You are on page 1of 65

A HIGIENE DA

ALIMENTAÇÃO
ENTRE 0 – 2 ANOS

Aleitamento Materno: Fisiologia da


Lactação e Técnica de Amamentação
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO:
Pós-parto, a cadeia hormonal induz a lactação
Após retirada da placenta caiem os níveis de estrogênio e progesterona e
aumenta o PRL
PRL induz diferenciação de células pré-secretórias em secretórias
PRL estimula produção de proteínas lácteas e aumenta seus receptores na
glândula mamária
A lactogênese e o mecanismo de inicio da lactação sendo um processo complexo,
o mecanismo neuroendócrino não e esclarecido completamente nem hoje.
A lactogênese tem dois núcleos – endócrino e nervoso.
Após o parto, a ausência dos hormônios placentários libera a ação da
prolactina. Então, a secreção láctea e um efeito de privação estrogênica.
A lactogênese é o início da secreção de leite. A prolactina (PRL) desempenha um
importante papel neste processo, liberando-se quando:

• o mamilo é manipulado, pelo neonato (sucção)


• mediante estimulação mecânica ou manual (ordenha).

Os estímulos sensoriais são levados ao hipotálamo, onde se sintetiza:

• PRF (Fator de Liberação de Prolactina)


• dopamina, principal fator de inibição da prolactina, conhecido também
como PIF (Fator Inibidor da Prolactina).
• Há evidência que o VIP (Peptídeo Intestinal Vasoativo) induz a secreção de
PRF.

Dois fatores possuem relação com a liberação de PRL:

• em primeiro lugar, requer um tempo após o início da remoção do leite para


atingir o pico máximo de secreção do hormônio, normalmente de 30
minutos.
• Em segundo lugar, é necessária a remoção permanente do leite em
intervalo próximo a 12 horas para estimular a liberação de PRL. Os valores
de PRL em circulação diminuem na medida que a lactação avança.

O reflexo de sucção do feto – e o principal fator que favorece a manutenção


da secreção láctea.
Ele causa a secreção de:

• ACTH
• Prolactina
• GH (STH)
• Oxitocina

O reflexo de sucção pode ate produzir o aumento da mama e lactação. Tanto em


presença quanto em ausência dos ovários o aleitamento (o reflexo de sucção)
pode manter sozinho a lactação.
Em principio, o aleitamento, inibindo o FSH e o LH iniba o lado estrogênio,
inibindo a menstruação. A inibição do ciclo menstrual nu esta relacionada a
quantidade de leite mais sim ao intensidade do estimulo.
A baro-regulação (receptores de pressão dentro dos canais galactóforos) podem
ser, também, um mecanismo de regulação da galactopoiese. Foi comprovado que
o esvaziamento mamar estimula a secreção do leite, enquanto uma glândula
cheia para de produzir.
CONCLUSÃO: O reflexo de sucção e o aleitamento e o principal fator na
manutenção e excreção do leite, produzindo aumento da secreção da
prolactina, oxitocina, GH e ACTH.
O conteúdo em prolactina aumenta 100% em relação com o nível durante o parto.
Já no parto ele e 60% maior que normal.

MICROFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO – O QUE ACONTECE AO NÍVEL DO


ACINO?
A transformação dos precursores do sangue e do tecido intersticial em
constituintes do leite e uma função das células da glândula mamaria e acontece
em quatro etapas:

• Exocitose
• Síntese e secreção das gorduras
• Secreção dos íons e da água
• transcitose

• EXOCITOSE

E um processo biológico que define a fase secretória da lactação – começa no


núcleo das células epiteliais da glândula mamaria, com a síntese de acido
ribonucléico mensageiro, especifico para a síntese das proteínas do leite humano.
As moléculas de proteína são transportados no reticulo endoplasmico, depois, são
veiculadas pelo sistema Golgi para formar, finalmente, depósitos de proteína, aqui
desenvolvendo-se varias reações bioquímicas para a síntese da lactose e
proteínas. O aparelho Golgi vira, desse jeito um deposito de leite, e por causa do
enchimento dele, a célula mamaria aumenta de volume. Concomitantemente, no
pólo apical dos canais do complexo Golgi formam-se micélios de caseína, pela
condensação da proteína. Essas vesículas de leite atravessam a citoplasma e
chegam nos canais galactóforos.

• A SINTESE E A SECREÇÃO DOS LIPIDIOS

Os triglicérides que são sintetizados no reticulo endoplasmico também unificam-se


em gotas grandes que caiem no ápice da célula. Os fragmentos de lipídios
encobrem-se numa camada plasmática e chegam como partículas esféricas de
gordura. A membrana não esta inerte, ela e formada de fosfolipídios que
constituam a principal fonte fosfolipidica do lactente. Alem disso, esta camada
impede as bolhas de gordura aderir uma em outra, para não formar esférulas
grandes demais, dificil de secretar.

• A SECREÇÃO DOS IONOS E DA AGUA

Este mecanismo consta em transporte direto através da membrana. E próprio


para:

1. Sódio
2. Potássio
3. Cloro
4. Monosacaridos
5. agua

• A TRANSCITOSE DAS MOLÉCULAS DO INTERSTÍCIO E PLASMA

E o processo pelo qual estas moléculas são transferidas nas alveolas mamarias.
A imunoglobulina A, sintetizada pelos plasmocitos, liga-se de receptores
específicos da superfície basal das células epiteliais dos alvéolos mamarias e o
complexo IGA - receptor e secretado fora das células, formando o que se chama
de IgA secretório do leite. Pela transcitose são secretadas da plasma e do
interstício no leite outras moléculas de proteínas, hormônios, fatores de
crescimento tipo: insulina, serum-albuminas, prolactina, fator de crescimento
insulínico, etc.
O que e importante e que, enquanto a e exocitose e a transcitose são comuns,
tanto em glândula mamaria quanto nas outras células secretórias do corpo, o
mecanismo de síntese e secreção das gorduras e próprio e especifico. para
glândula mamaria.
Também, muito interessante e que o nível das gorduras e o mais variável no leite
humano. No entanto, os mecanismos e os motivos desta variação não são bem
conhecidas.
Por exemplo, a quantia de ácidos graxos nesaturados com catena cumprida (LCP)
secretados no leite das mulheres que nasceram prematuramente parece refletir o
necessário destes ácidos graxos para os prematuros. De fato, estes ácidos graxos
normalmente são depositados no feto no fim da gestação e o principal papel deles
e de desenvolvimento cerebral.

PSICO-FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
O estimulo psíquico e, também, importante para a secreção láctea. E bem
conhecido o reflexo de secreção e excreção do leite ao ouvir o nenê chorando.
Esse efeito e causado pela secreção reflexa de oxitocina, principalmente.
A produção de leite materno decorre de complexa interação neuropsico-
endocrina. Durante a gravidez, estrogênio e progesterona atuam para que as
glândulas mamárias fiquem prontas para lactar.
Porém, somente após o nascimento, o efeito inibitório desses hormônios sobre a
prolactina cessa.
O que promove produção láctea é a sucção do lactente, isto é, quanto mais o
lactente suga, mais leite será produzido. Terminações nervosas areolares levam
estímulos para a adenohipófise (hipófise anterior) que produz prolactina, que atua
nas células alveolares mamárias produzindo o leite materno.
A amamentação não é um ato simples, e sim um fenômeno psicossomático.
Estando a nutriz apoiada, confiante, informada, com disponibilidade física e
emocional, a continuidade dos estímulos da sucção desta vez chegam a neuro-
hipófise (hipófise posterior) que libera ocitocina que age sobre as células
mioepiteliais promovendo o reflexo de descida do leite. Este reflexo é bloqueado
pelo estresse, pela baixa auto-estima, pelo medo, dor, falta de apoio.
Esta inibição é mediada pela adrenalina em nível da célula mioepitelial e pela
noradrenalina no eixo hipotálamo-hipofisário.
O leite materno posterior, fruto da ejeção láctea, é duas a três vezes mais rico em
lipídeos que o primeiro leite (anterior), isto permite que o lactente fique mais
nutrido, ganhe mais peso e aumente o intervalo das mamadas, chorando menos e
tranqüilizando a nutriz.

TECNICA DE AMAMENTAÇÃO:
Há várias posições para amamentar, mas o importante é o conforto materno e a
execução da técnica adequada. Ao oferecer o seio, o recém nascido deve
abocanhar toda a aréola, com o queixo encostado no peito da mãe. Isso evita
o aparecimento de fissuras e permite o esvaziamento dos seios lactíferos situados
sob a aréola
Para observar se o posicionamento e a técnica estão adequados, é necessário
verificar a posição da mãe, que deve estar relaxada, confortável e bem apoiada. O
bebê deve ter seu corpo voltado para a mãe e sua boca deve estar centrada em
frente ao mamilo, seus lábios devem estar virados para fora e sua língua sobre a
gengiva inferior.Quando o bebê termina de se alimentar,o mamilo deve
apresentar-se levemente alongado e redondo. Além dessas, outras medidas
também são importantes:

• Horário: a criança deve ser amamentada sempre que estiver com fome e
durante o tempo que quiser (em livre demanda).
• Alternância: oferecer os dois seios em cada mamada, começando sempre
pelo que foi oferecido por último na mamada anterior. Esta prática tem como
objetivo promover o melhor esvaziamento das mamas e conseqüentemente
maior produção de leite, e uma quantidade adequada de gordura a cada
mamada.
POSIÇÃO POSIÇÃO POSIÇÃO
SENTADA SENTADA DEITADA
INVERSA

CUIDADOS APÓS A MAMADA


Após a mamada, deve-se deixar a criança em posição mais elevada, para que ela
possa expelir o ar que engoliu durante a amamentação. Para evitar que o leite
regurgitado sufoque o bebê, é necessário colocá-lo de lado no berço algum
tempo.
O bebê em aleitamento materno costuma evacuar toda vez que mama, podendo
ter fezes líquidas, explosivas, alaranjadas ou mesmo esverdeadas (reflexo gastro-
cólico exacerbado).
Em outro momento, alguns, no entanto, podem ficar de cinco a sete dias sem
evacuar. Ambas as situações são normais. Regurgitações também podem ocorrer
após as mamadas sem maiores problemas, desde que não sejam acompanhadas
de broncoespasmo.

OBSTACULOS DA AMAMENTAÇÃO:

• PRÁTICAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE


• Treinamento pobre
• Falta de habilidades clínicas e em aconselhamento
• Pouco conhecimento dos profissionais de saúde
• Condutas inadequadas

E TRISTE, MAS E ABSOLUTAMENTE VERDADE QUE:

• 23% dos residentes em pediatria e 54% dos residentes em


ginecologia/obstetrícia nunca assistiram a uma aula de AM
• Metade dos residentes “seniors” fez no mínimo cinco aconselhamentos em
AM durante a residência.
• Menos de 20% ensinaram técnica de amamentação para as mães.

MITOS:

• Leite fraco,
• leite salgado,
• pouco leite,
• arrotar ao seio,
• a minha família não é boa em leite

"LEITE FRACO" ???


Reafirmar que leite fraco não existe.
É uma das queixas mais comuns entre as lactantes e parece ser decorrente da
associação entre o aspecto físico do leite materno e seu valor nutricional. O
aspecto translúcido do leite no início de cada mamada é interpretado como
ausência de substâncias nutritivas quando comparado ao aspecto opaco do leite
de vaca.

MEDIDAS:

1. Uma das maneiras de levar a mãe a desfazer a idéia de leite fraco é propor
que ela observe a coloração de seu leite no início e no final de uma
mamada. O leite posterior apresenta coloração amarelada.
2. Deve-se pesar a criança e ver a velocidade do ganho ponderal, cuidando
para não supervalorizar a pesagem, criando ansiedade na mãe. Mais
importante que a situação do peso e relação às curvas, é o traçado do
crescimento sejam em linha ascendente.
3. Perguntar se, quando a criança suga, a mãe sente cólicas e/ou vaza leite
pelo outro seio. Esta é uma boa forma de saber se o reflexo da descida do
leite está funcionando.
4. Se existem problemas emocionais, o apoio e compreensão por parte da
equipe de saúde podem favorecer o reflexo da descida do leite

Recomendar à mãe para tentar repousar entre algumas mamadas, sobretudo no


período da tarde. Beber mais líquidos, não deixando de tomar-Ios quando tem
sede. É muito comum ter sede no início das mamadas.

"POUCO LEITE"???
Na maioria das situações a pouca produção de leite é causada por erro na
técnica de amamentação e ou pela baixa freqüência da sucção das mamas.
O diagnóstico é feito pela observação da mamada do bebê.

QUANDO FALAMOS DE HIPOGALACTIA VERDADEIRA?

• Hipogalactia secundária:

Se o recém nascido, após esgotar as duas mamas:

• não se mostra satisfeito


• dorme mal
• acorda chorando
• urina menos de oito vezes ao dia
• perde peso

Neste caso, não é necessário utilizar drogas para aumentar o volume do leite;
basta manter a sucção freqüente, durante 3 ou 4 dias, se necessário a cada hora.

• Hipogalactia primária: quando os sintomas do recém nascido já citados


ocorrem por problemas da glândula mamária. Geralmente é rara, até
mesmo em casos de mamoplastia, em que o volume do leite pode ser
reduzido por oclusão dos ductos lactíferos.

"NÃO TENHO LEITE"????


A queixa - "não tenho leite" é comum entre as lactantes. Entretanto, a ausência
total de produção láctea (agalactia) é extremamente rara na espécie humana. O
volume e o fluxo de leite aumentam até o 15° dia pós-parto e geralmente atingem
seus níveis máximos até a sexta semana. O volume diário da produção láctea é
suficiente para a satisfação do lactente até os seis primeiros meses de vida e está
relacionado com a freqüência da sucção. A sensação de peito vazio,
principalmente após o parto, reforça o mito de não ter leite.
Vale lembrar, que, quanto antes amamentar, mais cedo ocorrerá a apojadura. O
colostro freqüentemente não é valorizado pelas puérperas, porém é vital para o
bebê. Quanto menor for o período de separação mãe-filho, mais rapidamente se
dará a apojadura.

"O PEITO CAI"????


O comprometimento estético da mama parece decorrer das alterações gravídicas
e não do fato da mulher amamentar ou não.
Uma medida preventiva é o uso constante de sutiã de alças largas que promove
boa sustentação dos seios.

"CERVEJA PRETA AUMENTA A PRODUÇÃO DE LEITE"????


São popularmente citados alguns alimentos como responsáveis pelo aumento da
produção láctea, como canjica, cerveja preta e leite. Não há evidências que algum
tipo específico de alimento aumente a produção do leite. A nutriz tem necessidade
de maior reposição hídrica que pode ser feita através da ingestão de líquidos
como água, sucos, sopas, refrescos e outros. É importante ressaltar que a cerveja
preta é uma bebida alcoólica, devendo ser evitada. Também não devem ser
promovidas mudanças drásticas no hábito alimentar, tanto de gestantes como de
nutrizes. O aumento da ingestão de leite, por exemplo, pode provocar alergia no
recém nascido ao leite de vaca, mesmo em bebês amamentados exclusivamente
no peito.

CAUSAS DO DESMAME PRECOCE


Observou-se nas décadas de 50-70, um declínio na prática do aleitamento
materno, devido a fatores sociais, econômicos e culturais.
O leite materno foi substituído pelo leite de vaca, geralmente diluído e
contaminado, inadequado ou por fórmulas infantis que se diziam "maternizadas"
ou "humanizadas". Estes termos, bem como qualquer espécie de promoção
comercial de alimentos para lactentes, mamadeiras e bicos são proibidos,
seguindo recomendação de uma resolução da OMS de 1981- Código
Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. No Brasil,
desde 1988 há a NORMA BRASILEIRA DE COMERCIALIZAÇÃO DE
ALIMENTOS PARA LACTENTES que regula o marketing de produtos que
interferem com a amamentação.
Vários estudos demonstraram e confirmaram que o aleitamento materno é uma
das medidas de maior impacto e menor custo na diminuição da mortalidade
infantil, constituindo-se em uma das Ações Básicas de Saúde, desenvolvidas pelo
Ministério da Saúde.
O incentivo, a defesa e o suporte ao aleitamento matemo devem ser ações
desenvolvidas desde o período do pré-natal, com orientação às gestantes quanto
aos benefícios do leite materno, orientação sobre técnicas de como dar o peito,
apoio e acompanhamento do bebê após o nascimento.
De acordo com a OMS e UNICEF: "Os motivos alegados pelas mães para não
amamentar ou para interromper a amamentação precocemente, indicam que
existe uma falta generalizada de conhecimento do processo fisiológico da
lactação, e do fato de que a maioria das mães pode amamentar e produzir leite
suficiente para o seu filho. A amamentação não é instintiva no ser humano - tem
que ser aprendida - e, mães que aleitam precisam também de reforço e apoio
constante".
Os temores, as crendices, as inseguranças e a preocupação estética decorrem da
falta de informações e de estímulos para enfrentar as dificuldades que surgem.

IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DA HIPOGALACTIA E MASTITE

HIPOGALACTIA
Definição: e o desequilíbrio entre a produção materna de leite e o necessário do
nenê.
Classificação:

Primaria:

• hipoplasia mamária,
• deficiência nutricional,
• doenças consumptivas,
• fatores psicossomáticos
• doenças psicossomáticos
• Secundaria – deficiência de sucção.
Pode ter:
• Causas maternas
• Causas fetais

HIPOPLASIA MAMARIA
Evolução incompleta das mamas

ETIOLOGIA:
Falha no desenvolvimento aparece em síndromes genéticos ou em caso de
aumento dos receptores androgênicos.
Causas iatrogênicas: traumatismos, lesões infecciosas, radioterapia ou
abscessos.

As causas secundárias podem ser a inversão papilar (causa materna) ou lábio


leporino (causa fetal)

LABIO LEPORINO INVERSÃO PAPILAR

DIAGNOSTICO DA HIPOGALACTIA:
Esta baseado em dois elementos:

• Estagnação da curva ponderal do nascido


• Vários sinais de insatisfação durante a amamentação.

TRATAMENTO:
O melhor e a oxitocina nasal (spray)
OXITOCINA

Ações terapêuticas.
Estimulante da secreção láctea Estimulante uterino. Anti-hemorrágico..
Apresentação
SYNTOCINON SPRAY NASAL
Frasco com 5 ml de spray nasal.
Propriedades.
Ao nível mamário, estimula o músculo liso para facilitar a excreção de leite (mas
não aumenta a produção). Elimina-se por via renal, somente em pequenas
quantidades inalteradas.
Indicações.
Estimulação da secreção láctea.
Posologia.
Solução nasal dose para adultos: 1 pulverização ou 3 gotas em uma ou ambas as
fossas nasais, 2 a 3 minutos antes de amamentar.
Reações adversas:
Náuseas, vômitos e contrações ventriculares prematuras; pode provocar
bradicardia fetal, icterícia neonatal, hemorragia pós-parto, arritmias cardíacas e,
raramente, afibrinogenia. A dose excessiva em pacientes hipersensíveis pode
provocar hipertonia uterina e esta, por sua vez, ruptura do útero. Pode inibir a
expulsão da placenta e aumentar o risco de hemorragia e infecção. Podem
ocorrer reações de anafilaxia.
Precauções.
A dose deve ser reduzida em pacientes com doença cardiovascular, hipertensiva
ou renal. A infusão de oxitocina deve ser suspensa ao primeiro sinal de
hiperatividade uterina.
Interações.
A administração conjunta de anestésicos (ciclopropano, enflurano, halotano e
isoflurano) piora a hipotensão causada pela oxitocina e diminui a resposta uterina
aos oxitócicos. O uso simultâneo de outros oxitócicos pode causar hipertonia
uterina.
Contra-indicações.
A relação risco-benefício deverá ser avaliada nos seguintes quadros clínicos:
carcinoma cervical invasor, apresentações fetais desfavoráveis, placenta prévia
parcial, superdistensão uterina, doença cardíaca, antecedentes de sepse uterina

MASTITE PUERPERAL
Freqüente entre a 3a e 6a semana pós-parto
Tem uma incidência avaliada entre 3-33% das gestações.
Etiologia e infecciosa:
Agentes etiológicos:

• Staphylococcus
aureus(60-80%)
• Streptococcus β-
hemolítico,
• Haemophylus,
• E. Coli
• Bacteróides

CLASSIFICAÇÃO
A mastite puerperal
pode ser classificada
em parenquimatosa e
intersticial.

Fatores
predisponentes:

1. Fissura mamilar (47%)


2. Ingurgitamento mamário (46%)
3. Baixa escolaridade (51%)
4. Baixa renda (63%)
5. Primiparidade (57%)
6. Atividade domiciliar sem apoio (66%)
7. Não amamentaram anterior (67%)
8. Falta de orientação sobre aleitamento (50%) e ordenha (56%)

DIAGNOSTICO:
O diagnostico da mastite puerperal pode ser feito pelo exame clinico e pelo
contagem das bactérias e leucócitos no leite
CONTAGEM DAS BACTERIAS/LEUCOCITOS

LEUCÓCITOS BACTÉRIAS
ESTASE LACTEA < 106 per ml leite <103 per ml leite
INFLAMAÇÃO NÃO > 106 per ml leite
<103 per ml leite
INFECCIOSA
MASTITE PUERPERAL > 106 per ml leite >103 per ml leite

Alguns dados clínicos podem sugerir uma mastite puerperal

Diagnóstico Clínico

• Aumento da densidade
• Hipertermia
• Hiperemia
• Dor
• Manifestações sistêmicas

TRATAMENTO:

• MEDIDAS GERAIS:
• Manutenção da amamentação
• Esvaziar as mamas
• Elevação das mamas
• Tratamento das fissuras
ANTIBIOTERAPIA

• Cefalexina 500 mg 6/6 hs VO, 7-10 dias


• Clindamicina 300 mg 6/6 hs VO, 7-10 dias
• Quadros graves: Oxacilina 500 mg 4/4 hs EV

Vai associar também analgésicos e antiinflamatórios, como vai ser o caso.

O mais importante tratamento, porem, e aquele profilactico que inclui as seguintes


normas higiênicas:

• PEGA E POSIÇÃO ADEQUADAS

• EXERCÍCIOS PARA EXTERIORIZAÇÃO DA PAPILA


• SUSPENSÃO DAS MAMAS
• LIMPEZA
• MASSAGEM E ORDENHA
• TRATAMENTO DA FISSURA MAMILAR

Atenção ! varias vezes a mastite puerperal esta confundida com o carcinoma


inflamatório de mama.
Tem que fazer um diagnostico diferencial muito competente que elimina a
possibilidade de tratar um carcinoma como se fosse uma infecção e do contrario –
o que constitua um erro lamentável.

SEMELHANÇAS:

• Podem acometer mulheres da mesma faixa etária.


• Cursam com aumento da sensibilidade mamária, edema, calor e eritema
locais.
• Alterações mamográficas inespecíficas.
• É comum o acometimento das cadeias axilares.
DIFERENÇAS:

MASTITE PUERPERAL CARCINOMA INFLAMATORIO


Respeita a anatomia segmentar da
Acomete mais de um terço da mama
mama
Manifestações sistêmicas Ausentes ou fracas
Leucocitose com desvio a
Não associa leucocitose
esquerda
Resposta a antibióticos Não responde a antibioticos
Não associa achatamento papilar Achatamento papilar

Abaixo, tem as fotos de uma mastite e de um carcinoma inflamatório de mama


direita. Observam as diferenças.

AS CARACTERISTICAS DO LEITE HUMANO


O leite humano e considerado o alimento ideal para a nutrição do lactente ate o
sexto mês de vida, sendo especifico para cada espécie.
O valor energético: 67 kcal/100 ml

Esta e um valor médio, normalmente ele esta entre 64 – 72,3 kcal/100 ml

O conteúdo do leite humano muda com a idade da criança, representando um


modo de adaptação ás necessidades dele.
O lactente precisa de 97,5 kcal/kcorp/dia. As necessidades energéticas são
cumpridas pelo conteúdo perfeitamente adequado de macronutrientes (proteínas,
lipídios, hidratos de carbono).
O colostro tem mais proteínas que o leite mais tardio, porque ele esta adaptado
exatamente para as necessidades dos recém-nascidos

AS PROTEINAS DO LEITE HUMANO:

Colostro: 2 g/100 ml
Leite:1,1 g/100 ml
Quais são as proteínas do leite humano?

• Seroproteinas
• Caseína
• Lipoproteínas (aqueles proteínas das membranas das bolhas de lipídios)
• Proteínas celulares

Clasicamente se considerava que o raporto caseína/seroproteinas e invariável no


leite humano, mas comprovou-se que não e verdade, de fato, o raporto esta
variável, entre 10/90 e 50/50, dependendo do momento da lactação.
No entanto, o que parece a ser estável mesmo e o nível de aminoácidos
essenciais (53%). O nitrogênio não-proteico (20-30% de toda quantidade) e no
nível mais alto que no leite de qualquer mamífero. De fato, o nitrogênio não
protéico e exatamente aquele incluído nestes aminoácidos, que não foram ainda
englobados em cadeias peptídicas, por isso chamando-se de não protéico..
Os mais importantes:

• glutamina e a finte de acido alfa-ceto-glutarico necessário ao ciclo dos


ácidos tricarboxilicos – substrato energético para o enterócito e elemento de
facilitação para o zinco
• taurina – melhora a absorção dos lipídios, favorece a colonização do
intestino com lactobacilo bífido, e neuromodulador e neurotransmitor.
Taurina não e englobada nunca em proteínas, mas a concentração dela e
mais elevada no colostro.

PROTEINA COMPONENTES CONCENTRAÇÃO


Caseina Beta-caseina 200-476 mg/100 ml
Gamma-caseina Traços
Kappa-caseina 30 mg/100 ml
Alfa-s1-caseina Traços
Alfa-lactalbumina 50-480 mg/100 ml
Seroalbumina 20-177 mg/100 ml
Lactoferina 130-1650 mg/ml
Proteinas do soro de Feritina 2,1-900 mcg/100 ml
leite IgA secretório (sIgA) 26-4080 mg/100 ml
Proteínas derivados
10 mg/100 ml
das células
Outras proteínas variável

OS CARBOIDRATOS DO LEITE HUMANO

São mono-, di- e polissacarídeos. Junto com elas encontram-se glicoproteinas e


glicoesfingolipidios.

• A lactose (uma molécula de glicose e uma de galactose)

E o principal constituinte entre os carboidratos, a concentração dela sendo em


volta de 6-7 g/100 ml.
A lactose tem funções em:

1. função energética
2. estimular a lactase intestinal
3. única fonte de galactose (que tem função em mielinização)
4. favorece a metabolização do cálcio e fósforo
5. diminui o pH intestinal (fermentação)
6. Oligossacarídeos

São representadas pelas 9 estruturas, a mais importante sendo a ginolactose,


com papel de fator bífido (proteção intestinal).

• OS LIPIDIOS DO LEITE HUMANO (3 – 6 g/100 ml)

Em proporção de 98-99% são TRIGLICÉRIDES, enquanto o colesterol e os


fosfolipídios somente 1-2%. A proporção delas varia demais, sendo dois períodos
de crescimento – uma ate 21-a dia depois o parto e mais uma depois 3 meses
(provavelmente para acertar o necessário calórico que aumenta). Alguns autores
chamaram esse aumento do lipídio o “fator de saciedade”.
QUANTO OS ÁCIDOS GRAXOS COM CATENA CUMPRIDA, esta já conhecido
que eles são em quantidade maior no colostro. Enquanto a quantidade dos ácidos
graxos não-saturados diminui durante o período de amamentação, o único que
fica no mesmo nível e o acido linoléico.
OS ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS com catena cumprida tem uma
concentração de 25-42 mg/100 ml eles são os precursores estruturais das
prostaglandinas, leucotrienas e tromboxanos.
COLESTEROL: A concentração de colesterol do leite humano diminui durante a
lactação, chegando ate 10-20 mg/100 ml no leite maduro. O colesterol e
componente importante das membranas celulares, precursor dos ácidos biliares,
dos hormonios sexuais, da vitamina D3 tambem, e tem um papel extremamente
importatnte para a mielinização do SNC.

OS ELECTROLITOS DO LEITE HUMANO

A composição e diferente pelo momento da lactação.

a. O SÓDIO E O CLORO têm níveis mais altos no colostro, enquanto no leite


maduro a concentração diminui.: 12 mmol/l por sódio, 17 mmol/l por
potássio, 13 mmol/l por Cl
b. CALCIO – considerado o principal mineral do leite tem uma concentração
extremamente variável durante a lactação. O cálcio e ligado de gorduras
(20%) serumproteinas (43%) frações com peso molecular baixo (33,3%)
e 2,3% e ligado de caseína.

Porem o que e constante e o raporto Ca/P:

a. 2,0 no colostro
b. 2,7 no leite maduro

• O FÓSFORO e ligado preferencialmente de IgA e de lactoferina.


• A CONCENTRAÇÃO DO MAGNÉSIO e variável, também, em media 35-40
mg/l.
• O CONTEUDO EM FERRO do leite humano diminui logarítmico com o
período de lactação (entre 65 e 5000 mcg/l, mas não tem nenhuma relação
com o nível sérico da mãe. Um percentil de 1-4% do ferro do leite e ligado
de lactoferina.

O que e importante e que, praticamente somente ate a idade de 4 meses os


depósitos de ferro presentes ao nascimento são suficientes. Depois esta idade o
lactente vai depender do aporto diário de ferro (no caso do prematuro, esse
intervalo e 2-3 meses somente). O que e curioso, e que o aporto de ferro pelo
aleitamento e somente de 0,30 mg/dia, NO ENTANTO NÃO APARECE ANEMIA –
sendo a rentabilidade com qual o ferro e absorvido e usado (49%). A absorção
excelente do ferro não foi totalmente explicada – parece que tem uma forte
relação com o nível de lactose e lactoferina, e a “concorrência” reduzida (níveis
baixos de caseína, fosfato e cálcio). Também seria importante a flora intestinal do
lactente alimentado naturalmente, bem diferente de aqueles alimentados com
formulas.

• O ZINCO e um importante componente das algumas enzimas.


• Também achamos cobre, selênio, iodo fluoro, vitaminas lipo- e hidro-
solúveis.

FATORES FUNCIONAIS DO LEITE MATERNO:

Chama-se de fatores funcionais do leite todos os princípios implicados na


imunidade.

• Peptídeos biologicamente ativas – representadas pelo


• peptídeos tireo-paratireoidianos, calcitonin-like
• peptídeos reguladores gastrointestinais
• hormônios hipotálamo-hipofisarios de crescimento
• Podemos falar de um verdadeiro sistema imunológico do leite humano, com
papel de proteção – fatores com ação antimicrobiana:
• Lactoferina
• Lisozima
• Fibronectina
• IgA secretório
• Mucina
• A fração 3 do complemento
• Oligossacarídeos
• Lipídios

IgA, lactoferina e o lisozima têm um importante papel protetor. Os


oligossacarídeos favorecem o desenvolvimento da flora intestinal especifica,
caracterizada pelo crescimento do lactobacilo bífido. Esse lactobacilo mantém um
pH acido dentro do intestino, favorecendo a proteção contra as infecções
intestinais – de fato, o mecanismo e a inibição da adesão das bactérias no parede
intestinal – o que e o principal momento no desenvolvimento das infecções.

O muco do leite materno impede a aderência do rotavirus e das bactérias da


superfície intestinal. O rotavirus e a causa mais comum de infecção intestinal nos
lactentes.

Devido a esse sistema imune a taxa de afecções gastrointestinais e evidente


menor que do lactente alimentado artificial, e nas famílias pobres isto faz
diferença.

• As células do leite humano (macrófagos, linfócitos, granulócitos)


representam elementos principais da imunidade.
• O colostro tem um sistema imune de anticorpos bem diferente de aquilo do
soro da mãe. Isso significa que, provavelmente a secreção dos fatores
imunes do leite acontece localmente, dentro da glândula mamaria, então,
não trata-se de um passagem passivo do soro materno no leite. O nível da
imunoglobulina A diminui de 50 mg/ml ate 1 mg/ml, mas paralelamente o
volume da secreção láctea aumenta – então, provavelmente que o nível de
IgA que o lactente recebe e constante. Uma parte da IgA do colostro e
intracelular, de fato, dentro dos macrófagos. A concentração do IgG do leite
e paralelo com a concentração do soro – isto e, provavelmente que a IgG se
secreta passivamente mesmo.
• O complemento e as anti-proteases do leite materno tem um papel
desconhecido.

