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9 (semi-presencial)
Disciplina: Direito Penal I Valor
Curso: DIREITO Turno: Noturno
Professor (a)..Leandro ......................................
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Data: .22/09/2010
Desse modo, apresenta-se o problema de pesquisa com base nas seguintes indagações.:
Em termos licitatórios há que se considerar duas situações de empate. A primeira em que todos
os licitantes empatados são empresas comuns ou são microempresas, empresas de pequeno porte ou
cooperativas. Para o desempate de empresas nessa situação aplica-se a regra do art. 3º, §2º, da Lei
federal das Licitações e Contratos da Administração Pública e em permanecendo a indefinição a
classificação será feita por sorteio consoante estabelece o art. 45, §2º, dessa lei, vedado qualquer outro
processo com essa finalidade. (...)
é inegável que a finalidade da alteração da EC nº 6/95 foi eliminar a distinção entre as empresas
em função da origem de seu capital, como se afigura nas razões expostas na Exposição de Motivos nº
37/95, firmarmos posição, sem negar premissa a tudo que foi desenvolvido pela doutrina e pela Corte
de Contas da União, que, no que concerne ao estabelecido no § 2º do art. 3º da Lei nº 8.666/93,
persiste totalmente válido o inciso II, porquanto não negou a EC 6/95 a possibilidade do direito de
preferência, tão significante para o desenvolvimento do importante setor de informática brasileiro,
consolidando, inclusive, a política industrial aprovada pelo Congresso Nacional, dando-se preferência
nas licitações aos produtos e serviços fabricados no País. que a preferência ao investimento nacional
em caso de desempate nas licitações – tendo como pressuposto de validade do processo a estrita
observância do princípio da igualdade e a ausência de qualquer discriminação, como a do art. 42 § 4º
da Lei 8.666/93 – encontra amparo, ainda, no art. 219, CF, que, ao tratar do desenvolvimento
tecnológico, dispõe que "o mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a
viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio econômico, o bem-estar da população e a autonomia
tecnológica do País, nos termos da lei federal.", concluindo que "adequa-se, pois, a preferência contida
na norma geral de licitação (CF, art. 22, XXVII) aos comandos de regulação e incentivo dos arts. 172,
174 e 219 da Lei Maior, estando em pleno vigor a norma do § 2º, do art. 3º, da Lei n° 8.666/93, que não
foi revogada pela Emenda Constitucional nº 06/95".