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MODELO
BALANÇOS PATRIMONIAIS
(em R$ 1,00)
31.12.97 31.12.98 31.12.99
CONTAS Valor AV% AH Valor AV% AH Valor AV% AH
Disponibilidades 435.443 39,6 100 1.337.681 62,3 307 1.389.179 55,6 319
Contas a Receber-Clientes 274.191 25,0 100 278.980 13,0 102 342.356 13,7 125
Adiantamentos Diversos 2.023 0,2 100 5.008 0,2 248 28.694 1,1 1418
Outros Créditos 30.520 2,8 100 75.712 3,5 248 3.182 0,2 10
Despesas Antecipadas 11.412 1,0 100 4.415 0,2 39 4.726 0,2 41
TOT. ATIVO CIRCULANTE 753.589 68,6 100 1.701.796 79,2 226 1.768.137 70,8 235
Créditos a Longo Prazo 198.670 18,1 100 265.443 12,4 134 542.293 21,7 273
(-) Provisão para Perdas - - 100 - - - 45.197 1,8 -
TOT. REAL.A LONGO PRAZO 198.670 18,1 100 265.443 12,4 134 497.096 19,9 250
Investimentos 67.461 6,1 100 80.357 3,7 119 126.665 5,1 188
Imobilizado(-)Depr. Acuml. 79.345 7,2 100 100.849 4,7 127 104.844 4,2 132
TOT. ATIVO PERMANENTE 146.806 13,3 100 181.206 8,4 123 231.509 9,3 158
TOTAL GERAL DO ATIVO 1.099.065 100,0 100 2.148.445 100,0 195 2.496.742 100,0 227
Fornecedores 196.085 17,8 100 113.246 5,3 58 181.204 7,3 92
Obrigações Sociais 30.857 2,8 100 43.193 2,0 140 44.756 1,8 145
Obrigações Tributárias 14.551 1,4 100 19.642 0,9 135 18.695 0,7 128
Juros s/ Capital a Pagar 19.934 1,8 100 24.097 1,1 121 55.585 2,2 279
Outros 13.445 1.2 100 2.087 0,1 15 7.045 0,3 52
TOT. PASSIVO CIRCULANTE 274.872 25,0 100 202.265 9,4 74 307.285 12,3 112
Obrigações Fiscais 155.225 14,1 100 263.938 12,3 170 432.990 17,3 279
TOT. EXIG. LONGO PRAZO 155.225 14,1 100 263.938 12,3 170 432.990 17,3 279
Capital Integralizado 219.756 20,0 100 279.461 13,0 127 851.578 34,1 387
Reservas de Capital 84.059 7,6 100 84.059 3,9 100 84.059 3,4 100
Reservas de Lucro 358.173 32,6 100 552.333 25,7 154 565.276 22,6 158
Sobras a Disp. da AGO. 6.980 0,7 100 766.389 35,7 10979 255.554 10,3 3661
TOT. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 668.968 60,9 100 1.682.242 78,3 251 1.756.467 70,4 263
TOTAL GERAL DO PASSIVO 1.099.065 100,0 100 2.148.445 100,0 195 2.496.742 100,0 227
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(em R$ 1,00)
31.12.97 31.12.98 31.12.99
CONTAS Valor AV% AH Valor AV% AH Valor AV% AH
Receita Operacional Bruta 6.747.499 100,0 100 7.271.191 100,0 108 7.876.046 100,0 117
Impostos Faturados 2.044 0,0 100 333 0,0 16 46.200 0,6 2260
Receita Operacional Líquida 6.745.455 100,0 100 7.270.858 100,0 108 7.829.846 99,4 116
Custo dos Serviços 5.274.138 78,2 100 5.146.896 70,8 98 6.188.220 78,6 117
1. Lucro Bruto 1.471.317 21,8 100 2.123.962 29,2 144 1.641.626 20,8 112
Despesas com Vendas 19.852 0,2 100 46.827 0,6 236 76.508 1,0 385
Despesas Administrativas 1.328.271 19,7 100 1.161.889 16,0 87 1.649.647 20,9 124
Despesas Tributárias 89.467 1,4 100 96.160 1,3 107 129.685 1,6 145
2. Tot. Desp. Operacionais 1.437.590 21,3 100 1.304.876 17,9 91 1.855.840 23,5 129
3. Lucro Operacional (1-2) 33.727 0,5 100 819.086 11,3 2429 -214.214 -2,7 -
Receitas Eventuais 139 0,0 100 98 0,0 70 315.600 4,0 -
Despesas Eventuais 654 0,0 100 3.186 0,0 487 2.018 0,0 309
4. Resultado não-operacional -515 0,0 100 -3.088 0,0 600 313.582 4,0 -
