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RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
CONCLUSÃO 32
REFERENCIAS 34
3
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
ACESSO À JUSTIÇA
1
MAZZILLI, Hugo Nigro. O acesso à justiça e o Ministério Público. São Paulo: Saraiva, 1998.
2
DAMASCENO, João Batista. Acesso á justiça, gratuidade e essencialidade da prestação jurisdicional. Rio de
Janeiro: UCM/UERJ, 2004.
3
CAPPELLETTI, M. Acesso à justiça. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1988.
4
CARVALHO, Maria Helena Campos de. Acesso à justiça. In:.Sociologia Geral e do Direito. Campinas: Alínea,
2004. Cap. 9, p. 167-178.
5
RODRIGUES, Horácio Wanderley. Acesso à justiça no direito processual brasileiro. São Paulo: Primeira
Edição, 1994.
6
Op, Cit., p. 31.
6
7
D IN AM AR C O, C ândi do R angel . P ri ncí pi os e cri t éri os no pro ces s o das pequenas c aus as .
S ão P aul o: R evi s t a dos Tri bunai s , 1985.
8
LACERDA, Galeno. Dos juizados de pequenas causas. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
1983.
9
LU C ON, P aul o Henri que dos S ant os . J uiz ados Es peci ai s Cí vei s , as pe ct os pol êm i cos .
R evi st a de P roces s o. S ão P aul o. V. 23, nº90. Abr./ j un. 1998
10
Op. Cit., p. 132.
11
MACHADO, Agapito. A nova reforma do Poder Judiciário: EC nº 45/04. Jus Navigandi, Teresina, a. 9, n. 600,
28 fev. 2005. Disponível em http://jus2.uol.com.br . Acesso em: 24 out. 2007.
12
PASS OS , J . J . C alm on. A cri s e do P oder J udi ci ári o e as refo rm as i ns t rum ent ai s : avan ços
e ret roc es s os . in R evi st a Di ál o go J urí di co, S al vado r, C AJ - C ent ro de At ual iz a ção J urí di ca,
nº. 04, j ul ho, 2001
7
uma garantia constitucional, quando dispõe no artigo 5º inciso LXXIV que " o
Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos". Dispõe ainda de forma complementar, em seu
artigo 134 que "a Defensoria Pública é instituição essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em
todos os graus, dos necessitados, na forma do art.5º, LXXIV”.
Tal previsão assume assim, conforme menciona José de Albuquerque
Rocha 1 3 e Nildomar Soares 1 4 , a gratuidade a forma de garantia constitucional
estando prevista entre os direitos individuais do cidadão.
Na evolução conceitual no que se relaciona ao aspecto de acesso à
justiça, Boaventura Santos 1 5 observa que o acesso à justiça é " aquele que
mais diretamente equaciona as relações entre o processo civil e a justiça
social, entre igualdade jurídico-formal e desigualdade sócio-econômica".
Para Boaventura de Souza Santos 1 6 , existem alguns obstáculos que
influenciam na obtenção de resultados das investigações processuais,
obstáculos esses de natureza econômica, social e cultural. Isto quer dizer que
nos estudos do autor, este assinalou que a justiça civil possui altos preços que
pesam nas possibilidades financeiras dos cidadãos em geral, revelando que ela
é proporcionalmente mais pesada no bolso dos cidadãos economicamente mais
desfavorecidos. Enfatiza o autor que estes cidadãos desfavorecidos são
fundamentalmente os protagonistas e os interessados nas ações de menor valor
e são nessas ações que a justiça é proporcionalmente mais cara, o que
configura um fenômeno da dupla vitimização das classes populares face à
administração da justiça.
Continua suas observações Boaventura Souza Santos 1 7 , que a
vitimização do cidadão menos favorecido economicamente é tripla na medida
em que um dos outros obstáculos investigados, a exemplo da lentidão dos
processos, pode ser facilmente convertido num custo econômico adicional e
este é proporcionalmente mais gravoso para os cidadãos de menores recursos.
13
ROCHA, José de Albuquerque. Estudos sobre o Poder Judiciário. São Paulo: Malheiros, 1995., p. 87.
14
SOARES, Nildomar da Silveira. Juizados Especiais: a Justiça da Era Moderna agoniza. Teresina, Jus
Navigandi a. 4, n. 39, fev. 2000. Disponível em: http://www1.jus.com.br/ Acesso em: 01 abril. 2008.
15
S ANTOS , B oavent u ra de Souz a. P el a m ão de Ali c e: O s oci al e o polí t i co no paí s . S ão
P aul o: C art ez , 1996, p. 167.
16
Op. Cit., p. 167.
17
Op. Cit. p. 168.
8
18
Op. Cit., p. 171.
19
Op. Cit., p. 173.
