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La i n o l v i d a b l e saga del más grande de los pilotos de

caza que produjo japón: el legendario "ángel de la


muerte".

Los pilotos de caza del m u n d o e n t e r o , d e s d e los de


la Luftwaffe hasta los de la Real Fuerza aérea
británica, todos pronunciaban su nombre con
admiración. Saburo Sakai, el as del aire j a p o n é s ,
cuya inimitable pericia y salvaje valentía, hicieron
de él el indisputado nuestro del combate aéreo,

SAMURAI es el impresionante relato de un héroe


que sobrevivió a más de doscientos c o m b a t e s en el
aire, que derribó cantidades de aviones del adversa-
rio y que j a m á s debió enfrentar la tragedia personal.

Es ésta una historia verdadera, increíble, pero


también llena de emoción, de gloria, de derrota, y
de victoria final. Todo ello n a r r a d o por el hombre
que la s u p o vivir.

ISBN 950-15-0163-9

JAVIER V E R G A R A EDITOR
Barcelona/Buenos Aires/México/Santiago de Chile
Título original
Samurai

Edición original
Bantam

Traducción
Floreal Mazía

© 1 9 5 7 by M a r t i n C a i d i n

© 1 9 8 3 J a v i e r V e r g a r a E d i t o r S.A.
San M a r t í n 969-Buenos Aires-Argentina

ISBN 950-15-0163-9

Impreso en la A r g e n t i n a / P r i n t e d in Argentine
D e p o s i t a d o de a c u e r d o a la Ley 11.723

Esta e d i c i ó n se t e r m i n ó de i m p r i m i r en la
COMPAÑÍA IMPRESORA ARGENTINA S.A.
Alsina 2049-Buenos Aires-Argentina
en el mes de m a r z o de 1 9 8 3 .
Este libro está dedicado a todos
los pilotos de caza con quienes
combatí, y a aquellos contra
quienes combatí, y que jamás
regresarán a su hogar.
AGRADECIMIENTOS

Los autores deseamos expresar nuestro reconoci-


m i e n t o hacia todas las personas e instituciones sin c u y a
a y u d a este l i b r o n o h a b r í a s i d o p o s i b l e . Debemos nuestra
gratitud especial al ex capitán de aviación naval Masahisa
S a i t o ; al general de división Minoru G e n d a , de la Fuerza
Aérea Japonesa; al coronel Maratake Okumiya, d e l G-2
del Estado Mayor Conjunto J a p o n é s ; al coronel Tadashi
Nakajima, de la Fuerza Aérea J a p o n e s a ; al comandante
Shoji M a t s u m a r a , de la Fuerza Aérea J a p o n e s a ; a t o d o s
los ex p i l o t o s y oficiales de la fuerza a e r o n a v a l j a p o n e s a
de tiempos de la guerra que ofrecieron detalles sobre sus
servicios de combate a é r e o ; q u e r e m o s agradecer en espe-
cial a Otto v. St. Whitelock, cuya colaboración en la
lectura ha sido siempre valiosa; a Sally Botsford,
quien trabajó m u c h a s largas horas para pasar a máquina
el manuscrito final; al comandante William J. McGinty,
al capitán James Sunderman y al comandante Gordon
F u r b i s h , de la Fuerza Aérea de Estados U n i d o s , quienes
siempre prestaron su colaboración y nos p r o v e y e r o n de
documentación histórica y de otras formas de ayuda.
PREFACIO

Saburo Sakai se convirtió en una leyenda viviente en J a p ó n ,


d u r a n t e la segunda guerra m u n d i a l . En todas partes las p i l o t o s h a b l a -
b a n c o n r e s p e t o d e sus i n c r e í b l e s h a z a ñ a s e n e l a i r e .
Sakai disfrutó de una singular y muy grande reputación entre
los p i l o t o s d e caza. D e e n t r e t o d o s los ases d e J a p ó n , S a b u r o S a k a i ,
es el ú n i c o p i l o t o q u e n o p e r d i ó a u n h o m b r e d e ala e n c o m b a t e .
Éste es un asombroso d e s e m p e ñ o para un hombre que p a r t i c i p ó en
más de doscientos combates aéreos, y e x p l i c a l a feroz c o m p e t e n c i a ,
que a v e c e s r a y a b a e n l a v i o l e n c i a f í s i c a , e n t r e los o t r o s p i l o t o s q u e
a s p i r a b a n a v o l a r en p o s i c i o n e s de ala de é l .
Sus equipos de mantenimiento lo adoraban. Ser un mecánico
asignado al caza Zero de Sakai era c o n s i d e r a d o el m i s alto h o n o r .
Entre los hombres de los servicios terrestres se decía que en sus
doscientas misiones de combate, la destreza de Sakai fue tal, que
jamás desbordó un punto de aterrizaje, nunca volcó o estrelló su
avión, incluso después de haber sufrido fuertes daños, heridas
p e r s o n a l e s , o en c i r c u n s t a n c i a s de vuelo n o c t u r n o .
Saburo Sakai sufrió desastrosas heridas e intensos padecimien-
tos durante los combales aéreos sobre Guadalcanal, en agosto de
1942. Sus esfuerzos por regresar, en un caza averiado, a Rabaul,
con heridas paralizantes en la pierna y el brazo i z q u i e r d o s , ciego

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para siempre del ojo derecho, y temporalmente del izquierdo,
con trozos de metal clavados en la espalda y el p e c h o , y c o n los
pesados fragmentos de dos balas de ametralladora de calibre 50
incrustados en el c r á n e o , son una de las m á s g r a n d e s e p o p e y a s del
aire, una hazaña que, en m i o p i n i ó n , l l e g a r á a ser l e g e n d a r i a e n t r e
los p i l o t o s .
Estas heridas eran más que suficientes p a r a t e r m i n a r los días
de combate de cualquier hombre. Pregúntesele a cualquier piloto
de c a z a v e t e r a n o s o b r e las tremendas dificultades que debe enfrentar
un aviador de combate con un solo ojo, En especial c u a n d o tiene
que r e g r e s a r a la liza de la b a t a l l a en un c a z a Z e r o r e p e n t i n a m e n t e
a n t i c u a d o , c o n t r a los H e l l c a t n u e v o s y s u p e r i o r e s ,
Después de largos meses de sufrimiento físico y m e n t a l , d u r a n -
te los cuales desesperó de volver a su primer a m o r , el a i r e , S a k a i
entró de nuevo en combate, No sólo reafirmó su capacidad como
piloto, sino que abatió otros cuatro aviones enemigos, llevando su
puntaje total a sesenta y cuatro aparatos derribados y confirmados.
Sin d u d a el lector se asombrará al enterarse de que Saburo
Sakai j a m á s recibió un r e c o n o c i m i e n t o de su gobierno en forma de
medallas o condecoraciones. Los j a p o n e s e s d e s c o n o c í a n la c o n c e s i ó n
de medallas u o t r o s r e c o n o c i m i e n t o s . Estos sólo se ofrecían d e s p u é s
d e l a m u e r t e . M i e n t r a s los ases d e o t r a s n a c i o n e s , i n c l u i d a l a n u e s t r a ,
eran cubiertos de hileras de coloridas medallas y cintas, otorgadas
con grandes ceremonias, Saburo Sakai y sus compañeros volaban
repetidas veces en combate sin conocer nunca la satisfacción de
semejante premio.
La historia de Saburo Sakai proporciona por p r i m e r a vez una
visión í n t i m a del "otro lado". H e a q u í las e m o c i o n e s a l d e s n u d o d e
un h o m b r e , un ex e n e m i g o , para que las vea nuestro m u n d o . Sakai
representa a una clase de j a p o n e s e s de los cuales conocemos muy
poco en Norteamérica, y a quienes e n t e n d e m o s m e n o s aún. S o n los
célebres Samurai, los guerreros profesionales que dedicaron su vida
al servicio de su país. El de ellos era un mundo aparte, incluso
para su propio p u e b l o . A h o r a , por primera vez, usted podrá c o n o c e r
los p e n s a m i e n t o s , c o m p a r t i r las emociones y los s e n t i m i e n t o s de los
h o m b r e s que fueron l a p u n t a d e l a n z a d e J a p ó n e n e l a i r e .
A l e s c r i b i r este l i b r o t u v e l a o p o r t u n i d a d d e h a b l a r con m u c h o s

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de mis amigos que p i l o t a b a n nuestros aviones de caza en el Pacífico
durante la segunda guerra mundial. Ni uno solo de ellos conoció
nunca a los pilotos de caza japoneses c o n t r a quienes se e n f r e n t a r o n ,
c o m o algo m á s que una entidad desconocida. Nunca pudieron pensar
en los pilotos de caza j a p o n e s e s c o m o e n o t r o s seres h u m a n o s . P a r a
ellos f u e r o n p e r s o n a s r e m o t a s y a j e n a s .
Lo mismo que nuestros pilotos de caza para hombres como
Sakai.
¡SAMURAI! hará m u c h o para ubicar en una n u e v a perspectiva
l a g u e r r a aérea del Pacífico. Los e s f u e r z o s d e p r o p a g a n d a d e n u e s t r o
país en l a é p o c a d e l a g u e r r a d e f o r m a r o n l a i m a g e n del p i l o t o j a p o n é s
hasta convertirla en la caricatura irreconocible de un hombre que
v u e l a a los t r o p e z o n e s , q u e tiene mala vista y q u e sólo se m a n t i e n e
en el aire p o r la g r a c i a de D i o s .
E n m u c h a s o c a s i o n e s , d e m a s i a d a s , e s t a a c t i t u d fue f a t a l , S a b u r o
Sakai era u n h o m b r e t a n d o t a d o e n e l aire c o m o los m e j o r e s p i l o t o s
de cualquier n a c i ó n ; se cuenta entre los m á s g r a n d e s d e t o d o s los
t i e m p o s . S e s e n t a y c u a t r o a v i o n e s c a y e r o n a n t e sus a r m a s ; e l t r i b u t o ,
a no ser por sus graves heridas, habría podido ser m u c h o mayor.
La conducta y la valentía de nuestros hombres durante las
pruebas de la segunda guerra mundial no necesitan disculpas.
También nosotros tuvimos nuestra cuota de grandes y mediocres.
Pero m u c h a s de nuestras victorias "documentadas" en el aire son
c o n q u i s t a s sólo e n e l p a p e l .
Un e j e m p l o de ello es la c é l e b r e h i s t o r i a del c a p i t á n C o l i n P.
Kelly (h). El lector e n c o n t r a r á no p o c o interés en la versión de Sakai
sobre la muerte de K e l l y , el 10 de d i c i e m b r e de 1 9 4 1 , que aparece
en estas páginas. El relato de su m u e r t e - d e que atacó y h u n d i ó al
acorazado Haruna, de que se abrió paso combatiendo a través de
hordas de cazas enemigos, de que realizó una picada suicida sobre
un acorazado japonés y recibió la Medalla de H o n o r del C o n g r e s o -
es e r r ó n e o ; ello se d e b e a las i n e x a c t i t u d e s de las o b s e r v a c i o n e s d u r a n -
te el combate y al apasionado deseo del pueblo norteamericano,
d e s p u é s d e Pearl H a r b o r , d e e n c o n t r a r u n " h é r o e " .
En el momento del p r e s u n t o combate contra el Haruna, este
b a r c o se hallaba al otro lado del m a r d e la China m e r i d i o n a l , dedi-
cado al a p o y o de la campaña e n M a l a s i a . E n ese e n t o n c e s , n o h a b í a

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a c o r a z a d o s e n las F i l i p i n a s . La nave de guerra que Kelly a t a c ó , p e r o a
la cual no d a ñ ó , según Sakai y los p i l o t o s que a s e g u r a b a n la p r o t e c -
ción aérea del b a r c o , era u n c r u c e r o l i v i a n o de l a clase N a g a r a , d e
4.000 toneladas. El ataque de Kelly había terminado, y su avión
huía del lugar, antes q u e el e n e m i g o descubriese siquiera su presen-
cia. N o e f e c t u ó u n a z a m b u l l i d a s u i c i d a , sino u n a p a s a d a d e b o m b a r d e o
desde 6.600 metros, y más tarde fue d e r r i b a d o - p o r Saburo Sakai-
c e r c a del a e r ó d r o m o C l a r k , e n las Filipinas. A Kelly se le c o n c e d i ó ,
no la Medalla de Honor del C o n g r e s o , s i n o l a C r u z d e S e r v i c i o s Dis-
tinguidos.
R e s u l t a i r ó n i c o , y un flaco f a v o r a la m e m o r i a de ese m a g n í f i c o
oficial joven, que Colin Kelly no sea recordado por el verdadero
acto de v a l o r q u e es el l e g a d o de su h i j o . K e l l y y su c o p i l o t o p e r m a -
necieron ante los mandos de su bombardero envuelto en llamas,
para que la t r i p u l a c i ó n pudiera abandonarlo y sobrevivir. Ese fue
su sacrificio.

Para obtener los detalles y la historia de Saburo Sakai, Fred


S a i t o p a s ó t o d o s los fines d e s e m a n a , d u r a n t e casi u n a ñ o , c o n S a k a i ,
hurgando en el pasado combatiente del más grande as viviente de
Japón. Inmediatamente después de la guerra, en cuanto la situación
lo p e r m i t i ó , Sakai p r e p a r ó voluminosas anotaciones sobre sus expe-
r i e n c i a s . Esas n o t a s , m á s los m i l e s d e p r e g u n t a s f o r m u l a d a s p o r S a i t o ,
un experto y capaz corresponsal de Associated Press, recrearon la
historia más personal de Sakai.
Saito estudió después los millares de p á g i n a s d e los registros
oficiales de la ex Armada Imperial Japonesa. Recorrió las islas d e
J a p ó n para e n t r e v i s t a r a d e c e n a s de p i l o t o s y oficiales s o b r e v i v i e n t e s ,
y para corroborar los relatos ofrecidos por esos hombres. Todas
las j e r a r q u í a s f u e r o n consultadas, d e s d e los enganchados d e las c u a -
d r i l l a s d e m a n t e n i m i e n t o h a s t a los g e n e r a l e s y a l m i r a n t e s , p a r a p r o d u -
cir este r e g i s t r o a u t é n t i c o . E n v e r d a d , v a r i a s d e las a c c i o n e s d e c o m b a -
t e d e S a k a i h a n s i d o o m i t i d a s , s e n c i l l a m e n t e p o r q u e e l e x a m e n d e los
registros oficiales japoneses y/o norteamericanos no produjo docu-
mentación suficiente.

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R e s u l t ó de especial i m p o r t a n c i a el libro de bitácora particular
del ex capitán de aviación naval Masahisa Saito. El capitán Saito,
quien comandó el ala d e cazas de Sakai en Lae, llevó detalladas
anotaciones durante su servicio de combate en ese sector. C o m o se
trata de un diario personal que no fue sometido al Cuartel General
Imperial, Fred Saito y yo lo c o n s i d e r a m o s el más valioso d o c u m e n t o
d e l a g u e r r a a é r e a del P a c í f i c o .
Es un defecto h u m a n o que en o c a s i o n e s los oficiales m i l i t a r e s
no informen al cuartel general de retaguardia todas las dificultades
que e n c u e n t r a n e n s u c o m a n d o d e l a l í n e a del f r e n t e . E s t o fue p a r t i c u -
larmente así en el sistema militar de la a r m a d a j a p o n e s a . El diario
personal del capitán Saito, por ejemplo, da una lista detallada de
la cantidad exacta de aviones j a p o n e s e s que regresaron o no p u d i e r o n
r e g r e s a r d e sus s a l i d a s casi c o t i d i a n a s e n e l sólo de g u e r r a de N u e v a
Guinea. A veces el l i b r o de b i t á c o r a c h o c a c o n las a b r u m a d o r a s afir-
maciones de victorias de nuestros pilotos. El capitán Saito sobrevivió
a la g u e r r a , y las largas e n t r e v i s t a s c o n él r e s u l t a r o n valiosos para
este l i b r o .
El ex comandante de aviación naval Tadashi Nakajima -que
asi se le c o n o c e r á en este l i b r o - es hoy coronel de la nueva Fuerza
Aérea de Japón. Muchas horas se trabajó j u n t o al coronel Nakajima
para desarrollar algunas de las partes más interesantes. También
ofreció u n a gran ayuda el general de división ( a n t e s capitán de avia-
ción naval) Minoru G e n d a , quien c o m a n d ó el ala de Sakai durante
la ú l t i m a parte de la guerra. En el m o m e n t o de escribir esto, G e n d a
es el único general j a p o n é s c o n s i d e r a d o piloto de cazas jet, y tiene
acumuladas muchas horas en tipos c o m o el F-86.
También quedamos muy en deuda con el coronel Masatake
O k u m i y a , q u i e n h o y e s Jefe de Inteligencia de los J e f e s del E s t a d o
Mayor Conjunto de Japón. El coronel (antes comandante) Okumiya,
(uno de mis coautores en ¡ZERO!) y EL C A Z A Z E R O , participó
en más batallas aeronavales que ningún otro oficial j a p o n é s , y e n e l
último año de la guerra comandó la defensa aérea del territorio
japonés. Gracias a sus esfuerzos, pudimos conseguir los necesarios
registros de los archivos del extinguido Ministerio Naval Imperial.
Creo que es importante hablar aquí de la actitud de Sakai
en c u a n t o a su c o n d i c i ó n a c t u a l : el más grande as viviente de J a p ó n .

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Sakai considera sencillamente que tuvo la fortuna de sobrevivir a
la guerra perdida, a las devastadoras batallas aéreas desarrolladas
a partir de 1943. Hubo muchos otros grandes ases japoneses -Nishizawa,
Ota, Takatsuka, Sugita y más que combatieron hasta que
las grandes desventajas de las incesantes batallas aéreas los c o n v i r -
t i e r o n e n sus v í c t i m a s .
Esta es la declaración de Sakai en el periodo de posguerra:
"En la Armada Imperial Japonesa aprendí un solo oficio:
cómo tripular un avión de caza y cómo matar a enemigos de mi
país. Eso h i c e d u r a n t e casi c i n c o a ñ o s , en C h i n a y a t r a v é s d e l P a c í -
fico. N o c o n o c í o t r a v i d a ; era u n c o m b a t i e n t e del a i r e .
"Con la rendición, fui expulsado de la armada. A pesar de
mis heridas y de mis prolongados servicios, no h u b o posibilidades
de u n a p e n s i ó n . Éramos los p e r d e d o r e s , y las p e n s i o n e s o los p a g o s
por incapacitación los r e c i b e n sólo los v e t e r a n o s de la nación victo-
riosa.
"Las reglas de la ocupación me prohibieron sentarme siquiera
ante los m a n d o s d e u n a v i ó n del t i p o q u e fuere. D u r a n t e siete l a r g o s
años de la o c u p a c i ó n aliada, de 1945 a 1 9 5 2 , no pude t r a b a j a r en
ningún puesto público. Todo era muy sencillo: h a b í a sido aviador
combatiente. Punto
"El final de la guerra en el Pacífico no hizo más que abrir
una nueva, prolongada y enconada batalla para m i , una lucha m u c h o
peor que la que conocí en los combates. Había nuevos enemigos,
más mortíferos: la p o b r e z a , e l h a m b r e , l a e n f e r m e d a d y t o d a clase
de frustraciones. Estaba la permanente barrera levantada por las
autoridades de ocupación, que me i m p e d í a ejercer cargos públicos.
Se ofreció una sola oportunidad, y la aproveché con avidez. Dos
años del m á s duro trabajo m a n u a l , con una vivienda primitiva, con
harapos por vestimenta y alimentos apenas suficientes.
"El aplastante golpe final fue la muerte de mi queridísima
esposa por enfermedad. Hatsuyo había sobrevivido a las bombas y
a t o d o s los p e l i g r o s de la g u e r r a ; p e r o no p u d o e s c a p a r a ese n u e v o
enemigo.
"Por último, después de los años de privación auto-impuesta,
reuní suficiente dinero para abrir una p e q u e ñ a i m p r e n t a . Trabajando
día y n o c h e , resultó posible sobrevivir, e incluso avanzar un p o c o .

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" P r o n t o logré llegar h a s t a l a v i u d a del a l m i r a n t e T a k i j i r o O n i s h i
una persona a quien buscaba desde hacía muchos meses. El almirante
Onishi c o m e t i ó el harakiri i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de la rendición de
1945. Eligió l a m u e r t e d e esa m a n e r a , a n t e s q u e p e r m a n e c e r c o n v i d a
cuando tantos de sus hombres -a quienes había ordenado combatir
hasta morir- no regresarían jamás. Pues precisamente Onishi era
q u i e n h a b í a i n s t i t u í d o los d e v a s t a d o r e s a t a q u e s k a m i k a z e .
"La señora Onishi fue p a r a m i m á s q u e l a v i u d a del a l m i r a n t e ;
es la tía del teniente Sasai, el mejor amigo que jamás he tenido.
Sasai murió en combate sobre N u e v a Guinea m i e n t r a s yo me e n c o n -
traba en un hospital, en J a p ó n .
"Durante varios años, la s e ñ o r a Onishi vivió c o m o p u d o , c o m o
vendedora callejera. Yo me sentí enfurecido al verla a r r a s t r a n d o los
pies, cubierta de andrajos, pero no tenía manera de ayudarla.
"Pero ya con una pequeña imprenta, la convencí de que acep-
tara el puesto de gerente. Muy p r o n t o n u e s t r o negocio se a m p l i ó ;
busqué con diligencia, y lleve a la i m p r e n t a a varias otras viudas y
h e r m a n o s de mis amigos más c e r c a n o s , que volaron conmigo durante
la guerra y que e n c o n t r a r o n la m u e r t e .
" P o r f o r t u n a , las c o s a s h a n c a m b i a d o . Ahora ha pasado más de
una década desde el final de la guerra. Nuestro negocio continuó
ampliándose, y la gente que trabaja en mi i m p r e n t a e s t á o t r a vez
firme sobre sus pies e n t é r m i n o s e c o n ó m i c o s .
"Los años posteriores han sido extraños, en verdad. Se me
invitó como huésped d e h o n o r a b o r d o d e v a r i o s portaaviones n o r t e -
americanos y o t r o s b a r c o s de guerra, y los i n c r e í b l e s c a m b i o s p r o d u -
c i d o s e n los c a z a s jet a c t u a l e s , e n c o m p a r a c i ó n con los a n t i g u o s Z e r o
y Hellcat, resultan asombrosos. He conocido a hombres contra los
cuales c o m b a t í en el aire, y conversé con ellos y encontré amistad.
P a r a m í , e n v e r d a d , e s o e s l o m á s i m p r e s i o n a n t e ; las m i s m a s p e r s o n a s
que, por l o q u e se, s e vieron ante mis cañones hace tanto t i e m p o ,
me ofrecieron s i n c e r a m e n t e su amistad.
" E n varias ocasiones se me ofreció aceptar n o m b r a m i e n t o s en
la nueva Fuerza Aérea Japonesa. Los rechacé. No q u i e r o volver a la
c a r r e r a m i l i t a r , a vivir d e n u e v o t o d o l o q u e p a s ó .
" P e r o volar es c o m o n a d a r . No se olvida con facilidad. D u r a n t e
m á s d e d i e z años e s t u v e e n t i e r r a . P e r o s i c i e r r o los ojos p u e d o v o l v e r

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a sentir la p a l a n c a en mi m a n o derecha, el freno en la i z q u i e r d a , la
b a r r a del t i m ó n bajo los p i e s . S i e n t o la l i b e r t a d y la l i m p i e z a , y t o d a s
las c o s a s q u e c o n o c e u n p i l o t o .
" N o , n o o l v i d é c ó m o v o l a r . S i J a p ó n m e n e c e s i t a , s i las f u e r z a s
comunistas presionan demasiado a nuestra nación, volveré a volar.
Pero rezo fervientemente para que esa n o sea l a r a z ó n d e q u e r e g r e -
se al a i r e . "

20
Saburo Sakai Martín Caldin
Tokio. 1956 Nueva York. 1956

CAPITULO 1

E n l a m á s m e r i d i o n a l d e las p r i n c i p a l e s islas j a p o n e s a s , K i u s h u ,
la pequeña ciudad de Saga se halla a mitad de camino entre dos
g r a n d e s c e n t r o s q u e e n los ú l t i m o s a ñ o s s e h a n v u e l t o m u y c o n o c i d o s
para miles de norteamericanos. En Sasebo, la armada de Estados
Unidos estableció la base de la m a y o r parte de la flota que participó
en la guerra de C o r e a ; desde las p i s t a s del aeródromo de Ashiya,
los cazas y bombarderos norteamericanos despegaron para volar
sobre el angosto estrecho de Tsushima y a t a c a r a los c h i n o s y los
c o r e a n o s rojos e n l a p e n í n s u l a e n d i s p u t a .
La c i u d a d de Saga no es u n a r e c i é n l l e g a d a a las e x p e d i c i o n e s
militares a través del e s t r e c h o d e T s u s h i m a . Mis p r o p i o s a n t e p a s a d o s
fueron miembros de las fuerzas j a p o n e s a s q u e en 1592 invadieron a
Corea desde Saga. Y e l d e s a g r a d a b l e r e s u l t a d o del m o d e r n o conflicto
de Corea no carece de p r e c e d e n t e s ; la guerra medieval entre Corea
y J a p ó n t e r m i n ó en un e m p a t e , en 1597, p o c o después que la d i n a s t í a
Ming de C h i n a l a n z ó t o d a s u fuerza del l a d o d e los n o r c o r e a n o s , tal
como la moderna China roja provocó el actual impasse coreano.
Por lo tanto mi familia tiene un origen guerrero, y durante
muchos años mis antepasados sirvieron lealmente al señor feudal
de Saga hasta que, según un plan de centralización gubernamental
del siglo XIX, puso sus posesiones bajo la guarda del emperador.

21
En los t i e m p o s f e u d a l e s e n q u e e l p u e b l o j a p o n é s s e d i v i d í a e n
c u a t r o c a s t a s , m i familia d i s f r u t ó del p r i v i l e g i o d e l a clase g o b e r n a n t e
conocida con la denominación de Samurai, o guerreros. Apartados
d e los p r o b l e m a s m u n d a n o s de la vida cotidiana, los s a m u r a i v i v í a n
altivamente, sin preocupaciones personales por cosas tales como
los i n g r e s o s , y d e d i c a b a n su t i e m p o a la a d m i n i s t r a c i ó n del g o b i e r n o
local y a la constante preparación para emergencias que podrían
imponer exigencias a su capacidad combatiente. Las necesidades
de la vida del samurai eran satisfechas por su señor, sin t e n e r e n
c u e n t a las d e p r e s i o n e s a g r í c o l a s u o t r a s i n f l u e n c i a s e x t e r i o r e s .
La abolición, en el siglo XIX, del sistema de castas, resultó
un golpe a p l a s t a n t e p a r a los o r g u l l o s o s s a m u r a i . D e u n s o l o p l u m a z o
fueron despojados de sus p r i v i l e g i o s anteriores y obligados a conver-
tirse en comerciantes y agricultores, y a adoptar modos de vida
bajo los c u a l e s e s t a b a n m a l p r e p a r a d o s p a r a p r o s p e r a r .
Era de esperar que la m a y o r í a de los s a m u r a i q u e d a s e n en la
indigencia, esforzándose por ganarse la vida con los trabajos más
viles, o c o n el t r a b a j o del alba al a n o c h e c e r , en sus p e q u e ñ a s g r a n j a s .
A mi a b u e l o no le fue mejor que a sus a m i g o s , al c a b o a c e p t ó u n a
granja en la cual luchó tercamente para obtener su sustento. Mi
familia era e n t o n c e s -y es h o y - u n a d e las m á s p o b r e s d e l a a l d e a .
E n esa granja n a c í e l 2 6 d e a g o s t o d e 1916, t e r c e r o de c u a t r o hijos;
e n m i familia t a m b i é n h a b í a c u a t r o h e r m a n a s .
Cosa irónica, mi carrera fue un paralelo m u y c e r c a n o de la de
mi a b u e l o . Cuando J a p ó n s e r i n d i ó a los a l i a d o s e n a g o s t o d e 1945,
yo era el principal as viviente de mi p a í s , c o n un t o t a l oficial de
sesenta y cuatro aviones enemigos derribados en combate aéreo.
Pero cuando terminó l a g u e r r a fui despedido de la extinta Armada
Imperial y excluido de la o c u p a c i ó n de p u e s t o s en el g o b i e r n o . No
tenía dinero, ni capacidad alguna que pudiese utilizar para a d a p t a r m e
a un m u n d o que se había d e r r u m b a d o sobre mi. Como mí abuelo,
viví a fuerza de los más rudos trabajos m a n u a l e s ; sólo al cabo de
varios años de intensos esfuerzos, conseguí ahorrar lo suficiente
para instalar una p e q u e ñ a i m p r e n t a que sirviese c o m o m e d i o de vida.
L a t a r e a d e r o t u r a r l a granja d e l a f a m i l i a , d e cuatro hectáreas,
cerca de la ciudad de Saga, recayó pesadamente sobre los h o m b r o s
d e m i m a d r e , q u i e n t a m b i é n t e n í a e l p r o b l e m a d e a t e n d e r a sus siete

22
hijos. Para a c r e c e n t a r sus incesantes tareas, quedó viuda cuando yo
tenía once años. Mis recuerdos d e ella e n esa é p o c a son las d e u n a
mujer qué trabajaba sin cesar, con mi hermana menor atada a la
espalda, mientras se e n c o r v a b a h o r a tras hora e n los c a m p o s , traji-
nando en condiciones brutales. Pero no recuerdo que queja alguna
pasara por sus labios en algún momento. Era una de las mujeres
más valientes que j a m á s conocí, una típica samurai, altiva y s e v e r a ,
pero d u e ñ a de un corazón cálido c u a n d o la ocasión lo exigía.
A v e c e s , yo v o l v í a a casa de la e s c u e l a , g i m o t e a n d o d e s p u é s de
h a b e r sido a p o r r e a d o por escolares de más edad, y más c o r p u l e n t o s .
No mostraba simpatía por mis lágrimas, sólo ceños y palabras de
censura:
-No olvides que eres el hijo de un samurai - e r a su respuesta
f a v o r i t a - , las l á g r i m a s n o son p a r a t i . Avergüénzate.
En la escuela p r i m a r i a de la aldea trabajé con e m p e ñ o en mis
e s t u d i o s , y a lo largo de los seis a ñ o s me m a n t u v e a la c a b e z a de mi
clase. Pero el futuro presentaba problemas en apariencia insupera-
bles para la c o n t i n u a c i ó n de mi e d u c a c i ó n . Mientras que las e s c u e l a s
primarias eran financiadas por el g o b i e r n o , la m a y o r í a de las insti-
tuciones más avanzadas exigían que el estudiante fuese mantenido
p o r s u familia. P o r s u p u e s t o , e s t o era imposible para la familia Sakai,
que apenas cubría sus necesidades de alimentos y ropa. Pero no
habíamos contado con la generosidad de mi tío de Tokio, quien,
cosa increíble, se ofreció a cubrir t o d o s mis gastos escolares. Era
un destacado funcionario del Ministerio de Comunicaciones, y su
ofrecimiento incluía mi adopción y una educación completa. Acep-
tamos, agradecidos, nuestra buena suerte.
El clan feudal de Saga o c u p a b a u n a de las m á s p o b r e s de las p r o -
vincias autosuficientes d e t o d o J a p ó n . S u clase d e s a m u r a i s h a b í a h e -
cho durante siglos u n a v i d a a u s t e r a , y era f a m o s a p o r s u d i s c i p l i n a e s -
p a r t a n a . Éramos la única provincia de t o d o el país que vivía religiosa-
m e n t e s e g ú n e l c ó d i g o del B u s h i d o , e l H a g a k u r e , c u y o l e m a p r i n c i p a l
era: "Un s a m u r a i vive d e tal m a n e r a , q u e s i e m p r e está p r e p a r a d o p a r a
m o r i r " . D u r a n t e la guerra el Hagakure se c o n v i r t i ó en un libro de t e x t o
para todas las escuelas del país, pero fue el código según el cual
siempre viví y o , y s u s e v e r i d a d m e r e s u l t ó m u y ú t i l , t a n t o e n m i n u e v a
v i d a e s c o l a r c o m o e n los a ñ o s q u e s i g u i e r o n , e n e l c o m b a t e .

23
En Tokio, todo me a s o m b r ó . N u n c a había c o n o c i d o una ciudad
mas grande que Saga, c o n sus 5 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s . Las h o r m i g u e a n t e s
multitudes de la capital de Japón resultaban increíbles, lo m i s m o
que el c o n s t a n t e tumulto, el r u i d o , los g r a n d e s e d i f i c i o s y t o d a s las
actividades de uno de los c e n t r o s más g r a n d e s del m u n d o . T a m b i é n
descubriría que en 1929 T o k i o era el escenario de u n a feroz c o m p e -
t e n c i a e n t o d o s los t e r r e n o s ; n o sólo h a b í a n u e v o s g r a d u a d o s q u e c o m -
petían ásperamente por un trabajo, sino que incluso los n i ñ o s p e -
queños debían l u c h a r p o r los p u e s t o s r e l a t i v a m e n t e e s c a s o s e x i s t e n t e s
e n las e s c u e l a s e s c o g i d a s .
Siempre había creído que mi vida en el c a m p o era difícil; me
consideraba excepcional como el estudiante más destacado de mi
escuela durante seis años completos. ¡Pero nunca había conocido
escolares que estudiasen literalmente día y n o c h e , que aprovechasen
todos los momentos disponibles para superar a sus condiscípulos!
Las selectas escuelas medias de T o k i o , c o m o la T o k i o Primera o la
Tokio Cuarta, elegían a sus ingresantes entre los alumnos sobresa-
lientes de las escuelas primarias. Además, de cada treinta y cinco
p o s t u l a n t e s sólo ingresaba u n o .
R e s u l t a b a claro que ni se p o d í a pensar que un chico c a m p e s i n o
como yo, anonadado como estaba p o r ese a m b i e n t e e x t r a ñ o y t e m -
pestuoso, aspirase siquiera a inscribirse en esas famosas escuelas.
Acepté de b u e n a gana u n a plaza de e s t u d i a n t e en el A o y a m a G a k u i n ,
establecido años antes por misioneros norteamericanos. Aunque su
reputación no igualaba la de las instituciones más conocidas, no
carecía de n o m b r a d í a .
Mi nueva vida de hogar no p o d í a ser mejor. Pero mi tío era
demasiado serio, y opinaba que cuanto menos s e viese y se oyese
a los niños, tanto mejor. No s u c e d í a lo m i s m o con mi t í a , o con
su hijo y su hija, q u i e n e s no h a b r í a n p o d i d o ser m á s b o n d a d o s o s o
amistosos. En esas agradables circunstancias comencé la escuela
media, encendido de ambición y entusiasmo, plenamente decidido
a conservar siempre mi c ó m o d o lugar "a la cabeza de la c l a s e " .
Hizo falta m e n o s de un mes para que esos sueños se d e s v a n e -
cieran. Mis esperanzas de aventajar otra vez a t o d o s los e s t u d i a n t e s
quedaron destrozadas. Resultó evidente, no sólo para mis profeso-
res, sino también para mí, q u e m u c h o s d e los otros chicos - n u n c a

24
e s t u d i a n t e s d e s t a c a d o s e n sus e s c u e l a s p r i m a r i a s - e r a n m e j o r e s q u e y o
para el estudio. Eso no p o d í a e n t e n d e r l o . Pero ellos sabían m u c h a s
cotas que yo ignoraba por entero. A pesar de estudiar desesperada-
mente a t o d a hora, no podía a p r e n d e r con tanta rapidez c o m o los
demás.
El primer semestre terminó en julio. Mis informes escolares,
q u e m e u b i c a b a n e n m i t a d d e l a c l a s e , c o n s t i t u y e r o n u n a gran d e s i l u -
sión para mi t í o , y causa de d e s e s p e r a c i ó n para mí. Sabía que mi t í o
había aceptado todos mis gastos porque s e n t í a q u e y o era u n c h i c o
prometedor y p o d í a conservar mi primer p u e s t o entre los e s t u d i a n t e s .
Imposible negar su desdicha ante mi fracaso. P o r c o n s i g u i e n t e , las
vacaciones de verano se convirtieron en un p e r i o d o de intenso estudio
en casa. Mientras mis c o n d i s c í p u l o s salían de v a c a c i o n e s , yo empollé
durante los meses del verano, decidido a corregir mis deficiencias
escolásticas. Pero la iniciación del año escolar en septiembre probó
la inutilidad de mis esfuerzos; no h u b o mejorías.
Esos repetidos fracasos en lo referente a destacarme en mis
estudios provocaran un sentimiento de pura desesperación. No sólo
me había vuelto mediocre en la escuela; también en deportes me
veía s u p e r a d o . No c a b í a d u d a a l g u n a d e q u e los c h i c o s d e l a e s c u e l a
eran más ágiles, más capaces que y o .
El e s t a d o de desilusión que siguió fue i m p e r d o n a b l e . En lugar
de c o n t i n u a r e l i n t e n t o d e s u p e r a r a los e s t u d i a n t e s que h a b í a n m o s -
trado con claridad su superioridad escolástica, elegí amigos de m e d i o -
cre capacidad. No perdí tiempo en afirmar mi jefatura sobre esos
otros chicos, y luego busqué p e l e a a los m a y o r e s de la e s c u e l a . Casi
no pasaba un día en que, por u n o u otro m e d i o , no empujara a u n o
m a y o r que yo a una riña, durante la cual a p o r r e a b a m i n u c i o s a m e n t e
a mi adversario. Casi t o d a s las n o c h e s v o l v í a a la c a s a de mi t í o c u -
bierto de magulladuras, aunque cuidaba de mantener en secreto
esas a v e n t u r a s .
El primer golpe cayó después de mi p r i m e r año en la escuela
metodista, cuando una carta de mi profesor informó a mi tío que
h a b í a sido calificado de "estudiante con p r o b l e m a s " . Tan bien c o m o
me fue p o s i b l e , resté i m p o r t a n c i a a las r i ñ a s , p e r o n o i n t e n t é t e r m i n a r
con lo que se había convertido en el mejor medio de demostrar,
p o r l o m e n o s a n t e m í m i s m o , q u e y o era " m e j o r " q u e los e s t u d i a n t e s

25
de más edad Las c a r t a s del p r o f e s o r se hicieron más frecuentes, y
por último mi tío fue citado a la escuela para recibir un informe
verbal d i r e c t o acerca de mi desdichada conducta.
T e r m i n é mi s e g u n d o año en la e s c u e l a casi al final de la lista.
Eso era demasiado para mi t í o . Se m o s t r a b a cada vez más furioso
en las arengas que me dirigía, y por ú l t i m o resolvió que ya no t e n í a
sentido continuar mi estancia en Tokio.
-Saburo - f u e r o n sus p a l a b r a s f i n a l e s - , me canso de regañarte,
y no lo h a r é m á s . Tal vez la c u l p a es m í a p o r no v i g i l a r t e m á s de
cerca, pero sea c u a l fuera l a c a u s a , p a r e c e q u e h e c o n v e r t i d o a l hijo
de la orgullosa familia Sakai en un d e l i n c u e n t e . Es evidente - a g r e g ó
con ironía- que la vida de Tokio te arruinó. - N o pude decir una
sola palabra en mi defensa, porque todo lo que había dicho era
cierto. La c u l p a era t o d a m í a . pero no hizo que mi regreso a Saga
-avergonzado- fuese menos amargo. Estaba decidido a mantener
en secreto mi turbación, en especial ante Hatsuyo, l a hija de mi
tío, a quien quería mucho. Dije q u e p a r t í a p a r a v i s i t a r a m i familia
en Kiushu.
Pero esa n o c h e , m i e n t r a s s a l í a d e l a E s t a c i ó n C e n t r a l d e T o k i o
para el viaje de 1.200 k i l ó m e t r o s a Saga, no pude i m p e d i r que las
lágrimas se me asomaran a los ojos. Había fracasado a mi familia,
y t e m í a el r e g r e s o al h o g a r .

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CAPITULO 2

Volví convertido en una d e s h o n r a para la familia, y también


para t o d a la aldea. P a r a c o m p l i c a r las c o s a s , m i h o g a r p a d e c í a d e u n a
pobreza y una miseria a c r e c e n t a d a s . Mi madre y mi h e r m a n o m a y o r
roturaban l a p e q u e ñ a granja d e s d e la salida hasta la p u e s t a del sol.
Ellos y mis tres h e r m a n a s iban vestidos con a n d r a j o s , y la c a s i t a en
l a cual m e h a b í a c r i a d o e s t a b a e s c a n d a l o s a m e n t e d e s c u i d a d a .
Todas las personas de la aldea me despidieron con buenos
deseos cuando viajé a Tokio; tenían la sensación de c o m p a r t i r mi
éxito. Y ahora, aunque les h a b í a f r a c a s a d o , n a d i e m e l o reprocharía
a la cara ni p r o n u n c i a r í a p a l a b r a s de ira. P e r o su v e r g ü e n z a se l e í a
en su mirada, y se a p a r t a b a n p a r a no t u r b a r m e . Yo no me a t r e v í a a
a t r a v e s a r la aldea a causa de esa reacción de mi p r o p i a g e n t e , no
podía soportar sus silenciosas admoniciones. Huir de ese lugar de
d e s h o n r a se c o n v i r t i ó en mi deseo más ferviente.
Entonces fue cuando recordé el gran cartel de la estación
ferroviaria de Saga, que p e d í a v o l u n t a r i o s p a r a a l i s t a r s e e n l a A r m a d a .
El alistamiento me p a r e c i ó la ú n i c a salida de u n a situación d e s d i c h a -
da. Mi m a d r e , quien ya h a b í a sufrido por mi a u s e n c i a d u r a n t e varios
años, deploró mi decisión de volver a i r m e , pero no p u d o ofrecerme
una alternativa.
El 31 de m a y o de 1933 me alisté como M a r i n e r o R e c l u t a de
d i e c i s é i s a ñ o s e n l a Base N a v a l d e S a s e b o , a u n o s o c h e n t a k i l ó m e t r o s

27
a l este d e m i h o g a r , F u e e l c o m i e n z o d e u n a n u e v a v i d a d e d i s c i p l i n a
monstruosamente dura, de severidad que iba más allá de mis más
locas p e s a d i l l a s . E n t o n c e s m e r e s u l t ó ú t i l e l e s t r i c t o c ó d i g o Hagakure
b a j o e l cual s e m e h a b í a e d u c a d o .
A los n o r t e a m e r i c a n o s y otros occidentales t o d a v í a les r e s u l t a
difícil, si no imposible, a p r e c i a r la d u r e z a de la disciplina que se
nos imponía en la Marina. Los oficiales s u b a l t e r n o s no titubeaban
ni un instante en a d m i n i s t r a r los m i s s e v e r o s c a s t i g o s a los r e c l u t a s
que en su o p i n i ó n los m e r e c í a n . C u a n d o yo c o m e t í a una violación
de la disciplina o un e r r o r en el a d i e s t r a m i e n t o , un s u b a l t e r n o me
arrastraba físicamente fuera d e m i l i t e r a .
- ¡ D e pie j u n t o a la p a r e d ! ¡Flexión, recluta Sakai! Le hago
e s t o , no porque lo odie, sino porque lo quiero y deseo hacer de
usted un buen marinero. ¡Flexión!
Y con ello blandía una larga porra de madera y con todas
las fuerzas que poseía la estrellaba contra mi trasero vuelto hacia
arriba. El dolor era t e r r i b l e , l a fuerza d e los golpes no a m i n o r a b a .
No había más remedio que a p r e t a r los dientes y esforzarme deses-
peradamente por no gritar. En ocasiones conté hasta cuarenta tre-
mendos impactos en mis nalgas. A menudo me d e s v a n e c í a por el
dolor. Pero una caída en la inconsciencia no constituía un escape.
El subalterno se limitaba a a r r o j a r un c u b o de agua fría s o b r e mi
cuerpo postrado y me rugía que volviera a a d o p t a r mi posición,
luego de l o cual c o n t i n u a b a s u "disciplina" hasta quedar convencido
de que e n m e n d a r í a mis errores.
Para asegurarse de que cada uno de los reclutas de la base
haría todo lo posible para impedir que sus compañeros cometieran
demasiados errores, c a d a vez q u e u n o d e n o s o t r o s r e c i b í a u n castigo,
se hacía que cada uno de los o t r o s c i n c u e n t a r e c l u t a s s e i n c l i n a s e
para recibir un maligno golpe. Después de semejante tratamiento
nos resultaba imposible acostamos de espaldas en nuestras literas.
A d e m á s , n u n c a se nos p e r m i t í a el alivio d e u n s o l o g e m i d o s a t i s f a c -
torio en n u e s t r o dolor. Si un solo h o m b r e g e m í a en su sufrimiento
o angustia a causa de la " d i s c i p l i n a p a t e r n a l i s t a " , c a d a u n o de los
r e c l u t a s era p a t e a d o o sacado de su litera para recibir t o d a la dosis.
Como es evidente, semejante tratamiento no engendraba un
gran c a r i ñ o h a c i a n u e s t r o s s u b a l t e r n o s , q u i e n e s e r a n t i r a n o s a b s o l u t o s

28
por derecho propio. La m a y o r parte de ellos tenían más de treinta
años, y parecían destinados a seguir d u r a n t e t o d a s sus c a r r e r a s en la
categoría de s u b a l t e r n o s . Su principal obsesión consistía en aterrorizar
a los n u e v o s r e c l u t a s . . . n o s o t r o s , en este c a s o . C o n s i d e r á b a m o s a e s o s
hombres c o m o bestias sádicas de la peor calaña. E n seis m e s e s , e l
adiestramiento, increíblemente severo, había convertido en ganado
humano a cada u n o de n o s o t r o s . Jamás nos a t r e v í a m o s a cuestionar
ninguna orden, a d u d a r de la a u t o r i d a d , a h a c e r n a d a q u e n o fuese
cumplir instantáneamente todas las órdenes de nuestros superiores.
E r a m o s a u t ó m a t a s , y o b e d e c í a m o s sin p e n s a r .
El a d i e s t r a m i e n t o s e c o n v i r t i ó e n u n a m e z c l a b o r r o s a d e ejerci-
cios, estudios, disciplina, los malévolos golpes de las porras y las
nalgas siempre doloridas, l a piel l a s t i m a d a y a m o r a t a d a , las muecas
de dolor al s e n t a r n o s .
Cuando terminé el curso de adiestramiento para reclutas, ya
no era e l j o v e n ambicioso y entusiasta que varios años antes había
salido de la pequeña aldea campesina para conquistar el sistema
e s c o l a r de Tokio. Mi fracaso e s c o l á s t i c o , la d e s h o n r a de la familia y
la disciplina de los reclutas se combinaron eficazmente para humi-
llarme. R e c o n o c í la inutilidad de p o n e r en tela de juicio la autoridad
oficial; me habían d e s p o j a d o a golpes de mi egoísmo. Pero n u n c a ,
mientras estuve en adiestramiento o después, disminuyó mi ira,
profundamente arraigada, contra la brutalidad de los suboficiales.
Al completar mi adiestramiento en tierra, me destinaron,
como aprendiz de marinero, al a c o r a z a d o Kirishima. L a vida e n el
mar resultó un golpe para mí; creía q u e , con e l a d i e s t r a m i e n t o ini-
cial ya atrás, se a b l a n d a r í a el duro tratamiento de mis superiores
inmediatos. P e r o n o fue a s í ; m á s b i e n , r e s u l t ó p e o r que antes. Du-
rante todo ese tiempo conservé empecinadamente mi deseo de pro-
gresar, de avanzar, d e e l e v a r m e p o r e n c i m a del bajo nivel d e m a r i n e -
ro voluntario. Tenía sólo una hora de tiempo l i b r e t o d o s los d í a s ,
pero en ese período de gracia me dedicaba al e s t u d i o de textos.
Mi meta era inscribirme en una escuela de adiestramiento naval
especial. Solo de ese modo p o d í a un voluntario adquirir las c a p a c i -
dades y técnicas t a n especiales para el ascenso,
En 1935 pasé con é x i t o los c o m p e t i t i v o s e x á m e n e s d e i n g r e s o
a la E s c u e l a de Artilleros de la A r m a d a . Seis m e s e s m á s t a r d e r e c i b í

29
una promoción a Marinero y fui d e s t i n a d o de n u e v o al s e r v i c i o en
el mar, esta vez en el a c o r a z a d o Haruna, donde trabajé en u n a de
las p r i n c i p a l e s t o r r e s d e cañones de 400 mm. Las cosas m e j o r a b a n ;
después de varios meses a bordo del Haruna, ya era s u b o f i c i a l con
el r a n g o de oficial s u b a l t e r n o de t e r c e r a clase.

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CAPITULO 3

Los Servicios Imperiales Japoneses estaban divididos en dos


fuerzas armadas, el Ejército y la Marina. A m b o s m a n d o s t e n í a n sus
propias flotas aéreas; nunca se pensó siquiera en una fuerza aérea
independiente, ni antes de la segunda guerra mundial ni durante
ella. Tampoco existían infantes de marina, en el sentido en que
Estados Unidos posee un C u e r p o de Infantería de Marina a u t ó n o m o .
Elementos escogidos del ejército y la armada eran adiestrados para
operaciones anfibias, y cumplían las funciones de las unidades de
i n f a n t e r í a d e m a r i n a d e las p o t e n c i a s e x t r a n j e r a s .
A mediados de l a d é c a d a del t r e i n t a l o d o s los a v i a d o r e s n a v a -
les recibieron su a d i e s t r a m i e n t o en la E s c u e l a de P i l o t o s N a v a l e s de
Tsuchiura, ochenta kilómetros al nordeste de Tokio. Tres clases de
estudiantes concurrían a la escuela; alféreces g r a d u a d o s e n l a A c a d e -
mia Naval de Eta J i m a , e n J a p ó n o c c i d e n t a l , s u b o f i c i a l e s y a e n servi-
cio y j o v e n c i t o s d i s p u e s t o s a i n i c i a r sus carreras navales c o m o aspi-
rantes a pilotos.
Después que J a p ó n se lanzó a una guerra total contra Estados
Unidos, la A r m a d a amplió su capacidad de a d i e s t r a m i e n t o de pilotos,
en un desesperado intento de p r o d u c i r pilotos de c o m b a t e casi s o b r e
una base de " l í n e a de p r o d u c c i ó n " , Pero en 1937 ese c o n c e p t o de
a d i e s t r a m i e n t o e n m a s a era t o t a l m e n t e d e s c o n o c i d o . El adiestramiento
de pilotos era u n asunto muy selecto, y sólo los c a n d i d a t o s m á s

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idóneos de toda l a n a c i ó n p o d í a n a b r i g a r l a e s p e r a n z a d e ser t e n i d o s
en cuenta. Tsuchiura únicamente aceptaba a una fracción de sus
postulantes; en 1937, el año en que yo me postulé, sólo fueron
e l e g i d o s s e t e n t a h o m b r e s p a r a l a clase d e p i l o t o s , s o b r e m á s d e 1.500
aspirantes. Mi júbilo no tuvo límites cuando descubrí mi nombre
en l a lista d e setenta suboficiales aceptados para su a d i e s t r a m i e n t o .
Mi aceptación me proporcionó una torva satisfacción, porque el
ingreso en T s u c h i u r a b o r r a r í a la d e s h o n r a de mi fracaso en la escuela
de Tokio. D e v o l v e r í a el h o n o r a mi familia y mi a l d e a , y r e i v i n d i c a -
r í a la fe d e p o s i t a d a en m í .
Es muy fácil i m a g i n a r mi placer al regresar al h o g a r de mi t í o ,
en T o k i o , en mi p r i m e r a l i c e n c i a . Ya no era el frustrado y desobe-
diente jovencito temeroso d e e n f r e n t a r d e l l e n o m i s p r o b l e m a s esco-
lásticos y sociales. Era un j o v e n de v e i n t e a ñ o s q u e casi e s t a l l a b a de
orgullo, inmaculado en su nuevo uniforme de aviador naval, ador-
nado con siete botones relucientes y dispuesto - ¡muy d i s p u e s t o ! -
a aceptar alegremente las felicitaciones de la familia de mi t í o . La
visión de mi prima Hatsuyo me sobresaltó. Había desaparecido la
joven c o l e g i a l a , y en su l u g a r se v e í a a u n a m u y atrayente estudiante
secundaria de quince años. Hatsuyo me saludó con algo más que
calor familiar.
Tuve una larga discusión con mi tío, quien siempre había
exhibido un fuerte interés en mi vida, y me satisfizo advertir su
placer por el resultado de mi aprendizaje para marinero, por mi
decisión de estudiar en mi tiempo libre, de ser promovido desde
abajo. Había recuperado todo su orgullo, y eso no era p o c a cosa
para mí después de h a b e r l e f a l l a d o t a n t o en el p a s a d o . Mi visita a
su hogar, con la familia y Hatsuyo, fue uno de los interludios más
a g r a d a b l e s d e los ú l t i m o s a ñ o s . D e s p u é s d e l a c e n a p a s a m o s l a v e l a d a
e n l a sala, donde, d e s p u é s de muchas insistencias de su familia,
H a t s u y o me h o n r ó con un recital de p i a n o .
Hatsuyo no era en m o d o alguno una virtuosa del piano, pues
había iniciado sus l e c c i o n e s apenas tres años antes. Pero yo no era
un crítico musical, y su ejecución me p a r e c i ó h e r m o s a . Los l e n t o s
m o v i m i e n t o s de Mozart, m i p r i m e r a visita a u n h o g a r e n t a n t o s m e s e s ,
la cordialidad de la recepción de Hatsuyo, resultaron increíblemente
placenteros. Allí, por p r i m e r a vez en lo que parecía una eternidad,

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había belleza, afecto y comodidad, en lugar de la á s p e r a b r u t a l i -
dad del adiestramiento naval. El talante resultó casi abrumador.
Pero la visita fue b r e v e , y p r o n t o v o l v í a la e s c u e l a .
Las instalaciones para adiestramiento de Tsuchiura se encon-
traban ubicadas junto a un gran lago, y b o r d e a b a n un a e r ó d r o m o
c o n d o s pistas d e 3 . 0 0 0 y 2.200 m e t r o s , r e s p e c t i v a m e n t e . Cientos de
aviones podían guardarse al m i s m o t i e m p o e n los g i g a n t e s c o s h a n g a -
r e s , y en la b a s e s i e m p r e r e i n a b a u n a febril a c t i v i d a d .
En apariencia, nunca dejaría de asombrarme ante lo que me
esperaba en cada nuevo programa de adiestramiento naval. Apenas
llegué a la nueva escuela c u a n d o d e s c u b r í que mis experiencias ante-
riores en m a t e r i a de disciplina naval eran de poca importancia. Me
asombró advertir que las c o s t u m b r e s disciplinarias en la Base Naval
de Sasebo eran agradables interludios en comparación con las de
Tsuchiura. Hasta la Escuela de Artilleros Navales era poco más que
un j a r d í n de infantes en comparación con la Escuela de Aviadores.
-Un piloto de combate debe ser agresivo y tenaz. Siempre.
-Este fue e l s a l u d o inicial del i n s t r u c t o r d e a t l e t i s m o q u e nos c o n v o -
có a n u e s t r a p r i m e r a clase de lucha.- Aquí, en T s u c h i u r a , v a m o s a
infundirles esas c a r a c t e r í s t i c a s o, de lo c o n t r a r i o , j a m á s l l e g a r á n a ser
pilotos de la Armada. - No perdió tiempo e n m o s t r a m o s sus i d e a s
respecto de cómo seríamos ejercitados en una constante agresividad.
El i n s t r u c t o r eligió al azar a dos e s t u d i a n t e s d e l g r u p o y les o r d e n ó
que lucharan. E l v e n c e d o r del e n c u e n t r o fue autorizado entonces a
apartarse de la c o l c h o n e t a de lucha.
Su contrincante, que había perdido en la i m p o r t a n t e confron-
tación no tuvo tanta suerte. Siguió en la colchoneta, dispuesto a
enfrentarse a otro estudiante. Mientras continuase perdiendo, debía
seguir allí, fatigándose con cada e n c u e n t r o , d e r r i b a d o pesadamente
y sufriendo a m e n u d o lesiones. Si al final de s e s e n t a y n u e v e l a n c e s
de lucha consecutivos podía aún ponerse de pie. se lo c o n s i d e r a b a
apto... pero sólo por un día más. Al día siguiente h a c í a frente u n a
vez m á s a l p r i m e r o p o n e n t e en la lucha, y d e b í a c o n t i n u a r h a s t a que
saliese v i c t o r i o s o o fuera e x p u l s a d o de la e s c u e l a .
Para cada estudiante decidido a no ser expulsado del curso
p a r a a v i a d o r e s , los e n c u e n t r o s de lucha eran escenas de feroz c o m p e -
tencia. A m e n u d o los e s t u d i a n t e s quedaban inconscientes. Pero eso

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no los excusaba de lo que se consideraba una necesidad absoluta
del adiestramiento. Se los hacía v o l v e r en sí c o n c u b o s de a g u a u
o t r o s m e d i o s , y se los e n v i a b a de n u e v o a la c o l c h o n e t a .
Después de un mes de a d i e s t r a m i e n t o básico e n t i e r r a , inicia-
mos nuestras lecciones elementales de vuelo. Las lecciones de vuelo
se llevaban a cabo p o r la m a ñ a n a , las t e ó r i c a s y o t r o s c u r s o s p o r la
tarde. Después de la cena disponíamos de d o s h o r a s e n las c u a l e s
p o d í a m o s e s t u d i a r h a s t a q u e s e a p a g a b a n las l u c e s .
A medida que pasaban los meses, nuestro número fue redu-
ciéndose constantemente. El curso de adiestramiento exigía perfec-
ción a los estudiantes, y c u a l q u i e r a de éstos podía ser expulsado
por la m e n o r i n f r a c c i ó n a las r e g l a s . Como los pilotos navales eran
c o n s i d e r a d o s l a élite d e t o d a l a A r m a d a , d e t o d a s las fuerzas a r m a d a s ,
no existía la posibilidad de un error, Antes que terminase nuestro
curso de diez meses, cuarenta y cinco de los setenta estudiantes
del comienzo fueron expulsados de la escuela. Los i n s t r u c t o r e s no
seguían el violento sistema de disciplina física de mis anteriores
instalaciones de adiestramiento, pero su autoridad para expulsar
de la escuela a cualquier e s t u d i a n t e , por cualquier motivo, era m á s
temida que un apaleamiento salvaje.
La rigidez de este proceso de eliminación nos fue demostra-
da con energía en la víspera m i s m a de nuestra graduación; ese día
fue expulsado uno de los estudiantes que quedaban. Una patrulla
costera lo descubrió en el m o m e n t o en que e n t r a b a en uno de los
bares del pueblo de Tsuchiura, prohíbidos p a r a los e s t u d i a n t e s ,
con el á n i m o de celebrar su "graduación". Fue p r e m a t u r o en más
de un s e n t i d o . Al r e g r e s a r se le o r d e n ó q u e se p r e s e n t a s e en el
acto ante la j u n t a de su facultad. A m o d o de disculpa, e l estu-
diante se arrodilló en el suelo, delante de sus o f i c i a l e s , pero todo
fue inútil.
La dirección de la facultad lo encontró culpable de dos peca-
dos imperdonables. El primero lo conocían todos los pilotos. Es
decir, que ninguno, por motivo alguno, podía c o n s u m i r j a m á s be-
bidas alcohólicas la n o c h e anterior a un vuelo. C o m o parte de los
ejercicios de graduación, debíamos pasar sobre el c a m p o , en forma-
ción de v u e l o , al d í a s i g u i e n t e . El s e g u n d o de los dos d e l i t o s era m á s
vulgar, pero igualmente grave. Ningún m i e m b r o de la Armada debía

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d e s h o n r a r n u n c a a su servicio e n t r a n d o en un establecimiento marca-
do c o m o "fuera de l í m i t e s " .
Los cursos de adiestramiento físico de T s u c h i u r a se contaban
entre los m á s severos de t o d o Japón. Una de las más desagradables
de las c a r r e r a s de o b s t á c u l o s e r a un a l t o p o s t e de h i e r r o al cual d e b í a -
mos trepar. En la punta del poste debíamos quedar suspendidos
d e u n a sola m a n o . El cadete que no s o s t e n í a el peso de su cuerpo
durante diez minutos recibía un rápido puntapié en el trasero, y
era obligado a trepar de nuevo. Al final del c u r s o , los estudiantes
que no habían sido expulsados eran capaces de sostenerse con un
brazo durante quince o veinte m i n u t o s .
Todos los alistados en la Armada Imperial tenían que saber
nadar. Muchos d e los e s t u d i a n t e s provenían de las r e g i o n e s m o n t a -
ñosas, y jamás habían nadado. La solución d e l a d i e s t r a m i e n t o era
m u y sencilla. Se a m a r r a b a u n a c u e r d a a la c i n t u r a de los cadetes y
s e los arrojaba al o c é a n o , donde nadaban... o se h u n d í a n . H o y , con
treinta y nueve a ñ o s de edad, y con cascos de g r a n a d a t o d a v í a in-
crustados en mi cuerpo, puedo nadar cincuenta metros en treinta
y c u a t r o s e g u n d o s . En la Escuela de Aviadores era m u y c o m ú n n a d a r
esa d i s t a n c i a e n m e n o s d e t r e i n t a s e g u n d o s .
A cada estudiante se le exigía que nadase p o r lo m e n o s c i n -
cuenta metros bajo el agua, y que p e r m a n e c i e r a bajo la s u p e r f i c i e
cuando menos noventa segundos. Con esfuerzo, un hombre común
puede retener la respiración durante cuarenta o cincuenta segundos,
pero eso se considera m u y poco para un piloto j a p o n é s . Mi marca
es de d o s m i n u t o s y t r e i n t a s e g u n d o s bajo la s u p e r f i c i e .
Hicimos centenares de zambullidas para mejorar nuestro sentido
del equilibrio, y para ayudarnos más tarde, cuando realizáramos
t o d a clase d e g i r o s a c r o b á t i c o s c o n n u e s t r o s a v i o n e s d e c a z a . E x i s t í a n
r a z o n e s e s p e c i a l e s p a r a p r e s t a r a t e n c i ó n a las l e c c i o n e s d e z a m b u l l i d a ,
pues en cuanto a los instructores les p a r e c i ó q u e h a b í a m o s r e c i b i d o
suficiente ayuda de los t r a m p o l i n e s , ¡se nos ordenó que saltáramos
de una alta torre al duro suelo!. Durante la c a í d a h a c í a m o s dos o
tres v o l t e r e t a s en el aire, y c a í a m o s de pie. C o m o es n a t u r a l , se p r o d u -
cían errores... con r e s u l t a d o s d e s a s t r o s o s .
La acrobacia constituía una parte importante de nuestra instruc-
cción atlética. y se c u m p l í a n t o d a s las e x i g e n c i a s p r e s e n t a d a s p o r los

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instructores... o el e s t u d i a n t e era expulsado. C a m i n a r c o n las m a n o s
era considerado un ejercicio elemental. También debíamos equili-
brarnos, sobre la cabeza, al principio durante cinco m i n u t o s , después
d i e z , h a s t a que a l f i n a l m u c h o s e s t u d i a n t e s e r a n c a p a c e s de m a n t e n e r
esa posición durante quince minutos o más. A la larga yo podía
conservar el equilibrio sobre mi cabeza durante más de veinte minu-
tos, en cuyo lapso mis compañeros de estudios me encendían ciga-
rrillos y me los p o n í a n e n t r e los l a b i o s .
Como es natural, estas pruebas circenses no eran las únicas
exigencias físicas de nuestro adiestramiento. Pero nos permitieron
desarrollar un asombroso s e n t i d o del e q u i l i b r i o y d e l a c o o r d i n a c i ó n
muscular, cosas que en años posteriores tendrían un v a l o r d e salva-
ción de v i d a s .
Todos los estudiantes de Tsuchiura estaban dotados de una
extraordinaria capacidad visual; por supuesto, ésa era u n a c o n d i c i ó n
mínima para el ingreso, Siempre que podíamos nos dedicábamos a
desarrollar nuestra visión periférica, a aprender a reconocer objetos
distantes con una mirada veloz... en una palabra, a desarrollar técni-
cas que nos diesen ventajas sobre los pilotos de caza contrarios.
Una de nuestras tretas favoritas c o n s i s t í a en t r a t a r de descu-
b r i r las e s t r e l l a s m á s b r i l l a n t e s durante las horas diurnas. Esta no es
una proeza corriente, y sin u n a visión s u p e r i o r a la c o m ú n resulta
virtualmente imposible realizarla. Pero nuestros instructores nos
imbuían constantemente del hecho de que un avión de caza visto
desde una distancia de algunos metros es a menudo tan difícil d e
identificar c o m o una estrella a la luz del d í a . Y el p i l o t o q u e d e s c u -
bre primero a su enemigo y maniobra para o c u p a r la p o s i c i ó n de
ataque más ventajosa, puede lograr una superioridad invencible.
Poco a poco, con mucha práctica, nos volvimos muy competentes
en nuestra búsqueda de estrellas. Luego fuimos más allá. Cuando
avistábamos una estrella y fijábamos su posición, desviábamos la
vista n o v e n t a g r a d o s y l a h a c í a m o s g i r a r d e n u e v o , p a r a ver s i p o d í a -
mos ubicar la estrella i n m e d i a t a m e n t e . De tales cosas están hechos
los p i l o t o s de c a z a .
Por m i p a r t e , n o p u e d o e x a g e r a r e n m i e l o g i o d e esta a c t i v i d a d ,
por huera que pueda parecer a q u i e n e s n o c o n o c e n los movimientos
de f r a c c i o n e s de s e g u n d o s , de vida o m u e r t e , de la g u e r r a a é r e a , Yo

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s é que durante mis 200 combates aéreos contra aviones enemigos,
aparte de dos errores de poca i m p o r t a n c i a , j a m á s fui t o m a d o e n u n
ataque p o r s o r p r e s a de a v i o n e s e n e m i g o s , y n u n c a perdí a mis h o m -
b r e s d e ala ante p i l o t o s h o s t i l e s .
En t o d o s los m o m e n t o s libres q u e nos d e j a b a n u e s t r o a d i e s t r a -
miento en Tsuchiura, buscábamos constantemente métodos para
abreviar n u e s t r o tiempo de reacción y mejorar la seguridad de n u e s -
tros movimientos. Uno de nuestros recursos favoritos era atrapar
una mosca al vuelo con el p u ñ o . Sin d u d a p a r e c í a m o s u n o s t o n t o s ,
a g i t a n d o las m a n o s e n e l a i r e , p e r o a l c a b o d e v a r i o s m e s e s c u a l q u i e r
mosca que volase ante nuestra cara t e r m i n a b a con seguridad ence-
rrada en nuestro puño. La capacidad para efectuar movimientos
s ú b i t o s y e x a c t o s es i n d i s p e n s a b l e en el e s t r e c h o e n c i e r r o de la c a r l i n -
ga de un a v i ó n de caza.
Esta mejora de nuestro t i e m p o de reacción nos resultó
útil de una forma totalmente inesperada. Cuatro de nosotros corría-
mos en un c o c h e , a cien k i l ó m e t r o s p o r h o r a , e n u n a e s t r e c h a c a r r e -
tera, c u a n d o el conductor perdió el d o m i n i o del v e h í c u l o y se p r e -
cipitó por e l b o r d e d e u n t a l u d . Los c u a t r o , a l u n í s o n o , a b r i m o s
de golpe las portezuelas y literalmente salimos v o l a n d o del c o c h e .
H u b o a l g u n o s a r a ñ a z o s y m a g u l l a d u r a s , p e r o n i u n a sola lesión i m p o r -
tante entre nosotros, aunque el vehículo resultó totalmente destro-
zado.

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CAPITULO 4

Los veinticinco estudiantes de la Clase Treinta y Ocho de


Suboficiales, incluido yo m i s m o , nos graduamos a finales d e 1937,
Fui elegido c o m o el aspirante a piloto más destacado del a ñ o , p a r a
r e c i b i r , c o m o p r e m i o , e l reloj d e p l a t a del e m p e r a d o r .
Nuestro grupo de v e i n t i c i n c o h o m b r e s era t o d o lo que q u e d a b a
de los setenta estudiantes escogidos de entre 1.500 postulantes.
Habíamos pasado por un adiestramiento intensivo y a m e n u d o espan-
t o s o . Pero antes de entrar en acción de China, d o n d e estalló la guerra
en julio de 1937, seríamos objeto de un a d i e s t r a m i e n t o adicional, ya
en servicio.
A pesar de nuestra excelente y a r d u a i n s t r u c c i ó n , varios h o m -
bres de mi grupo murieron más tarde a manos de pilotos e n e m i g o s ,
antes de obtener siquiera una victoria. Incluso yo, con extraordi-
naria aptitud para el vuelo, habría e n c o n t r a d o la m u e r t e durante mi
primer combate aéreo si mi oponente hubiera sido un poco más
agresivo en sus m a n i o b r a s . No cabe d u d a de que t i t u b e é t o r p e m e n t e
en mi p r i m e r e n c u e n t r o i n d i v i d u a l , y s ó l o m e salvó l a v i d a e l a p o y o
de mis compañeros y la falta de destreza por parte del enemigo.
Para mí, u n c o m b a t e i n d i v i d u a l h a sido s i e m p r e u n a t a r e a d i f í c i l ,
abrumadora, con una tensión casi insoportable. Incluso, cuando
mis p r i m e r o s c o m b a t e s ya h a b í a n q u e d a d o atrás y t e n í a varios aviones
enemigos derribados en mi historial, n u n c a salía de los enloquecidos

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choques aéreos sin quedar empapado en sudor. Siempre
existía la posibilidad de cometer ese leve error que significaba la
muerte en llamas. D u r a n t e t o d a s las m a n i o b r a s a é r e a s , los giros v e r t i -
cales, los de frenado, las b a r r e n a s , m e d i a s v u e l t a s , v u e l t a s enteras,
vueltas lentas, espirales, rizos, Immelmann, zambullidas, ascensos
v e l o c e s , c a í d a s e n t o n e l . . . d u r a n t e t o d o eso y m u c h o m á s , u n p e q u e ñ o
error p o d í a p r o d u c i r la extinción. A la l a r g a , de mi clase de v e i n t i -
cinco hombres fui el ú n i c o que q u e d ó con vida. La larga y difícil
guerra aérea, tan ventajosa p a r a n o s o t r o s e n los p r i m e r o s d í a s , d e g e -
n e r ó e n u n a m a l é v o l a p e s a d i l l a e n l a cual l u c h á b a m o s , sin e s p e r a n z a s .
contra una creciente oleada enemiga, imposible de superar.
D u r a n t e l a d é c a d a d e los 3 0 , l a A r m a d a j a p o n e s a a d i e s t r ó a p r o x i -
madamente a 100 a v i a d o r e s p o r a ñ o . Las rígidas p r á c t i c a s de s e l e c -
ción y expulsión redujeron los muchos centenares de estudiantes
c a l i f i c a d o s al t o t a l r i d í c u l a m e n t e bajo de 100 ó m e n o s p i l o t o s g r a d u a -
d o s . S i l a A r m a d a h u b i e s e r e c i b i d o f o n d o s a d i c i o n a l e s para s u p r o g r a -
ma de a d i e s t r a m i e n t o y a t e n u a d o su a c t i t u d i n t o l e r a n t e en c u a n t o a la
selección de aspirantes a p i l o t o s , creo que n u e s t r o esfuerzo durante
la segunda guerra mundial se habría aliviado c o n s i d e r a b l e m e n t e . No
cabe d u d a d e q u e e l r e s u l t a d o n o s e h a b r í a m o d i f i c a d o . S ó l o d e s p u é s
del c o m i e n z o de la g u e r r a en el Pacífico, el d e s g a s t e en m a t e r i a de
pilotos e x p e r i m e n t a d o s y la a l a r m a n t e necesidad de un crecien-
te flujo de reemplazos, hizo que la Armada abandonase su irrazonable
política de adiestramiento. Para entonces ya era demasiado tarde. El calibre
de los p i l o t o s p r o d u c i d o d u r a n t e los años de g u e r r a fue, en el m e j o r
de los c a s o s , d u d o s o . S é q u e los c u a r e n t a y c i n c o p i l o t o s e x p u l s a d o s
de mi clase de T s u c h i u r a e r a n s u p e r i o r e s a los h o m b r e s que c o m p l e t a -
ron s u a d i e s t r a m i e n t o e n t i e m p o s d e g u e r r a .
Nuestra graduación fue seguida por nuestro destino a distintas
escuadrillas aéreas, para adiestramiento en servicio. Mis ó r d e n e s me
enviaron a las Bases Aeronavales de Oita y O m u r a , en Kiushu del
norte. A m b a s i n s t a l a c i o n e s p o n í a n e l enfásis e n los v u e l o s d e s d e a e r ó -
d r o m o s t e r r e s t r e s , así c o m o d e s d e p o r t a a v i o n e s . M i i n t r o d u c c i ó n a las
habilidades de los p i l o t o s de portaaviones me dejó e s t r e m e c i d o . Sus
acrobacias eran a s o m b r o s a s , y se l l e v a b a n a cabo c o n la m á s c o n s u -
mada destreza, Dudé de mi propia c a p a c i d a d , aún después de años de
a d i e s t r a m i e n t o , p a r a i m i t a r s u s o b e r b i o m a n e j o d e los a v i o n e s .

39
Los aterrizajes en portaaviones me r e s u l t a r o n muy difíciles de
dominar. Un mes de duro trabajo de aproximaciones y descensos,
aproximaciones y descensos, una y o t r a v e z , d i s i p ó mis d i f i c u l t a d e s .
Cosa extraña, después de este adiestramiento jamás despegué de un
portaaviones -o aterricé en él-, en combate. T o d o s mis vuelos de
c o m b a t e se hicieron desde instalaciones en tierra.
Al c a b o de tres meses de intenso a d i e s t r a m i e n t o en portaaviones
y en t i e r r a , r e c i b í ó r d e n e s de t r a s l a d a r m e a la Base A é r e a de K a o h -
s í u n g , en la isla de Formosa, y luego a territorio j a p o n é s . El r i t m o
de la vida naval había cambiado. La guerra contra China ya bullía
en extendidos frentes de batalla, y hubo una repentina necesidad
urgente de más pilotos de caza, y aún de pilotos n o v a t o s c o m o yo.
Desde F o r m o s a pasé a Kiukiang. en China s u r e s t e , y en m a y o
de 1938 participé en mi primer combate... con un comienzo en
modo alguno auspicioso. El comandante del A l a d e Kiukiang desde-
ñaba el uso de pilotos novatos en las s a l i d a s a é r e a s r e g u l a r e s , p u e s
s e n t í a q u e s u i n e x p e r i e n c i a los s e ñ a l a r í a con claridad a n t e los p i l o t o s
veteranos que volaban p a r a los chinos. De m o d o que d u r a n t e varios
días hice misiones de vuelo de baja a l t u r a e n a p o y o d e o p e r a c i o n e s
del e j é r c i t o . L a s salidas n o e r a n e n m o d o a l g u n o p e l i g r o s a s ; e l ejérci-
to j a p o n é s aplastaba toda la oposición enemiga en tierra, y en el
aire había muy poca oposición. A m e d i d a que p a s a b a n las s e m a n a s
me sentía c a d a vez más molesto con mi limitación a los v u e l o s d e
apoyo. Era entusiasta y ambicioso, estaba orgulloso de mi rango de
piloto de aviación naval de s e g u n d a clase, y me s e n t í a d e c i d i d o a
atacar a los aviones enemigos con gran valor. El 21 de m a y o me
sentí alborozado al encontrar mi nombre entre los quince pilotos
de caza elegidos para volar sobre Hankow en una patrulla regular,
al día siguiente. H a n k o w significaba una p r o m e s a de acción, ya que
era la principal base aérea de la China nacionalista en aquel e n t o n c e s .

En 1938, el caza Z e r o , que más tarde llegué a conocer tan


bien, no existía todavía para su uso en c o m b a t e . V o l á b a m o s con el
caza Mitsubishi Tipo 96, que más tarde recibió la identificación en
c ó d i g o , p u e s t a p o r los a l i a d o s , d e Claude. Eran lentos y de a u t o n o -
mía limitada. E l t r e n d e a t e r r i z a j e era fijo, y v o l á b a m o s c o n c a r l i n g a s
abiertas.
N u e s t r o s q u i n c e c a z a s s a l i e r o n d e K i u k i a n g e n l a m a ñ a n a del 2 2 ,

40
temprano, y cuando ascendimos adoptamos una formación de cinco
V. La visibilidad era e x c e l e n t e . El vuelo de n o v e n t a m i n u t o s desde
n u e s t r a base a é r e a del n o r o e s t e hasta H a n k o w fue c o m o un tranquilo
crucero de adiestramiento. No apareció ningún aparato de intercep-
tación para atacar nuestra f o r m a c i ó n , y ni un solo cañón antiaéreo nos
disputó el espacio aéreo. Parecía increíble que hubiese guerra debajo.
Desde 3.000 metros de altura, el a e r ó d r o m o de H a n k o w resul-
taba notablemente engañoso. Las h i e r b a s de intenso color verde se
destacaban con c l a r i d a d bajo el sol de la m a ñ a n a , y la p r i n c i p a l b a s e
aérea del enemigo parecía un extenso y bien cuidado campo de
golf. Pero los c a z a s no u s a n t a l e s i n s t a l a c i o n e s d e p o r t i v a s , y los t r e s
puntitos que vi corriendo en tierra, elevándose hacia nuestros aviones,
eran cazas e n e m i g o s .
Y de repente, estuvieron a nuestra altura, enormes, negros y
poderosos. Sin advertencia - p o r lo menos para mi mente asombra-
da-, uno de los a v i o n e s e n e m i g o s salió de su f o r m a c i ó n y se l a n z ó ,
a velocidad alarmante, c o n t r a mi aparato. De golpe se evaporaron
t o d o s m i s c u i d a d o s o s p l a n e s s o b r e l o que h a r í a e n m i p r i m e r c o m b a t e .
Sentí que mis m ú s c u l o s , e x c e s i v a m e n t e tensos, se c o n t r a í a n , nervio-
sos, y a u n q u e r e s u l t a d e s a g r a d a b l e r e l a t a r l o a h o r a . ¡tengo la certeza
de que temblé de excitación y emoción porque el o t r o avión me
u s a b a a mí c o m o su b l a n c o !
A menudo he creído que actué estúpidamente durante esos
momentos cruciales, y es muy posible que el l e c t o r c o m p a r t a esta
opinión. Pero debo destacar que nuestras reacciones mentales a
3.000 metros, d e s p u é s d e n o v e n t a m i n u t o s a esa a l t u r a , sin o x í g e n o ,
no son tan confiables como c u a n d o nos encontramos en tierra. El
aire e s t e n u e , y p o r l o t a n t o llega m e n o s o x í g e n o a l c e r e b r o . E l r u i d o
del motor es ensordecedor en la carlinga a b i e r t a , lo m i s m o que el
viento h e l a d o que c o r r e a los c o s t a d o s del p a r a b r i s a s de v i d r i o . Y no
es posible aflojarse a n t e los m a n d o s ; v o l v í a l a c a b e z a , t r a t a b a , frené-
tico, de mirar en todas las d i r e c c i o n e s p a r a n o ser s o r p r e n d i d o , tra-
b a j a b a c o n l a p a l a n c a d e m a n d o , los p e d a l e s del t i m ó n , el a c e l e r a d o r
y otros controles e instrumentos. ¡En una palabra, me s e n t í a total-
mente confundido!

Los h á b i t o s incorporados durante mi adiestramiento vinieron en


mi a y u d a . Y la instrucción que p r e d o m i n a b a sobre todas las d e m á s

41
para el novato en combate era: "Manténgase siempre p e g a d o a la
cola del caza d e l a n t e r o en su formación en V". En un veloz movi-
miento de m a n o s ajuste las correas de mi máscara d e o x í g e n o (con
sólo d o s h o r a s d e p r o v i s i ó n d e oxígeno, u s á b a m o s las m á s c a r a s ú n i c a -
mente durante el combate, o e n v u e l o p o r e n c i m a d e los 3 . 0 0 0 m e -
t r o s ) , y empujé el acelerador t o d o lo que p u d e . El m o t o r respondió
con un r u g i d o , y el p e q u e ñ o caza saltó hacia a d e l a n t e . En d e r r e d o r ,
tanques de combustible s a l t a r o n p o r e l aire c u a n d o los o t r o s p i l o t o s
japoneses soltaron los soportes en las carlingas. Había olvidado
desprenderme del tanque de combustible altamente explosivo bajo mi fuselaje,
y la mano me tembló cuando moví la palanca.
El m í o fue el ú l t i m o en c a e r .
Para e n t o n c e s estaba totalmente desquiciado. Lo había hecho
todo de forma chapucera, prescindiendo de casi todas las reglas
fundamentales del combate aéreo. No veía nada de lo que ocurría
a los costados o d e t r á s de m í . No p o d í a ver un solo a v i ó n e n e m i g o ,
y no t e n í a la m e n o r i d e a de si me d i s p a r a b a n o n o . S ó l o v e í a la c o l a
del a v i ó n de delante. D e s e s p e r a d o , me aferré a él, y mi a v i ó n p a r e c i ó
estar a m a r r a d o al o t r o .
C u a n d o p o r fin o c u p é la c o r r e c t a p o s i c i ó n de ala. detrás de él
y al c o s t a d o , recuperé los sentidos y ya no me removí torpemente
en la c a r l i n g a . H i c e u n a p r o f u n d a i n s p i r a c i ó n y me aventuré a lanzar
una mirada rápida hacia la izquierda. ¡Apenas a t i e m p o ! Dos esbeltos
cazas e n e m i g o s se l a n z a b a n c o n t r a mi avión. Eran E-16 de fabricación
rusa, con t r e n d e a t e r r i z a j e r e t r á c t i l . Más p o t e n t e s q u e n u e s t r o s c a z a s
Claude. los E-16 eran al m i s m o t i e m p o más veloces y m a n i o b r a b l e s .
Vacilé u n a vez m á s . . . y en ese segundo recibí un n u e v o plazo
d e vida. Mis m a n o s t i t u b e a r o n e n e l a i r e ; e n v e r d a d n o s a b í a q u é h a c e r .
En lugar de apartarme hacia un lado o ganar altura, seguí volando
c o m o h a s t a ese momento. Según todas las reglas d e l a g u e r r a a é r e a ,
h a b r í a d e b i d o e n c o n t r a r m i m u e r t e e n ese I n s t a n t e . ¡ P e r o , cosa ines-
perada, c u a n d o me tenían en sus m i r a s , los d o s c a z a s r u s o s r o d a r o n
sobre sí m i s m o s y se alejaron! P o r m á s que h i c e , n o p u d e e n t e n d e r
ese m i l a g r o s o v u e l c o de la f o r t u n a .
La solución era b a s t a n t e sencilla. Previendo que p o d í a confun-
dirme con los controles en mi primer combate - ¡y así f u e ! - , e l
jefe de vuelo h a b í a u b i c a d o a u n o de los p i l o t o s v e t e r a n o s para que

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c u b r i e s e a mi avión p o r d e t r a s . Su c a z a , que hizo un g i r o c e r r a d o y
se precipitó sobre los aviones enemigos, los obligó a interrumpir
el a t a q u e .
Y yo seguía siendo incapaz de ninguna acción original. Salí
de u n a t r a m p a m o r t í f e r a v o l a n d o a c i e g a s , sin d a r m e c u e n t a s i q u i e r a
de que el brusco cambio de posición había colocado a mi caza a
450 m e t r o s por detrás de u n o d e los a v i o n e s r u s o s q u e h u í a n . C o n t i -
nué sentado en mi carlinga, tratando de razonar conmigo mismo,
tratando d e h a c e r a l g o . P o r fin salí d e m i e s t u p o r y m e i n c l i n é h a c i a
delante.
Tenía al caza ruso en mi mira, y oprimí el gatillo. No
ocurrió nada. Moví el gatillo hacia atrás y hacia a d e l a n t e , maldi-
ciendo a las dos ametralladoras atascadas, hasta que, con intensa
turbación, me di cuenta de que no habia terminado de a r m a r las
a m e t r a l l a d o r a s a n t e s de e n f r e n t a r m e a los a v i o n e s e n e m i g o s .
El subalterno que pilotaba el caza de mi izquierda se dejó
llevar f i n a l m e n t e p o r l a d e s e s p e r a c i ó n , c u a n d o m e vio b u s c a r a t i e n t a s
en la c a r l i n g a , y se p r e c i p i t ó h a c i a a d e l a n t e , abriendo fuego c o n t r a
el caza enemigo que escapaba. L a ráfaga no alcanzó al E-16, que
había girado hacia la d e r e c h a , por suerte para mí, a sólo 200 metros
de mis a m e t r a l l a d o r a s . Esta vez me encontraba preparado, y oprimí
el gatillo. Las b a l a s se a r q u e a r o n en el a i r e , p e r o no d i e r o n en el
blanco. Había perdido otra magnífica oportunidad.
E n esa o c a s i ó n j u r é q u e d e r r i b a r í a a l a v i ó n r u s o a u n q u e t u v i e r a
que acercarme y embestirlo. A p l e n a a c e l e r a c i ó n , a c o r t é la d i s t a n c i a
entre los d o s c a z a s , e l p i l o t o e n e m i g o describió un t o n e l , un rizo y
una espiral, en violentas m a n i o b r a s , e l u d i e n d o con éxito cada una de
las ráfagas que le d i s p a r a b a . Sus b r u s c o s giros e i n t e n t o s de p e s c a r m e
a su vez en su m i r a e r a n a s o m b r o s a m e n t e m a l o s ; sus t r a z a d o r a s se
dispersaban l o c a m e n t e en el aire, En verdad, el e n e m i g o j a m á s tuvo una
oportunidad de a c e r t a r m e . Yo no t e n í a conciencia de ello, pero varios
Claudes describían círculos por encima de nuestro combate indivi-
dual, dispuestos a precipitarse en un instante sobre el c a z a r u s o , si
yo me veía en una situación peligrosa.
El enemigo lo sabia, y concentró su a t e n c i ó n , ante t o d o , en
la h u í d a , y no en mi d e s t r u c c i ó n . E s a fue su p e r d i c i ó n . S a l í de un
rizo c e r r a d o y e n c o n t r é al E-16 a sólo 150 metros más adelante, y

43
rocié d e b a l a s e l m o t o r del c a z a . Al instante siguiente, un aceitoso
h u m o negro brotó del morro y el avión se p r e c i p i t ó a t i e r r a . S ó l o
cuando cl caza enemigo estalló, muy abajo, en un hongo, me di
c u e n t a d e q u e h a b í a a g o t a d o t o d a s m i s m u n i c i o n e s , o t r a d e las c o s a s
que s e m e h a b í a p r e v e n i d o q u e n o h i c i e r a . T o d o s los p i l o t o s d e c a z a s
se esforzaban por reservar algunas m u n i c i o n e s para el vuelo de regreso,
para el caso de que fuesen sorprendidos por patrullas de cazas ene-
migos.
Miré frenéticamente alrededor, bascando a los otros Mitsu-
bishis. y sentí que el corazón se me contraía cuando descubrí que
estaba solo en el aire. M e h a b í a a l e j a d o del g r u p o . M i v i c t o r i a era
poco más que una burla vacía, pues me la habían entregado en b a n d e -
ja de p l a t a mis compañeros de ala, los m i s m o s h o m b r e s d e q u i e n e s
me separé en mi persecución del caza ruso. Mi humillación ante
mis a b s u r d a s acciones me ahogó, v i r t u a l m e n t e , y estuve a p u n t o de
estallar en lágrimas. Y eso fue precisamente lo que hice cuando,
d e s p u é s d e m i r a r o t r a vez e n t o r n o , v i a c a t o r c e C l a u d e s d e s c r i b i e n d o
lentos círculos, en formación, y esperando, pacientes, a que me
orientase de nuevo y me uniese a ellos. Creo que debo de h a b e r
llorado de vergüenza durante cinco m i n u t o s .

De regreso en Kiukiang, descendí, agotado, de mi carlinga.


Mi comandante de vuelo se precipitó hacia mi avión, furioso, el
rostro enrojecido de cólera.
-¡Eres un tonto del demonio, Sakai!... -barbotó-. ¡Sakai!
C o m o es posible,.. ¡Es u n m i l a g r o q u e e s t é s v i v o ! ¡En t o d a m i vida
no he visto un vuelo t a n t o r p e o r i d í c u l o ! P e d a z o d e . . . - N o p u d o seguir.
Bajé la v i s t a al s u e l o , apenado y penitente. E s p e r a b a , casi r e c é p a r a
que perdiese los e s t r i b o s y, en su ira, me a p o r r e a s e y me d i e s e de
puntapiés. Pero él estaba demasiado enojado para hacerme objeto
de v i o l e n c i a s físicas,
El capitán hizo la p e o r cosa posible. Me v o l v i ó la e s p a l d a y
se a l e j ó .

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CAPITULO 5

Todavía hoy n o p o d e m o s p r o b a r l a n a c i o n a l i d a d d e los a v i a d o ,


r e s e n e m i g o s que p i l o t a b a n los c a z a s d e C h i n a , f a b r i c a d o s e n Rusia.
Existían buenos motivos para sospechar que "voluntarios" rusos
acompañaron a los aviones soviéticos a través de la f r o n t e r a , p e r o
nunca p u d i m o s recuperar de e n t r e los r e s t o s d e los a v i o n e s e n e m i g o s
el cadáver de un p i l o t o ruso.
Nuestra Armada contaba con fuertes p r u e b a s d e q u e u n a " L e -
gión Extranjera" de pilotos tripulaba la fuerza aérea de C h i n a . Esos
hombres de todas las naciones pilotaban un conglomerado mixto
d e c a z a s , p u e s e n e l aire n o s e n c o n t r a m o s n o sólo c o n a p a r a t o s r u s o s ,
sino también c o n los d e fabricación n o r t e a m e r i c a n a , británica, alema-
na y o t r a s . A v e c e s , p o r s u p u e s t o , los c h i n o s p i l o t a b a n e s o s a v i o n e s .
Se establecieron p r u e b a s positivas de que un p i l o t o n o r t e a m e r i -
cano volaba en un caza de procedencia norteamericana cuando el
a p a r a t o se estrelló cerca de Shanghai. Nuestras t r o p a s se p r e c i p i t a r o n
al lugar y regresaron c o n el c a d á v e r d e l p i l o t o , sus d o c u m e n t o s lo
identificaban de forma concluyente como norteamericano.
Mi victoria sobre el caza soviético superó muy p r o n t o el de-
saliento c a u s a d o p o r mi mala e x h i b i c i ó n en el c o m b a t e . Al día siguien-
te al vuelo no p e r d í t i e m p o e n p i n t a r u n a e s t r e l l a azul e n e l fuselaje
del c a z a C l a u d e , p a r a s u m a r u n t o t a l d e seis e s t r e l l a s e n e l a v i ó n . L o s
pilotos japoneses, en especial los a l i s t a d o s , como yo, no tripulaban

45
el mismo avión en cada misión. Los cazas e x i s t e n t e s no a l c a n z a b a n ,
y cuando llegaba el momento de v o l a r t o m á b a m o s los a p a r a t o s q u e
se encontraban disponibles, Más d e u n a v e z eso r e s u l t a b a útil a un
p i l o t o i n e x p e r t o ; al ver la d o c e n a , o m á s , de e s t r e l l a s a z u l e s en el fuse-
laje, los a v i a d o r e s e n e m i g o s no q u e r í a n e n f r e n t a r al d o b l e o t r i p l e as
s e n t a d o a n t e los m a n d o s . . . ¡ o así l o c r e í a n , a l m e n o s !
El conflicto c o n C h i n a fue u n a g u e r r a i n c r e í b l e . Entre nuestras
fuerzas a r m a d a s j a m á s s e la llamaba " g u e r r a " , sino más bien el inci-
dente chino-japonés. Supongo que la misma situación existió cuando
N o r t e a m é r i c a lanzó t a n t a s fuerzas militares a C o r e a ; c o m o el C o n g r e s o
norteamericano no declaró oficialmente la guerra, fue una "acción
policial". M u c h o s años antes de esa l u c h a m o d e r n a , n u e s t r o g o b i e r n o
sentía precisamente lo m i s m o . No h a b í a m o s declarado la guerra; por
l o t a n t o , era u n " i n c i d e n t e " .
En cuanto resultó factible, establecimos un gobierno títere
encabezado por Wang Ching-wei, un chino destacado que se habia
apartado abiertamente del Kuomintang del generalísimo Chiang
Kai-shek, o Partido Nacionalista. Pero el aspecto más asombroso
del conflicto fue la salvaje l u c h a i n t e r n a e n t r e las f u e r z a s de C h i a n g
y las d e los c o m u n i s t a s c h i n o s . E n t o d a s las o p o r t u n i d a d e s p o s i b l e s ,
estos últimos atacaban a las fuerzas nacionalistas en retirada ante
nuestras tropas.
Frente a las fuerzas j a p o n e s a s de aire y t i e r r a de C h i n a h a b í a
vastos ejércitos de millones de hombres, que superaban abrumado-
ramente en n ú m e r o a nuestras tropas. Pero esta d i s p a r i d a d funcionó
muy pocas veces en ventaja de los chinos, pues sus tropas estaban
mal a d i e s t r a d a s y e q u i p a d a s . U n a y otra vez, h o r d a s de s o l d a d o s ene-
migos avanzaban c o n t r a n u e s t r a s b i e n a r m a d a s f u e r z a s , p a r a ser r e c h a -
zadas con e n o r m e s p é r d i d a s , Ni siquiera el torrente de la a y u d a aliada
a China, en forma de a b a s t e c i m i e n t o s envíados a p r e s u r a d a m e n t e desde
Birmania, Mongolia y Sinkiang, pudo contrarrestar nuestra superio-
ridad cualitativa. Esos a b a s t e c i m i e n t o s a y u d a r o n a l e n e m i g o , p o r su-
puesto, y en especial permitieron a Chiang efectuar una retirada
ordenada a Chungking, pero nunca p u d o m o n t a r una ofensiva digna
de mención contra n o s o t r o s . Fue en todo sentido una guerra unilate-
ral, hasta la rendición japonesa a los aliados, en agosto de 1945.
E l l o n o significa, e m p e r o , q u e J a p ó n c o n q u i s t a s e -o tratara de

46
conquistar— a la v a s t a población china, o que intentase o c u p a r su
tremendo territorio. Eso habría sido absolutamente imposible. Por
el contrario, nuestras tropas ocuparon ciudades amuralladas en
zonas estratégicas, cortaron las comunicaciones enemigas y luego
cobraron tasas e impuestos a los millones de campesinos chinos
que habitaban en jurisdicción de las tropas japonesas ocupantes.
Pero fuera de l a p r o t e c c i ó n d e esas i m p o r t a n t e s c i u d a d e s a m u -
ralladas, una m u e r t e violenta esperaba a todas las que no fuesen las
más poderosas formaciones japonesas. Los guerrilleros de Chiang,
así como los d e los c o m u n i s t a s c h i n o s , e s p e r a b a n e n salvajes e m b o s -
cadas, en las c u a l e s h a c í a n lo p o s i b l e p a r a a n i q u i l a r a las t r o p a s que
caían entre sus manos, A nuestros oficiales también les resultaba
evidente que los funcionarios chinos de las ciudades ocupadas, a
pesar de sus adulaciones y aparente colaboración, se mantenían en
contacto con los a g e n t e s de las b a n d a s de guerrilleros que vagaban
por el campo y las montañas. ¡Y en muchos c a s o s , p a r a facilitar
los p r o b l e m a s d e l a o c u p a c i ó n d e las c i u d a d e s e n e m i g a s , t a l e s c o n t a c -
tos se mantenían con la aquiescencia directa de los comandantes
japoneses!
Era, en verdad, una extraña guerra.
M u c h a s veces volé en misiones de a p o y o t e r r e s t r e , y me asom-
b r a r o n las cosas que v e í a a b a j o . V i a c a m p e s i n o s c h i n o s q u e l a b r a b a n
sus tierras, sin prestar atención a las enconadas batallas cuerpo a
c u e r p o o a los d i s p a r o s q u e se i n t e r c a m b i a b a n t r o p a s c h i n a s y j a p o n e -
sas a m e n o s de un k i l ó m e t r o de distancia. En varias oportunidades
volé b a j o , sobre las calles de c i u d a d e s a m u r a l l a d a s , r o d e a d a s , y bajo
feroces bombardeos de nuestra artillería. En esos sitios, hileras de
tiendas funcionaban en condiciones de "los negocios siguen ade-
lante", aunque la sangre de la guarnición china defensora teñía las
calles de r o j o .
Pero, para las unidades aéreas j a p o n e s a s , la misión en China
no resultaba en m o d o alguno dura ni desagradable. Se t r a t a b a estric-
tamente de una guerra aérea entablada, en nuestro favor. Dieciséis
meses d e s p u é s de mi llegada a K i u k i a n g , n u e s t r a s t r o p a s de tierra se
introdujeron profundamente en territorio enemigo y nos aseguraron
las m á s c o m p l e t a s i n s t a l a c i o n e s d e a e r ó d r o m o s d e H a n k o w . L a u n i d a d
e n t e r a p a s ó a o c u p a r la línea.

47
Para e n t o n c e s los periódicos de Japón h a b í a n c o m u n i c a d o los
d e t a l l e s d e m i p r i m e r a v i c t o r i a s o b r e u n caza e n e m i g o . Llegó una carta
d e m i m a d r e , y e l o r g u l l o q u e t r a n s m i t í a n sus p a l a b r a s fue, e n v e r d a d ,
u n b á l s a m o . Casi igual i m p o r t a n c i a t u v o u n a c a r t a d e H a t s u y o H i r o k a -
w a , l a hija d e m i t í o , a h o r a d e d i e c i s é i s a ñ o s . M e e s c r i b í a : " H a c e p o c o
m i p a d r e fue n o m b r a d o j e f e d e c o r r e o s a q u í , e n Tokushima, Shikoku.
Yo estudio ahora en la Escuela S e c u n d a r í a F e m e n i n a de T o k u s h i m a , y
ya p u e d e s imaginar qué gran c a m b i o es respecto a Tokio. Tu carta me
e m o c i o n ó . D i o g r a n p l a c e r a t o d a s m i s c o m p a ñ e r a s . T o d o s los d í a s es-
cudriñamos los periódicos en busca de más noticias acerca de tí.
Queremos estar seguras de no pasar por alto ninguna información
sobre tus victorias aéreas en China.

"De paso, S a b u r o , quiero presentarte a mi amiga íntima aquí en


T o k u s h i m a , Mikiko Niori, Mikiko es la chica más h e r m o s a de mi clase,
y t a m b i é n la m á s i n t e l i g e n t e . Su p a d r e es p r o f e s o r en la u n i v e r s i d a d de
Kobe. D e t o d a s m i s c o n d i s c í p u l a s a q u i e n e s les m o s t r é t u c a r t a , ella
fue q u i e n m á s se e m o c i o n ó , y me r o g ó que la p r e s e n t a s e a t i . "
La carta incluía una foto de Hatsuyo y Mikiko j u n t a s , y tam-
bién u n a c a r t a d e esa j o v e n a quien no conocía. P o r c i e r t o q u e era
tan bonita como afirmaba Hatsuyo, y resultó interesante leer su
e n c a n t a d o r a d e s c r i p c i ó n de su p u e b l o y su familia.
Las cartas de casa eran un enorme estímulo para mi moral,
y fui a mis ocupaciones cantando. Recuerdo la fecha con absoluta
claridad: 3 de octubre de 1939. Acababa de terminar de leer m i
correspondencia, e inspeccionaba las ametralladoras de mi caza.
Todos estaban tranquilos en el aeródromo: ¿qué motivos había
para p r e o c u p a r s e ? . Habíamos derrotado a los p i l o t o s chinos y a los
i n t e r n a c i o n a l e s e n casi t o d o s los c o m b a t e s .
De pronto el silencio fue quebrado por frenéticos gritos de
la torre de control. Al instante siguiente, sin otra advertencia, el
mundo estalló en una serie d e rugidos e n s o r d e c e d o r e s . La tierra se
e s t r e m e c i ó y se s a c u d i ó , y las o n d a s de las e x p l o s i o n e s n o s g o l p e a r o n
los oídos. Alguien b r a m ó —innecesariamente— "¡Incursión aérea!",
y d e s p u é s las s i r e n a s a u l l a r o n u n a i n ú t i l a l a r m a t a r d í a .
No h a b í a t i e m p o para t r a t a r de c o r r e r a los refugios. El cres-
cendo del estallido de las bombas era ahora un trueno constante,
el h u m o se elevaba sobre el a e r ó d r o m o , y escuché el a g u d o chillido

48
de fragmentos de b o m b a s que h e n d í a n el aire. Varios pilotos
corrieron f r e n é t i c a m e n t e c o n m i g o , fuera del t a l l e r d e r e p a r a c i o n e s , e n
b u s c a d e r e f u g i o . C o r r í e n c o r v a d o , p a r a e l u d i r los s i l b a n t e s t r o z o s d e
acero, y me z a m b u l l í de cabeza, al s u e l o , entre dos grandes t a n q u e s de
agua. M u y a t i e m p o . U n d e p ó s i t o d e a m e t r a l l a d o r a s , c e r c a n o , voló en
una r u g i e n t e e x p l o s i ó n de fuego y h u m o , y l u e g o un r a c i m o de b o m -
bas r e c o r r i ó e l a e r ó d r o m o , m a r t i l l e á n d o n o s e n los o í d o s , p r o d u c i e n d o
grandes surtidores de h u m o y tierra.
Un segundo de d e m o r a en arrojarme al suelo h a b r í a equivalido
a mi muerte. De pronto, terminó l a serie de estallidos de b o m b a s
cercanas, levanté la c a b e z a y vi lo o c u r r i d o . P o r e n c i m a de las c o n s -
tantes detonaciones de b o m b a s en todo el a e r ó d r o m o , escuché angus-
tiados gritos y gemidos. Los hombres que y a c í a n a mi alrededor
estaban m a l h e r i d o s , y comencé a arrastrarme hacia el piloto más
p r ó x i m o ; e n ese m o m e n t o ahogué una exclamación, arrancada por un
punzante d o l o r en los muslos y las n a l g a s . Me t o q u é c o n la m a n o y
s e n t í q u e l a s a n g r e m e e m p a p a b a los p a n t a l o n e s . E l d o l o r era i n t e n s o ,
p e r o p o r f o r t u n a las h e r i d a s n o resultaron ser p r o f u n d a s .
Y e n t o n c e s p e r d í la c a b e z a . Me p u s e de p i e y volví a correr,
pero ahora hacia la p i s t a , y miré al cielo m i e n t r a s c o r r í a p o r ella.
Arriba vi doce bombarderos en formación, muy alto, haciendo un
a m p l i o giro a una altura de unos 6.000 metros. Eran aviones rusos
b i m o t o r e s S B , los p r i n c i p a l e s b o m b a r d e r o s d e la Fuerza Aérea China.
Y no se podía negar la increíble eficacia de su repentino ataque
por sorpresa. N o s h a b í a n p e s c a d o sin p r e p a r a c i ó n alguna. Ni un solo
hombre recibió la menor advertencia hasta que los aviones rusos
soltaron las bombas, que descendieron chillando, Lo que vi en el
aeródromo me conmovió.
La m a y o r í a de los 200 bombarderos y c a z a s de la A r m a d a y
el E j é r c i t o e s t a c i o n a d o s ala c o n ala en la larga p i s t a a r d í a n en l l a m a s .
Grandes cortinas de fuego brotaban de los t a n q u e s de c o m b u s t i b l e ,
cuando estallaban, y e n e l aire s e e l e v a b a n e n o r m e s n u b e s d e h u m o .
Los aviones todavía respetados por las llamas dejaban caer gasolina
de los a g u j e r o s p r o d u c i d o s en su fuselaje p o r los f r a g m e n t o s de b o m b a s .
Las llamas iban de uno a otro avión, alimentadas por la gasolina
chorreante, y uno a u n o , largas h i l e r a s de b o m b a r d e r o s y cazas e s t a -
llaron en cegadoras hogueras de color carmesí. Los bombarderos

49
explotaban como triquitraques, y los cazas ardían como cajas de
fósforos.
Corrí como loco en t o r n o a los aviones en llamas, buscando
con desesperación un solo caza intacto. Por m i l a g r o , unos cuantos
Claudes de un g r u p o s e p a r a d o h a b í a n e s c a p a d o a la d e s t r u c c i ó n , y
trepé a la c a r l i n g a de un a v i ó n , p u s e en m a r c h a el m o t o r y, sin e s p e -
rar a q u e se c a l e n t a s e , lo l a n c é p o r la p i s t a .
Los bombarderos ganaban altura poco a poco, mientras mi
caza, más veloz, iba a l c a n z a n d o a su f o r m a c i ó n . M a n t u v e el acelera-
dor a fondo, arrancando hasta el ú l t i m o fragmento de velocidad al
gimiente Mitsubishi. Y veinte minutos después del despegue me
encontraba casi encima de los aviones enemigos, ascendiendo sin
parar, para poder a b r i r fuego contra el desprotegido vientre de los
bombarderos.
Presté poca atención al hecho de que era e l ú n i c o caza que
estaba en el aire. Me resultaba e v i d e n t e que el C l a u d e , de a r m a m e n t o
liviano, no podía constituir, por sí solo, un serio p e l i g r o p a r a los
doce bombarderos. Debajo se extendía la ciudad de I c h a n g , en el
Yangtsé. todavía r e t e n i d a p o r las t r o p a s c h i n a s d e f e n s o r a s . Ser d e r r i -
bado allí, aunque escapase a la m u e r t e al estrellarme, representaba
un final seguro y horrible a manos de los h o m b r e s de C h i a n g . P e r o
no era posible d e m o r a r el a t a q u e P a r a eso h a b í a sido criado en la
tradición de los samurai, y no tenía otro pensamiento que el de
p r o d u c i r los m a y o r e s d a ñ o s q u e p u d i e s e .
Me acerqué por detrás y desde abajo del ú l t i m o bombardero
de la f o r m a c i ó n , n o sin ser a d v e r t i d o por el enemigo, c o m o me lo
demostró el c h i s p o r r o t e o de las a m e t r a l l a d o r a s de cola. El artillero
e n e m i g o no acertó en el Claude, y yo me aproximé lo más posible
al avión, concentrando mi fuego en el motor izquierdo. Cuando
pasé d e l a r g o y t r e p é p o r e n c i m a del b o m b a r d e r o , v i q u e salía h u m o
del m o t o r c o n t r a e l cual había disparado. El b o m b a r d e r o a b a n d o n ó
la f o r m a c i ó n y comenzó a perder altura m i e n t r a s yo e n t r a b a en un
giro d e s c e n d e n t e , p a r a r e m a t a r a l t u l l i d o . Pero no aproveché la venta-
ja. En el m o m e n t o m i s m o en que empujaba el m a n d o hacia a d e l a n t e ,
para describir una picada somera, recordé que Ichang estaba a 250
k i l ó m e t r o s al oeste de H a n k o w . T o d o vuelo adicional en p e r s e c u c i ó n
del bombardero significaba que no tendría suficiente combustible

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p a r a r e g r e s a r a la b a s e , e i m p o n d r í a un a t e r r i z a j e f o r z o s o en t e r r i t o r i o
enemigo.
Existe una diferencia entre arriesgarse a un c o m b a t e desparejo
y derrochar una vida y un avión. C o n t i n u a r el ataque h a b r í a sido
suicida, y no h a c í a falta u n a a c c i ó n d r á s t i c a d e ese t i p o . V i r é r u m b o
a casa, No sé, p o r s u p u e s t o , si el b o m b a r d e r o r u s o l o g r ó llegar o no
a su aeródromo, pero en el peor de los c a s o s se habría estrellado
entre t r o p a s amigas.
De vuelta en Hankow, la terrible destrucción provocada por
sólo doce aviones enemigos me resultó increíble. Casi t o d o s n u e s t r o s
a v i o n e s h a b í a n sido destruídos o d a ñ a d o s . E l c o m a n d a n t e d e l a base
p e r d i ó e l b r a z o i z q u i e r d o , y v a r i o s d e sus t e n i e n t e s , así c o m o p i l o t o s
y e q u i p o s de m a n t e n i m i e n t o , r e s u l t a r o n h e r i d o s o m u t i l a d o s .
Había olvidado mis p r o p i a s h e r i d a s : el calor de la persecución
y mi excitación durante el combate habían superado momentánea-
mente el dolor. Dí u n o s p o c o s pasos para alejarme de mi avión y me
d e s p l o m é en la pista.
Las heridas se curaron lentamente. Una semana más tarde,
mientras aún me hallaba en el hospital, recibí una carta de H a t s u y o ,
con noticias personales no menos devastadoras que el ataque al
aeródromo.
"Lamento mucho, m u c h o , tener que escribir esta carta -decía
Hatsuyo-, con t o d a s sus d o l o r o s a s noticias para tí. Mi queridísima
amiga Mikiko m u r i ó de repente, en un accidente de coche, el tres
de octubre. No sé qué decir. Me siento desconcertada y dolorida.
Casi m e e n f u r e c í c o n D i o s . ¡Por q u é , p o r qué una p e r s o n a tan mara-
villosa como Mikiko tiene que morir a los dieciséis años, sin culpa
alguna de su parte!. Me odio por tener que comunicarte esa n o t i c i a
a tí, u n o de nuestros p i l o t o s de caza c o m b a t i e n t e s . Pero no hay nin-
gún o t r o a quien p u e d a c o n t a r l o . . . "
La carta de Hatsuyo contenía una nota sellada de la madre
de M i k i k o , quien escribía:
"La pobre Mikiko h a b l a b a de usted con H a t s u y o - s a n y n u e s t r a
familia todos los días, y ansiaba mucho recibir su respuesta a la
carta qua le envió mediante Hatsuyo-san. Pero la esplén-
d i d a c a r t a de u s t e d sólo llegó el d í a del f u n e r a l de Mikiko. ¡Oh, c u á n
feliz m e h a b r í a s e n t i d o y o d e h a c e r l e leer s u c a r t a a n t e s d e q u e m u r i e s e ! .

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¡Era u n a hija maravillosa, tan b u e n a , tan inteligente, tan angelical!
"Tal vez por eso el Todopoderoso la arrebató tan pronto.
No lo sé. He estado llorando durante días enteros. Sé que usted
querrá saber que pusimos s u carta en el a t a ú d , y que l a
acompañó al Cielo. Por favor, acepte el profundo agradecimiento
de mi esposo, y también el mío, por haberle escrito. A h o r a reza-
mos sinceramente a Dios para que el e s p í r i t u de M i k i k o lo proteja,
en el c i e l o , de las b a l a s e n e m i g a s . "
No supe qué pensar. Me sentí aturdido e impotente. Varias
horas más t a r d e , d e s p u é s de yacer en mi camastro y mirar al cielo
raso, escribí una larga c a r t a a l a m a d r e d e M i k i k o , para expresarle
mi pésame por su pérdida. Con l a c a r t a puse u n a s u m a sim-
bólica de dinero para su familia, con destino a alguna o f r e n d a en
l a t u m b a d e ella, d e a c u e r d o c o n u n a t r a d i c i ó n a n c e s t r a l .
Durante varios días experimenté una tremenda nostalgia,
ansié ver a mi f a m i l i a , a mi m a d r e y m i s h e r m a n o s y h e r m a n a s .
No tuve que esperar mucho tiempo antes de volver a ver
Japón, Dos días después recibí ó r d e n e s d e r o t a c i ó n , e n las q u e s e
me instruía que me presentase en el Ala d e O m u r a . la base aérea
más cercana a mi aldea natal. Mi partida no fue en modo alguno
jubilosa. El capitán de personal, con el rostro inexpresivo, me pre-
vino:
-Por motivos de seguridad, no hablará a nadie, en Japón,
a c e r c a del d e s a s t r e . ¿Me e n t i e n d e ? .
-Sí, señor. Por motivos de seguridad no hablaré a nadie, en
Japón, acerca del desastre -entoné. Saludé y salí del aeródromo,
para subir a bordo del a v i ó n de t r a n s p o r t e que me l l e v a r í a a casa.

52
CAPITULO 6

Regresé a la base de O m u r a de h u m o r s o m b r í o . El d e v a s t a d o r
ataque contra el a e r ó d r o m o , con la pérdida de m u c h o s amigos ínti-
m o s ; la m u e r t e de M i k i k o y mis p r o p i a s heridas: todo contribuía a
un d e s á n i m o g e n e r a l . Más aún, a p e s a r de la p r o x i m i d a d de la b a s e
aérea a mi h o g a r , no se me p e r m i t i r í a v i s i t a r a mi f a m i l i a h a s t a q u e
mis heridas e s t u v i e s e n c o m p l e t a m e n t e curadas.
Esperé con recelo mi primera entrevista con el comandante
d e p e r s o n a l d e O m u r a . C u a n d o e s t u v e d e s t i n a d o allí, e l a ñ o a n t e r i o r ,
s u d e s p r e c i o y h o s t i l i d a d h a c i a t o d o s los e s t u d i a n t e s r e s u l t a r o n p e n o -
samente evidentes, y esa actitud me incluía a mí también. Para mi
sorpresa, el comandante me dedicó una amplia sonrisa cuando me
puse en rígida posición de "Firmes" ante su escritorio. Me miró
durante unos instantes, examinando mi uniforme, mi rostro, mis
ojos, que miraban directamente hacia adelante. ¡Su expresión era
radíante! Yo no lo sabía, pero la noticia de mi ataque individual
contra los d o c e bombarderos, a despecho de su resultado negativo,
había precedido a mi regreso a Japón Ya no era el despreciable
aspirante que debía ser e m p u j a d o de un lado a o t r o , el c o m a n d a n t e
me informó que podría descansar en Omura, que por el m o m e n t o
no se me asignaría n i n g u n a misión específica. Este giro d e los a c o n t e -
cimientos resultaba s o r p r e n d e n t e , los e n g a n c h a d o s no tenían derecho
a semejante tratamiento.

53
En el c o m e d o r me di c u e n t a d e q u e m i s v u e l o s e n C h i n a , con
m i v i c t o r i a a é r e a y e l a t a q u e c o n t r a los b o m b a r d e r o s r u s o s , m e h a b í a n
convertido en un p e q u e ñ o héroe p a r a los aspirantes a pilotos de la
base. Fue una sensación maravillosa y extraña que esos h o m b r e s se
apiñaran a mi alrededor, ávidos de o í r h a b l a r de la g u e r r a a é r e a en
el c o n t i n e n t e asiático.
Descansé durante una semana, dormí todo lo que quise y ob-
servé a los e s t u d i a n t e s en sus v u e l o s de a d i e s t r a m i e n t o . Luego recibí
una carta de una j o v e n cuyo nombre no reconocí, Fujiko Niori.
Me decía:
"Soy l a h e r m a n a d e M i k i k o , y d e s e o a p r o v e c h a r esta o p o r t u n i -
dad para a g r a d e c e r l e con t o d o el c o r a z ó n su carta a mi m a d r e , y
t a m b i é n p o r sus a m a b l e s p a l a b r a s y s u a t e n c i ó n h a c i a m i h e r m a n a m e -
n o r . Su c a r t a a mi familia fue un r a y o de s o l , c u a n d o t o d o s e s t á b a m o s
a b r u m a d o s por la m u e r t e de Mikiko. No me a v e r g ü e n z a d e c i r l e que
t o d o s lloramos por la pérdida de M i k i k o , c u a n d o ella era l a m á s f e l i z . "
"Debo confesar que, hasta que llegó la carta de usted, yo
tenía la impresión de q u e a los p i l o t o s de c a z a s ó l o les interesaba
el c o m b a t e , y q u e c a r e c í a n de c a l i d e z y de e m o c i o n e s . Por s u p u e s t o ,
su carta me h i z o c a m b i a r de o p i n i ó n . Si se me p e r m i t e , d e s e o since-
ramente convertirme en su amiga, especialmente en nombre de mi
h e r m a n a . M i d i c h a será c o m p l e t a s i r e s p o n d e a e s t a c a r t a , "
En el sobre había una foto de Fujiko. S i era p o s i b l e , l a j o v e n
de d i e c i o c h o años era más bella aún que su h e r m a n a .
Respondí enseguida, diciéndole que había recibido heridas
leves en China, y que ahora me hallaba de regreso en J a p ó n para
completar mi recuperación, Le dije que los m é d i c o s o p i n a b a n que
pronto podría v o l v e r a v o l a r , y q u e u n a vez c u r a d o a b r i g a b a l a e s p e -
ranza de verla.
La segunda carta de ella e s t u v o en mis m a n o s p o c o s días des-
p u é s . Fujiko me escribía en detalle s o b r e s u v i d a , y a c e r c a d e los
acontecimientos cotidianos de su pueblo de Tokushima, e n l a isla
de Shikoku. Durante el mes siguiente, con poco que hacer en la
base aérea de Omura, dediqué buena parte de mi tiempo a escribir
cartas a Fujiko, y a leer v a r i a s veces las de ella. Su c o r r e s p o n d e n c i a
estaba muy bien escrita, y me pregunté s i sus b o r r a d o r e s iniciales
no serían corregidos por su m a d r e , ¡práctica muy c o m ú n ! .