5. Lucro do Investimento 33.212 0,5 100 815.998 11,3 2457 99.368 1,3 299
6. Receitas financeiras 65.399 1,0 100 171.287 2,3 262 314.651 4,0 481
7. Despesas financeiras 42.869 0,7 100 57.208 0,8 133 47.975 0,6 112
8. Lucro antes do IR e CS 55.742 0,8 100 930.077 12,8 1668 366.044 4,7 657
9. I.R. e C.S. 6.157 0,1 100 218 0,0 4 - - -
10.Lucro após IR e CS 49.585 0,7 100 929.859 12,8 1875 366.044 4,7 738
Juros s/ Capital Social 17.645 0,2 100 23.369 0,3 132 55.585 0,7 315
11.Total das Participações 17.645 0,2 100 23.369 0,3 132 55.585 0,7 315
Fundo de Reserva Legal 2.897 0,0 100 92.913 1,3 3207 36.604 0,5 1263
FATES 22.064 0,4 100 47.188 0,7 214 18.302 0,3 83
12.Sobra à disp. da AGO 6.979 0,1 100 766.389 10,5 10981 255.553 3,2 3662
4
BALANÇOS PATRIMONIAIS
(em R$ 1,00)
Exercícios Variação
CONTAS
1997 1998 Aplicação Fontes
Disponibilidades 435.443 1.337.681 902.238
Contas a Receber 274.191 278.980 4.789
Outros Créditos 32.543 80.720 48.177
Despesas Antecipadas 11.412 4.415 6.997
RLP – Créditos 198.670 265.443 66.773
AP - Investimentos 67.461 80.357 12.896
AP - Imobilizado 79.345 100.849 21.504
A T I V O TOTAL 1.099.065 2.148.445 1.056.377 6.997
Fornecedores 196.085 113.246 82.839
Obrigações Sociais 30.857 43.193 12.336
Obrigações Tributárias 14.551 19.642 5.091
Juros s/ Capital a Pagar 19.934 24.097 4.163
Outros 13.445 2.087 11.358
ELP - Obrigações Fiscais 155.225 263.938 108.713
PL - Capital Social 219.756 279.461 59.705
PL - Reservas de Capital 84.059 84.059
PL - Reservas de Lucros 358.173 552.333 194.160
PL - Sobras à disposição da AGO 6.980 766.389 759.409
PASSIVO TOTAL 1.099.065 2.148.445 94.197 1.143.577
TOTAL GERAL ///////////////// ///////////////// 1.150.574 1.150.574
BALANÇOS PATRIMONIAIS
(em R$ 1,00)
Exercícios Variação
CONTAS
1998 1999 Aplicação Fontes
Disponibilidades 1.337.681 1.389.179 51.498
Contas a Receber 278.980 342.356 63.376
Outros Créditos 80.720 31.876 48.844
Despesas Antecipadas 4.415 4.726 311
RLP – Créditos 265.443 497.096 231.653
AP - Investimentos 80.357 126.665 46.308
AP - Imobilizado 100.849 104.844 3.995
A T I V O TOTAL 2.148.445 2.496.742 397.141 48.844
Fornecedores 113.246 181.204 67.958
Obrigações Sociais 43.193 44.756 1.563
Obrigações Tributárias 19.642 18.695 947
Juros s/ Capital a Pagar 24.097 55.585 31.488
Outros 2.087 7.045 4.958
ELP - Obrigações Fiscais 263.938 432.990 169.052
PL - Capital Social 279.461 851.578 572.117
PL - Reservas de Capital 84.059 84.059
PL - Reservas de Lucros 552.333 565.276 12.943
PL - Sobras à disposição da AGO 766.389 255.554 510.835
PASSIVO TOTAL 2.148.445 2.496.742 511.782 860.079
TOTAL GERAL ///////////////// ///////////////// 908.923 908.923
1999
GRUPOS VARIAÇÃO
INÍCIO FINAL
Ativo Circulante 1.701.796 1.768.137 66.341
Passivo Circulante 202.265 307.285 105.020
Capital de Giro Líquido 1.499.531 1.460.852 ( 38.679 )
6
Análise Horizontal
A Análise Horizontal tem como finalidade principal a comparação entre os
valores de uma determinada conta ou grupos de contas, em diferentes exercícios
sociais, apontando o comportamento dos itens do Balanço Patrimonial e da
Demonstração do Resultado do Exercício.
