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Objectivos

îY `ompreender a importância da aplicação de métodos indirectos no estudo da


estrutura interna da Terra.
îY `onhecer algumas características de diferentes corpos do Sistema Solar.
îY Ôelacionar o planeta Terra com outros astros do Universo, nomeadamente com os do
Sistema Solar.

O planeta , visto do espaço, apresenta uma forma esférica, de tom azul brilhante
envolvia num manto de nuvens brancas. Devido às condições excepcionais que apresenta, o
planeta Terra é o único planeta conhecido com vida.

A superfície terrestre apresenta condições especiais de temperatura que lhe permitem


que água possa coexistir nos três estados: Liquido, Sólido e Gasoso.

Apesar de toda a tecnologia disponível, o Homem na actualidade ainda possui um


conhecimento bastante limitado. Para o conhecimento actual, contribuíram:

îY A observação e estudo da superfície visível


îY [xploração de jazigos minerais efectuadas em minas e escavações
îY Sondagens ʹ abertura de furos para retirar colunas completas de terra, algumas
camadas dizem respeito a milhões de anos de história. `onsiderado um meio bastante
eficaz.

Actualmente as perfurações petrolíferas atingem cerca de 2000m de profundidade. Os


furos que ultrapassam os 1500 m designam-se por ¦   ¦ 
. As perfurações
envolvem bastante complexidade, não só a nível económico como técnico, pois as
temperaturas no interior da Terra são bastante elevadas e o material corre o risco de se
danificar.
 igura 1 ʹ `orte da Terra

`omo podemos observar na  igura 1, a Terra divide-se em várias camadas:  ,


  e .

A camada mais superficial ʹ a crosta ʹ representa sensivelmente a parte que é possível


estudar através das perfurações, pois a partir daí as temperaturas já são demasiado elevadas.


   
¦ 

Actualmente, os cientistas utilizam métodos e técnicas que lhes permitem o estudo


indirecto do interior da Terra, nomeadamente a    e ! 
¦  .

Astrogeologia ʹ aplicam-se métodos geológicos a um planos mais vastos, incluindo o


Sistema Solar e que tem fornecido muitas informações que põem à prova os modelos sobre a
estrutura do nosso planeta.

Métodos Geofísicos ʹ  ornecem verdadeiras ecografias do interior da Terra.

 

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A primeira fotografia da Terra na sua totalidade, permitiu ver o planeta Terra como
nunca fora visto. Visualizaram-se as nuvens, oceanos, calotes polares, continentes͙ tudo a
uma escala real e ao mesmo tempo.

Telescópios, foguetões de lançamento, naves, satélites, sondas espaciais͙ fornecem


cada vez mais informações acerca do Universo. `om o inicio das expedições lunares em 1969
foi possível determinar que a Lua teria uma idade aproximada de 4500 M. a.

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A Terra pertence a um conjunto planetário constituído por 8 planetas principais, 1


planeta secundário, 60 satélites naturais, centenas de cometas, vários asteróides e uma só
estrela: o #. Daí que a designação no seu conjunto seja #  #. Por sua vez, o Sistema
Solar é parte integrante de uma galáxia, a ) &* .

 igura 2 ʹ Sistema Solar

O Sol é uma esfera gasosa com a seguinte constituição:

îY 92% de hidrogénio;
îY ´,8% de hélio;
îY 0,2% dos restantes elementos químicos.

Por segundo, no sol, ´10 milhões de toneladas de hidrogénio são convertidas em ´05
milhões de toneladas de hélio. Os 5 milhões de toneladas restantes, são convertidas em
energia que faz brilhar o Sol.

A massa do sol é 332 300 vezes superior à da Terra e tem uma temperatura superficial
de 6000º ` e de 10 milhões graus centígrados no interior.

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 Hispótese nebular- Segundo esta hipótese, no enorme espaço que separa as diferentes
estrelas na nossa galáxia, havia uma nébula formada por gases e uma poeira muito difusa que
teria sido o ponto de partida para a génese do Sistema Solar.

îY A nébula ter-se-ia contraído graças à existência de forças de atracção


entre as diferentes partículas que a constituíam (1);
îY A contracção proto-solar provocaria o aumento da velocidade de
rotação (2);
îY Lentamente a névoa começou a arrefecer e adquiriu uma forma de
disco achatado em torno de uma massa densa e luminosa de gás e o
proto-sol localizava-se no centro (3);
îY Durante o arrefecimento, formar-se-iam grãos sólidos mas não de ma
forma uniforme: as regiões da periferia, em contacto com o espaço
intersideral, eram mais rapidamente arrefecidas do que as próximas ao
proto-sol. A cada temperatura corresponde a condensação de um tipo
de material com determinada composição química, o que leva a uma
zonação mineralógica de acordo com a distância ao sol (3 e 4).
îY 'o disco, a força de gravidade provocaria a junção de poeiras que
formariam os     com diâmetro de cerca de 100m. Os
    maiores atraiam os mais pequenos e juntavam-se
provocando o aumento de dimensão para alguns quilómetros. [sses
corpos maiores designavam-se    e o processo de +
(4);
îY  inalmente, os   , por acreção de novos materiais, deram
lugar aos  (5).

 igura 3 ʹ  ormação do sistema solar (Hipótese 'ebular)



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,
 
     
    
   
     

 
    

   
Objectivos     
  !
îY `ompreender a importância da aplicação de métodos
indirectos no estudo da estrutura interna da Terra.
îY `onhecer algumas características de diferentes
corpos do Sistema Solar.
îY Ôelacionar o planeta Terra com outros astros do
Universo, nomeadamente com os do Sistema Solar.

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Os planetas principais conhecidos pertencentes ao


Sistema Solar, são: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e 'eptuno. Plutão, outrora conhecido como
sendo um planta principal, hoje em ia é considerado um
planeta anão. [m torno de algum dos planetas mencionados,
outros planetas descrevem movimentos de translação,
chamam-se planetas secundários ou satélites.

Algumas generalidades acerca dos planetas do Sistema Solar:

  


 
  



 

  

 
 

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 #
 
 

A Lua, Mercúrio e Marte podem ser considerados   $%


planetas geologicamente mortos pois as suas camadas 

 

geológicas não se têm modificado nem evoluído. 
!

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Os planetas telúricos são Mercúrio, Vénus, Terra e  #
 
Marte e têm muitas características em comum:  #
 
 

 


Y São essencialmente constituídos por materiais


 ' 

sólidos;
%
$

Y Apresentam-se estruturados em camadas;
Y Parecem ter um núcleo metálico;  
 (
)
#

Y A densidade é elevada;  *
+#

Y Têm um diâmetro inferior ou sensivelmente próximo  ,!
do diâmetro da Terra;
-

)Y   
Y  oram modificados por impactos que geraram
crateras;     

Y As atmosferas, quando existentes, são pouco 
 
 
extensas relativamente às dimensões dos respectivos   !
planetas;

Y Os movimentos de rotação que descrevem são
lentos;  - 
Y Possuem poucos satélites e, em alguns casos, não
 

possuem mesmo nenhum.
 ,  . 


 

Os planetas gigantes são Júpiter, Saturno, Úrano e
'eptuno e apresentam as seguintes características em ,!
comum:
Y Possuem diâmetros bastante superiores aos dos
planetas telúricos;
Y Têm baixa densidade;
Y São essencialmente formados por gases;
Y Possuem um pequeno núcleo;
Y Movem-se com maior velocidade;
Y Têm, na generalidade, inúmeros satélites.

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[xistem, no Sistema Solar, inúmeros outros corpos que podem ser classificados como:
asteróides, cometas e meteoróides.

 igura 1 ʹ Asteróide  igura 2 ʹ `intura de Asteróides

Os asteróides, geralmente, têm apenas 1 km de diâmetro. Os mais pequenos são


maiores do que grãos de areia. [stes corpos celestes movem-se entre a órbita de Marte e a de
Júpiter, constituindo a chamada cintura de asteróides. `ontudo, existem alguns cujas órbitas
são muitos excêntricas, intersectando a órbita de outros planetas e podendo atingir a sua
superfície.
Grande parte das crateras de impacto da Lua e da Terra, foram, provavelmente,
causadas por colisões com asteróides.
O número de astróides estima-se ser de dezenas de milhar.

 igura 3 - ºY Y Y  


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Objectivos

îY `ompreender a importância da aplicação de métodos indirectos no estudo da


estrutura interna da Terra.
îY `onhecer algumas características de diferentes corpos do Sistema Solar.
îY Ôelacionar o planeta Terra com outros astros do Universo, nomeadamente com os do
Sistema Solar.

 

 Os cometas são corpos com órbitas geralmente muito excêntricas relativamente ao
sol.
Um dos cometas mais conhecido é o Halley que tem um período de passagem pela
Terra de ´6 anos. [ste cometa è rico em H2O, `O2 e H`' (Água, dióxido de carbono e ácido
cianídrico). Outras moléculas, como 'H3 (ácido nítrico), `H3`' (cianeto de metilo), S2
(enxofre). Além destas substâncias, existe material rochoso bem como elementos metálicos.
Os cometas apenas se tornam visíveis quando se aproximam do Sol.

 igura 1 ʹ `ometa

`onstituição de um cometa
Os cometas são constituídos por um  com o máximo de 10 km (3 km na maioria
dos casos). 'o caso do cometa Halle-Bopp, as imagens captadas permitiram calcular que o seu
núcleo tivesse cerca de 40 km de diâmetro. O núcleo é formado por rochas e é envolvido por
água e gases congelados. Ao intersectar a órbita de Júpiter, quando se aproximam do Sol, os
cometas aquecem e dilatam, provocando a libertação de gases nas cavidades do material
rochoso do núcleo. [sses gases exercem pressão e provocam a fragmentação desse material. O
material fragmentado, ao ser expelido, forma a   ou  do cometa. O
prolongamento visto quando o cometa de aproxima do Sol, chama-se 
.

( 1


Os meteoróides são os corpos celestes responsáveis pelas chamadas ͞chuvas de
estrelas͟ que não são nada mais, nada menos do que pedaços destes corpos que se
desintegraram e que adquirem luminescência ao entrar em contacto com a atmosfera
terrestre. O seu impacto com a superfície da Terra forma as crateras de impacto.

 igura 3 ʹ Meteoróide a atravessar a atmosfera terrestre

A maioria destes corpos celestes são apenas partículas minúsculas e deixam para trás
de si um rasto luminoso designado de . Por vezes os meteoróides atingem dimensões
maiores e atingem a superfície terrestre, denominando-se, neste caso, por   .

Origem dos meteoritos

A maioria dos meteoritos provém de cometas ou de corpos da cintura de asteróides.


[stes fragmentos intersectam a órbita terrestre e são atraídos pelo seu campo gravítico,
chegando, por vezes, a atingir a sua superfície. 'a grande maioria dos casos, os meteoróides
transformam-se em poeira após entrar na atmosfera terrestre, nunca atingindo o solo.

