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PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os
relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, auditores independentes e Conselho
Fiscal.

CÓDIGO DAS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE


GOVERNANÇA CORPORATIVA - IBGC

O “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo IBGC objetiva indicar os
caminhos para todos os tipos de sociedade visando (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu
desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade;
sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas
e a responsabilidade corporativa. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em
tal código, adotamos:

• contratação de empresa de auditoria independente para a análise de balanços e demonstrativos


financeiros, sendo que esta mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços,
assegurando a total dependência;

• Estatuto Social claro quanto à (i) forma de convocação da Assembléia Geral; (ii) competências
do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) sistema de votação, eleição, destituição e
mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria;

• transparência na divulgação dos relatórios anuais da administração;

• convocações de assembléia e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira


convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sem a inclusão da rubrica “outros
assuntos” e sempre visando a realização de assembléias em horários e locais que permitam a
presença do maior número possível de acionistas;

• fazer constar votos dissidentes nas atas de assembléias ou reuniões, quando solicitado;

• vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de


informações relevantes;

• previsão estatutária de arbitragem como forma de solução de eventuais conflitos entre acionistas
e Companhia;

• dispersão de ações (free float), visando a liquidez dos títulos;

• composição do Conselho de Administração deve ter ao menos 20% de membros independentes


(ausente de vínculos com a companhia e com o acionista controlador);

• conselheiros com experiência em questões operacionais e financeiras e experiência em


participação em outros conselhos de administração;

• previsão estatutária de vedação ao acesso de informações e de direito de voto de conselheiros


em situações de conflito de interesse.

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