54
En noviembre de 1939 recibí mi p r i m e r a licencia en un año,
para visitar a mi madre y mi familia. Con m i s h e r i d a s ya c u r a d a s
del todo, estaba ansioso p o r h a c e r el viaje a c a s a . El viaje en tren
llevaría apenas una hora. S a b í a que e n c a s a h a b í a t e r m i n a d o l a c o s e -
cha de arroz. Los arrozales y campos se encontrarían desolados
con la proximidad del invierno, pero eso tenia poca importancia
para mí. Después del monótono continente chino, mí provincia
natal parecería nada m e n o s q u e un j a r d í n , y a medida que el tren
a v a n z a b a h a c i a l a a l d e a , v e í a elevarse h a c i a e l cielo las h e r m o s a s m o n -
tañas Kiushu, ricas y verdes, con sus densos bosques, los arroyos
c h i s p e a n d o c o n los ú l t i m o s r a y o s del sol d e l a t a r d e ,
No pude dar crédito a mis ojos c u a n d o c a m i n é por el sendero
hacia mi vieja casita. Una enorme multitud se arremolinaba en el
patio, y al divisarme en el camino salieron en t r o p e l a gritar sus
saludos. ¡Me asombré al ver a m i m a d r e a c o m p a ñ a d a nada menos
que p o r u n d i g n a t a r i o c o m o e l Jefe d e l a Aldea!. N o s ó l o e l e s t i m a d o
caballero se acercó para darme la b i e n v e n i d a en p e r s o n a , sino q u e
casi t o d o s los f u n c i o n a r i o s d e l a a l d e a s e a p r e t u j a r o n p a r a e x t e n d e r m e
las m a n o s e n c á l i d o r e c i b i m i e n t o .
El Jefe de A l d e a p r o c l a m ó , en voz a l t a :
- ¡Bienvenido a casa, S a b u r o , h é r o e de nuestra modesta aldea!
¡Me ruboricé, Jamás había s o ñ a d o que nada semejante pudiese
ocurrir! B a l b u c e é y t r a t é de decir al Jefe de A l d e a q u e era c u a l q u i e r
cosa, menos un héroe, apenas un subalterno que había derribado un
solo c a z a r u s o .
-No, no -interrumpió-, basta de rechazos, ¡Está m u y bien
ser modesto, pero todos sabemos que e r e s e l g a n a d o r d e l reloj de
p l a t a del e m p e r a d o r en la E s c u e l a de A v i a d o r e s N a v a l e s , y q u e se te
eligió c o m o e l a v i a d o r m á s p r o m e t e d o r d e n u e s t r a n a c i ó n ! .
No pude pronunciar una sola palabra, Me cruzaron por la
mente los sucesos de cinco años atrás, cuando recorrí ese mismo
camino, arrastrando los pies, deshonra para la familia y la aldea,
con mis amigos de t o d a l a vida a p a r t a n d o l a m i r a d a , avergonzados.
¿Podía saber esa gente cómo busqué a ciegas, casi i m p o t e n t e , en
mi carlinga, en el primer combate, sin s a b e r q u é hacer? ¿O cómo
mi capitán quedó mudo de cólera ante mi conducta? ¡Y ahora...
t o d o eso! Era a b r u m a d o r .

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Y e n t o n c e s h u b o un gran b a n q u e t e en el angosto p a t i o . E n o r m e s
c a n t i d a d e s de comida y m u c h a s botellas de sake, vino de arroz. Toda-
vía me sentía anonadado y aturdido por la inesperada recepción,
hasta que mi madre me llamó aparte con un s u s u r r o :
- ¡Han sido tan buenos con nosotros, y t o d a e s t a c o m i d a fue
u n a c o n t r i b u c i ó n d e ellos e n h o n o r d e t u l l e g a d a a l h o g a r ! N o frunzas
t a n t o el c e ñ o ; devuelve el honor m o s t r á n d o t e agradable en tus mo-
dales.
Todos los presentes insistieron en conocer t o d o lo ocurrido en
China, y me interrumpían p a r a e x i g i r que r e l a t a s e t o d o s los d e t a l l e s
de mi combate c o n t r a el caza r u s o , y c ó m o h a b í a a t a c a d o a la for-
mación de bombarderos rusos. Resultaba extraño escuchar a esa
gente de edad, la más respetada de nuestra aldea, que profesaba
su a d m i r a c i ó n por lo que yo h a b í a h e c h o . Pero lo más maravilloso
eran los ojos r e s p l a n d e c i e n t e s de mi madre, q u i e n casi e s t a l l a b a d e
orgullo por su hijo. Y el r e s t o de mi f a m i l i a , m i s t r e s h e r m a n o s y
mis h e r m a n a s , a t a v i a d o s c o n sus mejores ropas, felices y s o n r i e n t e s ,
contemplaban los acontecimientos de la noche. Tuve muy poco
tiempo para conversar con mi madre; la fiesta d u r ó la m a y o r parte
de la n o c h e .
Pero cuando nuestros invitados se despidieron, me di cuenta
m u y p r o n t o de que mi familia seguía siendo tan p o b r e como cuando
partí para i n c o r p o r a r m e a la Armada. Mi m a d r e acalló mis t e m o r e s
asegurándome que toda la aldea la había ayudado e n sus labores,
y que nuestros vecinos no habrían podido ser más bondadosos.
Durante mi estancia en China había enviado la m a y o r parte
de mí salario a mi familia. En aquel país el d i n e r o t e n í a m u y poca
utilidad. J a m á s b e b í a , y por cierto que no agasajaba a n i n g u n a mucha-
cha A m b a s cosas eran c o n s i d e r a d a s vicios para los pilotos de caza,
y yo no d e s e a b a que me dirigieran críticas.
-Saburo -continuó mi madre-, estamos agradecidos por la
constante ayuda que nos diste al envíar a casa l a m a y o r p a r t e d e
tu paga. Pero ahora quiero que termines con eso. Has estado entre-
gando demasiado de los fondos que necesitas para tí. Ya es hora
de que comiences a p e n s a r un p o c o m á s en ti m i s m o , y a a h o r r a r
para c u a n d o te cases, algún día.
Protesté con a c a l o r a m i e n t o . Había logrado ahorrar una buena

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suma, y no tenía planeado casarme hasta dentro de b a s t a n t e s años.
De pronto recordé a Fujiko, con quien me c a r t e a b a t o d o s los d í a s .
Se me o c u r r i ó q u e , si me hubiese q u e d a d o en mi aldea en lugar de
a l i s t a r m e en la A r m a d a y a s c e n d e r a p i l o t o , ¡la p o s i c i ó n de la familia
no le habría p e r m i t i d o hacer nada más que h a b l a r m e !
De r e g r e s o a O m u r a , el c o m a n d a n t e de p e r s o n a l v o l v i ó a a n o t a r -
me en las hojas de vuelo, e inicié u n a serie de i n t e n s o s v u e l o s de
adiestramiento, para recuperar una mano segura en los m a n d o s de
los c a z a s . E n l a s e g u n d a s e m a n a d e e n e r o d e 1940 e n c o n t r é mi n o m b r e
en el tablero de b o l e t i n e s , con ó r d e n e s que me notificaban que h a b í a
sido elegido, j u n t o con varios otros pilotos, para hacer un vuelo de
e x h i b i c i ó n s o b r e la g r a n c i u d a d i n d u s t r i a l de O s a k a , el 11 de f e b r e r o ,
nuestro Día de F u n d a c i ó n N a c i o n a l .
Envié u n a carta a F u j i k o , h a b l á n d o l e del v u e l o . En su c o n t e s -
tación me preguntaba dónde me alojaría, pues "mis padres y yo
d e s e a m o s v i s i t a r t e ese día en O s a k a " . ¡Una visita de la f a m i l i a ! Era
un verdadero honor, pues hacía falta t o d o un día da viaje, desde
T o k u s h i m a , a t r a v é s del m a r del J a p ó n , h a s t a O s a k a .
E l v u e l o d e e x h i b i c i ó n salió b i e n . J a p ó n s e v e í a h e r m o s o d e s d e
e l aire, c o n los p u l c r o s y o r d e n a d o s c a m p o s y a r r o z a l e s , los j a r d i n e s
cultivados y los parques. Vi a escolares en sus patios, formando
caracteres que decían "¡Banzai!", cuando nuestra formación pasó
por arriba. Ya avanzada la tarde, con el v u e l o c o m p l e t a d o , fuimos
a n u e s t r a s h a b i t a c i o n e s de un h o t e l de O s a k a .
Apenas había terminado de afeitarme y ponerme un uniforme
limpio, cuando uno de los suboficiales pilotos irrumpió y rugió
con e n e r g í a :
- ¡Piloto Sakai! ¡Muévase! ¡Su n o v i a e s t á a b a j o , e s p e r á n d o l o !
-Todos ríeron y a p l a u d i e r o n , m i e n t r a s yo e n r o j e c í a y salía d e p r i s a .
Fujiko N i o r i estaba d e s l u m b r a n t e . Me detuve en la escalera y
la miré, c o n t e n i e n d o el aliento. Iba v e s t i d a con u n h e r m o s o k i m o n o ,
y me e s p e r a b a c o n sus p a d r e s en el p ó r t i c o . Casi no p u d e h a b l a r , y
me resultó un e s f u e r z o a p a r t a r la m i r a d a de la j o v e n . F a r f u l l é algo e
hice u n a r e v e r e n c i a .
Esa n o c h e la familia Niori me llevó c o m o s u i n v i t a d o , a c e n a r
en uno de los famosos r e s t a u r a n t e s del centro de Osaka. ¡Jamás
h a b í a e s t a d o e n u n r e s t a u r a n t e c o m o ése!

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Los padres de Fujiko se portaron espléndidamente conmigo,
e hicieron lo posible p a r a que me sintiera a mis a n c h a s Pero no p u d e
dejar de sentirme t í m i d o , pues resultaba evidente - p a r a ellos, para
Fujiko y para mí m i s m o - que me e s t u d i a b a n y e x a m i n a b a n c o m o el
n o v i o e n p o t e n c i a d e s u hija. M i a n g u s t i a era a c e n t ú a d a p o r e l c o n o -
cimiento de que la familia Niori era u n a de las más distinguidas de
J a p ó n , que provenían de uno de los d e s t a c a d o s g r u p o s d e s a m u r a i s
del p a í s , y que el padre de Fujiko había logrado p r o m i n e n c i a c o m o
profesor universitario. Durante la cena rechacé u n a t a z a d e s a k e que
me sirvió e l s e ñ o r N i o r i . S o n r i ó e i n s i s t i ó , h a s t a q u e l e i n f o r m é q u e ,
como piloto de caza, no bebía. Mi respuesta, por supuesto, compla-
ció a t o d a la f a m i l i a .

La noche terminó demasiado pronto, y las despedidas en el


h o t e l s e r í a n las ú l t i m a s h a s t a m u c h o t i e m p o m á s t a r d e . Pero terminó
con la a p r o b a c i ó n , no enunciada pero evidente, que se me extendió
como pretendiente de Fujiko.
De vuelta en Omura, reanudé el a d i e s t r a m i e n t o de sol a sol.
Pasó la p r i m a v e r a , y d e s p u é s llegó el v e r a n o y se fue. Y yo s e g u í a
en O m u r a , maldiciendo las demoras que me m a n t e n í a n en el campo
de adiestramiento. Lo que me alentaba eran las cartas de Fujiko.
que llegaban de forma ininterrumpida; en ese aspecto, me sentía
l l e n o de e s p e r a n z a s y de s u e ñ o s .
Pero estaba deprimido. Recibía cartas de mis amigos pilotos,
quienes todavía volaban en China y escribían, en t é r m i n o s encen-
didos, sobre las h a z a ñ a s a é r e a s que r e a l i z a b a n d e s e m a n a e n s e m a n a .
Casi todos ellos eran ahora ases, pilotos temidos por el enemigo
mientras tejían una trama de supremacía aérea absoluta en China.
P o r fin llegó la buena noticia, con la o r d e n de t r a s l a d o a la Base
Aérea de Kaohsiung, en Formosa. Había transcurrido un año desde
mi regreso de China, y ansiaba volver a la acción. Para e n t o n c e s ,
Kaohsiung se había convertido en la principal base aérea exterior
de Japón, y u n t r a s l a d o allá r e p r e s e n t a b a m i s i o n e s d e c o m b a t e p o c o
después.
Pero a n t e s d e p a r t i r c o m p r é algo q u e hacía años anhelaba, una
c á m a r a Leica c o n u n a l e n t e S o n a r 2 . 0 , c o n s i d e r a d a e n t o n c e s la mejor
c á m a r a del m u n d o . Me imagino que la adquisición de una cámara no
sería c o n s i d e r a d o algo de especial i m p o r t a n c i a por la m a y o r í a de la

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gente, pero representaba más de tres m e s e s de p a g a , y l i q u i d ó casi
todos mis a h o r r o s . Para mí, la Leica era u n a b e l l í s i m a gema de preci-
sión. T e n í a u n a u t i l i z a c i ó n p a r t i c u l a r p a r a ese t i p o d e c á m a r a ; n u e s t r o s
cazas no llevaban las cámaras automáticas tan familiares para los
pilotos n o r t e a m e r i c a n o s , y la Leica se adaptaba muy bien para la
fotografía aérea desde una carlinga.
En Kaohsiung me aguardaba una tremenda sorpresa. En el
aeródromo vi extraños cazas nuevos, tan distintos de los familiares
C l a u d e T i p o 9 6 c o m o e l d í a d e l a n o c h e . E r a n Los n u e v o s cazas Z e r o
Mitsubishi, esbeltos y m o d e r n o s . El Zero me emocionó como nada
me había emocionado hasta e n t o n c e s . Aún e n t i e r r a t e n í a las l í n e a s
más puras que nunca hubiese visto en un avión. Ahora teníamos
carlingas c e r r a d a s , un m o t o r potente y tren de aterrizaje retráctil.
En lugar de dos ametralladoras livianas, e s t á b a m o s a r m a d o s con dos
a m e t r a l l a d o r a s , y además dos c a ñ o n e s pesados de 20 mm.
E l Z e r o t e n í a casi e l d o b l e d e v e l o c i d a d y a u t o n o m í a que e l C l a u d e ,
y pilotarlo era un sueño. Era el más sensible que h u b i e r a p i l o t a d o
nunca, y a p e n a s u n a leve p r e s i ó n d e los d e d o s p r o d u c í a u n a r e s p u e s -
ta i n s t a n t á n e a . Casi n o p o d í a m o s esperar a e n c o n t r a r n o s con aviones
e n e m i g o s , e n ese n u e v o y n o t a b l e a p a r a t o .
Hicimos pasar p o r su primera p r u e b a al n u e v o caza en la ocupa-
ción d e l a I n d o c h i n a f r a n c e s a , c o m o c o b e r t u r a d e n u e s t r a s t r o p a s del
ejército que ocupaban posiciones clave en tierra. Eso representó un
v u e l o sin e s c a l a s , de 1.300 k i l ó m e t r o s , d e s d e K a o h s i u n g h a s t a l a isla
de Hainán. Era una distancia increíble para un caza, en especial
cuando buena parte del v u e l o s e hacía sobre el o c é a n o . Se llevó a
cabo sin t r o p i e z o s . . . u n a verdadera maravilla para n o s o t r o s , acostum-
b r a d o s a los C l a u d e , d e p o c a a u t o n o m í a .
Pero no hubo oposición cuando patrullamos sobre las fuerzas
de o c u p a c i ó n que p e n e t r a b a n e n I n d o c h i n a . Aparte de unas pequeñas
escaramuzas de frontera causadas por tropas regionales francesas no
informadas, nuestras tropas a v a n z a r o n con t r a n q u i l i d a d y sin p r o b l e -
mas. Por supuesto. L a o c u p a c i ó n s e r e a l i z ó d e f o r m a " p a c í f i c a " , des-
pués del acuerdo c o n las autoridades francesas locales, que impidió
la g u e r r a .
Las p r u e b a s de combate de los Z e r o se p o s t e r g a r o n hasta que
se nos envió a l Ala Aérea de H a n k o w , en m a y o de 1 9 4 1 . Otra vez

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e n e l e s c e n a r i o b é l i c o d e C h i n a , d e s c u b r i m o s que los p i l o t o s e n e m i g o s
habían perdido las g a n a s de c o m b a t i r . Ya no se m o s t r a b a n agresivos
y rápidos para atacar, c o m o los t r e s cazas rusos que se p r e c i p i t a r o n
contra nuestro quince Claude en mi primer vuelo. Los pilotos enemi-
gos n o s e l u d í a n e n casi t o d a s las o p o r t u n i d a d e s , y sólo nos enfrenta-
ban cuando t e n í a n l a v e n t a j a d e t e n e r e l sol a t r á s , e n u n a t a q u e p o r
sorpresa. Su timidez nos obligó a penetrar c a d a vez m á s profunda-
m e n t e , para imponerles el combate.
El 11 de a g o s t o de 1941 me d e s t i n a r o n a u n a de esas m i s i o n e s ,
c o n el o b j e t i v o e x p r e s o de o b l i g a r al e n e m i g o a l u c h a r . F u e un v u e l o
sin e s c a l a s de 1.200 k i l ó m e t r o s , de Ichang a Chengtu. Era t e r r i t o r i o
familiar, sobre Ichang. entonces ocupada por el enemigo, había
enfrentado entonces a doce b o m b a r d e r o s rusos.
En nuestro vuelo de penetración escoltamos a doce bombar-
deros b i m o t o r e s Mitsubishi Tipo I, mejor conocidos durante l a se-
gunda guerra mundial con la d e n o m i n a c i ó n de Betty. Los b o m b a r -
deros despegaron de Hankow poco después de m e d i a n o c h e , y nos
unimos a ellos sobre Ichang. La noche era oscurísima, y nuestro
único punto de referencia era el b l a n q u e c i n o valle del Y a n g t s é , q u e
serpenteaba por una campiña oscura. Llegamos a la pista de Wen-
k i a n g antes del alba, y d e s c r i b i m o s l e n t o s c í r c u l o s h a s t a el a m a n e c e r .
Por ú l t i m o , el cielo se a c l a r ó . No a p a r e c i e r o n cazas e n e m i g o s . V i m o s
q u e el j e f e de v u e l o i n c l i n a b a su Z e r o y se z a m b u l l í a . E s a e r a la señal
para ametrallar,
Uno tras o t r o , nos p r e c i p i t a m o s d e s d e e l cielo hacia el aeró-
d r o m o , d o n d e v i a los c a z a s r u s o s m o v i é n d o s e y a e n las p i s t a s , e n sus
carreteos de despegue. Sus t r i p u l a c i o n e s de tierra corrían frenética-
m e n t e , r u m b o a las t r i n c h e r a s ,
Me enderecé a baja a l t u r a , a p a r e c i e n d o por detrás de u n caza
E-16 que r o d a b a por el aeródromo. Era un b l a n c o perfecto, y una
b r e v e salva d e c a ñ ó n h i z o e s t a l l a r a l c a z a e n l l a m a s . Atravesé el aeró-
dromo y describí u n a cerrada espiral hacia la d e r e c h a , con un ascenso
empinado, para volver en otra pasada. A izquierda y derecha había
trazadoras y fuego antiaéreo, pero la inesperada velocidad del Zero
d e s c o n c e r t ó a los a r t i l l e r o s e n e m i g o s .
Otros cazas Zero se zambulleron e hicieron pasadas de ame-
trallamiento sobre las pistas. V a r i o s de los c a z a s r u s o s a r d í a n o se

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habían estrellado. Salí de una picada para p o n e r a o t r o avión en mi
mira, Una segunda ráfaga de cañonazos, y hubo u n a b o l a de fuego
en f o r m a de hongo.
No quedaba nada más que ametrallar. Nuestro ataque había
limpiado el a e r ó d r o m o de a v i o n e s e n e m i g o s , y ni un s o l o a v i ó n r u s o
se hallaba en condiciones de volar. La mayoría de ellos ardían o
habían estallado. Otra vez a 2.000 m e t r o s , vimos que los h a n g a r e s
y otros cobertizos ardían i n t e n s a m e n t e por el ataque de b o m b a r d e o .
Fue un trabajo minucioso. Nos desilusionó la falta de oposición
aérea, y continuamos describiendo c í r c u l o s , con la e s p e r a n z a de que
el h u m o q u e se e l e v a b a atrajese a los a v i o n e s e n e m i g o s .
De p r o n t o t r e s Z e r o s s a l i e r o n de la f o r m a c i ó n y se p r e c i p i t a r o n
a tierra. Muy abajo, vi un biplano de vivos c o l o r e s q u e serpenteaba
sobre el terreno. En un s a n t i a m é n , los t r e s c a z a s a t a c a r o n al avión
enemigo, rociándolo de balas de ametralladora y de cañón, pero
sin éxito, ya que el diestro piloto enemigo zigzagueaba a derecha
e izquierda, llevando a su lento pero ágil avión en enloquecidos
giros, para eludir los disparos. Los tres cazas s u b i e r o n chillando y
se alejaron del b i p l a n o i n d e m n e .
E n t o n c e s me t o c ó el t u r n o a m i , y puse al b i p l a n o en mi mira
y oprimí el gatillo. Se alejó, virando violentamente hacia la
izquierda, e n u n giro d e m a s i a d o c e r r a d o p a r a q u e l o s i g u i e s e s i q u i e r a
un Zero. Otro Zero se u n i ó a la refriega, y los c i n c o h e n d i m o s el
aire con d e s e s p e r a c i ó n , t r a t a n d o de p o n e r en n u e s t r a mira al esquivo
enemigo. El piloto era un v e r d a d e r o m a e s t r o . E l b i p l a n o era casi u n
fantasma mientras describía sus giros repentinos, espirales, rizos,
y recurría a todo tipo de m a n i o b r a s , en apariencia imposibles. No
p u d i m o s p e s c a r l o c o n u n a sola ráfaga c o n t i n u a d a .
De pronto l l e g a m o s a la c i m a de una baja c o l i n a del o e s t e de
Chengtu. El piloto del biplano no t u v o más remedio que salvar la
colina, describiendo un lento b a r r e n o mientras t r e p a b a . Fue la única
e q u i v o c a c i ó n , el ú n i c o e r r o r fatal, que no le está p e r m i t i d o a p i l o t o
alguno. S u v i e n t r e c h i s p e ó a n t e m i m i r a , y las b a l a s d e c a ñ ó n a t r a v e -
saron las t a b l a s del piso y p e n e t r a r o n en la c a r l i n g a . El b i p l a n o c a y ó
en un violento giro, en el momento en que otro Zero disparaba
inútiles balas a un aparato con un muerto a los controles. El
avión c h o c ó c o n t r a u n a c o l i n a y e s t a l l ó .

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C o n ese s u m a b a n d o s , y era m i p r i m e r o c o n e l Z e r o .
E s a fue n u e s t r a ú l t i m a a c c i ó n d e c o m b a t e e n e l e s c e n a r i o d e g u e r r a
de China. Poco después nos trasladamos a Yucheng, una pequeña
ciudad río Amarillo arriba. D u r a n t e varias s e m a n a s d e p a t r u l l a aérea
no e n c o n t r a m o s ningún avión e n e m i g o .
A principios de s e p t i e m b r e , t o d o s los p i l o t o s n a v a l e s r e g r e s a r o n
a Hankow, donde nos sorprendió la aparición del vicealmirante
Eikichi Katagiri, comandante de la Fuerza Aeronaval en China.
El almirante nos dijo que seríamos trasladados a Formosa, donde
"cumpliríamos una importantísima misión". No agregó detalles,
pero nos resultó evidente que parecía inminente una guerra abierta
c o n t r a las g r a n d e s p o t e n c i a s d e O c c i d e n t e
En septiembre n o s h a l l á b a m o s de v u e l t a en la isla. Un t o t a l de
150 p i l o t o s d e cazas y u n a c a n t i d a d igual d e t r i p u l a n t e s d e b o m b a r -
deros p a s a r o n de l a b a s e a é r e a d e K a o h s i u n g a T a i n á n , d o n d e s e nos
organizó como la nueva Flotilla de Tainán.
T o d o el P a c í f i c o e s t a b a a p u n t o de e s t a l l a r .

62
CAPITULO 7

El 2 de diciembre el v i c e a l m i r a n t e Fushizo Tsukahara, coman-


dante de la Undécima Flota Aérea, envió los primeros aviones de
r e c o n o c i m i e n t o sobre las F i l i p i n a s . V o l v i e r o n el 4 y el 5 p a r a t o m a r
fotos de los a e r ó d r o m o s C l a r k e I b a , y de o t r a s g r a n d e s i n s t a l a c i o n e s
próximas a Manila, desde una altura de 6.000 metros. Las fotos
que nos mostraron, del aeródromo Clark, revelaban con claridad
treinta y dos b o m b a r d e r o s B-17, tres aviones m e d i a n o s y setenta y
uno pequeños. La A r m a d a calculó que en Luzón habría 300 aviones
de c o m b a t e , de todo tipo, cifra q u e m á s t a r d e d e s c u b r i m o s q u e era
el doble de la c a n t i d a d de aviones r e a l m e n t e e x i s t e n t e s en Filipinas.
Nuestros aviones de reconocimiento no e r a n los ú n i c o s q u e s e
dedicaban a ese t i p o de a c t i v i d a d . Se veían Catalinas norteamerica-
nos, muy a menudo, sobre Formosa. Los hidroaviones bimotores
aparecían en días nublados, volaban l e n t a m e n t e a una altura de 500
metros y tomaban tranquilamente fotos de nuestras instalaciones
de t i e r r a y n u e s t r o s a p a r a t o s .
Los p i l o t o s n o r t e a m e r i c a n o s e r a n asombrosos. C o n sus a p a r a t o s
lentos y pesados, habrían debido resultar presas fáciles, pero nunca
pudimos i n t e r c e p t a r u n o s o l o . C u a n d o c h i l l a b a n las a l a r m a s , d e a t a q u e
aéreo, decenas de nuestros pilotos se lanzaban al aire, pero invaria-
b l e m e n t e los C a t a l i n a s e d e s l i z a b a n d e n t r o d e l a d e n s a c a p a d e n u b e s
y escapaban indemnes. Sus f o t o s , t o m a d a s a t a n baja a l t u r a , d e b e n d e

63
h a b e r d i c h o a los n o r t e a m e r i c a n o s t o d o lo que q u e r í a n c o n o c e r sobre
nuestras unidades aéreas.
C u a n d o l l e g a m o s a T a i n á n c o m o p a r t e d e l a n u e v a flotilla, inicia-
mos un nuevo e intenso período de adiestramiento. Los hombres
n o p o d í a n salir d e sus a e r ó d r o m o s . D e s d e e l alba h a s t a m u y a v a n z a d a
la noche, siete días por semana, con cualquier t i e m p o que hiciera,
estábamos ocupados en vuelos de adiestramiento para a p r e n d e r los
a s p e c t o s m á s s u t i l e s d e las m i s i o n e s d e e s c o l t a , e l v u e l o d e f o r m a c i ó n
en m a s a , las p a s a d a s de ametrallamiento y demás.
Nuestro primer plan de ataque p a r a las Filipinas exigía el uso
de t r e s p e q u e ñ o s p o r t a a v i o n e s p a r a a c e r c a r los Z e r o s a las islas e n e m i -
gas. Eran el Riujo, de 11.700 t o n e l a d a s ; el Zuiho, de 13.950, un
alijador de submarinos convertido en portaaviones, y el Taiho, de
20.000 toneladas, un barco mercante modificado. En teoría, los
tres portaaviones habrían debido tener una capacidad combinada
para n o v e n t a cazas, pero su cifra d e o p e r a c i ó n real s e acercaba más
a los cincuenta aparatos, y aún esa c a n t i d a d se r e d u c í a a la m i t a d
en los días ventosos. Tsukahara encontró que los t r e s b a r c o s e r a n
casi i n ú t i l e s p a r a sus n e c e s i d a d e s .
Pero si los Zeros podían volar directamente de Formosa a
las F i l i p i n a s , y r e g r e s a r sin h a c e r e s c a l a s , e l i m i n a r í a m o s n u e s t r a n e c e -
sidad d e p o r t a z v i o n e s . Sin e m b a r g o , los a y u d a n t e s del almirante duda-
ban de que un caza monomotor pudiese llevar a c a b o u n a m i s i ó n
de ese tipo. El aeródromo Clark se encontraba a 700 kilómetros
de nuestra base aérea, y el a e r ó d r o m o Nichols, otro blanco impor-
tante cercano a M a n i l a , se h a l l a b a a 8 0 0 k i l ó m e t r o s de T a i n á n . ¡Eso
significaba, teniendo en cuenta el factor distancia, el combustible
p a r a el c o m b a t e y de r e s e r v a , q u e t e n d r í a m o s q u e v o l a r , sin e s c a l a s ,
de 1.600 a 2.000 kilómetros! N i n g ú n caza h a b í a h e c h o n u n c a s e m e -
jantes misiones de combate, y hubo vehementes discusiones entre
los m i e m b r o s del p e r s o n a l a é r e o , en c u a n t o a si el Z e r o era c a p a z de
tal c o m p o r t a m i e n t o . E x i s t í a u n a sola m a n e r a d e d e t e r m i n a r l o .

Desde e n t o n c e s v o l a m o s l i t e r a l m e n t e día y n o c h e , para e x t e n d e r


la a u t o n o m í a de nuestros aviones. Fuera de su a u t o n o m í a , el Zero
estaba d i s e ñ a d o para m a n t e n e r s e en el aire, en un solo v u e l o , d u r a n t e
un m á x i m o de seis o siete h o r a s . Eso lo e s t i r a m o s a d i e z o d o c e h o r a s ,
y lo h i c i m o s en v u e l o s de f o r m a c i ó n en m a s a . Yo m i s m o e s t a b l e c í la

64
m a r c a d e bajo c o n s u m o d e 7 0 l i t r o s p o r h o r a ; t é r m i n o m e d i o , n u e s t r o s
pilotos redujeron su consumo, de 140 l i t r o s p o r h o r a a solo 7 2 . E l
Zero llevaba una carga de combustible normal de unos 730 litros.
Para ahorrar combustible, nuestra velocidad de c r u c e r o era d e
solo 115 n u d o s , a u n a a l t u r a de 3 . 6 0 0 metros, A plena potencia, el
Zero era c a p a z d e v o l a r a 2 7 5 nudos. Cuando se forzaba para
breves e m e r g e n c i a s , p o d í a llegar a s u v e l o c i d a d m á x i m a d e 3 0 0 n u d o s .
En n u e s t r o s vuelos de larga distancia bajábamos las r e v o l u c i o n e s d e
la h é l i c e a solo 1.700 ó 1.850 p o r m i n u t o y c e r r á b a m o s la válvula de
control de aire a su mezcla más pobre. Eso n o s p r o p o r c i o n a b a el
mínimo absoluto de energía y velocidad, y a cada instante nos en-
contrábamos a punto de perder potencia del motor y atascarnos.
Estos nuevos métodos de vuelo de larga d i s t a n c i a e x t e n d í a n ,
sin embargo, la autonomía del Z e r o en una notable proporción, y
nuestros comandantes de vuelo c o m u n i c a r o n la e m o c i o n a n t e noticia
al almirante Tsukahara, q u i e n e n t o n c e s e l i m i n ó d e sus p l a n e s los t r e s
pequeños portaaviones. Dos de ellos regresaron a Japón, y uno pasó
a a p o y a r n u e s t r a s o p e r a c i o n e s en Palau, A c o n s e c u e n c i a de e l l o , la
U n d é c i m a F l o t a s e c o n v i r t i ó e n u n a flota sin b a r c o s .
Por supuesto, sentíamos curiosidad en cuanto a la oposición
que encontraríamos por parte de los norteamericanos. Conocíamos
muy poco sobre los t i p o s de a v i o n e s o la c a p a c i d a d de los p i l o t o s
norteamericanos, como no fuese para prever que poseerían una
mayor competencia de vuelo que los pilotos contra quienes comba-
timos en China.
Ni u n s o l o h o m b r e p u s o e n t e l a d e j u i c i o l a s e n s a t e z del l a n z a -
miento de la guerra. A fin de cuentas, éramos todos suboficiales
adiestrados -penosamente- para responder de forma inmediata a
las órdenes. Cuando se nos decía que voláramos y combatiésemos,
l o h a c í a m o s sin d i s c u t i r .
A las d o s de la m a ñ a n a del 8 de d i c i e m b r e de 1941, un o r d e -
nanza recorrió nuestro acantonamiento en T a i n á n y despertó a mi
grupo de pilotos. H a b í a llegado: el Día X, d e n o m i n a c i ó n con la cual
conocíamos al día inicial de la g u e r r a . Los p i l o t o s se p u s i e r o n en
silencio su ropa de v u e l o , y salieron afuera e n p e q u e ñ o s g r u p o s . La
noche era clara, sin luna, con refulgentes estrellas de horizonte a
horizonte, Por encima de todo reinaba un silencio de m u e r t e , sólo

65
q u e b r a d o p o r el ruido de n u e s t r a s b o t a s s o b r e la g r a v i l l a y las voces
bajas d e los p i l o t o s m i e n t r a s c o r r í a n h a c i a l a p i s t a . E l c a p i t á n Masa-
hisa Saito, nuestro comandante, nos dijo que despegaríamos a las
cuatro, e informó a cada vuelo sobre sus r e s p e c t i v a s m i s i o n e s p a r a
e l a t a q u e d e los a e r ó d r o m o s n o r t e a m e r i c a n o s e n las F i l i p i n a s . E n t o n -
ces sólo nos q u e d a b a esperar. Los ordenanzas nos trajeron nuestros
desayunos, m i e n t r a s nos s e n t á b a m o s j u n t o a nuestros aviones, en la
pista.

Más o menos a las tres comenzó a cernirse u n a b r u m a sobre


el aeródromo, raro suceso en esa z o n a semitropical, A las c u a t r o ,
se había convertido en una espesa neblina, con la visibilidad redu-
cida a apenas cinco metros. Los altavoces de la torre de control
rugieron:
- E l despegue se posterga indefinidamente.
Nuestro nerviosismo aumentó a m e d i d a que a v a n z a b a la oscu-
ridad. No h a c í a m o s más que mirar nuestros relojes y m a l d e c i r la
n i e b l a . P a s a r o n t r e s h o r a s d e esa m a n e r a , y a ú n n o s e h a b í a d i s i p a d o ,
Más bien, era más densa.
De p r o n t o el altavoz c r e p i t ó :
-¡Atención! ¡He aquí un anuncio importante! - L o s pilotos
e s c u c h a r o n en a t e n t o s i l e n c i o . - A las seis d e esta m a ñ a n a un desta-
mento especial japonés l o g r ó llevar a c a b o u n d e v a s t a d o r a t a q u e p o r s o r p r e -
s a c o n t r a las f u e r z a s n o r t e a m e r i c a n a s e n las islas h a w a i a n a s .
En la o s c u r i d a d se elevó u n salvaje rugido. Los pilotos bailo-
tearon y palmearon a sus a m i g o s en la e s p a l d a , p e r o los g r i t o s no
eran sólo de j ú b i l o . Muchos de los aviadores daban rienda suelta a
su cólera contenida p o r verse encadenados al suelo mientras otros
aviones aplastaban al e n e m i g o .
El ataque creó un factor que d e b í a m o s tener en cuenta. Los
norteamericanos estaban prevenidos ahora respecto de nuestro plan
de ataque, y resultaba increíble que no estuviesen esperándonos
e n las Filipinas. L a t e n s i ó n fue e n a u m e n t o a m e d i d a q u e s e a c e r c a -
ba la mañana, La niebla había frustrado nuestros planes; peor aún,
p e r m i t i r í a a los n o r t e a m e r i c a n o s e n v í a r sus b o m b a r d e r o s d e s d e L u z ó n
y sorprender a nuestros aviones en t i e r r a , en c u a n t o se d i s i p a r a la
bruma. Ocupamos nuestras instalaciones de defensa. Los artille-
ros cargaron sus armas, y todos los hombres del aeródromo

66
aguzaron los oídos para escuchar la aproximación de bombarderos
enemigos.
¡Cosa m i l a g r o s a , el ataque no se p r o d u j o ! A las n u e v e de la
m a ñ a n a la n i e b l a c o m e n z ó a l e v a n t a r s e , y el s a t i s f a c t o r i o s o n i d o de
los altavoces nos dijo que despegaríamos en una hora. Todos los
pilotos y t r i p u l a n t e s de b o m b a r d e r o s del a e r ó d r o m o treparon a sus
a p a r a t o s sin e s p e r a r n u e v a s ó r d e n e s .
A las d i e z en p u n t o las l u c e s de señales p a r p a d e a r o n a través
de los últimos restos de neblina. Uno tras otro, los b o m b a r d e r o s
r o d a r o n p o r l a l a r g a p i s t a . U n o , d o s , t r e s y d e s p u é s seis a v i o n e s e s t u -
vieron en el aire, t r e p a n d o sin cesar. El s é p t i m o avión corría por la
pista, a 350 metros de su punto de partida, c u a n d o de p r o n t o el
tren de aterrizaje derecho se q u e b r ó . Con un gran rugido chirriante,
el a v i ó n g i r ó en t i e r r a , s o b r e el v i e n t r e , y las l l a m a s e n v o l v i e r o n t o d o
el fuselaje. En el i n t e n s o r e s p l a n d o r del fuego v i m o s a la t r i p u l a c i ó n
salir trabajosamente por las escotillas y saltar al suelo, para luego
correr furiosamente lejos de su aparato. Al instante siguiente un
tremendo estallido sacudió el aeródromo, cuando explotó la carga
de bombas. Ninguno de los tripulantes sobrevivió a la explosión.
Los equipos de reparaciones estuvieron en la pista en p o c o s
segundos, y los hombres se dedicaron frenéticamente a a p a r t a r las
retorcidas piezas de metal. Decenas de hombres se precipitaron a
rellenar el humeante cráter; en m e n o s de quince m i n u t o s se dio al
s i g u i e n t e b o m b a r d e r o la s e ñ a l de r e a n u d a r su d e s p e g u e . A las 10 y
45 todos los aviones estaban en el aire: cincuenta y tres bombar-
deros y cuarenta y cinco cazas Z e r o .
L o s c a z a s s e d i v i d i e r o n e n d o s g r u p o s , u n o d e los c u a l e s p e r m a -
neció con los b o m b a r d e r o s , como escolta, mientras que el otro se
adelantaba para encarar a los a v i o n e s d e interceptación, que estába-
mos seguros, después de la prolongada demora en nuestro ataque,
estarían e s p e r á n d o n o s en gran n ú m e r o . Yo volé en la p r i m e r a o l e a d a ,
y nuestra formación subió a 5.700 m e t r o s .
Poco después de pasar el cabo más meridional de Formosa,
avisté una formación de nueve bombarderos que volaban en línea
recta hacia F o r m o s a ; en apariencia, una fuerza e n e m i g a dispuesta a
atacar nuestros aeródromos. Nueve pilotos, incluido yo mismo,
h a b í a m o s recibido instrucciones, a n t e s del d e s p e g u e , de enfrentar a

67
cualquier aparato enemigo que descubriésemos en nuestra ruta a
Luzón, mientras q u e los d e m á s d e b í a n c o n t i n u a r s u a t a q u e tal como
se había p l a n e a d o . Nos a p a r t a m o s de la formación principal y volamos
hacia los bombarderos. En pocos segundos estuve en posición de
fuego, y me a c e r q u é p a r a e n c a r a r al a v i ó n d e l a n t e r o . ¡Estaba a p u n t o
de oprimir el gatillo c u a n d o de p r o n t o me di c u e n t a de q u e eran
aviones del ejército j a p o n é s ! . Balancee las alas c o m o s e ñ a l , a los o t r o s
cazas, de que no abrieran fuego. ¡Los t o n t o s d e los b o m b a r d e r o s !
N a d i e , en la zona de m a n d o del e j é r c i t o , s e h a b í a t o m a d o l a m o l e s -
tía d e c o o r d i n a r sus v u e l o s c o n l a A r m a d a , y e s o s i d i o t a s h a c í a n u n
vuelo de a d i e s t r a m i e n t o de rutina.
Volvimos a nuestra formación cuando pasábamos sobre las
islas B a t á n , a m i t a d d e c a m i n o e n t r e F o r m o s a y L u z ó n . Las o c u p a r o n
nuestros paracaidistas, poco después de volar sobre las islas,
para p r o p o r c i o n a r refugio a c u a l q u i e r a v i ó n q u e se viese obli-
g a d o a a t e r r i z a r a su r e g r e s o de las F i l i p i n a s . En v e r d a d , no p e r d i m o s
ningún aparato por un aterrizaje forzoso. Y después aparecieron a
l a v i s t a las F i l i p i n a s , d e u n v e r d e i n t e n s o c o n t r a e l o p u l e n t o a z u l del
océano. La l í n e a de la c o s t a se d e s l i z ó d e b a j o de n o s o t r a s , b e l l a y
pacífica, sin n i n g ú n a v i ó n en el aire. Y entonces estuvimos s o b r e el
mar de China.
A la 1 y 35 de la t a r d e e n t r a m o s d e s d e el m a r de China y
enfilamos hacia el aeródromo Clark. El espectáculo que nos recibió
fue increíble. En lugar de e n c o n t r a r un e n j a m b r e de cazas nortea-
mericanos lanzándose a atacarnos, bajamos la v i s t a y v i m o s a unos
sesenta bombarderos y cazas enemigos pulcramente estacionados en
las pistas del aeródromo. Estaban allí como patos inmóviles: los
norteamericanos no hicieron intento alguno de d i s p e r s a r los a v i o n e s
y aumentar su seguridad en tierra. No p u d i m o s e n t e n d e r su actitud.
Pearl Harbor había sido a t a c a d a p o c o m á s d e c i n c o h o r a s a n t e s ; ¡sin d u d a
tenían noticias de ese ataque y esperaban uno contra esos vitales
aeródromos!.
Aún no podíamos creer que los n o r t e a m e r i c a n o s no tuviesen
cazas en el aire esperándonos. Por ú l t i m o , luego de varios m i n u t o s
de d e s c r i b i r c í r c u l o s s o b r e los c a m p o s , d e s c u b r í a c i n c o c a z a s n o r t e -
americanos a una altura de 4.500 metros, unos 2.000 metros más
abajo q u e n o s o t r o s . E n e l a c t o nos d e s p r e n d i m o s de n u e s t r o s t a n q u e s

68
de combustible externos, y t o d o s los p i l o t o s a r m a r o n sus a m e t r a l l a -
doras y c a ñ o n e s .
Pero los aviones enemigos se n e g a r o n a atacar, y mantuvieron
su altitud. Era una situación ridícula, los cazas norteamericanos
volaban a 4.500 metros mientras nosotros describíamos círculos
encima de ellos, Pero nuestras órdenes nos prohibían atacar hasta
que l a f u e r z a d e b o m b a r d e o p r i n c i p a l llegase a e s c e n a .
A la 1 y 45 de la t a r d e , los v e i n t i s i e t e b o m b a r d e r o s c o n sus Z e -
ros de e s c o l t a se acercaron desde el n o r t e y entraron directamente
e n sus p a s a d a s d e b o m b a r d e o . E l a t a q u e fue p e r f e c t o . L a r g o s r a c i m o s
de b o m b a s cayeron de los d e p ó s i t o s , h a c i a los b l a n c o s q u e los b o m -
barderos habían estudiado en detalle durante tanto tiempo. Su pre-
cisión fue increíble... Fue, en verdad, el b o m b a r d e o más exacto que
jamas presencié, durante la guerra, hecho por nuestros aviones. Toda
la base aérea pareció saltar p o r e l aire c o n las e x p l o s i o n e s . Trozos
de a v i o n e s , hangares y otras instalaciones se dispersaron locamente.
Brotaron grandes i n c e n d i o s , y el h u m o se alzó hacia arriba.
Cumplida su misión, los bombarderos viraron e iniciaron su
vuelo de regreso. Nosotros seguimos como escolta otros diez minu-
tos, y después volvimos al a e r ó d r o m o Clark. La base n o r t e a m e r i c a n a
era un matadero, llameante y humeante. Bajamos en círculo hasta
4.000 metros, todavía sin oposición enemiga, y recibimos orden de
realizar a t a q u e s de ametrallamiento.
Con mis dos h o m b r e s de ala a t a d o s a m í c o m o c o n h i l o s invi-
sibles, llevé la palanca hacia a d e l a n t e y me z a m b u l l í en ángulo a g u d o .
Elegí d o s B - l 7 i n t a c t o s , e n l a p i s t a , c o m o b l a n c o s , y los t r e s a v i o n e s
lanzaron una descarga d e b a l a s c o n t r a los g r a n d e s b o m b a r d e r o s . N o s
enderezamos muy bajo, cerca del suelo, y subimos empinadamente.
Nos atacaron cinco cazas. Eran P-40, los primeros aviones
n o r t e a m e r i c a n o s que había visto.
Moví la palanca, o p r i m í el pedal del t i m ó n , e h i c e u n a b r u s c a
espiral hacia la izquierda, y l u e g o , usé o t r a vez la p a l a n c a p a r a un
ascenso r e p e n t i n o . L a m a n i o b r a f r u s t r ó e l a t a q u e e n e m i g o , y los c i n c o
P-40 hicieron un brusco b a r r e n o hacia atrás y se dispersaron. Cuatro
d e los a v i o n e s d e s c r i b i e r o n u n a r c o h a c i a a r r i b a , p o r e n t r e las g r u e s a s
columnas de h u m o negro arremolinado sobre el a e r ó d r o m o , y desa-
parecieron.

69
El quinto avión realizó una espiral hacia la izquierda... un
e r r o r . Si se hubiera m a n t e n i d o con su grupo, habría podido escapar
dentro del denso h u m o . S u b í e n s e g u i d a , y me a c e r q u é al P-40 desde
abajo; el n o r t e a m e r i c a n o hizo un medio tonel e i n i c i ó u n rizo a l t o .
A 200 metros, el vientre del avión apareció en mi mira. Empujé el
acelerador hacia adelante y reduje la d i s t a n c i a a cincuenta metros,
mientras el P-40 t r a t a b a d e s e s p e r a d a m e n t e d e alejarse. Estaba prácti-
camente liquidado, y una breve ráfaga de mis a m e t r a l l a d o r a s y de
mi cañón penetró en la carlinga, h a c i e n d o estallar la cubierta. El
caza pareció tambalearse en el aire, y l u e g o c a y ó y se precipitó a
tierra.
Era mi tercera víctima... y el primer avión norteamericano
d e r r i b a d o en las F i l i p i n a s .
Después de eso no vi más cazas, pero otros pilotos de Zero
encontraron un grupo de aviones en el aire. Esa n o c h e , más tarde,
de regreso en Tainán, nuestros informes mostraron nueve aviones
derribados, cuatro probablemente destruídos en el aire y treinta y
cinco destruídos en tierra. Los cañones antiaéreos del aeródromo
Clark derribaron un Zero, y otros cuatro se estrellaron durante el
viaje de vuelta. Pero ni un s o l o avión s e p e r d i ó p o r o b r a d e u n a p a -
rato enemigo.

70
CAPITULO 8

En el s e g u n d o día de la guerra - e l 9 de d i c i e m b r e - entablamos


nuestras peores batallas contra violentas tormentas de lluvia, que
estuvieron a punto de infligir serias pérdidas a nuestras unidades
aéreas. El 9, temprano, partimos hacia Luzón. El tiempo era tan
malo, que los bombarderos se vieron obligados a permanecer en
tierra. La t o r m e n t a a z o t ó a las F i l i p i n a s , así c o m o a F o r m o s a , y al
final del d í a sólo habíamos destruído unos pocos aviones en tierra.
Tormentas de lluvia torrencial quebraron la gran formación
de c a z a s en el v u e l o de regreso. La lluvia era i n c r e í b l e ; a z o t ó a los
cazas, más livianos, con el peor aguacero que haya conocido nunca.
Vertiginosas masas de nubes nos empujaron hacia la superficie del
océano. P o r fin nos d i s p e r s a m o s en V de t r e s c a z a s c a d a u n a , y c a d a
grupo sólo se o c u p o de su p r o p i a seguridad.
Desde una altura de quince o veinte m e t r o s , el a g u a era u n a
visión aterradora, revuelta por el viento en una espuma blanca. No
tuve más remedio que v o l a r a esa baja a l t u r a , con m i s d o s h o m b r e s
de ala d e s e s p e r a d a m e n t e aferrados a mi cola, t r a t a n d o de no p e r d e r
de vista mi avión. Durante cuatro horas nos abrimos paso hacia el
norte, con los i n d i c a d o r e s d e combustible cada vez más bajos. Por
último, después de lo que parecieron incontables horas, la p u n t a
meridional de Formosa a p a r e c i ó a través de las n u b e s . Describimos
círculos en medio del aguacero, hasta que encontramos una base

71
aérea del e j é r c i t o c e r c a de la c o s t a , y con c o m b u s t i b l e apenas sufi-
ciente para nuestra a p r o x i m a c i ó n , nos posamos en la fangosa pista.
Otros treinta cazas me habían precedido, y esa n o c h e , m á s tarde,
descubrimos que tres cazas hicieron aterrizajes forzosos en un islote,
cerca del a e r ó d r o m o del ejército. Sin e m b a r g o , n o p e r d i m o s u n solo
piloto.
Esa n o c h e tuvimos nuestra primer descanso de verdad, e n los
tres m e s e s t r a n s c u r r i d o s d e s d e que nos asignaron a F o r m o s a . L a sucia
p o s a d a de la aldea de aguas termales fue para n o s o t r o s un p e q u e ñ o
paraíso, cuando nos a c o s t a m o s para dormir largamente, después de
h a b e r n o s r e m o j a d o e n las b a ñ e r a s .
El tercer día de la guerra es una j o r n a d a que r e c o r d a r é durante
mucho tiempo, parque el 10 de diciembre derribé mi primer Boeing
B - 1 7 ; fue también la primera Fortaleza Volante que los n o r t e a m e r i -
canos perdieron en combate. Después de l a g u e r r a d e s c u b r í q u e ese
b o m b a r d e r o iba p i l o t a d o p o r e l c a p i t á n C o l i n P . Kelly ( h ) , el héroe
n o r t e a m e r i c a n o del aire.
N o d e s p e g a m o s h a c i a L u z ó n h a s t a las 1 0 d e l a m a ñ a n a , y a que
todos los cazas tenían que volar primero a Tainán para reagruparse,
armarse y recibir nuevas ó r d e n e s . Partimos de Tainán con u n a for-
mación de veintisiete cazas. Sobre el a e r ó d r o m o Clark no encontra-
mos un solo blanco. Durante treinta minutos volamos en círculo
sobre la incendiada base norteamericana, pero no vimos un solo
a v i ó n , ni en t i e r r a , ni en el aire.
El grupo viró hacia el norte para p r o t e g e r al convoy japonés
que d e s e m b a r c a b a tropas en Vigan. Un c r u c e r o liviano del t i p o Naga-
ra, d e 4 . 0 0 0 t o n e l a d a s , y seis d e s t r u c t o r e s , e s c o l t a b a a c u a t r o t r a n s -
portes. Un informe norteamericano sobre esta fuerza, basado en
declaraciones de la tripulación superviviente del aparato del c a p i t á n
Kelly, exageró groseramente la cantidad de naves. Según los n o r t e -
americanos, nuestra fuerza estaba formada por el acorazado Haruna,
de 29.000 t o n e l a d a s , seis cruceros, diez destructores y cincuenta y
dos transportes.
Mantuvimos la cobertura sobre los t r a n s p o r t e s durante veinte
o veinticinco minutos, volando a 5.500 m e t r o s . E s t á b a m o s demasiado
alto para ver las columnas d e a g u a del e s t a l l i d o d e las b o m b a s , p e r o
los tres anillos resultaban inconfundibles. Una segunda m i r a d a nos

72
mostró que ninguno de los barcos había sido tocado, aunque el
informe norteamericano sobre el ataque afirmaba que el acorazado
inexistente había recibido un impacto directo y dos muy cercanos,
y q u e d ó l a n z a n d o h u m o y dejando caer p e t r ó l e o al agua.
A los otros pilotos y a mí nos i n q u i e t ó el h e c h o de que el
enemigo hubiese podido atacar a pesar de la p r o t e c c i ó n de n u e s t r o s
cazas Zero. ¡Ni siquiera h a b í a m o s visto a los bombarderos! Unos
m o m e n t o s más t a r d e , d e s p u é s de revolverme en mi carlinga, vi a un
solitario B-17 a unos 1.800 m e t r o s p o r e n c i m a d e n o s o t r o s , v o l a n d o
h a c i a e l sur. Llamé l a a t e n c i ó n d e los o t r o s p i l o t o s h a c i a e l b o m b a r -
d e r o , y s e g u i m o s b u s c a n d o a los o t r o s a v i o n e s q u e , e s t á b a m o s s e g u r o s ,
habían ayudado en el ataque. Nunca habíamos oído hablar de bom-
b a r d e r o s no escoltados en combate, y menos aún de un solo b o m b a r -
dero en una zona sobre la cual se sabía que estaba patrullada por
d e c e n a s d e c a z a s e n e m i g o s . P o r i n c r e í b l e q u e p a r e z c a , ese B-17 h a b í a
llevado a cabo un a t a q u e i n d i v i d u a l , e n las barbas de t o d o s n u e s t r o s
aviones. La verdad es que el piloto no carecía de valentía.
Recibimos l a señal de persecución de n u e s t r o avión delantero,
y t o d o s , m e n o s tres cazas que p e r m a n c i e r o n detrás, como protección
de los t r a n s p o r t e s , viramos y c o r r i m o s tras el b o m b a r d e r o que h u í a .
El B-17 era a s o m b r o s a m e n t e v e l o z , y s ó l o c o n el a c e l e r a d o r a f o n d o
conseguimos ponernos a distancia de ataque. A unas c i n c u e n t a millas
al norte del aeródromo Clark, maniobramos para hacer nuestras
pasadas. De pronto aparecieron tres Zeros -en apariencia como por
arte de m a g i a - , y se c r u z a r o n en el r u m b o del B-17. Era evidente que
pertenecían al Ala de Kaohsiung que había a m e t r a l l a d o el a e r ó d r o m o
N i c h o l s ese m i s m o d í a , m á s t e m p r a n o .
Todavía no teníamos distancia para disparar, c u a n d o los tres
cazas de Kaohsiung hicieron sus pasadas sobre el enorme avión. El
bombardero continuó serenamente s u m a r c h a , casi c o m o s i los Z e r o s
fuesen unos mosquitos inoportunos. El aire enrarecido, a
6.600 metros, le d a b a l a leve ventaja de i m p o n e r u n a r e d u c c i ó n en
la c a p a c i d a d de los Z e r o s .
Siete de n u e s t r o s cazas se unieron a los t r e s a v i o n e s de K a o h -
siung, y se lanzaron al ataque. Resultaba imposible que los diez
Zeros efectuasen un ataque coordinado contra el bombardero,
porque en el aire enrarecido podíamos muy bien e x c e d e r n o s en la

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m a n i o b r a y embestir a otro avión. En c a m b i o f o r m a m o s en una
larga fila, e hicimos cuatro pasadas de fuego, uno tras o t r o ; c a d a
avión hizo su pasada solo. Fue una m a n i o b r a dilapidadora de t i e m p o ,
y me irritó d e b i d o a la larga e s p e r a p a r a cada pasada. Para cuando
los diez Zeros hicieron sus pasadas, quedamos atónitos. Daba la
i m p r e s i ó n de que ni u n a s o l a b a l a de a m e t r a l l a d o r a o de c a ñ ó n h a b í a
hecho impacto en el b o m b a r d e r o .
E s a era n u e s t r a p r i m e r a e x p e r i e n c i a con los B-17, y el e x t r a -
ordinario tamaño del avión nos hizo calcular mal la distancia de
fuego. Ademas, la increíble velocidad del bombardero, que no
habíamos tenido en cuenta, desconcertó a nuestro goniómetros.
Por fortuna, l a p u n t e r í a d e los a r t i l l e r o s e n e m i g o s n o fue m e j o r q u e l a
nuestra.
Después de mi p a s a d a vi que nos e n c o n t r á b a m o s sobre el aeró-
d r o m o C l a r k , y p a r e c i ó i n d u d a b l e q u e e l p i l o t o del B-17 h a b í a p e d i d o
ayuda a los cazas norteamericanos. Teníamos que destruir rápida-
mente e l a v i ó n , n o fuese q u e nos v i é r a m o s e n c e r r a d o s e n u n a t r a m p a
de nuestra propia fabricación. Pero en apariencia tenía muy poco
sentido continuar con las largas pasadas y zambullirnos sobre el
bombardero desde atrás. Resolví probar un ataque de aproximación
directamente desde la cola. Por s u p u e s t o , tenía la gran ventaja de
que los primeros modelos del B-17 c a r e c í a n de torretas de cola,
pues de lo contrarío jamás habría podido m a n t e n e r mi r u m b o . Con
el a c e l e r a d o r a f o n d o , me c o l o q u é d e t r á s del b o m b a r d e r o y m e acer-
qué p a r a m i p a s a d a d e f u e g o . A l v e r m e , o t r o s d o s c a z a s s e a p r o x i m a -
r o n , y , ala c o n ala, v o l a m o s a c o b r a r n u e s t r a v í c t i m a .
Las ametralladoras de la Fortaleza chisporrotearon c u a n d o el
p i l o t o se z a r a n d e ó de un l a d o a o t r o , t r a t a n d o de d a r a los a r t i l l e r o s
de los costados la o p o r t u n i d a d de ponernos en sus miras, Pero a
pesar de las frenéticas maniobras d e f e n s i v a s , las t r a z a d o r a s e n e m i g a s
erraron a nuestros aviones. Me a d e l a n t é a los o t r o s d o s c a z a s y a b r í
fuego. Volaron trozos de metal del ala d e r e c h a del b o m b a r d e r o , y
después brotó hacia atrás una delgada película blanca Parecía gaso-
lina que hubiesen soltado, pero podía haber sido humo. Mantuve
mi fuego contra la parte d a ñ a d a , con la e s p e r a n z a de a c e r t a r con mis
b a l a s de c a ñ ó n , b i e n a los t a n q u e s de c o m b u s t i b l e , o b i e n al s i s t e m a
de oxígeno. De pronto la película se convirtió en un s u r t i d o r ; el

74
avión pareció estar incendiado en el i n t e r i o r del fuselaje. No p u d e
c o n t i n u a r el a t a q u e ; mis m u n i c i o n e s se h a b í a n a c a b a d o .
Me aparté para dejar q u e el Zero que venía detrás hiciera lo
suyo. El piloto se aferró ferozmente a la c o l a del B-17 y lo r o c i ó
con un t o r r e n t e de balas de a m e t r a l l a d o r a y de c a ñ ó n . Pero el d a ñ o
ya estaba h e c h o , y en el m o m e n t o en que el o t r o caza se acercaba,
el b o m b a r d e r o i n c l i n ó e l m o r r o h a c í a abajo y v o l ó h a c i a t i e r r a . Mila-
grosamente, sus alas e s t a b a n e q u i l i b r a d a s , y e r a p o s i b l e q u e e l p i l o t o
del bombardero estuviese tratando de hacer un aterrizaje forzoso
en el a e r ó d r o m o Clark. Me z a m b u l l í detrás de la m u t i l a d a Fortaleza,
y, manteniendo una distancia de varios centenares de metros, tomé
f o t o s c o n mi Leica. Logré sacar t r e s o cuatro. A 2.000 m e t r o s , tres
hombres saltaron fuera del avión. Sus paracaídas se a b r i e r o n , y en
e l i n s t a n t e s i g u i e n t e e l B-17 d e s a p a r e c i ó e n t r e las n u b e s .
Más t a r d e c o n o c i m o s informes en e l s e n t i d o d e q u e los n o r t e -
americanos habían maldecido a nuestros pilotos de caza p o r a m e t r a -
llar a los t r i p u l a n t e s que d e s c e n d í a n a t i e r r a d e b a j o de sus p a r a c a i d a s .
Eso fue p u r a p r o p a g a n d a . El m í o fue el ú n i c o caza Z e r o p r ó x i m o al
bombardero cuando abandonaron su avión, y no me quedaba una
sola b a l a d e cañón o de ametralladora. Lo único que p u d e disparar
fueron fotos con la Leica.
Ningún piloto japonés vio e s t r e l l a r s e al B-17, de m o d o que en
esa o p o r t u n i d a d n o s e l o a n o t ó c o m o d e r r i b a d o .
La valentía del piloto al intentar su b o m b a r d e o solitario fue
objeto de muchas discusiones, en nuestros alojamientos, esa noche.
Nunca habíamos oído nada parecido, hasta e n t o n c e s ; u n solo avión
que se a r r i e s g a s e a una destrucción casi s e g u r a f r e n t e a t a n t o s cazas
enemigos, s ó l o p a r a llevar a c a b o su ataque. Las d i s c r e p a n c i a s e n t r e
los i n f o r m e s d e los t r i p u l a n t e s s o b r e v i v i e n t e s no d i s m i n u í a n en m o d o
alguno el acto de heroísmo. Más a v a n z a d a esa t a r d e , de vuelta en
Formosa, descubrimos que las alas del Zero habían sido perforadas
p o r las balas de a m e t r a l l a d o r a d i s p a r a d a s p o r los a r t i l l e r o s del b o m -
bardero.
Trece años después, de esa b a t a l l a c o n o c í e n Tokio al coronel
Frank K u r t z , d e l a F u e r z a A é r e a d e E s t a d o s U n i d o s , p i l o t o del f a m o s o
b o m b a r d e r o " S w o o s e " . Kurtz me dijo:
-El día en q u e C o l i n fue d e r r i b a d o , y o m e h a l l a b a e n l a t o r r e

75
del aeródromo Clark. Vi que llegaba su avión, y usted estuvo en
lo cierto cuando pensó que trataba de aterrizar. Tres paracaídas
abiertos descendieron a t r a v é s d e las n u b e s , q u e m e p a r e c i e r o n e s t a r
a 750 metros. L u e g o s e a b r i e r o n o t r o s c i n c o p a r a c a í d a s . Por l o m e n o s
me p a r e c i e r o n cinco desde d o n d e estaba. Está claro que Colin no p u d o
saltar.

76
CAPITULO 9

E s a n o c h e e n c o n t r é varias c a r t a s d e c a s a , y u n p a q u e t i t o e n v i a d o
por F u j i k o . M e e n v i a b a u n a faja d e a l g o d ó n p a r a e n v o l v e r m e e l e s t ó -
m a g o c o n ella, con mil p u n t a d a s r o j a s ; ése era e l t a l i s m á n t r a d i c i o n a l
d e J a p ó n c o n t r a las b a l a s e n e m i g a s .
Fujiko escribió:
"Hoy nos dijeron que nuestra patria lanzó una gran guerra
c o n t r a Estados Unidos y Gran Bretaña. Sólo p o d e m o s r e z a r p o r n u e s -
t r a v i c t o r i a final y p o r tu b u e n a s u e r t e en el c o m b a t e ,
"Hatsuyo-san y yo estuvimos durante varias horas d i a r i a s , los
últimos días, en una esquina, y rogamos a 998 mujeres que pasaron
que nos hicieran cada una, una p u n t a d a p a r a e s t a faja. D e m o d o que
tiene puntadas de mil mujeres distintas. Queremos que la lleves
sobre tu cuerpo, y rezamos para que te proteja de las b a l a s de las
armas enemigas... "
En realidad, muy pocos aviadores j a p o n e s e s tenían fe en el
talismán. Pero y o s a b í a qué había significado para Fujiko y mi p r i m a
h a b e r e s t a d o largas h o r a s en la c a l l e , bajo el aire frío del invierno.
P o r s u p u e s t o q u e l a u s a r í a , y m e e n v o l v í e l v i e n t r e c o n ella. La carta
de Fujiko me h i z o p e n s a r ; esa n o c h e , p o r p r i m e r a v e z , p e n s é e n los
pilotos enemigos a quienes había derribado como en otros seres
humanos iguales que yo, y no como entes desconocidos, en sus
aviones. Fue un sentimiento extraño y deprimente, pero, como

77
en todas las demás facetas de la g u e r r a , se t r a t a b a de m a t a r o m o r i r .

Continuamos con n u e s t r a s salidas de r u t i n a , de F o r m o s a a las


Filipinas, durante los diez días siguientes, y luego r e c i b i m o s ó r d e n e s
de t r a s l a d a r n o s a la Base A é r e a de J o l o , en las islas S u l u , a m i t a d de
camino entre Mindanao y Borneo, a 1.200 millas aéreas de n u e s t r o
a e r ó d r o m o de T a i n á n . El 30 de d i c i e m b r e d e s p e g u é a las n u e v e de la
m a ñ a n a , c o n o t r o s v e i n t i s é i s c a z a s , p a r a e l v u e l o sin e s c a l a s , d e 1.200
millas, al nuevo d e s t i n o . Allí n o s a g u a r d a b a n n u e v a s ó r d e n e s , e h i c i -
mos otras 270 millas más hacia el sur, hasta Tarakan, frente a l a
costa oriental de Borneo. Nuestros vuelos se realizaron sin contra-
t i e m p o s ; no e n c o n t r a m o s aviones enemigos.
El enemigo contraatacó a nuestras unidades, por primera vez,
en enero. Una noche, ya tarde, u n B-17 s o l i t a r i o t o m ó p o r s o r p r e s a
a t o d a l a fuerza d e T a r a k a n . U n r a c i m o d e b o m b a s c a y ó e n los aloja-
mientos de la cuadrilla de construcción, que c o n s t i t u í a un blanco
perfecto para el bombardero invisible; estúpidamente, los hombres
de la cuadrilla habían desdeñado los procedimientos de oscureci-
miento. El estallido de las b o m b a s m a t ó a más de 100 h o m b r e s e
hirió a m u c h o s o t r o s , a d e m á s de d e m o l e r el grupo de edificios.
N i u n solo Z e r o p u d o l e v a n t a r e l v u e l o , p o r q u e el aeródromo
de Tarakan era u n o d e los p e o r e s d e las I n d i a s O r i e n t a l e s . Aún en
las operaciones diurnas encontrábamos que el fango resbaladizo de
las pistas era traicionero para los despegues y aterrizajes. Durante
n u e s t r a llegada, dos Zeros desbordaron el b r u s c o talud de la pista y
quedaron demolidos. El comandante de la b a s e se e n f u r e c i ó , y or-
denó al piloto naval de p r i m e r a K u n i y o s h i T a n a k a y a mi que h i c i é -
ramos vuelos de patrulla n o c t u r n a sobre el aeródromo. T a n a k a era
un ex as de China, con doce aparatos e n e m i g o s d e r r i b a d o s , y en el
Pacífico, en su m o m e n t o , derribó a otros o c h o , y voló h a s t a resultar
herido e incapacitado.
La misión de vuelo n o c t u r n o e r a a la v e z d i f í c i l y peligrosa.
En esos días el Zero no s e r v í a p a r a o p e r a c i o n e s n o c t u r n a s , y n i Ta-
n a k a n i y o s a b í a m o s c o n c e r t e z a qué p o d r í a m o s h a c e r s i los b o m b a r -
deros enemigos atacaban. Por fortuna para n o s o t r o s -y para la base
a é r e a - , no volvieron a m o l e s t a r n o s .

78
El 21 de enero uno de nuestros convoyes p a r t i ó del p u e r t o
de Tarakan, para una operación de desembarco en Balikpapan, en
Borneo inferior. El cuartel central ordenó a n u e s t r o grupo que pro-
porcionase a p o y o aéreo, pero en el mejor de los c a s o s sólo nos era
posible mantener una patrulla ligera de cazas sobre los vulnerables
transportes.
E n l u g a r d e las g r a n d e s c a n t i d a d e s d e cazas q u e , según se d e c í a ,
teníamos a nuestra disposición, en los primeros meses de 1942
contábamos con menos de setenta Zeros para t o d a la vasta región
de las I n d i a s O r i e n t a l e s . Y c o m o u n a b u e n a c a n t i d a d d e los cazas
siempre tenían que pasar por r e p a r a c i o n e s d e s p u é s d e los c o m b a t e s ,
y por una minuciosa inspección después de 150 horas de vuelo,
teníamos un promedio de treinta cazas, en cualquier momento,
para acciones de c o m b a t e .
A mediados de enero, los bombarderos B-17 empezaron a
llegar a la b a s e e n e m i g a de Malang, en J a v a , e i n i c i a r o n a t a q u e s c o n -
tra nuestras fuerzas de las F i l i p i n a s , y en t o d a s las Indias O r i e n t a l e s .
Esos aviones resultaron eficaces p a r a h o s t i g a r a las fuerzas de s u p e r -
ficie en las islas, pero su escaso n ú m e r o les impidió obstaculizar
nuestras operaciones.
Durante la oscuridad previa al alba del 24 de enero tuvimos
otra d e m o s t r a c i ó n de la flagrante ineficacia del Z e r o para el c o m b a -
t e n o c t u r n o . U n a fuerza n o r t e a m e r i c a n a d e s u p e r f i c i e a t a c ó e l c o n v o y
j a p o n é s en B a l i k p a p a n , en un ataque salvaje, bien e j e c u t a d o , y voló
a varios transportes. Por supuesto, no pudimos p r o p o r c i o n a r cober-
t u r a a é r e a d e n i n g u n a clase a n t e s d e q u e los i n c u r s o r e s n o r t e a m e r i c a n o s
estuviesen de nuevo mar adentro, Y aún durante las horas del d í a ,
sólo pudimos montar una patrulla corriente de tres aviones sobre
Balikpapan.
En la primavera de 1942 hicieron su aparición en nuestro
e s c e n a r i o d e g u e r r a los p r i m e r o s B-17 c o n u n a n u e v a torreta de cola.
Hasta entonces, nuestro método de ataque f a v o r i t o c o n t r a los e n o r -
mes aviones era picar por detrás, en u n a r á p i d a p a s a d a , y rociar a
los bombarderos de la cola a la p r o a m i e n t r a s s e g u í a m o s de largo.
P r o n t o d e s c u b r i m o s q u e eso s u r t í a m u y p o c o e f e c t o e n el bien cons-
truído y fuertemente blindado B-17. Ese conocimiento —y no,
p r i n c i p a l m e n t e , e l a g r e g a d o del a r m a m e n t o d e c o l a e n las F o r t a l e z a s —

79
fue lo que produjo un repentino cambio de táctica. Adoptamos
pasadas de frente, en vuelo directo sobre los B-17 q u e l l e g a b a n , y
disparábamos balas de ametralladora y de cañón sobre las partes
delanteras de los bombarderos enemigos. Eso resultó temporal-
mente eficaz, pero muy p r o n t o dejó de serlo, debido a las súbitas
maniobras evasivas d e los p i l o t o s d e los B - 1 7 . q u e d e j a b a n sus c a ñ o -
nes p e s a d o s apuntados c o n t r a los a v i o n e s a t a c a n t e s . El procedimien-
to de ataque final, y el más eficaz, c o n s i s t í a en v o l a r m u y a l t o p o r
encima de las Fortalezas, hacer una picada vertical, volvernos de
espaldas y continuar el barreno mientras picábamos, manteniendo
u n fuego c o n s t a n t e c o n t r a e l B-17.
Durante la tarde del 24 de enero, Tanaka regresó a Tarakan
con sus dos hombres de ala, después de una patrulla sobre Balik-
papan, Los tres pilotos se encontraban extenuados, aunque ninguno
estaba herido. Tanaka informó que ese día su vuelo de tres cazas
había tropezado con ocho Fortalezas que volaban en dos forma-
ciones cerradas.
-Eso resultó increíble, hoy -dijo Tanaka-, Sorprendimos
a las F o r t a l e z a s , y u n a y o t r a v e z i n s i s t í en el a t a q u e c o n t r a los B - 1 7 .
Dos veces, p o r lo m e n o s , t u v e a tiro a un b o m b a r d e r o . Vi q u e las
balas golpeaban y las granadas de cañón estallaban en los a v i o n e s .
¡Pero n o q u i s i e r o n c a e r !
T a n a k a p a r e c í a casi macilento.
-Esos malditos bombarderos son imposibles -escupió,
d i s g u s t a d o - , c u a n d o t r a b a j a n e n sus f o r m a c i o n e s d e f e n s i v a s .
Relató que su ataque, sin embargo, había frustrado la pasada
d e b o m b a r d e o d e los B - 1 7 , e h i z o q u e m u c h a s d e las b o m b a s c a y e s e n ,
inofensivas, en mar abierto. Sólo un barco recibió un i m p a c t o , un
gran petrolero, y ardía intensamente cuando Tanaka partió de Batik-
p a p a n para regresar.
Al día siguiente me encargué de la patrulla de Balikpapan,
con el piloto aeronaval de segunda Sadao Uehara como mi h o m b r e
de ala. Nuestros dos Zeros eran lo único que la base aérea p u d o
reunir para la protección del c o n v o y ; los demás cazas hacían falta
en otras partes. Como Tanaka había encontrado a los B-17 a 6 . 0 0 0
metros, patrullamos lentamente, en un amplio círculo, a 6.600.
Tanaka no había p o d i d o s u b i r c o n s u f i c i e n t e r a p i d e z d e s d e los 5 . 4 0 0 .

80
para interceptar a los bombarderos antes que comenzaran a soltar
sus p r o y e c t i l e s en el a i r e .
Muy por debajo de nuestros aviones, el barco cisterna atacado
el día a n t e r i o r c o n t i n u a b a a r d i e n d o c o m o una a n t o r c h a .
Avanzada la mañana, aparecieron en el cielo varios puntos,
aproximándose desde la dirección general de Java. Llegaron con
rapidez. aumentando de tamaño, hasta que resultaron claras dos
formaciones de cuatro aviones cada una. Fortalezas, en dos vuelos
cerrados, exactamente como Tanaka las había encontrado la víspe-
ra. El vuelo trasero iba un poco por encima del grupo delantero,
y cuando nos a p r o x i m a m o s , e l s e g u n d o g r u p o de aviones se acercó
para formar un cerco defensivo.
Los B-17 pasaron a una m e d i a milla por debajo de mi: Hice
un tonel, con Uehara pegado a la p u n t a de mi ala, y p i q u é s o b r e
las formaciones. T o d a v í a no estaba a distancia de fuego, p e r o lancé
una ráfaga c u a n d o pasé ante ellos. Vi q u e las b o m b a s c a í a n c u a n d o
seguí de largo ante los aviones. Regresamos y trepamos vertical-
mente. V i los anillos de agua q u e a p a r e c í a n en la superficie. N i n g ú n
b l a n c o ; el convoy no h a b í a sido t o c a d o . De v u e l t a s o b r e los B-17,
que ahora describían un amplio giro de 180 g r a d o s , b u s c a m o s una
p o s i b l e s e g u n d a o l e a d a d e a v i o n e s , E l cielo e s t a b a l i m p i o .
Ocupé otra vez mi posición, a media milla por e n c i m a de la
retaguardia de la formación. A h o r a vería con que se h a b í a enfren-
tado Tanaka, Llevé la palanca hacia adelante y describí un b a r r e n o
mientras picaba. El caza cobró velocidad; mantuve l a p a l a n c a hacia
adelante, en una larga p i c a d a e n b a r r e n o , y disparé con las a m e t r a -
lladoras y el cañón. N i n g ú n r e s u l t a d o . Las Fortalezas parecían
l l e n a r el c i e l o a l r e d e d o r , y las t r a z a d o r a s se a r q u e a r o n en el aire c u a n d o
atravesamos la formación como un relámpago. Salimos indemnes,
y volví a subir para otra picada.
De nuevo. ¡Picada, b a r r e n o , concentrarse en un b o m b a r d e r o !
¡Y esta vez le acerté a uno! Vi q u e las b o m b a s e s t a l l a b a n , una
serie de erupciones negras y rojas q u e r e c o r r í a n el fuselaje. ¡Sin
duda caería ahora! Trozos de metal -grandes- volaron hacía
afuera, d e s d e el B-17, y se a l e j a r o n en la c o r r i e n t e . Los c a ñ o n e s
del centro y de a r r i b a e n m u d e c i e r o n cuando las b a l a s dieron en el
blanco.

81
¡Nada! Ningún fuego, ninguna señal de h u m o b r o t a n d o hacia
a t r á s . . . E l B-17 c o n t i n u ó e n l a f o r m a c i ó n .
Viramos y subimos, y regresamos para la tercera pasada. La
formación enemiga siguió adelante, en apariencia inexpugnable,
como si nada hubiera ocurrido. La tercera vez m e lancé contra el
bombardero al cual había alcanzado antes, y volví a pescarlo de
lleno. A través de la m i r a vi que las balas estallaban, arrancaban
m e t a l de las alas y el fuselaje, d e s g a r r a b a n el i n t e r i o r de é s t e .
Y me encontré más allá del avión, entrando en un amplio
viraje y a s c e n d i e n d o p a r a g a n a r a l t u r a .
¡El avión seguía en la formación! Ningún i n c e n d i o , nada de
humo. C a d a vez que picábamos sobre los B - 1 7 , sus a r t i l l e r o s a b r í a n
un intenso fuego defensivo que, por fortuna, parecía haber sido
perjudicado por lo cerrado de la formación. Hasta e n t o n c e s , ningún
d a ñ o p a r a los Z e r o s , Hice otras dos p a s a d a s , y e n c a d a o c a s i ó n bajé
en picada, en t o n e l , con Uehara j u n t o a m í , y cada u n o de n o s o t r o s
lanzaba a n d a n a d a s de a m e t r a l l a d o r a y c a ñ ó n . Y en cada o p o r t u n i d a d
vimos el impacto de las balas en los bombarderos, en apariencia
sin p r o d u c i r l e efecto alguno.
Acabábamos de completar la sexta pasada cuando los ocho
B-17 se dividieron en dos vuelos. Cuatro se desplazaron hacia la
derecha y los otros cuatro se desviaron hacia la izquierda. Uehara
señaló, excitado, el vuelo que iba "hacia l a d e r e c h a ; u n a d e l g a d a p e -
lícula de humo se arrastraba detrás del motor izquierdo del tercer
B-17.
A fin de cuentas habíamos logrado resultados. Me volví para
s e g u i r a los c u a t r o b o m b a r d e r o s , y llevé el a c e l e r a d o r a f o n d o , acer-
cándonos con rapidez al avión dañado. Estaba h e r i d o , en efecto, y
se retrasaba por detrás de los otros tres aparatos. Cuando avancé
vi un r e v u e l t o d e s t r o z o , en lugar de la torreta d e c o l a ; los c a ñ o n e s
guardaban silencio. A velocidad máxima, me acerqué a cincuenta
m e t r o s , y m a n t u v e o p r i m i d o s los d i s p a r a d o r e s . Hasta la última muni-
ción partió de mis a m e t r a l l a d o r a s y de mi c a ñ ó n , en d i r e c c i ó n del
tullido. De p r o n t o , una nube de h u m o negro estalló en el bombar-
d e r o , e inclinó el morro hacia abajo, para desaparecer en una c o m p a c t a
capa de n u b e s ,
De regreso en T a r a k a n , informé de los d e t a l l e s del v u e l o del d í a

82
a mi s u p e r i o r , el t e n i e n t e Shingo. Los o t r o s p i l o t o s s e a p i ñ a r o n al-
rededor de nosotros para e s c u c h a r mi d e s c r i p c i ó n de las p a s a d a s de
fuego. En su opinión, era u n milagro que hubiera podido regresar,
con t o d o s los cañones de las ocho Fortalezas disparándome al uní-
sono.
Mi t r i p u l a c i ó n de tierra soló halló tres agujeros de bala cerca de
l a p u n t a del ala d e m i c a z a . N u n c a h e s i d o u n h o m b r e s u p e r s t i c i o s o ,
p e r o n o p u d e dejar d e p a s a r l a m a n o sobre el talismán que me h a b í a
enviado Fujiko.
El alto mando me reconoció un probable avión derribado
para la acción del día. Dos días más t a r d e , un avión de reconoci-
miento japonés informó que un B-17 había hecho un aterrizaje
f o r z o s o e n u n a islita s i t u a d a e n t r e B a l i k p a p a n y S u r a b a y a .

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CAPITULO 10

Varios años después de la guerra leí los d i f u n d i d o s v o l ú m e n e s


históricos del contraalmirante Samuel Eliot M o r i s o n , H i s t o r i a d e las
o p e r a c i o n e s n a v a l e s d e E s t a d o s U n i d o s e n l a s e g u n d a guerra m u n d i a l .
Morison vuelve a m o s t r a r que es un e l o c u e n t e h i s t o r i a d o r , y p r o p o r -
ciona una voluminosa d o c u m e n t a c i ó n en su obra.
Es de lamentar, entonces, que una porción específica de esa
historia tenga poca base en los hechos. Me refiero a la campaña
que conquistó para nosotros las Indias Orientales holandesas, en
e s p e c i a l , e l g r a n b a s t i ó n d e J a v a . E n o p i n i ó n del a l m i r a n t e , e n l o q u e
se refiere a esa batalla, nuestras victorias fueron " d e sigilo y fuerza,
antes que de destreza". Se p r e s t a a t e n c i ó n , en e s p e c i a l , a la d e r r o t a
de las f l o t a s h o l a n d e s a y a l i a d a en f e b r e r o de 1942; no s o l o M o r i s o n ,
sino otros historiadores norteamericanos igualmente renombrados,
han omitido incluír en ese caso, e n sus "documentados informes"
detalles de la más grande batalla aérea dcsarrollada en t o d o el Pací-
f i c o , h a s t a ese m o m e n t o .
C o m o simple piloto suboficial e n ese e n c u e n t r o , m i p e r s p e c t i v a ,
por s u p u e s t o , es m u c h o más e s t r e c h a que l a del e s c r i t o r , q u i e n a b a r c a
toda la vasta guerra, Pero mi relato personal de esa campaña de
febrero puede resultar esclarecedora para el estudioso de la guerra
del Pacífico.
La campaña de Java terminó virtualmente el 26 de febrero.

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con l a d e r r o t a , p o r los b a r c o s d e g u e r r a j a p o n e s e s , d e las f u e r z a s alia-
das d e s u p e r f i c i e e n l a z o n a . U n f a c t o r d e i m p o r t a n c i a , q u e c o n t r i b u -
yó a la d e n o t a , fue la falta de c o b e r t u r a a é r e a , q u e los b a r c o s a l i a d o s
necesitaban tan desesperadamente. Pero en ninguna de las v e r s i o n e s
norteamericanas de l a g u e r r a leí que las unidades aéreas de E s t a d o s
Unidos fueron destruidas el 19 de f e b r e r o , e n u n salvaje encuentro
aéreo sobre S u r a b a y a , c u a n d o u n t o t a l d e casi s e t e n t a y c i n c o c a z a s d e
ambos combatientes entablaron el mayor duelo aéreo de la guerra,
hasta esa f e c h a . Fue esa v i c t o r i a de cazas contra cazas —y n o las
incursiones de nuestros bombarderos contra los a e r ó d r o m o s e n e m i -
g o s — la q u e n e g ó a los b a r c o s de g u e r r a a l i a d o s su c o b e r t u r a a é r e a , y la
que c o n t r i b u y ó e n f o r m a t a n c o m p l e t a a s u d e s t r u c c i ó n .

El 4 de f e b r e r o de 1 9 4 2 v o l é al a e r ó d r o m o de Balikpapan con
varios otros pilotos de Zero. Al día siguiente establecimos nuevas
patrullas de combate en la zona. La acción fue enérgica, porque la
actividad aérea enemiga era dura y agresiva. Los registros japoneses
oficiales me acreditaron una victoria el día 5, cuando entablamos
u n a serie d e c o m b a t e s a é r e o s ,
A la semana siguiente nuestros aviones de reconocimiento
trajeron informes de que el enemigo había concentrado en la zona
de S u r a b a y a un total de c i n c u e n t a a sesenta cazas -Mohawks P-36
Curtiss, Tomahawks P-40 Curtiss y Buffalos F 2 A B r e w s t e r - , que de-
bían o p o n e r s e a n u e s t r a invasión de Java.
Nuestro alto mando ordenó que todos tos cazas disponibles,
con base en tierra, se concentrasen en Balikpapan, recientemente
capturada. En la mañana del 19 de f e b r e r o , veintitrés cazas Z e r o ,
reunidos de las unidades de Tainán y Kaohsiung, partieron hacia
Surabaya.
Esa fue l a p r i m e r a o c a s i ó n e n l a c u a l s u p i m o s q u e e n c o n t r a r í a -
m o s u n a fuerte oposición de cazas e n e m i g o s . T e n í a m o s ante n o s o t r o s
un vuelo de 4 3 0 millas hasta el bastión h o l a n d é s , d o n d e nos e s p e r a b a
una fuerza numéricamente superior. Nadie esperaba obtener u n a vic-
t o r i a fácil, c o m o l a q u e t u v i m o s e n las F i l i p i n a s .
S e a d o p t a r o n t o d a s las p r e c a u c i o n e s p o s i b l e s p a r a a y u d a r a n u e s -
tro vuelo. Se asignaron islas e s p e c i a l e s a los p i l o t o s , p a r a c a s o s d e
aterrizajes de emergencia; distintas unidades navales aguardaban allí
a los pilotos cuyos aviones se viesen o b l i g a d o s a d e s c e n d e r . A v i o n e s

85
m e t e o r o l ó g i c o s p r e c e d í a n a n u e s t r o v u e l o , p a r a o f r e c e r c o n s t a n t e s lec-
t u r a s del t i e m p o , y u n v e l o z a v i ó n d e reconocimiento actuaba como
e x p l o r a d o r y observador avanzado de nuestros Zeros.
Llegamos a S u r a b a y a a las 11 y 30 de la m a ñ a n a , v o l a n d o a
4.800 metros. La fuerza enemiga que esperaba nuestra llegada no
tenía precedentes. Por lo m e n o s cincuenta cazas aliados, volando a
unos 3.000 m e t r o s , m a n t e n í a n una amplia p r o t e c c i ó n sobre la ciudad,
describiendo c í r c u l o s en sentido contrario al d e las agujas del r e l o j .
Los aviones enemigos se extendían en una larga línea, compuesta
por tres oleadas de grupos en V, que nos s u p e r a b a n en n ú m e r o por
m á s de d o s a u n o .
Al a v i s t a r a los cazas e n e m i g o s , nos d e s p r e n d i m o s de n u e s t r o s
tanques y subimos para g a n a r a l t u r a . A l ver n u e s t r a f u e r z a , los ca-
zas aliados quebraron su movimiento circular y se dirigieron c o n t r a
nosotros a toda velocidad. Estaban preparados para la l u c h a , y la
ansiaban... a d i f e r e n c i a d e los c a z a s n o r t e a m e r i c a n o s q u e e n c o n t r a m o s
el 8 de d i c i e m b r e s o b r e el a e r ó d r o m o C l a r k .
Menos de un minuto después, las ordenadas formaciones se
desintegraron en una loca y arremolinada lucha cuerpo a cuerpo.
Vi que un P-36 se p r e c i p i t a b a a u l l a n d o sobre mi, y me lancé
a un rápido tonel a la i z q u i e r d a , p a r a esperar la reacción enemiga.
Tontamente, mantuvo su t r a y e c t o r i a . Esa era la m í a , y describí un
v e l o z g i r o a la d e r e c h a , p a r é al Z e r o s o b r e un ala y a p a r e c í d i r e c t a m e n -
t e s o b r e l a cola del a s o m b r a d o p i l o t o del P - 3 6 .
U n a m i r a d a h a c i a a t r á s m e m o s t r ó q u e m i a v i ó n n o era a t a c a d o ,
y a c o r t é l a d i s t a n c i a q u e m e s e p a r a b a del c a z a e n e m i g o . H i z o u n t o n e l
hacia la derecha, pero leves m o v i m i e n t o s de los m a n d o s m a n t u v i e r o n
a l Z e r o p e g a d o a s u c o l a . A c i n c u e n t a m e t r o s d e d i s t a n c i a , a b r í fuego
con a m e t r a l l a d o r a s y c a ñ ó n . C a s i e n s e g u i d a , e l ala d e r e c h a s e q u e b r ó
y voló en la c o r r i e n t e de a i r e ; l u e g o se d e s p r e n d i ó el ala i z q u i e r d a .
Girando l o c a m e n t e , el P-36 se convirtió en un d e s t r o z o m i e n t r a s se
p r e c i p i t a b a a t i e r r a . El p i l o t o no s a l t ó .
Efectué un amplio giro ascendente, y volví al vuelo p r i n c i p a l .
P o r l o m e n o s seis a v i o n e s c a í a n e n v u e l t o s e n l l a m a s . L o s c a z a s s e a r r e -
m o l i n a b a n l o c a m e n t e en el a i r e , y de p r o n t o el v e r d e oliva de un P-36
rodó hacia m i . Giré p a r a e n f r e n t a r s u a c o m e t i d a , p e r o e n e l i n s t a n t e
siguiente otro Z e r o s u b i ó en un ascenso e m p i n a d o , a t r a p ó al P-36 en

86
una larga ráfaga de fuego de c a ñ ó n y l u e g o se alejó c u a n d o el a v i ó n
holandés estalló.
A mi i z q u i e r d a , un P - 4 0 se a c e r c ó a la c o l a de un Z e r o q u e h u í a ,
y yo viré desesperadamente para atraer al caza e n e m i g o . No hacía
falta; el Z e r o giró y s u b i ó , e n u n rizo cerrado que terminó exacta-
m e n t e d e t r á s y e n c i m a del P - 4 0 . L a s a m e t r a l l a d o r a s y e l c a ñ ó n m a r t i -
l l e a r o n , y el P - 4 0 e s t a l l ó en l l a m a s .
Otro P-40 pasó c o m o un relámpago, arrastrando u n a cola de
l l a m a s t r e s v e c e s m i s larga q u e e l c a z a . U n P - 3 6 r e v o l o t e ó l o c a m e n t e
e n e l a i r e , c o n e l p i l o t o m u e r t o a n t e sus p a l a n c a s d e m a n d o .
Debajo de mi pasó un avión explorador desarmado, perseguido
por tres cazas holandeses, El piloto japonés describía un violento
barreno para eludir las trazadoras enemigas que envolvían su avión.
O t r a vez llegué d e m a s i a d o tarde. Un Zero se desplomó en una
p i c a d a , y sus b a l a s de c a ñ ó n h i c i e r o n e s t a l l a r la c u b i e r t a de los t a n q u e s
d e c o m b u s t i b l e d e l c a z a h o l a n d é s . E l Z e r o salió d e l a p i c a d a , t r e p ó e n
un ascenso vertical, y p e s c ó al s e g u n d o P-36 desde abajo. C a y ó sobre
un ala e n el m o m e n t o m i s m o e n que e l t e r c e r p i l o t o v i r a b a p a r a e n -
frentar al Zero. D e m a s i a d o t a r d e ; s u c a r l i n g a e s t a l l ó e n u n a lluvia d e
vidrios.
El o t r o Z e r o se a c e r c ó a mi a v i ó n , y el p i l o t o a g i t ó la m a n o y
sonrió ampliamente; luego se alejó para e s c o l t a r fuera d e l l u g a r al
avión d e r e c o n o c i m i e n t o .
Un P-36, que en apariencia huía del c o m b a t e , p a s ó s o b r e m í .
Hundí la palanca del acelerador y describí un rizo para terminar
cerca del h o l a n d é s . Trepando aún, a b r í fuego con e l cañón. Dema-
s i a d o p r o n t o ; l a p r e s i ó n del g i r o d e s v i ó m i p u n t e r í a .
El cañón me traicionó; e l P-36 v i r ó c o n e n e r g í a e n u n t o n e l
hacia la izquierda y se precipitó verticalmente hacia tierra. Me m e t í
por debajo de su giro y e n t r é en p i c a d a m i e n t r a s el C u r t i s s p a s a b a a
m e n o s de c i n c u e n t a m e t r o s de distancia. Mi dedo o p r i m i ó el b o t ó n , y
las balas e s t a l l a r o n e n e l fuselaje. B r o t ó en un e r u c t o el denso h u m o
negro. Disparé dos ráfagas m á s , y l u e g o m e alejé c u a n d o u n a l á m i n a
de llamas envolvió al caza h o l a n d é s .
Un Z e r o c o n d o s franjas a z u l e s en el fuselaje p a s ó a d o s c i e n t o s
m e t r o s p o r d e l a n t e d e m i a v i ó n . Sin a d v e r t e n c i a , e l Z e r ó e s t a l l ó e n u n a
v í v i d a b o l a d e f u e g o , y m a t ó así a l t e n i e n t e M a s a o A s a i , e l c o m a n d a n -

87
te de nuestra escuadrilla. T o d a v í a hoy no sé qué produjo la e x p l o -
sión.
De vuelta a 2 . 4 0 0 m e t r o s vi u n o s veinte cazas Z e r o d e s c r i b i e n d o
círculos, en formación. Los pocos cazas holandeses supervivientes
e r a n p u n t o s n e g r o s q u e d e s a p a r e c í a n a l o lejos. L a b a t a l l a h a b í a ter-
m i n a d o , seis m i n u t o s d e s p u é s d e c o m e n z a r .
Cosa extraña, con el aire despejado de sus propios aviones,
las baterías antiaéreas holandesas se m a n t u v i e r o n en silencio mien-
tras volábamos en círculo sobre la ciudad, esperando a cualquier
o t r o Z e r o que h u b i e s e p o d i d o salir e n p e r s e c u c i ó n d e los c a z a s h o l a n -
deses q u e h u í a n .
Mientras los d e m á s cazas v o l a b a n en c i r c u l o , yo pasé sobre el
angosto estrecho que separaba a Surabaya de la isla M a d u r a . . . ¡Y
allí h a b í a una bien camuflada pista de aviación! D e s c e n d í con lenti-
tud, marcando en mi mapa la localización de la pista, cerca de
Djmbang, en el e x t r e m o occidental de Madura. No teníamos infor-
mes r e s p e c t o de la e x i s t e n c i a de ese aeródromo secreto, y la infor-
m a c i ó n sería bien recibida p o r Inteligencia.
Inicié mi ascenso al e n c u e n t r o de los o t r o s c a z a s , c u a n d o u n
P-36 p a s ó p o r d e b a j o d e m i , s o b r e l a c i u d a d . Era u n b l a n c o d e m a s i a -
do b u e n o para desaprovecharlo. El piloto enemigo volaba con tranqui-
lidad, a velocidad de crucero, sin darse cuenta de mi proximidad.
Mi ansiedad me hizo perder una rápida victoria. Demasiado
lejos p a r a u n fuego e f i c a z , o p r i m í e l gatillo del c a ñ ó n . E s a e r a l a
a d v e r t e n c i a q u e n e c e s i t a b a el h o l a n d é s , y bajó la p r o a de g o l p e , y h u -
yó a t o d a v e l o c i d a d . Maldije mi e s t u p i d e z , h u n d í el a c e l e r a d o r a fon-
d o y e m p u j é l a p a l a n c a h a c i a a d e l a n t e , p a r a s e g u i r a l P - 3 6 . P e r o y a ha-
bía dejado al e n e m i g o una ventaja apreciable,
El comportamiento de vuelo del P-36 era c o n s i d e r a b l e m e n t e
inferior al de nuestros c a z a s ; los Z e r o s e r a n m á s v e l o c e s , t e n í a n u n a
capacidad de maniobra superior, mejor armamento y p o d e r d e as-
censión. Pero el Z e r o no estaba diseñado para picadas de alta velo-
cidad, y mis disparos p r e m a t u r o s h a b í a n p e r m i t i d o al P-36 a u m e n t a r
a 2 0 0 m e t r o s , la distancia entre nuestros aviones. No pude acercarme
más.
El piloto enemigo habría podido terminar de huir si hubiera
iniciado su picada a mayor altura, pero el suelo, muy c e r c a n o , lo

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obligó a enderezar el aparato. A h o r a yo podía utilizar con ventaja
l a v e l o c i d a d s u p e r i o r del Z e r o .
El holandés brincó y zigzagueó frenéticamente. C a d a vez que
viraba, yo cortaba su viraje, acortando la distancia entre nuestros
dos a v i o n e s . V o l ó cada vez m á s bajo, en un d e s e s p e r a d o i n t e n t o de
fuga, rozando los árboles y las casas, en la e s p e r a n z a de e l u d i r m e
hasta que la escasez de combustible me hiciera r e n u n c i a r al a t a q u e .
Y yo estaba m u y cerca de eso. En una ú l t i m a b ú s q u e d a de ve-
l o c i d a d , llevé e l m o t o r a p o t e n c i a m á x i m a , e n e l m o m e n t o e n q u e apa-
r e c í a a la v i s t a la base a é r e a de M a l a n g . A c i n c u e n t a m e t r o s de d i s -
t a n c i a , me concentré en la c a r l i n g a y o p r i m í el gatillo. El ca-
ñón estaba vacío, pero los dos chorros de balas de ametralladora
h i c i e r o n p e d a z o s al p i l o t o . El caza se e s t r e l l ó en un a r r o z a l y se v o l -
có boca arriba.
Fui e l ú l t i m o p i l o t o e n unirme a los otros cazas, que volaban
en c í r c u l o a 3 . 9 0 0 m e t r o s , a v e i n t e m i l l a s al n o r t e de M a d u r a .
H a b í a m o s p e r d i d o a l t e n i e n t e Asai y a o t r o s d o s p i l o t o s . D e r e -
greso a Balikpapan, los pilotos c o m u n i c a r o n que h a b í a n d e r r i b a d o ,
y tal vez destruído, un total de cuarenta cazas enemigos. Siempre
me he i n c l i n a d o a r e d u c i r en un 20 ó 30 p o r c i e n t o las a f i r m a c i o n e s
de cualquier grupo de pilotos, después de u n a batalla de locos como la
que habíamos entablado sobre S u r a b a y a ; era l a c o n f u s i ó n d e u n a lu-
cha de t o d o s contra todos, dos o tres p i l o t o s h a c e n fuego c o n t r a el
mismo avión e n e m i g o , y c a d a u n o a f i r m a q u e ese c a z a l o d e r r i b ó él.
Pero esa vez parecía que existía muy poca exageración en nuestras
afirmaciones, pues desde ese día en adelante casi no hallamos opo-
sición p o r p a r t e d e los c a z a s h o l a n d e s e s .
Y hubo más b u e n a suerte. Los oficiales d e i n t e l i g e n c i a e n v i a r o n
un g r u p o de bombardeo a a t a c a r la b a s e aérea s e c r e t a de Djmbang,
y el bombardeo inesperado destruyó buena parte de los aviones
enemigos restantes -P-4O, Buffalos y Hurricanes británicos- en
tierra.
Al día siguiente regresamos a Java, para atacar a cualquier
caza que encontrásemos en el aire, y para ametrallar los blancos
que hubiese en tierra. Las b a t e r í a s a n t i a é r e a s e n e m i g a s , que el día
anterior se habían m a n t e n i d o en s i l e n c i o , a b r i e r o n fuego con ener-
gía, y p e r d i m o s t r e s d e n u e s t r o s d i e c i o c h o Z e r o s .

89
Todas las noches e s c u c h á b a m o s a f i r m a c i o n e s a l i a d a s s o b r e cin-
c o a seis c a z a s Z e r o d e r r i b a d o s e n c o m b a t e , p o r e l e n e m i g o , d u r a n t e
el día. Resultaba n o t a b l e , ya que n u e s t r o g r u p o p i l o t a b a los ú n i c o s
Zeros de la z o n a , y n u e s t r a s m a y o r e s bajas se p r o d u j e r o n el 19 y 20
d e f e b r e r o , c o n seis a v i o n e s y p i l o t o s p e r d i d o s .
El 25, dieciocho Zeros salieron de Balikpapan con órdenes
de limpiar la base aérea de Malang, d o n d e Inteligencia creía que el ene-
migo atendía a varios bombarderos aliados que intentarían una
ú l t i m a d e f e n s a d e las islas. E n r u t a a M a l a n g , e n c o n t r a m o s u n h i d r o -
avión h o l a n d é s , y yo salí de la f o r m a c i ó n el t i e m p o suficiente para
hacerlo estrellarse en el o c é a n o .
Si a los h o l a n d e s e s les q u e d a b a a l g ú n caza en M a l a n g , se n e g a -
ron a presentar batalla. Después de volar en círculo sobre el a e r ó d r o -
mo durante seis m i n u t o s , n u e s t r o jefe d e v u e l o n o s llevó a b a j o p a r a
ametrallar a tres B-17 posados allí. El fuego antiaéreo era i n t e n s o ,
pero vimos que los t r e s b o m b a r d e r o s e s t a l l a b a n en llamas. Los arti-
lleros h o l a n d e s e s de tierra perforaron a varios cazas, pero no logra-
ron derribar ningún Zero.
Mi siguiente víctima - o f i c i a l m e n t e , la d e c i m o t e r c e r a - apare-
ció el último día de f e b r e r o . Yo volaba c o m o parte de la e s c o l t a de
doce cazas que a c o m p a ñ a b a n a doce b o m b a r d e r o s Betty de Macasar,
para atacar la e v a c u a c i ó n aliada forzada de Tjilatjap. Los b a r c o s ene-
migos habían salido del puerto antes de n u e s t r a l l e g a d a , y los c a z a s
v o l a r o n l e n t a m e n t e m i e n t r a s los b o m b a r d e r o s d e j a b a n c a e r sus p r o y e c -
tiles e n las i n s t a l a c i o n e s p o r t u a r i a s . El a t a q u e se r e a l i z ó sin c o n t r a -
tiempos, y después de e s c o l t a r a los b o m b a r d e r o s de v u e l t a al m a r
de Java, nos volvimos hacia Malang en busca de aviones enemigos.
La suerte nos fue propicia ese día. C u a t r o cazas, de un tipo
que no c o n o c í a m o s a ú n , describían círculos en el aire, cerca de una
tremenda nube cumulusnimbus, a 3.500 metros. C u a n d o nos acer-
camos, identificamos a los aviones enemigos como Buffalos holan-
deses. Nunca entendí la falta de cautela por parte de esos pilotos
h o l a n d e s e s ; a ú n a n t e s d e que se d i e r a n c u e n t a d e q u e e s t á b a m o s e n las
cercanías, nos aproximamos, y un Zero dejó en l l a m a s a un Buffalo
con una larga ráfaga. Me precipité sobre el s e g u n d o caza, que giró
en un viraje cerrado; ¡estaba dispuesto a combatir! Intercepté con
facilidad el viraje del Buffalo, desplomándome en caída vertical, y

90
salí del giro a 2 0 0 m e t r o s del a v i ó n e n e m i g o . P o c a s v e c e s h a c í a fuego
cuando aún estaba virando, pero esa v e z o p r i m í e l botón con im-
p a c i e n c i a . V a r i a s b a l a s d i e r o n e n e l m o t o r del B u f f a l o , y e l h u m o b r o -
t ó del a v i ó n . Parecía que el piloto t a m b i é n h a b í a sido a l c a n z a d o , pues
el Brewster entró en una repetida serie d e lentos t o n e l e s , hasta que
desapareció en la n u b e . Parecía imposible q u e e l caza s o b r e v i v i e s e
dentro de la n u b e , pero c o m o no lo vi estrellarse, sólo se me r e c o n o -
ció u n p r o b a b l e a v i ó n d e r r i b a d o .
Durante los m e s e s s i g u i e n t e s p a s a m o s d e u n a a o t r a b a s e a é r e a .
Volvimos a las F i l i p i n a s y v o l a m o s en m i s i o n e s de a p o y o d e l ejérci-
t o , m i e n t r a s éste l l e v a b a las d e f e n s a s d e C o r r e g i d o r a s u p u n t o d e r u p -
tura. Nuestra unidad se t r a s l a d ó d e s p u é s al sur, a la isla de Bali, en
Indonesia, para prepararse con vistas a l a siguiente o p e r a c i ó n impor-
t a n t e en el sur.
Nunca entendí las v e r s i o n e s n o r t e a m e r i c a n a s de los combates
aéreos de esos días. Resulta particularmente asombroso un informe
del teniente coronel Jack D. Dale, quien afirmaba que su escuadri-
lla de P-40 derribó setenta y un aviones j a p o n e s e s con la p é r d i d a
de sólo n u e v e pilotos de P-40 en c u a r e n t a y cinco días de c o m b a t e
en Java. Esa es u n a cifra i n c r e í b l e , y a q u e nuestras pérdidas reales
fueron de menos de diez Z e r o s , en combate, durante ese período.
S e g ú n D a l e , sus p i l o t o s d e los P - 4 0 u s a b a n u n a m a n i o b r a d e m e -
dia S, d e s c e n d í a n de 1.800 a 2 . 4 0 0 m e t r o s c u a n d o e n c o n t r a b a n a los
Zeros, y l u e g o v o l v í a n a sus p o s i c i o n e s de lucha. Afirmaba que de
ese modo p o d í a hacer que sus d i e c i s é i s cazas parecieran cuarenta y
ocho. En t o d o s mis combates contra cazas norteamericanos P-40,
nunca encontré esa m a n i o b r a d e s c r i t a p o r e l coronel Dale, En espe-
cial contra el P-40, un caza n o t a b l e m e n t e inferior en capacidad al
Zero, mi propio grupo terminaba invariablemente el combate con una
abrumadora victoria para nuestros pilotos.
Asimismo resulta confuso el informe de D a l e , d e que "Una no-
che o í m o s que R a d i o T o k i o d e c í a : " C e n t e n a r e s d e P - 4 0 a t a c a r o n , sa-
lidos d e l a n a d a . S o n u n n u e v o t i p o d e C u r t i s s , a r m a d o c o n seis c a ñ o -
nes". Katsutaro Kamiya, q u i e n e n esa é p o c a e r a e l e n c a r g a d o d e las
transmisiones inglesas de Radio Tokio en onda corta, me dijo que
jamás hubo una transmisión como la citada por el coronel norte-
americano. Semejantes afirmaciones eran m u y p o c o necesarias, agre-

91
gó Kamiya, p u e s p o r ese e n t o n c e s sólo t e n í a m o s victorias respecto
de las c u a l e s i n f o r m a r .
Las comunicaciones sobre "victorias a é r e a s " del coronel Dale
c o n t e n í a n t a n p o c a v e r a c i d a d c o m o l a del " h u n d i m i e n t o " d e l Haruna
por el capitán Kelly.

92
CAPITULO 11

A p r i n c i p i o s de m a r z o de 1 9 4 2 , los 150 p i l ó t o s del Ala de C o m -


b a t e d e T a i n á n , d i s p e r s o s e n u n a a m p l i a r e g i ó n d e las F i l i p i n a s e I n d o -
n e s i a , se r e a g r u p a r o n en la isla de Bali, en las I n d i a s O r i e n t a l e s . P a r e -
cía inminente la ocupación total de la propia Indonesia. Una com-
pañía de t r o p a s j a p o n e s a s de t i e r r a c o n s t i t u í a t o d a la fuerza de ocu-
p a c i ó n m i l i t a r d e l a isla. " O c u p a c i ó n " e s u n t é r m i n o e n g a ñ o s o , p o r q u e
n u e s t r a s f u e r z a s e n c o n t r a r o n q u e los n a t i v o s d e Bali s e m o s t r a b a n m u y
a m i s t o s o s con los j a p o n e s e s .
Bali parecía un paraíso. El t i e m p o era p e r f e c t o , y el escenario
local el más colorido y bello que j a m á s h a y a visto en el P a c í f i c o .
Alrededor de nuestro aeródromo crecía una vegetación exuberante,
y nos bañábamos en los m a n a n t i a l e s de aguas termales que burbu-
jeaban entre las r o c a s . C o m o d e b í a m o s p e r m a n e c e r e n t i e r r a d u r a n t e
un t i e m p o , nos d e d i c a m o s , al m e n o s por el m o m e n t o , a placeres más
personales.
Una tarde haraganeábamos en nuestro "club" cuando nos sobre-
saltó el s o n i d o de un b o m b a r d e r o p e s a d o que se a c e r c a b a al a e r ó d r o -
m o . Un p i l o t o corrió a la v e n t a n a , y luego volvió l a c a b e z a , c o n los
ojos m u y abiertos.
- ¡Eh! ¡Un B - 1 7 ! ¡Y está b a j a n d o !
C o r r i m o s a la v e n t a n a , y nos a p i ñ a m o s para mirar. ¡Ahí estaba,
lo imposible! Una gigantesca Fortaleza Volante, c o n los a l e r o n e s y

93
el tren de aterrizaje extendidos, los motores a punto de detenerse,
saliendo de su t r a y e c t o r i a de aproximación para aterrizar. M e froté
los ojos; no era cierto. ¿De dónde habría podido salir, ese avión.
Pero... ahí estaba, balanceándose levemente cuando las r u e d a s
tocaron tierra. El chirrido de los frenos llegó hasta n u e s t r o s oídos.
Un instante después nos p r e c i p i t á b a m o s a través de la p u e r t a , excita-
dos ante la p e r s p e c t i v a de p o d e r e s t u d i a r e n d e t a l l e las d e f e n s a s del
poderoso bombardero norteamericano. ¡Ese aparato sólo p o d í a ser
u n avión q u e h a b í a m o s c a p t u r a d o !
El rugido de a m e t r a l l a d o r a s nos detuvo en seco. ¡ A l g u i e n seña-
l ó . . . las t r o p a s del e j é r c i t o ! ¡El B-17 no h a b í a sido c a p t u r a d o ! ¡Su
piloto había aterrizado por error en n u e s t r o a e r ó d r o m o , y algún idio-
ta de soldado le disparaba aún antes de que el avión se hubiese d e t e n i d o !
Apenas la ametralladora h u b o disparado una d o c e n a de ráfagas,
c u a n d o e l r u g i d o d e los c u a t r o m o t o r e s l l e v a d o s d e p r o n t o a p l e n a p o -
tencia atronó e n e l a e r ó d r o m o . E l B-17 corrió por la pista, lanzando
p o l v o t r a s de sí m i e n t r a s el p i l o t o se e l e v a b a en el aire c o n el a v i ó n .
Y después desapareció.
Quedamos anonadados, Un B-17 intacto, en nuestras manos,
¡y un ametrallador, un mono de dedos nerviosos, desperdiciaba
la inapreciable oportunidad! C o r r i m o s en g r u p o a los a l b e r g u e s del
ejército. Varios de los pilotos apenas pudieron contenerse. Un sub-
oficial p e r d i ó los e s t r i b o s .
-¿Qué condenado estúpido hijo de puta disparó esa ametra-
lladora? -rugió.
Un indignado sargento se puso de pie.
-¿Por qué? -preguntó-. Era un avión enemigo, ¡Tene-
mos la orden de disparar a los aviones enemigos, no de d a r l e s la
bienvenida!
Tuvimos que c o n t e n e r a l p i l o t o ; p á l i d o d e ira, q u e r í a m a t a r a l
sargento. El t e n i e n t e de la u n i d a d del e j é r c i t o o y ó los g r i t o s y llegó
corriendo. C u a n d o se enteró de t o d o , hizo una profunda reverencia
y sólo consiguió decir:
-No sé cómo disculparme por la estupidez de mis h o m b r e s .
D u r a n t e varios días m a l d i j i m o s al ejército y l a m e n t a m o s l a pér-
dida del b o m b a r d e r o enemigo. Hoy, por s u p u e s t o , el incidente pro-
d u c e r i s a s , p e r o n o las p r o d u j o e n 1942, c u a n d o la Fortaleza Volante

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era el o p o n e n t e más formidable de entre todos los aviones aliados.
A m e d i d a que t r a n s c u r r í a la semana, l a t e n s i ó n e n t r e los p i l o -
tos navales y la g u a r n i c i ó n del ejército creció agudamente. No hici-
mos vuelos de combate durante ese período, y nuestro talante se
volvió malhumorado. La desdichada situación estalló una noche
en que, tendido en mi camastro, me olvidé del oscurecimiento y
encendí un cigarrillo.
U n a voz llamó en el a c t o , desde afuera:
- ¡Apague ese cigarrillo, canalla estúpido! ¿Ni s i q u i e r a c o n o -
ce los r e g l a m e n t o s ?
El piloto más cercano a mí, H o n d a , se p u s o de pie de un salto
y se p r e c i p i t ó a f u e r a . En un i n s t a n t e t o m ó al s o l d a d o de la g a r g a n t a y
lo maldijo v i o l e n t a m e n t e . H o n d a , mi h o m b r e de a l a , s e o f e n d í a siem-
pre con gran rapidez cuando alguien me hacía algún desaire. Corrí
tras é l , pero llegué demasiado tarde. Honda perdió el d o m i n i o de
sí, y a n t e s que pudiese llegar a él se o y ó el r u i d o de un p u ñ e t a z o ,
y luego un golpe sordo c u a n d o el s o l d a d o cayó al suelo, i n c o n s c i e n t e .
Honda estaba furioso. Salió c o r r i e n d o del a l o j a m i e n t o y desde
e l p r a d o g r i t ó , c o n t o d a l a f u e r z a q u e l e fue p o s i b l e :
- ¡Vengan, canallas del ejército! ¡Aquí estoy yo, H o n d a , de
la A r m a d a ! ¡Vengan y peleen, imbéciles!
Dos soldados se p r e c i p i t a r o n f u e r a de sus c u a r t e l e s y se arroja-
ron sobre Honda. Le vi u n a e x p r e s i ó n t o r v a c u a n d o giró y, con un
grito d e j ú b i l o , s a l t ó s o b r e los s o l d a d o s . H u b o u n a b r e v e e s c a r a m u z a ,
el ruido de golpes a s e s t a d o s con r a p i d e z , y H o n d a se p u s o de pie, son-
riendo triunfalmente sobre o t r o s dos c u e r p o s p o s t r a d o s .
-¡Honda! ¡Basta! -grité, pero sin l o g r a r e f e c t o a l g u n o . S a l i e -
ron c o r r i e n d o m á s soldados, y H o n d a , feliz, s e v o l v i ó p a r a p r e s e n t a r
batalla. Pero el teniente del ejército p i s a b a los t a l o n e s a sus h o m -
bres, y los llevó de v u e l t a a sus a l o j a m i e n t o s . No n o s dijo u n a sola
p a l a b r a , p e r o l o o í m o s m a l d e c i r a sus s o l d a d o s .
-¡Están aquí para combatir contra el enemigo, idiotas, cer-
dos! -escupió-. No c o n t r a sus c o m p a t r i o t a s . Y si necesitan pelear,
busquen una riña con alguien a quien puedan vencer. Esos pilotos,
todos ellos, son samurais, y no hay nada que les guste más
que reñir.
A la m a ñ a n a siguiente el t e n i e n t e e n t r ó en n u e s t r o c l u b , y n o s

95
preparamos para las inevitables quejas por nuestra conducta. Por el
contrario, sonrió y dijo:
-Caballeros, me alegra traerles la noticia de que otro contin-
gente del ejército de Bandung, Java, ha capturado un b o m b a r d e r o
B - 1 7 , i n t a c t o y en c o n d i c i o n e s de v o l a r .
Se elevaron fuertes gritos de j ú b i l o . ¡Un B-17 que p o d í a m o s
pilotar!
E l t e n i e n t e a g i t ó las m a n o s , p i d i e n d o s i l e n c i o .
-Por desgracia, Tokio ha o r d e n a d a que e l b o m b a r d e r o sea e n -
v i a d o a J a p ó n sin demora. Sólo recibí la noticia de la c a p t u r a c u a n d o
e l B-17 p a r t i ó , e s t a m a ñ a n a , r u m b o a n u e s t r a s i s l a s .
Voces de desaliento y maldiciones r e c i b i e r o n sus ú l t i m a s p a l a -
bras.
- S i n e m b a r g o - a g r e g ó d e p r i s a e l t e n i e n t e - , les a s e g u r o q u e t r a -
taré de obtener la m a y o r cantidad de información que se pueda sobre
el avión c a p t u r a d o . - S a l u d ó y salió con rapidez.
Desesperamos de obtener nunca una sola información sobre
el B-17 capturado. Por lo q u e c o n c e r n í a al E j é r c i t o y a la A r m a d a , la
mano izquierda n u n c a sabía qué h a c í a la derecha en m o m e n t o a l g u n o .
Pasó otra semana, y todavía c o n t i n u á b a m o s en tierra. Y hasta
el a m b i e n t e pacífico de Bali c o m e n z ó a i r r i t a r n o s los n e r v i o s . E s p o -
sible q u e en otras circunstancias hubiéramos disfrutado de la inacti-
vidad, pero habíamos ido allí para luchar. Durante años no había
hecho otra cosa q u e aprender a c o m b a t i r , y l o ú n i c o que los d e m á s
p i l o t o s y y o q u e r í a m o s era v o l v e r a l a i r e .
Entonces, una mañana, un piloto entró corriendo en nuestro
alojamiento, sin aliento, con asombrosas noticias, ¡Rotación! Ese
era el r u m o r , y parecía que algunos de nosotros seríamos enviados
a Japón. T o d o s se d e d i c a r o n a calcular el t i e m p o que h a b í a n p a s a d o
fuera del p a í s .
Pensé que, de entre todos los hombres enviados a casa,
sería el primero en partir. H a b í a salido de Japón, rumbo a China,
en mayo de 1938, y d e s c o n t a n d o un año de recuperación después
de haber sido herido, había estado treinta y cinco meses en ultra-
mar. Cuando me di c u e n t a de q u e era posible que volviese a casa,
s e n t í u n a a g u d a n o s t a l g i a . M e p a s é t o d a l a t a r d e r e l e y e n d o las c a r t a s
d e F u j i k o y m i m a d r e . M e h a b í a n e s c r i t o e n d e t a l l e s o b r e las g r a n d e s

96
celebraciones que se llevaron a cabo c u a n d o S i n g a p u r cayó en febre-
ro, y acerca de las m u c h a s o t r a s f e s t i v i d a d e s q u e o c a s i o n a b a n n u e s t r a s
continuas victorias. Todo Japón estaba enardecido por las s e n s a c i o -
nales c o n q u i s t a s de n u e s t r a s fuerzas, e s p e c i a l m e n t e en el aire. A n s i a b a
v o l v e r a ver a F u j i k o , l a m u c h a c h a m á s h e r m o s a q u e h u b i e s e c o n o c i d o .
La h a b í a visto u n a sola v e z , y la idea de que p o s i b l e m e n t e -o aún
probablemente- se convertiría en mi novia me hacía estallar de
dicha.
A diferencia de m u c h o s r u m o r e s , la n o t i c i a de la r o t a c i ó n resul-
t ó ser c i e r t a . E l d o c e d e m a r z o , e l s u b c o m a n d a n t e Tadashi Nakajima
llegó de Japón, e informó a la e s c u a d r i l l a q u e r e l e v a r í a al t e n i e n t e
S . G . Eijo S h i n g o c o m o c o m a n d a n t e d e l a e s c u a d r i l l a .
-El teniente Shingo queda relevado para su rotación -dijo-.
A h o r a l e e r é los n o m b r e s d e los p i l o t o s a q u i e n e s s e o r d e n a q u e r e g r e -
sen a J a p ó n .
Ni un solo ruido interrumpió la voz de Nakajima, cuando
c o m e n z ó a leer l a lista d e los n o m b r e s d e los p i l o t a s . C o n t r a l o q u e e s -
peraba, el p r i m e r h o m b r e no e r a y o . T a m p o c o e l s e g u n d o , n i e l ter-
cero. Escuché con incredulidad mientras el comandante recorría la
lista d e m á s d e s e t e n t a n o m b r e s , n i n g u n o d e los cuales era e l m í o .
Me sentí perplejo y herido. No p o d í a e n t e n d e r p o r que s e m e h a b í a
excluído de l a lista d e pilotos que d e b í a n volver a J a p ó n . ¡Y h a b í a
e s t a d o fuera del p a í s m á s t i e m p o q u e l a m a y o r í a !
Más tarde me acerqué al nuevo comandante y le pregunté:
- S e ñ o r , e n t i e n d o q u e m i n o m b r e n o figura e n t r e los d e l o s p i l o -
tos que serán enviados a casa. ¿ T e n d r í a la a m a b i l i d a d de d e c i r m e el
motivo? No creo que yo...
E l c o m a n d a n t e N a k a j i m a m e i n t e r r o g ó , a g i t a n d o las m a n o s e n e l
aire y s o n r i e n d o .
-No, usted n o v o l v e r á a casa c o n los o t r o s h o m b r e s . L o n e c e -
sito, Sakai, para a c o m p a ñ a r m e . A v a n z a r e m o s hacia una nueva base aé-
rea, el p u e s t o m á s a d e l a n t a d o c o n t r a el e n e m i g o . P a s a r e m o s a R a b a u l ,
en N u e v a B r e t a ñ a . P o r lo q u e a mí r e s p e c t a , u s t e d es el m e j o r p i l o t o
de esta e s c u a d r i l l a , y volará c o n m i g o . Q u e los d e m á s h o m b r e s v a y a n a
casa, a d e f e n d e r la p a t r i a .
Y eso fue t o d o . La conversación h a b í a t e r m i n a d o . Según nues-
tro s i s t e m a n a v a l , n o m e a t r e v í a seguir i n t e r r o g a n d o a l c o m a n d a n t e .