`lassificação de meteoritos

[xistem 4 grandes tipos de meteoritos: #


 2#
1 2
  
 .
Os meteoritos cujas quedas são mais frequentes são os condritos. Apesar disto, os que se
encontram com mais frequência, são os sideritos porque, para além de se conservarem
melhor, são mais facilmente detectáveis.

Sideritos ʹ São constituídos por cristais de ferro, dando-lhe um aspecto metálico. [sse
aspecto é impossível de imitar e constitui uma prova de autenticidade pois esses
cristais levam milhões de anos a formarem-se. As ligações são de  e ʹ 'i (ferro e
níquel) e tem troilite mineral (que não existe na composição da Terra) e por algum
cobalto.

Siderólitos ʹ São constituídos por feldspatos e minerais ferromagnesianos (ferro e


magnésio).

Acondritos ʹ Têm na sua constituição essencialmente menerais ferromagnesianos


(olivina e piroxinas), uma liga de  e ʹ 'i, plagioclasses, e também alguma troilite.
Diferem dos condritos por terem uma textura grosseira.

`ondritos ʹ `aracterizam-se por terem pequenos agregados de forma esférica


designados por R  (1mm). [m termos de constituição, são semelhantes aos
acondritos. Do grande grupo dos condritos, convém destacar os R 

R   R. [stes, têm cerca de 4600 M. a. (milhões de anos), contêm grande


quantidade de elementos voláteis e alguns compostos orgânicos bastante complexos.
[stes dados, dão indicação de que se formaram numa zona fria do sistema solar e que
não sofreram grandes alterações desde a sua génese. 'ão foram submetidos a altas
temperaturas e conservam a constituição da nébula solar após uma perda de
elementos como H, ` e O (hidrogénio, carbono e oxigénio).

Siderito Siderólito Acondrito


`ondrito carbonáceo

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Uma das possíveis hipóteses para a formação dos metoritos está esquematizada na
figura anterior.
Ao dar-se a acreção (agregação) do material primitivo, formaram-se corpos
indiferenciados de diferentes dimensões. Os corpos mais pequenos não se diferenciam e
sofrem fragmentação originando os condritos.
Se, durante a acreção, formarem corpos de maiores dimensões e nos quais se
desenvolvam temperaturas elevadas, ocorre a fusão e esses corpos começam a diferemciar-se
em manto e núcleo. Após ocorrer a fragmentação, deram origem aos acondritos, sideritos e
siderólitos.
Assim, os sideritos, constituídos principalmente por ferro, resultariam da
fragmentação do núcleo; os siderólitos resultariam de zonas que englobam manto e núcleo. Os
acondritos, em especial os basálticos, corresponderiam a lavas formadas à supeficie desses
corpos.

Os meteoritos podem ser considerados verdadeiros mensageiros do Universo pois


trazem-nos informação sobre as épocas mais longínquas. [les são o testemunho da origem do
Sistema Solar e da nossa própria origem.

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Objectivos

îY `ompreender a importância da aplicação de métodos indirectos no estudo da


estrutura interna da Terra.
îY `onhecer algumas características de diferentes corpos do Sistema Solar.
îY Ôelacionar o planeta Terra com outros astros do Universo, nomeadamente com os do
Sistema Solar.

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 A Lua é o satélite natural da Terra. O sistema Terra - Lua é um sistema único no
Sistema Solar, pois, comparativamente com o que acontece no caso de outros satélites
naturais, a Lua é muito grande, quando comparada com a Terra. O estudo da Lua pode
fornecer informações importantes quanto à história da Terra.
Após o inicio das expedições lunares, em 1959, a informação relativamente à Lua
passou a ser maior e culminou com a chegada do Homem à Lua em 1969.
A observação da Lua com telescópio, permite identificar 2 tipos de formações: os
͞`ontinentes͟ mais claros, e os ͞mares͟, mais escuros.




As designações ͞continentes͟ e ͞mares͟

  


 
  



 

  

 
 

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Objectivos

îY `ompreender as principais causas dos movimentos sísmicos.


îY Ôelacionar os efeitos de um sismo com a energia libertada e com as condições
geológicas da região.
îY ånferir sobre as características do Globo Terrestre a partir do comportamento das
ondas sísmicas que o atravessam.
îY `onhecer manifestações e causas do calor interno da terra.
îY Ôelacionar o tipo de erupção vulcânica com a composição e a temperatura do magma.
îY ådentificar causas da variação do fluxo térmico na superfície terrestre.
îY Ôelacionar as correntes de convecção com o dinamismo terrestre.
îY åntegrar conhecimentos fornecidos pela Astrogeologia, pela sismologia e pelo
Geotermismo na análise de um modelo da estrutura do Globo Terrestre.

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A Terra é um planeta geologicamente activo. Os sismos e os vulcões são testemunhos
evidentes dessa actividade.
Uma vez que o estudo da Terra se confina a uma delgada película, os cientistas
recorrem a métodos indirectos para aprofundar o seu conhecimento.
A Geofísica é uma ciência que combina os princípios da física e da matemática com o
uso de instrumentos de medição muito precisos para determinar as propriedades físicas da
Terra, nomeadamente o seu interior.

A SåSMOLOGåA

Um sismo é um movimento vibratório brusco da superfície terrestre e, na maior parte


das vezes, deve-se a uma súbita libertação de energia em zonas instáveis do interior da Terra.
Anualmente, na Terra, ocorrem milhares de sismo, embora apenas uma pequena parte
deles seja perceptível ao Homem. Alguns são fortes e catastróficos, espalhando a devastação e
destruição. Muitos destes sismos libertam energia quase mil vezes superior à de uma bomba
atómica.
Os sismos que são apercebidos pela população, são designados por macrosismos. Os
sismos que não são sentidos pela população, denominam-se microsismos.

  


 
  



 

  

 
 

`ausas dos sismos

Os sismos representam a parte final de vários processos que decorrem no interior da


Terra.
Os mecanismos que conduzem a este fenómenos, são diversos. Os sismos naturais
podem ser de vários tipos:
îY Sismos de colapso ʹ são devidos a abatimentos em grutas e cavernas ou ao
desprendimento de massas rochosas nas encostas das montanhas.
îY Sismos vulcânicos ʹ são provocados por movimentos de massas magmáticas
relacionados com fenómenos e vulcanismo.
îY Sismos tectónicos ʹ são devidos a movimentos tectónicos. A maioria dos sismos, pelo
menos os de maior importância, tem essa origem.

As forças que distorcem a superfície terrestre, podem ser:

îY `ompressivas (A) ʹ os materiais são comprimidos uns contra os outros.


îY Distensivas (B) ʹ levam ao estiramento e alongamento do material
îY `isalhamento © - Os materiais são submetidos a pressões que provocam
movimentos horizontais, experimentando alongamentos na direcção movimento e
estreitamento na direcção perpendicular ao alongamento.

As citadas forças, actuando continuadamente sobre as rochas, acumulam tensões que,


em dada altura ultrapassam o limite de plasticidade do material, o que provoca a ruptura com
enorme libertação de energia.

Ondas sísmicas e detecção de sismos

A zona onde a ruptura se origina, no interior do globo, denomina-se de ¦  ou


  . A zona correspondente a esse foco, na superfície, denomina-se   .

De acordo com a profundidade do foco, os sismos podem denominar-se:

îY Superficiais ʹ foco entre 0 e 60 km


îY åntermédios ʹ foco entre 60 e 300 km
îY Profundos ʹ foco entre 300 e ´00 km
A libertação de energia a partir do ¦ou    conduz è formação de 

  . Qualquer trajectória perpendicular à frente de onda chama-se     . O
   é a zona na superfície onde o sismo é sentido em 1º lugar e, geralmente, com mais
intensidade.

As ondas sísmicas classificam-se de acordo com o modo como as partículas oscilam em


relação à direcção de propagação.


  ʹ As partículas vibram paralelamente à direcção de
propagação. A propagação produz-se por uma série de impulsos
alternados de compressão e distensão através das rochas.
Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos.


 # ʹ As partículas vibram num plano perpendicular à
direcção de propagação. Apenas se propagam através de corpos
sólidos.


&5 ʹ As partículas vibram horizontalmente fazendo um
ângulo recto com a direcção de propagação.



 $6  ʹ ånduzem um movimento elíptico das
partículas, num plano perpendicular à direcção de propagação,
provocando ondulações no solo semelhantes às ondas marinhas.

As ondas P e S são denominadas por ondas de volume ou de profundidade. As ondas Love e


Ôayleigh são ondas superficiais. [stas últimas são as responsáveis pela maior parte das
destruições à superfície.

Os movimentos no solo provocados por ondas sísmicas, podem ser registados em aparelhos
especiais, chamados  1¦. O registo obtido chama-se  .
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A temperatura que sentimos à superfície da Terra provém essencialmente da radiação solar. O


calor que provém do sol, normalmente não ultrapassa os 50 m de profundidade. A partir dessa
profundidade, a avaliação da temperatura apenas tem em conta o efeito do    ou
calor interno da Terra.


  ! 
O gradiente geotérmico denomina-se como sendo a taxa de variação da temperatura com a
profundidade (aumento da temperatura por km de profundidade). Para as zonas inacessíveis,
o cálculo é feito através de cálculos indirectos. Para as profundidades em que tem sido
possível fazer determinações directas, verifica-se o aumento de 30º` por km. O número de
metros necessários aprofundar para que a temperatura aumente 1º` denomina-se  
 ! .

'o entanto, a variação do gradiente geotérmico não se mantém para grandes profundidades
senão o interior da Terra seria demasiado quente, provocando a fusão de todos os materiais.

Assim admite-se que o aumento da temperatura se faça de um modo mais lento. Pensa-se que
para a crosta continental essa subida seja cerca de 20º` por km. 'o manto superior, o
gradiente será de cerca de 10º` km, continuando a decrescer. A existência da zona de baixa
velocidade (100 a 300 km) permite admitir uma fusão parcial do material. [xperiências
sugerem que a temperatura no centro da Terra deve rondar os 6600º` e que na fronteira do
núcleo externo com o interno a temperatura é de 6300º`.

 
  


Duas hipóteses fundamentais:

îY A energia inicial do planeta


îY Desintegração progressiva de elementos radioactivos. A concentração destes
elementos varia com a composição das rochas.

