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Reformas curriculares
Várias reformas mudaram o ensino de Farmácia, entre elas destacam-se: a
Reforma de Epitácio Pessoa, em 1901, que reduziu a duração do curso para dois
anos; a Reforma de Rivadavia Correa, em 1911, definindo que o curso voltaria a
durar três anos; e a Reforma de Rocha Vaz, em 1925, instituindo que o curso seria
por quatro anos.
As disciplinas e os currículos também sofreram alterações significativas entre
1832 e 2002. No primeiro currículo, de 1832, após concluir o curso o graduando
recebia o titulo de farmacêutico, apto para manipular fórmulas e produzir
medicamentos. Em 1925, o currículo passa a contemplar conteúdos voltados para a
produção industrial de medicamento, análises microbiológicas e legislação.
No currículo de 1969, chamado de Currículo Mínimo, havia a possibilidade de
escolher no final do curso, a graduação em bioquímica ou farmácia industrial. E a
ultima reforma curricular ocorrida em 2002, pela Resolução CNE/CES 2,
estabelecendo que a formação deixe de ser específica (somente bioquímica ou
industrial) e passa a ser de Farmacêutico Generalista, que além dos conteúdos de
ciências exatas, biológicas e farmacêuticas, apresenta as disciplinas humanistas e
conteúdos voltadas para a saúde pública. Ou seja, o farmacêutico generalista é
aquele que após a formação acadêmica está apto para atuar nos diversos campos
da Farmácia.
É nesse contexto que surge também a Assistência Farmacêutica, que é um
conjunto de práticas voltadas tanto para a saúde individual quanto coletiva, sendo o
medicamento o produto essencial dessa prática. Nessa perspectiva, cabe ao
farmacêutico orientar o paciente a usar o medicamento de forma racional.
Leis e Decretos também foram sendo criados com o intuito de regular a
profissão, dentre eles:
v Decreto n˚ 19.606/31, sancionado pelo presidente Getulio Vargas em
1931, que dispõe sobre a profissão farmacêutica e seu exercício no
Brasil reconhecendo, entre outros, que o farmacêutico poderá exercer a
análise clínica, bromatologia e atuar como legista; e a obrigatoriedade
da direção por farmacêuticos nos laboratórios privativos de hospitais e
casa de saúde.
v Lei n˚ 3.820 de 1960, que cria os Conselhos Federais e Regionais de
Farmácia.
v Lei n˚ 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de
medicamentos e insumos farmacêuticos, estabelecendo, entre outras,
que a farmácia é caracterizada por comércio e pode ser aberta por
leigos e também essa lei permite a venda de anódinos em hotéis.
http://www.crf-ba.org.br/apresentacao.php
CAROLLINE OLIVEIRA
MARIANA FERREIRA
RAFAELA GONÇALVES DE MORAES
RODRIGO DOURADO
TAIANA SANCHES
Salvador
2010