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ALIMENTAÇÃO
ENTRE 0 – 2 ANOS
• ACTH
• Prolactina
• GH (STH)
• Oxitocina
• Exocitose
• Síntese e secreção das gorduras
• Secreção dos íons e da água
• transcitose
• EXOCITOSE
1. Sódio
2. Potássio
3. Cloro
4. Monosacaridos
5. agua
E o processo pelo qual estas moléculas são transferidas nas alveolas mamarias.
A imunoglobulina A, sintetizada pelos plasmocitos, liga-se de receptores
específicos da superfície basal das células epiteliais dos alvéolos mamarias e o
complexo IGA - receptor e secretado fora das células, formando o que se chama
de IgA secretório do leite. Pela transcitose são secretadas da plasma e do
interstício no leite outras moléculas de proteínas, hormônios, fatores de
crescimento tipo: insulina, serum-albuminas, prolactina, fator de crescimento
insulínico, etc.
O que e importante e que, enquanto a e exocitose e a transcitose são comuns,
tanto em glândula mamaria quanto nas outras células secretórias do corpo, o
mecanismo de síntese e secreção das gorduras e próprio e especifico. para
glândula mamaria.
Também, muito interessante e que o nível das gorduras e o mais variável no leite
humano. No entanto, os mecanismos e os motivos desta variação não são bem
conhecidas.
Por exemplo, a quantia de ácidos graxos nesaturados com catena cumprida (LCP)
secretados no leite das mulheres que nasceram prematuramente parece refletir o
necessário destes ácidos graxos para os prematuros. De fato, estes ácidos graxos
normalmente são depositados no feto no fim da gestação e o principal papel deles
e de desenvolvimento cerebral.
PSICO-FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
O estimulo psíquico e, também, importante para a secreção láctea. E bem
conhecido o reflexo de secreção e excreção do leite ao ouvir o nenê chorando.
Esse efeito e causado pela secreção reflexa de oxitocina, principalmente.
A produção de leite materno decorre de complexa interação neuropsico-
endocrina. Durante a gravidez, estrogênio e progesterona atuam para que as
glândulas mamárias fiquem prontas para lactar.
Porém, somente após o nascimento, o efeito inibitório desses hormônios sobre a
prolactina cessa.
O que promove produção láctea é a sucção do lactente, isto é, quanto mais o
lactente suga, mais leite será produzido. Terminações nervosas areolares levam
estímulos para a adenohipófise (hipófise anterior) que produz prolactina, que atua
nas células alveolares mamárias produzindo o leite materno.
A amamentação não é um ato simples, e sim um fenômeno psicossomático.
Estando a nutriz apoiada, confiante, informada, com disponibilidade física e
emocional, a continuidade dos estímulos da sucção desta vez chegam a neuro-
hipófise (hipófise posterior) que libera ocitocina que age sobre as células
mioepiteliais promovendo o reflexo de descida do leite. Este reflexo é bloqueado
pelo estresse, pela baixa auto-estima, pelo medo, dor, falta de apoio.
Esta inibição é mediada pela adrenalina em nível da célula mioepitelial e pela
noradrenalina no eixo hipotálamo-hipofisário.
O leite materno posterior, fruto da ejeção láctea, é duas a três vezes mais rico em
lipídeos que o primeiro leite (anterior), isto permite que o lactente fique mais
nutrido, ganhe mais peso e aumente o intervalo das mamadas, chorando menos e
tranqüilizando a nutriz.
TECNICA DE AMAMENTAÇÃO:
Há várias posições para amamentar, mas o importante é o conforto materno e a
execução da técnica adequada. Ao oferecer o seio, o recém nascido deve
abocanhar toda a aréola, com o queixo encostado no peito da mãe. Isso evita
o aparecimento de fissuras e permite o esvaziamento dos seios lactíferos situados
sob a aréola
Para observar se o posicionamento e a técnica estão adequados, é necessário
verificar a posição da mãe, que deve estar relaxada, confortável e bem apoiada. O
bebê deve ter seu corpo voltado para a mãe e sua boca deve estar centrada em
frente ao mamilo, seus lábios devem estar virados para fora e sua língua sobre a
gengiva inferior.Quando o bebê termina de se alimentar,o mamilo deve
apresentar-se levemente alongado e redondo. Além dessas, outras medidas
também são importantes:
• Horário: a criança deve ser amamentada sempre que estiver com fome e
durante o tempo que quiser (em livre demanda).
