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DE ENGENHARIA MINISTERIO DA JUSTICA IMINISTRO 0« ESTADO IBRAHIM ABI-ACKEL HCRETARIO GERAL [ARTHUR PEREIRA DE CASTILHO NETO DINETOR-GERAL 00 DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO GERALDO LUIZ HORTA DE ALVARENGA } MINISTERIO DA JUSTICA DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO MANUAL DE SEMAFOROS 22 Edicdo DENATRAN BRASILIA 1984 1! Edigdo: 1979 Nos termos da Lei n? 5.988, de 14 de dezembro de 1973, que regula os direitos autorais, esta publicagdo do podera ser reproduzida, total ou parcialmente, de qualquer forma ou por qualquer meio (mimeogratia, xerografia, datilografia, fotocépia, fonografia, ou ou- {ros meios eletrdnicos @ mecanicos!, sem a autoriza- 80 por escrito do autor. copwrisht ©1979 by DENATRAN bral Brea Todos os direitos reservados pelo Departamento Nacional de Trénsito- DENATRAN. Ministério da Justica — Anexo II do Edificio-Sede, 5° andar — Esplanada dos Ministérios — 70064 — Brasilia-DF. Ficha Catalogréfica elaborada pela Biblioteca do Ministério da Justica 345.73 Brasil. Departamento Nacional de Trénsito. Ba23m Manual de Seméforos. 2 ed., Brasilia, DENATRAN, 1984. 172 p.., il. (Col. servigos de engenharia, 4). 1. Transito-semstoros. 2. Engenharia de Transi- to, 1. Série, Il. Titulo, Apresentacao A sinabizagio semagonicn & um instrumento inprescin vet & manutengao da orden e ao estabetecimento da seguranca nos stu x08 de vetcutos ¢ de pedestres, notadanente nas mathas urbanas de pi cos de atta densidade de trlgego. Este Manual @ 0 resuetado do trabathe conjunto do Departamento Nacional de Trénsito com a Companhia de Trdgego do Mund cipio de Sio Paulo ¢ seavind de vakiosa fonte de consutta para téeni cos das diversas entidades responsiveis peta instatacho, operagéo e marutengio de um sistema senasarico. Esta segunda edigio, que tenos a satisgagio de Lan Gar, atendendo ans intencases da comunidade técnica, compoe, com ou hos manuais, a Cokegio Senvigos de Engenharia, de significative im portiineda para 0 equacionanento de problenas de circutacio vida, existentes no trinsito baasiteiro Gragas a0 modo didético como ado apresentados 08 dé versos temas, nege abordados, servird, tanbim, & gormagio de téonicos € ao preparo de pessoat auritian da operagio de tat equipanento. Esperanos assim ter contribuido, de modo retevante, para o desenvotvimento de medidas que visem ac inchemento da seguian ga do transite. BrasiLia-DF., dezenbro de 1984. [thsn ERAS LUTZ HORTA'DE ALVARENGA rr-Gerat do ENATRAN |. Tipos de Controladores .... . Sincronizagdo de Semaforos ... ‘SUMARIO Introduco ees eeeseee es Conceitos Basicos ..... arerneene Critérios para Instalacdo de Sematoros Regulagem de Semaforos isolados. TRANSYT — Programa Computaciona para Coordenacso e Sincronismo de Semaforos.......2..e00.00 Ww . Intersec6es Complexas 127 |. Apéndices 139 Bibliografia im introducdo 1 4.4 — OBJETIVO 00 MANUAL (0 Manval de Sematoros fol elaborado com 0 proposite de fornecer aoe tecnicos encerrege 1608 de programacao semaforica de uma cide de. um ferramentsl te6rico/prstico que id ‘auullélos no cumprimento de suas funedes. Dada a aivorsidade de ceracteristicas e is ponibilidade de recursos, tanto ezonsmicos ‘quanto humanos, entre as cldades brasileira. (© Manual teve como principio fundamental tender @ maior game possivel de condicoes, procuranda cobrir 09 problemes pico de eidades de pequeno, médio e grande porte Alem isto, a0 longo da oiseusse0 dos itens procurouse sugerir tuacaes realisticas, ov Sela, compativels com a esteutura funcionsl de loca. Em funcio de sua ebrangéncia @ propésito estabelecou'se como orientagdo bisica a ex. posicgo dos capitulos em lieguagem narrat va, simples @ direta, Os itens so abordados @ aiscutidas om diversos nivels de compiox: fade, ea formulagao matemstica restringrse 20 minimo ineispensével Sempre que oportun foram utlizados recur 02 grafices para avxiisre reforear @ expla: ragio verbal dos textos Embora 08 capitules estejam interrelacions dos numa sequdacia progressive de spresen tagdo de materi eles tim caractersticas de nicidade, iso @, $80 compleios em si mes: ‘as, Por 'ss0, 88 vezes, hs uma sobreposigao ide isformacdes, necaesdris pars dar 2 modu Toridade @ fechamento a0 capitol Cala capitulo toi escrito em perdgratos, de forma que, dependendo do conhecimento oré vio 6 usuario, ele poderé dispenser certas fabordagens ir diectamente ao tépico que ‘he Iteressa, 1.2 — BENEFICIOS DA REGULAGEM DE SEMAFOROS Nas grandes cidades, corca de 80% dos tem- os de viagens © 20% do consumo de gasol ha so gastos com 08 cartos parados n08 ruzamentos, esperando que o sinal passe do periodo vormeiho para o verde Em cldades menores estas porcentagens so mais reduridas, porém sempre signficativas, ‘Num semaforo de médio porte, por onde pas- ‘38m, ef media, 2000 valeulos por hora, per dese, anualmente, em straeos, aproximada ‘mente 40.000 horas, 0 que representa um ‘custo de 2 mithdes de eruzlros (custo social “+ gssolina). Uma regulogem adequada de um seméforo, ov de um conjunto de somo ros, permitira numa estimativa conservadora, tuma redugao de 10 @ 30% no total do atraso ito num beneticio anus! de 200 @ 600 mil eruzetos, por semstoro requlado, Utilzando-se de uma téenica elementer de regulagem de sematores, 6 possivel se che: {ger a um ponto proximo do dtimo, Esta teen. 2 6 simples @ néo exige mais que um ore rémetro, um controlador manual, una méqui- tna de calevlar ¢ conhecimento de alguns coneeitos € férmulas simples Cansiderando que os tr primelros itens sto fcilmente dispoaiveis (e ainda assim subst 10 tuivels por um relbgio com ponteiro de se undo, lips e papell, pretende-se. com esse manus, defini conceitos e formulas que possibilitem efetusr de forma simples @ r= ‘gulagem dos semaforos Uma equipe de um analista (nivel secundario completo ov universitétio) @ 4 auxiares, ¢ suficiente para se regular satstatoriamente 20 intorsegoes com seméloro. por més, ot ainda 120 cruzamentos semaforizados 9 cada Semestre. © custo anual de uma regulagem de um semaloro 2 cada 6 meses (duse r= ‘ulagens por ano) 6 da ordem de 6 mil er zelr0s, 00 seje, cerea de 2%» do beneicio minimo esperado para esta regulagem (200 1 eruziros) 1.3 — DESCRIGAO SUMARIA DOS (CAPITULOS 00 MANUAL (© capitulo 2 trata de conceitos baslcos sobre semstoros, 0s quals serdo usados nos demas capitulo. Sao considerados inclusive alguns aspectos de Engenharia de Trafego nacesse 0s para explonagdes posteriores. Este capi tule visa introduc © familarzer 0 usuario no assunto, e sua letura ¢ recomendeds Aqueles que estao tendo o primeira contato com a materia © capitulo 3 rolere-se ds necessidadas « cir ‘unstancigs em quo so deve istalar um 80: matoro num cruzamento, So consideredas 08 fsspectos relatives a geometra da intersecio, Caractersticas e Nstorica do trafego local (volume, velocidade otc), e ecorténcia de condigdes especlais (por exempla, taxa do acidentes) No eapitule 4 sio dscutidos 08 dversos tos de contolados de somstoro existentas. A ex posicao inclui desde o8 mais simples, ste 08 Sistemas centalizedos de controle de tafe 0, mostrando as necessidedes. vantagens nconveniéncies de cads tipo de equipamento, © capitulo § 6 © texto hasico do Manual ¢ trate de come regular um sematoro isoledo, ‘nalisando & influénela desta regulagem no Fonaimeato da intersecto em termos de fu dex © soguranca No eapitule 6 & abordada 2 questio de sin ‘cromizagia entre semaforos em ruas de mio Unica e dupla, @ 2 sua importéncia no ato dus veiculos € na capacidade do Sistama Viero No eapitule 7 estude-sa 0 problema da sin eroniza¢ao de somaloros numa rede, isto & ‘quando se tem varias russ parslelas © per: Pendiculares entre si, com sequencias de 86 éforos em todas elas. Neste caso, 0 pro blema de sincronizacto se torna mais dificil, @ 6 descrito 0 método TRANSYT que utiliza simolagéo por computador para obter a pro sramaceo otime dos semfores. (© eapitule a analisa 0 watamento de semsto: 0s em condicbes especiais (pracas, rotate Flas ou lntersecdes complexes em’ geval) ‘onde 28 formulas desenvolvidas nos coprtu los § 0 6 nom sempro sto velie © Apéndice A considera a questio da capaci de de via @ 08 fetoras quo influenciem na ‘200 estimetiva, Diseute-se, também, 9 elsbo ‘a¢do de histogramas de tatego que @ o mé- todo gratico para obtencéo do vslor da capa cidada nas aproximagées do um cruzamento 0 Apéndice B analise 0 caso em que