9
20
Op. Cit., p. 173.
21
Op. Cit., p. 111.
22
Op. Cit., p. 91.
23
SABADELL, Ana Lucia. Manual de Sociologia Jurídica.São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 202.
10
24
Op. Cit., p. 132..
25
Op. Cit., p. 91.
26
Op. Cit., p. 55.
27
Op. Cit., p. 91.
11
28
Op. Cit., p. 101.
29
GONÇALVES, Gláucio Ferreira Maciel. Direito à tutela jurisdicional. Revista de informação legislativa,
volume 33, n.°129, 1996.
30
Op. Cit, p. 169.
31
Op. Cit., p. 101.
32
Op. Cit, p. 169.
33
Op. Cit., p. 91.
12
34
Op. Cit., p. 130.
13
CAPÍTULO II
JUIZADOS ESPECIAIS
35
BACELLAR, Roberto Portugal. Juizados Especiais: A nova mediação paraprocessual. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003.
36
CATALAN, Marcos Jorge. O procedimento do juizado especial cível. São Paulo: Mundo Jurídico, 2003.
37
GASPAR, Luiza Andréa. Juizados Especiais Cíveis. São Paulo: Iglu, 1998.
38
LACERDA, Galeno. Dos juizados de pequenas causas. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 1983.
39
CARDOSO, Antônio Pessoa. A justiça alternativa: juizados especiais. Belo Horizonte: Ciência Jurídica, 1996.
40
FRIGINI, Ronaldo. Comentários a lei de pequenas causas. São Paulo: Editora de Direto, 1995.
41
ROCHA, Felippe Borring. Juizados Especiais Cíveis: Aspectos Polêmicos da Lei nº 9.099, de 26.9.1995. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2003.
42
LU C ON, P aul o Henri que dos S ant os . J ui z ados Es peci ai s C í vei s , as pe ct os pol êm i cos .
R evi st a de P roces s o. S ão P aul o. V. 23, nº90. Abr./ j un. 1998
43
SOARES, Nildomar da Silveira. Juizados Especiais: a Justiça da Era Moderna agoniza. Teresina, Jus
Navigandi a. 4, n. 39, fev. 2000. Disponível em: http://www1.jus.com.br/ Acesso em: 01 abril. 2007.
44
Op. Cit., p. 31.
14
seguida, segundo esse autor, em 1912, nos Estados Unidos, é criado a Poor
Man’s Court, sendo criado vinte e dois anos depois, em 1934, a Small Claims
Courts, em Nova Iorque, destinada a julgar causas com valores financeiros
ínfimos.
Foi exatamente a partir da inspiração dessas experiências
internacionais, com base nas informações recolhidas dos autores
mencionados, que os Juizados Especiais brasileiros surgiram inicialmente com
a nomenclatura de Juizados Especiais de Pequenas Causas e, posteriormente,
passaram a ser denominados Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
A sua base conceitual está assentada num tipo de juízo com
procedimentos simples e objetivos que possibilitem acordos negociados de
valores que sejam mensurados como pequenos, com uma estrutura sem
complexidade e que tenha a informalidade no desenvolvimento de suas
atividades.
Tais procedimentos simples num juizado dotado de informalidade
possibilitam a execução de atendimentos rápidos com audiências eficazes,
desnecessária apresentação de advogado, dentre outras medidas eficientes
para gerar celeridade, tudo possibilitando custos menores para a realização da
Justiça.
45
Op. Cit., p. 56.
15
50
BACELLAR, Roberto Portugal. Juizados Especiais: A nova mediação paraprocessual. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003, p. 132..
51
Op. Cit., p. 430.
19
52
DANTAS, Francisco Wildo. Jurisdição, ação (defesa) e processo. São Paulo: Dialética, 1997, p. 162.
53
Op. Cit., p. 213.
20
56
GRINOVER, Ada Pellegrine et all. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. Rio de Janeiro : Forense
Universitária, 1995, p. 98.
22
CAPÍTULO III
59
VALVERDE, Gustavo Sampaio.A inconstitucionalidade da base de cálculo das custas judiciais. Revista
Dialética de Direito Tributário, n. 47, agosto, 1999, p.33.
27
63
Op. Cit.
64
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Obstáculo à Justiça: Cobrança de taxa em Juizados Especiais
contraria lei. Revista Consultor Jurídico, 7 de junho de 2007.
29
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CIARLINI, Rita. A nova cara da justiça. In: Revista Consulex. Nº. 35.
Brasília: Novembro de 1999.
GASPAR, Luiza Andréa. Juizados Especiais Cíveis. São Paulo: Iglu, 1998.
SILVA, Ovídio; GOMES, Fabio. Teoria geral do processo civil. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:
Malheiros, 2004.