97
Volví a mi alojamiento, desdichado, m o l e s t o c o n e l m u n d o , y de-
s e s p e r a d o de v o l v e r a v e r a F u j i k o y a mi f a m i l i a . H a s t a m u c h o s m e s e s m á s
tarde no me enteré de que l a p r e f e r e n c i a del c o m a n d a n t e N a k a j i m a
por m í , c o m o u n o d e sus p i l o t o s , m e h a b í a s a l v a d o l a v i d a , e n reali-
d a d . L o s p i l o t o s que r e g r e s a r o n a casa f u e r o n t r a s l a d a d o s m á s t a r d e a l
D e s t a c a m e n t o E s p e c i a l d e M i d w a y , q u e sufrió u n a a p l a s t a n t e d e r r o t a a ma-
nos de la A r m a d a e n e m i g a , el 5 d e j u n i o . Casi t o d o s los h o m b r e s que
salieron de Bali r e s u l t a r o n m u e r t o s .
Las semanas siguientes figuran e n t r e las p e o r e s que he pasado
nunca. Jamás padecí tantas enfermedades, abatimiento y desazón
concentradas en un período tan breve.
Nuestro siguiente p u n t o de d e s t i n o , R a b a u l , se hallaba a 4.000
kilómetros d e Bali, u n a d i s t a n c i a d e m a s i a d o g r a n d e p a r a que l a reco-
rriese el caza Z e r o . E n lugar d e trasladar nuestro g r u p o d e pilotos
p o r a v i ó n de t r a n s p o r t e o h i d r o a v i ó n , o en un b a r c o de guerra
veloz, nos h o r r o r i z a m o s al vernos arreados c o m o g a n a d o a un peque-
n o , d e c r é p i t o y viejo c a r g u e r o m e r c a n t e . M á s d e o c h e n t a f u i m o s api-
ñados en el a p e s t o s o b a r c o , que se a r r a s t r ó p e s a d a m e n t e p o r e l agua,
a doce n u d o s . C o m o p r o t e c c i ó n se nos dio sólo un p e q u e ñ o cazasub-
m a r i n o s de 1.000 toneladas.
N u n c a m e s e n t í t a n d e s n u d o o e x p u e s t o a l e n e m i g o c o m o e n ese
horrible barco. No p o d í a m o s entender cómo f u n c i o n a b a l a m e n t e del
alto m a n d o . Un solo t o r p e d o de un submarino en acecho, una bomba
de 2 5 0 k i l o s de un b o m b a r d e r o en p i c a d a , ¡y el frágil c a r g u e r o vola-
ría e n mil pedazos! ¡Era i n c o n c e b i b l e , p e r o c i e r t o , q u e n u e s t r o s co-
m a n d a n t e s a r r i e s g a s e n l a m i t a d d e los p i l o t o s d e c a z a d e l e s c e n a r i o d e
guerra, en especial aquellos de mayor experiencia, en semejante,
monstruosidad marina! Descontento y desdichado, sucumbí por
último a mi d e s á n i m o y e n f e r m é de veras P e r m a n e c í t e n d i d o en mi
l i t e r a , e n l a b o d e g a del b a r c o , d u r a n t e l a m a y o r p a r t e del viaje d e dos
s e m a n a s de Bali a R a b a u l .
El b a r c o crujía y g e m í a i n c e s a n t e m e n t e , m i e n t r a s s e a r r a s t r a b a
e n s u z i g z a g . C a d a vez q u e p a s á b a m o s sobre l a e s t e l a del c a z a s u b m a -
r i n o s d e e s c o l t a , r o d á b a m o s y nos z a r a n d e á b a m o s c o m o e b r i o s . Dentro
de la n a v e , la vida era u n a t o r t u r a ; no p a s é un solo día con el c u e r p o
seco d u r a n t e las d o s s e m a n a s , E l s u d o r n o s c h o r r e a b a e n las h ú m e d a s
y c a l u r o s a s b o d e g a s . El o l o r a p i n t u r a p r o v o c a b a n á u s e a s , y c a d a u n o

98
d e los p i l o t o s d e m i b o d e g a e n f e r m ó violentamente. Después de pasar
ante T i m o r , y a o c u p a d a p o r n u e s t r a s t r o p a s , e l s o l i t a r i o e s c o l t a n a v a l
viró y d e s a p a r e c i ó c o n r a p i d e z a lo lejos. P a r a e n t o n c e s yo e s t a b a gra-
vemente enfermo. En ocasiones me sentía m o r i r , y c r e o que h a b r í a
aceptado de b u e n a gana la liberación de la d e s d i c h a que me a b i s m a b a .
Pero hasta las peores e x p e r i e n c i a s p u e d e n t e n e r sus r e c o m p e n -
sas. Durante l a m a y o r p a r t e del viaje e s t u v o a m i l a d o u n j o v e n t e n i e n -
te, a s i g n a d o hacía poco para e n c a b e z a r mi vuelo en c o m b a t e . El te-
niente Junichi Sasai e r a u n o d e los h o m b r e s m á s i m p r e s i o n a n t e s que
haya conocido. Graduado en la Academia Naval j a p o n e s a , habría
debido m a n t e n e r s e alejado de los p r o b l e m a s d e los s u b o f i c i a l e s . T a n
e s t r i c t o era e l s i s t e m a d e castas de la A r m a d a , que a u n q u e hubiése-
mos estado agonizando en las b o d e g a s , n o habría d e b i d o entrar en
esos p e s t i l e n t e s l u g a r e s , y p o r c i e r t o q u e n o s e h u b i e r a e s p e r a d o q u e l o
hiciese. Pero Sasai era d i s t i n t o . No p r e s t a b a a t e n c i ó n a la ley no escri-
ta según la c u a l los oficiales no e n t a b l a n a m i s t a d c o n los enganchados.
Mientras gemía y gritaba en mi delirio, Sasai permaneció sentado
j u n t o a m i l i t e r a , a t e n d i é n d o m e , a n s i o s o , l o m e j o r q u e p u d o . D e vez
en c u a n d o a b r í a los ojos p a r a m i r a r los de él, c l a r o s y c o m p a s i v o s . Su
a m i s t a d y sus c u i d a d o s me a y u d a r o n a p a s a r lo p e o r del viaje.
Por fin e l b a r c o e n t r ó e n e l p u e r t o d e Rabaul, el p u e r t o princi-
pal d e N u e v a B r e t a ñ a . C o n u n a e x c l a m a c i ó n d e a l i v i o , b a j é , t a m b a l e á n -
d o m e , al m u e l l e . No p u d e creer l o q u e vi. S i Bali h a b í a s i d o u n pa-
raíso, R a b a u l era a l g o a r r a n c a d o d e las e n t r a ñ a s del m i s m o i n f i e r n o .
Había una a n g o s t a y p o l v o r i e n t a p i s t a de a v i a c i ó n q u e d e b í a servir a
nuestro grupo. Era e l p e o r a e r ó d r o m o q u e h u b i e s e p o d i d o ver e n nin-
guna parte. Inmediatamente detrás d e esa m í s e r a p i s t a , u n a t e r r a d o r
volcán s e e l e v a b a 2 0 0 m e t r o s e n e l aire. C a d a c i e r t o s m i n u t o s t e m b l a -
ba el suelo y el volcán e m i t í a un p r o f u n d o g e m i d o , para luego vomitar
piedras y un h u m o e s p e s o y a s f i x i a n t e . D e t r á s del v o l c á n se e r g u í a n
pálidas m o n t a ñ a s d e s n u d a s de á r b o l e s y follaje.
En cuanto descendimos del barco, los pilotos fuimos llevados
a l a p i s t a . L a p o l v o r i e n t a c a r r e t e r a p o r l a cual v i a j a m o s e s t a b a c u b i e r t a
por u n a c a p a , de v a r i o s c e n t í m e t r o s de e s p e s o r , de p ó m e z y a m a r g a s
cenizas volcánicas. ¡Del g r u p o d e los p i l o t o s s e e l e v a r o n m u r m u l l o s
de desesperación cuando encontraron, entre los cazas e s t a c i o n a d o s
allí, v a r i o s de los a n t i c u a d o s Claude, de carlinga abierta y t r e n de

99
aterrizaje fijo!. Todo eso fue demasiado para mí. Me sentí enfermo
de nuevo y me desplomé. El teniente Sasai corrió hacia mí y me lle-
vó de prisa al hospital terminado a medias, en una colina que flan-
queaba la pista.
A la mañana siguiente, temprano, me enteré de que Rabaul no
era en modo alguno el lugar de exilio que yo creía. En lugar de estar
aislada de la guerra, Rabaul estaba siendo r á p i d a m e n t e atraída hacia el cen-
tro de ella.
La alarma de incursión aérea me arrancó de un sueño de drogas.
Por la ventana vi a una docena de Marauders, bombarderos bimotores,
que pasaban, bajos, sobre el puerto, y descargaban bombas sobre el
Komaki Maru, el barco que nos había traído desde Bali. Su tripula-
ción, dedicada a la operación de descarga cuando atacaron los bombar-
deros B-26, se dispersó por el muelle y se arrojó al agua. Pocos minu-
tos después se hundía el barco, incendiado y desventrado, Los bom-
barderos, los cuales exhibían distintivos australianos, ametralla-
ron la pista y los aviones en ella estacionados. Durante tres días su-
cesivos, los Marauders volvieron para bombardear el aeródromo. Vo-
laban lentamente, a baja altura, y los artilleros ametrallaban a sus an-
chas. Ningún hombre estaba seguro en tierra, porque tenía la certeza
de atraer el fuego de varias ametralladoras pesadas.
Los ataques fueron el mejor tónico posible para mí. Por lo me-
nos, Rabaul prometía acción suficiente para arrancarme del estupor
en que me había hundido durante varias semanas de estar en tierra.
Pedí al médico que me diese de alta del hospital enseguida;
ansiaba volver a poner las manos sobre los controles de un
Zero.
El doctor rió.
-Quédese unos días más aquí, Sakai. No tiene sentido dejar-
le marchar ahora. No nos quedan cazas para que usted los pilote. Cuando
lleguen nuestros aviones, le dejaré m a r c h a r .
Cuatros días después, muy mejorado, salí del hospital. Con
otros diecinueve pilotos de caza, trepé a un hidroavión cuatrimotor
que acababa de llegar esa mañana. Pronto volaríamos de nuevo, pues
el hidroavión era del portaaviones convertido Kasuga, que traía veinte
nuevos cazas Zero para nuestra escuadrilla. Constantes reconocimien-
tos y bombardeos enemigos impedían que el Kasuga entrase en Ra-

100
b a u l , y e s p e r a b a c e r c a de la isla B u k a . a 2 0 0 m i l l a s de d i s t a n c i a , p a r a
que el h i d r o a v i ó n nos t r a n s p o r t a s e allí.
Dos h o r a s más t a r d e nos h a l l á b a m o s de regreso en R a b a u l , son-
riendo como escolares, con nuestros veinte cazas nuevos, todos
ellos a r m a d o s y l i s t o s p a r a e l c o m b a t e . P e r o ese m i s m o día un avión
de r e c o n o c i m i e n t o vio a n u e s t r o s c a z a s en t i e r r a y d e s a p a r e c i ó a n t e s de
que pudiéramos despegar. R a b a u l q u e d ó e n s i l e n c i o , e x c e p t u a d a s las
erupciones volcánicas, que c o n t i n u a b a n sin c e s a r .
D u r a n t e las s e m a n a s s i g u i e n t e s h u b o un c o n s t a n t e aflujo d e ca-
zas y bombarderos a Rabaul. Acumulamos rápidamente n u e v a s fuer-
zas p a r a l a c r e c i e n t e o f e n s i v a q u e se lanzaría c o n t r a Australia y Port
M o r e s b y , en Nueva Guinea. Se nos dijo q u e los p l a n e s j a p o n e s e s in-
cluían la o c u p a c i ó n total de Nueva G u i n e a .
A principios de abril, treinta de los del A l a de T a i n á n f u i m o s
t r a s l a d a d o s a una nueva base aérea en L a e , en la costa o r i e n t a l de N u e -
va G u i n e a . El c a p i t á n M a s a h i s a Saito c o n d u j o a n u e s t r o grupo a la nue-
va i n s t a l a c i ó n . Y e n t o n c e s , se i n i c i a r o n a l g u n a s de las m á s f e r o c e s b a -
t a l l a s a é r e a s d e t o d a l a g u e r r a del P a c í f i c o . A 180 m i l l a s , a p e n a s , d e l
bastión aliado de Port M o r e s b y , c o m e n z a m o s nuevas misiones escol-
t a n d o casi t o d o s los d í a s a n u e s t r o s b o m b a r d e r o s , q u e v o l a b a n d e s d e
R a b a u l p a r a m a r t i l l e a r las i n s t a l a c i o n e s e n e m i g a s e n l a c r í t i c a z o n a d e
Moresby. Como atacábamos Moresby con tanta frecuencia, los ca-
zas y b o m b a r d e r o s a l i a d o s l l e g a b a n p a r a a t a c a r Lae. El v a l o r de los
pilotos aliados y su disposición para el c o m b a t e nos a s o m b r a r a n a t o -
dos. Cuando atacaban L a e , e r a n i n v a r i a b l e m e n t e i n t e r c e p t a d o s , y va-
r i o s d e sus a v i o n e s r e s u l t a b a n d a ñ a d o s o d e r r i b a d o s . N u e s t r o s a t a q u e s
a M o r e s b y t a m b i é n c o n t r i b u y e r o n a las p é r d i d a s a l i a d a s .
La disposición de los p i l o t o s aliados a e n f r e n t a r n o s en c o m b a t e
merece aquí una mención especial. Y tiene i m p o r t a n c i a señalar que
sus cazas eran claramente inferiores, en su capacidad, r e s p e c t o de
nuestros Zeros. Además, casi todos nuestros pilotos eran e x p e r t o s
veteranos del aire; unido al notable comportamiento del Z e r o , e l l o
nos daba una clara v e n t a j a . Los h o m b r e s contra quienes combatía-
m o s e n t o n c e s s e c o n t a b a n e n t r e los m á s v a l i e n t e s q u e h a y a e n c o n t r a d o
nunca, en no menor medida que nuestros propios pilotos, quienes,
tres años más tarde, partieron voluntariamente en misiones de las
cuales no h a b í a e s p e r a n z a s de regresar.

101
CAPITULO 12

El 8 de abril v o l é con o t r o s o c h o p i l o t o s , de R a b a u l a n u e s t r a
nueva base de Lae. Lancé un gemido cuando describí un círculo
sobre el a e r ó d r o m o . ¿ D ó n d e e s t a b a n los h a n g a r e s , los t a l l e r e s d e m a n -
tenimiento. la torre de control? ¿Dónde había algo que n o fuese
u n a s u c i a p i s t a p e q u e ñ a ? S o b r e t r e s l a d o s d e l a p i s t a s e e r g u í a n las es-
cabrosas m o n t a ñ a s de la p e n í n s u l a de Papuasia; el c u a r t o lado, desde
el cual me a c e r q u é , estaba f l a n q u e a d o por el o c é a n o .
Otros v e i n t i ú n p i l o t o s , que n o s h a b í a n p r e c e d i d o en varios días,
nos a g u a r d a b a n e n e l e x t r e m o d e l a p i s t a c u a n d o c a r r e t e a m o s y n o s d e t u -
v i m o s . H o n d a y Y o n e k a w a , m i s h o m b r e s d e ala e n e l e s c e n a r i o d e J a v a ,
f u e r o n los p r i m e r o s e n s a l u d a r m e .
-¡Bienvenido a casa, Sakai! - gritó Honda, sonriendo-. ¡Lo
s a l u d a e l lugar m á s m a r a v i l l o s o del m u n d o !
Miré a Honda. Como de c o s t u m b r e , b r o m e a b a , a u n q u e n o en-
contré muchos motivos d e b r o m a e n ese fangal i g n o t o . L a p i s t a ten-
dría, como mucho, 1.000 m e t r o s d e l a r g o , y s e e x t e n d í a e n á n g u l o
recto respecto a la l a d e r a de la m o n t a ñ a , casi h a s t a el a g u a . J u n t o a
la playa había un pequeño hangar, perforado por cascos de granada
y agujeros de bala. En el suelo h a b í a tres d e s t r o z a d o s aviones de trans-
porte a u s t r a l i a n o s , y por t o d a s partes se veían e q u i p o s d e m o l i d o s . El
hangar y su c o n t e n i d o h a b í a n sido b o m b a r d e a d o s y a m e t r a l l a d o s por
nuestros aviones durante las operaciones de desembarco, el mes
anterior.

102
El a e r ó d r o m o de Lae h a b í a sido p r e p a r a d o p o r los a u s t r a l i a n o s
p a r a el t r a n s p o r t e a é r e o de a b a s t e c i m i e n t o s y m i n e r a l de o r o d e s d e y
h a s t a l a M i n a K o k o d a , q u e s e e n c o n t r a b a e n las p r o f u n d i d a d e s d e las
formidables montañas Owen Stanley. El acceso por tierra a la m i n a
resultaba casi i m p o s i b l e , y a q u e d e n s a s selvas h u m e a n t e s y m o n t a ñ a s
c o r t a d a s a p i c o i m p e d í a n llegar a p i e . E l p u e r t o e s t a b a t a n d e s o l a d o c o m o
el a e r ó d r o m o . Un barco mercante de 500 t o n e l a d a s , t a m b i é n austra-
l i a n o , y a c í a e n e l fango del p u e r t o , c o n l a p o p a y u n m á s t i l a s o m a d o s
fuera del a g u a , c e r c a del p r i m i t i v o m u e l l e . Y ése era el ú n i c o b a r c o a
l a vista. Q u e d é c o n v e n c i d o d e q u e Lae era e l p e o r a e r ó d r o m o q u e h u -
biese visto, sin excluir a Rabaul ni a los a e r ó d r o m o s a v a n z a d o s de
China.
Pero nada p o d í a aplastar el á n i m o de Honda.
-Le digo, Saburo -insistió-, que ha llegado al mejor coto de
caza de la t i e r r a . No deje q u e este a e r ó d r o m o o la selva le e n g a ñ e n .
Nunca tuvimos mejores oportunidades de cobrar piezas de caza que
aquí. -Todavía sonreía. Y hablaba en serio, le gustaba estar ahí.
Explicó q u e l a a i s l a d a b a s e a é r e a h a b í a s i d o t e s t i g o d e vivas a c c i o n e s
d u r a n t e t r e s d í a s c o n s e c u t i v o s , a n t e s de mi l l e g a d a . El 5 de a b r i l , c u a -
tro Zeros de Lae, que escoltaban a siete b o m b a r d e r o s , h a b í a n in-
cursionado sobre Port Moresby y derribado a dos cazas enemigos,
con l a p é r d i d a de un Z e r o . Al d í a s i g u i e n t e salió l a m i s m a c a n t i d a d
de aviones, y los pilotos de caza volvieron jubilosos, afirmando
que habían derribado a cinco aviones enemigos. La víspera, día 7,
dos Z e r o s i n t e r c e p t a r o n a tres b o m b a r d e r o s enemigos sobre Salamaua.
y en el combate derribaron a dos, además de uno probable. Los
artilleros e n e m i g o s derribaron un Zero.
Para H o n d a , l a a c c i ó n era l o m á s i m p o r t a n t e e n l a v i d a . L e r e -
sultaba indiferente el p e s t í f e r o agujero desde el c u a l v o l a r a ; eso ca-
recía d e i m p o r t a n c i a .
Esa t a r d e nos reunimos para recibir instrucciones en el Puesto
d e M a n d o . U s o c o n a m p l i t u d las p a l a b r a s " P u e s t o d e M a n d o " . E l P M
era r i d í c u l a m e n t e inadecuado, ¡Ni s i q u i e r a m e r e c í a e l n o m b r e d e " c o -
bertizo", pues no tenía paredes! D e u n a s frágiles vigas p e n d í a n e s t e r a s
que servían de p a r e d e s , c o r t i n a s y p u e r t a s . La h a b i t a c i ó n era a p e n a s
lo bastante amplia para contener a los t r e i n t a a v i a d o r e s , c u a n d o se
a p r e t u j a b a n allí. En el c e n t r o h a b í a u n a gran mesa t o s c a , h e c h a de ma-

103
dera local. Unas pocas velas y una lámpara de queroseno servían
como iluminación. Nuestra electricidad para los teléfonos provenía
de b a t e r í a s .
Después de recibir i n f o r m a c i o n e s del c a p i t á n S a i t o , n o s dirigi-
mos a nuestros alojamientos. Fuera del P M v i m o s t o d o s los v e h í c u -
los a s i g n a d o s a L a e . E r a n un a n t i g u o s e d á n F o r d , oxidado y re-
chinante, y un vehículo para reaprovisionamiento de combustible.
Servían a t o d a la base. No h a b í a h a n g a r e s , ¡Carecíamos incluso de
torre de control! P e r o m i e v i d e n t e d e s i l u s i ó n c o n Lae n o l o g r ó e m p a -
ñar el e n t u s i a s m o de Honda y Yonekawa. Honda tomó mi mochila
y cantó alegremente mientras nos encaminábamos hacia los aloja-
m i e n t o s ; en el t r a y e c t o Y o n e k a w a me indicó las i n s t a l a c i o n e s d e l a
base.
Doscientos marineros servían las posiciones antiaéreas, más
allá d e l a p i s t a . Eran el total de la g u a r n i c i ó n de c o m b a t e . Los 2 0 0
h o m b r e s , más otros 100 d e p e r s o n a l d e m a n t e n i m i e n t o y los t r e i n t a
pilotos, constituían toda la fuerza j a p o n e s a d e Lae. Durante nuestra
estancia, y h a s t a la c a p t u r a de Lae p o r los a l i a d o s en 1 9 4 3 , no se h i z o
intento alguno d e m e j o r a r n u e s t r a s i n s t a l a c i o n e s , n i s e l l e v a r o n refuer-
zos terrestres.
Veinte suboficiales y tres aviadores e n g a n c h a d o s se apiñaban
en un solo c o b e r t i z o . Este -así l l a m a d o - e d i f i c i o m e d í a seis m e t r o s
por diez. En su c e n t r o h a b í a una mesa g r a n d e , que u s á b a m o s alterna-
tivamente para c o m e r , escribir y leer. A a m b o s lados de la h a b i t a c i ó n
t e n í a m o s c a m a s t r o s a p i ñ a d o s . U n p u ñ a d o d e velas n o s p r o p o r c i o n a b a n
nuestra única iluminación. E l a l o j a m i e n t o era u n a t í p i c a c h o z a d e los
t r ó p i c o s , con el suelo a un m e t r o y m e d i o por e n c i m a de la tierra hú-
meda. Delante, una endeble e s c a l e r i l l a era el m e d i o para entrar a
nuestro "hogar". Detrás de la choza había un enorme t a n q u e de agua.
Los h o m b r e s abrieron un bidón de combustible vacío y le dieron
la forma de u n a bañera improvisada, L a ley n o e s c r i t a d e c í a q u e c a d a
hombre se b a ñ a b a a medianoche. Se abrieron otros bidones de
combustible y s e les d i e r o n d i s t i n t a s f o r m a s , p a r a u s a r l o s c o m o lava-
torios y para cocinar.

U n o r d e n a n z a s e o c u p a b a d e l a c o c i n a . Era u n h o m b r e a c o s a d o ,
pues la tarea de p r e p a r a r sesenta y nueve c o m i d a s por día lo m a n t e n í a
m u y o c u p a d o . Pero a despecho del intenso c o m b a t e d e las s e m a n a s

104
siguientes, todos los hombres se esmeraban e n lavar t o d o s los días
su ropa interior. Tal vez vivíamos en un agujero pestilente, pero
nadie quería que su propio cuerpo estuviese sucio.
Cerca de la hilera de bidones los h o m b r e s h a b í a n c a v a d o u n a
tosca trinchera como refugio para i n c u r s i o n e s aéreas, C u a n d o llegaban
los b o m b a r d e r o s e n e m i g o s , v o l a n d o bajo y v e l o c e s p o r e n c i m a d e los ár-
b o l e s , e n a t a q u e s p o r s o r p r e s a , las t r i n c h e r a s e r a n o c u p a d a s e n u n p l a z o
a s o m b r o s a m e n t e breve por h o m b r e s que s a l t a b a n d e los a l o j a m i e n t o s ,
el b a ñ o o la l e t r i n a .
Estábamos alojados a unos 500 m e t r o s al e s t e de la p i s t a , y
caminábamos o c o r r í a m o s p o r ella p a r a llegar a n u e s t r o s a v i o n e s . E l
lujo d e l t r a n s p o r t e m o t o r i z a d o s ó l o a p a r e c í a c u a n d o r e c i b í a m o s o r d e n
de apresurarnos. E n t o n c e s se p r e s e n t a b a el Ford, b u f a n d o , para reco-
gernos.
Q u i n i e n t o s m e t r o s a l n o r d e s t e d e l a p i s t a s e e n c o n t r a b a n los a l o -
jamientos de los oficiales. Su a c a n t o n a m i e n t o era e x a c t a m e n t e igual
al n u e s t r o . L a ú n i c a v e n t a j a e r a q u e e l c u e r p o s ó l o s u m a b a d i e z ofi-
ciales; c o n t a b a n con las mismas instalaciones que n o s o t r o s , que éra-
m o s el doble. El c o m a n d a n t e de la b a s e , su s e g u n d o y un a y u d a n t e
se a p i ñ a b a n en u n a c h o z a m e n o r , c o n t i g u a a l a l o j a m i e n t o d e los ofi-
ciales.
N u e s t r o p r o g r a m a c o t i d i a n o , p a r a los c u a t r o m e s e s q u e s i g u i e r o n
a n u e s t r a l l e g a d a , era de u n a r u t i n a i n v a r i a b l e . A las 2 y 30 de la m a -
ñ a n a s e d e s p e r t a b a a las cuadrillas de m a n t e n i m i e n t o , para que pre-
parasen nuestros cazas. Una hora más tarde los o r d e n a n z a s d e s p e r t a -
b a n a t o d o s los p i l o t o s .
E l d e s a y u n o s e t o m a b a e n e l a l o j a m i e n t o o , d e vez e n c u a n d o ,
en el p u e s t o de m a n d o . Las c o m i d a s eran m o n ó t o n a s e invariables.
U n p l a t o d e a r r o z , s o p a d e p a s t a d e soja c o n h o r t a l i z a s s e c a s , y e n c u r -
t i d o s , c o n s t i t u í a n el d e s a y u n o . D u r a n t e el p r i m e r m e s , el arroz llegaba
mezclado con una cebada sosa, para aumentar nuestras provisiones.
Pero después de cuatro semanas de constantes c o m b a t e s , se eliminó
la cebada. Como m u c h o , n u e s t r a a l i m e n t a c i ó n e n Lae era l a s t i m o s a -
mente inadecuada.
D e s p u é s del a l m u e r z o , seis p i l o t o s e s p e r a b a n j u n t o a sus a v i o n e s ,
con los cazas ya c a l e n t a d o s y listos para el d e s p e g u e . Debían encar-
garse de t a r e a s de i n t e r c e p c i ó n , y se e n c o n t r a b a n al e x t r e m o de la pis-

105
ta, p r e s t o s a levantar el v u e l o . N u n c a v o l a m o s desde Lae en misiones de
exploración, y el radar era cosa desconocida. Pero los seis cazas
podían ponerse en movimiento en pocos segundos.
Los pilotos que no d e b í a n v o l a r e n u n s a n t i a m é n e s p e r a b a n sus
ó r d e n e s c e r c a del P M . C o n m u y p o c a s c o s a s que d i s c u t i r , a p a r t e d e las
t á c t i c a s a é r e a s , n o s d e d i c á b a m o s al ajedrez y a las d a m a s p a r a m a t a r
el t i e m p o .
A las o c h o d e l a m a ñ a n a u n a f o r m a c i ó n d e Z e r o s s u b í a p a r a pa-
trullar. En formación de salida de cazas, t o m a b a n la ruta más corta
h a c i a la z o n a e n e m i g a , p o r el C a l l e j ó n de M o r e s b y . Si la m i s i ó n era
de escolta de bombarderos, volábamos hacia el sureste, a lo largo
de la c o s t a de P a p u a s i a , y n o s u n í a m o s a los b o m b a r d e r o s en el h a b i -
t u a l p u n t o d e cita d e B u n a .
P o r lo g e n e r a l e s t á b a m o s de r e g r e s o en Lae al m e d i o d í a , p a r a al-
morzar. E n m o d o a l g u n o s e t r a t a b a d e u n a l m u e r z o e s p e r a d o c o n an-
s i e d a d . Las c o m i d a s e r a n i n m u t a b l e s , e i g u a l e s a lo q u e se n o s o f r e c e -
ría para la cena. El a l m u e r z o se c o m p o n í a de t a z o n e s de arroz hu-
m e a n t e , y de c a r n e o p e s c a d o en c o n s e r v a . A los oficiales no se les a t e n -
día mucho m e j o r , sus r a c i o n e s e r a n las m i s m a s , p e r o los c i n c o or-
denanzas que tenían asignados se o c u p a b a n e s p e c i a l m e n t e d e disfra-
zar los a l i m e n t o s d e p l a t o s " d i s t i n t o s " .
Entre las tres comidas regulares, t o d o s los p i l o t o s r e c i b í a n zu-
mos de fruta y varios tipos de dulces para c o m p e n s a r la deficiencia
de v i t a m i n a s y calorías de n u e s t r a s c o m i d a s regulares.
A e s o de las c i n c o de la t a r d e , t o d o s los p i l o t o s se r e u n í a n p a r a
la gimnasia diaria... ejercicios atléticos obligatorios para mantener
ágil el c u e r p o y r á p i d o s los reflejos. Después del a d i e s t r a m i e n t o del
g r u p o , t o d o s los h o m b r e s q u e n o e s t a b a n e n s e r v i c i o d e a l e r t a d e e m e r -
g e n c i a v o l v i a n a sus a l o j a m i e n t o s p a r a c e n a r y b a ñ a r s e , y p a s a b a n d o s
o tres h o r a s l e y e n d o o e s c r i b i e n d o c a r t a s a su casa. A las o c h o o n u e -
ve estábamos acostados.
Nuestra recreación era improvisada. Los pilotos sacaban a me-
n u d o sus g u i t a r r a s , u k e l e l e s . a c o r d e o n e s o a r m ó n i c a s , y s e u n í a n p a r a
tocar nuestras canciones nacionales.
Si b i e n la b a s e de R a b a u l c o n t r a t a b a a m u c h o s n a t i v o s p a r a que
trabajasen como criados, nuestra fuerza de Lae no los tenia, para
que h i c i e s e n el trabajo. La a l d e a m á s c e r c a n a se h a l l a b a a t r e s kíló-

106
metros de distancia, y ninguna adulación ni coerción podía obligar
a los h a b i t a n t e s a e x p o n e r s e a los a t a q u e s q u e se p r o d u c í a n casi t o d o s
los d í a s . Les a t e r r o r i z a b a el r u g i d o de los a v i o n e s , las a m e t r a l l a d o r a s
y el r u i d o a t r o n a d o r de las b o m b a s .
A s í , p u e s , era L a e . L a c o m i d a era m a l a , e l p r o g r a m a d i a r i o d u r o
e inmutable. No t e n í a m o s diversiones. ¿Mujeres? E n Lae t o d o s p r e -
guntaban:
- ¿ Q u é es e s o ?
- Sí, n u e s t r a m o r a l e r a e l e v a d a . Por s u p u e s t o , c a r e c í a m o s d e c o -
m o d i d a d e s físicas - y t a m b i é n d e a l g u n a s d e las l l a m a d a s n e c e s i d a d e s - d e
l a vida c o t i d i a n a , p e r o e s o p r o d u c í a m u y p o c a s q u e j a s , N o e s t á b a m o s
allí p a r a q u e s e satisfacieran n u e s t r a s n e c e s i d a d e s p e r s o n a l e s , s i n o p a r a
combatir. Queríamos combatir; ¿para qué é r a m o s pilotos de caza,
sino p a r a e n f r e n t a r n o s e n c o m b a t e a los a v i o n e s e n e m i g o s ? . E n B a l i , c o n
un paraíso a nuestra disposición, los h o m b r e s se q u e j a b a n sin c e s a r .
En Bali v i v í a m o s en t i e r r a , y c o r t a r las alas a n u e s t r o g r u p o era el p e o r
castigo posible.
Vale la p e n a r e c o r d a r q u e la g u a r n i c i ó n de los p i l o t o s en Lae no
era c o m o l a d e otras bases aéreas. Cada u n o de n o s o t r o s h a b í a sido
elegido en nuestra Fuerza Aérea. En Lae, n u e s t r o s oficiales h a b í a n
reunido a h o m b r e s c u y o ú n i c o d e s e o e r a o p r i m i r los d i s p a r a d o r e s d e
las a r m a s en un Z e r o , p e g a d o s a la cola de un c a z a e n e m i g o .
El 11 de abril me e n c o n t r a b a de n u e v o en c o m b a t e . Fue un re-
torno muy auspicioso, porque ese día me anoté mí primer "doble
juego". L a p e r s p e c t i v a d e v o l v e r a l c o m b a t e d e s p u é s d e casi d o s m e s e s
d e o c i o f o r z a d o m e e x c i t a b a . E l día a n t e r i o r , 10 de abril, no t e n í a que
volar, y d e b í p e r m a n e c e r e n t i e r r a m i e n t r a s los o t r o s p i l o t o s s e diver-
t í a n a lo g r a n d e . Seis de n u e s t r o s c a z a s e s c o l t a r o n a siete b o m b a r d e r o s
hasta Moresby, derribaron dos bombarderos enemigos sorprendidos
en el m o m e n t o en el que t r a t a b a n de huir del aeródromo enemigo, y
es probable que hayan d e r r i b a d o a un t e r c e r o . Ese mismo día, tres
Zeros que se hallaban de guardia subieron desde la pista de Lae
para realizar una oportuna intercepción de varios b o m b a r d e r o s ene-
migos sobre Salamaua: d e e s t o s ú l t i m o s , u n o fue d e r r i b a d o y los o t r o s
dañados.
N u e s t r o v u e l o d e l día 1 1 fue m á s b i e n u n a m i s i ó n d e f a m i l i a r i z a -
ción. C o n o t r o s r e c i é n l l e g a d o s a Lae, despegamos y formamos

107
en t r e s V, en v u e l o hacia M o r e s b y . D u r a n t e el v u e l o a lo l a r g o de la
costa subimos c o n s t a n t e m e n t e , en busca de altura. E l t i e m p o era p e r -
fecto, y la blanca playa arenosa parecía una masa de huesos b l a n q u e a -
d o s , m o l i d o s y r o c i a d o s a lo l a r g o del b o r d e de la isla. E n t o n c e s se
elevó ante nosotros la cordillera O w e n Stanley, a 4.500 por encima
del o c é a n o . A p e s a r d e s u e x t r e m a a l t u r a , n o h a b í a n i e v e e n las c i m a s ,
y las l a d e r a s p a r e c í a n v a s t a s p a r e d e s de t e m i b l e selva.
A 5 . 0 0 0 m e t r o s c r u z a m o s los p i c o s de las m o n t a ñ a s . Y de g o l p e
nos e n c o n t r a m o s en un nuevo m u n d o : e l del e n e m i g o . N o v i u n s o l o
barco en la vasta superficie, intensamente azul, del m a r del C o r a l .
El agua era u n a i n c r e í b l e s á b a n a de color í n d i g o j a s p e a d o , y s e ex-
tendía hasta donde a l c a n z a b a la vista. Ante n o s o t r o s , las m o n t a ñ a s
d e s c e n d í a n hacia la costa sur, en una declinación más gradual que su
c a í d a h a c i a n u e s t r a p i s t a . E n o t r o s s e n t i d o s , t o d o era i g u a l .

Cuarenta y cinco minutos después del despegue, la base de


Moresby se deslizó por debajo de mis alas. Vi en tierra u n a gran canti-
dad de aviones de distintos tipos. Muchos eran llevados precipitada-
m e n t e , d e los l u g a r e s e n que s e h a l l a b a n , e x p u e s t o s , e n e l a e r ó d r o m o ,
a cobertizos de la selva, o c u l t o s d e s d e el aire p o r el e s p e s o follaje
que rodeaba a la pista enemiga. Los cañones antiaéreos guardaron
silencio... quizá porque e s t á b a m o s por encima de su alcance efectivo.
Parecía un escenario perfecto para un ataque de ametrallamiento...
p o d í a m o s d e s t r u i r los a v i o n e s e n t i e r r a m u c h o a n t e s d e q u e los l l e v a r a n
a sus r e f u g i o s y los p u s i e r a n a s a l v o . P e r o n u e s t r a s ó r d e n e s e r a n h a c e r
vuelo de familiarizacíón... sólo combate aéreo. nada de ametralla-
mientos.
Pasamos sobre M o r e s b y y viramos hacia el mar del C o r a l . Al
cabo de un rato volvimos a n u e s t r o r u m b o anterior, y p a s a m o s de nue-
vo sobre la base e n e m i g a . N o s a s o m b r ó q u e los a r t i l l e r o s y los p i l o t o s
e n e m i g o s p a r e c i e r a n hacer caso o m i s o de nuestra p r e s e n c i a y n o ofre-
cieran resistencia.
P a s a m o s sobre el aeródromo, esta vez c o n e l sol d i r e c t a m e n t e
d e t r á s d e n o s o t r o s , v o l a n d o l e n t a m e n t e , c u a n d o p o r fin a v i s t a m o s los
a v i o n e s e n e m i g o s , c u a t r o P - 3 9 , los p r i m e r o s A i r a c o b r a q u e v e í a . V o l a -
b a n casi en l í n e a r e c t a h a c i a n o s o t r o s , a u n a s t r e s m i l l a s de d i s t a n c i a y
hacia la izquierda. Era imposible saber t o d a v í a si nos h a b í a n visto o
n o . Me d e s p r e n d í de mi t a n q u e de c o m b u s t i b l e y di p o t e n c i a al m o t o r ,

108
con m i s d o s h o m b r e s d e ala j u n t o a m í . Me alineé con mi caza delan-
tero y señalé mi d e s c u b r i m i e n t o al t e n i e n t e Sasai, p i d i e n d o cobertura
para n u e s t r o a t a q u e . Agitó l a m a n o hacia a d e l a n t e .
- M u y bien, le c u b r i r e m o s - significaba la señal.
Todavía, ni un solo m o v i m i e n t o de los c u a t r o A i r a c o b r a s . Te-
níamos suerte. C o n e l sol c e g a d o r d e l a n t e d e e l l o s , los p i l o t o s n o r t e -
americanos no distinguían a nuestros cazas que se acercaban. Los
P-39 v o l a b a n en dos parejas, y los d o s p r i m e r o s a v i o n e s p r e c e d í a n a
los o t r o s e n u n o s 3 0 0 m e t r o s .
Hice pasar a Honda arriba y d e t r á s de mí, e indiqué a Yone-
kawa, m e n o s e x p e r i m e n t a d o , que siguiese detrás de mi caza. Y e n t o n -
ces e s t u v i m o s a a p e n a s 500 m e t r o s d e los a v i o n e s e n e m i g o s , d e r i v a n -
do hacia la izquierda. En pocos segundos estaríamos en c o n d i c i o n e s
de atacar. SI continuaban cegados por el sol, podríamos golpearles
a n t e s d e que s e d i e s e n c u e n t a s i q u i e r a d e q u e e s t á b a m o s e n e l aire.
En el momento m i s m o en que me disponía a realizar un tonel
para atacar, cambié de idea. Si subía para caer en picada, perdería
la ventaja de t e n e r e l sol d e t r á s . E n c a m b i o , e m p u j é la p a l a n c a hacia
adelante y me z a m b u l l í , con H o n d a y Yonekawa p e g a d o s a mí c o m o
con p e g a m e n t o . B a j a m o s y v i r a m o s en un g i r o c e r r a d o y v e l o z , en per-
fecta posición.
Los dos últimos cazas estaban ahora encima y por delante de
mí, sin conocimiento de nuestra aproximación. Seguían cegados, y
acorté firmemente la distancia, esperando hasta que resultara imposi-
ble e r r a r l e al b l a n c o . L o s d o s P - 3 9 i b a n casi ala c o n a l a , y a c i n c u e n -
ta metros los veía con claridad en mi localizador. ¡Ahora! Oprimí
el b o t ó n del c a ñ ó n , y e n u n s e g u n d o e l p r i m e r A i r a c o b r a q u e d ó liqui-
dado. Las b a l a s c o n v e r g i e r o n e n e l c e n t r o del fuselaje; t r o z o s d e m e t a l
se quebraron y volaron. Una fuente de humo y llamas brotó hacia
afuera.
M e d e s l i c é y a p u n t é los c a ñ o n e s h a c i a e l s e g u n d o P-39. L a s b a l a s
volvieron a dar en el b l a n c o , e s t a l l a r o n d e n t r o e h i c i e r o n v o l a r al
caza en pedazos. Los dos Airacobras se precipitaron a tierra, sin
control.

Saqué al Zero de su d e s l i z a m i e n t o , y s u b í en un giro c e r r a d o ,

dispuesto a salir directamente detrás de los dos cazas delanteros.

¡La b a t a l l a ya había terminado! Los dos P-39 se p r e c i p i t a b a n loca-

109
m e n t e a tierra, a r r a s t r a n d o tras de sí intensas llamas y un h u m o d e n s o .
Habían sido derribados c o n t a n t a r a p i d e z c o m o los d o s q u e y o p e s q u é
tan por sorpresa. Reconocí a uno de los Z e r o s q u e t o d a v í a s a l í a d e
su pasada en picada, con Hiroyoshi Nishizawa, un piloto novato, en
los mandos. El segundo Z e r o , que había cobrado una presa con una
sola p a s a d a d e a t a q u e , p i l o t a d o p o r T o s h i o O t a , giró e n u n viraje c e -
r r a d o p a r a volver a la f o r m a c i ó n .
Era i n c r e í b l e q u e e n m e n o s d e cinco segundos hubiese termina-
do la lucha, y que cuatro cazas enemigos estuviesen estrellándose
en la s u p e r f i c i e , a b a j o . Y r e s u l t a b a n o t a b l e q u e d o s de las p i e z a s c o -
bradas lo hubieran sido por N i s h i z a w a , de veintitrés a ñ o s , y Ota, de
apenas veintidós.
Aquí c o r r e s p o n d e n u n a s p a l a b r a s d e e x p l i c a c i ó n . C o m o s e dijo
a n t e s , t o d o s los p i l o t o s d e L a e e r a n e s c o g i d o s . L a p r i n c i p a l d e las r a z o -
n e s p a r a s u e l e c c i ó n e r a s u c a p a c i d a d d e v u e l o ; los d o s j ó v e n e s p i l o t o s
se destacaban, incluso entre los hombres con quienes volábamos.
Muchos de n o s o t r o s é r a m o s v e t e r a n o s d e c o m b a t e , y los r e c i é n l l e g a -
dos fueron muy rápidos en su aprendizaje. Nishizawa y Ota resulta-
ron ser b r i l l a n t e s a n t e los c o n t r o l e s . M á s t a r d e s e c o n v i r t i e r o n , j u n t o
a mí, en los principales ases del Ala de Lae. Volábamos juntos
c o n f r e c u e n c i a , y los o t r o s p i l o t o s n o s c o n o c í a n c o n e l m o t e d e "los
pilotos e n c a r g a d o s de la limpieza".
Sólo se me ocurre pensar en Nishizawa y Ota c o m o en pilotos
geniales. No pilotaban sus a v i o n e s , s e c o n v e r t í a n e n p a r t e del Z e r o ,
s e f u n d í a n c o n l a fibra d e l c a z a , u n a u t ó m a t a q u e f u n c i o n a b a , e n a p a -
riencia, como una máquina capaz de pensamientos inteligentes. Se
c o n t a b a n e n t r e los m á s g r a n d e s d e los a v i a d o r e s j a p o n e s e s .
Ambos h o m b r e s se dedicaban sólo a sus funciones de pilotos
de caza. Todo se hallaba s u b o r d i n a d o a su función de c o m b a t e . Su
habilidad los convertía en rivales especialmente peligrosos. Y aún
contra un caza de c o m p o r t a m i e n t o superior —como el que e n c o n t r a -
ríamos más adelante en l a g u e r r a - , sus p r o e z a s les p e r m i t í a n i n v i t a r
individualmente el a t a q u e de v a r i o s a v i o n e s e n e m i g o s y aún así salir
victoriosos.
H i r o y o s h i N i s h i z a w a se c o n v i r t i ó en el más g r a n d e as de caza de
J a p ó n . N o t e n í a l a a p a r i e n c i a d e t a l ; e n v e r d a d , s ó l o h a c í a falta m i r a r
a Nishizawa para sentir pena por él; u n o sentía que el h o m b r e t e n d r í a

110
que estar en una cama de h o s p i t a l . Era a l t o y d e s g a r b a d o p a r a ser u n
japonés, casi uno setenta de estatura. Tenia un aspecto macilento;
pesaba apenas sesenta y t r e s k i l o s , y las c o s t i l l a s se le v e í a n clara-
mente a través de la piel. N i s h i z a w a sufría casi c o n s t a n t e m e n t e de
m a l a r i a y de e n f e r m e d a d e s t r o p i c a l e s de la p i e l . Casi s i e m p r e se le v e í a
pálido.
A pesar de la a c t i t u d de a d o r a c i ó n de sus p i l o t o s , N i s h i z a w a
pocas veces devolvía los ofrecimientos de amistad íntima. Se envol-
vía e n u n a fría r e s e r v a h o s t i l , casi imposible de p e n e t r a r . A m e n u d o
se pasaba todo un día sin h a b l a r u n a p a l a b r a ; ni siquiera r e s p o n d í a
a las i n s i n u a c i o n e s d e sus a m i g o s p e r s o n a l e s , los h o m b r e s c o n q u i e n e s
volaba y c o m b a t í a . Nos a c o s t u m b r a m o s a verlo pasearse solo, desde-
ñando l a a m i s t a d , s i l e n c i o s o , casi c o m o u n p r o s c r i t o p e n s a t i v o , y n o
como un h o m b r e q u e e n r e a l i d a d era o b j e t o d e v e n e r a c i ó n . S i e x i s t e
semejante expresión, Nishizawa era "todo piloto". Vivía y alentaba
sólo para volar, y volaba p o r dos cosas: p o r la alegría que p r o d u c e el
dominio de ese mundo e x t r a ñ o y m a r a v i l l o s o del c i e l o , y p a r a c o m -
batir.
En c u a n t o levantaba el v u e l o , ese h o m b r e e x t r a ñ o y f l e m á t i c o
sufría u n a asombrosa transformación. Su reserva, su silencio, el re-
c h a z o h a c i a sus c o m p a ñ e r o s , d e s a p a r e c í a n c o n t a n t a r a p i d e z c o m o l a o s -
curidad s e d e s v a n e c e a n t e e l a l b a . P a r a t o d o s los q u e v o l a b a n c o n él,
se c o n v e r t í a en el "Diablo". E n e l aire era i m p r e d e c i b l e , un g e n i o ,
un poeta que parecía hacer que su caza r e s p o n d i e r a con docilidad a
s u s u a v e y s e g u r o t a c t o e n los m a n d o s . N u n c a v i q u e u n h o m b r e c o n
un caza hiciera lo que hacia Nishizawa con su Zero. Su acrobacia
era al mismo tiempo arrebatadora, brillante, totalmente impredeci-
ble, imposible y emocionante. Era un pájaro, p e r o p o d í a volar de u n a
m a n e r a q u e n i n g ú n ave h a b r í a p o d i d o i m i t a r .
Su c a p a c i d a d visual t a m b i é n era e x t r a o r d i n a r i a . D o n d e n o s o t r o s
solo veíamos el cielo, Nishizawa, con visión casi s o b r e n a t u r a l , per-
c i b í a los p u n t o s de los a v i o n e s e n e m i g o s t o d a v í a i n v i s i b l e s p a r a noso-
tros. N u n c a , en su larga y b r i l l a n t e c a r r e r a de g u e r r e r o de los cie-
los, pudo ese hombre ser s o r p r e n d i d o por el enemigo. Hacía ple-
n a m e n t e h o n o r a su t í t u l o d e D i a b l o . . . s ó l o q u e e r a u n d i a b l o del a z u l
y de las nubes, un hombre tan d o t a d o , que h a c í a q u e t o d o s noso-
tros, yo incluido, e n v i d i á r a m o s su genio en el aire.

111
T o s h i o O t a era t o d o l o c o n t r a r i o . J o v e n b r i l l a n t e , O t a era a m a -
b l e y a m i s t o s o , se m o s t r a b a d i s p u e s t o a p a r t i c i p a r en las d i v e r s i o n e s y
festividades del grupo, se reía fácilmente, se p o n í a instantánea-
m e n t e de p a r t e del piloto que necesitara ayuda, ya fuese e n e l aire
o en tierra. Era más alto y más p e s a d o que y o , y, c o m o Nishizawa,
a su l l e g a d a a Lae c a r e c í a de e x p e r i e n c i a en el c o m b a t e , A p e s a r de su
a f a b i l i d a d y de su c o n t r a s t e c o n N i s h i z a w a , su t a l e n t o a los m a n d o s
fue reconocido m u y p r o n t o ; y O t a s i e m p r e v o l a b a c o m o ala d e c o b e r -
t u r a del caza del c o m a n d a n t e de la escuadrilla.
O t a no era el tipo de héroe convencional. Sonreía y reía con
bastante facilidad, creaba amistades con rapidez. La aureola
de adoración del héroe no c u a d r a b a con ese j o v e n sonriente, quien
parecía más a sus a n c h a s , e s t o y s e g u r o d e e l l o , e n u n c l u b n o c t u r n o
que en la triste soledad de L a e . Pero su i n t i m i d a d con sus a m i g o s no
d i s m i n u í a en m o d o alguno el gran raspeto que inspiraba su d e s t r e z a
como piloto. Incluso h o m b r e s belicosos c o m o Honda le tenían
u n a alta e s t i m a , a u n q u e H o n d a , l o m i s m o q u e Y o n e k a w a , t e m í a y elu-
día al Diablo.

112
CAPITULO 13

Los a l i a d o s lanzaban un i n c e s a n t e torrente de h o m b r e s y m a t e -


rial a su bastión de Port M o r e s b y , y n u e s t r o alto m a n d o nos exigió
ataques c a d a vez m á s i n t e n s o s contra el creciente complejo de aeró-
d r o m o s , instalaciones de tierra y p u e r t o s .
El 17 de a b r i l h i c e mi p r i m e r v u e l o en m i s i ó n de e s c o l t a a la z o -
na enemiga. T r e c e c a z a s Z e r o , e n l u g a r d e los seis o s i e t e h a b i t u a l e s ,
protegían a nuestros bombarderos; nuestros informes de recono-
cimiento indicaban una gran elevación del número de cazas aliados,
y p r e v e í a m o s una oposición más enérgica que en el p a s a d o .
Me preocupaban mis pilotos, Yoshio Miyazaki parecía casi
macilento después de una prolongada diarrea, y no lo c o n s i d e r a b a
a p t o p a r a el s e r v i c i o . A p e s a r de m i s p r o t e s t a s , M i y a z a k i se n e g ó a
quedarse en tierra.
Me preocupaba que s u e s t a d o febril a f e c t a s e s u c a p a c i d a d para
mantener la formación mientras volábamos como escoltas, pero a me-
dida que nos a c e r c á b a m o s a M o r e s b y mi a p r e n s i ó n se disipó. Miyazaki
navegaba perfectamente con mi grupo de seis c a z a s , que ofrecía la
protección superior a los bombarderos y a los otros siete cazas.
Con los b o m b a r d e r o s a 4 . 8 0 0 metros, y mi grupo 450 metros
más arriba, cruzamos la cordillera de Owen Stanley. Moresby apare-
ció a l a v i s t a . L o s s i e t e Z e r o s m á s c e r c a n o s a los b o m b a r d e r o s q u e b r a -
ron de pronto s u f o r m a c i ó n p r o t e c t o r a y v i r a r o n e n u n c e r r a d o giro

113
ascendente, todavía j u n t o s . Los P-40 que caían desde una altura ma-
yor p a r a atacar a los b o m b a r d e r o s , fueron avistados m u y p r o n t o , y la cu-
ña de Zeros en ascenso r o m p i ó filas, a p a r t a n d o a los cazas de los pesos
pesados.
Los siete cazas volvieron a su posición anterior. F u r i o s a s flores
de llamas y humo brotaron debajo de los bombarderos; el fuego de
artillería a n t i a é r e a estaba a unos 450 metros por debajo de lo n e c e s a r i o . Pero
los estallidos e n v i a b a n u n a rugiente señal de p e l i g r o . R o m p i m o s en el acto
la formación y describimos frenéticos toneles para escapar. Apenas a
tiempo; una segunda cortina de fuego de artillería estalló atronadora-
mente encima de nosotros, pero no lo bastante cerca como para dañar
a nuestros aviones.
En el momento en que volvimos a la formación, los bombarde-
ros y sus cazas de escolta t r e p a b a n un u n a ascensión de m á x i m a po-
tencia. Sabíamos que la tercera cortina de fuego antiaéreo daría de
lleno a los bombarderos, si mantenían su rumbo anterior. Y ahí la
vimos, exactamente donde aquéllos habrían debido estar; los violen-
tos sonidos explosivos de las bombas antiaéreas, salidas de la nada.
Por algún motivo desconocido, los norteamericanos se negaron a
modificar la p u n t e r í a de sus bombas antiaéreas de acuerdo con el cam-
bio de rumbo. Siguieron una pauta que podíamos prever casi con
exactitud. Tan precisa era la fórmula de puntería de las baterías, y
tan inmutable su uso, que eludir el fuego antiaéreo norteamericano a
gran altura casi no c o n s t i t u í a un p r o b l e m a .
Los bombarderos pasaron por encima de Moresby y viraron en
sus amplios y lentos giros, para volver esta vez en su p a s a d a de b o m -
bardeo, con el sol ahora, detrás de los pilotos. Apenas estuvieron los
aparatos en sus p a s a d a s sobre los b l a n c o s , cuando seis cazas se lanza-
ron sobre nosotros desde gran altura. Tiré de la p a l a n c a h a c i a atrás y
paré al Zero de cola. Los otros cinco cazas se h a l l a b a n p e g a d o s a mí
cuando viramos directamente frente al ataque enemigo. No tuvimos
oportunidad de disparar; los cazas enemigos se alejaran y se dispersa-
ron, todavía en picada. Volvimos a nuestras posiciones de escolta,
pero sólo dos cazas se d e s l i z a r o n a sus puestos de ala. M i y a z a k i y sus
otros dos cazas h a b í a n e n l o q u e c i d o en a p a r i e n c i a ; giraban por debajo
de los b o m b a r d e r o s .
No tuve t i e m p o p a r a p r e o c u p a r m e por M i y a z a k i . El fuego anti-

114
aéreo enemigo t r a t a b a de encontrar el blanco, y un enjambre de bom-
bas atronó a 450 metros por debajo de los bombarderos. Esta vez
no pudieron eludirlas; se encontraban en sus pasadas y los pilotos
mantenían a cada avión en su p u e s t o . Pateé la b a r r a del timón y me
alejé de la inminente cortina de fuego. Entonces, los bombarderos
desaparecieron totalmente ocultos, por una serie de estallidos de
bombas que vomitaron un humo espeso. Durante un momento pareció
que las b o m b a s h a b í a n dado en el b l a n c o . Pero después, por m i l a g r o ,
los siete aviones salieron del h u m o arremolinado, aparentemente en per-
fecta formación. Tenían abiertas las compuertas de las bombas, y los
negros proyectiles cayeron girando en el aire. Los vi descri-
bir u n a curva, aumentar su velocidad; estallaron en surtidores de hu-
mo, y las explosiones de cada b o m b a se abrieron hacia afuera en un
r e l á m p a g o de luz, al dar en el b l a n c o .
Vacíos sus vientres, los bombarderos aceleraron en medio de los
estallidos constantes de fuego antiaéreo, y luego viraron a la izquier-
da. Miyazaki volaba a unos 450 metros por debajo de los bombar-
deros. Se encontraba en una posición fantástica. Sin radio (las había-
mos desmontado para aumentar nuestra autonomía), no podía llamar-
lo p a r a que volviera a su p o s i c i ó n , y no nos atrevimos a dejar a los
b o m b a r d e r o s sin p r o t e c c i ó n .
Dejamos Moresby atrás, y el fuego antiaéreo también quedó
lejos. Lancé un suspiro de alivio. ¡Demasiado pronto! A casi un
kilómetro y medio por encima de nosotros, un caza P-40 picó a una
increíble velocidad. Descendió con tanta rapidez, que no pude mover
un músculo: en un segundo estaba sobre nosotros; al siguiente, el
avión solitario se desplomaba como un rayo sobre los bombarderos.
Vi al caza a seiscientos metros delante de mí... ¡Iba a embestir!
Nunca sabré cómo ese avión pasó por entre los pocos metros de
luz existentes entre el tercer y cuarto bombarderos del escalón iz-
quierdo. Parecía imposible, pero sucedió. Disparando todas sus armas,
el P-40 irrumpió a través de la formación de bombarderos y lanzó
un río de p l o m o contra el avión de M i y a z a k i .
El Zero estalló en llamas. Con tremenda velocidad, el P-40
d e s a p a r e c i ó m u y por debajo de n o s o t r o s . El avión de Miyazaki se des-
plazó con lentitud hacia abajo, arrastrando llamas. Estalló un fuego
b r i l l a n t e , y u n a e x p l o s i ó n desgarró el Zero en m i n ú s c u l o s t r o z o s . Ni

115
siquiera vimos caer un sólo fragmento de metal. T o d o sucedió en
tres o c u a t r o segundos. Mantuvimos nuestro rumbo. Por encima de
Buna, nuestros cazas rompieron la f o r m a c i ó n , a b a n d o n a r o n su papel
de e s c o l t a s y p u s i e r o n r u m b o a L a e .
L a p é r d i d a d e M i y a z a k i fue u n a d o l o r o s a l e c c i ó n p a r a t o d o s noso-
tros. Tengo la firme convicción de que en esos p r i m e r o s días de la
guerra la destreza individual de nuestros pilotos era infinitamente
s u p e r i o r a l a d e los h o m b r e s q u e p i l o t a b a n los c a z a s h o l a n d e s e s , aus-
tralianos y norteamericanos. Nuestro adiestramiento, q u e se llevó a
c a b o en el J a p ó n de p r e g u e r r a , era más m i n u c i o s o que el de n i n g u n a
o t r a n a c i ó n . V o l a r l o era t o d o p a r a n o s o t r o s , y no escatimábamos es-
fuerzos para aprender todos los aspectos del combate aire-a-aire.
Y, por s u p u e s t o , p i l o t á b a m o s un caza superior en la mayoría d e los
aspectos a los del enemigo. Pero en las b a t a l l a s a é r e a s de la s e g u n d a
guerra mundial, la capacidad individual no era suficiente para asegu-
rar u n a c o n s t a n t e s u p e r v i v e n c i a Sin duda, hubo muchos casos, en q u e
los a v i o n e s se e n c o n t r a b a n en u n a l u c h a c u e r p o a c u e r p o , y la c a p a c i -
dad de c a d a p i l o t o le g r a n j e a b a la v i c t o r i a . Pero ésa no era la n o r m a
general, sino l a e x c e p c i ó n . N u e s t r o m a y o r defecto en el combate aé-
reo residía en el hecho de que nos faltaba trabajo en equipo, factor
-por desgracia- que los norteamericanos desarrollaron tan a fondo
a m e d i d a que c o n t i n u a b a la guerra.
La p é r d i d a de M i y a z a k i , c o m o la de otros pilotos de Zeros
d e r r i b a d o s en abril, sólo p u e d o a t r i b u í r l a a l a i n c a p a c i d a d de n u e s t r o s
pilotos de caza para funcionar c o m o un equipo compacto. Cuando en-
contrábamos cazas enemigos, nuestros pilotos mostraban más ten-
dencia a d i s p e r s a r s e e n t o d a s las d i r e c c i o n e s , p a r a u n a e n l o q u e c i d a lu-
cha l i b r e , u n avión contra otro, como en los t i e m p o s de la p r i m e r a
g u e r r a m u n d i a l . P a r a los p i l o t o s j a p o n e s e s d e finales d e l a d é c a d a d e
los t r e i n t a , la c u a l i d a d m á s v a l i o s a de un c a z a era su d e s t r e z a en lo refe-
rente a meterse d e n t r o del viraje de un a v i ó n e n e m i g o . La m a n i o b r a -
b i l i d a d era deseable por encima de cualquier otra característica.
Y f u n c i o n a b a b i e n . . . e n c i e r t a s c o n d i c i o n e s y p o r u n t i e m p o . Pe-
ro el valor de la t é c n i c a de la l u c h a individual se e v a p o r a b a c u a n d o
el enemigo se n e g a b a a entablar el t i p o de batalla que uno quería,
o c u a n d o su tenaz a d h e s i ó n a un plan preconcebido r e d u c í a l a efica-
cia d e l a t a q u e d e l l o b o s o l i t a r i o .

116
Dos días d e s p u é s d e l a m u e r t e d e M i y a z a k i , siete b o m b a r d e r o s
B-26 atacaron Lae. Por fortuna, nos habían avisado con
antelación, y t e n í a m o s n u e v e c a z a s en el a i r e p a r a r e c i b i r a los a v i o n e s ,
q u e l l e g a r o n a u n a a l t u r a d e solo 4 5 0 m e t r o s . D u r a n t e u n a h o r a d e s a -
rrollamos una enconada batalla contra los Marauder; a l final ca-
yó un solo b o m b a r d e r o , y otro h u y ó , inutilizado. Fue la batalla aérea
más torpe que j a m á s había visto. Los nueve Zeros c a r e c í a n de orga-
nización. En lugar de efectuar ataques coordinados contra uno o dos
aviones, y de u s a r la p o t e n c i a de f u e g o en m a s a p a r a d e s t r o z a r a los
B-26, nuestros pilotos mostraron excesivo celo y se l a n z a r o n de un ex-
t r e m o a otro del cielo. En repetidas o c a s i o n e s , varios aviones salieron
frenéticamente de sus p a s a d a s de fuego para no chocar contra otro
Zero o p a r a e l u d i r e l fuego d e u n c a z a a m i g o . F u e i n c r e í b l e q u e n i n g u -
no de n u e s t r o s a v i o n e s e m b i s t i e r a o d e r r i b a r a , a o t r o de los nuestros.
Casi estallé de cólera en Lae. Salté de la carlinga del Zero,
a p a r t é a un l a d o a mi t r i p u l a c i ó n de t i e r r a y g r i t é a t o d o s los p i l o t o s
que se detuvieran a escuchar. Durante u n o s quince m i n u t o s maldije
su t o r p e e s t u p i d e z , señalé a cada u n o de los hombres sus e r r o r e s y
s u b r a y é e l d e s a g r a d a b l e h e c h o d e q u e s ó l o u n m i l a g r o los h a b í a t r a í d o
a t o d o s de v u e l t a a Lae c o n v i d a . D e s d e esa n o c h e , r e a l i z a m o s s e s i o n e s
todas las noches para mejorar n u e s t r o trabajo en e q u i p o . Esas clases
continuaron la primera semana, durante una extraña e inexplicable
calma en la guerra aérea.
El 23 de abril, N i s h i z a w a , O t a y yo h i c i m o s un vuelo de r e c o n o -
cimiento a Kairuku, una base e n e m i g a al n o r t e de M o r e s b y , y a m e t r a -
llamos e incendiamos varios aviones de p o r t a a v i o n e s en la p i s t a . Se
nos había ordenado que realizáramos nada más que una misión de
reconocimiento, pero la t e n t a c i ó n fue grande... en especial después
de nuestra reciente y tan pobre exhibición en el aire.
Nuestro informe produjo la orden de lanzar un ataque de ame-
trallamiento, de quince aviones, al día siguiente, Descendimos sobre
seis bombarderos B-26, q u i n c e P - 4 0 y u n P - 3 9 , t o d o s los c u a l e s p a r e -
cian a p u n t o de e v a c u a r el a e r ó d r o m o . C o n t a m o s dos b o m b a r d e r o s
y seis P-40 como víctimas d e f i n i d a s , con un P-39 p r o b a b l e . Después
de 1a unilateral batalla aérea, c o n t i n u a m o s hacia M o r e s b y , y a m e t r a -
llamos e incendiamos una torpedera anclada. Es p o s i b l e q u e e l fallo
haya sido e l é n f a s i s q u e p u s e e n e l t r a b a j o e n e q u i p o . . . p e r o t e r m i n é e l

117
d í a sin p o d e r a n o t a r m e u n s o l o a v i ó n . T a m p o c o p u d o h a c e r l o N i s h i z a -
wa, para gran disgusto suyo.
Al d í a siguiente v o l v i m o s a M o r e s b y . A p e s a r de sus fuertes pér-
d i d a s e n l a l u c h a u n i l a t e r a l d e l día a n t e r i o r , el enemigo presentó una
firme r e s i s t e n c i a . Siete P-40 desafíaron a nuestros q u i n c e c a z a s , an-
t e s d e que t e r m i n a s e l a l o c a p e l e a , seis c a z a s e n e m i g o s s e h a b í a n p r e c i p i -
tado a tierra, envueltos en llamas. N o s o t r o s no sufrimos pérdidas, y,
con e l aire d e s p e j a d o , a m e t r a l l a m o s M o r e s b y y Kairuku, incendiando
cinco B-26 y dos P-40.
Parece que nuestro nuevo i n t e n t o de lograr un trabajo en e q u i p o
había sido eficaz. Pero no nos benefició, ni a N i s h i z a w a ni a m í .
D e s p u é s d e d o s b a t a l l a s c o n s e c u t i v a s , e n las c u a l e s los o t r o s p i l o t o s ha-
bían logrado un buen puntaje, volvimos sin poder anunciar un solo
aparato derribado. Discutimos hasta muy avanzada la n o c h e , en un
intento d e a n a l i z a r las a c c i o n e s d e c a d a u n o e n e l a i r e , y p a r a t r a t a r
de descubrir qué estábamos haciendo mal. Todo parecía estar bien,
pero el h e c h o liso y llano era que n u e s t r a s balas no llegaban a su d e s -
tino.

Siguió otra batalla aérea e l v e i n t i s é i s . U n a vez m á s , v o l v í sin


anotarme ningún punto. Y u n a vez m á s , N i s h i z a w a n o p u d o d e c l a r a r
n i n g u n a v i c t o r i a , a u n q u e h a b í a n c a í d o t r e s d e siete P - 4 0 .
Nishizawa estaba desconcertado. Hizo c a s o omiso de su t e l é m e -
t r o , se aferró t o r v a m e n t e a un P-40 c u y o piloto t r a t a b a f r e n é t i c a m e n t e
de eludir al Zero pegado a su cola. Persiguiendo al P - 4 0 p o r t o -
do el c i e l o , N i s h i z a w a r o c i ó a b o c a j a r r o de b a l a s y c a ñ o n a z o s al caza
enemigo. Pero éste logró escapar.
E l 2 9 d e a b r i l e r a e l d í a del c u m p l e a ñ o s del e m p e r a d o r H i r o h i t o .
y nuestro comandante planeó u n a m o d e s t a c e l e b r a c i ó n en h o n o r del
acontecimiento. Todos los marineros con alguna experiencia culina-
ria se u n i e r o n al p e r s o n a l de cocina y p r e p a r a r o n el mejor d e s a y u n o
posible con las escasas provisiones de que d i s p o n í a m o s . Los aliados
casi n o habían hecho esfuerzos por atacar Lae e n los d í a s p r e c e -
dentes. Esa t r e g u a en la b a t a l l a , más nuestra sensación de bienestar
en esa o c a s i ó n especial, nos hizo bajar l a g u a r d i a , c o m o e l e n e m i g o
tal vez e s p e r a b a que ocurriese. Acabábamos de t e r m i n a r nuestra co-
m i d a d e l a m a ñ a n a , a las s i e t e , c u a n d o los c e n t i n e l a s g r i t a r o n " ¡ A v i o -
nes enemigos!" En el acto, un ruido discordante, cacofónico, quebró

118
el silencio de la mañana. Se golpearon cubos, t a m b o r e s , troncos hue-
cos y d e m á s , c o m o s e ñ a l d e a l a r m a . D o s c l a r i n e s r e s o n a r o n a g u d a m e n -
te para unirse al estrépito: nuestro sistema de alarma de ataque a é r e o .
Corrimos a la pista demasiado tarde. Las bombas ya habían
caído y hecho su trabajo. Levantamos la vista y vimos a nuestros
viejos amigos, los B-17. Tres de ellos v o l a b a n a 6.000 m e t r o s . Ha-
bían dejado caer apenas unas pocas b o m b a s , p e r o , t e n i e n d o en c u e n t a
su gran altura, lo hicieron con una precisión tan excelente como
nunca he visto. Cinco Zeros yacían en llamas. Otros cuatro estaban
seriamente dañados, atravesados de parte a parte por cascos de b o m -
ba. De los seis c a z a s listos p a r a el c o m b a t e , sólo d o s se h a l l a b a n en
condiciones de volar.

Ota y otro p i l o t o l l e g a r o n a los a v i o n e s los p r i m e r o s . En p o c o s


segundos h a b í a n calentado sus motores y carreteaban por la pista.
Para cuando los d e m á s l l e g a m o s a nuestros a p a r a t o s , era d e m a s i a d o
t a r d e p a r a d e s p e g a r . L o s t r e s B - 1 7 y l o s d o s Z e r o s s e e n c o n t r a b a n fue-
ra de la vista, y, con su a s o m b r o s a v e l o c i d a d , l o s B - 1 7 e s t a b a n fuera
de nuestro alcance. El t i e m p o pasó con l e n t i t u d , y m a l d i j i m o s a los
b o m b a r d e r o s y nos i n q u i e t a m o s por el regreso de Ota. Una hora más
tarde un Zero descendió para aterrizar. Era E n d o .
- A t a c a m o s mientras trepábamos -explicó-, y rocíamos a los
B-17 t o d o lo p o s i b l e . Ota averió un b o m b a r d e r o , y todavía dispara-
ba c o n t r a el avión c u a n d o s e m e t e r m i n a r o n las m u n i c i o n e s . D e
manera que volví.
P a s ó o t r a h o r a sin O t a . N o s p r e o c u p a b a s u r e g r e s o a s a l v o . O t a ,
e l a m i g o d e t o d o s , e l b r i l l a n t e p i l o t o , a t a c a n d o p o r s í solo a dos B - 1 7
f u e r t e m e n t e a r m a d o s ; por lo m e n o s . E n d o se puso frenético, y mascu-
llaba, h o s c o , dolorido por h a b e r d e j a d o a O t a a c a u s a d e s u falta d e
municiones.
Transcurrieron otros quince minutos, y entonces el capitán
S a i t o a s o m ó l a c a b e z a d e s d e e l P M y n o s gritó, j u b i l o s o :
- ¡Eh! ¡Está a salvo! Ota acaba de llamar desde Salamaua.
Derribó una Fortaleza Volante. Aterrizó para cargar combustible:
p r o n t o llegará a casa.
¡Espléndida noticia! Pero todavía teníamos entre manos un
asunto sin t e r m i n a r . Seis a v i a d o r e s , i n c l u í d o s N i s h i z a w a y y o , f u i m o s
elegidos para devolver a Moresby "los s a l u d o s del día del c u m p l e a ñ o s

119
del emperador", Nos habríamos sentido mejor si hubiese habido
dieciséis Zeros, pero nuestros seis cazas eran las únicas máquinas
aptas para el c o m b a t e . No c a b í a d u d a de que el e n e m i g o e s p e r a b a u n a
represalia por su ataque c o n t r a Lae. Para no m e t e r n o s en la tormen-
ta de fuego antiaéreo que nos aguardaba, f r a n q u e a m o s la cordillera a
4.800 m e t r o s y luego, en lugar de c o n t i n u a r h a c i a M o r e s b y a g r a n al-
tura, descendimos inmediatamente, una vez p a s a d o s los p i c o s . V o l a -
mos en triángulo empinado, y después picamos sobre la base aérea
enemiga. ¡Fue perfecto! Las p r e c a u c i o n e s e n e m i g a s q u e d a r o n a n u l a -
das p o r c o m p l e t o ; nadie esperaba que a t a c á r a m o s de esa n u e v a m a -
nera.
Llegamos al a e r ó d r o m o dando un amplio r o d e o , a p e n a s sobre el
suelo. Decenas de h o m b r e s de m a n t e n i m i e n t o se a p i ñ a b a n en t o r n o a
b o m b a r d e r o s y cazas que p a r e c í a n listos para despegar. Eso significaba
tanques llenos de combustible y depósitos repletos de b o m b a s , t o d o
h e c h o a la m e d i d a para la pasada de ametrallamiento por sorpresa.
Eran c o m o p a t o s i n m ó v i l e s , y r o c i a m o s la pista de balas y bom-
bas. Vimos que los h o m b r e s , e n t i e r r a , n o s m i r a b a n c o n a s o m b r o , casi
sin creer lo que veían, ¡Seis Z e r o s salidos de la n a d a !
La pasada i n i c i a l fue p e r f e c t a . Ni un solo c a ñ ó n nos h a b í a dis-
parado. Al extremo de la p i s t a , c o n las sorprendidas baterías de
c a ñ o n e s t o d a v í a s i l e n c i o s a s , s u b i m o s e n viraje cerrado y descendimos
enseguida para otra pasada. El espectáculo era e s p l é n d i d o . Tres cazas
y un bombardero ardían f e r o z m e n t e . E s t a vez t r a b a j a m o s sobre otra
h i l e r a d e a v i o n e s , e s t a c i o n a d o s p u l c r a m e n t e e n u n a l a r g a f i l a . ¡No e s -
p e r á b a m o s ese t i p o de colaboración! Una vez m á s abrimos fuego en
una p r o l o n g a d a p a s a d a , a m e t r a l l a n d o a los aviones e n e m i g o s . Hicimos
blanco en cuatro bombarderos y cazas, aunque ninguno ardió. Los
hombres corrieron frenéticos, en todas las d i r e c c i o n e s , c u a n d o baja-
mos, aullando, para nuestra segunda pasada de ametrallamiento, y
decenas de ellos cayeron, acribillados por nuestras balas. Hicimos
t r e s p a s a d a s en t o t a l , y luego nos alejamos a gran v e l o c i d a d . Sólo
cuando e s t u v i m o s fuera de la zona, abrió fuego el primer c a ñ ó n anti-
aéreo. Sonreí; ¡que g a s t a r a n sus m u n i c i o n e s !
P e r o a las 5 y 30 de la m a ñ a n a s i g u i e n t e el e n e m i g o n o s d e v o l v i ó
la m o n e d a con la visita de t r e s d e sus M a r a u d e r , que l l e g a r o n , bajos
y veloces, a no más de 180 m e t r o s de altura. La t i e r r a se s a c u d i ó

120
y t e m b l ó c u a n d o l o s B - 2 6 d e j a r o n c a e r sus b o m b a s d i r e c t a m e n t e e n l a
pista. C u a n d o el h u m o se disipó, vimos a cinco de n u e s t r o s cazas de
alerta i n s t a n t á n e a subir p a r a ganar altura. Apenas despegaron, cuando
los i n c u r s o r e s e n e m i g o s v i r a r o n y v o l v i e r o n , a t r o n a n d o s o b r e el aeró-
d r o m o a n t e s de q u e los cazas p u d i e r a n a c e r c a r s e a ellos. Y se f u e r o n ,
desparecieron, en el alba que despuntaba. Habían trabajado bien; un
Zero a r d í a y otro era una ruina. Otros c u a t r o cazas y u n b o m b a r d e r o
estaban acribillados de balas y f r a g m e n t o s de b o m b a s .
Durante los d í a s q u e siguieron, el r i t m o de la g u e r r a a é r e a se
acentuó furiosamente. Los aliados devolvieron nuestro siguiente
ataque de ametrallamiento con una pasada hermosamente ejecutada
por doce P-39 contra nuestro a e r ó d r o m o , e infligieron serios d a ñ o s a
nueve b o m b a r d e r o s y tres c a z a s . P e s c a m o s a los A i r a c o b r a s c u a n d o s e
retiraban, y derribamos a dos sin p é r d i d a s p o r n u e s t r a p a r t e . P e r o una,
vez m á s , n i N i s h i z a w a n i y o p u d i m o s d e r r i b a r u n avión.
Salí de mi d e p r e s i ó n — l o m i s m o que Nishizawa- al día siguiente
del ataque de ametrallamiento de los P-39. N u e v e d e n o s o t r o s vola-
mos a M o r e s b y , ansiosos de lucha. La t u v i m o s . ¡Nueve cazas enemi-
gos, P-39 y P-40, nos esperaban s o b r e el aeródromo enemigo, dis-
puestos a combatir!.
A p e n a s los a v i s t a m o s c u a n d o r o m p i e r o n s u c í r c u l o y s e l a n z a r o n
rugiendo sobre nuestros aviones. Encaré al primer caza enemigo.
El P - 4 0 hizo un giro en t o n e l al ir h a c i a mí, c o n la e s p e r a n z a de ata-
c a r m e p o r a b a j o . I n t e r r u m p í su giro y disparé. No pude haberlo sincro-
n i z a d o mejor, el P - 4 0 se p r e c i p i t ó h a c i a la ráfaga. El p i l o t o e n e m i g o
se d e s v i ó en el acto con un b a r r e n o h a c i a la i z q u i e r d a , p e r o e r a de-
m a s i a d o tarde. O t r a r á f a g a y el c a z a e s t a l l ó en l l a m a s .
Pero t e n í a amigos. Interrumpí mi viraje cuando un P-39 picó
sobre mí. N o h a c í a falta c o r r e r ; d e s c r i b í u n a m e d i a S y e l p i l o t o e n e -
migo cayó en la trampa. Su vientre quedó ante mis cañones
durante un momento, m i e n t r a s t r a t a b a d e alejarse c o n u n r i z o . N o n e c e s i t é
más que ese momento, y o p r i m í el d i s p a r a d o r del cañón. Las b a l a s
acertaron al c a z a e n e m i g o c u a n d o a ú n ascendía, y el avión se d e s i n t e -
gró en el aire.
Sabía que, sin duda, t e n í a un hombre de ala, y mientras dis-
p a r a b a mi andanada tenía la palanca e c h a d a h a c i a a t r á s y l a b a r r a del
timón hundida, p a r a h a c e r girar a l Z e r o e n e l viraje m á s c e r r a d o p o s i -

121
ble. F u n c i o n ó ; salí a t i e m p o p a r a u n a ráfaga r á p i d a . E l asombrado pi-
loto trató de zafarse z a m b u l l é n d o s e , pero era d e m a s i a d o t a r d e .
S a l í d e l viraje en un b a r r e n o , a t i e m p o para disparar otra a n d a n a d a .
El caza e n e m i g o v o l ó directamente hacia mi fuego, vaciló y cayó en
picado.
¡Lancé un grito de alegría! H a b í a salido del p o z o . ¡Tres cazas
en m e n o s de quince segundos! ¡Mi p r i m e r " j u e g o t r i p l e " !
La l u c h a había t e r m i n a d o , y yo era el ú n i c o que h a b í a derriba-
do aparatos enemigos. Seis cazas norteamericanos huyeron en enlo-
quecidas picadas de p o t e n c i a , d e m a s i a d o veloces para que los n u e s -
t r o s los a l c a n z a r a n , a u n q u e Nishizawa y los o t r o s siete Z e r o s t r a t a -
ron d e h a c e r l o . I m p o s i b l e ; los P - 3 9 y P - 4 0 s i e m p r e p o d í a n h u i r z a m -
bulléndose.
De vuelta en el a e r ó d r o m o de L a e , mis m e c á n i c o s llegaron co-
rriendo, excitados. Les asombró descubrir que había disparado 610
balas d u r a n t e la b a t a l l a aérea del día, un p r o m e d i o de m á s de 200 por
cada caza enemigo. Nishizawa descendió de su avión con la cara
contraída por una amarga desilusión.
Al día s i g u i e n t e , 2 de m a y o , v o l a m o s de n u e v o a M o r e s b y con
u n a fuerza de ocho Zeros. Nos esperaban trece cazas e n e m i g o s , vo-
lando l e n t a m e n t e a 5.400 m e t r o s . N i s h i z a w a fue e l p r i m e r o e n v e r l o s ,
y se abalanzó. Lo seguimos mientras g i r a b a en un a m p l i o viraje y
s u b í a h a c i a l a f o r m a c i ó n e n e m i g a p o r d e t r á s y a l a i z q u i e r d a d e ésta.
¿ Q u é les p a s a b a a e s o s p i l o t o s ? ¿ N u n c a miraban alrededor? Caímos
sobre los trece aviones antes que se diesen cuenta siquiera de que
e s t á b a m o s en el aire. Antes de que p u d i e r a n alejarse en acción evasiva,
varios cazas enemigos caían envueltos en llamas. Nuestro recuento
t o t a l del d í a s e e l e v ó a o c h o P - 3 9 y P - 4 0 , d e los cuales, me a n o t é
dos.
Nishizawa saltó de su carlinga c u a n d o el Zero tocó tierra. Nos
s o b r e s a l t a m o s ; p o r lo general bajaba con l e n t i t u d . P e r o ese día se d e s -
perezó l u j u r i o s a m e n t e , levantó a m b o s b r a z o s sobre la cabeza y chilló
"¡lóoouuu!" L o m i r a m o s , e s t u p e f a c t o s ; e s o era m u y p o c o c o m ú n e n é l .
Y e n t o n c e s N i s h i z a w a s o n r i ó y se a l e j ó . Su s o n r i e n t e m e c á n i c o nos di-
jo por qué. De pie d e l a n t e d e l c a z a , levantó tres d e d o s , ¡Nishizawa
h a b í a v u e l t o a las a n d a d a s !

El 7 de m a y o , d e s p u é s de varios días de d e s c a n s o en R a b a u l ,

122
volé en lo q u e llamé "una pasada de ensueño". S e o r d e n ó que c u a t r o
Zeros salieran en vuelo de r e c o n o c i m i e n t o sobre M o r e s b y , y c u a n d o
cada u n o d e los p i l o t o s s u p o q u i é n e s e r a n sus compañeros d e ala, l a n -
zó un grito de felicidad. Éramos los ases más destacados del ala. Tenía
veintidós aviones en mi hoja de servicio; Nishizawa, trece; Ota tenía once,
ahora; y Takatsuka iba m u y atrás, con n u e v e . ¡Nuestros cuatro me-
jores ases! ¡Qué día para enzarzarnos con el enemigo! S a b í a m o s que
podíamos contar los unos con los o t r o s para p r o t e g e r n o s en caso de
dificultades. ¡Y p o r c i e r t o que n i n g ú n p i l o t o e n e m i g o s a b r í a q u e v o l a -
ban c o n t r a el peor nido de avispones posible! Deseé encontrar oposi-
c i ó n ese m i s m o día.
La encontramos. Describíamos círculos sobre Moresby cuando
N i s h i z a w a b a l a n c e ó sus alas c o m o a v i s o y s e ñ a l ó diez cazas, en una larga
columna, que iban hacia n o s o t r o s desde el mar, unos 6 0 0 m e t r o s más
arriba de nuestro grupo. Nishizawa y O t a f o r m a r o n u n a c u ñ a de dos
aviones, con Takatsuka y yo i n m e d i a t a m e n t e detrás y un p o c o más
abajo. Cuatro P-40 se separaron de la formación enemiga y picaron
sobre nosotros.
Los cuatro Zeros s u b i e r o n e n u n a s c e n s o r á p i d o , casi v e r t i c a l ,
en lugar de alejarse e n t o n e l y d i s p e r s a r s e , c o m o e s p e r a b a n los p i l o -
tos enemigos. El primer P-40 subió en un loco rizo, tratando de huir
de su p r o p i a t r a m p a . El vientre pasó o o m o un r a y o ante mí, y dis-
paré una a n d a n a d a . Las b a l a s l o a l c a n z a r o n y l e arrancaron un ala.
S a l í del a s c e n s o e n u n a Immelmann, y v i q u e c a d a u n o d e los Z e r o s
m a r t i l l e a b a c o n t r a un P-40. Todos estallaron en l l a m a s . Los seis cazas
restantes estaban sobre nosotros. Nos dispersamos a derecha e izquier-
da, subimos en apretados rizos y nos arqueamos. ¡Funcionó! Todos
salimos con un caza debajo de nosotros. O t r o s tres P-40 se desintegra-
ron y ardieron; uno escapó. Los t r e s c a z a s r e s t a n t e s p u s i e r o n p r o a ha-
cia abajo y escaparon.
El 8 y 9 de m a y o d e s t r u í otros dos c a z a s e n e m i g o s , un P - 3 9 y un
P - 4 0 , e n p a s a d a s s o b r e M o r e s b y . E l 10, d e r r i b é u n P - 3 9 , c o n u n c o n s u -
mo récord de munición, por lo bajo: sólo c u a t r o balas de c a ñ ó n .
F u e r o n los m e j o r e s d i s p a r o s q u e hubiese hecho jamás, y la más redu-
cida c a n t i d a d d e m u n i c i ó n n e c e s a r i a p a r a d e s t r u i r a u n a v i ó n e n e m i g o .
Volaba sobre el mar del C o r a l , con Honda y Yonekawa como mis
hombres de ala. D e s p u é s de u n o s q u i n c e m i n u t o s de p a t r u l l a v i m o s a

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un Airacobra que volaba a unos 900 metros por encima de nuestros
cazas, a velocidad de crucero. El piloto p a r e c í a n o ver n a d a ; m a n t u v o
su rumbo, mientras nos aproximábamos por detrás, y desde abajo.
Gané altura por debajo de su vientre, donde el piloto estaba total-
mente ciego, salvo que efectuase u n a acción evasiva b u s c a n d o deli-
beradamente otros aviones. Honda y Y o n e k a w a estaban unos 60 me-
tros más abajo que y o , v o l a n d o en p o s i c i ó n de p r o t e c c i ó n .
Cosa increíble, el P-39 me p e r m i t i ó a c e r c a r m e . No t e n í a ni la
menor idea de que s u b í a h a c i a él. Seguí a c o r t a n d o la distancia hasta
quedar a menos d e v e i n t e m e t r o s del c a z a e n e m i g o . ¡ T o d a v í a n o sa-
bía que estaba allí! La o p o r t u n i d a d era d e m a s i a d o b u e n a para
desperdiciarla. Saqué varias fotos con mi Leica. Mi v e l o c í m e t r o mar-
caba 130 nudos, y anoté esa cifra c o m o l a v e l o c i d a d d e c r u c e r o d e l
P-39.
La a s o m b r o s a f o r m a c i ó n de vuelo de mi Z e r o y el P-39 c o n t i -
nuó, Con Honda y Y o n e k a w a deslizándose hacia arriba para atrapar
al A i r a c o b r a si me veía y p i c a b a , s u b í l e n t a m e n t e , h a s t a q u e d a r a la
derecha y un poco más abajo del avión e n e m i g o . V e í a con claridad
al p i l o t o , y t o d a v í a no p o d í a e n t e n d e r su e s t u p i d e z , el h e c h o de que
no mirase en el cielo alrededor. Era un hombrón corpulento, lleva-
ba puesto un gorro b b n c o . Lo estudié durante varios segundos y des-
p u é s bajé p o r d e b a j o d e s u c a z a .
Apunté cuidadosamente, antes de disparar, y luego oprimí
a p e n a s , d u r a n t e un i n s t a n t e , el d i s p a r a d o r del c a ñ ó n . H u b o una tos y
(lo d e s c u b r í d e s p u é s ) s a l i e r o n d o s b a l a s d e cada arma. Vi dos r á p i d a s
e x p l o s i o n e s e n l a p a r t e i n f e r i o r d e l ala d e r e c h a d e l P - 3 9 , y o t r a s d o s e n
e l c e n t r o del fuselaje. ¡El P-39 se p a r t i ó en dos! L a s d o s m i t a d e s del
fuselaje giraron l o c a m e n t e al c a e r , y l u e g o se d e s i n t e g r a r o n en t r o z o s
m e n o r e s . El piloto no saltó.

124
C A P I T U L O 14

Varias s e m a n a s en Lae me e n s e ñ a r o n a sentir un n u e v o r e s p e t o


por el lujo d e l s u e ñ o . L a v i d a e n e l a e r ó d r o m o e s t a b a r e d u c i d a a sus
términos más s i m p l e s . D u r a n t e el día v o l á b a m o s en m i s i o n e s de caza
o e s p e r á b a m o s en estado de alerta. Por la n o c h e sólo q u e r í a m o s dor-
mir. Pero e l e n e m i g o t e n í a o t r a s i d e a s a l r e s p e c t o , y casi i n e x o r a b l e -
mente sus bombarderos perforaban la oscuridad para dejar caer ra-
cimos de bombas en el a e r ó d r o m o y envíar cintas de trazadoras a
t i e r r a , c u a n d o p a s a b a n a baja a l t u r a .
P o d í a m o s prescindir d e las c o m i d a s q u e m á s d e s e á b a m o s , vivir
en chozas y volar desde un a e r ó d r o m o p r i m i t i v o , pero n o n o s era p o -
sible p a s á r n o s l a s sin d o r m i r . Y los n o r t e a m e r i c a n o s y los a u s t r a l i a n o s
hacían todos los e s f u e r z o s posibles para m a n t e n e r n o s despiertos
por la n o c h e .
Las cosas se pusieron tan mal, que abandonábamos a menudo
nuestros alojamientos. Los pilotos salían a la pista d e s p u é s de oscu-
recer y dormían e n los c r á t e r e s p r o v o c a d o s esa m i s m a n o c h e p o r las
bombas e n e m i g a s . N u e s t r a t e o r í a , a la cual p r e s t a b a s u s t a n c i a un abru-
mador deseo de d o r m i r , era que existían muy pocas probabilidades
de que una bomba enemiga cayese exactamente donde otra había
caído antes, No conozco la ley de p r o b a b i l i d a d e s que rige en este
a s u n t o , p e r o sé que m e n o s de seis p i l o t o s murieron en ataques

125
enemigos nocturnos, durante toda nuestra permanencia de servicio
en L a e .
Los c o n s t a n t e s a t a q u e s , los v u e l o s casi c o t i d i a n o s y las p r i m i t i -
vas c o n d i c i o n e s d e v i d a r e d u j e r o n e l t a l a n t e a u n a i n e s t a b l e i r r i t a c i ó n .
Ninguna cosa que no fuera la c o n d u c t a más ejemplar por parte de
nuestros oficiales i m p e d í a serias fricciones entre nuestros pilotos... y
c o n s i d e r o que ése e s e l h e c h o m á s n o t a b l e d e t o d o s e n n u e s t r o p u e s t o
a v a n z a d o de la selva.
El c o m a n d a n t e de n u e s t r a b a s e , el c a p i t á n Masahisa S a i t o , era
un oficial samurai q u e se r o d e a b a de un a i r e de r e s e r v a y d i g n i d a d . . .
muy distinto del de los oficiales del ejército, ordenancistas y con
conciencia de casta, que r o d e a b a n al general Hideki Tojo en T o k i o .
Sereno, pero autoritario, Saito era c o n s i d e r a d o con afectuoso respe-
t o p o r t o d o s sus h a m b r e s . S i e m p r e c u i d a b a d e ser e l ú l t i m o e n e n t r a r
en un refugio cuando los bombarderos enemigos atacaban Lae. A
pesar de la l e n t i t u d d e a l g u n o s d e n o s o t r o s , n u n c a d e j á b a m o s d e ver
al c a p i t á n Saito e s p e r a n d o - ¡a v e c e s c o n i m p a c i e n c i a , si las b o m b a s ya
estaban explotando!- q u e u n p i l o t o llegase c o r r i e n d o a l r e f u g i o , E l c a p i t á n
caminaba con lentitud d e s d e su alojamiento, o desde el P u e s t o de
M a n d o , h a s t a las t r i n c h e r a s d e p r o t e c c i ó n , m i r a b a e l c i e l o y e s c u d r i -
ñaba e l a e r ó d r o m o p a r a ver s i t o d o s sus h o m b r e s s e h a b í a n r e f u g i a d o .
Y sólo e n t o n c e s , b u s c a b a p r o t e c c i ó n a s u v e z . N o h a c e f a l t a d e c i r q u e
ello p r o d u c í a un magnífico efecto sobre sus s u b o r d i n a d o s . Es una de
esas c o s a s i n e x p l i c a b l e s , p e r o ese v a l i e n t e oficial s o b r e v i v i ó a l a g u e r r a
sin sufrir u n a s o l a h e r i d a .
Pero el hombre m á s i n o l v i d a b l e d e m i v i d a d e c o m b a t e fue e l t e -
niente J u n i c h i S a s a i , m i s u p e r i o r d i r e c t o , q u i e n d i r i g í a l a q u e era t a l vez
la e s c u a d r i l l a d e cazas d e J a p ó n m á s f u e r t e . Bajo e l m a n d o d e Sasai
estaban cuatro de los principales ases de Japón: Nishizawa, Ota,
T a k a t s u k a y y o . No es exagerado d e c i r que los h o m b r e s que volaban
c o n Sasai no h a b r í a n vacilado ni un i n s t a n t e en m o r i r en defensa del
joven teniente. Ya relaté cómo su intervención personal me a y u d ó
enormemente durante el desagradable viaje de Bali a R a b a u l . Más
de u n a vez me hice p r e g u n t a s , e n t o n c e s , acerca de su p r e s e n c i a , y me
sentí i n c l i n a d o a creer en una a l u c i n a c i ó n . . . No sólo c a r e c í a de p r e c e -
dentes, sino que incluso era impensable, que un comandante
de escuadrilla se rebajase al rango de ordenanza para atender

126
a un h o m b r e enfermo en su lecho. Pero eso fue lo que hizo Sasai.
Soltero, de veintisiete años, Sasai tenía en su alojamiento una
imagen de Yoshitsune, el legendario héroe de guerra j a p o n é s . Desde-
ñaba las exigencias del sistema de castas naval, y prestaba tan poca
atención al aspecto de su ropa como cualquier otro piloto. Una vez
más, puede que esto parezca insignificante como para detenerse en
ello, pero en el código de los oficiales j a p o n e s e s era un asunto ma-
yúsculo.
Después de nuestra llegada a Lae, me asombró ser testigo del
íntimo interés de Sasai por el bienestar y la salud de sus pilotos.
Cuando un hombre enfermaba de malaria u otra enfermedad tropical,
Sasai era el p r i m e r o en llegar a su lado, atenderlo, calmarlo y armar
increíbles alborotos a los ordenanzas del h o s p i t a l p a r a asegurar el cui-
dado constante y permanente de su p i l o t o . Para ayudar a sus hombres,
se exponía sin pestañear a las peores enfermedades que ha conocido
el hombre. Para n o s o t r o s , se volvió casi legendario. Hombres que no
vacilaban en matar y que ansiaban la batalla, lloraban sin avergonzarse
cuando presenciaban los actos de Sasai, y juraban eterna lealtad al
joven teniente.
Una noche miramos, atónitos, cuando Sasai entró en el hospi-
tal p a r a acudir al lado de un piloto aquejado de un h o n g o que devora-
ba dolorosamente sus carnes. Nadie sabía si la enfermedad era o no
contagiosa, sólo que era horrible, Pero fue Sasai quien atendió al
d e s d i c h a d o ; Sasai, quien p r e s c i n d i ó del sueño; Sasai, quien consoló.
Y todo eso se hizo en desafío de lo que, tal vez, era el código
de castas más estricto del m u n d o , en el cual u n a v i o l a c i ó n por un su-
bordinado podía culminar en la disciplina -justificada en la m e n t e del
oficial superior- mediante un castigo brutal, o con la muerte.
Aún allí, en Lae, apenas un puesto a v a n z a d o en la selva, el sistema j e -
rárquico se mantenía de forma estricta. Era impensable que se pro-
dujese u n a v i o l a c i ó n al r e s p e t o , por leve que fuese, a un oficial.
Sasai, en especial, habría tenido una causa j u s t a p a r a r e s p a l d a r s e
en esa distinción de casta, si hubiera querido, porque era un gradua-
do de Eta Jima, la Annapolis de Japón. Tal vez los otros oficiales
presentaron objeciones; no lo sé. Pero Sasai abandonaba a menudo las
mayores comodidades del alojamiento de oficiales, con su menor api-
ñ a m i e n t o , y p a s a b a b u e n a parte de su t i e m p o con n o s o t r o s .

127
Adoptaba todas las precauciones para asegurar nuestra salud.
U n a d e las e x i g e n c i a s m é d i c a s d e L a e e r a q u e t o m á r a m o s p í l d o r a s d e
quinina cada dos días, c o m o p r o t e c c i ó n contra la malaria. D e b i d o a
su sabor a m a r g o , e r a n r e c h a z a d a s p o r los p i l o t o s , S a s a i t r a t a b a a los
hombres casi c o m o a n i ñ o s , c u a n d o d e s c u b r í a q u e e l u d í a n s u s d o s i s d e
q u i n i n a . S e m e t í a v a r i a s d e las a m a r g a s p í l d o r a s e n l a b o c a , las m a s t i -
c a b a y s e r e l a m í a . U n h o m b r e c o m ú n n o p o d í a dejar d e e s c u p i r l a s c o n
v i o l e n c i a ; n o a s í S a s a i , ¡ N a d i e q u e viese a l comandante de su e s c u a d r i -
lla hacer eso se atrevería a quejarse de la a m a r g u r a de la q u i n i n a !
C u a n d o estaba a solas con Sasai, le e x p r e s a b a mi a s o m b r o ante
esa c a p a c i d a d d e c o m e r q u i n i n a d e esa f o r m a e x t r a o r d i n a r i a .
- N o me tome por un hipócrita - e x p l i c a b a Sasai con tranquili-
dad-. Las o d i o t a n t o c o m o c u a l q u i e r a . P e r o m i s h o m b r e s d e b e n e s t a r
protegidos contra la m a l a r i a . En verdad, hago por ellos e x a c t a m e n t e lo que
mi madre hizo por mí c u a n d o estuve enfermo, de n i ñ o .
En nuestras muchas c o n v e r s a c i o n e s , Sasai m e h a b l ó d e s u i n f a n -
cia, de a ñ o s de e n f e r m e d a d , de g u a r d a r cama. Me h a b l ó , con cierta t u r -
b a c i ó n , d e sus g i m o t e o s c u a n d o d e b í a t o m a r u n a m e d i c i n a , o d e c ó m o
s u m a d r e f i n g í a q u e l e a g r a d a b a l a m e d i c i n a q u e s u hijo e n f e r m o ne-
cesitaba p a r a vivir.
G r a c i a s a los a ñ o s de d e d i c a c i ó n de su m a d r e , la s a l u d de S a s a i
mejoró. Hizo un intenso esfuerzo para vigorizar su cuerpo debilitado,
soportando a m e n u d o grandes dolores para a d q u i r i r resistencia. En el
s e c u n d a r i o p e r d i ó s u a s p e c t o e n f e r m i z o y s e c o n v i r t i ó p o r fin e n c a m -
p e ó n de j u d o . E n l a A c a d e m i a N a v a l y e n l a E s c u e l a d e A v i a d o r e s , Sa-
sai h a b í a d e s t a c a d o como el mejor estudiante y el mejor atleta.
A m e d i d a q u e p a s a r o n los m e s e s en L a e , y que las b a t a l l a s a é r e a s
crecían en i n t e n s i d a d , nuestras provisiones fueron d i s m i n u y e n d o p o c o
a p o c o . A p e s a r de la e x c e l e n t e hoja de servicio de n u e s t r a ala de ca-
zas Z e r o , n o s r e s u l t a b a i m p o s i b l e i n m o v i l i z a r a los a l i a d o s . A p a r e c í a n
e n e l aire e n n ú m e r o c a d a v e z m a y o r . Junto a su s i e m p r e persis-
tente agresividad, resultaban ser, realmente, una fuerza f o r m i d a b l e .
S u s c a z a s y b o m b a r d e r o s m e r o d e a b a n s o b r e las islas y l a z o n a o c e á n i -
ca, d í a y n o c h e , y p u l v e r i z a b a n los b a r c o s de a b a s t e c i m i e n t o en ata-
ques demoledores. Los submarinos n o r t e a m e r i c a n o s t a m b i é n cobra-
ban un temible t r i b u t o .
A c o n s e c u e n c i a d e e l l o , n u e s t r a A r m a d a s e vio o b l i g a d a a o c u l -

128
tar sus barcos de d í a y a r e c u r r i r a la p r o t e c c i ó n de la o s c u r i d a d p a r a
d e s p l a z a r sus abastecimientos. Pero tales m o v i m i e n t o s resultaban siem-
pre insuficientes, y se interrumpió incluso el e s c a s o v o l u m e n de p r o -
visiones entregadas por barcos de superficie. La Armada, desespe-
rada ordenó a sus submarinos que nos abastecieran. En el mejor de
los c a s o s , e s o era u n p a l i a t i v o , p o r q u e los submarinos t e n í a n u n a ca-
pacidad muy limitada. A la larga nos vimos reducidos a embarques
de los e l e m e n t o s más críticos, más necesarios para c o n t i n u a r luchan-
do. A consecuencia d e e s o , los p o c o s l u j o s d e q u e d i s p o n í a m o s q u e d a -
ron r e d u c i d o s al m í n i m o . La cerveza o los cigarrillos eran codiciados
p o r los h o m b r e s , y ni s i q u i e r a se distribuían n u n c a , a no ser c o m o
una r e c o m p e n s a , cuando nuestros pilotos se anotaban grandes victo-
rias en el aire, sin p é r d i d a s p a r a n u e s t r a s f u e r z a s . L a m a y o r í a d e los
pilotos no bebía. Pero había gran d e m a n d a de cigarrillos, para hacer
frente a las necesidades de muchos hombres que eran fumadores
empedernidos.
Lo q u e irritaba a los h o m b r e s era que al p e r s o n a l de v u e l o se le
negaban los cigarrillos, salvo cuando producían una gran d e r r o t a al
enemigo en combate aéreo. P e r o e s o n o i m p e d í a q u e los o f i c i a l e s
siguieran su s i s t e m a d e c a s t a s y e n t r e g a r a n t o d o s los d í a s , a l p e r s o n a l
de oficiales que no v o l a b a n , una ración regular de cigarrillos. Malde-
c í a m o s a l o s oficiales d e administración, hombres que jamás volaban
y que fumaban cuando querían, mientras q u e los pilotos de c o m b a t e
- p o r ser e n g a n c h a d o s — n o p o d í a n h a c e r l o m i s m o .
Por lo general, el capitán S a i t o i n s p e c c i o n a b a los alojamientos
de los pilotos enganchados u n a vez c a d a d o s s e m a n a s . E n t a l e s i n s -
pecciones s i e m p r e se las a r r e g l a b a p a r a "olvidar" su cigarrera en un
escritorio o un camastro. Nishizawa, agradecido, se servía la m i -
tad de la p r o v i s i ó n del c o m a n d a n t e de la base, y luego distribuía
su "hallazgo" a los otros pilotos. Pero Saito no iba muy a me-
nudo.
Por ú l t i m o p e r d í la p a c i e n c i a y, desesperado, me la jugué. En-
vié a m i s hombres a la c o m u n i d a d n a t i v a , c o n ó r d e n e s de c o m p r a r ci-
garros. Teníamos estrictamente prohibido fumar el tabaco local,
por temor a que p u d i e s e contener narcóticos. Con un paquete de
cigarritos pestilentes, llamé a los demás pilotos a un extremo del
a e r ó d r o m o . Me m i r a r o n c o n a s o m b r o , y v a c i l a r o n e n a r r i e s g a r s e a in-

129
currir en la cólera de una autoridad superior por desobedecer órdenes
directas.
-Yo me hago cargo de l a p l e n a r e s p o n s a b i l i d a d p o r e s t o s ci-
garros, y ustedes fuménlos — dije al g r u p o .
Sin p r o n u n c i a r u n a p a l a b r a , c a d a hombre tomó un cigarro mien-
tras los distribuía. Todos los encendimos.
Sabía que cuando un oficial viese a n u e s t r o g r u p o a p i ñ a d o s e
acercaría, y pocos minutos después el t e n i e n t e S a s a i c o r r i ó h a c i a noso-
tros, con el a s o m b r o pintado en el rostro.
—¿Qué hacen? ¿Se h a n v u e l t o locos? -gritó-. ¡Tiren esas c o -
sas !
Varios de los h o m b r e s enrojecieron de turbación ante el tono
p o c o h a b i t u a l de S a s a i , y a r r o j a r o n sus c i g a r r o s al s u e l o . N i s h i z a w a y
yo nos n e g a m o s a hacerlo y continuamos fumando.
S a s a i a b r i ó m u c h o l o s ojos a n t e la negativa a obedecer órdenes.
-¿Qué les p a s a a u s t e d e s d o s ? - p r e g u n t ó - . ¿ N o s a b e n q u e fu-
mar esas cosas va c o n t r a los r e g l a m e n t o s ?
Sus p r e g u n t a s eran lo que e s p e r a b a . Hice u n a i n s p i r a c i ó n p r o f u n -
da, y dije a Sasai lo que p e n s a b a exactamente sobre el s i s t e m a q u e
n e g a b a t a b a c o a los p i l o t o s d e c o m b a t e , p e r o p e r m i t í a f u m a r sin tra-
bas a oficiales que jamás se e n f r e n t a b a n a los cañones enemigos.
Seguí h a b l a n d o d u r a n t e u n r a t o , y dije a Sasai q u e p o d e r f u m a r v a l í a
la pena de cualquier c a s t i g o que pudiese i m p o n e r m e . Nishizawa se
m a n t u v o a mi lado, silencioso c o m o de c o s t u m b r e , s o l t a n d o grandes
bocanadas de h u m o .
S a s a i se m o r d i ó los l a b i o s , f u r i o s o , y el r o s t r o se le e n s o m b r e -
ció. O t r o oficial n o h a b r í a v a c i l a d o e n a s e s t a r m e e l p u n t a p i é m á s fuer-
te que l e fuese posible. Me aparté de Sasai - m e s e n t í c u l p a b l e por
haber t r a t a d o a ese magnífico oficial de u n a forma tan v e r g o n z o s a - ,
pero seguí fumando. Los otros pilotos nos miraron asombrados, a
Nishizawa y a mí... Nunca habían visto u o í d o q u e se d e s a f i a s e a
un oficial de forma tan descarada.
Sasai desapareció. Varios minutos después vimos que el único
sedán d e l a b a s e a é r e a a r r a s t r a b a u n a n u b e d e p o l v o m i e n t r a s s e diri-
gía h a c i a n u e s t r o grupo a gran velocidad. El vehículo frenó con un
chillido de frenos. Colérico, Sasai abrió la p o r t e z u e l a y a r r a s t r ó tras
de sí dos m o c h i l a s g r a n d e s .

130
¡No dijo una palabra cuando las abrió, y vimos que cada u n a
estaba r e p l e t a de cajetillas de c i g a r r i l l o s !
-Tomen y repártanlos -dijo-, y no me pregunten de
dónde han salido.
Asomó la c a b e z a por la v e n t a n i l l a m i e n t r a s se alejaba.
— ¡Y tiren esos m a l d i t o s c i g a r r o s ! -gritó.
Llamábamos a Sasai el "Tigre Volador". El apodo nada tenía
que ver con el Grupo de Voluntarios norteamericanos, los Tigres Vo-
ladores de China. El t e n i e n t e Sasai siempre u s a b a un cinturón con u n a
gran h e b i l l a de plata que t e n í a g r a b a d a la figura de un tigre r u g i e n t e .
El padre de Sasai, un capitán retirado de la Armada, había hecho
tres c i n t u r o n e s antes de la guerra y h a b í a r e g a l a d o u n o a Sasai, su hijo ú n i -
co, y otro a cada u n o de los esposos de sus dos hijas, ambos subco-
mandantes navales. Según una leyenda japonesa, un tigre recorre mil
kilómetros para m e r o d e a r en su coto de caza, y siempre r e g r e s a de su
aventura. Ese era el significado de la h e b i l l a g r a b a d a de Sasai.
Sasai era un piloto de t a l e n t o , pero en abril y p r i n c i p i o s de ma-
yo se anotó pocas victorias en el aire, fracaso que nacía directamente
de su falta de experiencia en combate. Nishizawa, Ota, Takatsuka y
yo e s t á b a m o s d e c i d i d o s a hacer que Sasai saliera de su capullo y flo-
reciera para convertirse en un as hecho y derecho. Nos ocupamos es-
pecialmente de enseñar al teniente los puntos mas sutiles del combate
aéreo. Nos pasábamos muchas horas en nuestros alojamientos, expli-
cando los errores que era p r e c i s o evitar en el aire, y los m e d i o s p a r a
asegurar el cobro de una presa. Sasai tenía dificultades para ajustar
su telémetro durante una lucha cuerpo a cuerpo, y en repetidas oca-
siones hicimos batallas simuladas para ayudarlo a superar esa defi-
ciencia.
El 12 de mayo encontramos una oportunidad para poner a
prueba los resultados de nuestra instrucción. Sasai respondió perfec-
tamente al anotarse -en una asombrosa picada y pasada que duró
m e n o s de veinte s e g u n d o s - tres v i c t o r i a s , sin ayuda alguna.
Volábamos cerca de Moresby, en nuestra patrulla matutina re-
gular, de quince Zeros en cinco formaciones en V, cuando avisté
tres Airacobras a una milla a nuestra derecha, y a 450 metros por
debajo de nosotros. Su formación era poco habitual... Los tres cazas
v o l a b a n en u n a columna, con unos 200 metros de d i s t a n c i a entre

131
cada a v i ó n . Me acerqué al a v i ó n de Sasai y le s e ñ a l é los c a z a s e n e m i -
gos. Asintió, y le h i c e un gesto p a r a q u e s i g u i e r a a d e l a n t e y r e a l i z a r a el
ataque. A g i t ó l a m a n o y s o n r i ó , y 1 o s e g u i m o s c u a n d o h i z o u n viraje
cerrado hacia la derecha y p i c ó .
Tomó al primer Airacobra en una perfecta pasada de fuego. Su
Zero cayó sobre el desprevenido a v i ó n e n e m i g o d e s d e atrás y p o r arri-
ba; r o d ó a la d e r e c h a y disparó su cañón c u a n d o se a c e r c ó . Su p u n t e -
ría fue e x c e l e n t e ; el A i r a c o b r a e s t a l l ó en l l a m a s y se d e s i n t e g r ó en el
aire. Sasai salió de su picada y subió en un ascenso e m p i n a d o , h i z o
un tonel a unos 450 m e t r o s más arriba ya l a i z q u i e r d a del s e g u n d o
caza. Parecía increíble, pero el piloto del P-39 m a n t u v o su rumbo
anterior. Desde su posición ventajosa, Sasai p i c ó , hizo un b a r r e n o a
la derecha para ajustar su t r a y e c t o r i a de fuego y b a r r i ó al P - 3 9 de la c o l a
a la p r o a . El c a z a se z a r a n d e ó , rodó en un giro e n l o q u e c i d o y se
precipitó a t i e r r a . El p i l o t o no s a l t ó , tal vez murió a causa de las
b a l a s del c a ñ ó n .

Sasai c o n t i n u ó s u ataque de la misma manera, con un ascenso


e m p i n a d o y un t o n e l para el tercer a t a q u e , p e r o el último piloto no se
dejó sorprender con tanta facilidad. En el momento en que Sasai
i n i c i a b a su b a r r e n o a la d e r e c h a , el morro del P-39 se e l e v ó de golpe
c u a n d o e l p i l o t o inició u n r i z o , p e r o d e m a s i a d o t a r d e . E l a v i ó n fue in-
terrumpido al comienzo del rizo, cuando Sasai l a n z ó u n a a n d a n a d a
de b a l a s de c a ñ ó n al fuselaje y el ala i z q u i e r d a . E s o fue d e m a s i a d o p a r a
e l a v i ó n n o r t e a m e r i c a n o , q u e e n ese momento y a s e e n c o n t r a b a bajo
una tremenda presión por el r i z o . E l ala i z q u i e r d a s e d e s p r e n d i ó , y
en el acto el avión entró en un giro s o m e r o , a t r a p a n d o a l p i l o t o .
Yo mismo q u e d é s o r p r e n d i d o . N i s h i z a w a me lanzó u n a a m p l i a sonrisa
desde su carlinga, c u a n d o volvimos a la formación. S a s a i era a h o r a u n
as, c o n s u p e r f e c t o u n o - d o s - t r e s .
L a s l e c c i o n e s del d í a n o h a b í a n t e r m i n a d o para Sasai... pero la
que e s t a b a a p u n t o de a p r e n d e r era d i s t i n t a , y más h o r r i b l e . Al r e g r e s o
a L a e , el t r í o de c a z a s de Sasai iba casi d o s m i l l a s p o r d e l a n t e de la
formación principal. Yo me s e n t í a tan c o m p l a c i d o con la nueva condi-
ción d e as del t e n i e n t e , que n o p r e s t é a t e n c i ó n a l a b r e c h a c a d a vez
m a y o r que se abría respecto a su vuelo en V, h e c h o que t u v o u n a
c o n s e c u e n c i a casi fatal.
Cruzábamos la cordillera de Owen S t a n l e y , c o n los c a z a s d e Sa-

132
sai m u y p o r d e l a n t e d e n o s o t r o s , c u a n d o u n Airacobra cayó como una
f l e c h a d e s d e u n a c a p a a l t a d e n u b e s , p o r e n c i m a d e los d e s p r e v e n i d o s
Zeros. Nunca lamenté tanto nuestra falta d e r a d i o s c o m o e n ese m o -
mento. No había forma de a v i s a r a S a s a i ; a p e s a r de mi v e l o c i d a d de
casi 300 n u d o s , con el m o t o r f u n c i o n a n d o a la máxima potencia, no
p o d í a llegar a l P-39 a tiempo p a r a a t r a e r l o h a c i a mí. Por f o r t u n a p a r a
Sasai, el p i l o t o e n e m i g o no e f e c t u ó su a t a q u e desde arriba. Por el con-
trario, eligió la "aproximación submarina", picó por debajo y por de-
trás de los o t r o s c a z a s , y l u e g o s u b i ó en un a s c e n s o r á p i d o y d i s p a r ó
desde abajo.
Yo me hallaba a menos de 800 m e t r o s de distancia c u a n d o el
P-39 subió en un a s c e n s o aullante para a t a c a r a Sasai d e s d e a b a j o .
Desesperado, oprimí el disparador del c a ñ ó n , con la e s p e r a n z a
de que los d i s p a r o s previniesen a Sasai o quizá a l a r m a r a n al p i l o t o
enemigo y lo llevaran a interrumpir el ataque. El P - 3 9 no t i t u b e ó ,
p e r o Sasai e s c u c h ó l o s d i s p a r o s d e c a ñ ó n , E n e l a c t o , c o n s u s h o m b r e s
de ala p e g a d o s a su a v i ó n , s u b i ó en un r i z o e h i z o un a m p l i o a r c o
para ganar altura.
E s o fue s u f i c i e n t e p a r a e l p i l o t o e n e m i g o . Con tres Z e r o s p o r de-
lante, y otros que llegaban por detrás, se dio cuenta de que corría
el riesgo de q u e d a r a t r a p a d o . El P-39 comenzó a describir un rizo en
su a s c e n s o , dispuesto a picar cuando saliera de él. P e r o a h o r a la ini-
ciativa era mía. Bajé e n una picada en t o n e l , d i s p u e s t o a pescar al
Airacobra en cuanto saliera del b a r r e n o y corriese hacia abajo. Pero
el p i l o t o me vio y se a p a r t ó c o n v i o l e n c i a , en un b a r r e n o a la i z q u i e r -
da, y p i c ó . Las e n o r m e s m o n t a ñ a s le c e r r a r o n el p a s o , y en el m o -
m e n t o m i s m o en que se alejaba de mi avión se vio obligado a subir.
El p i l o t o era diestro. Bajó como un rayo por la l a d e r a , viró
y se l a d e ó de g o l p e , m i e n t r a s p a s a b a r o z a n d o los p e ñ a s c o s y las c u e s -
tas, conmigo pegado a su cola. Cada vez que viraba, yo r o m p í a su
viraje y a c o r t a b a la d i s t a n c i a e n t r e los d o s a v i o n e s . Y c a d a v e z q u e el
P-39 veía u n a posibilidad de desplazarse hacia la derecha o la iz-
quierda, se veía ante o t r o Z e r o . . . mis h o m b r e s de ala. ¡Pilotos com-
petentes! Teníamos e n c e r r a d o al Airacobra; se vería o b l i g a d o a lu-
char.
Y lo h i z o . M á s s de u n a v e z v i r ó en un giro m a l é v o l o , al l a d e a r s e
para e s q u i v a r las m o n t a ñ a s , y d i s p a r ó a l t e r m i n a r e l v i r a j e . C a d a vez

133
que lo h a c í a , yo d e s c r i b í a un giro m á s c o r t o , un rizo q u e me a c e r c a b a
un p o c o m á s , y q u e disminuía la d i s t a n c i a de f u e g o . Lo p e s q u é a u n a
d i s t a n c i a de 150 m e t r o s , le d i s p a r é b r e v e s r á f a g a s y me aproximé a
m e n o s de cincuenta m e t r o s . El P-39 e s c u p i ó h u m o negro y se preci-
p i t ó h a c i a la selva.
Un avergonzado teniente Sasai fue el que se a c e r c ó a mi a v i ó n
en Lae. Mis m e c á n i c o s examinaban, con ojos asombrados, los agu-
jeros de bala de mi ala, c u a n d o Sasai s e aproximó para t a r t a m u d e a r
su agradecimiento.
M i r ó e l m e t a l a c r i b i l l a d o , y n o dijo n a d a m á s .

134
CAPITULO 15

D u r a n t e e l p e r í o d o q u e v a del 1 a l 12 de m a y o , n u e s t r a Ala de
Lae s a l i ó sin u n a sola p é r d i d a d e t o d o s los c h o q u e s c o n t r a e l e n e m i g o .
Habíamos sacado b u e n a v e n t a j a del h e c h o de que los pilotos no se
m a n t e n í a n alerta cuando e s t a b a n e n e l a i r e , y las e x c e l e n t e s t á c t i c a s
de nuestras formaciones t e r m i n a r o n en una importante cantidad de
victorias unilaterales.
El 13 de m a y o , el d a ñ o sufrido por mi caza me obligó a p e r m a -
necer e n t i e r r a d u r a n t e e l d í a . M e d i o l a o p o r t u n i d a d d e leer u n m e s
de correspondencia e n t r e g a d a esa m a ñ a n a p o r un s u b m a r i n o . Mi ma-
dre me escribía que m i s h e r m a n o s p a r t i c i p a b a n a h o r a e n las b a t a l l a s
de Japón. Uno se había presentado c o m o voluntario en la Escuela
de Aviadores Navales, pero no pudo s a t i s f a c e r las r í g i d a s e x i g e n c i a s ,
y se e n g a n c h ó en c a m b i o en la B a s e N a v a l de S a s e b o . Mi o t r o h e r m a -
no fue r e c l u t a d o p o r e l e j é r c i t o y y a iba d e c a m i n o a China. Jamás
v o l v i ó a casa: m á s t a r d e lo t r a s l a d a r o n a B i r m a n i a y m u r i ó en c o m b a t e .
Pero, p o r s u p u e s t o , l a c o r r e s p o n d e n c i a e s p e r a d a c o n m a y o r avi-
dez era la de Fujiko. M e e s c r i b í a e n d e t a l l e s o b r e los g r a n d e s c a m b i o s
que s e e s t a b a n p r o d u c i e n d o e n e l p a í s , y m e s o r p r e n d i ó con la noti-
cia d e q u e a h o r a t r a b a j a b a e n l a c o m p a ñ í a d e s u t í o , convertida en una
fábrica de municiones.
"Hoy en día nadie debe permanecer ocioso, dijo e l P r i m e r Mi-
nistro. Ha d i c h o al país que incluso las h i j a s , s i s e q u e d a n e n c a s a sin

135
c o n t r i b u í r al esfuerzo de guerra, serán reclutadas y e n v i a d a s a cual-
quier f á b r i c a d e m u n i c i o n e s d o n d e h a g a n falta sus s e r v i c i o s . D e m o d o
qua mi t í o , en lugar de dejarme con mi familia, me c o n t r a t ó en el acto
para que trabajase c o n él."
¡Me asombré al darme c u e n t a de que Fujiko, l a hija de u n a
familia tan e m i n e n t e , debía trabajar en u n a fábrica de m u n i c i o n e s ! Re-
sultaba difícil c o n c e b i r l a p e q u e ñ a granja d e m i m a d r e sin l a a y u d a d e
m i s dos h e r m a n o s ; y ella se vio o b l i g a d a a t r a b a j a r , y le r e s u l t a b a p e -
noso. Incluso cuando nosotros estábamos en casa para ayudar.
Mi prima Hatsuyo t e n í a n o t i c i a s m a s i n q u í e t a n t a s aún. Me es-
cribía que su padre h a b í a sido trasladado de n u e v o a T o k i o , desde
Shikoku. Varios días después de su regreso a la c i u d a d , p r e s e n c i ó
el ataque del 18 d e a b r i l , a T o k i o , p o r los b o m b a r d e r o s n o r t e a m e r i -
canos B-25.
"Sé que estás en lo más d u r o del c o m b a l e , - m e e s c r i b í a - , y
tus éxitos contra el enemigo son un gran consuelo para t o d a s noso-
tras, en casa. El bombardeo de T o k i o y de varias otras ciudades
provocó un e n o r m e cambio en la actitud de nuestra gente hacia la
guerra. Ahora las cosas son d i s t i n t a s ; las b o m b a s c a y e r o n aquí, en
nuestros hogares. Ya no parece que exista una gran diferencia entre
el c a m p o de batalla y el frente interno. Sé q u e y o , c o m o las o t r a s
chicas, trabajaré m u c h o más para cumplir con nuestro papel, en el
país, p a r a a p o y a r o s , a tí y a los d e m á s p i l o t o s que e s t á i s t a n lejos
de Japón."
Hatsuyo s e g u í a e n l a e s c u e l a , p e r o p a s a b a sus t a r d e s y p a r t e d e
sus noches con las o t r a s c o l e g i a l a s t r a b a j a n d o e n las fabricas, cosien-
do uniformes militares. El r e p e n t i n o c a m b i o de l a s i t u a c i ó n e n casa
r e s u l t a b a d e s c o n c e r t a n t e . Mis h e r m a n o s , e n s e r v i c i o , F u j i k o , t r a b a j a n -
do en una fábrica de municiones... Hatsuyo, en otra fábrica... T o d o
era t a n e x t r a ñ o . . .
Hatsuyo no describía en detalle el bombardeo del enemigo,
aunque era la p r i m e r a ver que nuestro territorio era atacado. P o r su-
puesto, ya habíamos recibido la noticia allí, en Lae, mucho antes,
el m i s m o día, de hecho. En t é r m i n o s oficiales, el gobierno afirmaba
que no h a b í a h a b i d o g r a n d e s d a ñ o s , lo cual p a r e c í a r a z o n a b l e en v i s t a
del n ú m e r o l i m i t a d o de aviones atacantes. Pero el ataque sacudió a
casi t o d o s los p i l o t o s d e L a e . E l c o n o c i m i e n t o d e q u e e l e n e m i g o e r a

136
lo bastante fuerte para atacar nuestra patria, aún en l o q u e p o d í a ser
u n a incursión p u n i t i v a , era m o t i v o de serias a p r e n s i o n e s r e s p e c t o a
futuros y más intensos ataques.
Todavía leía mi correspondencia cuando el oficial W a t a r u
Handa se me acercó para p e d i r m e que le prestara a mi hombre de
ala, H o n d a , p a r a u n v u e l o d e reconocimiento a Port M o r e s b y . H a n d a
era un recién llegado a Lae, y m u y bien v e n i d o . A u n q u e aún no h a b í a
combatido en el Pacífico, era u n o de los más f a m o s o s ases j a p o n e s e s
del e s c e n a r i o de guerra c h i n o , c o n q u i n c e aviones e n e m i g o s en su h a b e r .
Desde su regreso del c o n t i n e n t e a s i á t i c o h a b í a servido c o m o i n s t r u c -
tor de vuelo en Tsuchiura. No vi p r o b l e m a alguno en dejar que H o n d a
volase con el; ya que estaría con uno de nuestros mejores
pilotos.
Pero H o n d a t e n í a otras ideas al r e s p e c t o . As v e t e r a n o o n o , se
quejó de mis órdenes.
- P r e f i e r o n o ir, Saburo - m a s c u l l ó - . He volado sólo con usted,
y no q u i e r o cambios ahora.
- O h , basta, pedazo de tonto - c o r t é - . Handa es mejor aviador
que yo, y vuela desde m u c h o antes. V a y a .
Al m e d i o d í a , Honda partió con otros cinco Zeros, para un vuelo
de r e c o n o c i m i e n t o sobre Moresby.
Me m o l e s t ó la h o s t i l i d a d de H o n d a a volar en la m i s i ó n , y e s p e -
ré su regreso con i n q u i e t u d . Dos horas más tarde aparecieron cinco
Zeros para el aterrizaje: el avión de Handa y cuatro más. ¡Falta-
ba el aparato de H o n d a !
Corrí hacia la pista t r e p é a l ala del Z e r o d e H a n d a , a ú n
a n t e s d e q u e dejase d e c a r r e t e a r .
- ¿ D ó n d e está H o n d a ? - g r i t é - , ¿ D ó n d e e s t á ? ¿ Q u é l e h a p a s a d o ?
Handa me miró con una expresión de desdicha.
- ¿ D ó n d e e s t á ? - v o c i f e r é - . ¿ Q u é l e h a ocurrido?
Handa descendió de la carlinga- En el suelo, tomó mis dos
m a n o s e n las d e él, h i z o u n a r e v e r e n c i a y h a b l ó c o n e s f u e r z o . S u voz
era a h o g a d a .
-Yo... lo siento, Saburo - b a l b u c e ó - . Lo siento. Honda está...
h a m u e r t o . L a c u l p a fue m í a .
¡Quedé estupefacto! No podía creerlo. ¡No, Honda no! Era el
m e j o r h o m b r e d e ala c o n q u i e n j a m á s h u b i e s e v o l a d o .

137
H a n d a a p a r t ó el r o s t r o , m i r ó al s u e l o y c o m e n z ó a d i r i g i r s e ha-
cia el P u e s t o de M a n d o , a r r a s t r a n d o los p i e s . Lo s e g u í , i n c a p a z de ha-
blar, m i e n t r a s él c o n t i n u a b a .
-Estábamos sobre Moresby - d i j o en voz baja-. Empezamos a
volar en c í r c u l o , a 2 . 0 0 0 m e t r o s . El cielo p a r e c í a limpio de aviones ene-
m i g o s , y y o e x a m i n a b a e l a e r ó d r o m o , p a r a ver s i h a b í a a p a r a t o s e n t i e r r a .
-L a c u l p a fue m í a ; t o d a m í a - m u r m u r ó - . Ni siquiera vi los
cazas. Eran P-39. No sé c u a n t o s , u n o s p o c o s . Bajaron a tanta velo-
cidad, que no tuvimos advertencia previa ninguna. Ni siquiera supimos
que estaban sobre nosotros hasta que los o í m o s d i s p a r a r . Entré en
un b a r r e n o , lo m i s m o que E n d o , m i o t r o h o m b r e d e a l a . C u n d o vol-
ví la cabeza por un i n s t a n t e , vi el avión de H o n d a , que h a b í a e s t a d o
e n e l e x t r e m o d e m i t r í o , e n v u e l t o e n l l a m a s . A t r a j o e l fuego c r u z a d o
de los P-39.
Me detuve y lo m i r é . H a n d a se alejó. N u n c a pareció recuperarse
del golpe q u e r e p r e s e n t a b a h a b e r p e r d i d o a mi h o m b r e de ala. A u n q u e
h a b í a sido un as en C h i n a , en apariencia Handa ya no t e n í a la capaci-
dad de antes. Nunca había c o m b a t i d o contra cazas norteamericanos,
que podían superar a nuestros aviones, por un considerable margen,
e n las p i c a d a s . N o i m p o r t a b a l o q u e e n r e a l i d a d h u b i e s e o c u r r i d o , H a n -
da se hizo cargo personalmente de la culpa p o r la m u e r t e de mi h o m -
bre de ala. Estuvo pálido y callado durante el r e s t o del t i e m p o que
pasó en L a e . Al t i e m p o e n f e r m ó de t u b e r c u l o s i s y fue enviado a su
casa. Muchos años después recibí una carta de su esposa. M e escri-
bía, "Mi esposo murió ayer, tras su larga e n f e r m e d a d . L e es-
cribo esta carta para cumplir con su última voluntad, e n e l sen-
tido de que 1e escribiese para pedirle disculpas en su n o m b r e . Jamás
se recuperó de la pérdida del piloto de usted en Lae. Las últimas
palabras que pronunció antes de morir fueron: ¡Luché con valentía
toda mi vida, pero no p u e d o p e r d o n a r m e por lo que hice en Lae,
cuando perdí al hombre de Sakai!".
Cuando murió, Honda a p e n a s t e n í a v e i n t e a ñ o s . Era u n h o m b r e
fuerte, tanto en sus acciones en tierra c o m o en el aire. Era r á p i d o
para pelear, pero uno de tas h o m b r e s más p o p u l a r e s de la escuadrilla
d e Sasai. Y o e s t a b a m u y o r g u l l o s o d e é l ; s u v u e l o c o m o a c o m p a ñ a n t e
había sido soberbio. T e n í a la certeza de que estaba en c a m i n o de con-
v e r t i r s e en un as.

138
Durante el resto del día vagué por la base, aturdido. No presté
a t e n c i ó n a los demás h o m b r e s de la escuadrilla, q u i e n e s j u r a r o n ven-
gar a l primer piloto que perdía n u e s t r o g r u p o d e s d e el 17 de abril.
Personalmente, mi mayor logro en el combate aéreo era el hecho
de que j a m á s había perdido a un h o m b r e d e ala. Y a h o r a h a b í a en-
viado a H o n d a , c o n t r a sus d e s e o s , a v o l a r c o n o t r o h o m b r e , y e s t a b a
muerto. No p u d e dejar de pensar que mi o t r o h o m b r e de ala, Y o n e -
kawa, también podía resultar muerto. Durante largos meses Y o n e k a -
wa h a b í a cubierto i m p e c a b l e m e n t e a mi caza en el aire; se p r e o c u p ó
t a n t o p o r m í , que s e g u í a sin a n o t a r s e u n a sola victoria p r o p i a . H o n d a
había sido más agresivo, y d e r r i b a d o varios aparatos enemigos.
Estaba decidido: Yonekawa debía cobrar su propia víctima.
Al día siguiente, 14 d e m a y o , r e c i b í a 1 p i l o t o d e t e r c e r a clave H a t o -
ri como sustituto de Honda. Antes de levantar el vuelo de siete
cazas hacia Moresby, dije a Y o n e k a w a q u e , si e n c o n t r á b a m o s algún
caza enemigo, él volaría en mi p o s i c i ó n y yo le cubriría- El r o s t r o
de Yonekawa se encendió de excitación. Si h u b i e s e sabido lo que
nos esperaba ese día, habría arreglado las cosas de otra manera.
Según parece, los pilotos aliados habían dedicado serios estu-
dios a la insuperada maniobrabilidad de q u e gozábamos con el c a z a
Zero. Ese d í a era el de su p r i m e r i n t e n t o de desarrollar nuevas t á c t i -
cas. V i m o s a los aviones enemigos sobre M o r e s b y , p e r o , a diferencia
d e sus maniobras a n t e r i o r e s , no se agruparon e n u n a sola f o r m a c i ó n .
Por e l c o n t r a r i o , los a v i o n e s e n e m i g o s s e f o r m a r o n en parejas y t r í o s ,
y cubrieron todo el cielo cuando nos a c e r c a m o s . Sus m o v i m i e n t o s
eran desconcertantes. Si v i r á b a m o s hacia la izquierda, nos atacaban
desde a r r i b a y a la d e r e c h a . Y t o d o así. Si t r a t a b a n de c o n f u n -
dirnos, lo estaban logrando.
Sólo se p o d í a h a c e r u n a ú n i c a c o s a : e n f r e n t a r s e s e g ú n sus p r o -
pios términos. M e a c e r q u é a l a v i ó n d e Sasai y l e i n d i q u é , p o r s e ñ a s ,
que se e n f r e n t a r í a al par de aviones e n e m i g o s más cercano- A s i n t i ó , y
cuando me aparté l o v i s e ñ a l a n d o a los o t r o s c u a t r o Z e r o s h a c i a dos
parejas. Nos d i v i d i m o s en tres grupos s e p a r a d o s y v i r a m o s para enfren-
tarnos al e n e m i g o . Nos p r e c i p i t a m o s hacia los dos P-39 elegidos, y disparé
una ráfaga desde 100 m e t r o s El p r i m e r A i r a c o b r a eludió mis balas y
cayó en una aullante picada. Ni siquiera tuve o p o r t u n i d a d de acercar-
me a él para dispararle otra a n d a n a d a .

139
El segundo avión ya describía un tonel para una picada c u a n d o
y o h i c e u n b a r r e n o a l a i z q u i e r d a , v i r é y salí a n t e s u c o l a . D u r a n t e
un m o m e n t o vi l a e x p r e s i ó n d e s o b r e s a l t o d e l p i l o t o c u a n d o m e ad-
virtió. El P-39 r e s b a l ó de e s p a l d a s , se volvió de n u e v o hacia la izquier-
da, en un i n t e n t o de picada. Parecía una buena presa para Y o n e k a w a ,
quien v e n í a p e g a d o a mi cola. Agité la m a n o en la carlinga y r o d é ha-
cia l a d e r e c h a , d e j a n d o a l P-39 p a r a m i h o m b r e d e ala.
Y o n e k a w a se lanzó c o n t r a el Airacobra como un loco, y yo me
pegué a su c o l a a u n a d i s t a n c i a de 2 0 0 m e t r o s , El P - 3 9 se s a c u d i ó
f r e n é t i c a m e n t e en un tonel a la izquierda, pora eludir el f u e g o de
Y o n e k a w a , y éste a p r o v e c h ó el guiño y viró p a r a a c o r t a r la distan-
cia e n t r e los d o s a v i o n e s a u n o s cincuenta metros. D u r a n t e los m i n u -
tos siguientes los dos cazas se r e t o r c i e r o n c o m o gatos m o n t e s e s , hicie-
ron barrenos, espirales, rizos, siempre perdiendo altura, con Yone-
kawa adherido firmemente a la cola del a v i ó n e n e m i g o y casi sal-
t a n d o fuera del p a s o c u a n d o el P-39 se volvía h a c i a su Z e r o .
Fue un e r r o r del piloto enemigo interrumpir su picada. T e n í a
todas las p o s i b i l i d a d e s de huir, p e r o ahora, con Y o n e k a w a tan cerca
de é l , l a p i c a d a h a b r í a r e p r e s e n t a d o u n a d i s t a n c i a d e fuego a b i e r t a y
c l a r a p a r a e l Z e r o . D e s d e 3 . 9 0 0 m e t r o s , los d o s a v i o n e s — y y o d e t r á s
de e l l o s - d e s c e n d i e r o n a m e n o s de 900. Pero el piloto enemigo sabía
lo que hacía. C o m o no p o d í a desprenderse del Z e r o que lo seguía,
c o n d u j o la l u c h a de vuelta a la b a s e aérea de M o r e s b y , y p o r lo t a n t o
a l a l c a n c e d e los c a ñ o n e s a n t i a é r e o s .
N o fue e n m o d o a l g u n o u n a b a t a l l a u n i l a t e r a l , p o r q u e e l p i l o t o
del P-39 m a n i o b r ó de forma brillante con un avión cuyo perseguidor
lo s u p e r a b a en maniobrabilidad. El A i r a c o b r a y el Z e r o p a r e c í a n der-
viches e n d e m o n i a d o s , ambos disparaban en ráfagas c o r t a s y n i n g u n o
de los dos pilotos registraba un blanco i m p o r t a n t e . Pronto resultó
evidente que Y o n e k a w a i b a p r e d o m i n a n d o p o c o a p o c o . E n c a d a vira-
je se mantenía uno o dos s e g u n d o s más p e g a d o a l a c o l a del P-39,
y l o g r a b a c a d a vez más v e n t a j a . L o s dos aviones p a s a r o n s o b r e M o r e s -
by y continuaron su b a t a l l a p o r e n c i m a de la e s p e s u r a de la selva.
H a t o r i s e a c e r c ó a m i c a z a , y g a n a m o s a l t u r a , d e s c r i b i e n d o len-
tos círculos sobre los d o s a v i o n e s e n l u c h a . Ahora se e n c o n t r a b a n
a l n i v e l d e las c o p a s d e l o s á r b o l e s , d o n d e Y o n e k a w a p o d í a u s a r e l
Zero con la m á x i m a ventaja. El Airacobra ya no t e n í a espacio para

140
efectuar toneles o espirales, y sólo podía huir en v u e l o h o r i z o n t a l .
Cuando salió de un viraje, Yonekawa estaba encima de él.
Esta vez no se pudo dudar de su precisión. El P-39 cayó en la
selva y d e s a p a r e c i ó .
Y o n e k a w a había tenido su bautismo de sangre.

141
CAPITULO 16

U n a lluvia t o r r e n c i a l , el 15 de m a y o , significó un día de des-


canso para todos los p i l o t o s . P e r o e l r e s p i r o fue b r e v e , p o r q u e a n t e s
del a l b a del 16, v a r i o s B - 2 5 se arremolinaran sobre el aeródromo, a
n i v e l de las copas de los á r b o l e s , p r o d u c i e n d o cráteres en la p i s t a y
volando instalaciones de mantenimiento.
Por segundo día seguido, permanecimos en tierra... El sólo
trabajo de rellenar los agujeros y arreglar el aeródromo podía llevar toda
la jornada. P e r m a n e c i m o s s e n t a d o s e n los a l o j a m i e n t o s . v a r i o s p i l o -
tos se pusieron al día con el sueño a t r a s a d o , m i e n t r a s que los d e m á s
d i s c u t í a m o s el r i t m o c r e c i e n t e de los a t a q u e s e n e m i g o s ,
Un piloto de b o m b a r d e r o s se unió a n u e s t r o grupo (había ate-
rrizado en Lae para r e a b a s t e c e r s e de c o m b u s t i b l e , y se q u e d ó en tierra
d e s p u é s del a t a q u e ) , y e s c u c h ó c o n i n t e r é s n u e s t r a s d e s c r i p c i o n e s d e l
ataque a los bombarderos enemigos. Al cabo de un rato miró con
a v i d e z a los c a z a s Z e r o e s t a c i o n a d o s e n l a p i s t a .
-¿Saben? -dijo de pronto-, creo que mi mayor ambición ha
sido s i e m p r e p i l o t a r u n c a z a , n o e s o s c a m i o n e s e n los c u a l e s v i a j a m o s .
Es curioso -caviló-, en nuestras incursiones recibimos un castigo cada
vez m a y o r . La mayoría de los h o m b r e s sienten que no vivirán p a r a
volver a casa. Yo siento lo m i s m o . Sin e m b a r g o -y se volvió para
m i r a r n o s - , me sentiría satisfecho si pudiera hacer una cosa.
E s p e r a m o s a que continuara.

142
-Me gustaría hacer un rizo con ese c a m i ó n que p i l o t o -agre-
gó. S o n r i ó - . ¿Se i m a g i n a n a e s a c o s a d e s c r i b i e n d o u n r i z o ?
E n t o n c e s h a b l ó u n o de los pilotos de Z e r o .
-En su lugar, yo no lo intentaría -dijo con suavidad-.
Nunca saldrá intacto de un rizo, aunque pueda subir e iniciar
uno.
—Supongo que es así -respondió. Lo vimos cruzar el a e r ó d r o m o
y t r e p a r a la c a r l i n g a de un c a z a , d o n d e se s e n t ó y e s t u d i ó los m a n d o s .
Y no sabíamos q u e t o d o s n o s o t r o s r e c o r d a r í a m o s a ese p i l o t o p o r e l
r e s t o d e n u e s t r a s vidas.
El d í a p a s ó c o n l e n t i t u d , y e s a n o c h e N i s h i z a w a , O t a y y o fui-
mos a l a sala d e r a d i o , a e s c u c h a r l a h o r a d e m ú s i c a q u e l l e g a b a t o d a s
las n o c h e s p o r l a r a d i o d e A u s t r a l i a .
Nishizawa habló de repente.
-Esa música... escuchen, ¿No es la Danse Macabre, la danza de
la muerte?
Asentimos. Nishizawa estaba excitado.
—Eso me da una idea. ¿Conocen la misión de m a ñ a n a , la de
ametrallamiento en Moresby? ¿Por qué no organizamos una p e q u e ñ a
danza de la muerte propia?
- ¿ D e q u é d e m o n i o s hablas? - p r e g u n t ó O t a - . Parece c o m o s i t e
hubieras vuelto loco.
- ¡ N o . Lo digo en serio! -protestó Nishizawa-. Cuando volva-
mos a casa, deslizémonos d e v u e l t a h a s t a M o r e s b y , los t r e s , y h a g a m o s
u n o s cuantos rizos de d e m o s t r a c i ó n sobre el a e r ó d r o m o . ¡Eso l o s v o l -
verá locos, en tierra!
-Puede que resulte divertido -dijo Ota con c a u t e l a - , ¿Pero, y
el c o m a n d a n t e ? No nos dejará llevarlo a d e l a n t e .
- ¿ Y qué? -fue la r é p l i c a - . ¿Quien dijo que t i e n e q u e e n t e r a r -
se? -Nishizawa sonrió ampliamente.
Fuimos al a l o j a m i e n t o , y hablamos en susurros sobre n u e s t r o s
planes para el día siguiente. No t e n í a m o s miedo de aparecer en Mo-
resby con tres cazas n a d a m á s . . . entre todos h a b í a m o s derribado un
total de sesenta y c i n c o aviones enemigos. M i r e c u e n t o era d e v e i n t i -
siete, Nishizawa t e n í a veinte y Ota d i e c i o c h o .
Atacamos M o r e s b y a l d í a siguiente con una oleada máxima de
cazas de dieciocho Zeros, con el s u b c o m a n d a n t e Tadashi Nakajima

143
encabezando p e r s o n a l m e n t e la formación. Nishizawa y yo volábamos
c o m o sus h o m b r e s d e a l a e n l a m i s i ó n .
El ametrallamiento fue u n f r a c a s o . T o d o s los b o m b a r d e r o s d e l
aeródromo estaban ocultos a nuestra vista. P e r o e n e l aire las c o s a s
fueron distintas. Tres f o r m a c i o n e s de cazas e n e m i g o s v o l a r o n hacia
n o s o t r o s sobre el a e r ó d r o m o . V i r a m o s hacia el p r i m e r g r u p o y los en-
c a r a m o s en un ataque frontal. E n l a a r r e m o l i n a d a b a t a l l a a é r e a , seis
P - 3 9 - d o s de ellos m í o s - c a y e r o n e n v u e l t o s en l l a m a s . Varios Z e r o s
salieron del c o m b a t e p a r a a m e t r a l l a r el a e r ó d r o m o , cosa q u e más tarde
r e s u l t ó ser s u p e r d i c i ó n . Dos cazas, dañados, s e e s t r e l l a r o n e n las la-
d e r a s d e O w e n S t a n l e y d u r a n t e e l viaje d e r e g r e s o .
D e s p u é s de la pelea volvimos a f o r m a r n o s . En c u a n t o estuvimos
en la f o r m a c i ó n , h i c e s e ñ a s al c o m a n d a n t e N a k a j i m a de q u e iba a per-
s e g u i r a u n a v i ó n e n e m i g o ; a g i t ó l a m a n o , y m e d e j é c a e r e n u n a larga
picada en tonel.
Estuve de nuevo en Port Moresby en pocos m i n u t o s , describien-
do círculos sobre el a e r ó d r o m o a 3.600 m e t r o s . Los a n t i a é r e o s se man-
tuvieron callados, y no apareció ningún caza e n e m i g o . E n t o n c e s lle-
garon dos Z e r o s a mi altura, y nos o r d e n a m o s en f o r m a c i ó n . Nishiza-
wa y Ota me s o n r i e r o n , y yo agité la m a n o en señal de s a l u d o .
Nos reunimos en formación con unos pocos metros de distancia
e n t r e las p u n t a s d e nuestras alas. Eché hacia atrás la cubierta de mi
carlinga, describí un anillo sobre mi cabeza con un d e d o , y después
les mostré tres dedos. Ambos pilotos levantaron las manos para
mostrar que habían entendido. Debíamos hacer tres rizos, los t r e s
juntos.
U n a ú l t i m a m i r a d a e n b u s c a d e c a z a s e n e m i g o s , y bajé d e proa
para ganar velocidad, c o n N i s h i z a w a y Ota p e g a d o s a mi avión. Tiré
de la p a l a n c a , y el Z e r o r e s p o n d i ó m a g n í f i c a m e n t e , en un alto ascen-
so a r q u e a d o , r o d a n d o sobre su l o m o . Los o t r o s dos cazas s e g u í a n con-
m i g o , y s u b i e r a n en un perfecto rizo interior.
S u b i m o s dos veces más, nos z a m b u l l i m o s y volvimos en el rizo.
N i u n s ó l o c a ñ ó n d i s p a r ó d e s d e a b a j o , y e l aire p e r m a n e c i ó l i m p i o d e
aviones enemigos.
Cuando salí del tercer rizo, N i s h i z a w a se a p r o x i m ó a mi a v i ó n ,
sonriendo, feliz, y m e indicó por señas que quería hacerlo de n u e v o .
Volví la cabeza a la izquierda; ahí estaba Ota, riendo, asintiendo.

144
No p u d e resistir la t e n t a c i ó n . Bajamos a sólo 1.800 metros sobre el
aeródromo enemigo y repetimos los tres rizos, girando en perfecta
formación. ¡Y todavía no nos disparaba un solo c a ñ ó n ! Habríamos
podido estar sobre nuestro propio a e r ó d r o m o , a j u z g a r por la exci-
tación que parecíamos provocar. Pero pensé en t o d o s los h o m b r e s
que nos m i r a b a n desde abajo y reí a carcajadas.
V o l v i m o s a Lae veinte m i n u t o s después de que aterrizaran los
o t r o s c a z a s . N o c o n t a m o s a n a d i e l o que h a b í a m o s h e c h o . E n c u a n t o
pudimos reunirnos a solas, estallamos en carcajadas y alaridos. Ota
aullaba de j ú b i l o , e incluso el estoico Nishizawa n o s p a l m e ó la espalda
con alborozo. Pero nuestro secreto no nos pertenecería durante
mucho tiempo. Esa n o c h e , d e s p u é s d e las n u e v e , un ordenanza nos
a b o r d ó e n e l a l o j a m i e n t o y dijo q u e e l t e n i e n t e Sasai d e s e a b a v e r n o s . . .
en el acto. Nos m i r a m o s , un t a n t o preocupados. P o d í a m o s recibir un
serio c a s t i g o p o r l o q u e h a b í a m o s h e c h o .
En c u a n t o e n t r a m o s en la oficina de Sasai, el t e n i e n t e se p u s o
de p i e y n o s g r i t ó :
- ¡Miren aquí, pedazo de canallas imbéciles -rugió-, miren
esto! -Tenia la cara roja, y casi no conseguía dominarse mientras
agitaba una carta -en inglés- ante nuestros narices.- ¿Saben de
d ó n d e s a q u é e s t o ? - v o c i f e r ó - . ¿ N o ? Y o s e l o d i r é , n e c i o s ; ¡un i n c u r s o r
e n e m i g o lo dejó caer en esta base h a c e unos m i n u t o s !
La carta decía:

"Al comandante de Lae: Nos impresionaron mucho


esos tres pilotos que nos visitaron hoy, y a todos nos
gustaron los rizos que describieron sobre el aeródromo.
Fue toda una exhibición. Le agradeceríamos que los
mismos pilotos volvieran a q u í , cada u n o con un p a ñ u e l o
verde al cuello. Lamentamos no haberles prestado más
atención en su último viaje, pero nos o c u p a r e m o s de
que reciban una gran bienvenida en la próxima ocasión,
por nuestra parte."

Apenas pudimos contenernos para no estallar en carcajadas.


La carta la firmaba un g r u p o de pilotos de caza de Moresby. El
t e n i e n t e Sasai nos mantuvo en posición de a t e n c i ó n y nos s e r m o n e ó

145
severamente por nuestra "conducta idiota". En t é r m i n o s específicos,
se nos o r d e n ó no volver a organizar m á s e x h i b i c i o n e s de vuelo sobre
aeródromos enemigos. Fue una b r o m a , y disfrutamos h a s t a el último
m i n u t o de nuestra Danse Macabre sobre Moresby.
Pero n i n g u n o d e n o s o t r o s s a b í a esa n o c h e que al día siguien-
te habría una verdadera Danza de la M u e r t e e j e c u t a d a sin his-
trionismo aéreo. Siete Z e r o s de n u e s t r a ala e s c o l t a r o n a o c h o b o m -
b a r d e r o s para un ataque sobre Moresby. Apenas llegamos a la base
enemiga, cuando por lo menos dieciocho cazas enemigos cayeron
sobre n o s o t r o s desde distintas direcciones. Esa fue l a p r i m e r a b a t a l l a
defensiva que jamás hubiese entablado. Nos vimos en aprietos
para defender a los ocho b o m b a r d e r o s d e los a t a q u e s d e los aviones
enemigos. Aunque ahuyenté a varios cazas de los bombarderos,
no pude derribar ningún avión. Tres cazas aliados c a y e r o n por
obra de otros pilotos. Entretanto, los b o m b a r d e r o s d e j a r o n c a e r
sus c a r g a s -sin mucha precisión- y luego, vacilantes, viraron para
regresar a casa.
V i m o s que un P-39 se precipitaba a t r e m e n d a velocidad sobre
la formación de b o m b a r d e r o s , pero no pudimos actuar a tiempo
para desvíar el a t a q u e . En un m o m e n t o d a d o , el cielo estaba des-
pejado; al siguiente el Airacobra disparaba contra el último bom-
bardero del vuelo. Luego describió un b a r r e n o y se z a m b u l l ó
fuera d e n u e s t r o a l c a n c e . El b o m b a r d e r o despidió llamas; el avión
me pareció familiar c u a n d o me acerqué a mirar, Era el mismo
Mitsubishi que había aterrizado en Lae; su piloto era a q u e l con
quien habíamos conversado en nuestro alojamiento. Las llamas
intensificaron su furia mientras el bombardero inclinaba su proa
y se deslizaba en un movimiento enloquecido. Perdió altura con
rapidez, y pareció a p u n t o de q u e d a r descontrolado. A 1.800
metros, era c o s a de p o c o s s e g u n d o s . Las l l a m a s d e v o r a b a n las alas
y el fuselaje.
De pronto, todavía ardiendo ferozmente, el morro se elevó
y el bombardero ascendió. Contemplé al aparato con asombro
cuando su piloto inició un rizo... una maniobra imposible para
el Betty. El piloto -el m i s m o que n o s h a b í a d i c h o que desea-
ba hacer un rizo en un c a z a - l o llevó hacia arriba. El b o m b a r -
dero subió, quedó colgado del m o r r o en un medio rizo, y luego

146
estalló en una ígnea b o l a d e fuego que lo incineró por c o m p l e t o .
La m a s a l l a m e a n t e c a y ó . A n t e s de que se estrellara c o n t r a el suelo,
un violento estallido sacudió el aire cuando explotaron los t a n q u e s
de c o m b u s t i b l e .

147
CAPITULO 17

Los tres meses de mayo, junio y julio estuvieron llenos de


batallas aéreas casi constantes. Sólo después de la guerra descubrí
que nuestra Ala de Lae fue la m á s exitosa de todas las operaciones
de cazas japoneses contra el enemigo, y que nuestros continuos
triunfos se repitieron con la misma regularidad en ninguna
otra parte. Lae era nada menos que un nido de avispas de cazas,
para el enemigo. A despecho de su condición de base importante
de nuestros bombarderos y para los barcos de superficie, ni siquiera
Rabaul figuraba tan alto en la destrucción de aviones enemigos,
como ocurrió con nosotros durante los cuatro meses que van de
m e d i a d o s de abril a m e d i a d o s de a g o s t o .
Pilotábamos el que entonces era el avión de caza más destacado
de todo el escenario de guerra del Pacífico. Nuestros pilotos gozaban
de una clara superioridad sobre el enemigo; muchos de ellos habían
logrado su mayor experiencia en los combates en China, y gracias a
las rígidas y exigentes disposiciones del adiestramiento en el Japón
de p r e g u e r r a .
No resultaba sorprendente, entonces, que el enemigo sufriese
tan fuertes pérdidas de aviones contra los Zeros que volaban desde
Lae. Pero a nosotros nos parecía que la valentía de los pilotos y
tripulaciones de los Mitchell B-25 y los Marauder B-26 merecía
el más alto e n c o m i o . Esos incursores b i m o t o r e s carecían de la p o t e n c i a

148
de fuego y l o s b l i n d a j e s p r o t e c t o r e s d e las r e c i a s F o r t a l e z a s V o l a n t e s ,
pero u n a y o t r a vez v o l a b a n c o n t r a Lae y o t r o s b l a n c o s , sin l a e s c o l t a
de cazas que nuestro alto mando consideraba indispensable para la
supervivencia d e los b o m b a r d e r o s .
Siempre llegaban a baja altura, a 450 metros, o poco más,
sobre el suelo, rozando casi las copas de los á r b o l e s , s e g ú n v i m o s
m á s de u n a vez. C o m b i n a b a n su v a l e n t í a con la m á s elevada d e s t r e z a
como p i l o t o s , y era u n a desgracia, r e s p e c t o a s u c a p a c i d a d , q u e sus
aviones no pudieran igualar la gran maniobrabilidad del caza Zero.
Pero, en más de una ocasión, sus formaciones s o p o r t a r o n lo peor
que podían ofrecer nuestros cazas, mientras huían después de sus
ataques. Eran i n c o n m o v i b l e s . Seguían viniendo, seguían atacando con
todo lo que tenían. D í a y n o c h e , sus b o m b a s c a í a n en la base de
L a e , y sus artilleros a m e t r a l l a b a n t o d o lo que se m o v i e s e . Su t e m p l e
era maravilloso, a pesar del tremendo tributo que les cobramos a
finales de la p r i m a v e r a y en el v e r a n o de 1942.
El 23 de m a y o siete Zeros sorprendieron a cinco B-25 sobre
Lae y d e r r i b a r o n a u n o de ellos en el m a r , a t r e i n t a m i l l a s al sur de
Salamaua. Al día siguiente seis bombarderos volvieron a Lae. Por
desgracia pora sus tripulaciones, nuestra red de prevención de la
isla l o s a v i s t ó lejos de L a e , y o n c e c a z a s a t a c a r o n a los d e s a f o r t u n a d o s
bombarderos, incendiaron y derribaron a cinco, y averiaron grave-
mente al s e x t o . Yo volé en las d o s misiones de interceptación, y
los registros del Cuartel Central Imperial me acreditan tres bombar-
deros d e r r i b a d o s en esos dos días.
El ritmo d e los a t a q u e s s e a c e n t u ó p o r m o m e n t o s c u a n d o m a y o
t o c a b a a s u fin. P o r p r i m e r a v e z , e l 2 5 d e m a y o , c u a t r o B - 1 7 a t a c a r o n
con una escolta de veinte cazas. Sobre las altas montañas Owen
Stanley estalló el infierno c u a n d o dieciséis Z e r o s se lanzaron hacia
ellos. Cinco cazas e n e m i g o s se precipitaron a t i e r r a , p e r o las F o r t a l e z a s
escaparon. Tres días más tarde, cinco B - 2 6 sin e s c o l t a v o l v i e r o n a
L a e ; yo me a n o t é otra victoria. El 9 de j u n i o d e r r i b é en el o c é a n o a
otros dos B-26.
Los días parecían confundirse u n o s c o n o t r o s . La vida se con-
virtió en u n a i n t e r m i n a b l e repetición de oleadas de cazas, de escoltar
a nuestros bombarderos sobre Moresby, de correr a los c a z a s , en
t i e r r a , p a r a s u b i r c o n t r a los i n c u r s o r e s e n e m i g o s . L o s a l i a d o s p a r e c í a n

149
contar con una cantidad inagotable de aviones. Jamás pasaba una
semana sin q u e e l e n e m i g o s u f r i e r a p é r d i d a s ; y , sin e m b a r g o , sus a v i o n e s
llegaban, a pares, a tríos y por d e c e n a s . A lo l a r g o de los a ñ o s ,
m u c h o s d e l o s d e t a l l e s d e esas b a t a l l a s s e h a n d i s i p a d o , a p e s a r d e u n
diario religiosamente anotado. Pero destacan con claridad varios
episodios.
L a m a t a n z a d e l 2 4 d e m a y o fue i n o l v i d a b l e , cuando una alarma
de ataque de aviones sacudió L a e . Seis a v i o n e s d e g u a r d i a y a d e s p e -
g a b a n c u a n d o el resto de n o s o t r o s , aferrados a los c o s t a d o s del b a m b o -
leante camión que nos l l e v a b a de nuestros alojamientos a la pista,
l l e g á b a m o s al aeródromo. E s t u v i m o s en el aire apenas a t i e m p o ; mi
caza despegó en el momento en que un racimo de b o m b a s hacía
trizas la pista d i r e c t a m e n t e detrás mía. Por lo menos once Zeros
se e n c o n t r a b a n en el aire cuando seis B-25 c o m p l e t a r o n s u s p a s a d a s
y viraron para volver a Moresby. N i s h i z a w a , y Ota f u e r o n los p r i m e r o s
en llegar a los a v i o n e s e n e m i g o s , y a c e r t a r o n a un bombardero, a
la v e z q u e rocíaban a los M i t c h e l l c o n el fuego de sus c a ñ o n e s . En
p o c o s s e g u n d o s , d o s B-25 quedaron envueltos en llamas. Se estrellaron
más allá de n u e s t r a pista. El resto d e n o s o t r o s a t a c a m o s a los c u a t r o
bombarderos que quedaban y que, en e x c e l e n t e vuelo evasivo, eludie-
ron nuestras pasadas de fuego y llegaron a mar abierto. Los once
cazas se l a n z a r o n en u n a febril p e r s e c u c i ó n del e n e m i g o .
P r e s i o n a m o s en el ataque frente a Salamaua. U n a vez m á s ,
h u b o una mala f o r m a c i ó n de vuelo p o r parte de n u e s t r o s pilotos. Cada
uno de los hombres parecía creer que la batalla le pertenecía, y
v o l a b a c o n t r a los b o m b a r d e r o s sin t e n e r e n c u e n t a a sus o t r o s c o l e g a s .
¡Los Z e r o s h a c í a n guiños para n o e m b e s t i r a los o t r o s c a z a s , y m á s
de un piloto describió un d e s e s p e r a d o b a r r e n o para eludir el fuego
de otro Zero que disparaba a ciegas c o n t r a los b o m b a r d e r o s ! . Una
vez que estuvieron sobre el agua, los B-25 d e s c e n d i e r o n a no más
d e d i e z m e t r o s d e las o l a s . Sus tácticas eran c o r r e c t a s ; n o s o t r o s no
podíamos p i c a r d e m a s i a d o , y n o n o s era posible realizar pasadas en
ascenso. Un Zero que bajaba a u l l a n d o , en una picada sobre el bom-
bardero d e l a n t e r o , c a l c u l ó m a l l a d i s t a n c i a y s e clavó a t o d a v e l o c i d a d
en el o c é a n o .
Encontré al último bombardero en u n a p a s a d a d e fuego por
encima de su cola. El B-25 m a n t u v o un r u m b o r e c t o , y no resultó

150
difícil concentrar mis disparos en el fuselaje. En pocos instantes,
el aire se llenó de fuego y humo, cuando el bombardero se inclinó
h a c i a la i z q u i e r d a , y estalló al caer al océano.
A la altura del nivel del mar, los B-25 eran casi tan veloces
coma el caza Zero, y nos resultaba muy difícil mantenernos junto a
los bombarderos y, al mismo tiempo, entrar en nuestras pasadas de
fuego. Tres aviones enemigos seguían en el aire cuando los seis cazas
de guardia v i r a r o n r u m b o a casa, ya sin m u n i c i o n e s .
El teniente Sasai se anotó el cuarto bombardero, y nosotros
seguimos martilleando sobre los dos aviones supervivientes. Derribé
el quinto cuando, con los artilleros aparentemente sin municiones.
El B-25 viró hacia su base después de apartarse del avión restante.
El Mitchell recibió 1.000 balas de ametralladora en el tanque de su
fuselaje y estalló en llamas en el ala derecha; resbaló locamente y
se estrelló en el agua, donde explotó. Fue un buen día. Cinco aviones
de un total de seis, definitivamente d e s t r u í d o s .
Varios días después me vi envuelto en una nueva faceta del
combate aéreo, que resultó ser -aún después de todas nuestras bata-
llas- espantosa. Sorprendí a un B-26 solitario sobre Lae, y perseguí
al avión e n e m i g o sobre el mar. a c r i b i l l a n d o el fuselaje y el ala derecha.
El M a r a u d e r estalló en llamas sobre el agua, pero antes de estrellarse,
cuatro h o m b r e s saltaron al mar. Cada uno de ellos cayó a salvo en el
mar, y en el momento siguiente apareció una pequeña balsa de vivos
colores. M i e n t r a s v o l a b a en círculos sobre la balsa, vi que los h o m b r e s
se aferraban a sus costados. Como se h a l l a b a n apenas a dos millas de
la base aérea de Lae, era sólo cuestión de tiempo, que un barco
los r e c o g i e s e y los t o m a r a p r i s i o n e r o s .
De pronto uno de los hombres levantó los brazos sobre la
cabeza y desapareció. Los otros golpeaban el agua con energía, y
trataban de subir a la balsa, ¡Tiburones! Parecía que había unos
treinta o cuarenta; las aletas cortaban el agua en movimientos erráti-
cos, alrededor de la balsa. Entonces desapareció un segundo hombre.
Describí círculos cada vez más abajo, y estuve a punto de vomitar
cuando vi el brillo de los dientes que se cerraban sobre el b r a z o del
tercer hombre. El único superviviente, un hombrón calvo, se aferraba
a la balsa con una mano y blandía enloquecidamente un cuchillo
en la otra. D e s p u é s , t a m b i é n d e s a p a r e c i ó .

151
Cuando los hombres de la lancha regresaron, informaron que
habían encontrado la balsa vacía y e n s a n g r e n t a d a . No se veía ni la
s o m b r a d e los h o m b r e s .

152
CAPITULO 18

El 20 de mayo entablamos, la batalla aérea a mayor altura


de la historia, cuando el comandante Nakajima encabezó a quince
Zeros en la z o n a e n e m i g a de Moresby, a u n a altitud de 9.000 m e t r o s .
Llegar de Lae a M o r e s b y nos llevó u n a h o r a y veinte m i n u t o s , luchan-
do todo el tiempo para ganar altura. Nos basábamos en nuestra
altitud para conseguir la ventaja de la sorpresa, y nos asombró
e n c o n t r a r u n a formación e n e m i g a varias millas por d e l a n t e , a la m i s m a
altura.
Yo dudaba de la capacidad del Zero para ejecutar maniobras
acrobáticas a ese nivel. Mi récord p e r s o n a l de altura con el Zero era
de 11.316 metros, logrado con máscara de oxígeno y una chaqueta
con calefacción eléctrica. A esa altitud el avión se mostraba suma-
mente pesado en los controles, y se negó a subir un m e t r o m á s . Por
consiguiente, parecía imprudente combatir con el Zero a 9.000
metros.
Había diez cazas enemigos, en apariencia P-39 de nuevo diseño.
Encabecé el ataque y enseguida me encontré combatiendo. Los
otros catorce Zeros atacaron frontalmente a los aviones restan-
tes.
Los mandos resultaban duros en el tenue aire. Cuando el otro
avión se lanzó contra mí, busqué una posición ventajosa desde la
cual disparar. Casi p a r e c í a m o s volar en m o v i m i e n t o lento. Seguí

153
acercándome al otro caza en u n a espiral cerrada, y m a n i o b r é para
disparar una andanada rápida. Tiré de la palanca con fuerza... ¡con
demasiada fuerza! Algo p a r e c i ó e s t a l l a r e n m i p e c h o , y la máscara
d e o x í g e n o r e s b a l ó s o b r e m i b a r b i l l a . T e m e r o s o d e s o l t a r los c o n t r o l e s ,
porque podía entrar en un barreno no d o m i n a d o , busqué a tientas
en la carlinga, y t o d o q u e d o s u m i d o en la o s c u r i d a d . Me h a b í a des-
vanecido.
Parece que cuando uno se concentra con todas sus energías
en determinada acción, ni siquiera una pérdida de oxígeno puede
impedirle realizar, hasta cierto p u n t o , lo que pensaba hacer. Incluso
en el m o m e n t o en que p a r e c í a caer en la i n c o n s c i e n c i a , s e n t í que mis
m a n o s se habían inmovilizado en los m a n d o s y m a n t e n í a n el avión
d e s c e n d i e n d o en espiral. Pues c u a n d o mi m e n t e se aclaró y r e c u p e r é
la visión, me hallaba a 6 . 0 0 0 m e t r o s , con el avión t o d a v í a d o m i n a d o .
E n e l a c t o s a l í d e l g i r o , p u e s era p r o b a b l e q u e e l A i r a c o b r a m e
hubiese seguido y se preparase para d e s t r u i r m e . ¡Pero el otro avión
t a m b i é n estaba en a p r i e t o s ! . Era posible que el piloto hubiese virado
en e x c e s o a e s a a l t u r a , o t a l vez él t a m b i é n s u f r í a de f a l t a de o x í g e n o .
Fuese lo que fuese, allí estaba, a 6.000 metros, conmigo, descri-
biendo lentas espirales. Empujé el acelerador hacia delante y me
lancé sobre él en el momento mismo en que salía de su aparente
estupor. En el i n s t a n t e siguiente levantó el a l a y la h i z o g i r a r , y el
P-39 se precipitó sobre mí c o n t o d a s las a r m a s llameando. Pero el
Zero se encontraba de n u e v o en su e l e m e n t o . S a l í d e u n viraje c o n
el Airacobra encima y a mi derecha. Una rápida andanada de mi
c a ñ ó n , y el avión se partió en dos. Un solo piloto más se a n o t ó una
victoria ese día. Ota consiguió d e r r i b a r otro P-39.
Al d í a siguiente derribé a mi primer c a z a e n e m i g o sin h a c e r
u n s o l o d i s p a r o , e n u n a b a t a l l a q u e fue t o d o lo c o n t r a r i o del e n c u e n -
tro de altura m á x i m a . Esta vez, el 26 de m a y o , e n t a b l a m o s un loco
d u e l o a la altura de las c o p a s d e l o s á r b o l e s . N o s e n c o n t r á b a m o s e n
un grupo de dieciséis Z e r o s , c u a n d o divisamos una extraña formación
enemiga, cuatro B-17 volando en una columna, con unos veinte
cazas en e s c a l o n e s de dos y t r e s aviones a g r u p a d o s en torno a las
Fortalezas. Nos hallábamos por debajo de los aviones enemigos, y
pudimos pescarlos casi por sorpresa en un empinado ataque ascen-
dente. Yo incendié un P-39, y d e s p u é s el cielo estalló en u n a arremo-

154
linada mezcla de cazas que se atacaban unos a otros en c o m b a t e s
individuales.
La mayoría da los cazas enemigos descendieron, alejándose
de nuestros aviones. Pero unos c u a n t o s s e v i e r o n o b l i g a d o s a salir
de sus picadas debido a la p r e s e n c i a de los a l t o s p i c a c h o s , y e n t r a r o n
en maniobras evasivas, como esperábamos que hicieran. Yo me
dejé caer sobre la cola de un P - 3 9 , d i r e c t a m e n t e s o b r e la selva. El
piloto era un valiente; pareció rozar las c o p a s d e los á r b o l e s y los
a f l o r a m i e n t o s de r o c a s m i e n t r a s viraba y bajaba, guiñaba y trepaba,
conmigo a la cola. C a d a vez q u e s u b í a , viraba o d e s c r i b í a un b a r r e n o ,
yo acortaba la distancia entre nuestros dos aviones. Disparé una
ráfaga, que el Airacobra eludió barrenando con violencia hacia la
izquierda. Al instante siguiente el piloto volvió a picar, d i r e c t a m e n t e
h a c i a u n t o r t u o s o valle cerradamente flanqueado por altos farallones.
Antes de d a r m e cuenta de nada, me e n c o n t r a b a en el peligroso
paso de montaña, aferrado a la cola del P-39. No h a b í a t i e m p o para
ocuparme de disparar, sólo me era posible mantenerme a la cola
del c a z a e n e m i g o , q u e g u i ñ a b a y v i r a b a e n s u e s c a l o f r i a n t e h u í d a e n t r e
los p i c o s . En un santiamén, olvidé mis propósitos anteriores. Estaba
empapado en sudor. El motor parecía atronar, ruidosamente, cada
vez más en mis o í d o s , y los p i c o s y p e ñ a s c o s se a c e r c a b a n peligrosa-
mente al Zero mientras volaba a varios cientos de kilómetros por
hora.

Y entonces las montañas se cerraron sobre el caza e n e m i g o .


El P - 3 9 salió de un viraje c e r r a d o y sin p r e v i o a v i s o se enfrentó a un
tremendo picacho que bloqueaba nuestro paso. El piloto lanzó en el
acto al Airacobra hacia arriba, y barrenó p a r a s a c a r s u s alas de su
posición. No fue s u f i c i e n t e . El ala c h o c ó y el c a z a g i r ó de g o l p e , y
luego estalló con un rugido a t e r r a d o r , en la h o n d o n a d a .
Vi vagamente que los trozos pasaban zumbando j u n t o a mí;
cuanto vi el peñasco, eché la palanca hacia atrás c o n t o d a s las
f u e r z a s d e m i s b r a z o s y l a m a n t u v e así. El Z e r o se l a n z ó h a c i a arriba
en un v i o l e n t o r i z o , y d u r a n t e la e t e r n i d a d de u n a f r a c c i ó n de s e g u n d o
pareció que chocaría contra el muro lo mismo que el Airacobra.
Pero el Zero respondió a la perfección, y salvé el r i s c o en lo q u e
p a r e c i e r o n ser u n p a r d e centímetros.
Necesité unos minutos para calmarme y enjugarme el

155
sudor que me cubría el rostro. Solté el acelerador y s u b í l e n t a m e n t e ,
t r a t a n d o de t r a n q u i l i z a r m e . . . de quitarme de encima la tensión. ¡Era m i
conquista n ú m e r o treinta y siete, y a u n q u e p e r s o n a l m e n t e no había
destruído el a v i ó n , fue u n a d e las b a t a l l a s a é r e a s m á s extenuan-
tes que hubiese conocido!. Más tarde descubrí que Nishizawa y
Ota habían hecho exactamente lo mismo; persiguieron a dos P-39
de a r r i b a a abajo en u n a m o n t a ñ a y v o l a r o n , a l e j á n d o s e , en virajes de
barreno casi imposibles, m i e n t r a s los cazas que tenían delante se
estrellaban y estallaban. Esa n o c h e , la barraca de alojamiento rugió
d e j ú b i l o c o n los a c o n t e c i m i e n t o s del d í a .

156
CAPITULO 19

Durante l a ú l t i m a s e m a n a d e m a y o , e l A l a d e L a e llevó a c a b o
el m á x i m o esfuerzo en ataques con cazas, en la zona de Moresby,
y en tres días de locos c o m b a t e s aéreos se anotaron t r e m e n d o s éxitos
c o n t r a los a v i o n e s a l i a d o s . P o r lo tanto, se consideró que Moresby
estaba m a d u r o para un golpe final. El 1 de Junio, dieciocho b o m b a r -
deros de Rabaul, escoltados por trece cazas de Lae y otros o n c e de
Rabaul, buscaron el golpe definitivo c o n t r a el vital b a s t i ó n e n e m i g o .
No creíamos posible que los aliados montasen una fuerte
oposición de cazas después de las batallas precedentes, pero nos
equivocábamos en esa creencia. Veinte cazas rugieron, lanzándose
contra la formación japonesa; una vez más fue una lucha unilateral
de cazas contra cazas. Varios aviones enemigos cayeron envueltos
en llamas, uno de ellos alcanzado por mis cañones. Pero lograron
su propósito, d i s p e r s a r o n a n u e s t r o s b o m b a r d e r o s y d e s t r u y e r o n la
eficacia de su p u n t e r í a .
A l r e g r e s o a L a e , u n o d e n u e s t r o s b o m b a r d e r o s s a l i ó d e l a for-
mación, en vuelo errático, Descendí, j u n t o con otros cinco cazas,
para protegerlo. El bombardero era u n a c a r n i c e r í a v o l a n t e . A g u j e r o s
de bala y grandes boquetes de g r a n a d a s de cañón perforaban las
alas y el fuselaje, y le d a b a n la a p a r i e n c i a de u n a c r i b a . Me a c e r q u é
al morro, y m i r é d e n t r o de la c a r l i n g a . Aún a esa d i s t a n c i a p u d e v e r
s a n g r e e n e l t a b l e r o d e i n s t r u m e n t o s y e n los a s i e n t o s . Era u n m i l a g r o
que el a p a r a t o pudiese v o l a r t o d a v í a .

157
El p i l o t o y el copiloto y a c í a n t e n d i d o s en el s u e l o , en m e d i o
de c h a r c o s de sangre. E l i n g e n i e r o d e v u e l o l u c h a b a c o n los c o n t r o l e s ,
c o n los c u a l e s n o e s t a b a f a m i l i a r i z a d o . N o p u d e ver a los o t r o s t r i p u -
lantes. Dos torretas estaban d e s t r o z a d a s , y los h o m b r e s q u e a n t e s
las o c u p a b a n se hallaban muertos o heridos. Sólo el ingeniero de
vuelo, que se esforzaba por mantener el avión en el aire, p a r e c í a
indemne.

D e a l g u n a m a n e r a s e las a r r e g l ó p a r a m a n t e n e r e l a v i ó n v o l a n d o ,
barrenando y vibrando, ebrio, hasta que llego a nuestra pista de Lae.
El hombre hacía un magnífico trabajo. En apariencia volaba sobre
la b a s e de lo q u e recordaba haber visto hacer a los p i l o t o s en el a i r e .
Eso es b a s t a n t e difícil p a r a la m a y o r í a de los hombres sin adiestra-
miento de pilotos, pero con un bombardero malherido resultaba
virtualmente imposible. Cuando llegó a Lae, el ingeniero no supo
qué hacer. Podía mantener el b o m b a r d e r o en vuelo, pero aterrizar,
c o n su l a r g a y firme a p r o x i m a c i ó n , y c o n la r e d u c c i ó n de la v e l o c i d a d
d e v u e l o , e r a algo totalmente distinto.
E1 avión tullido describió lentos círculos sobre la pista, una y
otra vez, mientras el ingeniero estudiaba la angosta pista que tenía
debajo. No había manera de ayudar al desdichado hombre de la
carlinga. Nos acercamos y tratamos de guiarlo hacia abajo, pero,
cada vez que apartaba la vista de los c o n t r o l e s , el a v i ó n se s a c u d í a
peligrosamente. Poco a poco fue p e r d i e n d o v e l o c i d a d , a m e d i d a q u e
descendía. N o t e n í a s e n t i d o p e r m a n e c e r e n e l aire h a s t a q u e s e a g o t a r a
el c o m b u s t i b l e . El bombardero describió círculos sobre el agua,
resbaló al girar y l u e g o se a p r o x i m ó a la p i s t a . Contuve el a l i e n t o .
No lo lograría. A baja v e l o c i d a d , el a v i ó n se m e c i ó d e m a s i a d o en el
aire y comenzó a caer h a s t a q u e d a r c o n el motor casi d e t e n i d o . S e
estrellaría en cualquier m o m e n t o .
Y entonces se prudujo un milagro. El p i l o t o se p u s o en pie,
tambaleándose. Tenía la cara b l a n c a , y cubierta de sangre coagulada.
Se apoyó pesadamente s o b r e los h o m b r o s del i n g e n i e r o . D u r a n t e los
breves segundos vitales de la aproximación, empujó la rueda hacia
adelante y recuperó velocidad. C o n las r u e d a s y los a l e r o n e s l e v a n t a -
dos, el m u t i l a d o descendió y t o c ó la pista. Una b o c a n a d a de polvo
brotó hacia arriba cuando el aparato resbaló alocadamente. En un
instante, d e s t r o z ó a dos c a z a s , t r a s t a b i l l ó , se d e t u v o y se p a r t i ó en d o s .

158
Aterrizamos inmediatamente después, y carreteamos hacia el
bombardero, que no se incendió de milagro. El p i l o t o , que se h a b í a
obligado a ponerse en pie un m i n u t o antes, se hallaba inconsciente.
El copiloto estaba m u e r t o . El ingeniero que había p i l o t a d o al tullido
hasta l a b a s e s e e n c o n t r a b a t a n m a l h e r i d o e n las p i e r n a s , q u e t u v i e r o n
q u e s a c a r l o del a v i ó n . A m b o s b o m b a r d e r o s e s t a b a n g r a v e m e n t e h e r i d o s .
E l h u e s o d e l b r a z o d e u n h o m b r e a s o m a b a a t r a v é s d e l a p i e l , y los d o s
se hallaban cubiertos por su p r o p i a sangre seca. Los d o s artilleros se
encontraban semiconscientes, también ensangrentados y seriamente
heridos p e r o se a f e r r a b a n a sus c a ñ o n e s .
E r a l a p r i m e r a vez q u e v e í a m o s tan de cerca el terrible p o d e r de
las a r m a s d e l o s c a z a s . L a m u e r t e e n e l a i r e n u n c a h a b í a e s t a d o t a n cer-
ca. I n c l u s o los h o m b r e s que m o r í a n e n a v i o n e s incendiados p a r e c í a n re-
motos y distantes. Un h o m b r e volvía a casa o no v o l v í a . Pero ahora
l o v e í a m o s c o m o l o q u e era e n r e a l i d a d .
Los a t a q u e s d e l o s c a z a s c o n t i n u a r o n , y d u r a n t e l o s d o s d í a s si-
guientes derribamos otros tres de ellos. Pero en Lae nadie se daba
cuenta de que nuestras c o n s t a n t e s victorias palidecían en contraste
con la catastrófica derrota de un importante destacamente especial japo-
nés, en Midway, el 5 de j u n i o . T e n í a m o s c o n o c i m i e n t o de la batalla,
ya que Tokio había anunciado u n a gran victoria d e n u e s t r a s fuerzas
navales. El Cuartel Central Imperial minimizó nuestras pérdidas c o m o
c o s a i n s i g n i f i c a n t e . P e r o p o r p r i m e r a vez t u v i m o s d u d a s e n c u a n t o a l a
exactitud de los informes. Nuestro razonamiento era s e n c i l l o ; sabía-
mos que Midway sería invadido y o c u p a d o . Si nuestra fuerza se h a b í a
retirado sin realizar esa ocupación, entonces significaba que había
ocurrido algo imprevisto.
Durante mucho tiempo no nos enteramos de que cuatro de
n u e s t r o s más g r a n d e s y p o t e n t e s portaaviones, j u n t o con 280 aviones y
l a m a y o r í a d e l o s p i l o t o s , así c o m o l o s m i l e s d e h o m b r e s q u e f o r m a -
ban p a r t e de la t r i p u l a c i ó n , h a b í a n sido h u n d i d o s .
D e l 5 al 15 de j u n i o se p r o d u j o u n a e x t r a ñ a p a u s a en el f r e n t e de
Nueva Guinea, quebrado por una única incursión contra Lae, el 9.
Agregué otros dos b o m b a r d e r o s B-26 a mi p u n t a j e . La guerra del aire
e s t a l l ó c o n f u r i a r e n o v a d a e l d í a 16. F u e u n d í a d e t r i u n f o p a r a n u e s -
tros cazas, ya que veintiún Zeros pescaron d u r m i e n d o a tres formacio-
nes e n e m i g a s .

159
A t a c a m o s al p r i m e r g r u p o de doce cazas en una picada de for-
m a c i ó n e n m a s a q u e d e s t r o z ó las f i l a s d e l e n e m i g o . Derribé un avión,
y los o t r o s c i n c o p i l o t o s s e a n o t a r o n u n a v i c t o r i a c a d a u n o . L o s seis
cazas e n e m i g o s restantes e s c a p a r o n en picado.
O t r a vez a g r a n a l t u r a , c a í m o s , c o n e l sol a n u e s t r a s e s p a l d a s ,
sobre u n a s e g u n d a f o r m a c i ó n e n e m i g a de doce aviones. Una vez más
e m b e s t i m o s sin previo a v i s o , y n u e s t r a p a s a d a e l i m i n ó del aire a t r e s
cazas. Yo me anoté mi segunda victoria en esa pasada de fuego.
Una tercera oleada de aviones e n e m i g o s se acercó en el m o m e n t o en
que s a l í a m o s del s e g u n d o a t a q u e e n p i c a d o . Once Zeros se precipita-
ron para atacar una f o r m a c i ó n en ascenso, y los o t r o s se e n c o n t r a -
ron con n o s o t r o s a la m i s m a altura. La formación se d e s i n t e g r ó en una
tremenda riña cuerpo a c u e r p o , sobre la base aérea de Moresby. Los
aviones enemigos eran P-39 n u e v o s , m á s veloces y m á s m a n i o b r a b l e s
q u e los m o d e l o s a n t i g u o s ; m e l a n c é c o n t r a u n c a z a , q u e m e s o r p r e n d i ó
apartándose c a d a vez que disparaba una ráfaga. R e c o r r i m o s e l cielo
en una loca pelea, y e l p i l o t o del Airacobra realizó b a r r e n o s , rizos,
Immelmanns, picadas, toneles, espirales y otras maniobras. El piloto
era s o b e r b i o , y con un a v i ó n m e j o r h a b r í a p o d i d o m u y b i e n salir vic-
t o r i o s o . P e r o yo seguí a c o r t a n d o la distancia entre n u e s t r o s dos avio-
nes, con veloces barrenos a la i z q u i e r d a , y me a f e r r é t o r v a m e n t e a su
cola, a m e n o s d e v e i n t e m e t r o s . D o s b r e v e s r á f a g a s d e c a ñ ó n , y e l c a z a
estalló en llamas.
E s a fue mi t e r c e r a victoria del día. La c u a r t a , que siguió casi
enseguida, fue ridículamente sencilla. Un P-39 p a s ó c o m o u n r e l á m -
pago delante de mí, p r e s t a n d o sólo a t e n c i ó n al Zero que lo perseguía,
y que subió en un ascenso d e s e s p e r a d o , d i s p a r a n d o m i e n t r a s lo h a c í a .
El Airacobra voló en línea r e c t a hacia mi c a m p o de fuego, y yo dis-
paré 2 0 0 b a l a s de a m e t r a l l a d o r a h a c i a la p r o a . El caza e n t r ó en un ba-
r r e n o p a r a e l u d i r m e . Y o y a n o t e n í a b a l a s d e c a ñ ó n , y d i s p a r é u n a se-
gunda a n d a n a d a al vientre. Aún así, no quiso c a e r , h a s t a q u e u n a ter-
cera ráfaga acertó en la c a r l i n g a al a v i ó n q u e s e g u í a c o n su t o n e l , El
v i d r i o se h i z o trizas, y vi q u e el p i l o t o caía hacia d e l a n t e . El P - 3 9
cayó en u n a espiral.
¡Cuatro cazas e n e m i g o s en un día! Ese e r a m i r é c o r d h a s t a l a
fecha, y contribuyó a la mayor derrota jamás infligida al ene-
m i g o , e n u n s ó l o d í a d e a c c i ó n , p o r e l Ala d e L a e . N u e s t r o s p i l o t o s s e

160
anotaron un total de diecinueve cazas enemigos destruídos en el aire.
E n n u e s t r o viaje d e r e g r e s o a l a e r ó d r o m o , Y o n e k a w a s e s a l í a a c a d a
momento de la formación. Describía enloquecidos toneles, subía, picaba,
se p r e c i p i t a b a como una hoja m u e r t a . Hizo cabriolas por t o d o el cielo, voló
en círculo en torno a mi caza. E n t e n d í p o r qué l o h a c í a c u a n d o s e
acercó a mi avión y levantó dos d e d o s , s o n r i e n d o a m p l i a m e n t e . Y o n e -
k a w a ya no era un n o v a t o ; a h o r a t e n í a tres aviones en su h a b e r . Estaba
totalmente emocionado. Voló cabeza abajo, agitando ambas m a n o s en la
carlinga, L u e g o voló directamente e n c i m a d e m í , d e b a j o d e m i , y eje-
cutó un amplio tonel alrededor de mi caza. Era c o m o un chico
que se exhibiera. Por ú l t i m o v o l ó e n m i ala y m a n t u v o la p a l a n c a
e n t r e l a s r o d i l l a s . T o d a v í a s o n r i e n d o , m e m o s t r ó l a caja d e s u a l m u e r -
zo y se p u s o a c o m e r . Su alegría era contagiosa. Le m o s t r é c u a t r o
d e d o s y a b r í u n a b o t e l l a d e s o d a . E l s a c ó l a s u y a d e s u caja, y b r i n d a -
mos, dichosos.

El día de la victoria no había t e r m i n a d o aún. Apenas nos reabaste-


cimos de c o m b u s t i b l e y c a r g a m o s n u e v a s cintas de m u n i c i o n e s , llegó
un informe d e los v i g í a s , D i e z B - 2 6 i b a n c a m i n o d e l a b a s e . N o h a b í a n
podido elegir un momento peor, pues diecinueve cazas despegaron
antes de que los M a r a u d e r llegaran a Lae. No l o g r a m o s d e r r i b a r a n i n g u n o
de ellos, pero dañamos a la mayoría de los aviones, y los obligamos a
sembrar sus bombas sin precisión. Durante la persecución, cuando se
alejaban de Lae, diez P-39 nos siguieron sobre el cabo Ward Hunt,
s e g ú n p a r e c e e n r e s p u e s t a a las l l a m a d a s d e l o s b o m b a r d e r o s . U n Aira-
cobra cayó e n v u e l t o en llamas.
Esa n o c h e L a e e n l o q u e c i ó c o n l a v i c t o r i a . T o d o s los p i l o t o s r e -
cibieron raciones extraordinarias de cigarrillos, y los mecánicos
se apiñaron alrededor de nosotros para participar de nuestro júbilo.
Mejor noticia aún fue l a i n f o r m a c i ó n d e q u e r e c i b i r í a m o s c i n c o d í a s
d e p e r m i s o e n R a b a u l . L o s v í t o r e s d e los p i l o t o s e s t r e m e c i e r o n l a s e l v a
circundante. Yo me sentí p a r t i c u l a r m e n t e aliviado ante la noticia de
los c i n c o d í a s d e d e s c a n s o . N o s ó l o e s t a b a c a n s a d o d e los v u e l o s casi
diarios, sino q u e mis mecánicos querían varios días para trabajar
en mi caza. Me l l a m a r o n para m o s t r a r m e l o s a g u j e r o s d e b a l a e n las
alas y el fuselaje, y el e s t ó m a g o se me c o n t r a j o c u a n d o vi u n a h i l e r a
de agujeros d i r e c t a m e n t e d e t r á s de la carlinga. Me h a b í a n errado por
no más de quince c e n t í m e t r o s .

161
En 1942, ninguno de nuestros cazas llevaban blindaje para el pi-
loto, y los Zeros no tenían tanques de combustible autosellantes,
c o m o los aviones n o r t e a m e r i c a n o s . C o m o m u y p r o n t o d e s c u b r i e r o n los
p i l o t o s e n e m i g o s , u n a ráfaga d e sus b a l a s d e c a l i b r e 5 0 e n los t a n -
ques de combustible de un Zero los hacían estallar v i o l e n t a m e n t e
en llamas. A pesar de ello, en aquellos días ninguno de nuestros
pilotos v o l a b a con paracaídas. En Occidente esto se ha entendido
-erróneamente- como una prueba de que nuestros jefes despreciaban
nuestras vidas, de que todos los pilotos j a p o n e s e s eran prescindibles
y que se les c o n s i d e r a b a c o m o p e o n e s , no c o m o seres h u m a n o s . E s o
e s t a b a m u y lejos d e l a verdad. A t o d o s l o s h o m b r e s s e les a s i g n a b a u n
p a r a c a í d a s ; la d e c i s i ó n de v o l a r sin e l l o s e r a n u e s t r a , y no el r e s u l t a d o
de una orden superior. E n v e r d a d s e n o s i n s t a b a a q u e u s á r a m o s los
paracaídas durante el c o m b a t e , a u n q u e no nos lo o r d e n a b a n . En al-
gunos a e r ó d r o m o s , el c o m a n d a n t e d e l a b a s e i n s i s t í a e n q u e s e lleva-
ran p a r a c a í d a s , y esos h o m b r e s no t e n í a n más r e m e d i o q u e llevar los
e n o r m e s b u l t o s e n sus a v i o n e s . P e r o m u y a m e n u d o o m i t í a n ajustarse
las c o r r e a s , y usaban los p a r a c a í d a s como cojines para los asientos.

E n c o n t r á b a m o s m u y poca utilidad a los p a r a c a í d a s , p u e s para


lo único que nos servían era para limitar n u e s t r o s m o v i m i e n t o s en el
combate. Resultaba difícil mover brazos y piernas con rapidez cuando
l l e v á b a m o s p u e s t a s las correas. E x i s t í a otro m o t i v o , i g u a l m e n t e deci-
sivo, para no llevar nuestros paracaídas al combate. La m a y o r í a de
nuestras batallas se e n t a b l a b a n con cazas e n e m i g o s sobre los a e r ó d r o -
mos de éstos. No se p o d í a ni pensar en saltar en t e r r i t o r i o e n e m i g o ,
pues semejante actitud representaba una disposición a dejarse captu-
rar, y en n i n g u n a parte del código militar j a p o n é s ó del t r a d i c i o n a l
Bushido (código samurai) se e n c o n t r a b a n las d e s a g r a d a b l e s p a l a b r a s
"prisionero de guerra". No existían prisioneros. Un h o m b r e que no
regresaba de un vuelo era p o r q u e estaba muerto. Ningún piloto de
caza d u e ñ o de cierta cantidad de valentía p e r m i t i r í a j a m á s que el ene-
migo lo capturase. Era absolutamente impensable. De todos modos
resultaba bastante incómodo descubrir agujeros de bala a unos po-
cos c e n t í m e t r o s de mi a s i e n t o .

Esa n o c h e recibí la confirmación de mis cuatro aviones derri-


b a d o s en mis c o m b a t e s del día. Eso n o era, e n m o d o a l g u n o , ú n i c o
en la A r m a d a Imperial, y conozco a u n a v e i n t e n a de o t r o s aviadores

162
navales que i g u a l a b a n o s u p e r a b a n ese n ú m e r o de aviones derribados
en un s o l o d í a . Mi t o t a l de v i c t o r i a s l l e g a b a e n t o n c e s a c u a r e n t a y t r e s .
N i s h i z a w a , quien llegó a ser el as más grande de Japón, c o n un
t o t a l final de más de 100 aviones e n e m i g o s derribados en c o m b a t e ,
señaló su m a r c a el 7 de agosto, sobre Guadalcanal, c u a n d o eliminó
del aire a siete cazas de la A r m a d a n o r t e a m e r i c a n a . Un año después,
el piloto aeronaval Kenji Okabe derribó un total de siete W i l d c a t s
F4F, Avengers TBF y D a u n t l e s s S B D en un s o l o día, en u n a serie de
acciones sobre Rabaul. O k a b e a t e r r i z ó tres veces para reabastecerse de
combustible y rearmarse, d u r a n t e el día, para señalar una marca his-
tórica para la Armada.
Pero casi todos los pilotos que lograron esa h a z a ñ a m u r i e r o n
en combate, poco después. Las d o s e x c e p c i o n e s q u e conozco
p e r s o n a l m e n t e s o m o s N i s h i z a w a y y o , y el d e m o n i o n u n c a s o b r e v i v i ó a
la guerra. Cosa irónica, Nishizawa murió e n o c t u b r e d e 1944
sobre Cebú, en las Filipinas, sin p o d e r h a c e r un solo disparo en
d e f e n s a de su vida. Varios cazas Hellcat lo p e s c a r o n en un t r a n s p o r t e
D C - 3 , no escoltado ni armado, y d e r r i b a r o n e l a v i ó n e n v u e l t o e n lla-
m a s . U n final i g n o m i n i o s o p a r a e l m á s g r a n d e p i l o t o d e J a p ó n .
Esa n o c h e recibí la orden de presentarme ante el c o m a n d a n t e
de la base, suceso m u y p o c o c o m ú n En el a l o j a m i e n t o del capitán
Saito e n c o n t r é que el t e n i e n t e Sasai t a m b i é n h a b í a sido llamado, y
que el s u b c o m a n d a n t e N a k a j i m a se e n c o n t r a b a con Saito. A m b o s ofi-
ciales p a r e c í a n h o s c o s .
Habló el capitán Saito:
-He estado preguntándome s i sería p r u d e n t e c o m u n i c a r l e s esta
noticia, y lo hago por recomendación d i r e c t a del c o m a n d a n t e Naka-
jima. Es para mí una tarea d e s a g r a d a b l e .
-A comienzos de este mes pedí al Cuartel Central de Tokio que
r e c o m p e n s a r a a l t e n i e n t e Sasai p o r l a c o n d u c c i ó n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e
buena de su escuadrilla en c o m b a t e . Al mismo t i e m p o , t a m b i é n pedí
e l r e c o n o c i m i e n t o d e las n o t a b l e s h a z a ñ a s d e S a k a i e n c o m b a t e , q u e l o
convierten, hasta d o n d e s a b e m o s , en el as principal de toda la A r m a d a
Imperial.
- P e r o estas peticiones no han sido satisfechas. Tokio no consideró
oportuno romper el precedente establecido. Jamás h u b o , en nuestra
historia, un héroe viviente - d e s t a c ó Saito-, y parece que Tokio se

163
muestra inflexible en lo referente a hacer c a m b i o s en estos m o m e n t o s .
Se n e g a r o n - a g r e g ó con p e n a - incluso a concederle una medalla o a
ascenderlo.
—Estaba indeciso en cuanto a si d e b í a revelarles estos detalles
— c o n c l u y ó — , n o f u e r a q u e l o s c o n d u j e s e n a c r i t i c a r f a l s a m e n t e las a c c i o n e s
de nuestro alto m a n d o , Pero me resulta igualmente importante
que t e n g a n p l e n a c o n c i e n c i a de que yo, como su c o m a n d a n t e , conozco
l a d e d i c a c i ó n d e u s t e d e s y sus i n c e s a n t e s e s f u e r z o s .
Entonces habló el comandante Nakajima.
-Siempre fue la t r a d i c i ó n de la A r m a d a —correcta o n o — con-
ceder c o n d e c o r a c i o n e s y p r o m o c i o n e s especiales, sólo p ó s t u m a m e n t e .
Esta tradición resulta un escaso c o n s u e l o en este m o m e n t o , por
supuesto. S i e n t o que t e n d r í a n que saber que el c a p i t á n Saito solicitó
para el t e n i e n t e Sasai el rango de c o m a n d a n t e , y p a r a Sakai el grado
de subteniente.
Sasai r e s p o n d i ó enseguida.
-No puedo decirle c u á n t o le a g r a d e z c o s u c o n s i d e r a c i ó n y sus
esfuerzos en mi favor. Pero debo agregar que ni Sakai ni yo e s t a m o s
insatisfechos con la decisión de T o k i o . No veo m o t i v o alguno para que
alberguemos rencor. En mi o p i n i ó n , y estoy seguro de que hablo tam-
bién por Sakai, nuestras hazañas y victorias aéreas no son n u e s t r a s
solamente. Sin n u e s t r o s h o m b r e s d e ala p r o t e g i é n d o n o s , sin l a a b n e g a -
ción de nuestras tripulaciones de tierra, no h a b r í a m o s podido hacer
nada. Tengo la convicción de que nuestro equipo funciona tan bien,
que no es necesario el reconocimiento individual c o m o r e c o m p e n s a ,
aunque me honra que haya actuado por nosotros como lo hizo.
Sasai expresó a la perfección t o d o lo que yo h a b r í a querido
decir, y asentí.
L a p o l í t i c a d e l a A r m a d a , d e a b s t e n e r s e d e r e c o n o c e r las p r o e z a s
individuales, s e l l e v ó a d e l a n t e c o n f i r m e z a h a s t a e l final d e l a g u e r r a .
H u b o u n a sola e x c e p c i ó n a e s t a r e g l a , y s e p r o d u j o e n m a r z o d e 1 9 4 5 ,
cuando el almirante Soemu T o y o d a , comandante de la Flota Combi-
n a d a , n o s e l o g i ó , al p i l o t o a e r o n a v a l de p r i m e r a S o i c h i Sugita y a mí,
entonces subteniente, por nuestro destacado número de victorias
en el aire. Para e n t o n c e s el elogio carecía de s e n t i d o . L o s g r a n d e s pi-
lotos de nuestra Armada —Nishizawa, Ota, Sasai y otros— estaban
muertos.

164
CAPITULO 20

Durante el mes de junio encontramos una cantidad c a d a vez


m a y o r de cazas y b o m b a r d e r o s enemigos. Se n o s dijo q u e e l e n e -
migo preparaba una gran concentración de su poder aéreo en la
zona, y que a partir de e n t o n c e s , l l e v a r í a m o s a cabo a t a q u e s más
f u e r t e s c o n los cazas. Nos resultó claro a todos que necesitaríamos
t o d o s los Z e r o s de que p u d i é r a m o s disponer. El e n e m i g o abría cada
v e z m á s p i s t a s e n l a selva, e n l a z o n a g e n e r a l d e M o r e s b y .
Nuestros ataques de b o m b a r d e r o s también crecieron en peso y
frecuencia, y los cazas enemigos enfrentaban cada u n a d e las incur-
siones con d e c i d i d a agresividad. El 17 de j u n i o , doce Zeros escoltaron
a dieciocho bombarderos contra Port Moresby, y alejaron a siete
cazas i n t e r c e p t o r e s d e los b o m b a r d e r o s , q u e h i c i e r o n b l a n c o e n l a
z o n a del muelle y h u n d i e r o n un c a r g u e r o de 8 . 0 0 0 t o n e l a d a s allí an-
clado. Los siete cazas norteamericanos acosaron a nuestra fuerza
d e t r e i n t a a v i o n e s d e s d e M o r e s b y h a s t a c a b o W a r d H u n t , p e r o sin é x i -
to. Al d í a s i g u i e n t e , n u e v e b o m b a r d e r o s y u n n ú m e r o igual d e c a z a s
atacaron Kido, en bahía Rescar, u n a nueva base enemiga, al norte
de M o r e s b y , que se atestaba rápidamente de cazas. Diez cazas ene-
migos atacaron a l o s d i e c i o c h o a v i o n e s j a p o n e s e s , o t r a vez sin c a u s a r
p é r d i d a s , y p e r d i e r o n d o s d e sus a p a r a t o s .

E l 1 4 d e j u n i o v o l v í a Lae d e m i p e r m i s o e n R a b a u l , y a l a m a ñ a -
na siguiente despegué c o m o parte de una oleada de v e i n t i ú n cazas contra

165
Moresby. La a c c i ó n fue i n t e n s a , y d e r r i b é a u n o de los o n c e a v i o n e s
e n e m i g o s a n i q u i l a d o s e n l a o p e r a c i ó n d e ese d í a .
A la mañana siguiente Rabaul envió diecinueve bombarderos
a Moresby, con once cazas de escolta. D o c e a v i o n e s e n e m i g o s los in-
t e r c e p t a r o n , y los Z e r o s d e r r i b a r o n a t r e s .
Esa fue la última i n c u r s i ó n de j u n i o . Al d í a siguiente, un agua-
cero t o r r e n c i a l e n v o l v i ó l a z o n a d e N u e v a G u i n e a . L a lluvia c o n t i n u ó
c a y e n d o , no sólo s o b r e n u e s t r o s a e r ó d r o m o s , s i n o t a m b i é n s o b r e los
de los a l i a d o s . N u e s t r o s é x i t o s en abril, m a y o y j u n i o se d e b i e r o n en
parle al e x c e l e n t e t i e m p o para volar de que g o z á b a m o s d u r a n t e el día.
C a s i t o d a s las t a r d e s s e n u b l a b a , p e r o n o h a s t a las t r e s o las c u a t r o , y p a r a
e n t o n c e s ya nos e n c o n t r á b a m o s de vuelta en tierra. Violentos chubas-
cos b a r r í a n la z o n a y c o n t i n u a b a n de forma intermitente d u r a n t e la
noche. Eran u n a b e n d i c i ó n , más que un i n c o n v e n i e n t e , p o r q u e impe-
dían q u e e l e n e m i g o r e a l i z a s e sus a t a q u e s n o c t u r n o s c o n c i e r t a r e g u l a -
r i d a d , y e n t o n c e s p o d í a m o s d o r m i r b i e n casi t o d a s las n o c h e s .
J u l i o trajo un b r u s c o c a m b i o en el t i e m p o . Los c h u b a s c o s d e l a
n o c h e ya no p e r m i t í a n un s u e ñ o i n i n t e r r u m p i d o , y durante días ente-
ros e l c i e l o nocturno fue c l a r o y e s t r e l l a d o . L l e g a b a n los b o m b a r d e -
ros c a s i t o d a s las n o c h e s . S u e s t r é p i t o q u e b r a b a l a o s c u r i d a d , y d e s p u é s
las b o m b a s llovían de forma incesante. Los M i t c h e l l y los M a r a u d e r
recorrían el aeródromo, bombardeando y ametrallando a voluntad.
Estábamos i n d e f e n s o s a n t e los a t a q u e s . A u n q u e la pista hubiese sido
lo bastante larga p a r a p e r m i t i r o p e r a c i o n e s n o c t u r n a s , e s d u d o s o q u e
hubiéramos podido causar m u c h o s d a ñ o s con el Z e r o . De m o d o que
permanecíamos en tierra, acurrucados en refugios y m a l d i c i e n d o a
los n o r t e a m e r i c a n o s . Q u i e n e s m á s s u f r í a n e r a n los h o m b r e s d e las cua-
drillas de m a n t e n i m i e n t o . Les estaba negada incluso la satisfacción
de salir en m i s i o n e s y v e r a los aviones enemigos caer i n c e n d i a d o s .
P o r e l c o n t r a r i o , s u d e s t i n o c o n s i s t í a e n u n t r a j í n d e casi t o d o e l d í a ,
para mantener en condiciones operativas nuestro número relativa-
mente bajo de cazas. Además, ya ni siquiera p o d í a n descabezar un
pequeño sueño, ya que los bombardeos aumentaban de
intensidad.
A p r i m e n h o r a de la m a ñ a n a del 2 de j u l i o fuimos a t a c a d o s en
una incursión especialmente furiosa. E l c l a m o r d e las a l a r m a s nos d e s -
pertó d e n u e s t r o s u e ñ o a n t e s s del a l b a . Nos pusimos nuestros trajes

166
de v u e l o y c o r r i m o s afuera. A p e n a s l l e g a m o s a la pista c u a n d o el a t r o -
nar de los motores, a c o m p a ñ a d o por el e n s o r d e c e d o r rugido de las
primeras b o m b a s , estalló en la n o c h e . T o d o s los p i l o t o s c o r r i e r o n fre-
néticamente h a c i a e l r e f u g i o m á s p r ó x i m o . N o h u b o t i e m p o p a r a lle-
gar a las t r i n c h e r a s . En c a m b i o n o s a r r o j a m o s a l o s c r á t e r e s m á s cer-
canos.
P o d í a m o s ver a los b o m b a r d e r o s d i b u j a d o s c o n t r a las e s t r e l l a s .
Eran Mitchells y Marauders, y volaban a no m á s de 180 m e t r o s ; las
llamas azuladas d e sus e s c a p e s p a r p a d e a b a n e n e l c i e l o n o c t u r n o c o n
una luz fantasmagórica. Pero no nos parecieron muy bellos mientras
nos acurrucábamos en el fondo de n u e s t r o s cráteres.
G a s t a d a s s u s b o m b a s , los a v i o n e s r e g r e s a r o n a l n i v e l d e las c o p a s
d e los á r b o l e s , a m e t r a l l a r o n l a p i s t a y rocíaron de plomo todos
los e d i f i c i o s q u e t e n í a n a la v i s t a . Nos precipitamos de v u e l t a a los
cráteres. Las b a l a s e n e m i g a s r e c o r r í a n e l a e r ó d r o m o c o m o u n a g r a n i z a -
da. Q u i é n sabe c ó m o , n i n g u n o de los p i l o t o s r e s u l t ó herido. Y des-
p u é s los a v i o n e s se fueron, para dedicarse a l o t r o e x t r e m o del a e r ó -
dromo. Salí del cráter y me precipité hacia el Puesto de Mando.
Había poco tiempo que perder al cruzar el c a m p o . Con todos nuestros
aviones r e t e n i d o s en tierra, p a r e c í a que sólo pasarían segundos o mi-
nutos a n t e s d e q u e llegara o t r a o l e a d a . E 1 c r á t e r a b i e r t o n o era u n l u g a r
para quedarse durante un ataque de a m e t r a l l a m i e n t o .

E l P u e s t o d e M a n d o s e g u í a i n t a c t o . P e r o a h o r a los b o m b a r d e r o s
habían dado la v u e l t a y rocíaban la t o r r e y el c o b e r t i z o de b a l a s de
ametralladora. Los m a r i n e r o s atrincherados e n las b a r r i c a d a s q u e r o -
deaban el PM lanzaron u n a tormenta de balas al aire, p e r o sólo logra-
ron derrochar municiones. Los hombres no sabían nada sobre dis-
parar delante del a v i ó n al cual a p u n t a b a n , y las t r a z a d o r a s se ar-
q u e a b a n e n l a n o c h e , p o r d e t r á s d e 1os b o m b a r d e r o s .
S u f a l t a d e p u n t e r í a m e a s o m b r ó . M e o l v i d é d e los r e f u g i o s y c o -
r r í a las p o s i c i o n e s d e los c a ñ o n e s . A p a r t é a u n h o m b r e , y l e dije q u e
yo me h a r í a cargo del a r m a . El h o m b r e se aferró t o r v a m e n t e a ella,
n e g á n d o s e a a b a n d o n a r su puesto. y gritó que no t e n í a a u t o r i d a d p a r a
dejarlo. N a p e r d í t i e m p o e n d i s c u t i r c o n él; l o d e r r i b é d e s u a s i e n t o .
S e p u s o e n p i e , m a s c u l l a n d o m a l d i c i o n e s , p e r o o t r o p i l o t o que v e n i a
detrás de mí lo a p a r t ó del p a s o y r e c o g i ó los cinturones de m u n i c i ó n .
E l m a r i n e r o s e alejó d e p r i s a .

167
La s e g u n d a o l e a d a de seis B-26 llegó al campo e n ese m o m e n t o .
Apreté el d i s p a r a d o r y lo mantuve o p r i m i d o , v i e n d o c o m o las t r a z a -
d o r a s s e e l e v a b a n e n e l a i r e . U n M a r a u d e r p a s ó casi p o r e n c i m a , y y o
p a s e é las l l a m e a n t e s balas de la p r o a a la cola. Pero el b o m b a r d e r o
no dio m u e s t r a s d e h a b e r s i d o t o c a d o , y b a j ó r u g i e n d o s o b r e l a posi-
ción del a r m a , en u n a p i c a d a s o m e r a , y el a r t i l l e r o de p r o a r e s p o n d i ó
a mi fuego.
E s a fue m i p r i m e r a e x p e r i e n c i a e n t i e r r a c o n t r a u n a v i ó n q u e iba
hacia mí, y me i n v a d i ó el t e m o r a las desgarrantes balas. La v i s i ó n
de las bombas que caían y estallaban d i r e c t a m e n t e sobre la posición
del cañón fue a l a v e z s o b r e s a l t a n t e y t e m i b l e , El m i e d o b o r r ó t o d a s
las d e m á s e m o c i o n e s , y a b a n d o n é e l c a ñ ó n , c o r r i e n d o c o n t o d a l a ra-
pidez que me fue posible hacia los sacos de arena que t e n í a atrás.
Ni siquiera cubrí t o d o el tramo a la carrera, sino que me zambullí
e n e l refugio d e c a b e z a . Durante unos pocos segundos estuve sentado
ahí, sintiéndome como un idiota y un c o b a r d e irrazonable. E l B-26
pasó rugiendo por arriba, sin b o m b a r d e a r . Maldije a mi c u e r p o tem-
bloroso, y volví al cañón que había a b a n d o n a d o , Poco a p o c o dejé
de t e m b l a r y r e c u p e r é mi p r e s e n c i a de á n i m o . Esa vez, e n c o g i d o detrás
del c a ñ ó n , m e j u r é que n o h u i r í a c o m o u n a liebre.
L o s b o m b a r d e r o s e s t a b a n d e v u e l t a , y e l s o n i d o d e sus m o t o r e s ,
desde 50 m e t r o s , era un c r e s c e n d o a t r o n a d o r , p a l p i t a n t e , que g o l p e a b a
contra mis oídos. E r a n g r a n d e s f o r m a s n e g r a s q u e s e p r e c i p i t a b a n fue-
ra de la o s c u r i d a d , e s c u p i e n d o llamas por sus torretas, taladrando la
n o c h e c o n s u p a r p a d e a n t e fuego a z u l . Pesqué al b o m b a r d e r o con una
ráfaga, y m a n t u v e el arma firme m i e n t r a s e l a v i ó n v o l a b a h a c i a m i lí-
nea da fuego. A p a r e c i ó un d e l g a d o p e n a c h o de h u m o , pero el avión
continuó volando y desapareció a lo lejos, todavía en formación.
Llegó el alba después de más de una h o r a de continuo ataque
d e b o m b a r d e o y a m e t r a l l a m i e n t o p o r los a v i o n e s e n e m i g o s , q u e p a s a -
ron sobre Lae con toda impunidad. No cayó un solo avión,
aunque se dispararon m u c h o s miles de balas de cañones antiaéreos.
Los pilotos se sintieron tan desmoralizados por el a t a q u e , que aún
d e s p u é s de que c a y e r o n las ú l t i m a s b o m b a s n i n g u n o s a l i ó c o r r i e n d o h a -
cia los c a z a s p a r a p a r t i r en p e r s e c u c i ó n de los a t a c a n t e s , c o m o lo ha-
cíamos siempre.
La m a y o r parte de las i n s t a l a c i o n e s del a e r ó d r o m o a r d í a n . Pro-

168
fundos cráteres h a b í a n c o n v e r t i d o la pista en un revoltillo que h a b r í a
impedido cualquier vuelo, aunque lo hubiéramos intentado. Parecía
i m p o s i b l e , p e r o los v e i n t e c a z a s e s t a c i o n a d o s a a m b o s l a d o s d e l a p i s -
ta e s t a b a n i n t a c t o s , p e r f o r a d o s sólo p o r u n a que otra bala y f r a g m e n -
tos de bombas Nos reunimos en el Puesto de Mando para recibir
órdenes. Los p i l o t o s se mostraban desconcertados y enfurecidos por
el castigo que h a b í a m o s sufrido. Un aviador en especial. M i t s u o Suit-
su, destinado r e c i e n t e m e n t e a L a e , casi s e a h o g a b a d e i r a . J u r ó q u e e n
la próxima incursión d e r r i b a r í a un b o m b a r d e r o , a u n q u e tuviese que
embestirlo. Pero muy p o c o s le p r e s t a r o n atención.
Antes de que los a v i o n e s e n e m i g o s d e s a p a r e c i e r a n d e l a v i s t a , casi
200 h o m b r e s e s t a b a n en el c a m p o , t r a b a j a n d o f u r i o s a m e n t e con palas
y carretillas, p a r a l l e n a r los muchos cráteres, y p a r a d e s p e j a r la p i s t a
de p i e d r a s y t r o z o s de a c e r o .
De pronto varios o r d e n a n z a s llegaron c o r r i e n d o del P u e s t o de
Mando, gritando, histéricos:
-¡Llega otro ataque! ¡Más de cien a v i o n e s e n e m i g o s s e acer-
can a l a e r ó d r o m o !
¡Cien aviones! Era una cantidad increíble; jamás habíamos
conocido un ataque de semejante magnitud. Se produjo un revuelo
entre los oficiales de e s t a d o m a y o r , q u i e n e s l u e g o g r i t a r o n sus ó r d e -
n e s d e q u e t o d o s los a v i o n e s d e s p e g a r a n e n e l a c t o . C o r r i m o s a n u e s -
tros cazas, y en c u a n t o los m o t o r e s estuvieron calientes, carreteamos
hacia la pista, lo bastante p r e p a r a d a ya para un despegue seguro.
Los Zeros se m o v í a n hacia la posición de despegue c u a n d o los
oficiales d e e s t a d o m a y o r se p r e c i p i t a r o n fuera d e l P u e s t o d e M a n d o ,
agitando los brazos en el aire, gritando y corriendo por la pista.
C r u z a r o n los brazos en el aire, la señal para apagar los motores.
C u a n d o l l e g a r o n h a s t a los c a z a s , e x p l i c a r o n :
- S e anula la alerta. N u e s t r o s v i g í a s c o m e t i e r o n un error.
Un oficial r i ó :
-¡Los cien aviones enemigos resultaron ser una formación de
aves m i g r a t o r i a s ! - T o d o s estallaron en carcajadas. El episodio pare-
cía ridículo después de la tensión bajo la cual habíamos vivido.
A l m o r z a m o s sentados en el Puesto de M a n d o , listos para despe-
gar en caso de nuevos ataques. E l e n e m i g o e s t a b a m u y a t a r e a d o ese
d í a ; t o d a v í a c o m í a m o s c u a n d o los ordenanzas llegaron corriendo con

169
l a n o t i c i a d e q u e S a l a m a u a h a b í a i n f o r m a d o q u e s e i s B-17 s e d i r i g í a n
hacia nuestra base. Nuestros platos volaron en todas direcciones
cuando corrimos a nuestros cazas. S a l a m a u a e s t a b a sólo a u n o s m i n u -
tos de Lae, p o r a i r e , y los b o m b a r d e r o s p r o n t o e s t a r í a n sobre noso-
tros. No pude despegar. Los o t r o s cazas c o r r í a n por la pista mien-
tras yo maldecía a un m o t o r que se n e g a b a a ponerse en marcha.
Probé una y o t r a vez, p a t e a n d o el a r r a n q u e . El m o t o r estaba m u e r t o ,
y p a r a c u a n d o b a j é , d i s g u s t a d o , d e l a v i ó n , t o d o s los demás cazas se
h a l l a b a n en el a i r e .

Corrí a través de la pista, hacia los refugios. El c o m a n d a n t e


Nakajima agitaba los b r a z o s , furioso. Me e n c o n t r a b a a veinte metros
del refugio cuando el c h i l l i d o de una b o m b a que c a í a h e n d i ó el aire
c o m o un e n o r m e cuchillo Me lancé p o r el aire y caí sobre la espalda
de h o m b r e s ya acurrucados en el s u e l o , en la t r i n c h e r a .
E n ese m i s m o m o m e n t o , e l m u n d o p a r e c i ó e s t a l l a r . H u b o u n rugi-
do e n s o r d e c e d o r , y la tierra se sacudió, e n l o q u e c i d a , debajo de mí.
Sentí que algo p e s a d o m e o p r i m í a e l c u e r p o d e s d e t o d a s las d i r e c c i o -
nes, una terrible presión, y luego una oscuridad absoluta. No vi ni
oí nada. Fue c o m o si me h u b i e s e n alejado del m u n d o q u e me r o d e a b a .
Traté d e m o v e r los b r a z o s y las p i e r n a s , p e r o sin é x i t o . Estaba inmo-
vilizado.
Puede que hayan sido segundos o m i n u t o s d e s p u é s , imposible
d e c i r l o , c u a n d o o í u n a voz q u e llamaba d e s d e lejos. Era el c o m a n d a n -
te Nakajima.
-¡Sakai! ¡Sakai! ¿Dónde está? -Silencio durante un rato.
L u e g o , o t r a vez los g r i t o s : - ¿ D ó n d e está? ¿Logró Sakai d e s p e g a r ?
¡Búsquenlo, maldición!
Traté de gritar mi respuesta. Creí haber g r i t a d o , p e r o , cosa
e x t r a ñ a , no p u d e oír mi propia voz. Mi b o c a , mis labios, no se h a b í a n
m o v i d o siquiera. Algo p e s a d o me o p r i m í a la barbilla.
O t r a vez llegó la voz de N a k a j i m a , vaga, lejana.
-Debe haber quedado enterrado. Empiecen a buscarlo. No
pierdan un s e g u n d o . ¡Caven!
¿Enterrado? ¡Por supuesto! Me e n c o n t r a b a debajo de piedras y
arena. Abrí un poco los o j o s . Oscuridad. Y entoncés me a b r u m ó el
temor. Sentí que me ahogaba, que la arena me asfixiaba. Traté de
m o v e r m e , pero no pude. El terror me asfixiaba.

170
L a v o z d e N a k a j i m a m e llegó d e n u e v o , e s t a v e z u n p o c o m á s a l t a .
-Caven con cualquier cosa que consigan. V a m o s ; usen palos.
¿ U s e n las m a n o s y las u ñ a s , s i n o t i e n e n o t r a c o s a ! ¡De p r i s a !
Y e n t o n c e s el ruido de cavar, de palas q u e se h u n d í a n en la
arena. Esperé, tratando de no agitarme. Y llegaron. Una m a n o me
r o z ó la c a r a , y l u e g o a p a r t ó la a r e n a de mi b o c a y mi n a r i z . La luz del
sol estalló a mi alrededor, de g o l p e , c u a n d o mis salvadores llegaron
h a s t a mí y me s a c a r o n de allí,
No era el único que h a b í a quedado enterrado. Por lo menos
una decena de hombres habían quedado atrapados en el repentino
derrumbe de la trinchera, cuando una b o m b a estalló cerca. ¡Pero ni
un solo hombre se encontraba herido! Nos hallábamos cubiertos de
a r e n a y b a r r o , de la c a b e z a a los p i e s ; p o r f o r t u n a , e s o h a b í a a m o r t i -
g u a d o e l i m p a c t o del d e r r u m b e del r e f u g i o .
El Puesto d e M a n d o era una ruina, y un e n o r m e cráter cercano
constituía el t e s t i m o n i o de nuestra buena suerte al escapar de un
impacto directo. La m a y o r í a de los a v i o n e s q u e a ú n s e e n c o n t r a b a n
en la pista habían q u e d a d o d e s p e d a z a d o s , y a r d í a n los t a n q u e s de
combustible de varios de ellos. Casi u n a hora más t a r d e , los cazas
que habían despegado regresaron a la base. Los hombrea estaban
hoscos Las seis Fortalezas habían rechazado los ataques con apa-
rente facilidad.
Necesitamos dos días para restablecer la base aérea después
de los a t a q u e s del 2 de j u l i o . El 4 ya n o s h a l l á b a m o s p r e p a r a d o s
para una incursión de represalia contra Moresby. T o d a v í a era el 3
de Julio según el calendario norteamericano, pero nos pareció que
podíamos sumarnos a su celebración del Día de la Independencia
con unos cuantos fuegos artificiales propios. Veintiún cazas Zero
llegaron a Moresby y encontraron una comitiva de recepción de
veinte cazas enemigos que nos aguardaban. Atacamos mientras los
aviones aliados todavía bajaban en picada. Nuestros pilotos afirma-
ron haber destruído definitivamente nueve cazas con otros tres
probables.
Estábamos aún a muchos kilómetros de Lae, en nuestro vuelo
de regreso, c u a n d o advertí una b r u m a de h u m o negro que se despla-
zaba delante del viento, Cuando apareció a la vista la base aérea,
vimos que el h u m o provenía de instalaciones en llamas, directamente

171
en el a e r ó d r o m o . Lenguas de fuego se elevaban en el aire, v o m i t a n d o
hirvientes nubes d e h u m o n e g r o s o b r e l a selva y l a p l a y a . Resultaba
evidente lo ocurrido; e n n u e s t r a a u s e n c i a , los b o m b a r d e r o s e n e m i g o s
habían atacado nuestros depósitos de combustible.
Todavía nos deslizábamos en nuestra aproximación de aterri-
zaje cuando siete Marauders pasaron rugiendo, muy bajo, sobre la
selva. No vimos a los bombarderos hasta que estuvieron sobre el
aeródromo, c o n sus n e g r a s b o m b a s c a y e n d o p o r e l aire y levantando
surtidores de llamas y tierra m u y p o r e n c i m a de la pista. Mientras
v i r á b a m o s en su p e r s e c u c i ó n , varios cazas se lanzaron al aire, desde
el a e r ó d r o m o , y más de veintiséis Z e r o s en total corrieron l o c a m e n t e
tras siete B-26 que h u í a n . D u r a n t e v a r i o s m i n u t o s r e i n ó casi e l c a o s
en el cielo mientras todos, enloquecidos, describían toneles para
alejarse de otros aviones perseguidores. Se evitaron colisiones por
pocos centímetros.
Un caza que h a b í a d e s p e g a d o de Lae se a p a r t ó del g r u p o p r i n -
cipal. El Zero se a d e l a n t ó a l o s b o m b a r d e r o s y l u e g o v i r ó en un c e -
rrado giro de 180 grados y se p r e c i p i t ó , con a t e r r a d o r a velocidad,
hacia el b o m b a r d e r o de adelante. Lo que parecía un i m p á v i d o ataque
frontal estalló en un espeluznante m o m e n t o de carnicería. El piloto
j a p o n é s no disparaba sus c a ñ o n e s ; ¡iba a e m b e s t i r ! E n u n m o v i m i e n t o
borroso, con u n a v e l o c i d a d de a p r o x i m a c i ó n de casi 1.000 k i l ó m e t r o s
p o r h o r a e n t r e los d o s a v i o n e s , e l Z e r o e r r ó a p e n a s a l a h é l i c e d e r e c h a
del M a r a u d e r , se d e s l i z ó a lo l a r g o del fuselaje y c o n el ala c o r t ó el
a l e r ó n vertical y el t i m ó n del b o m b a r d e r o .
El Zero c o n t i n u ó volando en línea recta, nivelado, en apariencia
intacto. Luego inició una serie de lentos toneles, p e r d i e n d o altura
poco a poco. Se h u n d i ó en el mar a t o d a v e l o c i d a d . S e g u n d o s des-
pués, e l N ° 2 6 , sin s u a l e r ó n p r i n c i p a l , g u i ñ ó y barrenó demencial-
m e n t e , se volvió de espaldas y se z a m b u l l ó en el m a r con u n a c e g a d o r a
explosión. M e n o s d e c i n c o m i n u t o s m á s t a r d e , c o n seis c a z a s , p o r l o
menos, lanzando un t o r r e n t e de balas de cañón y ametralladora, sobre
su fuselaje y sus a l a s , o t r o B - 2 6 s e p r e c i p i t ó e n e l o c é a n o . L o s c i n c o
bombarderos restantes huyeron.
De vuelta a Lae, descubrí que el piloto que h a b í a e m b e s t i d o
al M a r a u d e r era el m i s m o h o m b r e que el 2 de j u l i o h a b í a j u r a d o q u e se
llevaría a un b o m b a r d e r o consigo. Suitsu h a b í a c u m p l i d o su a m e n a z a .

172
A t a c a m o s de n u e v o M o r e s b y el 6. Quince cazas escoltaron a
veintiún bombarderos, y nuestros aviones afirmaron h a b e r destruído
tres cazas.
Del 7 al 10 de j u l i o le t o c ó el t u r n o al e n e m i g o . D u r a n t e t r e s
noches sucesivas nos acurrucamos como ratas en nuestros refugios.
Lae se convirtió en una pesadilla de b o m b a s que estallaban, de traza-
doras que peinaban la base aérea de u n o a otro e x t r e m o , de surti-
d o r e s de llamas y h u m o , de aviones i n c e n d i a d o s y de c e n t e n a r e s de
cráteres de bombas. No cabe duda de que el enemigo intentaba
v o l a r las i n s t a l a c i o n e s de Lae y c o n v e r t i r el a e r ó d r o m o en u n a r u i n a
humeante. Pero a despecho de sus ataques, nunca logró su p r o p ó -
s i t o . . . S i e m p r e t u v i m o a cazas en c o n d i c i o n e s de volar.
El 11 llevamos a cabo otro esfuerzo m á x i m o de b o m b a r d e o
contra Moresby, con doce cazas escoltando a veintiún bombarderos
de Rabaul. Íbamos de viaje a la base enemiga cuando el t e n i e n t e
Sasai descubrió a seis B-17 que se dirigían a bombardear nuestro
a e r ó d r o m o ; se apartó de la formación de escolta, llevándose consigo
a otros cinco cazas. Fue una mala idea p o r parte de Sasai. Nos
señaló, a Nishizawa, a Ota y a m í , q u e n o s u n i é r a m o s a su v u e l o , y
los seis a t a c a m o s a los e n o r m e s b o m b a r d e r o s e n u n a l a r g a serie de
pasadas de fuego. Pero las F o r t a l e z a s V o l a n t e s r e s u l t a r o n tan formi-
dables c o m o lo insinuaba su nombre. D a ñ a m o s a tres b o m b a r d e r o s ,
pero no c o n s e g u i m o s derribar a ningún avión e n e m i g o . Sus artilleros
iban m e j o r a n d o ; un Zero c a y ó e n v u e l t o e n l l a m a s , y los o t r o s c a z a s ,
i n c l u i d o e l m í o , f u e r o n a c r i b i l l a d o s p o r las b a l a s e n e m i g a s .

Con solo seis e s c o l t a s , l a f o r m a c i ó n q u e llegó a M o r e s b y fue


dispersada por los cazas enemigos; por consiguiente, sus bombas
cayeron en una zona muy amplia y provocaron muy pocos daños
a las i n s t a l a c i o n e s e n e m i g a s .
Sasai recibió una severa r e p r i m e n d a por dejar a los b o m b a r -
deros con tan poca protección. No intentó justificar su acción y
aceptó la censura en silencio. No cabía duda de que había violado
la regla cardinal d e los c a z a s d e escolta: no d e j a r n u n c a , sin p r o t e c -
ción a los bombarderos. Pero sus pilotos simpatizaron con Sasai.
Los B-17 eran una dolorosa espina en nuestro costado. Su capaci-
dad para rechazar nuestros ataques con tanto éxito nos desconcer-
taba y enfurecía.

173
E n t r a m o s e n u n a n u e v a fase d e o p e r a c i o n e s d e cazas, el 21 de
julio, cuando u n a división del ejército japonés desembarcó en Buna,
a 180 kilómetros al sur de Lae. Las tropas penetraron enseguida
tierra a d e n t r o , en u n a frenética m a r c h a a través de la selva, en direc-
ción a Port Moresby. En un mapa, la m a n i o b r a p a r e c í a d e fácil
ejecución. En apariencia, B u n a se h a l l a b a a poca distancia de Mores-
b y , al otro lado del cuello de la p e n í n s u l a de Papuasia.
Pero los m a p a s de las islas selváticas difieren mucho de las
feroces condiciones que reinan abajo, en la densa espesura. El alto
mando japonés c o m e t i ó un error terrible y fatal a l comprometer a
nuestras tropas en el ataque contra Moresby. A n t e s de que t e r m i n a s e
la guerra, J a p ó n h a b í a sufrido u n o de sus d e s a s t r e s m á s t r á g i c o s y
humillantes
Las montañas Owen Stantey son casi t a n a l t a s c o m o los t e m i -
bles A l p e s . D e s c r i b i r l a selva d e la ladera de la m o n t a ñ a c o m o una
simple vegetación densa es decir m e n o s de lo que es en realidad.
La profusión de vida vegetal es increíble. Cuando no h a b í a p a n t a n o s ,
ni marjales, ni fango, ni blandas plantas, m u e r t a s que cedían al p a s o ,
h a b í a piedras con filos c o m o navajas, laderas escarpados, t o d o tipo de
trepadoras e insectos, un calor opresivo y enfermedades que ataca-
ban misteriosamente a los h o m b r e s .
C r u z a r l o s g l a c i a r e s d e los A l p e s e s u n a t a r e a s e n c i l l a e n c o m p a -
ración con la abrumadora y brutal lucha que representa atravesar
las selvas de las montañas Owen Stanley. Resultaba virtualmente
imposible abastecer a las tropas, una vez que eran tragadas por la
ciénaga de la selva. L o s h e r i d o s e n c o n t r a b a n q u e sus llagas s e e n c o -
naban en el calor abrasador y con la h u m e d a d . El agua a b a n d o n a b a
e l c u e r p o d e l o s h o m b r e s p o r t o d o s los p o r o s . L o s e q u i p o s s e p u d r í a n ,
las r o p a s c a í a n e n h a r a p o s , los pies se convertían en pulpa p o r los
a f i l a d o s p a s t o s y h o j a s de la s e l v a .
Durante varios meses las tropas trajinaron empecinadamente
en medio del peor enemigo que hubiesen enfrentado nunca, un
enemigo que no disparaba armas, ni sembraba minas terrestres o
ametrallaba, pero que devoraba a cientos de hombres de un solo
bocado, y jamas liberaba a sus cautivos. En s o b r e h u m a n a s hazañas,
varios elementos lograran aproximarse a pocos kilómetros de su
anhelada meta, el bastión de Moresby. Pero aún esas t r o p a s

174
encontraron nada más que un fracaso abrumador. "Casi" no es sufi-
ciente, y antes de que t e r m i n a s e la o p e r a c i ó n — o , para decirlo con más
justicia, antes de que sencillamente se disolviera-, todos los hombres
habían perecido, la mayoría de hambre, en el corazón de la selva,
da la cual no p u d i e r o n hallar salida.
El ataque, por tierra fue una medida desesperada. Al comienzo
nuestro alto m a n d o h a b í a p r o g r a m a d o un asalto anfibio, contra Moresby,
en masa, pero esa medida se eliminó el 7 y 8 de mayo, durante
la Batalla del Mar del Coral, en que dos p o r t a a v i o n e s j a p o n e s e s encon-
traron a dos portaaviones enemigos, en el primer duelo naval en que
ningún barco de superficie disparó contra su oponente. Cada una de
las fuerzas usó sus aviones para machacar a la otra con constantes
bombardeos aéreos- Ganamos la primera batalla, pero el enemigo
logró su objetivo: se c a n c e l ó el ataque anfibio.
Con nuestras tropas desembarcadas en Buna, el cuartel central
de Rabaul ordenó que cesaran nuestros ataques contra Moresby,
y pidió un c o n s t a n t e apoyo aéreo de la c a b e c e r a de playa. Los desem-
barcos en Buna eran apenas una parte de una operación mayor, que
estaba condenada al fracaso en el momento mismo de iniciarla. No
sólo la selva r e p r e s e n t a b a u n a amenaza de enorme magnitud, sino que
además nuestros hombres estaban maniatados por una gran falta de
comprensión de los problemas de logística por parte de sus jefes.
Estas debilidades, unidas a brillantes movimientos del enemigo, ase-
guraron un desastre desde el c o m i e n z o .
Simultáneamente con los desembarcos en Buna, una unidad
de comandos desembarcó en la punta oriental de Nueva Guinea.
Trabajando día y noche, los hombres abrieron una nueva pista en
la selva, en Rabi, destinada a proteger el flujo de abastecimientos
por tierra p a r a los hombres que se movían a través de Nueva Guinea
desde la cabecera de playa de Buna. Cosa extraña, el enemigo no
bombardeó los trabajos de construcción de Buna, sino que se con-
formó con fotos tomadas por aviones de reconocimiento. Pero casi
cuando los hombres terminaron el nuevo aeródromo de Rabi,
tropas enemigas se precipitaron sobre sus desprevenidas filas, en
un ataque por sorpresa, y aplastaron a la guarnición japonesa. Fue
un golpe brillante. ¡Nosotros construímos el aeródromo, los norte-
a m e r i c a n o s y los a u s t r a l i a n o s lo u s a r o n para sus a v i o n e s !

