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Publicação quadrimestral - Maio / Agosto.

2009 - nº8

CigarWorld
The best of life

pág.6/7

Oliva
Top mundial chega a Portugal

pág.9
Hotel Bauer II Palazzo www.cigarworld.pt
Um Palazzo com vista sobre a cidade

pág.11
Montecristo Open
Inovar após 74 anos
2

Editorial
“Prazer em tempos de crise”
Obama
Novo imposto sobre charutos
Pode constituir uma surpresa para muitos, mas a
verdade é que a venda de charutos em Portugal conti- A partir de 1 de Abril de 2009, a administração de Barack
nua a não dar sinais de abrandamento. Obama introduziu uma nova taxa sobre o tabaco para
Afinal, a ideia feita de que o prazer dos puros está financiar o seu novo programa S-CHIP (State Children’s
apenas reservado para ocasiões especiais ou Health Insurance Program), que visa ajudar cerca de quatro
momentos de desafogo não pega nos nossos tempos. milhões de crianças norte-americanas que não beneficiam
Impõe-se, cada vez mais, a linha que sempre defende- de qualquer protecção na saúde.
mos na CigarWorld: o charuto como companheiro de Rejeitada pela administração anterior de George Bush,
evasão e reflexão. esta resolução cria um imposto sobre o preço na importação
No entanto, a crise existe e sente-se na queda dos dos charutos, em território americano, com um valor máximo
índices de consumo e na maior consciência de todos de 40 cêntimos do dólar
em relação aos preços. Será que o charuto pode ser por charuto. Com este
um “produto-refúgio”, desses que consumimos como imposto, o governo prevê
alternativa a outros mais caros? E porque não? Apreciar recolher 33 biliões de
um robusto em casa após uma refeição pode ser uma USD, mas estima-se que
compensação por não termos jantado no restaurante esta medida afecte de
ou ido ao cinema. A experiência de um verdadeiro imediato trinta mil postos
puro transmite-nos aquela sensação de que somos de trabalho, nos princi-
especiais; introduz um upgrade de qualidade em pais países produtores,
qualquer situação. Este ano não pode fazer a habitual e indirectamente mais de cem mil pessoas.
viagem tropical? Nada que o aroma apimentado de Os produtores cuja aposta sempre foi a qualidade no
um belicoso, sentido numa das magnificas praias do retalho, com charutos a partir de 5 USD, verão os seus
nosso país, não faça esquecer. produtos aumentados apenas 8 por cento. Porém, todos
Escolha, é coisa que não falta. Graças à CW, modéstia aqueles que produziam charutos para venda em maços,
à parte, Portugal é hoje um dos países no mundo com ou de valor inferior, serão fortemente afectados e, provavel-
maior variedade de formatos, origens e preços. Há um mente, muitas das marcas de baixo custo irão desaparecer
charuto certo para cada pessoa - parece ser o nosso do mercado.
lema. Neste número apresentamos mais 3 marcas Este imposto constitui o primeiro sobre o tabaco nos EUA,
novas, com destaque para os Oliva. Esta marca foi- mas fica aquém do Imposto Especial sobre o Consumo
-nos apresentada em Las Vegas, na Convenção da aplicado na União Europeia que varia entre os 12% e os
RTDA de 2006, e revelou-se automaticamente como 30%. Apesar disso, esta taxa certamente ajudará a aumentar
um dos melhores charutos não cubano. Desde aí, não a entrada dos charutos cubanos nos Estados Unidos de
tem parado de evoluir e actualmente produz alguns forma ilegal. Recorde-se que estes
dos charuto mais procurados no mundo. Mais um para representam em média cerca de 3%
combater a crise. do consumo anual e que nas fronteiras
do Canadá e do México, a Casa del
Habano tem 9 lojas franchisadas.
fotografia: www.flickr.com/photos/barackobamadotcom/
3