Finalmente, foi esclarecido o papel de algumas proteinas biologicamente ativas do


leite:

• EGF (epidermal growth factor) – o fator de crescimento epidérmico


• IGF-1 (insulin-like-growth factor) – o fator de crescimento insulin-like

Parece que esses dois hormônios têm papel como fator de maturação do epitélio
intestinal.

• Lactoferina e uma glicoproteina do soro que liga o ferro. Ela foi identificada
no suco pancreático, lagrimas e suor, mas a concentração substancial dela
é no leite humano. O nível dela abaixa, também, se no colostro ela tem um
nível de 5-7 mg/ml, no leite maduro ela chega a 1 mg/ml.

Cada molécula de lactoferina pode ligar duas moléculas de ferro – no entanto,


parece que somente 6-8% da quantidade total e saturada com ferro.
Recentemente a mesma lactoferina foi definida como fator de crescimento EG-PR
(enterocyte-growth promoting role). Parece que favorece a absorção do ferro,
existindo receptores de lactoferina especio-especifico no intestino mesmo. Isto
poderia explicar a raridade da anemia feripriva nos lactentes alimentados natural.
Também, fixando o ferro (elemento absolutamente necessário para o
desenvolvimento das bactérias) impedem as infecções dentro do intestino – efeito
bacteriostático, e bactericida mesmo para os germes entéricos.
CASEINA (beta caseina) e BSSL (bile salt stimulated lipase) foram classificadas
havendo açoes como enzimas, hormonios ou hormon-like.
O leite humano foi considerado o alimento ideal para a prevenção da alergia
alimentar nas crianças com risco aumentado de alergia, sendo livre de proteinas
estranhas da espécie. No entanto, estudos sobre o leite materno demonstrou que
pelo leite materno podem ser transmitidas antígenos alimentarios (proteinas do
leite de vaca, proteinas do ovo) em quantidades mensuráveis, suficientes para
sensibilizar. Oitenta anos atrás, Talbot já comprovou a relação da enzima do
lactente com o consumo materno de chocolate.
A DIGESTÃO DO LEITE NO LACTENTE AMAMENTADO NATURALMENTE

A capacidade digestiva do tubo digestivo do lactente e diferente daquela do


adulto.
LACTO-COAGULAÇÃO
O primeiro processo, de importância fundamental e a coagulação do leite. E a
primeira transformação que o leite sofre dentro do tubo, e que acontece no
estomago mesmo.

• A caseina liga-se de cálcio no estomago


• A pepsina (ativada de pH acido, mantido pelo HCl), age sobre o complexo
cálcio-caseina e forma caseinato de cálcio. Ele e insolúvel, e junto com a
gordura e o sal forma o coagulo e precipita no estomago. Ele solta o soro,
que e hidrossolúvel.

ATENÇÃO:
Não tudo o leite ingerido vai ser coagulado. Ela passa direto para o intestino
delgado, por isso, a criança pode ingerir mais leite que sua capacidade gástrica.
Os componentes do soro são o que sobra (lactoalbumina, lactoglobulina, gordura,
lactose, sais, vitaminas e água).

Diferença no modo de coagulação entre o leite de vaca e leite humano:

• O coágulo do LV é dado pela caseína e Ca e do leite LH é por


lactoalbumina.
• A riqueza em caseina e cálcio faz que o coagulo de leite de vaca seja mais
difícil de digerir
• O coagulo de leite humano este em flocos, não em massa compacta.

O leite de vaca tem uma capacidade superior ao leite materno deneutralizar a


acidez gástrica, solocitando uma maior secreção acida desse jeito.
O LH tem poder tampão menor que o LV, portanto o LV neutraliza muito mais a
acidez gástrica, o que faz com que necessite de maior secreção para a digestão.
A criança com LV sente-se mais saciada, distende mais o abdome, acabando por
dormir mais.

FATORES QUE MODIFICAM AS CARACTERÍSTICAS DO COÁGULO:


Para tornar-se mais digerível:

• fervura: pode destruir grande parte dos germes que estejam presentes, além
de modificar a caseína e precipitar o Ca (diminui o coágulo)
• diluição: modifica a caseína e precipita o Ca
• adição (mucilagens e farináceos): fazem dispersão da caseína, pois facilitam
a ação enzimática.
• acidificação (química e biológica): diminui o poder tampão, facilitando a ação
da pepsina. Precipita também a caseína.

A farinha não pode ser em excesso. Os leites em pó (que seguem uma norma
rígida) não podem ser adicionados de nada, pois já seguem todos os padrões. Os
leites já passaram por estes processos modificadores.
Se diluir o LV, está diluindo tudo. Portanto deve-se acrescentar açúcar e/ou
farinha.
Digestão e absorção de proteínas:

• O ácido gástrico é importante na digestão. No lactente e no desnutrido sua


produção é pequena, sendo problemático dar LV devido ao seu poder
tampão. Com duas horas o estômago já esvaziou, mas persistem resíduos
que permanecem cerca de 4 a 5 horas para serem digeridos e/ou
esvaziados. Portanto, não há necessidade de amamentar de 3-3 horas
(esse tempo é uma média, não se sabe se é realmente certo).
• O esvaziamento gástrico é influenciado por uma série de fatores, por
exemplo: o decúbito, LH X LV, tamanho do alimento, entre outros.
• As dipeptidases (produzidas na borda estriada do enterócito) agem nos
oligopeptídeos para formar aminoácidos. Os aminoácidos são usados para
reconstrução da própria mucosa e para formação de proteínas via fígado.
• Em afecções intestinais, a barreira absortiva pode estar alterada e não
chegarem a aminoácidos. Se absorver a proteína íntegra, pode haver
processo alergênico, caso seja LV. O LH não causa isto pois é da própria
espécie.

Digestão e absorção de gorduras:


90% dos triglicérides são de cadeia longa. Em nutrição de indivíduos com
síndromes disabsortivas, é preferível dar ácidos graxos de cadeias média e curta,
pela maior facilidade de absorção (acido palmítico e esteárico).

VANTAGENS DA ALIMENTAÇÃO NATURAL:

1. O leite materno e a refeição natural para os bebes ao termo, durante os


primeiros meses de vida. E tudo tempo disponível na temperatura
apropriada, e não necessita preparação. E fresco e não e contaminado, não
sendo um fator de risco de contaminação intestinal. Mesmo existindo uma
diferença muito baixa entre a taxa de mortalidade geral dos lactentes
nutridos naturalmente e artificialmente, o efeito protetivo do leite materno e
incontestável.
2. O aleitamento materno e associado com menos problemas de nutrição,
relacionadas com alergias ou intolerância (como e o caso do leite de vaca).
Parece que ate no longo prazo os efeitos alérgicos são menores e as
doenças com implicação alérgica são mais raras.
3. O leite humano contem anticorpos antivirais e antibacterianos incluindo os
anticorpos tipo IgA secretórias, que impedem as bactérias e os vírus aderir
de mucosa, substancias que impedem o crescimento e o desenvolvimento
viral. E possível que os anticorpos do leite materno sejam implicados,
também, na baixa incidência da otite media, da pneumonia, da bacteriemia
e das meningites durante o primeiro ano de vida.
4. Os macrófagos do leite materno sintetiza lisozima, complemento e
lactoferina. A lactoferina e implicada em combater a Escherichia coli
intestinal. O leite humano também contem BSSN que mata a Giardia e
Entamoeba hystolitica.
5. O transfiro de tuberculina sugere transfiro passivo da imunidade celular tipo
T.
6. O leite materno e o mais próprio reservatório de nutrientes – com a exceção
de fluoro e da vitamina D (tardio). Se a água não esta adequamente
fluorinada a criança deve receber pelo menos 10 microgramas diário nos
primeiros 6 meses de vida, em seguida precisando receber a quantidade
adequada mesmo.
7. A vitamina K e a vitamina D também tem que ser suplementadas no leite,
porque não são em quantidade adequada. Administrar uma pequena
quantidade de vitamina K aos recém-nascidos e ate recomendada.
8. As vantagens psicológicos do aleitamento materno são reconhecidos no
mundo inteiro
9. A volta da menstruação não deve interromper o aleitamento, pelo contrario.
Caso que surge outra gravidez, a mãe vai ter que fazer tudo possível para
suplementar a alimentação do jeito que ela agüente tanto o aleitamento
quanto as necessidades do novo bebe.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSIÇÃO E VOLUME DO LEITE


HUMANO

A composição do leite humano e variado:

1. de uma mãe para outra,


2. de um período de lactação para outro
3. durante as horas do dia.

As variações de mãe para mãe são afetadas por variáveis como:

1. Idade materna,
2. Número de gestações,
3. Saúde
4. idade gestacional
5. equilíbrio emocional
6. ambiente.
7. O estado nutricional da mãe pode influenciar o volume e o conteúdo
nutricional do leite, principalmente no que se refere à deficiência de
vitaminas e minerais.

Especificamente quanto ao volume, há uma relação com o estado de hidratação


materna e segundo ALAN (Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 2004) o
consumo de álcool pode diminuir não só o volume de leite, mas também o
aumento da concentração de gordura e redução da lactose na composição do
leite.
Durante a lactação não é recomendável se fazer dietas hipocalóricas, pois pode
proporcionar deficiências nutricionais para mãe e conseqüentemente interferirem
negativamente na lactação.
A principal variação biológica do leite materno é a que ocorre durante a mamada:
o leite que sai no início, chamado de anterior, é mais aquoso por ter menos
gordura e, consequentemente, menos calorias. Desse modo, deve-se garantir que
a criança, ao mamar, esvazie um seio em cada mamada para receber o leite
posterior que tem maior quantidade de gordura e, portanto, mais energia.
INTERFERÊNCIAS ALIMENTARES NO LEITE HUMANO
O leite materno reflete diretamente os sabores dos alimentos ingeridos pela mãe,
principalmente os que apresentam sabor mais acentuado como alho, hortelã,
álcool e baunilha. A exposição a estes sabores é um fator determinante na
aceitação de alimentos após desmame, levando a criança a preferir alimentos já
conhecidos.
Beta-lactoglobulina presente no leite de vaca já foi detectada no leite materno e
responsabilizada pelo quadro clínico de alergia de lactentes amamentados
exclusivamente ao peito.
A suspensão do leite de vaca e seus derivados da dieta da mãe podem eliminar
os sintomas, porém esta suspensão deve ser feita com orientação nutricional para
que não haja deficiência de nutrientes importantes como, por exemplo, o cálcio.
Condutas alimentares maternas recomendadas durante a amamentação:

1. Ingestão suficiente de líquidos (água), no mínimo 2 litros de água por dia;


2. Uma alimentação rica em cereais integrais, carnes brancas com menores
teores de gorduras (grelhadas, assadas e cozidas), leguminosas,
3. alimentos ricos em cálcio (vegetais verde escuros, leite e derivados),
legumes e verduras, frutas, azeite de oliva e sementes oleaginosas.
4. A ingestão de peixes, linhaça ou outros alimentos fontes de ômega 3, no
mínimo 3 vezes por semana garante os níveis deste ácido graxo essencial
no leite materno.
5. Evitar a ingestão de álcool, café, chá mate e preto neste período para não
interferir na composição e sabor do leite;
6. É recomendada a exclusão de algum alimento da dieta, quando houver
comprovações de que este alimento faz mal à mãe e ao bebê
CONTRAINDICAÇÕES DE AMAMENTAÇÃO:
MATERNAS

1. AIDS

A transmissão do vírus HIV através do leite matemo foi comprovada por diversos
estudos e representa atualmente uma contraindicação da amamentação.
Em países em desenvolvimento, o aleitamento matemo pode ser vital para o
lactente, tomando, segundo a OMS, aceitável o risco da transmissão do HIV,
mesmo na presença de alta taxa de infecção endêmica. Nestes países, os riscos
da não amamentação ou mesmo da alimentação artificial, seriam piores que os da
transmissão da doença...

DROGAS

1. Drogas antineoplásicas e imunossupressoras.


2. Substâncias radioativas (suspensão temporária).

MÃES COM LIMITAÇÕES TEMPORÁRIAS, EMOCIONAIS OU FÍSICAS

Casos severos de psicose, eclâmpsia ou choque.


Lesões ativas na mama ou mamilo provocadas por Herpes (as mães não poderão
amamentar durante o período ativo da doença). Uma vez tratada a patologia, a
amamentação poderá ser reiniciada.

CONTRAINDICAÇÕES RELACIONADAS COM O BEBE

1. Galactosemia
2. Fenilcetonúria
3. Síndrome do “xarope de bordo”

O nome estranho dessa doença se deve ao fato que a urina dessas crianças tem
um odor característico, descrito como semelhante ao do “Xarope de Bordo”, uma
planta comum no hemisfério norte. Esse odor se deve a presença de alguns
aminoácidos em excesso, devido a uma deficiência enzimática, de origem
genética. Esse distúrbio metabólico leva a um quadro grave de retardo mental e
convulsões, que em muitos casos, pode ser evitado com a substituição da
proteína da dieta por um produto especial, pobre nos aminoácidos que a criança
não consegue metabolizar.
ESTOCAGEM DO LEITE MATERNO
COMO COLETAR E ARMAZENAR O LEITE MATERNO

Embora seja mais desejável que a mãe esteja disponível para


amamentar o seu bebê exclusivamente até os 6 meses, muitas
vezes isso não é possível. Devido a nossa legislação (4 meses de licença
maternidade) e por outros motivos, muitas mães precisam voltar ao trabalho
enquanto o bebê ainda está mamando. O ideal é que o bebê continue sendo
alimentado com o leite materno, sem a necessidade de se adicionar leites
artificiais ou outros alimentos, por pelo menos até os 6 meses de idade, após
isso já pode ser iniciado o processo paulatino de desmame Para que o bebê
continue com o leite materno, é necessário portanto, que a mãe faça a ordenha
(retirada manual do leite) e o guarde para que o pai ou outra pessoa possa
oferecer à criança nos momentos que seriam dadas a mamadas.
Esse processo de retirada e armazenamento é de suma importância, visto que
deve ser seguido uma série de recomendações, para que o leite possa manter a
mesma qualidade nutricional que este possue, quando dado diretamente através
da mamada. Portanto, deve-se ter em mente que o modo como o leite é coletado
e armazenado, tem significativos efeitos sobre a sua composição.
O objetivo deste artigo é portanto oferecer à mãe e família as orientações básicas
para a coleta e armazenamento do leite materno coletado.

PREPARAÇÃO E HIGIENE
A higiene antes da coleta do leite é de suma importância, visto que, normalmente
nossa pele abriga inúmeros germes que podem, ocasionalmente, "contaminar" o
leite e provocar distúrbios gastrointestinais no bebê. Também é importante
salientar que como o leite vai ser armazenado, a contaminação por germes deve
ser mínima. Vamos à algumas recomendações :
Sempre lave bem suas mãos antes de iniciar a expressão
Um banho diário, lavando-se as mamas adequadamente deve se tornar um
hábito. Cuidado com as fissuras, é aconselhável evitar a lavagem excessiva, bem
como evitar o uso de sabonetes que ressecam a pele.
Todos os utensílios que são usados na coleta, tais como copos, garrafas, dentre
outros, devem ser bem lavados e escaldos, ou mesmo serem descartáveis.
Antes da coleta as mamas devem ser massageadas de forma circular : com uma
das mãos apoiar o peito no lado oposto onde está mais dolorido ou duro. Com as
pontas dos dedos da outra mão sobre o local dolorido, executar movimentos
circulares e a seguir massagear a mama neste local em direção à aréola.
Comunique-se com o seu médico ou do seu bebê se ficar doente ou necessitar
tomar alguma medicação.

COLETA DO LEITE
Algumas dicas para a coleta :
1. O momento de fazer a coleta depende dos seus
horários e do bebê.
2. Tente fazer a coleta quando o bebê normalmente
mamaria.
3. Em geral, o suprimento de leite é maior pela manhã.
4. Tente fazer a coleta entre as mamadas.
5. Se seu bebê não mamou, ou mamou menos que o
habitual, ou em somente uma das mamas, colete o restante do leite e
guarde-o.
6. Inicie o processo de coleta duas semanas antes de você retornar ao
trabalho, para fazer um bom estoque.
7. Tente simular a programação dos horários de coleta e mamada antes de
voltar ao trabalho, para evitar atropelos.