A Análise Horizontal deve ser utilizada concomitantemente com a Análise
Vertical, pois algum item, Clientes, por exemplo, pode ter crescido em valores
absolutos, porém, sua participação percentual, dentro do grupo a que pertence, ter
diminuído em razão de maiores aplicações em outros ativos por parte da empresa, em
virtude do seu crescimento.
Obs: Na presente análise não foram considerados os efeitos inflacionários
sobre a moeda.
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Em 31 de dezembro de 1997 a UNICON mantinha aplicado, no seu Ativo
Circulante, R$ 753,6 mil, aumentando para R$ 1.701,8 mil em 31 de dezembro de 1998
e R$ 1.768,1 mil em 31 de dezembro de 1999, com aumentos de 126% em 1998 e
135% em 1999 sobre o exercício de 1997.
A evolução que nos desperta atenção é a aplicação em disponibilidades, que
cresceram, em termos relativos, de 1997 para 1998, 207% e de 1997 para 1999, 219%
e, em termos absolutos, de R$ 435,4 mil em 1997 para R$ 1.337,7 mil em 1998 e para
R$ 1.389,1 mil em 1999.
Ativo Permanente
No Ativo Permanente, estavam aplicados em 1997 R$ 146,8 mil dos recursos da
empresa, aumentando para R$ 181,2 mil em 1998 e para R$ 231,5 mil em 1999, com
um acréscimo percentual de 23% de 1997 para 1998 e de 58% de 1997 para o
exercício de 1999.
Nos Investimentos verificamos um aumento de 19% de 1997 para 1998 e de
88% de 1999 em relação ao exercício de 1997. Em valores absolutos, as aplicações
foram: em 1997 R$ 67,5 mil, em 1998 R$ 80,4 mil e em 1999 R$ 126,7 mil. Estes
investimentos são considerados operacionais, pois de trata de investimentos em
Cooperativa Central e Federação de Cooperativas.
Passivo Circulante
Constatamos que os recursos originários do Passivo Circulante, de curto prazo,
não acompanharam a tendência de aumento das aplicações no Ativo Circulante, tendo,
como conseqüência, uma melhora na liquidez da empresa.
No exercício de 1997, R$ 274,9 mil dos recursos da UNICON eram de curto
prazo, reduzindo para R$ 202,3 mil em 1998 e aumentando para R$ 307,3 em 1999.
Os recursos de curto prazo foram reduzidos de 1997 para 1998 em 26%, aumentado
de 1997 para 1999 em 12%.
Patrimônio Líquido
Os recursos próprios aplicados nos investimentos da UNICON sofreram um
significativo aumento no período analisado.
No total do Patrimônio Líquido verificamos que os recursos dos sócios somavam
R$ 669 mil em 1997; R$ 1.682,2 mil em 1998 e R$ 1.756,4 mil em 1999, com aumentos
percentuais de 151% de 1997 para 1998 e de 163% de 1997 para 1999.
O Capital Social totalizava R$ 219,8 mil em 1997; R$ 279,4 mil em 1998 e R$
851,6 mil em 1999, com acréscimo de 27% de 1997 para 1998 e de 287% de 1997
para 1999.
8
Não houve evolução nas origens nas Reservas de Capital por se tratar de
valores provenientes da Correção Monetária do Capital, já extinta pela lei fiscal.
Nas Reservas de Lucros, como origens de recursos, temos em 1997 R$ 358,2
mil; R$ 552,3 mil em 1998 e R$ 565,3 mil em 1999, com aumento de 54% de 1997 para
1998 e de 58% de 1997 sobre 1999.
As Sobras a Disposição da AGO totalizavam R$ 6,98 mil em 1997; R$ 766,4 mil
em 1998 e R$ 255,6 mil em 1999, com acréscimos de 10.879% de 1997 para 1998 e
de 3.561% de 1997 para 1999.
Lucro Bruto
O Lucro Bruto evoluiu de R$ 1.471,3 mil em 1997 para R$ 2.124,0 mil em 1998 e
para R$ 1.64166 mil em 1999, representando, percentualmente, uma evolução de 44%
de 1997 para 1998 e de 12% de 1997 para 1999.
Despesas Operacionais
As Despesas Operacionais que representaram R$ 1.437,6 mil em 1977, foram
reduzidas para R$ 1.304,9 mil em 1998, aumentado para R$ 1.855,8 mil em 1999, com
uma redução de 9% de 1997 para 1998 e um aumento de 29% de 1999 em relação ao
exercício de 1997.
9
Lucro Operacional
No Lucro Operacional tivemos: R$ 33,7 mil em 1997; R$ 819,1 mil em 1998 e
um prejuízo operacional de R$ 214,2 mil em 1999, com um aumento percentual de
2.329% de 1998 em relação a 1997. No ano de 1999 apurou-se prejuízo operacional.
Resultado não-operacional
Como resultado não-operacional tivemos R$ 0,51 mil (prejuízo) em 1997; R$ 3,1
mil (prejuízo) em 1998 e R$ 313,6 mil (lucro) em 1999.
Lucro do Investimento
Verificamos como Lucro do Investimento R$ 33,2 mil em 1997; R$ 816,0 mil em
1998 e R$ 99,4 mil em 1999, com um acréscimo percentual de 2.357% de 1997 para
1998 e de 199% de 1997 para 1999.
Análise Vertical
A Análise Vertical é um processo comparativo, expresso em percentagem, que,
no Balanço Patrimonial, apresenta a evolução dos grupos e contas do Ativo em relação
ao Ativo Total e dos grupos do Passivo em relação ao Passivo Total.
Na Demonstração do Resultado do Exercício, a Análise Vertical compara,
percentualmente, cada item da DRE com o valor das receitas brutas.
Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Em 1977 a UNICON tinha aplicado em seu Ativo Circulante 68,6% dos recursos
totais, aumentando para 79,2% em 1978, recuando para 70,8% em 1999.
Dentro do Ativo Circulante, destacamos as aplicações em Disponibilidades que,
no exercício de 1997, representavam 39,6% dos recursos aplicados, aumentando para
62,3% em 1998 e reduzindo para 55,6% em 1999 e nas Contas a Receber-Clientes
que representavam 25,0% dos recursos aplicados no ano de 1997, reduzindo para
13% ano exercício de 1998 e aumentando para 13,7 em 1999.
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Ativo Permanente
No exercício de 1997 13,3% dos recursos da empresa estavam aplicados no
Ativo Permanente, reduzindo este percentual para 8,4% em 1998 e elevando para
9,3% no ano de 1999.
No Ativo Permanente, os Investimentos consumiram 6,1% dos recursos totais no
exercício de 1997, 3,7% no ano de 1998 e 5,1% em 1999 e no Imobilizado estavam
aplicados 7,2% dos recursos em 1997, 4,7% no exercício de 1998 e 4,2% no ano de
1999.
Passivo Circulante
No exercício de 1997, 25% dos recursos totais da empresa eram de terceiros
com vencimentos de curto prazo, reduzindo este percentual para 9,4% no ano de 1998
e aumentando para 12,3% em 1999.
Patrimônio Líquido
No exercício de 1997, 60,9% dos recursos totais da empresa eram
representados por capitais próprios, aumentando para 78,3%, no exercício de 1998 e
reduzindo para 70,4%, no ano de 1999.
Dos recursos próprios da UNICON, 20,0% representavam, em relação ao total
de recursos, o Capital Social, no exercício de 1997, reduzindo para 13,0% no ano de
1998 e aumentando para 34,1% no exercício de 1999; Reservas de Capital
representavam 7,6% no ano de 1997, 3,9% em 1998 e 3,4% em 1999; Reservas de
Lucro representavam 32,6% no exercício de 1997, 25,7% no ano de 1998 e 22,6% em
1999; as Sobras à Disposição da Assembléia Geral totalizavam 0,7% dos recursos, no
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exercício de 1997, aumentando para 35,7% no ano de 1998 e reduzindo para 10,3%
em 1999.
Lucro Bruto
O Lucro Bruto representava, no exercício de 1997, 21,8% da Receita
Operacional Bruta, aumentando para 29,2% no ano de 1998 e reduzindo para 20,8%
em 1999.
Despesas Operacionais
As Despesas Operacionais absorveram 21,3% da Receita Operacional Bruta, no
exercício de 1997, reduzindo para 17,9% no ano de 1998 e aumentou para 23,5% no
exercício de 1.999.