Nub Habano
Os charutos NUB foram pensados e criados ao longo de seis
Habano 466 PVP €7,90

anos até ao seu lançamento. Começando pelo nome, NUB é


um termo retirado do calão dos produtores que significa
“amostra”. A ideia desta marca partiu de Sam Leccia, um norte-
-americano com larga experiência no mercado da distribuição
Habano 460 PVP €6,40
de bebidas, tendo trabalhado com as grandes marcas, como
a Bacardi, a Bombay ou a Jack Daniels. Apaixonado pelos
charutos e conhecedor das fábricas nas Honduras, tentou
durante anos as mais diversas vitolas e ligas para o seu charuto,
até que decidiu apresentar a versão mais “contra a corrente”
à família Oliva. Esta acolheu o seu conceito e aceitou a
produção, na sua fábrica em Nicarágua, e a distribuição mundial
da marca NUB.
Habano 464T PVP €6,90
O conceito NUB assenta, essencialmente, num charuto de
30 a 45 minutos de combustão para uma geração de con-
sumidores mais moderna e com pouco tempo. Esta premissa
gerou uma linha de charutos com diâmetros aparentemente
exagerados ou invulgares. As vitolas chegam aos 26 milímetros
de diâmetro, com um comprimento máximo de quatro polegadas Habano 358 PVP €5,90
(10,2 cm), o que na prática aparentam ser charutos anões.
Nos NUB é levado ao extremo o que é do senso comum,
quanto maior é o diâmetro do charuto menor é a temperatura
de combustão e a sua queima deixa mais “incólumes” os
aromas do charuto.
A linha escolhida para o nosso país tem capa madura de
semente cubana e um “blend” acentuado de aromas a café e
madeiras. A sua invulgar espessura permite-lhe de imediato,
logo após o acendimento, ter a percepção dos diversos aromas,
o que é impossível nos primeiros minutos de vitolas mais finas.
É um charuto que à partida podemos rejeitar pelo formato
curto, mas que revela grande qualidade de construção e prazer
de degustação.
Os NUB Habanos estarão disponíveis em quatro formatos
com as seguintes designações 358, 460, 464T e 466. Estes
nomes estranhos têm uma justificação: o primeiro dígito diz
respeito ao comprimento, 3 para 3,75 polegadas e 4 para 4
polegadas; os dois dígitos subsequentes dão o Ring (medida
do diâmetro) do charuto, 58, 60, 64 T (torpedo) e 66.
4

Miami e os charutos
Em Abril, a CigarWorld visitou Miami, hoje em dia o berço Quase todos os países europeus têm uma forte
de todas as grandes marcas de charutos originárias ou penetração dos charutos cubanos, com mais de setenta
de famílias cubanas. Com uma população urbana a por cento das vendas. Este “handicap” só é atenuado
rondar os 5 milhões, o espanhol “ del Caribe “ é a língua na Alemanha, onde os cubanos representam cerca de
mãe. No bairro de “Little Havana”, ao redor da Calle 40% das vendas de charutos manufacturados no país.
Ocho, encontramos o bastião de inúmeros produtores, Porém, com a possibilidade do fim do embargo norte-
como El Crédito, onde reencontramos Ernesto Lopez americano a Cuba, as grandes marcas não cubanas,
Carrillo, Orlando Padrón, ambos exilados desde a todas com sede na Florida, e fábricas nas Honduras,
revolução, os Perdomo, Padilla e muitos outros fabricantes Nicarágua e República Dominicana, representando quase
com origens cubanas. cinco vezes a produção cubana, irão fazer todos os esfor-
ços para penetrarem na Europa. Com essa possibilidade,
já pensam em contratar os trinta ou quarenta melhores
trabalhadores de cada fábrica de La Habana, trazer os
melhores cosecheros, recuperar as suas terras e recom-
prar as suas fábricas, se tal for necessário.
Actualmente são também confrontados com a insta-
bilidade política de cada país produtor que os obriga a
programar os stocks de tabaco para mais de seis meses.
Precisamente no dia útil seguinte à saída de Manuel
Zelaya, presidente deposto das Honduras, compramos
o stock do charuto Villa Zamorano que saiu, “por uma
unha negra” do aeroporto de Tecigualpa, encerrado
definitivamente uma semana depois. Outros fabricantes
optam por situações curiosas, como terem fábricas para
produzir os seus charutos, a menos de uma hora de
Dos dez fabricantes visitados, todos eles mostravam distância entre elas, nas Honduras e na Nicarágua, como
a mesma preocupação: vender o máximo possível no é o caso da Carlos Toraño ou Nestor Plasencia. Ou seja,
mercado americano até 31 de Março de 2009, para produzem mais sempre no país onde a estabilidade
evitarem o novo imposto (ver pág. 2). A Europa continua política é maior.
a ser vista como “um mercado residual e longínquo”. No Esta visita permitiu-nos quebrar a ideia instalada de
entanto, uma das empresas, por sinal uma das mais que o fim do embargo a Cuba conduz inevitavelmente
bem organizadas, a Oliva, também descendente de à falta de charutos cubanos. É certo que, indubitavel-
cubanos, repensava a sua estratégia de crescimento na mente, muitos destes serão mais caros e empurrados
Europa. A Oliva já tinha como objectivo, para 2009, só para o segmento “topo de gama”, mas com a variedade
montar escritório e entreposto fiscal para obter cerca de hoje disponível no mundo, o consumidor procurará nas
dez por cento das suas vendas nas vendas na União marcas não cubanas charutos de qualidade com melhor
Europeia. preço.
5

