Autran Dourado

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Nome completo Nascimento Nacionalidade Ocupao Waldomiro Freitas Autran Dourado 18 de janeiro de 1926 (85 anos) Patos de Minas Brasileiro Escritor

Waldomiro Freitas Autran Dourado, mais conhecido como Autran Dourado (Patos de Minas, 1926), um escritor brasileiro. Filho de um juiz, passou sua infncia em Monte Santo de Minas e So Sebastio do Paraso, no estado natal, Minas Gerais. Aos 17 anos foi para Belo Horizonte, onde cursou direito, enquanto trabalhava como taqugrafo e jornalista. Formou-se em 1949. Sua segunda obra publicada, Sombra e exlio, de 1950, ganhou o Prmio Mrio Sette do Jornal de Letras. Mudou-se em 1954 para o Rio de Janeiro, onde vive at hoje. Foi secretrio de imprensa da Repblica, de 1958 a 1961, no governo Juscelino Kubitschek. Sua primeira obra a ser traduzida para outro idioma foi A Barca dos Homens, que havia sido considerado o melhor livro de 1961 pela Unio Brasileira de Escritores.[1] [2] Diversas narrativas se passam na cidade imaginria de Duas Pontes, a maioria narradas pelo personagem Joo da Fonseca Ribeiro, formando um conjunto em que as geraes da famlia Honrio Cota se sucedem, transitando entre os sculos do apogeu da minerao ouro at os dias de hoje. Outras esto ambientadas em cidades reais da Minas Gerais atual e de outras pocas; uma exceo A barca dos homens, ambientada numa ilha do sul do Brasil. Uma espcie de Comdia Humana que mostra a decadncia das classes abastadas desde o sculo XVII. Tambm publicou ensaios sobre teoria literria, onde expe seu processo pessoal de produo, trao praticamente nico entre os grandes escritores. Autran Dourado tambm j deixou um livro de memrias, Gaiola aberta, onde aborda seu trabalho no governo de JK. Ganhou vrios prmios literrios, entre eles o Prmio Cames, em 2000. Seu romance mais clebre pera dos Mortos, includa na seleo de obras representativas da literatura universal, feita pela Unesco. Sua obra predileta a novela Uma vida em segredo, adaptada posteriormente para o cinema. Outras obras importantes so A barca dos homens, O risco do bordado, Os sinos da agonia e As Imaginaes pecaminosas. [3]