175
No se conformaron, con ese nuevo aeródromo. A todos nos
resultaba evidente que los aliados acrecentaban su fuerza aérea para
v e d a r n o s t o t a l m e n t e el uso de Lae y Rabaul. Sus ingenieros abrían
nuevas pistas en la selva, con a s o m b r o s a v e l o c i d a d . Los b o m b a r d e r o s
m e d i a n o s y los c a z a s p a s a b a n a las n u e v a s p i s t a s m i e n t r a s sus e q u i p o s
de construcción continuaban trabajando. Y los a t a q u e s contra Lae
siguieron a u m e n t a n d o en cantidad de aviones y b o m b a s . Pocas veces
pasaba una noche sin q u e los Mitchell y los Marauder aparecieran
para b o m b a r d e a r y ametrallar a voluntad.
Durante el día, Lae m a n i p u l a b a sus veinte a t r e i n t a cazas o p e -
rativos para mantener seis o siete Zeros siempre en el a i r e sobre
B u n a , así c o m o u n a f u e r z a e n a l e r t a p a r a p r o t e g e r e l a e r ó d r o m o . La
protección aérea de Buna estaba muy por debajo de nuestras nece-
sidades, pero los c a z a s se las a r r e g l a b a n p a r a i m p e d i r q u e u n a t a q u e
a gran escala destruyese las instalaciones de la cabecera de playa.
Buna representó un i m p a c t o para mí en mi primera patrulla,
Ya había visto antes, desde el aire, m u c h a s operaciones de desem-
barco, p e r o nunca presencié un intento tan patético de abastecer
a toda una división de infantería. Los soldados se arremolinaban
en la p l a y a , l l e v a n d o a mano cajas de provisiones a la s e l v a , ¡Sólo
dos transportes pequeños, y un único y pequeño cazasubmarinos
como escolta, se hallaban ante la playa, desembarcando nuevos
abastecimientos!
A la larga, proporcionar cobertura aérea para la c a b e c e r a de
playa resultó más difícil de lo previsto. Ya no había gruesas capas
de n u b e s que representasen un día de relativo d e s c a n s o . El 22 de
j u l i o , en un grupo d e seis Z e r o s , volamos en a n c h o s círculos, en lo
que p a r e c í a ser un cielo en otro sentido vacío. Un gran cerrazón
pendía a unos 2.000 metros de altura. Sin p r e v i o a v i s o , u n a serie
de tremendas explosiones sacudió la z o n a de la p l a y a , y c o l u m n a s
de h u m o y fuego se elevaron al cielo. Segundos más t a r d e , un h u m o
aceitoso brotaba de los críticos depósitos de a b a s t e c i m i e n t o s , varios
centenares de metros frente a la playa. No v i m o s o t r o s aviones. O
b i e n h a b í a n d e j a d o c a e r s u s b o m b a s a t r a v é s d e los n u b e s , c o n e s p e c -
tacular precisión -lo cual parecía muy poco razonable-, o bien
u n o o m á s a v i o n e s h a b í a n d e s c e n d i d o p o r d e b a j o d e las n u b e s , s o l t a d o
sus b o m b a s y vuelto a l a p r o t e c c i ó n , d e l a m a s a g r i s , sin ser v i s t o s .

176
Esto ú l t i m o resultó ser cierto, pues varios m i n u t o s después
avisté un p u n t o m i n ú s c u l o que s a l í a del borde d e las n u b e s , m u y
hacia el sureste. Viramos y p e r s e g u i m o s al avión que h u í a , y q u e ,
cuando nos acercamos, pudimos identificar como nuestro viejo
amigo, el bimotor Lockheed Hudson. Nos encontrábamos a una
milla de distancia cuando nos vio. El bombardero apuntó la proa
hacia abajo y h u y ó a lo l a r g o de la c o s t a , t r a t a n d o de llegar a R a b i .
Su v e l o c i d a d era alta, casi tanta como la de n u e s t r o s c a z a s . Me
d e s p r e n d í del t a n q u e d e c o m b u s t i b l e y empujé el a c e l e r a d o r a f o n d o .
Desde una distancia de 6 0 0 m e t r o s , y a la izquierda, disparé
u n a r á f a g a c o n las c u a t r o armas del a v i ó n , con la e s p e r a n z a de que el
Hudson virase y me permitiera acortar la distancia entre nuestros
dos aviones. Lo que sucedió después fue sorprendente. En c u a n t o
disparé, el H u d s o n subió en un empinado ascenso hacia la derecha,
describió un rápido tonel y viró, r u g i e n d o , a t o d a v e l o c i d a d , directa-
mente hacia mí. Quedé tan sorprendido, que durante varios instan-
tes permanecí inmóvil en la carlinga. Al segundo siguiente, todas
las armas de fuego delanteras del H u d s o n d i s p a r a r o n en u n a intensa
andanada.
Nuestros Zeros se dispersaron enloquecidos, barrenando o
picando en distintas direcciones. ¡Nada como eso había ocurrido
nunca! Pude echar un vistazo hacia el teniente Sasai; t e n í a la boca
abierta de asombro ante la audacia del piloto enemigo. Un Zero
-pilotado por Nishizawa, quien se negaba a dejarse impresionar
por nada- salió de su repentino alejamiento y bajó por detrás
del bombardero, escupiendo llamas con todas sus a r m a s . Una vez
más quedamos atónitos, El H u d s o n se volvió en un b a r r e n o fulmi-
nante, el más veloz que hubiese visto en un b i m o t o r . Las a r m a s d e
Nishizawa rocíaron el aire.
Los pilotos restantes, yo mismo incluido, lanzamos nuestros
aparatos contra el Hudson. N i n g u n o logró un solo i m p a c t o . El b o m -
bardero barrenaba, s u b í a y bajaba en v i o l e n t a s m a n i o b r a s , y e l arti-
llero de arriba disparaba constantemente contra nuestros aviones.
Los pilotos de los Z e r o s e n l o q u e c i e r o n d e furia. N u e s t r a for-
mación se desintegró y todos los hombres se lanzaron contra el
H u d s o n con t o d o lo que tenían. Y o h i c e p o r l o m e n o s c u a t r o pasa-
das de fuego, y me vi obligado a i n t e r r u m p i r mi a t a q u e p o r o t r o s

177
pilotos que se precipitaban sin prestar atención a sus compañeros
de ala. Durante casi d i e z m i n u t o s p e r s e g u i m o s al H u d s o n , lanzando
una granizada da plomo y b o m b a s explosivas contra el asombroso
avión. Por último una fuerte d e s c a r g a a c e r t ó en la torreta poste-
r i o r ; vi q u e el a r t i l l e r o l e v a n t a b a las m a n o s y se d e s p l o m a b a . Sin el
t o r r e n t e de balas de la torreta, me a c e r q u é a v e i n t e m e t r o s y m a n -
tuve apretado el disparador, apuntando al ala derecha. Segundos
más tarde brotó una llamarada, que se extendió al ala izquierda.
El piloto permaneció en el aparato; volaba demasiado bajo para
que él o la t r i p u l a c i ó n saltaran. El Hudson perdió velocidad con
r a p i d e z , y s e d e s l i z ó h a c i a l a s e l v a . L o s á r b o l e s c o r t a r o n las d o s alas
llameantes, y el fuselaje también, arrastrando tras de sí grandes
lenguas de llamas, estalló en la espesura c o m o u n a gigantesca esquir-
la de acero a r d i e n t e . Hubo un súbito estallido, y el humo subió,
hirviente.

El día estaba lleno de sorpresas. Regresábamaos a Lae, para


reanudar la patrulla en la cabecera de playa, cuando cinco Airaco-
bras intentaron un ataque por sorpresa contra nuestra formación.
Los aviones enemigos volaban en una larga columna, bajos, sobre
el agua, tratando de subir rápidamente y pescarnos desprevenidos.
Yo fui el primero en avistar al g r u p o e n e m i g o . Entré e n u n viraje
cerrado y piqué en d i r e c c i ó n a los A i r a c o b r a s , a p u n t a n d o hacia el
avión delantero. Los c i n c o P - 3 9 s e d i s p e r s a r o n b r u s c a m e n t e e n t o d a s
d i r e c c i o n e s , v i r a r o n y se alejaron. D e s a p a r e c i d a la v e n t a j a de la sor-
presa, y con otros cinco Z e r o s detrás de mi, no querían entrar en
una batalla en la cual t e n í a n la altura en contra.

Con la velocidad de mi zambullida, estuve muy pronto en


medio del grupo enemigo. Dos cazas subieron precipitadamente y
desaparecieron entre las n u b e s bajas. Otro desapareció en medio de
un chubasco y otro más parecía haberse desvanecido en el aire.
T o d a v í a q u e d a b a un A i r a c o b r a a la v i s t a , y p e r s e g u í al c a z a a la v e l o -
cidad máxima. Se dirigía h a c i a las n u b e s , p e r o u n a ráfaga a través
de su p r o a lo hizo c a m b i a r de idea. E l P - 3 9 s e d e s p l a z ó h a c i a l a iz-
quierda, en un tonel, y se z a m b u l l ó h a c i a el mar, con mi a p a r a t o
a 200 m e t r o s .
Era el n u e v o modelo de Airacobra, que al nivel del m a r t e n í a
una velocidad igual a la de mi caza. Pero el piloto h a b í a c o m e t i d o

178
un error fatal: ¡ v o l a b a en la d i r e c c i ó n e q u i v o c a d a ! En lugar de v o l a r
hacia Moresby, iba hacia el lado opuesto. Todavía tenía combustible
suficiente, y me conformé con mantener la distancia entre
nuestros aviones... si era necesario hasta que llegáramos a Rabaul.
Varios minutos después el p i l o t o n o r t e a m e r i c a n o volvió en sí y se
dio cuenta de su error. No tenía más remedio que invertir su r u m b o ,
y el c a z a g i r ó en un viraje c e r r a d o hacia la izquierda.
Eso ya h a b í a sucedido muchas veces, en otras ocasiones. Corté
su giro, un poco por debajo y a la izquierda del c a z a . U n a b r e v e
ráfaga hizo que el Airacobra describiese un violento barreno para
eludir mi fuego. Me aferré a s u cola m i e n t r a s é l z i g z a g u e a b a , r u m b o
a la línea de costa. Durante varios segundos preciosos perdí al
caza cuando se lanzó a unas maniobras extraordinariamente locas,
y el P - 3 9 v o l ó en d i r e c c i ó n a su base, c o n v a r i o s c i e n t o s de m e t r o s
de distancia entre nuestros dos aviones. Aún con el motor a plena
potencia, no pude acortar la d i s t a n c i a q u e n o s s e p a r a b a . E s t u v e casi
a p u n t o de a l e j a r m e : mientras el P-39 m a n t u v i e r a un r u m b o recto y
firme, me habría resultado imposible llegar a u n a p o s i c i ó n d e f u e g o .

El piloto enemigo elegió otra cosa. En lugar de permanecer


s o b r e e l m a r , enfiló d i r e c t a m e n t e hacia las montañas Owen Stanley,
lo c u a l lo obligó a ascender. Y n i n g ú n P - 3 9 p o d í a g a n a r l e en e s o a
un Zero. Lenta pero paulatinamente acorté la distancia entre nosotros.
Retuve mi fuego para u n a a n d a n a d a desde lo más cerca posible.
Con mis m u n i c i o n e s escasas después de la lucha contra el H u d s o n ,
a p e n a s t e n d r í a lo suficiente para una o dos ráfagas rápidas.
Cincuenta metros. Luego se redujeron a cuarenta, y después
a treinta. T o m é el d i s p a r a d o r del a r m a , y a p u n t é c a n c u i d a d o .
No h a b í a hecho un solo disparo, cuando el piloto saltó del
caza. El A i r a c o b r a se h a l l a b a a m e n o s de 150 m e t r o s d e l s u e l o , c u a n d o
su cuerpo se lanzó al aire, en una caída. No conocía precedente
alguno en que un piloto hubiese sobrevivido a un salto desde m e n o s
d e 200 m e t r o s . . .
Milagrosamente el paracaídas se abrió una fracción de s e g u n d o
a n t e s d e q u e e l p i l o t o llegase a l s u e l o . C a y ó e n u n p e q u e ñ o c l a r o , m i e n -
tras su caza estallaba en el s u e l o , a escasos m e t r o s de él. T o d a v í a no
p o d í a creer que el p i l o t o e n e m i g o hubiera salido con vida después
de su i n c r e í b l e d e s c e n s o . S ó l o se v e í a el p a r a c a í d a s . El p i l o t o v i v í a , y

179
se encontraba en condiciones lo b a s t a n t e b u e n a s c o m o para desapa-
recer de la vista. Era mi s e g u n d a v i c t o r i a sin h a c e r u n s o l o d i s p a r o ,
y e l e v a b a mi t o t a l a c u a r e n t a y n u e v e a v i o n e s .
Las semanas siguientes transcurrieron manteniendo la protec-
ción sobre la z o n a de la playa de Buna, pero la s e g u n d a mitad de
julio r e p r e s e n t ó p a r a n o s o t r o s u n a n u e v a y e x t r a ñ a fase d e la guerra.
Ya no v o l á b a m o s sin p a r a c a í d a s . H a b í a n llegado ó r d e n e s de cuarteles
superiores, y el capitán Saito dijo a todos los pilotos que debían
usar sus paracaídas en combate. Era una extraña sensación sentir
el p a r a c a í d a s en mi asiento, debajo de mí, y las c o r r e a s e n torno
del c u e r p o . N u n c a h a b í a v o l a d o c o n él antes.
Igualmente turbadoras fueron para nosotros otras órdenes
que contenían insinuaciones no enunciadas, pero ominosas. Se nos
sacó de la ofensiva. El capitán Saito emitió ó r d e n e s en el sentido
de q u e , de a h o r a en a d e l a n t e , n i n g ú n caza cruzaría la cordillera de
O w e n S t a n l e y , p o r i m p e r i o s o q u e fuese e l m o t i v o .
En una sola ocasión -el 26 de j u l i o - volví a ver P o r t M o -
resby. Habíamos interceptado a cinco Marauder sobre Buna, y du-
rante la lucha, mientras los b o m b a r d e r o s volvían a casa, derribé a
dos B-26, cosa c o n f i r m a d a por los otros pilotos. Con Sasai y E n d o
detrás de mí, perseguí a los bombarderos restantes, c r u z a n d o la
cordillera a pesar de las ó r d e n e s . D e r r i b é a u n b o m b a r d e r o , p e r o n o
lo vi estrellarse, y sólo recibí el reconocimiento de u n a v í c t i m a
probable.
Esa fue la ú l t i m a vez q u e volé sobre la base e n e m i g a . N u e s t r a
situación cambiaba con rapidez. Para finales de la primera semana
de agosto, comenzamos a luchar en condiciones que no h a b í a m o s
acometido hasta entonces. Los norteamericanos habían lanzado una
t r e m e n d a i n v a s i ó n d e l a isla d e G u a d a l c a n a l .

180
C A P Í T U L O 21

El 29 de J u l i o el t e n i e n t e Joji Yamashita regresó a L a e , de su


patrulla sobre Buna, con noticias que conmovieron a t o d a la base.
Sus aviones h a b í a n sido atacados por primera vez p o r aviones nava-
les norteamericanos. Informó a l c o m a n d a n t e N a k a j i m a q u e sus n u e v e
Zeros habían encontrado a una fuerza mixta de bombarderos en
picada Dauntless norteamericanos y cazas Wildcat F4F, dirigidos
hacia la zona de Buna por e x p l o r a d o r e s P-39, que según estimaba
p r o v e n í a n de Rabi. Los aviones de guerra navales e r a n los p r i m e r o s
en aparecer en n u e s t r o escenario de guerra.
Las noticias de que un portaaviones norteamericano había
pasado a aguas de Nueva G u i n e a eran o m i n o s a s , y n u e s t r o s oficiales
de estado mayor parecían inquietos. S i los n o r t e a m e r i c a n o s t e n í a n
portaaviones de sobra para operaciones contra nuestras fuerzas de
Lae, Buna y Rabaul, existía en apariencia cierta veracidad en sus
a f i r m a c i o n e s de u n a v i c t o r i a e n M i d w a y , y e n sus n e g a t i v a s d e g r a n -
des pérdidas durante la Batalla del Mar del Coral. Si era cierto lo
que había declarado Tokio, que nuestra flota h a b í a d e s t r u i d o a los
portaaviones enemigos encontrados en el m a r del Coral y frente a
Midway, ¿cómo podía haber un portaaviones en nuestras cercanías?
Algo andaba mal, y por p r i m e r a vez e x p e r i m e n t a m o s d u d a s en c u a n t o
a la autenticidad de las repetidas a f i r m a c i o n e s de las v i c t o r i a s p o r
parte de T o k i o ,

181
Pero la mayoría de los pilotos de caza de Lae r e c i b i e r o n la
noticia de forma muy distinta. Hasta muy avanzada la noche, hici-
mos preguntas a los pilotos de Yamashita. ¿Cuántos aviones de la
Armada había? ¿Los Wildcat eran m e j o r e s q u e los P-39 y los P - 4 0 ?
¿Cuál era la c a p a c i d a d de los p i l o t o s aeronavales norteamericanos?
Sus respuestas fueron alentadoras, porque la escuadrilla de
Yamashita afirmaba haber derribado tres bombarderos en picada,
c i n c o c a z a s y u n P - 3 9 , sin p e r d e r u n s o l o Z e r o . ¡Eso h a c í a q u e c a r e -
ciera de importancia lo que pudiera haber sucedido en M i d w a y , o
en el mar del C o r a l o en cualquier o t r a parte!. Lo ú n i c o que nos
importaba, era que durante cuatro meses seguidos h a b í a m o s vencido
una y otra vez a los cazas y b o m b a r d e r o s e n e m i g o s , y q u e la a p a r i -
ción de sus aviones navales significaba u n a o p o r t u n i d a d m u c h o m a y o r
para lograr nuevas victorias.
Pero durante los tres días siguientes los n u e v o s a p a r a t o s e n e -
migos no aparecieron sobre Buna. El 13, nueve B-17 atacaron la
zona de la cabecera de playa con considerable éxito, y nuestros
nueve cazas consiguieron d e r r i b a r a un solo b o m b a r d e r o de l a for-
mación enemiga. Se me reconoció la victoria cuando ataqué a la
cuarta Fortaleza sobre cabo Nelson y logré c o n c e n t r a r mi fuego e n
su proa. Aparentemente, el piloto y el copiloto resultaron muertos,
pues el e n o r m e avión se p r e c i p i t ó al o c é a n o , fuera de c o n t r o l . Fue
una de mis batallas aéreas más difíciles, p o r q u e regresé a Lae con
varios c e n t í m e t r o s de piel arrancados de mi b r a z o d e r e c h o p o r las
a r m a s del bombardero. Me había salvado de la muerte por un pelo,
y mis m e c á n i c o s t r a b a j a r o n t o d a la n o c h e p a r a r e m e n d a r
las d e c e n a s de a g u j e r o s de b a l a d e l fuselaje y las a l a s .

El 2 de a g o s t o , t o d a idea de aviones navales h u y ó de n u e s t r a


mente. Antes de que terminase el día, t e n í a m o s detrás de nosotros
una enorme ocasión que recordar... el sueño de todos los pilotos
de caza japoneses hecho realidad. V o l á b a m o s en círculo sobre Buna,
a 3.600 metros, cuando avistamos cinco puntitos diminutos contra
las n u b e s , a v a r i a s m i l l a s d e d i s t a n c i a d e l a c a b e c e r a d e p l a y a . V o l a b a n
a nuestra altura, y parecían ser Fortalezas. Volé al lado del avión
de S a s a i , y le i n d i q u é los b o m b a r d e r o s q u e l l e g a b a n . Asintió, y los
dos señalamos los B-17 a los otros pilotos. Mantuvimos nuestra
formación, volando en lentos c í r c u l o s , h a s t a que los c u a t r o m o t o r e s

182
de cada b o m b a r d e r o se hicieron visibles con claridad. Sasai nos hizo
señas de que lo siguiéramos. Levantó la mano derecha, meció las
alas p a r a darnos l a o r d e n de romper nuestra formación en Vy volar
en una sola columna para un ataque frontal. Nuestros tanques de
combustible cayeron por el aire.
Esa e r a n u e s t r a o p o r t u n i d a d d e s o m e t e r a l a p r u e b a del a l g o d ó n
las teorías que habíamos elaborado en nuestros alojamientos, por
la n o c h e . D e n t r o de p o c o s i n s t a n t e s s a b r í a m o s s i las F o r t a l e z a s e r a n
vulnerables o no al ataque frontal. La s i t u a c i ó n era p e r f e c t a . N u e v e
cazas Zero contra cinco de los g r a n d e s B - 1 7 , y e n t r e los n u e v e t e -
n í a m o s a los ases m á s d e s t a c a d o s de J a p ó n . Sasai e n c a b e z ó el a t a q u e .
Ota quedó a 500 metros de su avión, seguido por Endo. Yo me
ubiqué en cuarto lugar, también a 5 00 m e t r o s da distancia, y mis
hombres de ala, Yonekawa y Katori, me siguieron c o m o n ú m e r o s
c i n c o y seis en la c o l u m n a . N i s h i z a w a o c u p ó el s é p t i m o lugar, des-
pués Takatsuka, y por último Yoshio Sueyoshi en el n o v e n o puesto.
Nueve Zeros, extendidos en una distancia de 4.000 metros, y lle-
v a n d o a los m e j o r e s p i l o t o s p r o d u c i d o s p o r J a p ó n .
Las Fortalezas cerraron su formación cuando nos acercamos.
E l c a z a d e S a s a i d e s c e n d i ó p o r d e b a j o del b o m b a r d e r o d e delante y
luego subió en un ángulo cerrado, barrenando lentamente mientras
apuntaba hacia la parte inferior de la proa del avión. Al instante
siguiente ascendió de golpe, completando su pasada de fuego. Los
cinco bombarderos arrastraron humo tras de sí, pero era d e sus
cañones de calibre 50. La formación enemiga continuó volando.

Entonces Ota h i z o su p a r t e , r e p i t i e n d o con exactitud la misma


m a n i o b r a d e S a s a i . V i las c h i s p a s d e sus t r a z a d o r a s a l m o r d e r e n e l
bombardero de d e l a n t e , y e l ala d e Ota se elevó c u a n d o inició su
viraje de alejamiento. Al instante siguiente una violenta explosión
o c u l t ó de la vista a t o d o s los a v i o n e s . U n a l l a m a r a d a d e l u z i n t e n s a
apareció en el cielo, seguida por una tremenda nube de h u m o . Aún
desde media milla de distancia, la o n d a expansiva sacudió mi caza.
El B-17 ya no e s t a b a en el cielo. D e s a p a r e c i ó , roto en m i n ú s c u l o s
t r o z o s , c u a n d o t o d a su carga de b o m b a s estalló bajo e l i m p a c t o d e
las b a l a s d e c a ñ ó n d e O t a , F u e l a v i c t o r i a a é r e a m á s e s p e c t a c u l a r
que j a m á s había visto, y vitoreé en voz alta m i e n t r a s el Z e r o de Ota
se l a n z a b a h a c i a a r r i b a a t r a v é s del h u m o .

183
Para e n t o n c e s E n d o se hallaba en su pasada de fuego, picando, y
ascendiendo en un ángulo cerrado. El Zero barrenó lentamente
mientras volaba contra los b o m b a r d e r o s , c o n l o s c a ñ o n e s y las a m e -
tralladoras escupiendo fuego al acercarse. Sus t r a z a d o r a s s e a b r i e r o n ,
y Endo buscó altura mientras los cañones del b o m b a r d e r o lo envol-
vían en un i n t e n s o fuego c r u z a d o .
¡Y a h o r a me t o c a b a el turno! Tiré de la palanca con s u a v i d a d ,
y la tercera Fortaleza de la f o r m a c i ó n c r e c i ó p o c o a poco en mi t e -
l é m e t r o . Se a p r o x i m ó c a d a vez m á s , y oprimí el d i s p a r a d o r . ¡No p a s ó
nada!. El b o m b a r d e r o pareció llenar t o d o el cielo, ante m í , antes de
que me diese cuenta de lo que andaba mal. ¡Estúpido! No había
soltado e l s e g u r o del d i s p a r a d o r , e r r o r q u e ni siquiera el piloto más
novato h a b r í a c o m e t i d o . C a s i fue m i p e r d i c i ó n , y b a r r e n é c o n v i o l e n -
cia p a r a p a s a r j u n t o al B-17, a u n a distancia de sólo v e i n t e m e t r o s .
Sus artilleros me t e n í a n en fuego c r u z a d o . El Zero se z a r a n d e ó
c u a n d o las balas impactaron e n e l f u s e l a j e , y s e n t í los g o l p e s
de las pesadas balas que desgarraban el m e t a l . Mantuve la palanca
con fuerza hacia la izquierda, barrenando con furia. Logré pasar,
pero no sin sufrir daños. Me e n c o l e r i z ó m i e s t u p i d e z , p e r o y a era
demasiado tarde. Había desaprovechado una perfecta pasada de
fuego. D e s c e n d í por debajo de la f o r m a c i ó n e n e m i g a y llevé el m o t o r
a su máxima potencia para adelantarme a los b o m b a r d e r o s con vistas
a otra p o s a d a .
Nishizawa ya subía contra su B-17. Entró magníficamente;
su caza se arqueó con lentitud en un ascenso gradual, barrenando
mientras se e s t r e c h a b a la distancia e n t r e su caza y el avión e n e m i g o .
S u a t a q u e fue p e r f e c t o , y r o c i ó de balas de cañón, de forma ininte-
r r u m p i d a , l o s t a n q u e s d e c o m b u s t i b l e del a l a . De pronto, un salpicón
de l l a m a s e s t a l l ó a t r a v é s del ala, se e x t e n d i ó c o n r a p i d e z y, en p o c o s
segundos, la Fortaleza pareció convertirse en un gigantesco Lanza-
l l a m a s . U n f u e g o b r i l l a n t e c h o r r e ó e n e l v i e n t o , d e s d e e l ala, a l o
largo del f u s e l a j e . E l a v i ó n r e s b a l ó , e n l o q u e d d o , y s e h u n d i ó d e m o r r o .
Después desapareció. Otra p o d e r o s a explosión hizo volver de espaldas
el caza de Nishizawa, c o m o un j u g u e t e , y sacudió con energía mi
propio Zero. Los otros bombarderos trepidaron bajo la onda expan-
s i v a , e n e l m o m e n t o e n q u e los c a z a s restantes aullaban en sus p a s a d a s
de fuego.

184
Sasai entró de n u e v o , y roció a un t e r c e r b o m b a r d e r o del m o -
r r o a la c o l a . Comenzó a disparar desde una d i s t a n c i a de casi 150
metros, y sus balas se p a s e a r o n l e n t a m e n t e a lo l a r g o del fuselaje.
Trozos de metal se desprendieron del avión, y se a l e j a r o n en la co-
rriente de a i r e . El a v i ó n g u i ñ ó c o n fuerza, a la d e r e c h a , f u e r a de c o n -
trol. Vi llamas dentro del fuselaje, q u e salían en forma de lenguas
p o r la c a r l i n g a y la segunda torreta. El B - 1 7 c a y ó en un largo tonel
amplio, rodando y resbalando mientras descendía, señal segura de un
piloto y copiloto muertos. Las llamas se a c e n t u a r o n y, por t e r c e r a
vez en dos m i n u t o s , o t r o rugiente e s t a l l i d o s e ñ a l ó el final del t e r c e r
B-17.

Casi no podía creer lo que veía. Esos eran los aviones que
volvían frenéticos a n u e s t r o s pilotos de caza allá donde apareciesen.
¡Y ahora, u n o , dos, tres! Tres enormes d e t o n a c i o n e s , y otras tantas
Fortalezas convertidas en pequeños trozos chamuscados, cayendo
del c i e l o .
Los dos bombarderos supervivientes se separaron cuando
entré para mi s e g u n d a pasada, y en mi telémetro sólo e n c o n t r é el
espacio vacío. S u b í e n u n r i z o a l t o , y s a l í d e é l p a r a ver q u e los d o s
B-17 se alejaban en distintas direcciones. Uno enfiló h a c i a las m o n -
t a ñ a s , y el o t r o se dirigió hacia m a r a b i e r t o . P e r s e g u í al s e g u n d o .
El B-17 b a r r e n a b a y viraba continuamente mientras yo intentaba
dirigir una larga ráfaga a la c a r l i n g a o l o s t a n q u e s de combustible.
Q u i é n sabe p o r qué e x t r a ñ a r a z ó n , el b o m b a r d e r o no se d e s p r e n d i ó de
s u c a r g a l e t a l , y e l a v i ó n v o l a b a b a j o e l p e s o d a sus b o m b a s . P i q u é p a r a
aumentar la velocidad y aparecí por debajo del b o m b a r d e r o , acer-
cándome a l ala i z q u i e r d a . E l B - 1 7 s e h i z o c a d a vez m á s g r a n d e e n m i
mira, y abrí fuego; vi como e s t a l l a b a n las b a l a s a lo l a r g o d e l ala
izquierda, j u n t o a l fuselaje, y corroían l a piel m e t á l i c a , h a c i a e l de-
pósito de b o m b a s .

El mundo se borró en el instante siguiente. Un relámpago


de luz, ardiente e intenso llenó el c i e l o , c e g á n d o m e . Un gran p u ñ o
aferró al Zero y lo s a c u d i ó c o n v i o l e n c i a en el a i r e . Me z u m b a r o n
los oídos, y sentí que de la nariz manaba sangre. ¡La c u a r t a
Fortaleza había desaparecido! Todos habían sido destruídos por
sus propias bombas. Ahora quedaba uno solo. El b o m b a r d e r o huía
hacia las m o n t a n a s , y ocho Zeros lanzaban z a r p a z o s a l g r a n avión.

185
como perros de caza que persiguiesen a un macizo jabalí salvaje.
Les r e s u l t a b a difícil mantenerse junto al B-17 que, sin d u d a , h a b í a
soltado sus bombas y ganaba velocidad. E1 rumbo del B-17, que
pasaba ante mi morro, me dio una o p o r t u n i d a d de interceptarlo antes
de que l l e g a s e a t i e r r a .
M i d e c i s i ó n fue a f o r t u n a d a , e n v e r d a d . En cuanto viré y e m p u j é
el acelerador hacia a d e l a n t e , vi que tres Airacobras se precipitaban
desde el este, r o z a n d o e l a g u a , e n e v i d e n t e r e s p u e s t a a las l l a m a d a s
de auxilio de las F o r t a l e z a s . Se c e r r a r o n s o b r e los o c h o Z e r o s p e r s e -
guidores, que no se dieron c u e n t a de su p r o x i m i d a d . Era una situa-
ción singular. Los tres P-39 comenzaron a subir tras ocho Zeros
que nada sospechaban, y yo viré en un a m p l i o giro en dirección de
los t r e s a v i o n e s e n e m i g o s q u e n a d a s o s p e c h a b a n .
El primer P-39 ocupó una posición de fuego contra el último
Z e r o , y e n ese m o m e n t o c a í s o b r e é l e n u n a p i c a d a s o m e r a . E l p i l o t o
enemigo j a m á s supo qué sucedió; balas y granadas de c a ñ ó n penetra-
r o n en el f u s e l a j e , en su u n i ó n c o n las a l a s , y al a v i ó n se d e s i n t e g r ó ;
u n ala r e v o l o t e ó , e n l o q u e c i d a , por el a i r e . Mis d i s p a r o s f u e r o n e s c u -
c h a d o s p o r los o t r o s Z e r o s . y en el acto dos cazas v i r a r o n en cerrada
espiral y cayeron sobre los o t r o s dos P-39. T o d o t e r m i n ó en pocos
segundos. R e c o n o c í los a v i o n e s d e n u e s t r o s d o s a s e s i m p a r e s , N i s h i -
zawa y Ota. Cada piloto disparó u n a s o l a a n d a n a d a i n t e n s a , y los
Airacobras cayeran envueltos en llamas. Los tres pilotos e n e m i g o s
habían atacado a un n ú m e r o triple de cazas Z e r o ; l a m e n t a b l e m e n t e ,
su d e s t r e z a no h a b í a s i d o i g u a l a su v a l e n t í a .
Pero todavía había en el aire algo sin t e r m i n a r : la solitaria
Fortaleza superviviente, que ahora viraba, otra vez en dirección
al m a r . Su velocidad estaba v i s i b l e m e n t e r e d u c i d a , y con sus m o t o -
res t u l l i d o s era s ó l o c u e s t i ó n d e t i e m p o e l i m i n a r del aire a l b o m b a r -
dero. Apenas había salido de un largo a s c e n s o , después d e ter-
minar mi picada contra el Airacobra, cuando el B-17 pasó ante mi
morro. Ocurrió demasiado rápido para permitirme apuntar bien,
pero lancé una intensa a n d a n a d a . Las b a l a s e r r a r o n , y d e s c r i b í
un t o n e l y volví para o t r o a t a q u e .
La m u t i l a d a Fortaleza seguía llena de capacidad de lucha. Yo
trepaba más allá del bombardero, viendo cómo las trazadoras se
arqueaban en el aire, detrás de mí, cuando de pronto el Zero se

186
estremeció con violencia. Me sobresaltó el r u i d o d e m a r t i l l o s que
golpeaban contra el metal, y algo me sacudió demencialmente en
la carlinga. La mano derecha se me entumeció. El Zero resbaló,
enloquecido, panza arriba y cayó fuera de control. Examiné los
instrumentos con temor, pero el motor proseguía con su poderoso
z u m b i d o . Ni llamas, ni h u m o ; me invadió a l alivio, p u e s e s t a b a dis-
puesto a saltar, si era p r e c i s o . Un Z e r o en llamas no se m a n t i e n e
entero durante mucho tiempo.
Me encontraba a 300 metros del a g u a c u a n d o saqué al caza
de su caída desordenada. El avión h a b í a resultado dañado, pero
sus partes vitales seguían intactas, De vuelta en una posición de
fuego n o r m a l , me miré la m a n o derecha. Un trozo de m e t a l se aso-
maba a través del g u a n t e , d o n d e había p e n e t r a d o e n m i p a l m a . Sin
duda la buena suerte me acompañaba ese día; el trozo de metal
dentado había sido arrancado por una bala, pero sin e n e r g í a sufi-
ciente para p r o v o c a r una h e r i d a grave.
La Fortaleza perdía altura sin cesar, arrastrando tras de sí
un largo penacho de h u m o b l a n c o . Los Zeros a c o m p a ñ a b a n al b o m -
bardero con su larga columna, y cada uno de ellos disparaba u n a
andanada cuando el piloto picaba sobre el bombardero mutilado.
Un caza se apartó de la j a u r í a que acosaba al B-17. Describió un
amplio giro perezoso e inició un d e s c e n s o gradual h a c i a la costa de
la isla. Una delgada p e l í c u l a de h u m o blanco se arrastraba en el
aire, detrás de él. El avión no p a r e c í a s e r i a m e n t e d a ñ a d o : sus alas
estaban equilibradas. Pero perdía altura y velocidad. Me volví y
miré al b o m b a r d e r o , que ahora se precipitaba hacia el mar, eviden-
temente sin control. Para c u a n d o volví a buscar al solitario Z e r o ,
había desaparecido.
N o s r e c i b i e r o n c o n u n a d e l i r a n t e o v a c i ó n e n Lae c u a n d o contamos
a los mecánicos lo de nuestra destrucción de c i n c o Fortalezas Vo-
lantes. Los hombres saltaron y gritaron de j ú b i l o al enterarse de
los detalles. Cinco Fortalezas Volantes y tres Airacobras... ¡Un
día excelente!
Nishizawa fue el séptimo p i l o t o en a t e r r i z a r . Bajó de s u car-
linga e hizo caso omiso de los a l e g r e s v í t o r e s de su t r i p u l a c i ó n de
tierra. Hizo una p r e g u n t a :
-¿Dónde está Sueyoshi? Se hizo el silencio.- ¿ D ó n d e está

187
mi hombre de ala? -inquirió Nishizawa, Takatsuka descendió de
su c a z a y se a c e r c ó en s i l e n c i o a N i s h i z a w a .
-¿No se comunicó Salamaua por radio? -exclamó Nishiza-
w a — . ¿ Q u é les p a s a a t o d o s ? ¿ N o s e s a b e n a d a ?
Nishizawa e n l o q u e c i ó . No se habían r e c i b i d o n o t i c i a s d e Sala-
maua, y nadie vio el caza de S u e y o s h i d e s p u é s de que cayera hacia la
costa.
-¡Reabastezcan mi avión de combustible y carguen m i s ar-
mas! - o r d e n ó Nishizawa. T r a t a m o s de disuadirlo de salir e n l o q u e
p a r e c í a u n a b ú s q u e d a sin e s p e r a n z a s , p e r o fue i m p o s i b l e .
Regresó dos horas después, con la desdicha escrita en su r o s t r o .
Sueyoshi, uno d e los p i l o t o s j ó v e n e s m á s p o p u l a r e s e n Lae, no p u d o
ser encontrado. La victoria del d í a se volvió a m a r g a en n u e s t r a s
bocas.

188
CAPITULO 22

El 3 de agasto Rabaul retiró la m a y o r í a de los cazas Zero


asignados a Lae. Nos satisfizo el traslado, porque prometía alivio
r e s p e c t o a las patrullas diarias s o b r e B u n a y l a h u í d a a n t e los b o m -
bardeos nocturnos. Dejamos en Lae nuestros efectos personales,
con la p l e n a convicción de que pronto volveríamos. Nos equivocá-
bamos. Durante nuestros cuatro primeros días en Rabaul hicimos
vuelos de reconocimiento y de cazas sobre Rabi, que había sido
rápidamente convertido en un gran nido de cazas enemigos, com-
parable a Moresby.
El 8 de a g o s t o , d e s p u é s de recibir n u e s t r a s ó r d e n e s de patrulla
del Puesto de M a n d o , c o m e n z a m o s a cruzar el a e r ó d r o m o , r u m b o a
nuestros cazas. La m a y o r í a de los dieciocho pilotos se e n c o n t r a b a n
en sus carlingas, c u a n d o los o r d e n a n z a s c o r r i e r o n t r a s nosotros,
gritando que el vuelo había sido cancelado. Debíamos presentarnos
de vuelta, en el a c t o , en el P u e s t o de Mando. Éste se e n c o n t r a b a
sumido en un loco a l b o r o t o , ordenanzas, y mensajeros corrían de
u n l a d o a o t r o , y los oficiales q u e s e c r u z a b a n c o n n o s o t r o s m o s t r a -
ban expresiones de preocupación. El c o m a n d a n t e Nakajima, quien
e n c a b e z a r í a la misión d e ese d í a , salió de la h a b i t a c i ó n del a l m i r a n t e ,
evidentemente enojado, y nos gritó:
- L a misión de hoy ha sido anulada. Iremos a otra parte. - M i r ó
en derredor.- ¿Dónde demonios está ese o r d e n a n z a ? ¡Usted - d i j o ,

189
señalando a un sobresaltado m e n s a j e r o - , traígame un mapa, rápido!.
E x t e n d i ó el m a p a sobre un e s c r i t o r i o g r a n d e y c o m e n z ó a trazar
un r u m b o con un compás. No prestó atención a ninguno de los pilo-
tos mientras examinaba el mapa. P r e g u n t é al t e n i e n t e Sasai si sabía
qué había sucedido; Sasai interrogó a Nakajima, recibió u n a breve
explicación y se p r e c i p i t ó a las habitaciones d e l a l m i r a n t e , sin h a b l a r
con ninguno de nosotros. Varios m i n u t o s después, regresó e hizo
señas a los p i l o t o s para que se r e u n i e s e n alrededor suyo. Sus p a l a b r a s
fueron c o m o el e s t a l l i d o de una b o m b a .
—A las 05:20 de esta mañana una poderosa fuerza anfibia
enemiga inició una invasión en Lunga, e n e l e x t r e m o sur d e l a isla
de Guadalcanal. Nuestros primeros informes indican que los n o r t e -
americanos están lanzando una e n o r m e cantidad de h o m b r e s y equi-
pos sobre l a isla, T a m b i é n h a n e f e c t u a d o a t a q u e s s i m u l t á n e o s c o n t r a
Tulagi, en la isla de Florida. T o d a nuestra flotilla de h i d r o a v i o n e s
ha resultado destruída. En cuanto el c o m a n d a n t e haya establecido
nuevas rutas, despegaremos hacia Guadalcanal, para atacar a las
f u e r z a s e n e m i g a s e n las p l a y a s .
Los o r d e n a n z a s d i s t r i b u y e r o n mapas de las islas a c a d a p i l o t o .
Estudiamos los m a p a s , b u s c a n d o l a isla d e s c o n o c i d a q u e de pronto
se había vuelto importante. Los hombres murmuraban entre sí.
-¿Dónde está esa maldita isla? - e x c l a m ó un piloto, exaspe-
r a d o - . ¿ Q u i é n o y ó h a b l a r n u n c a d e ese l u g a r l o c o ? .
Medimos la distancia entre Rabaul y Guadalcanal. H u b o bajos
silbidos de incredulidad. ¡Ochocientos noventa y cinco kilómetros!
T e n d r í a m o s que volar esa distancia hasta la cabecera de playa enemi-
ga, e n f r e n t a r n o s a sus c a z a s y l u e g o r e c o r r e r el m i s m o k i l o m e t r a j e de v u e l -
t a a R a b a u l . L a d i s t a n c i a era i n a u d i t a . S i g n i f i c a b a u n v u e l o r e d o n d o d e
más de 1.750 k i l ó m e t r o s , sin c o n t a r los c o m b a t e s o las t o r m e n t a s , q u e
consumirían combustible en cantidades prodigiosas.
Eso b a s t a b a p a r a interrumpir todas las especulaciones. Espe-
ramos en silencio a que el comandante levantara la cabeza y nos
diera nuestras nuevas órdenes. Entretanto, un ordenanza tras otro
entraba corriendo en la oficina del almirante con nuevos informes
del frente de batalla. Oímos que un mensajero decía a Nakajima
que se había perdido todo contacto con T u l a g i , q u e t o d o s los h o m -
bres d e l a g u a r n i c i ó n h a b í a n m u e r t o .

190
Sasai palideció al escuchar la noticia. Tuve que preguntarle
varias v e c e s s i a l g o a n d a b a m a l . P o r ú l t i m o , m i r a n d o hacia delante,
dijo en v o z baja:
-Mi cuñado estaba adscrito a Tulagi. -No era posible negar
la certeza de sus p a l a b r a s . Se r e f e r í a al h e r m a n o de su e s p o s a
en tiempo pasado. Si Tulagi se hallaba ahora o c u p a d a por el ene-
migo, entonces su cuñado, el subcomandante Yoshio Tashiro, co-
mandante de hidroavión, ya no podía contarse e n t r e los vivos. C o m -
b a t i r í a h a s t a e l f i n a l . ( S u m u e r t e fue c o n f i r m a d a m á s t a r d e . )
N a k a j i m a pidió que se r e s t a b l e c i e r a el orden.
-Van a volar en la operación más larga de cazas de t o d a la
historia - n o s previno—. No corran hoy riesgos innecesarios. Atén-
ganse a sus órdenes, y sobre todo no v u e l e n irreflexivamente y no
derrochen combustible. Cualquier piloto que se quede con poco
combustible al regreso de Guadalcanal debe hacer un a t e r r i z a j e for-
z o s o e n l a isla d e Buka. Nuestras tropas allí tienen instrucciones
de e s t a r a la e s p e r a de a v i o n e s .
- A h o r a bien, volar a Guadalcanal y volver a B u k a significaba
cubrir más o menos la m i s m a distancia que si v o l á r a m o s de Tainán
al A e r ó d r o m o Clark, e n las F i l i p i n a s , p a r a h a c e r d e s p u é s el mismo
trayecto de regreso. Volver a Rabaul es otro asunto. Podrán hacerlo,
pero es posible que haya problemas. De m o d o , q u e r e p i t o m i ad-
vertencia: no derrochen combustible.
(El c o m a n d a n t e Nakajima me dijo en Tokio, después de la
guerra, que el almirante quería que llevase a G u a d a l c a n a l , el 7 de
agosto, todos los cazas Zero de R a b a u l que p u d i e r a n volar, Naka-
jima protestó, y en l u g a r de e s o , se o f r e c i ó a llevar a l o s d o c e m e j o -
res p i l o t o s de su ala p o r q u e , calculaba, que p e r d e r í a por lo m e n o s
la mitad de sus hombres durante una misión de esa índole. Una
enconada discusión estalló entre los d o s h o m b r e s , h a s t a q u e llegaron
a un a c u e r d o m e d i a n t e el envío de la cifra de d i e c i o c h o a v i o n e s , con el
entendimiento de q u e los que aterrizaran en Buka serían recogidos
más tarde.)

En cuanto recibimos nuestras órdenes, los pilotos se disper-


saron en t r í o s . Dije a Yonekawa y Hatori, mis dos h o m b r e s de ala:
-Hoy se encontrarán por vez primera con los p i l o t o s aerona-
vales n o r t e a m e r i c a n o s . Nos afrontarán con u n a clara ventaja, d e b i d o

191
a la distancia que debemos recorrer en el v u e l o . Quiero que tengan
la m a y o r cautela en cada uno de los m o v i m i e n t o s que h a g a n . Y en
primer lugar, no se aparten nunca de m í . No importa qué ocurra,
no importa lo que suceda alrededor, manténganse tan cerca de mi
a v i ó n c o m o les sea p o s i b l e . R e c u é r d e n l o . . . n o s e a l e j e n .
Corrimos a nuestro avión y e s p e r a m o s a que la pista quedase
despejada. Veintisiete bombarderos Betty pasaron por la pista, atro-
nadores, ante nosotros. El comandante Nakajima agitó la mano
sobre su c a r l i n g a . A las 8 y 30 de la m a ñ a n a t o d o s los c a z a s e s t a b a n
en el aire. Las cuadrillas de mantenimiento y los pilotos que no
volaban ese día flanqueaban ambos lados de la pista, agitando sus
gorras y gritándonos sus augurios de buena suerte. El tiempo era
perfecto, en especial para Rabaul. Hasta el volcán estaba quieto;
su erupción había terminado en j u n i o , y sólo un delgado p e n a c h o
d e h u m o s e d e s p l a z a b a h a c i a e l sur.
Ocupamos nuestras posiciones de escolta detrás de los bom-
barderos. Me s o r p r e n d i ó ver q u e l o s B e t t y llevaba bombas en lugar
de t o r p e d o s , a r m a m e n t o habitual para el ataque contra barcos. Las
bombas me inquietaron; conocía el problema que representaba
acertar a b l a n c o s en m o v i m i e n t o en el m a r , d e s d e gran a l t u r a . A ú n así
los B-17, a pesar de su presunta precisión, malgastaban la mayor
parte de sus b o m b a s cuando atacaban a los b a r c o s frente a Buna.
Ganamos altura con lentitud, y luego v o l a m o s hacia el este,
a 4.000 metros, rumbo a la isla d e B u k a . A u n o s cien k i l ó m e t r o s
al sur de Rabaul, vi una isla singularmente bella. De color verde
intenso, y en forma de herradura, el atolón figuraba en el mapa
con el nombre de isla V e r d e . No t e n í a ni idea d e q u e l a c a r a c t e r í s -
tica del atolón, de atraer la m i r a d a , resultaría más t a r d e la clave
para salvarme la vida.
Sobre Buka, las formaciones viraron y volaron hacia el sur,
a lo largo de la c o s t a o e s t e de B o u g a i n v i l l e . El sol p e n e t r a b a , c á l i d o , a
través de la c u b i e r t a de la c a r l i n g a . El c a l o r me d i o s e d , y c o m o a ú n
t e n í a m o s un p o c o de tiempo antes d e llegar a l a z o n a e n e m i g a , s a q u é
u n a b o t e l l a d e s o d a d e m i caja del a l m u e r z o . Sin p e n s a r l o , l a a b r í ; m e
había olvidado de la altura a la cual v o l a b a . En c u a n t o p r a c t i q u é una
h e n d i d u r a en el c o r c h o , la s o d a b r o t ó en un v i o l e n t o s u r t i d o r , y la
presión escapó en el aire e n r a r e c i d o . En p o c o s s e g u n d o s , la pegajosa

192
agua de soda cubrió todo lo que tenía delante de mi; por fortuna,
la fuerte corriente que reinaba en la carlinga la secó casi enseguida.
Pero el azúcar de la soda se secó en mis gafas de piloto, ¡y no pude ver!
Disgustado por mi estupidez, froté las gafas. Mi visión siguió
siendo borrosa.
Durante los cuarenta minutos siguientes me esforcé por lim-
piar, no sólo mis gafas, sino también el parabrisas y los mandos.
Nunca me sentí más ridículo. Mi caza vagó por toda la formación
mientras frotaba con irritación creciente. Para cuando pude ver
con claridad en todas direcciones, ya nos encontrábamos sobre Valle
L a v e l l a , m á s o m e n o s a m i t a d de c a m i n o e n t r e R a b a u l y G u a d a l c a n a l .
Sobre Nueva Georgia buscamos mayor altura, y cruzamos
Rusell a 6.000 metros. Cincuenta millas más adelante surgió Gua-
dalcanal del agua. Aún a esa distancia, vi chispazos de llamas amari-
llas contra el cielo azul, encima de la isla disputada. Según parece,
ya se desarrollaban batallas entre cazas Zero de bases que no eran
las de Rabaul y los aviones enemigos defensores. Miré, abajo, la
costa septentrional de Guadalcanal. En el canal entre Guadalcanal
y Florida, cientos de líneas blancas, las estelas de los barcos enemi-
gos, se entrecruzaban en el agua. Allá donde mirase, había barcos.
Jamás había visto tantos barcos de guerra y transporte juntos.
Esa era la primera vez que veía una operación anfibia norte-
americana. Era casi increíble. Vi por lo menos setenta barcos que
navegaban hacia las playas, y una docena de destructores abrían
amplias franjas blancas en el agua, alrededor de ellos. Y se veía a
otros barcos en el horizonte, demasiado lejos para distinguirlos en
detalle, o para contarlos.
Entretanto, los bombarderos viraban lentamente para sus
pasadas. Delante de ellos, pequeñas nubes se desplazaban a 4.000
metros. El sol se hallaba arriba a nuestra derecha, y su resplandor
cegador borraba todo lo que había a la vista. Me sentí incó-
modo; no podríamos ver a ningún caza que se precipitara desde
ese lado. Mi temor se concretó muy pronto. Seis cazas surgieron
del resplandor sin previo aviso, casi como si hubieran, aparecido
de repente en el cielo. Una mirada rápida reveló que eran más re-
chonchos que los otros aviones norteamericanos con los cuales había-
mos combatido. Estaban pintados de color verde oliva, y sólo las

188
partes i n f e r i o r e s d e las a l a s e r a n b l a n c a s . W i l d c a t s ; los p r i m e r o s c a z a s
G r u m m a n F4F que veía.
Los Wildcat h i c i e r a n c a s o o m i s o d e los Z e r o s y s e d e s p l o m a r o n
sobre los bombarderos. Nuestros cazas a v a n z a r o n , m u c h o s d e ellos
d i s p a r a n d o fuera de su alcance efectivo, con la e s p e r a n z a de distraer
a los a v i o n e s e n e m i g o s . Los Wildcat se p r e c i p i t a r o n sobre la forma-
ción de bombarderos, barrenaron juntos y desaparecieron en sus
p i c a d a s . S o b r e e l agua, f r e n t e a l a isla S a v o , los b o m b a r d e r o s d e j a r o n
caer sus proyectiles contra un gran convoy. V i q u e las b o m b a s s e
c u r v a b a n en su larga caída. Bruscos s u r t i d o r e s de agua estallaron en el
mar, pero los barcos enemigos siguieron navegando sin problema.
¡Resultaba evidentemente estúpido tratar de acertar a barcos
en m o v i m i e n t o desde una altura de 6.000 m e t r o s ! No pude entender
que no se usaran t o r p e d o s , que en el pasado h a b í a n sido tan eficaces.
Toda nuestra misión había quedado arruínada, derrochada en pocos
segundos de impreciso b o m b a r d e o .
(Al d í a s i g u i e n t e los b o m b a r d e r o s r e g r e s a r o n , esta vez l l e v a n d o
torpedos para ataques a baja a l t u r a . P e r o p a r a e n t o n c e s e r a d e m a s i a d o
tarde. Los cazas enemigos revolotearon sobre los bombarderos, y
m u c h o s de éstos cayeron al océano, envueltos en llamas, antes de
llegar a sus b l a n c o s . )
La formación de bombarderos viró h a c i a la i z q u i e r d a y ganó
velocidad para el regreso a Rabaul. Los escoltamos hasta Rusell,
más allá de las p a t r u l l a s de c a z a s e n e m i g o s , y v o l v i m o s a G u a c a l c a n a l .
Era m á s o m e n o s la 1 y 30 de la t a r d e . P a s a m o s s o b r e L u n g a , c o n los
dieciocho Zeros listos para el combate. Fuera, u n a v e z m á s , del
sol cegador, los Wildcat se lanzaron contra nuestros aviones.
Fui e l ú n i c o p i l o t o que advirtió el a t a q u e en picada y, en el a c t o ,
l l e v é al c a z a a un a s c e n s o e m p i n a d o , y los d e m á s a v i o n e s me s i g u i e r o n .
U n a vez más, los Wildcat se d i s p e r s a r o n y se z a m b u l l e r o n en t o d a s
las direcciones. Sus tácticas evasivas resultaban desconcertantes,
pues n i n g u n o de los dos bandos había ganado nada. En apariencia,
l o s n o r t e a m e r i c a n o s n o a c e p t a r í a n n i n g ú n c o m b a t e ese d í a .
Volví para confirmar las posiciones de mis hombres de ala.
¡Ya n o e s t a b a n ! . Las cosas no eran tan evidentes como parecían;
a fin d e c u e n t a s , el enemigo combatiría. Busqué por todas partes
a Yonekawa y Hatori p e r o no p u d e encontrarlos. El avión de Sasai,

194
c o n las d o s franjas a z u l e s en el fuselaje v o l v i ó a la f o r m a c i ó n , y v a r i o s
cazas más, o c u p a r o n sus posiciones detrás de él. Pero no así mis
h o m b r e s de ala.
P o r fin l o s vi, a u n o s 4 5 0 m e t r o s debajo de mí. Quedé atónito.
Un Wildcat perseguía a tres cazas Z e r o ; disparaba breves ráfagas con-
tra los frenéticos aviones j a p o n e s e s . Los cuatro aviones participaban
en un furioso combate cuerpo a cuerpo, volando en apretadas espi-
rales hacia la i z q u i e r d a . Los Z e r o s h a b r í a n d e b i d o p o d e r , sin p r o b l e -
mas con el solitario G r u m m a n , p e r o cada vez q u e un Z e r o t e n í a al
Wildcat ante sus c a ñ o n e s , el avión enemigo se alejaba de golpe y
r e a p a r e c í a a l a cola de un Z e r o . N u n c a h a b í a visto semejante capa-
cidad de vuelo.
Moví las alas p a r a h a c e r u n a señal a S a s a i , y p i q u é . El W i l d c a t
se a f e r r a b a c o n e m p e c i n a m i e n t o a la cola de un Z e r o , y s u s t r a z a d o -
ras le m o r d í a n las alas y la c o l a . C o n d e s e s p e r a c i ó n , d i s p a r é u n a a n d a -
nada. En el a c t o el G r u m m a n se a p a r t ó un un b a r r e n o a la d e r e c h a ,
giró en un viraje cerrado y terminó en un ascenso directo contra
mi a v i ó n . N u n c a h a b í a visto un avión e n e m i g o que se m o v i e r a con t a n -
ta celeridad o gracia; y a cada s e g u n d o q u e p a s a b a , sus c a ñ o n e s se
a c e r c a b a n más al vientre de mi caza. Describí un barreno i n s t a n t á n e o ,
en un esfuerzo por quitármelo de e n c i m a . Pero no se me despegó.
Usaba mis propias tácticas favoritas, subía desde abajo de mi
aparato.
Eché el a c e l e r a d o r hacia a t r á s , y el Zero se e s t r e m e c i ó c u a n d o su
velocidad se redujo. Dio r e s u l t a d o : con su sincronización perturbada,
el piloto e n e m i g o volvió en un viraje. Empujé e l a c e l e r a d o r o t r a vez
hacia delante, y barrené hacia la i z q u i e r d a , El Zero rodó tres veces
sobre si m i s m o , cayó e n u n giro v e r t i c a l y s a l i ó e n u n a e s p i r a l h a c i a
la izquierda. El Wildcat me imitó, movimiento por movimiento.
N u e s t r a s alas izquierdas a p u n t a b a n en ángulo recto hacia el mar y
las a l a s d e r e c h a s h a c i a el c i e l o .
Ninguno de los dos pudo lograr la menor ventaja. N o s afe-
rramos a la espiral, y tremendas presiones nos hundían en n u e s t r o s
asientos a cada segundo que pasaba. El c o r a z ó n me p a l p i t a b a , en-
loquecido, y sentía como si la cabeza me pesara una tonelada. Una
p e l í c u l a gris p a r e c í a n u b l a r m e los o j o s . A p r e t é los d i e n t e s : s i e l p i l o -
to enemigo podía aguantar, también yo. El h o m b r e que fallase pri-

195
mero y virase en cualquier otra dirección, para aliviar la presión,
estaría acabado.
En la quinta espiral, el Wildcat resbaló un p o c o . Pensé que ya
lo t e n í a . Pero el Grumman bajó l a p r o a , g a n ó v e l o c i d a d , y e l p i l o t o
tuvo de nuevo dominado s u a v i ó n . D e t r á s d e esas p a l a n c a s h a b í a u n
hombre muy competente.
Pero cometió su error al instante siguíente. En lugar de virar
para e n t r a r en una sexta espiral, dio p o t e n c i a a su m o t o r , se a p a r t ó
en á n g u l o y d e s c r i b i ó un r i z o . E s a fue la f r a c c i ó n de s e g u n d o d e c i s i v a .
L o s e g u í ; m e m e t í d e n t r o del a r c o del G r u m m a n y salí a n t e s u c o l a .
Lo tenía. Siguió volando en rizos, t r a t a n d o de acortar la distancia de
cada arco. Y c a d a vez que s u b í a y viraba, me i n t r o d u c í a en su arco
y a m i n o r a b a la distancia que separaba a n u e s t r o s d o s a v i o n e s . E n ese
tipo de m a n i o b r a , el Zero podía superar en velocidad a cualquier
caza del m u n d o .

C u a n d o me hallaba a sólo c i n c u e n t a m e t r o s de d i s t a n c i a , el Wild-


cat s a l i ó de su rizo y me a s o m b r ó al v o l a r en l í n e a r e c t a , n i v e l a d o .
A esa distancia no n e c e s i t a r í a el c a ñ ó n ; m e t í 200 balas en la carlin-
g a del G r u m m a n , y v i q u e los p r o y e c t i l e s c o r r o í a n l a d e l g a d a piel m e -
t á l i c a y d e s t r o z a b a n el v i d r i o .
No pude creer lo que veía; el Wildcat c o n t i n u ó volando c o m o
si nada hubiera o c u r r i d o . Un Zero que hubiese recibido tantas balas
e n s u vital c a r l i n g a , s e h a b r í a c o n v e r t i d o e n u n a b o l a d e f u e g o a l i n s t a n t e .
No p u d e e n t e n d e r l o . Empujé el a c e l e r a d o r h a c i a a d e l a n t e y m e acer-
qué al avión n o r t e a m e r i c a n o , en el mismo instante en que el caza
enemigo perdía velocidad. En un santiamén estuve diez m e t r o s por
delante del Wildcat, tratando de r e d u c i r la velocidad. Encorvé los
hombros, preparado p a r a e l fuego de sus cañones. Estaba atrapado.
No llegó bala alguna. Los cañones del Wildcat permanecieron
silenciosos. La situación era increible. Reduje mi velocidad h a s t a que
nuestros aviones f o r m a r o n ala c o n ala. A b r í l a v e n t a n i l l a d e m i car-
linga y m i r é hacia afuera. La cubierta de la carlinga del W i l d c a t y a
estaba descorrida, y pude ver al piloto con c l a r i d a d . Era un h o m b r e
corpulento, de cara redonda. Llevaba puesto un uniforme liviano
color caqui. P a r e c í a ser d e m e d i a n a e d a d , n o t a n j o v e n c o m o h a b í a e s -
perado.
Durante varios s e g u n d o s v o l a m o s en n u e s t r a extraña forma-

196
ción, y nuestras miradas se cruzaron a través del a n g o s t o e s p a c i o
q u e m e d i a b a e n t r e los dos a v i o n e s . E l W i l d c a t e r a u n a r u í n a . L o s agu-
j e r o s de bala habían c o r t a d o el fuselaje y las alas de u n o a o t r o ex-
tremo. La piel del t i m ó n ya no e x i s t í a , y las costillas metálicas se
asomaban como un esqueleto. Ahora podía entender su vuelo hori-
zontal, y t a m b i é n p o r qué el piloto no h a b í a d i s p a r a d o . T e n í a el h o m -
bro derecho teñido de s a n g r e , y vi que la mancha o s c u r a le bajaba
hasta el pecho. Resultaba increíble que su avión siguiera v o l a n d o .
¡Pero esa n o era m a n e r a d e m a t a r a u n h o m b r e ! Y o h a b í a m a t a -
do a muchos norteamericanos en el aire, pero a q u e l l a era la p r i m e r a
vez que un h o m b r e se d e b i l i t a b a de tal m o d o ante mi vista, y a c o n s e -
cuencia de heridas infligidas por mí. En v e r d a d no s a b í a si d e b í a li-
quidarlo o no. Tales pensamientos eran estúpidos, por supuesto.
Herido o n o , era un e n e m i g o , y casi h a b í a d e r r i b a d o a tres de mis
hombres, minutos antes. Pero no e x i s t í a n m o t i v o s para volver a dis-
parar contra el piloto. Yo quería el avión, no al h o m b r e .
Me r e t r a s é y me p e g u é de n u e v o a su cola. Q u i é n s a b e c ó m o , el
n o r t e a m e r i c a n o r e c u r r i ó a sus r e s e r v a s de e n e r g í a s , y el W i l d c a t se p r e -
cipitó h a c i a a r r i b a en un r i z o . Esa era la m í a . Su p r o a c o m e n z ó a subir.
A p u n t é c o n c u i d a d o h a c i a e l m o t o r , y t o q u é a p e n a s e l d i s p a r a d o r del
c a ñ ó n . U n a e x p l o s i ó n de llamas y h u m o salió de su m o t o r . El Wildcat
barrenó, y e l p i l o t o s a l t ó d e l a p a r a t o . M u y a b a j o , casi s o b r e l a c o s t a
d e G u a d a l c a n a l , s e a b r i ó s u p a r a c a í d a s . E l p i l o t o n o a f e r r ó los c a b o s
de guía, sino que pareció colgar, inerte, en su p a r a c a í d a s . La última
vez que lo vi, se d e s p l a z a b a hacia la p l a y a .
Los otros tres cazas Zero volvieron a formarse rápidamente
junto a mis alas. Y o n e k a w a me dirigió una a m p l i a sonrisa c u a n d o se
deslizó hasta su posición. S u b i m o s y v o l v i m o s sobre l a isla, e n b u s c a
de otros aviones enemigos. A nuestro alrededor comenzaron a esta-
llar g r a n a d a s antiaéreas e n e m i g a s . S u p u n t e r í a era e s p o r á d i c a , p e r o e l
hecho de que, y a h u b i e r a c a ñ o n e s a n t i a é r e o s p e s a d o s e n l a c o s t a , p o -
cas horas después de la invasión, resultaba inquietante. S a b í a que
nuestras propias fuerzas necesitaban por lo menos tres d í a s , después
de un desembarco, para i n s t a l a r sus armas antiaéreas. La velocidad
c o n q u e los n o r t e a m e r i c a n o s l l e v a b a n sus e q u i p o s a l a c o s t a
era asombrosa.
(Mucho después de t e r m i n a d o el día de vuelo, el comandante

197
Nakajima me informó sobre lo o c u r r i d o a los otros catorce Zeros.
Los cazas navales e n e m i g o s m a n t u v i e r o n una constante ventaja sobre
G u a d a l c a n a l . P i c a r o n u n a y otra vez en g r u p o s de seis y d o c e a v i o n e s ,
s i e m p r e c o n el sol a sus e s p a l d a s , y p r o v o c a r o n e s t r a g o s en las f o r m a -
ciones de Zeros. Nakajima y sus hombres nunca habían encon-
trado hasta entonces, una oposición tan decidida, o afrontado un ene-
m i g o que no c e d í a . U n a y o t r a vez los W i l d c a t h i c i e r o n t r i z a s a la f o r m a -
ción de Zeros.
( C a d a v e z q u e los Wildcat p i c a b a n , d i s p a r a b a n , b a r r e n a b a n ha-
cia atrás y desaparecían muy abajo, negándose a permitir que los
Zero utilizaran su propia ventaja, su insuperada maniobrabilidad.
L a t á c t i c a era p r u d e n t e , p e r o los a r t i l l e r o s n o r t e a m e r i c a n o s r e s u l t a r o n
ser l a m e n t a b l e m e n t e i n e f i c i e n t e s . U n s o l o c a z a Z e r o c a y ó c o m o r e s u l -
t a d o d e esos a t a q u e s .
( F u e el día en que brilló Nishizawa. A n t e s de que se le a c a b a r a n
las m u n i c i o n e s , e l a s o m b r o s o as, en maniobras increíbles que dejaron
a sus h o m b r e s de ala i n e v i t a b l e m e n t e lejos de él, borró a seis c a z a s
G r u m m a n del cielo.
(Por p r i m e r a vez, Nakajima e n c o n t r ó la que se c o n v e r t i r í a en la
famosa maniobra de d o b l e e q u i p o , p o r p a r t e del e n e m i g o . Dos Wild-
cat atacaron a l a v i ó n del comandante. Este no tuvo p r o b l e m a s en
ponerse frente a la cola de un caza enemigo, p e r o no p u d o disparar
a n t e s d e q u e e l c o m p a ñ e r o d e e q u i p o del G r u m m a n r u g i e r a h a c i a é l d e s d e
el c o s t a d o . N a k a j i m a estaba furioso c u a n d o regresó a R a b a u l ; se h a b í a
visto obligado a picar y huír en busca de seguridad. Y Nishizawa
y y o é r a m o s los ú n i c o s p i l o t o s d e t o d o e l g r u p o , q u e h a b í a n d e r r i b a -
d o a l g ú n a v i ó n e n e m i g o d u r a n t e los c o m b a t e s d e l d í a . )
Entretanto, v o l v í a los 2.000 metros, con mis tres cazas detrás
de mí. Volamos por entre nubes deshilachadas, sin p o d e r e n c o n t r a r
ningún avión hostil. En cuanto salí de u n a n u b e , p o r p r i m e r a vez
e n mis años de c o m b a t e , un avión enemigo me tomó por sorpresa.
Sentí un fuerte golpe sordo, el silbido de u n a b a l a , y un a g u j e r o de
cinco c e n t í m e t r o s de diámetro apareció en el vidrio de la carlinga,
a mi i z q u i e r d a , a m u y pocos c e n t í m e t r o s de mi r o s t r o .
Todavía no había visto ningún otro avión en el aire. Lo que me
acertó podría haber sido fuego a n t i a é r e o d e t i e r r a . Y e n t o n c e s p e r c i b í
la silueta de un b o m b a r d e r o enemigo - ¡no un caza!- q u e me ha-

198
bía sorprendido distraído. El D a u n t l e s s levantó un ala y corrió en bus-
ca de la p r o t e c c i ó n de las nubes. L a a u d a c i a del p i l o t o e n e m i g o e r a
asombrosa; había atacado deliberadamente a cuatro cazas Zero con
un b o m b a r d e r o en picada lento y de a r m a m e n t o ligero.
En un m o m e n t o e s t u v e p e g a d o a su cola. El Dauntless subió y
bajó v a r i a s v e c e s , y de p r o n t o p i c ó dentro de una nube. No me r e n -
dí con tanta facilidad; lo perseguí. Durante u n o s segundos sólo vi
vapores b l a n c o s m i e n t r a s v o l a b a a través de la masa. Y e n t o n c e s sali-
mos a c i e l o d e s p e j a d o , Me acerqué con rapidez y d i s p a r é . El artillero
d e c o l a l e v a n t ó los b r a z o s y s e d e r r u m b ó s o b r e s u a r m a . Tiré c o n sua-
vidad de la p a l a n c a y las balas subieron hasta el m o t o r . El a p a r a t o
barrenó repetidas veces hacia la i z q u i e r d a y l u e g o c a y ó e n u n a loca
picada. Yonekawa vio que el p i l o t o saltaba. Era mi d e c i m o s e x t a víc-
tima.
De vuelta a 4.000 m e t r o s , buscamos al resto de n u e s t r o g r u p o ,
pero no lo hallamos. Unos segundos más tarde, sobre la costa de
Guadalcanal, avisté un grupo de aviones varias millas más adelante
de los n u e s t r o s . H i c e s e ñ a l e s a los otros c a z a s y a c e l e r é el m o t o r . P r o n t o
distinguí ocho aviones en t o t a l , volando en una formación de dos
vuelos. Enemigos. Nuestros aviones no escalonaban el vuelo en
sus formaciones. Iba muy por delante de los demás cazas, y me
a c e r q u é al g r u p o e n e m i g o . T o m a r í a a los a v i o n e s de la d e r e c h a y d e -
j a r í a los o t r o s p a r a los t r e s Z e r o s q u e m e s e g u í a n . El grupo e n e m i g o
cerró su f o r m a c i ó n ; ¡perfecto! Parecían Wildcats, y el cierre de su
f o r m a c i ó n significaba que no me h a b í a n v i s t o .
S i m a n t e n í a n sus p o s i c i o n e s , p o d r í a a t a c a r l o s s i n q u e m e a d v i r -
tieran, subiendo desde s u r e t a g u a r d i a y d e s d e a b a j o . U n o s p o c o s se-
gundos más... Por lo menos pescaría a dos de ellos en mi primera
pasada de fuego. Me aproximé todo lo posible. La distancia, en el
t e l é m e t r o , se r e d u j o a 2 0 0 m e t r o s . . . d e s p u é s a 100... 7 0 . . . 6 0 . . .
¡Me e n c o n t r é e n u n a t r a m p a ! Los a v i o n e s e n e m i g o s n o e r a n ca-
zas, s i n o b o m b a r d e r o s , los t o r p e d e r o s Avenger, tipos que n u n c a ha-
bía visto hasta entonces. Desde atrás p a r e c í a n i g u a l e s a los W i l d c a t ,
pero ahora se advertían sus mayores dimensiones, lo m i s m o que la
torreta de arriba, c o n su ú n i c o c a ñ ó n , y la torreta del v i e n t r e , c o n
otro cañón de calibre 50.
¡No e r a e x t r a ñ o q u e h u b i e s e n c e r r a d o s u f o r m a c i ó n ! Me espera-

199
ban, y ahora me encontraba atrapado, con ocho cañones apuntándo-
me desde la derecha, y un n ú m e r o igual desde la i z q u i e r d a . Tenía el
motor funcionando a toda potencia, y resultaba imposible aminorar la
velocidad con rapidez.
Ahora ya no podía virar. Si v i r a b a o d e s c r i b í a un rizo, los ar-
tilleros enemigos podrían disparar sin problemas sobre el vientre
desnudo del Z e r o . No t e n d r í a la m e n o r posibilidad de eludir el fuego.
Sólo q u e d a b a una cosa por hacer: seguir adelante y disparar con todo
l o q u e t e n í a . O p r i m í e l b o t ó n d e l d i s p a r a d o r . Casi e n e l m i s m o i n s t a n -
te, d i s p a r a r o n todos los c a ñ o n e s de la f o r m a c i ó n d e los A v e n g e r . E l
t a b l e t e a n t e r u g i d o d e las a m e t r a l l a d o r a s y las t o s e s d e los c a ñ o n e s a h o -
g a r o n t o d o s los demás s o n i d o s . L o s a v i o n e s e n e m i g o s s e h a l l a b a n ape-
nas a v e i n t e m e t r o s de mí c u a n d o brotaron llamas de dos b o m b a r d e -
ros. Eso fue lo único que vi. Una violenta explosión me sacudió el
cuerpo. Sentí como si me hubieran clavado cuchillos, salvajemente,
e n los, o í d o s ; e l mundo estalló en u n rojo l l a m e a n t e , y q u e d é c i e -

(Los tres pilotos que me seguían informaron a nuestro coman-


d a n t e q u e v i e r o n a l o s d o s A v e n g e r caer del c i e l o , j u n t o a mi avión.
Afirmaron, además, q u e los a v i o n e s e n e m i g o s a r r a s t r a b a n f u e g o y h u -
mo; me fueron reconocidos oficialmente como mis victorias aéreas
números sesenta y uno y sesenta y dos. Pero un informe oficial
norteamericano sobre la batalla negó pérdida alguna de Avengers
G r u m m a n c o n b a s e en los tres p o r t a a v i o n e s del s u r o e s t e de G u a d a l c a -
n a l . T a l v e z los dos a v i o n e s c o n s i g u i e r o n r e g r e s a r a sus b a r c o s . C u a n d o
mi p r o p i o avión c a y o , conmigo inconsciente en la carlinga, los tres
Zeros me siguieron hacia abajo. A b a n d o n a r o n su seguimiento cuando
m i caza, d e s a p a r e c i ó e n m e d i o d e u n a c a p a d e n u b e s b a j a s . )
Debieron pasar varios segundos antes de que recuperase
la conciencia. Me h i z o v o l v e r en mí un fuerte v i e n t o frío q u e e n t r a b a
por el parabrisas destrozado. Pero todavía no tenía el dominio de
mis s e n t i d o s . Todo parecía borroso. C a í a u n a y o t r a vez bajo o l e a d a s
de o s c u r i d a d . M e c u b r í a n c a d a vez que t r a t a b a d e e n d e r e z a r m e e n e l
a s i e n t o . T e n í a la c a b e z a m u y echada h a c i a atrás, a p o y a d a en el sopor-
te. Me esforcé por ver, pero la carlinga vaciló y b a i l o t e ó ante m i s
ojos. La carlinga parecía estar abierta; en verdad, el vidrio estaba r o t o ,
y el viento entraba con suficiente violencia como para sacudirme

200
y llevarme a la semiconsciencia. Me golpeaba la c a r a ; m i s gafas
se quebraron.
No sentía... n a d a , salvo una sedante y agradable somnolencia.
Tuve ganas de dormir. Traté de d a r m e cuenta de que me habían heri-
do, de que a g o n i z a b a , p e r o no s e n t í t e m o r . Si m o r i r era e s o , sin d o l o r ,
no había por qué p r e o c u p a r s e .
Estaba en un m u n d o de e n s u e ñ o - . Un e s t u p o r me n u b l a b a el ce-
r e b r o . A n t e mí n a d a b a n vagas visiones. Vi, con a s o m b r o s a c l a r i d a d , el
rostro de mi m a d r e .
-¡Vergüenza! ¡Vergüenza! -gritaba-. ¡Despierta, Saburo,
despierta! No te comportas como un hombre. ¡No e r e s u n c o b a r d e !
¡Despierta!.
P o c o a p o c o tuve c o n c i e n c i a de lo que o c u r r í a . El Zero caía a
tierra c o m o una piedra. Me obligué a abrir los ojos, miré en t o r n o
y vi un vivo c o l o r r o j o escarlata, llameante. Pensé q u e el a v i ó n se h a b í a
i n c e n d i a d o . Pero no pude oler a h u m o . T o d a v í a estaba a t u r d i d o .
P a r p a d e é , varias veces. ¿Qué ocurría? ¡Todo estaba tan rojo!
La palanca. Ya la tenía. T o d a v í a sin p o d e r v e r , t i r é d e l a p a l a n c a ha-
cia atrás. C o n suavidad. El avión comenzó a recuperarse de su loca
caída. Sentí que la presión me empujaba contra el asiento cuando
el Z e r o s a l i ó de su c a í d a y v o l v i ó a lo q u e debió ser un v u e l o ni-
velado. La p r e s i ó n del viento cesó; ya no me golpeaba con tanta
fuerza en la cara. Un pensamiento enloquecido me h u n d i ó en el pá-
nico. ¡Podía estar ciego!. J a m á s p o d r í a regresar a Rabaul.
Actué de forma instintiva. Traté de adelantar la m a n o izquier-
da para agarrar el a c e l e r a d o r , p a r a ganar más p o t e n c i a . Me es-
forcé, p e r o mi m a n o se negó o moverse. ¡Nada! Desesperado, intenté
c e r r a r los dedos.
No tenía sensibilidad en ellos. Estaban dormidos. Entonces mo-
v í los pies h a c i a l a b a r r a del t i m ó n . Sólo me obedeció el pie derecho,
y e l Z e r o resbaló c u a n d o bajó l a b a r r a . M i pie izquierdo e s t a b a e n t u -
mecido. Apreté los d i e n t e s e h i c e e s f u e r z o s . No e x p e r i m e n t é sensa-
ción alguna.
A p a r e n t e m e n t e , t e n í a p a r a l i z a d o t o d o e l c o s t a d o i z q u i e r d o . Du-
rante varios m i n u t o s traté de m o v e r el b r a z o o la pierna i z q u i e r d o s .
Resultó imposible. Aún no sentía dolor alguno. No podía entender-
lo. Me habían herido. Y seriamente. Pero no sentía nada. Habría

201
agradecido algún dolor en el brazo y la pierna izquierdos; cualquier
cosa con tal de saber que mis m i e m b r o s e s t a b a n i n t a c t o s .
Tenía las m e j i l l a s m o j a d a s . L l o r a b a : las l á g r i m a s m e c h o r r e a b a n .
¡Y eso me a y u d ó , o h , c ó m o me a y u d ó ! El envaramiento c o m e n z ó a
disiparse. Las lágrimas me lavaron parte de la sangre que m e c u b r í a
los ojos.
T o d a v í a no p o d í a oír nada, ¡Pero v o l v í a a ver!. U n p o c o , p e r o
el c o l o r rojo empezó a disiparse. E l sol que c a í a en la carlinga me
permitió ver el perfil de los gemelos metálicos. El t e l é m e t r o era un
borrón delante de mí. Todo iba m e j o r a n d o , y p r o n t o p u d e d i s t i n g u i r
los c í r c u l o s d e los i n s t r u m e n t o s . Seguían siendo imprecisos; a u n q u e
los v e í a , me r e s u l t ó i m p o s i b l e leer los d i a l e s . V o l v í la c a b e z a y miré
por e l c o s t a d o d e l a c a r l i n g a . G r a n d e s f o r m a s n e g r a s s e d e s l i z a b a n a n t e
las a l a s , a enorme velocidad.

T e n í a n q u e ser l o s b a r c o s enemigos. Eso q u e r í a d e c i r q u e esta-


b a a p e n a s a 100 m e t r o s d e l a g u a . Y e n t o n c e s m e llegó e l s o n i d o . Pri-
mero o í e l z u m b i d o d e l m o t o r , y d e s p u é s c r e p i t a c i o n e s s e c a s , e n sta-
ccato. ¡Las b a r c o s me d i s p a r a b a n ! ¡El Z e r o s e s a c u d i ó c o n las o n d a s
expansivas de los disparos antiaéreos! Cosa e x t r a ñ a , no hice n a d a .
P e r m a n e c í s e n t a d o e n l a c a r l i n g a , sin n i s i q u i e r a i n t e n t a r a l g u n a a c c i ó n
evasiva. Los s o n i d o s del e s t a l l i d o de las granadas a n t i a é r e a s s e aleja-
r o n . Ya no vi las f o r m a s negras en el agua. E s t a b a fuera del alcance
d e las b a t e r í a s . P a s a r o n v a r i o s m i n u t o s . S e g u í s e n t a d o sin h a c e r n a d a ,
con dificultades para pensar.
Mis p e n s a m i e n t o s se f o r m a b a n a r a c h a s . Q u i s e v o l v e r a dor-
mir. En medio de mi estupor me di cuenta de que no p o d r í a volar
hasta Rabaul. Por lo m e n o s , tal como me sentía. No llegaría ni si-
quiera a Buka, a menos de 500 kilómetros de distancia. Durante
unos minutos, la idea de hundirme a toda velocidad en el mar me
atrajo c o m o l a s o l u c i ó n p a r a m i i n c a p a c i d a d .

Me estaba portando estúpidamente. Traté de obligarme a des-


pertar. Me maldije: ¡esta no era manera de morir! Si d e b í a morir,
pensé, me iría como un hombre. ¿Acaso era un novato imberbe
que no sabía cómo luchar?. Mis pensamientos iban y venían pero
supe que mientras pudiera dominar el avión, mientras pudiese volar,
haría cualquier cosa por llevarme conmigo uno o más enemigos.
Era una t o n t e r í a ; pero sentí que defraudaría a algún piloto ene-

202
m i g o s i m e e s t r e l l a b a e n e l m a r s ó l o p o r q u e a c e p t a b a c o n t a n t a facili-
dad l o i n e v i t a b l e . C o n o c í a el gran valor de las v i c t o r i a s aéreas para
un piloto de caza. Si tenía que ser, ¿por qué no en c o m b a t e ? ¿Por
qué i r m e s o l o , s i n ser v i s t o , e n u n s i l e n c i o s o c h a p u z ó n y u n e s t a l l i d o
no escuchado por n a d i e ? .
Ya ni siquiera p o d í a razonar. ¿Dónde e s t a b a n los c a z a s ? Maldije
y g r i t é p a r a q u e a p a r e c i e r a n los W i l d c a t .
- ¡Vengan! -vociferé- ¡Aquí estoy! -¡Vengan y peleen!
Debo haber desvaríado como un loco en la carlinga durante
varios minutos. P o c o a p o c o r e c u p e r é la sensatez; p o c o a p o c o me di
cuenta de la ridícula inutilidad de mis acciones, Empecé a apreciar
la increíble b u e n a s u e r t e q u e me h a b í a m a n t e n i d o con vida hasta en-
tonces. Había sobrevivido a m u c h a s crisis, p e r o n i n g u n a tan grave co-
mo ésta. Las b a l a s me habían pasado a centímetros de la cabeza, y
más de u n a vez m e r o z a r o n los b r a z o s , r a s g á n d o m e l a p i e l , p e r o sin
causarme otros daños. ¿Qué me pasaba?. ¡Tenia una oportunidad de
vivir!. ¿Por qué d e s p e r d i c i a r l a ? . Y de p r o n t o quise vivir, quise llegar
a Rabaul.

Lo primero que debía hacer, me d i c u e n t a , era i n s p e c c i o n a r


mi herida. T o d a v í a no sabía d ó n d e la t e n í a , ni cuán grave era. Recu-
peré la c o n f i a n z a en m í , y p o r fin e m p e c é a p e n s a r y a c t u a r c o n cor-
dura. Pero todavía no podía mover la m a n o izquierda. Agité la d e r e -
cha en el aire, para d e s p r e n d e r m e del g u a n t e .
Me llevé la m a n o a la c a b e r a , c o n c u i d a d o , temeroso de lo que
pudiese encontrar. Mis d e d o s se m o v i e r o n sobre el casco y palparon
algo r e s b a l a d i z o y p e g a j o s o . S u p e q u e era s a n g r e . Y entonces percibí
una grieta en el casco, en la parte s u p e r i o r de la c a b e z a . La d e p r e s i ó n
era profunda, y estaba cubierta de sangre. Moví los dedos hacia
adentro, para explorar con suavidad. ¿Cuán honda era la herida?.
Mis d e d o s e n c o n t r a r o n a l g o d u r o . T e m í a c e p t a r l a v e r d a d . M i s d e d o s
h a b í a n p a s a d o p o r debajo del casco. E l algo " d u r o " s ó l o p o d í a ser m i
c r á n e o , a b i e r t o p o r las b a l a s . T a l v e z e s t a b a h e n d i d o . E l p e n s a m i e n t o
era horrible. Era posible que hubiesen llegado balas al c e r e b r o , pero
sin p e n e t r a r m u y a f o n d o . R e c o r d é a l g o l e í d o a l g u n a vez s o b r e h e r i d a s
recibidas en combate. El c e r e b r o no siente el d o l o r . Pero era posible
que las b a l a s f u e s e n l a c a u s a d e l a p a r á l i s i s d e m i c o s t a d o i z q u i e r d o .
Estas ideas llegaron con l e n t i t u d . ¿ C ó m o es posible estar s e n t a d o en

203
la carlinga de un avión dañado, casi ciego, semiparalizado, hundiendo
los d e d o s en un a g u j e r o de la c a b e z a , y ser o b j e t i v o al r e s p e c t o ? Me
di c u e n t a de lo sucedido, sentía la s a n g r e y el a g u j e r o en la c a b e z a ,
p e r o e s t o y seguro de que el v e r d a d e r o s e n t i d o de t o d o eso no p e n e t r ó
en mis p e n s a m i e n t o s . Lo s a b í a , y eso era t o d o .
M o v í los dedos hacia abajo, por la cara. La tenía h i n c h a d a . Sen-
tí rasgaduras en la piel; trozos de metal, quiza. No estaba seguro. Pero
había sangre también ahí, y percibí varios trozos de piel suelta.
El Z e r o seguía zumbando, su motor palpitaba con firmeza. Mi
cabeza continuó aclarándose. A c t u a b a d e f o r m a c a d a vez m á s r a c i o -
nal. H u s m e é . N i n g ú n olor a gasolina, de m o d o que n i e l m o t o r , n i
los t a n q u e s de c o m b u s t i b l e h a b í a n sido a l c a n z a d o s . Ese fue m i p e n s a -
m i e n t o m á s estimulante desde la batalla. C o n los t a n q u e s i n t a c t o s y
un motor en funcionamiento seguro, el caza podía tener todavía
un buen kilometraje por delante, El viento parecía intensificarse a m e -
dida que se aclaraba mi m e n t e . F a l t a b a el vidrio del p a r a b r i s a s delan-
t e r o . N o era r a r o q u e fuese t a n f u e r t e ; e n t r a b a e n l a c a r l i n g a a m á s d e
300 kilómetros por hora. S e n t í que la sangre s e m e s e c a b a e n l a cara.
Pero la parte superior de mi cabeza seguía mojada, y el v i e n t o tira-
ba de la p r o f u n d a d e p r e s i ó n de mi c a b e z a , que p a r e c í a c o n t i n u a r
sangrando. Sabía que debía poner algo e n l a h e r i d a , o p r o n t o v o l v e r í a
a d e s v a n e c e r m e , esta vez por la p é r d i d a de s a n g r e .
Me invadió un dolor súbito. ¡Mi ojo d e r e c h o ! M e p a l p i t ó m i e n -
tras el d o l o r c r e c í a sin cesar. Palpé c o n l o s d e d o s , y los r e t i r é d e
golpe. El d o l o r se h a c í a i n s o p o r t a b l e , Volví a llevar l a m a n o a l ojo
d e r e c h o ; mi visión s i g u i ó i g u a l , ¡ E s t a b a c i e g o de ese ojo!.
T o d o s los p i l o t o s j a p o n e s e s d e c a z a llevaban c o n s i g o c u a t r o tro-
zos de v e n d a t r i a n g u l a r en los b o l s i l l o s de su traje de v u e l o . S a q u é u n o
y t r a t é de h u m e d e c e r l o con saliva, p a r a lo c u a l m o r d i s q u e é una p u n t a .
¡No t e n í a n a d a d e saliva e n l a b o c a ! . S e n t í a u n a sed espantosa. Mi
boca estaba seca, c o m o repleta de algodón.
Seguí mordiendo, y mascando; poco a poco, el e x t r e m o de la
venda se humedeció. Me incliné hacia delante, p a r a a p a r t a r m e de la
c o n s t a n t e p r e s i ó n del v i e n t o ; me limpié e l ojo izquierdo con la venda
húmeda. ¡Dio r e s u l t a d o ! . P o c o a p o c o , mi v i s i ó n se a c l a r ó , y m e n o s de
un m i n u t o después p u d e d i s t i n g u i r c o n c l a r i d a d los e x t r e m o s d e m i s
alas. Suspiré con alivio.

204
Pero sólo durante unos segundos. Al respaldarme sentí un pun-
zante dolor en la cabeza, s e g u i d o de otro. El dolor iba y venía, en
oleadas. Durante unos momentos no sentía nada, y enseguida llegaba
un golpe como si un martillo de bordes romos hubiese caído sobre
mi cráneo. No p e r d í t i e m p o en a p l i c a r m e el v e n d a j e a la h e r i d a de la
cabeza, pero en cuanto retiré la mamo el viento me arrebató la v e n d a
y se la llevó a t r a v é s del v i d r i o r o t o .
Me abrumó la desesperación. ¿ C ó m o podría llegar a v e n d a r m e
la cabeza?. ¡Tenía que detener la hemorragia!. Mi mano izquierda es-
taba inutilizada, y sólo p o d í a usar la d e r e c h a para aplicar el vendaje.
Pero necesitaba la derecha para manipular la palanca y el ace-
lerador. El viento que aullaba en la carlinga c o m p l i c a b a aún más la
situación.
Saqué un segundo trozo de venda. En cuanto lo deposité en mi
r e g a z o , el v i e n t o me lo a r r e b a t ó . El t e r c e r o y el c u a r t o se fueron con
la misma rapidez. ¿ Q u é p o d í a h a c e r ? . E s t a b a casi frenético. El dolor
de la cabeza h a b í a a u m e n t a d o ; ahora era una intensa palpitación y
con cada oleada sucesiva, el sufrimiento resultaba más intenso que
antes.
T o d a v í a t e n í a el p a ñ u e l o de seda al cuello. Lo d e s a n u d é y apre-
té un extremo b a j o m i m u s l o d e r e c h o , p a r a que e l p e s o d e m i c u e r p o
lo retuviese ante el v i e n t o . L u e g o saqué un c o r t a p l u m a s , s o s t e n i é n d o -
lo con los d i e n t e s m i e n t r a s a b r í a la hoja. El p a ñ u e l o aleteó l o c a m e n t e
al v i e n t o . S o s t u v e el cuchillo c o n l a d e r e c h a y m e llevé e l e x t r e m o del
pañuelo a los d i e n t e s , p a r a cortar un p e d a z o . El viento se lo llevó.
V o l v í a c o r t a r el p a ñ u e l o , y u n a vez m á s , el v i e n t o lo a r r a n c ó f u e r a de
la carlinga. No sabía qué hacer. Me volví a desesperar. Busqué
frenéticamente una solución. Quedaba un único trozo de pañuelo.
¡Por s u p u e s t o ! . T e n í a que h a b e r m e d a d o c u e n t a antes. Me incliné
h a c i a delante p a r a e s c a p a r del v i e n t o y c o m e n c é a i n t r o d u c i r el p a ñ u e -
lo p o r d e b a j o del b o r d e del c a s c o , e m p u j á n d o l o en d i r e c c i ó n a la he-
rida. Pero tuve que enderezarme para continuar. Cuanto más permane-
c í a i n c l i n a d o hacia a d e l a n t e , m á s i n t e n s o s e h a c í a e l d o l o r .
Por ú l t i m o , apreté la p a l a n c a con el p l i e g u e de la p i e r n a y estabi-
licé e l a v i ó n d e esa m a n e r a . Luego me incliné hacia delante y moví
el acelerador en su hendidura, m a n t e n i é n d o l o en esa posición. C u a n d o
llevé la p i e r n a h a c i a a t r á s , el Z e r o se e l e v ó firmemente, en un largo

205
a s c e n s o . N o m e i m p o r t a b a c u á n e r r á t i c o fuese m i v u e l o , m i e n t r a s , p u -
diera dominar el avión.
A 450 metros s o l t é el acelerador y volví a un v u e l o n i v e l a d o .
Luego saqué el c o j í n d e l a s i e n t o p a r a e s t a r l o m á s bajo p o s i b l e e n l a
c a r l i n g a , y e s c a p a r así, del v i e n t o . P r e s i o n é la p a l a n c a c o n f u e r z a , c o n la
pierna, para m a n t e n e r estabilizado el avión. Me deslicé del asiento y
quedé de rodillas, apretando el cojín con el h o m b r o , para que actuase
como protección contra el viento. Poco a p o c o logré meter aún más
el pañuelo debajo de mi gorra. N o s u p e c u á n t o t i e m p o m e llevó h a c e r
eso, pero me pareció una eternidad. R e s u l t a b a i m p o s i b l e v e r fuera d e
la carlinga, y en un m o m e n t o d a d o el Z e r o saltó con violencia y cayó
sobre un ala, c u a n d o me e n c o n t r é en una intensa corriente ascenden-
t e . S i e l t i m ó n q u e d a b a fuera d e c o n t r o l , e s t a b a p e r d i d o . N o p o d í a t o -
car l a b a r r a d e l t i m ó n .

P o r fin terminé. El pañuelo estaba t e n s o debajo de mi casco,


y a p r e t a d o s o b r e la h e r i d a . V o l v í a mi a s i e n t o y llevé a mi c a z a de n u e -
vo a un nivel c o n s t a n t e . Sentí m e j o r la c a b e z a en el a c t o . La h e m o r r a -
gia se detuvo.
Mi s e n s a c i ó n de alivio fue a b r u m a d o r a , d e s p u é s de la t e n s i ó n de
c o l o c a r e l p a ñ u e l o e n s u p o s i c i ó n final. M e a s a l t ó d e p r o n t o u n e n o r -
me deseo de dormir. Luché contra él con desesperación, pero no
pude librarme de él. Más de u n a vez c a í d o r m i d o , c o n l a b a r b i l l a
apoyada c o n t r a el p e c h o . S a c u d í la cabeza, con la esperanza de que el
dolor me mantuviera despierto. Pero cada treinta o cuarenta
segundos, mis hombros se sacudían, cuando resbalaba contra
las correas.
Más de una vez d e s p e r t é de golpe y e n c o n t r é al Z e r o en posi-
ción invertida. En una ocasión volví en mí v o l a n d o b o c a abajo, y me
s e n t í t a n a t u r d i d o , q u e n o m o v í los c o n t r o l e s . E n p o c o s s e g u n d o s , e l
avión emitió unas toses alarmantes. E s o b a s t ó p a r a d e s p e r t a r m e , y sa-
cudí los m a n d o s p a r a nivelar el a v i ó n .
La somnolencia. S a c u d o la c a b e z a . C a d a vez más lento. El ma-
ravilloso, tibio, consolador abrazo del sueño. Todo es tan pacífico.
¡Despierta! ¡Despierta!, me grité. ¡Despierta!.
Volví en mí con el Z e r o d e s l i z á n d o s e a l o c a d a m e n t e hacia la de-
r e c h a , las a l a s v e r t i c a l e s . ¡ T e n í a q u e m a n t e n e r m e d e s p i e r t o ! .
¿Cómo? ¿Cómo superar la frenética ansia de d o r m i r , c ó m o no

206
sucumbir a eso, olvidarlo todo en la e s p l é n d i d a paz del s u e ñ o ? . U n o
se sentía tan bien, tan abrigado, tan c ó m o d o .
El caza se sacudió de golpe. ¡Otra vez el a p a r a t o invertido!.
¡Manténte despierto!, me grité. Me enfurecí a n t e mi fracaso en lo re-
ferente a resistir el deseo de dormir. L e v a n t é la m a n o de la palanca
y me golpeé la mejilla con toda la fuerza que p u d e . U n a , d o s , tres
v e c e s , con la esperanza de q u e el d o l o r me llevase a u n a s i t u a c i ó n de
conciencia total.
No podía c o n t i n u a r así i n d e f i n i d a m e n t e . P r o n t o tuve un sabor
salado en la b o c a . La sangre m e c a í a e n los l a b i o s y m e g o t e a b a h a s t a
la barbilla. La mejilla se me hinchó aún más, y quedó seriamente
abotargada. Parecía como si una gigantesca pelota de goma creciera
dentro de mi boca. No había alternativa; debía continuar golpeándo-
me para m a n t e n e r m e despierto. Tal v e z u n p o c o de comida ayudase
a s u p e r a r la s o m n o l e n c i a . T o m é mi caja del a l m u e r z o y t r a g u é varios
bocados de torta de pescado. Sentí más sueño que nunca. C o m í un
poco más. masqué con cuidado y tragué.
En el acto me sentí violentamente m a l , E l a v i ó n e s c o r ó , fuera
de control, cuando espasmos de naúsea me atenazaron el cuerpo.
T o d o s u b i ó , lo v o m i t é sobre las p i e r n a s y el t a b l e r o de instrumentos.
Me sentí casi d e m e n t e con el punzante dolor de mi cabeza. Ni siquiera
ese r e p e n t i n o t o r m e n t o nuevo consiguió m a n t e n e r m e d e s p i e r t o . Una
y otra vez me golpeé la mejilla con el p u ñ o , h a s t a que ya no sentí nada
en esa zona. Desesperado, descargué golpes con la m a n o sobre mi
c a b e z a , p e r o t o d o fue i n ú t i l . Q u e r í a d o r m i r , ¡Oh, d o r m i r m e , olvidar-
lo t o d o , saber que el sueño no terminaría nunca!. ¡Sueño delicioso,
tibio!.
El Zero vaciló y se s a c u d i ó . No importa qué h i c i e r a , no lograba
m a n t e n e r las alas n i v e l a d a s . Me parecía que mantenía la palanca en
una p o s i c i ó n , y n o m e d a b a c u e n t a d e q u e m i m a n o s e i n c l i n a b a hacia
la d e r e c h a o la i z q u i e r d a , h a c i e n d o que el avión virase en un giro de-
mencial.
Estaba a p u n t o de rendirme. Sabía que no p o d í a continuar
así. Pero j u r é que n o m e iría c o m o un cobarde, picando simplemente
con el avión hacia el o c é a n o , para un breve e s t a l l i d o de dolor y des-
pués la nada. Sí debía morir, por lo menos p o d í a hacerlo como un
samurai. Mi m u e r t e se llevaría a varios de los enemigos conmigo.

207
Un barco. Necesitaba un barco enemigo. En un arranque de
abrumadora desesperación, hice virar al Z e r o y volví en d i r e c c i ó n de
Guadalcanal. Varios m i n u t o s más t a r d e se me despejó la cabeza. N a d a
de somnolencia. Nada de dolor i n s o p o r t a b l e . No pude e n t e n d e r l o .
¿ P o r qué l a n z a r m e a h o r a a mi m u e r t e , si p o d í a llegar a B u k a , o a
Rabaul? H i c e v i r a r o t r a v e z e l c a z a , y enfilé h a c i a e l n o r t e . P o c o s m i -
nutos después me envolvió de nuevo el deseo de dormir. Quedé atur-
dido. Todo parecía dar v u e l t a s a mi alrededor. ¿Qué h a c í a , v o l a n d o
h a c i a e l n o r t e ? . ¡Un b a r c o , e n e m i g o ! Ahora recordaba; debía encontrar
u n b a r c o e n e m i g o , y p i c a r s o b r e él. E s t r e l l a r m e c o n t r a é l a t o d a v e l o c i -
d a d . M a t a r t a n t o s h o m b r e s , del e n e m i g o c o m o p u d i e s e .
El m u n d o estaba borroso. T o d o se disolvía en u n a neblina. De-
bí virar cinco veces con rumbo a Guadalcanal y otras cinco
invertido el r u m b o h a c i a Rabaul. Me puse a gritar una y otra vez.
Estaba decidido a m a n t e n e r m e despierto. Grité y aullé. ¡Mantente
despierto! El ansia de dormir disminuyó poco a poco. l b a de regreso
a Rabaul. Pero el solo hecho de volar hacia el n o r t e no era g a r a n t í a
de que p u d i e s e l l e g a r a mi base. No tenía idea alguna acerca de mi po-
sicion. Sólo sabía que volaba en la dirección general de R a b a u l . Me
hallaba a c o n s i d e r a b l e distancia, al n o r t e de G u a d a l c a n a l , pero n o sa-
bía con exactitud a cuanta. R e c o r r í e l m a r c o n l a v i s t a , p e r o n o en-
c o n t r é n i n g u n a d e las islas d e l a c a d e n a q u e s e e x t i e n d e h a s t a R a b a u l .
Con sólo el p i e d e r e c h o , t r a b a j a n d o en la b a r r a del t i m ó n , era proba-
ble que me hubiese desviado hacia la parte o r i e n t a l d e las S a l o m ó n .
Saqué la carta o c e á n i c a de debajo del a s i e n t o . Estaba m a n c h a d a
d e s a n g r e , y m e llevó v a r i o s m i n u t o s e s c u p i r e n e l mapa y f r o t a r éste
c o n t r a , m i r o p a p a r a l i m p i a r l a s a n g r e . P e r o p o r e l m o m e n t o n o m e ser-
vía. Traté de o r i e n t a r m e p o r la posición del sol e n e l c i e l o . P a s a r o n
treinta m i n u t o s , y aún no aparecía isla alguna. ¿Qué pasaba? ¿Dónde
e s t a b a ? . El cielo se h a l l a b a a b s o l u t a m e n t e d e s p e j a d o , y el o c é a n o se
e x t e n d í a sin i n t e r r u p c i o n e s h a s t a e l h o r i z o n t e .
Algo me l e v a n t a b a de mi a s i e n t o . ¿Me e n c o n t r a b a en u n a co-
rriente descendente?. ¡ T o d o era t a n e x t r a ñ o ! . Me h a l l a b a o t r a vez en
p o s i c i ó n i n v e r t i d a , y no me di c u e n t a de que el avión h a b í a d a d o vuel-
tas de tonel hasta que mi cuerpo tironeó del cinturón de seguridad.
Poco a poco recuperé la posición normal. Algo pasó v e l o z m e n t e por
debajo de las a l a s . ¿ Q u é p o d í a s e r ? . Miré hacia abajo. Era a p e n a s un

208
borrón, algo oscuro que se e x t e n d í a interminablemente debajo del
caza.
¡El agua!. ¡Estaba casi sobre el agua!. P r e s a del pánico, me
incliné hacia d e l a n t e y e m p u j é el a c e l e r a d o r , y al i n s t a n t e s i g u i e n t e
tiré de la palanca. El Zero respondió con un rápido ascenso a 450
metros. Solté el acelerador y volé a velocidad de crucero mínima.
¡ U n a isla! ¡Una i s l a . . . p o r d e l a n t e ! . E s t a b a e n e l h o r i z o n t e , desta-
c á n d o s e fuera del agua. Jubiloso, reí a carcajadas!. A h o r a t o d o iría
b i e n , p o d r í a d e t e r m i n a r m i p o s i c i ó n y t e n e r l a c e r t e z a d e que v o l a b a
r u m b o a R a b a u l . Seguí y s e g u í , ansioso de echar u n a m i r a d a de cerca
a la l í n e a c o s t e r a .
La isla no aparecía. ¿ D ó n d e estaba?. ¿Es que tenía a l u c i n a c i o n e s ? .
¿Qué me p a s a b a ? . La isla pasó a mi derecha; u n a n u b e baja.
T r a t é u n a vez m á s d e l e e r l a b r ú j u l a , S e g u í a b o r r o s a . Escupí
en mi m a n o y me froté el ojo i z q u i e r d o . T o d a v í a no p o d í a leer el
dial. Me incliné todo lo posible, con la n a r i z casi p e g a d a al vidrio.
P o r fin p u d e ver. La lecturá me sobresaltó. ¡Tenía una orientación
de 3 3 0 grados! No era d e e x t r a ñ a r q u e n o h u b i e r a v i s t o u n a isla d e s d e
h a c í a casi dos horas. El Zero v o l a b a h a c i a e l c e n t r o del O c é a n o P a -
cífico.
S a q u é de n u e v o la c a r t a m a r í t i m a , y calculé q u e mi p o s i c i ó n
e s t a b a c o m o a c i e n k i l ó m e t r o s a l n o r d e s t e d e las S a l o m ó n . Era sólo
una suposición, pero la mejor que t e n í a a mi disposición. Hice un.
giro de n o v e n t a g r a d o s hacia la i z q u i e r d a , y enfilé hacia lo que espe-
r a b a que fuese Nueva Irlanda, q u e está al n o r d e s t e d e N u e v a Bre-
taña y Rabaul.
U n a y otra vez me asaltaban oleadas de somnolencia. Perdí
la c u e n t a de las veces que el a v i ó n c a y ó s o b r e un ala, o de las v e c e s
que saqué frenéticamente al Zero de un vuelo i n v e r t i d o . Me t a m b a -
leaba a través del cielo, inclinándome a m e n u d o hacia adelante para
v e r i f i c a r la l e c t u r a de la b r ú j u l a y t i r a b a de la p a l a n c a h a s t a e s t a r de
nuevo en lo que esperaba que fuera m i r u m b o hacia N u e v a Irlanda.
Los dolores da cabeza a u m e n t a r o n y me a y u d a r o n a mantener-
me d e s p i e r t o . De pronto noté una sacudida que me llevó a un estado de
conciencia total. El motor se detuvo sin previo aviso. Hubo un extra-
ño s o n i d o silbante, y luego nada más que el aullido d e l v i e n t o en la
carlinga. Moví la palanca hacia delante de forma instintiva, para ganar

209
v e l o c i d a d . D e ese m o d o i m p e d i r í a que e l m o t o r s e a t a s c a r a , y l a
hélice continuaría girando. Hice todos los m o v i m i e n t o s con una
destreza que, cuando pensé en ello más tarde, me resultó asombro-
sa. L a mente se adapta p e r f e c t a m e n t e a esas e m e r g e n c i a s . S u p e , sin
s i q u i e r a p e n s a r e n e s o , que e l t a n q u e principal de combustible estaba
vacío.
Me quedaba un tanque, pero muy poco tiempo para trasladar
la alimentación de combustible. Tenía que actuar con rapidez y
seguridad, cuando cambiase la llave de abastecimiento de combus-
tible. Normalmente, no tenía d i f i c u l t a d e s p a r a m a n i p u l a r l a llave c o n
la m a n o izquierda. Pero ésta se encontraba paralizada ahora. Debía
hacerlo con l a d e r e c h a . L a e s t i r é a t r a v é s d e m i c u e r p o . N o fue sufi-
c i e n t e . Me esforcé. La m a n o no llegaba aún al otro lado de l a car-
linga.
El Zero descendió lentamente h a c i a e l o c é a n o , d e s l i z á n d o s e con
suavidad. Hacía demasiado tiempo que la bomba automática que
c o m u n i c a b a c o n las l í n e a s d e a l i m e n t a c i ó n h a b í a estado succionando
aire, y las líneas estaban secas. Me estiré hacia la b o m b a de mano,
de emergencia, y la accioné con energía ¡Me quedaba tan poco
tiempo!. La b o m b a funcionó en el acto. Con un rugido satisfactorio,
el m o t o r cobró vida, y el Zero se lanzó hacia delante. No p e r d í
t i e m p o e n v o l v e r a los 4 5 0 m e t r o s d e a l t u r a .
Y entonces a c u d i e r o n en mi a y u d a t o d o s los m e s e s de a d i e s -
tramiento para vuelos sobre el agua. En una ocasión había establecido
una marca en la Armada, al volar con m e n o s c o n s u m o de combus-
tible que ningún otro piloto. Si ahora continuaba volando con el
mínimo consumo posible que pudiese l o g r a r del a v i ó n , m e q u e d a r í a
tal vez una hora y cuarenta y cinco m i n u t o s en el a i r e , Ajusté el
paso de la h é l i c e y r e d u j e la p o t e n c i a del m o t o r a 1.700 r e v o l u c i o n e s
p o r m i n u t o . R e g u l é l a m e z c l a d e c o m b u s t i b l e y aire a l m í n i m o a b s o -
luto para i m p e d i r que el m o t o r se atascara.
El Zero continuó volando con lentitud. T e n í a m e n o s de dos
h o r a s p a r a l l e g a r a u n a isla o c u p a d a por J a p ó n . M e n o s de dos h o r a s
para vivir, si fracasaba.
Pasó o t r a h o r a . Mis ojos no e n c o n t r a b a n n a d a en el vasto o c é a n o
y el c i e l o azul. De p r o n t o a v i s t é a l g o en el agua. ¡Un a t o l ó n ! . E s t a
vez no había errores; ninguna n u b e delante mía. Era d e c i d i d a m e n t e

210
U n a isla. S u forma se hizo evidente cuundo me acerqué más. Isla
Verde, el arrecife coralino con forma de herradura, que había visto
cuando volaba hacia Guadalcanal. Busqué la isla en el mapa. La
esperanza brotó en mi interior... ¡Se e n c o n t r a b a apenas a cien kilo-
metros de Rabaul.
Cien kilómetros. Normalmente, un breve salto. Pero ahora la
s i t u a c i ó n era cualquier cosa, menos normal. Mi estado no habría
podido ser p e o r . Sólo me quedaba combustible suficiente p a r a cua-
renta m i n u t o s de vuelo adicional. El Zero estaba muy dañado, y
el frenado de la carlinga averíada, lo m i s m o que la piel metálica
corroída p o r las b a l a s , afectaban seriamente la v e l o c i d a d del avión.
Y yo estaba h e r i d o , y t o d a v í a seguía p a r a l i z a d o en p a r t e . T e n í a
e l ojo cerrado totalmente ciego y el izquierdo en no muy buen
estado. Me sentía e x t e n u a d o , y necesitaba todos mis esfuerzos para
mantener el avión en vuelo nivelado.
Otra isla delante. E s t a vez n o era u n a n u b e e n e l h o r i z o n t e .
Reconocí las montañas. Era Nueva Irlanda; no cabía duda. Sabía
que si p o d í a franquear los picos, que alcanzaban una altura de 700
metros, llegaría a Rabaul. Me p a r e c i ó que afrontaba una serie de
obstáculos para poder llegar a mi base. Gruesas n u b e s se congrega-
ban alrededor de los picos, y un violento chubasco a z o t a b a las
m o n t a ñ a s y l a isla. P a r e c í a i m p o s i b l e p a s a r . A g o t a d o f í s i c a y m e n t a l -
mente, casi ciego y en un caza gravemente dañado, ¿cómo podía
atravesar un chubasco, peligrosísimo aún en condiciones normales?.

No tenía más remedio que efectuar un rodeo. Fue una dura


decisión, Apenas me quedaban unos pocos minutos en el aire. Me
m o r d í los l a b i o s y v i r é h a c i a e l sur. El avión pasó l e n t a m e n t e p o r el
Canal George, entre Rabaul y Nueva irlanda. Dos e s p u m o s a s estelas
s e d e s l i z a r o n e n e l a g u a , bajo las a l a s . P r o n t o vi dos b a r c o s de g u e r r a ,
cruceros pesados, por su a s p e c t o , que n a v e g a b a n h a c i a e l sur a t o d a
velocidad. Iban a más de treinta nudos, con r u m b o a Guadalcanal.
Casi lloré al ver los b a r c o s de guerra j a p o n e s e s . S e n t í deseos
de a b a n d o n a r el avión allí mismo... uno de los c r u c e r o s p o d í a v i r a r
y r e c o g e r m e . Mis e s p e r a n z a s s e d i s i p a b a n c o n r a p i d e z ; R a b a u l p a r e c í a
estar a un millón de kilómetros. D e s c r i b í o t r o c í r c u l o s o b r e los b a r c o s
de g u e r r a , dispuesto a d e s c e n d e r s o b r e el agua.
N o p u d e d e c i d i r m e a h a c e r l o . L o s dos c r u c e r o s i b a n e n d i r e c c i ó n

211
de la b a t a l l a de G u a d a l c a n a l . Si se d e t e n í a n a r e c o g e r m e - c o s a que
era d u d o s a - , su p o t e n c i a de fuego se d e m o r a r í a al llegar al lugar d o n d e
se necesitaba con urgencia. No p o d í a saltar.
(Semanas más tarde me enteré d e q u e los d o s c r u c e r o s e r a n e l
Aoba y el Kinugasa, cada uno de 9.000 toneladas. Navegaban a todo
vapor, r u m b o a Guadalcanal, a más de treinta y tres nudos. Junto
con o t r o s siete b a r c o s de g u e r r a , a t a c a r o n al c o n v o y aliado en Lunga,
hundiendo cuatro cruceros enemigos y dañando a otro y a dos
destructores.)
Otra vez puse r u m b o a R a b a u l . El medidor de combustible
mostraba que apenas me quedaban veinte minutos de tiempo de
v u e l o . Pero si no llegaba a R a b a u l , p o d r í a hacer un aterrizaje forzoso
en la p l a y a . Y e n t o n c e s el f a m i l i a r v o l c á n apareció a la v i s t a . ¡Lo
había logrado!. ¡Rabaul estaba en el horizonte!.
T e n í a t o d a v í a que a t e r r i z a r . Parecía una tarea imposible, con
mi costado izquierdo totalmente paralizado. Volé en círculo sobre
el aeródromo, indeciso, sin saber qué hacer. No sabía que se me
había dado por perdido, que todos los demás aviones, salvo uno,
derribado sobre Guadalcanal, habían a t e r r i z a d o casi d o s h o r a s a n t e s .
El t e n i e n t e Sasai me dijo más t a r d e que no pudo dar c r é d i t o a sus
ojos cuando identificó mi Zero por medio de sus binoculares.
Gritó mi n o m b r e , y los pilotos llegaran corriendo de t o d o el aeró-
d r o m o . Con m i ojo izquierdo todavía dañado, no pude verlos desde
el aire. Sólo vi la e s t r e c h a pista.
Resolví caer en el agua, frente a la p l a y a . El Z e r o descendió
con lentitud, Doscientos cincuenta... cien... cincuenta... y luego
estuve apenas a q u i n c e metros sobre el agua. Volví a c a m b i a r de
idea. La v i s i ó n del a v i ó n estrellándose en el m a r , y mi c a b e z a h e r i d a
cayendo hacia a d e l a n t e , fue demasiado. Sentí que no podría sobre-
vivir a l i m p a c t o .
S u b í de n u e v o , y viré hacia la pista. S e n t í que si me c o n c e n -
traba lo lograría.
L a m a r c a del m e d i d o r de combustible indicaba que el t a n q u e
e s t a b a casi v a c í o . Ajusté la hélice a su paso más a l t o , aceleré el m o t o r
y subí a 450 metros. Ahora o nunca. El Zero descendió cuando
eché la palanca hacia adelante. Bajé las r u e d a s , y d e s p u é s los ale-
rones. L a v e l o c i d a d del avión d i s m i n u y ó bruscamente. Vi las largas

212
h i l e r a s de cazas e s t a c i o n a d o s a cada lado de la pista, que se p r e c i p i -
taban hacia mí. ¡No podía c h o c a r c o n t r a los a v i o n e s ! . ¡Virar!.
Volaba demasiado hacia la izquierda, y tire d e l a p a l a n c a p a r a re-
gresar.
D e s p u é s del cuarto círculo sobre el campo, entré para otro
intento de aterrizaje. Cuando estuve en un deslizamiento, levanté
el pie derecho y apagué el e n c e n d i d o con la p a r t e superior de mi
bota. Con sólo una gota de combustible en los t a n q u e s , el Zero
estallaría si me estrellaba.
Los cocoteros del b o r d e del a e r ó d r o m o se irguieron ante mis
ojos. Los r o c é , t r a t a n d o de c a l c u l a r m i a l t u r a p o r las copas d e los
árboles. Ahora. Me hallaba sobre la pista. H u b o u n a fuerte sacu-
dida cuando el Zero chocó c o n t r a el s u e l o . Tiré de la p a l a n c a h a c i a
atrás, y la sostuve c o n t r a el asiento con todas mis f u e r z a s , para impe-
dir que el avión se t o r c i e r a . El Zero se d e t u v o cerca del P u e s t o de
Mando. Traté de sonreír, y me invadió una oleada de oscuridad.
Sentí que caía vertiginosamente a un pozo sin fondo. Todo
parecía girar enloquecido. Desde una gran distancia, oí voces que
me llamaban. Gritaban "¡Sakai! ¡Sakai!". Maldije p a r a mis a d e n t r o s .
¿Por qué no se callaban?. Quería d o r m i r .
La oscuridad desapareció. Abrí los ojos y vi caras q u e me
rodeaban. ¿Soñaba, o estaba realmente de vuelta en Rabaul?. T o d o
era t a n irreal. No sabía. Era un sueño, sí. N o p o d í a ser v e r d a d .
T o d o se disolvió en oleadas de o s c u r i d a d y voces que me gritaban.
Traté de p o n e r m e en p i e . M e aferré al b o r d e de la carlinga y
me levanté. Era Rabaul. ¡No e r a u n s u e ñ o , e n d e f i n i t i v a ! . Y e n t o n c e s
me derrumbé, impotente.
Brazos fuertes se introdujeron y me sacaron del avión. Me
rendí. Ya no me importaba nada.

213
C A P I T U L O 23

Recuperé la conciencia m i r a n d o al cielo. Algo tiraba de mi


cuerpo y lo s a c u d í a . Me v o l v í y r e c o n o c í a Sasai y Nakajima. Los
dos oficiales h a b í a n trepado a l ala del Z e r o y m e b a j a b a n del a v i ó n .
La voz da Nakajima estalló a través del m u r m u l l o del g e n t í o
que se había reunido.
- ¡ T r a i g a n un coche... r á p i d o ! —gritó. Vociferó a los o r d e n a n -
zas—. ¡Rápido! A la sala de operaciones. ¡ T e l e f o n e e n al c i r u j a n o
jefe!. ¡Rápido, torpes hijos de puta!.
No podía ir al hospital. Todavía no. Debía informar al
capitán Saito antes que n a d a . La necesidad de entregar mi informe
del día c l a m a b a en mi m e n t e .
Levanté la mano derecha, en protesta contra Sasai y Nakaji-
ma, para que me bajaran.
—Tengo que informar -dije, ahogándome-. Déjenme ir al
Puesto de M a n d o .
-¡Maldita sea su obligación! -me bramó Nakajima-. Eso
puede esperar. Lo llevamos al hospital.
Insistí, y grité que debía p r e s e n t a r mi informe. Al instante
siguiente, Nishizawa se adelantó y me tomó por debajo del b r a z o .
O t a se deslizó a mi c o s t a d o i z q u i e r d o , y los d o s p i l o t o s m e l l e v a r o n
a l P u e s t o d e M a n d o . N i s h i z a w a n o h a c í a m á s que m u r m u r a r :
- P e d a z o de estúpido. Ni siquiera sabe c ó m o está. ¡Loco, está
loco!