A extração do leite pode ser feita de 3 maneiras : por extração manual, com
bomba ou com máquina.

1. Extração manual

Um dos modos mais simples e barato para a coleta do leite materno é a


expressão manual da mama. Entretanto, uma técnica inadequada pode levar a
fissuras, portanto, o treino e a paciência são essenciais para se adquirir uma boa
técnica, e fazer a expressão sem dores, retirando-se a quantidade adequada.

Técnica :

1. A mãe deve ficar de pé ou sentada, numa posição confortável e segurar o


recipiente com uma das mãos.
2. Para extrair o leite da mama direita use a mãe esquerda e vice-versa.
Coloque o dedo polegar na aréola acima do mamilo e o dedo indicador por
baixo em posição oposta ao polegar.
3. Pressionar o indicador e o polegar : um pouco para dentro, contra a parede
do tórax.
4. Em seguida pressionar a aréola, atrás do mamilo entre o polegar e o
indicador. É preciso apertar por trás do mamilo para pressionar os seios
lactíferos abaixo da aréola.
5. Continuar pressionando e soltando repetidas vezes até o leite
sair. Esta manobra não deve doer. Se doer, a técnica está
errada. No início o leite pode não sair, mas depois de pressionar
algumas vezes o leite começa a pingar e a velocidade do
gotejamento dependerá do reflexo de ejeção da mãe.
6. Pressionar também a aréola nas laterais para que o leite seja retirado de
todos os segmentos da mama que contém os ductos lactíferos.
7. Retirar o leite de uma mama durante 3-5 minutos até que a descida ocorra.
Em seguida, passar para a outra mama. Repetir novamente a operação dos
dois lados.
8. A retirada adequada do leite demora 20-30 minutos, especialmente nos
primeiros dias, quando a produção é pequena.
9. É importante não tentar retirar o leite em intervalos muito curtos.
10. Deve-se dar preferência a este tipo de extração pois a mãe pode fazê-
la em qualquer lugar, inclusive no trabalho.
11. Não esfregar os dedos sobre a pele e não espremer o mamilo.
Pressionar ou puxar o mamilo não retira o leite, pois isto pode lesar a pele
do mamilo do mesmo modo que ocorre quando o bebê suga apenas o
mamilo.

1. Extração com bomba

A esterilização conforme já comentado acima, é imprescindível. As bombas


manuais com bulbo são difíceis de limpar porque o leite pode ficar retido no bulbo
e facilmente se contaminar. Este tipo de bomba manual não é indicada para
retirar o leite que vai amamentar a criança, em geral deve ser utilizado para
retirada de leite em excesso que vai ser desprezado.
A bomba manual é um aparelho de vidro ou plástico que apresenta em uma das
extremidades uma pera de borracha e na outra uma dilatação que é capaz de
conter o mamilo.

Técnica :

1. Aperte a pera de borracha


2. Coloque a parte dilatada da bomba sobre o mamilo
3. Solte a pera e então o mamilo e a aréola são sugados para dentro da
bomba
4. Aperte e solte a pera várias vezes até que o leite começe a descer e se
deposite na parte lateral dilatada da bomba.
5. Retire o leite, despreze e recomece.

1. Extração com máquina


Os bancos de leite são os principais usuários de bombas para sucção de leite
materno. Entretanto, nos países desenvolvidos, é cada vez mais comum o uso
doméstico de tais aparelhos. Nos EUA, há um vasto mercado de empresas e
produtos que oferecem este tipo de solução. Segundo anunciam, são
equipamentos de fácil utilização, manutenção e oferece maior higiene e
comodidade para as mães.

Exemplos de bombas automáticas de sucção para uso


doméstico

ARMAZENANDO O LEITE MATERNO


Quando a casa não possui refrigerator, o leite recolhido, em vasilha limpa e
fervida, deve ser coberto e conservado em local fresco (com temperatura média
de no máximo 30ºC) e só deve ser usado com segurança até seis a oito horas
após a coleta. Oferecer ao bebê o leite da vasilha, com o auxílio de uma colher,
jogando fora o que sobrar.
Quando a casa possui refrigerator e/ou freezer, a mãe tem a opção de armazenar
o leite na geladeira ou no congelador ou mesmo no freezer.
Há muitos tipos comerciais de depósitos para leite materno, principalmente nos
países desenvolvidos. Os tipos de plástico são mais recomendados que os de
vidro, pois os de vidro podem aderir algumas substâncias imunologicamente
ativas que seriam benéficas para o bebê. Alguns tipos são descartavéis, aqueles
que não o são, lembre-se da importância da higiene, lavando-os com sabão e
escaldando-os a seguir.

Recipientes para armazenar leite materno

Por outro lado, recipientes caseiros podem ser usados, devendo-se ter o máximo
de cuidado com a limpeza, bem como evitar materiais que soltem tinta ou outras
substâncias perigosas. O recipiente deve ser tampado.
Se você pretende congelar o leite materno, lembre-se de deixar algum espaço no
topo do recipiente, pois o leite materno, como os demais líquidos, expande-se
quando congelados. Armazene em pequenas quantidades para evitar
desperdícios.
Após a coleta o leite deve ser imediatamente refrigerado. Há muitas
controvérsias quanto ao tempo de armazenamento do leite materno, diversas
pesquisas já foram realizadas com variações em suas conclusões.
O Ministério da Saúde em sua cartilha sobre Aleitamento Materno preconiza
que o leite pode ser guardado com segurança na geladeira por até 24 h após
a coleta, e por até 15 dias quando armazenado em freezer.
Deve-se ressaltar, que dados coletados em pesquisas e sites especializados,
sugerem que o tempo de armazenamento pode ser bem superior ao descrito
acima. Por exemplo, algumas protocolos informam que o leite pode ser
armazenado por 5 dias na geladeira, por duas semanas no congelador e por até 3
meses no freezer. Entretanto, deve-se saber que tais tabelas consideram uma
faixa estrita de temperatura controlada, são feitas para países de clima mais frio e
para locais em que não ocorre "falta de energia" e outros problemas típicos do
nosso país; além disso, quanto menor o tempo de armazenamento maior a
certeza da qualidade do leite.

AQUECENDO O LEITE
Antes de oferecer ao bebê, o leite que estava armazenado deve ser aquecido
para tornar sua temperatura, o mais próxima possível daquela do leite sugado
diretamente do peito da mãe.
Aquecer em banho-maria. Evitar o uso do microondas pois este destrói alguns
nutrientes e propriedades imunológicas presentes no leite materno.
A fervura do leite materno deve ser evitada pois ocorre destruição da lípase
(enzima digestiva presente no leite materno que compensa a imatura função
pancreática do neonato) e redução dos efeitos da imunoglobulina A, o que diminui
o valor imunológico do leite materno.
Se houver sobras, estas devem ser desprezadas. Não rearmaze o leite
descongelado.
Após o aquecimento do leite, ofereça a criança com uma colher de chá ou café ou
com copinho. Não use mamadeiras ou bicos. Não deixe o leite em temperatura
ambiente por mais de 1 hora.

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS

1. Sempre transporte o leite em depósitos refrigerados, que mantenham uma


temperatura adequada a sua conservação.
2. Apesar de todos os cuidados, o congelamento do leite destroi células ativas
benéficas ao bebê e reduz os níveis das vitaminas B6 e C. O
armazenamento do leite materno não muda essencialmente o valor
nutricional desse leite, mas as propriedades imunológicas são reduzidas em
muitas das técnicas de armazenagem. Por outro lado, isso não invalida de
forma alguma, o processo de coleta e armazenamento do leite materno,
esta continua sendo a melhor forma de manter o seu bebê bem alimentado
e saudável por mais tempo, com inúmeras vantagens para a saúde do seu
bebê frente aos leites artificiais.
3. Ainda, sempre que possível, o período de amamentação diretamente com a
mãe deve ser prolongado, o que é melhor para o bebê, melhor para mãe e
melhor para toda a família.
4. Acreditamos que quanto mais as pesquisas mostrarem a importância e as
vantagens da amamentação, maior será a pressão sobre as autoridades, e
quem sabe no futuro, as mães possam contar com um maior tempo de
licença para amamentar o seu filho.

LEITE HUMANO ESTOCADO EM BANCOS DE LEITE


REGRAS DE ESTOCAGEM

O Banco de Leite Humano (BLH) é um centro especializado e obrigatoriamente


ligado a um hospital materno e (ou) infantil, responsável pela promoção e
incentivo ao aleitamento materno e execução de coleta, processamento e controle
de qualidade do colostro, leite de transição e leite humano maduro, para posterior
distribuição, sob prescrição médica ou de nutricionista.
É um centro especializado, responsável pela promoção e incentivo ao aleitamento
matemo e execução de atividades de coleta, processamento (o que inclui a
pasteurização) e controle de qualidade de colostro, leite de transição e leite
humano maduro, para posterior distribuição, sob prescrição de médicos ou
nutricionistas, sendo este obrigatoriamente vinculado a um hospital materno e/ou
infantiL É uma instituição sem fins lucrativos, sendo vedada a comercialização dos
produtos por ela distribuídos.
Pasteurização do Leite Materno
Esta técnica obrigatória em todo Banco de Leite, permite que o leite matemo seja
doado sem riscos de transmissão de doenças. Consiste em deixar o leite humano
em um equipamento próprio de banho-maria onde o leite é aquecido a 62,5 graus
centígrados por 30 minutos. Este processo visa a inativação térmica de 100% das
bactérias patogênicas e de 90% de sua flora saprófita, com perda de apenas 30%
dos fatores de defesa e destruição total do HIV e de outros vírus.
Tipos de Banco de Leite

Para fins esquemáticos o BLH poder ser dividido em três tipos:

1. TIPO FRANCÊS:

Caracteriza-se pela coleta de leite a domicílio. São estabelecidos horários prévios


para coleta e recolhimento do leite ao Banco que deve ser realizado no menor
tempo possível. O número de doadoras deve ser proporcional à demanda e o seu
tratamento exige uma atualização constante. Deve-se ter controle de:

1. uma área geográfica de doadores;


2. um serviço volante para recolhimento do leite (ambulância apropriada,
ligada a um sistema de motocicleta)
3. TIPO BRASILEIRO:

Caracteriza-se pela coleta realizada no próprio Banco de Leite, que é uma


unidade isolada, integrada a um hospital de Pediatria e (ou) Maternidade. As
doadoras comparecem para a doação do leite. Não há serviço externo de coleta.

1. TIPO MISTO:

É constituído de um Banco de Leite (tipo brasileiro) dotado de um sistema de


coleta externa (tipo francês). O veículo-coletor deve dispor de 3 áreas, no seu
interior:

1. área de recepção e lanche;


2. área de vestiário (cabine para a preparação da doadora);
3. área de estocagem do leite coletado (freezer, etc.)

LEITES NÃO HUMANOS


INDICAÇÕES E INCONVENIENTES DO ALEITAMENTO
ARTIFICIAL
A noção de formula láctea foi emprestada da literatura anglo-saxona,
significando, praticamente, um leite que sofreu varias transformações em
processos industriais com a intenção de fazer dele um preparado mais perto de
composição do leite humano.
Existiu uma tendência, alguns anos atrás, de chamar as formulas de leite “leites
humanizados”, mas todos os cientistas tiveram que reconhecer que todas as
fórmulas fabricadas ao longo do tempo são somente imitações imperfeitas do leite
humano.
As formulas chegaram a ser um necessário para a alimentação correta dos
lactentes, porque, mesmo 67% dos recém-nascidos são amamentados o numero
dos lactentes que beneficiam de aleitamento diminui rapidamente, especialmente
depois o terceiro mês.
A maioria das fórmulas é baseada no leite de vaca, mas indiferentemente dos
processos que ele sofre, nunca não vai chegar às propriedades do leite humano.
Confira:

LEITE DE
PRINCIPIO LEITE HUMANO
VACA
LACTOSE 7,5 g/100 ml 4,0 g/100 ml
OLIGOSSACARÍDEOS 1,2 g/100 ml 0,1 g/100 ml
CASEINA 0,2 g/100 ml 2,6 g/100 ml
ALFA-LACTOALBUMINA 0,2 g/100 ml 0,2g/100 ml
LACTOFERINA 0,2 g/100 ml Traços finos
IGA SECRETÓRIA 0,2 g/100 ml Traços finos
BETA-LACTOGLOBULINA Não tem 0,5 g/100 ml
TRIGLICÉRIDES 4% 4%
FOSFOLIPÍDIOS 0,04% 0,04%
SODIO 5 mmol/l 15 mmol/l
POTÁSSIO 15 mmol/l 43 mmol/l
CLORURAS 15 mmol/l 24mmol/l
CÁLCIO 7,5 mmol/l 50 mmol/l
MAGNÉSIO 1,4 mmol/l 5 mmol/l
FOSFATOS 1,8 mmol/l 11 mmol/l
BICARBONATOS 0,6 mmol/l 5mmol/l

A composição das fórmulas tem a tendência de copiar o padrão de ouro – o leite


humano. Varias organizações internacionais impuseram regras muito claras,
portanto, a maioria das fórmulas tem composições semelhantes. O valor
energético e variável, entre 60-75 kcal/ml (lembremos que o necessário energético
da criança e 95 kcal/kc/dia, e que o leite humano tem 67kcal/100 ml).
A ESPGAN (European Society of Paediatric Gastroenterology and Nutrition) fez
recomendações claras que tem que ser cumpridas na Europa. O percentagem
calórico obtido pela metabolização dos componentes e o seguinte:

GORDURAS 47%
CARBOIDRATOS 44%
PROTEINAS 9%

Esta e a formula que evitara um ritmo de crescimento insatisfatório e a


supraponderabilidade. Estranhamente, não são as mesmas percentagens que
aqueles fornecidos pelo leite humano.

A COMPOSIÇÃO GERAL DAS FÓRMULAS


1. AS PROTEINAS

São baseadas no leite de vaca, a fonte de fabricação das fórmulas. As proteinas


variam entre 1,2 e 3g/100 ml. Da pra ver que a percentagem e bem maior que
aquela do leite materno.
Daqui as conseqüências:
1. A causa seria a qualidade das proteinas do leite de vaca, que, pelo que
parece somente nesta concentração consegue alcançar o necessário de
aminoácidos (falamos especialmente de aminoácidos essenciais).
2. Também, tem que considerar a BIODISPONIBILIDADE das proteinas do
leite de vaca, considerando-se que um nível de 1,8 g proteinas/100 ml e
disponível e ótimo para a absorção no intestino. Que não esqueçamos que,
antes de 6 meses no intestino do lactente faltam as enteroquinases, a
pepsina e a quimotripsina, o que causa baixo valor biológico para o leite.
3. Outro parâmetro que está muito modificado e aquilo do raporto
caseina/proteína no soro do leite. No leite humano ele e de 40/60 (leite
maduro), ou mesmo 50/50 (leite hipermaduro). O leite de vaca apresenta um
nível de 90/10, mas se operar para chegar a uma proporção adequada do
leite humano, a composição dos aminoácidos muda também.
4. Falando de aminoácidos, o modelo para avaliar a proporção do leite de vaca
e a aminoacidograma do leite humano maduro (que e diferente da aquela do
colostro). A ESPGAN insiste sobre aqueles aminoácidos chamados de
“nutricionais relevantes”. Por quê? Esses aminoácidos representam o que
se chama de “nitrogênio não-proteico” e ele é indispensável para o
desenvolvimento do enterocito, que melhora a utilização das proteinas na
presença deles. O efeito e considerável especialmente para os prematuros,
cujo epitélio intestinal, as vezes, está insuficiente desenvolvido.

O leite de vaca contem nitrogênio não-proteico em quantidade muito menor (25-35


mg/100 ml), e isso não acha-se nem nas fórmulas, em maioria deles, os
aminoácidos das fórmulas sendo suplementados (tipo, taurina). Falando em
taurina, a justificação para o enriquecimento das fórmulas de leite com taurina
seria a grande capacidade de participar ao desenvolvimento do cérebro, como
neurotransmitor e papel em conjugar os sais biliares. O leite materno e rico em
taurina, também.

