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NORMAS DE ADMISSÃO
Ano Lectivo
2009 - 2010
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NORMAS DE ADMISSÃO 2009 / 2010 COLÉGIO MILITAR
1. INTRODUÇÃO
2º. Ciclo
5ºe 6ºAnos
3º. Ciclo
7º, 8º e 9º Anos
Ensino Secundário
10º, 11º e 12º Anos
ENSINO SUPERIOR
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1. A entrega dos documentos que constituem os processos de admissão tem de ser feita dentro do prazo indicado no ANEXO
A - (CALENDÁRIO DO CONCURSO), mas com a antecedência possível, de modo a permitir a correcção de qualquer erro
ou lapso porventura existentes.
2. Para poder executar cada uma das provas de admissão (Provas de Aptidão Cultural, Psicológica, Física e Inspecção
Médica) o candidato terá de se fazer acompanhar do Bilhete de Identidade ou, na sua falta, do talão do pedido feito ao
Arquivo de Identificação ou da Cédula Pessoal.
3. Para evitar alguns inconvenientes, consequentes da exclusão da admissão por motivo de insuficiência de vagas,
nomeadamente despesas com viagens, aconselha-se o seguinte:
a. Não efectuar deslocações dos candidatos das Ilhas ou dos PALOP para Lisboa, sem que primeiro seja dada a
indicação para tal, por parte do Colégio Militar.
b. Proceder à matrícula dos candidatos noutros estabelecimentos de ensino, dentro dos prazos legais e sem
aguardarem os resultados do Concurso de Admissão.
4. As listas dos candidatos apurados, por ordem de admissão, são enviadas à Repartição de Assuntos Gerais/DI/CI na data
indicada no ANEXO A – (CALENDÁRIO DO CONCURSO) para homologação por S. Exa. o General CEME e, após a
referida homologação, serão afixadas em local próprio.
5. Para a aquisição do enxoval, deverá ser contactada a Secção de Logística do respectivo estabelecimento, onde serão
prestadas todas as informações para o efeito.
6. De acordo com o determinado nos nºs 2, 3 e 4 do artº. 9º da Portaria nº 872/81, de 29 de Setembro, a falta de pagamento
das mensalidades nos prazos estabelecidos pode implicar a suspensão do aluno das actividades escolares e mesmo o seu
abate ao efectivo, caso a falta de pagamento persistir após aviso pela Secção de Logística do Colégio Militar.
7. Após a recepção da convocatória dos alunos admitidos, os pais ou tutores dos mesmos devem comunicar qualquer
eventual desistência.
8. As análises, vacinas ou exames médicos a apresentar à Junta de Inspecção Médica, podem ser realizados em qualquer
Centro de Saúde Civil ou no HMP, conforme referido no ANEXO E – (INSPECÇÃO MÉDICA).
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9. Sempre que os pais ou tutores dos alunos não residam ou se ausentem de Portugal Continental, é obrigatório a nomeação
de um encarregado de educação (ver nº 1.2 do ANEXO B – (DOCUMENTAÇÃO A ENTREGAR).
10. No caso dos pais, tutores e/ou encarregados de educação de qualquer aluno habitarem fora da área da cidade de Lisboa,
é aconselhável que indiquem um seu representante que resida nessa área, de modo a permitir à Direcção do
estabelecimento qualquer eventual e urgente contacto.
11. Os candidatos ao 5.º e ao 6.º Ano frequentarão a disciplina de Inglês como Língua Estrangeira I.
12. Os candidatos ao 7.º Ano deverão ter frequentado a disciplina de Inglês no 2.º Ciclo como Língua Estrangeira I. Além da
frequência da Língua Estrangeira I, frequentarão a disciplina de Francês como Língua Estrangeira II.
13. As Normas de transição de ano lectivo regem-se nos termos do despacho conjunto n.º 275/2006, de 6 de Março, dos
Ministérios da Defesa Nacional e da Educação. O referido despacho conjunto define ainda que “As especificidades próprias
dos estabelecimentos militares de ensino permitem que, sem prejuízo dos planos curriculares definidos pelo Ministério da
Educação, sejam ministradas outras disciplinas ou cursos e tomadas as providências de diversa natureza favoráveis à
melhor preparação escolar dos alunos e à sua formação moral, cívica e, quando for o caso, militar”.
