Tu és um Deus enlouquecido de amor por nós, teus filhos e filhas,
e por isso sofres com os que sofrem. Nossos sofrimentos são teus sofrimentos! Tua paixão por nós faz de tua vida um dom total. És nosso eterno e mais precioso presente! Estás sempre presente, disponível... Em teu colo e ombro podemos chorar e dormir sempre. Teus ouvidos estão sempre atentos, as vezes os únicos! Aos nossos clamores e lamentos. Em tua boca e em teu grito podemos gritar, mesmo quando já não temos palavras nem som: “Por que me abandonastes?” Em teus olhos, nossos olhos encontram lágrimas, as que jorram de teu coração transpassado. Em teus pés, nossos pés cansados, enfraquecidos, feridos... andam. Em tuas mãos generosas, nossas mãos abrem-se, estendem-se a outras. Em tua cruz, és companheiro, irmão próximo dos crucificados da história. Nosso(a)s irmão(â)s crucificado(a)s não estão sós nos gólgotas da vida. Estas com ele(a)s! És, de fato, um Deus enlouquecido de amor por nós. Mesmo (sobretudo!) na cruz, estás apaixonadamente presente. Por paixão, vives na e da paixão com e pelos apaixonados da história. Em tua com-paixão, VIVES SEMPRE “a cruz e o presépio foram feitos da mesma árvore”! ÉS DEUS CONOSCO! Madre Teresa de Calcutá RESUMO:
A intencionalidade do texto é apresentar uma reflexão sobre a participação
Religioso Consagrado na sociedade atual, pelo viés da educação, em todos os aspectos, levando em conta a realidade brasileira e, sobretudo a crise e transformação educacional pela qual passa o Brasil nos dias atuais. Uma primeira apresentação do que vem a ser a consagração na igreja e para a igreja, a ação do consagrado no campo da evangelização e conseqüentes crises pela qual acomete essa modalidade de vocação. Queremos assim, tecer questionamentos sobre tão importante contribuição dos consagrados nos dias de hoje e conseqüências no decorrer da história. Trazemos para o discurso o sentido da consagração religiosa na e para a Igreja, seguido pela apresentação da lógica neoliberal que procura eliminar a interferência do Estado na esfera econômica e social privilegiando politicamente o poder do Estado. Por fim apontamos a escola como instrumento de resgate do saber; um “saber” em crise.