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foco ou hipocentro, que provoca o sismo. O epicentro localiza-se à superfície terrestre e
alinha-se verticalmente em relação ao hipocentro.
Os sismos geram falhas ou activam-nas, provocando deslocamentos ao longo dos seus planos.
Um sismo com epicentro no oceano, pode originar ondas gigantes designadas por maremoto,
raz de maré ou tsunami.
A energia libertada no foco origina movimentos vibratórios das partículas das rochas, que se
propagam em todas as direcções a partir deste ponto, e que constituem as ondas sísmicas.
As ondas primárias (P) e as ondas secundárias (S) têm origem no foco, e as ondas Love (L) e
Ôayleigh (Ô) têm origem na superfície, por interferências das ondas P e S.
As ondas P e S propagam-se no interior da Terra e as ondas L e Ô à superfície da Terra, tendo
estas últimas maior amplitude do que as primeiras.
As ondas P são ondas longitudinais - as partículas constituintes dos materiais rochosos vibram
paralelamente à direcção de propagação da frente de onda. As ondas S, L e Ô são ondas
transversais - as partículas constituintes dos materiais rochosos vibram perpendicularmente à
direcção de propagação da frente de onda.
As ondas P propagam-se em meio sólido, líquido e gasoso; as ondas Ô propagam-se em meio
sólido e líquido e as ondas S e L propagam-se somente em meio sólido.
Os movimentos verticais e os movimentos horizontais do solo podem ser registados,
respectivamente, por sismógrafos verticais e por sismógrafos horizontais. [sse registo constitui
um sismograma.
Há duas escalas para caracterizar os sismos: a de Mercalli, que avalia a intensidade dos sismos,
e a de Ôichter, que avalia a sua magnitude.
Após a determinação da intensidade de um sismo em vários locais, pode obter-se uma carta
de isossistas, linhas curvas que delimitam os domínios de igual intensidade sísmica.
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A ocupação de grandes áreas a superfície terrestre para contemplar outras necessidades como
a agricultura ou o urbanismo, tem-se traduzido numa ocupação desmesurada de território e
ocupação de solos que são impróprios para esse fim. Assim, surge o ordenamento de território
que assegura um processo integrado de organização do espaço biofísico, tendo como objectivo
a sua ocupação e transformação de acordo com as capacidades desse espaço.

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As populações humanas têm tendência a fixarem-se em locais próximos dos cursos de
água. Aliás, foram nas margens dos grandes rios ('ilo, Tigre e [ufrates) que se começaram a
desenvolver as primeiras civilizações.

Actualmente, para que a ocupação humana não seja feita de forma desorganizada,
recorre-se a gabinetes de ordenamento de território para evitar que determinada construção
seja efectuada em terreno desadequado.

Os rios constituem vias de comunicação e transporte e são muito utilizados pela


Humanidade. O conjunto de todos os cursos de água ligados a um rio principal constitui uma


*¦ .

A área do território drenada por uma rede fluvial constitui a  
*¦ .

O  
  corresponde ao canal que o rio percorre. É possível distinguir três tipos
de leito:

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* ʹ Sulco por onde corre o rio em condições normais.
îY & 
  ʹ [spaço inundável em volta do leito ordinário quando a
precipitação é elevada.
îY & 
  ʹ sulco percorrido pelo rio em condições de seca. 




1 
 
Os rios desempenham 3 papeis fundamentais a nível geológico:   )+
+2  
 + 
 +.

 (  )++ ʹ São dois processos distintos. A meteorização consiste na


alteração do material rochoso, ou seja, o movimento das águas provoca o desgaste do
material. A passagem do estado de agregação para o de desagregação designa-se por,
meteorização.

A erosão consiste na remoção do material. [sta remoção tanto pode ser vertical,
aprofundando o leito do rio, como pode ser horizontal, alargando-o.

'a época de cheias, a pressão exercida pela água, bem como a velocidade a que esta
se desloca, provocando um maior desgaste e consequentemente, a erosãoé maior.

  ʹ consiste no processo de levar os materiais resultantes do desgaste das


rochas para distâncias maiores. åndependentemente das suas dimensões, designam-se por
detritos. [m alturas de cheia, este transporte é muito maior. O transporte pode ser de várias
formas:

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îY Arrastamento
îY Saltação
îY Suspensão

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A camada rígida (sólida) mais externa da Terra é a  ¦, constituída essencialmente por
rochas. As  são agregados naturais compostos por um ou mais    e são,
normalmente, classificadas de acordo com o processo que lhes dá origem. Assim, podem ser
classificadas como *   , 
  e  1¦ .

Um   é uma substância sólida, natural e inorgânica, com uma composição química bem
definida, ou variável dentro de determinados limites, que possa ser representada por uma
fórmula química. Possui uma estrutura cristalina, ou seja, as suas partículas constituintes
definem uma distribuição regular no espaço.
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minerais de brilho  * ,   *  e + * .

c  *  - `aracterístico de determinados minerais que apresentam elevado índice de


refracção, como por exemplo metais nativos (ouro, prata). Têm a aparência brilhante dos
metais.
c   *  - Brilho um pouco menos intenso que o metálico. É característico dos
minerais quase opacos.
c + *  - `aracterístico dos minerais de cor clara , em geral transparentes ou
translúcidos. åndividualizam-se variedades dentro deste brilho:)  - semelhante, no
aspecto, ao vidro; .
 ʹ semelhante ao das pérolas; 
 - aspecto de uma
superfície engordurada; #
 - semelhante ao da seda;
  - aspecto semelhante
ao do diamante com um brilho intenso; $  ʹ como o aspecto da resina.
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1 é a resistência que o mineral oferece a ser riscado por outro mineral ou por
determinados objectos. [sta propriedade é condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações
entre as partículas, podendo variar com a direcção considerada.
A escala criada pelo mineralogista 4 
 ( no início do século XåX classifica os minerais
segundo a sua dureza relativa. [ntre o talco, o menos duro, e o diamante, o mais resistente,
Mohs reconheceu oito diferentes graus de dureza entre os minerais. Mas esses intervalos não
são regulares.
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§  
1 ʹ Define mineral.

2- Distingue rocha de mineral.

3 ʹ Distingue clivagem de fractura.

4 ʹ Dá exemplo de um mineral alocromático.

5 ʹ Diz quais são os diferentes tipos de brilho com que se pode classificar um mineral.

6 ʹ Diz o que é a escala de Mohs. É uma escala absoluta ou relativa 3 Porquê3

´ ʹ Quais as propriedades que se devem incluir na classificação de um mineral 3


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 issural - 'o vulcanismo do tipo fissural, a lava é expulsa através de fendas
alongadas, que por vezes, atingem vários quilómetros de comprimento.YY
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[stas podem assumir aspectos diferentes e, no decurso da mesma erupção, podem
mesmo alternar diferentes fases. As erupções podem ser do tipo C 5, ¦  5 ou   .

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[sta classificação tem tendência a ser abandonada pois verifica-se que a mesma
erupção vulcânica pode adquirir gradativamente todos os aspectos. Além disso, não
contempla o vulcanismo subaquático.

Os materiais emitidos pelos vulcões vão-se acumulando, formando cones vulcânicos


com diferentes composições e morfologia. 'as erupções efusivas, formam-se cones de lava
consolidada, baixos e ocupando grandes áreas. 'as erupções explosivas, os cones são
formados essencialmente pela acumulação de fragmentos sólidos chamados piroclastos.
.D. u 5    u7>)&E. 

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[xtinção de espécies ʹ As espécies interagem atrvés
de relações tróficas. O desaparecimento de um dos
elos pode interferir na dinâmica do ecissistema.

'o passado, houve extinções de espécies em massa


devido a factres climáticos e geológicos.

Actualmente, a intervenção humana tem contribuído


para essa extinção. O ritmo actual de extinção é dez
mil vezes superior do que há 600 milhões de anos .

`onservação de espécies

O ser humano necessita de conservar as espécies pois


depende de muitas delas, nomeadamente para a
fabricação de fármacos, industria, etc͙

[m Portugal, por exemplo, tem-se feito a conservação da foca monge.

A criação de áreas protegidas permite preservar a riqueza dos territórios. 'ão basta apenas
preservar a espécie, também é necessário preservar o seu habitat para que ela sobreviva.

º ? @A  A? ? B ?

Seres unicelulares ʹ constituídos por uma única célula.

Seres pluricelulares ʹ constituídos por várias células.


º C  D CE E EF  C E DGH

Ôobert Hooke, em 1665, foi um dos primeiros a publicar estudos e observações realizadas ao
microscópio.

[m 1885 surgiu a teoria celular:

áY A célula é unidade básica de estrutura e função dos seres vivos


áY Todas as células provêm de células pré ʹ existentes
áY A célula é a unidade de reprodução, desenvolvimento e hereditariedade dos seres
vivos.

O aperfeiçoamento do microscópio permitiu um progresso considerável na concepção da


estrutura da célula.

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áY Água
áY Moléculas orgânicas
Y Glicidos
Y Lipidos
Y Proteinas
Y Ácidos nucleicos
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áY åntervém nas reacções químicas
áY Meio de difusão de muitas substâncias
áY Ôegulador da temperatura
áY åntervém nas reacções de hidrólise (quebra)
áY [xcelente solvente e veiculo para materiais nutritivos necessários às células e produtos
de excreção.

U U  
áY Glicose ʹ base das moléculas dos glícidos
áY Ácidos gordos ʹ entram na constituição dos lípidos
áY Aminoácidos ʹ constituintes básicos das proteínas
áY 'ucleótidos ʹ constituintes básicos dos ácidos nucleicos

Através das reacções de condensação, os monómeros unem-se e formam cadeias maiores. Por
cada ligação de dois monómeros é removida uma molécula de água.

D  
    
São compostos ternários (carbono, oxigénio e hidrogénio).

Monossacarídeos ʹ unidades estruturais

îY Trioses (3 carbonos)
îY Tetroses (4 carbonos)
îY ͙

Oligossacarídeos ʹ 2 a 10 moléculas de monossacarídeos

[xp: sacarose, maltose, lactose

Polissacarídeos ʹ Hidratos de carbono formados por cadeias lineares ou ramificadas de muitos


monómeros (exp: celulose, amido, glicogénio).

åmportância dos Glicidos:

áY  unção energética e estrutural

  
Têm fraca solubilidade em água, mas são solúveis em solventes orgânicos
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áY Ôeserva energética
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áY  unção vitamínica e hormonal

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`ompostos quaternários (carbono, oxigénio, hidrogénio e azoto)

Aminoácidos ʹ são muitos, mas apenas 20 entram na constituição dos péptidos e das proteínas

Os aminoácidos estão ligados ao mesmo carbono, um grupo amina, um grupo carboxilo, um


hidrogénio e um grupo Ô, que constitui a parte variável.

Péptidos:

á Y 2 moléculas de aminoácidos
á Y 1 ligação peptídica dá-se entre o grupo carboxilo de um aminoácido e o grupo
amina de outro

Polipéptidos ʹ mais do que dois aminoácidos ligados. Por cada ligação peptidica forma-se uma
molécula de água.

Proteinas

áY `onstituídas por uma ou mais cadeias polipeptídicas


áY Possuem uma estrutura tridimensional definida

[strutura primária ʹ Sequência de aminoácidos da cadeia polipetídica

[strutura secundaria ʹ [xistem dois tipos, ambos determinados pelas pontes de H

[ - hélice ʹ enrolamento da cadeia

 olha ß pregueada
[strutura terciária ʹ a cadeia com estrutura secundária enrola-se e dobra-se sobre si
mesma, ficando globular.

[strutura quaternária ʹ várias cadeias polipeptídicas globulares organizam-se e interagem


O calor excessivo, radiações ou variações do pH pode levar a que as proteínas percam a sua
conformação normal e função biológica ʹ desnaturação.

