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Avaliando
Rompimentos


O
 analista
 técnico
 entende
 o
 movimento
 dos
 preços
 como
 a
 eterna
 luta



entre
 os
 compradores
 e
 os
 vendedores.
 Os
 patamares
 de
 suporte
 e
 resistência

são
 marcas
 dessa
 luta
 nos
 gráficos.
 O
 ponto
 onde
 os
 compradores
 vencem
 os

vendedores
viram
suportes,
são
os
fundos.
Por
outro
lado,
quando
os
vendedores

conseguem
 conter
 o
 avanço
 dos
 compradores
 temos
 a
 formação
 de
 topos,
 que

marcam
zonas
de
resistência.

Esses
 marcos
 geram
 registros
 nas
 memórias
 dos
 participantes
 do

mercado,
muitas
vezes
essa
memória
tem
forte
carga
emocional,
principalmente

se
 estiverem
 associadas
 com
 grandes
 lucros
 ou
 prejuízos.
 
 Por
 exemplo,
 se
 um

sujeito
 vendeu
 uma
 ação
 num
 determinado
 preço
 (com
 lucro)
 e
 viu
 a
 ação
 cair

em
 seguida,
 lembrará
 disso
 quando
 os
 preços
 voltarem
 para
 esse
 patamar

novamente.
Aqueles
que
viram
a
ação
chegar
nesse
preço
e
não
venderam,
tendo

que
vender
em
seguida
num
preço
mais
baixo
com
prejuízo,
terão
uma
memória

ainda
 mais
 forte
 desse
 patamar
 máximo
 atingido
 e
 tenderão
 a
 vender
 nesse

mesmo
preço
caso
o
papel
teste
esse
patamar
novamente.

Esse
é
o
objetivo
de
avaliar
rompimentos.
Os
rompimentos
indicam
uma

mudança
 de
 comportamento
 dos
 participantes
 do
 mercado
 em
 relação
 a
 um

ativo.
 Por
 exemplo,
 se
 o
 preço
 de
 uma
 ação
 ultrapassa
 um
 patamar
 de

resistência,
isso
pode
indicar
a
mudança
de
percepção
dos
preços
desse
ativo.
Os

agentes
 estão
 pagando
 mais
 caro
 pelo
 papel
 e
 isso
 indica
 força
 compradora.
 O

trader
 atento
 a
 esse
 tipo
 de
 movimento
 pode
 aproveitar
 a
 oportunidade
 para

comprar
 para
 vender
 mais
 caro
 em
 seguida.
 Essa
 é
 uma
 das
 estratégias
 mais

antigas
do
mercado
e
nos
anos
80
passou
a
ser
chamada
nos
EUA
como
trade
de

“Momentum”.
 Não
 é
 necessário
 que
 o
 ativo
 se
 movimento
 por
 muito
 tempo
 ou

faça
 um
 movimento
 amplo
 em
 relação
 ao
 ponto
 de
 rompimento,
 mas
 sim
 um

movimento
mínimo
para
que
se
possa
sair
da
operação
com
algum
lucro.

Vamos
 aprender
 mais
 sobre
 rompimentos
 estudando
 um
 gráfico,
 que

apesar
 de
 ter
 uma
 liquidez
 baixa
 está
 apresentando
 padrões
 de
 movimentação

muito
claros,
é
a
HYPE3.


Vamos
focar
em
3
períodos
específicos
para
avaliar
o
ativo:





Quando
 o
 mercado
 vem
 num
 movimento
 descendente,
 para
 de
 cair
 e

passa
a
subir
temos
a
formação
de
um
fundo,
que
oferece
uma
zona
de
suporte.

Quando
mais
fundos
temos
formado
no
mesmo
patamar,
mais
forte
é
a
zona
de

suporte.
 Usamos
 a
 definição
 zona
 de
 suporte
 porque
 não
 se
 trata
 de
 um
 valor

com
 precisão
 na
 casa
 do
 centavo.
 Por
 exemplo,
 a
 primeira
 zona
 de
 suporte

formada
 no
 exemplo
 acima
 fica
 por
 volta
 de
 17,50.
 Isso
 quer
 dizer
 que
 se
 um

negócio
for
fechado
a
17,49
não
teremos
a
perda
do
suporte,
mas
o
teste
desse

patamar.
O
mesmo
ocorre
com
o
teste
da
zona
de
resistência
que
aconteceu
por

volta
de
19,80.
No
teste
desse
patamar
o
mercado
chegou
a
fazer
negócios
acima

de
19,80,
mas
não
podemos
dizer
que
essa
resistência
foi
rompida.