CARBOIDRATOS

1. A lactose e o principal macronutriente do leite humano e também daquilo de


vaca. Mas a proporção dela e quase dobro no leite da mãe que no leite de
vaca. A maioria das fórmulas e quase idêntica em proporção da lactose.
2. No entanto, a lactose pode ser um “veneno natural” por aqueles lactentes
com gastroenterite aguda e intolerância a lactose. Neste caso, as fórmulas
de leite são completamente livres de lactose
3. Uma diferença clara entre o leite de vaca e o leite humano é no capitulo de
oligossacarídeos aonde, enquanto no leite humano a concentração e de 3-6
g/l, no leite de vaca existem somente traços finos. Estes constituintes são
extremamente importantes, participando na síntese da sfingomielina e das
gangliosides, como tem um papel extremamente importante na defesa anti-
infecciosa. O ajuste da proporção dos oligossacarídeos no leite foi possível
somente recentemente (o produto CONFORMIL, fabricado de MILUPA foi o
primeiro).
4. Outras fórmulas podem conter lactulóse (e um isômero da lactose – resulta
conseqüente a exposição térmica) que acelera o transito intestinal e pode
mudar o sabor, a aroma e a cor da formula. Ele estimula o crescimento do
bacilo bífido (acidificando o conteúdo intestinal – chamado por isso de fator
bífido)
5. As formulas normais, porem, tem como principal constituinte a lactose
mesmo, mas elas podem conter também sacarose, amido e dextrinmaltose
(que e um amido parcialmente hidrolisado) A dextrinmaltose e o que
substitui completamente a lactose no caso das fórmulas dietéticas.
6. A glicose não pode ser utilizada para a fabricação das fórmulas, enquanto,
principalmente, pode induzir diarréia osmótica (causa uma forte
osmolaridade); além disso, ela forma com as proteinas da formula
complexos que podem mudar o sabor e a cor do leite. Eventualmente,
podem ser utilizados os polímeros da glicose – eles não mudam a
osmolaridade – são uma boa fonte de calorias nas fórmulas sem lactose.

OS LIPIDIOS

1. No leite de vaca são representado pelo triglicérides (98% - verdadeiras


“bolhas de gordura”).
2. Para as fórmulas, as recomendações internacionais e que as fórmulas
tenham 3,2 g/100 ml (de fato, entre 2,2-4,1 g/100 ml)
3. A absorção e a biodisponibilidade das gorduras depende do cumprimento
dos átomos de carbono – então as melhores absorções vão ter o acido
palmítico CH3 – (CH2)12 – COOH e o acido esteárico CH3 – (CH2)14 –
COOH, quais, de fato, representam 90-95% dos ácidos graxos presentes
em preparados formula.
4. A fonte dos lipídios do leite materno pode ser vegetal ou animal – com a
obrigatoriedade que, se for vegetal, tem que adicionar ao formula o
colesterol (especifico animal) – 53-423 mg/100 g de lipídios
5. Os ácidos graxos com catena grande, sendo os precursores dos lipídios de
estrutura, das prostaglandinas e dos tromboxanos, e sendo que o lactente
de idade avançada pode fabricar-los do acido linoléico e linolênico, mas que
o recém-nascido não consegue sintetizá-los, as fórmulas de geração
recente, especialmente para os prematuros incluem também esta categoria
6. PolyUnsaturated Fatty Acids = Ácidos graxos nesaturados (PUFA) – com
função em desenvolvimento cerebral precoce são, também, componentes
adicionados nas fórmulas. O acido linoléico é adicionado em proporção de
300 mg/100 kcal e a proporção entre o acido linoléico e aquilo alfa-linolênico
e de 5/15
7. Triglicerides com cadeias medias (MCT) são incluídas nas fórmulas dos
lactentes com gastroenterite, e não são incluídos nas fórmulas normais
AS VITAMINAS

1. Em numero de 13-14 são adicionadas em todas as fórmulas, numa


quantidade que satisfaz as necessidades
2. A única que pode não estar suficiente e a vitamina D – ela tendo que ser
administrada suplementar
3. MINERAIS E IONOS
4. As proporções de Na, Cl, e K são similares com aqueles do leite humano
5. O ferro – a taxa de absorção do ferro das fórmulas e somente de 5-10%, e,
no caso o adicionamento do ferro e somente de 0,5 – 1,5 mg/100 kcal. E um
mineral encontrado especialmente nas fórmulas de continuação (follow-up
formula), isso porque a anemia feripriva e encontrada especialmente depois
seis meses de idade, quando acabam as reservas de ferro. A
suplementação com ferro e mais própria para as fórmulas dos prematuros, e
normalmente e incomum para as fórmulas de inicio comuns. Uma
quantidade excessiva de ferro nos preparados normais pode ter influencias
negativas sobre a assimilação do cobre ou do magnezio e pode favorecer o
crescimento da Escherichia coli do intestino, porque e desfavorável ao
bacilo bifido. De fato, o suplemento de ferro depois 6 meses de idade esta
baseado especialmente não tanto no leite de continuação mais na
diversificação da alimentação do lactente.
6. Geralmente falando, podemos dizer que todas os oligoelementos são em
quantidade suficientemente adaptada nas fórmulas;

COMPARAÇÕES DOS LEITES ARTIFICIAIS COM O


CODEX
Inadequações nutricionais encontradas no LV integral e diluído (em relação ao
Codex Alimentarius):

• LV Integral (15%) Nutrientes em excesso: proteína e eletrólitos


• LV diluído 2/3 (10%) Nutrientes em deficiência: gordura, ácido linoléico, Fe,
Zn, Mn, Cu e vitaminas A,D,E,C, niacina e ácido fólico.
• LV diluído 1/2 (7,5%) Nutrientes em deficiência: gordura, ácido linoléico, Fe,
Zn, Mg, Cu e vitaminas A,D,E,C, B1, niacina, ácido fólico e ácido
pantotênico.

CLASSIFICAÇÃO DOS LEITES NÃO HUMANOS QUANTO


Á COMPOSIÇÃO.
Fórmulas - produtos modificados ® composição semelhante ao Leite materno

o atender aos padrões do Codex Alimentarius FAO/OMS


o nutricionalmente adequada
o segura para o lactente
o satisfazer o lactente
o aceitável em paladar/cheiro
o disponibilidade e custo
Dividem-se em :

1. Fórmulas poliméricas
2. Fórmulas semi-elementares
3. Fórmulas elementares
4. Fórmulas especializadas

FÓRMULAS POLIMERICAS:

• Nutrientes íntegros
• Proteínas, lipídeos e carboidratados complexos
• Absorção intestinal normal
• Artesanais e industrializadas
• Modelo: leite materno
• Proteínas menos alergênicas

Fórmulas poliméricas para lactentes:

Apresentação e reconstituição indicadas pelo fabricante

APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO
PRODUTO
APTAMIL 1 lata de 400g - medida de 4,3 3 medidas + 90ml = 100ml
g
APTAMIL 2 lata de 400g - medida de 5g 3 medidas + 90ml = 100ml
BEBELAC 1 lata de 400g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
4,9g
BEBELAC 2 lata de 400g - medida de 5g 3 medidas + 90ml = 100ml
ENFAMIL 1 lata de 450g - medida 4,3g - 3 medidas + 90ml = 100ml
embal.c/8mamadeiras
(nursete) de 89ml pronta
para uso
ENFAMIL 2 lata 450g - medida 4,6g 3 medidas + 90ml = 100ml
NAN 1 lata de 454g - medida 4,4g 3 medidas + 90ml = 100ml
NAN2 lata de 454g - medida - 4,6g 3 medidas + 90ml = 100ml
NESTOGENO lata de 454g - medida 4,4g 3 medidas + 90ml = 100ml
1
NESTOGENO lata de 454g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
2 4,7g
NESTOGENO lata de 454g - medida de 3 medidas +90ml = 100ml
PLUS 4,6g
SIMILAC lata de 400g - medida de 3 medidas +90ml = 100ml
ADVANCED 1 4,4g
SIMILAC lata de 400g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
ADVANCED 2 4,4g
Fórmulas poliméricas para lactentes: Caracterização e fontes alimentares

CARACTERIZAÇÃO PROTEÍNA GORDURA CARBOIDRATO


PRODUTO
APTAMIL 1 Com LC-PUFAs, caseína e láctea e lactose, maltodextrina
ácidos graxos de seroproteínas vegetal
cadeia muito longa
w3 e w6 8
APTAMIL 2 Fórmula para caseína e láctea e lactose, maltodextrina
segundo semestre seroproteínas vegetal
BEBELAC 1 Fórmula com amido caseína e láctea e lactose, amido e
pre-gelatinizado seroproteínas vegetal maltodextrina
(maior saciedade)
BEBELAC 2 Fórmula com amido caseína e láctea e lactose, sacarose, amido e
pre-gelatinizado para seroproteínas vegetal maltodextrina
segundo semestre
(maior saciedade)
ENFAMIL 1 Fórmula para caseína e Vegetal lactose
primeiro semestre seroproteínas
ENFAMIL 2 Fórmula para caseína e Vegetal lactose e polímeros de
segundo semestre seroproteínas glicose
NAN 1 Fórmula para caseína e láctea e lactose
primeiro semestre seroproteínas vegetal
NAN2 Fórmula para caseína e láctea e lactose, maltodextrina
segundo semestre seroproteínas vegetal
NESTOGENO Fórmula para caseína e láctea e lactose, sacarose e
1 primeiro semestre seroproteínas milho maltodextrina
NESTOGENO Fórmula para caseína e láctea e lactose, sacarose e
2 segundo semestre seroproteínas vegetal maltodextrina
NESTOGENO Fórmula acidificada caseína e láctea e lactose, sacarose e
PLUS seroproteínas vegetal maltodextrina e amido
SIMILAC Fórmula com caseína e Vegetal lactose
Adv.1 nucleotídios9 seroproteínas
SIMILAC Fórmula com caseína e Vegetal lactose
ADV.2 nucleotídeos para seroproteínas
segundo semestre9

Fórmulas para prematuros e RNBP


Apresentação e reconstituição indicadas pelo fabricante

PRODUTO APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO


APTAMIL PRE lata 400g - medida 5g 3 medidas + 90ml = 100ml;
ENFAMIL PREMATURO lata 400g - medida 4,6g 3 medidas + 90ml = 100ml
PRE NAN lata 400g - medida 4,8g 3 medidas + 90ml = 100ml
SIMILAC SPECIAL vidros de 118ml pronto para uso hospitalar
CARE

Fórmulas para prematuros e RNBP: Caracterização e fontes alimentares.

PRODUTO CARACTERIZAÇÃO PROTEÍNA GORDURA CARBO-


IDRATO
Com LC-PUFAs,
APTAMIL ácidos graxos de caseína e láctea e
lactose e maltodextrina
PRE cadeia muito longa seroproteínas vegetal
w3 e w68
ENFAMIL caseína e vegetal lactose e polímeros de
Fórmula completa
PREMATURO seroproteínas com TCM glicose
láctea e
caseína e
PRE NAN Fórmula completa vegetal lactose e maltodextrina
seroproteínas
com TCM
SIMILAC
caseína e vegetal lactose e polímeros de
SPECIAL Fórmula completa
seroproteínas com TCM glicose
CARE

Fórmulas poliméricas à base da proteína do soja: Caracterização e fontes


alimentares

CARACTERIZAÇÃO PROTEÍNA GORDURA CARBOIDRATO


PRODUTO
APTAMIL fórmula sem lactose soja isolada vegetal maltodextrina
SOJA e sem sacarose complementado
com aminoácidos
ISOMIL fórmula sem lactose soja isolada vegetal xarope de milho e
complementado sacarose
com aminoácidos
NAN SOY* fórmula sem lactose soja isolada vegetal maltodextrina
e sem sacarose complementado
com aminoácidos
NURSOY fórmula sem lactose soja isolada vegetal xarope de milho e
complementado sacarose
com aminoácidos
PROSOBEE fórmula sem lactose soja isolada vegetal polímeros de glicose
e sem sacarose complementado
com aminoácidos
SOYMILK fórmula sem lactose extrato de soja + vegetal maltodextrina
SEM e sem sacarose metionina
AÇÚCAR**
SOYMILK** fórmula sem lactose extrato de soja + vegetal maltodextrina,
metionina sacarose
SUPRASOY fórmula sem lactose soja isolada vegetal xarope de milho,
SEM complementado maltodextrina e
LACTOSE** com aminoácidos sacarose

FÓRMULAS SEMIELEMENTARES E ELEMENTARES:

1. Semi-elementares = oligoméricas
2. Absorção intestinal comprometida
3. VO ou por SNG
4. Nutrientes pré-digeridos
5. Classificação baseia-se nas proteínas: Aminoácidos e oligopeptídeos

Fórmulas semi-elementares:

Apresentação e reconstituição indicadas pelo fabricante

APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO
PRODUTO
ALFARÉ lata de 400g - medida 3 medidas + 90ml = 100ml
de 5g
EL DIET* envelope de 90g 1 envelope + 285ml = 300ml*
EL DIET* envelope de 90g 1 envelope + 585ml = 600ml*
PEPTAMEN lata de 250ml; pronto sabor baunilha
JÚNIOR para uso
PREGESTIMIL lata de 450g - medida 3 medidas + 90ml = 100ml
de 4,9g

Fórmulas semi-elementares:
Caracterização e fontes alimentares

PRODUTO CARACTERIZAÇÃO PROTEÍNA GORDURA CARBOIDRATO


ALFARÉ fórmula para hidrolisado de láctea, maltodextrina
lactentes seroproteínas vegetal com
TCM
EL DIET fórmula para crianças hidrolisado de vegetal commaltodextrina
acima de 1 ano caseinato, TCM
aminoácidos e
glutamina
PEPTAMEN fórmula para crianças hidrolisado de láctea, maltodextrina e
JÚNIOR acima de 1 ano seroproteínas vegetal comsacarose
TCM
PREGESTIMIL fórmula para hidrolisado de vegetal compolímeros de glicose,
lactentes caseína TCM amido modificado e
dextrose

Fórmulas elementares: Apresentação e reconstituição indicadas pelo


fabricante

FABRICANTE APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO


PRODUTO
NEOCATE SUPPORT lata de 400g - 3 medidas + 90ml = 100ml
medida de 5 g
VIVONEX SANDOZ caixa c/6 pacotes 1 pacote (48,5g)+220ml = 250ml
PEDIATRIC de 48,5g

FÓRMULAS ESPECIAIS

1. Poliméricas ou oligoméricas
2. Especiais para cada tipo de patologia
3. Exemplos: baixo teor protéico, com alto teor calórico, sem lactose, sem
proteína do leite de vaca, para prematuros, etc.

