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Carmelo Peixoto
Um grande testemunho para nós do que Deus pode fazer por nosso intermédio.
Introdução
O texto que segue foi transcrito de um livro e visa chamar nossa atenção para termos a
convicção de que Deus pode fazer maravilhas mesmo depois da época apostólica. Vou
colocá-lo em negrito para não confundir com minhas observações e notas, cujo objetivo é
despertar-nos para determinados aspectos da vida religiosa evangélica atual.
Ele foi extraído de História dos Avivamentos religiosos de William E. Allen, publicado
no Brasil, no Rio de Janeiro, pela Casa Publicadora Batista, em 1958, com tradução de
Helcias Câmara. Este livro até onde sei não foi mais publicado e é um livro raro. Nele se
sente uma atmosfera de preocupação com o avivamento e uma convicção do autor da
importância e urgência de um avivamento. O próprio autor nos diz na introdução sobre o seu
chamado para a evangelização do mundo e, como parte disso, um direcionamento do Espírito
de Deus, para que ele estudasse os grandes avivamentos do passado especialmente “a vida e
obras de Charles G. Finney”. Livros como este são muito necessários e por isso julguei útil
digitar sempre que puder trechos dele que são uma inspiração para todo aquele que já
começou a se convencer que só uma poderosa operação do Espírito pode transformar a
realidade de morte espiritual neste mundo cada vez mais decadente. Como professor de
Língua Portuguesa, julguei proveitoso fazer algumas modificações na acentuação gráfica e
na ortografia em geral para atualizá-lo permanecendo fiel ao texto original, afinal já estamos
com duas pequenas reformas ortográficas: a de 1971 e a de 2009. Aí vai o trecho.
“Todo dia trazia alguma nova benção. O Conde se pôs a visitar os irmãos. Este foi o
começo daqueles pequenos agrupamentos que foram depois chamados “grupos de
oração”. Esses grupos consistiam de duas ou três que se reuniam em secreto, para
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“No dia do Senhor, 10 de agosto, o pastor Rothe foi tomado de um impulso fora do
comum, no meio da reunião. Caiu de Joelhos perante Deus, e toda a congregação
prostrou-se com ele, debaixo das mesmas emoções. Uma corrente ininterrupta de
cânticos e orações, choro e súplicas, perdurou até meia-noite. Todos os corações
ligaram-se pelos laços do amor.”.
As missões morávias começaram em 1731. A obra teve início nas Índias Ocidentais
e na Groenlândia. Nos anos que se seguiram foram enviados missionários para o
Labrador, América do Norte, América do sul, África, Ásia , Austrália e muitas ilhas
marítimas. As missões morávias foram uma poderosa força na evangelização dos
pagãos, mas devemos lembrar que tudo começou no avivamento de 1727.
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Como vocês puderam observar nos relatos do livro sobre o avivamento morávio, o
avivamento produziu um efeito missionário extraordinário, além das maravilhas do Espírito
do Senhor nos cultos e na vida dos crentes em geral. Wesley, grande pregador e evangelista
foi influenciado pelos morávios numa viagem para a América e depois na Inglaterra. Este
fogo do avivamento como nos informa Sammy Tippit em O Fator Oração “acendeu em
Wesley um fogo que se espalhou por toda a Inglaterra e se estende hoje por todo o
mundo”.
Observe a situação em que se encontra a Igreja Cristã hoje. Veja a diferença nos cultos
das igrejas, a separação e desamor entre muitos cristãos, a falta de dedicação à obra
missionária, a falha em testemunhar, a timidez, a ausência de oração na vida de muitos
cristãos professos. Graças a Deus que há esperança, Deus está disposto a dar um avivamento,
mas precisamos “pagar o preço”; Precisamos colocar nossos olhos na eternidade, na
Escritura Sagrada, lermos mais, estudarmos mais, orarmos mais e orarmos pedindo no
modelo bíblico: venha o teu Reino.
O avivamento, esta poderosa operação do Espírito é tudo o que precisamos para uma
vida de amor, testemunho e poder para transformar o mundo caído e tirar as almas
acorrentadas ao pecado.
Há esperança, eu e você podemos ser muito usados por Deus, estou convicto disto. Martin
Lloyd-Jones, uma grande autoridade no assunto do avivamento nos diz: