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AÇÃO PENAL PÚBLICA

- o IP deve ser distribuído (a distribuição é o primeiro ato que se pratica nos órgãos judiciais) e registrado assim que
chegar a juízo.
- o juiz competente abre prazo para manifestação do MP. Atos preparatórios judiciais.
- o promotor tem 3 alternativas: 1- requerer a devolução do inquérito para o delegado com pedido de reformulação
ou com pedido de cumprimento de “novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denuncia”. Caso o
indiciado esteja preso o promotor deve pedir sua liberdade antes mesmo de pedir as novas diligencias.
2- oferecer a denuncia: o promotor pede ao juiz o ajuizamento da ação (esta peça é parecida com a inicial). A
denuncia é o ato processual que formaliza a acusação.
3- pedido de arquivamento: o promotor chega a conclusão de que ou não há crime ou não tem sequer
indícios de autoria, assim o promotor requer o arquivamento devendo o juiz deferir ou indeferir. Conseqüências:
mesmo com o inquérito arquivado o delegado pode continuar a investigação, ele tem essa autonomia (a
investigação pode ir até a prescrição do crime).

- INCONDICIONADA OU PLENA: - titularidade privativa ao MP.


- princípios: oficialidade, obrigatoriedade, indisponibilidade. (intranscendência)
- CONDICIONADA (semi pública, secundária, não plena): - titularidade do MP, porém após suprida a condição.
- representação é a anuência, concordância, da vitima ou de quem a representa.
- natureza jurídica: condição objetiva de procedibilidade, punibilidade.
- legitimidade para representação: ofendido incapaz sem representante – curador especial / ofendido
incapaz com divergência de interesses entre representantes – curador especial / ofendido ausente ou morto –
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
- a representação pode ser escrita ou oral. Procedimento art. 39. Pode ser feita ao juiz, ao MP ou ao
delegado. O MP pode dispensar o IP se com a representação já for possível promover a ação penal, esta deve ser
promovida no prazo de 15 dias.
- a representação tem prazo de 6 meses contados a partir do conhecimento da autoria. Este prazo é
decadencial, não se suspende, interrompe, prorroga. Inclui-se o dia do conhecimento da autoria. Leva a extinção de
punibilidade.
- é possível a retratação antes do oferecimento da denuncia. Nos crimes praticados com violência domestica
ou familiar contra mulher a retratação só ocorre perante o juiz, antes do recebimento da denuncia.
- requisição ministerial (requisição do ministro da justiça) – crimes contra a honra do presidente ou chefe de
governo estrangeiro - não há prazo, é irretratável e é oferecida enquanto o crime não estiver prescrito.

- DENÚNCIA – início da ação penal publica. Elementos – art.41.


- prazo (processual): art.46. Réu preso 5 dias, réu solto 15 dias, contados a partir do recebimento do IP.
- se não oferecido no prazo e o réu estando preso dá constrangimento ilegal.
- se perdido o prazo pode haver ação penal privada subsidiária da publica cabendo ao MP intervir.
- há conseqüências administrativas e pode caracterizar prevaricação.

AÇÃO PENAL PRIVADA


- o juiz abre prazo para manifestação da vitima, os autos aguardam em cartório.
- ofendido = querelante / ofensor = querelado
- princípios: oportunidade ou conveniência, disponibilidade, indivisibilidade. (intranscendência)
- titularidade: ofendido ou representante deste.

- PERSONALISSIMA: não pode ser intentada por outra pessoa que não o ofendido, intransmissível, mesmo em caso
de morte, ausência ou incapacidade. No caso de morte da causa a extinção de punibilidade.
- SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: 29. MP perde prazo para oferecer a denuncia. A vitima pode oferecer a queixa
subsidiária, prazo: 6 meses a contar do termino do prazo para o MP oferecer a denuncia. Cabe ao MP aditar queixa,
repudiá-la e oferecer denuncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo momento, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
- EXCLUSIVAMENTE PRIVADA. Privada normal.

- QUEIXA: art. 41 e 44. Prazo (decadencial): 6 meses do conhecimento da autoria e no caso de ação privada
subsidiaria a publica o prazo é o dia que se esgotar o prazo do oferecimento da denuncia.

RENUNCIA: abdicação do direito de queixa. Extraprocessual, pois é renunciado o direito da ação. É causa extintiva de
punibilidade. Pode ser tácita ou expressa. Não se faz necessário a anuência do querelado (unilateral). A renuncia do
cônjuge não implica na renuncia dos ascendentes ou descendentes. A renuncia em face de um querelado alcança a
renuncia de todos querelados. Antes do oferecimento da queixa.

PERDÃO: indulto, verdadeira desculpa. É ato bilateral posto que necessita da anuência do querelado. Deve ser
operado após o oferecimento da queixa e antes do transito em julgado da condenação. O perdão pode ser tácito ou
expresso, extraprocessual ou processual. O perdão pode ser aceito por um querelado e não por outro. O feito será
extinto apenas em face daquele que aceitou o perdão.

PEREMPÇÃO: art. 60. Instituto exclusivo da ação privada e se verifica em caso de desinteresse ou na emulação do
autor. É causa extintiva de punibilidade. Na ação penal privada subsidiaria da publica não há perempção, pois o MP
reassume a titularidade da ação.

- causas de extinção de punibilidade: decadência, renúncia, perdão do ofendido (104 a 107) e perempção.

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