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Com o ministro

16 FEV Fundação D. Pedro IV pede audiência para «repor verdade»


07 A Fundação D. Pedro IV pediu hoje uma audiência com o ministro da Solidariedade Social para «repor a
verdade dos factos» em relação às queixas de pais cujas crianças frequentam os infantários geridos pela
instituição

Numa cópia do pedido dirigido ao ministro Vieira da Silva, divulgada hoje, o presidente do Conselho de Administração
da Fundação, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Vasco Canto Moniz pede a audiência para «ser
resposta a verdade dos factos».
A associação de pais das crianças que frequentam os sete infantários da fundação em Lisboa tem acusado a instituição
de reduzir o número de funcionário nos estabelecimentos de infância, o que considera colocar em causa a segurança, a
saúde e a estabilidade afectiva das crianças.
A reorganização da Fundação D. Pedro IV foi suspensa na semana passada depois de dezenas de pais de crianças que
frequentam as creches da instituição terem apresentado queixas contra a alegada falta de funcionários à Segurança
Social.
Vasco Canto Moniz confirmou na altura à Lusa a decisão sobre a reforma interna da instituição, que está em curso há
dois anos e que recentemente se tem reflectido na área da infância.
«Perante algumas dúvidas jurídicas, cancelámos a reorganização, pelo que escrevi à Segurança Social solicitando
uma segunda opinião», disse à Lusa Canto Moniz, recordando que a reforma da instituição foi apresentada a 15 de
Janeiro à Segurança Social, que não se pronunciou.
Devido a esta situação, os pais apresentaram dezenas de queixas à Inspecção da Segurança Social, na sequência das
quais duas creches da fundação foram inspeccionadas no início de Fevereiro.
No pedido de audiência, Canto Moniz afirma que de um «universo de cerca de 830 famílias» cujas crianças
frequentam os infantários, apenas 14 pessoas assinaram 18 reclamações, nove delas registadas nos livros de reclamações
dos estabelecimentos.
Estes dados, acrescenta, foram enviados por correio electrónico à directora do Centro Distrital de Lisboa da Segurança
Social.
«O total de reclamações nos livros, por carta, mail e fax é de 18, sendo o número de pais reclamantes de 14, isto é,
1,7 por cento de pais», afirma Canto Moniz na correspondência com a directora da Segurança Social de Lisboa.
Das reclamações, seis criticam o encerramento do infantário em Agosto, outras seis referem-se à «falta/redução de
pessoal» e questões como limpeza.
Lusa/SOL

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