åmportância das proteínas:

áY  unção estrutural
áY  unção enzimática
áY  unção de transporte
áY  unção imunológica
áY  unção motora
áY  unção reserva alimentar

Ácidos 'ucleicos

`ontêm a informação genética

[xistem dois tipos:

áY Ácido desoxirribonucleico (D'A ou AD')


áY Ácido ribonucleico (AÔ' ou Ô'A)
`ada nucleótido de um ácido nucleico é constituído por 3 grupos diferentes:

á Y Grupo fosfato
á Y Pentose
á Y Base azotada

Há 5 bases azotadas:

áY Adenina
áY Timina
áY Uracilo
áY `itosina
áY Guanina
A Adenina e guanina têm anel duplo

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Grupo fosfato Grupo  osfato
Desoxirribose Ôibose
A, T, G, ` A, U, G, `

åmportância:
áY `ontêm a informação genética
áY åntervêm na actividade celular
áY Transmissão de informação genética de geração em geração.

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Dependem de outros seres para obter energia ʹ seres heterotróficos

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Os alimentos passam por um pocesso digestivo que converte substâncias complexas


em substâncias mais simples capazes de seres absorvidas pelos organismos.

'os unicelulares, a digestão ocorre extracelularmente ou em órgãos específicos. Mas, mesmo


nestes organismos, é nas células que as substâncias resultantes da digestão vão ser utilizadas.

    
A membrana plasmática mantém a integridade da célula e protege-a. É uma fronteira
entre o meio intracelular e o extracelular.

`omposição química e estrutura

áY `omplexos lipoproteicos.
áY A proporção de lípidos e proteínas varia consoante o tipo de membrana.
áY Os lipidos da menbrana são principalmente fosfolipidos.
Actualmente, o modelo que se considera é o de Singer e 'icholson.

áY Mantém a camada fosfolipidica


áY Organização diferente das proteínas

É também designado por modelo do mosaico fluído. [xistem proteínas extrínsecas ou


periféricas localizadas à superfície com ligação fraca aos fosfolipidos, e proteínas intrínsecas ou
integrais ʹ penetram na bicamada.

Os glicolipidos e as glicoproteinas estão envolvidas em mecanismos de reconhecimento de


substâncias do meio envolvente.

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A membrana permite a entrada e saída de substâncias. [la tem permeabilidade selectiva pois
facilita a passagem de substâncias e dificulta a passagem de outras.

Os mecanismos de troca são variados, podendo ser:

áY Transporte não mediado (sem ajuda das proteínas)


áY Transporte mediado (com ajuda das proteínas especificas da membrana)


    


Após a introdução de alimentos substâncias na célula, processa-se a digestão.
åntervêm enzimas que são catalizadores biológicos, diminuindo a energia gastas.

A digestão pode ocorrer:

áY 'o interior da célula ʹ digestão intracelular


áY  ora da célula ʹ digestão extracelular

    
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áY Quimiossíntese ʹ seres quimioautotróficos (algumas bactérias, por exemplo fixadoras
de azoto).

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A energia proveniente não pode ser directamente utilizada pelas células. Para isso,
existe a adenosina trifosfato (ATP) para onde a energia é transferida e se torna a fonte de
energia que as células necessitam. [sta moléculas de ATP são facilmente hidrolisadas.

A reacção de hidrólise de ATP é exoenergética ʹ liberta energia

A reacção de fosforilação é endoenergética ʹ consome energia.



A água e o dióxido de carbono captados e a luz são absorvidos pelas clorofilas existentes na
folha.
[stes compostos são convertidos em compostos orgânicos, oxigénio e água.

Os pigmentos fotossintéticos absorvem a luz e são essenciais para o processo fotossintético.

`    


Devido ao comportamento dos pigmentos fotossintéticos face Às diferentes radiações,
a luz pode seguir percursos diferentes.

As clorofilas absorvem principalmente as radiações do espectro visível.

Os carotenóides absorvem readiações do violeta ʹ azul do espectro.

As radiações com comprimento de onda da zona verde, são reflectidas, por isso vemos as
folhas de cor verde.

Sendo o oxigénio um dos produtos da fotossíntese, a sua libertação em maior ou menor


quantidade, revela a maior ou menor intensidade fotossintética ʹ [ngelmam (18882).
Î   
'os seres fotossintéticos, ocorre:

áY Produção de oxigénio proveniente da água


áY `aptação e dióxido de carbono que intervém na formação de compostos orgânicos,
mesmo na obscuridade se previamente houve um período de iluminação suficiente.

 ases da fotossíntese:

áY  otoquímica ʹ as reacções dependem directamente da luz


áY Quimica ʹ não depende directamente da luz

 ase fotoquímica:
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áY Ocorrem reacções de oxirredução


áY  orma-se TH2
áY Há mobilização de energia para a síntese de ATP

2^

áY  ormam-se compostos orgânicos a partir do dióxido de carbono


áY åntervêm substâncias formadas na 1 _ fase (TH2) e ATP como energia

[xps: bactérias nitrificantes, bactérias sulfurosas

Apesar deste processo representar uma pequna fracção na produção de compostos orgânicos,
as bactérias quimiossitéticas são importantes. Por exemplo, as bactérias fixadoras de azoto
que produzem compostos para a nutrição das plantas.

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Ao nível da estrutura, podem considerar-se dois grandes grupos de plantas:

áY 'ão vasculares ʹ não têm verdadeiros tecidos condutores (hepáticas e musgos)


áY Vasculares ʹ com tecidos vasculares

O movimento de solutos orgâncos e inorgânicos no interior da planta através de tecidos


condutores, chama-se translocação de solutos.

Seiva bruta ʹ água e substâncias minerais dissolvidas

Seiva elaborada ʹ sunbstâncias orgânicas produzidas nas células fotossintéticas (floema)


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áY Transporte da seiva xilémica e floémica

Ambos também desempenham função de reserva

Sistema foliar

áY [piderme
áY Mesofilo
áY Lacunas (espaço orifícios no mesofilo)
áY [stomas ʹ localizam-se na epiderme das folhas

Os estomas são constituídos por:


áY `élulas oclusivas ou células guarda
áY Ostíolo
áY `âmara estomática

 azem as trocas gasosas

A cutina protege as folhas da dessecação.

º   


A maior parte da água e solutos são absorvidos pela raiz.

A eficiência dessa captação deve-se à presença de pêlos radiculares que aumentam a


superfície de contacto.

Dentro das células da raiz, a concentração de soluto é maior do que no exterior o potencial
de água é maior n exterior, logo a água entra por osmose para a raiz.

Os iões minerais que estão na solução do solo em concentração elevada, entram por difusão
simples através da membrana das células.

Por vezes as raízes acumulam muitos iões minerais. 'estas condições o movimento faz-se
contra o gradiente, ou seja, por transporte activo.

O transporte activo ʹ elevada concentração de soluto junto à raiz, leva a água a passar por
osmose até ao xilema Seiva xilémica

îY 99% de água e iões

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'os gafanhotos e outros insectos, os sistema de transporte é por vaso dorsal que possui
câmaras contrácteis no abdómen que correspondem a um coração tubular.

Quando se contrai, o sangue vai para a aorta dorsal que se estende até à cabeça.

O sangue sai da aorta dorsal por pequenos vasos e vai para as lacunas corporais, banhando os
tecidos.

Quando as câmaras contrácteis relaxam, o sangue regressa a essas câmaras pelos ostíolos que
existem na sua parede.

'a minhoca existe um vaso dorsal e outro ventral que se ligam por vasos laterais.

'a parte de trás do vaso dorsal existem vasos laterais chamados vasos aórticos ou corações
laterais, que têm zonas contrácteis. [stes vasos ramificam-se, banhando os outros tecidos.

[xistem dois tipos de transporte:

áY Aberto ʹ o sangue abandona os vasos e passa para os espaços, lacunas, fluindo


directamente para as células.
'ão há distinção entre sangue e fluido intersticial ʹ hemolinfa.

[xp: artrópodes, moluscos.

áY  echado ʹ todo o percurso do sangue faz-se dentro de vasos.


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'os anfíbios o coração tem 3 cavidades: 2 auriculas e um ventrículo. A circulação é dupla.

áY 'a aurícula direita entra sangue venoso e na aurícula esquerda entra sangue arterial.
áY Por contracção das aurículas, o sangue passa para o único ventrículo.
áY As aurículas não se contraem simultaneamnte o que faz com que o sangue pouco
oxigenado vá para o circuito pulmocutâneo e a maior parte do sangue oxigenado vai
para o cicuito sistémico.

Dada à ocorrência de uma pequena mistura de sangues , embora a circulação seja dupla, é
incompleta.

'os mamíferos o coração tem 4 cavidades: 2 auriculas e 2 ventrículos.

áY 'ão há mistura de sangues


áY `irculação dupla e completa

O coração é constituído por um tecido pulmonar: o miocárdio, que é irrigado por artérias
coronárias.

Sístole ʹ movimento de contracção

Diástole movimento de relaxamento

As artérias têm paredes fortes e elásticas.

As veias apresentam paredes mais finas e têm maior diâmetro que as artérias.

Os capilares têm paredes muito finas constituídas por uma única camada de células.

    


A parede muito fina dos capilares facilita a troca de substâncias entre o sangue e o
fluido intersticial.

É para a linfa intersticial que as células lançam produtos resultantes do seu metabolismo.

A linfa é lançada na corrente sanguínea em veias que abrem na veia cava superior.

[stes fluidos intervêm e asseguram várias funções vitais, como:

áY Transporte de nutrientes até ás células.


áY Transporte de oxigénio até às células
áY Ôemoção de produtos das células
áY Transporte de hormonas
áY Defesa do organismo através dos leucócitos

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Metabolismo celular ʹ transferência de energia e conjunto de reacções químicas nas células.

Anabolismo ʹ reacções químicas que conduzem à síntese de moléculas complexas a


partir de moléculas simples. ʹ reacção endoenergética.

`atabolismo ʹ Ôeacção de degradação de moléculas complexas em moléculas mais


simples. ʹ Ôeacção exoenergética.

Aerobiose ʹ presença de Oxigénio

Anaerobiose ʹ Ausência de oxigénio

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As leveduras degradam moléculas como a glicose, libertando-se energia, sendo uma parte
mobilizada na produção de ATP e outra que se dissipa sob a forma de calor. [sta mobilização
de energia de compostos orgânicos pode ser efectuada em meio anaeróbio por
fermentação ou em meio aeróbio por respiração aeróbia. Através da fermentação, a
degradação da glicose origina álcool etílico ou etanol (composto orgânico ainda muito rico em
energia) e dióxido de carbono. Através da respiração aeróbia, a degradação da glicose é
praticamente completa, originando-se dióxido de carbono e água, moléculas simples pobres
em energia. A respiração aeróbia proporciona mais energia às leveduras do que a
fermentação, levando à síntese de mais moléculas de ATP.
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oxigénio difundido satisfaça as necessidades de todas as células do organismo. Portanto existe
uma camada que denomina se superfície respiratória onde a estrutura se realiza a difusão dos
gases entre o organismo e o meio que os envolve, e hematose um processo que é executado
nessa função de trocas gasosas com o ar atmosféricas.