• Alternância: oferecer os dois seios em cada mamada, começando sempre
pelo que foi oferecido por último na mamada anterior. Esta prática tem como
objetivo promover o melhor esvaziamento das mamas e conseqüentemente
maior produção de leite, e uma quantidade adequada de gordura a cada
mamada.
POSIÇÃO POSIÇÃO POSIÇÃO
SENTADA SENTADA DEITADA
INVERSA
OBSTACULOS DA AMAMENTAÇÃO:
MITOS:
• Leite fraco,
• leite salgado,
• pouco leite,
• arrotar ao seio,
• a minha família não é boa em leite
MEDIDAS:
1. Uma das maneiras de levar a mãe a desfazer a idéia de leite fraco é propor
que ela observe a coloração de seu leite no início e no final de uma
mamada. O leite posterior apresenta coloração amarelada.
2. Deve-se pesar a criança e ver a velocidade do ganho ponderal, cuidando
para não supervalorizar a pesagem, criando ansiedade na mãe. Mais
importante que a situação do peso e relação às curvas, é o traçado do
crescimento sejam em linha ascendente.
3. Perguntar se, quando a criança suga, a mãe sente cólicas e/ou vaza leite
pelo outro seio. Esta é uma boa forma de saber se o reflexo da descida do
leite está funcionando.
4. Se existem problemas emocionais, o apoio e compreensão por parte da
equipe de saúde podem favorecer o reflexo da descida do leite
"POUCO LEITE"???
Na maioria das situações a pouca produção de leite é causada por erro na
técnica de amamentação e ou pela baixa freqüência da sucção das mamas.
O diagnóstico é feito pela observação da mamada do bebê.
• Hipogalactia secundária:
Neste caso, não é necessário utilizar drogas para aumentar o volume do leite;
basta manter a sucção freqüente, durante 3 ou 4 dias, se necessário a cada hora.
HIPOGALACTIA
Definição: e o desequilíbrio entre a produção materna de leite e o necessário do
nenê.
Classificação:
Primaria:
• hipoplasia mamária,
• deficiência nutricional,
• doenças consumptivas,
• fatores psicossomáticos
• doenças psicossomáticos
• Secundaria – deficiência de sucção.
Pode ter:
• Causas maternas
• Causas fetais
HIPOPLASIA MAMARIA
Evolução incompleta das mamas
ETIOLOGIA:
Falha no desenvolvimento aparece em síndromes genéticos ou em caso de
aumento dos receptores androgênicos.
Causas iatrogênicas: traumatismos, lesões infecciosas, radioterapia ou
abscessos.
DIAGNOSTICO DA HIPOGALACTIA:
Esta baseado em dois elementos:
TRATAMENTO:
O melhor e a oxitocina nasal (spray)
OXITOCINA
Ações terapêuticas.
Estimulante da secreção láctea Estimulante uterino. Anti-hemorrágico..
Apresentação
SYNTOCINON SPRAY NASAL
Frasco com 5 ml de spray nasal.
Propriedades.
Ao nível mamário, estimula o músculo liso para facilitar a excreção de leite (mas
não aumenta a produção). Elimina-se por via renal, somente em pequenas
quantidades inalteradas.
Indicações.
Estimulação da secreção láctea.
Posologia.
Solução nasal dose para adultos: 1 pulverização ou 3 gotas em uma ou ambas as
fossas nasais, 2 a 3 minutos antes de amamentar.
Reações adversas:
Náuseas, vômitos e contrações ventriculares prematuras; pode provocar
bradicardia fetal, icterícia neonatal, hemorragia pós-parto, arritmias cardíacas e,
raramente, afibrinogenia. A dose excessiva em pacientes hipersensíveis pode
provocar hipertonia uterina e esta, por sua vez, ruptura do útero. Pode inibir a
expulsão da placenta e aumentar o risco de hemorragia e infecção. Podem
ocorrer reações de anafilaxia.
Precauções.
A dose deve ser reduzida em pacientes com doença cardiovascular, hipertensiva
ou renal. A infusão de oxitocina deve ser suspensa ao primeiro sinal de
hiperatividade uterina.
Interações.