214
Apenas recuerdo haberme erguido - t r a t a d o de erguirme-
ante el capitán Saito, quien me miró con incredulidad. Creo que le
hablé, pero todo comenzó a oscurecerse de n u e v o . De p r o n t o tuve
necesidad de dormir, Era eso. Dormir, ¿Qué hacía ahí, de todos
m o d o s ? Y d e p r o n t o sólo h u b o o s c u r i d a d .
N i s h i z a w a y Ota me llevaron al coche (me lo dijeron más t a r d e ) ,
que esperaba fuera del Puesto de Mando. Nishizawa arranco al
c o n d u c t o r del a s i e n t o y s e d e s l i z ó d e t r á s d e l v o l a n t e ; c o n d u j o a t o d a
velocidad —pero eludió con cuidado todo t r a q u e t e o - r u m b o al hos-
pital. Sasai y Ota permanecieron conmigo en el asiento trasero,
sosteniéndome.
El c i r u j a n o Jefe me e s p e r a b a en la sala de o p e r a c i o n e s . Me
c o r t ó el desgarrado uniforme y se puso a t r a b a j a r en el a c t o en m i s
heridas, En mitad de mi s u e ñ o , s e n t í a de vez en c u a n d o , un p u n z a n t e
dolor, cuando el medico me abrió el cuero cabelludo. (Guardó dos
t r o z o s d e n t a d o s de balas de calibre 50, p a r a m o s t r á r m e l o s más t a r d e . )
S e n t í que una hoja de c u c h i l l o me raspaba el c r á n e o .
Desperté cuando estaba casi a punto de terminar. Lo miré
m i e n t r a s se inclinaba sobre mí. Mis ojos... r e c o r d é mis ojos. De p r o n t o
el pánico se apoderó de mí.
- ¡ M i s ojos! - g r i t é - . Doctor, ¿qué pasa con mis ojos?
-Está gravemente herido -respondió-. Aquí no puedo hacer
nada más por usted. - M e m i r ó l a c a r a con atención-. Tendrán que
envíarlo a Japón, para que un especialista se ocupe de usted.
Me envolvió una sensación de d e s a s t r e . T e m í p o r m i ojo d e r e -
cho. No veía nada de ese l a d o . La idea de q u e d a r ciego me horrori-
zaba. Sería un piloto de caza inútil. Pero tenía que volar. ¡Tenía
que volver a p i l o t a r a v i o n e s ! .
Pasaron cuatro días, con lentitud, en el hospital. Mi cuerpo se
encontraba cubierto de vendas. El médico retiró cuatro trozos de
metal incrustados en mi carne, así como astillas de acero de mis
mejillas. Al c u a r t o día sentí un leve m o v i m i e n t o e n m i m a n o y p i e r n a
izquierdos. Los músculos se contrajeron apenas, ¡pero al menos se
habían movido!. Por otro lado, la herida de la cabeza empezaba a
e n c o n a r s e con l a intensa h u m e d a d t r o p i c a l , y mi ojo derecho seguía
ciego,
E n t r e t a n t o , los a t a q u e s d e c a z a s y las i n c u r s i o n e s d e b o m b a r d e o

215
contra Guadalcanal continuaban sin cesar. Todos Los días oía el
atronar de los aviones-, c u a n d o corrían por las p i s t a s y d e s p e g a b a n
hacia el distante campo de batalla.
Rabaul tenía sus p r o p i o s v i s i t a n t e s d i a r i o s , las Fortalezas, que
volaban muy alto, y que atacaron dos aeródromos. Cada vez q u e
los bombarderos enemigos se a p r o x i m a b a n , me llevaban a un refugio,
con los d e m á s p a c i e n t e s .
Sasai y Nakajima me visitaban todas las noches. Sugirieron
que repesara a Japón. S ó l o el c l i m a t e m p l a d o de n u e s t r a s islas y un
destacado especialista podrían c u r a r las h e r i d a s de mi ojo, dijeron.
Me n e g u é a v o l v e r a c a s a . Me m o s t r a b a i r r a c i o n a l e i r r i t a b l e . Insistí
en que p o d í a curarme allí, en Rabaul, y que no h a b í a razones para
que no pudiese volver a volar d e n t r o de p o c a s s e m a n a s .
¡Si hubiera sabido!. Resulta difícil explicar mis sentimientos,
mi h o s t i l i d a d a salir del agujero infernal que era Rabaul. Ahora me
doy c u e n t a de que estuve al b o r d e de la histeria ante la p e r s p e c t i v a
de tener que terminar mi carrera de piloto. Y también había un
asunto de honor. Sentí que mi honra me obligaba a q u e d a r m e en
Rabaul mientras pudiera. Aunque no me fuese p o s i b l e v o l a r , p o d í a
ayudar a los pilotos novatos. Tal vez p u d i e s e advertirles acerca de
los e r r o r e s q u e p o d r í a n causar su muerte. T o d a s las r a z o n e s s e c o n -
fundían en una: mi regreso a Japón significaba un d i c t a m e n final
por un e s p e c i a l n t a de ojos, y temía lo que me p u d i e s e decir, y me
rebelaba contra ello.
Sasai y N a k a j i m a d e j a r o n d e discutir. El asunto quedó termina-
do en la mañana del 11 de a g o s t o , c u a n d o el c a p i t á n S a i t o , el c o -
m a n d a n t e del Ala d e L a e , llegó h a s t a m i l e c h o . Se m o s t r ó tan b o n d a -
doso c o m o le era posible serlo, e inflexible.
-Sé lo que siente, Sakai -dijo-, pero he tenido en cuenta
todos los factores. He o r d e n a d o que se le envíe a J a p ó n , en rota-
ción, y se le interne en el H o s p i t a l Naval Y o k o s u k a . Partirá m a ñ a n a ,
en un avión de t r a n s p o r t e . E l c i r u j a n o m e d i j o que s u ú n i c a e s p e r a n z a
r e s i d e e n los m é d i c o s d e Y o k o s u k a .
Me sonrió.
- S u v u e l t a a casa s e r á t a n útil p a r a n o s o t r o s c o m o para u s t e d ,
Sakai. T o d o s sabremos que la mejor atención m é d i c a de J a p ó n estará
a su disposición -dijo c o n voz. suave-. T o d o s los q u e v o l a r o n c o n

216
u s t e d se e n o r g u l l e c e n de haberlo conocido y haber c o m b a t i d o a su
lado. Vuelva cuando sus heridas estén curadas. -Luego se alejó.
Sasai fue a visitarme esa noche. Estaba visiblemente cansado
de la misión del día sobre Guadalcanal. Le hablé de las órdenes
según las cuales debía volver a casa al día siguiente. Poco después
todos mis antiguos amigos se habían reunido en la habitación para
u n a m o d e s t a fiesta de despedida. Nadie c a n t ó , ni h a b l ó en voz alta,
ni hizo bromas. H a b l a m o s en voz baja, p r i n c i p a l m e n t e sobre J a p ó n .
Pero los norteamericanos tenían otras ideas sobre nuestra
pequeña reunión. Las que r e s u l t a r o n ser unas pocas horas t r a n q u i l a s ,
se convirtieron en una loca carrera hacia los refugios y los otros
pilotos me sacaron del hospital. Apreté los dientes, con vergüenza
y amargura. ¡Me sentía tan indefenso!. ¡Ahí e s t a b a n los m i s m o s
h o m b r e s a quienes h a b í a dirigido en el c o m b a t e , y me llevaban como
a un n i ñ o semiciego, tullido!. Quise gritar y a u l l a r , y arrancarme las
vendas del cuerpo. Pero sólo m e fue posible seguir e c h a d o allí, con
los ojos c e r r a d o s c o n f u e r z a .
A la m a ñ a n a siguiente, t e m p r a n o , me dirigí cojeando lentamen-
te, al muelle; una barcaza aguardaba para llevarme al hidroavión
anclado en el a g u a .
Sasai me t o m ó las m a n o s con fuerza.
- V o y a e c h a r l o d e m e n o s , S a b u r o . M u c h o más. d e l o q u e j a m á s
pueda suponer.
L a s l á g r i m a s m e c o r r i e r o n p o r las m e j i l l a s ; no pude retenerlas.
T r a g u é s a l i v a , y s ó l o p u d e a p r e t a r l e , a mi v e z , las m a n o s .
Sasai las r e t i r ó , se desciñó el cinto y me lo t e n d i ó . M i r é el
famoso Tigre Rugiente c i n c e l a d o ,
-Saburo, e s t e c i n t u r ó n m e l o dio m i p a d r e . U n o p a r a m í , y u n o
para c a d a u n o d e mis c u ñ a d o s . U n o d e n o s o t r o s y a h a m u e r t o . C o n o z c o
m u y p o c o a c e r c a d e las c u a l i d a d e s del t i g r e d e p l a t a , p e r o d e s e o q u e
conserve esta hebilla y la u s e . E s p e r o que lo a y u d e a volver a q u í ,
con nosotros.
P r o t e s t é , p e r o e n v a n o . Sasai n o q u i s o q u e f u e r a d e o t r o m o d o ,
Me g u a r d ó la h e b i l l a y el c i n t u r ó n en el b o l s i l l o , y me t o m ó de n u e v o
las m a n o s .
-Volveré a verlo, Saburo. ¡No m e d i g a a d i ó s ! . N o s e n c o n t r a r e -
mos otra vez, y p r o n t o , espero.

217
Me ayudó a subir a la b a r c a z a . Un m o m e n t o más t a r d e , ésta
navegaba hacia el avión que esperaba. Nishizawa, Ota, Yonekawa,
Hatori, Nakajima y todos mis amigos me saludaron con la mano
desde el muelle. Me gritaron que me diese prisa en volver, para volar
de nuevo con ellos.
Poco después sus figuras me resultaron borrosas. Todavía
veía a p e n a s a u n o s p o c o s c e n t í m e t r o s de d i s t a n c i a c o n e l ojo i z q u i e r -
do. Me mantuve tan erguido como me fue posible, con la mano
derecha levantada, m i e n t r a s se c o n v e r t í a n en formas vagas e irreco-
nocibles. Y d e s p u é s lloré c o m o un n i ñ o .

Había pocos pasajeros en el hidroavión-, yo, un ordenanza


que d e b í a cuidarme en el viaje de regreso a casa y v a r i o s c o r r e s p o n -
sales de guerra. N o s d e t u v i m o s en Truk y Saipán para r e a b a s t e c e r n o s
de combustible.
Hacía mucho tiempo que no pisaba mi suelo natal. No tenía
idea de cuál sería la situación en J a p ó n , pero no estaba p r e p a r a d o
para lo que vi en Y o k o h a m a . Aterrizamos en el p u e r t o de Y o k o -
hama a primera hora da la noche del sábado. Tenía poco sentido
p r e s e n t a r m e esa n o c h e en el h o s p i t a l , y fui a la c i u d a d , d o n d e p o d r í a
t o m a r un taxi para ir a la casa de mi t í o , en la p a r t e o c c i d e n t a l de
Tokio.
Esa gente... ¡No tenía ninguna idea, en a b s o l u t o , de lo que
era la g u e r r a en realidad!. A b r í l a b o c a , a s o m b r a d o , a l ver las a f a n o -
sas m u l t i t u d e s , los b r i l l a n t e s l e t r e r o s y luces. No podía dar c r é d i t o
a los s o n i d o s q u e a s a l t a b a n m i s o í d o s , m i l e s d e v o c e s , r i s a s , d e s p r e o -
cupación. ¿No sabían lo que sucedía en el Pacífico del s u r o e s t e ?
Con cada noticiero, que resonaba con fuerza en las calles,
las radios rugían con la "Marcha del Barco de G u e r r a " , difundían
detalles sobre las tremendas victorias contra los norteamericanos
e n las batallas navales de las Salomón. No escuché otra cosa que
i n c r e í b l e s listas d e barcos norteamericanos destruídos, de c e n t e n a r e s
de aviones d e r r i b a d o s .

Las multitudes, con sus livianas y c o l o r i d a s v e s t i m e n t a s esti-

vales, se detenían a n t e las t i e n d a s y e n las e s q u i n a s d o n d e trompe-

218
teaban las r a d i o s . C a d a v e z q u e u n l o c u t o r a n u n c i a b a o t r a g r a n d e r r o t a
del e n e m i g o , e n las calles r e s o n a b a n f u e r t e s g r i t o s y v í t o r e s .
La nación estaba ebria de falsas victorias. Resultaba difícil
creer que estuviese en m a r c h a una guerra destructiva. E n las t i e n d a s
vi que sólo estaban racionadas ciertas m e r c a n c í a s , pero q u e los ar-
tículos necesarios para la vida cotidiana existían en abundancia.
Quería salir de la ciudad, y pronto. ¡En Lae y Rabaul t o d o
p a r e c í a t a n irreal!. ¿ P o d í a n esos dos m u n d o s separados existir simul-
t á n e a m e n t e ? . ¿La s a n g r e y la m u e r t e , a sólo p o c a s h o r a s de a v i ó n , y
los v í t o r e s p o r v i c t o r i a s i n e x i s t e n t e s , aquí en casa?
D e t u v e a un t a x i y le di la d i r e c c i ó n de mi tío. Atravesamos
Yokohama y e n t r a m o s en T o k i o . Varios m i n u t o s más tarde un policía
d e t u v o el v e h í c u l o y me m i r ó a t r a v é s de la v e n t a n i l l a . T e n i a el uni-
f o r m e e n s a n g r e n t a d o , y t o d a v í a iba e n v u e l t o e n v e n d a j e s .
- ¿ Q u e le ha pasado? - p r e g u n t ó .
-Acabo de volver a Japón desde el frente -respondí con
acritud.
-¿Sí? -exclamó-. ¿De modo que lo h i r i e r o n en el frente de
batalla?. ¿ D ó n d e ? . Dígame: ¿y c ó m o ?
-Soy piloto -escupí-. En Guadalcanal. Me derribaron en
combate,
-¡Cuadalcanal! -Los ojos del j o v e n policía brillaron.- Hoy
en d í a o í m o s h a b l a r m u c h o d e e s o . E n t i e n d o que a p e n a s a y e r t u v i m o s
una aplastante victoria sobre los n o r t e a m e r i c a n o s . La r a d i o dijo que
nuestra Armada hundió cinco cruceros, diez transportes y diez des-
tructores. ¡Debe haber sido un espectáculo emocionante de pre-
senciar, por cierto!.
E s o era d e m a s i a d o .
- L o s i e n t o , s a r g e n t o -le c o r t e - , p e r o v o y m u y r e t r a s a d o . - G r i t é
a] c o n d u c t o r : - A d e l a n t e , ¡Rápido!.
Habían pasado muchos años desde la primera vez q u e e n t r é
e n casa d e m i t í o . L a c a s a e s t a b a i g u a l , era u n e s l a b ó n d e u n i ó n c o n
un tiempo que a h o r a p a r e c í a estar a millones de a ñ o s de distancia,
en el pasado. P e r m a n e c í d u r a n t e varios m i n u t o s en la acera, absor-
biendo la familiar estructura, las luces, los sonidos. Una extraña
sensación de paz descendió sobre mí. Mi irritación me abandonó,
y abrí la puerta, exactamente como lo h a b í a h e c h o en mi infancia,

219
y g r i t é , u s a n d o las m i s m a s p a l a b r a s , q u e pronunciaba siempre al
e n t r a r en la casa:
- ¡Aquí estoy!. ¡Llegué a casa!
Un s o b r e s a l t a d o " ¿ Q u i é n e s ? " llegó d e s d e l a cocina. S o n r e í ; era
mi t í a .
- ¡ Y o ! - g r i t é a mi v e z .
H u b o un m o m e n t o de silencio.
-¡Soy yo! ¡Saburo! - v o c i f e r é con alegría.
La voz de mi tío estalló en la casa, un a s o m b r a d o "¿Qué?".
Y e n t o n c e s salieron corriendo al p ó r t i c o .
Me miraron durante casi un minuto. Mi tía, m i t í o y mis d o s
primos, Hatsuyo y -, incapaces de hablar; se quedaron con l a
b o c a a b i e r t a , a t ó n i t o s . Les d e v o l v í la m i r a d a con p a c i e n c i a , mientras
sus ojos r e c u r r í a n m i u n i f o r m e e n s a n g r e n t a d o y las v e n d a s ,
L a v o z d e m i t í o fue u n s u s u r r o q u e j u m b r o s o .
- ¿ E r e s tú de veras, Saburo? -Casi no pude o í r sus p a l a b r a s . -
¿Es S a b u r o ; no es un fantasma lo que veo? - S e estiró hacia ade-
lante, t e m e r o s o de q u e desapareciera en el aire.
- N o . No soy un fantasma - r e s p o n d í - , Soy yo de verdad. He
v u e l t o a casa.
Era c o m o volver a la vida. L a s b a t a l l a s , las m u e r t e s , las h e r i -
das, oprimir el d i s p a r a d o r , realizar barrenos p a r a e s c a p a r a los c a z a s
perseguidores, acurrucarse e n e l fango d e los r e f u g i o s c o n t r a las b o m -
bas... Todo huyó, todo se volvió irreal, r e m o t o , un m u n d o de som-
bra que jamás había existido, pero que pendía sobre mi h o m b r o
c o m o e l f a n t a s m a q u e m i t í o h a b í a c r e í d o que era.
¡Volver a estar en un hogar c o m o ése!. ¡Hablar con mis t í o s ,
ver a Hatsuyo y -, descansar. Saber que esa noche no habría
bombas, ni Fortalezas volando en lo alto, por encima de los 6 . 0 0 0
metros, ni Mitchells y M a r a u d e r s p i c a n d o en m e d i o de un chillido,
ni explosiones o aullantes f r a g m e n t o s de acero o ígneas trazadoras
penetrando en los alojamientos... Me llevó m u c h o t i e m p o aflojarme,
a m e d i d a q u e a v a n z a b a la n o c h e . De vez en c u a n d o m e n e a b a la c a b e z a ,
en asombrada felicidad ante todo eso. ¡Teníamos tantas cosas de
que hablar!. Habían transcurrido casi tres años desde la ú l t i m a vez
q u e pasé u n a n o c h e c o n esa f a m i l i a .
H a t s u y o ya no era la colegiala que r e c o r d a b a . La m i r é , t r a t a n d o

220
de darme cuenta de que esa hermosa joven era en verdad mi misma
prima, Y hasta Michio, un niño díscolo de los grados inferiores,
cuando yo iba al secundario, era ahora un joven robusto. ¡No hacía
más que mirar a -Hatsuyo, tratando de recuperar todos los años que
habían pasado de forma tan extraña y -ahora que los veía de nuevo-,
tan veloz!

Pase la noche en su casa. Era la primera noche, en muchos


años, que dis frutaba de un sueño profundo e ininterrumpido. Ni
siquiera me molestaron mis heridas, que me habían mantenido des-
pierto la semana anterior.

A la mañana siguiente partí en tren hacia Yokohama. La vida


cotidiana de la gente de la ciudad parecía más sorprendente aún que
la noche anterior. Los pasajeros, en especial las jóvenes y las mujeres,
no me miraban una sola vez. Hacían muecas ante mi aspecto, y desviaban
la mirada. Su deliberada concentración para no ver las vendas ensan-
grentadas me molestó y enfureció. Ya no era el destacado as de Lae y
Rabaul, el hombre a quien el capitán Saito había pedido que volviese,
el piloto que lloró con sus otros aviadores. Ahora era una visión
ensangrentada, sucia y, sí, es verdad, lamentable para mi propia
gente. Me sentí disgustado.

En cuanto me presenté en el hospital de Yokohama, un orde-


nanza me llevó al despacho del cirujano jefe. Me asombré; era
domingo. Salvo para casos de emergencia, el cirujano no estaba de
servicio. Me sorprendió al saludarme personalmente.
Sonrió al ver mi perplejidad.
-Dejé dicho que me informasen en cuanto llegara -explicó-.
Acabo de regresar de mi al o j amiento, ¿sabe?. Recibí una carta espe-
cial del capitán Saito. de su Ala de Lae, en la cual me pide que haga
todo lo posible por usted. -Me miró un instante-. El capitán Saito
se esforzó en contarme todo lo que hizo usted en el Pacífico. Entien-
do que usted es el más destacado as de caza de todos nuestros pilotos.

Asentí.
-Entonces entiendo muy bien la aprensión de su capitán.
Venga -me tomó del brazo, nos ocuparemos de usted enseguida.
Minutos más tarde me encontraba en la sala de o p e r a c i o n e s .
El cirujano me raspó la carne infectada de la herida de la cabeza.
Trabajó con r a p i d e z y s e g u r i d a d , sin prestar a t e n c i ó n a mis e x c l a m a -

221
ciones ahogadas c u a n d o el cuchillo cortaba y raspaba en el cráneo.
C u a n d o dejó l i m p i a la h e r i d a y a p l i c ó c a t o r c e puntos nuevos de su-
t u r a , él en p e r s o n a me llevó a la s e c c i ó n de o f t a l m o l o g í a .
-Hemos llamado al mejor especialista de todo Japón para que
se o c u p e de usted - e x p l i c ó - . Al d o c t o r S a k a n o se le sacó de la prác-
tica civil p a r a l l e v a r l o a la A r m a d a , y ahora es subcomandante. No
hay mejor cirujano de ojos en nuestro país. Cuando recibimos la
carta del capitán Saito, notificamos al doctor Sakano que debía
e s t a r d i s p o n i b l e e n c u a n t o u s t e d llegase.
De modo que se acercaba el momento fatídico. Pronto sabría
c u á l s e r í a la d e c i s i ó n , si v o l v e r í a a v e r , si p o d r í a v o l a r . T r a t é de p e n s a r
en cualquier cosa, m e n o s en mis ojos; no quería pensar en eso. Fue
inútil.
El médico me e x a m i n ó . Varios m i n u t o s después, se puso de pie.
Su e x p r e s i ó n e r a s e r i a , y h a b l ó c a n voz lenta.
-No h a y u n m i n u t o que p e r d e r . D e b o o p e r a r l e los o j o s . . . a h o r a .
Escúcheme con atención; su vista dependerá d e l o que l e h a g a e n l a
próxima hora.
Hizo una pausa.
- S a k a i , no p u e d o aplicarle anestésicos. Si quiere ver, si desea
que le salve por lo menos u n o de 1os ojos, tiene que d i s p o n e r s e a
soportar t o d o el dolor y p e r m a n e c e r despierto.
Me sentí aturdido. Asentí, mudo; temí hablar.
Me acostaron en una cama alta. Luego varios ordenanzas me
a t a r o n c o n c o r r e a s y c u e r d a s . N o p o d í a m o v e r los b r a z o s o las p i e r n a s
ni siquiera un centímetro. Me colocaron una correa en la frente
para m a n t e n e r m e firme la cabeza, y u n a enférmera pegó las m a n o s a
mis sienes para mayor seguridad. El médico me dijo que fijara l a
m i r a d a e n u n a l á m p a r a r o j a que p e n d í a del t e c h o r a s o .
-Mírela, Sakai -advirtió-. Mírela. Jamás aparte la vista de
esa l u z . No debe parpadear, ni siquiera p u e d e v o l v e r los ojos hacia
los costados. ¡Escúcheme con atención!. ¡Puede quedar ciego para
t o d a la v i d a si no h a c e e x a c t a m e n t e lo q u e le d i g o ! .
Era h o r r i b l e . M a s a ú n , fue e l d o l o r m á s e s p a n t o s o q u e h u b i e s e
conocido nunca. Siempre me había considerado capaz de soportar
tremendos dolores. El código Bushido me había enseñado una gran
p a c i e n c i a , p e r s e v e r a n c i a b a j o las c o n d i c i o n e s m á s d u r a s .

222
¡Pero eso!. Tenía que mirar la luz. La miré hasta que sólo vi la
lamparilla roja que lo llenaba todo. Hasta que la mano del medico
apareció a la vista, alta e irreal, con la aguda y afilada hoja de acero,
acercándose más, más y más.

Grité. Más de una vez, aullé como un loco, con el terrible tormento. Sentí que no
podría soportarlo un instante más. Al rato, ya nada me importó; sólo quería que
el dolor cesara. Mi deseo de volar de nuevo, mi deseo de ver, nada importaba
ya. ¡El d o l o r ! En u n a o c a s i ó n , le g r i t é a S a k a n o :
-¡Basta! ¡Basta! ¡Arránquelo, haga cualquier cosa, pero basta!.
Traté de apartarme del cuchillo, de escurrirme por debajo de las correas.
Estaban muy apretadas. El médico me gritaba a su vez, cada ver que yo aullaba:
-¡Cállese! -rugía-, ¡Tiene que soportarlo!. De lo contrario quedará ciego. ¡Deje de
gritar!.
La tortura duró más de treinta minutos. A mí me parecieron un millón de
años; pensé que no terminaría nunca. Cuando terminó, me sentí demasiado débil para
mover siquiera un dedo. Quedé tendido en la cama, tragando aire impotente, mientras
el cirujano se inclinaba sobre mí, tratando de consolarme; el pecho subía y bajaba;
sollozaba.

Guardé cama, en el hospital, durante un mes. Era presa del


sufrimiento. La vida tenía poco sentido para mí. Durante el día y la noche soñaba con
el largo vuelo a Rabaul, con todas las ocasiones en que pude haber empujado la
palanca hacia delante, para hundirme en el océano. Habría sido instante de dolor muy
breve.
El doctor Sakano me visitaba a menudo, para e x a m i n a r m e los ojos. -Hice
todo lo que pude - m e dijo-, pero su ojo d e r e c h o no se r e c u p e r a r á . No del todo. Podrá
ver las c o s a s que t e n g a d e l a n t e , a unos c e n t í m e t r o s , a m e d i o m e t r o , p e r o eso es t o d o .
Su ojo izquierdo quedará perfectamente bien. Sus palabras fueron una atronadora
sentencia de M u e r t e - de muerte en vida- para mí. Un piloto de caza con un solo ojo.
Reí a m a r g a m e n t e , y el m é d i c o se fue.

La h e r i d a de la c a b e z a se curó con r a p i d e z , y el m é d i c o me

223
permitió pasearme por el hospital. Todas las semanas presentaba
una petición para que me diesen de alta y me e n v i a r a n de nuevo a
Rabaul. Y todas las semanas mi petición era rechazada.
C o n el t i e m p o , el c i r u j a n o j e f e d e v o l v i ó , p e r s o n a l m e n t e , la ú l t i m a
solicitud. Estaba e v i d e n t e m e n t e colérico.
- L e d i g o , Sakai - s e q u e j ó - , que p a s a r a n m u c h o s m e s e s a n t e s d e
que p u e d a pensar siquiera en volver a Rabaul. Mis órdenes son explí-
c i t a s . D e b e t e n e r u n a c o n v a l e c e n c i a d e , p o r l o m e n o s seis m e s e s , a n t e s
de que se le p u e d a e n c o m e n d a r alguna misión... a q u í o en ultramar.
Me s e n t í c o m o un fugitivo, un desertor del frente de combate.
Pensé en todos los pilotos; en Nishizawa, Ota y Sasai, que salían
todos los días en sus Z e r o s p a r a l a n z a r s e a la b a t a l l a . T e m í a i n c l u s o
e s c u c h a r las n o t i c i a s d e l a g u e r r a p o r l a r a d i o . Me recordaban dema-
siado a Rabaul.
Un día tuve visita. Una enfermera entró en mi habitación.
-Abajo hay visitantes -dijo-. ¿Quiere que suban a su habita-
ción?.
No tenía ni idea d e q u i e n p o d í a ser. Era j u e v e s , y mi p r i m a
Hatsuyo iba a verme, y llevaba flores para mi h a b i t a c i ó n , t o d a s las
semanas, cuando p o d í a dejar s u t r a b a j o en la fábrica de m u n i c i o n e s .
Había escrito a mi madre que no intentase hacer e l l a r g o viaje d e
Kiushu, pues en las próximas semanas sería trasladado al hospital
de Sasebo. Yokosuka estaba a más de 1.100 k i l ó m e t r o s , p o r ferro-
carril, de Fukuoka, en Kiushu del norte, adonde se había m u d a d o
mi m a d r e p a r a vivir c o n su hija y su y e r n o .
Pera no esperaba a esos visítantes. Dos personas e n t r a r o n en
la habitación. Me esforcé p o r v e r l a s . M i ojo n o p o d í a d i s t i n g u i r a ú n
n i n g u n a cara a una distancia de más de dos m e t r o s .
-¡Fujiko-san! -exclamé su nombre. Fujiko, más bella aún
de lo que la r e c o r d a b a , estaba en la p u e r t a con su p a d r e , el profesor
Niori. No la había visto desde n u e s t r o encuentro, más de dieciocho
meses atrás, en Osaka.
Me hicieron una reverencia, y yo d e v o l v í el saludo. Todavía
no habíamos hablado, a p a r t e del nombre de ella, pronunciado por
mí en un g r i t o . La e n f e r m e r a les ofreció s i l l a s , y se r e t i r ó .
Hablo su padre:
-Hatsuyo-san nos escribió que estaba en este hospital. ¡Cómo

224
nos preocupamos por usted, Saburo-san!. Es un gran alivio volver a
verlo; temíamos por su salud. Resulta un consuelo que parezca estar
m u c h o m e j o r d e l o que c r e í a m o s .
Tartamudeé por respuesta; hacía m u c h o s meses que no escribía
a Fujiko. Mis disculpas fueron vacilantes y turbadas, porque Fujiko
me había e s c r i t o con frecuencia c u a n d o e s t a b a en Lae, y la corres-
pondencia traía muchos regalos suyos.
Su padre desechó con un m o v i m i e n t o de la m a n o mis disculpas
balbuceadas.
-No tiene importancia, -dijo-. Conocemos las cosas maravi-
llosas que hizo en el frente, ¡y e s t a m o s tan orgullosos de u s t e d ! .
Pero ahora díganos, ¿cómo están sus heridas?. ¿Podrá irse pronto
de a q u í ? .
-Me hirieron en cuatro sitios -conteste-. Los m é d i c o s h a n
hecho un trabajo magnífico. Salvo -agregué con a m a r g u r a , s e ñ a l a n d o
m i ojo d e r e c h o - aquí. Estoy ciego d e e s t e o j o , y los m é d i c o s d i c e n
q u e q u e d a r é a s í e l r e s t o d e m i vida.
Mi r e s p u e s t a sobresaltó a F u j i k o . Se llevó la m a n o a la b o c a ,
y a b r i ó m u c h o los o j o s al e s c u c h a r lo q u e dije.
-Todo eso es cierto, -subraye-. No hay posibilidades.
Estoy i n c a p a c i t a d o . La pérdida de este ojo significa el final de mi
vida c o m o p i l o t o de caza.
El profesor Niori i n t e r r u m p i ó .
-Pero... ¿ e n t o n c e s , no le d a r á n de baja de La A r m a d a ? .
-No. N o . No lo c r e o - r e s p o n d í . E1 s a r c a s m o subió a mis la-
b i o s - . U s t e d e s n o p u e d e n e n t e n d e r eso a q u í , señor, p e r o l a m a g n i t u d
de esta g u e r r a está fuera de la c o m p r e n s i ó n de la g e n t e de a q u í . No
creo que me den de baja. La A r m a d a me e n c o n t r a r á alguna utilidad
como instructor, o se me asignará a a l g u n a t a r e a en un p u e s t o de
mando, en tierra.
H u b o un breve silencio. Me dio tiempo para reflexionar que
esas dos personas habían viajado más de 800 k i l ó m e t r o s desde su
h o g a r de T o k u s h i m a , n a d a más que para d a r m e la b i e n v e n i d a a casa,
para tratar de alegrarme. Y yo me p o r t a b a mal, y no les a g r a d e c í p r o -
f u n d a m e n t e p o r las molestias que se habían tomado, y p o r su gran
bondad.
Fujiko movió la cabeza. Era evidente que le disgustaba la

225
formalidad de mi voz. Trató de hablar, pero no le salieron las palabras.
Al r a t o , se v o l v i ó con r a p i d e z h a c i a el h o m b r e de e d a d que t e n í a a
su lado y e x c l a m ó :
- ¡ P a d r e ! - T e n i a los o j o s g r a n d e s y s u p l i c a n t e s .
El p r o f e s o r N i o r i asintió con gravedad y se aclaró la voz.
-¿Cuándo le parece que le darán otro destino? -preguntó.
Me lanzó una mirada directa-. Creo que seguiremos adelante con
los a r r e g l o s p a r a l a b o d a . . . ¡Es d e c i r , p o r s u p u e s t o , s i l e p a r e c e b i e n ,
Saburo-san!
-¿Có-cómo? -grazné. No podia dar crédito a lo que oía.
¡Los a r r e g l o s para la boda!. La cabeza me daba v u e l t a s - , ¿Per-perdón,
señor? -farfullé.
-Perdóneme, Saburo-san -repuso-. Sé que ésta es una forma
muy torpe de presentarle este asunto. Permítame que lo diga de
otra manera.
El anciano profesor se puso d e pie y habló con s o l e m n i d a d .
-Saburo-san, ¿quiere aceptar a m i hija F u j i k o c o m o su novia?
Nos hemos esforzado al máximo por educarla como una mujer de-
cente, y le hemos enseñado a ser e j e m p l a r e n todos los terrenos
necesarios y elegidos, Me s e n t i r í a d i c h o s í s i m o si u s t e d aceptase mi
o f r e c i m i e n t o y y o p u d i e r a ser s u s u e g r o .
No pude hacer más que contener una exclamación. Sus pala-
bras eran c o m o c a m p a n a s que r e s o n a b a n en el cielo.
Fujiko m i r ó m i s o j o s m u y a b i e r t o s y s e r u b o r i z ó ; bajó l a c a b e z a
y se c o n t e m p l ó el r e g a z o .
Aparté la vista d e ella y miré la pared. La ironía era a m a r g a ;
¿cuántos días habia contemplado la misma pared en mi desespera-
ción?
Por fin recuperé el habla. Pero casi no p u d e r e s p o n d e r . Mis
palabras me ahogaban. Tuve que obligarme a hablar. Me odié por
lo que dije. Pero no h a b í a otro camino.
-Profesor Niori. Yo... Señor, me siento tan h o n r a d o de escu-
char sus palabras. Son la felicidad misma. Pero... -Me ahogué y
contuve las lágrimas.- Yo... no p u e d o . No puedo aceptar su ofre-
cimiento.
Bien. Ya estaba hecho. Había pronunciado las palabras.
Lo había dicho.

226
-¿Cómo? -Su voz era de incredulidad.- ¿Está usted
ya c o m p r o m e t i d o con alguien?
-¡No! ¡Oh, no! Ni siquiera piense eso. ¡Se lo ruego!. Debo
declinar el h o n o r , pero por una razón m u y distinta. ¡Profesor Niori,
no p u e d o decir que sí!. ¡Es i m p o s i b l e ! . ¡Míreme, señor, m í r e m e ! No
merezco a Fujiko-san. ¡Mire m i s o j o s ! - e x c l a m e - . ¡ E s t o y casi c i e g o ! .
El alivio se pintó en su cara.
- O h , v a m o s , S a b u r o - s a n , s e m e n o s p r e c i a sin n e c e s i d a d . ¡No s e
injurie a s í m i s m o p o r q u e esté herido!. S u s h e r i d a s son h o n o r a b l e s ,
no le traen d e s h o n r a . ¿No e n t i e n d e s u p r o p i a s i t u a c i ó n ? . Todo Japón
lo aclama, todos e n t o n a n sus a l a b a n z a s . ¿No se da cuenta de que,
c o m o el as máximo de nuestro país, es un héroe nacional?.
-¡Profesor Niori, usted no lo e n t i e n d e ! . Sólo le digo la verdad,
señor, la verdad que no puede ver -insistí-. No hay condescen-
dencia en mis p a l a b r a s . Un h é r o e es algo fugaz. E s u n a c r i a t u r a del
momento. ¡Y no soy un h é r o e ! . ¡Soy un aviador que no p u e d e
volar!. ¡Soy u n p i l o t o casi c i e g o ! . ¿De qué sirvo; qué utilidad p u e d o
prestar ahora?. Héroe, vaya. Usted sabe que nuestro país no t e n í a
héroes individuales.
El profesor Niori guardó silencio un rato.
-Tal vez me expresé de forma incorrecta, Saburo-san -conti-
nuó-. Pero debe darse cuenta de que éste no es un asunto que s e
haya resuelto de repente. Mi esposa y yo nos sentimos atraídos
hacia usted enseguida, en cuanto lo conocimos en nuestro primer
encuentro. Entiendo sus sentimientos, pero usted debe entender
una cosa, p o r e n c i m a d e t o d a s las d e m á s . M i e s p o s a y y o , l o m i s m o q u e
Fujiko, c r e e m o s q u e u s t e d e s e l ú n i c o q u e p u e d e h a c e r l a feliz. N u e s -
t r a e s p e r a n z a e s q u e n u e s t r a hija h a g a lo m i s m o con usted; confia-
m o s e n ella.
Sentí que el corazón se me quebraría. ¿Ese g r a n h o m b r e , ese
h o m b r e m a g n í f i c o , p o d í a no entender lo que le decía?.
-¿Cómo puede juzgar a un hombre en una sola entrevista?
-exclamé-. ¿Cómo puede a d o p t a r esa d e c i s i ó n con tan pocos ele-
mentos en que basarse?. La vida entera de Fujiko-san, su dicha, t o d o
gira alrededor d e l a ú n i c a vez q u e m e v i e r o n , N o p u e d o e n t e n d e r
sus actitudes... aunque jamás se me ha ofrecido un h o n o r tan grande
c o m o e l q u e m e h a n t r a í d o esta n o c h e .

227
E x t e n d í los b r a z o s , e x a s p e r a d o .
-Tiene que haber otros muchos jóvenes para Fujiko-san, ¡mucho
más convenientes que yo para ella! .Miles, con todas las ventajas
de una educación completa, con un futuro prometedor. ¿Qué puedo
o f r e c e r y o , a su hija, p r o f e s o r N i o r i ? . ¿ Q u é p u e d o d a r l e ? . ¡Le r u e g o
una vez más, míreme con otros ojos!. ¡Míreme!. ¿Qué futuro tengo,
tal c o m o estoy a h o r a ? .
Fujiko no pudo seguir guardando silencio. Levantó la cabeza
y me m i r ó . Quise huir de la h a b i t a c i ó n .
-Se equivoca, Saburo-san -dijo en voz baja-. ¡Oh, cómo se
equivoca!. Hace d e m a s i a d a alharaca por su ojo. No me importa que
esté medio ciego o no. Nos d e s p o s a r e m o s . Las mismas cosas que un
hombre tiene por delante en su vida también son para usted. Si es
preciso, Saburo-san, si resulta necesario, puedo ayudar. ¡No q u i e r o
casarme con usted nada más que por sus ojos!.
-Se equivoca, Fujiko-san -repliqué-. Sé que es valiente,
que lo que dice acerca de usted es cierto. Pero ahora hablan sus
sentimientos. No puede decidir toda su vida sobre la base de emo-
ciones pasajeras.
-No, no, no -repitió ella, meneando la cabeza-. ¿Cómo es
posible que no me entienda?. Este no es un sentimiento fugaz. ¿No
se da cuenta de que hace m u c h o s meses que pienso en la reunión
d e e s t a n o c h e ? . ¡Sé l o q u e d i g o ! .
No tenía sentido continuar la conversación de esa manera.
Temí ceder en cualquier momento.
-Profesor Niori y Fujiko-san -dije con tanta autoridad como
pude inyectar en mi voz-, no trato de m e n o s p r e c i a r l o s , Este no es
un asunto para regateos. Le repito, señor, que me ha hecho el más
grande honor que he conocido nunca. Pero no puedo aceptar su mag
nífico ofrecimiento. Me niego a permitir que mis emociones
gobiernen mis pensamientos o mis acciones. Siempre he sido un
hombre orgulloso. No puedo casarme con Fujiko-san. No puedo
a c e p t a r el h o n o r de d e s p o s a r a esta j o v e n , a q u i e n no m e r e z c o . Por
ese m o t i v o t e n g o que decir que no. No le haré eso.
Me negué a escuchar las palabras del profesor. Me suplicó,
pero sólo me fue p o s i b l e r e p e t i r l a s m i s m a s frases, una y otra
vez. Fujiko se d e r r u m b ó p r o n t o ; se a r r o j ó a los b r a z o s de su p a d r e y
lloró

228
con amargura. Habría podido matarme p o r l o que l e h i c e , p o r
la congoja que le p r o v o q u é . P e r o s a b í a que actuaba como corres-
pondía, que lo q u e h a c í a , era por el bien de ella. Un m a t r i m o n i o
c o n m i g o p o d r í a c o n l l e v a r u n a d i c h a t e m p o r a l , p e r o m á s a d e l a n t e sería
Fujiko quien sufriría.
Salieron de la habitación, casi una hora después.
No sé durante cuanto tiempo contemplé la p u e r t a después, que
se fueron. L u e g o me volví y me d e r r u m b é en la cama, d é b i l y casi im-
p o t e n t e . E s a fue la peor hora que había conocido nunca. ¿Pero
qué o t r a cosa habría podido hacer?. Mil v e c e s m e h i c e esa p r e g u n t a .
Mil veces me di la misma respuesta. No existía o t r a s a l i d a , p e r o la
conciencia de que así era, no hizo ningún bien. H a b í a dejado de
lado la cosa más hermosa que j a m á s hubiese entrado en m i vida.
Dos días más tarde llegó Hatsuyo, en su visita s e m a n a l . No
me saludó con su sonrisa habitual, y no se esforzó en ocultar su
desagrado.
-¿Cómo pudiste hacerlo, Saburo? -preguntó en cuanto estuvo
junto a mi l e c h o - . ¿Cómo pudiste herir tanto a Fujiko?. - M e dijo
q u e F u j i k o s o l l o z a b a , s i n p o d e r d o m i n a r s e , c u a n d o l a visitó e n T o k i o , d e s -
p u é s d e h a b e r r e g r e s a d o del hospital. El profesor Niori había suplicado
a mi tío y a H a t s u y o que h i c i e r a n t o d o lo p o s i b l e p a r a que cam-
biase de opinión.
Hatsuyo me miró con ansiedad.
-Dicen, Saburo. que tal vez actuaste así p o r q u e t e d e s a g r a -
daron con sus p a l a b r a s . Mi padre y yo conocemos muy b i e n a su
familia. Son personas excelentes. ¿Por qué lo hiciste?.
-exclamó.
Hatsuyo. p o r favor, t r a t a d e e n t e n d e r -le rogué-. Viviste
conmigo, de niña, d u r a n t e varios años, y deberías c o n o c e r m e bien.
Por más que me d u e l a lo que tuve que decir, no l a m e n t o mi decisión.
Creo s i n c e r a m e n t e que actué por el bien de F u j i k o , por su felicidad.
R e c h a z ó mis p a l a b r a s .
- N o s dijeron que te negaste p o r q u e te habían herido.
- D e b e r í a s s a b e r que n o p u e d e s d e c i r e s o . Esa e s s ó l o u n a p a r t e
de la r a z ó n . He amado a Fujiko c o n el afecto m á s p r o f u n d o , d e s d e
que la conocí. Mis s e n t i m i e n t o s h a c i a ella n o son m e n o r e s h o y , mi
amor no es más débil. Durante los largos meses de Lae y Rabaul,

229
Fujiko fue para mí la mujer eterna. ¿Tampoco me entiendes?.
¡Me negué porque la amo!.
-Eso no tiene sentido, Saburo.
-Escúchame, entonces. Durante todo el tiempo que estuve
en ultramar, durante todos los agotadores meses en el Pacífico,
Fujiko jamás se borró de mis pensamientos. Quería que estuviese
o r g u l l o s a de m í , y me e s f o r c é .
-Tal vez esto no sea lo más bonito que tengo que decirte,
Hatsuyo, pero debo serte franco. Rabaul era u n a i m p o r t a n t e base
militar y, en todo momento, había acantonados allí más de 10.000
japoneses. Además, muchas veces teníamos con nosotros una divi-
sión completa de tropas del ejército.
- ¿ E n q u é p i e n s a n los h o m b r e s c u a n d o están lejos d e s u h o g a r ,
de sus propias mujeres?. Teníamos burdeles en Rabaul, tal como
los tenemos aquí, en Yokosuka!. Cuando íbamos a Rabaul para
descansar, m u c h o s de los pilotos no salían jamás de esos burdeles.
No hablo de todos nosotros, pero eran m u c h o s .
- P e r o yo no lo hice nunca. Mi orgullo no me lo permitía.
Deseaba mantener mi cuerpo tan puro como fuese posible, para
Fujiko, cuando llegase el día en que pidiera su m a n o en m a t r i m o n i o .
-Antes de resultar herido, habría podido llegar a ella c o m o
Sakai, el gran as, el valiente a v i a d o r , un hombre digno de su mano.
¿Pero ahora?. ¡No! -grité a Hatsuyo-. ¡No quiero que se me tenga
lastima!. ¿Crees que p o d r í a soportar que Fujiko me tuviese lástima?.
¡Nunca!. ¿ M e entiendes ahora?.
Hatsuyo me apretó con fuerza la m a n o y asintió.
- L o sé, lo sé -musitó.
Me m i r ó a los o j o s .
-Te conozco, Saburo, mucho más de l o que c r e e s . S é c u a n t o
anhelas v o l v e r a volar. P e r o n o p u e d o dejar d e a p e n a r m e p o r F u j i k o .
-Ella será más feliz así. Ella...
Pero Hatsuyo me interrumpió echándome los b r a z o s a l c u e l l o
y abrazándome c o n fuerza.
-¡Pobre Saburo!. No abandones la esperanza... tienes que
t e n e r fe. V o l v e r á s a volar ¡Lo sé!.

230
CAPITULO 24

En o c t u b r e la A r m a d a me trasladó al Hospital Naval de S a s e b o .


El cambio de ambiente fue muy b i e n v e n i d o ; estaría más cerca de
mi c a s a , y p o d r í a v o l v e r a ver a mi familia.
El tórrido verano quedó atrás, y el viaje en t r e n r e s u l t ó
cómodo. A b r í las v e n t a n i l l a s y me bañe de sol y de s u a v e v i e n t o
otoñal. Japón estaba t a n bello c o m o s i e m p r e , y a h o r a , c o n los c o l o -
res d e l o t o ñ o e n m o n t a ñ a s y c o l i n a s , e l paisaje t e n í a e l a s p e c t o d e u n
extraño y maravilloso país de cuento de hadas. Los árboles y los
arbustos eran manchones carmesíes a ambos lados de las vías. Se
habían v u e l t o a m a r i l l o s y e s c a r l a t a s , y p a r d o s y v e r d e s , en un a m o t i -
namiento de tintes mezclados.
Tres horas d e s p u é s de salir de Yokosuka, apareció a la vista el
Fujiyama. Jamás me cansaré de contemplar esa montaña, la más
hermosa de todas. Sus graciosas líneas se curvaban con suavidad
h a c i a l a c u m b r e , t o d a v í a sin n i e v e , p e r o semioculta en una a r r e m o -
linada b r u m a que e l sol h a c í a b r i l l a n t e . F u j i - s a n . M e r e c o r d ó a Fujiko,
quien por cierto t e n í a su n o m b r e a partir de la m o n t a ñ a , p e r o que ahora
p a r a m í , era t a n r e m o t a c o m o ésta.
El c a m p o estaba silencioso, en paz. No h a b í a g u e r r a allí, en
los c e n t e n a r e s de granjas y arrozales que se e x t e n d í a n , p u l c r o s , lim-
p i o s y p r ó s p e r o s , a a m b o s l a d o s de las v í a s . ¿Qué g u e r r a ? . Sólo vi lo
que h a b í a visto siempre, p e r o a h o r a más b e l l o que c u a n d o lo veía

231
de j o v e n . Mi p e r s p e c t i v a era distinta. Ahora podía c o m p a r a r la digni-
d a d y s e r e n i d a d de t o d o eso c o n la d e s d i c h a v o l c á n i c a que era R a b a u l ,
la pista a r e n o s a que salía, en L a e , de la selva. ¡No era e x t r a ñ o que
una aureola de comodidad y bienestar irradiara de mi suelo natal.
Y sin e m b a r g o , c a v i l é , ni u n a sola de esas p e r s o n a s , los n i ñ o s ,
los campesinos, j ó v e n e s y viejos, los ancianos de l a a l d e a , los c a r t e -
ros y los p o l i c í a s , l o s c o m e r c i a n t e s , n i u n o s o l o d e ellos h a b í a c r u z a -
do Guadalcanal desde seis mil m e t r o s d e a l t u r a , y m i r a d o h a c i a abajo
p a r a ver e l v a s t o o c é a n o h i r v i e n t e , h o r m i g u e a n t e d e u n a v i d a e x t r a ñ a y
terrible, hilera tras hilera de barcos de guerra y t r a n s p o r t e s n o r t e a m e r i -
canos. ¡ Y h a b i a m u c h o s m á s a l o t r o l a d o d e l h o r i z o n t e , que n o v i ! .
Mi perspectiva también había cambiado en ese sentido. En
Rabaul descubrí que nuestros pilotos del Ala de Lae eran únicos.
El increíble margen unilateral de victorias no lo compartían, en m o d o
alguno, las demás alas. ¿ Y e l e j é r c i t o ? , ¿ q u é s e p o d í a d e c i r del
ejército, con sus pilotos que c a r e c í a n del fino t e m p l e del adiestra-
m i e n t o del c u a l n o s o t r o s d i s f r u t á b a m o s - , y c u y o s a v i o n e s c a í a n t o r p e -
mente en trampas enemigas?.
Yo ya no era invulnerable. Le había t o c a d o el t u r n o al enemi-
go, y sólo un milagro hacía que estuviese allí, e n ese t r e n , q u e s e
bamboleaba en las vías, rumbo a S a s e b o . Un hombre ve la guerra
de f o r m a d i f e r e n t e , d e s p u é s de q u e los m é d i c o s le hayan r a s p a d o la carne
e n f e r m a d e l c r á n e o , l e h a y a n e x t r a í d o del c u e r p o t r o z o s d e a c e r o den-
tado y le hayan c o n s o l a d o c o n la a b r u m a d o r a s e n t e n c i a de m u e r t e en
vida:
-No es tan malo. Sakai, sólo estará ciego a medias -¡Sólo
ciego a m e d i a s ! .
Mi m a d r e me esperaba para recibirme en la estación de Fukuo-
ka. La p a r a d a fue b r e v e , y no se p e r m i t i ó d e s c e n d e r a n i n g ú n pasaje-
ro que siguiese viaje. Me asomé todo lo que p u d e por la ventanilla,
y agité f r e n é t i c a m e n t e las m a n o s p a r a l l a m a r su atención. ¡El g o z o
que se dibujó en su r o s t r ó , c u a n d o me vio, fue lo más maravilloso
que h u b i e s e visto en t a n t o s l a r g o s m e s e s ! . Se le v e í a m á s vieja - ¡oh,
mucho m á s vieja! - , ahora que t o d o s sus h i j o s e s t a b a n e n l a guerra.
Le g r i t é :
-¡Ya estoy bien!. ¡Estoy bien, m a d r e ! . No te preocupes por
mí. ¡Todo va bien, ahora!

232
El t r e n volvió a ponerse en movimiento. Permaneció en la
plataforma, los ojos arrasados de lágrimas, agitando l e n t a m e n t e la
bandera del sol naciente y gritando "¡Banzai! ¡Banzai!" mientras
el tren se a l e j a b a .
Los médicos de Sasebo me ordenaron otro mes de convale-
cencia en el hospital. Ya no discutí c o n e l l o s , n o les i m p l o r é q u e
me h i c i e r a n volver a Rabaul. Me sentía a g o t a d o ; me i m p o r t a b a muy
poco cuáles fuesen sus ó r d e n e s .
El mes pasó con lentitud, pero una visita de mi madre me
alegró el primer fin de semana. ¡Seguía siendo la misma mujer
maravillosa!. C o n v e n c i d a de que lo que m á s n e c e s i t a b a e r a n las c o m i -
das favoritas de mi infancia, había cocinado y traído t o d o u n al-
muerzo consigo. Temí l a llegada del m o m e n t o e n q u e d e b e r í a h a b l a r l e
de la pérdida de la visión d e m i ojo d e r e c h o . Para mi a s o m b r o , no
pareció a b r u m a d a por la noticia.
- E s o no te hace m e n o s h o m b r e , hijo m í o -dijo con serenidad.
Y c o n e s o d i o p o r t e r m i n a d o el a s u n t o . Se o f r e c i ó a ir t o d o s los fines
de s e m a n a . H a b r í a sido m a r a v i l l o s o verla tan a m e n u d o , p e r o le pedí
que no lo h i c i e r a . Era vieja, y ya no p o d í a s u p o r t a r el a r d u o viaje
por ferrocarril. E l viaje e n t r e n s e h a c í a c a d a v e z m á s d i f í c i l . A h o r a
que el material de guerra ocupaba tanto espacio, las comodidades
p a r a los p a s a j e r o s e r a n l i m i t a d a s o i n e x i s t e n t e s .
En noviembre se produjo un suceso que en cualquier otra
circunstancia habría sido uno de los m á s grandes m o m e n t o s de mi
vida. Ahora tenía m u y p o c a i m p o r t a n c i a . El hospital recibió órdenes
p o r las c u a l e s s e me ascendía a oficial. El largo camino ascendente,
desde m a r i n e r o recluta, con su b r u t a l disciplina y sus i n t e r m i n a b l e s
castigos había terminado. Me h a b í a a b i e r t o c a m i n o a t r a v é s d e las
filas p a s o a p a s o , y ahora llegaba 1a r e c o m p e n s a . Era u n a v i c t o r i a
hueca, pero tenía sus compensaciones. Mi n u e v a j e r a r q u í a signifi-
caba que podía c o m p l e t a r mi convalecencia en casa A c e p t é el ofre-
cimiento del cirujano y p a r t í e n e l a c t o h a c i a los s u b u r b i o s d e Fu-
kuoka, d u n d e me incorporé a mi familia.
El mes siguiente resultó magnífico. Fue la primera vez, en
diez años que pasé treinta días consecutivos con mi m a d r e , y su
dicha me produjo un gran alborozo. Todo estaba tranquilo, pací-
f i c o . Casi t o d o s los d í a s , m i m a d r e p r e g u n t a b a :

233
-¿Cuándo crees que t e r m i n a r á l a guerra, S a b u r o ? . - S a b í a
que pensaba en mis dos h e r m a n o s , quienes ahora estaban en ultra-
mar. Y cada vez que me lo preguntaba, sólo p o d í a decirle la v e r d a d :
no lo s a b í a .
Entonces ella m i r a b a en t o r n o , para asegurarse de que no h a b í a
cerca ninguna persona que pudiera escuchar.
-Saburo, dime -imploraba en un semisusurro-, ¿es cierto
que e s t a m o s g a n a n d o ? . ¿Es cierto t o d o lo que nos d i c e n ? .
Una vez más, sólo pude repetir que debíamos vencer. Pero
ella se sentía feliz. Imposible negarlo. Sabía que ella d e s e a b a q u e
hubiese alguna manera que se p u d i e r a hacer que mi período de
convalecencia durase de forma indefinida.
Varias s e m a n a s después de llegar a casa de mi h e r m a n a , recibí un
visitante de Tokio, un corresponsal envíado por el Yomiuri Shimbun,
u n o d e los p e r i ó d i c o s m á s g r a n d e s d e J a p ó n . M e dijo q u e s u p e r i ó d i c o
lo enviaba desde Tokio para una entrevista exclusiva con el as más
destacado de Japón; (me p r e g u n t é cuantos aviones enemigos habrían
derribado Nishizawa y Ota para e n t o n c e s ; estaba seguro de que ha-
bían superado mis victorias); todo el país q u e r í a c o n o c e r mis pala-
bras sobre la guerra.
Puse e n d u d a m i l i b e r t a d p a r a h a b l a r c o n ese h o m b r e . Las me-
didas d i s c i p l i n a r i a s s e r í a n r á p i d a s y severas si decía algo que no
correspondiera. L l a m é al Oficial Administrativo de S a s e b o y le c o m u -
niqué mi p r o b l e m a . Se mostró evasivo e insistió en que no h a b í a
reglamentos específicos al respecto.
-No tengo autoridad para prohibirle hablar con un reportero
-terminó por d e c i r - . Pero debo recordarle que en la conversación,
la responsabilidad será totalmente suya, por cualquier cosa que
diga. Tenga en c u e n t a , t a m b i é n , que esta oficina no aprueba ni des-
aprueba las entrevistas que ofrezca un oficial. ¡Sea c u i d a d o s o , eso
es t o d o ! .
Por cierto que se trataba de una respuesta negativa. Volví a
mi habitación y dije al c o r r e s p o n s a l que mis s u p e r i o r e s no m i r a b a n
con favor la entrevista que él pedía. Pero no se dejó rechazar con
facilidad.
-No es que pretenda molestarlo -suplicó-, sino que he
viajado varios cientos de kilómetros desde Tokio para hablar con

234
usted!. Deje que le haga unas pocas preguntas. ¡Por favor!. Unos
cuantos minutos bastaran.
Tonto de mí, habría debido pensarlo mejor. La capacidad
del hombre para torcer y manejar una c o n v e r s a c i ó n era extraordi-
naria. ¡Sus "cinco minutos" se convirtieron en tres días!. T o d a s
las m a ñ a n a s venia a mi casa, desde su hotel, y tomaba abundantes
notas.
¡Jamás había conocido semejante tacto!. Me hizo hablar de
casi t o d o . Sus preguntas se mantuvieron alejadas de la guerra, hasta
que me di c u e n t a de q u e los r e l a t o s d e m i v i d a p e r s o n a l s e r e f e r í a n
a la guerra. Pronto descubrí que h a b í a perdido t o d o mi optimis-
mo, y que los aviadores navales de R a b a u l , a pesar d e sus m u c h o s
éxitos, libraban ahora una batalla cuesta arriba, en Guadalcanal,
y casi sin c o l a b o r a c i ó n de l o s c a z a s y b o m b a r d e r o s del estado ja-
ponés.
-Necesitamos más cazas y más pilotos experimentados -le
dije en un acceso de cólera-. Todos los cazas Zero deberían ser
s a c a d o s de s e r v i c i o y ser o b j e t o d e u n a r e p a r a c i ó n total d e s p u é s de
ciento cincuenta horas en el aire. Eso n a d a t i e n e q u e ver c o n los
d a ñ o s s u f r i d o s e n c o m b a t e . A u n q u e e l a v i ó n n o h a g a u n solo d i s p a r o
ni lo reciba, tiene que ser r e v i s a d o . A h o r a b i e n , y a n o h a c e m o s e s o .
Consideramos que un Zero se e n c u e n t r a en un estado excelente si
sólo ha sido alcanzado levemente por disparos y tiene una revisión
c o m p l e t a al cabo de doscientas h o r a s .
-¿Sabe qué significa para un piloto entrar en combate con
un avión que no responde a todas las exigencias de los m a n d o s ? .
Sólo los mejores de nuestros aviadores pueden llevar ese tipo de
aparato a l c o m b a t e y salir c o n vida. S i los n u e v o s p i l o t o s q u e e n v i a -
m o s a u l t r a m a r no están a la altura de los h o m b r e s con q u i e n e s volé,
que el cielo los ampare. Los pilotos navales n o r t e a m e r i c a n o s que
encontré sobre Guadalcanal fueron los mejores contra quienes com-
batí jamás, y sus tácticas eran soberbias. Y no cabe d u d a de que
perfeccionaran sus aviones.
El reportero se mostró más que satisfecho. No p u d o ocultar
s u j ú b i l o c u a n d o m e dio las g r a c i a s p r o f u s a m e n t e y s e d e s p i d i ó , P e r o
más tarde descubriría que había cometido un error al hablar
siquiera c o n él.

235
Una semana después volví al hospital de Sasebo y presenté
u n a p e t i c i ó n p a r a u n a r e v i s i ó n m é d i c a final, que me habilitara para
q u e v o l v i e s e n a d e s t i n a r m e . ¡Me a c e p t a r o n ! . M e m a n d a r o n a u n a c a m i l l a
del h o s p i t a l y me dijeron que t e n d r í a que q u e d a r m e varios días hasta
q u e c o m p l e t a s e n sus e x á m e n e s .
A la mañana siguiente, t e m p r a n o , me llamaron a la O f i c i n a de
Administración del Cuartel Central de Sasebo. Se había desatado
el infierno; la cara del c a p i t á n de p e r s o n a l e s t a b a roja de ira.
-Oficial Sakai -gritó-. ¡Es u s t e d u n i d i o t a ! . A c a b o d e r e c i b i r
un t e l e g r a m a del C u a r t e l C e n t r a l N a v a l M i l i t a r de Tokio, en el cual
se me dice que se ha a n u l a d o totalmente la entrevista que c o n c e d i ó
a ese r e p o r t e r o del Yomiuri Shimbun. ¿ E s t a b a loco a l d e c i r las c o s a s
que dijo?.
-Ahora escúcheme, Sakai. Tokio me censuró con severidad
p o r m i falta d e v i g i l a n c i a s o b r e l o s h o m b r e s q u e e s t á n bajo m i s ó r d e -
nes. ¡No toleraré esa clase de estupideces!. Le digo ahora, que no
dejaré pasar ni una sola palabra sobre sus t a r e a s d e c o m b a t e s i n l a
a p r o b a c i ó n p r e v i a d e l Oficial d e I n f o r m a c i ó n P ú b l i c a . ¿Me entiende?.
¡Cualquier repetición de las tonterías que acaba de emitir termi-
nará no sólo en un tribunal militar para usted, sino también para
m í ! . ¡ Y n a d i e , n a d i e , ¿ e n t i e n d e ? , m e h a r á eso a m í ! .
Entendí perfectamente. Quedaría amordazado, pero podía
simpatizar con la actitud de mi superior. Era m u y sencillo: Sakai,
m a n t é n la boca cerrada.
Regresé al hospital, mientras pensaba en el castigo verbal que
acababa de recibir.
Alguien me llamó por mi nombre. Un ordenanza, rígido, en
posición de atención, me saludaba en la puerta.
-¿Qué ocurre? - p r e g u n t é con sequedad.
-Tiene un visitante, señor. Un oficial n a v a l d e g r a n e s t a t u r a
lo e s p e r a en la sala de v i s i t a s . Dijo q u e se l l a m a N i s h i z a w a .
-¿Qué?, -grité-, ¡Nishizawa!. ¿De veras es él?.
Olvidé todo lo ocurrido y salí corriendo enloquecido; casi
d e r r i b é al a t ó n i t o o r d e n a n z a . A b r í la puerta de la sala de visitas y
miré dentro.
Un h o m b r e alto, delgado se paseaba l e n t a m e n t e , c o n u n ciga-
rrillo en la b o c a . ¡Era él!. No h a b í a c a m b i a d o nada.

236
Me m i r ó , sonrió a m p l i a m e n t e y gritó:
- ¡ S a k a i ! -Vociferé su n o m b r e :
- ¡ N i s h i z a w a ! -Al instante siguiente nos g o l p e á b a m o s u n o al
otra en la espalda, d i c h o s o s , i n c a p a c e s de hablar.
Aparté a mi buen amigo a la d i s t a n c i a de un b r a z o .
- ¡Déjame mirarte! -grité-. Estás espléndido. ¿Ninguna herida?
- a g r e g u é de prisa.
-Ninguna, Saburo -fue la satisfactoria respuesta- Salí de
Rabaul en noviembre. Ni un rasguño Parece que todas esas balas
nunca pudieron alcanzarme.
Me sentí a l b o r o z a d o .
- ¡Ah! Te bautizamos muy bien -dije-. En verdad eres el
Diablo, amigo mío, ya que saliste ileso de Lae y Rabaul. Nishi-
zawa, es maravilloso volver a verte. Dime. ¿cómo fueron las cosas
después de irme. Ya debes ser el principal piloto de la Armada.
Oh, te i m a g i n o sobre G u a d a l c a n a l .
Agitó las m a n o s en protesta.
-Me exaltas demasiado. Saburo -se quejó-. Ni siquiera estoy
seguro de la cifra exacta. Tal vez unos cincuenta, más o menos.
Pero t o d a v í a estoy m u y lejos de tí. -Sonrió.- Q u i z á no te des cuenta,
pero sigues siendo el mejor de n u e s t r o s p i l o t o s .
-Ah, hablas como un t o n t o , viejo amigo -respondí-. Te he visto
volar muchas veces. Me temo, Nishizawa, que antes de que pase
mucho tiempo serás nuestro as principal. Pero dime, ¿qué estás
h a c i e n d o en S a s e b o ? .
-Me enviaron al Ala de Yokosuka -respondió, y su rostro
se volvió lúgubre-. Como instructor. Eso han hecho de mí, un
instructor. Saburo, ¿me imaginas yendo de un lado a otro en un
viejo biplano destartalado, enseñando a algún joven tonto cómo
ladearse y virar, y cómo m a n t e n e r secos los p a n t a l o n e s ? ¡Yo!.
Reí. Tenía razón. Nishizawa no era un hombre como para
ser instructor.
-Bien -continuó-, después de un tiempo de eso me sentí
disgustado. De manera que me presenté como voluntario para ir
otra vez a ultramar, en cuanto me lo permitieran. Recibí mis órde-
nes esta m a ñ a n a : me destinan a las Filipinas. Por eso t e n í a que verte
hoy. P a r t i m o s m a ñ a n a por la m a ñ a n a .

237
-¿Tan pronto?
-Así queremos que sea, Saburo -replicó-. Volar alrededor
de Y o k o s u k a n o e s p a r a m í . Q u i e r o t e n e r o t r a vez u n c a z a bajo m i s
manos. Tengo que volver a la acción. Q u e d a r m e en J a p ó n me está
matando.
Ya sabia c ó m o se sentía. Lo sabia m u y bien. Paro... había
otras cosas de que hablar, estaban nuestros otros amigos.
-Te envidio, Nishizawa, Pero vamos, háblame de Rabaul,
c u é n t a m e s o b r e t o d o s los d e m á s . ¿ D ó n d e está a h o r a e l t e n i e n t e S a s a i ? .
Y O t a , ¿está c o n t i g o ? . ¿ Y q u é h a y d e m i s h o m b r e s d e a l a , Y o n e k a w a
y H a t o r i ? . ¡ H á b l a m e de e l l o s ! .
-¿Qué?
Me miró con el rostro inexpresivo. La desesperación asomó
a sus o j o s .
- D e m o d o que no te dijeron.,.
- ¿ D e qué hablas?.
Agitó la m a n o en un débil a d e m á n .
-¿Qué te pasa, N i s h i z a w a ? . ¿ N o los e n v i a r o n a casa c o n t i g o ? .
Se a p a r t ó , me volvió la e s p a l d a . La v o z se le a h o g ó .
-Saburo, están... -Se llevó la mano a la frente. Luego rió.-
Muertos.
¡No p u d e creerlo!... ¡Era imposible!.
-¿Qué estás diciendo? -le grité.
-Están todos muertos. Tú y yo, Saburo... Tú y yo... somos
los ú n i c o s q u e q u e d a m o s c o n v i d a .
¡No podía ser c i e r t o ! . S e m e aflojaron las rodillas. Me apoyé
contra una mesa, m i e n t r a s mi m e n t e t r a t a b a de asimilar esa tragedia.
Nishizawa c o m e n z ó a hablar,
-El teniente Sasai fue el p r i m e r o . R e a l i z a m o s una misión en
Guadalcanal, el veintiséis de a g o s t o . N o fue c o m o t ú recuerdas,
Saburo. No sé c u á n t o s Wildcat h a b í a , pero parecían salir del s o l e n
un torrente interminable. No tuvimos la m e n o r posibilidad. Nuestra
formación quedó hecha pedazos. Tuvimos que dispersarnos con
tanta rapidez, que nadie vio caer el avión de Sasai. P e n s a m o s que
tal vez había sido herido y regresó antes. Pero cuando volvimos a
R a b a u l , no estaba... No regresó.
Nishizawa suspiró, cansado.

238
-Y después fue Ota. Una semana más tarde. Cada vez que
salíamos, perdíamos más y más aviones. Guadalcanal se encontraba
t o t a l m e n t e bajo el d o m i n i o del enemigo. Ota cayó lo mismo que
S a s a i . N a d i e vio c a e r s u a v i ó n . N o r e g r e s ó , e s o fue t o d o .
-Después, unos cuatro días más tarde, Yonekawa y Hatori
fueron d e r r i b a d o s . Los dos m u r i e r o n el m i s m o día.
- D e los h o m b r e s q u e v o l v i e r o n c o n m i g o , s ó l o e l capitán Saito,
el comandante Nakajima y menos de otros seis p i l o t o s de nuestro
primitivo g r u p o de o c h e n t a h o m b r e s q u e d a r o n con vida.
Me sentí anonadado. Nishizawa guardó silencio, esperando
a que yo hablase de nuevo. ¡Todo p a r e c í a tan irreal!. ¿Cómo era
posible que estuviesen t o d o s m u e r t o s ? .
Cuatro de mis mejores amigos. Todos muertos mientras yo
yacía, impotente, en el hospital de Yokosuka. Ahora entendía por
qué no me h a b í a e n t e r a d o antes. Nishizawa y Nakajima se o c u p a r o n
de que no me llegase la n o t i c i a c u a n d o a c a b a b a n de p r a c t i c a r m e la
operación de ojos.
Sus r o s t r o s pasaron ante mí. R e c o r d é a O t a r i e n d o e n s u car-
linga mientras describíamos rizos sobre Moresby. A Yonekawa y
Hatori, tenazmente a f e r r a d o s a l a c o l a d e m i a v i ó n e n t o d a s las b a t a -
llas a é r e a s , siempre listos para p r o t e g e r m e , a i m p e d i r que me m a t a r a n .
Sasai, él... Y ahora estaban... muertos. Sollocé sin avergonzarme,
como un niño. No podía d e t e n e r m e . M i c u e r p o s e s a c u d í a sin p a r a r .
N i s h i z a w a me t o m ó la m a n o y me pidió que cesara.
-¡Saburo, por favor! -imploró-. ¡Por favor, basta!. -Lo
miré.
- ¡ S o y un hombre maldito! -me dijo, ahogándose-. ¡No vi
caer a Sasai y O t a ! . N i siquiera supe que habían caído. ¡Nuestros
mejores amigos, Saburo, nuestros mejores amigos, y no hice nada
p a r a a y u d a r l o s ! . D e b o d e ser e l b a s t a r d o d e Satán -rugió-, ¡perse-
guí a o t r o s a v i o n e s mientras ellos m o r í a n c e r c a de mí!.
Se s e n t ó de nuevo.
- N o . no, no es cierto. No p o d í a hacer nada. Había demasiados
a v i o n e s e n e m i g o s , d e m a s i a d o s . - La voz se le a p a g ó .
Permanecimos sentados en silencio d u r a n t e largo r a t o , mirán-
donos.
¿Qué más se p o d í a decir?

239
C A P I T U L O 25

Me d i e r o n d e a l t a del hospital de Sasebo en la ú l t i m a semana


de enero de 1943. Los largos meses de cuidados médicos habían
terminado. Me presenté en mi p r i m e r a u n i d a d , el Ala de Cazas de
Tainán, de la Undécima Flota Aérea, ahora acantonada en Toyo-
hashi, en J a p ó n central.
Me había incorporado a l Ala d u r a n t e s u f o r m a c i ó n , e n septiem-
bre de 1941, en T a i n á n , F o r m o s a . De los 150 p i l o t o s q u e s a l i e r o n
de T a i n á n d u r a n t e l a gran embestida japonesa a través del P a c í f i c o ,
menos de veinte seguían ahora con vida. Esos v e t e r a n o s c o n s t i t u í a n
el núcleo de la n u e v a ala, la m a y o r í a de c u y o s m i e m b r o s eran pilo-
tos novatos, sacados apresuradamente de las escuelas de adiestra-
miento de T s u c h i u r a y otras b a s e s aéreas.
El c o m a n d a n t e Tadashi Nakajima en persona me saludó c u a n d o
llegué a Toyohashi. Ni él ni yo s u p o n í a m o s que nos e n c o n t r a r í a m o s
allí, en lugar de reunirnos en Rabaul. Gracias al cielo, Nakajima
v o l v í a a ser m i s u p e r i o r . N o i n c u r r i ó e n t o n t e r í a a l g u n a s o b r e m i p r e -
sunta incapacidad para volar, y al d í a siguiente s u b í al aire. ¡Sólo
que... en una Fortaleza V o l a n t e ! . Era e l m i s m o B-l7 que el ejército
había capturado en B a n d u n g , Java, en marzo de 1942. T o d o s los
hombres de mi equipo anterior subieron al gran bombardero.
Nos emocionó muchísimo hacerlo en ese aparato, que nos impre-
sionó con su e x c e l e n t e o b e d i e n c i a a los m a n d o s y , a n t e t o d o , c o n

240
el funcionamiento de precisión de todo su equipo. Ningún aparato
japonés grande que hubiese conocido hasta e n t o n c e s podía equipa-
rársele.
Al día siguiente volví a mi primer amor: el Z e r o . No puedo
describir el asombro por los sentimientos que renacieron en mí
c u a n d o llevé a l aire a l ágil caza. R e s p o n d í a c o m o u n s u e ñ o . U n sim-
ple movimiento de la muñeca... ¡y ya partía!. Hice t o d a clase d e
acrobacias, paré al Zero de cola, p i q u é , me deslice d e ala. O t r a vez
me e m b r i a g a b a el aire.
Como oficial, a d q u i r í una perspectiva totalmente nueva de la
guerra. A los enganchados se les negaba acceso a los i n f o r m e s de
combate secretos que la A m a d a distribuía a s u p e r s o n a l d e oficia-
les. Varios días después de mi llegada a Toyohashi, Nakajima me
mostró, sin hablar, el informe sobre nuestra retirada de Guadalca-
nal, el 7 de f e b r e r o de 1 9 4 3 , e x a c t a m e n t e seis m e s e s d e s p u é s d e q u e
los norteamericanos desembarcaran. Las radios vociferaban sobre
retiradas estratégicas, sobre fortalecimiento de n u e s t r a s líneas defen-
sivas, pero los informes secretos revelaban una aplastante derrota
y pérdidas escalofriantes.
Dos divisiones completas de tropas del ejército habían sido
aniquiladas por un enemigo que luchaba salvajemente. La Armada
había perdido el equivalente a t o d a u n a flota d e t i e m p o s de paz.
En el fango, frente a Guadalcanal, se herrumbraban los c a s c o s de
no menos de dos acorazados, un portaaviones, cinco cruceros, doce
destructores, ocho submarinos, centenares y centenares de cazas y
bombarderos, por n o h a b l a r d e t o d o s los p i l o t o s d e cazas y d e t o d a s
las t r i p u l a c i o n e s d e b o m b a r d e r o s m u e r t o s .
¿Qué nos había sucedido?. Habíamos recorrido el Pacífico
con impunidad. Una y otra vez derrotamos a los cazas e n e m i g o s ,
Pero los informes s e c r e t o s del frente nos h a b l a b a n de nuevos cazas
enemigos, m u y superiores a los P-39 y P-40.
Y por primera vez me enteré de lo que había ocurrido en
realidad en Midway, en j u n i o pasado. ¡Cuatro portaaviones! ¡ Y casi
300 a v i o n e s , c o n l a m a y o r í a d e s u s p i l o t o s , p e r d i d o s ! . Era i n c r e í b l e .
El c o r a z ó n se me contrajo c u a n d o vi a los n u e v o s p i l o t o s q u e
l l e g a b a n , d e s t i n a d o s a l Ala d e Tainán. Eran j ó v e n e s a n s i o s o s y serios,
indudablemente valientes. Pero la d e c i s i ó n y el arrojo no e r a n s u s t i -

241
tutos de la destreza, y esos hombres c a r e c í a n del delicado temple
que necesitarían contra los norteamericanos que atacaban en el
Pacífico en número cada vez mayor. Esos reclutas, con sus rostros
resplandecientes... ¿llenarían el enorme vacío dejado por hombres
como Sasai y Ota?. ¿Cómo?. ¿Cómo, en n o m b r e del cielo, podía
e s p e r a r s e d e ellos q u e h i c i e r a n e s o ? .
S u a d i e s t r a m i e n t o e n T o y o h a s h i era s e v e r o . D e s d e e l a l b a h a s t a e l
ocaso, los instructores los h a c í a n esforzarse. Estudios e n las a u l a s ,
y más y más vuelos. Enseñarles a m a n t e n e r sus formaciones. ¡Eso
que tiene ahí es una palanca de m a n d o , no un mango de escoba!.
¡No p i l o t e s u a v i ó n , c o n v i é r t a s e e n p a r t e d e él!. A s í s e a h o r r a c o m -
bustible... oprima el disparador para ráfagas cortas, no queme sus
ametralladoras. Todas las lecciones de batallas pasadas, revividas,
tratando de inculcar las valiosas l e c c i o n e s , las pequeñas tretas,
las v e n t a j a s , e n e s o s n u e v o s h o m b r e s .
Pero no teníamos tiempo suficiente. No podíamos vigilar
errores individuales y tomarnos las largas horas que hacían falta
para eliminar los errores d e los estudiantes. Casi no pasaba un día
en que autobombas y a m b u l a n c i a s no c o r r i e r a n p o r las pistas, con
las sirenas aullando, para sacar a uno o más p i l o t o s del avión que
h a b í a n d e s t r o z a d o en un despegue o aterrizaje t o r p e s .
No todos los nuevos pilotos estaban tan mal equipados para
dominar los aviones y cazas de adiestramiento. Muchos parecían
t a n d o t a d o s en el aire c o m o los g r a n d e s ases de 1939 y 1940. Pero
eran lamentablemente escasos, y no habría p a r a ellos u n intervalo
tranquilo en el cual a c u m u l a r m u c h a s horas en el aire, o e x p e r i e n c i a
d e c o m b a t e , a n t e s d e q u e l o s l a n z a r a n c o n t r a los n o r t e a m e r i c a n o s .
Menos de un mes después de la caída de G u a d a l c a n a l , nos llamaron
para una conferencia especial de oficiales, para enterarnos de la
noticia de otro desastre. El informe se m a n t u v o en secreto d u r a n t e
todo el resto de la g u e r r a , y n u n c a se reveló al p u e b l o j a p o n é s . A
p u e r t a s c e r r a d a s , leí que un c o n v o y j a p o n é s de m á s de veinte barcos
-doce transportes, ocho destructores y varios auxiliares m e n o r e s -
había tratado de desembarcar tropas del ejército en Lae, mi vieja
base de cazas. Por lo menos 100 cazas y bombarderos enemigos
atacaron al convoy en m a r abierto, con decididas pasadas, y h u n d i e r o n
a t o d o s los t r a n s p o r t e s y, por lo menos, a c i n c o de l o s d e s t r u c t o r e s .

242
La n o t i c i a sugería un desastre más grande q u e el de Guadalcanal, pues
s i g n i f i c a b a q u e e l e n e m i g o d o m i n a b a los c i e l o s , a l norte, hasta Lae, y
que estábamos impotentes para detener esos a t a q u e s increíblemente
eficaces contra nuestros barcos.
Varios días d e s p u é s , se le o r d e n ó al Ala A é r e a de Tainán, que se
trasladase sin d e m o r a a R a b a u l . E l c o m a n d a n t e Nakajima me p r e g u n t ó
si lo a c o m p a ñ a r í a de vuelta al Pacífico suroeste. ¿Cómo podía creer
q u e y o q u i s i e r a h a c e r o t r a c o s a ? . N a k a j i m a m e dijo q u e , a p e s a r d e l a
pérdida de m i ojo d e r e c h o , t e n í a la convicción de que yo era mejor
q u e l o s n u e v o s p i l o t o s . E s a n o c h e , e l C u a r t e l C e n t r a l p u b l i c ó u n a lista
de los h o m b r e s q u e s e t r a s l a d a r í a n a Rabaul. Mi n o m b r e figuraba un
ella.
Pero no contamos con el cirujano j e f e d e T o y o h a s h í . S e en-
fureció c u a n d o l e y ó mi n o m b r e en la lista.
I r r u m p i ó en la oficina de N a k a j i m a , y d i o r i e n d a s u e l t a a su c ó -
lera sobre el desventurado c o m a n d a n t e .
-¡Se ha vuelto loco! -rugió-. ¿Quiere m a t a r a este h o m b r e ? .
¿Qué le p a s a , q u e se le o c u r r e s i q u i e r a e n v i a r a un p i l o t o t u e r t o al
combate?. ¡No tendría la menor oportunidad!. ¡Todo el asunto es
ridículo!. ¡No p e r m i t i r é q u e S a k a i s e a t r a s l a d a d o a R a b a u l ! . - P u d i m o s
o í r l o gritar d e s d e e l o t r o l a d o del a e r ó d r o m o .
Nakajima protestó que yo era m e j o r q u e l a m a y o r í a d e los n u e -
vos a v i a d o r e s , y q u e , c o n dos ojos o con u n o , nadie p o d í a r e e m p l a z a r
mi habilidad detrás de los m a n d o s de un Z e r o , ni, por s u p u e s t o , mi
larga e x p e r i e n c i a de c o m b a t e , El c i r u j a n o se n e g ó a ceder un m i l í -
metro. Entonces Nakajima se encólerizó. Discutieron durante varias
horas pero, a la larga, fue el cirujano q u i e n salió t r i u n f a n t e . C o n v e n -
ció a N a k a j i m a de q u e c a m b i a r a de o p i n i ó n .
Cuando salió de la o f i c i n a del c o m a n d a n t e , c o r r í h a c i a él y le
p e d í que m o d i f i c a r a s u idea. Me miró con incredulidad. Trató de ha-
blar, pero la cara se le puso c a d a vez más roja, hasta que gritó "¡Cá-
l l e s e ! " , y s e a l e j ó , m a s c u l l a n d o q u e t o d o s los a v i a d o r e s e s t a b a n l o c o s .
Me destinaron, como instructor de v u e l o , a la Base Aérea de
Omura, cerca de Sasebo.
La n u e v a ala llegó a R a b a u l el 3 de a b r i l . A n t e s de q u e p a s a r a u n a
s e m a n a leí. e n los i n f o r m e s del f r e n t e d e c o m b a t e , q u e h a b í a n reali-
zado ataques importantes c o n t r a G u a d a l c a n a l , b a h í a M i l n e , P o r t Dar-

243
win y otros blancos críticos. E n c u a t r o m i s i o n e s , los cazas e n e m i g o s
y los c a ñ o n e s antiaéreos derribaron no menos de cuarenta y nueve
a v i o n e s del ala.
Un desastre seguía a o t r o . El 19 de abril, un horrible rumor,
c o n f i r m a d o p o c o d e s p u é s , c i r c u l ó e n t r e los o f i c i a l e s . E l 18, e l a l m i -
rante Isoroku Yamamoto, el e s t i m a d o c o m a n d a n t e e n j e f e d e l a Ar-
mada Imperial Japonesa, resultó m u e r t o . Leí y releí el informe de
la acción. El almirante Yamamoto viajaba c o m o pasajero en u n o de
los bombarderos escoltados por cazas Zero, cuando de p r o n t o varios
de los n u e v o s c a z a s n o r t e a m e r i c a n o s P-38, a t r a v e s a r o n la p r o t e c c i ó n
de los Z e r o e h i c i e r o n p e d a z o s a l o s d o s b o m b a r d e r o s .
Y yo estaba inmóvil en O m u r a , a d i e s t r a n d o a nuevos pilotos.
Me resultaba difícil c r e e r l o c u a n d o los veía t r a q u e t e a r por la pista,
subir al aire a empellones. La A r m a d a p e d í a pilotos f r e n é t i c a m e n t e ,
y la escuela se a m p l i a b a c o n r e q u i s i t o s de ingreso cada vez más bajos.
Hombres que jamás habrían p o d i d o soñar siquiera en acercarse a un
caza, a n t e s de la g u e r r a , eran l a n z a d a s ahora a la batalla.
¡ T o d o era u r g e n t e ! . Se nos d e c í a que h i c i é r a m o s pasar de prisa
a los h o m b r e s , q u e n o s o l v i d á r a m o s de los a s p e c t o s m á s s u t i l e s , y que
sólo les enseñásemos a volar y disparar. U n o t r a s o t r o , de a u n o , de
a d o s , de a t r e s , los a v i o n e s de a d i e s t r a m i e n t o se e s t r e l l a b a n c o n t r a
el suelo o volaban c o m o e n l o q u e c i d o s , Durante largos y tediosos me-
ses, t r a t é de hacer mejores pilotos de caza de los hombres que nos
endosaban en Omura. Era una tarea inútil. Nuestras instalaciones
eran magras, la demanda d e m a s i a d o g r a n d e , los e s t u d i a n t e s m u c h o s .
Sentí que me e n m o h e c í a . Ya no c a b í a d u d a de que n u e s t r o país
estaba en p r o b l e m a s . L a p o b l a c i ó n civil no tenía conciencia d e ese
hecho, ni los e s t u d i a n t e s , n i n i n g u n o d e los enganchados. Pero los
oficiales q u e veían los informes, que habían estado en c o m b a t e , se
daban c u e n t a de la gravedad de la s i t u a c i ó n . La m a y o r í a se aferraba
a su inquebrantable convicción de que Japón saldría vencedor, pero
las fiestas en c e l e b r a c i ó n de v i c t o r i a s y los g r i t o s de a l e g r í a e r a n cada
vez m e n o s , y m á s e s p a c i a d o s q u e a n t e s .
Ni siquiera mi alejamiento respecto al c a m p o de batalla redujo
la p r o x i m i d a d o el d o l o r de la g u e r r a . En septiembre de 1 9 4 3 me s e n t í
sacudido a l e n t e r a r m e d e q u e u n viejo e íntimo amigo, u n o d e los
más grandes pilotos de Japón, Kenji Okabe, había sido derribado y

244
h a b í a m u e r t o sobre B o u g a i n v i l l e . Fue c o m p a ñ e r o m í o en T s u c h i u r a , y era
el as que h a b í a e s t a b l e c i d o el récord de n u e s t r a A r m a d a al d e r r i b a r a
siete a v i o n e s e n e m i g o s e n u n s o l o d í a d e l u c h a .
¿Tendrían fin sus muertes?.
Mientras seguía leyendo, sentí deseos de llorar. D e s p u é s del sen-
sacional día de Okabe en el aire, sobre R a b a u l , el a l m i r a n t e Ninichi
Kusaka, comandante de la Undécima Flota Aérea, pidió al Cuartel
General de T o k i o que c o n c e d i e s e a su p i l o t o u n a m e d a l l a p o r s u des-
tacado valor. N a d a h a b í a c a m b i a d o . T o k i o rechazo la petición sobre la
base de " n o h a y p r e c e d e n t e s " , tal como había rechazado, un año an-
tes, l a d e l c a p i t á n S a i t o . P e r o e l a l m i r a n t e K u s a k a n o s e dejó a p a r t a r
a un lado c a n tanta facilidad. Irritado por l a d e c i s i ó n del C u a r t e l G e -
n e r a l , el a l m i r a n t e hizo a Okabe una entrega honorífica e s p e c i a l , le
regaló su propia espada ceremonial.

Tres días más t a r d e , Okabe m o r í a e n v u e l t o en l l a m a s , c u a n d o su


Zero se i n c e n d i ó .

245
CAPITULO 26

En a b r i l de 1 9 4 4 , d e s p u é s de l a r g o s y f a t i g o s o s m e s e s de a d i e s -
t r a r a a s p i r a n t e s a p i l o t o s en O m u r a , me t r a s l a d a r o n al A l a A é r e a de
Yokosuka. A n t e s d e l a g u e r r a , Y o k o s u k a era u n d e s t i n o c o d i c i a d o , y a
que se t r a t a b a de u n a u n i d a d aérea de la G u a r d i a Imperial, q u e p r o t e -
gía el acceso aéreo a T o k i o . Ahora, sólo era otra ala más. Los días
de asignaciones codiciados habían pasado.
Con los informes secretos de que disponía como oficial, pude
mantener una apreciación ajustada de la guerra. L o s d o c u m e n t o s se-
cretos estaban m u y lejos d e ser las b a z o f i a s v o c i f e r a d a s p o r las r a d i o s
al pueblo i n a d v e r t i d o . En el Pacífico, por todas p a r t e s , n u e s t r a s unida-
des se veían obligadas a retroceder. Fuerzas Especiales n o r t e a m e r i -
canas increíblemente poderosas, unidades de flota c u y a s d i m e n s i o n e s
h a c í a n t r a s t a b i l l a r la imaginación, m e r o d e a b a n p o r e l P a c í f i c o casi a
voluntad.
Y o l e í a i n f o r m e t r a s i n f o r m e , e n los q u e s e relataban los c r i m i -
n a l e s e s t r a g o s p r o d u c i d o s p o r esas v e l o c e s flotas a t a c a n t e s . La fuerza
aérea del ejército enemigo h a b í a crecido e n o r m e m e n t e en su p o d e r í o .
Sus P - 3 9 s e e l e v a b a n a c e n t e n a r e s p o r e n c i m a del a l c a n c e d e n u e s t r o s
c a z a s , y elegían el m o m e n t o y lugar del c o m b a t e a v o l u n t a d . Nue-
v o s t i p o s d e c a z a s y b o m b a r d e r o s a p a r e c í a n casi t o d o s los d í a s , y los
relatos de nuestros pilotos sobre su comportamiento, m u y superior,
constituían un mal presagio para el futuro. Todavía nos aferrábamos

246
a R a b a u l . p e r o ese b a s t i ó n , otrora p o d e r o s o , ya no a m e n a z a b a a Mo-
r e s b y ni a las otras bases del enemigo. Rabaul s u f r í a en m á s de un
sentido. L o s n o r t e a m e r i c a n o s l a u s a b a n p a r a sus p r á c t i c a s d e b o m b a r -
d e o , p a r a e j e r c i t a r a sus n u e v o s r e e m p l a z o s .
P o c o d e s p u é s d e llegar a Y o k o s u k a , p e d í l i c e n c i a y t o m é e l t r e n
de la base naval a Tokio, a noventa minutos a p e n a s de distancia.
L a familia d e m i t í o m e d i o l a b i e n v e n i d a como si s u p r o p i o hijo h u -
biese ido a visitarlos. S a b í a que en cualquier momento p o d í a dejar
l a b a s e p o r v a r i a s h o r a s , o m á s ; ése era m i " h o g a r " .
Esa n o c h e , d e s p u é s de la cena, H a t s u y o se dedicó a c e n s u r a r m e
por no haberme casado aún. Sus b r o m a s p a r e c í a n t a n serias c o m o d i -
v e r t i d a s , y yo le r e p l i q u é :
- ¿ P o r q u é sigues soltera, mi q u e r i d a p r i m a ? . ¿Qué te pasa, q u e
no elegiste un buen esposo?.
Mis t í o s i n t e r r u m p i e r o n los f u e g o s d e a r t i f i c i o , r i é n d o s e p o r n o -
sotros.
-¡Los dos -se burló mi tío- son t a n e x i g e n t e s p a r a e l e g i r . . . !
Sonreí.
-Nd veo por qué Hatsuyo-san no eligió un esposo. Mírenla.
Es tan hermosa como cualquier estrella cinematográfica del país.
¿Y c u á n t a s m u c h a c h a s p u e d e n j a c t a r s e h o y de ser pianistas c o n s u m a -
das? -Sonreí-, Creo -dije, mirando a H a t s u y o - q u e p o d r í a n elegir
p a r a ella u n e x c e l e n t e e s p o s o .
Mis tíos sonreían ante mis observaciones, Pero no Hatsuyo.
Me m i r ó c o n furia, y a p a r t ó la m i r a d a .
-¿Qué ocurre, Hatsuyo-san?
No me prestó atención. Me s o b r e s a l t é ; estaba furiosa. Cambié
de t e m a en el a c t o .
-Hatsuyo-san, ¿quieres hacerme un favor?. ¿El p i a n o ? . Hace
m u c h o tiempo que no me honras con un recital.
Me dirigió una mirada i n t e r r o g a d o r a .
-¿Recuerdas cuando me inscribí en la escuela?. T o c a s t e , déjame
recordar... Sí, ya sé. Mozart. ¿Quieres tocarlo de nuevo?.
En respuesta, H a t s u y o se encaminó hacia el p i a n o y se s e n t ó .
¡Mientras sus dedos acariciaban las teclas de marfil, quién habría
pensado que una guerra rugía a lo l a r g o de m i l e s de m i l l a s , en el
P a c í f i c o ! . C e r r é los o j o s y vi mentalmente los e s c a p e s a z u l e s de los

247
cazas y bombarderos que carreteaban por las pistas, escupiendo
polvo y piedras hacia atrás, elevándose con un a t r o n a d o r c r e s c e n d o ,
p a r a d e s a p a r e c e r e n l a n o c h e ; m u c h o s d e ellos n o v o l v e r í a n .
Y a h í estaba yo s e n t a d o , en los s u b u r b i o s de T o k i o , t r a n q u i l o ,
con el c u e r p o e n t e r o y b i e n , el e s t ó m a g o r e p l e t o , r e g o d e á n d o m e en
la c a l i d e z y el a f e c t o de esa g e n t e q u e me q u e r í a no m e n o s q u e a un
hijo. Y otros m o r í a n . Era un m u n d o e x t r a ñ o .
La música se detuvo. Hatsuyo siguió s e n t a d a al piano d u r a n t e
unos m o m e n t o s , y luego se volvió y me dirigió una m i r a d a rara.
T e n i a los ojos m u y grandes e interrogadores, y habló con suavidad.
-Saburo-san, deseo tocar o t r a cosa, especialmente para ti. Es-
cucha con cuidado. Te dirá algo que no p u e d o expresar con palabras.
¡Parecía tan extraña!. Y e n t o n c e s el r o s t r o se le i n u n d ó de ru-
bor, y apartó la m i r a d a con rapidez.
Tocó d u r a n t e un l a r g o r a t o . L a m ú s i c a b r o t a b a del p i a n o , s e ele-
vaba con suavidad y vagaba por la h a b i t a c i ó n ; l u e g o r e s o n ó con e s t r é
pito y subió. Miré a esa j o v e n . La c o n o c í a , y sin e m b a r g o , no la c o n o -
cía. N u n c a había visto a H a t s u y o así. ¿ Q u é habría q u e r i d o d e c i r c u a n -
do manifestó: "Te dirá algo que no puedo expresar con palabras"?.
¡De p r o n t o m e di c u e n t a de q u e m i r a b a a H a t s u y o , no c o m o a
u n a j o v e n , no c o m o a mi prima, s i n o c o m o a u n a m u j e r ! . L a v e í a real-
mente por p r i m e r a , vez, atenta al teclado, los d e d o s v o l a n d o sobre
éste, el rostro tenso m i e n t r a s v o l c a b a su alma en la música
¿Hatsuyo?. ¿Y y o ? . El pensamiento era a n o n a d a d o r . Pero ella
ya no era una niña. ¡Despierta, Sakai, pedazo de t o n t o ! . Es una
mujer. ¡Te está diciendo, ahora, en este m o m e n t o , que se ha ena-
morado de ti!. A h o r a s a b í a qué había querido decir. En una oleada
de emoción, deseé poder responderle. No puede ser, m e d i j e , ¡Pero
era; es!. Es Hatsuyo. Estás e n a m o r a d o de ella, t o n t o , y ni siquiera
sabías cuales eran sus sentimientos. Recordé el hospital, cuando me
echó los brazos al cuello y sollozó mientras me d e c í a que estaba
s e g u r a de q u e yo v o l v e r í a a v o l a r .
De m o d o que me amaba, y d e s d e h a c í a m u c h o m á s t i e m p o del
que me atrevía a imaginar. Era tan e x t r a ñ o . . . E n ese m o m e n t o s u p e
que también yo estaba enamorado. De ella. ¿Pero qué p o d í a h a c e r ? .
Había pasado por esos m e s e s oscuros, tiempo atrás, en que Fujiko
lloró ante mi rechazo. ¿Los motivos eran ahora menos decisivos?.

248
¿Pude e n t o n c e s rechazar el a m o r de Fujiko porque estaba semiciego,
y hacer ahora algo menos que desoír el r u e g o no pronunciado de
Hatsuyo?.
¿Cómo podía humillar ahora mi orgullo, hacer caso omiso de
estas mismas convicciones, fingir que milagrosamente p o d í a ver otra
vez c o n claridad, y lo b a s t a n t e bien c o m o para subir al aire, como el
as que alguna vez fui?. ¿ P o d í a h a c e r t o d o eso y, al m i s m o t i e m p o , con-
servar mi i n t e g r i d a d ? ¡No!.
En lo que se refería a H a t s u y o , h a b í a d e s p e r d i c i a d o su mensaje
en m í . No di indicios de que supiese qué me estaba d i c i e n d o , y que
tenía fervientes deseos de responder, Cuando Hatsuyo terminó de
t o c a r , e s p e r é el t i e m p o e x i g i d o p o r la c o r t e s í a y l u e g o me r e t i r é a des-
cansar, pretextando cansancio. Pero pasé muchas horas sin d o r m i r .
Durante mi asignación en Y o k o s u k a , visitaba Tokio a m e n u d o .
En los dieciocho meses de mi ausencia, la capital había cambiado.
Ya no e x i s t í a n el color y la alegría. La g e n t e ya no r e í a c o n t a n t a ra-
pidez o tan cordialmente. Las calles e s t a b a n grises y h u e c a s . La g e n t e
caminaba con la cabeza gacha, c o n c e n t r a d a en sus problemas. La
"Marcha del Barco de G u e r r a " ya no producía entusiasmo. Demasia-
d o s hijos d e esas m i s m a s p e r s o n a s , d e m a s i a d o s e s p o s o s y h e r m a n o s ,
t í o s y s o b r i n o s , no v o l v e r í a n ya al hogar.
Pero Tokio no reflejaba t o d a v í a c o n v e r a c i d a d la guerra, a u n q u e
e l a l b o r o z o h a b í a t e r m i n a d o . E n las t i e n d a s e s c a s e a b a n las m e r c a n c í a s ,
y ahora existía un r a c i o n a m i e n t o e s t r i c t o . La gente d e s a f i a b a e l vien-
to y el frío en largas colas, e s p e r a n d o recibir t a z o n e s de c a l d o
h u m e a n t e . Pero el territorio p a t r i o seguía i n t a c t o , a p a r t e de la incur-
sión a i s l a d a d e 1942, a l a u d a z v u e l o d e los b o m b a r d e r o s d e D o o l i t t l e ,
que había atravesado a ciudad y h u í d o a China, Tokio y todas nues-
tras c i u d a d e s se h a b í a n m a n t e n i d o i n v i o l a d a s a n t e e l e s t r u e n d o y los
a u l l a n t e s t r o z o s d e a c e r o d e las b o m b a s n o r t e a m e r i c a n a s .

La guerra llegó a J a p ó n en j u n i o de 1944. E l e f e c t o q u e ello


produjo sobre nuestra p o b l a c i ó n fue inconfundible. El 15 de j u n i o ,
el pueblo de Japón se sintió sacudido al enterarse de que veinte
bombarderos, tremendos gigantes del aire que empequeñecían al
poderoso B-17, habían recorrido en su vuelo una increíble distancia
d e s d e C h i n a , p a r a a t a c a r u n a c i u d a d e n K i u s h u del n o r t e . L a i n c u r s i ó n
produjo muy pocos daños, y veinte a v i o n e s no eran causa suficiente

249
para provocar una gran excitación nacional. Pero en los hogares y las
tiendas, en las fábricas y las calles, en todos los rincones de Japón,
la gente habló de la incursión, discutió el hecho de que nuestros ca-
zas no hubieran podido detener a los bombarderos. Todos formulaban
las mismas preguntas. ¿Qué vendría después?. ¿Cuándo?. ¿Y cuántos
bombarderos llegarían?.
Los noticieros les dieron más motivos de preocupación. Los
norteamericanos habían invadido Saipán. La guerra había llegado
al país, en más de u n a forma. Saipán no estaba m u y lejos. Se desenro-
llaron mapas, y n u e s t r a gente buscó el puntito diminuto que no estaba
tan lejos de la línea costera. Y se miraban unos a otros. Comenzaron
a poner en tela de j u i c i o -nunca en voz alta, sino en conversaciones
furtivas- los incesantes informes sobre victorias. ¿Cómo era posible
que hubiéramos destrozado los barcos enemigos, destruído sus avio-
nes, d i e z m a d o sus ejércitos, si h a b í a n i n v a d i d o S a i p á n ? . Era u n a p r e g u n t a
que t o d o s se h a c í a n , pero que m u y p o c o s se atrevían a r e s p o n d e r .
En cuanto recibimos la noticia del ataque a Saipán, podero-
sas unidades de nuestra flota zarparon hacia las Marianas para enca-
rar lo que todos, en Yokosuka, sabían que seria una de las batallas
decisivas de la guerra. Ya no invadíamos islas extranjeras; protegía-
mos las puertas m i s m a s de n u e s t r a patria.
A la mañana siguiente el Ala de Yokosuka recibió órdenes de
trasladarse a la isla de Iwo Jima. Nuestro alto mando temía que,
asegurada Saipán, los norteamericanos atacaran luego ese punto
estratégico. Con Iwo Jima en sus manos, todo Japón correría peli-
gro. Las grandes b a t a l l a s de las Marianas ya son historia. Saipán cayó
ante la tremenda embestida enemiga. Nuestra Armada sufrió una
aplastante derrota, y las fuerzas especiales norteamericanas recorrieron
el Pacífico, t o d o p o d e r o s a s , i n d o m a b l e s y t e m i b l e s .
A todos nos sorprendió el hecho de que Iwo Jima no fuese in-
vadida en el verano de 1944. ¡La isla apenas podía defenderse!. Una
fracción de la fuerza que tomó Saipán podía haber capturado las pla-
yas de Iwo Jima y aplastado la r e s i s t e n c i a s i m b ó l i c a que p o d í a n ofrecer
las menguadas fuerzas que entonces teníamos en la isla. Por algún
motivo desconocido, la invasión se demoró durante muchos lar-
gos meses y, en ese t i e m p o , el Ejército y la A r m a d a llevaron armas y
h o m b r e s a la e s t r a t é g i c a islita.

250
C u a n d o el Ala Aérea de Y o k o s u k a recibió órdenes de establecer
u n a d e f e n s a a é r e a d e l a isla, s ó l o p u d i m o s d e s t i n a r t r e i n t a Z e r o s a l a
tarea. Treinta cazas, en esencia los m i s m o s Z e r o s c o n los c u a l e s ha-
bía c o m b a t i d o en China cinco años antes. ¡ Y e s o fue t o d o ! . P e r o l a
invasión no llegó. P e n s a m o s que ese giro de los a c o n t e c i m i e n t o s era
nada menos que un milagro.
El c o m a n d a n t e Nakajima estaba de vuelta en Y o k o s u k a . Un mes
después de salir de Toyohashi hacia Rabaul, Tokio le o r d e n ó que
volviese a J a p ó n p a r a ser r e a s i g n a d o a Yokosuka, donde debía ayudar
a producir nuevos pilotos de c a z a s , a un r i t m o v e r t i g i n o s o . Y a h o r a ,
después de un año en la patria, p a r t í a de n u e v o , pero para una campaña
de proporciones más épicas que ninguna que jamás hubiese empren-
dido.
R e c i b í la orden de p r e s e n t a r m e en su oficina.
-Sakai, ¿por qué no viene c o n m i g o esta v e z ? - p r e g u n t ó - . Ya
sabe cuanto ansío que vuele c o n m i g o de n u e v o . No me i m p o r t a qué
d i g a n los m é d i c o s ; u s t e d era y sigue siendo un piloto excelente. Lo
d e m u e s t r a c a d a vez q u e l e v e o v o l a r .
Hizo u n a pausa.
-Seamos totalmente sinceros, Saburo. Usted conoce mejor que
ninguno de nosotros la dudosa capacidad de estos nuevos pilotos.
T e m o p o r sus v i d a s , c u a n d o s e e n f r e n t e n a los n u e v o s a v i o n e s n o r t e a m e -
ricanos. N e c e s i t a m o s algo q u e a p u n t a l e s u m o r a l , q u e les i n f u n d a u n a
mayor voluntad de combatir.
-Ya ve, Saburo, que lo necesito conmigo. Desespera-
damente. Usted es casi un dios para estos hombres. Si vuela
con nosotros, su moral se elevará, Lo seguirán a cual-
quier parte.
-¿Necesita preguntármelo, señor? -estallé-. ¿Me p r e g u n t a si
iré c o n u s t e d ? . ¡Cuántas veces lo i n t e n t é ! . ¡ C u á n t a s v e c e s s e m e dijo
que no!. "No puede volar, Sakai". "Está semiciego, Sakai.". "Usted
ya no sirve, Sakai." ¡Por s u p u e s t o q u e q u i e r o ir!. ¡Quiero ir con us-
t e d , s e ñ o r , q u i e r o volver a c o m b a t i r ! .
Los t i e m p o s h a b í a n cambiado. Ningún cirujano presentó acalo-
radas protestas para impedir que me fuese. Ya no existían sutilezas
c o m o la de m a n t e n e r fuera de la g u e r r a a un piloto t u e r t o . No podía-
mos permitirnos e l lujo d e s e g u i r p r e o c u p á n d o n o s p o r d e t a l l e s t a n p e -

251
queños. Japón corría peligro, y un piloto tuerto que tuviese mi ex-
periencia de c o m b a t e ya no era una c a r g a .
Volvía a campear por mis derechos. Mi país me necesitaba.
R e c i b i m o s ó r d e n e s de p a r t i r en el acto a Iwo Jima. Ni siquiera
tuvimos tiempo para comunicarnos con nuestras familias. No hubo
despedidas.
En la m a ñ a n a del 16 de j u n i o , d e s p e g a m o s de Y o k o s u k a y o r d e -
namos nuestra formación mientras volábamos hacia la distante isla.
No llegamos a I w o . Después de 100 millas de e n l o q u e c i d o vuelo en un
c i e l o d e g r u e s a s n u b e s bajas y d e lluvias t o r r e n c i a l e s , nos vimos obli-
gados a regresar a Yokosuka. Había comenzado l a e s t a c i ó n d e llu-
vias de J a p ó n . Nakajima y y o h a b r í a m o s p o d i d o llegar a I w o , l o m i s -
mo que varios de los o t r o s a v i a d o r e s . Pero la m a y o r í a de los t r e i n t a p i l o t o s
d e n u e s t r o g r u p o e r a n i n e x p e r t o s . Las t o r m e n t a s los h a b r í a n s e p a r a d o
de nuestra formación en un santiamén, y ése habría sido nuestro
final.
I w o J i m a es u n a p e q u e ñ a isla s i t u a d a a 1.000 k i l ó m e t r o s al sur
de Y o k o s u k a . Tiene a p e n a s tres k i l ó m e t r o s en s u p u n t o d e m a y o r an-
chura. E n u n m a p a g l o b a l , I w o p a r e c e ser e l ú l t i m o d e u n a l a r g a serie
d e e s t r i b a c i o n e s d e l g r u p o d e las B o n i n , q u e v a d e Y o k o s u k a a G u a m .
P e r o y a s e s a b e q u e l o s m a p a s s o n e n g a ñ o s o s , y e n las v a s t a s e x t e n s i o -
nes del Pacífico la distancia entre cada minúsculo afloramiento de
tierra puede llegar a proporciones aterradoras. Sin r a d a r , y p o r cier-
t o , q u e sin r a d i o s e n n u e s t r o s c a z a s Z e r o , n o n o s a t r e v i m o s a c o r r e r e l
riesgo de p e r d e r la m a y o r í a de n u e s t r o s aviones.

N u e s t r a e x p e r i e n c i a e n ese s e n t i d o , h a b í a s i d o t r á g i c a . A princi-
pios de 1943, varias escuadrillas de c a z a s del ejército, t r i p u l a d a s p o r
pilotos que carecían de experiencia en vuelos de larga distancia
s o b r e e l o c é a n o , p a r t i e r o n d e J a p ó n h a c i a u n a b a s e d e l sur. E n e l t r a -
yecto encontraron duras condiciones climáticas, p e r o se n e g a r o n a re-
gresar. C a s i t o d o s l o s a v i o n e s d e s a p a r e c i e r o n e n las i n t e r m i n a b l e s ex-
t e n s i o n e s del Pacífico.
Lo intentamos de nuevo a la mañana siguiente, 17 de j u n i o .
E s t a vez volamos menos de 150 kilómetros desde Yokosuka, antes
de que las tormentas nos obligasen a regresar, a u n q u e , i r ó n i c a m e n t e ,
¡se i n f o r m ó q u e e l t i e m p o s o b r e I w o J i m a y las M a r i a n a s era p e r f e c -
to!. Languidecimos en nuestros alojamientos, escuchando l o s infor-

252
mes radiados de nuestras g u a r n i c i o n e s en las islas, que nos hablaban
de ataques aéreos enemigos durante todo el día y por la noche.
C u a t r o v e c e s d e s p e g a m o s h a c i a Iwo Jima, y c u a t r o v e c e s , las fu-
riosas tormentas frustraron nuestro vuelo. El 20 de j u n i o , cuando
hicimos nuestro quinto intento, las condiciones climáticas seguían
estando m u y por debajo de las normas mínimas de seguridad, Pero
Nakajima estaba resuelto a seguir a d e l a n t e . Los pilotos i n e x p e r t o s pe-
g a r o n los o j o s a las alas y las colas de Los Z e r o s de d e l a n t e , y nos es-
forzamos por abrirnos paso a través de las v i o l e n t a s corrientes as-
c e n d e n t e s y las l á m i n a s c e g a d o r a s de lluvia.
Por s u p u e s t o , n i n g u n o de n o s o t r o s s a b í a e n t o n c e s q u e ése era el
d í a e n q u e las u n i d a d e s p r i n c i p a l e s d e n u e s t r a f l o t a , s u f r í a n u n a d e s a s -
trosa derrota, ante los aviones y los cañones de la fuerta especial
e n e m i g a q u e a s o l a b a las M a r i a n a s .
P o r fin s a l i m o s del frente de la t o r m e n t a . Varios m i n u t o s más
tarde, después de haber volado 1.000 kilómetros, la giba volcánica
de Iwo apareció fuera del a g u a , Nakajima inició un amplio círculo
s o b r e l a s e g u n d a p i s t a , p o r e n c i m a del m o n t e M o t o y a m a , e n e l c e n t r o
de Iwo. ¡Creía q u e l a p o l v o r i e n t a p i s t a d e L a e era m a l a , p e r o é s a
e r a i m p o s i b l e ! . A t e r r i z a r e n l a c u b i e r t a d e u n v a c i l a n t e p o r t a a v i o n e s ha-
bría resultado más s e n c i l l o q u e d e s c e n d e r e n esa m o n s t r u o s i d a d q u e
t e n í a m o s debajo. Dos lados de la pista de aterrizaje eran altas paredes
rocosas. El m á s leve resbalón al a t e r r i z a r , y... una bola de fuego.
A l final d e l a p i s t a , a c e c h a n d o a l p i l o t o d e s c u i d a d o q u e n o e n c o n t r a s e
sus f r e n o s , e s p e r a b a u n a l t o r i s c o .
N a k a j i m a se n e g ó a llevar a s u s h o m b r e s a la f o r m i d a b l e p i s t a .
Condujo a s u f o r m a c i ó n a l p r i m e r a e r ó d r o m o d e las l a d e r a s m e r i d i o n a -
les de l a isla v o l c á n i c a . Allí h a b í a u n a pista larga y a n c h a . U n o tras
o t r o , los c a z a s s e d e j a r o n c a e r d e s d e e l a i r e .
Más de n o v e n t a aviones flanqueaban l a larga p i s t a . No quedaba
ni un centímetro de estacionamiento para nuestros cazas.
N a k a j i m a a g i t ó el brazo s o b r e la c a r l i n g a p a r a indicar a los
demás pilotos que lo siguieran. Un largo camino serpenteante iba
desde el a e r ó d r o m o principal hasta la segunda pista. L a d i s t a n c i a era
de más de un kilómetro y m e d i o , y la p i s t a m e n o r se encontraba
a u n nivel m á s e l e v a d o q u e l a q u e d e j á b a m o s . M e s e n t í r i d í c u l o m i e n -
tras c o n d u c í a el Zero por el c a m i n o . E s a fue m i p r i m e r a -y última-

253
experiencia de trepar por el flanco de una m o n t a ñ a c a r r e t e a n d o en un
c a z a . Y en un c o n v o y de t r e i n t a de e l l o s .
U n b a t a l l ó n d e t r o p a s d e l e j é r c i t o o b s e r v ó n u e s t r o e x t r a ñ o gru-
po, con sus n u b e s de p o l v o y sus r e p i q u e t e a n t e s m o t o r e s , las b o c a s
abiertas con i n c r e d u l i d a d . M u c h o s de ellos nos s e ñ a l a r o n , rieron a carca-
j a d a s y nos lanzaron burlas. Para n o s o t r o s no era nada gracioso. Carre-
tear en un Zero por esa tortuosa cuesta, con un caza delante mía
y una hélice girando inmediatamente detrás, m i e n t r a s t o d o s t r a t á b a m o s
d e t o m a r las c e r r a d a s c u r v a s , era t a n p e l i g r a s o c o m o m a n t e n e r u n a for-
m a c i ó n c o m p a c t a en m e d i o de una espesa niebla.
Por fortuna habíamos llegado a Iwo durante una tregua tempo-
ral en la lucha. El d í a a n t e r i o r , la isla se s a c u d í a y t e m b l a b a
bajo el i m p a c t o de miles de b o m b a s de la fuerza especial norteameri-
c a n a que n a v e g a b a frente a la c o s t a . Ahora e s t a b a n de v u e l t a en Sai-
pán, reduciendo metódicamente a p o l v o las fortificaciones de esa isla.
La g u e r r a r e s p e t ó a I w o , d u r a n t e t r e s d í a s . Y no es q u e fuese
un lugar en el que un hombre cuerdo quisiera quedarse voluntaria-
mente. Era u n sitio h o s c o , h o s t i l , y t a n i n c ó m o d o c o m o R a b a u l , s i n o
más. Pero nos d e j a r o n t r a n q u i l o s , y a p r o v e c h a m o s l a t r e g u a p a r a ba-
ñarnos en los m a n a n t i a l e s termales que burbujeaban por entre las r o -
c a s , d e u n o a o t r o e x t r e m o d e las islas.
La guerra n u n c a nos pareció más extraña. P a r a e n t o n c e s y a sa-
bíamos que nuestra flota h a b í a sido d e s t r o z a d a en la batalla naval de
las Marianas, y q u e e n esa b a t a l l a h a b í a n m u e r t o casi t o d o s los p i l o -
tos de portaaviones. No c a b í a d u d a de que el abrumador p o d e r í o de
Las fuerzas de invasión n o r t e a m e r i c a n a s , apoyadas por m u c h o s cente-
n a r e s d e a v i o n e s y p o r los m i l e s d e c a ñ o n e s p e s a d o s d e los b a r c o s , a n i -
q u i l a r í a n a n u e s t r a s t r o p a s de Saipán, h a s t a el ú l t i m o h o m b r e . Y noso-
tros nos remojábamos e n los b a ñ o s t e r m a l e s d e I w o J i m a .
Nuestros oficiales estaban desesperados. Conocían muy bien la
ayuda q u e h a c í a falta e n Saipán. ¿ P e r o q u é p o d í a m o s h a c e r ? . U n ata-
que en m a s a de nuestros cazas sólo h a b r í a t e n i d o un efecto t e m p o r a l ,
y de p o c a importancia, pues S a i p á n e s t a b a a casi 1.000 kilóme-
t r o s a l sur d e I w o . P o r o t r o l a d o , n o era posible q u e d a r n o s c ó m o -
damente sentados en nuestras islas mientras nuestros amigos eran
hechos pedazos. Y además existía otro factor. Si d e j á b a m o s a Iwo
J i m a sin l a p r o t e c c i ó n d e d e c e n a s d e cazas listos para el vuelo instan-

254
táneo, los norteamericanos -en esas h o r a s sin v i g i l a n c i a - p o d í a n su-
perar las d e f e n s a s de la isla y p e n e t r a r en ella, frente a la d é b i l o p o -
sición.
Se resolvió, por último, que los cazas se quedarían, pero que
los b o m b a r d e r o s atacarían a las n a v e s d e g u e r r a n o r t e a m e r i c a n a s
que salían de Saipán. Cada ataque se h a r í a de noche, y los b o m -
b a r d e r o s s a l d r í a n , sin e s c o l t a , e n g r u p o s d e o c h o o n u e v e .
C u a n d o v i a e s o s a v i o n e s r u g i e n d o p o r las p i s t a s d e I w o , c o n sus
escapes azules iluminando las alas y el fuselaje, v o l v i e r o n a mi m e n t e
los t i e m p o s d e Lae. P o r fin e n t e n d í q u e h a b í a m o t i v a d o a las t r i p u -
l a c i o n e s d e los M i t c h e l l y los Marauder que atacaban Lae, día y
n o c h e , sin escolta, lanzando su desafío ante de ce nas de cazas Z e r o .
Ahora veía el reverso del c u a d r o , pero era p e o r . E n los pri-
meros meses de 1942, los b o m b a r d e r o s bimotores norteamericanos
tenían una p o s i b i l i d a d de luchar. E n e l c a s o d e los Betty, el a s u n t o
era distinto. Si un caza tenía a un Betty en su m i r a d u r a n t e u n o
o dos segundos, si u n a b o m b a a n t i a é r e a rocíaba el fuselaje con sus
candentes fragmentos, lo más probable era que ya no hubiese más
bombardero, sino una rugiente masa de llamas que se desintegraba
en el a g u a .
Las h o r a s e n t r e c a d a d e s p e g u e y e l r e g r e s o d e los b o m b a r d e r o s
supervivientes parecían i n t e r m i n a b l e s . N u e s t r o s p i l o t o s r e a l i z a b a n sus
pasadas de bombardeo con la m á x i m a valentía, y lograban algunos
blancos. ¿Pero qué importancia tenía eso?. ¡Eran apenas picaduras
de m o s q u i t o ! .
Y todas las n o c h e s u n o o dos aviones volvían cojeando a Iwo
J i m a , c o n el fuselaje y las alas p e r f o r a d o s , las t r i p u l a c i o n e s d e s e s p e r a -
d a m e n t e fatigadas, los ojos e n r o j e c i d o s d e ver caer a sus a m i g o s , u n o
tras otro, aún antes de estar en condiciones de atacar. Los pocos
pilotos que regresaban a la isla nos h a b l a b a n de los cazas q u e los
perseguían en medio de una oscuridad t o t a l , y que e n c o n t r a b a n ine-
xorablemente a sus a v i o n e s ; d e t r a z a d o r a s q u e e s t a l l a b a n c o n luz v i v í -
sima c u a n d o les d i s p a r a b a n t o d o s los c a ñ o n e s d e los b a r c o s n o r t e a m e -
r i c a n o s . B r i l l a n t e s e x p l o s i o n e s , telas de araña de t r a z a d o r a s , que pare-
c í a n ser p a r e d e s d e fuego impenetrable que les c e r r a b a n e l p a s o c u a n -
d o i n i c i a b a n sus p a s a d a s d e b o m b a r d e o .

