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- o IP deve ser distribuído (a distribuição é o primeiro ato que se pratica nos órgãos judiciais) e registrado assim que
chegar a juízo.
- o juiz competente abre prazo para manifestação do MP. Atos preparatórios judiciais.
- o promotor tem 3 alternativas: 1- requerer a devolução do inquérito para o delegado com pedido de reformulação
ou com pedido de cumprimento de “novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denuncia”. Caso o
indiciado esteja preso o promotor deve pedir sua liberdade antes mesmo de pedir as novas diligencias.
2- oferecer a denuncia: o promotor pede ao juiz o ajuizamento da ação (esta peça é parecida com a inicial). A
denuncia é o ato processual que formaliza a acusação.
3- pedido de arquivamento: o promotor chega a conclusão de que ou não há crime ou não tem sequer
indícios de autoria, assim o promotor requer o arquivamento devendo o juiz deferir ou indeferir. Conseqüências:
mesmo com o inquérito arquivado o delegado pode continuar a investigação, ele tem essa autonomia (a
investigação pode ir até a prescrição do crime).
- PERSONALISSIMA: não pode ser intentada por outra pessoa que não o ofendido, intransmissível, mesmo em caso
de morte, ausência ou incapacidade. No caso de morte da causa a extinção de punibilidade.
- SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: 29. MP perde prazo para oferecer a denuncia. A vitima pode oferecer a queixa
subsidiária, prazo: 6 meses a contar do termino do prazo para o MP oferecer a denuncia. Cabe ao MP aditar queixa,
repudiá-la e oferecer denuncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo momento, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
- EXCLUSIVAMENTE PRIVADA. Privada normal.
- QUEIXA: art. 41 e 44. Prazo (decadencial): 6 meses do conhecimento da autoria e no caso de ação privada
subsidiaria a publica o prazo é o dia que se esgotar o prazo do oferecimento da denuncia.
RENUNCIA: abdicação do direito de queixa. Extraprocessual, pois é renunciado o direito da ação. É causa extintiva de
punibilidade. Pode ser tácita ou expressa. Não se faz necessário a anuência do querelado (unilateral). A renuncia do
cônjuge não implica na renuncia dos ascendentes ou descendentes. A renuncia em face de um querelado alcança a
renuncia de todos querelados. Antes do oferecimento da queixa.
PERDÃO: indulto, verdadeira desculpa. É ato bilateral posto que necessita da anuência do querelado. Deve ser
operado após o oferecimento da queixa e antes do transito em julgado da condenação. O perdão pode ser tácito ou
expresso, extraprocessual ou processual. O perdão pode ser aceito por um querelado e não por outro. O feito será
extinto apenas em face daquele que aceitou o perdão.
PEREMPÇÃO: art. 60. Instituto exclusivo da ação privada e se verifica em caso de desinteresse ou na emulação do
autor. É causa extintiva de punibilidade. Na ação penal privada subsidiaria da publica não há perempção, pois o MP
reassume a titularidade da ação.
- causas de extinção de punibilidade: decadência, renúncia, perdão do ofendido (104 a 107) e perempção.