A administração conjunta de anestésicos (ciclopropano, enflurano, halotano e
isoflurano) piora a hipotensão causada pela oxitocina e diminui a resposta uterina
aos oxitócicos. O uso simultâneo de outros oxitócicos pode causar hipertonia
uterina.
Contra-indicações.
A relação risco-benefício deverá ser avaliada nos seguintes quadros clínicos:
carcinoma cervical invasor, apresentações fetais desfavoráveis, placenta prévia
parcial, superdistensão uterina, doença cardíaca, antecedentes de sepse uterina
MASTITE PUERPERAL
Freqüente entre a 3a e 6a semana pós-parto
Tem uma incidência avaliada entre 3-33% das gestações.
Etiologia e infecciosa:
Agentes etiológicos:
• Staphylococcus
aureus(60-80%)
• Streptococcus β-
hemolítico,
• Haemophylus,
• E. Coli
• Bacteróides
CLASSIFICAÇÃO
A mastite puerperal
pode ser classificada
em parenquimatosa e
intersticial.
Fatores
predisponentes:
DIAGNOSTICO:
O diagnostico da mastite puerperal pode ser feito pelo exame clinico e pelo
contagem das bactérias e leucócitos no leite
CONTAGEM DAS BACTERIAS/LEUCOCITOS
LEUCÓCITOS BACTÉRIAS
ESTASE LACTEA < 106 per ml leite <103 per ml leite
INFLAMAÇÃO NÃO > 106 per ml leite
<103 per ml leite
INFECCIOSA
MASTITE PUERPERAL > 106 per ml leite >103 per ml leite
Diagnóstico Clínico
• Aumento da densidade
• Hipertermia
• Hiperemia
• Dor
• Manifestações sistêmicas
TRATAMENTO:
• MEDIDAS GERAIS:
• Manutenção da amamentação
• Esvaziar as mamas
• Elevação das mamas
• Tratamento das fissuras
ANTIBIOTERAPIA
SEMELHANÇAS:
Colostro: 2 g/100 ml
Leite:1,1 g/100 ml
Quais são as proteínas do leite humano?
• Seroproteinas
• Caseína
• Lipoproteínas (aqueles proteínas das membranas das bolhas de lipídios)
• Proteínas celulares
1. função energética
2. estimular a lactase intestinal
3. única fonte de galactose (que tem função em mielinização)
4. favorece a metabolização do cálcio e fósforo
5. diminui o pH intestinal (fermentação)
6. Oligossacarídeos
a. 2,0 no colostro
b. 2,7 no leite maduro
Parece que esses dois hormônios têm papel como fator de maturação do epitélio
intestinal.
• Lactoferina e uma glicoproteina do soro que liga o ferro. Ela foi identificada
no suco pancreático, lagrimas e suor, mas a concentração substancial dela
é no leite humano. O nível dela abaixa, também, se no colostro ela tem um
nível de 5-7 mg/ml, no leite maduro ela chega a 1 mg/ml.
ATENÇÃO:
Não tudo o leite ingerido vai ser coagulado. Ela passa direto para o intestino
delgado, por isso, a criança pode ingerir mais leite que sua capacidade gástrica.
Os componentes do soro são o que sobra (lactoalbumina, lactoglobulina, gordura,
lactose, sais, vitaminas e água).
• fervura: pode destruir grande parte dos germes que estejam presentes, além
de modificar a caseína e precipitar o Ca (diminui o coágulo)
• diluição: modifica a caseína e precipita o Ca
• adição (mucilagens e farináceos): fazem dispersão da caseína, pois facilitam
a ação enzimática.
• acidificação (química e biológica): diminui o poder tampão, facilitando a ação
da pepsina. Precipita também a caseína.
A farinha não pode ser em excesso. Os leites em pó (que seguem uma norma
rígida) não podem ser adicionados de nada, pois já seguem todos os padrões. Os
leites já passaram por estes processos modificadores.
Se diluir o LV, está diluindo tudo. Portanto deve-se acrescentar açúcar e/ou
farinha.
Digestão e absorção de proteínas:
1. Idade materna,
2. Número de gestações,
3. Saúde
4. idade gestacional
5. equilíbrio emocional
6. ambiente.
7. O estado nutricional da mãe pode influenciar o volume e o conteúdo
nutricional do leite, principalmente no que se refere à deficiência de
vitaminas e minerais.
1. AIDS
A transmissão do vírus HIV através do leite matemo foi comprovada por diversos
estudos e representa atualmente uma contraindicação da amamentação.