os proce: dimentos recomendados para regulagem de Intersegdes reauitam em tempos de ciclo & duragao do periodo de verde baixos (© Apéndice € 6 uma extensdo do capitulo & « considers o dimensionamento de sematoras para casos de interseqdes complexas quando 4 capacidade de escoamenta nfo ¢ constant, conceitos basicos 2.4. INTRODUGAO ~ BASICAS Fas @ avenidas s80 0 meio fisico de circus: 80 dos veievlos de uma cidade. Normalmon te, um cruzamento entre duas ou mais vis, fexistem veicuios cujos movimentos ndo po dam ser reslizados simultaneamente, pois £40 confltantes entre si. Portanto, & necessavio estabelecerse slguma norma de controle de ieito de passagem, a fim de se aumentar ‘8 condigses de fluidez do cruzamanto © reduzir os riscos de. acidentes, tanto entre Veieuloe come voievos-pedostres. Nas vias que apresentem baixos volumes do tréfege, 08 confitos entre veiculos séo, na maloria dos. casos, feclmente resolvidos pelos motorist, através de uma rogra impli 8 JFL CONSIDERAGOES Cita de conduta: © primeiro @ chegar 6 0 prt ‘meiro a atravessar (figura 2.1.) No entanto, com © aumento do nimero de veleulos, essa regra nem sempre ¢ obedecide 2 disputa pelo direito de passagem pode ser, as vezes, mativo de discérdiae discussao ra resolver este problema, estabeleceram se regras de priordade entre as aproxime 8e8 do cruzamento. Assim, por exemplo, os Vetculos das ruas de maior volume de trafego ormalmente tém prioridade pare. atraves sar a intersegdo, devendo os veiculos na via transversal (menor prioridade) parar e cede ‘8 20a ver de passagem. Este esquoma pode ser abtido através de colocagio de placas e pintura de tolo “PARE” nas transversais (ti gue 2.2.) Fig, 22 4 Porer. essa regra trouxe alguns problemas, pois dependendo do volume de trtege dvi principal, 08 voiculos ne via secundéra eo: Trem ums demora (atraso) muito grande, tendo ‘que esperar durante. um longo tempo para oder atravessar 9 cruzamenta. A fim da 92 ‘superar esta diiculdede, procedew-se a uma Fig, 2.2.8 ¢90as| Y cach DP Fig 2.3 fordenagio soquencal ¢ ciclice de pessagem no cruzamento, que coasiste em dar um pe iodo especiico de tempo pare realizar 8 travessia a uma doterminada corrente de trafoge. Durante ease periodo, nfo & perm tido 0 movimento de veiculos das correntes de trafego conftantes. Segundo 0 exemplo de figura 2.3, 08 mov: montos 1 e 2 por serem confitantes ndo podem ocorrr simultenamente, Nesse caso, 2 travessia da intersecio 6 felta através de uma distrbulgso alternada de direito de pas gem entre 08 movimentos figure 2.3 (0) (b)). De acordo com a figura 2.9 (c), durante © Intervalo (AB), aravessam os veiculos da rua X, enquanto que om (8-C) 08 voiculos da ‘ua Ye assim sucessivemente, numa sequen la cfelica 20 longo do tempo Normalmente, a autoriza¢80 de movimentos era os veicuios de uma corrente de tralego 6 felta por meta de um equipamento intalado fo cruzamento © denominado semétoro, © semsforo um dispositive de controle de | tréfege que, através de indicagdes luminosas transmitidas para motoristes © pedestres, a. terna o direto de passagem de veicules e/ou edestres om intersesGes de duas ou mais Vlas. Compe-ee de focos luminosos afixedas fem grupos ao lado de via ou Suspeneas eobre | ‘através de elomentos de sustentario | (costes) Existem dois tipos de seméforot: ot veicua: | res © os de pedestres, Semstoro veicular — 6 um dispositive geral ‘mente composto por trés focos de ue de secio redonda, um de cor vermelna, outro de cor smarela v 0 terceiro de cor verde; a vezes, sa0 agregadoa focas auxiliares, indica vos de movimentos especisis, coma por fexemplo’ 0 verde ¢ 0 vermetho seta para mo vimentos de conversse ou semare livre. As cores dos focos velculares séo padranizades Internacionalmente e tém uma fungdo espe fica, dade no regulamento do Codigo Nacionsl e Transito. Cada uma delas tem um signi cao, conforme descrito # seguir, verde: 08 condutores de veiculos que rece: bem @ indicacéo luminosa nesta cor podem seguir em frente, vir & di relts ou esquerds, 2 80 eer qua Im: pedides fieicamente por outro dispo sitivo de controle de tréfego ou por autoridade legal, Dever, no entanto, ceder 0 divelto de pastogem cos velculos e/ou pedestres quo se en contrem legalmente na érea da inter ecto: famarelo: os condutores de veiculos que re eebem uma indicagéo luminosa nests cor devem parar 0 veiulo, antes de entrar na intersocao, ¢ Permanecer paradas até que rece: bam eutorizagio de passagem atra vés de luz verde ov autoridade legal. Caso nio seia possivel pa fer. sem risco pera a sequrengs de tréfego, devem continuar em frente e crazar a intersagdo vermetho: os condutores de velcvios ave recebem uma indicagio luminoss esta cor devem parar 0 veiculo antos de entrar na iterseco, © permanecer parados ate que rece bom sutorizagio. de passogem através de luz verde ou eutorde 4e legal © objetivo principal do semdtoro veicular & avtoricar/prvibir 0 movimento a2 veiculos de lume corrento do trifega. Para isso, uti seas cores: verde/vermelho, respective A fim de nto se proceder a uma interrupedo brusca de movimento, estipulou'se um tempo ara o amarelo (atengdo) que ume situagio Intermediarie entre movimento e parade. Ao receber a indicacao amarela, 08 motoristes ‘30 alertados sobro a proximidede da. mv danca, porém tem tempo suliclente para re gira ola ‘Semitoro para pedestres — dispositive com posto por dois foros de seqdo uadrade ou Fetangular. A indicacko 6 feita straves de mascara, agregada a parte interna do lente dos focos, contendo legendas ou represente 908 de bonecos humanos para as condicdes da movimenta # espera Geraimente, 2 cores das lentes abedecem 40 padre dos seméforos veleuleres e tém os signtieados boneco verde fixo: os pedestres que rece bem indieagéo luminoss nesta cor podem atravessar a via. codendo o direta de passe gem aos vetculos que se encontram lag mente na drea de Intersegie boneco vermetho intermitente: os pedestres due recebem indieaedo luminosa nesta cor, @ ue ja inciaram a travessia, devem pracurar terminga, © aqusles que ainda nio @ inicie. rem devem parar antes de entrar na inter. secdo © permanecer parades até que racabam ‘autorizaedo de passagem do “boneco verde fu de autoridade legal bboneco vermelho fixo: os pedestres que re ‘eebem indicacdo luminoss neste cor cevem parar antes de atravessar @ va, e permancer {assim até que rocebam autorizacio de raves. sia através do “boneco verde” ou eutoridade legal 0 termo movimento & usado pare identi 2 origem e 0 destino de veiculos e/eu pedes. tes. © graficamente os movimentos. $30 re Presentados por tragos e seta; 0 tego indica 8 direcdo, ea seta indiea 0 sentido, Trace © barra indicam movimento interrompido. A 16 Figura 2.4 iustra © cruzsmento de dus rvas de mao unica com 4 movimentos veiculares 4 movimentos de pedestres. Os movimentos de pelesires apenas s80 ingicados grafico mente quand forem sinaizados, Fig. 24.8 Os mowmentos MVI © MV2 pnssum mesma ‘niger. porem dastings diferentes. O mesmo corre com 08 movimentos NiV3 6 MVS.O ‘movimento MPi ¢ identfcado coma um dnico ‘movimento, porém, na realidade, compo de 2 movimentos de mesma direcio & sent: dos aierentes ois ou mais movimentos sto conflitantes fentre si quando se cruzam numa intersegto Movimentos convergentes sio aqueles que possuem origens diferentes e mesmo destin tom me rentes Pelos exemplos das figuras 2.4.0. b temse ‘mov. conti tes: MVI-MVS, MS-MPr ‘mov. convergentes: MVE-MVE, MV2MVS ‘mov. divorgentes: MVEMV2. MVaMVs Os trechos de vio que convergem para 2 intersecae $30 denominados aproximacées 6o cruzamento, As tures 2.4.¢.¢ d ilustram 35 eproximacies num eruzamenta de duas vias de mdo Uniea © duas vias de mao dupla | | | | Fig, 2.4.d — Aproximagoes num eruzsmento Geraimente, « seqUéncla de indicaglo de co: res de um sométoro 6 verde (dreto de pas Seger. amarelo, vermelho © novamente verde, Esta seqléncia, apliceda 2 uma ou mais correntes de trafego (movimento). 