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Acadêmicos(a):Thiago Silveira Toschi Fernandes RA:012004340- Atividade de grau 1

9 (semi-presencial)
Disciplina: Direito Penal I   Valor
Curso: DIREITO Turno: Noturno  
Professor (a)..Leandro ......................................
.
Data: .22/09/2010  
Desse modo, apresenta-se o problema de pesquisa com base nas seguintes indagações.:

1) em caso de empate num processo de licitação, é constitucional ou inconstitucional julgar um


vencedor com base no artigo 3º, § 2º da Lei 8666/93?
Como critério de desempate, a lei prevê a ordem acima consagrada. Há de se registrar, por
oportuno, que a vigência dos incisos I, II e III não é matéria pacífica na doutrina, existindo autores que
entendem que tais dispositivos foram afastados do ordenamento jurídico, quando da revogação do art.
171 da Constituição Federal, pela Emenda Constitucional nº 6, de 15 de agosto de 1995 (como
exemplo, José dos Santos Carvalho Filho e Maria Silvia Zanella De Pietro), enquanto há doutrinadores
que entendem que todos os incisos continuam vigendo (Celso Antonio Bandeira de Melllo) ou que
apenas o inciso I foi revogado (Marçal Justen Filho). Dessa forma, a depender do entendimento
aplicado, apenas a hipótese do inciso IV seria utilizada para fins de desempate real. Esse é o norte
geral a ser aplicável nas licitações.

Em termos licitatórios há que se considerar duas situações de empate. A primeira em que todos
os licitantes empatados são empresas comuns ou são microempresas, empresas de pequeno porte ou
cooperativas. Para o desempate de empresas nessa situação aplica-se a regra do art. 3º, §2º, da Lei
federal das Licitações e Contratos da Administração Pública e em permanecendo a indefinição a
classificação será feita por sorteio consoante estabelece o art. 45, §2º, dessa lei, vedado qualquer outro
processo com essa finalidade. (...)

2) a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do artigo 3ª, § 2º da Lei 8666/93 em que implica


no princípio da igualdade como princípio da licitação?

é inegável que a finalidade da alteração da EC nº 6/95 foi eliminar a distinção entre as empresas
em função da origem de seu capital, como se afigura nas razões expostas na Exposição de Motivos nº
37/95, firmarmos posição, sem negar premissa a tudo que foi desenvolvido pela doutrina e pela Corte
de Contas da União, que, no que concerne ao estabelecido no § 2º do art. 3º da Lei nº 8.666/93,
persiste totalmente válido o inciso II, porquanto não negou a EC 6/95 a possibilidade do direito de
preferência, tão significante para o desenvolvimento do importante setor de informática brasileiro,
consolidando, inclusive, a política industrial aprovada pelo Congresso Nacional, dando-se preferência
nas licitações aos produtos e serviços fabricados no País. que a preferência ao investimento nacional
em caso de desempate nas licitações – tendo como pressuposto de validade do processo a estrita
observância do princípio da igualdade e a ausência de qualquer discriminação, como a do art. 42 § 4º
da Lei 8.666/93 – encontra amparo, ainda, no art. 219, CF, que, ao tratar do desenvolvimento
tecnológico, dispõe que "o mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a
viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio econômico, o bem-estar da população e a autonomia
tecnológica do País, nos termos da lei federal.", concluindo que "adequa-se, pois, a preferência contida
na norma geral de licitação (CF, art. 22, XXVII) aos comandos de regulação e incentivo dos arts. 172,
174 e 219 da Lei Maior, estando em pleno vigor a norma do § 2º, do art. 3º, da Lei n° 8.666/93, que não
foi revogada pela Emenda Constitucional nº 06/95".

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