E n p o c o s d í a s c a s i n o q u e d ó e n l a isla u n b o m b a r d e r o M i t s u b i -

255
shi b i m o t o r . Y entonces Iwo lanzó sus bombarderos torpederos,
aviones monomotor (Jill), que i n t e n t a r o n t o r p e d e o s de nivel cero. Les
fue m u y p o c o m e j o r q u e a l o s a v i o n e s m á s g r a n d e s .
El 24 de j u n i o d e s a p a r e c i ó el sosiego q u e s e h a b í a a s e n t a d o so-
bre I w o J i m a . S e r í a n las 5 y 20 de la m a ñ a n a c u a n d o las a l a r m a s de
ataque aéreo desencadenaron un tremendo alboroto e n l a isla. Los
radares de advertencia precoz h a b í a n captado varios grupos grandes de
aviones enemigos a menos d e c i e n k i l ó m e t r o s a l sur... y a c e r c á n d o s e
a toda velocidad.
Todos los c a z a s d e l a isla - m á s de ochenta Z e r o s - recorrieron
atronadoramente l a p i s t a y s e l a n z a r o n a l a i r e . L o s m e c á n i c o s arras-
t r a r o n los B e t t y y Jill q u e q u e d a b a n h a s t a los refugios.
¡Ya está!. L a larga e s p e r a sería r e c o m p e n s a d a muy pronto.
T e n í a o t r a vez u n Zero bajo mis m a n o s , y en p o c o s m o m e n t o s sabría
- p o r l a p r u e b a d e l a l g o d ó n del c o m b a t e - s i h a b í a p e r d i d o m i h a b i l i d a d .
E n e l c i e l o h a b í a u n n u b l a d o a 4 . 0 0 0 m e t r o s d e a l t u r a . L o s cazas
se dividieron en dos grupos; cuarenta Zeros subieron por encima
da la capa de n u b e s y los o t r o s c u a r e n t a -mi grupo- permanecieron
debajo.
En cuanto terminé mi a s c e n s i ó n , un caza enemigo salió de
golpe a t r a v é s d e las n u b e s , a r r a s t r a n d o u n l a r g o p e n a c h o d e llamas
y humo negro. Sólo p u d e echar u n a breve m i r a d a al caza... Era de un
n u e v o t i p o , i n c o n f u n d i b l e c o n sus a n c h a s alas y e l m o r r o r o m o , e l n u e -
v o G r u m m a n del c u a l t a n t o h a b í a o í d o hablar: el Hellcat. Viré en un
amplio giro y miré hacia arriba... Otro Grumman salió d e las n u -
b e s , e n u n a p i c a d a v e r t i c a l , a r r a s t r a n d o h u m o t r a s d e sí.
Pisando los t a l o n e s al caza h u m e a n t e aparecieron veintenas de
Hellcats, en picada vertical. Los cuarenta Zeros viraron y subieron
para enfrentarse de lleno a los a p a r a t o s enemigos. No h u b o v a c i l a c i o -
n e s p o r p a r t e d e los p i l o t o s enemigos: Los G r u m m a n se precipitaron
chillando, al a t a q u e . Y de p r o n t o los a v i o n e s c u b r i e r o n t o d o el cielo,
se a r r e m o l i n a r o n desde el nivel del m a r h a s t a la c a p a de n u b e s , en lo-
cas peleas cuerpo a cuerpo. Las formaciones se habían disuelto.
Entré en un rizo c e r r a d o y s a l í de él a la c o l a de un H e l l c a t ;
lancé una ráfaga e n c u a n t o e l a v i ó n a p a r e c i ó e n e l t e l é m e t r o . Descri-
bió un t o n e l , y mis balas sólo e n c o n t r a r o n el aire. Pasé a u n a e s p i r a l
vertical hacia la izquierda y seguí acortando la distancia, buscando

256
un blanco nítido en el vientre del avión. El Grumman intentó imitar el
giro; durante el m o m e n t o que necesitaba, la parte inferior de su apara-
to llenó mi t e l é m e t r o , y disparé otra ráfaga. Las b a l a s , de c a ñ ó n e s t a -
llaron a lo largo del fuselaje. Al i n s t a n t e s i g u i e n t e , g r u e s a s n u b e s de
h u m o n e g r o b r o t a r o n del a v i ó n , y c a y ó en una p i c a d a salvaje, incon-
trolada, hacia el mar.
Allí d o n d e mirase, veía cazas, largas colas de humo, estallidos
de llamas y aviones que estallaban. Miré demasiado tiempo. Ígneas
trazadoras pasaron debajo d e m i ala, e i n s t i n t i v a m e n t e eché la palan-
ca a la i z q u i e r d a , en un t o n e l , para p o n e r m e d e t r á s y l a n z a r u n a rá-
faga. Erré. Picó fuera de mi alcance, demasiado veloz para poderlo
seguir.
Me maldije por h a b e r sido pescado desprevenido, y con igual
vehemencia maldije m i ojo ciego, q u e d e j a b a o o s c u r a s casi l a m i t a d
de mi c a m p o de visión. Con tanta rapidez como me fue posible,
m e quité las c o r r e a s del paracaídas y liberé mi cuerpo, para poder
girar e n m i a s i e n t o y c o m p e n s a r , d e ese m o d o , l a p é r d i d a d e visión
lateral.
Y m i r é , sin un segundo que perder. Por lo m e n o s m e d i a d o c e n a
de Grumman estaban a mi zaga, b u s c a n d o u n a posición de fuego. Sus
alas estallaron en llamas chisporroteantes al disparar. Otro tonel
a la izquierda -¡pronto!-, y las t r a z a d o r a s p a s a r o n d e l a r g o , inofen-
sivas. Los seis cazas rozaron mis alas y subieron en g i r o s a
la derecha.
¡ P e r o e s t a v e z , no!. ¡Oh, no!. Llevé el a c e l e r a d o r a f o n d o y ba-
rrené a la d e r e c h a , virando tras los seis cazas con toda lo velocidad
que m e p e r m i t í a e l Z e r o . M i r é h a c i a a t r á s . . . n o t e n í a o t r o s c a z a s a l a
espalda. ¡Uno de esos sería mío, juré!. El Zero acortó rápidamente
la distancia hasta el avión más próximo. A c i n c u e n t a m e t r o s de dis-
tancia a b r í fuego c o n el c a ñ ó n , y vi q u e las b a l a s s u b í a n p o r el fuse-
laje y desaparecían en la carlinga. D e b a j o del vidrio apareció humo
y vivos f o g o n a z o s ; al i n s t a n t e s i g u i e n t e , el Hellcat giró c o m o e n l o q u e -
c i d o y c a y ó s o b r e u n ala, c o n s u r e g u e r o d e h u m o c r e c i e n d o s e g u n d o
tras s e g u n d o .
¡Pero h a b í a más cazas a m i cola!. De p r o n t o , no quise enca-
rarlos. La fatiga me cubrió c o m o una capa asfixiante. En otros tiem-
pos, en Lae, no h a b r í a p e r d i d o t i e m p o en h a c e r virar el Z e r o e ir tras

257
ellos. Pero ahora sentía como si me hubieran arrebatado la energía.
No quería combatir.
Piqué y huí. E n ese e s t a d o h a b r í a s i d o u n s i m p l e suicidio opo-
nerme a los Hellcat. Habría habido un error c u a l q u i e r a , un segundo
de d e m o r a en el movimiento de la p a l a n c a o la b a r r a d e l t i m ó n . . . y
ahí hubiera terminado todo. Necesitaba tiempo para recuperar el
aliento, para quitarme de encima el vértigo repentino. Tal v e z t o d o
e r a p r o d u c t o d e t r a t a r d e v e r c o n u n s o l o ojo t a n t o c o m o a n t e s veía
con d o s ; sólo sabia q u e n o p o d í a luchar.
Huí hacia el n o r t e , usando la s o b r e p o t e n c i a para alejarme. Los
Hellcat regresaron y buscaron nuevas presas. Y e n t o n c e s vi lo que
para m í fue la más espantosa d e los c i e n t o s d e b a t a l l a s a é r e a s e n las
cuales había participado. Miré hacia mi derecha, abajo, y quedé
boquiabierto.
Un Hellcat describió un frenético b a r r e n o , t r a t a n d o de escapar
a un Zero aferrado tenazmente a su c o l a ; el p e r s e g u i d o r d i s p a r a b a
ráfagas de su c a ñ ó n , a n o m á s d e c i n c u e n t a m e t r o s . M á s a l l á del Z e r o ,
otro Hellcat p e r s e g u í a al caza j a p o n é s . Mientras miraba, un Zero se
precipitó desde a r r i b a y viró en un t e n s o giro en p i c a d a , tras el Grum-
man. ¡Iban u n o tras el o t r o , en u n a larga fila s e r p e n t e a n t e ! . El s e g u n d o
Z e r o , c o n c e n t r a d o en el caza Hellcat perseguidor, parecía no ver a l
tercer Z e r o . que observaba todo aquello; viró en un giro cerrado y
pescó al Hellcat perseguidor.
Era una sorprendente -y para mí horrible- columna de la
m u e r t e , q u e d e s c r i b í a sus virajes, c a d a avión s i g u i e n d o a l o t r o c o n de-
cisión, d i s p a r a n d o sus c a ñ o n e s h a c i a e l b l a n c o d e l a n t e r o . U n H e l l c a t ,
un Zero, un Hellcat, un Z e r o , un Hellcat, un Z e r o . ¿Eran todos tan
estúpidos que ni un solo piloto, ni j a p o n é s , ni n o r t e a m e r i c a n o , prote-
gía su p u n t o débil de la cola?
El caza d e l a n t e r o , el G r u m m a n , resbaló mientras v o m i t a b a hu-
mo, y luego se z a m b u l l ó h a c i a el m a r . Casi en el m i s m o m o m e n t o el
Zero perseguidor estalló en una bola de fuego. El Hellcat que había
asestado el golpe mortal se mantuvo enteró menos de un segundo;
Las balas de cañón del s e g u n d o Z e r o l e a r r a n c a r o n u n ala, y c a y o ,
girando locamente El ala a c a b a b a d e desprenderse limpiamente del
caza, cuando un cegador estallido de luz señaló la explosión del
Zero. Y en el momento en que el tercer Hellcat se apartaba

258
de la e x p l o s i ó n , las balas de c a ñ ó n del tercer Z e r o h a c í a n añicos su
carlinga.
Los cinco aviones se p r e c i p i t a r o n al m a r . Vi los c i n c o c h a p u z o -
nes. El ú l t i m o Z e r o b a r r e n ó , viró y se alejó, ú n i c o superviviente de
la pelea.
Describí lentos círculos, al n o r t e de I w o , a s p i r a n d o aire y tra-
tando de aflojarme. El v é r t i g o se d i s i p ó , y r e g r e s é al c a m p o de b a -
talla. La lucha había terminado. Todavía q u e d a b a n Zeros y Hellcats
e n e l c i e l o , p e r o s e e n c o n t r a b a n m u y s e p a r a d o s , y los c a z a s d e a m b o s
lados i b a n f o r m a n d o sus p r o p i o s g r u p o s .
A d e l a n t e y a la d e r e c h a , vi a quince Z e r o s q u e e n t r a b a n en for-
mación, y me acerqué para unirme al grupo. S u b í por debajo de la
formación, y...
¡Hellcats!. E n t o n c e s e n t e n d í por qué el cirujano h a b í a p r o t e s -
tado, hacía t i e m p o y tan vigorosamente, contra mi r e t o r n o al com-
bate. Con un solo o j o , m i p e r s p e c t i v a e s t a b a d e f o r m a d a , los d e t a l l e s
p e q u e ñ o s se me p e r d í a n al identificar aviones a distancia. Sólo me di
cuenta d e m i e r r o r c u a n d o r e s u l t a r o n c l a r a s las e s t r e l l a s b l a n c a s e n las
alas a z u l e s . No perdí tiempo en desprenderme del m i e d o que h a c í a
p r e s a e n m í . B a r r e n é h a c i a l a i z q u i e r d a y s a l í e n u n viraje c e r r a d o , p i -
qué p a r a ganar v e l o c i d a d con la e s p e r a n z a de q u e los G r u m m a n no me
hubiesen visto.
No tuve esa suerte. La f o r m a c i ó n de H e l l c a t s se q u e b r ó , y los
aviones viraron en mi persecución. ¿Qué p o d í a h a c e r ? . Mis posibilida-
des parecían inexistentes.
No... aún q u e d a b a una salida, y m u y leve. Casi me e n c o n t r a b a
sobre Iwo Jima. Si p o d í a ganar en la m a n i o b r a a los o t r o s aviones
-tarea casi imposible, me di cuenta-, hasta que les q u e d a s e poco
c o m b u s t i b l e y se v i e s e n o b l i g a d o s a r e g r e s a r . . .
Y e n t o n c e s aprecié la velocidad de esos n u e v o s cazas. En p o c o s
segundos se aproximaron. ¡Eran t a n veloces!. No t e n i a s e n t i d o seguir
corriendo...
V o l v í en un giro cerrado. L a m a n i o b r a s o b r e s a l t ó a los p i l o t o s
enemigos, cuando subí hacia ellos, virando en una espiral Me sor-
p r e n d í ; no se d i s p e r s a r o n . El caza d e l a n t e r o r e s p o n d i ó c o n u n a espiral
igual, e i m i t ó mi m a n i o b r a a la p e r f e c c i ó n . L o s c a z a s se n e g a r o n a c e -
der un solo centímetro.

259
Eso era algo nuevo. Un A i r a c o b r a o un P-40 habrían perdido al
tratar de imitarme de ese modo, y ni siquiera el W i l d c a t p o d í a man-
tener demasiado tiempo una espiral contra el Zero. Pero esos nuevos
Hellcat... eran los aviones enemigos más maniobrables que jamás
hubiese encontrado. Salí de la espiral para meterme en una trampa.
Los quince cazas salieron de sus espirales en una larga columna. Al
instante siguiente me encontré describiendo- círculos en el centro de
un gigantesco anillo de Grummans. Por todas partes veía las anchas
alas con sus estrellas blancas. Si a l g u n a vez un piloto estuvo rodeado
en el aire, ése fui yo.
Tuve poco tiempo para cavilar acerca de mi desdicha. Cuatro
Grumman salieron de su círculo y picaron sobre mí Estaban demasia-
do ansiosos. Me aparté con facilidad mediante un barreno y los
Hellcat pasaron de largo, fuera de control. Pero lo que pensé que
había sido un pequeño barreno me puso a disposición de varios
otros cazas. Un segundo cuarteto se precipitó fuera del anillo, pega-
do a mi cola.
Huí. Aceleré el m o t o r a su p o t e n c i a m á x i m a y me alejé lo b a s -
tante para quedar por el momento fuera del alcance de sus cañones.
Los cuatro aviones perseguidores no me preocupaban; sí, en cambio,
el primer cuarteto. ¡Y cuanta razón tenía!. Habían vuelto a subir,
después de su resbalón descendente. y estaban encima de mi, zambu-
lléndose p a r a otra p a s a d a de fuego.
Oprimí el pie derecho sobre la b a r r a del t i m ó n , y resbalé con el
Zero a la izquierda. Luego la p a l a n c a , con energía a la izquierda, en
un fuerte barreno. Chispeantes luces estallaron bajo mi ala derecha,
seguidas por un Hellcat que se p r e c i p i t a b a .
Salí del barreno en un giro cerrado. El segundo Grumman esta-
ba a unos 700 m e t r o s detrás de mí, con las alas ya e n v u e l t a s en las lla-
mas amarillas de sus c a ñ o n e s . Si no lo supe antes, lo sabía ahora. Los
pilotos enemigos eran tan novatos como mis propios aviadores inex-
p e r t o s ; y ese p o d í a ser un factor que tal vez me salvara la vida.
El secundo caza continuó acercándose, rocíando trazadoras por
todo el cielo, trazadoras que no alcanzaban a mi avión. ¡Sigue, grité,
sigue!. Adelante, gasta t o d a s tus m u n i c i o n e s ; serás un m o t i v o m e n o s de
preocupación. Viré de n u e v o y huí. y el Hellcat se aproximó con ra-
pidez. C u a n d o se h a l l a b a a 300 m e t r o s , b a r r e n é hacia la izquierda.

260
El G r u m m a n pasó debajo de mí, aún disparando al aire.
Perdí los estribos. ¿Por qué huír de un p i l o t o t a n t o r p e ? . Sin
pensarlo, b a r r e n é de n u e v o y me puse a su cola. Desde c i n c u e n t a m e -
tros de distancia, lancé una andanada de disparos de c a ñ ó n .
Errados. No había tenido en cuenta el deslizamiento causado
por mi brusco viraje. Y de pronto no me importó qué p u d i e s e ocurrir-
le al caza que tenía ante m í . . . Otro G r u m m a n e s t a b a a mi cola, dispa-
r a n d o sin cesar. U n a vez m á s : el b a r r e n o a la i z q u i e r d a , que j a m á s me
fallaba. El H e l l c a t p a s ó r u g i e n d o , s e g u i d o p o r el t e r c e r y c u a r t o c a z a s
del cuarteto.
Otros cuatro aviones se encontraban casi directamente sobre
mí, dispuestos a picar. A veces h a y que atacar para defenderse. Pasé a
un ascenso vertical, directamente d e b a j o de los c u a t r o c a z a s . Los pi-
l o t o s i n c l i n a r o n las alas de un lado a otro, t r a t a n d o de encontrarme.
No tuve tiempo para dispersarlos. Tres Hellcat se lanzaron sobre mí
desde la derecha. Eludí apenas sus trazadoras al esquivarlos con el
mismo barreno a la izquierda.
Los cazas estaban de nuevo en su amplio anillo. Cualquier
m o v i m i e n t o que efectuaba para escapar hacía que varios Grumman
me cortaran el paso desde distintas d i r e c c i o n e s . Describí círculos en
el centro, buscando una salida.
Ellos no t e n í a n intenciones de p e r m i t i r que eso sucediera. Uno
tras otro, los cazas se desprendían del círculo y venían hacia mí,
disparando mientras se acercaban.
No p u e d o r e c o r d a r c u a n t a s v e c e s a t a c a r o n , n i c u á n t a s v e c e s ba-
rrené para huir. La t r a n s p i r a c i ó n me b a ñ a b a el c u e r p o y me e m p a p a -
ba la ropa interior. Tenía la frente perlada de sudor, que c o m e n z ó
a gotearme en la cara. M a l d i j e c u a n d o el l í q u i d o s a l i n o me c a y ó en
el ojo izquierdo... ¡No p o d í a t o m a r m e t i e m p o para quítarmelo con
la mano! Sólo me fue p o s i b l e parpadear, tratar d e m a n t e n e r aleja-
da la sal, t r a t a r de ver.
Me estaba cansando con rapidez. No sabía cómo podría
salir del a n i l l o . Pero resultaba claro que esos pilotos no eran tan
competentes como sus aviones. Una voz interior parecía susurrarme.
Repetía una y otra vez las m i s m a s p a l a b r a s . . . : ¡Velocidad... mantén
la velocidad... o l v í d a t e del m o t o r , q u é m a l o , m a n t é n t u v e l o c i d a d ! . . .
Sigue b a r r e n a n d o . . . n o d e j e s d e b a r r e n a r . . .

261
Mi brazo comenzaba a entumecerse por el constante barrenado
a la i z q u i e r d a para eludir las t r a z a d o r a s de los Hellcat. Si reducía una
sola vez la v e l o c i d a d al desviarme a la izquierda, ése sería mi final.
¿Pero cuánto tiempo más podría mantener esa necesaria velocidad en
mis b a r r e n o s ? .
¡Debía seguir haciéndolo!. Mientras los Grumman quisieran
mantener intacto su anillo, sólo podría atacarme un caza a la vez. Y
no dudaba de poder eludir a uno de los aviones a la vez, cuando
hacía sus pasadas de ametrallamiento. Las trazadoras me rozaban,
pero si querían derribarme tenían que acertarme con exactitud, No
importaba si las balas pasaban a cien metros o a cien centímetros,
siempre que p u d i e s e e s q u i v a r l a s .
Necesitaba tiempo para mantenerme alejado de los cazas que se
precipitaban, uno tras otro, desprendiéndose del ancho anillo que
m a n t e n í a n a mi alrededor.
Barrené. Aceleración completa.
P a l a n c a a la izquierda.
¡Ahí viene otro!.
El mar y el h o r i z o n t e giran l o c a m e n t e .
¡Deslizamiento!.
Otro.
¡Pasó cerca!.
Trazadoras. Brillantes. Fulgurantes. Chispeantes.
Siempre por debajo del ala.
P a l a n c a al c o s t a d o .
¡Mantén la v e l o c i d a d ! .
B a r r e n o a la izquierda.
Barreno.
¡Mi b r a z o ! . ¡Ya casi no lo siento!.
Si alguno da los pilotos de los Hellcat hubiese elegido una
aproximación diferente para su pasada de fuego, o se hubiese concen-
trado con más cuidado en su puntería, sin duda me habría derribado.
Los pilotos e n e m i g o s no a p u n t a r o n u n a sola vez al punto h a c i a el cual,
se m o v í a mi avión. Si un solo caza h u b i e r a dirigido sus t r a z a d o r a s ha-
cia el espacio v a c í o delante de mí, al lugar en dirección del cual b a r r e -
n a b a en cada ocasión, mi avión h a b r í a volado h a c i a sus b a l a s .
Pero hay algo de singular en los a v i a d o r e s . Su p s i c o l o g í a es

262
e x t r a ñ a , si se exceptúa a los muy pocos que se d e s t a c a n y llegan a
ser ases. El n o v e n t a y n u e v e por c i e n t o de los p i l o t o s se a d h i e r e n a la
fórmula que les enseñaron en la escuela, S i s e los a d i e s t r a d e m o d o
que sigan cierta pauta, entonces, pase lo que pase, jamás pen-
s a r a n e n v i o l a r l a c u a n d o p a r t i c i p e n e n u n a b a t a l l a e n l a cual l a v i d a
y la m u e r t e sa m e z c l a n y c o n f u n d e n .
De m o d o que ese enfrentamiento se r e d u c í a a u n a p r u e b a de
resistencia hasta el m o m e n t o en que mi brazo cediese y yo vacilara
en mi b a r r e n o e v a s i v o , o a la disponibilidad de c o m b u s t i b l e de los
Hellcat. E l l o s t o d a v í a t e n í a n q u e r e g r e s a r a sus p o r t a a v i o n e s .
M i r é e l v e l o c í m e t r o . Casi 560 k i l ó m e t r o s p o r h o r a . Lo máximo
que p o d í a hacer un Zero.
Necesitaba resistencia en algo más que mi b r a z o . El caza t a m -
bién t e n í a sus l i m i t a c i o n e s . T e m í a p o r sus a l a s . Se c u r v a b a n bajo la
repetida violencia de las m a n i o b r a s d e b a r r e n o s e v a s i v o s . Existía la
posibilidad de que el metal se quebrase bajo la c o n t i n u a presión, y
el ala se desprendiera del Z e r o , pero eso no estaba en mis manos.
Sólo p o d í a seguir v o l a n d o . D e b í a i m p o n e r a l a v i ó n los b a r r e n o s eva-
sivos, o m o r i r .
Barreno.
¡La palanca a fondo!.
Deslizamiento.
Ahí viene otro.
¡Al demonio con las alas!. ¡Barrena!
No oía nada. El ruido del m o t o r d e l Z e r o , e l r u g i d o a t r o n a d o r
d e los H e l l c a t s , e l i n t e n s o s t a c c a t o d e sus c a ñ o n e s d e c a l i b r e 5 0 , t o d o
había desaparecido.
Me a r d í a el ojo i z q u i e r d o .
E l s u d o r m e g o t e a b a e n él.
No podía enjugármelo.
¡Cuidado!.
La palanca, patea la barra,
A h í v i e n e n las t r a z a d o r a s . Erraron de n u e v o .
El altímetro había d e s c e n d i d o ; el océano se encontraba direc-
t a m e n t e d e b a j o d e m i a v i ó n . M a n t é n las alas e n a l t o , Sakai, la p u n t a
del ala s e clavará en una ola. ¿ D ó n d e h a b í a c o m e n z a d o la pelea?.
A c u a t r o mil m e t r o s . C u a t r o k i l ó m e t r o s de deslizamientos y barrenos

263
para e l u d i r las t r a z a d o r a s , c a d a v e z más bajo. Ahora ya no me queda-
ba altitud.
P e r o los Hellcat no podían hacer sus pasadas de fuego como
antes. No p o d í a n picar, n o les q u e d a b a e s p a c i o p a r a salir d e sus pi-
cadas. Ahora intentarían alguna otra cosa. Me quedaba muy poco
tiempo. Sostuve la palanca con la mano izquierda, sacudí la dere-
cha con vigor. Me dolía. Todo me dolía. Un d o l o r s o r d o , u n en-
tumecimiento cada vez mayor.
Ahí vienen, resbalando desde su anillo. A h o r a se muestran cui-
d a d o s o s , t e m e n lo que yo pueda hacer de r e p e n t e . Un tonel. U n a pa-
sada e n b a r r e n o .
No resulta difícil salir del p a s o . R e s b a l a r a la i z q u i e r d a .
Mirar.
Las t r a z a d o r a s .
Surtidores que brotan del a g u a . S a l p i c a d u r a s . E s p u m a .
Aquí viene otro.
¿Cuántas veces me han atacado ya de esa manera?. Ya he per-
dido la c u e n t a . ¿Cuándo se c a n s a r á n ? . ¡Debe de estar a c a b á n d o s e l e s el com-
bustible! .
Pero yo ya no p o d í a b a r r e n a r con eficacia. Los b r a z o s se me en-
tumecían. Perdía el tacto. E n l u g a r d e girar c o n u n r á p i d o y s e c o m o -
v i m i e n t o de b a r r e n o , el Z e r o se a r q u e a b a en un ó v a l o d e s f i g u r a d o , y
se estiraba en cada maniobra. Los H e l l c a t l o v i e r o n . I n s i s t í a n e n sus
a t a q u e s , más o s a d o s ahora. Sus p a s a d a s e r a n t a n v e l o c e s , q u e y a casi
no tenían tiempo para una breve pausa.
Y a n o p o d í a seguir a s i . ¡Debía t e r m i n a r ! . Salí de otro barreno
a la i z q u i e r d a , pateé la b a r r a del t i m ó n y llevé la p a l a n c a a la d e r e c h a .
El Z e r o viró en r e s p u e s t a , y lo aceleré p a r a b u s c a r u n a b r e c h a en el
a n i l l o . Bajé d e p r o a , a c e l e r a n d o , s o b r e e l a g u a . Los Hellcat se a r r e m o -
linaron d u r a n t e un instante de confusión. Y d e s p u é s v o l v i e r o n a se-
guirme.
La mitad d e los a v i o n e s f o r m a r o n u n a b a r r i c a d a a r r i b a , m i e n t r a s
que los demás, en un a p i ñ a m i e n t o de cañones que v o m i t a b a n fuego,
se lanzaban tras de m i . Los Hellcat eran demasiado veloces. En pocos
segundos estuvieron a d i s t a n c i a para abrir fuego. Continué virando a
la d e r e c h a , maniobrando e l Z e r o d e m o d o que s e s a c u d í a c o n e n e r g í a
en cada m o v i m i e n t o . A la izquierda, surtidores de e s p u m a blanca bro-

264
t a r o n en el aire, de las t r a z a d o r a s que c o n t i n u a b a n e r r a n d o a mi a v i ó n
por un pelo.
Se negaban a abandonar. Los cazas de a r r i b a se p r e c i p i t a r o n
ahora sobre mí. Los Grumman que venían inmediatamente detrás,
d i s p a r a r o n sus a n d a n a d a s , y los H e l l c a t que p i c a r o n , t r a t a r o n de ade-
lantarse a mis movimientos. C a s i no p o d í a m o v e r los b r a z o s y las
piernas. No había salida, Si continuaba volando bajo, sería cosa de
a p e n a s u n o o dos m i n u t o s a n t e s d e q u e moviera la palanca con dema-
siada lentitud. ¿Por qué esperar a morir, huyendo como un cobarde?.
E c h é l a p a l a n c a h a c i a a t r á s c o n las m a n o s casi hundidas en el
v i e n t r e . El Z e r o chilló al subir, y allí, a menos de cien m e t r o s de mí,
había un Hellcat, con su asombrado piloto t r a t a n d o de ubicar mi
avión.
Los cazas que iban detrás de él, ya v i r a b a n h a c i a mí. No me
importó cuántos fueran. Quería a ese caza. El Hellcat se sacudió,
enloquecido, para huir. ¡Ahora!. Oprimí el disparador, las t r a z a -
doras volaron. Mis brazos estaban demasiado cansados. E l Z e r o va-
ciló: no pude mantener los brazos firmes. El Hellcat describió un
e m p i n a d o b a r r e n o , subió, y huyó.
El rizo había ayudado. Los otros cazas se arremolinaban,
confundidos. Acendí y volví a escapar. Los G r u m m a n me p e r s e -
guían. Los tontos que los pilotaban, disparaban desde 500 metros.
D e r r o c h e n sus municiones, derrochénlas, grité. ¡Pero eran tan ve-
loces!. Sus t r a z a d o r a s p a s a r o n j u n t o a mi ala y barrené con desespe-
ración.
De pronto, Iwo apareció debajo. Balanceé las alas, con la e s p e -
r a n z a de que los a r t i l l e r o s de t i e r r a v i e s e n las marcas rojas. Fue un
error. La m a n i o b r a aminoró m i v e l o c i d a d , y los H e l l c a t m e r o d e a r o n
de nuevo.
¿ D ó n d e e s t a b a n los c a ñ o n e s a n t i a é r e o s ? . ¿Qué pasaba ahí
abajo, en la isla?. ¡Disparen, idiotas, disparen!.
Iwo estalló en llamas. Brillantes fogonazos recorrieron la isla.
Aparentemente, disparaban todos los cañones, escupiendo trazadoras
a l aire. Los estallidos h i c i e r o n sacudirse al Z e r o . Furiosas explosiones
de humo aparecieron en el aire, entre los Hellcats. Éstos v i r a r o n en
s e c o y p i c a r o n , fuera del alcance.

Seguí a toda velocidad. Estaba aterrorizado. Miraba constan-

265
do
t e m e n t e h a c i a atrás, t e m i e n d o que volvieran, que en cualquier ins-
tante las t r a z a d o r a s ya no errasen, que penetraran en la carlinga,
rasgasen el m e t a l , me d e s t r o z a r a n .
Pasé s o b r e I w o , g o l p e é el acelerador con el p u ñ o , instando al
avión a volar más rápido. ¡Más, más!. Iwo del sur apareció en el
horizonte... ¡Allí, u n a n u b e ! Un gigantesco c u m u l u s , m u y alto sobre
el agua. N o m e i m p o r t a r o n las c o r r i e n t e s d e aire. Sólo quería escapar
de esos c a z a s . Me hundí en la e n o r m e masa a t o d a velocidad.
Un puño tremendo pareció apoderarse del Zero y lanzarlo al
a i r e . No vi o t r a cosa que l i n d o s estallidos de r e l á m p a g o s , y después la
oscuridad. No t e n í a d o m i n i o sobre el a p a r a t o . E l Z e r o c a y ó y s e en-
cabritó. Voló boca a b a j o , y d e s p u é s c o n las alas v e r t i c a l e s , y luego
se p r e c i p i t ó hacia arriba, de cola.
Y entonces pasé. La t o r m e n t a del seno de la n u b e escupió al
caza con una violenta sacudida. Volaba otra vez boca abajo. Recu-
p e r é e l c o n t r o l a m e n o s d e 3 0 0 m e t r o s . M u y h a c i a e l s u r divisé a los
quince Hellcat q u e v o l v í a n a l p o r t a a v i o n e s , R e s u l t a b a difícil creer que
t o d o hubiese terminado, y q u e a ú n e s t u v i e s e c o n v i d a . S e n t í u n a im-
periosa necesidad de bajar. Quería la tierra firme bajo mis pies.
Me posé en la pista principal de I w o . D u r a n t e unos m i n u t o s des-
cansé en la carlinga, a g o t a d o , y luego d e s c e n d í e x t e n u a d o , del Z e r o .
T o d o s los d e m á s cazas h a b í a n aterrizado hacía m u c h o t i e m p o . Una
muchedumbre de m e c á n i c o s y p i l o t o s corrió hacia el avión, c u a n d o se
d e t u v o , g r i t a n d o y v i t o r e a n d o . Nakajima estaba entre ellos, y me echó
los b r a z o s al c u e l l o y r u g i ó de a l e g r í a :
-¡Lo hizo, Sakai!. ¡Lo hizo!. Quince contra uno... ¡Estuvo
maravilloso! -Sólo pude recostarme contra el avión y mascullar,
m a l d i c i e n d o m i ojo i z q u i e r d o . C a s i m e h a b í a c o s t a d o l a vida.
U n oficial m e p a l m e ó e l h o m b r o .
-Aquí abajo estábamos volviéndonos locos -gritó-. |Todos
los h o m b r e s d e l a isla l o m i r a b a n ! Los artilleros no p o d í a n esperar
a que llegase a la isla y p u s i e r a e s o s a v i o n e s a su a l c a n c e , T o d o s t e -
nían las manos e n los d i s p a r a d o r e s y a g u a r d a b a n c o n l a e s p e r a n z a d e
que apareciera por aquí. ¿Cómo lo hizo? -preguntó, asombrado.
Un m e c á n i c o corrió hacia mí y me s a l u d ó .
-¡Señor! Su avión. No... no tiene... No puedo creerlo... ¡No
hay un solo agujero de bala en su caza!

266
Yo tampoco pude creerlo. Revisé el Zero de un extremo a
otro. El hombre tenía razón. Ni u n a sola b a l a h a b í a a c e r t a d o e n e l
caza.
Más t a r d e , en el a l o j a m i e n t o , me e n t e r é de que el p r i m e r g r u p o
de Zeros que voló s o b r e las n u b e s h a b í a e n t a b l a d o u n a b a t a l l a m u -
cho más fácil q u e n u e s t r a f o r m a c i ó n . L a g r a n f o r m a c i ó n d e H e l l c a t sa-
l i ó d e e n t r e las n u b e s , d i r e c t a m e n t e d e b a j o d e s u s a v i o n e s , y t u -
vieron la v e n t a j a de p i c a r y s o r p r e n d e r a los p i l o t o s n o r t e a m e r i c a -
nos antes de que supiesen siquiera lo que o c u r r í a . El p i l o t o aeronaval
de p r i m e r a Kinsuke Muto, estrella del Ala d e Y o k o s u k a , h i z o s u a g o s -
t o , y derribó cuatro de los Grumman. Los o t r o s p i l o t o s c o n f i r m a r o n
sus v i c t o r i a s . M u t o i n c e n d i ó dos Hellcats antes de que p u d i e s e n iniciar
s i q u i e r a u n a m a n i o b r a evasiva.
Pero el tributo pagado ese d í a fue a b r u m a d o r . C u a r e n t a - c a s i
la mitad de todos nuestros c a z a s - h a b í a n sido derribados.

267
CAPITULO 27

Al día siguiente de l a salvaje batalla aérea que redujo n u e s t r o


n ú m e r o a l a m i t a d , caí v í c t i m a d e u n a f u e r t e d i a r r e a , cosa que era de
esperar, ya que casi t o d a l a p r o v i s i ó n de agua de Iwo, provenía de
a g u a d e l l u v i a r e c o g i d a e n t a n q u e s , latas y o t r o s r e c i p i e n t e s .
Mi estado mental no era m e j o r que m i a m i n o r a d a c a p a c i d a d físi-
ca. La p é r d i d a de cuarenta a v i o n e s y pilotos en u n a sola a c c i ó n , me
anonadó. I g u a l m e n t e i n q u i e t a n t e fue e l e s p e c t á c u l o d e n u e s t r o s i n e x -
pertos pilotos cayendo envueltos en llamas, uno tras otro, mientras
los H e l l c a t e l i m i n a b a n del cielo a nuestros anticuados Zeros. ¡Cuán
parecida la b a t a l l a a la de L a e ! . S ó l o q u e a h o r a los a v i o n e s e n v e j e c i -
dos e r a n los Z e r o s , y los p i l o t o s i n e x p e r t o s , los j a p o n e s e s . La guerra
había dado una vuelta en circulo.
L a d i a r r e a m i n ó mis f u e r z a s y m e m a n t u v o e n c a m a d u r a n t e una
semana. L a r e c u p e r a c i ó n fue l e n t a .
En la n o c h e d e l 2 de j u l i o , la e x c i t a c i ó n hizo p r e s a del a c a n t o n a -
miento. Los ordenanzas corrían de un lado a o t r o , afuera, yendo de
la sala de radio al P u e s t o de M a n d o . S a l í y d e t u v e a un h o m b r e , quien
m e dijo que n u e s t r o s m o n i t o r e s d e r a d i o r e c i b í a n u n r e p e n t i n o a u m e n -
t o e n las t r a n s m i s i o n e s de mensajes enemigos. A u n q u e la mayor parte
de esos mensajes estaban en código, que no podíamos d e s c i f r a r , las
transmisiones provenían de unidades enemigas no muy distantes de
la isla.

268
Se iba a producir un ataque. Eso r e s u l t a b a c l a r o , lo
mismo que el hecho de que se llevaría a cabo muy pronto. Todos
los p i l o t o s se p r e s e n t a r o n en el P u e s t o de M a n d o , para recibir órde-
nes. A mí se me n e g ó p e r m i s o p a r a v o l a r ; e l c o m a n d a n t e o p i n ó que
estaba aún demasiado débil para manejar mi caza como era debido.
A la mañana siguiente todos los p i l o t o s se presentaron en el
aeródromo a las c u a t r o . V a r i o s a v i o n e s d e e x p l o r a c i ó n d e s p e g a r o n en-
seguida para r e c o r r e r el océano. N a d a o c u r r i ó d u r a n t e la hora siguien-
te. Regresé al alojamiento, p a r a d o r m i r u n p o c o m á s . A las s e i s , los
clarines q u e b r a r o n el silencio de la isla, a n u n c i a n d o se estaba pro-
duciendo un ataque. Los h o m b r e s c o r r i e r o n hacia los cañones, y los
cuarenta cazas carretearon por las pistas, para o c u p a r sus posiciones
de i n t e r c e p t a c i ó n . Y o salí a l p a t i o delante del alojamiento, para
mirar.
Lejos, hacia el sur, aparecieron por lo menos cincuenta avio-
nes, volando en nuestra dirección. Hellcats. Los cuarenta Zeros que
v o l a b a n en círculo v i r a r o n p a r a e n f r e n t a r s e a los c a z a s e n e m i g o s e n u n
ataque frontal.
Tuve apenás uno o dos minutos p a r a o b s e r v a r l a feroz l u c h a
aérea. Un nuevo sonido llegó a m i s o í d o s . . . ¡Aviones en picada!. Me
volví y vi u n a escuadrilla de Avengers en c u a t r o vuelos s e p a r a d o s , que
se p r e c i p i t a b a n s o b r e la pista principal. Su a t a q u e fue s i n c r o n i z a d o a
la perfección; nuestros cuarenta cazas habían sido atraídos al c o m b a t e
por los Hellcats, y d e j a r o n a la isla a b i e r t a de p a r en p a r p a r a la p a s a d a
de los bombarderos.
Corría todavía h a c i a e l a l o j a m i e n t o c u a n d o a t r o n a d o r a s ex-
plosiones sacudieron el s u e l o bajo mis p i e s . ¡ E s o fue suficiente para
m í ! . Me a r r o j é a t i e r r a y e n t e r r é el r o s t r o en la c e n i z a v o l c á n i c a . Tra-
t é d e h u n d i r m e e n e l p o l v o , p a r a e l u d i r las e s q u i r l a s d e a c e r o q u e v o -
laban por el aire, L o s e s t a l l i d o s c o n t i n u a r o n sin tregua durante varios
minutos. C a d a vez q u e estallaba una b o m b a , el suelo se estremecía
bajo mi c u e r p o . Caían bombas por todas partes. Y entonces, terminó
el r u i d o .
Me volví de espaldas. Los A v e n g e r se retiraban hacia el sur.
Mí p u s e de p i e y contemplé las c o l u m n a s de h u m o y p o l v o q u e
se elevaban sobre el a e r ó d r o m o . ¡Otro ataque!. Una segunda escuadri-
lla de A v e n g e r s t a j ó las a r r e m o l i n a d a s n u b e s d e h u m o , l a n z á n d o s e di-

269
rectamente hacia nuestra pista. Los bombarderos parecían volar
hacia mí. Giré y corrí con tanta rapidez como pude, y me arrojé
al suelo detrás de un gran t a n q u e de agua de lluvia, en la p a r t e tra-
s e r a del a l o j a m i e n t o .
C a s i e n e l m i s m o i n s t a n t e v i q u e las b o m b a s c a í a n d e l o s A v e n -
g e r . Las miré, fascinado... Crecieron de t a m a ñ o , a g r a n d á n d o s e con ra-
p i d e z , m i e n t r a s h e n d í a n el aire. C o m í un p o c o más de t i e r r a .
U n a o l e a d a de aire c a l i e n t e golpeó el s u e l o y mé l a n z ó a un c o s -
tado. Atronadores estallidos me c a s t i g a r o n los oídos. A b r í los o j o s ;
sólo vi polvo y h u m o que a s c e n d í a n . Estaba más s a c u d i d o y asustado
que herido. N o h a b í a s u f r i d o d a ñ o s , a p a r t e d e las m a g u l l a d u r a s p r o -
ducidas al z a m b u l l i r m e para buscar la p r o t e c c i ó n de la t i e r r a . P o c o a
poco pude volver a oír. Oí que el a l o j a m i e n t o se d e r r u m b a b a , y me
precipité fuera del paso, mientras el tanque de agua se f r a g m e n t a b a
con un r u g i d o .
L a b a t a l l a a é r e a p r o s e g u í a . M i r é a los a v i o n e s , escuché el r u i d o
de los m o t o r e s y las t o s e s de los c a ñ o n e s de los Z e r o s , el l a d r i d o en
staccato de los c a ñ o n e s d e los H e l l c a t . ¿Qué hacía en el suelo?.
¡Al demonio con l a d i a r r e a ! . C o r r í fuera d e m i r e f u g i o , e n d i r e c c i ó n
al Puesto de M a n d o .
La visión de una tercera oleada de b o m b a r d e r o s que llegaba,
aullando, me d e t u v o en s e c o , y me volví y corrí de n u e v o hacia el
refugio. Esta vez su p u n t e r í a fue m a l a , las b o m b a s c a y e r o n m á s allá
de la pista y c a v a r o n cráteres lejos de su e x t r e m o . En esta o c a s i ó n
pude n e g a r a l P u e s t o d e M a n d o , u n a frágil t i e n d a t o d a v í a n o d a ñ a d a
p o r las b o m b a s .
Dije a N a k a j i m a , un Nakajima de expresión torva, que quería
volar.
-Todos los a v i o n e s e n c o n d i c i o n e s d e o p e r a r y a l o e s t á n h a c i e n -
do, Sakai - r e s p o n d i ó , desdichado-. Además tenía e n t e n d i d o que e l
médico dijo q u e u s t e d n o e s t á e n c o n d i c i o n e s d e volar.
-No tengo nada, señor -repliqué-. Y hay un caza dis-
ponible. -Señalé un Zero que se e n c o n t r a b a en el e x t r e m o de
la p i s t a .
-Ese aparato tenía un motor que andaba mal, cuando
lo revisaron -contestó el comandante-. Pero puede que lo
hayan reparado. Los mecánicos han estado trabajando varias

270
h o r a s e n él. - L e v a n t ó l a v i s t a . - M u y b i e n , a d e l a n t e .
Lo s a l u d é y salí c o r r i e n d o de la t i e n d a .
-¡Sakai! -Me volví; era Nakajima.- Cuídese, Sakai -dijo-,
Esto ya no es Lae; tenga cuidado.
Varios hombres arrastraban el Zero fuera de la pista, tratando de
llevar el avión a un cobertizo, antes del bombardeo siguiente. Les
grité que lo hicieran girar de n u e v o . Mientras me encontraba en la
carlinga, un mecánico trepó al ala.
¡El m o t o r tiene un comportamiento irregular, Señor! -gritó
por e n c i m a del e s t r é p i t o , m i e n t r a s lo p o n í a en m a r c h a - . ¡Sin d u d a y a
está bien!.
El m o t o r arrancó a la perfección. No p e r d í t i e m p o en c a l e n t a r l o ,
sino que aceleré p a r a e l despegue. Las ruedas acababan de elevarse
cuando vi que la c u a r t a e s c u a d r i l l a de Avenger se p r e c i p i t a b a para su
ataque. No me h a l l a b a en c o n d i c i o n e s de o p o n e r m e a los b o m b a r d e -
ros cuando apenas, h a b í a despegado del suelo. Dejé caer la p r o a y
rocé el agua para ganar velocidad, y subí treinta kilómetros
más allá.
Los bombarderos habían c o m p l e t a d o sus p a s a d a s , y a h o r a u n a
quinta oleada da aviones hendió el h u m o y e l p o l v o p a r a p o n e r sus
huevos. N i u n s o l o c a z a los enfrentó. T o d o s los Z e r o , salvo el m í o ,
c o m b a t í a n p o r s u vida c o n t r a los H e l l c a t .
Regresé a Iwo a 4.000 m e t r o s , en dirección de la e n c a r n i z a d a
pelea. La batalla había terminado. A h o r a q u e las b o m b a s d e los A v e n -
ger ya e s t a b a n s e m b r a d a s , los H e l l c a t se a p a r t a r o n de los Z e r o s y vi-
raron para escoltar a los bombarderos hasta los portaaviones. No
podía hacer nada; regresé, con los Zeros restantes, a la pista
de I w o .
Los Hellcats habían vuelto a diezmar nuestras filas. Una vez
m á s , h a b í a m o s p e r d i d o l a m i t a d d e los c a z a s q u e despegaron p a r a in-
t e r c e p t a r a los a v i o n e s n o r t e a m e r i c a n o s : ¡veinte d e los c u a r e n t a Z e -
ros!. En dos b a t a l l a s , los c a z a s n o r t e a m e r i c a n o s h a b í a n d e r r i b a d o se-
s e n t a Z e r o s d e u n t o t a l d e o c h e n t a . Era i n c r e í b l e .
El piloto aeronaval M u t o y el s u b t e n i e n t e M a t s u o Hagire fueron
los faros de una mañana, en otro sentido, oscura. Cada uno de ellos
destruyó tres Hellcat, y muchos otros pilotos afirmaron haber
derribado un caza. Pero esas victorias eran poca cosa. Nuestros

271
a v i o n e s no h a b í a n infligido d a ñ o a l g u n o a los A v e n g e r .
Las dos pistas estaban destrozadas. Parecía imposible aterrizar.
p e r o , d e a l g u n a m a n e r a , l o s p i l o t o s e s q u i v a r o n los c r á t e r e s .
El e n e m i g o seguiría l l e g a n d o . ¿Y qué p o d í a m o s h a c e r ? . A u n q u e
t o d o s los p i l o t o s que s u b i e r a n al aire d e r r i b a s e n v a r i o s c a z a s e n e m i g o s ,
estábamos impotentes para impedir que los b o m b a r d e r o s p u l v e r i z a r a n
nuestros aeródromos y otras defensas. Durante t o d a la t a r d e , y bien
entrada la n o c h e , nuestros oficiales de e s t a d o m a y o r t r a t a r o n de ha-
llar una salida para nuestro dilema. Esa noche no hubo descanso.
Los e q u i p o s de t i e r r a t r a b a j a r o n h a s t a e l a l b a p a r a d e s p e j a r las p i s t a s
y l l e n a r los c r á t e r e s .
Los p i l o t o s n o s e e n t e r a r o n d e n a d a d e l o o c u r r i d o e n l a c o n f e -
rencia de e s t a d o mayor. Nos acostamos temprano - e n los p o c o s co-
bertizos y tiendas que a ú n q u e d a b a n en pie-, previendo otro ataque
matutino.
Los n o r t e a m e r i c a n a s n o n o s desilusionaron. Una vez más,
t o d o s los c a z a s Zero de la isla se lanzaron al aire. Los resultados
fueron aún p e o r e s de lo que h a b í a m o s imaginado. Nueve Zeros, casi
todos averíados, regresaron para aterrizar en Iwo. ¡En tres batallas
habíamos perdido setenta y un cazas de ochenta!.
Una vez m á s , no hicimos n a d a para detener a los b o m b a r d e r o s .
Peor aún, su puntería había mejorado. Iwo era un caos increíble, con
la m a y o r parte d e sus i n s t a l a c i o n e s d e s t r u í d a s , e l a e r ó d r o m o o t r a v e z
salpicado de cráteres de b o m b a s . O c h o b o m b a r d e r o s q u e d a r o n en tie-
rra... o c h o t o r p e d e r o s p r o t e g i d o s p o r sus refugios. Casi t o d o s los de-
más bombarderos y cazas que se hallaban en r e p a r a c i o n e s , o en sus
refugios estaban destruídos.
Después de aterrizar, nos arrastramos hasta el Puesto de M a n d o .
Ni uno solo de n o s o t r o s t u v o la e n e r g í a o el ánimo suficientes para
hablar. N o s t e n d i m o s en el suelo, cansados y desalentados, y vimos
que los hombres corrían frenéticamente por las pistas, t r a t a n d o de
rellenar los a g u j e r o s , l u c h a n d o c o n t r a las l l a m a s q u e rugían ferozmente
en los edificios bombardeados.
Varios minutos más tarde el c o m a n d a n t e N a k a j i m a salió con
paso l e n t o de la t i e n d a del Puesto de M a n d o y se acercó a nuestro
grupo. Nos pusimos de pie, en posición de firmes. Nakajima agitó
la m a n o y n o s dijo q u e nos sentáramos. E l c o m a n d a n t e e s t a b a visi-

272
blemente agitado, y habló en tono bajo, vacilante. Nos dijo q u e los
oficiales de estado m a y o r habían discutido durante toda la noche,
sin ponerse de acuerdo en cuanto a las acciones que desarrollaríamos
contra los norteamericanos en el futuro. Un grupo insistió en que no
teníamos elección, y que era inútil seguir lanzando interceptores con-
t r a los i n c u r s o r e s e n e m i g o s . En pocos días nos e n c o n t r a r í a m o s sin
aviones. Por lo t a n t o , lo ú n i c o que se p o d í a h a c e r era replicar c o n t o -
das las fuerzas que pudiéreamos reunir, contra la fuerza especial nor
teamericana, que u n o de nuestros e x p l o r a d o r e s había localizado a 700
kilómetros al sur-sureste de la isla.

El segundo grupo a c e p t a b a , en teoría, el plan de ataque. "Pero


argumentaban, ¿qué p u e d e n hacer nueve cazas y ocho bombar-
deros monomotores japoneses contra la fuerza especial enemiga?.
¡Los norteamericanos pueden lanzar desde sus portaaviones varios
centenares de interceptores de una sola vez". La flota norteameri-
cana era la m i s m a fuerza que e l 20 de j u n i o había aniquilado virtual-
mente todos n u e s t r o s aviones con base en portaaviones en las Ma-
rianas.
La discusión, dijo Nakajima, terminó de forma concluyente
c u a n d o el c o m a n d a n t e del A l a de I w o , el c a p i t á n K a n z o M i u r a , a c e p -
tó por último el plan de atacar a la flota norteamericana. Miura fijó
el m o m e n t o de n u e s t r a p a r t i d a p a r a el m e d i o d í a del 4 de j u l i o . . . el
Día de la I n d e p e n d e n c i a del e n e m i g o .
No p u d i m o s llevar a c a b o e l a t a q u e t a l y c o m o s e h a b i a p l a n e a d o .
P r e v i e n d o que pudiéramos aprovechar la ocasión para una incursión
c o n t r a su f l o t a , los pilotos norteamericanos v o l v i e r o n a I w o en la m a -
ñ a n a del 4 y c o n v i r t i e r o n las i n s t a l a c i o n e s de la isla en u n a r u í n a lla-
meante y humeante.
Ni siquiera pudimos d e s p e g a r , Las p i s t a s q u e d a r o n i n u t i l i z a d a s
u n a vez m á s . Permanecidos sentados en el Puesto de Mando, co-
mo antes, mientras los oficiales de estado mayor discutían.
El c a p i t á n Miura (lo supimos después), se negó a apartarse de su
posición.
-Nos están desangrando -dijo a su e s t a d o mayor. El final
está a la v i s t a si s e g u i m o s entablando batallas defensivas. ¿Qué de-
bemos hacer?. ¿Quedarnos aquí y ver cómo nos derriban en el aire
hasta el último avión, mientras la flota e n e m i g a se m a n t i e n e i n t a c t a ?

273
No. ¡Atacaremos, y hoy mismo!. ¡En c u a n t o las p i s t a s q u e d e n r e p a -
r a d a s , q u i e r o q u e t o d o s los a v i o n e s s a l g a n a l a i r e ! .
N a k a j i m a r e l a t ó los d e t a l l e s de la r e u n i ó n .
-Me doy cuenta -terminó diciendo- d e l o q u e les o r d e n a m o s
hacer. No tiene sentido que diga otra cosa: volarán a una
m u e r t e casi segura. Pero - a q u í v a c i l ó - , la decisión ya ha sido adop-
tada. Partirán.
M i r ó a los o j o s de c a d a u n o de los h o m b r e s .
-Y que la b u e n a suerte les a c o m p a ñ e .
El c o m a n d a n t e s a c ó del b o l s i l l o una hoja de p a p e l y l e y ó los
n o m b r e s d e los p i l o t o s e l e g i d o s p a r a t r i p u l a r l o s a v i o n e s e n e l v u e l o . . .
u n a m i s i ó n de ida n a d a m á s , en a p a r i e n c i a .
No hubo excitación entre los p i l o t o s . C a d a u n o s e p u s o d e p i e
c u a n d o se l e y ó su nombre, y saludó. El mío fue e l n o v e n o que se
a n u n c i ó ; e n c a b e z a r í a la segunda formación en V d e los n u e v e Z e r o s .
Muto, sin d u d a el mejor piloto entre n o s o t r o s , dirigiría la tercera V.
N a k a j i m a eligió a un t e n i e n t e para e n c a b e z a r la escuadrilla de cazas.
Nakajima se acercó a m í , indudablemente apenado. Me p u s o una
m a n o en el h o m b r o .
-Me odio por tener que mandarlo h o y , viejo amigo -murmu-
ró-. Pero -suspiró, agobiado-, parece que no p o d e m o s hacer otra
cosa, Sakai. Yo... ¡Buena suerte! - N o tuve palabras para responder-
le. Le t e n d í la m a n o . Nos dimos un a p r e t ó n en silencio, y después
N a k a j i m a giró y se a l e j ó .
Disolvimos nuestro grupo casi sin h a b l a r . Los pilotos elegidos
para la misión fueron a recoger sus p e r t e n e n c i a s . C o n t e m p l é las p o -
cas c o s a s p e r s o n a l e s que h a b í a llevado c o n m i g o a I w o , P e n s é e n los
hombres q u e las e n t r e g a r í a n a los f a m i l i a r e s d e los m u e r t o s . ¿Cómo
r e a c c i o n a r í a mi m a d r e cuando le e n t r e g a s e n el p a q u e t e , y le c o n t a r a n
lo o c u r r i d o ? .
Las horas pasaron con rapidez. Es irónico, pensé. Hace
unos días pensaba que cada minuto se había convertido en una
vida, c u a n d o esos q u i n c e Hellcats b u s c a b a n mi sangre.
Muto se me acercó en mi t i e n d a y me pidió que le c o m u n i c a -
se c u a l q u i e r idea que tuviese acerca de la misión. Lo miré por unos
instantes.
- M u t o , yo... No sé, ¿Ideas? No hay ninguna buena. Cuando

274
l l e g u e m o s a e s o s b a r c o s , e s t a t a r d e , los c a z a s e n e m i g o s n o s r o d e a r á n ,
como un enjambre. Sólo puedo decir... T e n e m o s nuestras órdenes.
Iremos. Eso es todo.
Sentí pena por el j o v e n p i l o t o . Por m i p a r t e , y o y a n o era u n
gran c a p i t a l p a r a m i p a í s . Las d i f i c u l t a d e s que h a b í a t e n i d o p a r a elu-
dir incluso a los inexpertos pilotos norteamericanos me aclaraban,
fuera de toda duda, la medida en que mi semiceguera reducía mi
c a p a c i d a d p a r a e l c o m b a t e i n d i v i d u a l . P e r o M u t o . . . É l era N i s h i z a w a ,
Ota y Sasai r e u n i d o s en u n a sola p e r s o n a . Un brillante p i l o t o . No de-
b í a e s t a r e n e l a i r e c o n n o s o t r o s , ese d í a . D e r r o c h a r su vida en seme-
j a n t e misión desesperada era pura estupidez. Con uno de nuestros n u e -
v o s c a z a s a s u d i s p o s i c i ó n , M u t o h a b r í a sido nuestra mejor posibilidad
d e d e s t r u í r u n a d e c e n a , t a l vez dos d e c e n a s d e c a z a s e n e m i g o s . Era e l
tipo de piloto que tenía que estar sobre J a p ó n , dispuesto a defender el
país c o n t r a los B-29 que sin d u d a a l g u n a a t a c a r í a n e n número aún
mayor. |Y ahora... qué desperdicio!.
Por s u p u e s t o , M u t o no a d i v i n ó n i n g u n o de estos p e n s a m i e n t o s .
Sonrió ante mis o b s e r v a c i o n e s .
-Muy bien, Sakai. Ya lo sé. S i los d i o s e s n o s s o n r í e n . . . - S e
encogió de h o m b r o s . - De lo contrarío, m u r a m o s por lo menos como
a m i g o s que s o m o s .
U n a h o r a m á s t a r d e t o d o s los p i l o t o s e l e g i d o s p a r a l a m i s i ó n d e
ataque se a l i n e a b a n , en posición de firmes, ante el Puesto de M a n d o .
Detrás de la tienda, izada en un poste alto, flameaba una ancha
bandera blanca. Sobre el blanco se leían, impresas, las antiguas pa-
labras "Namu Hachiman Daibosatsu". Una traducción literal se-
ría: " C r e e m o s en el Piadoso Dios de la G u e r r a " ' . La b a n d e r a era una
r é p l i c a del e m b l e m a u s a d o p o r u n s e ñ o r de la guerra j a p o n é s en el
siglo XVI, cuando una interminable serie d e g u e r r a s civiles l o c a l e s
h a c í a e s t r a g o s a lo l a r g o y a n c h o de J a p ó n .
Cuando estábamos en Lae, nuestros aviadores jamás recurrían
a tales m u l e t a s psicológicas como apoyos morales. Para mí, la teatral
e x h i b i c i ó n era u n a s e ñ a l de debilidad, y nada más. H a b l a b a de una
regresión mental por parte de los oficiales, quienes i n t e n t a b a n im-
buírse del f u e g o y l a furia d e tiempos antiguos, cuando las guerras
se decidían en su m a y o r p a r t e , por la v a l e n t í a y la destreza indivi-
duales. ¡Pero esos tiempos pertenecían a muchos siglos a t r á s ! . Y o n o

275
era un oficial de estado mayor, no participaba en planificaciones de
campañas, y el ciclo sabe que estaba muy lejos de ser siquiera un
estratega aficionado. ¡Pero ciertas cosas resultaban evidentes!. Nuestros

oficiales r e c u r r í a n a lo que e q u i v a l í a casi a una h e c h i c e r í a m o d e r n a . Golpeaban


los tambores del patriotismo, y trataban de convencer, no sólo a sus
subordinados, sino también a sí mismos, de que podíamos anular las tremendas
pérdidas que habíamos sufrido por medio de exhibiciones emocionales y
amenazas vociferadas contra los "malditos norteamericanos".

¿Cómo podían esos hombres negarse tan resueltamente a reco-


nocer la verdad?. ¿Hacía falta un cataclismo mundial para hacerles
darse cuenta de que nuestro caza Zero, que tiempo atrás era el me-
jor del mundo, podía ser superado en maniobrabilidad, resistencia,
capacidad de ascensión y potencia de fuego por el Hellcat, así como
por muchos otros aviones nuevos que aún no conocía?.

Miré la bandera. Estaba allí desde hacía muchos días, pero hoy
la veía de verdad por primera vez. ¿Debíamos depositar nuestra fe
en ese símbolo de fuerza sobrenatural?. ¿Cómo nos ayudaría eso a
conquistar la victoria?. ¿Detendría las llameantes trazadoras de las
a m e t r a l l a d o r a s de los H e l l c a t ? .

Como piloto de caza, apreciaba más que muchos la prudencia de


basarme en mis propias fuerzas y en mi capacidad para escapar a la
muerte, que en un combate individual nunca estaba a más de una
fracción de segundo de distancia. Sólo podía contar conmigo mismo
y mis hombres de ala, y con la ayuda que sabía que recibiría de los
otros pilotos. Si hubiera ido al combate gritando frases históricas,
jamás habría podido sobrevivir tanto tiempo. Todo eso se había mo-
dificado de forma drástica, Mi destreza para proteger mi vida contra
todos los ataques ya no contaba. Ni uno solo de los diecisiete pilotos
en posición de firmes, ante el Puesto de Mando, tenía la menor espe-
ranza de poder volver a ver a sus amigos con vida. O de que él mismo
pudiese sobrevivir.

Yo quería muchísimo a mi país, y jamás vacilaría ni un instante


en defender Japón con mi vida. Pero existe un vasto abismo entre
el hecho de defender la tierra de uno hasta el final y derrochar ton-
tamente la propia vida. Para mí, el antiguo encantamiento del guerre-
ro significaba otra cosa.

276
"¡Namu Ami Dabutsu!". El viejo cántico budista. "Creo en Buda".
L a o r a c i ó n m u r m u r a d a p o r los de mi pueblo que s o l t a b a n c o n e l úl-
timo aliento en su l e c h o de m u e r t e , o que ofrecían solaz y consuelo
a quienes agonizaban. Creía en Japón, no en ese p r e s u n t o Dios
piadoso de la guerra. ¡Estaba d i s p u e s t o a morir por mi p a í s , p e r o sólo
en mi fe, en la t r a d i c i ó n de los s a m u r a i , s e g ú n se me h a b í a e n s e ñ a d o
toda mi vida: como un hombre, como un guerrero!.
El pensamiento a l i v i ó m i ira. Para cuando e l c a p i t á n M i u r a sa-
lió de la t i e n d a para hablarnos, estaba más tranquilo. El c a p i t á n su-
bió a la t a r i m a de cajones de cerveza vacíos. Miró l e n t a m e n t e a los
hombres, uno por u n o , desdichado: nos observó como si fuese l a úl-
t i m a vez q u e vería n u e s t r a s c a r a s .
Van a golpear al enemigo, comenzó a decir. De a h o r a en
adelante han terminado nuestras batallas d e f e n s i v a s . Son los a v i a d o r e s
e l e g i d o s en el Ala A é r e a de Yokosuka, los más famosos de todo Ja-
p ó n . C o n f í o en que sus a c c i o n e s de h o y sean d i g n a s d e l n o m b r e y la
g l o r i o s a t r a d i c i ó n d e s u Ala.
Vaciló unos momentos.
A fin d e p e r p e t u a r e l h o n o r q u e e s e l n u e s t r o , t i e n e n q u e a c e p -
tar la tarea que n u e s t r o s oficiales les han encomendado. No pueden,
repito, no pueden abrigar e s p e r a n z a s de supervivencia. ¡Sus pensa-
mientos deben concentrarse en la palabra ataque!. Son apenas dieci-
siete h o m b r e s , y h o y se e n f r e n t a r á n a una fuerza especial que está de-
f e n d i d a t a l vez p o r c e n t e n a r e s de cazas norteamericanos.
"Por lo tanto, es p r e c i s o o l v i d a r los a t a q u e s individuales. No
pueden golpear contra ellos de uno en uno. Tienen que mantener
un grupo compacto de aviones. Deben abrirse paso l u c h a n d o a tra-
vés de los i n t e r c e p t o r e s , y... El capitán Miura se irguió.- ¡tienen
que picar j u n t o s sobre los p o r t a a v i o n e s e n e m i g o s ! P i q u e n j u n t o con
sus torpedos y sus v i d a s y sus a l m a s .
Un gran rugido resonó en mis oídos. ¿Qué decía?. ¿Lo había
escuchado bien?.
-Un ataque normal sería inútil. Aunque lograsen penetrar a
través de los cazas norteamericanos, serían derribados de regreso a
l a isla. Su muerte será ineficaz para nuestro país. Se habrán de-
r r o c h a d o sus vidas. No p o d e m o s p e r m i t i r que eso suceda.
Su voz nos rugió.

277
-Hasta que l l e g u e n a s u s b l a n c o s , los p i l o t o s d e c a z a s e n e g a r á n
a aceptar combate c o n los aviones enemigos. Ningún piloto de b o m -
bardero s o l t a r á s u s t o r p e d o s e n u n a c a í d a a é r e a . N o i m p o r t a q u é su-
ceda, m a n t e n d r á n sus aviones juntos. ¡Ala c o n a l a ! . N i n g ú n obstácu-
l o d e b e i m p e d i r l e s l l e v a r a c a b o s u m i s i ó n . T i e n e n que h a c e r sus p i c a -
das en grupo, para que r e s u l t e n e f i c a c e s . Sé q u e lo que les d i g o q u e
h a g a n es difícil. Incluso puede parecer i m p o s i b l e . Pero confío en que
puedan hacerlo, en que lo harán. Que cada u n o de ustedes se preci-
pitará d i r e c t a m e n t e sobre un portaaviones e n e m i g o y h u n d i r á la nave.
Nos miró durante un m i n u t o más.
- Y a t i e n e n sus órdenes -dijo con sequedad.
¡Quedé atónito!. Antes de eso se nos h a b í a e n v i a d o en m i s i o o e s
e n las cuales n u e s t r a s posibilidades de supervivencia parecían desespe-
radamente remotas. ¡Pero al menos podíamos luchar por nuestra
v i d a ! . Esa era la primera vez que a un p i l o t o j a p o n é s se le o r d e n a b a
que r e a l i z a r a un ataque suicida.
En nuestra Armada existía la convención no escrita de que,
cuando un avión r e s u l t a b a a v e r í a d o en alta m a r , lejos de su b a s e , el
piloto se lanzaba c o n t r a el t r a n s p o r t e o el b a r c o de guerra e n e m i g o ,
ya q u e no t e n í a p o s i b i l i d a d e s de volver a c a s a . No é r a m o s los ú n i c o s
p i l o t o s q u e lo h a c í a m o s ; t a m b i é n h a b í a s u c e d i d o en el c a s o de los nor-
teamericanos, los alemanes, los británicos... Y siempre sería así,
mientras los hombres volasen y combatieran. Pero ningún coman-
dante aéreo japonés había dicho nunca a sus h o m b r e s : "¡Vayan y
mueran!".
(El célebre C u e r p o Especial de A t a q u e Kamikaze fue organiza-
do cuatro meses más tarde, e n las F i l i p i n a s , p o r e l v i c e a l m i r a n t e Ta-
kijiro Onishi. Antes de llevar a d e l a n t e sus planes " s u i c i d a s " , tal y
c o m o se describen en o t r a p a r t e , i n t e r r o g ó a los pilotos que t e n í a
a sus ó r d e n e s , y r e c i b i ó u n a a b r u m a d o r a r e s p u e s t a e n e l s e n t i d o d e que
s i e r a n e c e s a r i o s a c r i f i c a r í a n sus v i d a s p a r a d e f e n d e r a s u p a í s . P e r o l a
operación kamikaze fue una campaña cuidadosamente planeada, y,
a la larga, se utilizaron aviones específicamente diseñados p a r a tales
operaciones. Sin e m b a r g o , a l p r i n c i p i o los aviones que debían picar
contra los barcos iban cargados de b o m b a s y e s c o l t a d o s por cazas
Zero cuyos pilotos tenían i n s t r u c c i o n e s concretas de v o l v e r a sus ba-
ses. D e ese m o d o , a c t u a b a n c o m o e s c o l t a s de caza y p r o p o r c i o n a b a n

278
testimonios oculares en cuanto a los resultados del ataque. En Iwo
las c o s a s e r a n m u y distintas. Incluso los Z e r o s , q u e n o l l e v a b a n b o m -
bas en la misión, eran p r e s c i n d i b l e s . El c a p i t á n Miura, q u e nos t r a n s -
mitió las ó r d e n e s , m u r i ó e n c o m b a t e , m i e n t r a s que e l a l m i r a n t e Onishi
se p r a c t i c ó el harakiri d e s p u é s de la r e n d i c i ó n de J a p ó n . )
La alocución de M i u r a p r o d u j o u n t r e m e n d a e f e c t o s o b r e los p i -
lotos r e u n i d o s . Fuese c u a l fuese l a r e a c c i ó n d e los h o m b r e s e n c u a n t o
a l sacrificio d e l i b e r a d o d e sus v i d a s ; las p a l a b r a s del c a p i t á n , s u f o r m a
d e h a b l a r y sus a n t e c e d e n t e s d e s o b r e s a l i e n t e v a l e n t í a e n combate,
elevaron el á n i m o de la mayoría. Ya no e n f o c a b a n la m i s i ó n con la
actitud p u r a m e n t e negativa de p a r t i r sin p e r s p e c t i v a s . A h o r a t o d o era
distinto. A h o r a que s a b í a n que n o v o l v e r í a n , los hombres adoptaban
un aire de decisión. Sus v i d a s y a n o s e r í a n d e r r o c h a d a s . E l s a c r i f i c i o
de u n o s p o c o s aviadores resultaría más que c o m p e n s a d o por la pérdida
de uno o más gigantescos barcos enemigos, y posiblemente causaría
la m u e r t e de miles de n o r t e a m e r i c a n o s .
Me sentí en un t o r b e l l i n o . Tuve en el cerebro una sensación
fría, e n f e r m i z a , de revulsión. Tal vez podría decirse que mi cora-
zón y mis e m o c i o n e s e s t a b a n c o n g e l a d o s . V o l v i e r o n a m í las a n t i g u a s
palabras " U n s a m u r a i v i v e d e tal m a n e r a , que s i e m p r e e s t á d i s p u e s t o
a morir".
Pero el código samurai jamás exigió que un hombre estuviese
permanentemente dispuesto a matarse. Existe un gran a b i s m o entre
eliminarte de forma deliberada y e n t r a r en c o m b a t e con disposición
a a c e p t a r t o d o s tos r i e s g o s y p e l i g r o s . E n e s t e ú l t i m o c a s o , l a m u e r t e
es a c e p t a b l e , y no p u e d e h a b e r l a m e n t a c i o n e s . E l h o m b r e vive con
la cabeza en alto; puede morir de la m i s m a m a n e r a . No a b a n d o n a su
h o n o r p e r s o n a l ni el de su p a í s , y t i e n e la satisfacción de h a b e r d a d o
lo mejor a su n a c i ó n . N u n c a h a s i d o difícil s e n t i r t e t a n e x a l t a d o e n
el calor del combate como para desafíar las p e o r e s d e s v e n t a j a s , p a r a
combatir cuando es necesario, para atacar frente a una s u p e r i o r i d a d
numérica abrumadora. Todas estas cosas son parte de la vida de un
h o m b r e d e d i c a d o a ser u n g u e r r e r o .
¿Pero cómo hace uno para decidir en pocas horas, tranquila
y o b j e t i v a m e n t e , salir y m a t a r s e ? .
Sin embargo, es preciso recordar que aún estábamos en la
A r m a d a , d o n d e las ó r d e n e s s o n ó r d e n e s ,

279
Un helado silencio siguió al final de la alocución del capitán
Miura. Saludamos, el capitán abandonó el lugar, y los pilotos se
dispersaron en pequeños grupos.
Dije a los dos hombres que serían mis alas:
¿Han e n t e n d i d o bien las ó r d e n e s del c a p i t á n ? . - A s i n t i e r o n . -
Entonces confío en que estén preparados para lo que debemos hacer.
Mis únicas i n s t r u c c i o n e s s o n las siguientes: m a n t é n g a n s e j u n t o a mi
avión hasta que lleguemos a nuestro blanco. Jamás se aparten de mi
f o r m a c i ó n en V. No i m p o r t a lo que suceda, sigan a mi avión.
Los dos e s t a b a n t a n s e r i o s . . . ¡ J ó v e n e s - v i e j o s ! . Y de v e i n t e a ñ o s de
edad.
Muto y sus dos h o m b r e s de ala se unieron a nosotros. Muto
sonrió ampliamente y bromeó.
Bueno, ya que vamos a morir dentro de pocas horas,
sería bueno que nos mirásemos un poco. Quiero tener la seguridad
de que más tarde, me acordaré de sus feas caras. Eso q u e b r ó la
tensión. Reímos y nos sentamos en el suelo. M u t o c o n t i n u ó con las
c a r c a j a d a s y las b r o m a s . Pero al cabo de unos minutos, las risas se
v o l v i e r o n f o r z a d a s y las b r o m a s t o r p e s .
Varios pilotos excluídos de la misión fueron hacia nosotros.
Nos llevaron regalos, todo lo que pudieron encontrar entre sus ma-
gras provisiones personales: algunos cigarillos, golosinas y bote-
llas de soda. Los regalos, por supuesto, eran una expresión de su
intento de alegrarnos, de decirnos que l a m e n t a b a n que nosotros
y no e l l o s , hubiésemos sido elegidos p a r a las picadas fatales. No se
n o s e s c a p ó e l s e n t i d o d e t o d o e s o . E n I w o , las p r o v i s i o n e s e s t a b a n c a s i
t o t a l m e n t e agotadas, y teníamos la certeza de que e s o s pobres ofre-
cimientos querían decir que a los otros pilotos ya no les quedaba
nada más...
Tenían los ojos muy abiertos y muy tristes, y eso nos decía
m á s d e l o que p u d i e r a d e c i r s e c o n palabras inadecuadas. M u t o ya no
bromeaba. Permanecía sentado en silencio, perdido en sus medita-
ciones. El aire mismo parecía crepitar con la tensíón que otra vez
había crecido entre nosotros.
Era h o r a de partir en la ú l t i m a misión.
Los otros tres pilotos salieron de la t i e n d a , y todos caminamos
h a c i a los cazas. De pie j u n t o a mi avión, miré mi p a r a c a í d a s . L u e g o ,

280
los nueve pilotos arrojaron sus paracaídas, a la vez, en las cenizas vol-
cánicas de la p i s t a .
El Z e r o no q u e r í a a r r a n c a r . M o v í el i n t e r r u p t o r del m o t o r u n a y
otra vez, a derecha e izquierda. Por fin e n c e n d i ó , v i b r a n d o m u c h o .
El motor no andaba bien.
Ese avión había participado en combates durante dos días, y
las desmesuradas exigencias de potencia de las peleas individuales,
casi h a b í a n q u e m a d o el m o t o r , C u a n d o p a s é de un generador a otro,
l a h é l i c e s e a r r a s t r ó casi h a s t a d e t e n e r s e , e n l u g a r d e a m i n o r a r u n p o c o
s u v e l o c i d a d . S i n o u s a b a los d o s g e n e r a d o r e s , l a h é l i c e n o f u n c i o n a b a .
Normalmente no habría intentado un despegue con un avión
e n ese e s t a d o . ¿Pero a h o r a ? . Me sentí m o l e s t o . Miré h a c i a los d e m á s
cazas. Los mecánicos trabajaban, por lo menos, en cuatro de los otros
ocho aviones: mis dificultades no eran únicas.
¿Pero quién necesitaba un avión en perfectas condiciones de
funcionamiento?. Sakai, recuerda que e s t e e s u n v u e l o s ó l o d e ida.
Tienes que cubrir 700 k i l ó m e t r o s en el aire, no 1.400. No regresaría
de esa misión. El estado del m o t o r ya no parecía i m p o r t a n t e . Esperé
a q u e el c a z a se c a l e n t a r a .
Los ocho bombarderos carretearon por la pista, uno tras otro.
El primer Zero ocupó su posición de despegue. Lo seguí, carreteando
c o n l e n t i t u d , c o n m i s h o m b r e s d e ala d e t r á s d e m í .
A ambos lados de la p i s t a , los m e c á n i c o s y los pilotos e s t a b a n
en p o s i c i ó n de f i r m e s , la g o r r a en la m a n o , agitando pañuelos mientras
recorríamos la p i s t a r u g i e n d o y nos l a n z á b a m o s al aire. Nos f o r m a m o s
en nuestras V y v i r a m o s hacia la distante flota enemiga.
Me sentí vacío de t o d a e m o c i ó n , frío e i n e r t e . M e v o l v í ; I w o
Jima era un punto en el horizonte, y se empequeñecía a medida que
hendíamos el aire, hasta resultar invisible en el vasto océano.
Me sentí tan diminuto. Un hombre, en un insignificante avión
de caza. El océano se hizo borroso y vaciló ante mi ojo. Sentí vértigo y
desasosiego.
El r o s t r o de mi madre, tenue y v a g o , l l e n a n d o el c i e l o . ¡Una v i -
sión, pero tan real!.
Me sonrió. No sabía que debía morir pronto, que estaba a
p u n t o de m a t a r m e . Miré su cara. La visión se disipó poco a p o c o , y
desapareció.

281
Una terrible soledad hizo presa de mí. Estaba perdido en un
mar infinito. P o r t o d a s p a r t e s , a b a j o , s e veía, n a d a m á s que agua. y
arriba, el cielo. El h o r i z o n t e estaba b r u m o s o e irreal, b o r r o n e a d o por
la distancia.
Miré los cazas que tenía delante, los bombarderos de abajo.
No parecían moverse; daba la impresión de que estaban detenidos
en el aire, meciéndose con s u a v i d a d , e l e v á n d o s e y d e s c e n d i e n d o con
f a c i l i d a d e n las i n v i s i b l e s c o r r i e n t e s d e aire. ¿Era eso real?.
S a c u d í la cabeza para aclarar la b r u m a . ¡Música!. |Escucha!.
Un piano... La Sonata Claro de Luna... Hatsuyo la había tocado
para mí...
¡Hatsuyo!. Apareció su rostro... ¿Era una visión?. La música
fue disipándose, y luego creció, c a d a vez c o n m á s f u e r z a , h a s t a a t r o -
nar e n mis o í d o s .
Nunca se lo había dicho. " ¡ H a t s u y o , te a m o ! " grité. N a d i e lo
sabía. Nadie salvo yo. P e n s é en ella. Me v o l v í y busqué a Iwo Jima
con la mirada. Sólo vi el o c é a n o i n t e r m i n a b l e .
La m ú s i c a c a l l ó . El cielo volvió a estar claro. El z u m b i d o de
mi motor golpeaba con fuerza en mis oídos. Los Z e r o s m a n t e n í a n
una formación, perfecta, precisa, exacta, moviéndose j u n t o s hacia su
llameante destino de sangre.
La soledad desapareció. Estás demasiado sensiblero, Sakai,
me m a l d i j e . Eres un piloto. Un samurai. C h a p o t e a s en tus emociones
La misión... ¡Haz l o q u e t i e n e s q u e h a c e r ! .
Traté de planear mis últimos momentos en el aire, el mejor
método para picar sobre un portaaviones. ¿Cuál era su punto más
d é b i l ? . ¿ L a c h i m e n e a ; p i c a r s o b r e l a c h i m e n e a ? . ¿ T o m a r los t r e s c a z a s
y zambullirnos j u n t o s sobre el delgado casco, en la l í n e a de flota-
ción?. ¿Abrigar la esperanza de que hubiera aviones alineados en
c u b i e r t a , c o n los t a n q u e s l l e n o s d e c o m b u s t i b l e , sus b o m b a s c a r g a d a s ? .
¿Picar sobre los a v i o n e s , hacer estallar sus b o m b a s y sus t a n q u e s d e
combustible y, en u n a fracción de s e g u n d o , transformar 3.000 tonela-
das de b a r c o y m i l e s de h o m b r e s en un aullante, ígneo y sangriento
infierno?.
El o c é a n o fluía debajo de mi. Los m i n u t o s p a s a r o n con r a p i d e z
hasta que vimos, muy lejos, a la derecha, una columna de humo
desgarrada por el v i e n t o y desplazándose lentamente sobre el agua.

282
Ése era el primer mojón, la isla Pagan, que sobresalía del agua 90
m e t r o s , una h o r r i b l e y estéril m a s a de rocas volcánicas, humeante y
resplandeciente al calor de fuegos e n c e n d i d o s m u y por debajo
de la s u p e r f i c i e . Se p a r e c í a a las i m á g e n e s del I n f i e r n o que h a b í a v i s t o ,
d e n i ñ o e n mis libros b u d i s t a s . Era i r ó n i c o . E l u l t i m o t r o z o d e t i e r r a
que vería en mi v i d a era b u r b u j e a n t e , hirviente, llameante y repug-
nante.
Cuarenta minutos después, aparecieron ante nosotros nubes ne-
g r a s en el h o r i z o n t e . Se e r g u í a n a v a r i o s m i l e s de m e t r o s s o b r e la
s u p e r f i c i e y a z o t a b a n el m a r de abajo c o n fuertes v i e n t o s y l l u v i a s t o -
rrenciales. Miré el m a p a . La fuerza aérea e n e m i g a , tal c o m o la h a b í a n
localizado nuestros exploradores, debía estar en algún lugar,
d e b a j o d e esos f e r o c e s c h u b a s c o s .
Ahora que estábamos tan cerca, no pensaba en otra cosa que
e n los b a r c o s de g u e r r a n a v e g a n d o bajo l a t o r m e n t a . T o d o , s a l v o los
barcos y la zambullida que debía hacer, se había borrado de mi
mente. Y la antigua excitación también estaba allí. ¡Era l o mismo
que a n t e s , u n a vez m á s ! . S ó l o p e n s a b a e n e l c o m b a t e , e n los b a r c o s ,
en mi avión, en la p i c a d a y en los interceptores que podían aparecer.
Nos encontrábamos dentro del radio de exploración de rutina
de los cazas e n e m i g o s . Podían avistar nuestras formaciones en
cualquier m o m e n t o . Y no cabía d u d a de que e l r a d a r d e los b a r c o s
d e g u e r r a n o s h a b í a c a p t a d o e n sus p a n t a l l a s .
Los ocho bombarderos inclinaron sus morros hacia abajo,
seguidos de cerca por nuestros cazas. C a í m o s a 5.000 m e t r o s s o b r e
una delgada capa de n u b e s , que nos e n v o l v i ó d u r a n t e varios segun-
dos en una blancura cegadora, y luego la a t r a v e s a m o s y s e g u i m o s
descendiendo.
A 4.000 m e t r o s , algo brillante chispeó en el cielo. Allí...
m u y a d e l a n t e , y a un par de miles de m e t r o s , por e n c i m a de n o s o t r o s .
E l c h i s p o r r o t e o b r i l l a n t e s e r e p i t i ó . S ó l o p o d í a ser l a luz del sol q u e
se r e f l e j a b a en las alas de un a v i ó n .
Vi el caza. Un Hellcat, i n c o n f u n d i b l e con su a n c h o c u e r p o y
a l a s , d e s c e n d i e n d o a t r a v é s d e las n u b e s . O t r o . M á s , ¿ C u á n t o s h a b í a ? .
¡Ahí estaban!. Cayendo a través de las nubes, uno tras otro, una
columna de peligrosos cazas, en apariencia interminable. Disparé
una ráfaga de mis a m e t r a l l a d o r a s p a r a prevenir a los demás pilotos.

283
El jefe de la escuadrilla, Muto, movió las alas en respuesta. El radar
norteamericano había descubierto nuestra posición a la perfección.
La columna de cazas descendió de las nubes a menos de un kilóme-
tro y medio delante de nosotros y, a sólo unos ochocientos metros,
más arriba.
Conté los aviones enemigos mientras atravesaba el algodonoso
nublado. Perdí la cuenta al llegar a diecisiete. ¡Nos habían visto!.
El decimoséptimo caza -el último que tuve tiempo de contar-
barrenó bruscamente hacia la izquierda y picó. Los demás cazas
viraron y cayeron aullando sobre nosotros en el acto.
Las palabras de Miura resonaron en mi interior: "Niéguense
a aceptar batalla... mantengan sus aviones juntos... "
Magníficas palabras. ¿Pero cómo?. ¡Ahí venían esos cazas!.
Había Hellcats por todas partes, muchos de ellos saliendo de sus
picadas para atacar a nuestros aviones desde abajo, y más de ellos
continuaban apareciendo a través de las nubes para tomarnos desde
arriba. Una segunda columna de más de veinte cazas cayó salvaje-
mente sobre el trío de aviones de Muto. Otra columna, de más de
treinta a p a r a t o s , en apariencia, salió de sus p i c a d a s , t r e p ó con rapi-
dez, p r e c i p i t á n d o s e s o b r e los b o m b a r d e r o s d e s d e abajo.
Contuve el aliento mientras los Hellcat clavaban sus zarpas
en los bombarderos. En dos explosiones cegadoras, desaparecieron
el primero y el segundo de los bombarderos, hechos polvo cuando
sus torpedos estallaron con rugidos ensordecedores, que sacudieron
mi avión.
Los Hellcat se encontraban ahora a distancia de fuego del trío
de Muto. Los tres Zeros subieron en un enérgico rizo, eludiendo a
los Hellcat. No trataron de devolver el fuego, como habrían podido
hacer. Golpeé con el puño contra el vidrio, impotente. ¡Muto
tenía un blanco perfecto!. Habría podido barrenar hacia la derecha
y a m e t r a l l a r d o s c a z a s d e s d e e l a i r e , sin esforzarse siquiera.
Otra columna de Hellcats se precipitó sobre mi formación.
Tiré de la palanca hacia atrás, subiendo y girando en un t e n s o r i z o .
con mis dos hombres de ala pegados a mí. La columna era demasiado
larga. Salimos del rizo y encontramos varios cazas atacando, con sus
alas encendidas por el fuego de sus ametralladoras.
Barrené. A toda velocidad. Más cazas. Otro rizo.

284
Dos veces,
¡Barreno a la izquierda!.
Salir de él. Ahí vienen; ¿cuántos son?.
Subir y virar.
"...niéguense a aceptar combate... "
Uno puede seguir las órdenes hasta cierto punto. No podía
seguir las mías. Ahora no. No con el cielo repleto de Hellcats: no
podría eludirlos por mucho tiempo.
Viré en un giro cerrado, sobre un Hellcat que picaba. Voló
directamente hacia mis bombas. El caza se sacudió locamente en el
aire y cayó hacia el océano, arrastrando un p e n a c h o de h u m o cada
vez mayor.
No tuve tiempo para verlo caer. Pateé la barra del timón y
moví la palanca con fuerza. A tiempo. Un Hellcat resbaló, enloque-
cido, ante mi Z e r o . Y seguían llegando, uno tras otro.
Ni siquiera tuve tiempo de desprenderme del tanque de la
parte inferior del avión. Y entonces pasó el final de la c o l u m n a ,
d e s c e n d i e n d o hacia el o c é a n o . Iniciando sus largas nivelaciones para
regresar. Sacudí la palanca acodillada y el tanque cayó, libre. Me
volví. Mis hombres de ala seguían conmigo. ¡Muy bien!. Habían
seguido mis instrucciones al pie de l a letra, c o n c e n t r á n d o m e p o r
entero en mi avión, siguiéndome en cada uno de mis m o v i m i e n t o s .
Estaba empapado. Traté de enjugarme el sudor del rostro.
No hubo tiempo. Los dieciséis cazas de la c o l u m n a que se había
precipitado contra mis aviones, salían de sus p i c a d a s , viraban en
largos giros ascendentes y regresaban contra nosotros.
Otra vez una eternidad de picar, describir rizos, deslizarme,
barrenar. Palanca adelante, atrás, adelante, a la derecha, a la izquierda.
Patear la barra del timón. Virar. Vivas, centelleantes trazadoras.
Erraban y seguían errando. Los pilotos norteamericanos tenían
mala puntería.

dos con sus torpedos, chapoteaban, impotentes, en el aire. Sin la


protección de los Zeros que luchaban frenéticamente para rechazar
a los Hellcat.

luz. Otro torpedo había estallado.

285
Siete bombarderos desaparecieron en menos de un minuto.
Ni siquiera quedó el fuselaje o un ala entera de un avión. Siete bom-
barderos habían desaparecido en otras tantas explosiones.
A los Zeros no les iba mucho mejor. Vi a dos de nuestros
cazas envueltos en llamas, virando y barrenando. Los pilotos ni
siquiera trataron de saltar. P e r m a n e c i e r o n en sus cazas, para m o r i r
abrasados.
No vi un solo Hellcat en problemas. Aparte del caza al cual
disparé, seguía habiendo la misma cantidad de Grummans en el
aire. Teníamos poca o ninguna posibilidad de eludir el combate
tratando de s u p e r a r en la maniobra a una hueste de cazas q u e , en
apariencia, podían imitar cada uno de nuestros movimientos. Los
Hellcat eran ágiles como nuestros aviones, más veloces, y nos supe-
raban en capacidad de ascenso y de picada. Sólo nos salvaba la
inexperiencia de sus pilotos. Si h u b i e s e n sido más diestros, todos
los Zeros habrían resultado derribados en menos de un minuto.
En verdad, la mía era la única formación japonesa que se veía en el

r o n a h o r a a los d i e c i s é i s c a z a s q u e n o s a t a c a b a n .

Relampagueantes alas azules y estrellas blancas. Alas que lla-


meaban con fuego de ametralladoras. Sobre nosotros, Abajo. A la
d e r e c h a y a la i z q u i e i d a . Hellcats por t o d a s p a r t e s .
Me recordaron a Lae, cuando doce da nosotros tratamos de
ametrallar un solo bombardero. Habíamos hecho trizas nuestra
formación, en n u e s t r a ansiedad por alcanzar al enemigo. Ahora los
Hellcat h a c í a n lo m i s m o . Su organización ya no existía. Resbalaban,
enloquecidos, y eludían frenéticamente el fuego d e sus c o m p a ñ e r o s ;
trataban de salir del paso de otros pilotos, ávidos de sangre. Vi
que un caza se lanzaba sobre nosotros, con los cañones llameantes,
y que luego se veía obligado a b a r r e n a r p a r a alejarse cuando otro
Grumman entraba por el costado, sin prestar atención al espacio
aéreo que lo rodeaba.
Su avidez nos salvó la vida. Volábamos en el centro
de una t r e m e n d a formación de Hellcats. Los cazas e n e m i g o s dedica-
ban más tiempo a tratar de evitar colisiones que a disparar sobre
nosotros. Pero no vi f o r m a de t e r m i n a r con la pelea. Estábamos a
650 kilómetros de Iwo Jima, y t o d a v í a a ochenta, más o menos,

286
de los portaaviones norteamericanos que aún no habíamos visto, y
que quizá no podríamos encontrar, Y aunque los halláramos, ¿cómo
haríamos para pasar por entre más de sesenta Hellcats, cada uno de
los cuales era más veloz que el Z e r o ? .
La suerte nos proporcionó una leve posibilidad. El combate
se d e s p l a z ó hacia u n a nube cúmulo que aleteaba sobre el agua.
Un Hellcat pasó como un rayo, dejando una abertura en las
filas de los cazas que nos rodeaban en círculo. Barrené y eché la
palanca hacia adelante, picando a toda velocidad en la invisibilidad
protectora de la nube. Miré hacia atrás. Mis dos hombres de ala
seguían junto a mi. Durante varios minutos, el mundo enloqueció.
No vi nada, mientras los fuertes vientos del interior de la nube zaran-
deaban al Zero. Y entonces todo terminó, Salí, con el caza otra vez
d o m i n a d o , Me volví y vi dos Z e r o s , m u y por debajo de mí avión, g i r a n d o
locamente, libres. En pocos segundos salieron de sus barrenos y
subieron p a r a unirse a mí.
El cielo estaba limpio de Hellcats. Nos los habíamos quitado
de encima.
¡Qué ironía la de nuestra supervivencia!. Habíamos escapado a
desventajas casi insuperables, y nos salvábamos para ir a morir. Vol-
vimos a formamos en V. y viramos de n u e v o h a c i a el sur. Nos senti-
mos aliviados con nuestra escapada, pero el futuro inmediato no
justificaba júbilo alguno.
Las nubes se volvieron más densas cuando nos acercamos a la
flota e n e m i g a . Se hicieron cada vez más espesas, y el espacio entre
las bases de las nubes y la superficie del océano se redujo a apenas
200 m e t r o s .
Cegadoras láminas de lluvia cayeron con tal fuerza, que en
ocasiones el Zero se ladeaba peligrosamente sobre un ala, sacudido
por el peso del agua que caía como un alud. D e b í a m o s seguir ade-
lante. Las nubes descendían cada vez más hacia el océano. Volába-
mos en un largo descenso gradual, manteniendo nuestra altitud
directamente debajo de la base de la t o r m e n t a . Y entonces estuvi-
mos apenas a veinte metros sobre la superficie, a z o t a d a y e s p u m e a n t e .
La t o r m e n t a aumentó su furia, si es posible. El viento chillaba
con más fuerza que el rugido del motor. El Zero se zarandeó y se
sacudió con la terrible fuerza de la lluvia que g o l p e a b a contra las

287
alas y el fuselaje. El torrente me cegó durante un buen rato,
c u b r i e n d o el parabrisas con una capa de agua i m p e n e t r a b l e .
No podíamos bajar más, Ya estábamos ciegos. Sólo veía lámi-
nas de agua alrededor, que me o b l i g a b a n a b a j a r a la s u p e r f i c i e
del océano; el agua de abajo se v o l v i ó i n d i s t i n g u i b l e de la l l u v i a .
Unos treinta centímetros mas abajo, y por lo que p o d í a saber, nos
estrellaríamos en el mar. Pasaron treinta minutos. La t o r m e n t a rugía
sin tregua, Y seguíamos sin ver otra cosa que lluvia y, en b r e v e s
instantes, la superficie del o c é a n o fustigada por la tormenta. Según
mi mapa, estaba supuestamente encima de la fuerza enemiga.
No habíamos podido percibir siquiera un vistazo de la vasta flota.
El c i e l o se o s c u r e c i ó aún m á s . E r a n las 7 de la t a r d e p a s a d a s .
Me sentí inquieto. Aunque lográsemos pasar a través de la lluvia,
la noche que se acercaba con rapidez, ocultaría la flota a
nuestra vista. No había luna a esa altura del mes.
Debía adoptar una decisión con rapidez. Si continuábamos
avanzando, buscando indefinidamente a tientas en la oscuridad,
con la superficie del océano invisible para nosotros, se acabaría nues-
tro combustible y nos estrellaríamos sin esperanza alguna de sobre-
vivir. Una muerte sin sentido, sin objetivo...
Miré a los dos cazas aferrados a mi cola. ¿Y esos dos hombres?.
Me seguían sin hacerse preguntas, dispuestos a aceptar lo que yo
d e c i d i e s e . Si me i n c l i n a b a s o b r e un ala y me c l a v a b a en el a g u a a t o d a
velocidad, cuando mi avión se estrellase, me seguirían en una fracción
de segundo. Su destino estaba en mis manos y el p e n s a m i e n t o me
preocupó.
¿De qué servía c o n t i n u a r ? . ¿ H u n d i r n o s en el océano, dejar que
los hombres de Iwo creyeran que h a b í a m o s a l c a n z a d o a los b a r c o s
enemigos o que fuimos despedazados en el aire m i e n t r a s lo i n t e n t á -
b a m o s ? . ¿ C u á l e r a e l c a m i n o del h o n o r ? .
¡No!. M i r e la b r ú j u l a y giré en un a n c h o viraje, s e g u i d o de c e r c a
por los otros dos Zeros. Ni siquiera estaba seguro de mi ubicación
en ese momento. Habíamos luchado como locos, nos h u n d i m o s en
la nube y después vagamos a ciegas en medio de la t o r m e n t a . P o d í a
estar en c u a l q u i e r p a r t e , sobre el agua... y un giro de 180 g r a d o s
podía hacerme volar en línea r e c t a h a c i a e l s u r , e n lugar d e r e g r e s a r
a Iwo Jima. ¡Pero d e b í a virar, t e n í a que intentarlo!.

288
Escuché de nuevo las torvas palabras del capitán Miura:
" . . . t i e n e n que picar j u n t o s sobre p o r t a a v i o n e s e n e m i g o s " .
E s t u v e a p u n t o d e virar d e n u e v o e n b u s c a d e l o s b a r c o s . S e g u í a
siendo un oficial de la Armada Imperial, donde las órdenes eran
absolutas. Resultaba impensable que nadie pusiese en duda esas
órdenes, fuesen justas o irrazonables. Y aunque llegáramos a
casa, ¿como p o d r í a volver a enfrentarme al mismo comandante de ala
que me había enviado a esa misión?.
Era una lucha tremenda. Me sentí fuera de m í , a causa de la
indecisión y la angustia. Ahora sé -años más tarde- que actué de
la única forma sensata. Pero ni siquiera hoy puedo describir con
palabras la lucha e m o c i o n a l que hizo falta p a r a s u p e r a r a ñ o s de dis-
c i p l i n a e s t r i c t a y b r u t a l , e l a c a t a m i e n t o d e las ó r d e n e s d u r a n t e t o d a m i
vida. En esos terribles momentos en la c a r l i n g a del Z e r o , me esforcé
con é x i t o por quebrar las cadenas de la disciplina y la tradición.
Aunque los tres e n c o n t r á s e m o s a las n a v e s e n e m i g a s , a u n q u e
penetrásemos a través de los cazas, aunque nuestras picadas fueran
perfectas, ¿qué podríamos lograr con n u e s t r o s tres cazas pequeños,
l i g e r o s , y sin bombas, llevando sólo algunas granadas de cañón y
municiones de ametralladora, que estallarían en un instante?. Esos
dos jóvenes pilotos que me seguían, que me confiaban sus vidas,
habían mostrado una notable destreza en lo referente a imitar e m p e -
cinadamente mis violentas maniobras evasivas para e l u d i r a los Hell-
cat. H a b í a n v o l a d o sin v a c i l a c i o n e s , h a c i a e l c o r a z ó n d e u n a t o r m e n -
ta, cosa que no era poca hazaña. Merecían mejor destino que el de
h u n d i r s e bajo e l o c é a n o e n m e d i o d a l a r u i n a d e s u s a v i o n e s , s u l u g a r
estaba en Japón, merecían una o p o r t u n i d a d de volver a volar y com-
batir.

De modo que mi decisión quedó adoptada. Pero teníamos por


delante un vuelo largo y peligroso, henchido por más peligros de los
que quería enfrentar. Estaba el asunto de la orientación. Nuestros
motores no estaban en buen estado de f u n c i o n a m i e n t o . El avión de
Hajime Shiga, en e s p e c i a l , se e n c o n t r a b a en un e s t a d o p e l i g r o s o , Las
v i o l e n t a s c o r r i e n t e s d e s a t a d a s e n e l ojo d e l a t o r m e n t a h a b í a n a r r a n c a -
d o l a c u b i e r t a del m o t o r d e s u a v i ó n . L e h i c e s e ñ a s d e q u e s e a c e r c a s e a
mi caza, y él indicó con la m a n o que su m o t o r t e n i a un f u n c i o n a m i e n -
to defectuoso y podía dejar de funcionar en cualquier momento.

289
mí. El avión de Yji Shirai se hallaba en mejor estado, y después de que
el a p a r a t o de S h i g a o c u p a r a su n u e v a p o s i c i ó n , se colocó del otro
lado.
Unos minutos más tarde verifiqué mi rumbo por medio del
sol p o n i e n t e , que a h o r a se m o s t r a b a , b r i l l a n t e , a t r a v é s de las n u b e s
desgarradas. Habíamos dejado atrás el chubasco; a cada minuto
q u e p a s a b a n o s i n t e r n á b a m o s en un aire m á s c l a r o y en c a l m a .
Los m i n u t o s se arrastraron con lentitud. U n a vez m á s , m e e n c o n -
traba en u n a p o s i c i ó n t e m i d a p o r t o d o s los e v i a d o r e s : s o b r e e l o c é a n o ,
c o n l a n o c h e casi e n c i m a , sin f o r m a d e verificar c o n exactitud dónde
estaba, escaso de combustible y con un p u n t o de destino que estaría
envuelto en la oscuridad, como protección contra los bombarderos
enemigos merodeadores.
Me asombró el m o t o r del avión, que continuaba palpitando
con sorprendente regularidad. Un generador se había quemado; el
hecho de que el motor siguiese funcionando resultaba pasmoso.
No t o m é precauciones para ahorrar combustible como lo había
hecho dos años antes, cuando regresé, tullido, de Guadalcanal a
Rabaul. No entendía cómo el motor, demasiado exigido, podría
funcionar en esas c o n d i c i o n e s . A esa altura ya me importaba poco
si f a l l a b a . Me esforzaba, y eso era suficiente. Si el a v i ó n p e r d í a
su potencia, me ahorraría el momento que temía cada vez m á s ,
a cada segundo que pasaba. Perdería el honor cuando regresara
a Iwo Jima. Eso lo entendía demasiado bien. Me a t e r r o r i z a b a la
perspectiva de p r e s e n t a r m e ante el capitán Miura.
Dos horas después de p o n e r proa a I w o , el o c é a n o ya estaba
sumido en una oscuridad total. No veía absolutamente nada debajo
de mí; s o l o p e r c i b í a , e n e l c i e l o , las e s t r e l l a s que brillaban intensa-
mente. Pasó casi una hora más. Ya estaba. El momento fatal. Si
había puesto el caza en su rumbo correcto, Iwo tenía que estar
debajo de mí a h o r a . Si n o . . . Por l o menos jamás sentiría el gélido
abrazo del o c é a n o c u a n d o e l Z e r o c a y e s e .
Pasaron varios m i n u t o s m á s , Miré el h o r i z o n t e , con la e s p e r a n z a
de ver algo, un borrón, una sombra negra elevando su contorno
c o n t r a los e s t r e l l a s . Y allí h a b í a a l g o . A l g o g r a n d e , n e g r o , i r r e g u l a r , c o n
una elevación e m p i n a d a en un extremo. ¡Iwo!. ¡Habíamos llegado!.

290
Bajé la proa, seguido por Shiga y Shirai. Iwo yacía envuelta en la
oscuridad. Y en la negrura aparecieron cuatro débiles luces. Para mí, fueron
como faros cegadores, maravillosos. Luces de linterna en la pista principal.
Parpadearon débilmente, con la señal para aterrizar. Los hombres de la isla
habían reconocido el ruido de nuestros motores. Me invadió una sensación de
alivio, y casi quede laxo por el cese repentino de la tensión que había ido
acumulándose durante casi tres horas, en el viaje de regreso.

Apenas se veían cuatro luces en la pista. Normalmente usábamos veinte,


pero las otras habían sido d e s t r u i d a s por las b o m b a s . ¡Cuatro o cuarenta, qué me
importaba!. Después de todo lo que habíamos pasado, sentí que habría podido
aterrizar en la oscuridad. Y bajé, carreteé en la pista, mientras los dos cazas
aterrizaban detrás de mí. Las luces se a p a g a r o n .

Un grupo de pilotos y mecánicos corrieron hacia nuestros aviones. Los


miré durante un momento, mientras se acercaban. Casi no me sentí capaz de
enfrentarlos. Bajé y caminé hacia el Puesto de M a n d o . Nadie trató de detenerme
cuando pasé por entre el gentío, sin mirar a derecha ni a izquierda. Todos
entendieron mis sentimientos, y se apartaron cuando crucé el aeródromo,
seguido por mis dos h o m b r e s de ala.

En la oscuridad tropecé con un cuerpo. Retrocedí No hubo movimiento ni


sonido alguno.

-¿Quién es? -grité. No hubo respuesta. Me acerqué al hombre acurrucado


en el suelo. Apenas pude distinguir un uniforme de piloto. Me incliné para verle
la cara.

- ¡Muto!.
El aviador se encontraba sentado, abatido, con la cabeza apoyada en los
brazos.
-Muto, ¿estás herido?.
El d e s d i c h a d o levantó la cabeza y me miró. -No estoy herido.
Se p u s o de pie y m i r ó , a s o m b r a d o a S h i g a y S h i r a i , q u i e n e s e s p e r a b a n d e t r á s de
mí.
-¡También... también trajiste de vuelta a tus hombres de ala!,
-exc lamo.

Bajó la vista, gimiendo:

291
-Sakai... Sakai... Escúpeme, amigo mío. Escúpeme.
Las lágrimas corrieron por el r o s t r o .
- M e vi o b l i g a d o a volver - g r i t ó , a n g u s t i a d o - , ¡Sólo!
En el suelo, d e l a n t e de Muto, estaban los regalos d e los o t r o s
pilotos, quienes le dieron la bienvenida cuando su caza solitario
a p a r e c i ó s o b r e e l o c é a n o y a t e r r i z ó e n l a isla. U n a v e z m á s , los m o d e s -
tos regalos - t o d o l o q u e los demás hombres tenían en el mundo-
a t e s t i g u a b a n sus i n t e n t o s de alegrar al abatido p i l o t o .
Lo t o m é del h o m b r o .
-Sé cómo te sientes. Muto. Pero ahora no se puede hacer
nada. Es demasiado t a r d e . T o d o eso ha t e r m i n a d o . Está en el p a s a d o .
Lo sacudí un p o c o .
-Muto. -Señalé el Puesto de Mando.- Nosotros... iremos
juntos,
A s i n t i ó . N o p u d i m o s m i r a r n o s . Y e n t o n c e s algo s e c o r t ó d e n t r o
de mí. De p r o n t o hizo presa de mí u n a fría cólera contra todo lo
que h a b í a s u c e d i d o ese dia. Pensé en M u t o , brillante en el aire, con-
vertido y a e n u n as, dispuesto a c o m b a t i r en cualquier m o m e n t o , en
cualquier parte... Y pensé en el l l o r a n d o , a b y e c t o , a c o n g o j a d o , te-
miendo haberse comportado como un cobarde cuando se lo envió
en una m i s i ó n e s t ú p i d a .
Juré que, no i m p o r t a b a qué ocurriera, si algún oficial superior
t r a t a b a de dar r i e n d a s u e l t a a su ira y lo c a s t i g a b a , me o l v i d a r í a de
toda mi cautela, me arrojaría sobre ese hombre y lo reduciría a
pulpa. En un principio, t e m í a n u e s t r a entrevista con nuestro supe-
r i o r , a l s i g u i e n t e , h e r v í a d e furia.
El capitán Miura estaba sentado, impasible, ante su escritorio.
Escuchó con atención c u a n d o le conté lo ocurrido, la presencia de
enjambres de Hellcat, los cazas incendiados que j a m á s tuvieron la
menor oportunidad, los bombarderos que estallaron, uno tras otro,
siete en un minuto.
M i u r a l e v a n t ó l a vista y m e d i r i g i ó u n a m i r a d a p r o f u n d a .
- G r a c i a s , S a k a i - d i j o e n v o z baja. E s o fue t o d o .
Entonces habló M u t o , B u e n a parte de lo que dijo, por s u p u e s t o ,
fue una confirmación de m i s p a l a b r a s . Y u n a vez m á s al c a p i t á n dijo
solamente:
-Gracias. Muto.

292
Saludamos y retrocedimos. El capitán Miura c o n t i n u ó s e n t a d o ,
sin mover un m ú s c u l o del c u e r p o , el r o s t r o s o m b r í o , el t o r m e n t o en
la mirada. Sentí pena por ese hombre que había ordenado a sus
hombres que partiesen en una misión c o n d e n a d a al fracaso antes de
empezar, pero que lo hizo porque e n t e n d í a que no tenia otra o p c i ó n ,
que e s o era l o m e j o r para Japón. Pero en ese momento Miura sólo
parecía una persona a c o n g o j a d a p o r los h o m b r e s -sus hom-
bres- que y a n o regresarían.
Shiga y Shirai salieron de la t i e n d a con nosotros. Un h o m b r e
corrió tras nuestro grupo; era el c o m a n d a n t e Nakajima. Me t o m ó de
los h o m b r o s , y h a b í a alivio en su s e m b l a n t e .
- ¡Sakai! - e x c l a m ó - . ¡Estaba desesperado por volver a verlo!.
- Pero... -protesté.
-No necesita disculparse -me interrumpió antes d e que pudiera
seguir h a b l a n d o - . ¿No le parece que lo c o n o z c o bien, amigo m í o ? .
T o d o s l o s h o m b r e s d e l a i s l a s a b e n l o que s u c e d i ó h o y , q u e l o ú n i c o
que p o d í a hacer era volver. ¡No se p o n g a tan c e ñ u d o ! . T o d a v í a n o s
quedan posibilidades, devolveremos el golpe. Es bueno tenerlo aquí
otra vez, Saburo. Muy bueno.
Las p a l a b r a de Nakajima derritieron el hielo de mi corazón.
Entonces entendía. No estaba solo con mis sentimientos. Pero ni
siquiera sus b o n d a d o s a s p a l a b r a s p u d i e r o n e l i m i n a r del t o d o l a c ó l e r a
que me sublevaba.
Los otros aviadores corrieron hacia nosotros, nos ofrecieron
cigarrillos, g o l o s i n a s , los a l i m e n t o s que t e n í a n . O t r o s h o m b r e s h a b í a n
ido al alojamienio, y salieron con comida caliente para nosotros.
U n o tras o t r o , los p i l o t o s l l e g a r o n c o n conservas que de algún m o d o
h a b í a n o b t e n i d o e n o t r a s i n s t a l a c i o n e s d e l a isla.
Sólo pudimos pronunciar nuestro agradecimiento, y rechazar-
los. Jamás h u b i e r a p o d i d o o b l i g a r m e a t r a g a r un b o c a d o .
Una hora más tarde, un ordenanza irrumpió en la habitación,
jadeante por el esfuerzo de la larga carrera desde l a sala d e radio.
- A c a b a de llegar u n mensaje -gritó- d e I w o S u r . U n o d e los
b o m b a r d e r o s a t e r r i z ó allí. ¡La t r i p u l a c i ó n e s t á a s a l v o ! .
¡De m o d o q u e ese d í a , o t r o hombre, en el aire, había teni-
do mis mismos sentimientos!. El piloto h a b í a dejado caer su t o r p e -
do y había h u í d o , p l e n a m e n t e consciente d e q u e n i e n mil a ñ o s h a b r í a

293
podido atravesar la muralla de fuego levantada por los Hellcat.
La noticia disipó b u e n a parte de la tensión. Era bueno saber
que Muto y yo no h a b í a m o s sido los únicos en q u e b r a r la "cadena
i r r o m p i b l e " de la t r a d i c i ó n y las ó r d e n e s .

294
CAPÍTULO 28

La fuerza especial n o r t e a m e r i c a n a nos dio muy poco tiempo


para cavilar a c e r c a d e n u e s t r a s d e s d i c h a s . A l día s i g u i e n t e d e n u e s t r o
regreso de la aciaga misión, el enemigo nos saludó con una salva
atronadora de dieciséis barcos de guerra que navegaban frente a la
isla.
Ocho cruceros y ocho d e s t r u c t o r e s se s e p a r a r o n del g r u e s o de la
f l o t a , y e n f i l a r o n t r a n q u i l a m e n t e h a c i a l a isla. D e s p u é s d e v a r i a s salvas
de s o n d e o , con bombas que estallaron con t r e m e n d o estrépito en la
isla, los b a r c o s se colocaron a la distancia necesaria para disparar
a quemarropa.
Durante dos días nos acurrucamos como ratas, tratando de
hundirnos más en el p o l v o y las c e n i z a s v o l c á n i c a s de Iwo J i m a .
Durante cuarenta y ocho horas, los barcos de guerra navegaron lenta-
m e n t e de u n l a d o a o t r o , c o n los flancos lívidos de fuegos c h i s p o r r o -
teantes, vomitando masas de acero aullante que hacían temblar la
isla de un extremo a otro.
Jamás me sentí tan impotente, tan frágil, c o m o en esos dos
días. No podíamos hacer nada, no había manera de que pudiéramos
replicar. Los h o m b r e s gritaban y maldecían y vociferaban, blandían
los puños y juraban vengarse, y m u c h o s d e ellos c a y e r o n al s u e l o ,
con sus amenazas ahogadas por la sangre que borboteaba a través
d e los g r a n d e s b o q u e t e s e n sus g a r g a n t a s .

295
Casi todas las estructuras de Iwo Jima quedaron convertidas
en ruinas astilladas. Ni un solo edificio permaneció en pie. No escapó
una sola tienda. Los cuatro cazas que habían vuelto de la última
salida fueron convertidos en llameantes trozos de chatarra
por las bombas.
Varios centenares de hombres del ejército y del personal naval
resultaron muertos, y muchos más, heridos. Nos quedamos virtualmente
sin provisiones. Nuestras municiones eran escasas.
Iwo yacía aturdida e impotente. Los oídos de los hombres
z u m b a b a n p o r e l e f e c t o d e las i n c e s a n t e s d e t o n a c i o n e s d e los m i l e s d e
bombas que caían chillando sobre la p e q u e ñ a isla. Para defender
Quedó menos de un batallón de tropas del ejército para defender la vital
isla de Iwo Jima.
Esos hombres iban de un lado a otro conmocionados por el
terrible bombardeo que habían sufrido. Estaban aturdidos; hablaban
de forma incoherente.
Iwo Jima se hallaba desnuda.
Igualmente atontado se veía al grupito de aviadores navales
que sobrevivieron al a t e r r a d o r b o m b a r d e o . Éramos pocos en n ú m e r o ,
pero estábamos decididos a defender n u e s t r a isla c o n t r a l a i n v a s i ó n ,
que todos los hombres creían que se produciría en pocas horas,
como mucho en días. Formamos una diminuta "Compañía de
Infantes de Marina de I w o " , de p i l o t o s sin a v i o n e s . Nuestro patético
grupito juró combatir hasta el último h o m b r e j u n t o c o n las t r o p a s

mos el h e c h o de q u e n u e s t r a causa estaba p e r d i d a .

¿Cómo podíamos dudar de nuestra inminente destrucción?.


Si los norteamericanos se habían apoderado de Saipán, lo cual a
estas alturas p a r e c í a p r o b a b l e , y si tenían la s u p r e m a c í a absoluta en
el a i r e , y si sus naves de g u e r r a se b u r l a b a n de n u e s t r a flota y n a v e -
gaban, insolentes, frente a Iwo Jima, ¿no eran capaces de arrasar
nuestras pocas defensas?.
Radio Iwo pedía frenéticamente refuerzos a Yokosuka. Rogá-
bamos que nos enviasen más cazas. ¡Rogábamos que nos dieran
cualquier cosa que pudiese volar!. Los treinta cazas Zero en que
llegamos a Iwo Jima eran los únicos disponibles. No había más.
E l c a o s r e i n a b a e n e l s e n o del a l t o m a n d o e n T o k i o .

296
Alegres gritos y alaridos de dicha nos despertaron una m a ñ a n a ,
poco después del habitual bombardeo devastador. La Armada no
podía darnos aviones, pero no nos había olvidado. Varios barcos de
transporte aparecieron en el horizonte, navegando rumbo a l a isla.
Corrimos a la costa, gritando y riendo ante la inesperada buena
s u e r t e , s ó l o p a r a v e r c o m o los b a r c o s e s t a l l a b a n e n s u r t i d o r e s d e l l a m a s
y agua, hundidos ante n u e s t r a vista por s u b m a r i n o s n o r t e a m e r i c a n o s
que e s p e r a b a n en previsión de u n a m e d i d a como ésa.
Esta última catástrofe fue decisiva. Nos resultó evidente que
sólo podríamos ofrecer una resistenda simbólica, que una o dos
horas después de un desembarco, los norteamericanos dominarían
Iwo. ¿ Q u i é n , p u e s , d e t o d o s los h o m b r e s d e l a b a n d o n a d o m o n t í c u l o
de cenizas volcánicas, con sus burbujeantes manantiales azufrados,
h u b i e r a p o d i d o p r e v e r e l g i r o r e a l d e los s u c e s o s ? . ¿ Q u i é n d e n o s o t r o s
se h u b i e r a a t r e v i d o a profetizar que los norteamericanos desperdicia-
r í a n su i n a p r e c i a b l e oportunidad de a p o d e r a r s e de la isla c o n un m í -
nimo de bajas por su parte?. Pensábamos que nos quedaban muy
pocos días de vida.

