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BIOMATEMATICA 16 (2006), 1-28 ISSN 1679-365X Urea Publicagio do Grupo de Biomatemética IMBCC - UNICAMP Modelagem matematica e simulagaéo computacional da presenca de materiais impactantes toxicos em casos de dinamica poputacional com competicao inter e intra-especffica J.F.C. A. Meyer! DMA, IMECC = UNICAMP, 13083-859, Campinas/SP. M. M. Salvatierra? DMA, IMECC = UNICAMP, 13083-859, Campinas/SP. Resumo. Neste trabalho é proposto um modelo que descreve computacionalmente o convivio entre duas espécies competidoras com caracteristicas de migragio na pre- senca de um material impactante téxico. Um sistema ndo-linear cldssico do tipo Lotka-Volterra combinado a Equagies Diferencias Parciais de Dispersdo-Migragao 6 usado e apresentadoem suas formulacdes cldssica e variacional discretizada, esta iiltima visando o uso de Elementos Finitos combinados a um método de Crank- Nicolson, Saidas gréficas titeis dos pontos de vista quantitativo e qualitativo so obtidas, possibilitando assim andlises discusses das solugdes diseretas aproxi- madas relativas a cada populagao em cada ponto e ao longo do intervalo de tempo considerado nas simulagoes Palavras-chave: Fyuacdes de Difusito-Advecedo; Método dos elementos Jinitos; Beologia Matemdtica Fjoniime.unicamp.br ®marcosmsfhime.unicamp.br 2 Meyer & Salvatierra 1. Introdugao Este trabalho visa recorrer a sistemas nao-lineares de Equagées Diferenciais Parciais que modelem tanto a dispersio populacional com efeitos outros como a migragao, por exemplo, em conjunto com dinamicas populacionais de tipo logistice genérico ineorporando, também, as agdes interespecificas de tipo classico, ou seja, na linha de Lotka-Volterra (ver: Meyer et al., 1999) As equagoes dos sistemas propostos permitem a inclusio de efeitos téxicos letais varidveis de um poluente no meio, poluente este cuja presenga evolui no tempo em fungao nao apenas de difusio efetiva (no sentido de Marchuk (1986), on de Okubo (1980)), mas também do transporte advectivo — no caso que se deseja estudar, este transporte é devido A correnteza em corpos aquiticos, ¢, além disso, as populagées estudadas, em fungao de ambientes de competigio intra-especifica, podem sofrer efeitos permanentes, visto que os equilibrios de convivéncia competi- tiva sio, reconhecidamente, equilibrios de fragil estabilidade ~ uma modelagem que retine idéias ja clissicas em termos de convivio entre espécies (Edelstein-Keshet (1988), Murray (1989)) © cenario em que serio feitas as simulagoes deste trabalho é a lagoa Iberé, situada no nordeste da Argentina, O grupo de Beologia Matematica do IMECC- UNICAMP, em conjunto com outros centros de pesquisa como os da Université degli Studi di Siena (Tilia), da Universidad del Salvador (Argentina), da U versidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (Argentina), da Universidad de Cadiz (Espana), da Universidade de Aveiro (Portugal), da Uni- versity of York (Reino Unido) ¢ da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil), ja vem desenvolvendo estudos sobre esta regio, obtendo resultados sig- nificativos. Na definigao da cadeia tréfica deste meio (Gantes et al., 2005), duas espécies-chave ~ 0 “chajé” (Chauna torquata) e o jacaré (Caiman yacare) — estiiono topo, competindo entre si por presas de pequeno porte (basicamente peixes e ris) nite das culturas de arroz presentes nas regiées vizinhas da lagoa. Os agrotéxicos siio as principais fontes de polnicao naquele meio. O material impactante téxico que seré considerado nas simulagées € provenit Modelagem matematica e simulaco computacional... 3 2. A dispersao de um poluente no meio Nesta seco ser4 apresentado um modelo matematico para a dispersio de um poluente no meio, seguido de resultados de simulagdes computacionais baseadas nele. 2.1 O modelo matematico A equagio que desereve esse tipo de modelagem é a jé cléssica Equagio de Difusio-Adveccao. Neste modelo, so cousiderados basicamente os fendmenos de difusdo (ou seja, espalhamento natural do poluente em contato com o meio), de advecgao (0 movimento provocado pela movimentacéo do préprio meio), de de- caimento (fendmeno que reine alteracoes sofridas pelas moléculas das substincias componentes do produto téxico ao longo do tempo, ocasionando perda de mas- sa € consequéntemente sua exclusio do meio) e da presenca de fontes poluentes, introduzindo o material impactante no meio. Nestas situagdes, a equagiio que descreve tais fenomenos para a concentragao do poluente, C =C(«, yst) com (2, y) € QC IR? et € (0,7, 6 dada por 2 = div(acVC) + div(¥C)+ 0.0 =f (24) onde # 4.