Dentro das Despesas Operacionais, destaco as Despesas Administrativas que,
no exercício de 1997, representavam 19,7% da Receita Operacional Bruta, reduzindo
para 16,0% no ano de 1998 e aumentando para 20,9% em 1999.
Lucro Operacional
O Lucro Operacional, no exercício de 1997, foi de 0,5% da Receita Operacional
Bruta, aumentando para 11,3% no ano de 1998 e apresentando um prejuízo de 2,7%
sobre a referida receita no ano de 1999.
Resultado Não-Operacional
No Resultado Não-Operacional – Receitas Eventuais (-) Despesas Eventuais – a
empresa, nos exercícios de 1997 e 1998, não apresentou valores significativos.
Entretanto, no ano de 1999, apresentou um resultado positivo que representou 4,0% da
Receita Operacional Bruta.
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Lucro do Investimento
O Lucro do Investimento que, no exercício de 1997, representava 0,5% da
Receita Operacional Bruta, aumentou para 11,3% no ano de 1998 e sofreu uma
redução para 1,3% em 1999.
Fundos e Reservas
Para o Fundo de Reserva Legal e Fundo de Assistência Técnica, Educacional e
Social foi destinado 0,2% da Receita Operacional Bruta no exercício de 1997, 1,3% no
ano de 1998 e 0,5% em 1999.
Origens
As fontes de recursos no exercício de 1998 foram: do Ativo Circulante,
Despesas Antecipadas R$ 6,99 mil. Do Passivo Circulante, Obrigações Sociais R$
12,3 mil; Obrigações Tributárias 5,09 mil; Juros sobre Capital a Pagar R$ 4,16 mil. Do
Passivo Exigível a Longo Prazo, Obrigações Fiscais R$ 108,7 mil. Do Patrimônio
Líquido, Capital Social R$ 59,7 mil; Reservas de Lucros R$ 194,2 mil; Sobras à
Disposição da AGO R$ 759,4 mil.
Os recursos aplicados no exercício de 1998 tiveram suas origens no Ativo R$
6,99 mil e no Passivo R$ 1.143,6 mil, sendo R$ 1.013,3 mil de recursos próprios e R$
130,3 mil de capitais de terceiros, totalizando R$ 1.150,6 mil.
Aplicações
Durante o exercício de 1998 foram aplicados os seguintes recursos: no Ativo
Circulante, Disponibilidades R$ 902,2 mil; Contas a Receber R$ 4,8 mil; Outros
Créditos R$ 48,2 mil. No Ativo Realizável a Longo Prazo, Créditos R$ 66,8 mil. No
Ativo Permanente, Investimentos R$ 12,9 mil e Imobilizado R$ 21,5 mil. No Passivo
Circulante, Fornecedores R$ 82,8 mil e Outros R$ 11,4 mil.
Foram aplicados, durante o exercício de 1998 R$ 1.056,4 mil nos Ativos e R$
94,2 mil em Passivos, totalizando R$ 1.150,6 mil.
15
Origens
As fontes de recursos no exercício de 1999 foram: do Ativo Circulante, Outros
Créditos R$ 48,8 mil. Do Passivo Circulante, Fornecedores R$ 67,9 mil; Obrigações
Sociais R$ 1,5 mil; Juros sobre Capital a Pagar R$ 31,5 mil; Outros R$ 4,9 mil. Do
Passivo Exigível a Longo Prazo, Obrigações Fiscais R$ 169,0 mil. Do Patrimônio
Líquido, Capital Social R$ 572,1 mil; Reservas de Lucros R$ 12,9 mil.
Os recursos aplicados no exercício de 1999 tiveram suas origens no Ativo R$
48,8 mil e no Passivo R$ 860,1 mil, sendo R$ 585,1 mil de recursos próprios e R$
275,0 mil de capitais de terceiros, totalizando R$ 908,9 mil.
Aplicações
Durante o exercício de 1999 foram aplicados os seguintes recursos: no Ativo
Circulante, Disponibilidades R$ 51,5 mil; Contas a Receber R$ 63,4 mil; Despesas
Antecipadas R$ 0,31 mil. No Ativo Realizável a Longo Prazo, Créditos R$ 231,7 mil.
No Ativo Permanente, Investimentos R$ 46,3 mil e Imobilizado R$ 3,99 mil. No
Passivo Circulante, Obrigações Tributárias R$ 0,94 mil e Sobras à Disposição da
AGO R$ 510,8 mil.