Em países em desenvolvimento, o aleitamento matemo pode ser vital para o
lactente, tomando, segundo a OMS, aceitável o risco da transmissão do HIV,
mesmo na presença de alta taxa de infecção endêmica. Nestes países, os riscos
da não amamentação ou mesmo da alimentação artificial, seriam piores que os da
transmissão da doença...
DROGAS
1. Galactosemia
2. Fenilcetonúria
3. Síndrome do “xarope de bordo”
O nome estranho dessa doença se deve ao fato que a urina dessas crianças tem
um odor característico, descrito como semelhante ao do “Xarope de Bordo”, uma
planta comum no hemisfério norte. Esse odor se deve a presença de alguns
aminoácidos em excesso, devido a uma deficiência enzimática, de origem
genética. Esse distúrbio metabólico leva a um quadro grave de retardo mental e
convulsões, que em muitos casos, pode ser evitado com a substituição da
proteína da dieta por um produto especial, pobre nos aminoácidos que a criança
não consegue metabolizar.
ESTOCAGEM DO LEITE MATERNO
COMO COLETAR E ARMAZENAR O LEITE MATERNO
PREPARAÇÃO E HIGIENE
A higiene antes da coleta do leite é de suma importância, visto que, normalmente
nossa pele abriga inúmeros germes que podem, ocasionalmente, "contaminar" o
leite e provocar distúrbios gastrointestinais no bebê. Também é importante
salientar que como o leite vai ser armazenado, a contaminação por germes deve
ser mínima. Vamos à algumas recomendações :
Sempre lave bem suas mãos antes de iniciar a expressão
Um banho diário, lavando-se as mamas adequadamente deve se tornar um
hábito. Cuidado com as fissuras, é aconselhável evitar a lavagem excessiva, bem
como evitar o uso de sabonetes que ressecam a pele.
Todos os utensílios que são usados na coleta, tais como copos, garrafas, dentre
outros, devem ser bem lavados e escaldos, ou mesmo serem descartáveis.
Antes da coleta as mamas devem ser massageadas de forma circular : com uma
das mãos apoiar o peito no lado oposto onde está mais dolorido ou duro. Com as
pontas dos dedos da outra mão sobre o local dolorido, executar movimentos
circulares e a seguir massagear a mama neste local em direção à aréola.
Comunique-se com o seu médico ou do seu bebê se ficar doente ou necessitar
tomar alguma medicação.
COLETA DO LEITE
Algumas dicas para a coleta :
1. O momento de fazer a coleta depende dos seus
horários e do bebê.
2. Tente fazer a coleta quando o bebê normalmente
mamaria.
3. Em geral, o suprimento de leite é maior pela manhã.
4. Tente fazer a coleta entre as mamadas.
5. Se seu bebê não mamou, ou mamou menos que o
habitual, ou em somente uma das mamas, colete o restante do leite e
guarde-o.
6. Inicie o processo de coleta duas semanas antes de você retornar ao
trabalho, para fazer um bom estoque.
7. Tente simular a programação dos horários de coleta e mamada antes de
voltar ao trabalho, para evitar atropelos.
A extração do leite pode ser feita de 3 maneiras : por extração manual, com
bomba ou com máquina.
1. Extração manual
Técnica :
Técnica :
Por outro lado, recipientes caseiros podem ser usados, devendo-se ter o máximo
de cuidado com a limpeza, bem como evitar materiais que soltem tinta ou outras
substâncias perigosas. O recipiente deve ser tampado.
Se você pretende congelar o leite materno, lembre-se de deixar algum espaço no
topo do recipiente, pois o leite materno, como os demais líquidos, expande-se
quando congelados. Armazene em pequenas quantidades para evitar
desperdícios.
Após a coleta o leite deve ser imediatamente refrigerado. Há muitas
controvérsias quanto ao tempo de armazenamento do leite materno, diversas
pesquisas já foram realizadas com variações em suas conclusões.
O Ministério da Saúde em sua cartilha sobre Aleitamento Materno preconiza
que o leite pode ser guardado com segurança na geladeira por até 24 h após
a coleta, e por até 15 dias quando armazenado em freezer.