2. REGULAMENTO DE ADMISSÃO
Art. 1.º
1. A admissão dos alunos do Colégio Militar (CM), faz-se para os regimes de internato.
2. O Comandante da Instrução e Doutrina do Exército pode autorizar, a título muito excepcional, a admissão a concurso
para qualquer ano.
Art. 2.º
São condições gerais de admissão ao Colégio Militar, possuir as condições físicas e psicológicas e os conhecimentos
indispensáveis ao ano a que o candidato se destina, comprovados em provas de concurso de admissão.
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Art. 3.º
1. A admissão de alunos ao Colégio Militar faz-se para o 5.º, 6.º e 7.º anos de escolaridade.
2. As diferentes operações do concurso realizam-se pela ordem indicada, podendo a mesma ser alterada quando
conveniente.
3. Os candidatos que, após a realização das provas cultural ou psicológica, revelem não possuir os conhecimentos
culturais mínimos estabelecidos para o acesso ao Estabelecimento de Ensino a que concorrem, ou deficiente
capacidade de aprender, são excluídos das restantes operações do concurso.
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Art. 5.º
1. As operações do concurso têm lugar no Colégio Militar, perante um júri a nomear pelo Director.
2. Os candidatos residentes nas Regiões Autónomas podem efectuar todas as provas na respectiva Região Autónoma,
perante um júri nomeado pelo respectivo Comandante da Zona Militar.
3. Os candidatos residentes no estrangeiro, podem efectuar a prova de aptidão cultural nas Embaixadas Portuguesas,
perante um júri nomeado pelos Adidos Militares Portugueses.
4. O júri, no caso das operações do concurso se realizarem nas Regiões Autónomas, funcionará no respectivo Quartel-
General do Comando da Zona Militar, e actuará como delegação do júri do Colégio Militar.
5. O júri, no caso das operações do concurso se realizarem no estrangeiro, funcionará na sede da respectiva Embaixada
Portuguesa, e actuará como delegação do júri do Colégio Militar
6. Em relação aos candidatos residentes nas Regiões Autónomas e aos candidatos residentes no estrangeiro, compete,
ainda, aos Comandantes das Zonas Militares e aos Adidos Militares Portugueses avisar os candidatos da data, hora e
local em que devem comparecer para a realização das provas, bem como enviar com a maior urgência e pelo meio
mais rápido ao Colégio Militar as provas elaboradas, as actas e os registos do Júri.
7. As provas de aptidão cultural são elaboradas por rotação, sob a responsabilidade de um dos Estabelecimentos de
Ensino (através de uma comissão composta por elementos dos três Estabelecimentos de Ensino Colégio Militar,
Instituto Militar dos Pupilos do Exército e Instituto de Odivelas), no que concerne aos anos comuns em processo de
admissão) e classificadas no Estabelecimento de Ensino a que o candidato concorre.
8. A elaboração e classificação das provas psicológicas competem aos Psicólogos em funções no Exército.
9. Os candidatos que concorram simultaneamente ao CM e ao IMPE prestam as provas num desses Estabelecimentos,
mediante coordenação a estabelecer pelos respectivos Directores. Os candidatos nestas condições devem declarar a
sua intenção de concorrer aos dois Estabelecimentos Militares de Ensino.
10. Não o tendo declarado previamente, os candidatos poderão ainda fazê-lo até à publicação da lista de ordenação
provisória do concurso.
Art. 6.º
São eliminados os candidatos cujos Encarregados de Educação declarem, por escrito, desistir do concurso.
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Art. 7.º
Os candidatos convocados para as várias operações do concurso devem comparecer com pontualidade nos locais, nos dias
e às horas que lhes sejam fixados, sendo sempre portadores do respectivo bilhete de identidade ou, não o possuindo ainda,
da cédula pessoal. O não cumprimento desta disposição, ou a não apresentação de justificação válida, implica a exclusão do
concurso.
Art. 8.º
Para cada uma das operações do concurso são realizadas duas fases, podendo haver posteriormente uma fase de recurso
quando devidamente autorizada pelo Comando da Instrução e Doutrina do Exército.
Art. 9.º
1. A fim de superintender no processamento das operações do concurso é nomeada anualmente, por despacho do
Director do Colégio Militar, uma Comissão de Admissão a que presidirá o Subdirector e da qual fazem parte:
3. Fazer cumprir as disposições insertas neste Regulamento no que respeita à realização das provas de admissão;
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2. O Colégio Militar deverá remeter ao Comandante da Instrução e Doutrina do Exército, até 15 de Dezembro de cada
ano, as suas propostas, tendo em vista serem analisadas e submetidas à consideração do General Chefe Estado-Maior
do Exército.
