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FORMANDA: Maria Filomena Rocha

Turma 10
Sessão 6 – Pontos 5 da Actividade

ACÇÕES FUTURAS - Subdomínio D.3.

A partir do conhecimento directo da BE da Escola/ Agrupamento de que sou


Professora - bibliotecária, e tendo por objectivo a melhoria da sua acção, sugiro as
seguintes acções futuras no âmbito do Subdomínio D.3.:

Duas coisas que a BE devesse deixar de fazer:

1. Fazer o tratamento documental de nível superior e a informatização.


Esta actividade consome demasiado tempo, necessário para a actuação a nível
pedagógico e para o papel instrucional do PB; a minha equipa não possui qualquer
formação nem motivação, o que deixa esta tarefa completamente a meu cargo,
gerando stress e atraso na disponibilização dos recursos. Embora haja algum
apoio do SABE, é insuficiente e a situação poderia ser resolvida com a intervenção
da BM e a partilha de catálogos.

2. Planificar o desenvolvimento da colecção sem a afectação de verba.


Na minha escola a Direcção não dota a BE de verba própria em sede de
orçamento, tendo-me sido dito para apresentar os pedidos que depois se decidiria.
Ora o planeamento rigoroso da colecção é uma tarefa essencial e exigente;
contudo, esta forma de trabalhar, sem qualquer noção da verba disponível, leva a
que muitas vezes ele se afigure desnecessário, uma vez que raramente é
concretizado conforme o previsto, acabando por depender da verba que a
Direcção decide despender. Retira também autonomia e segurança ao PB, que
nunca sabe se está a pedir a mais ou a menos e tem frequentemente de fazer
ajustes significativos ao planeamento inicial.

Duas coisas que a BE devesse continuar a fazer

1. Realizar actividades variadas para promoção da colecção e divulgação de


recursos para os vários tipos de utilizador.
Estas actividades facilitam a optimização dos recursos, abrindo possibilidades
para a sua integração nas actividades lectivas e extra-lectivas; criam uma
relação dinâmica entre a BE e os seus utilizadores; geram alguma
responsabilização e comprometimento, particularmente junto dos docentes.

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FORMANDA: Maria Filomena Rocha
Turma 10
Sessão 6 – Pontos 5 da Actividade

2. Avaliar periodicamente a colecção e procurar responder às solicitações dos


utilizadores.
A adequação da colecção às necessidades reforça o uso da BE para os vários fins
dos diversos públicos, e aumenta os hábitos de leitura e pesquisa.

Duas coisas que a BE devesse começar a fazer

1. Elaborar o documento Política de Desenvolvimento da Colecção, garantindo


a constituição de um grupo alargado para o efeito, conforme prevê a
legislação.
Este documento deve orientar a política documental da escola/ agrupamento e a
sua elaboração está prevista no Regulamento Interno do Agrupamento. Ao ser
elaborado por uma grupo que integra elementos fora da BE, cria
responsabilização e pode assegurar mais facilmente o financiamento necessário.
O documento deve definir o processo de avaliação da colecção e a sua
actualização sistemática também em função da inventariação de necessidades.
Além disso, também ajudará a normalizar os procedimentos de selecção,
desbaste, aquisição, organização e circulação dos recursos documentais.

2. Iniciar a informatização do fundo documental com vista à disponibilização de


um catálogo online.
Esta actividade é urgente para facilitar a recuperação da informação e,
acredito, aumentar os índices de pesquisa nos suportes impressos. Como referi
acima, seria muito produtivo que se recorresse a uma parceria com a BM ou outras
BES, mas, se não for possível, terá de ser mesmo o PB, com prejuízo de outras
tarefas, a concretizá-la. A sensibilização da Direcção para esta tarefa é
indispensável.

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