Deve-se ressaltar, que dados coletados em pesquisas e sites especializados,
sugerem que o tempo de armazenamento pode ser bem superior ao descrito
acima. Por exemplo, algumas protocolos informam que o leite pode ser
armazenado por 5 dias na geladeira, por duas semanas no congelador e por até 3
meses no freezer. Entretanto, deve-se saber que tais tabelas consideram uma
faixa estrita de temperatura controlada, são feitas para países de clima mais frio e
para locais em que não ocorre "falta de energia" e outros problemas típicos do
nosso país; além disso, quanto menor o tempo de armazenamento maior a
certeza da qualidade do leite.
AQUECENDO O LEITE
Antes de oferecer ao bebê, o leite que estava armazenado deve ser aquecido
para tornar sua temperatura, o mais próxima possível daquela do leite sugado
diretamente do peito da mãe.
Aquecer em banho-maria. Evitar o uso do microondas pois este destrói alguns
nutrientes e propriedades imunológicas presentes no leite materno.
A fervura do leite materno deve ser evitada pois ocorre destruição da lípase
(enzima digestiva presente no leite materno que compensa a imatura função
pancreática do neonato) e redução dos efeitos da imunoglobulina A, o que diminui
o valor imunológico do leite materno.
Se houver sobras, estas devem ser desprezadas. Não rearmaze o leite
descongelado.
Após o aquecimento do leite, ofereça a criança com uma colher de chá ou café ou
com copinho. Não use mamadeiras ou bicos. Não deixe o leite em temperatura
ambiente por mais de 1 hora.
RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
1. TIPO FRANCÊS:
1. TIPO MISTO:
LEITE DE
PRINCIPIO LEITE HUMANO
VACA
LACTOSE 7,5 g/100 ml 4,0 g/100 ml
OLIGOSSACARÍDEOS 1,2 g/100 ml 0,1 g/100 ml
CASEINA 0,2 g/100 ml 2,6 g/100 ml
ALFA-LACTOALBUMINA 0,2 g/100 ml 0,2g/100 ml
LACTOFERINA 0,2 g/100 ml Traços finos
IGA SECRETÓRIA 0,2 g/100 ml Traços finos
BETA-LACTOGLOBULINA Não tem 0,5 g/100 ml
TRIGLICÉRIDES 4% 4%
FOSFOLIPÍDIOS 0,04% 0,04%
SODIO 5 mmol/l 15 mmol/l
POTÁSSIO 15 mmol/l 43 mmol/l
CLORURAS 15 mmol/l 24mmol/l
CÁLCIO 7,5 mmol/l 50 mmol/l
MAGNÉSIO 1,4 mmol/l 5 mmol/l
FOSFATOS 1,8 mmol/l 11 mmol/l
BICARBONATOS 0,6 mmol/l 5mmol/l
GORDURAS 47%
CARBOIDRATOS 44%
PROTEINAS 9%
CARBOIDRATOS
OS LIPIDIOS
1. Fórmulas poliméricas
2. Fórmulas semi-elementares
3. Fórmulas elementares
4. Fórmulas especializadas
FÓRMULAS POLIMERICAS:
• Nutrientes íntegros
• Proteínas, lipídeos e carboidratados complexos
• Absorção intestinal normal
• Artesanais e industrializadas
• Modelo: leite materno
• Proteínas menos alergênicas
APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO
PRODUTO
APTAMIL 1 lata de 400g - medida de 4,3 3 medidas + 90ml = 100ml
g
APTAMIL 2 lata de 400g - medida de 5g 3 medidas + 90ml = 100ml
BEBELAC 1 lata de 400g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
4,9g
BEBELAC 2 lata de 400g - medida de 5g 3 medidas + 90ml = 100ml
ENFAMIL 1 lata de 450g - medida 4,3g - 3 medidas + 90ml = 100ml
embal.c/8mamadeiras
(nursete) de 89ml pronta
para uso
ENFAMIL 2 lata 450g - medida 4,6g 3 medidas + 90ml = 100ml
NAN 1 lata de 454g - medida 4,4g 3 medidas + 90ml = 100ml
NAN2 lata de 454g - medida - 4,6g 3 medidas + 90ml = 100ml
NESTOGENO lata de 454g - medida 4,4g 3 medidas + 90ml = 100ml
1
NESTOGENO lata de 454g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
2 4,7g
NESTOGENO lata de 454g - medida de 3 medidas +90ml = 100ml
PLUS 4,6g
SIMILAC lata de 400g - medida de 3 medidas +90ml = 100ml
ADVANCED 1 4,4g
SIMILAC lata de 400g - medida de 3 medidas + 90ml = 100ml
ADVANCED 2 4,4g
Fórmulas poliméricas para lactentes: Caracterização e fontes alimentares
1. Semi-elementares = oligoméricas
2. Absorção intestinal comprometida
3. VO ou por SNG
4. Nutrientes pré-digeridos
5. Classificação baseia-se nas proteínas: Aminoácidos e oligopeptídeos
Fórmulas semi-elementares:
APRESENTAÇÃO RECONSTITUIÇÃO
PRODUTO
ALFARÉ lata de 400g - medida 3 medidas + 90ml = 100ml
de 5g
EL DIET* envelope de 90g 1 envelope + 285ml = 300ml*
EL DIET* envelope de 90g 1 envelope + 585ml = 600ml*
PEPTAMEN lata de 250ml; pronto sabor baunilha
JÚNIOR para uso
PREGESTIMIL lata de 450g - medida 3 medidas + 90ml = 100ml
de 4,9g
Fórmulas semi-elementares:
Caracterização e fontes alimentares
FÓRMULAS ESPECIAIS
1. Poliméricas ou oligoméricas
2. Especiais para cada tipo de patologia
3. Exemplos: baixo teor protéico, com alto teor calórico, sem lactose, sem
proteína do leite de vaca, para prematuros, etc.
O NECESSÁRIO DE PROTEINAS:
As proteinas são constituintes obrigatórios dos alimentos para criança, havendo
um essencial papel no crescimento. As proteinas da alimentação representam a
matéria prima para síntese de hormônio, da imunodefesa, para o crescimento e
desenvolvimento do cérebro,
De 24 aminoácidos que o corpo da criança utiliza, 9 são essências – isto e – eles
tem que ser presentes na alimentação da criança. Os aminoácidos desta
categoria são:
1. treonina,
2. valina
3. leucina,
4. izoleucina,
5. lisina,
6. triptofano,
7. fenilalanina,
8. metionina
9. histidina.
ATENÇÃO!
Um regime hiperproteico ao idade pequena não tem vantagens, pelo contrario,
pode ser responsável para a aparição das edemas hiperproteicas ou malnutrição
(kwashiorkor) mas tem efeitos ainda mais complexos, porque existe um raporto
ideal entre as proteinas e o sais minerais da alimentação e o aporto protéico.
Por isso, caso que a alimentação seja artificial, conforme as diretivas da União
Européia na alimentação do lactente tem que existir um mínimo protéico Esse
mínimo protéico e diferente entre o lactente alimentado com fórmulas de leite de
vaca (o mínimo e de 1,8 g/100 kcal), enquanto para o lactente alimentado com
leite de derivados de soja o mínimo e de 2,25.
Em conclusão, se uma formula por lactentes esta baseada em hidrolisado de
proteinas, o aporto mínimo de proteinas que esse hidrolisado tem que ter e de
mínimo 2,25 g/100 kcal.
Os carboidratos são geralmente utilizado como fonte de calorias. Existe uma única
forma de deposito de carboidratos, no fígado (glicogênio hepatico) e músculo
(glicogênio muscular).
Na alimentação, os carboidratos encontram-se em forma de:
TRIGLICERIDES
O que e interessante e que os triglicérides absorvem-se diferente, em função do
cumprimento das cadeias dos ácidos graxos:
COLESTEROL
A concentração elevada do colesterol no leite materno levantou uma seria
susceptibilidade relacionada ao importância dele no primeiro ano de vida.
Funções:
O NECESSÁRIO DE OLIGOELEMENTES
• SODIO
• POTASSIO
• CALCIO
• O FOSFORO
Também, principal constituinte dos ossos e músculos, tem varias e varias funções,
começando da molécula de ATP e acabando com as membranas fosfolipidicas
As fórmulas para lactentes propõem uma proporção Ca/P de 2/1 ou 1,8/1. O leite
humano contem 15 mg P/100 ml, o que explica (parcialmente porque os lactentes
nutridos somente com leite humano mesmo mais de 6 meses podem desenvolver
osteopenia.
• MAGNESIO
• FERRO
• ZINCO
• COBRE
• IODO
O NECESSÁRIO DE VITAMINAS
• VITAMINA A
• VITAMINA D
• VITAMINA E
• VITAMINA K
• VITAMINA B1 – Tiamina
• VITAMINA B2 – Riboflavina
• VITAMINA B6 – Piridoxina
A vitamina C não pode ser sintetizada no organismo (como e o caso das plantas e
alguns animais) – então, ela tem que chegar no corpo pela alimentação. As
inúmeras funções nos processos metabólicos fazem indispensável esta vitamina
para uma nutrição adequada. As fontes principais são as frutas – especialmente
as verduras.
O necessário diário e de 20-30 mg/dia.
O NECESSÁRIO DE AGUA
A água e o elemento essencial dos órgãos e tecidos, veiculo para a excreção dos
metabolitos, constituinte da suor, com papel em termoregulação, também,
umidificador das vias aéreas.
Então, a água e um constituinte nutritivo, sem duvida.
A proporção de água no corpo da criança e de 70-75%, maior que no corpo do
adulto, em conseqüência, o necessário de água na idade pequena e bem maior
que na idade adulta, por cause de:
Desvantagens da diversificação:
a. Solicitação das funções digestivas e dos rins num momento que não estão
suficientemente desenvolvidos
b. Expõe o rim insuficiente desenvolvido a uma carga osmótica grande
c. Favorece a obesidade de aporto
d. As proteinas vegetais tem um valor nutricional inferior aquelas do leite
e. O glúten introduzido cedo demais pode favorecer a doença celíaca.
PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água,
chás ou qualquer outro alimento.
PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
• 6 - 7 meses
• Aleitamento Materno
• 1 papa de frutas no meio da manhã
• 1 papa salgada no final da manhã
• 1 papa de frutas no meio da tarde
• após 8 meses Substituir a papa de frutas do meio da tarde por papa
salgada
• Após 12 meses
• Aleitamento Materno
• 1 papa de frutas no meio da manhã
• 1 papa salgada no final da manhã
• 1 papa salgada no meio da tarde + 2 lanches
• fruta ou mingau de prato
• PARA CRIANÇAS TOTALMENTE DESMAMADAS:
• < 4 Meses
Alimentação láctea 6 - 8 x
• 4 - 8 Meses
3 Mingaus de prato
2 papas de fruta
1 papa salgada
• 8 meses
Substituir 1 mingau de prato por papa salgada
OBJETIVOS DO TRATAMENTO:
1. Modificação da dieta
2. Eliminação dos alérgenos envolvidos
3. Emergência (EUA – 30000 reações anafiláticas relacionadas à alimentos
/ano – 150 mortes/ano)
4. Imunoterapia
Modificação da dieta:
• Fórmulas base proteína isolada de soja (10 a 20 % das crianças com APLV
não toleram soja)
• Fórmulas extensamente hidrolisadas – contêm peptídeos < 1500 kDa e
aminoácidos livres
• Fórmulas contendo L-aminoácidos
• Tentativa de troca de fórmula:
• Desaparecimento dos sintomas após 8 semanas da retirada do antígeno
alergênico e 12 semanas após ocorre remissão da histologia intestinal.
Suplementação medicamentosa:
Evolução
Ovo:
Outros:
BIBLIOGRAFIA:
1. ALEITAMENTO MATERNO E FÓRMULAS INFANTIS Giselle Duailibe
Zanchetta Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
2. COMO COLETAR E ARMAZENAR O LEITE MATERNO - Claudio Giulliano
Alves da Costa (Médico - Pesquisador Associado do NIB/UNICAMP) Andréa
Karla de Lima Alves (Nutricionista - Pesquisadora Associada do
NIB/UNICAMP)
3. JULIANA SILVA DE ALMEIDA Banco de leite humano
4. MARTINS, J.F. Como e Porque Amamentar. São Paulo, SAVIER, 1984
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7. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. Tomo: 1. 9.ed. Eduardo
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8. Pediatria Básica: Pediatria Clínica Geral. Tomo: 2. 9.ed.Eduardo Marcondes,
Flavio Adolfo Costa Vaz, Yassuhiko Okay , Jose Lauro Araujo Ramos.
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9. Pediatria Básica - Tomo III - Pediatria Especializada. Tomo: 3. 9.ed.. Ramos,
José Lauro Araujo; Costa Vaz, Flávio Adolfo; Marcondes, Eduardo. ISBN:
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