Art. 13.º
1. As vagas criadas serão repartidas anualmente, por despacho do General CEME, pelos grupos e subgrupos de
candidatos, de acordo com a Portaria nº 545/80, de 26AGO:
(c) Terem seis ou mais irmãos menores, exceptuando os já matriculados nos Estabelecimentos Militares
de Ensino, e não possuírem outros rendimentos além do vencimento da função militar;
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(b) Filhos de elementos das Forças de Segurança na efectividade do serviço ou falecidos nessa situação;
(c) Filhos de funcionários civis de qualquer dos departamentos dos três Ramos das Forças Armadas com
mais de cinco anos de serviço;
2. Os candidatos abrangidos pelo disposto no 1º subgrupo do grupo A, bem como os filhos dos condecorados em
qualquer grau da Ordem Militar da Torre e Espada, de Valor Lealdade e Mérito, ou da Medalha Militar de Valor Militar,
desde que satisfaçam as condições de admissão, serão sempre admitidos, ainda que excedam o número de vagas.
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3. As vagas destinadas a candidatos do grupo A, atribuídas a qualquer dos seus subgrupos, que não forem preenchidas
reverterão, em primeira instância, a favor dos restantes subgrupos pela ordem em que são indicados e, se não forem
preenchidas, a favor do grupo B.
4. As vagas destinadas a candidatos do grupo B que não forem preenchidas reverterão a favor dos candidatos do grupo
C, proporcionalmente às vagas atribuídas inicialmente a cada subgrupo.
5. As vagas destinadas a candidatos do grupo C e atribuídas a qualquer dos subgrupos que não forem preenchidas,
reverterão a favor do outro subgrupo e, se não forem preenchidas, a favor do grupo B.
Art. 14.º
Para efeitos de admissão, os órfãos de pai ou mãe, filhos de militares das Forças Armadas, mantêm os mesmos direitos,
ainda que o progenitor vivo não seja militar e venha a casar com um indivíduo civil.
Art. 15.º
Para efeitos de admissão, são equiparados a filhos de militares das Forças Armadas, e de acordo com as suas categorias
hierárquicas, os órfãos de pai ou mãe, filhos de civis, cujo progenitor vivo tenha posteriormente casado com militar das
Forças Armadas.
Art. 16.º
1. Os candidatos aprovados no concurso de admissão serão ordenados de acordo com a classificação obtida na prova de
aptidão cultural até ao limite das vagas.
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2. As listas, devidamente informadas e aprovadas, serão enviadas ao Comandante da Instrução e Doutrina do Exército
para homologação.
Art. 18.º
A documentação comprovativa das condições gerais e especiais e outra relacionada com a admissão será indicada pelo
Colégio Militar aos interessados, no início de Janeiro de cada ano.
Art. 19.º
1. Para efeitos no n.º 2 do Artigo 1.º, será organizado, para cada candidato ou grupo de candidatos nas mesmas
condições, concurso de admissão, o qual constará das provas previstas no Artigo 4.º deste Regulamento, devidamente
adaptadas em função do ano escolar a que respeitarem, com vista ao disposto no Artigo 2.º.
2. As provas previstas no número anterior são submetidas a prévia aprovação do Comandante da Instrução e Doutrina do
Exército.
2. O júri, no caso das operações do concurso se realizarem nas Regiões Autónomas será constituído por um oficial
superior, que preside, e por dois oficiais, devendo sempre que possível, um deles ter a experiência do exercício de
funções docentes.
3. No caso das operações de concurso se realizarem no estrangeiro, o júri será constituído, sempre que possível, por dois
militares, preferencialmente com experiência do exercício de funções docentes.
Art. 22.º
As matérias a incluir na prova de aptidão cultural, deverão constar dos programas aprovados pelo Ministério da Educação.
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2. Se o parecer “Não favorável” se mantiver, é proposto que o aluno não seja admitido ao Colégio Militar.