Mas a difusão pode ocorrer directamente entre superfície respiratória e as células: difusão
directa, os insectos têm esses tipos de difusão ou difusão indirecta que pode ser realizada na
superfície respiratória e o liquido circulante nos outros animais.


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(apesar de circularem no sangue por todo o organismo, as hormonas apenas actuam
nas células-alvo, com receptores específicos). .

C  *9 1¦   + 9

Os sistemas nervoso e hormonal interagem (através do complexo hipotálamo-hipófise) na


coordenação dos organismos. A interacção dos sistemas nervoso e hormonal assegura
respostas adequadas às solicitações internas e externas.


  H5 
  
 C 

Os seres vivos são continuamente afectados por instabilidades e imprevisibilidades do meio


externo, como as variações da temperatura. 'o entanto, é importante que a temperatura
corporal de certos animais se mantenha dentro de certos limites, pois esta influencia as
reacções metabólicas.

Os animais endotérmicos aumentam a taxa de respiração, quando há um abaixamento da


temperatura do meio, para aumentarem o calor metabólico e manterem, a temperatura
corporal.

    


 +

Podemos comparar o processo de controlo da temperatura ao processo dos electrodomésticos


munidos de termóstato. O mecanismo do termóstato, designado retroacção negativa,
funciona de forma a que uma modificação na temperatura ambiental num certo sentido
desencadeie uma resposta correctiva em sentido oposto.

Também ocorrem situações em que um desvio em relação ao ponto de ajuste desencadeia


uma resposta que corresponde a um aumento desse desvio. Trata-se, neste caso, de um
processo de retroacção positiva.

Ôetroacção negativa - Por retroacção negativa entende-se o processo em que a partir de um


estímulo, que causa uma alteração, é gerada uma resposta que cancela a acção desse
estímulo.
Ôetroacção positiva - A retroacção positiva é o processo em que a acção produzida por um
estímulo original é amplificada pela resposta gerada.

`ontrolo dos mecanismos de termorregulação


Os mecanismos de termorregulação são desencadeados pelo hipotálamo ( igura Porto
[ditora) que, vai operar como um termóstato. É um sistema bastante complexo, no qual
interferem diferentes órgãos do sistema nervoso.

Termorregulação - A regulação da temperatura corporal é um processo de importância vital


para todos os seres vivos, já que é um factor determinante na sua homeostasia interna,
nomeadamente na manutenção da taxa de metabolismo celular e na manutenção da
integridade do organismo. A temperatura condiciona diversos processos biológicos, como a
actividade enzimática, a permeabilidade das membranas celulares, a taxa das trocas
respiratórias, a produção de energia a nível celular, a produção de espermatozóides e o
comportamento (grau de actividade) dos indivíduos, entre muitos outros processos.

 +) 




'este caso os fluidos corporais são hipertónicos em relação ao meio, o que desloca a água, por
osmose, para o interior do corpo, apesar da presença de mucos, escamas, etc.

Assim, estes animais não bebem água, possuem glomérulos muito desenvolvidos e eliminam
grande quantidade de urina muito diluída (hipotónica).

'o entanto, este facto acarreta a perda de sais, pelo que nos peixes ósseos existem células
especializadas nas brânquias, que transportam activamente sais para o corpo
Ambiente de água doce
`oloca-se aqui o problema inverso, ou seja, os fluidos corporais são hipotónicos em relação ao
meio, tendendo o animal para a perda de água por osmose.

Os glomérulos são muito reduzidos ou mesmo ausentes, formando pouca quantidade de urina
isotónica com o meio (hipertónica em relação á dos peixes de água doce).

`omo compensação, estes animais engolem grande quantidade de água mas como esta é
salgada excretam activamente grandes quantidades de sal, por células especializadas nas
brânquias. Aves e répteis marinhos apresentam glândulas do sal que abrem no bico e que
secretam activamente sais.

  
* 


'a maioria dos vertebrados terrestres os rins actuam juntamente com a pele, pulmões e
sistema digestivo para realizar a osmorregulação:

Anfíbios - apresentam mecanismos osmorreguladores muito semelhantes aos dos peixes de


água doce, produzindo urina hipotónica e reabsorvendo sais activamente através da pele;

Ôépteis ʹ reabsorvem grandes quantidades de água e sais nos nefrónios mas a urinaé
isotónica com o plasma;
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$ +
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A informação das característica genéticas de um ser vivo encontra-se codificada na


sequência de nucleótidos do D'A, pelo que, quando um progenitor transmite as suas
características genéticas aos seus descendentes, necessariamente ter-lhe-á de fornecer uma
cópia do seu D'A. O mecanismo biológico que permite a formação de cópias de D'A chama-
se replicação. A replicação consiste na formação de duas cadeias-filhas de D'A a partir da
cadeia progenitora, permitindo deste modo não só a transmissão das características
hereditárias, como a sua conservação.

A replicação é um processo semiconservativo, pois cada uma das duas cadeias-filhas


formadas contém uma cadeia polinucleotídica da dupla cadeia progenitora. 'a hipótese de
replicação semiconservativa podem considerar-se várias etapas:
îY As duas cadeias da dupla hélice na
presença de enzimas específicas,
D'Ahelicases, separam-se por
ruptura das ligações por pontes de
hidrogénio;
îY `ada uma dessas cadeias serve de
molde à formação de uma cadeia
complementar, sendo utilizados
nucleótidos que existem livres na
célula;
îY  ormam-se, simultaneamente,
duas cadeias de
desoxirribonucleótidos de acordo
com a regra das bases
complementares. Os novos
nucleótidos, à medida que se vão
colocando, ligam-se por acção
enzimática à desoxirribose do
nucleótido anterior,
desenvolvendo-se duas cadeias
complementares das duas cadeias
originais, sendo cada cadeia
antiparalela em relação à que lhe
serviu de molde.
îY As reacções de condensação
ordenada de nucleótidos
processam-se no sentido 5͛ 3͛,
crescendo as duas cadeias em
sentidos opostos.
îY Quando o processo de replicação
termina estão formadas duas
moléculas de D'A idênticas entre si
e idênticas à molécula original.
îY A figura ʹ 1 esquematiza este
processo de replicação
semiconservativa.
#    

A síntese de uma proteína é um mecanismo complexo, que se inicia no núcleo e termina


no citoplasma, ao nível dos ribossomas. 'este mecanismo estão envolvidos dois processos: a
transcrição e a tradução. [ntre a transcrição e a tradução, nos seres eucariontes, ocorre uma
etapa importante ʹ o processamento, ou maturação, do Ô'A.

Para que a transcrição tenha início é necessário que um determinado segmento da


dupla hélice de D'A se desenrole. UMA das cadeias de D'A expostas serve de molde para a
síntese de mÔ'A, que se faz a partir dos nucleótidos presentes no nucleoplasma. [ste
processo é mediado por um complexo enzimático, destacando-se a Ô'Apolimerase.

A transcrição termina quando a Ô'Apolimerase encontra um tripleto de finalização.


'esta altura a cadeia de Ô'A sintetizada desprende-se da molécula de D'A, que volta a
emparelhar com a sua cadeia complementar, refazendo-se a dupla hélice.

'os seres eucariontes o Ô'A sintetizado sofre um processamento, ou maturação, antes


de abandonar o núcleo. Durante este processo, diversas sessões do Ô'A inicialmente
transcritas, são removidas. [stas porções são chamadas intrões. As porções não removidas ʹ
exões ʹ ligam-se entre si, formando o mÔ'A maturado. Pelo facto do Ô'A inicialmente
transcrito ser um precursor do mÔ'A é frequentemente chamado de Ô'A pré-mensageiro (pré
- mÔ'A).

O processo de transcrição permite não só a síntese de mÔ'A, mas também de outros


tipos de Ô'A, nomeadamente, Ô'A ribossómico (rÔ'A) e Ô'A transferência (tÔ'A), como está
esquematizado na figura ʹ 2.
'o processo de tradução estão envolvidos
diversos componentes celulares. Além do Ô'A
mensageiro, é necessária a presença de Ô'A
transferência e de ribossomas.

Os ribossomas são organelos membranares


constituídos por Ô'A ribossómico e porções
proteicas. `ada ribossoma apresenta uma
subunidade maior e uma menor, como mostra a
figura ʹ 3.

As moléculas de Ô'A transferência apresentam-se como cadeias de ribonucleótidos que


funcionam como interpretes da linguagem do mÔ'A e da linguagem das proteínas. [stas
moléculas apresentam uma cadeia dobrada em forma de ͞folha de trevo͟ em resultado das
pontes de hidrogénio que se estabelecem entre as bases complementares, tal como está
esquematizado na figura abaixo.

'o final deste processo de transcrição o mÔ'A migra do núcleo para o citoplasma, no
qual vai ocorrer a tradução da mensagem. A este processo chama-se migração.

Segue-se o processo de tradução. [ste encerra três etapas: a iniciação, o alongamento


e a finalização.
http: .esec-odivelas.rcts.pt BioGeo 2_lat.htm

A mitose é o processo que permite que um núcleo se divida originando dois núcleos-
filhos, cada um contendo uma cópia de todos os cromossomas do núcleo original e,
consequentemente, de toda a informação genética.

[sta divisão nuclear é, geralmente, seguida de uma divisão do citoplasma, designada


citocinese. Assim, a partir de uma célula-mãe formam-se duas células-filhas, idênticas entre si
e idênticas à célula-mãe que lhes deu origem.

O conjunto destas divisões celulares permite que, a partir de uma célula inicial, se
origine um organismo constituído por vários milhões de células. Além disso, mesmo depois do
organismo estar formado, a divisão celular continua a ocorrer, no sentido de proceder à
renovação de algumas células ou reparar as que foram lesadas.

Depois de uma célula se dividir é necessário algum tempo para que essa célula esteja
pronta para uma nova divisão, reiniciando-se todo o processo. A esta alternância de períodos
de divisão e períodos de não divisão chama-se ciclo celular.

Observe a figura da actividade que se segue e responda às questões que lhe são
propostas.

A interfase é um período relativamente longo quando comparado com a mitose,


podendo demorar horas, semanas, anos ou mesmo perpetuar-se até à morte da célula, sem
que nova divisão ocorra. Durante este período, a célula procede à síntese de diversos
constituintes, que conduz ao crescimento e à maturação. Desta forma, a interfase permite que
a célula se prepare para uma nova divisão celular.

A interfase compreende três períodos: G1, S e G2. De uma maneira muito resumida
pode dizer-se que os períodos G1 e G2 são muito semelhantes já que neles ocorre uma intensa
actividade de biossíntese. Já durante o período S ocorre a replicação semiconservativa do D'A.

'o final do período G2 , inicia-se a mitose, período durante o qual o núcleo da célula
experimenta um conjunto de transformações que culminam com a sua divisão. [mbora a
mitose seja um fenómeno contínuo, por uma questão de facilidade de estudo, é comum
distinguir-se quatro fases: profase, metáfase, anafase e telofase. O quadro abaixo caracteriza
as diferentes etapas da mitose.
Geralmente, a mitose nuclear é acompanhada pela divisão do citoplasma ʹ a
citocinese ʹ completando-se, desta forma, a divisão celular, que origina duas células-filhas. 'as
células animais o início da citocinese é marcado pelo surgimento de uma constrição da
membrana
citoplasmática na zona
equatorial da célula.