Los norteamericanos no llegaron, A t o d a h o r a del d í a , vigías


a p o s t a d o s de uno a o t r o e x t r e m o de la isla, escudriñando el m a r
desde el m o n t e Surabachi, esperaban la flota invasora. De vez
en c u a n d o , un nervioso vigía imaginaba que veía algo en la superfi-
cie del o c é a n o , y d a b a l a a l a r m a . C a m p a n a s , c l a r i n e s , p a l o s g o l p e a d o s
contra tambores, cualquier cosa y todo lo que pudiese hacer ruido,
quebraba el silencio de la isla con un e s p a n t o s o c l a m o r . Salíamos
de nuestros camastros, torvos, dispuestos a combatir, aferrando
nuestras armas, pero nunca sucedía nada.
Por s u p u e s t o , no sabíamos que los norteamericanos ya iban
e n b u s c a d e las F i l i p i n a s . N o r e g r e s a r a n a I w o Jima hasta ocho meses
más tarde. Ocho meses durante los cuales el general Tadamachi
Kuribayashi entró en l a isla, llevando consigo 1 7 . 5 0 0 s o l d a d o s , así
como casi 6.000 hombres del p e r s o n a l n a v a l . Convirtió Iwo Jima
en una poderosa fortaleza, reforzada con c a s a m a t a s , fuertes defensas
subterráneas, complicados túneles. Derramó hombres sobre la isla
h a s t a q u e Iwo J i m a n o p u d o r e c i b i r m á s .
(Muchos de los jefes militares de Japón declararon luego que
la guerra habría terminado a n t e s s i los n o r t e a m e r i c a n o s h u b i e s e n

297
atacado Iwo Jima en Julio de 1 9 4 4 , en lugar da e s p e r a r t a n t o para
hacerlo. Para esos hombres, la invasión d e las Filipinas constituyó
una operación vasta y c o s t o s a , m u y e x i t o s a para los n o r t e a m e r i c a n o s ,
pero una campaña insignificante, que hizo muy poco para apresurar
la d e r r o t a q u e ya e s t a b a a la vista.
(La t a n e s p e r a d a i n v a s i ó n s e p r o d u j o p o r ú l t i m o e l 1 3 d e f e b r e -
ro de 1945, en la forma de una e s t u p e n d a r e u n i ó n de fuerzas m i l i t a r e s .
Según la Armada de E s t a d o s U n i d o s , esa f u e r z a d e i n v a s i ó n r e q u i r i ó
un total de 495 b a r c o s , incluídos diecisiete portaaviones. La informa-
ción oficial del gobierno norteamericano dijo, además, que contra
Iwo Jima se empleó la increíble c a n t i d a d de 1.170 c a z a s y b o m b a r -
deros.
(Un total de 75.144 combatientes norteamericanos participa-
ron en la batalla más e n c o n a d a de toda la guerra, en su i n t e n t o de
tomar la isla. D e e l l o s , los n o r t e a m e r i c a n o s c o n t a r o n 5 . 3 2 4 h o m b r e s
muertos, así como 16.000 heridos. La isla n o fue declarada segura
hasta el 16 de m a r z o , e n q u e r e s u l t a r o n m u e r t o s los ú l t i m o s d e f e n -
sores j a p o n e s e s ) .
Después de varias falsas alarmas de invasión, nos asombró
un mensaje de Yokosuka. El comando de Y o k o s u k a nos informaba
que t o d o s los oficiales de estado mayor y t o d o s los pilotos debían
regresar a Japón, por aviones correo que ya viajaban hacia n o s o t r o s .
El inesperado indulto llenó d e j ú b i l o a los aviadores. Estába-
mos dispuestos a morir l u c h a n d o en tierra... ¡y ahora nos ofrecían
de nuevo la vida!. D e j a m o s c a e r n u e s t r a s a r m a s y c o r r i m o s a la pista
p r i n c i p a l , p a r a u n i r n o s a los m e c á n i c o s y o t r o p e r s o n a l d e t i e r r a p a r a
r e l l e n a r los c i e n t o s d e c r á t e r e s q u e s a l p i c a b a n l a p i s t a .
No e s p e r á b a m o s un milagro de esa n a t u r a l e z a , y por lo t a n t o
no habíamos hecho intento alguno de reparar el a e r ó d r o m o después
de la catástrofe d e l 4 d e j u l i o . Y o m e e n c o n t r a b a e n t r e los a v i a d o r e s
convertidos en culíes y encaré mi trabajo con afiebrada decisión.
No todos los hombres quedaron satisfechos, por supuesto. Estaban
quienes debían quedarse. Las cuadrillas de mantenimiento, así
como la guarnición del ejército. Ni u n o solo de ellos p r o n u n c i ó una
palabra para oponerse a l a d e c i s i ó n d e d e j a r l o s , p e r o sus e x p r e s i o n e s
indicaban con claridad su envidia y. c o m o era de esperar, en m u c h o s
casos su resentimiento.

298
Ya avanzada esa tarde, aterrizó el primero de los aviones
correo. Eran bombarderos anticuados, que llegaron volando muy
bajo, s o b r e e l a g u a , p a r a n o ser d e t e c t a d o s p o r e l r a d a r d e los b a r c o s
n o r t e a m e r i c a n o s que podían estar merodeando por la zona. Yoko-
suka no corría riesgos. Por c i e r t o que fue una suerte para nosotros
que no aparecieran cazas norteamericanos durante el aterrizaje y
p a r t i d a d e los c o r r e o s . Siete bombarderos bimotores llegaron para
llevarase a los h o m b r e s e l e g i d o s p a r a v o l v e r a J a p ó n .
Aún allí, se respetó rígidamente el sistema de castas militar.
Ni siquiera nuestro estado desesperado pudo hacer olvidar siglos
enteros de tradición. Cada evacuado entró en un b o m b a r d e r o según
el orden de su r a n g o . No se tuvo en cuenta ningún o t r o factor.
Mi grupo de once suboficiales y enganchados quedó en la
isla. Había tantos oficiales de rango superior delante de nosotros,
que ya no quedaba sitio. Miramos, aturdidos, cuando el último
avión se lanzó al aire y e n f i l ó h a c i a J a p ó n .
Al día siguiente v o l v i ó u n s o l o avión, p a r a r e c o g e r n o s . C o n t e m -
plé boquiabierto, con incredulidad, la ruina volante que se tamba-
leaba en la pista. No sólo el avión era a n t i c u a d o , sino que estaba
tan necesitado de reparaciones, que parecía imposible que volara.
El aparato apenas había logrado llegar a I w o . C o n o n c e d e n o s o t r o s
a bordo, traqueteó y se b a m b o l e ó peligrosamente por la pista. No
pudo alcanzar la velocidad de v u e l o , y el piloto carreteó de v u e l t a ,
con u n m o t o r e s c u p i e n d o y v o m i t a n d o n u b e s d e humo.
Los mecánicos trabajaron en silencio durante dos horas para
reparar el m o t a r en mal estado. Las d o s h o r a s f u e r o n c o m o s e m a n a s
para n o s o t r o s . No h a c í a m o s mas que mirar el cielo, t e m e r o s o s de que
los H e l l c a t s u r g i e r a n del azul p a r a r o c í a r d e t r a z a d o r a s e l v e t u s t o a v i ó n
cansado. Un solo caza podía condenarnos a quedarnos en la isla.
L o s m e c á n i c o s t e r m i n a r o n p o r fin, y el motor funcionó con
tanta suavidad como se lo permitieron sus maltrechas piezas. La
tripulación de tierra parecía tan desolada cuando trepamos a bordo,
q u e me v o l v í y les grité:
-¡Volveremos! ¡Y pronto, con nuevos cazas!.
Nos saludaron agitando la m a n o , temerosos de abrigar esperan-
zas. Ninguno de ellos soñaba siquiera que durante ocho meses el
enemigo haría caso omiso de I w o .

299
Hacía apenas diez minutos que nos encontrábamos en el aire,
cuando el avión se sacudió con violencia. U n a fuerte vibración nos
hizo castañetear los dientes. Miré por la ventanilla. El motor derecho,
que vibraba y se s a c u d í a l o c a m e n t e en su anclaje. ¿ C ó n o h a r í a esa
increíble montaña d e c h a t a r r a vieja p a r a l l e v a r n o s a t o d o s a Japón,
a lo l a r g o de 1.000 k i l ó m e t r o s ? .
El copiloto, un j o v e n de unos veinte años, atravesó la cabina.
-¿Oficial Sakai? Señor, ¿puede venir adelante, a ayudarnos?
-Estaba pálido, y t e m b l a b a casi t a n t o c o m o e l a v i ó n .
T u v e l a r e s p u e s t a casi a n t e s d e q u e t e r m i n a r a d e h a b l a r .
-Vuelvan -dije con sequedad-. Con ese motor, nunca llegare-
mos a Japón. T e n d r á n que regresar para hacer r e p a r a c i o n e s .
La tripulación me obedeció en el acto. De regreso a Iwo,

tuoso. Aparentemente, era un problema de bujías. Insertamos otras


nuevas y p a r t i m o s u n a vez m á s .
El bombardero voló rumbo a Japón. Pero nuestras preocupa-
ciones estaban lejos de h a b e r terminado. Una hora y media después
nos hallábamos en medio de una violenta tormenta. Láminas de
agua m a r t i l l e a r o n p e s a d a m e n t e sobre la ruina v o l a n t e . El avión dejaba
pasar el agua c o m o una criba El c o p i l o t o me buscó de n u e v o y me
preguntó si podía pasar adelante.
El piloto era muy poco mayor... veintidós, como mucho.
-¿Señor? ¿.Debemos intentar subir por encima del banco de
n u b e s , o v o l a m o s p o r d e b a j o d e él?
-Pase por debajo - o r d e n é .
L a t o r m e n t a c o n t i n u ó sin d e s c a n s o , y e n ocasión nos encerró
en una visibilidad cero. Era casi tan espantosa c o m o la que había
afrontado unos días antes, cuando t r a t a b a d e e n c o n t r a r l a fuerza
especial n o r t e a m e r i c a n a frente a Saipán. El b o m b a r d e r o resbalaba
fuertemente, se hundía y se elevaba en corrientes de aire asesinas.
Bajamos más y más, h a s t a q u e e l p i l o t o v o l ó r o z a n d o las e s p u m o s a s
aguas.
Gotas de sudor le caían por el rostro. Estaba siendo presa del
pánico. Desesperado, volvió su pálido rostro hacia mí y baló,
quejumbroso:
-Señor, ¿dónde estamos ahora?

300
Esa era la p r e g u n t a m á s t o n t a que j a m á s h a b í a oído de boca
de un piloto. Quedé mudo de asombro durante unos segundos.
-¡Salga d e ese a s i e n t o ! ¡Yo m e e n c a r g a r é ! - g r i t é . No perdió
t i e m p o e n a b a n d o n a r e l a s i e n t o y e n t r e g a r m e los c o n t r o l e s .
Fue un vuelo al tanteo d u r a n t e t o d o el t r a y e c t o . Volé a ciegas
durante otros noventa minutos, pilotando el torpe a p a r a t o a través
del viento y la lluvia. Y entonces a p a r e c i ó a la v i s t a la v i s i ó n
familiar d e l a b a h í a d e T o k i o .
Gritos de júbilo estremecieron al b o m b a r d e r o , lanzados por
la t r i p u l a c i ó n y los p a s a j e r o s .
A t e r r i z a m o s en la Base de Bombarderos de Kisarazu, frente a
Yokosuka, al otro lado de la bahía. Paseé la m i r a d a p o r el amplio
aeródromo. ¡Japón!. ¡ E s t a b a d e v u e l t a e n casa!. ¡En m i t i e r r a ! . T u v e l a
la c o n v i c c i ó n t a n t a s v e c e s , d e q u e j a m á s v o l v e r í a a ver m i p a í s . . . ¡Qué
diferencia r e s p e c t o a Iwo Jima, a pocas horas de v u e l o de allí... !
Para mí y p a r a los otros diez h o m b r e s que habían s a l i d o del
Hades volcánico dejado atrás, el agua pura y dulce de Japón nos
pareció la cosa más deseable del mundo, un agua que no tenía el
s a b o r h o r r i b l e , a r e n o s o , d e l a g u a d e lluvia r e c o g i d a e n I w o . C a d a u n o
de nosotros c o r r i ó a t r a v é s del a e r ó d r o m o , h a c i a una t u b e r í a abierta
j u n t o a la t o r r e de c o n t r o l . A b r i m o s e l grifo y d e j a m o s q u e corriera
el fresco l í q u i d o . Bebí y b e b í , d i s f r u t a n d o i n m e n s a m e n t e con la
sensación y el s a b o r del a g u a q u e me corría p o r la garganta y por
el c u e r p o .
Pero Iwo Jima seguía estando d e m a s i a d o cerca, a mis espaldas.
Muto y yo debimos haber p e n s a d o lo m i s m o a la vez, p o r q u e de
pronto no pudimos seguir b e b i e n d o . Los dos pensamos en nuestros
amigos muertos allí, unos días antes, por las b o m b a s que llovían
sobre la isla, e s c u p i e n d o polvo volcánico y g r i t á n d o n o s en su a g o n í a :
"¡Agua! ¡Agua!", pidiéndola cuando no la había.

301
CAPITULO 29

Un m e s después de mi r e g r e s o a Y o k o s u k a fui ascendido al


rango de s u b t e n i e n t e . Era un r é c o r d en la A r m a d a .
Varios h o m b r e s que m u r i e r o n e n e l a t a q u e del s u b m a r i n o e n a n o
c o n t r a Pearl Harbor, recibieron ascensos dobles y fueron elevados
al rango d e o f i c i a l e s diez años d e s p u é s de alistarse. Pero su a s c e n s o
se ajustó m á s a la t r a d i c i ó n , ya que los ascensos fueron p ó s t u m o s .
Yo fui el primer enganchado japonés que logró su m e m o r a b l e jerar-
q u í a d e oficial r e g u l a r - e n v i d a - , e n u n p e r í o d o d e o n c e a ñ o s .
A M u t o y a mí se n o s d e s t i n ó al Ala A é r e a de Y o k o s u k a . No se
nos mandaría d e v u e l t a a Iwo J i m a ; t a n a g u d a e r a l a e s c a s e z d e p i l o t o s
y a v i o n e s , que el alto m a n d o se v i o o b l i g a d o a dejar la isla sin p r o -
tección aérea durante m u c h o s meses.
Resultaba claramente evidente que las Filipinas estaban desti-
nadas a ser i n v a d i d a s ahora, y un t o r r e n t e de a v i o n e s y p i l o t o s a p u n t a -
ló a n u e s t r a s fuerzas e n las i s l a s . D e s p e d i m o s a l c o m a n d a n t e N a k a j i m a
c u a n d o partió a su nuevo p u e s t o en Cebú.
Mi nuevo p u e s t o incluía un b i e n v e n i d o c a m b i o respecto a las
desastrosas palizas que h a b í a m o s sufrido en Iwo Jima. A d e m á s d e mis
obligaciones de adiestrar a nuevos aviadores, me c o n v e r t í en p i l o t o
de p r u e b a .
El alto m a n d o había o r d e n a d o la producción en masa de nuevos
cazas que reemplazaran a l Z e r o . N i e l m á s o b s t i n a d o oficial d e e s t a d o

302
mayor p o d í a negar que el otrora p o d e r o s o Z e r o había p e r d i d o su agui-
j ó n , q u e los n u e v o s cazas del e n e m i g o n o s s u p e r a b a n c o n c r e c e s en el
aire. En las Marianas y en o t r o s combates m a r - a i r e , el Hellcat F6F
d e G r u m m a n h a b í a e s t a b l e c i d o c o n c l a r i d a d s u s u p e r i o r i d a d e n casi t o d o s
los p l a n o s d e s u c o m p o r t a m i e n t o .
Del Pacífico Sur llegaban inquietantes informes sobre nuevos
modelos d e l L i g h t n i n g P-38 d e L o c k h e e d , m u y perfeccionados respecto
al p r i m e r P-38 que e n t r ó en c o m h a t e a finales de 1942. Con nuevos
m o t o r e s , e l L i g h t n i n g h a b í a g a n a d o m u c h o e n c o m p o r t a m i e n t o gene-
ral. Cuando el e n o r m e caza entraba en c o m b a l e individual, la superior
c a p a c i d a d d e m a n i o b r a del Z e r o otorgaba a nuestros pilotos excelentes
oportunidades. De lo c o n t r a r i o , la gran velocidad del L i g h t n i n g , su
sensacional rendimiento a g r a n a l t u r a , y en e s p e c i a l su c a p a c i d a d p a r a
picar y subir a m a y o r velocidad que el Z e r o , r e p r e s e n t a b a n p r o b l e -
m a s i n s u p e r a b l e s p a r a n u e s t r o s a v i a d o r e s . P u e s los p i l o t o s d e los P - 3 8 ,
que volaban a grandes alturas, elegían cuándo y d ó n d e q u e r í a n c o m b a -
tir... con r e s u l t a d o s d e s a s t r o s o s para n u e s t r o s h o m b r e s .
N o m e n o s i n q u i e t a n t e e r a e l C o r s a i r , u n p o d e r o s o c a z a d e l a Ar-
mada n o r t e a m e r i c a n a , c o n alas de gaviota, que operaba casi siempre
desde bases t e r r e s t r e s . A u n q u e el Corsair no era t a n m a n i o b r a b l e c o m o
el Hellcat, t e n í a m a y o r velocidad que el Z e r o , y una t r e m e n d a velo-
cidad de picada.
Nuestros p i l o t o s del e j é r c i t o e n B i r m a n i a i n f o r m a b a n h a b e r en-
contrado otro nuevo avión enemigo, el M u s t a n g P - 5 1 , que s u p e r a b a
al Zero en una escala aún m a y o r . Los Mustang hicieron su presenta-
ción en combate como escoltas de los bombarderos cuatrimotores
Liberator, en n o v i e m b r e de 1 9 4 3 , y e l c o m p o r t a m i e n t o d e los n u e v o s
m o d e l o s fue s e n c i l l a m e n t e a s o m b r o s o . Los p i l o t o s del e j é r c i t o que vo-
laban en el H a y a b u s a (Oscar) fueron superados siempre en velocidad
y c a p a c i d a d de c o m b a t e por el esbelto avión n o r t e a m e r i c a n o .
Y a todos nos resultó d e m a s i a d o e v i d e n t e que no e s t á b a m o s en
modo alguno preparados p a r a las grandes Superfortalezas que ataca-
ron primero en Kiushu, d e s d e sus a e r ó d r o m o s e n C h i n a . Los l i g e r o s
cazas del e j é r c i t o que interceptaban a esos aviones eran l a m e n t a b l e -
mente ineficaces contra los veloces bombarderos, fuertemente arma-
dos y blindados. Si el B - 1 7 h a b í a sido un oponente formidable, el
B-29 e r a i n s u p e r a b l e .

303
Ahora que las M a r i a n a s se e n c o n t r a b a n en m a n o s de los n o r t e -
americanos, y que eran convertidas rápidamente en grandes aeródro-
m o s , t o d o J a p ó n e s p e r a b a g r a n d e s a t a q u e s d e los B - 2 9 .
Los planes defensivos a d o p t a d o s por el alto m a n d o llegaron
d e m a s i a d o t a r d e , y fueron también i n a d e c u a d o s . La m a y o r í a de nues-
tros cazas eran Zeros, bien adaptados a nuestras tácticas ofensivas,
a l c o m i e n z o d e l a g u e r r a , p e r o v i r t u a l m e n t e i n ú t i l e s c o n t r a los B - 2 9 .
La mayor parte de nuestros pilotos de b o m b a r d e r o s volaban todavía
en el Mitsubishi Betty, ya d e m a s i a d o viejo, d e m a s i a d o l e n t o , y que
tenía la d e s d i c h a d a c a r a c t e r í s t i c a de estallar v i o l e n t a m e n t e en llamas
bajo e l fuego e n e m i g o .
La pérdida de Saipán proporcionó el í m p e t u n e c e s a r i o para eli-
m i n a r las t e l a s d e a r a ñ a d e nuestros planes. El alto m a n d o pidió
a gritos n u e v o s a v i o n e s , d i s e ñ a d o s e s p e c i a l m e n t e p a r a s u p e r a r los de-
f e c t o s del Z e r o .
Comencé a probar dos nuevos cazas en septiembre. El Shiden
(Relámpago, en japonés), conocido por el enemigo por su n o m b r e
en código, George, fue diseñado como interceptor para superar en
capacidad combativa al Hellcat. C a r e c í a de la a u t o n o m í a del Z e r o y
era más p e s a d o , p e r o poseía una gran velocidad y c u a t r o c a ñ o n e s de
20 mm. D a b a s e g u r i d a d a los pilotos g r a c i a s a su blindaje y su exce-
lente estructura. Lo encontré asombrosamente maniobrable para su
considerable peso; tenía esa flexibilidad, e n p a r t e , g r a c i a s a u n sis-
tema automático de alerones.
Por desgracia, las c a r a c t e r í s t i c a s d e v u e l o d e l Shiden eran trai-
cioneras, y exigían la presencia de un piloto e x p e r i m e n t a d o . Muchos
hombres con poco tiempo detrás d e los m a n d o s d e c a z a s , n o q u e d a -
ron con vida para llevar el Shiden al c o m b a t e . Se m a t a r o n e n sus
vuelos de familiarización.
El Raiden (Centella, en j a p o n é s ) , l l a m a d o J a c k , p o r los n o r t e -
a m e r i c a n o s , fue diseñado específicamente para combatir contra bom-
barderos pesados como el B-29. Su rendimiento era excelente pa-
r a ese fin, y m u c h o s de n u e s t r o s pilotos c o m p a r a b a n el avión con el gran
caza Focke-Wulf FW-190 de Alemania. Cuatro cañones de 20 mm
daban al Raiden una excelente potencia contra un b o m b a r d e r o , y su
c a p a c i d a d p a r a volar a más de 650 kilómetros por hora -velocidad
extraordinaria en esos días- s u p e r a b a los p r o b l e m a s d e l Z e r o e n ese

304
a s p e c t o . A ú n c o n sus c a ñ o n e s y s u g r u e s o b l i n d a j e d e a c e r o , e l R a i d e n
p o d í a superar al Zero en c a p a c i d a d de ascensión.
Era a d e c u a d o para el ataque contra b o m b a r d e r o s , pero, c o m o el
S h i d e n , e x i g í a u n a g r a n d e s t r e z a a sus p i l o t o s . u n e x c e s i v o é n f a s i s p u e s -
to en la velocidad y el a r m a m e n t o h a c í a que el avión fuese l e n t o
e n las m a n i o b r a s a c r o b á t i c a s . C o m p a r a d o c o n e l Z e r o e n ese s e n t i d o ,
volaba c o m o un c a m i ó n . T u v i m o s pérdidas tremendas e n los a d i e s t r a -
mientos. Más tarde, cuando los H e l l c a t y los Mustang merodeaban
sobre Japón propiamente d i c h o , los p i l o t o s de los R a i d e n que se en-
frentaban a los cazas e n e m i g o s d e s c u b r i e r o n , d e m a s i a d o t a r d e , l a in-
capacidad del a p a r a t o para la m a n i o b r a .
Peor aún, la p r o d u c c i ó n de esos nuevos modelos fue p e n o s a m e n -
te lenta. A p e s a r d e las ó r d e n e s d e l a l t o m a n d o , e l viejo Z e r o s i g u i ó
siendo nuestro caza preferido.
La tarea de piloto de prueba me dio la oportunidad de vol-
ver a v i s i t a r a mi f a m i l i a . Salí de Y o k o s u k a un d o m i n g o de m a ñ a n a ,
t e m p r a n o , p a r a viajar a l a c a s a d e m i t í o , y a t r a v e s é T o k i o .
La ciudad se había deteriorado aún más, durante mi ausencia.
Aunque no se habían producido bombardeos desde el ataque de
Doolittle, de 1 9 4 2 , la c i u d a d p a r e c í a s u c i a y sin vida. La m a y o r í a de
las t i e n d a s e s t a b a n cerradas, sus escaparates v a c í o s . La e x p l i c a c i ó n a
eso era clara. No había mercancías que vender, y los dueños
estaban ausentes, trabajando en fábricas de material bélico. Las
pocas tiendas que continuaban abiertas no se parecían para nada
a los coloridos y bien provistos establecimientos que conocí otrora.
Se exhibían pocas mercancías, que en su m a y o r p a r t e , eran toscos
sustitutos. El b l o q u e o aliado a Japón o p r i m í a f u e r t e m e n t e el vientre
de la n a c i ó n .

Pasé ante muchas cuadrillas de d e m o l i c i ó n oficiales que derri-


baban grandes tramos de edificios y casas particulares. Cientos de
h o m b r e s echaban abajo y d e m o l í a n edificios para crear a m p l i o s secto-
res incombustibles en el c o r a z ó n de la c i u d a d , adelantándose a los
bombardeos que todo Japón temía. Las familias e x p u l s a d a s d e sus ca-
sas formaban grupitos en las c a l l e s , y m i r a b a n c o n r o s t r o c o m p u n g i -
do mientras las cuadrillas de trabajadores hacían trizas sus ho-
gares.

Yo ya había visto otros b o m b a r d e o s . Para mí, el trabajo de de-

305
molición no era más que un lastimoso intento, un esfuerzo inútil,
que serviría de muy poco contra m a s a s d e b o m b a s i n c e n d i a r i a s . Las
casas de madera de T o k i o y los edificios c o m e r c i a l e s a r d e r í a n c o m o
cajas de cerillas.
La m a y o r í a de los hombres q u e v i e n las calles u s a b a n m o n o s
o vestimentas civiles de tiempos d e g u e r r a , a c e r t a d o s s e g ú n los m o l d e s
de los u n i f o r m e s militares. N o v i a u n a s o l a mujer q u e u s a r a r o p a s d e
domingo, los alegres q u i m o n o s de los tiempos de p r e g u e r r a . Por el
c o n t r a r i o , iban vestidas c o n p a n t a l o n e s n e g r o s , los t r i s t e s e indescrip-
tibles M o n p e , p a n t a l o n e s de q u i m o n o , a b o l s a d o s y tristes.
Había largas filas de mujeres y niños en casi todas las esquinas,
que arrastraban pacientemente los pies mientras e s p e r a b a n sus r a -
ciones. La escasez de a l i m e n t o s sanos resultaba evidente. Las c a r a s
estaban pálidas y macilentas, testimonio elocuente de la escasa
c o m i d a q u e se i m p o n í a a los c i v i l e s .
Tokio estaba deprimentemente enferma, y me faltó tiempo
para salir de la ciudad. No todo había cambiado. E n las e s q u i n a s ,
las radios continuaban hiriendo los oídos, trompeteaban canciones
de guerra y a n u n c i a b a n falsas v i c t o r i a s . Los c a r t e l e s m a n c h a b a n las
f a c h a d a s d e los e d i f i c i o s e n t o d a s p a r t e s d e l a c i u d a d , e x h o r t a b a n a l a
gente a una mayor producción, a soportar todas las penurias hasta
que Japón ganara la guerra.
Me sentí molesto. Jamás había soñado que vería tan abyecta
desdicha p i n t a d a en el s e m b l a n t e de mi p u e b l o .
Esperé varios m i n u t o s ante l a p u e r t a d e l a c a s a d e m i t í o . Al-
guien tocaba el piano. No p o d í a ser más que Hatsuyo, Escuché
durante un rato: era la primera vez en m u c h o s meses que oía mú-
sica.
La m ú s i c a se d e t u v o cuando golpeé a la p u e r t a . Oí que H a t s u y o
corría a abrir.
Su sonrisa fue como un rayo de sol.
- ¡Saburo! ¡Oh, qué magnífico se te ve! -exclamó- Me miró
durante varios instantes-. Todos rezamos para que volvieras. Saburo
-dijo en voz baja-, hemos sido m u y a f o r t u n a d o s . Aquí estás de nue-
v o , b i e n , y c o n v e r t i d o e n oficial.
La casa familiar era la m i s m a . S e g u í a s i e n d o un h o g a r p a r a mí,
más acogedora que ninguna otra debido a la presencia de Hatsuyo.

306
-Estás hermosa -le dije-, eres la cosa más b e l l a que veo desde
hace largos m e s e s . ¿Pero por q u é estás tan e m p e r i f o l l a d a ? . Se te ve
radiante -me asombré. Llevaba puesto un quimono de muy buen
gusto, cada una de cuyas líneas se destacaba, nítida y pefecta, en su
esbelto cuerpo.
Rió.
- ¡ S a b u r o , a v e c e s eres un t o n t o ! . ¿No sabes que ésta es u n a oca-
sión especial?. He guardado p a c i e n t e m e n t e este vestido, e s p e r á n d o t e ,
esperando a u s a r l o p a r a c u a n d o r e c i b i e s e a u n oficial r e c i é n n o m b r a -
do. -Sonrio.- Mira: ¿ves estas mangas?. Debo disculparme por el
quimono, primo. -Las mangas habían sido cortadas hasta la mitad de
su largo-. E l g o b i e r n o n o s o r d e n ó q u e c o r t á s e m o s las l a r g a s m a n g a s
de danza -exclamó, alegre, revoloteando por la habitación, c o n los
brazos extendidos hacia a d e l a n t e - . ¿No sabes - s u s u r r ó c o n fingida
seriedad- que las m a n g a s d e l o s q u i m o n o s d e baile n o c a s a n b i e n c o n
las emergencias?.
Le sonreí.
- H a t s u y o , ¿dónde están todos? -pregunté- ¿ N o está l a f a m i l i a
en casa?.
Meneó la cabeza.
-Sólo yo me e n c u e n t r o a q u í para darte la bienvenida. Saburo.
Mi padre estará a u s e n t e el r e s t o del d í a . Se ha p r e s e n t a d o c o m o vo-
luntario para tareas de defensa, y recibe su adiestramiento de r e p a s o
en el C u e r p o de Reservistas del Ejército, en un colegio c e r c a n o . Esta
noche, - trabajará horas extra en su f á b r i c a .
El rostro se le e n s o m b r e c i ó .
- M a m á t a m b i é n ha salido, Saburo. Trata de c o m p r a r algo para
ti en... en el mercado negro. ¡Tiene grandes deseos de ofrecerte
algo especial c o m o b i e n v e n i d a ! .
M i r é a H a t s u y o . Si p e s c a b a n a mi t í a , se v e r í a en s e r i o s p r o b l e -
mas c o n la policía.
- ¿ P o r qué h a h e c h o eso? - e x c l a m e - ¿No sabe l o que p u e d e suce-
derle?.
- L o sé, lo sé, Saburo. ¡Pero ansiaba t a n t o hacer más agradable
tu recibimiento!.
Meneé la cabeza.
- B u e n o , e s p e r e m o s q u e t o d o salga b i e n . Habría debido decirle,

307
c u a n d o l l a m é , que hoy n i n g u n o de los h o m b r e s v i s i t a un h o g a r de ci-
viles sin l l e v a r s u s p r o p i o s a l i m e n t o s , - L e mostré mi caja de almuer-
zo, así c o m o los regalos que había a d q u i r i d o en la Proveeduría de
Yokosuka.
Hatsuyo se sintió turbada. N o r m a l m e n t e no se llevan a casa,
c o m o r e g a l o , las c o s a s n e c e s a r i a s p a r a e l c u a r t o d e b a ñ o .
-Gracias, Saburo -se ruborizó-. Los t i e m p o s n o son n o r m a -
les, y y o . . . G r a c i a s .
Cambió de t e m a con rapidez.
-Ven aquí y siéntate, Saburo. C u é n t a m e t o d o lo que ocurrió
desde la ú l t i m a vea que te vimos. ¿Qué pasó en Iwo Jima?. No o í m o s
nada por la radio, aparte de que h u b o una batalla terrible en Saipán.
Balbuceé, torpe. T e n í a m o s órdenes estrictas de no hablar de lo
s u c e d i d o en Iwo Jima. La catástrofe s u f r i d a p o r n u e s t r a s f u e r z a s es-
t a b a clasificada c o m o s e c r e t o m á x i m o , y n a d i e , a p a r t e de los m i l i -
t a r e s , s a b í a qué h a b í a s u c e d i d o e n r e a l i d a d .
Cambié de tema, y h a b l é c o n e x c i t a c i ó n s o b r e los n u e v o s in-
terceptores que h a b í a p r o b a d o e n v u e l o .
-Si contamos con esos nuevos c a z a s en cantidad suficiente,
es posible que hagamos refluir la marea - d i j o - . Tienen una maravi-
llosa velocidad, y sus cuatro cañones deberían bastar para destruír
a cualquier avión en vuelo. -No era e x a c t a m e n t e a s í , m e d i c u e n -
ta. Si las c o s a s s e g u í a n así en los c a m p o s de adiestramiento, con
los aspirantes a piloto estrellándose t o d o s los días, nos q u e d a r í a n
muy pocos de los nuevos a v i o n e s p a r a l a n z a r n o s a l a i r e , c u a n d o lle
gase la h o r a del c o m b a t e .

Pasó m e d i a h o r a m i e n t r a s h a b l á b a m o s d e t o d o , m e n o s del t e m a
que más me interesaba. Lanzaba miradas de s o s l a y o a H a t s u y o , estu-
diaba su perfil, o b s e r v a b a su m a n e r a de hablar, la f o r m a en que le
brillaban los ojos cuando se e m o c i o n a b a , la forma en que m o v í a los
brazos, s u g a r b o p a r a c a m i n a r , l a m a n e r a e n q u e s e l e a r r u g a b a n las
mejillas cuando sonreía.
H a b l é c o n ella, p e r o h a b l a b a sin p r e s t a r a t e n c i ó n a las p a l a b r a s .
Estaba enamorado de ella, quería hablarle de lo que sentía, gritar
las palabras contenidas. Hacía más de dos meses, cuando parecía
que me e n c o n t r a b a apenas a unos minutos de la eternidad, c u a n d o
Iwo Jima se alejaba en el horizonte y percibí una visión de Hatsuyo.

308
juré que, si por algún milagro quedaba con vida, le haría saber
mis sentimientos.
¡Y ahora... no podía!. Nada había cambiado. Seguía siendo
piloto, a u n q u e hubiese llegado al rango de oficial. Sabía que volve-
ría a volar en c o m b a t e , y los Zeros l l a m e a n t e s que h a b í a visto caer
a n t e los cañones d e los H e l l c a t e r a n u n a i m p r e s i ó n í g n e a e n m i m e n t e .
Sabía que las p o s i b i l i d a d e s e s t a b a n e n c o n t r a mía, y que la p r ó x i -
ma vez que entrase en combate, podría ser uno de esos hombres
q u e s e p r e c i p i t a b a n a t i e r r a , sin c o n t r o l , q u e m a d o s v i v o s .
Ella me interrumpió de pronto.
- S a b u r o - d i j o en voz b a j a - , ¿sabías que Fujiko-san se ha c a s a d o ? .
No lo sabía.
- D e s p u é s d e que t o d o t e r m i n a s e - c o n t i n u ó - , F u j i k o - s a n s e casó
con un p i l o t o . Un aviador. C o m o tú -agregó, desafiante.
Estuve a p u n t o de hablar, p e r o ella c o n t i n u ó . -
-Saburo, ¿por qué no te has casado aún? Ya no eres un j o -
vencito, ¿sabes?. Tienes veintisiete a ñ o s , h a s l l e g a d o a ser a l g u i e n .
A h o r a eres u n o f i c i a l . D e b e r í a s t o m a r e s p o s a .
- ¡ P e r o te digo, Hatsuyo, que no c o n o z c o a n i n g u n a mujer que
m e guste t a n t o ! -protesté.
- ¿ N o amabas a Fujiko-san?.
N o s u p e qué d e c i r , S e h i z o e n t r e n o s o t r o s u n s i l e n c i o i n c ó m o d o .
Hatsuyo cruzó la h a b i t a c i ó n y e n c e n d i ó la radio, sintonizándola en
la hora sinfónica de la tarde La m ú s i c a alivió la i n c o m o d i d a d del
momento.
V o l v i ó y se s e n t ó o t r a vez j u n t o a mí.
-Bien -sonrió-, tal vez, Saburo, deberíamos recomendarte
a l g u n a j o v e n q u e fuera m á s d e t u g u s t o .
Hatsuyo me e s t a b a h a c i e n d o sentir i n c ó m o d o . Se n e g a b a a apar-
t a r la v i s t a , y me m i r a b a directamente a los o j o s . Me s e n t í a t u r d i d o ,
y e s t u v e a p u n t o de hablar, p e r o sólo logré t a r t a m u d e a r .
Me puse d e p i e c o n r a p i d e z y fui h a c i a l a v e n t a n a , d o n d e m i r é
hacia afuera, Las hermosas flores h a b í a n desaparecido. Vi q u e las
reemplazaban algunas hortalizas.
-Hay muchas mujeres tan hermosas como Fujiko-san, Saburo
-dijo Hatsuyo. Me había seguido, y ahora estaba casi d i r e c t a m e n t e
detrás de mí.

309
-¡Hatsuyo! - g r i t é , y me v o l v í - . No quiero volver a hablar de
eso: ¡Por favor! -Mi estallido la sobresaltó,- Hemos hablado de
esto muchas veces. Los h e c h o s no han c a m b i a d o . Soy aviador, ¿no
lo entiendes?. ¡Cada vez q u e s u b o al aire e x i s t e la p o s i b i l i d a d de que
no vuelva!. ¡Todas la veces!. Tarde o t e m p r a n o tendrá que ocurrir.
¡Tarde o t e m p r a n o ! .
Me sentía i n c ó m o d o e inquieto. ¿Por qué tenía que volver
a h a b l a r de m a t r i m o n i o ? . Me odié por la forma en que le h a b l a b a .
Me odié por no decirle lo que sentía.
- H o y no existe un solo piloto que no espere morir, Hatsuyo,
-expliqué-. Nuestra buena suerte se ha acabado. La destreza nada
tiene que ver con eso. Es...
-Hablas como un niño, Saburo. -Los ojos le llamearon de
cólera. Habló en voz tan baja, que apenas pude e s c u c h a r l a , - Parlo-
teas y p a r l o t e a s , y no s a b e s n a d a de lo que d i c e s . No c o n o c e s el co-
razón de una mujer.
L e v a n t ó los b r a z o s , e x a s p e r a d a .
-Hablas de volar, de morir, S a b u r o . No hablas de otra cosa.
¡No hablas de vivir!.
Se alejó a zancadas, apagó l a r a d i o c o n u n m o v i m i e n t o d e ira.
Me quedé clavado en el sitio, sin p o d e r p r o n u n c i a r u n a sola pala-
b r a . P o r fin, r e c u p e r é e l h a b l a .
- H a t s u y o , yo... N o sé, T a l v e z . sí... ¿Es culpa mía, puedo evi-
tar que estemos en guerra? -exclamé-. ¿Por qué siempre hablas
asi?.
-A mí me basta con verte aquí, en esta casa -continué-.
Quiero... oh, no sé -balbuceé-. Lo único q u e q u i e r o saber, lo ú n i -
co q u e d e s e o , es q u e t e n g a s u n a v i d a larga y feliz.
D e j ó caer las m a n o s s o b r e el t e c l a d o y se g i r ó .
-¡No quiero tener una larga vida!. ¿De qué sirve vivir m u c h o
y... y... - s e llevó la m a n o al c o r a z ó n - estar vacía a q u í ? . N i n g u n o de
n o s o t r o s , a q u í , e n casa -y t a m p o c o un a v i a d o r - , puede vivir e t e r n a -
m e n t e . ¿No entiendes eso, S a b u r o ? .
S u furia m e sobresaltó.
- U n a m u j e r e s d i c h o s a - h a b l ó e n u n s u s u r r o - , s ó l o c u a n d o vive
con el hombre a quien ama. Aunque... aunque sea p o r p o c o s d í a s ,
no m á s .

3l0
Se volvió, amargada y descargó su ira s o b r e el p i a n o . Q u e d é
a n o n a d a d o , sin s a b e r qué hacer o d e c i r .

3ll
CAPITULO 30

El 27 de o c t u b r e , diez d í a s d e s p u é s de que las primeras tropas nor-


teamericanas desembarcaran e n las F i l i p i n a s , el Cuartel General Im-
perial, e m i t i ó este histórico c o m u n i c a d o .
" L a U n i d a d S h i k i s h i m a del Cuerpo de Ataque Especial Kami-
k a z e , a las 10.45 h o r a s del 25 de o c t u b r e de 1944, tuvo é x i t o en un
ataque por sorpresa contra la fuerza especial enemiga, que incluía
cuatro portaaviones, a treinta millas n á u t i c a s al n o r d e s t e de Suluán,
islas Filipinas. Dos aviones de Ataque Especial se clavaron j u n t o s
en un portaaviones e n e m i g o , p r o v o c a n d o grandes incendios y explo-
siones, y tal vez, h u n d i é n d o l o . Un tercer avión se precipitó sobre un
crucero, causando una t r e m e n d a explosión, que hundió e l b a r c o in-
mediatamente después."
E s e fue e l a t r o n a d o r c o m i e n z o d e los k a m i k a z e s . L a p r i m e r a m i -
sión s u i c i d a fue e n c a b e z a d a por el teniente S. G. Y u k i o Seki, q u i e n
voló al frente de c i n c o cazas Z e r o , cada u n o con u n a b o m b a de 250
k i l o s . Seki era un p i l o t o de b o m b a r d e r o s , con menos de 300 horas
de vuelo; los otros cuatro pilotos no h a b í a n e s t a d o en el aire m á s
horas que él. Pero d e esos c i n c o , u n solo avión erró el b l a n c o en la
picada mortal.

Cuatro cazas Zero escoltaron a los c i n c o a v i o n e s p o r t a d o r e s d e


b o m b a s . M á s t a r d e d e s c u b r í q u e e l Jefe d e v u e l o d e l g r u p o d e e s c o l t a
h a b í a sido mi amigo Hiroyoshi Nishizawa, para e n t o n c e s suboficial.

312
Nishizawa eludió diestramente la interceptación por más de veinte
Hellcat merodeadores, y llevó sus nueve aviones a través de furiosas
t o r m e n t a s , h a s t a llegar a la flota enemiga.
Después de las p i c a d a s de los cinco aviones k a m i k a z e , N i s h i z a w a
regresó con su vuelo a su base de M o b a l a c a t , en Cebú, e informó que
su m i s i ó n h a b í a t e n i d o un notable éxito.
En toda la A r m a d a , los pilotos hablaron de ese ataque sin pre-
cedentes Y se había llevado a cabo con tan brillantes resultados,
en contraste con nuestras desastrosas pérdidas en Iwo Jima. Como
piloto de caza, nunca me sentí inclinado a aprobar misiones suicidas,
pero resultaba imposible negar el tremendo golpe que se había ases-
tado a la flota norteamericana de las Filipinas. Tuve que reconocer
el hecho de que las picadas suicidas parecían ser el único medio de
r e p l i c a r contra las naves de guerra n o r t e a m e r i c a n a s .
A partir de entonces, kamikaze se convirtió en una palabra co-
rriente en nuestro idioma, en un t é r m i n o que a d q u i r i ó un nuevo signi-
ficado. Sabíamos que, cada vez que despegaban aviones kamikaze,
nuestros hombres morirían. Muchos de ellos, ni siquiera llegaron a
sus objetivos, volados en el cielo por los interceptores enemigos y
por las increíbles murallas de fuego antiaéreo levantadas por los
barcos.
Pero siempre estaban los que conseguían pasar, que se des-
plomaban del cielo como espíritus vengadores, a veces con las alas
arrancadas, otras, envueltos en llamas. Uno tras otro, en ocasiones en
parejas, a m e n u d o en grupos de seis, diez y d i e c i s é i s , d e s p e g a b a n r u g i e n d o
de sus pistas por ú l t i m a vez, y enfilaban h a c i a sus objetivos.
Los kamikazes nos dieron u n a fuerza nueva tremenda. Su efica-
cia resultaba evidente en la cantidad de barcos de guerra y transpor-
tes enemigos, otrora inviolables para nuestros ataques, seguros detrás
de su anonadadora potencia de fuego, y ahora resonantes con el ru-
gido del combustible en llamas, del estallido de las bombas, de los
aullidos de los hombres. Los kamikazes desgarraban los portaaviones
de p r o a a popa, hundían más de lo que todas nuestras armas combi-
nadas habían podido destruir. Abrían en canal a cruceros y destruc-
t o r e s , y c o b r a b a n un t e r r i b l e t r i b u t o .
Al enemigo le parecía que nuestros hombres se suicidaban.
D e s p e r d i c i a b a n su vida i n ú t i l m e n t e . Tal vez, ni los n o r t e a m e r i c a n o s ni
313
nadie en el mundo occidental, lo entenderán nunca; nuestros hombres
no c o n s i d e r a b a n que e s t u v i e s e n d e r r o c h a n d o sus v i d a s . Por el contra-
rio, los pilotos kamikaze se presentaban en masa, como voluntarios,
p a r a sus m i s i o n e s solamente de ida.
¡Eso n o e r a s u i c i d i o ! . E s o s h o m b r e s , j ó v e n e s y v i e j o s , n o m o r í a n
en vano. Todos los a v i o n e s que c a í a n a t r o n a n d o sobre un barco de
guerra e n e m i g o eran un golpe asestado en n o m b r e de nuestro país.
Cada b o m b a que un k a m i k a z e i n t r o d u c í a e n los t a n q u e s d e c o m b u s -
tible de un portaaviones gigantesco significaba m u c h o s más enemigos
muertos, muchos más aviones que j a m á s b o m b a r d e a r í a n y a m e t r a l l a -
rían nuestro suelo.
Esos h o m b r e s t e n í a n fe. Creían en Japón, en lanzar un golpe,
por Japón, con sus vidas. Era poco precio a pagar, un h o m b r e ,
tal vez, contra la vida de cientos o m i l e s . N u e s t r o p a í s ya no c o n t a -
b a c o n los m e d i o s n e c e s a r i o s p a r a b a s a r s u f u e r z a e n t á c t i c a s conven-
cionales. Ya no p o s e í a m o s ese p o d e r í o n a c i o n a l . Y un h o m b r e , cual-
quiera d e e s o s , que e n t r e g a b a s u a l m a , n o moría, Entregaba
su v i d a a los q u e q u e d a b a n .
Pero una v e z m á s , fue d e m a s i a d o p o c o y d e m a s i a d o t a r d e . Ni
el estupendo tributo cobrado por los kamikaze pudo detener el tre-
mendo poderío a c u m u l a d o por los n o r t e a m e r i c a n o s . Eran demasiado
poderosos, demasiado numerosos, e s t a b a n d e m a s i a d o a v a n z a d o s . Ha-
bía demasiados barcos, aviones, cañones y hombres.
Tal vez n u e s t r o s h o m b r e s que volaban por ú l t i m a vez se d a b a n
c u e n t a de ello. Resulta difícil creer que m u c h o s de los que v o l a b a n
en los kamikazes no reconocieran lo desesperado de la s i t u a c i ó n de
J a p ó n en la guerra.
No r e t r o c e d i e r o n , no vacilaron, Volaron en sus aviones carga-
dos de b o m b a s , y m u r i e r o n por su p a í s .
Hubo otros acontecimientos de consecuencias más ominosas
para nuestro p u e b l o .
Uno de los grandes B-29 apareció sobre Tokio, por p r i m e r a
v e z , el 1 de n o v i e m b r e de 1 9 4 4 , en v u e l o a J a p ó n d e s d e las n u e v a s
bases de Saipán. El m o m e n t o más temido por la gente de la capital,
estaba al alcance de la m a n o , pues resultaba evidente que el tre-
mendo b o m b a r d e r o era a p e n a s u n a v i ó n d e reconocimiento, q u e alla-
naba el camino para o t r o s que lo seguirían en un futuro c e r c a n o . Las

314
Superfortalezas volaron despacio sobre Tokio, y los cazas
del Ejército y la Armada subieron frenéticamente para interceptar
al incursor. No lograron acercarse lo suficiente para hacer un solo
disparo.
El 5 de n o v i e m b r e , y o t r a vez, el 7, v a r i o s B-29 a i s l a d o s de Sai-
pán visitaron Japón. Por segunda y tercera vez, los cazas subieron
al aire y se e s f o r z a r o n en vano por llegar a la gran altura en que
v o l a b a n los B - 2 9 . El a l t o m a n d o f a r f u l l ó , c o l é r i c o , y m a l d i j o a los pi-
lotos por ser tan t o r p e s e i n e p t o s en el aire.
-¡Un avión! -vociferaron-. ¡Un solo avión, y no podemos
hacer nada!.
N o e n t e n d í a n las d i f i c u l t a d e s q u e e x i s t í a n p a r a i n t e r c e p t a r a las
Superfortalezas a esa altura. P r i m e r o , n u e s t r o s cazas no t e n í a n la capa-
cidad de ascensión que les p e r m i t i e r a llegar a m á s d e l0.000 metros
e n los p o c o s m i n u t o s d i s p o n i b l e s e n t r e e l m o m e n t o en que se recibía
la a l a r m a y e l i n s t a n t e e n q u e los b o m b a r d e r o s s e a l e j a b a n . Aunque
hubiesen podido trepar esos diez k i l ó m e t r o s , los p i l o t o s d u d a b a n de
su capacidad para combatir c o n t r a los B-29, que tenían u n a veloci-
dad asombrosa.
En diciembre llegaron los g o l p e s largamente esperados. Tokio,
O s a k a , N a g o y a , Y o k o h a m a y las o t r a s g r a n d e s c i u d a d e s d e nuestro
país se t a m b a l e a r o n bajo el ataque terrible de o l e a d a s de b o m b a r d e -
ros. É s t o s b u s c a r o n e n e s p e c i a l lás f á b r i c a s d e a v i o n e s , y d e v a s t a r o n
una tras otra. Por lo general, la p r o d u c c i ó n de n u e v o s cazas se redu-
jo casi al m í n i m o . R e s u l t a b a cada vez más difícil e n c o n t r a r r e p u e s t o s .
L a h i s t o r i a d e las t e r r i b l e s i n c u r s i o n e s d e b o m b a r d e o c o n t r a las
más grandes ciudades de Japón ha quedado documentada hasta el
m í n i m o detalle. Es u n a historia que el m u n d o c o n o c e m u y bien.
Las Superfortalezas llegaban de noche, y la mayoría de los
pilotos permanecían, impotentes, en tierra, maldiciendo la falta de
cazas para vuelo nocturno, la falta d e adiestramiento para el com-
bate n o c t u r n o . Aparte de u n o s p o c o s c a z a s , q u e n o h a c í a n o t r a cosa
que molestar a los incursores nocturnos, los a v i o n e s e n e m i g o s sólo
eran h o s t i g a d o s por el fuego a n t i a é r e o .
Perdíamos en todas partes. En todos lados nos veíamos obli-
gados a retroceder. Nuestras unidades aéreas eran d e s p e d a z a d a s , sus
aviones caían en grandes c a n t i d a d e s . Los p i l o t o s n o m o r í a n d e u n o e n u n o

3l5
o de dos en dos, sino por d e c e n a s . A m e d i a d o s de enero h a b í a desapareci-
do nuestra capacidad para defender las Filipinas. L i t e r a l m e n t e , los
aviones de guerra j a p o n e s e s de las islas y a n o e x i s t í a n . . . o b i e n h a b í a n
sido d e r r i b a d o s en el aire p o r los c a z a s n o r t e a m e r i c a n o s a l o s c u a l e s
se e n f r e n t a r o n , o bien quedaron destruídos e n los a t a q u e s k a m i k a z e ,
que c o n t i n u a r o n hasta que ya no q u e d a b a n más a v i o n e s .
A h o r a y a n o n o s p r e o c u p a b a n las islas, s i n o l a d e f e n s a d e l p r o -
pio territorio patrio. Sabíamos que los B-29, aún con su terrible
poder para incendiar y destruír ciudades e n t e r a s , no eran la última
palabra. Llegarían más aviones, otros tipos de aviones.
El 20 de j u n i o , l a A r m a d a I m p e r i a l o r g a n i z ó u n a n u e v a ala d e
cazas -la última de la g u e r r a - en M a t s u y a m a , en la isla Shikoku.
C u a n d o me trasladé a la nueva base aérea, encontré al c o m a n d a n t e
Nakajima destinado al ala como su camandante delegado. Había
huído de las F i l i p i n a s con c i n c u e n t a p i l o t o s de caza, para ayudar a
c o n s t i t u i r el nuevo grupo. N o s e t r a t a b a d e u n ala c o r r i e n t e d e c a z a s .
Nuestro comandante de ala era el c a p i t á n M i n o r u G e n d a . considera-
do uno de los más brillantes estrategas navales que Japón hubiese
producido nunca.
Nakajima era el único hombre a quien conocía personalmente.
Cuando se presentó la o p o r t u n i d a d , pasé por su oficina para hablar
respecto a los bombres con quienes h a b í a c o m b a t i d o en el p a s a d o .
Fue él quien me conmocionó con la noticia de la m u e r t e de Nishizawa.
-Se perdió -dijo Nakajima- en circunstancias deplorables, el
26 de o c t u b r e , al día siguiente de su p r i m e r a t a q u e kamikaze c o n t r a las
naves de guerra norteamericanas.
-Nishizawa se presentó como voluntario para la misión kami-
kaze al segundo día, después de volver con su vuelo de escolta
de los cinco primeros aviones que picaron sobre la flota e n e m i g a .
Me dijo que e s t a b a c o n v e n c i d o de que m o r i r í a m u y p r o n t o . Fue ex-
traño -caviló Nakajima-, pero Nishizawa insistió en que t e n i a una
p r e m o n i c i ó n . S e n t í a que viviría apenas unos p o c o s días.
- N o q u i s e d e j a r q u e f u e r a . U n p i l o t o t a n b r i l l a n t e , t i e n e m á s va-
lor para su p a í s d e t r á s d e los m a n d o s d e un avión de c a z a , q u e pi-
cando sobre un portaaviones, c o m o suplicó que s e l e p e r m i t i e r a ha-
cer.
Nakajima describió el vuelo de Nishizawa, armado con una

316
b o m b a de 2 5 0 kilos y tripulado por el piloto aeronaval de p r i m e r a
T o m i s a k u Katsumata. Por lo menos Nishizawa contó con la ventaja
de saber que su avión había cumplido con la misión. Katsumata
s e clavó d i r e c t a m e n t e en la c u b i e r t a de un portaaviones norteameri-
cano frente a Surigao, e hizo estallar los t a n q u e s de combustible
de los a v i o n e s q u e e s p e r a b a n p a r a d e s p e g a r , c o n v i r t i ó el portaaviones
en un enorme horno.
E s e m i s m o d í a N i s h i z a w a d e s p e g ó e n u n viejo t r a n s p o r t e D C - 3 ,
no armado, para ir con varios otros pilotos al aeródromo Clark,
donde podrían recoger algunos cazas Zero. El transporte partió
temprano, en la mañana del 26 de octubre, de Mabalacat. Jamás
se volvió a o í r h a b l a r de él.
-Sólo pudo haber pasado una cosa -reflexionó Nakajima-.
Su avión debió h a b e r sido a t r a p a d o p o r los H e l l c a t q u e o p e r a b a n
en la zona. Sin armas y volando en un transporte anticuado, no
tenia la menor posibilidad. Lo más probable es q u e haya sido derri-
bado sobre Cebú. Todavía me resulta difícil de creer, S a b u r o , que t a n
gran piloto tuviese que morir de esa manera, indefenso, incapaz de
combatir...
No había nada que decir. De modo que también Nishizawa
estaba m u e r t o . El Diablo, el flagelo de los aviones e n e m i g o s en Lae
y Rabaul, había seguido el m i s m o camino que Sasai y Ota y t o d o s
los d e m á s .
- S i es posible, Nishizawa luchó con mayor intensidad aún en
las Filipinas -dijo Nakajima-. ¡Ya n o s e p r e o c u p a b a p o r c o m p u t a r
sus v i c t o r i a s en el a i r e ! .
N i s h i z a w a era así. Nakajima creía que había derribado más de
100 a v i o n e s enemigos en c o m b a t e a é r e o . No cabía d u d a , para Naka-
jima, para mí o para n i n g ú n o t r o que lo hubiese c o n o c i d o y h u b i e r a
combatido con él, q u e N i s h i z a w a era e l m á s g r a n d e a s d e J a p ó n , u n
piloto de destreza y c a p a c i d a d sin p a r a n g ó n . ¡Y h a b í a m u e r t o v o l a n d o
en un avión de transporte, sin a r m a m e n t o ! . L a n o t i c i a d e su m u e r t e
me afectó de f o r m a e x t r a ñ a . V o l v í a mi a l o j a m i e n t o y t o m é p a p e l y
una estilográfica. "Por lo menos, pensé, no moriré sin decirle
primero a Hatsuyo lo que anhelo decir, lo que me p a r e c e q u e t a m b i é n
ella q u i e r e s a b e r . "

"Se me ha destinada a tareas de combate -escribí-. Desde

317
este momento lucharemos contra las que parecen ser desventajas
abrumadoras. Hoy oí decir que mi amigo más íntimo, Hiroyoshi
Nishizawa, murió e n las Filipinas. Nishizawa era el más grande
piloto que haya conocido nuestro país. Siento que si él e n c o n t r ó
su fin, entonces yo, con la desventaja de la pérdida de un ojo, lo
seguiré m u y p r o n t o , sin d u d a a l g u n a .
"Es posible que esta c a r t a sea l a ú l t i m a q u e j a m á s t e e s c r i b a .
No puedo decirlo, H a t s u y o . Pero no puedo esperar más t i e m p o para
decirte l o que hace m u c h o t i e m p o deseo c o m u n i c a r t e .
"La última vez que hablamos me dijiste que no e n t e n d í a el
corazón de u n a mujer. Te equivocabas, Hatsuyo. Estabas m u y equi-
vocada.
"¿Recuerdas nuestros días de la infancia?. Fueron tiempos
maravillosos, llenos de diversión y risas. Tú y yo vivíamos como
hermanos, y ya entonces el cariño del uno por e l o t r o era f u e r t e " .
"Lo que hace tiempo quería decirte, Hatsuyo, es que en mi
corazón eres la persona más q u e r i d a del m u n d o para m í . Ahora se
q u e t e h e c o n s i d e r a d o m i ú n i c o a m o r . Tal v e z esté m a l d e c i r l o , q u i z á
n o sea la forma en que me gustaría decirlo, pera creo que siempre
estuviste en mi c o r a z ó n . No Lo sabía entonces como lo he sabido
en estos últimos meses.
"Hace mucho que te amo, Hatsuyo, y que te amo profunda-
mente. No te he dado ninguna señal externa d e ello, a u n q u e eso
fue p a r a m í l o m i s d i f í c i l d e m i v i d a : ocultarte mis v e r d a d e r o s s e n t i -
mientos. Ahora te amo, ¡He esperado tanto tiempo para decirte
estas p a l a b r a s ! . L a guerra h a c r e a d o u n a gran b a r r e r a e n t r e n o s o t r o s .
Me doy cuenta de que jamás mostré mis sentimientos,
que este amor que siento por tí ha sido a h o g a d o y m a n t e n i d o ence-
rrado.
"A fin de cuentas, somos primos. Tal vez sea m e j o r p a r a
nosotros que el matrimonio se e n c u e n t r e fuera d e n u e s t r o a l c a n c e .
Pero ahora he dicho lo que era n e c e s a r i o , Sólo ruego una cosa, mi
amor. Q u e vivas m u c h o t i e m p o , y q u e l a d i c h a sea t u y a p a r a s i e m p r e . "
A la m a ñ a n a siguiente c o m e n z ó nuestro adiestramiento de combate
en serio. Los pilotos gritaron de alborozo cuando vieron las
d e c e n a s de r e l u c i e n t e s cazas n u e v o s que d e s c e n d i e r o n sobre el a e r ó d r o -
mo... el Shiden, el avión que yo había p r o b a d o no hacía m u c h o .

318
¡Los hombres e n l o q u e c i e r o n de j ú b i l o c u a n d o d e s p e g a r o n los cazas!.
¡Velocidad!. ¡Cuatro cañones!. ¡Blindaje!. ¡Tremendo poder de as-
censión!. ¡Velocidad de picada!. ¡Maniobrabilidad!.
Y t o d o estaba ahí, en un caza. Ese y a n o e r a e l Z e r o , s u p e r a d o
e n casi t o d o s l o s a s p e c t o s p o r e l H e l l c a t . L o s p i l o t o s n o p o d í a n e s p e r a r
a volver al aire, querían conocer hasta la ú l t i m a posibilidad que
p o s e í a n sus a v i o n e s , t o d o l o q u e podían hacer. S u fibra m o r a l s e
elevó a nuevas alturas. " ¡ Q u e v e n g a n los H e l l c a t ! " , g r i t a b a n . V o l v í a n
a e s t a r s e d i e n t o s de s a n g r e .
La m a y o r í a de los aviadores de l a n u e v a ala e r a n v e t e r a n o s d e
muchas batallas. E n t r e ellos h a b í a ases. Éramos a élite d e t o d a s las
u n i d a d e s de cazas de la Armada Imperial, y por eso se nos p r o p o r -
c i o n a r o n los n u e v o s aviones. A pesar de la imperiosa n e c e s i d a d de
voluntarios en las unidades de kamikazes, esos hombres, juntos,
eran la más p o d e r o s a arma aérea que había producido Japón, y el
comandante Nakajima rechazó todos los p e d i d o s de t r a s l a d o a las
operaciones de kamikazes.
Habían pasado más de diez días sin u n a r e s p u e s t a a m i carta
a Hatsuyo. No podía entender por qué no me contestaba. Nada
podía hacer, no me era posible dejar q u e e l s e n t i m i e n t o m e impidie-
se cumplir c o n m i s d e s e o s , es- p e c i a l m e n t e a h o r a . A los doce días de
envíar la carta, me encontraba disertando ante los nuevos pilotos
sobre las t é c n i c a s del combate individual. Cuando terminó la clase,
un ordenanza se me acercó para informarme de que dos visitantes
e s p e r a b a n p a r a v e r m e . F u i e n e l a c t o a l a sala d e e s p e r a .
Encontré a Hatsuyo y su madre aguardándome. En cuanto
e n t r é , H a t s u y o s e l e v a n t ó d e s u silla.
-He venido, Saburo -dijo en voz baja- He venido p a r a ser
tu esposa.
Me quedé helado, clavado al suelo, e n m u d e c i d o .
-Si estás dispuesto a morir, S a b u r o , e n t o n c e s lo mismo digo.
Si n o s son c o n c e d i d a s sólo s e m a n a s o d í a s , los t e n d r e m o s j u n t o s .
Esa es la v o l u n t a d de Dios para n o s o t r o s .
-¡Hatsuyo! -exclamé. Era imposible. ¡No p o d í a ser c i e r t o ! .
¡Era d e m a s i a d o m a r a v i l l o s o p a r a q u e m e s u c e d i e r a a m í ! .
Habló mi tía.
- S a b u r o , no hay motivos para que tú y H a t s u y o no os caséis.

319
El h e c h o de que seáis primos no tiene por qué ser un o b s t á c u l o .
Los dos estáis m e n t a l y f í s i c a m e n t e s a n o s . El d e s e o de m i hija - y e l
m í o - e s q u e ese m a t r i m o n i o s e r e a l i c e .
M e s e n t í d e l i r a n t e d e a l e g r í a . P e r o a n t e s d e que p u d i é r a m o s c o n t i -
n u a r c o n los p l a n e s p a r a l a b o d a , estaba de por medió la necesidad
de escribir a mi m a d r e para pedir su aprobación, p o r ser l a m a y o r
de la familia. Su carta ofrecía sus bendiciones, pero c o n t e n í a la
desdichada n o t i c i a de que no podría concurrir a la c e r e m o n i a . El
sistema ferroviario de Kiushu había quedado destrozado, y no se
transportaba a pasajero alguno. P e d í a que mi tía se o c u p a r a de t o d o s
los d e t a l l e s n e c e s a r i o s .

Cuando llegué a Matsuyama, el p r e s i d e n t e de una gran fábrica


de aviones me ofreció una espaciosa habitación arriba, en su e n o r m e
casa. Me dijo q u e h a b í a s e g u i d o m i s a c c i o n e s de combate desde el
m o m e n t o en que derribé mi primer avión en C h i n a , y que deseaba
que viviese con su familia. Decliné el o f r e c i m i e n t o , no p o r q u e no
quisiera aceptar su generosidad, sino por otro motivo muy distinto.
Me pareció que sería injusto que disfrutase de las c o m o d i d a d e s d e
una casa g r a n d e mientras los hombres con quienes volaba vivían en
sucios cuarteles.
Pero ahora necesitaba una vivienda para Hatsuyo y para m í .
Un t a n t o turbado, informé al comandante Nakajima de mis planes
matrimoniales. Esbozó una amplia sonrisa y marcó el número del
presidente de la compañía. D e b í a m u d a r m e allí e n c u a n t o s e c o n -
cretase el matrimonio, dijo, y c o r t ó . N a k a j i m a e s t a b a e n t e r a d o del
generoso o f r e c i m i e n t o , y se n e g ó a a c e p t a r o b j e c i o n e s .
H a t s u y o y yo nos c a s a m o s la n o c h e del 11 de f e b r e r o de 1945,
el Día de la F u n d a c i ó n de nuestro país. Fue una m o d e s t a ceremonia,
a la c u a l sólo c o n c u r r i e r o n mi t í a y la familia del p r e s i d e n t e de la
compañía. Los p l a n e s p a r a l a a s i s t e n c i a d e los p i l o t o s del a l a f u e r o n
modificados en último momento, cuando a primera hora de la noche
hubo una alarma de incursión aérea. Los o t r o s h o m b r e s s e m a n -
t u v i e r o n j u n t o a sus a p a r a t o s , p r e p a r a d o s p a r a v o l a r , m i e n t r a s s e l l e v a b a a
cabo el matrimonio. No habíamos previsto que nuestra música
de b o d a s sería el escalofríante chillido de c i e n t o s de sirenas de alarma
antiaérea.

Después de la c e r e m o n i a , H a t s u y o y yo c a m i n a m o s j u n t o s , en

320
medio del apagón, hasta una capilla s i n t o í s t a . Allí nos arrodillamos
e i n f o r m a m o s a D i o s de n u e s t r o c a s a m i e n t o .
Por supuesto, dadas las cirscunstancias no había que pensar
siquiera en una luna de miel. El d o m i n g o siguiente invitamos a una
recepción a los c i n c u e n t a pilotos del ala. Habían reído mucho con
mi r e l a t o de la " M a r c h a de las S i r e n a s " de la n o c h e de la c e r e m o n i a .
La recepción compensó con mucho la falta de festejos de nuestra
noche de bodas. Muchos de los pilotos l l e v a r o n c o n s i g o sus p r o p i o s
instrumentos, guitarras y acordeones, y, un poco tarde, ejecutaron
para nosotros una alegre marcha nupcial. Yo era el h o m b r e más
dichoso del m u n d o . Los pilotos comentaban, una y otra vez,
sobre la belleza de mi esposa. Fue una noche maravillosa, espléndida.
Mi tía tenía una sorpresa para todos. Había recorrido las p r o -
vincias más alejadas, y d e a l g u n a m a n e r a , s e las a r r e g l ó p a r a c o m p r a r
alimentos adicionales para la ocasión. Los cincuenta hombres se
precipitaron sobre la comida con energía. La fiesta continuó hasta
muy avanzada la noche. Todos los h o m b r e s s e r e u n i e r o n e n u n g r a n
grupo y cantaron para nosotros u n a canción tras otra. Hatsuyo diri-
gió el coro con el piano, y los h o m b r e s , c o n sus i n s t r u m e n t o s , s e
apiñaron alrededor de ella para formar una orquesta improvisada.
Esas f u e r o n las h o r a s más felices q u e h u b i e r a c o n o c i d o . E s t a b a
ebrio de dicha. Todo lo que había ocurrido hasta ese momento
parecía carecer de importancia, era insignificante en comparación
con la a s o m b r o s a alegría y el j ú b i l o que ahora hacían presa de m í .
No p o d í a dejar de mirar a H a t s u y o . Ella e r a un sueño hecho
realidad, una princesa de cuentos de hada, radiante, bella. Era mi
esposa.

321
CAPITULO 31

En m a r z o de 1945, p o r p r i m e r a y ú n i c a vez en su h i s t o r i a , la
Armada japonesa se apartó de su regla de "no hay precedentes".
al anunciar una citación especial para dos pilotos navales de cazas.
Sólo la crítica situación militar pudo haber influído sobre nuestro
estado mayor imperial para llevarlo a hacer semejante cosa. Las
menciones otorgadas al piloto aeronaval de primera Shoichi Sugita
y a mí, los d o s i n t e g r a n t e s del Ala de Matsuyama, estaban destinadas
a fortalecer la d e b i l i t a d a fibra m o r a l de m u c h o s p i l o t o s .
Sugita, de veinticuatro años, era un brillante aviador, Gran
parte de su actividad de c o m b a t e la llevó a c a b o en Truk y en las
Filipinas, y e n ella d e c l a r ó haber d e r r i b a d o un t o t a l de 120 a v i o n e s
h a s t a el 20 de e n e r o , f e c h a en q u e v o l v i ó a J a p ó n .
Pero la cifra parece exceder en considerable proporción el
número real d e sus v i c t o r i a s a é r e a s , q u e y o , por mi p a r t e , creo que
fueron unos ochenta aviones derribados. Sugita admitió ante
mí que m u c h a s d e sus v i c t o r i a s e r a n d u d o s a s y n o h a b í a n sido confir-
madas, ya que las circunstancias de las batallas hacían imposible
una verificación exacta. La m a y o r í a de los combates se produjeron
cuando Sugita luchaba a la defensiva contra oponentes superiores
en número, y cuando no podía tomarse el tiempo necesario para
ver si un a v i ó n se e s t r e l l a b a r e a l m e n t e , se i n c e n d i a b a en el a i r e , se
desintegraba o era abandonado por su p i l o t o . El hecho de que no

322
lleváramos cámaras sincronizadas con el a r m a m e n t o era un obstáculo
para el h o m b r e que carecía de pruebas concretas de que su blanco
había quedado destruído.
Cuando una nación está ganando una guerra, se t o m a n todas
las medidas para una doble verificación de todas nuestras afirmacio-
nes r e l a c i o n a d a s c o n los combates aéreos, como lo hicimos durante
nuestras fáciles conquistas en el Callejón de Moresby. Pero cuando
la s i t u a c i ó n se d e t e r i o r ó y se c o n v i r t i ó en u n a serie de b a t a l l a s d e f e n -
sivas contra un enemigo superior, la precisión sufrió invariablemente.
Nadie, empero, podía discutir la capacidad de Sugita en el aire.
Después de verlo e n c o m b a t e , m e s e n t í t a n i m p r e s i o n a d o , q u e p e n s é
que se le p o d í a c o n s i d e r a r el igual de un as c o m o Nishizawa, nada
menos.
Súbita demostró su soberbia destreza, de forma espectacular,
el 19 de marzo, cuando el Ala de Matsuyama interceptó cazas
enemigos, de portaaviones, d u r a n t e un ataque en masa contra la gran
base naval de Kure. A n t e s d e ese a t a q u e aéreo, Japón propiamente
dicho, había sido atacado varias veces por a p a r a t o s b a s a d o s en por-
taaviones, y casi sin o p o s i c i ó n .
Las cosas eran ahora distintas, aunque los pilotos norteameri-
canos no p e n s a b a n lo mismo. Los operadores de radio de Matsuyama
escuchaban las conversaciones de los p i l o t o s e n e m i g o s , c u a n d o llega-
ban desde el sur. Cualquiera habría creído que se encontraban a
miles de kilómetros de un c o m b a t e i n m i n e n t e , p u e s d i s c u t í a n abier-
t a m e n t e sus f o r m a c i o n e s y sus a l t i t u d e s d e ataque.
Todos Los c a z a s d i s p o n i b l e s e n M a t s u y a m a -cuarenta aviones-
despegaron en el acto. Los Shiden, a p u n t o de recibir su b a u t i s m o
de fuego en nuestra ala, v o l a r o n en amplios círculos por encima de
la altura mantenida por las formaciones enemigas. Sesenta pilotos,
yo e n t r e ellos, nos q u e d a m o s en tierra a causa de la escasez de a v i o n e s
en condiciones de funcionar. Tuve u n a excelente visión desde la torre
d e c o n t r o l , e n l a c u a l a p u n t é m i s b i n o c u l a r e s hacia l o s a v i o n e s .
L a b a t a l l a e s t a l l ó e n e l m o m e n t o e n q u e los H e l l c a t s e pusieron
al alcance. Dos vuelos de Shiden cayeron aullando desde 450 m e t r o s
por encima de los Grumman. Sugita se precipitó como una piedra.
Salió de su picada, b a r r e n ó c o n t r a un Hellcat y lanzó una a n d a n a d a .
Los cuatro cañones demostraron su eficacia de forma dramática.

323
Estallaron llamas en el motor del caza, cuando cayó en enloquecidos
giros, fuera de control. Sugita se apartó en un tonel y salió detrás
de un segundo Hellcat, lanzando sus balas de cañón contra el fusela-
je y la carlinga. El Grumman resbaló y se precipitó hacia el océano.
Un tercer caza se lanzó contra el Shiden. Sugita no le dio oportu-
nidad alguna. Su caza trepó, se ladeó sobre un ala y viró en un her-
moso giro en picada. El Hellcat se desintegró en el aire.

El caza de Sugita se alejó, en dirección al centro del combate.


Fue una batalla espectacular. Todos los hombres que se encontraban
en tierra vitorearon y gritaron cuando cayó un Hellcat tras otro.
Esta vez todo era distinto... ¡Esta vez los Hellcat luchaban por su
vida!. Resultó evidente que la aparición de los cazas Shiden, mucho
más veloces que los Hellcat, dueños de mayor velocidad de ascensión
y mayor potencia de fuego, y tripulados por algunos de los mejores
p i l o t o s de J a p ó n , t o m ó p o r s o r p r e s a a los a v i a d o r e s e n e m i g o s .

Una hora más tarde, un jubiloso Sugita volvía al aeródromo


y entonaba las alabanzas de su nuevo avión. Declaró cuatro cazas
derribados -cosa confirmada por los otros pilotos-, así como otros
tres probables. Sugita no podía dejar de hablar del Shiden; sólo su
falta de m u n i c i o n e s , dijo, le impidió d e r r i b a r más a v i o n e s .

El Ala de Matsuyama fue la única chispa de esperanza de toda


la jornada. En ningún otro punto de Japón pudieron nuestros pilotos
anotarse una victoria. Por cierto que los Hellcat habían arrasado con
todo el resto de la oposición, y nuestras victorias parecían ser las
únicas pérdidas sufridas por los norteamericanos. Más tarde recibi-
mos copias de un informe norteamericano acerca de la batalla aérea,
que registraba un considerable asombro en cuanto a la elevada aptitud
del caza Shiden. Los pilotos norteamericanos se sentían sacudidos
ante la capacidad del nuevo avión para soportar enormes daños de
las a m e t r a l l a d o r a s p e s a d a s de los H e l l c a t .

Pero un mes más tarde, el desastre cayó sobre nuestra Ala.


El más grande piloto todavía viviente en Japón, Soichi Sugita, resul-
tó muerto. El Ala de Matsuyama se había trasladada a Kanoya, en
Kiushu del sur, para enfrentarse a los aviones norteamericanos que
a p o y a b a n la invasión de O k i n a w a . El 17 de abril, formaciones en masa de cazas
enemigos cayeron aullando sobre nuestro aeródromo sin previo aviso. Sólo
pudimos entreverlos a unos 3.600 metros.

324
cuando bajaron atronadoramente. Nos sorprendieron desprevenidos.
Aparentemente, los aviones enemigos, Corsair y Hellcats, volaban desde
portaaviones que navegaban en aguas de Okinawa. En Kanoya no
teníamos radares, y los cazas ya picaban, cuando sonaron las alarmas.
En el a e r ó d r o m o , la bandera de orden de c o m b a t e , " D e s p e g u e n
y combatan", flameó al viento sobre el Puesto de Mando. Varios
pilotos corrieron a sus aviones, pero el capitán G e n d a nos gritó que
saliéramos del aeródromo y nos metiésemos en los r e f u g i o s . Resul-
taba evidente que era demasiado tarde para intentar un despegue.
Sus ó r d e n e s no fueron e s c u c h a d a s por Sugita, Shoji Matsumara
y otro piloto. Los tres h o m b r e s h a b í a n visto a los c a z a s e n e m i g o s
a n t e s d e q u e s o n a r a l a a l a r m a , y c o r r í a n h a c i a sus a v i o n e s . E n e l m o m e n t o
e n q u e l o s C o r s a i r y los Hellcat bajaban chillando sobre el a e r ó d r o m o ,
Sugita y sus h o m b r e s de ala, con Matsumara directamente detrás,
carreteaban hacia la posición de despegue, Dos cazas enemigos des-
cendieron por detrás, desde la derecha. El h o m b r e d e a l a d e Sugita
fue el primero en ser atacado. El Shiden había separado apenas
las ruedas del suelo cuando un Corsair le disparó u n a larga ráfaga.
El S h i d e n se t a m b a l e ó bajo el i m p a c t o de las b a l a s d e seis a m e t r a -
l l a d o r a s p e s a d a s , v o l ó p o r e l a i r e , ala s o b r e a l a , y c a y ó a l s u e l o c o n
un t r e m e n d o estallido.
Otro caza cayó momentos más tarde, c o m o un r a y o . Las tra-
zadoras hendieron el aire, Miré, horrorizado, mientras las balas
se c l a v a b a n en la tierra, al a v a n z a r a t r a v é s de la p i s t a , y l l o v í a n s o b r e
e l c a z a d e S u g i t a , e n p l e n o c a r r e t e o . S u g i t a n o t u v o t i e m p o d e reali-
zar m a n i o b r a s evasivas, c o n el avión t o d a v í a en tierra.
En un instante, las trazadoras encontraron los tanques de
combustible del Shiden. y el caza estalló en u n a rugiente bola de
fuego. El h u m o y las l l a m a s e n v o l v i e r o n a l c a z a a ú n e n m o v i m i e n t o .
N o s e vio m o v i m i e n t o a l g u n o e n l a carlinga. No p u d e dar crédito a
lo que veía. El más grande piloto de J a p ó n , un as, m o r í a ante mis
ojos.
L a d e s t r u c c i ó n del a v i ó n d e S u g i t a salvó l a v i d a a Matsumara.
Las densas nubes de h u m o q u e b r o t a b a n del caza en llamas envol-
vieron al avión de éste, ocultándolo de los cazas enemigos. (Hoy
Shoji M a t s u m a r a es piloto de cazas de reacción Sabre F-86 en la
Nueva Fuerza Aérea de Japón. Terminó sus vuelos de guerra con

325
la destrucción de seis H e l l c a t y Corsair en los ú l t i m o s d í a s de com-
bate.)
Fueron días terribles. Los más g r a n d e s ases de J a p ó n , ya dis-
minuídos en n ú m e r o por los c a ñ o n e s n o r t e a m e r i c a n o s , cayeron uno
t r a s o t r o . Dos m e s e s d e s p u é s d e l a m u e r t e d e Sugita, Kinsuke Muto,
el hombre que habia combatido conmigo en Iwo Jima, desapareció
también. Muto se había a n o t a d o por lo m e n o s treinta y cinco victo-
rias e n e l aire. Los c u a t r o B-29 que se le reconocieron oficialmente
son u n a i n d i c a c i ó n de su s o b e r b i a c a p a c i d a d de v u e l o y sus v a l e r o s a s
acciones en c o m b a t e .
Muto había volado brillantemente en la primavera de 1945,
cuando tenía su base en Yokosuka. E l 2 6 d e f e b r e r o r e m a t ó u n sen-
sacional día en el aire a t a c a n d o en un anticuado Z e r o a d o c e cazas
Corsair, de portaaviones, que ametrallaban Tokio. Muto despegó
de la base de cazas de A t s u g i , y no p e r d i ó t i e m p o en precipitarse
sobre la formación enemiga. Los a s o m b r a d o s pilotos se dispersaron
a n t e el inesperado ataque de un solo Zero, y dos Corsair cayeron a
tierra, envueltos en l l a m a s , a n t e s de q u e los a v i a d o r e s n o r t e a m e r i c a n o s
pudieran volverse contra el avión de Muto. E n u n a salvaje, i n c r e í b l e
lucha que se desplazó de Atsugi hasta Yokosuka, Muto confundió
a los pilotos enemigos con brillantes m a n i o b r a s acrobáticas. A pesar
de sus frenéticos esfuerzos, los C o r s a i r n o lograron mantener a Muto
en sus miras el t i e m p o suficiente para derribar al Z e r o . Por m e d i o
de un c o n s t a n t e ataque, Muto mantuvo a los C o r s a i r a l e j a d o s d e él,
mientras derribaba otros dos aparatos enemigos. P o r ú l t i m o , y a sin
m u n i c i o n e s , se alejó de la b a t a l l a .

Cuatro meses más tarde estaba muerto. Se trasladó a O k i n a w a


en j u n i o , todavía pilotando el antiguo caza Zero. La última vez
que se le vio a t a c a b a a un bombardero Liberator cerca de Yaku
Shima. Según describieron la batalla nuestros otros pilotos, Muto
se acercó para disparar a bocajarro, y l a n z ó un c h o r r o de fuego
al bombardero cuatrimotor. N o vio a l M u s t a n g q u e p i c ó a tremenda
velocidad sobre él, disparando una larga ráfaga que a r r a n c ó e l ala
d e r e c h a de su avión.
Apenas nos habíamos recuperado del golpe de la pérdida de
M u t o , c u a n d o l a m u e r t e d e o t r o d e n u e s t r o s g r a n d e s ases c o n m o c i o n ó a
todos los pilotos. El teniente Naoshí Kanno, del Ala de Kanoya,

326
encontró s u fin c e r c a d e Y a k u S h i m a , en un caza e n v u e l t o en llamas
del morro a la cola. K a n n o era f a m o s o p o r sus é x i t o s sin p r e c e d e n t e s
contra los B-17 en el Pacífico Sur, y c o n t a b a con no m e n o s de una
d o c e n a de Fortalezas entre sus c i n c u e n t a y dos victorias aéreas con-
firmadas. Fue el primer piloto en perfeccionar el ataque frontal
c o n b a r r e n o y p i c a d a c o n t r a las Fortalezas, l a m i s m a p a s a d a d e fuego
más t a r d e descubierta por la Luftwaffe c o m o l a m á s eficaz c o n t r a e l
poderoso B-17.
De m o d o q u e a h o r a , a l a lista d e S a s a i , O t a , N i s h i z a w a y o t r o s ,
se agregaban más de n u e s t r o s g r a n d e s ; K a n n o , M u t o y Sugita.
Y ahora yo -prohibido el permiso para volar en misiones de
combate mientras estuviese en Matsuyama- era el as superviviente
q u e d i r i g í a a t o d o s los d e m á s p i l o t o s . Mis p e t i c i o n e s d e p e r m i s o p a r a
pilotar los Shiden en combate fueron rechazadas repetidas veces
p o r el c a p i t á n Genda, quien al final nos o r d e n ó , a Hatsuyo y a m i ,
que volásemos de nuevo a Y o k o s u k a . En abril, irritado ante la o r d e n
de no s u b i r al a i r e , r e g r e s é a mi a n t i g u a b a s e .

327
CAPITULO 32

N u e s t r o regreso a Y o k o s u k a i m p l i c ó un fatigoso e i n s o m n e
viaje de cuarenta horas en tren. Nos detuvimos unas dos decenas
de v e c e s p e r a q u e d a r e n las v í a s , e n las a f u e r a s d e d i s t i n t a s c i u d a d e s ,
que en esos momentos recibían un tremendo castigo de cazas, y
bombarderos enemigos. La tensión del incómodo viaje producía
su efecto sobre Hatsuyo, quien se veía fatigada p o r el a v a n c e inter-
mitente del tren. J a m á s se quejaba, sino que s o n r e í a a n t e m i s mira-
das p r e o c u p a d a s y me aseguraba, con un susurro cansado, que todo
estaba bien.
Nos a b r u m a r o n las ruinas y los escombros chamuscados que
e n c o n t r a b a n u e s t r a vista c u a n d o p a s á b a m o s por las distintas ciudades
de n u e s t r o t r a y e c t o . Vastas extensiones, a p a r t i r d e c a d a u n a d e las
estaciones, se mostraban ennegrecidas y quemadas p o r las terribles
bombas incendiarias, sembradas p o r los B-29. Cada u n a d e e s a s ciu-
d a d e s , era un erial de c e n i z a s . El v i e n t o l e v a n t a b a el h o l l í n y el p o l v o ,
y llenaba el aire con su asfixiante sustancia. C a d a vez que salíamos
de una ciudad l a n z á b a m o s un suspiro de alivio, sólo para encontrar,
casi e x a c t a m e n t e , la misma escena espeluznante, ante n u e s t r o s ojos,
en la estación siguiente. Nuestro país estaba siendo pulverizado, y
me resultaba evidente, como piloto, que podíamos hacer muy p o c o
p a r a i m p e d i r q u e l a e s p a n t o s a d e s t r u c c i ó n fuese e n a u m e n t o .

Para nuestra sorpresa, la gran ciudad naval de Yokosuka se

328
hallaba intacta. Cosa extraña, los norteamericanos la habían perdo-
n a d o , m i e n t r a s que los B - 2 9 i n c e n d i a b a n y a r r a s a b a n m á s de otras
140 ciudades provinciales, muchas de ellas de m e n o r valor estraté-
gico que ese bastión naval. Tal vez el hecho de que Y o k o s u k a no
albergase a ninguno de los gigantescos acorazados o portaaviones
contribuyó a su inmunidad respecto a las b o m b a s del enemigo.
Sólo vi pequeñas lanchas a m o t o r que a t r a v e s a b a n e l gran puerto,
en enloquecidas maniobras, realizando ejercicios especiales de adíes-
tramiento. Las t r i p u l a c i o n e s s e p r e p a r a b a n para el día final, en que
n u e s t r o t e r r i t o r i o s e r í a i n v a d i d o . E r a n las c o n t r a p a r t i d a s d e l o s a v i o n e s
kamikaze. Cada lancha estaba atestada de explosivos de alto p o d e r ,
y sus tripulaciones se precipitarían contra los t r a n s p o r t e s enemigos
para destruírse j u n t o a ellos. Una vez m á s , era preciso pagar un
precio. ¿Pero cuántos hombres de un transporte o barco de guerra
norteamericano resultarían muertos por dos o tres japoneses que
estrellasen su embarcación c o n t r a los f l a n c o s de u n a nave e n e m i g a ? .

La Armada nos proporcionó una casita de tres habitaciones


cerca del Aeródromo de Oppama, al norte de Y o k o s u k a . Nuestra
v i d a e s t a b a lejos de ser f á c i l , y Hatsuyo hizo lo p o s i b l e p a r a t r a n s f o r -
mar nuestras magras provisiones de a l i m e n t o s en algo que se pareciera
a comidas normales.
Los enormes almacenes de Yokosuka estaban virtualmente
vacíos, despojados de todas sus mercancías por los militares. Las
c o m i d a s , que se servían o los oficiales y a los e n g a n c h a d o s ya no
eran distintas; todas eran igualmente pobres y de pésimo sabor.
Vivíamos, con un nivel de subsistencia mínino. T o d o s los centros
de abastecimiento habían sido cerrados hacía tiempo por falta de
provisiones.
La mayoría de las tiendas de la ciudad propiamente dicha
estaban clausuradas desde hacía meses. Aunque había escapado
a los b o m b a r d e o s que destrozaron a otras ciudades. Yokosuka se
encontraba muda y casi sin vida. Las p o c a s p e r s o n a s que se arras-
t r a b a n p o r las c a l l e s p a r e c í a n h a m b r i e n t a s y d e s o l a d a s .
Y los B-29 seguían llegando en número c a d a vez, mayor, y
llevando más y más bombas. Las i n c u r s i o n e s q u e c r e í a m o s e l c o l m o
de la destrucción eran eclipsadas m e n o s de veinticuatro horas más
tarde por ataques imposibles de describir. Literalmente millones

329
de bombas incendiarias llovían del cielo, p r o v o c a n d o i n c e n d i o s q u e
la tierra jamás había presenciado.
Todo Japón resultó sacudido por un ataque aéreo sobre T o k i o ,
que se produjo en la n o c h e del 10 de marzo. Más de t r e i n t a kiló-
metros cuadrados de la ciudad q u e d a r o n desventrados a la m a ñ a n a
siguiente, convertidos en un fantástico desierto calcinado. Hubo
informes que decían que más de 130.000 personas habían muerto
en la l l a m e a n t e n o c h e .

c e p t a r a los g r a n d e s b o m b a r d e r o s . No l o g r ó n i u n fugaz m o m e n t o d e
éxito e n esa tarea. D e s p u é s d e u n a serie d e c o s t o s o s e i n ú t i l e s i n t e n -
tos de d e t e n e r la m a r e a de Superfortalezas, el Ejercito se lamió las
heridas y abandonó todas las tentativas de interceptación. Dejó e l
cielo a los B-29, y todos los aviones del Ejército fueron retirados
del servicio activo. Los m e c á n i c o s se a b a l a n z a r o n s o b r e los cazas y
los bombarderos, y trabajaron para d e j a r l o s e n las m e j o r e s c o n d i c i o -
nes p o s i b l e s , p r e p a r a d o s p a r a el d í a del ajuste de c u e n t a s , en q u e se
produjese la invasión n o r t e a m e r i c a n a .
La responsabilidad de la defensa del país q u e d ó por completo
en manos de la A r m a d a . N u e s t r o s c a z a s s u b í a n t o d o s los d í a s p a r a
g o l p e a r a los B-29, y todos los d í a s o b t e n í a m o s e s c a s í s i m o s é x i t o s .
Nuestros hombres hacían lo posible, p e r o eso no era suficiente c o n t r a
las Superfortalezas. Desde Atsugi, cerca de Yokosuka, los cazas
Raiden partían en vuelos de interceptación contra los B-29, que
todos los días culminaban en salvajes combates. Durante un breve
lapso, los cazas destruyeron el mito de la invencibilidad del B-19,
y los c u a t r o cañones y la tremenda velocidad del Raiden hicieron
c r e c e r n u e s t r a s e s p e r a n z a s d e e l i m i n a r del c i e l o a v a r i o s B - 2 9 .
La r e s p u e s t a , del enemigo consistió en enviar enjambres de
Mustang sobre Japón, durante las incursiones a l a l u z del día. Los
veloces cazas enemigos embistieron ferozmente a nuestros aviones
y los d i e z m a r o n . Aunque l o s R a i d e n b r i l l a b a n c o n t r a los B - 2 9 ,
resultaban impotentes contra el Mustang, más veloz y maniobrable.
Casi todos los días nuestros nuevos cazas caían incendiados del
c i e l o , c o n las alas a r r a n c a d a s , los p i l o t o s m u e r t o s .
De esta terrible matanza surgió un deslumbrante piloto, un
h o m b r e de soberbia capacidad de vuelo, el teniente Teimei A k a m a t s u ,

330
tan distinto de los demás pilotos, como la noche del día. Fue el único
piloto naval japonés que haya conocido que desafió con éxito casi
todas las reglamentaciones de nuestros libros. Era el típico héroe
fanfarrón de novela, de poderosa complexión física, alborotador y
siempre alegre. Akamatsu había ingresado en la Armada casi diez
años antes que yo, pero no logró los r á p i d o s a s c e n s o s q u e c o d i c i a b a n
los demás pilotos. Por c i e r t o q u e incluso se le postergó e n varias
o c a s i o n e s , y se le amenazó c o n u n a baja d e s h o n r o s a . E r a i n c o r r e g i b l e ,
pero un genio en el aire, y la A r m a d a no quería desprenderse de un
h o m b r e de su espectacular habilidad.

Akamatsu a n o n a d a b a a sus o f i c i a l e s s u p e r i o r e s c o n s u c o n d u c t a .
En lugar de asistir a las c o n f e r e n c i a s de pilotos y de e s p e r a r en la
línea de vuelo c o m o los d e m á s h o m b r e s , ¡tenía su propio sistema de
a l e r t a i n s t a l a d o en un b u r d e l ! . A m e n u d o l l e g a b a a la c a r r e r a a la b a s e
aérea en un coche antiguo, conduciendo c o m o un demonio con una
mano, bebiendo de una botella sostenida en la otra. Las sirenas
aullaban una advertencia mientras se p r e c i p i t a b a desde su coche a su
caza, ya calentado p o r los m e c á n i c o s . D e s p e g a b a e n c u a n t o s e c e r r a b a
la c u b i e r t a de la c a r l i n g a . En el aire era t a n l o c o como en t i e r r a , y
e r a el ú n i c o p i l o t o que se h a b í a e n f r e n t a d o c o n é x i t o a M u s t a n g s y
Hellcats en luchas i n d i v i d u a l e s , y salido v i c t o r i o s o de ellas. A k a m a t s u
derribó no m e n o s de diez de esos e x c e l e n t e s aviones e n e m i g o s m i e n -
tras p i l o t a b a el Raiden, hazaña que la mayoría de los o t r o s pilotos
consideró imposible, Akamatsu tuvo la b u e n a suerte de que por lo
menos ocho de esas victorias fueron verificadas por o t r o s aviadores.

Hasta hoy, nadie sabe cuántos aviones enemigos derribó Aka-


matsu en combate. Batalló c o n t i n u a m e n t e d u r a n t e m á s d e seis a ñ o s ,
iniciándose en China, d o n d e se a n o t ó varios cazas enemigos. Luego
continuó combatiendo e n casi t o d a s las z o n a s d e l P a c í f i c o , y a m e n u -
do, r e g r e s a b a c o n e l a v i ó n h e c h o t r i z a s , s o n r i e n d o y g r i t a n d o .
E l p r o p i o A k a m a t s u n o c o n o c í a e l t o t a l d e sus v i c t o r i a s . C u a n d o
estaba b e b i d o , golpeaba con el puño en la mesa y rugía que había
volteado del aire por lo m e n o s a 3 5 0 aviones aliados. J a m á s se j a c t a b a
cuando estaba sobrio. Otros pilotos que habían c o m b a t i d o con él y
logrado sobrevivir a lo largo de la g u e r r a , c o r r e g í a n esa cifra a u n o s
cincuenta.
Yo veía a m e n u d o a Akamatsu cuando aterrizaba, en O p p a m a

331
porque no llegaba a Atsugi p o r la falta de c o m b u s t i b l e p r o d u c i d a p o r
las salvajes l u c h a s a é r e a s . R e s u l t a b a a l e n t a d o r p a r a t o d o s l o s d e l a e r ó -
d r o m o verlo bajar del a v i ó n , h a c i e n d o una higa en dirección a los
agujeros de bala, siempre sonriente. Me gritaba y levantaba la m a n o
con varios dedos extendidos, indicando la cantidad de aviones que
había derribado ese d í a .
Más de una vez Akamatsu partió en un v u e l o de c i n c o a o c h o
c a z a s y fue el ú n i c o h o m b r e del grupo que sobrevivió a las b a t a l l a s .
Los M u s t a n g eran su presa favorita, y t e n í a un saludable respeto hacia
el caza n o r t e a m e r i c a n o . Maldecía a los o f i c i a l e s q u e e n v i a b a n e n e l
Raiden a pilotos novatos, casi n o p o d í a n p i l o t a r e l a v i ó n , y n o h a -
b l e m o s y a d e c o m b a t i r c o n él.
Akamatsu sobrevivió a la guerra. Hoy dirige un peque-
ño restaurante en Kochi, su pueblo natal, en la isla de Shi-
koku.
La base aérea de Oppama era principalmente un campo de
prueba donde los pilotos hacían pasar sus pruebas de v u e l o a los
nuevos cazas.
Durante mucho tiempo no se me dio oportunidad de com-
batir, ya que el comandante de la base consideraba que mi larga
experiencia sería valiosa para probar nuestros nuevos aviones.
Pero me di c u e n t a de que los n u e v o s c o m b a t e s serían cosa de espe-
rar un poco. Todos los h o m b r e s que p o d í a n volar, t o d o s los avio-
nes que eran c a p a c e s de subir al aire t a m b a l e á n d o s e , s e r í a n l a n z a d o s
c o n t r a la flota invasora,
En j u n i o se me ordenó que me presentase en Nagoya para pro-
bar un nuevo avión de caza, el Reppu. H a b í a n corrido r u m o r e s sobre el
nuevo a p a r a t o , que indicaban que el R e p p u era el avión más grande
que jamás hubiese volado. Estaba ansioso por subir al a p a r a t o y ver
si los r u m o r e s t e n í a n f u n d a m e n t o . U n c a z a c o m o ese sería u n a b e n d i -
ción para nosotros.
T o d o s los rumores eran ciertos. El Reppu era un avión sensa-
cional, el más veloz que hubiese pilotado, Me quitó el aliento con
su tremenda velocidad, y su capacidad de ascenso era asombrosa.
Con un motor potente, una hélice de cuatro palas, el Reppu de-
jaba atrás todo lo que hubiese en el aire, j a p o n é s o norteamerica-
no. P o d í a volar en círculo, en un ascenso, alrededor del Hellcat

332
o el Mustang, y los ingenieros me dijeron que podía combatir a más
de 12.000 metros.
Por desgracia para n o s o t r o s , las f á b r i c a s M i t s u b i s h i , q u e d e b í a n
producir el Reppu, fueron h e c h a s p e d a z o s antes de que p u d i e r a p o n e r s e
en m a r c h a la p r o d u c c i ó n . Sólo se produjeron siete aviones; el
único m o d e l o existente, p i l o t a d o por el enemigo después de la gue-
rra, a s o m b r ó a los p i l o t o s n o r t e a m e r i c a n o s c o n s u f u l m í n e o r e n d i m i e n t o .

Antes de partir hacia N a g o y a , H a t s u y o me hizo p r o m e t e r que le


compraría una p e q u e ñ a daga. La ciudad era famosa por sus notables
espadas y dagas, y mi e s p o s a insistía en t e n e r u n a hoja de los artesa-
nos de allí. A mi regreso, H a t s u y o i n s p e c c i o n ó en silencio la relucien-
te hoja de a c e r o , la t o c ó con c a u t e l a .
- S a b u r o , no es bastante afilada. - M e miró.- Mañana, en Oppa-
ma, ¿querrás darle al acero un b u e n filo?.
S u e x p r e s i ó n seria m e s o b r e s a l t ó .
- ¿ P a r a qué diablos quieres una daga) -pregunté.
Me t o m ó las m a n o s y me m i r ó a l o s o j o s .
-Eres mi vida, Saburo - d i j o en voz b a j a - . Eres lo ú n i c o
que me i m p o r t a en este m u n d o . Sólo p u e d o hacer una cosa, si m u e r e s .
No dijo más, y no insistí. Al d í a s i g u i e n t e afilé la h o j a h a s t a
q u e t u v o e l filo d e u n a n a v a j a . E s a n o c h e H a t s u y o , p r o b ó e l a c e r o c o r -
t a n d o sin e s f u e r z o u n s u a v e p a p e l d e seda.
- A h o r a está b i e n - d i j o , y d e s l i z ó l a d a g a bajo e l c i n t u r ó n d e s u
q u i m o n o . No v o l v i m o s a h a b l a r del a s u n t o ,
Después de nuestra partida de Matsuyama, Hatsuyo ya no toca-
ba el p i a n o . Yo sabía que q u e r í a volver a t o c a r ; t e n í a un m a r a v i l l o s o
sentimiento p o r l a m ú s i c a , y h a b r í a p o d i d o p a s a r las h o r a s c o n m u c h a
mayor facilidad, si hubiese tenido un piano que la ocupara durante
los largos d í a s . Declinó mi ofrecimiento de pedir prestado el instru-
mento que teníamos en el comedor de oficiales. Mientras todos
estuviésemos c o m b a t i e n d o t a n d u r a m e n t e , d i j o , n o e r a j u s t o q u e ella
disfrutase del placer de la m ú s i c a por su cuenta. E n t e n d í su a c t i t u d .
T o d o J a p ó n s e n t í a u n a a m a r g u r a que se elevaba incluso por e n c i m a
del d o l o r y e l h o r r o r d e los b o m b a r d e o s . L a n a c i ó n e s t a b a s i e n d o d e s -
garrada. Sus ciudades yacían postradas y llameantes, como holladas
p o r u n p i e g i g a n t e s c o . N a d i e t e n í a d u d a a l g u n a d e q u e e l final e s t a b a

333
p r ó x i m o , de que la lucha se trasladaría, m u y p r o n t o a n u e s t r o suelo.
No cabía la posibilidad de la rendición. Combatiríamos hasta el úl-
timo hombre.
El 6 de a g o s t o , los i n f o r m e s s o b r e u n a vasta y t e r r i b l e e x p l o s i ó n
en Hiroshima, confirmada más tarde c o m o la de una b o m b a atómica,
c o n m o c i o n ó a t o d o s los p i l o t o s d e O p p a m a . L a i d e a d e q u e u n s o l o a v i ó n
pudiese infligir tanto daño resultaba abrumadora, y era demasiado
grande para asimilarla enseguida.
y entonces llegó el martillazo de la i n v a s i ó n s o v i é t i c a de Man-
churia, casi inmediatamente. Eso era m á s p e r s o n a l y m á s r e a l , y m u -
cho m á s d e v a s t a d o r en sus c o n s e c u e n c i a s .
Después siguió l a s e g u n d a b o m b a a t ó m i c a , e n N a g a s a k i . M i s p e n -
samientos vacilaban ante la increíble devastación producida por los
norteamericanos. Todo eso superaba los límites de la credibilidad,
No p o d í a ser c i e r t o , p e r o lo era.
A las t r e s de la t a r d e d e l 13 de a g o s t o , t o d o s los o f i c i a l e s de la
base de Oppama fueron convocados de prisa a u n a r e u n i ó n s e c r e t a
en l a o f i c i n a del comandante. Nuestro comandante estaba pálido y
visiblemente conmovido. Casi no p o d í a t e n e r s e en pie, y a p o y a b a su
peso c o n t r a su e s c r i t o r i o . H a b l ó con voz d é b i l , vacilante.
-Lo que voy a decirles es de la m á x i m a i m p o r t a n c i a - c o m e n -
zó-, y debe ser considerado c o m o un secreto absoluto. Confío en
q u e , por su integridad d e oficiales d e l a A r m a d a I m p e r i a l , g u a r d a r á n
estrictamenle e s t a i n f o r m a c i ó n p a r a sí.
-Japón -aquí la voz se le c o r t ó - ha decidido a c e p t a r las c o n -
diciones del enemigo. Aceptaremos la Declaración de Potsdam.
N o s dirigió una m i r a d a vacía.
-Las órdenes de r e n d i c i ó n p u e d e n ser a n u n c i a d a s e n cualquier
m o m e n t o . Quiero que t o d o s los oficiales c o l a b o r e n c o n m i g o a f o n d o .
Es preciso m a n t e n e r el o r d e n en esta base. Puede que haya algunos
exaltados que se nieguen a aceptar la o r d e n de rendición. No p o d e m o s
t o l e r a r q u e n u e s t r o s h o m b r e s v i o l e n las c o n d i c i o n e s q u e n u e s t r o país
acepte. Recuerden -y no lo olviden jamás:- las ó r d e n e s d e S u Ma-
jestad están antes que n i n g u n a otra cosa.
Si hubiese estallado una b o m b a entre n o s o t r o s , ni un solo hom-
bre se habría m o v i d o . Q u e d a m o s clavados al suelo, incrédulos. Sabía-
mos que el final llegaría, pero no preveíamos eso. L o s h o m b r e s sa-

334
lieron de la habitación con pasos l e n t o s , a t u r d i d o s ; m u c h o s m i r a b a n
hacia adelante, con m i r a d a a p a g a d a , o al s u e l o . A l g u n o s d e los ofi-
ciales l l o r a b a n , o t r o s m a l d e c í a n .
Yo me sentí incapaz de pensar o hablar. Caminaba en m e d i o
d e u n a b r u m a ; c r u c é e l a e r ó d r o m o sin m i r a r a u n l a d o o a o t r o . Q u i é n
sabe por q u é , quería estar al lado de mi avión, y me apoyé débilmen-
te contra el Z e r o .
Un muy buen amigo m í o , el subteniente Jiro K a w a c h i , s e acer-
có a m í . Durante v a r i o s m i n u t o s e s t u v i m o s u n o a l l a d o d e l o t r o , sin
poder hablar.
Todo había terminado.
Habíamos perdido.
J a p ó n estaba a p u n t o de rendirse.
-Sakai. -Levanté la vista.- S a b u r o . . . e s t o . . . e s y a casi e l final
-dijo Kawachi-. Nos queda muy poco tiempo. Hagamos otro vuelo
juntos, un último vuelo.
Pateó el suelo, d i s t r a í d o , con el pie.
-No pedemos irnos así -protestó-. Tenemos que verter san-
gre u n a vez m á s .
Asentí. Tenia razón. Dijimos a los h o m b r e s de mantenimiento
que llevaran a n u e s t r o s dos Z e r o s a la pista, p r e p a r a d o s para el v u e l o .
Sabíamos que Las Superforlalezas b o m b a r d e a r í a n esa n o c h e . E l p r o -
nóstico meteorológico parecía prometedor, y habia tantos bombar-
d e r o s e n e l c i e l o t o d a s las n o c h e s , q u e era p o s i b l e i n t e r c e p t a r u n B - 2 9
casi en cualquier parte, Durante mucho t i e m p o habían volado sobre
Oppama sin oposición, usando el aeródromo como mojón, No espe
rarían ningún caza.

Kawachi y yo m a n t u v i m o s n u e s t r o s planes e s t r i c t a m e n t e en se-


creto, ni s i q u i e r a los c o m u n i c a m o s a los d e m á s p i l o t o s . Después de
inspeccionar nuestros cazas, fuimos hasta la torre y nos sentamos
a esperar. Pasaran varias horas sin que intercambiáramos u n a sola
palabra. E s t á b a m o s h u n d i d o s e n n u e s t r o s p e n s a m i e n t o s , a p a r t i r d e los
r e c u e r d o s d e los l a r g o s a ñ o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e C h i n a .
Pasó la t a r d e y c o n t i n u a m o s s e n t a d o s , casi invisibles en la o s c u -
ridad. Poco después de medianoche la r a d i o de la torre farfulló:
-Alerta. Alerta. Una formación de B-29 s e a c e r c a a h o r a a la
zona Yokosuka-Tokio.

335
N o s p u s i m o s de p i e de un salto y e n t r a m o s a la c a r r e r a al a e r ó -
d r o m o , en dirección a nuestros aviones. La base aérea estaba s u m i d a
en la oscuridad, no s e v e í a u n a sola luz. Las e s t r e l l a s p r o y e c t a b a n
apenas la claridad suficiente para permitirnos ver p o r dónde caminá-
b a m o s . C u a n d o l l e g a m o s a los Z e r o s , d e s c u b r i m o s q u e n o é r a m o s l o s
únicos p i l o t o s d e c i d i d o s a subir para una ú l t i m a m i s i ó n . Por lo m e n o s
otros ocho cazas estaban alineados en el borde de la pista, cargados
de c o m b u s t i b l e y a r m a d o s .
T e m í que c o n u n s o l o ojo n o p u d i e s e ver b i e n d e n o c h e , e n e l
aire, y pedí a Kawachi que me guiase para despegar. P a r t i m o s en el
a c t o , sin más c o n v e r s a c i o n e s . S a b í a m o s que en cualquier m o m e n t o el
c o m a n d a n t e p o d í a e n t e r a r s e d e n u e s t r o s p l a n e s y o r d e n a r q u e los a v i o -
nes q u e d a s e n e n tierra. En c u a n t o e s t u v i m o s en el aire, me a c e r q u é
al caza de Kawachi y ocupé u n a p o s i c i ó n j u n t o a su ala. O t r o s o c h o
Z e r o s e s t a b a n en el aire con n o s o t r o s , formados en dos vuelos, detrás
de nuestros aviones. S u b i m o s y v o l a m o s en c i r c u l o , a 3.000 m e t r o s ,
sobre la Bahía de T o k i o .
El c a z a de Kawachi se ladeó b r u s c a m e n t e y se a p a r t ó h a c i a el
e s t e . V o l é c o n él, y los o t r o s d o s v u e l o s n o s s i g u i e r o n d e c e r c a .
Durante unos momentos no vi otros aviones en e l a i r e . Y en-
tonces el cañón de K a w a c h i c o m e n z ó a d i s p a r a r , y d i s t i n g u í al e n o r -
me b o m b a r d e r o que v o l a b a hacia el n o r t e . A h o r a lo t e n í a con claridad
en mi mira. M e a c e r q u é casi a l c o s t a d o d e l a v i ó n d e K a w a c h i y a b r í
fuego. Ahora cada u n o de nosotros tenía cuatro cañones, y necesita-
r í a m o s t o d a s las a r m a s c o n t r a e l t r e m e n d o avión. ¡Nunca había visto
n a d a t a n g i g a n t e s c o ! . C u a n d o viré d e s p u é s d e completar mi pasada de
f u e g o , v i q u e los o t r o s o c h o c a z a s a t a c a b a n a l a Superfortaleza. Pare-
cían diminutos mosquitos arremolinados en torno a un t r e m e n d o
toro. ¿Cómo podíamos abrigar la e s p e r a n z a de derribar un avión de
dimensiones tan increíbles?.

Ataqué de nuevo, subí y disparé contra la parte inferior del


B-29. La réplica fue terrible. Las t r a z a d o r a s hendieron el aire d e s d e
las múltiples torretas del B - 2 9 , y s e n t í que e l Z e r o s e e s t r e m e c í a
varias veces cuando los artilleros enemigos encontraron su blanco.
Hicimos caso omiso d e las a r m a s del b o m b a r d e r o e i n s i s t i m o s e n e l
ataque. La Superfortaleza viró y enfiló hacia el s u r . A p a r e n t e m e n t e ,
habíamos dañado al avión, y ahora volaba a casa. Los otros ocho

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cazas ya estaban muy lejos de nosotros, y dude de que pu-
diéramos seguir al bombardero. Poseía una velocidad notable, y era cier-
t a m e n t e m á s r á p i d o q u e los Z e r o s q u e había p i l o t a d o en Lae.
Pero Kawachi no tenía intención de perder al enorme avión
en la o s c u r i d a d . Se introdujo dentro del amplio viraje del B-29.
y me c o n d u j o hacia abajo, a un a t a q u e en picada, Esta vez tuvimos
un blanco claro, y Kawachi y yo m a n t u v i m o s o p r i m i d o s los d i s p a r a -
dores, y vimos que las t r a z a d o r a s y las bombas d e s t r o z a b a n el v i d r i o
del morro del bombardero. ¡Lo teníamos!. De pronto, la velocidad de
la S u p e r f o r t a l e z a se r e d u j o , y el p i l o t o dejó caer el a v i ó n en u n a larga
picada. Dimos la v u e l t a e n u n viraje c e r r a d o , y d i s p a r a m o s sin cesar,
en ráfagas cortas, acribillando el avión tullido con balas de cañón.
El gran b o m b a r d e r o d e s c e n d i ó c o n r a p i d e z . No vi fuego ni h u m o .
No existían daños visibles, pero el avión continuó perdiendo altitud
de forma c o n s t a n t e , c a y e n d o hacia el o c é a n o . Seguimos al avión que
huía. De pronto, la isla Oshima surgió de la oscuridad. Nos encontrá-
bamos a ochenta millas al sur de Yokosuka.
S a l i m o s d e n u e s t r a s p i c a d a s y s u b i m o s a 450 m e t r o s . U n v o l c á n
de la i s l a se e l e v a b a a 3 0 0 m e t r o s p o r e n c i m a d e l a g u a , y no p o d í a m o s

bilmente el b o m b a r d e r o mientras caía. De p r o n t o se zambulló con un


chapuzón de blanca espuma en el o c é a n o , a varias millas de la costa
norte de Oshima. El B-29 desapareció bajo la superficie en menos de
un minuto.
De vuelta en el a e r ó d r o m o , nos e n t e r a m o s de que por lo m e n o s
tres ciudades h a b í a n sido desventradas por la noche. Los incendios
continuaban aún feroces, incontrolados, extendiéndose ante el viento.
La guerra terminaría menos de doce horas después. Meneé la
cabeza, acongojado.
El comandante se mostró visiblemente enfurecido por nuestro
v u e l o , p e r o nos a h o r r ó s u c ó l e r a .
- S u p o n g o que no puedo censurarlos -dijo-, pero no es posible
que haya ninguna, repetición d e l o que h a o c u r r i d o e s t a n o c h e . A p a r t i r
d e e s t e m o m e n t o , t o d o s los a v i o n e s s e q u e d a r a n e n t i e r r a .
Me dijo que Atsugi era escenario de enloquecidos motines,
q u e e n e l a e r ó d r o m o s e h a b í a p r o d u c i d o casi u n a r e b e l i ó n . Esa era l a
base de cazas Raiden donde se hallaban acantonados Akamatsu y

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otros p i l o t o s , h o m b r e s que no p o d í a n a c e p t a r la idea de una r e n d i -
ción, que t r a t a r o n de llevar sus aviones al a i r e . P e r d i e r o n la c a b e z a y
desafiaron a los o f i c i a l e s ; j u r a r o n q u e se n e g a r í a n a a c e p t a r la r e n d i -
ción, que lucharían hasta el último, aliento. Se llevaron refuerzos;
sólo varios días d e s p u é s de la rendición, se restableció una semblan-
za de o r d e n .

La destrucción del b o m b a r d e r o e n e m i g o se m a n t u v o en secre-


t o d u r a n t e v a r i o s a ñ o s , y n u e s t r o v u e l o d e esa n o c h e n o q u e d ó regis-
trado. Y por supuesto, ningún piloto reclamó para sí la d e s t r u c c i ó n
del B-29. Esta es mi p r i m e r a revelación respecto a esa b a t a l l a . N o
sentimos alborozo por haber derribado el tremendo bombardero.
Nada importaba, salvo que estábamos rindiendo nuestra nación,
nuestro pueblo, nuestros hogares, al enemigo.
Dormí de f o r m a i n t e r m i t e n t e , e n u n a m e s a del c o m e d o r , h a s t a
el alba. La base a é r e a era u n caos, M u c h o s d e los p i l o t o s e s -
taban b o r r a c h o s , gritaban y maldecían, enloquecidos.
Otros h o m b r e s p a r e c í a n a t u r d i d o s , c o m o e n s h o c k , c u a n d o lle-
gó la h i s t ó r i c a m a ñ a n a del 15 de a g o s t o de 1945. La guerra h a b í a
t e r m i n a d o . Ya no más. En t o d a s las o f i c i n a s , o f i c i a l e s d e a l t o r a n g o
q u e m a b a n d o c u m e n t o s y archivos. Los h o m b r e s c a m i n a b a n de un lado
a o t r o , a t o n t a d o s , o se s e n t a b a n en el s u e l o , a f u e r a .
Exactamente a l m e d i o d í a , e l e m p e r a d o r e n p e r s o n a l e y ó l a or-
den de rendición a n u e s t r a s fuerzas a r m a d a s , dondequiera estuviesen.
Los 2.000 hombres de Oppama se m a n t u v i e r o n rígidos, en posición
de firmes, en el aeródromo. La m a y o r í a de nosotros no habíamos
e s c u c h a d o j a m á s l a voz del e m p e r a d o r . M u c h o s d e los h o m b r e s llora-
b a n sin t a p u j o s .
De pronto recordé... ¡La noche anterior no había estado en
casa!. ¡Hatsuyo!, ¿Que pensaría?. S i e s c u c h a b a las p a l a b r a s del e m p e -
r a d o r , creería que yo h a b í a m u e r t o , y...
No escuché m á s ; salí corriendo de la habitación. No h a b í a co-
ches. Tomé una bicicleta y pedaleé frenéticamente hacia mi casita.
Llegué en p o c o s m i n u t o s . Salté de l a b i c i c l e t a a n t e s d e q u e dejase d e
moverse, Abrí la puerta con violencia y la llamé a gritos. Hatsuyo
salió corriendo de la h a b i t a c i ó n y se p r e c i p i t ó en mis b r a z o s , sollo-
zando. Durante varios minutos estuvimos fuertemente abrazados, in-
capaces de hablar.

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Al rato l e v a n t ó la cabeza.
- ¿ E s t á s . . . estás bien, Saburo? - s u s u r r ó . Asentí.
-Oh, mi dulzura -exclamó-. Lloré como una niña cuando
m e e n t e r é , T o d o h a t e r m i n a d o , ¿ v e r d a d ? . L a l u c h a , t o d o s los b o m b a r -
deos... ¿ha terminado?
Asentí lentamente.
-¡No me importa nada, Saburo, no me importa!. Ganaste todas
tus b a t a l l a s , q u e r i d o m í o , a u n q u e h a y a m o s p e r d i d o .
U n a luz s e a s o m ó a sus o j o s m i e n t r a s m e m i r a b a .
- ¡ N u n c a . . . no tendrás que volver a c o m b a t i r ! - m u s i t ó - . T o d o
acabó ya. ¡Nunca, n u n c a más!.
R e t r o c e d i ó de p r o n t o y s a c ó la daga de su c i n t u r ó n .
- ¡ N o volveré a necesitarla j a m á s ! - g r i t ó , y arrojó al suelo el
reluciente acero.
La daga tintineó a t r a v é s de la h a b i t a c i ó n y se d e t u v o en un
rincón.

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