Fórmulas infantis completas para nutrição enteral:


Apresentação e reconstituição indicadas pelo fabricante

PRODUTO APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO


PEDIASURE latas 237ml prontas para uso sabor chocolate, baunilha, morang
PEDIATRIC DIET frascos 200ml pronto para uso
PEDIATRIC DIET frascos 200ml pronto para uso
ENERGY PLUS
RESOURSE JUST caixa "tetra briks" pronto para uso, baunilha, chocolate, morango
FOR KIDS 237ml
TOTAL NUTRITION envelope 90g diluir envelope em 300ml de água (valor final=380m
PEDIATRICO Sabor baunilha

Fórmulas infantis completas para nutrição enteral: caracterização e fontes


alimentares

PRODUTO CARACTERIZAÇÃO PROTEÍNA GORDURA CARBOIDRATO


PEDIASURE fórmula líquida ou em Seroproteína e TCM e amido de milho
pó, polimérica para caseinato de vegetal hidrolisado e
criança acima de 1 ano sódio sacarose
PEDIATRIC fórmula líquida Caseinatos vegetal maltodextrina
DIET polimérica para criança
acima de 1 ano
PEDIATRIC fórmula líquida Caseinatos vegetal maltodextrina
DIET ENERGY polimérica para criança
PLUS acima de 1 ano
(hipercalórica)
RESOURVE fórmula líquida Caseinato e TCM e amido hidrolisado,
JUST FOR polimérica para criança seroproteínas vegetal sacarose e frutose
KIDS acima de 1 ano
TOTAL fórmula polimérica para Caseinatos e TCM e amido de milho
NUTRITION criança acima de 1 ano hidrolisado vegetal hidrolisado e sacarose
PEDIÁTRICO protéico

MÉTODOS DE PREPARO E DE COMPLEMENTAÇÃO DOS


LEITES ARTIFICIAIS
PREPARO DO LEITE DE VACA
Na impossibilidade de se proporcionar aleitamento materno exclusivo nos
primeiros meses de vida, por motivos inerentes à saúde da mãe, da criança ou por
motivos sociais, a complementação da nutrição do lactente será realizada pela
administração de leite de vaca.
Entretanto, pelas diferenças qualitativas e quantitativas em relação ao leite
humano, há necessidade de modificá-Io para que possa atender às necessidades
nutricionais e fisiológicas da criança, em especial no primeiro semestre de vida.
O leite de vaca integral não modificado não é recomendado para a criança até os
seis meses de vida, pelos riscos de alergia à proteína do leite, anemia por
deficiência de ferro, além dos altos níveis de solutos que sobrecarregam a função
renal. O alto teor de proteínas e minerais pode aumentar o risco de desidratação e
hipernatremia, em caso de diarréia ou outras condições que aumentam a
demanda de água pela criança. Em lactentes (6 meses a 2 anos), o leite de vaca
pode ser utilizado in natura, desde que convenientemente pasteurizado ou fervido
e conservado sob refrigeração, ou sob forma de pó, quer integral, quer modificado
industrialmente.
Recomenda-se que o leite de vaca integral, fluido ou em pó, seja diluído a dois
terços até os seis meses de vida, com a adição de hidratos de carbono na
proporção de 8%, sendo 5% de açúcar e 3% de farinha para aumentar o teor
calórico do leite. Na escolha do hidrato de carbono, deve-se considerar o hábito
alimentar da família. Além disso, há necessidade de se introduzir precocemente, a
partir de 4 meses de vida, outros alimentos para garantir o aporte de algumas
vitaminas, como a vitamina C e de sais minerais como o ferro, pois, apesar de
apresentar mesma concentração em relação ao leite humano, sua
biodisponibilidade é menor. Do segundo semestre em diante, o leite poderá ser
oferecido sem diluição.

Alimentação nos primeiros dois anos de


vida
Necessidades nutricionais
O NECESSÁRIO DE ENERGIA:

Raportada ao unidade de peso, a energia necessaria da criança 0-6 meses e tres


vezes maior que aquela do adulto. Isso pode sugerir quanto que e de intense a
taxa metabolic na criança comparative com o adulto e as necessidades que uma
criança tem na época do crescimento e desenvolvimento.
O necessário calórico da criança e o mínimo de calorias com qual a criança
cresce.
O melhor comprovante que o aporto calórico e adequado e uma curva de
crescimento positiva.
Ele tem vários valores, pela idade podendo ser diferente. O metabolismo bazal,
por exemplo, ao lactente e 50 kcal/kc/dia (dobro, então em relação com o adulto
que so precisa de 20 kcal/kc/dia). ATENÇÂO, falamos agora do metabolismo
basal e não do necessário energético!!!.
Fora do metabolismo energético basal o consumo energetico e necessário para:

• Atividade física 12-25 kcal/kc/dia


• Crescimento 3-4,5 kcal/grama de aumento ponderal
• Ação dinâmica especifica das proteinas e termoregulação 7-8% do total das
calorias

Para recém-nascido o nível superior do aporto de calorias e de 160-180


kcal/kcorp/dia, acima deste nível já a energia não e mais utilizada conforme o
necessário para o crescimento. De fato, basta 100 kcal/kc/dia para um neném
normal crescer. O necessário calórico no primeiro ano de vida e de 80-120
kcal/kc/dia, depois o ele diminui.
A energia calórica ajuda utilizar as fontes de nutrientes adequadamente,
especialmente as fontes de nitrogênio. Por isso, e necessário existir um aporto
calórico adequado e um aporto de proteinas adequado. O raporto calórico e de
32-35 kcal/grama de proteinas – e nesse nível o crescimento diário e de 18-20
gramas.
Não existe nenhuma prova que as proteinas, os lipídios ou os carboidratos são
melhores combustíveis que os outros.

O NECESSÁRIO DE PROTEINAS:
As proteinas são constituintes obrigatórios dos alimentos para criança, havendo
um essencial papel no crescimento. As proteinas da alimentação representam a
matéria prima para síntese de hormônio, da imunodefesa, para o crescimento e
desenvolvimento do cérebro,
De 24 aminoácidos que o corpo da criança utiliza, 9 são essências – isto e – eles
tem que ser presentes na alimentação da criança. Os aminoácidos desta
categoria são:

1. treonina,
2. valina
3. leucina,
4. izoleucina,
5. lisina,
6. triptofano,
7. fenilalanina,
8. metionina
9. histidina.

O prematuro precisa ainda mais de taurina, arginina e cistina.

Taurina e presente em altas proporções no leite materno e, também, nas fórmulas


para o prematuro, a função dela sendo mais relacionada com o desenvolvimento
do sistema nervoso e as funções da retina.
Para o período de lactente o necessário de proteinas e de 2,2 g/kc/dia, enquanto
por prematuro e de 3,2 – 3,6 g/kc/dia.

ATENÇÃO!
Um regime hiperproteico ao idade pequena não tem vantagens, pelo contrario,
pode ser responsável para a aparição das edemas hiperproteicas ou malnutrição
(kwashiorkor) mas tem efeitos ainda mais complexos, porque existe um raporto
ideal entre as proteinas e o sais minerais da alimentação e o aporto protéico.
Por isso, caso que a alimentação seja artificial, conforme as diretivas da União
Européia na alimentação do lactente tem que existir um mínimo protéico Esse
mínimo protéico e diferente entre o lactente alimentado com fórmulas de leite de
vaca (o mínimo e de 1,8 g/100 kcal), enquanto para o lactente alimentado com
leite de derivados de soja o mínimo e de 2,25.
Em conclusão, se uma formula por lactentes esta baseada em hidrolisado de
proteinas, o aporto mínimo de proteinas que esse hidrolisado tem que ter e de
mínimo 2,25 g/100 kcal.

O NECESSÁRIO DE GLUCIDOS (CARBOIDRATOS)

Os carboidratos são geralmente utilizado como fonte de calorias. Existe uma única
forma de deposito de carboidratos, no fígado (glicogênio hepatico) e músculo
(glicogênio muscular).
Na alimentação, os carboidratos encontram-se em forma de:

o monossacarídeos (glicose, fructose, galactose),


o dissacarídeos (sucrose, lactose, maltose)
o polisaccarideos (amido)

O necessário de carboidratos e igual ao 40-50% das necessidades caloricas da


criança.
Um regime hipoglucidico – isto e menos de 15% das necessidades calóricas
causa Cetose de inanição enquanto o excesso pode causar supraponderabilidade
e obesidade.
O necessário de carboidratos para o lactente e criança pequena e de 12
g/kilo/dia.
A lactose
Para o prematuro, recém-nascido e lactente de 4-5 meses a fonte de carboidratos
e representada somente pelo leite humano (ou fórmulas), a concentração de
lactose nestes produtos sendo de 7%. Para a digestão da lactose e preciso de
lactase intestinal. Uma boa parte da lactose não esta absorvida e chega no
intestino grosso aonde acidifica o conteúdo e favorece a população de bífido –
favorecendo com isso a absorção do cálcio e fósforo.
Os prematuros com a idade gestacional de 30-34 semanas tem uma atividade
lactasica somente de 50% da actividade do neném normal. Neste caso, a lactose
em excesso pode causar reações contra a lactose, instalando-se a intolerância a
lactose – as vezes o conteúdo de 7% dos preparados e bastante para dar
episódios de diarréia aguda ou outro tipo de reação.
A glicose:
A glicose absorve-se sozinha, sem problemas no intestino do lactente, não
necessitando nenhuma intervenção enzimática.
O amido:
Existiram inúmeras controversas sobre a possibilidade do lactente de digerir o
amido. Parece que nesta idade o tubo digestivo tem essa possibilidade, sim. O
amido e um polímero de glicose que, normalmente e digerido pela amilase
salivaria ou pancreática (isto no adulto). O lactente somente pode digerir o amido
utilizando a glucoamilase – enzima capaz de hidrolizar o amido ate estádios de
monossacarídeos ou dissacarídeos que depois podem ser absorvidos.
As fibras (pectinas, celulose, lignina, hemicelulose)
As fibras não podem ser digeridas e, por isso, não representam fontes de calorias.
No entanto, elas podem ter um papel extremamente importante na consistência
das fezes e participam ao regulagem do transito intestinal. No futuro, e possível
que as fórmulas de leite vão ter que incluir no conteúdo fibras solúveis, apesar
que já alguns produtos experimentaram isso. O razão seria a melhora das cólicas
intestinais do lactente, mas a decisão final vai demorar a ser tomada, porque
existe um efeito indesejável das fibras solúveis - a diminuição de absorção dos
minerais.
O NECESSÁRIO DE LIPIDIOS

Os lipídios da alimentação representam a mais importante fonte de energia, mas


também tem um papel estrutural importantíssimo. Os alimentos, normalmente vêm
com triglicérides e com colesterol.

TRIGLICERIDES
O que e interessante e que os triglicérides absorvem-se diferente, em função do
cumprimento das cadeias dos ácidos graxos:

• As triglicérides com cadeias medias (C8 – C10) chamadas na literatura


anglo-saxona de MCT-s (Medium chain triglycerides) normalmente
atravessam o parede intestinal sem sofrer alguma hidrolise, penetrando
diretamente na circulação portal. E o motivo para que elas sejam utilizadas
nas fórmulas artificiais como fonte de lipídios, - ATENÇÂO!!!!! – somente
para as crianças que tem problemas intestinais relacionadas com a
absorção, mas NÃO são indicadas para aqueles crianças que tem uma
função saudável.
• As triglicérides com cadeias muito grandes sofrem digestão hidrolitica e
liberam os ácidos graxos, que podem ter varias estruturas químicas e papeis
extremamente importantes.

ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS


Resultando o glicerol e os ácidos graxos, os últimos tem uma classe especial que
se chama de ácidos graxos essenciais (como também existem aminoácidos
essenciais) e representam os ácidos graxos que não podem ser sintetizados no
organismo, então tem que trazer eles de fora, pela alimentação. A literatura anglo-
saxona, de referencia, chama esses ácidos de EFA (Essential Fatty Acids). Nesta
categoria entra: acido linoléico, acido linolênico e o acido araquidônico.
ACIDOS GRAXOS POLINESATURADOS
Outra categoria especial dos acidos graxos são os chamados de PUFA
(polyunsaturated fatty acids) – a importância deles sendo:

• a participação na estrutura das membranas celulares e nos processos


bioquímicos delas.
• a participação na imunidade (formação dos eicosanoidos
• reguladores do metabolismo do colesterol
• desenvolvimento do cérebro
• desenvolvimento da retina

A deficiência de PUFA pode causar susceptibilidade para infecções.

ACIDOS GRAXOS POLINESATURADOS COM CADEIA GRANDE


São ácidos graxos com cadeia grande (20 ou 22 átomos de carbono) conhecidos
na literatura anglo-saxona como LCP (long-chain polynesaturated fatty acids).
Eles tem um importantíssimo papel no desenvolvimento do cérebro do feto e do
lactente pequeno, sustentando, também, a atividade das membranas – prova que,
nos últimos meses da gravidez o transfiro destes ácidos pela placenta aumenta
muito. O neo-nato ao termo tem uma capacidade fraca de desaturação dos ácidos
graxos, então eles são necessários somente nas fórmulas de leite por prematuro..

COLESTEROL
A concentração elevada do colesterol no leite materno levantou uma seria
susceptibilidade relacionada ao importância dele no primeiro ano de vida.
Funções:

• precursor dos hormônios com estrutura sterolica


• estrutura das membranas celulares

O fígado das crianças consegue sintetizar o colesterol, mas não em quantidades


suficientes, por isso, os recém-nascidos de baixo-peso tem que receber fórmulas
de leite com concentração de 5 mg/100 ml colesterol, para promover um ritmo
adequado de crescimento.

CONCLUSÃO: O necessário de lipídios na alimentação nos primeiros dois anos


de vida e a quantidade de lipídios que são necessárias para queimar 30-40% do
necessário calórico.

Para o lactente esta quantidade e de 3,5 – 6 g/kilo/dia


Para a criança pequena (1-3 anos) 4,5 g/kilo/dia
As fórmulas dos lactentes tem que ter um conteúdo mínimo de 4,4 g/100 kcal
ATENÇÃO:
Se os lipídios chegam a representar mais de 60% da quantidade de calorias
aparece a cetose.

O NECESSÁRIO DE OLIGOELEMENTES

• SODIO

O electrolito mais importante do corpo.


O necessário e de 2,5 mmol/kilo para o recém-nascido (incluindo o necessário
para crescimento)
O necessário de sódio diminui dramaticamente no adulto (somente 0,7 mmol/kilo).
O sódio não e incluído nos alimentos em quantidade suficiente, mas ele e
suplementado cada dia em forma de sal. Por exemplo, um adolescente tem um
regime de sal de 100-300 mmol/dia.
O leite de vaca tem um conteúdo alto em sódio (23 mmol/litro, versus o leite
humano que tem 4 vezes menos) . Por mais isso, e perigoso dar leite de vaca
puro a recém nascido – a função renal imatura não pode compensar a alta
concentração osmótica da plasma e pode aparecer hipernatremia. Existem teorias
que avançam a hipótese que o consumo de leite de vaca não adaptado na idade
abaixo de um ano predispõe a hipertensão na idade adulta.

• POTASSIO

O potássio e um eletrólito que, em maioria dos casos esta intracelular, a maior


parte sendo nos músculos esqueléticos.
O necessário de potássio e de aproximadamente 2,5 mmol/100 kcal.
A fonte e representada pelo carne, leite, batata, frutas.

• CALCIO

Constituinte principal dos ossos (incluindo os dentes). No ultimo trimestre de vida


intrauterina o feto adquira 310 mg/dia, mas isso não acontece mais na vida
extrauterina, nem pela utilização do leite humano, mesmo isso contem uma
excelente biodisponibilidade.
O leite de vaca contem, pouco leite e muito fósforo, isso podendo predispor a
criança ás convulsões hipocalcêmicas se for nutrido somente com leite de vaca.
Nos prematuros, a osteopenia representa uma problema seria, por isso as
fórmulas de inicio tem 70-80 mg cálcio/100 ml. Infelizmente, as vezes intolerância
a lactose predispõe também a hipocalcemia, a lactose sendo um favore4cedor de
absorção do cálcio .
Para as primeiras 4 meses de vida o necessário de cálcio e 177 mg/dia e diminui
progressivamente, em medida que a idade avança.
O CODEX recomenda por lactente 50 mg/100 kcal ou 400-600 mg/dia, e por
prematuro 70-140 mg/100 kcal.

• O FOSFORO

Também, principal constituinte dos ossos e músculos, tem varias e varias funções,
começando da molécula de ATP e acabando com as membranas fosfolipidicas
As fórmulas para lactentes propõem uma proporção Ca/P de 2/1 ou 1,8/1. O leite
humano contem 15 mg P/100 ml, o que explica (parcialmente porque os lactentes
nutridos somente com leite humano mesmo mais de 6 meses podem desenvolver
osteopenia.

• MAGNESIO

E o mais importante cátion bivalente intracelular. O magnésio esta adquirido toda


vida, comprovando isso o aumento da 760 mg no lactente á 28 g no adulto.
Metade do magnésio do corpo se acha ao nível dos ossos e os outros nos tecidos
moles. Sendo um importante componente da clorofila, o magnésio e presente nas
verduras.
O necessário diário para o lactente e de 60 mg/dia. A hipomagnezemia e
raramente uma carência alimentar – provavelmente ela esta devida a um distúrbio
homeostático.

• FERRO

E o constituinte especial da hemoglobina e da mioglobina. Ele também pode ser


encontrado nos citocromos, ou em depósitos de ferro no fígado e no baço. A
circulação dele no sangue e relacionada com transferina (e uma beta-globulina)
saturada somente em proporção de 20-40%.
A quantidade de ferro no momento do nascimento e de 250-300 mg, e no adulto e
de 4 g, o que significa que existe um cumulo diário de 0,5 mg.
Normalmente a absorção do ferro dos alimentos acontece com um rendimento de
10%, mas isto depende de muitos fatores. O ferro do espinafre, por exemplo se
absorve somente 1-2%, enquanto aquilo do carne em proporção de 10-20%,
porque o hem e a mioglobina passam pela mucosa intestinal.
As reservas do ferro são suficientes ate a idade de 4 meses, se o lactente nasceu
a termo. Se for um prematuro, as necessidades de ferro dele são diferentes – as
fórmulas vão ter que ser suplementadas com ferro.
Depois 6 meses as necessidades de ferro dependem somente da alimentação e
um aporto fraco pode induzir, sim, anemia.
O necessário de ferro:

• 6 mg/dia nos primeiros 5 meses


• 10 mg/dia ate um ano
• Prematuros: 2 mg/kilo começando com a idade de 2 meses.