6 de: rpomineda fase, © tempo total, em segundos para a completa sequencia de sinalzerso, uma Intereegdo, ¢ denominada ello, Um dos varios periodos de tempo dentro do ciclo & enominado estigio ou Interval, © durante fesse periodo a8 indicagées lumincsas do er Zamento come um todo nao mudam de spec: ‘uma ou mais correntes de tréfego e/0u (© tempo decorrido entre @ fim do verde de ‘que esté perdendo 0 direta de pas: ‘inicio de outra, ue 0 est ganhan- 0 & denominado patlodo entreverdes (inter: ‘preen). No Brasil, normalmente. © perfodo fntreverdes 6 igual a0 tempo de amarelo: em siguns casos, compde-se do tempo de amarelo Inais 0 tempo do vermelho total, que ¢ ut Zao pare gorantir ume msior seguranga na Timpeza dos vetoulos no eturamento e/ou erat lum tempo especial pars travessie de pe destees (0 nimero de fasee de ume intorsegso de pende, basicamente, do nimero de aproxima: v7 ‘goes, dos volumes de conversio ¢ dos confi fos entre 03 movimontos. Na maioria dos Cruzamentos, o-nimero de fases ¢ igual o 2. ‘Quando hé um volume de conversio a es: ‘querda bastante elovado, 3s vezes € necesss- fio. acomedsio numa fase particular, que poderd ter sev tempo de verde anterior {verde avancado) ou posterior (verde retar- dado) 20 tempo de verde do movimento direto ‘poste confitante, conforme ilustrado na fi 2.5. 1A, Ay By © By) Fig. 2.5.8, 8 Fig 2.5.8, No caso a (A, +A,), da figura 2.5, 0 movt mento de conversio a esquerda (Mov. 3) re ‘cebe autorizagéo antes do movimento oposto cconfltante (Mov. 2), reeutande num ver. de avancado". Contrariamente, 20 caso. b (8, +8,) representa o “verde strasado” Em certos casos, cruzamantos com muitas saproximacdes poderéo precisar de muitos es: tgs. Na pritica. contudo, o niimera do e8- tglos ndo costuma ser malar do que tes, Em termos de durago,o tempo verde de uma fase gerslmente do deve ser inferior a 15 segundos. A duragio 6, ne maioria das ve fixada em fungdo do tempo minimo de tre vessia segura dos pedestres, que andam pe relelamente 8 aproximegso considerada 0s critérios que devem ser obedecidos para fescolha © sstudo dos estigios sto os e- aguintes: 1. ondmero de estéglos deve ser o menor possivel, a fim de reduzir 20 minimo 0 tempo perdido em cada ciclo (principal ‘mente devido ao periodo de entreverdes) 2, 0 numero de movimentos néo confit tes, que ocorrem om cade estégio, deve ser méxino, 3. quando hi mais de dols estigtos mum Cielo, a sua ordem dave ser observada, ols isto influ no rendimento e seguran 2 do cruzamento, 22. EXEMPLOS DE APLICAGAO Através dos exemplos que se soquem, serio lustrados conceitos e definigdes expostos no item 2.1, bem como seus Interrelacions- Exemplo 1 — Esquema do eruzamento, Fig. 26 Diagrama de estégios (movimentos simultaneos) Esto oxemplo procura caractrizar a¢ descr 686 basicas de um eruzamento, A figura 2.6 representa um cruzemento de duss vias com dupa mio de diregzo. Existo um total do 12 movimentos de tréfego, «cada grupo focal esta relacionado com uma fase especifica (© lagrama de estigioe 6 ums representa squemética da seqiéncla de movimentos permitidos # proibidos para cade intervalo do cielo, Diagrama de tempos: 0 diagrama de tempos ascocis os instentes de mudanga dos estigios com a sequéncis de cores © duragéo des fases. Aplicando-se 2 detinicéa de estigio. percebe-se que exis: tem 4 intervaios de tempo, em que ums dada stuagéo semsforics permenece inalterada or exemplo, no estagio 06 focos do grupo 1 indicam tue verde © os do grupo 2, luz vermelha, Os estigios 2 © 4 representam 8 sltuagdo de entreverdes (tempo de amarelo) 1 na matoria dee vezes nio 20 considersdos cfetivamente como estagios. Assim, & bas tante comum classficer 0 eruzamen como de 2 fates « 2 estigios Exemplo 2 — Determinar os grupos somalo- ricos da intersegdo # seguir, em funeao do diagrama de estégios proposto Diegrama ée estégio: 19 cn Lf lA 2 "~ ; 20 \do do movimenta x estégios SST ees oe A tabela de movimentos x estagio relacions pra cada estigio do diagrama de estégios {uals os movimentos pormitdos, © a patie ai idontfica quantos gruposfocals s80 neces: ‘6ri0g pare operar o cruzamento. Através do Conhecimanto dos grupos focals, pode-se construit © diagrama de temaos, pais a cede ‘rupe focal ests aseociada ume fose Diagrama de tempos: Noste exemolo, o cruzamento 6 de 3 fases & 2 estigios, a nto diferenciagSo ete estes Ceonceitos (fase © estigio) poder gorar div ‘da na elaboracao @ entendimento do diagrs na de tempos. Exemplo 3 — Num crusamento de duas vias {de mio une, estudar 2 composicio de movi rmentos @ elaborar um diagrama de estégios pera operar a intersect com: 2) dots Existe na intersecio {figura 2.7), 4 movi rmentos possiveis, numerados do t a 4 Fig, 2.7 —_!' = | ‘bela de movimentos confitantes: Te] bo contlitantes: © Oa © © reamente. No exemple, o$ pares de mov: smentos (12), (23) @ (24) nbo 880 conflitantes. 8), Operag3o com do estagios Neste proposta, © diteito de passe gem dove ser distribuido em dois Intorvalos (estaglos). Em cade int velo somente poders ser dada auto- Fizagdo para movimentos no confi: tantes, Pela andlise da. combinagéo doe _movimentos go. confitantes, conclutse que: Diagrama do estigios: eae mile 2 Estudo de movimento x estégio: woe] ce focet (8,9 21 (63) © cruxamento ¢ de 2 tases © 2 estégios 2 1b) Operagdo com 3 estigios Diagrama do = [ime eT Diagrams de tempos: Neste esquems, © cruzamento 6 do 4 fases © 3 estigios, Comparando-se este propasts com a anterior, 2 ‘demands 0 dabro de recursos de grupos focal (4 contra 2} do semétoro. IMuitas vezes existem resticdes quanto 20 riimero de grupos focsls disponivels. par Dperecdo de um dado cruramento, e portanto teste fetor pode ser importante 20 se con Gerar 8 vabilidade de esquemas de estagios. Volo a pena obsarvar novemente as diferengas de concelto entre fase e estégio, bem como ‘significado do diagrama de estégio © dio grams de temp. Exemplo 4 — Num cruzamento de dues vias, tuma de méo dnica e a outra dupla, estudar 9 ‘composigéo de movimentos e elaborar dois ‘cequemas alternatives de operacéo com 3 fstigios de movimentos no. confitantes Determina Figura 2.8 Existe oo intrsegdo (figura 2.8) 7 movimen tos, numerados de 187 Tabela de movimentos confitantes: xL_[x oy Altemativa 1 Através do estudo de movimentos possivels nto confltantes, pode-se proper o seguinte esquema para ope ragio com 3 estégios Diagrams de estégios: Estudo do movimento x estégio: Diagrama de tempos ‘esquoma, 0 eruzamento 6 de 4 faces 0 3 estégion. 8) Alternative 2 Um outro esquema visvel 6 dodo por Diagrama de estagios: a a ape tees 85) = 1 aa tz (84) 23 Diagrama de tempos: Neste esquems, © cruzamento 6 de 4 fas © 3 estagios. Este exemplo mostra que 2 dlstribulgto de rmovimentos entre 08 estigiot no 6 nica, sendo possival a elaboracso de diferentes diagramas de estigios. A escolhe de sequen- cia de movimentos deve basicamente aten- dee a 1 — necessidades de tempo de verde de cada Corrente de trafego: 2 — disponiblidade de grupos focals do se- métoro: caracteristics fisicas de intersecto, 4 — conveniéncia dos movimentos de pedes 5 — methoria de fulder. Caso haja vires alternatvas viéveis, pode-se estabelocer como entério'de escolha aquele ‘que demanda o menor olelo timo. eAloulo 4o ciclo étimo e demais consideregdes serke tratados no capitulo 8, 24 Exemplo 5 — Para o exemplo anterior, spor 0 cruzamento ¢ da 4 quatro estégios € 6 4 eatigios do operacto. faces. Dingrama de estégios Exemplo 6 — Num cruzamento de dues vias de mio dupla, propor uma operagso com 4 festagios, de tal forma que haja uma contin dade dos movimentos de converséo & direita Elaborar © comentar a operacio com 2 es tio. Existem 12 movimentos possivels, numerados de t 0 12 (figura 2.9) Diagrams de tempos: 2B Neste caso, o movimento de conver ‘0 a dirata tem sempre direto de 8) 4 estégios com continuldade dos movimentos de converséo a direlta Diagrama de estigios: eee tle pa Se | be |r © cruzamento 6 de 4 estigios © 8 faves 1b) Operagio com 2 estigios © 2 fases. Diagrame de Estudo de movimento x estigio: Diagrama de tempos: Neste esquema, o eruzamento tem 2 estaglos 2 fases, 26 Em ralagdo # esto exemplo, pode-se efetuer (08 seguintes comentéios 1 — a operagio com 2 fases @ 2 estégios $6 6 possivel so for considerada, num mesmo estéglo, = ocorréncie de mov mentos conftantes, A principio, tal situagéo deve ser evitoda, porém, de pendendo do volume de velculos das borrentes confltantes @ das carscteris: ticasfisices da iterseoa0, as moviren tos podem ser realizedos sem causar malores inconvenientes: £2 — em determinadas situagdes pode ocorrer luma escasser de controladores de tr fego. Uma solucéo tomporiria para este problema consiste em se utilizar um ontrolador para comandar mais de uma intersegia. Neste caso, 0 nlmero de fstagios em cada uma delas deve ser Geterminao em funcso do. total de ‘runes semaférices disponiveis. Assim, f bastante comum as interser6es ope: rarem com dois estagios, o que permite tum controlador de {6-6} grupos seme fortcos comander (23) cruzamentos: 3. —0 aumento do nimero de fases couse maior atraso aos veiculos que estio squardando seu dlecito de passagem, pols, geraimente o ciclo tem que ter lupa duraeao maior. Como tlustragso, 8 forem considerades o8 4 estagios do tesquema proposto e admitindose 15 5 ‘qundos como tempo misimo de verde de uma fase. ¢ 3 segundos de tempo de fmarelo, terse-8 um cielo minima de Cy, =A 1S + Ax 3 = 72 segundos. 