You are on page 1of 22

ACIDENTES CAUSADOS

POR AGENTES OFíDICOS


Componentes:
 Acilinara Moura
 Celina Mara
 Eline Santos
 Eveline Rabelo
 Gislane Braga
 Iris Nayle
 Juscelino Costa
Ofidismo
●Descrição:

Envenenamento provocado pela ação de toxinas, através de aparelho


inoculador (presas) de serpente, podendo determinar alterações locais
(na região da picada) e sistêmicas.
Tipos de Acidentes
 Acidente Botrópico;
 Acidente Laqúetico;
 Acidente Crotálico;
 Acidente Elapídico;
Acidente Botrópico
●Causado por serpentes do gênero Bothrops;
LOCAIS:
● Processo inflamatório no local da picada, com edema
tenso, equimose, dor e adenomegalia regional que
progridem ao longo do membro acometido, para bolhas
com conteúdo seroso ou sero-hemorrágico e,
eventualmente, necrose cutânea.
SISTÊMICO:
● Sistematicamente há alteração da coagulação
sangüínea e sangramentos espontâneos(gengivorragia,
equimose e hematomas pós-trauma, hematúria).
Acidente Laquético
● Causado por serpente do gênero Lachesis.
● Quadro clínico:

Semelhante ao botrópico, acrescido de manifestações


decorrentes de estimulação vagal: náuseas, vômitos,
diarréia, bradicardia, hipotensão e choque.
Acidente Crotálico
 Causado por serpentes do gênero Crotalus.
 Quadro clínico:

Locais: edema discreto e parestesia;


Sistêmicas: são conseqüentes à paralisia
neuromuscular (ptose palpebral, distúrbios de
acomodação visual, de olfato e paladar,
sialorréia, ptose mandibular),rabdomiólise(dores
musculares generalizadas, urina escura) e
incoagulabilidade sangüínea.
Acidente Elapídico
●Causados por serpentes do gênero Micurus .

●Quadro Clínico:
Leva a quadro neuroparalítico semelhante ao acidente crotálico,
sem outros sinais e sintomas concomitantes.
Agentes causais
 Gênero de serpentes:
Bothrops:
jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca;
Crothalus:
Cascavel;
Lachesis:
Surucucu, pico-de-jaca;
Micrurus:
Coral verdadeira.
Regiões
 Bothrops e Micrurus: são encontradas
em todo o país.
 Crotalus: mais freqüentemente
encontrado em campos, áreas abertas e
secas.
 Lachesis: habita somente as florestas da
Amazônia e da Mata Atlântica.
Complicações
 Acidente botrópico e laquético: celulite,
abcesso, síndrome compartimental,
necrose com amputação e/ou seqüela
funcional, sangramento maciço, choque e
insuficiência renal aguda.
 Acidente crotálico: insuficiência renal
aguda e insuficiência respiratória.
 Acidente elapídico: insuficiência
respiratória aguda.
Diagnóstico
 Clínico: baseado nas manifestações
apresentadas pelo paciente;
 Etiológico: quando há identificação do
animal, é pouco freqüente.
 Laboratorial: não há exame laboratorial
para diagnosticar o tipo de acidente. O
tempo de coagulação(TC) constitui
ferramenta útil para a confirmação do
acidente botrópico e laquético.
Tratamento
 O soro ou antiveneno deve ser específico para
os tipos Bothrops, Crotalus e Micrucus:
▲soro antibotrópico;
▲soro anticrotálico;
▲soro antielapídico.

Exceto: nas regiões que coabitam serpentes dos


gêneros Bothrops e Lachesis; nesse caso:

▲soro antibrotrópico-laquético.
Soroterapia
 Deve ser realizada o mais rápido possível;
 O número de ampolas depende do tipo de
gravidade do acidente;
 A via de administração é endovenosa;
 Observar ocorrência de manifestações
alérgicas durante e logo após a infusão;
 Na vigência de reações imediatas, a
soroterapia deve ser interrompida;
Soroterapia
 Tratar a anafilaxia e reinstituir a
soroterapia;
 Hidratação endovenosa para prevenir
insuficiência renal aguda.
Tratamento medicamentoso
 O único tratamento medicamentoso
efetivo pode ser realizado no acidente
elapídico, utilizando-se anticolinesterásico
(neostigmina ataque: 0,25mg adultos ou
0,05mg/kg, crianças, IV, manutenção:
0,05 a 1mg/kg, IV, a cada 4 horas),
precedido de atropina IV (0,5mg/kg,
adultos, 0,05mg/kg, crianças).
Reações
 Reações tardias (doença do soro) podem
ocorrer de uma a quatro semanas após a
soroterapia, com urticária, febre baixa, artralgia
e adenomegalia.Sintomas aparecendo 7 a 28
dias após a administração.
 A freqüência de seqüelas, relacionada a
complicações locais,associadas a fatores de
risco como o uso de torniquete, picada em
extremidades e retardo na soroterapia.
Definição de caso
 Suspeito: Paciente com história de
animal peçonhento;

 Confirmado: Paciente com evidência


clínica de envenenamento, podendo ou
não ter trazido o animal causador do
acidente.
Encerramento do caso
 Casos não complicados:
- alta ocorre em média, de 4 a 7 dias após
o acidente e respectivo tratamento.
 Casos complicados:

- a evolução clínica indica o momento da


alta definitiva. O pacienta deve ser
orientado quanto à possibilidade de
ocorrência da “doença do soro”.
Medidas de Controle
 Uso de botas de cano alto, perneiras e
luvas;

 Áreas de estocagem de grão devem ser


mantidas limpas.

 Evitar proliferação de roedores.


OBRIGADO!!!

You might also like