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JEJUM E ORAÇÃO POR UMA JORNADA FELIZ

(Esdras 8. 21-23)
INTRODUÇÃO
1. "Como vai?" - Essa pergunta é comum quando cumprimentamos pessoas. A resposta "vou indo bem, vou indo
mal ou vou indo mais ou menos" mostra que a vida é uma caminhada.
2. Se a vida é uma jornada, cabe perguntar: de onde partimos? Onde estamos? Para onde vamos? CRISTO é: a
porta de entrada (João 10.9), o caminho (João 14.6) e o destino da nossa caminhada (Heb. 12.2a).
3. No entanto, o objetivo do grupo de exilados liderado por Esdras era chegar à sua Pátria, à Jerusalém da
Palestina. Nós também, além do objetivo final da nossa caminhada que é a Jerusalém celestial (Hebreus 11.16;
13.14; Apocalipse 21.2-3), temos um objetivo específico em nossa história: chegar ao final da transição para igreja
em células. Isto acontecerá quando todos os membros da igreja estiverem vivendo em células! Estando conscientes
das dificuldades que temos nesta jornada, proclamamos 21 dias de jejum e oração para pedirmos uma jornada feliz
(Esdras 8.21). A inspiração para 21 dias de jejum e oração vem de Daniel. Diante da revelação das lutas que seriam
enfrentadas (Daniel 10.1), ele humilhou-se na presença de Deus (Daniel 10.2-3), e foi atendido (Daniel 10.12, 18-
19).
4. Nosso propósito é perseverarmos em oração até alcançarmos nosso objetivo! A convocação para os 21 dias de
oração em março está dentro desse propósito! É um momento especial dentro da nossa caminhada!
5. Por que jejuar e orar?
1º - PARA NOS HUMILHARMOS DIANTE DO NOSSO DEUS
1. O jejum, na Bíblia, nunca é um sacrifício para ter direito a favores de Deus, mas é sempre uma expressão de
quebrantamento, de reconhecimento dos limites humanos e das possibilidades ilimitadas de Deus: MOISÉS ficou
quarenta dias e quarenta noites em comunhão com Deus, sem comer nem beber, porque o povo estava ameaçado de
destruição por causa da sua rebelião (Deuteronômio 9.25-26; Salmo 106.23); JESUS DE NAZARÉ, o Filho do Deus
vivo, depois do revestimento do Espírito, passou também quarenta dias e quarenta noites no deserto em comunhão
com o Pai, sem comer nem beber, pois a derrota do diabo exigia a ação conjunta das três pessoas da Trindade e nos
deixou o exemplo (Mateus 3.16-17; 4.1-11); PAULO, após o seu encontro com o Senhor e antes de iniciar o seu
ministério, ficou três dias cego, na casa de Judas, em jejum, até que foi batizado e revestido com o poder do alto
para o seu ministério (Atos 9.9, 11, 17-18); OS LIDERES DA IGREJA DE ANTIOQUIA adoravam a Deus com jejuns
quando receberam as instruções que deram início às viagens missionárias de Paulo e seus companheiros; viagens que
mudaram a geografia do cristianismo! (Atos 13.1-3); OS PRESBÍTEROS eram eleitos e investidos em seus cargos
depois das orações com jejum feita pela igreja (Atos 14.23). Nesses exemplos, o jejum não tem regra fixa. É feito em
situações especiais e por pessoas com ministérios especiais.
2. Mas o jejum pode ser também uma prática constante na vida individual do crente. Jesus não reprovou essa
prática, mas apenas corrigiu as motivações erradas (Mateus 6.16-17) e deixou claro que há uma recompensa (Mateus
6.18)!
3. COMO JEJUAR? O jejum é abstinência que pode ser de comida e bebida (Moisés, Jesus, Paulo), de sexo entre
casais no matrimônio (1 Coríntios 7.4-5), de manjares desejáveis, adotando refeições frugais durante certo tempo
(Daniel 10.2-3; 1.10-16, 18-20) ou de qualquer coisa lícita e prazerosa que, no entanto, possa prejudicar a vida de