2.3, OPERACAO DE INTERSEGOES — CONCEITOS BASICOS Come fol visto, a sequéncia de estéglos esta belece uma distrbuigdo alternada de direito de passagem para o& veiculos atravessarem fo cruzamento. A sutorizagdo dos movimentos felta stravés de indlcacées luminosss {cores} dos grupos focais do seméforo, que por suo vez, devem receber comandos pars ffetuer @ comutagdo das lampadas. Os co- rmandos para madanga de cores (estéglos) sto Gnviados 20 seméforo por um dispositive ‘enominado controlador de trafego. (0 controlador de tréfego ¢ um equipamento ‘qe comends 0 semaforo através do envio de Dulsos elétricos para comutaggo das luzes dos focos, A determinacdo dos Instantes em que (8 pulses davem aer enviados ¢ feta de duas 18) manual — 8 comandos do verdo/ famarelo/vermelho $30 aclonados de forma manual, geralmente por um ‘quarda de trSnsito. Neste tipo de foperagio, 2 duragio dos estégios ‘obedeve a eriterios pessoals de jul gamento da situagio do tréfego ©, hormalmente, nem 0 ciclo nem o tempo de verde das fases sto cons tantes ao longo do tempo: b) automitica — 0 tempo de ciclo, dv ragdo © Instantes de mudanca dos testagios sto detinides polo controle or, através de_uma programagio Ineerna, cuja Iogica tanto pode ser bastante simples como sofisticeda dependendo do tipo de controlador em questo (© controlador de trafego, juntamente com © seméforo, ¢ 9 melo pelo qual se efetua 0 Controle dos movimentos dos veiculos no sistema virio. O tipo de controle implemen tado 6 fungao da estratégla de operagio ado tado para o local. Exstem trés categorias bésleas de politicas de controle: 8} controle tsolado do cruzamento — 0 Controle dos movimentas de tréfego beseia-se apenas nos volumes de Velculos. existentes no oruzamento, rnéo sendo consideradas as eventuals Influéncias exereidee pela operagio de intersegdes sinalzadas ade 1) controle arterial de eruzamentos (re- de aberta) — este tipo de controle prevcupa-ce em operar os seméforos {de uma via principal (corrador) de forma & dar continudade de movi mentee entre ae inerseqGes adj centes (sistem progressive ou onda verde! ©} controle de cruzamentos om 4 (ede fechada) — nose tipo de com trole, af0 consideradas todas ae in terseebes sinalizadas de uma deter tninade regido. Um exemplo tipico & ‘© controle dos semafaros em reas contais de grandes cidades. Independentemente da politica de controle oteda, para. sus implementacto, exlstem dois tipas biioos de controladores: contro: adores de tempo fio & por demands de tratago [Nos controladores de tempo flxo o tempo de ciclo € constante, € a duracdo e 08 instantes ‘de mudanga dos estagios sio fixos em rela {80 0 ciclo, Assim, por exemplo. controlar lima intersagéo igolada em tempo fixo sign: fica sinalizar 0 eruzamento, dendo sempee 0 mesmo tempo de verde, amarelo @ vermelho 2 cada corrente de trifego que por ali passe, Independentemente da variacao do volume de Yeiculos que chegam nas proximidases da Imersegio. A duragée dos estégios € cal: colada em fungio das ceracteristicas © volu mes médios do tr8fego no eruzamonto (© tompo de ciclo, duracso © Instantes do inicio doe estigias constituem um conjunto Ge pardmatrus denominados planos de trafego. ‘ou programagio semaforiea, cujos valores 880 programados nos controladores de tompe fx. Um controlador bastante simples — tipo $0: BRASINS4 — tem capacidade para armazener apenas um plano de tratego, que doverd atuar durante todo 0 dia, Controladores mals gots tleados tém cspacidade para mais de um plano (por exemplo, controladores Eagle-EF-20 /£F-20 tem 3 planos), que podem ser aivados fom funego da hora do dia, Nestee circune tincios, pode-se laborer planos de trsfego para diversas situagdes existentes. a0 longo o dis, como por exemple: pico da mans leo da tarde © Fora de pico, 2 Independentemente da cepacidade de armsze: rnamento, 08 controladores de temp fixo fequipamentos bastante simples, de balxo usto © féeil operagia © manutengdo 0 controladores por demande de trétogo si0 mais complexos que 0s de tempo fixe, por serom provides de detectores de veiculos € loglea de decide; aus fnalidace bésica 6 dor 8 tempo de verde @ cads corrente de trétego ‘de acordo com sus necessidade, ajustando-se dinamicamente as flatagaes de trifogo que podem ccorrer sum cruzamento, 0 principio de funcionamento do controlador stuado beseia'se na varieco do tempo de verde associado a um determinado estagio, nize um valor minim e um valor maximo, ambos programiveis na equipamento. 0 tempo de verde (compreendido neste itor Io} sera dotinido palo controlador. em funeso das solictagies de demanda recebldas pelos etactoras instaladas no cruzemento. O min. ‘mo periodo de verde corresponde eo tempo necessério para a passegem segura de um veiculo, ou para a travessin de pedestres no Cruzamento. A partir da duracso minima, 830 fadicionadae extene6es do verde, cionadas pela detecedo de veiculos na faxa de trafego com direito de passagem. O nimero de ex tensoes sera limitado pelo maximo periado overdo, designade para 0 estigio om questo. ‘Se num determinado periodo todas as corren tes de trafego atingirem seu nivel de satu ragdo (volume maximo copa: do pasear pela Intersecdo), 98 demandes serio tio frequen tes, que forcarée todos os tempos de verde ‘2 serem estendidos até seus valores max: ‘mos. Em consequéncia, 0 controlador estaré ‘operando 0 trstego como so fosse um equ: amento de tempo to Existom vériee formas de se efetuer o con ‘role do trafego com controlador atuado. © ceptulo 4 (pos de controle) considera, em otalhes, a6 carocteristicas de cada uma das ‘écnicas disponive 28 2.2.4, Controle isolado do eruzamento Para ¢e escother qual o tipo de controlador — tempo fixe ou atusdo — mals conveniente para aperar uma intersegdo, no modo isola, eves fazer a anslise de dois tens basicos: 8) atraso velcular — demora total cau ssed9. a0 valculo, devido 0 tempo perdido durante 0 periodo de verme- Iho (atras0 de parada) a necesst dade de acelerat/desccslorar por causa da formacdo © destruigdo de fila no eruzement 1b) capscidade da inersegio — nimero maximo de veiculos que conseguem atrevessar 0 eruzamento durante um Intervalo de tempo. © ideal utilizar um controle que produza 0 iminime atraso © méxima capacidade, © controle de uma intarseglo, em tempo Fx, requer @ elaboragio de planos de trafego, ou ja, dever ser estebolecidos: tempo de ci clo, SeqUéncla © duracdo de cada estagio (ou tempo de verde de cada fase). A determine ho desses valores ceponde siretamente das Caractersticas de tréfego ne interseglo, e 0 rétodos de céleulo serio expostos no capi tule 5. ‘A opeko de se utilizar o controlador de trstogo ‘stuado fer com que 2 durapio dos estégios (e, conseqdentemente, 0 ciclo) deixe de ser prefixada, mas sim continuamente ajustads fem fungao do nimero de veiculos detectados ras proximidades do cruzamento. A primeira isa, esta alternative parece ser a que melhor fatende 208 objetivos de minimo atraso & mé xima capacidade. Entretanto sto nem sempre 4 vordade, © devese tomar bastante culdado fem ralagio & escalha do tipo de equipamento © eventual localizacéo dos detectores nas ‘Algm disso, convam lambrar que 6 necessério programarse, 90 controlador stuado, 0s valo Feslimites de tempo maximo © minimo de duraéo dos estagios, bem como o valor de Incremento pare extensio do tempo de verde dde uma fase, Portanto, a ellciencia da ope rogdo esta também relacionada com 08 crite Fiog estabelecidos, para se determinar esses parameres. Um problema existente na utlizagéo do con- trolaor atuado referesse ao ajuste dos ps metros. para stender tanto as condicées de Yolumes de tréte90 alto (perlodo de pico) toma baixo (periodo fora de pico). Nas con: Aigdes de pico, para que haja um maior re fimento do tempo de verde, & desejével que 6 cielo seje mantido entre 60-100 segundos portanto 0 término dos estigios deve ser Bbrupto (menor duraeio 60 que © normal) bor outre lado, para condictes de baixo vol te (periodo fore de pico), 0 deselavel & man terse um tipo de operspio. mais suave, reduzindo-se 08 riscos de acidentes © leita (ho dos motoriatae eaussdos por um répide {términa de intervalo de verde. ‘Um outra fator a ser consideredo na estate 1a © controle, para operacio de uma intr Seqdo isolads, 6 a naturera alestéria do pro- ceteo de chegade de viculos no cruzamento Através de varios estudos, mostrouse que 0 ‘malhor estimador do trafego de chegada. num cruzamento, dado pela distabulggo de Poisson. 