= a¢(, 45) representa a difusibilidade do poluente no meio: © V=(Vi(e, use), ¥o(2,y; 2) representa o campo de velocidades da circulagao local, com div(¥) = # Ge =oel,y;4) representa 0 decaimento do poluente no meio; © { =J(e,y;0) representa as fontes poluentes. Convémn observar que 0 gradiente e 0 divergente so considerados como ope- radores somente sobre as variaiveis espaciais, € que as eondigées inicial e de contorno serio explicitadas mais adiante. Devido & proposta de aplicagio deste modelo, serio feitas algumas simpli- ficagdes, com o intuito também de torné-lo mais tratvel: sero considerados a 4 Meyer & Salvatierra ea, constantes, V = V(x, 4) e f =0. Dessa forma, completando a equagio (2.1) com as eondigéesde contomio* Cly, =O F-| | =0, omodelo tornase rn ac 2 FW AACHY- VE +060 =0, (2, y) EOC, €(0,T] C(x, 430) = Colx,y),¥ (2,4) E 2 (22) Cp, =0, Vt Ee 0,7] ac 0, VEE (0,7) On |r on 2.2 Formulagao Variacional Devido As dificuldades tedricas e préticas na busca de uma solugio do pro- blema (2.2), 0 modelo serd descrito na sua formulagao fraca, no sentido de dis- tribuig6es, pois assim pode-se exigir menos regularidade da soluglo. Para isto, definem-se os produtos internos em L?() © (Fla) = [ slevulateidts Is © (FV) = [Vs le0) “Valens Lo Assim, 6 problema torna-se encontrar CES={CE 10,1), H'(M); C=0em Pye € 1°(9) Vee (0,1) tal que (Hv) -ectaciy+0 VCWv)+o(Cv)=0 Wwev (23) onde V= {v€ H'(); v=00m To}. “As partes da fronteira Ty ¢ Ts serdo explicitadas mais adiante. Modelagem matematica e simulaco computacional... 5 O operador laplaciano que figura no segundo termo desta tltima equagio parece introduzir uma incoeréncia na escolha do espaco S. Para contomar essa situagao, aplica-se o Teorema de Green neste termo, Entao, fazendo uma expansio do terceiro termo e usando as condigdes de contorno, tem-se ac ac aC (% ») +o,(VOl|Ve) + (v2 ») + (ur) souci =0 Wey. (24) Resultados sobre existéncia e unicidade de solugio para este tipo de problema podem ser encontrados nos trabalhos de Mistro (1992), Bernardes (1998) e Canto (1998), entre outros, 2.3 Aproximagio da solucio Na tarefa da construcao de uma solugio aproximada da equacio (2.4), serio trabalhadas primeiramente as varidveis espaciais, pelo método de Galerkin, Para isto, seja V, C V um subespaco de dimensio N e seja B= { 1. y2,...,ew} uma base para esse subespago. Visando consti espaco, separam-se as stias varidveis obtendo ir uma aproximagio da solugio nesse x Cla, yO) 2 Onle, ys) = Y eg(thej(a.v). OL at = Usando estas aproximagdes na formulagio variacional (2.4) tem-se Xp s a op (Stir Peni] + (rszo%2n + (« Son) + ma tac Seen] =O We eVa ja Como esta expresso deve valer para todo vj, € Vj, basta escrevé-la para todo elemento de B. Entao, retirando os coeficientes c; dos produtos internos, pois eles nao dependem das varidveis espaciais, tem-se 6 Meyer & Salvatierra Nn y Bay ye VE eojed+oQpWelVon+Ls (iSBIa) + D6 (H ele) + toe) e(vilea) = & (25) O campo de velocidades V = (Vi (x,y), Va(, y)) do meio em questo foi ob- jJeto deestudo de Cantio e D’Afonseca (1998). Seus valores pontuais aproximados foram obtidos através da resolugao numérica da Equaga de Stokes (ver, também, ‘Vatscruer (2005)) —div( VV) + VP em que P representa a pressio € g uma perturbagio que pode ser mula. Tnter- polando esses valores através das fungdes da base B tem-se wv y Vile.y) = Yo Vigwelosy) € Vale, y) = > Vo. mle y) a at Assim, 0 sistema (2.5) torna-se ey x SS ay, “e plete) + 26 Ye (Vell Ve) + Dey Vii S Ww pl = x #Yo(D neal in) to. So (pile) =0 oN. mt ja Agora o objetivo é encontrar uma aproximagao temporal. Para este fim, seré usado 0 método de Crank-Nicolson com aproximagao de segunda ordem. Usando- se tal estratégia no sistema (2.6), € arranjando-se os termos convenientemente, tem-se o sistema Ac"*) = Bel), em que Modelagem matematica e simulaco computacional... 