[ste anel contráctil, ou


estrangulamento,
resulta da contracção

[ste anel
contráctil, ou
estrangulamento,
resulta da contracção
de um conjunto de
filamentos proteicos
que estão localizados
junto da membrana
plasmática. [ste
estrangulamento
acentua-se até que a
célula-mãe seja
dividida em duas
células-filhas.

'as células
vegetais o processo
mitótico é idêntico ao
descrito para as
células animais.
`ontudo, existem
algumas diferenças.

Assim, nas células vegetais das plantas superiores não existem centríolos. As fibras do
fuso acromático são formadas a partir de estruturas que se localizam nos pólos, designadas
centros organizadores de microtúbulos. Mas a maior diferença ocorre durante a citocinese.

'as células vegetais, a existência de parede esquelética não permite a citocinese por
estrangulamento. Assim, verifica-se que vesículas resultantes do complexo de Golgi, contendo
celulose, outros polissacarídeos e proteínas, são depositadas na região equatorial da célula
devido à acção orientadora de microtúbulos que se formam entre os dois pólos celulares. As
biomoléculas, transportadas pelas vesículas Golgianas, originam uma lamela mediana, que se
torna visível na telofase. A deposição de celulose na lamela mediana vai originar uma parede
celular, que se começa a formar do centro da célula para a periferia, até a célula-mãe originar
duas células-filhas.
 

A reprodução é uma característica fundamental dos seres vivos. Permitindo a formação de


novos indivíduos, assegura a perpetuação das espécies e, consequentemente, a continuidade
da vida no nosso planeta.

É através da reprodução que o material genético é transmitido de geração em geração,


umas vezes mantendo as características, outras produzindo algumas alterações.

A perpetuação das espécies depende da sua adaptação ao meio ambiente. Quando essa
adaptação é perfeita, a reprodução deverá manter e perpetuar essas características. Porém,
se, por alteração do meio, as condições deixarem de ser favoráveis, a sobrevivência das
espécies estará dependente da sua capacidade de adaptação ao novo ambiente.

Para ultrapassar as incertezas do meio e assegurar a produção de novas gerações, a


'atureza adoptou numerosas, e por vezes fantásticas, estratégias de reprodução, que
globalmente se podem agrupar em dois processos
básicos: reproduçãoassexuada e reprodução sexuada.

'$
+ C 


A reprodução assexuada permite a formação de novos indivíduos a partir de um só


progenitor, sem que haja a intervenção de células sexuais Ͷ os gâmetas. Deste modo, não há
fecundação e, consequentemente, não ocorre formação do zigoto.

'este tipo de reprodução, os descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de


um conjunto de células do progenitor, pelo que todos os indivíduos são geneticamente iguais.

Assim, a partir de um só indivíduo podem formar-se numerosos indivíduos geneticamente


idênticos, designando-se este agregado por clone. A produção destes indivíduos designa-se
por clonagem. Todos os membros de um clone sãogeneticamente iguais e provêm de um só
progenitor.

Só excepcionalmente podem surgir diferenças, quando por acaso ocorre uma alteração
genética (mutação).

A monotonia que se verifica na descendência é consequência do processo de divisão


celular que está na base da reprodução assexuada Ͷ a mitose. [ste processo celular permite a
formação de duas células-filhas, com uma carga hereditária exactamente igual à da célula-
mãe.

'os seres unicelulares, a mitose corresponde à própria reprodução; quando a célula se


divide em duas, cada célula-filha será um novo indivíduo.

Muitos dos organismos que se reproduzem assexuadamente tambémo podem fazer


sexuadamente, sempre que as condições do meio lhes sejam desfavoráveis. [sta capacidade
permite-lhes ultrapassar o risco de extinção uma vez que a reprodução sexuada conduz à
variabilidade genética e, consequentemente, a uma maior capacidade para ultrapassar a
adversidade do meio ambiente. Os seres vivos em que os dois tipos de reprodução alternam
periodicamente possuem alternância de gerações no seu ciclo de vida.

É ainda de referir que a mitose desempenha um papel de grande importância biológica no


crescimento e desenvolvimento de seres pluricelulares, bem como na renovação tecidular.
'esta última, destaca-se a regeneração de tecidos que, nalguns organismos mais simples,
pode significar a reconstrução de uma parte de um organismo ou mesmo o seu todo e,
noutros organismos mais complexos, se expressa na cicatrização. Deste modo, a regeneração
implica a ocorrência de divisão celular, crescimento e diferenciação.

[xistem vários processos de reprodução assexuada. Os mais comuns são os seguintes:


bipartição, divisão múltipla, fragmentação, gemulação, partenogénese, multiplicação
vegetativa e esporulação.

t c  +

[ste tipo de reprodução ocorre em seres vivos unicelulares, como os protozoários, e


também em muitos invertebrados, como as anémonas.

A bipartição, também denominada cissiparidade, divisão simples ou divisão binária,


consiste na separação de um organismo em dois indivíduos de tamanho semelhante, que
crescem e atingem as dimensões do progenitor. As figuras A e B mostram como este processo
ocorre numa bactéria e na paramécia, respectivamente.
u " 5 + 

[ste tipo de reprodução assexuada também se denomina de pluripartição ou


esquizogonia.

'a divisão múltipla o núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Depois cada núcleo
rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas,
que são libertadas, quando a membrana da célula-mãe se rompe, como mostra a imagem
abaixo.

u 4 +

A fragmentação é um tipo de reprodução assexuada em que se obtêm vários


indivíduos a partir da regeneração de fragmentos de um indivíduo progenitor. 'o fundo
consiste na divisão do corpo do organismo progenitor em várias partes e cada uma dessas
partes é capaz de regenerar as partes em falta.

[ste tipo de reprodução ocorre em animais como esponjas, estrelas-do-mar, anémonas,


minhocas e planárias.
v  +

'este tipo de reprodução assexuada há a formação de expansões, chamadas gomos


ou gemas, na superfície da célula ou do indivíduo que, ao separarem-se, dão origem aos
novos indivíduos, geralmente de menor tamanho que o progenitor.

Também se pode chamar a este tipo de reprodução assexuada de gemiparidade. Ocorre


em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares, como a esponja e a hidra.

v  !

'este tipo de reprodução assexuada dá-se o desenvolvimento de um indivíduo a partir de um


óvulo não fecundado. [ste tipo de reprodução assexuada ocorre nas abelhas, pulgões,nalguns
peixes, anfíbios, répteis e na dáfnia (figura abaixo).

v (   +5  5

[ste tipo de reprodução assexuada é exclusivo das plantas. [xistem vários processos
de multiplicação vegetativa, podendo este agrupar-se em dois grandes grupos: a
multiplicação vegetativa natural e a multiplicação vegetativa artificial.

@ (   +5  5 

A planta-mãe pode originar novas plantas a partir das várias parte que a
constituem como as folhas, os caules aéreos (estolhos), ou os caules subterrâneos
(rizomas, tubérculos e bolbos).

4B certas plantas desenvolvem pequenas plântulas nas margens das folhas.
[stas, ao cair no solo, desenvolvem-se e dão origem a uma planta adulta.

% B certas plantas, como o morangueiro, produzem plantas novas a partir de caules
prostrados chamados estolhos. `ada estolho parte do caule principal e origina várias plantas
novas, indo o caule principal morrer assim que as novas plântulas desenvolvem as suas
próprias raízes e folhas.

$ wBos lírios, o bambu, e os fetos, possuem caules subterrâneos alongados e com


substâncias de reserva, denominados rizomas. [stes, além de permitirem à planta sobreviver
em condições desfavoráveis, podem alongar-se, originando gemas que se vão diferenciar em
novas plantas.
 ! B Os tubérculos são caules subterrâneos volumosos e ricos em substâncias de
reserva, sendo a batata um dos mais conhecidos. Os tubérculos possuem gomos com
capacidade germinativa e que originam novas plantas.

cB são caules subterrâneos arredondados, com um gomo terminal rodeado por camadas
de folhas carnudas, ricas em substâncias de reserva. Quando as condições do meio são
favoráveis, formam-se gomos laterais, que se rodeiam de novas folhas carnudas e originam
novas plantas. Alguns dos bolbos mais conhecidos são a cebola e a túlipa.

@(   +5  5 ¦  

[ste tipo de reprodução assexuada tem sido largamente utilizado no sector agro-
florestal para a multiplicação vegetativa de plantas. Os mais comuns são a estaca,
a mergulhia e a enxertia.

 % Beste tipo de multiplicação vegetativa consiste na introdução de ramos da


planta-mãe no solo indo, a partir destes surgir raízes e gomos que vão originar uma nova
planta. A videira e a roseira reproduzem-se deste modo.
(  B este tipo de multiplicação vegetativa consiste em dobrar um ramo da planta-mãe
até enterrá-lo no solo. A parte enterrada irá ganhar raízes e quando está enraizada pode
separar-se da planta-mãe, obtendo-se, assim, uma planta independente.

%C B consiste na junção das superfícies cortadas de duas partes de plantas


diferentes. As plantas utilizadas são da mesma espécie, ou de espécies muito
semelhantes. A parte que recebe o enxerto chama-se cavalo e a parte dadora
chama-se garfo. [xistem vários tipos de enxertia: a enxertia por garfo, a enxertia
por encosto e a enxertia por borbulha..

'a enxertia por garfo, o cavalo é cortado transversalmente. Seguidamente faz-se uma
fenda transversal nesse cavalo e introduz-se nele o garfo. A zona de união é envolvida em terra
húmida para ajudar à cicatrização da união entre as duas plantas.
'a enxertia por encosto vão juntar-se os ramos de duas plantas, que foram previamente
descascados na zona de contacto, e amarram-se para facilitar a união. Após a cicatrização,
corta-se a parte do cavalo que se encontra acima da zona de união e a parte da planta dadora
que se encontra abaixo da mesma zona. A nova planta é constituída pelo sistema radicular e
tronco da planta receptora do enxerto e pelo ramo, ou ramos, da planta dadora do enxerto.

'a enxertia por borbulha efectua-se um corte em forma de T na casca do caule da planta
receptora do enxerto. Depois levanta-se a casca e introduz-se no local da fenda o enxerto,
constituído por um pedaço de casca contendo um gomo da planta dadora. Seguidamente, a
zona de união é atada, para facilitar a cicatrização.
( 

A meiose é um mecanismo de divisão nuclear típico dos seres vivos que se reproduzem
sexuadamente, já que é responsável pela redução do número de cromossomas de uma célula e,
logicamente, da quantidade de D'A.

A figura abaixo esquematiza o mecanismo da meiose.


`omo facilmente podes constatar a partir da figura ʹ 1 e do esquema conceptual a
quantidade de D'A e o número de cromossomas varia durante a meiose.
) +
 


". 
  

Durante o decorrer da meiose existe uma redução do número de cromossomas (2n para n) e
duas reduções do teor de D'A (4Q para Q).