0 que significa existie uma expects tiva bastante forte de variagto do volume de vetculos que chegam 0 longo dos ciclos, [Ao se resumir 08 conceitos basicos relativos ‘20 controle de intersecdes isoladas, os se ‘uintes Itens sie importantes 4) sfo utilizados dois tipos de contote: tempo fixe e atusdo polo tréfego através de dotectore 1b) existem téonieas disponivels para se determiner 08 perdmetros necessé- rios para cada tipo de operacéo, }atraso © capecidads dover ser con Sideragtes principals na elaboracio dos planos do trélego (tempo de cl lo, nimero © duragao dos estégios) 4) sempre que possivel, 0s tempos de ciclo deve situerse entre 40-80 segundos. 2.3.2. Controle sroril de cruzementos (ade aberta) © controle erteral de eruzsmentes tem por objetivo principal operer, de forms coordena: da, 08 semaforos ao longo deyume via arterial (correder de wrefego ou via profereneial, ‘estabelecendo um sistema progressive de aberturas instante de inicio do tempo de verde), que resulta no méximo de comtinul- dade de movimento entre as intersocoes ac: entes © minima interrupgio 20 fluxo do vetcules. Contrariamente 8 opsrecdo do intersoe Isolades, 08 semaforos dos cruzementos da via arterial sio considerados como um todo (sistema) e no apenas individualmente Os sistemas arterials formam 0 que com ‘monte se denomina rede aborts, em contre posigio a0 conceito de melha urbana ou rede fechada (figura 2.10). REDE FECHADA (moo abana) 2.10 Figur 29 Todes ae propostas de controle tém como Principia bésico 0 fato de que of velculos {que trsfegam pela via arterial, ao receberem autorizagéo de movimento, stravessam 08 cruzamentos em pelatées (grupo compacto de ‘crt0s), © assim constituldos percorrem 0 ‘ocho da via at6 atinglr 0 préximo semétoro ‘A seqiéncia da figura 2.11 lustra esse pro- ccedimento Sana aoe fomagéa« desta oe He Figure 2.11.8 Figura 2.41.6 Iniciaimente, 2 figura 2.11.8 mostra @ che. Goda dos carros que percorrem a via art: Fial no eruzamento com 2 rua X. Como 0 emsforg St indica vermelho, 08 veiculos sto Obrigados a parar ¢ entéo ocorre a formacio Ge fila. Ao receberem sutorizagio de mov mento — sinal verde — 0s velculos 889 libe Fadoe a maxima capacidade de escoomento Ga interseedo, até que a fila sels desteta da inersegio até que a file soja desteta Cruzamento em grupes compactos (pelatées figura 2.11.b). Dependendo da distancia entre os semaforos tdjeceates (St e $2) e de volocidade de cade eleulo, 0 pelotéo mantémse compacto 0 Tongo do trecho de via, @ assim o peril de hagada no préximo cruzamento (rus Y) ¢ fostonte semethante a0 perfil de saide do trazamento. anterior ("ue X). Conhecendo-se 9 tornpe médio de percurs0 entre 08 cruze tmantos Xe ¥ ¢ possivel estabelscor'se ume Goordenegto entre a8 abertures (inicio do verde) dos semforos St © S2, 2 fim de 180 fe interromper 0 fluxo de veieulos da vie frterial. Por exempla, em condicoes ide O seméioro Se (figura 2.11.0) devers ter seu infeio de verde t segundos apés 0 Inicio do Verde no seméforo St, senda to tempo médio {fe poreurso. do trecho, Malores considers: (goes serko feitas na descricdo dos métodos So coordenagto de soméforos em vias arte rise (capitulo 6). [A diferonga da tempo entre 08 Instantes d® Tricia de um estagio predeterminado numa Intersegao (normalmente 0 estigio verde pare {ula principal) @ 0 correspondente estéaio fhuma Intersegio. de referencia (Intersegao mestre) 6 denominade defesagem. Desc for tna, 0 controle dos seméforos de maneira Coordenada @ feito através do sjuste edeque- Go das defasagens entre 08. eruzamentos. Para que os valores caleulados de defesegens te manteninam conetantas ao longo do tempo, @ necessdrio que o8 instantes relativos 80 friolo dos estagios também 0 sejam. @ isso Immlica @ adogdo de um valor de ciclo comum 1 todas as Interseqaes do sistema, Conse fqUentemente, 0 sistema operaré com plans fe tréfego do tempo fixo (© conceito de controle do fluxo de trafeso. fm vias arteriais, pode ser ropresentado gre Heamente. stravée. de um esquema denom nado “diagrame de espayo x tempo", con forme ilustrade pela figure 2.12. Figura 2.12 (© diagrama espaco x tempo ¢ um grafico ‘onde 0 tempo e, por conseguint, 08 in valoe de duragéo dos estégios dos movimen: tos séo plotades na vertical. © as distincias fntre of cruzamentos na horizontal. Ain! agio de qualquer reta esse diagrams re presente 0 velocidade de orogressto, que 08 velcules deveréo imprimir 20 longo do per curse da via principal © espaco compresndido entre duss rotas do imasma velocidade (linhas paralelas) © que Conatituem um movimento progressive dene rmina.se banda de passagem. A inclinago da banda de passagem, que re presenta a velocidade de progressio do tr ogo, denominase velocidade da banda. A largura, om segundos, de banda de p ‘gem representa 0 intervalo de tempo dispo nivel para 0 watego percorer a via arterial dentro da banda de passagem. Gonvém notar que, em geral, 2 largura da banda @ menor que 0 tempo de verde de um estagio. A re leoBo entre largura de banda/tempo de verde 6 uma medide da eficiencia de operacéo do sistema, © sua maximizagao é um dos obj tivos dos métodos de controle. As técnicas do proparagia dos clagramas serio analisades posteriormente A figura 2.13 tlustra um diagrams eepaco X tempo elaborado para a Av. Paulista, em So Paulo, Os primeiros estudos par’ controle dos se métoros, em vies terials, quase sempre Indicavam & necessidade de e0 conjugélos num unico sistema e desse modo, elaborar Planos de tafego (lelo, defasagens e tempos de verde das intersegdes), para maximizer 0 movimento. progressivo (largure de banda) 31 Entretant, utimamente, estudos mals recen- tea vém questionando este sbordagem do tipo “tudo ou nada essa forme, ¢ bastante sugestive identi cars0 08 varios fatores que afotam of planos de watego em sistemas arterials (rades eber- tas), bem como anslisar seus potencials de Impacto sobre a8 possiveis estratégias de controle utlizedas (controle Isolado ou sis- toma). 0s fstores bésicos a serom conside- dos 0 12) distancia one as intersegges sina — 0 espaco entre semétoros fadjecentes, numa via arterial, pode variar desde 5Om até mals de 600m. ‘A nocessidade de métoros de forma coordenada au: operar os rmenta & medida que 0 especamenta ini by oper ia ser mio Gnlea ou dupla, © so da via — dopendendo da slor ou menor acilidade para se obter uma progressio do mov! ‘mento, Geralmente, em vies de mio dupla & mais difiell estabelecerse ‘uma progressto pars ambos 0s sen tidos, 20 passo que as vias do mio nica favorecem 0 controle coorde: ado: ©) imero de 3 Inte ‘seqdes — as caracteristicas do crue zamento, em relagdo as necesside des de estégios © tases, afeta 0 controle coordenado, Algumnas vias tom intersegces bastantes simples com 2 fases © 2 estégios, enquanto agios« fases. cutras demancam estigios especiss, como. por exemplo, converséo & es querda: 4) perfil de chogada na Intersegto — as caracteristicas do perfil de che {g2da do tratago no cruzamento 880 muito importantes. Se 08 veiculos chegam na intersegdo. @ uma taxa constante (chegada uniform), entéo Feduzee 2 necessidade de coordena- Gio. Por outro lado, se a chegads for em peloties, 9 coordenacio dos semaforoe diminuira 0. atraso dos veicules. Dentre a principals con igdes que. fazem com que os veiculos tenham uma chegada unifor forme, tome: ‘+ grandas dletancias entre as inter- seqdes: * volume elevado de trtego de con versio para a via arterial, prove- fionte de vias secundérias. io. sinalizadas e/ou postos de acess0 (hopping Centers, estacionamen- tos etc} entre 08 cruzamentos: * volume elevado de trafego de conversso para e via arterial nos cruzamentos sinalzados 12} flutungdes do tréfego 20 longo do la — 28 caractorsticas de chegada fe condicdes de flxo varlem conside ravelmente entre 2s 24 horas do dia, ‘As condicdes de pico de volume sto melhor atendides através do siste- ‘mas coordenados. Porém, para vol res balxos de tétego (fora de pico). ‘8 Intorseg8es da via arterial podem tar melhor desempenho com 2.3.2, Controfe de cruzamentos em érea (fede fechede) com 0 aumento da damanda de viagens, os principals corredores de tréfego sofreram maior solicitagto, tomandose coda vez mais carregedos © congestionados. Em decortén cia, 0$ motorstas passaram a procurar novos caminhos alternativos para seus destnos, ut ‘izando vies secundérias e residencial. 