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FAED – Faculdade Educacional de Dois Vizinhos

Engenharia Ambiental

Biossegurança

Prof. Augusto Zen

Mapa de riscos

Marcos J. Chaves
Osny Balardini Jr.
Thiago L. Veronese

Dois Vizinhos, Paraná


Maio de 2009
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1. Introdução

A análise de riscos tem a finalidade de indicar os pontos negativos de um local,


quantificar e qualificar esses riscos e mostrar possíveis soluções para os mesmos.
É de vital importância para um bom funcionamento, seja de um local aberto ou fe-
chado, de uso restrito ou público.
Suas instruções e indicações devem ser levadas a sério para prevenir acidentes
dos mais variados tipos e melhorar a qualidade de vida das pessoas que utilizam os
serviços deste local.
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2. Objetivo

Este projeto tem como principal objetivo avaliar a mais nova praça municipal de
Nova Prata do Iguaçu, apontando seus serviços oferecidos, seus riscos, as melhori-
as que poderiam ser feitas e uma análise qualitativa e quantitativa dos riscos envol-
vidos.
Queremos mostrar como a praça poderia ser complementada para a melhoria da
qualidade de vida das pessoas que ali têm seu momento de lazer e recreação.
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3. Conceitos

Podemos conceituar os riscos envolvidos em 5 (cinco) diferentes tipos: Risco físi-


co, representado pela cor verde; risco químico, representado pela cor vermelha; ris-
co biológico, representado pela cor marrom; risco ergonômico, representado pela cor
amarela e risco de acidentes, representado pela cor azul.

3.1 Riscos físicos

São riscos provocados por algum tipo de energia. Podem ser enumerados de-
pendendo dos equipamentos de manuseio do operador ou do ambiente em que este
encontra-se.
Alguns casos em que encontramos riscos físicos referem-se à equipamentos que
geram calor ou chamas, equipamentos de baixa temperatura, material radioativo,
pressões anormais, umidade, ruídos e vibrações, radiação não-ionizante (luz natural,
infravermelha, ultravioleta), raio laser, ondas de rádio e campos elétricos.

3.2 Riscos químicos

Entre os riscos químicos podemos destacar solventes combustíveis, explosivos,


irritantes, voláteis, cáusticos, corrosivos e tóxicos. Para áreas abertas os principais
riscos estão nas categorias de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores;
sendo que os 4 (quatro) primeiros estão classificados como aerossóis, ou seja, suas
partículas podem ficar em suspensão no ar.
Modalidade Exemplos
Poeiras Poeiras de minerais, de madeira e eu
geral.
Fumos Fumos de solda.
Névoas Névoa de tinta.
Neblina Spray repelente.
Vapores Mistura de produtos químicos.
Gases GLP (gás de cozinha) e oxigênio.
Tabela 01: Modalidades de riscos químicos e exemplos.
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3.3 Risco biológico

Abrangem amostras provenientes de seres vivos, como plantas animais, bacté-


rias, fungos, parasitas, insetos vetores de doenças (como o Barbeiro e o mosquito da
dengue), etc. Neste tipo de risco inclue-se também os organismos geneticamente
modificados (transgênicos).

3.4 Risco ergonômico

Refere-se à forma que a pessoa realiza uma determinada atividade. Podem tra-
zer riscos ergonômicos levantamento e transporte manual de peso, monotonia ou
repetitividade, responsabilidade demasiada, ritmo excessivo, posturas inadequadas
de trabalho, trabalho em turnos, exercícios físicos sem orientação, etc.
Tais formas de atividades podem ocasionar lesões físicas e um excessivo cansa-
ço mental.

3.5 Risco de acidentes

Podem ser ocasionados pela falta ou má iluminação do local onde realiza-se uma
atividade, perigo de explosão, choques elétricos, , máquinas e equipamentos sem
proteção, animais peçonhentos (aranhas, cobras), quedas, piso escorregadio, entre
outros.
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4 Análise da praça

Após visitas ao local, fez-se um croqui da área a ser analisada, obtendo o se-
guinte desenho:

Imagem 01: Imagem da praça municipal de Nova Prata do Iguaçu.

4.1 Relato dos problemas da praça

Após a descrição do local, constataram-se os seguintes problemas:


 Falta de proteção ao redor do lago;
 Falta de segurança;
 Sem estacionamento;
 Mal localizada;
 Sem sombra;
 Poucos quiosques.