7 x a [eawoitme Yi (ele) + ram a y * [oes vi (ele) + ran (27) com i,j =1,...,N para cada n. Este sistema seré resolvido iterativamente no tempo, a partir da condigao inicial € pontualmente fornecida ou dada impli tamente por wv Ys wiled = (Cole a 3. Oconvivio entre duas espécies competidoras sob efeito do poluente Esta segao trata da parte principal do presente trabalho. O que se faré é uma combinagao dos resultados obtidos da equagiio (2-1) com um sistema de Equagdes Diferenciais Parciais de Dispersio-Migragiio envolvendo termos do tipo Lotka- Volterra € dinamicas vitais do tipo Verhulst. Esta idéia foi trabalhada prim¢ mente em Sossae (2003), num sistema que envolvia interagies interespecificas do tipo presa-predador e competigao. 3.1 O modelo matematico Dentro do contexto da presente proposta de modelagem, os fendmenos prin- cipalmente considerados serio: 8 Meyer & Salvatierra ¢ A dispersio populacional de cada espécie # Processos migratérios de cada espécie: ¢ O decaimento das espécies devido A presenga de um material impactante téxico; Dindmicas vitais; RelacGes inter e intra-espeefficas. Entao, levando em conta duas populacdes P; e P; que interagem entre si, 0 sistema nao-linear que descreve tais fenémenos para as densidades populacionais Pi(x,yst) € Po(x, ysl) com (x,y) € CIR? et € (0, 7] é dado por ap, PEP, Sp Hivle VP) + dio(UP,) + oP; = aPi (: a *) PP a, *
[» yi ty + ph com i,j = 1,...,N para cada n. Este sistema serd resolvido iterativamente no tempo, a partir das condigées iniciais p\”) ep?) pontualmente fornecidas ou dadas implicitamente por toiesea Yoo = (Pighei) ©) ph) (wiles) = (Paoli) a 4. Implementagao computacional Na implementacéo computacional dos sistemas referentes a (2.7) e (3.11), ‘o domfnio espacial foi discretizado através de elementos finitos triangulares de segunda ordem. Os esquemas algoritmicos montados para a resolugao numérica desses dois sistemas | so andlogos, salvo que no tiltimo sistema, em virtude do sur- gimento de termos variaiveis nas matrizes do sistema (que sfio sobrescritos a cada iteragdo temporal), ser’io feitas duas iteragdo internas a cada passo no tempo, caracterizando-se assim um método preditor-corretor que tende a uma aproxi- magiio da ordem de (At)? conforme se aumentam as iteragies (ver: Meyer, 1988) Este processo é feito da seguinte maneira: ¢ obtém-se p(” e pS" a partir de Cin} 2 90 pf, pl? = pepo, pi = Dipl"), pl", pf, py wi”), wp) (pp, pf, pl, ul, ul+D)p) = (7{", pp, pi), u), wir )po” Teste trabalho, os algoritinos foram programadosem ambiente Matlab Modelagem matemética e simulacao computacional. 13 ¢ depois obtém-se p\"*") e p\"*") a partir de ©(p!". pi"). ps"). pS).u" = Dip”, p, pf”, pf), a, ul+D)p fn) (nb) (n) (nt) B(py pl py py aul py = F(t”), p* p= p® (*) pi? pl, pP, wl, al )pl Outro detalhe a ser obse vatlo 6 0 céleulo do parametro @, No programa usado nas simulagées, 6 considerado wu") numa tentativa de se ter um Tey concentracao do poluente em cada instante bom tratamento numérico em relagio de tempo, Para o problema do poluente, deve-se pontuar que o dominio em estudo é de baixa circulagao, produzindo efeitos residuais a mé io e longo prazos. 5. Resultados da simulagées ‘Tabela 1: Pardmetros usados nas simulagoes da dispersio de um poluente na lagoa e seu efeito sobre 0 convivio de duas espécies competidoras Parametros [ Valores [| Parametros | Valores Ge 0.75 Ge 0.001 a 0.05 0.025 i 0.0 0.01 wi 0.0 0.0 P 0.05 0.02 6 15x 10% 10-* @ 0.004 a 0.005 K 20 At 0.25 Os parametros utilizados nas simulagdes deste trabalho foram baseados em 4 Meyer & Salvatierra |AE (2003), porém fizeram-se algumas modificagoes com o intuito de serem situagies. sugeridas outras provi Figura 1: Determinago das fronteiras Para simular uma distribui¢io inicial da coneentragao do polente na lagoa, foram escolhidos alguns nés proximos a uma porgio da margem, sugerindo uma descarga do material impactante téxico advinda das plantagoes de arroz nos seus arredores, como mostra a figura 2, As densidades populacionais iniciais Pj, ¢ Po, das duas espécies (chajé e jacaré, respectivamente) foram