comunhão com Deus (novelas, filmes, jogos etc.). O jejum ajuda a desenvolver a necessária disciplina da vida
espiritual. Quando praticado com consciência e como meio de graça, ele sempre produz alegria!
4. Em momentos especiais, sempre houve convocação do povo para o jejum e a oração: JOSAFÁ convocou todo o
povo para jejuar e orar diante da ameaça dos inimigos e os resultados foram surpreendentes! (2 Crônicas 20);
ESDRAS, apregoou jejum e oração e Deus moveu-se pela oração do povo (Esdras 8.21-23); ESTER convocou o povo
para jejuar e Deus reverteu a situação desesperadora dos judeus na época Ester 4.15-17; 9.20-22); O PRÓPRIO
DEUS , através do projeta Joel, conclama o povo a converter-se a ele com jejuns, com choro e com pranto (Joel 2.12)
com a promessa de fazer GRANDES COISAS em favor do seu povo (Joel 2.21-27).
5. Temos base bíblica mais do que suficiente para convocar a igreja para a oração e o jejum!
2º - PARA EXPRESSAR NOSSA DEPENDÊNCIA DE DEUS
1. Os desafios são enormes (Esdras 8.22): os inimigos de hoje são as hostes espirituais da maldade que atuam
nas regiões celestiais e que se opõem à mobilização do povo de Deus para as batalhas do reino (Efésios 6.12). O
diabo quer que o povo de Deus se limite a participar de cultos alegres e festivos uma vez por semana sem o
compromisso diário da comunhão do corpo e sem uma evangelização agressiva que assalte as portas do inferno para
resgatar vidas! Precisamos buscar toda a armadura de Deus e todos os recursos do céu para VENCERMOS TUDO no
dia mau e permanecermos inabaláveis! (Efésios 6.13).
2. Os nossos recursos são limitados e não devemos usar os meios mundanos para a realização da obra de Deus!
(Esdras 8.22). Tudo o de que precisamos é da boa mão de Deus sobre nós! Devemos ter vergonha de usar
expedientes mundanos para realizar as obras de Deus! Através do jejum e oração, expressamos nossa total
dependência de Deus e nossa plena convicção de que ele agirá! A recordação do que Deus fez ao seu povo nos dias
de JOSAFÁ e em outras ocasiões é mais do que suficiente para nos mover à oração e ao jejum hoje!
3º - PARA EXPRESSARMOS A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS
1. Deus atendeu à oração de Esdras e do seu povo (Esdras 8.23). Na versão revista e corrigida está escrito: "E
Deus moveu-se pelas nossas orações". Este Deus é sempre o mesmo. Devemos orar baseados nas suas promessas (2
Cronicas 7.14; Jeremias 33.3; Jeremias 29.13; Marcos 11.22-24).
2. O jejum e a oração sãos meios de graça - 8.21,23. Somos encorajados a usar esse meio de graça - Mateus 7.7-
11; Isaías 26.12. Não conseguimos entender todo o mistério que envolve a oração e o jejum, mas Deus age quando
oramos e jejuamos. Ele age em nós e através de nós no mundo! Devemos orar e perseverar em oração como ato de
obediência!
CONCLUSÃO
O que nos leva a esse tempo especial de oração é a necessidade do nosso despertamento como igreja para a
promoção do reino de Deus. Se continuarmos acomodados, não conseguiremos contribuir decisivamente para que o
evangelho do Reino seja pregado para testemunho a todas as nações. Somos desafiados a orar para que as células
vivas do Corpo de Cristo, como comunidades do Reino, se multipliquem até que o conhecimento do Senhor cubra a
terra como as águas cobrem o mar!

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDIENTE


PRIMEIRA DE LONDRINA
http://www.ipilon.org.br/v2/content/view/132/183/
8/2/2007 14:48:12

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