4.2 Possíveis soluções

A instalação de grade ao redor da área do lago evitaria um grande número de a-


cidentes, possivelmente até fatais, com crianças que possam vir a cair na água e
afogar-se.
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A instalação e manutenção de uma cabine de guarda para que um vigilante ali fi-
casse durante a seria de grande ajuda, pois evitaria vandalismo, brigas e possível
consumo de entorpecentes durante a noite.
A falta de estacionamento caracteriza-se como um problema advindo do mau
planejamento da área, pois está localizada muito próxima a uma mata e é rodeada
por casas muito próximas, o que permite que apenas alguns carros estacionem ao
longo da rua. Uma área baldia ao lado da praça deveria ser comprada e utilizada
como estacionamento.
A localização da praça é tida por nós como um problema insolúvel, visto que está
pronta e não há como muda-la. A área escolhida é difícil acesso em dias de maior
visitação. Outras áreas melhor localizadas poderiam ter sido utilizadas para suas
construção, sendo áreas mais amplas e abertas; porém acredita-se que a escolha
deste local deu-se pela facilidade em desviar um rio local para encher e manter a
água do lago.
A falta de árvores é visível e sentida por todos; a área de mata atrás da praça
pode oferecer sobram em algumas partes da praça, mas na área do palco e próxima
a rua, o sol faz sentir-se. Uma alternativa seria o plantio de árvores que já estejam
em um bom estado de desenvolvimento, para que a espera pela sombra das mes-
mas não fosse tão longa.
A instalação de mais quiosques seria excelente para a comodidade das pessoas
que freqüentam a praça, porém seu espaço reduzido impede que tal melhoria seja
efetivada; sendo este mais um problema insolúvel.

4.3 Mapa de risco

Verificados os problemas e possíveis soluções para o local, foi elaborado o mapa


de riscos da praça, como visto abaixo:
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Imagem 02: Mapa de riscos da praça.

Legenda:

Lanchonete:
Risco físico médio: Calor e umidade para os funcionários, principalmente os da
cozinha.
Risco químico baixo: Gases, vazamento de gás GLP.
Risco biológico baixo: Insetos como mosquito da dengue em possíveis locais com
água parada, bactérias por ma conservação de alimentos que necessitam de refrige-
ração.
Risco ergonômico médio: Repetição por levantamentos de caixas de alimentos, ou
movimentos repetitivos na cozinha.
Risco de acidentes médio: explosão por supostos vazamentos de gás (GLP), ele-
tricidade por falta de manutenção na rede elétrica.
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Academia:
Risco biológico médio: Protozoários pela ma higienização dos equipamentos.
Risco ergonômico alto: lesão por utilização incorreta dos aparelhos por não haver
acompanhamento de um profissional qualificado.
Riscos de acidentes médio: Quedas por descuido ao utilizar.

Palco:
Risco físico baixo: Ruído excessivo pela utilização de equipamentos musicais de
alta potencia.
Risco ergonômico baixo: Postural pela permanência em pé com equipamento no
ombro.
Risco de acidentes baixo: Eletricidade por haver a possibilidade de existir fios de-
sencapados.

Quiosque:
Risco biológico baixo: Insetos como vetores de doenças, barbeiro e dengue.
Risco ergonômico baixo: Sedentarismo por muito tempo parado.
Risco de acidentes baixo: Animais peçonhentos por estar próximo a uma região de
mata.

Banheiros:
Risco biológico médio: Protozoários, parasitas, fungos e bactérias, por ma higieni-
zação do ambiente.
Risco de acidentes baixo: Queda pela umidade do piso.

Área de caminhada:
Risco químico baixo: Poeira ocasionada pela movimentação das pessoas.
Risco ergonômico baixo: Torções pelo desnível do piso.
Risco de acidentes baixo: Queda por tropeçar em obstáculos ou escorregar em
local não aderente.
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5. Conclusões

Após vistorias e análises concluiu-se que a praça, embora possível de ser utiliza-
da, possui problemas insolúveis e outros que devem ser imediatamente sanados
para um melhor aproveitamento e lazer da população.
Atitudes sérias bem planejadas podem tornar este local um bom lugar para o la-
zer da população.

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