O número de cromossomas é reduzido a metade durante a anafase å, quando ocorre a


separação dos cromossomas homólogos, originando-se dois núcleos haplóides, já que cada um
deles possui apenas um cromossoma homólogo. Os cromossomas passam de 2n para n. 'o
decorrer da anafase åå não há qualquer alteração do número de cromossomas, pois nesta fase
existe a separação dos dois cromatídeos de um cromossoma, o que origina dois cromossomas-
filhos, um para cada núcleo-filho, pelo que se mantém o número de cromossomas. Os dois núcleos
continuam com n cromossomas cada um.

A quantidade de D'A sofre duas reduções; uma primeira redução durante a anafase å e uma
segunda redução durante a anafase åå. 'o decorrer da anafase å o teor de D'A reduz-se para
metade, de 4Q para 2Q, devido à separação dos cromossomas homólogos, ficando dois núcleos
com metade dos cromossomas, logo com metade dos cromatídeos e, por isso, com metade do
D'A. Durante a anafase åå dá-se a separação dos cromatídeos e a clivagem dos centrómeros,
migrando estes cromossomas-filhos para pólos opostos da célula. `omo cada cromossoma-filho é
constituído por apenas um cromatídeo, possui, por isso, apenas uma cadeia de D'A, logo, o D'A
de 2Q (dois cromatídeos) foi reduzido a metade, ou seja, Q (um cromatídeo). O valor inicial de D'A
durante a profase å deve-se à replicação do D'A durante o período S da interfase que precedeu a
meiose.
+   

Se compararmos dois fenómenos de divisão das células que estudámos podemos construir
uma tabela semelhante à tabela ʹ åå que está abaixo representada.
 
5
9 


5



Dependo do momento em que a fecundação e a meiose ocorrem no ciclo de vida de um


organismo, que se reproduz sexuadamente, podemos considerar três tipos principais de ciclos
de vida:  ,
  e 
 .
Y Y

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Y
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Y
( ¦ ʹ reprodução exclusivamente sexuada e unissexualismo - sexos separados.
Os gâmetas, espermatozóides e óvulos, são produzidos nas gónadas, respectivamente
testículos e ovários, através de um processo em que intervém a meiose.

 
5

 ¦
"   ʹ como a meiose é pré-gamética (ocorre aquando da formação dos gâmetas), todo o
ciclo de vida ocorre na fase diplóide, e só os gâmetas pertencem à fase haplóide.

 
5

 9¦ I 1
x 

 1
 ʹ feto muito comum em Portugal, sobretudo em locais húmidos, que se reproduz
assexuadamente (através dos rizomas) ou sexuadamente.

$
+C 
 1


'a época da reprodução apresenta, na página inferior das folhas, grupos de esporângios
(amarelos) ʹ estruturas pluricelulares que contêm, quando jovens, células-mães de esporos.

As células-mãe dos esporos sofrem uma meiose, originando esporos que, ao serem libertados,
caindo no solo, germinam, originando, cada um, uma estrutura verde e laminar, com cerca de
1 cm, denominada de protalo.
'a página inferior do protalo formam-se:
- gametângios masculinos (anterídios), produtores de anterozóides (gâmetas).
- gametângios femininos (arquegónios), produtores de uma oosfera (gâmeta) cada.

 
5

 1


4 
+ ʹ fusão de um anterozóide com uma oosfera ʹ origina um zigoto que inicia o
desenvolvimento sobre o protalo, acabando por se formar uma nova planta.
O polipódio tem vida terrestre, mas a fecundação é dependente da água.
Os anterozóides (gâmetas masculinos) possuem organelos para se movimentarem na água até
aos arquegónios.

 
5

 1


=
  ʹ haplofase e diplofase (mais desenvolvida incluindo o indivíduo adulto) bem
diferenciadas em virtude da meiose pré-espórica
Y

 


   YY
Y 
YYs YeYYc cYeYv Y ê  cYYY   Y




 

9    

 $ y
 
  y
YY

  sY eYeYsYeséc esYeseYYseY


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YY
  )  

- O meio é agente causador das modificações -> uma alteração do meio provoca nos seres vivos
oaparecimento de novas características que lhes permitem a adaptação a esse ambiente

- Lei do Uso e do Desuso

- Lei da transmissão dos caracteres adquiridos

 actores que influenciaram Darin na formulação da sua teoria

Darin era fixista e acreditava que cada espécie tinha sido criada para ocupar um determinado local.

à Logo, a fauna e a flora das ilhas deveriam ser semelhantes entre si, por se tratarem de ambientes
semelhantes.

Dados Biogeográficos

'o entanto, constatou (numa viagem a bordo do navio Beagle) que as espécies de `abo Verde
(arquipélago) eram semelhantes às da `osta africana, mas diferentes das espécies das Galápagos
(arquipélago).

à A explicação encontrada por Darin para esta situação foi a de que as espécies dessas ilhas eram mais
parecidas com as do continente por partilharem um ancestral mais recente, logo as semelhanças seriam
resultado de uma descendência comum.

'as Galápagos, ao analisar tentilhões, Darin apercebeu-se que estes eram diferentes de ilha para ilha.
Mas apesar dessas diferenças apresentavam grandes semelhanças entre si. Também eram parecidos aos
da costa americana.

à Portanto deveriam ter uma origem comum. As condições existentes em cada ilha condicionariam,
então, a evolução de uma espécie de tentilhão, conduzindo à diversidade observada.

Mas não o observou somente com os tentilhões. Também com as tartarugas se passava o mesmo.

Dados geológicos

Também a leitura da obra de `harles Lyell, mais especificamente, a Teoria do Uniformitarismo (princípio
das causas actuais e gradualismo) influenciou Darin: assim como acontecia com os fenómenos
geológicos, também as espécies teriam evoluído lenta e gradualmente, modificando as características
presentes nalgumas espécies. Os fósseis e fenómenos vulcânicos que Darin tinha observado,
contribuíram para a aceitação desta teoria por parte dele, assim como a idade da Terra estimada na
altura (vários milhões de anos), que era considerada suficiente para permitir essa evolução lenta e
gradual.

Dados demográficos

'um estudo demográfico de Thomas Malthus, tinha sido determinado que a população humana tinha a
tendência de crescer geometricamente (progressão geométrica), ao passo que os recursos alimentares
cresciam segundo uma progressão aritmética.

à 'o entanto os factores externos poderiam condicionar o crescimento da espécie.

Darin transpôs esta teoria para os animais em geral. Assim admitia que apesar da tendência de
crescimento das populações ser geométrica, na realidade isso não se verificava. åsto seria devido a uma
série de factores exteriores: condições climáticas, escassez de alimento, competição, doenças, etc.
Darin tinha verificado, por experiência própria, que a selecção artificial, recorrendo a cruzamentos
controlados, permitia a selecção de determinadas características, ao seleccionar progenitores com as
características pretendidas. Seria, então, mais provável que os descendentes também as apresentassem,
o que se tornaria mais visível com o passar das gerações. Darin transportou esse conceito de selecção
para a 'atureza, passando a chamá-la de selecção natural.

à Assim, consoante os factores ambientais, vão sobrevivendo e reproduzindo-se os indivíduos com maior
capacidade de sobrevivência naquelas condições, os mais aptos. 'o decorrer do tempo e das gerações, as
modificações vão-se tornando mais visíveis, no contexto da população.

 oi com base nestes pressupostos que Darin propôs uma teoria evolucionista.

`onceitos essenciais do Darinismo: selecção natural, variabilidade intra-específica, luta pela


sobrevivência, sobrevivência diferencial, reprodução diferencial.

O que Darin não conseguiu explicar: porque existiam variações entre os indivíduos de uma
determinada espécie e como eram transmitidas as características aos descendentes

Darinismo

- Variabilidade intra-específica

- As populações tendem a crescer segundo uma progressão geométrica, produzindo mais


descendentes do que os que acabam por sobreviver

- [xiste luta pela sobrevivência (vários descendentes são eliminados)

- Alguns indivíduos (os mais aptos) possuem características que são favoráveis à sua sobrevivência
num determinado meio

- Os mais aptos vivem mais tempo (sobrevivência diferencial) e reproduzem-se mais (reprodução
diferencial)

- As características mais adaptativas são transmitidas aos descendentes

- A lenta e gradual acumulação de características conduz, passadas várias gerações, ao aparecimento


de novas espécies

Argumentos a favor do [volucionismo


(A: já utilizados por Darin; B: surgem posteriormente a Darin)
A1: Biogeográficos

à åmportância da proximidade geográfica na distribuição dos seres vivos semelhantes

A2: Anatomia `omparada

à [struturas homólogas (com o mesmo plano anatómico estrutural e a mesma origem embriológica,
podem ou não desempenhar a mesma função): traduzem a existência de um ancestral comum que,
sujeito a pressões selectivas diferentes, evolui de forma a originar diversidade de indivíduos grupos ʹ
evolução divergente

à [struturas análogas (não apresentam o mesmo plano estrutural nem a mesma origem
embriológica, desempenham a mesma função): realçam que pressões selectivas idênticas favorecem, a
partir de estruturas anatomicamente diferentes, a aquisição de formas semelhantes para desempenho
das mesmas funções ʹ evolução convergente

à [struturas vestigiais (órgãos atrofiados, que não apresentam uma função evidente nem
importância fisiológica, num grupo de seres vivos, mas que se mantêm funcionais noutros grupos de
seres vivos): sugerem que estes órgãos foram úteis a um ancestral comum que, sujeito a pressões
selectivas diferentes, evoluiu em sentidos diferentes ʹ evolução divergente

A3: Paleontológicos

à  ósseis diferentes de organismos vivos actuais

à  ósseis de transição

A4: [mbriológicos

à A embriologia fornece provas a favor do evolucionismo, porque, em estados iniciais embrionários,


são perceptíveis homologias entre várias espécies classes, que não é possível observar em organismo
adultos. Sugere a existência de um ancestral comum, que terá sofrido depois evolução divergente

B1: `itológicos

à A Teoria `elular, ao considerar que todos os seres vivos são constituídos por células e que estas
são a sua unidade estrutural e funcional, sugere uma base comum para todos os seres vivos

à A existência de vias metabólicas idênticas em organismos aparentemente muito diferentes (ex.


respiração em animais e plantas) sugere também um ancestral comum
B2: Bioquímicos

à Todos os organismos são constituídos pelos mesmos compostos orgânicos, o que sugereum
ancestral comum

à A universalidade do código genético com intervenção do D'A e do Ô'A no mecanismo de síntese


proteica aponta para um ancestral comum

à A sequenciação do D'A tem revelado homologias de código genético que apontam para uma
relação de parentesco entre todos os seres vivos

à A hibridação do D'A permite estimar proximidade entre duas espécies diferentes, através do
emparelhamento de cadeias de D'A de espécies distintas

'eodarinismo ou Teoria Sintética da [volução


(inclui dados não utilizados por Darin: da genética e da hereditariedade)

à Os indivíduos de uma população (unidade evolutiva) apresentam variabilidade devido a:

- mutações (aparecimento de novos genes à novas características)

- recombinação génica (diferentes possibilidades de combinação dos genes, na sequência dameiosee da


fecundação)

à A existência de variabilidade intra-específica possibilita a actuação da selecção natural

à Os indivíduos com genes que lhes conferem características mais adaptativas para um determinado
meio (os mais aptos) sobrevivem e reproduzem-se mais (sobrevivência e reprodução diferencial),
transmitindo aos descendentes os seus genes, através das células reprodutoras, estes genes serão mais
frequentes nas gerações futuras

à A acumulação lenta e gradual (gradualismo) destes genes ao longo de muitas gerações leva a alterações
do fundo genético da população à surge uma nova espécie

'ota: O Homem pode, por vezes, intervir na evolução de determinadas espécies. [xemplos: apuramento
de raças de animais e de plantas; OGM (organismos geneticamente modificados).

 onte: http: .notapositiva.com resumos biologia fixismovsevolucionismo.htm

SåST[MÁTå`A DOS S[Ô[S VåVOS


@ #'#%( #"%& ##'4' 7>

Os primeiros sistemas de classificação visavam o agrupamento dos seres vivos de acordo


com um sentido prático da sua importância ou perigosidade para os seres humanosʹ
 ¦ * .
[nquanto dominaram as ideias fixistas os sistemas de classificação propostos não
consideravam o factor tempo e eram portanto  ¦ = z  .
Mais tarde o reconhecimento do conceito de evolução obrigou a considerar arelevância
do tempo no processo evolutivo. Surgem as  ¦ )  .