3 Consequentemente, os semétoros que até lento eram instalados quase que exclusive monte nas Intersagbes das grandes avenidas (sistomas artoriais), pascaram a ser necessé- Flos em virios cruzamentos da malha viéria urbana. Assim, gradativamente, $ sistemas ‘arterials tipieos foram se descerscterzando, surgindo em seu lugar uma extensa rede de semaforos. dando origem ao controle de tr fego por érea ou regiao. No item anterior (2.9.2) diacutiramse slguns conceitos sobre controle de redes abertas, as, (quale 2 apresentam sob vrias conligure g5e8, duas das quale lustradas pela figura 2.44 0) entre dice (91 euzaman Figura 2.14 ‘Quando duas vies arterisis 26 cruzem numa ‘nica intersegio (cabo (b) da figura 2.14). 8 programagao sematérica dessa intersegéo comum # ambos 08 sistomas 6, portant les 880. Interdopendentes. Consequente mente, 0 tempo de ciclo € o mesmo para as das vias, © 08 planos de trafego devom ser ddesenvolvidos tendo como base de referéncie 0s valores dos tempos dos estégios calcula os para 0 ponto de intersecso, 34 Se vias arteriis se crusarom, conforme mos: twado na Tigure 2.18, entio os planos de \watago sto intordependentes nos 4 pontos de interseeso (A, B, C, 0). E580 tipo de cont guragio « denominado rede fechads e nor rmalmente ocorre nas érees centrais da cidade. Figura 2.15 Inclalmente, a propostas de controle para redes fechades consttuiamse na elaboraeso de esquemas de progresséo (onda verde), ara.as prncipais vias arterials do sistema & ‘8 demals intersegdes tinham seus tempos sustados em conformidade com esses s+ quemas preestabelecidos, Poréi, este tipo de abordagem simplesmente Feduzia @ problema de controle por érea em varios sistomas arteriis (corredores) inter Nigados entre si pelas vias transversais da regio, Com a dsponibilisade das foclidades computscionels, foram propostos novos pro cessos de solugso que resultaram no desen- volvimento de varios modelos, baseades em lgertmos matométicos © técnicas de otimi- zagéo, Basicamente, a¢ vériag teeniees para coordenses0 de seméforos, numa area de trafege, dividem-ee om tres categoriag, saber 12) Sistemas que utilzam planos de tem po fixo, baseados em dados histdr {0s do comportamento do trafego na regido. Esses planos so calculados previemente através de programas omputacionale tale come TRANSYT, COMBINATION e SIGOR. Nestes sis- temas, 2 deteccéo de veiculos nto tua sobre os tempos dos estigios nas interseedes: b)_ Sistemas em que cade Intersegso da rede é stuada localmente por um controlador, que efetua as mudengas de estaglo em fungdo de detecrio de veiculos. Contudo, a flexibildade de etuacho estd vineulada @ um plano basico ‘de coordenagio, calcvlado previamente come descrto no item a: Iatomas totalmente atuades, nos ‘qual 08 periodos de verde de cade estaglo do cruzamento séo continua a teopHo de veloulos e com base numa politica de controle definids, Tals Ssiatemas denominam-se on line ou tempo re No controle de cruzamentes em érea, uma das quastdes de relevincia Disica referese 2 detinigdo das Inter inalizadas que onstituirdo um sistema indopendente (sub frea), ou soja, quale cruzamentos dever ser fgrupados controlados de forme conjunta fe coordenade, Em condigBes ideals, todos os eruzamentos de uma area deveriam ser coordenados com Juntemente, Porém, na maioria dos casos. fxiste uma série de restrigbes de ordem ‘técnica — capacidade dos controladores, dis- ponibilidade de equipamento, cabos de trans Imisaéo ete, — que nio permite a realizagio esse objetivo, ¢ @ controle da drea toda 6 feito através do controle de subéreas Inde pendentes. ‘Ao se construir uma subérea, tem-se come objetivo agrupar intersecdes que demandem festratégies de controle semelhantes. Para tanto, virios fatores devem ser considerados, entre os uals: 21 relagho geogrética — distin fs inerseqdes @ a exlstencia de bar- relras naturais e/ou artificais entre las, como por exemplo: tio, cruza- ‘mento em nivel com ferrovia etc. AS Intersegdes pertencentes a uma sub {ree dever ser adjacontes entre sl: volume de trafego — goraimente quanto maior for volume de veiculos nas vies, maior & 9 necess dade de coordenséo dos seméforos; ©) caractorsticas do fluro — se a taxa {e chegada de veiculos for constante 120 longo do ciclo, entdo © periodo de vermetho produzira os mesmos valores de atraso e paradas, indepen dentemente da pesigso do instante de ‘380 Inicio em relagéa a0 cicle. Por jutro lado, 26 a chegada ocorcer em pelotbes cilicos, a coordenagao dos Ssemaforos permitira uma redugbo no Atraso e numero de parade, [Um crtério racional o quantitative para se considerar s necessidade de coordenacao fentre dois cruzamentos sinalizados ¢ dado elo indice de interdependéncia, definido por v= 8 =) wr (aaa, onde: 1 = indice de iterdependéncie t= tempo de percurso (em minutos) entre ambos of semaforos, que & © comprimento do trecho divi do pela velocidade media dos x = numero de falxes de tréfego que fscoam of vetculos procedentes do oruzamento anterior Sinan = "x0 direto procedente do trecho anterior at aye 1, = Flo total que chega Quando © fuxo direto for zero ou préxime de 22r0, 0 indice de intordependéncia terd valores bastante baixos, Entretanto, se hot ‘ver um volume de converséo ato ea distincia fentre os cruzsmentos for pequena, pode 35 esejtvelestabelecerse @ coordenagto: nesses casos, recomendase que haja uma Inversio de valores, ¢ fluxo dito pesse a 9 igus go flux de converaéo e vice-vers De acordo com esse criteria, o indice de ft terdependéneia assume valores compreen: os ontre zar0 © um, representando a8 condi ges de menor © maior necessidade de coordenagdo, respectivamente, A escal abaixo (figura 2.16) forece um recurso 3: Clonal para suxilio na determinagéo 0 tipo de operacéo necesséve Figura 2.18 — Escada do indice de Imerdependéneta Os exemplos que se seguem ilustram a ait ‘ceg80 deste procedimente em algum: 808 tipleas: seh = 2800 236 km/h = 3222 m/min = 600 m/min 20 minuto. 00 36 os ws) TT CiGo + 200 + 350 me). 8 togo, as inte coordenadas portanto podem operar isola amente 4000 Vg = SER = 800 m/min 0.34 minuto (3) 1800), +150 + 80 Este exemplo ¢ andlogo 20. anterior, com excecio de disténcia entre 08 cruzamentos Neste exemplo, a operacio entre as interse que & « motade do valor usado. Assim: (8es deve ser coordenads, Exomplo 4 Neste caso. a operacio des intorsectes ainda 4 rrealizada_no modo isalado, porém, ests Dbestantepeéximo da zona de indefinigéo, onde ambos 08 modos — isoado @ coordenado — , __ 24000, 400 m/min 0.37 minuto os 19) 109 +037 ~ 1100 02 Neste exemplo, o volume do wafego direto (100 vph) bastante inferior 20 do watego do converslo. Coma a distincis & pequena (Som) pode ser vantajoss ums coordenacso a entre os seméforos; em casos assim, cal culase 0 indice de seguinte forma os (1) 00) rea Oo }) os Sa. Nosto novo calcul, o valor do tréfego dlreto foi substituido polo fluxo total de convers lo (1000 ph), « 0 valor do indice obtido (0.63) indica a necessidade coordenacéo. 3 critérios para instalagdo de sematoros 3.4, INTRODUGAO ‘Antes de se decidir pela implantagso de um ‘seméloro, 0 técnico deve avaliar culdadosa rmante sua necessidade, pois o controle de essagom, feito atraves de paradse periodicas brigatéras dos movimentos, muitas vezes umenta 0 tempo de travessia da intersegao, ausando atrasos ineviavels 90 teifego em suas aproximagdes. De maneita gersl, antes de se proveder ao estudo do lustiticatives pore utlizacso do semaforo, 0 técnico deve considerar a viab lidede do aplicarao das seguintes medidas: + mothoria na sinalizee80 vertical © ho rizontal(estabelecimento de direto de passagem. através de sinalizagio ver. tical de regulamentecdo, conalizacso fou pinta horizontsl ou locos de concrete — plcolés — para separar 08 ‘movimentos conflitantes et.) + remosio de intrforéncias que prejud: quem a visibilidede da sinalizegio + mudanga ne goometria da Intersecio (canalizagbes fisicas para separar movi Imentos confltantes, faixas especials de conversio etc): mothoria na lluminagto; controle das velocidades de. aprox magao. 