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Art. 30.º
Na constituição e funcionamento da Junta de Inspecção deverá ser observado o seguinte:
2. Quando se tornar necessário, o Colégio Militar solicitará à Direcção de Administração de Recursos Humanos (DARH) a
nomeação dos médicos em falta para o funcionamento da Junta de Inspecção;
3. O Hospital Militar Principal (HMP) apoiará a Junta de Inspecção em todos os exames e análises que tenham de ser
realizados e sempre em regime de prioridade.
Art. 31.º
1. Os candidatos residentes nas Regiões Autónomas poderão ser submetidos localmente à inspecção médica de acordo
com as normas aplicáveis ao Colégio Militar, perante Juntas de Inspecção a nomear pelos respectivos Comandantes
das Zonas Militares.
2. Compete, ainda, aos Comandantes das Zonas Militares respectivas, avisar os candidatos da data, hora e local em que
devem comparecer para a inspecção, bem como, terminadas as inspecções, recolher as actas e os registos elaborados
pela Junta e enviá-los, com a maior urgência e pelo meio mais rápido ao Colégio Militar.
3. Estas Juntas de Inspecção médica actuarão como delegações da Junta do Colégio Militar e terão a constituição
definida pelo Comandante da Zona Militar respectiva, dentro dos princípios estabelecidos no Artigo 30.º.
Art. 32.º
Aos candidatos podem ser exigidos análises ou exames médicos complementares em Hospitais Militares ou noutros
hospitais, no caso de as inspecções terem lugar nas Regiões Autónomas, sempre que a Junta de Inspecção os considere
necessários para fundamentar a sua decisão.
Art. 33.º
Os candidatos devem apresentar no acto da inspecção médica os documentos exigidos.
Art. 34.º
1. A Junta de Inspecção julga da aptidão ou inaptidão dos candidatos para a frequência do Colégio Militar, classificando-
os nas categorias de "APTO", "APTO CONDICIONALMENTE" ou "INAPTO".
a. São considerados "APTOS" os candidatos que superarem sem restrições as tabelas de inaptidão e possam ser
admitidos nesse ano lectivo;
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b. São considerados "APTOS CONDICIONALMENTE" os candidatos em relação aos quais a decisão da Junta de
Inspecção esteja dependente do resultado de exames médicos complementares, de análises ou pequenas
intervenções cirúrgicas a que se devam submeter antes do início do ano lectivo;
c. São considerados "INAPTOS" os candidatos que não satisfaçam nem se preveja que possam vir a satisfazer as
tabelas de aptidão por terem insuficiências incuráveis ou que constituam índices morfológicos ou patológicos
considerados inibitórios pelas tabelas de aptidão.
2. Podem ser considerados “APTOS” os candidatos sobre os quais a Junta de Inspecção se possa pronunciar
definitivamente, apesar de virem a necessitar de serem submetidos a qualquer intervenção cirúrgica em data posterior
ao início do ano lectivo, desde que o pai ou encarregado de educação tome, por escrito, o compromisso de autorizar
essa intervenção cirúrgica na data em que Chefe dos Serviços de Saúde do Colégio Militar venha a determinar.
Art. 35.º
1. A decisão de "INAPTO" aplicada pela Junta de Inspecção a um candidato inibe-o de concorrer a qualquer
Estabelecimento Militar de Ensino.
2. Os candidatos julgados "APTOS CONDICIONALMENTE" podem continuar em concurso até decisão em contrário.
Art. 36.º
1. Das decisões da Junta de Inspecção pode ser interposto recurso pelo encarregado de educação do candidato para o
General CEME, que decidirá, em face do relatório a elaborar pela respectiva Junta de Inspecção e baseado em parecer
da Direcção de Saúde (DS), se o candidato deverá ou não ser presente a nova inspecção médica, a efectuar por uma
Junta Hospitalar de Inspecção (JHI).
2. No caso de deferimento do recurso a que se refere o número anterior, o resultado da JHI substituirá o anterior para
todos os efeitos legais.
3. O prazo de interposição do recurso é de cinco dias úteis a contar da data da afixação do resultado da inspecção
médica.
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Art. 46.º
A execução do presente diploma será, anualmente, complementada por normas específicas para o concurso de admissão a
aprovar pelo General CEME.
Art. 47.º
As dúvidas ou casos omissos serão resolvidos por despacho do General CEME.
rrrr rrrr
ANEXOS:
B - DOCUMENTAÇÃO A ENTREGAR
E - INSPECÇÃO MÉDICA
H - DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS
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