O leite materno tem um conteúdo baixo em ferro, mas a absorção e fantástica


(40%).
Existem fórmulas enriquecido com ferro ou não. A proporção alta de ferro no leite
pode modificar-lhe as propriedades organolépticas.

• ZINCO

E o constituinte de alguns metalo-enzimas e também forma depósitos hepáticos. A


quantidade maior encontra-se no colostro, enquanto no leite maduro a
concentração diminui. Um lactente amamentado recebe quase 2 mg/dia – parece
que ele protege contra a acrodermatite enteropatica. A presença dos fibratos do
leite de soja diminui a absorção.

• COBRE

Se encontra em reservas hepáticos no momento do parto. Somente os prematuros


podem apresentar deficito de cobre em volta de 3-6 meses se não forem
alimentados com fórmulas enriquecidas. O cobre do leite humano, igual o ferro,
tem uma absorção excelente. Ele aumenta o potencial de oxidação dos ácidos
graxos.

• IODO

E obrigatório para a síntese dos hormônios tireoidianos.


Fontes de iodo são os alimentos, a água e um fonte insuficiente. O necessário de
iodo 7-10 mcg/kilo/dia, enquanto os prematuros precisam 30-40 mcg/kilo/dia. As
fórmulas tem que ter uma taxa de 35 mcg/100 ml.

O NECESSÁRIO DE VITAMINAS

• VITAMINA A

Encontra-se em quantidades importantes no leite, ovo, fígado de peixe.


Provitamina A (beta-caroteno) e encontrada especialmente em verduras (cenoura,
beterraba).
A principal função da vitamina A e a síntese de rodopsina nas células com cones
da retina.
O necessário diário e de 10 mcg/kilo/dia (30 UI/kilo/dia) mas os níveis
recomendados para os lactentes são de 450 mcg/dia.
A hipovitaminose A causa hemeralopia (baixa acuidade visual no escuro) ou
xeroftalmia (doença encontrada nos países da Ásia aonde a alimentação esta
constituída de arroz descortiçado, ele não contem vitamina A.

• VITAMINA D

E indispensável para o crescimento, especialmente no domínio da ossificação.


Ela se forma na pele, aonde 7-deidrocolesterol em presença dos raios UV solar
vira colecalciferol (vitamina D3). Fontes alimentares são o peixe, o ovo, a
manteiga e também, administrando preparados em forma de gotas.
O leite humano tem uma baixa quantidade de vitamina D, no obstante, a lactente
amamentado naturalmente não desenvolve raquitismo.
O leite de vaca, que também não tem muita vitamina D, mas também tem uma
proporção Ca/P diferente e considerado um alimento raquitigeno.
A dose de vitamina D para todas as idades e de 400 UI/dia.

• VITAMINA E

Existem dois grupos de princípios que contem vitamina E:

• Os tocoferóis (alfa, beta. gamma, delta)


• Os tocotrienoles

A forma mais ativa e o alfa-tocoferol. A dose recomendada no primeiro semestre


de vida e 3 mg/dia, depois o sexto mês a ração e 4 mg/dia. O tocoferole e em
relação com o produto calórico e com o acido linoléico.
A vitamina E se usa para prevenir a retinopatia de imaturidade ao criança
prematuro. Uma função também extremamente importante da vitamina E é como
antioxidante.
A fonte de vitamina E são os óleos vegetais (soja, girassol).

• VITAMINA K

Nesta noção são englobados 10 produtos lipossolúveis, alguns encontrados em


verduras, alguns sintetizados no lúmen intestinal pela flora de putrefação.
Forma sintetisados também derivados hidrossoluveis de vitamina K (exemplo
fitomenadiona) com utilização terapêutica.
O que as bactérias sintetizam no colon e suficiente para organismo, então a
hipovitaminose K pode ser encontrada no lactente:

• Em caso de síndromes de má absorção


• Ao recém nascido (o colon não foi ainda colonizado)
• Terapia antibiótica oral com antibióticos de espectro largo (destrói a flora
intestinal)
• Alimentação com fórmulas de soja, não suplementadas com vitaminas K

A hipovitaminose K pode causar distúrbios de síntese dos fatores de coagulação e


e mais freqüente aos lactentes alimentados naturalmente
O excesso pode causar hiperbilirubinemia, especialmente ao prematuro que
associa déficit de G6PD.

• VITAMINA B1 – Tiamina

E a coenzima dos enzimas de decarboxilação se encontra no fígado, carne e


germes de cereais. O necessário diário e de 40 mcg/100 kcal, a quantidade diária
sendo, normalmente trazida com os alimentos. Exceção fazem as populações que
consomem arroz decorticado – a doença se chama beri-beri

• VITAMINA B2 – Riboflavina

Ela participa ao formação dos flavin-nucleotidos, havendo função oxido – redutora.


E distribuída especialmente nos fontes alimentares. A dose recomendada e de
100 mcg/100 kcal.

• VITAMINA B6 – Piridoxina

Forma o grupo dos aminotransferases, também, favorece a metabolização do


triptofano em acido nicotínico. O necessário dela depende da quantidade de
proteinas ingeridas. A dose recomendada para lactente e de 0,4 mg/dia no
primeiro ano de vida.
• ACIDO NICOTINICO –Niacina – vitamina PP (Prevem-Pelagra)

E ubicuitaria em todos os alimentos, sendo a coenzima para NAD e NADP. Tem


função oxido – redutora. Pode ser sintetizada do triptofan, com a contribuição das
vitaminas B1, B2 e B6, mas isso significa um aporto adequado desse principio. A
falta desta vitamina, em principio, causa a pelagra – se os outros princípios
mencionados faltam também.

• VITAMINA B12 – Cianocobalamina

Tem uma estrutura semelhante ao núcleo porfirinico – para ser absorvida e


preciso de uma glicoproteina secretada pelas células do estomago, chamada de
“fator intrínseco”. E co-fator enzimático, e tem um papel importante na
mielinização. A deficiência de vitamina B12 causa anemia perniciosa.
O necessário por lactente e de 0,3 mcg/dia.

• VITAMINA C – Acido ascórbico

A vitamina C não pode ser sintetizada no organismo (como e o caso das plantas e
alguns animais) – então, ela tem que chegar no corpo pela alimentação. As
inúmeras funções nos processos metabólicos fazem indispensável esta vitamina
para uma nutrição adequada. As fontes principais são as frutas – especialmente
as verduras.
O necessário diário e de 20-30 mg/dia.

O NECESSÁRIO DE AGUA

A água e o elemento essencial dos órgãos e tecidos, veiculo para a excreção dos
metabolitos, constituinte da suor, com papel em termoregulação, também,
umidificador das vias aéreas.
Então, a água e um constituinte nutritivo, sem duvida.
A proporção de água no corpo da criança e de 70-75%, maior que no corpo do
adulto, em conseqüência, o necessário de água na idade pequena e bem maior
que na idade adulta, por cause de:

• perdas de água – são relacionadas com a superfície corporal, então, quanto


mais menor de idade o lactente tem uma superfície corporal maior em
relação com o peso dele.
• O lactente não pode concentrar a urina – as perdas urinarias passam de 40-
50% da água ingerida
• O lactente tem grandes dificuldades de manter o equilíbrio hídrico, tendo
grande tendência de se desidratar

O lactente pequeno que e alimentado exclusivamente natural não precisa de


suplemento de água.
Prematuro com peso baixo 170-200 ml/kilo/dia
Recem nascido ao termo 100-150 ml/kilo/dia
3 meses 140-160 ml/kilo/dia
6 meses 130-150 ml/kilo/dia
9 meses 125-145 ml/kilo/dia
12 meses 120-135 ml/kilo/dia
2 anos 115-125 ml/kilo/dia

Introdução e preparo dos alimentos


A introdução progressiva dos alimentos sólidos e semisolidos na alimentação do
lactente eutrófico com idade maior de 4-5 meses se chama diversificação. A
diversificação e um processo seletivo, demora alguns meses e tem que ser feita
para suplementar a alimentação do lactente, porque há um momento que somente
a amamentação não é mais suficiente.
A diversificação muda o padrão alimentar da sucção ao mastigação, preparando,
praticamente a criança para ablactação.
Surgiram varias polemicas relacionadas com o momento em qual deve começar a
diversificação, as opiniões oscilando entre a diversificação precoce (3 meses) e
tardia (5-6 meses). Finalmente, concluíram que o lactente amamentado
naturalmente tem que começar a diversificação ás 5-6 meses, enquanto aquele
que foi alimentado com fórmulas tem que começar a diversificação a 4-41/2
meses.
Vantagens da diversificação:

1. Favorece o desenvolvimento das estruturas bucais que são solicitadas no


processo de mastigação.
2. Causa um aumento ponderal mais rápido e um crescimento melhor
3. Ofere um suplemento vitamínico e de oligoelementes muito melhor.

Desvantagens da diversificação:

a. Solicitação das funções digestivas e dos rins num momento que não estão
suficientemente desenvolvidos
b. Expõe o rim insuficiente desenvolvido a uma carga osmótica grande
c. Favorece a obesidade de aporto
d. As proteinas vegetais tem um valor nutricional inferior aquelas do leite
e. O glúten introduzido cedo demais pode favorecer a doença celíaca.

O momento da diversificação depende, também, de lugar geográfico, tradições,


particularidades temperamentais e nutricionais do lactente, preferências da família
e do medico.
Todo os nutricionistas concordm que não tem que introduzir dois alimentos novos
no mesmo tempo. Também, os alimentos que desenvolvem alergias (ovo,
morangos, framboesa, peixe) vão ser introduzidas somente depois o primeiro ano
de vida.
O PRIMEIRO ALIMENTO VAI SER O SUCO DE FRUTAS, ele trazendo
suplemento de vitamina C e minerais, ele vai ser utilizado depois seis semanas,
aumentando a quantidade progressivamente. (suco de cítricos, cenoura, maçã)
aumentando devagar a consistência.
Ao 5 meses de idade uma refeição de frutas tem que susbtituir já uma de leite.Ela
pode ser agrementada com farina semigluten ou com queijo de vaca fresco.
Deve ser iniciada a administração de frutas, sob a forma de sucos e/ou papas,
sempre a colheradas. As frutas devem ser oferecidas ao natural, para
preservarem o seu valor nutritivo. As papas deve ser introduzidas gradualmente,
no horário correspondente ao lanche da tarde, completando-se a refeição com a
amamentação. Os sucos de frutas poderão ser dados pela manhã ou em duas
tomadas (manhã e tarde) sempre no intervalo das mamadas. Inicia-se com
pequenas quantidades até atingir uma aceitação de 100 a 150ml por dia.
AS PRIMEIRAS PAPAS SALGADAS devem ser iniciadas a partir dos seis meses
e meio de vida, que deverão ser preferencialmente feitas no horário de almoço da
família. As papas salgadas devem conter um alimento básico, fornecedor de
calorias como os tubérculos (batata, mandioca, mandioquinha, inhame, cará,
batata-doce), ou cereais (arroz, milho, trigo, aveia) acrescido de um ou mais
alimentos complementares (carnes, frango, vísceras, ovos, feijão, ervilha, soja,
cenoura, beterraba, chuchu, couve, espinafre, etc.). No início não utilize mais que
quatro alimentos numa só papa salgada.
A CARNE (melhor fonte de ferro) deve ser adicionada depois de uma semana que
a papa salgada foi oferecida. Utilizar pequenas quantidades de óleo, sal e cebola
para temperar as papas salgadas. Os alimentos podem ser cozidos juntos, até
restar pouca água, e só então amassados e oferecidos a criança. Não encha o
prato da criança, seu estômago é pequeno, diferente de um adulto. Inicie com
uma colher de sopa e aumente gradualmente até no máximo quatro colheres de
sopa cheias, dependendo da idade da criança. Procure amassar os alimentos
(frutas, legumes e verduras) assim a criança terá contato com a textura, sabor e
consistência dos alimentos. As frutas devem ser oferecidas sem açúcar e as
sopas com pouco sal e gordura.
AS LEGUMINOSAS (FEIJÃO, SOJA, GRÃO-DE-BICO, LENTILHA E ERVILHA)
devem ser adicionadas a papa a partir do sétimo mês.
A CLARA DE OVO só deve ser oferecida após dez meses de idade. Antes pode
provocar alergia. A gema pode ser oferecida depois 6 meses, bem cozido,
inicialmente vai utilizar um quarto, depois meio gema 2-3 vezes/semana
O IOGURTE FRESCO pode ser oferecido depois 5 meses, com 5% açúcar,
eventualmente com farináceo instant

EVITAR: açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e


outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Os alimentos que compõem a dieta
da criança, devem ser os mais variados possíveis, pois só assim ela terá bons
hábitos alimentares e menos riscos de doenças. É possível experimentar doces
caseiros, como geléia, gelatina, pudins e sagu.
A puericultura considera 10 passos necessários a ser seguidos para uma boa
alimentação:

PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água,
chás ou qualquer outro alimento.

PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

• Com a introdução da alimentação complementar, é importante que a criança


beba água nos intervalos das refeições.

PASSO 3 – A partir dos seis meses dar alimentos complementares (cereais,


tubérculos, carnes, frutas e legumes), três vezes ao dia se a criança receber
leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada

• 6 - 7 meses
• Aleitamento Materno
• 1 papa de frutas no meio da manhã
• 1 papa salgada no final da manhã
• 1 papa de frutas no meio da tarde
• após 8 meses Substituir a papa de frutas do meio da tarde por papa
salgada
• Após 12 meses
• Aleitamento Materno
• 1 papa de frutas no meio da manhã
• 1 papa salgada no final da manhã
• 1 papa salgada no meio da tarde + 2 lanches
• fruta ou mingau de prato
• PARA CRIANÇAS TOTALMENTE DESMAMADAS:
• < 4 Meses

Alimentação láctea 6 - 8 x

• 4 - 8 Meses

3 Mingaus de prato
2 papas de fruta
1 papa salgada

• 8 meses
Substituir 1 mingau de prato por papa salgada

PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de


horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
É importante que as mães desenvolvam a sensibilidade para distinguir o
desconforto (sono, frio, calor, fraldas molhadas, dor, necessidade de carinho) para
que elas não insistam em oferecer alimentos à criança quando esta não tem fome

PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e


oferecida de colher, começar com consistência pastosa (papas /purês ) e
gradativamente aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.

• Cozinhar bem todos os alimentos


• Amassar com garfo; não liquidificar e não passar na peneira
• A papa deve ficar consistente, em forma de purê grosso
• Papa salgada deve conter

-1 alimento do grupo de cereais ou tubérculos, -1 das hortaliças (folhas ou


legumes) e
-1 do grupo dos alimentos de origem animal ( frango, boi, peixe, miudos, gema de
ovo) ou das leguminosas ( feijão, soja, etc ) PASSO 6 – Oferecer à criança
diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação
colorida.
Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de
ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e
crescimento adequados. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para
que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções
de cada alimento no prato, sem misturá-los.

PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas


refeições.

PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,


salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com
moderação.

PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos, garantir


o seu armazenamento e conservação adequados.

PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar,


oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos,
respeitando a sua aceitação.
As crianças doentes, em geral, têm menos apetite. Por isso devem ser
estimuladas com alimentos de sua preferência, além de aumentar a oferta de
líquidos.
Para a criança com pouco apetite oferecer um volume menor de alimentos por
refeição e aumentar a oferta
No período de convalescença, o apetite aumenta. Assim, aumentar a oferta,
oferecendo mais uma refeição ou aumentando a densidade calórica.
Nas refeições salgadas, acrescentar 1 colher de sobremesa de óleo p/ cças < 1
ano e 1 colher de sopa p/ maiores 1 ano

Problemas na alimentação de lactentes


Alergia alimentar
Diagnóstico:

1. Verificação que o alimento(s) em questão causa reação adversa


2. Exclusão de outras causas de reação adversa (confusão alergia/intolerância
à lactose)
3. Identificação da sensibilização imunológica/anátomo-patológicas

Planejamento inadequado da terapia nutricional, tipo restrições exageradas ou


desnecessárias podem causar comprometimento no crescimento pondero-
estatural e desenvolvimento.