Guinness
Anos de Magia Negra
A marca de cerveja Guinness oriunda de Dublin, na A Guinness tinha como particularidade a utilização
Irlanda, e criada por Arthur Guinness, é hoje em dia de uma cevada muito tostada, quase queimada, que
considerada a sexta maior empresa mundial produtora lhe dava uma cor negra. Esta, tratada com hidrogénio,
de cerveja. Todo este trabalho de divulgação de uma conseguia ter uma espuma característica, cremosa e
das cervejas de maior notoriedade durou “apenas” de cor bege claro.
250 anos. Ao longo dos anos, o crescimento levou ao licencia-
No século XVIII, existiam em Dublin várias pequenas mento e abertura de novas fábricas, nos mais diversos
fábricas de cerveja que tentavam pouco a pouco países, contando-se hoje no mundo 55 países
implantar-se no mercado. Passados alguns produtores de Guinness, e mais de cento e
anos, Arthur Guinness, mestre cervejeiro que cinquenta países onde é consumida.
criava blends para outras empresas achou que Curiosamente, parecendo uma cerveja “nutri-
seria a hora de tentar a sua sorte. tiva” cada pint (0,568 litros) de Guinness tem
Em 1759 consegue arrendar uma fábrica apenas 125 calorias.
abandonada em Dublin, junto a um rio, com um No ano 2000, a Guinness assinala mais um
contrato efectuado pelo período de nove mil marco na sua história, com a globalização, a
anos – “ilimited water supply”- ou seja, poderia fábrica mãe exporta, excluindo Irlanda e
crescer para sempre que nunca teria falta do Inglaterra, considerados mercado doméstico,
bem mais necessário, a água. Para além do 50,6 % da sua produção. Em 2007 atinge mais
nome, existia em Arthur um forte sentido de uma etapa, em cada dia, são consumidos mais
marca e queria associar definitivamente a sua de dez milhões de pints de Guinness em todo
cerveja ao seu país, daí que adopta, passados o mundo.
oito anos da fundação, a harpa tradicional Para 2009, a Guinness vai tentar alcançar um
irlandesa como logótipo, que perdura até hoje. feito mundial – conseguir que às 17:59 da tarde
Dez anos após a sua fundação encontram-se TMG, de 24 de Setembro, “uns míseros” duzen-
os registos das primeiras exportações, onde tos e cinquenta milhões de pessoas, em 155
Portugal também consta a partir de 1811. A países, comemorem os duzentos e cinquenta
batalha da exportação ganhou-a contra a con- anos da cerveja com um
corrência adicionando componentes químicos brinde.
o
que lhe permitiam uma durabilidade no mar, o
único meio de transporte comercial existente,
conseguindo uma resistência muito superior à Brindemos com eles!!
da concorrência e sem qualquer adulteração
da fórmula inicial. Aniversário
6