consideradas distribuidas de forma homogénea em todo 0 dominio, respeitando as condi¢des de contorno e assumindo valores pontuais iguais a 1. Na figura 3 pode-se perceber claramente o efeito difusivo-advectivo na evo- Iugao do material impactante. Nas primeiras 1000 iteragdes pode-se ver (figura 4) que a espécie 1 comeca a softer mais com os danos causados pela presenca do poluente que a espécie 2, resultado numérico influenciado pela diferenca entre os parametros py e p2, que indicam os decaimentos proporcionais das densidades populacionais das duas espécies. Efetuadas todas as 3000 iteragées, o que corresponde a um tempo final de 750 unidades de tempo, pode-se pereeber agora a influéncia de todos os parmetros Modelagem matemética e simulacao computacional. 15 | Distribuigéo inicial da concentragio do poluente na lagoa é bs Figura 3: Distribuicao da concentracao do poluente na lagoa apés 1000 iteragdes do modelo no resultado final (figuras 5, 6, 7 8). As regides onde se tem uma tem menor densidade populacional da espécie 1, sfio justamente aquelas onde maior densidade populacional da espécie 2 — desse modo a competicao interes pecifica influenciando negativamente na dinamica populacional ~ e por onde houve 16 Moyer & Salvatierra ne | nom : ss . Ee [ Figura 4: Distribuigdo das densidades populacionais das duas espécies na lagoa apés 1000 iteragd e tem maior densidade a passagem do poluente. Por outro lado, as regides onde populacional da espécie 1 se situam ao norte da lagoa ~ efeito da caracteristica de migracao, entre outros ~ e na “ponta”a sudeste, onde no se teve a presenga expressiva do material impactante toxico em nenhum instante. ‘Trés nés da malha foram escolhidos a fim de serem observados 08 fendmenos do comportamento evolutivo do material impactante ¢ seu efeito nas duas espécie- chave da lagoa nas regites do dominio que compreendem esses nés (figuras 9 & 10) 6. Conclusées E reconhecido 0 risco e 0 resultado muitas vezes fatal decorrente de um ma- terial impactante que afeta de modo irreversivel o delicado e instvel equilfbrio do convivio de duas espécies. No caso de espécies-chave, cuja presenga e enja per- manéncia so essenciais na estabilidade do ecossistema, experimentos nao podem Modelagem matemética e simulacao computacional. 7 ¢| final da concentragio do poluente na lagoa (apés 3000 Figura 6: iteragies) Figura 6: Distribuigio final das densidades populacionais das duas espécies na Iagoa (apds 3000 iteragoes) 18 Moyer & Salvatierra Figura 7: Visualizagio 3D da distribuigio final da densidade populacional da espécie 1 (chajd) na lagoa (apés 3000 iteragées) Figura 8: Visualizagio 3D da distribuigio final da densidade populacional da espécie 2 (jacaré) na lagoa (apés 3000 iteracées) Modelagem matematica e simulaco computacional... 19 No 6259 No 3638 No 369 Figura 9: Localizagao dos nés 6259, 3638 e 369 ser feitos a niio ser em condigées muito restritas, No sentido de permitir reduzir omtimero de diferentes experimentos, e suas replicagdes, © que foi proposto neste trabalho é a elaboragio de um programa que simule essa situagio, permitindo reduzir a um minimo as experiéncias de campo. Este trabalho traz uma inovacao, simples porém contundente, na proposta demodelagem matemstica para os fendmenos que foram estudados. O uso deuma mesma, capacidade de suporte para populagies de espécies-chave de um ecossistema nao vis de vista qualit simplesmente facilitar os célculos, ou tornar o modelo titil apenas do ponto tivo. O objetivo deste estudo foi mesmo descrever de modo mais 20 Meyer & Salvatierra Figura 10: Acompanhamento pontual do comporiamento evolutivo do material impactante téxico e seu efeito nas duas espécies-chave da lagoa preciso! o convivio entre as espécies, considerando-se assim omaximo de hipsteses Fax-se reconhecer aqui as limitagies do uso deste termo e da ambicao desse objetivo Modelagem matematica e simulaco computacional... a que exeluem o tratamento isolado de cada uma. Referéncias Bernardes, M. (1998). Polui¢éo em corpos aquéticos de baiza circulagio: Mode- lagem € simulagdo numérica. Dissertagio de Mestrado, IMECC-UNICAMP, Campinas/SP. 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