OBJETIVOS DO TRATAMENTO:

1. Modificação da dieta
2. Eliminação dos alérgenos envolvidos
3. Emergência (EUA – 30000 reações anafiláticas relacionadas à alimentos
/ano – 150 mortes/ano)
4. Imunoterapia

Modificação da dieta:

• Prescrição da dieta de exclusão: semelhante à prescrição medicamentosa


(despreparo)
• Educação familiar: olhar atentamente rótulos, evitar situações de risco
(buffets), atendimento emergencial a situações de maior gravidade
(anafilaxia);
• Pacientes, especialmente as crianças: raramente reagem a mais de um
membro de mesma espécie botânica ou animal
Eliminação dos alérgenos envolvidos: Leite de vaca

• Fórmulas base proteína isolada de soja (10 a 20 % das crianças com APLV
não toleram soja)
• Fórmulas extensamente hidrolisadas – contêm peptídeos < 1500 kDa e
aminoácidos livres
• Fórmulas contendo L-aminoácidos
• Tentativa de troca de fórmula:
• Desaparecimento dos sintomas após 8 semanas da retirada do antígeno
alergênico e 12 semanas após ocorre remissão da histologia intestinal.

Sensibilização múltipla a antígenos alimentares tem sido identificada em crianças


com alergia à proteína do leite de vaca.
Reações adversas a outros alimentos em 31 a 75 % das crianças (mais
freqüentes: ovo, amendoins, frutas cítricas, peixes e cereais)
10 % das crianças com APLV podem reagir à carne bovina
Alergia IgE mediada ao LV – risco elevado de persistir com reação adversa a
outros alimentos (asma e rinoconjuntivite)

Dermatite atópica – Qual o papel da alergia alimentar ?

• Estudou o desenvolvimento de sensibilização a alimentos em crianças com


dermatite atópica;
• Coorte envolvendo 94 crianças seguidas até 7 anos de idade;
• Sensibilização a alimentos: eczema grave - 69%, eczema leve - 53 %
• Alimento mais freqüente: ovo
• Na maior parte das crianças a alergia a leite e ovo foi transitória o que não
ocorreu com o amendoim .

Síndrome ou alergia látex-fruta:

• Estudos epidemiológicos em estados membros da União Européia e EUA


revelaram que 2 a 5% dos profissionais da área de saúde são alérgicos ao
látex;
• Látex e frutas apresentam antígenos comuns/ lisozima (polipeptídeo com
PM= 27 Kd)
• Outros grupos de risco: pacientes com múltiplas cirurgias;
• Reações cruzadas entre os antígenos do látex e alguns alimentos
(especialmente, frutas): banana, abacate, castanha, melão, kiwi, figo,
tomate, morango, amora, framboesa e amendoim

Suplementação medicamentosa:

Palatabilidade das fórmulas extensamente hidrolisadas – tempo de adaptação –


aceitação adequada;
Avaliação criteriosa da ingestão alimentar (nutricionista) – decisão sobre a
necessidade de suplementação medicamentosa de vitaminas, macro e
microminerais

Evolução

Alergia a proteína do leite de vaca:

• 45 a 56 % - remissão até 1 ano


• 60 a 77 % - remissão até 2 anos
• 84 a 87 % remissão até 3 anos
• 90 a 95 % remissão até 5 a 10 anos

Gastroenteropatia secundária LV – remissão de 98 % dos casos até 2 anos


de idade

Alergia a amendoins, castanhas, nozes e frutos do mar - Desencadeamento a


partir de 4 a 8 anos da remissão dos sintomas

Ovo:

1. Alergia ao ovo por 2-2,5 anos – 11/25 (44%) resolução


2. Maioria das alergias ao ovo não se mantém na idade escolar

 Outros:

• Soja: 50–67%, seguimento de 1 a 2 anos


• Trigo: 33%
• Frutas: tempo muito curto (3 meses) – escassez de estudos
• Nozes, peixes, frutos do mar: manutenção na vida adulta
CONCLUSOES:
1. A alimentação natural e um dos maiores privilégios da natureza humana,
oferecendo ao recém-nascido uma fonte de nutrição, vitaminas e água
incomparável com qualquer produto. O equilíbrio fantástico dos todos
seus constituintes faz como ele seja o único adequado para o crescimento e
desenvolvimento nos primeiros 4 meses de vida. Por enquanto, despeito ás
pesquisas e formulas descobertas nenhum produto não tem a mesma
qualidade e compatibilidade com as necessidades nutricionais da criança.
2. A técnica de amamentação e uma das problemas mais importantes
implicadas na saúde materna, saúde do bebe e continuação adequada do
processo de aleitamento materno. A posição do bebe, a compliança da mãe
a higiene dos seios, todos contribuam a uma alimentação ótima.
3. A transformação dos precursores do sangue e do tecido intersticial em
constituintes do leite e uma função das células da glândula mamaria.
Enquanto a e exocitose e a transcitose são comuns, tanto em glândula
mamaria quanto nas outras células secretórias do corpo, o mecanismo de
síntese e secreção das gorduras e próprio e especifico. para glândula
mamaria.
4. LEITE FRACO NÃO EXISTE ! É uma das queixas mais comuns entre as
lactantes e parece ser decorrente da associação entre o aspecto físico do
leite materno e seu valor nutricional. O aspecto translúcido do leite no início
de cada mamada é interpretado como ausência de substâncias nutritivas
quando comparado ao aspecto opaco do leite de vaca. O profissional de
saúde tem que combater esse preconceito perigoso e prejudicante,
encorajando a mãe amamentar o bebe “ao pedido”
5. Os motivos alegados pelas mães para não amamentar ou para interromper
a amamentação precocemente, indicam que existe uma falta generalizada
de conhecimento do processo fisiológico da lactação, e do fato de que a
maioria das mães pode amamentar e produzir leite suficiente para o seu
filho. A amamentação não é instintiva no ser humano - tem que ser
aprendida - e, mães que aleitam precisam também de reforço e apoio
constante
6. O colostro tem um sistema imune de anticorpos bem diferente de aquilo do
soro da mãe. Isso significa que, provavelmente a secreção dos fatores
imunes do leite acontece localmente, dentro da glândula mamaria, então,
não trata-se de um passagem passivo do soro materno no leite. O papel
imune dos anticorpos do colostro materno e essencial e explica a baixa taxa
de adoecimentos dos recém nascidos.
7. O leite humano foi considerado o alimento ideal para a prevenção da alergia
alimentar nas crianças com risco aumentado de alergia, sendo livre de
proteinas estranhas da espécie. No entanto, estudos sobre o leite materno
demonstrou que pelo leite materno podem ser transmitidas antígenos
alimentares (proteinas do leite de vaca, proteinas do ovo) em quantidades
mensuráveis, suficientes para sensibilizar.
8. O leite materno reflete diretamente os sabores dos alimentos ingeridos pela
mãe, principalmente os que apresentam sabor mais acentuado como alho,
hortelã, álcool e baunilha. A exposição a estes sabores é um fator
determinante na aceitação de alimentos após desmame, levando a criança
a preferir alimentos já conhecidos.
9. Os leites não humanos são todos baseados no leite de vaca – a matéria
prima da alimentação artificial com leite de vaca mesmo ou das fórmulas
industriais. O principio básico e a modificação físico-quimica – seja ela
industrial ou caseira, para chegar mais perto possível do “padrão de ouro” –
o leite materno.
10. Existiu a tendência de chamar os leites não humanos de leites
“humanizados” – a expressão foi abandonada, já que todos os cientistas e
nutricionistas do mundo aceitaram que todos os preparados de leite para
lactentes são imitações longe de ser perfeitas do leite humano, então, a
noção de “formula” foi escolhida como a mais adequada.
11. A proporção geral dos lactentes que beneficiam de aleitamento natural
e de 67% nos primeiros meses de vida – no entanto, a proporção deles
diminui vertiginosamente em volta do terceiro – quarto mês – o que constitui
uma preocupação seria – isto foi um dos principais fatores que aumentou a
necessidade dos preparados de leite e a patologia decorrente.
12. Despeito aos avanços de processamento industrial, de estocagem, de
esterilização e melhora das formulas de leite, as fórmulas tem serias
deficiências em íons e princípios básicos, o que faz que o leite materno fica
uma opção muito melhor para alimentação nos primeiros seis meses do
lactente.
13. Devido as necessidades nutricionais e calóricas padrão dos lactentes,
como também para evitar a obesidade infantil, ou, pelo contrario, a
desnutrição, varias organizações internacionais (COM/AAP e FDA nos
Estados Unidos, ESPGAN e SCF – CEC na Europa, IFA, mais novo na
America de Norte) ou nacionais impuseram regras obrigatórias para todos
os fabricantes de fórmulas para lactentes, que estabelecem claramente a
proporção e o conteúdo dos vários componentes do preparado utilizado.
Brasil também, adotou regras básicas referentes a fabricação, estocagem e
comercialização das fórmulas de leite, compatíveis com as normas
internacionais.
14. A suplementação com aminoácidos essenciais e obrigatória para
qualquer formula de leite – isto vai compensar a falta de nitrogênio não
protéico – muito baixo no leite de vaca, e vai melhorar a mielinização e o
desenvolvimento do tecido nervoso.
15. A única situação em qual uma formula de leite pode ser muito
aproveitável e na situação em qual existem deficitos enzimáticos (tipo,
intolerância a lactose) que necessita a administração de produtos livres de
lactose. Praticamente a industria fabrica hoje uma variedade de fórmulas de
leite para situações especiais, preparados infelizmente caros e as vezes
difícil de arrumar.
16. O necessário calórico da criança e o mínimo de calorias com qual a
criança cresce.
17. O melhor comprovante que o aporto calórico e adequado e uma curva
de crescimento positiva
18. O aporto calórico, sendo relacionado com a utilização adequada dos
nutrientes, tem que ser reportado ao quantidade e qualidade dos princípios
de assimilação. Valores baixas demais produzem insuficiência energética, e
valores altas demais causam a utilização inadequada dos princípios.
19. Existem princípios nutricionais que não podem ser sintetizados no
organismo – sejam eles proteinas (aminoácidos essenciais), ácidos graxos
essenciais ou vitaminas (caso da vitamina C). estes princípios tem que
entrar no organismo pela alimentação. O aleitamento materno, na maioria
das vezes, traz cada um dos princípios essenciais em quantidade suficiente,
caso que a nutrição esteja feita pelas fórmulas do leite, a suplementação
com estes princípios básicos s e obrigatória, sendo ate regulamentada
internacionalmente.
20. A digestão difícil e a imaturidade do tubo digestivo nos primeiros dois
anos de vida pode prejudicar a saúde da criança, caso que o necessário de
proteinas, água, vitaminas, lipídios e carboidratos for desconhecido ou
ignorado. A desproporção dos princípios alimentares pode levar, no melhor
caso ás doenças graves, as vezes invalidantes, mais também a morte da
criança e possível. A negligencia alimentar e lamentável, especialmente
sendo a alimentação natural a melhor modalidade de evitar tais incidentes –
pelo menos nos primeiros 6 meses de vida
21. Os lipídios da alimentação representam a mais importante fonte de
energia, mas também tem um papel estrutural importantíssimo. O
necessário de lipídios na alimentação nos primeiros dois anos de vida e a
quantidade de lipídios que são necessárias para queimar 30-40% do
necessário calórico.
22. Na maioria dos casos, os oligoelementes apresentam um aspecto
cumulativo, a quantidade deles aumentando diário, apesar das perdas.
Quase cada elemento apresenta diferenças importantes em conteúdo desde
o nascimento ate a idade adulta, e parece que, normalmente, cada lactente
nasce com uma rezerva de oligoelementes que acaba em volta de 6-8
meses, quando vira dependente de aporto exterior.
23. A proporção de água no corpo da criança e de 70-75%, maior que no
corpo do adulto, em conseqüência, o necessário de água na idade pequena
e bem maior que na idade adulta
24.A diversificação alimentar tem que começar o mais tarde no 5-6 meses,
enquanto depois esta idade o aleitamento não e mais suficiente para o
desenvolvimento. Se o lactente não foi amamentado e foi alimentado com
fórmulas a diversificação tem que ser feita mais cedo, em volta de 3 meses
de idade..
25. O principio básico na diversificação da alimentação e evitar os
alimentos potencialmente alergênicos, pelo menos no primeiro ano de vida,
seguindo com atenção os dez passos para uma boa alimentação
exatamente como e previsto nas recomendações
26. O primeiro alimento a ser introduzido tem que ser o suco de frutas –
sendo que ele traz um forte abastecimento com vitamina C. A consistência
do suco de frutas tem que aumentar progressivamente, para incentivar os
primeiro movimentos de mastigação, realizando, desse jeito a transição do
tipo de alimentação pela sucção á alimentação pela mastigação.
27. A diversificação tem um papel fundamental no desenvolvimento da
dentição do lactente e na maturação do tubo digestivo, apesar de solicitar
muito um tubo digestivo ainda imaturo e expor o rim a um estresse
suplementar pela osmose maior causada pelos alimentos.
28. Uma vez iniciado na alimentação diversificada o organismo do lactente
vai ser cada vez menos dependente do leite materno, apressando a
ablactação. Mudanças no arsenal enzimático do lactente criam a
possibilidade dele conseguir assimilar substancias com maior valor calórico
o que pode influenciar positivamente o crescimento e o desenvolvimento.
29. Cada alimento que vai ser introduzido tem que ser “aprovado” pelo
próprio lactente. Se um alimento não esta bem recebido, não tem que insistir
– ele pode ser incluído depois um tempo na alimentação do bebe.
30. Não e recomendável fazer a diversificação com mais de um alimento,
isso, primeiro porque se a criança vai desenvolver uma alergia ou uma
intolerância não vamos saber qual e o produto causal, e também, dois
alimentos novos podem ultrapassar a capacidade do tubo digestivo de
prelucrar os princípios alimentares.
31. Ate a idade de 4 meses o lactente tem que ser alimentado obrigatório
com leite materno (o ideal) ou com leite em fórmulas. Antes desta idade a
diversificação pode ser perigosa, causando distrofias ou desnutrição com
risco de vida.

BIBLIOGRAFIA:
1. ALEITAMENTO MATERNO E FÓRMULAS INFANTIS Giselle Duailibe
Zanchetta Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
2. COMO COLETAR E ARMAZENAR O LEITE MATERNO - Claudio Giulliano
Alves da Costa (Médico - Pesquisador Associado do NIB/UNICAMP) Andréa
Karla de Lima Alves (Nutricionista - Pesquisadora Associada do
NIB/UNICAMP)
3. JULIANA SILVA DE ALMEIDA Banco de leite humano
4. MARTINS, J.F. Como e Porque Amamentar. São Paulo, SAVIER, 1984
5. EUGEN CIOFU, CARMEN CIOFU – Esentialul In Pediatrie, Editura Medicala
Amaltea, 2002 Bucharest, Romênia
6. Nelson Tratado de Pediatria. 17.ed. 2 vol. Ricard E. Behrman, Robert
Kliegman, Waldo E. Nelson. Elsevier. ISBN: 8535213961. 2005
7. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. Tomo: 1. 9.ed. Eduardo
Marcondes Flavio Adolfo Costa Vaz et al. Y. Okay Editora: Sarvier. ISBN:
8573781203. 2002
8. Pediatria Básica: Pediatria Clínica Geral. Tomo: 2. 9.ed.Eduardo Marcondes,
Flavio Adolfo Costa Vaz, Yassuhiko Okay , Jose Lauro Araujo Ramos.
Sarvier. ISBN: 8573781327. 2003
9. Pediatria Básica - Tomo III - Pediatria Especializada. Tomo: 3. 9.ed.. Ramos,
José Lauro Araujo; Costa Vaz, Flávio Adolfo; Marcondes, Eduardo. ISBN:
8573781475. Sarvier 2004

MISODOR, 27 DE MAIO 2008

You might also like