Oliva Top mundial chega a Portugal


A Nicarágua emergiu, a partir dos anos 60, como um dos
grandes países produtores de folhas de tabaco. Para isso, muito
contribui a caminhada da família Oliva, com uma história que
tem todos os ingredientes para tornar os seus charutos numa
das grandes marcas mundiais.
Relembrando o passado político daquele país, era Presidente,
Serie O na década de 60, Luiz Somoza, ditador que detinha 40% de
todas as terras da Nicarágua, nelas fazendo experiências com
várias folhas de tabaco, ambicionando sempre ser um dos
grandes produtores mundiais de charutos.
As raízes dos Oliva remontam a Cuba onde, desde 1866,
Melanio Oliva trabalhava as suas plantações, tendo posterior-
mente sido sucedido pelo seu filho Hipólito e mais tarde pelo
neto Gilberto Oliva. Foi precisamente este membro mais novo
da família que surpreendido pela Revolução Cubana de 1959,
abandona o país após dois anos. Percorrendo diversos países
como México, Panamá, Filipinas e Honduras, Gilberto inicia a
sua actividade como brooker (intermediário) de tabaco. Contudo,
só mais tarde, nos anos 70, encontra as terras e qualidades
almejadas, reiniciando desta feita a sua vida na Nicarágua.
Em 1979 os Sandinistas, liderados por Daniel Ortega, iniciam
a Reforma Agrária com a nacionalização das grandes quintas,
casas de luxo, casas de praia, maquinarias, escritórios e equi-
pamentos, distribuindo-os por todos os apoiantes por apenas
10% do seu valor real.
Segundo vários livros e relatos de agentes americanos a
vitória do comunista Daniel Ortega e do movimento Sandinista
teve o apoio crucial e constante de Cuba que, com dinheiro e
armamento militar, foi o elo de ligação entre os rebeldes e o
actual Presidente Cubano, Raul Castro.
Para realizar o desejo de fazer um charuto com o seu nome
7