3.2, JUSTIFIGATIVAS DE UTILIZAGAO Os critrios abslxo expostos, com base em ropostas estrangeiras ja consagradas, nto 580 absolutes © server apenas como guia geral para ondlise da necessidade de insta Tagéo de um semsfora, Convém lembror que (8 julgamentos pessosis, fundamentados no ‘conhecimanto 0 local, so também bastante importantes na tomada de decisées. Além isto, deve-se ter em mente que nem sempre (© semaforo 6 a solugao adequada para pro blemas de movimentos coafltantes, ¢ sua implantacio deve ser plenamente justificada apis ample discussio de solugdes menos ‘custosas © menos radicais (8s oritéxios que justficam a implantegso de tum semaforo releremse # 1 — volumes veiculares minimos em todas 88 aproximaeses de Intersacao, 2 — interrpgdo de trifego contin, 3 — volumes confltantes em inersegoes do volumes minimos. de _pedf@btres que cruzam a via prinlpal 5 — indice de scidentes e 08 diagramas do cali = methoria de sistema progressivo; — controle de areas congestionadas: — combinagio de critrios uagdes locale espectics. Critério ne 1 — Volume 1k implantagto do semétoro justifiea'sa quando existem., na intersecdo, 08 sequintes volumes tquivalentes mismo: Com esses valores de volume médio, pode-se notar que 0 Gritério n= indica a colocagio e seméforo na intersegto No caso de ser possivel implantagio de 43 fixo, poréim com progeamaes miltipla (mele e um plano}, em que um dos programas & © amarelo intermitente. 0 volume poderé ser coneiderada pela média de duas hores de Semiforos atuados pelo trafego ou a tempa maior volune Ns ans de toga or aproxnapto | Vecuae por tor, | voicules gr, hora Protorenca Secundira | ovens semdos | Sproximesto malt Exempla 2: Resultados da pesquisa numa intersesto igual 4 anterior esata Volume (vel Hora) Hora Via proterencia Va socundéra Volume tots Prentoe f 1 s00 190 700-600 oo 20 os 700 male 7 0 0 79-00 20 0. 20° 8.007 70-00 0 150 507 Fou male Foe ma soo 200 10:00 11.00 2 120 S00" 1 Fou mele 0 70 Hor 12.00 250 100 30 1200-13100, 20 190 20" 1:00 1600 200 100 300 Esse deverd ser 0 volume médio de 8 horas Resultados da Pesc! 16.00 15.00 190 100 290 de sir volume na intersects, obi de Volume (vei Hos) 15:00 16:00 180 100 7250 ontagem que, preferenciaiment, seje real 6007700 aa ins a fade no perioso da 1:00 as 20:0 horas. ee ee ele ve 17:00 — 16:00 400, 190 520" prete: | (V® | volume 18:00 - 19:00 680, 200, 880" Hore rencial | “Soin | total 19:00 410) 160, $70" xem 1 ia " 2sent. | oH TT Horas de | 7:00 -_8:00_| 720 390 4110" No auséncia de contagens durante o dia todo. #00 - 9:00 [750 420 1170" enim id aie © volume médio poderé ser estimado @ partir , 9:00 10:00 | soo | 920 | 620" Vie preterencis | Via secundaria dos volumes disponiveis, Por exempl: ype foo = 12.00 | «20 [0 | 600 _| comagem — — [rzio0 73:00 [530 220 750" oa 7:00 - €.00 600) 00 = 14:00" | as] 205 | 600 Rodese notar qe esta wteresio nia just | —F7-99 16:00 vo 1:00 15:00 [azo _{190_[ out parade 8 bela de volumes requertis, po. Loe 1900 = 18:00 - 16:00 | 480 oo a rém.se dispusermos de um controlador que —_Estimado para fora de pico = 60% da média 16:00 - 17:00 | 555] 200 | 755" + via preferencial com dois sentidos de tré fego e 1 faixa de trifego por aproximacéo: * via secundiria com mio Unica 2 foixas de tratego r-00-v8.00_[ 610 | 210] 20 18:00- 18:00 | 700 200 | 1080" 19:00 - 20:00 | s7o | 170 | 740" 17) Wore ge mai vane VOLUME MEDIO DAS OMT HORAS Via preferencial | Via secundéria 28 Ea possibilie 2 implantaggo de varios progra ‘mos, inclusive “amarelo. piscante, pode-se Considerar as duas hores de maior volume {as 6:00 68 8:00 @ das 18:00 as 19:00 — come Intervalog que justiicam plenamente o use de um semeloro operendo com verde, sme relo, vermelho durante as horas de pico Fora desses intervalos pode-se utilizar, dev: 40 a0 baixo volume, apenas a sinalizagao do Aadvertincie (amarelo piscante), garantindo deste modo a soguranca de lntersecio, do volume nas horas de pico. (900 2 700) 9.9 = 400 veic/hore Guranto um peviodo de 8 (1 + 2) = Shoras Observacéo — 0s volumes veiculares devem ser 08 volumes equivalentes, que se obtém multplicande veleulos pesados teaminhies Onibus) por 2, motacicletes por 05 e bicie! tas por 0.2, somandose #0 total dos velculos leves. 4 Criterio nz 2 — Interrupgio de tréfego continuo ‘Uma via secundéria, mesmo no possuindo volume significative, pode spresentar if culdade excessive tanto para se atravessar Como para se entrar na corrento de uma via Principal com alto volume de trafego, Pode ocorrer atraso oxcessivamente longo na via secundério, justficando a implantagso de seméforo, Os volumes equivalentes_ mi NP de faixa de tratego por eproximagso Yeteulos gor ora ne secundaria, na Preferencial ‘Secundinie soroninag’ ae 1 1 750 78 2 ou mas 1 00 75 2 ou mais 2 00 mais 00 100 1 2 ou mals 750 100 3 — Volumes contlitantes em * volume minimo = 800 vetc/h — implantar sproximecées. Numa intersego com cinco ou mals aprox maces, 2 implentagao do um semsforo just floe-se quando hi trélego de volume equive lente ao total de, ro minimo, £00 veiculos por hora (desde que no raja possivel trans- formar a interseggo numa outra equivalente de quatro sproximagdee). A figura 3,2. lustre 0 fato Figura 3.2 * volume total cheganda na intersecéo — 11560 vele./h seméforo No caso de ee transformer a interseeo numa de & aproximacbes (figura 3.3), devese ver: fiesr novarente os Critériow 1 © 2. Figura 3.3 Critério ns & Um seméforo pode ser necessério, onde ml tos pedestres cruzam a via principal. O com flito veiculos x pedestres, numa segéo da via, justifiea @ Implantagao de um seméforo quando 0¢ seguintes volumes. minimos atingidos: © = 600 veie,/h (nos dois sontidoa). quando 4 via € de mBo dupla © ndo ha eantelro central ou 0 cantero central tem menos que tm de largura @ = 1.000 veie/h (nos dois sentidos), quan do hé canter central de tm de lrgure, 10 minim onde: P = volume de pedestres: © = volume de veiculos equivalentes em contlto com 08 pedestres. Critérlo ns § — Indice de acidentes ‘A ocorréncia de acidentes pode justiticar a Implantagdo de um seméforo, desde que apresente as seguintee coracterlsticas 4) 08 acidentes registrados 880 do tipo corigivel pelo semtoro: xem: 1b) todas ag tentativas para diminuitos, avavés de solugdes menos custos @ menas radicals, no atingiram 0 abjetvo: €) ocorre um minimo de 5 aeldentes com vitima por ano Critério ne gressive — Methoria do sistems pro Nas vias com sistemas coordenados de semé foro, 2 implantagio de um novo. seméforo ods justifcarse quando contribulr para 0 justo da velocidade de progressdo, ou para uma melhor formacéo dos peletes, ou quan do se considerar que estas medidas #80 Imprescindivts, Esse novo seméfora dave ser jusificado do diagrams. espago-tompo da. pro 46 Criterion 7 — Controle de sr tHonadas = conges- Nas 4reas onde 0 congestionamento & cont ‘ante @ Inevitével por outros meios (muda as na geometria, ne cireulaeso etc), a Iimplantagdo de um soméforo pode justi care, S60 dados alguns desses casos: 19) entrelagamentos complexos, 4¢ capa cidade inferior & demande bi) sproximagdo com capacidede inferior 8 demands, com formacéo de fila externa © bloquelo da intersecéo an terior (0 seméforo seria colocado nesta sltima) Critério n @ — Combinagso de eltérios Em certos casos onde ocorrs detormineda porcentegem dos eventos enunciados nos er: térloe anteriores, conforme indieado abaixo 4) quando dois Critérios de 4 a § forem observados em, no minimo, 60% 1b) quando trés dos Crteros de 1 a 5 fo rom observados em, no minim, 70%. Exemplo: Dados 0, = $00 veie,/h ©, = 180 veiey 1S acidentes e/ vitima por ano = 4 * de acordo com 0 Crtério ns 4, ater dese a oproximadamente 5% dos volumes minimoss * de acordo. com 0 Grtério ne §, ston dose 9 80% do nimero de acidentes por ane Conclusio: deve'se instalar seméforo no ‘eruzemanto, pois atende 2 60% dos valores ‘minimosexgidos fom dois ertérios: entre 0.0 1 cones Critéio n2 9 — Situagdes locals especiticas (© semstoro pode ser implantado em situagbes ‘especial, desde que plenamente justificado pelo tecnico Regra Geral quanto @ Distincia de Visibil dade em uma Interseqio Detine-te por disténcia de visibilidade a visto {que 0 motorista tem, 20 ¢e aproximar de uma interseeso, de modo quo ole perceba qual 0 Ccomprimento das vies interceptentes, exer: ‘endo, por i880, total controle de seu veiculo f evitanco colisbe ‘de visblidade em uma inter Figura 3.4 — Quanto & distancia de visibildede, o8 crite ios dever ter os cous valores slterados + 20% a menos nos casos de mi visibil: a7 dade, isto 6, dovem tender » 90% os valores minimos, + 20% a mals nos casos de bos visibil dade. isto 6, devem stender a 120% dos velores minimos, 4 tipos de controladores 4.1 WTRODUGAO ‘Ao se decide pela implantacio de um semé fora, para ordenscéo do trstego numa Inte se¢S0, 0 tecnico deve analisar as condigdes esejveis de operacéo do cruzamento, a hm de especilicer 0s recursos que a controlador ddeverd ter para comandar 9. seméforo, de corde com a estatéala de controle adoteda, © conhecimento dos recursos necessérios permits 30. técniea eacolher, dantre os centroladores de teétego existentes no mer ado, aquele que melhor atends as condigbes solictadas De forma geral, os principals. recursos disponivele num controlador si: 1 — sineronismo com outros semstoros 2 — capacidade de programacuo de pla nos de trétego 3. — estratégias de controle dlsponivis. 1 seguir, S80 detathados cada um doles 4.2 SINCRONISMO COM OUTROS ‘SEMAFOROS Um controlador deve oferecer @ possbiidade de ser sincronizada quando existe um semé foro operando o cruzamento, e © movimento de saida deste semafora para 0. préximo rio & constants, conforme mostrado 98 Figure &.1 | No primelro estégio, o movimento que segue fem frente da. aproximagio A é grande, © portanto 0 fluxo de veloulos que chega na aproximagao B tambem 0 6 No segundo estéglo. porém, apenas as con vers6es 8 dlreita atingem o semaforo 2, eum volume sensivelmente menor. Colocando-se hum getion (igure 4.2.) 0 volume que pa #2 pela aproximagio B, wm fungéo do temp. em B, em fungao do tempo ‘Assim, 0 trétego que chega na aproximagio 8, criundo do semaforo 1, varia ciliesmente uma proporeae de volumes altos e balxos, eontorme 0 estagio do sematoro 1 estas condigses, sincronlzandese 0 semi foro 2 com a semaforo 1, € possivel diml- rnuirse 0 numero de paradas © o atraso total 10 sematoro 2 Isso 6 foto através da operagao dos dois se matoros no mesmo tempo de ciclo, o este belecendo ante: os dois uma defasagem, tal ‘que, quando 0 fuxo malor de veleules prove: niente de 1 ating 2, encontre a indicagao sempre verde para poder passer sem pars. ‘Assim, para seméforos préximos entre si, & ‘importante que s@ possa sincronizélos par rmslhorar (roduzie) © tempo de porcurso dos vetculos, ‘A medida que diminui a distancia entre os semforos, 0 sincronisma ¢ ainda me portant, pols aus auséncia poder fazer com ‘que um semiforo indique verde e 0 outro vermelo. Se isto acontacer. 0 trecho de vi ‘entre 08 semaforos (denominado caixa) seré totalmente aeupado pelos veicules. diminain do a capscidade do sistoma ¢ bloqueando 0 fluxo perpendicular ‘As sogaencias da figura 4.3. ilustram o fat: * wR Pit Em A iniela-se 0 movimento na sproximacSo X, com ¥ no pertod de verrelho (semaforo 4 fechodo) Em B 0 volume de carros estocados, que saairam de X @ no puderam assar em Y focupa quase tode a caixa Em C @ caine j6 ¢0 encheu, ¢ 0 verde para 4 aproximagéo X é desperdicedo, de X (aproximacao K), © embora 0 s Y¥ também estoja aberto, o fluxo de K bloqueedo pelos velculos que formaram fils fem Ya qual ainds nfo se desmanchou. {Em E, embora haja verde em ¥ ele nfo ¢ uti zado, pols agora 6 0 seméforo X que esté techado. Quendo 28 distinciss entre seméforos sto ‘malores (mals de 600 metros) os beneticios da sinoronizagio tendem a ser menores, 18 ‘que o fluxo que sai em pelotd eo veiculos — do seméforo, tende pelas diferentes velocidades indvidusis, a se ho- rmogeneizar, conforme sumenta # distancia do semstoro de salda — grupos | figura 4.4 mostra gaficamente 2 varlsea0 Go fhuxo em fungio ds distincia, conforme 10s pelotées de velculas se afastam do semé foro 4: distincia da seed0 considerada a0 ‘semaforo (metros) Fig. ‘caso um seméforo estojo muito, stastado de ‘outros, ele pade ser considorado isoladamen te. ndo havendo necessidade do sincroniza ao. em contro, ¢ convenlente que se possam juntar os seméforos mals préximos, em forupes sincronizades que funcionem com 9 mesmo ciclo [A sincronizagao de semaforos préximos per mite reduair 08 atrasos e 0 nimero de pare ‘das nos seméforos.tipicamente de 50 80% 54 Isto permite que 9e nstale um numero maior de semaforos (s8 necessérie), sem compro- meter a fuider de um sistems. 4.3 CAPACIDADE DE PROGRAMACAO DE PLANOS DE TRAFEGO Se 0 tx dos veiculos se mantivesse rigo: Fosamente. constante ao longo do tempo, @ programagia eemaforca poderia ser a mes: ima durante todo © dia Entretanto, quase sempre 0s volumes variam bastante go longo do dis, exigindo dos cor twoladores (para operar da. melhor forme) fue tambem tenham possibilidade de variar ‘sua programacio. sso flexiblidade requerida @ sumarizsds tbeio, de acordo com as principals variévels Uilieadas no controle do tatego la) tempo de ciclo () porcentagem dos tompos de verde de ‘eda Tose {c) dotasagem 4.3.1. Tempo de cielo De forma geral, 08 volumes malores que teorrem nos periados de pico necessitam de Ciclo malores para aumentar 8 capacidade © fvitar 0 congestionamento (que cause atra ‘308 muito grandes) Fora do plea, os volumes sto menores e per mitem que 0 clelo seja mais balxo, Se nBo for possivel haver verlagéo no tempo de c': clo, deve-se dimensionéio para a pior situa (oto de tratego (horério de pico). e fore de pico, terseia um tempo de verde desneces- Serlamente gronde, com um etraso malar fue 0 que se obterla se 0 tempo do ciclo fosse adequado & demanda menor, existente no periado fora de pico. 4.9.2, Porcentagem de tempos de verde d cada fase (Os volumes das diferentes aproximegdes {que chegem @ um seméforo podem néo se ‘manter na mesma proporgio 80 longo do dis. or exempla, num seméforo com duas spre: imagses gu striae (em geome: {ua}, se ocorrer varlagéo de volume como indicado na figure 4.5, ¢ 0 controlador dis: user de porcentagem do verde vardvel, po Sersee4 dar durante 0 periodo A mais tempo de verde 8 aproximagdo 2, ¢ durante 0 perio do 8 mais tempo de verde & aproximegéo 1 SSe 6 howesse capecidade para um dnico programa de trifogo, tersela que dar por Centagene de tempo iguais para ambas epro- images, o que podetia sor insuficiente para ‘© semaforo 2no periada A, e pate 0 semiforo 4 no poriodo 8, al r —__ ~ || | ——) ——— al iI ‘ 1 4.3.2, Defasagem Noe casos de ruse de mio dupe, ou de rede fechada do seméforos, muitas vezes no ¢ possivel se adotar a defesagem otima, pois la pode ger otima para 0 sentido do mov mento 1 @ ndo-stima para o sentido do movi mento 2 Na busca de uma solueéa, costumase asco Ther @ defasagem que favorega 0 volume maior. Frequentomonte, em corredores de tratego, 08 volumes nos sentidos 1 ¢ 2 (tt gura 4.6) do mantém qualquer proporcio nalidade. No exomplo de tabela 4.1 para se atimizar @ operaeio, seria necesssrio adotar s0 uma defasagem que Tavorecesse © mov'- resto 1 no pico da manhi, © outra que fa: vorecesse © movimento 2 no pico da tarde, Volumes (veie Gentide ] Pleo da mani | Pico da tarde o 2.000 1.000 @ 800 2150 Tabela 4.4 Fig 4.8 44 ESTRATEGIAS DE CONTAOLE DISPONIVE! Existam 9 manciras bésicas dose opera lum cruzomento a fim de ee atender a verle ies de trafego: {a sistemas com planos de téfego que variam segundo 2 hora do dia 55 (0) sistemas com variagéo segundo © tes feg0: {c) sistema centrallzado por computador. 4.4.1, Sistemas com planos de tafego que variam segundo a hora do dia Em muites casos 0 trélego 2¢ comporta de ‘maneira aproximadamente ciclica, com os volumes se repetindo na mesma hora do dia para cs diferentes dias da semana (lig. 4.7) AY rmator (segunda & sexta), sendo 0 comporte ‘mento diferente no sabado © domingo Com base nestes verlaes ciclicas, exlstem fequipamentos que permitem que planos de tratege mudem de acordo com a hora do di. Normslmente, esses equipamentos tém uma capacidade de programagio entre 5 planos diferentes, tendo cada plano seu préprio tempo de ciclo, defesagem © poroentagem ce verde Para cada grupo de controladores sincronlas: dos, hi um reldglo com varias posieses de ‘juste (anslogo @ um despertador). que Dermite escolher qusie os horarios de atue io dos planes. essa meneira pode-se agrupar os pertis de tratege 80 longo do die, segundo sua simile: ridade, @ utilzar-se um plano para cada pe- Tiod> que apresente as mesmas caracterst: ccs, A tabela €.2 mostra um exemplo sim plifcado:

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