A tabela seguinte resume os principais sistemas de classificação que foram surgindo ao


longo da história.

#'#%( #"%& ##'4' 7>

Agrupam os seres vivos de acordo com a sua utilidade para o Homem. Por exemplo,
*  comestíveis não comestíveis, venenosos não venenosos.

$   = z  


Agrupam os Partem do princípio da  ¦   
seres vivos de imutabilidade das espécies
acordo com (fixismo), priveligiando Baseiam-se num pequeno número de características.
as características estruturais
características dos organismos, sem .  
que considerar o factor tempo.
apresentam.
Baseiam-se no maior número possível de características,
transmitindo maior quantidade de informação. Os grupos
formados reúnem indivíduos com maior grau de semelhança
e mais relacionados.

4! 

)   Baseiam-se nas semelhanças entre os organismos e não têm


em conta as relações evolutivas. Baseadas em características
`onsideram o tempo na objectivas, fáceis de identificar, permitindo uma
evolução e na identificação rápida dos organismos.
proximidade semelhança
entre os seres vivos. As
4 !  
 
semelhanças resultam da
existência de um ancestral
comum. O grau de Agrupam os seres vivos de acordo com o grau de parentesco
semelhança entre dois entre eles. Baseiam-se em critérios estruturais, fisiológicos,
grupos é tanto maior paleontológicos, citológicos, embriológicos, genéticos e
quanto menor o tempo da bioquímicos. ånterpretam a semelhança entre os seres vivos
divergência entre dois como consequência da existência de um ancestral comum a
grupos, a partir do partir do qual os grupos divergiram. Quanto mais afastado
ancestral comum. no tempo estiver o ancestral comum, maior será a
divergência entre as espécies.
Ôecorrem à construção de *5¦ ! .

As *5¦ !  reflectem a classificação hierárquica dos grupos taxonómicos e


ilustram a relação entre a filogenia (história evolutiva dos seres vivos), o seu grau de
parentesco e a classificação nas ramificações a partir de ancestrais comuns.

@@ " 5




 ! 
 ¦ +

Vários critérios estão subjacentes à classificação dos seres vivos.


ånicialmente os sistemas de classificação baseavam-se sobretudo em critérios facilmente
observáveis, como a morfologia externa dos seres vivos. Actualmente recorre-se a critérios
mais complexos e que fornecem mais informações como a ¦    e a ¦   .
[stes devem ser usados com algum cuidado sobretudo em casos particulares em que ocorram
por exemplo metamorfoses ou em que exista dimorfismo sexual.

Associado à morfologia, o critério da    , tem sido muito utilizado. Os


organismos podem apresentar simetria bilateral, simetria radial ou não ter simetria.
A   é outro critério que permitiu conhecer grupos de seres vivos já exstintos e
estabelecer relações de parentesco com outros grupos, extintos ou não.

O 

  + é também um critério importante na classificação dos seres vivos,
indicando também o tipo de interacções dos seres vivos nos ecossistemas.

 onte de `arbono
 onte de [nergia / ${4' # =%%$ ${4' #
(utilizam `O2 ou `O) (utilizam compostos orgânicos)
 OTOAUTOTÔ å`OS (`O2)  OTO[T[ÔOTÔ å`OS
4  ${' # (Plantas e algumas bactérias) (algumas bactérias)
(utilizam luz solar)
QUåMåOAUTOTÔ å`OS (`O) QUåMåO[T[ÔOTÔ å`OS
§/'(' ${4' # (algumas bactérias) (animais, fungos e a maioria das
(utilizam a energia de bactérias)
compostos químicos)

[xistem dois processos de obtenção de matéria por parte dos 


 (heterotróficos):
a  + (o alimento é digerido no interior do organismo) e a + (digestão
extracorporal, por acção de enzimas lançadas pelo organismo para o exterior que decompõe
os nutrientes complexos em moléculas mais simples).

A %   consiste no estudo do desenvolvimento embrionário. É um critério de


classificação útil, sobretudo nos animais.

A    consiste no estudo do  1  dos seres vivos.

A %   é o estudo do comportamento animal. As diferenças encontradas no


comportamento de grupos semelhantes são úteis na sua classificação.

Os  !     são os dados mais recentes utilizados na classificação, através do


estudo comparativo das biomoléculas, em especial as proteínas e os ácidos nucleicos.

A  |+   é outro critério importante. A diferença estrutural entre


eucariontes e procariontes define os dois principais grandes grupos de seres vivos.




@ @ C . 

&  é considerado o pai da C . A Taxonomia é o ramo da Biologia que trata


da  ¦ + dos seres vivos e da   dos grupos formados.
`om o desenvolvimento da Biologia [volutiva surge a #  * , que se considera uma
Biologia `omparativa incluindo a Biologia [volutiva e a Taxonomia, para tentar compreender a
história evolutiva dos seres vivos e as suas relações de parentesco.

Actualmente a    C1  inclui ´ categorias taxonómicas,


designadas  (no singular: ).

Os principais 

utilizados são:

$ H4 HH 
H4  H!H%! 

A %!  é a unidade básica da classificação. ånclui um grupo de seres vivos que partilham
o mesmo fundo genético, que se cruzam entre si e originam descendência fértil. Os indivíduos
de uma espécie estão em isolamento reprodutivo em relação a outras. A espécie é um grupo
natural.

Quanto mais semelhantes são os seres vivos, maior o número de 



comuns.

Lineu propôs um sistema de nomenclatura, ainda hoje utilizado que respeita determinadas
regras:

§ A designação dos grupos é feita em latim, porque é uma língua morta, que não evolui;
§ As !  designam-se segundo uma    , consistindo de duas
palavras em latim. A primeira escreve-se em maiúsculas e corresponde ao nome do !; a
segunda em minúsculas e é o   5 ¦  (ou   ¦ );
§ Todos os 

superiores à espécie têm designação   , escrevendo-se com
inicial maiúscula;
§ O nome da ¦   obtém-se acrescentando a terminação 
 à raiz de um dos
géneros;
§ Quando a espécie tem  ! , a nomenclatura é   , acresentando-se
um   5  ¦  à designação da espécie;
§ Os géneros, espécies ou subespécies escrvem-se em 1  , ou sublinhados quando
manuscritos;
§ À frente da espécie ou subespécie, escreve-se em letra normal o nome do cientista que
atribuiu o nome à espécie e, separado por uma vírgula, a data da publicação.
§ [xemplos: -
 
 
 L., 1´58 (cão); 2

3 Lineu, 1´58 (milho)

@ #'#%( "%& ##'4' 7> "%J=' K%$( "'4' "


O agrupamento dos seres vivos em reinos, 
  de mais abrangente, tem variado ao
longo da história.

De acordo com   1 , existiam


  : 5 e  . [ste sistema vigorou
até meados do século XåX.

=L propôs a existência de um terceiro reino ʹ    ʹ incluindo fungos


unicelulares, protozoários e bactérias.


tendo em conta as diferenças entre eucariontes e procariontes, incluiu os
procariontes num grupo à parte, propondo a existência de   
 :  ,   ,   , .

[m 1968, J L, propôs um sistema de classificação em   , colocando os


fungos num reino separado ʹ reino 4  . Passam a existir 5
Ôeinos: (,  ,4  ,  e   .

[ste sistema foi modificado pelo autor em 19´9, introduzindo-lhe algumas alterações.







#  
 ¦ +
J L
¦ 
IG$ 
)
}


Tipo de Organização Tipo de ånteracção nos
[xemplos
`élula `elular 'utrição [cossistemas
Parede Autotrofidmo
celular (fotossíntese
presente Unicelulares, ou Produtores.
MO'[ÔA na maioria solitários ou quimiossíntese Microconsumidore Bactérias
das células. coloniais. ). s.
Procariótic Heterotrofism
a. o (absorção).
A maioria
unicelular. Produtores.
`om ou Autotrofismo
Solitários, Algas,
sem (fotossíntese). Macroconsumidore
PÔOTåST alguns coloniais Amibas,
parede Heterotrofism s.
A e outros Paramécia
celular. o (absorção ou Microsonsumidore s
multicelulares,
[ucariótica. ingestão). s.
pouco
diferenciados.
Parede Multicelularida
celular, de em muitas
Leveduras,
quando formas; Heterotrofism Microconsumidore
 U'Gå `ogumelo
existe, com reduzida o (absorção). s.
s, Bolores
quitina. diferenciação
[ucariótica. celular.
Parede Multicelulares,  unária,
celular com com Autotrofismo Polipódio,
PLA'TA[ Profutores.
celulose. diferenciação (fotossíntese). Pinheiro,
[ucariótica. tecidular. Macieira
Sem Multicelulares, [sponja,
A'åMALå parede com Heterotrofism Macroconsumidore Minhoca,
A celular. diferenciação o (ingestão). s. `amarão,
[ucariótica. tecidular. Ôã

,@ /$ ##'#%( #"%& ##'4' 7>

Ôecentemente, novos dados levaram outros autores a propor novos sistemas de


classificação.

Um desses sistemas, baseado no facto de existirem duas linhagens distintas de organismos


procariontes, propõe que o Ôeino Monera seja extinto e substituído por dois novos
Ôeinos:    (ou   ! ) e %    (ou%  ! ).

Outro sistema de classificação propõe a criação de uma nova categoria taxonómica,


superior ao Ôeino, denominada"  . Assim, são propostos M

  :   , %    (os dois constituídos por seres procariontes)


e% L   (contendo todos os outros seres vivos).
 onte: http: .ebs-
santana.pt cn index.php ~option=com_content&vie=article&id=28:sistematica-dos-seres-
vivos&catid=´5:biologia&åtemid=39

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