e criar uma marca mundial conhecida era necessária a ajuda de um


grande fabricante, e foi Nestor Plasencia, que produz actualmente
cerca de cem marcas nas suas cinco fábricas nas Honduras e Nica-
rágua, que lançou os primeiros charutos Oliva da linha “O”, com capa
Connecticut e ligas de tabaco plantadas nas Honduras. O boom dos
charutos ocorreu entre os anos 1997 e 2000, e a maior aceitação
dos charutos Oliva no mercado americano que absorvia a totalidade Serie V
da produção.
Findos os anos áureos a marca não tinha nada de diferente das
outras, sobretudo de dezenas de marcas dominicanas. Guilberto
Oliva divide a empresa pelos seus quatro filhos, e é o filho mais novo,
José, licenciado em Marketing, que inicia a ”revolução” na imagem
da empresa e a introdução de novos blends, criados pelo seu irmão
Guiberto Jr. Para tal, abandonaram as anteriores ligas e utilizaram
tabacos com vários anos de maturação, que o seu pai guardara ao
longo de anos na Nicarágua para as novas linhas “O” e “G”. O tabaco
guardado era todo ele feito a partir de sementes cubanas. E assim Serie G
nasceu a Série “O”, com capa, subcapa e tripa Habano e a linha “G”
que difere da primeira apenas na capa, que é Cameroon.
A partir de 1995, sai a nova Série ”V” com capa Habano plantada
ao sol, e tripa Nicarágua de semente cubana com um novo híbrido
Jalapa Valley Ligero. Esta linha de maior força aromática, e elaborada
apenas por 22 torcedores, veio a ganhar sucessivos prémios e, no
ano de 2008, o seu formato DoubleRobusto foi considerado pela
Cigar Aficionado um dos melhores charutos do ano. É exactamente
este charuto que agora temos ao seu dispor em Portugal.
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TopCubanos
Blog 2006
Caixas de 25 Espírito irreverente
É uma estreia mundial que temos a possibilidade
de ter em primeira-mão. Depois do ".com" e do
Vegas Robaina Petit
Robusto ER ":beb", rótulos de nome feliz e recorte jovem e
PVP €8,00
urbano, eis que é agora chegada a vez do irmão
mais velho e mais ambicioso, o “blog 2006”, assim
mesmo, sempre em minúsculas. São os vinhos de
Tiago Cabaço, um dos produtores mais jovens do
Alentejo, e, seguramente, um dos nomes mais
Montecristo promissores da nova geração. Senhor de um espírito
Nº4
PVP €5,70 irreverente e independente, cedo quis ter carta de
alforria, lançando-se na grande aventura de ter
marca própria, um vinho seu. Simultaneamente
sonhador mas visceralmente racional, logo percebeu
que poderia, e deveria, fazer um vinho fácil mas
sério, um vinho jovem e irreverente, acessível no
Quintero preço, sem as facilidades e tiques tão frequentemente
Nacionales associadas a este estilo de vinhos. Foi assim que
PVP €1,80
nasceu o ".com", um incrível caso de sucesso comer-
cial que demonstrou a justeza do conceito.
Depois de muita reflexão, de alguns ensaios e
discussões, nasceu então o “blog 2006”, um lote de
Alicante Bouschet e Touriga Nacional, a que se junta
Partagas Petit um cheirinho de Syrah, em jeito de tempero, de sal
Coronas Especiales e pimenta. Cortou-se na madeira nova para não
PVP €3,50
marcar demasiado o vinho, para não abafar, para
deixar que o vinho exprima a sua voz sem constran-
gimentos. Que o vinho é simplesmente bombástico
e tentador, é dizer pouco. É que, para além da
intensidade e da exuberância aromática, da sedução
Hoyo de Monterrey da fruta, da envergadura e energia corporal, sobra
Petit Robustos
PVP €7,00
ainda espaço para uma frescura imprevista, uma
fogosidade e impetuosidade que lhe acrescentam
uma dimensão jovial e inesperada. Se em 2006,
ano de todas as dificuldades, nasce um blog assim,
o que esperar de futuras colheitas?

Disponível em www.winept.com
PVP €22,50
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Um Palazzo com vista sobre a cidade


Numa primeira visita à cidade, escolher um hotel em Veneza não é
tarefa fácil. Considera-se a distância até à Praça de São Marcos, a
probabilidade de ter uma bonita vista para o Grande Canal e também
a qualidade dos restaurantes mais próximos – já que depois de um
dia de passeios pelas magníficas ruas da cidade, o mais seguro é
garantir que o jantar é bom e não fica muito longe do hotel. Com
alguma sorte e bons cálculos, poderá optar pelo Bauer Il Palazzo,
um acolhedor hotel boutique, mesmo no coração da cidade.
Mais do que um hotel comum, o Bauer Il Palazzo oferece o acolhi-
mento e o conforto de uma casa privada aliados à sofisticação e
brilho de uma luxuosa mansão. Com mais de 30 quartos e cerca de
40 suites, este edifício do século XVIII é, sem dúvida, um espaço a
escolher quando se procura fazer uma viagem inesquecível. Principal-
mente se reservar um dos muitos quartos com uma pequena varanda
mesmo em cima do Grande Canal, onde poderá tomar o pequeno-
-almoço ou apreciar um fantástico fim de tarde.
Como se tudo isto não bastasse, o Bauer Il Palazzo está apenas
a alguns minutos a pé da Praça de São Marcos, do incontornável
café Florian e das melhores lojas da cidade. Romântico, sofisticado
e acolhedor, é a escolha ideal para quem quer sentir de perto o
melhor da Sereníssima. Bauer Il Palazzo - