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CASO CLÍNICO 1:

Ganho de peso com dieta de baixa caloria: Mariana foi submetida à uma cirurgia abdominal. Ela
era ligeiramente sobrepesada (IMC = 26,5) e tinha se alimentado ao entrar para a cirurgia. Pelo
fato do cirurgião ter mexido no seu intestino, ela foi proibida de se alimentar pela boca por 7 dias,
recebendo apenas infusão de glicose (100g ou 400 kcal/dia). Ela não teve infecção e recuperou-se
perfeitamente sem problemas, exceto pela grande perda de peso (4,5 kg), o que a deixou bastante
feliz. Ao receber alta hospitalar no sétimo dia, Mariana iniciou uma dieta de baixa caloria, rica em
carboidratos e proteínas, mas pobre em cloreto de sódio e gordura. Para seu susto e tristeza,
Mariana ganhou 250 g/dia. Embora seu médico suspeitasse, ela não havia “quebrado” seu regime.
Questões a considerar:
- Quais os principais estoques energéticos do organismo?
- Qual a eficiência (energia armazenada, por quanto tempo dura o estoque) destes estoques?
- A mudança de peso é devida apenas a um aumento ou diminuição da ingestão de energia?
- O que causou a espetacular perda de peso durante a estadia hospitalar?
- Essa perda de peso pode ser mantida?
- Porque houve ganho de peso com uma dieta típica para perda de peso?
Consultar: Krause (Dietoterapia)
Bioquímica Ilustrada (integração metabólica, metabolismo em jejum, metabolismo após
alimentação) e outros livros de Bioquímica (resposta metabólica)

CASO CLÍNICO 2:
Armando Souza 45 anos, 90 kg, 1,78 m diabético, não hipertenso, não fumante, relata que na
noite anterior iniciou com dor no peito, irradiando para o braço esquerdo. Como seu pai e tio
morreram de infarto do miocardio, Armando logo procurou um cardiologista. Os resultados dos
exames mostraram:
Colesterol total de 350 mg/dl, em LDL de 240 mg/dl, em HDL de 75 mg/dl, em VLDL 35 mg/dl,
triglicérides de 125 mg/dl.
Seu médico disse que ele ainda não tinha tido um infarto, mas deveria se cuidar pois apresentava
alguns fatores de risco.
1- Qual a classificação da dislipidemia de Armando, segundo a classificação de Fredrickson?
2- Quais são os fatores de risco de Armando?
3- Ele seria candidato a usar drogas?
4- Quais as principais recomendações não medicamentosas do tratamento de Armando?
5- Você acredita que ele poderia ter hipercolesterolemia familiar heterozigota? Justifique

CASO CLÍNICO 3:
Liliane Ferreira, 21 anos, diabética tipo 1, 1,65 m e 58 kg, esqueceu de tomar seu medicamento no
dia anterior e entrou em coma.
Responda:
- Qual (is) o(s) motivo(s) mais provável(is) do coma? Coma cetoacidótico. Muitos cor
- Qual o tipo de dieta (macronutrientes) você prescreveria para ela após sua melhora?
- Qual a sua opinião sobre os diversos tipos de adoçantes e sobre a ingestão dos dissacarídeos?
- Qual o melhor medicamento no caso dela (insulina, hipoglicemianytes orais)? Justifique
utilizando os mecanismos de ação das drogas e seu conhecimentoi sobre a doença.

CASO CLÍNICO 4:
Oscar Vieira, 35 anos é obeso há anos e vem de família obesa. Sua altura é de 1,75 kg e peso
de 128,6 kg (IMC de 42).
Tem 115 kg de massa livre de gordura, calculado por BIA e circunferência da cintura de 1,89 m.
Ao exame sua pressão é de 160/100 mmHg, tem triglicérides de 250 mg% e HDL de 34 mg%. Sua
glicemia de jejum é 128 e já teve 2 crises de colelitíase (pedra na vesícula biliar).
Seu consumo alimentar calculado foi de 4570 kcal/dia. Dr. Alcino Rangel iniciou com dieta com
2500 kcal fornecendo cerca de 40% de proteínas, 50% de lípides e 10% de carboidratos. Mandou
Oscar entrar em uma musculação (45 min., 5 vezes na semana e fazer dieta. Responda e
justifique:
1. Este paciente é de alto risco para comorbidades? Quais as complicações da obesidade ele
apresenta?
2. O tipo de dieta que Dr. Alcino prescreveu é adequada para Oscar?Paciente iria emagrecer
com a quantidade de calorias prescrita?
3. Qual é o objetivo do tratamento dele?

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