Foram aplicados, durante o exercício de 199 R$ 397,1 mil nos Ativos e R$
511,8 mil em Passivos, totalizando R$ 908,9 mil.
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
ANÁLISE FINANCEIRA
Estrutura Operacional
Este quociente relaciona os recursos aplicados no capital de giro da empresa
com os recursos aplicados no Ativo Realizável a Longo Prazo e no Ativo Permanente.
Análise de Liquidez
A Análise de Liquidez evidencia a capacidade de pagamento da empresa, ou
seja, a capacidade de empresa de liquidar os seus compromissos financeiros.
Liquidez Corrente
Este quociente demonstra o percentual dos compromissos de curto prazo da
empresa, que poderiam ser liquidados com a utilização dos recursos aplicados no Ativo
Circulante.
Liquidez Seca
O quociente de Liquidez Seca evidencia, percentualmente, quanto dos
compromissos financeiros de curto prazo a empresa teria condições de liquidar, com a
utilização dos recursos aplicados em seu Ativo Circulante, porém, sem a necessidade
da utilização de seus estoques.
19
Análise de Endividamento
A Análise de Endividamento apresenta indicadores utilizados para analisar as
fontes dos recursos obtidos pela empresa. É obtido relacionando os capitais de origem
de terceiros e os capitais próprios.
Análise de Velocidade
1997 -Não foi apurado por não possuirmos o valor das contas a receber no início
do exercício de 1997, a fim de calcularmos a média.
1998 – PMCR = (333.217,00 x 360) / 7.271.191,00 = 16,5 dias
1999 – PMCR = (366.966,00 x 360) / 7.876.046,00 = 16,8 dias
1997 - Não foi apurado o Prazo Médio de Fornecedores por não possuir
valor das contas no início do exercício de 1997, impossibilitando o cálculo da
média.
1998 - PMF = (154.665,50 x 360) / 5.146.896,00 = 10,8 dias
1999 - PMF = (147.225,00 x 360) / 6.188.220,00 = 8,6 dias
ANÁLISE ECONÔMICA
Margem Líquida
Este índice indica quanto representa, em percentual, o Lucro Líquido depois de
deduzidos o Imposto de Renda e a Contribuição Social comparado à Receita Líquida
do período.
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Retenção do Lucro
A Retenção do Lucro representa o percentual do lucro final que a empresa não
distribui aos sócios, fortalecendo, assim, o seu Patrimônio Líquido. Em sociedades
cooperativas, as retenções são realizadas através de formação da Reserva Legal e do
FATES, Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social e, ainda, as Sobras à
Disposição da AGO que terão seu destino deliberado em assembléia.
Auto Financiamento
O Auto Financiamento evidencia a política de capitalização adotada pela
empresa. Significa a relação entre o Lucro Retido e o seu Patrimônio Líquido.
Rentabilidade Operacional
A Rentabilidade Operacional é o resultado do Lucro Operacional em relação aos
investimentos no Ativo Operacional. A empresa não possui ativos não-operacionais, em
virtude dos Investimentos se referirem à participações em Confederação de
Cooperativas, necessários ao funcionamento das cooperativas singulares.
Pelos índices acima apurados, verificamos que tanto no exercício de 1998 como
no exercício de 1999 a empresa obteve prejuízo não-operacional, uma vez que o Lucro
Operacional é superior ao Lucro do Investimento, onde também é considerado o
resultado não-operacional.
Retorno Operacional
O Retorno Operacional é o resultado do Lucro Operacional em relação aos
investimentos no Ativo Operacional. A empresa não possui ativos não-operacionais, em
virtude dos Investimentos se referirem a participações em Confederação de
Cooperativas, necessários ao funcionamento das cooperativas singulares.
CONCLUSÃO
Os recursos têm sua origem em grande parte no capital dos sócios, pouco
dependendo de recursos de terceiros, sendo relativamente baixo o grau de
endividamento e boa a garantia aos capitais de terceiros.
f) Apesar do giro de Contas a Receber ser mais lento que o giro de Fornecedores,
a empresa não encontra dificuldades para saldar seus compromissos, em
virtude de manter uma razoável aplicação de recursos em disponibilidades.
Bibliografia:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2000.
MATOS, Afonso José de. Retorno do Investimento. São Paulo: São Camilo, 1979.