O
nosso
objetivo
é
identificar
situações
onde
o
rompimento
pode
oferecer

uma
chance
de
trade
com
uma
grau
de
certeza
mínimo
que

o
mercado
seguira

naquela
direção
pelo
tempo
e
na
amplitude
mínima
necessária
para
que
eu
tenha

um
 lucro.
 Infelizmente
 não
 existe
 certeza
 de
 continuação
 do
 movimento
 em

nenhum
 rompimento,
 mas
 existem
 algumas
 variáveis
 que
 podemos
 levar
 em

consideração
 para
 operar
 rompimentos
 mais
 consistentes.
 Em
 destaque
 em

vermelho
abaixo
o
rompimento
da
resistência:


1‐ Tempo
 de
 consolidação
 antes
 do
 rompimento:
 observe
 no

exemplo
acima
que
o
mercado
ficou
26
barras
respeitando
uma
zona
de

suporte
antes
de
rompe‐la.
O
ideal
é
que
o
mercado
respeite
uma
zona
de

suporte
 ou
 resistência
 por
 pelo
 menos
 10
 barras
 antes
 de
 apresentar
 o

rompimento.

2‐ Barra
que
oferece
o
rompimento:
observe
que
a
barra
que

produziu
 o
 rompimento
 do
 suporte.
 O
 ideal
 é
 que
 essa
 abra
 seja
 de

convicção,
 com
 abertura
 na
 máxima
 e
 fechamento
 na
 mínima,
 com

amplitude
 maior
 do
 que
 a
 média
 e
 volume
 forte.
 O
 volume
 
 forte
 é
 mais

importante
 no
 rompimento
 de
 resistências
 do
 que
 o
 rompimento
 de

suportes.

3‐ É
 importante
 que
 o
 rompimento
 não
 ocorra
 após
 várias

barras
 de
 movimentação.
 Se
 o
 rompimento
 do
 exemplo
 acima
 tivesse

ocorrido
após
vários
dias
de
baixa,
uma
entrada
na
venda
nesse
caso
seria

bastante
 arriscada,
 pois
 o
 mercado
 já
 estaria
 sobre‐vendido,
 os

vendedores
 estariam
 cansados
 de
 bater
 nos
 compradores
 e
 o
 mercado

estaria
pronto
para
um
repique.

Vamos
observar
a
seguir
uma
situação
ideal
de
rompimento,
que
segue
os

critérios
de
um
bom
rompimento:



O
mercado
respeitou
a
resistência
por
vários
meses
antes
do
rompimento,

a
barra
que
rompeu
apresentou
convicção
com
amplitude
maior
que
a
média
e

fechamento
 próximo
 da
 máxima.
 O
 volume
 foi
 acima
 da
 média,
 a
 expectativa

gerada
 é
 de
 continuação
 da
 alta
 para
 os
 próximos
 pregões,
 o
 que
 realmente

aconteceu.
 A
 barra
 que
 gerou
 o
 rompimento
 pode
 ser
 utilizada
 também
 para

definir
o
stop
de
uma
eventual
compra,
abaixo
da
mínima
dessa
barra.

Finalizamos
a
apresentação
com
a
continuação
do
gráfico:




Essa
avaliação
de
rompimentos
pode
ocorrer
em
qualquer
periodicidade.

Aqui
é
importante
citar
que
a
barra
precisa
estar
formada
para
gerar
alguns
sinal

de
 entrada
 de
 rompimento.
 Na
 prática,
 para
 operações
 no
 gráfico
 diário
 eu

espero
até
a
última
meia‐hora
ou
quinze
minutos
do
dia
para
entrada.
No
caso
de

um
trade
no
gráfico
de
intra‐day,
de
15
minutos,
eu
espero
o
último
minuto
da

barra
para
gerar
entrada.


Bons
trades,

Leandro
Ruschel
–
http://www.leandrostormer.com.br


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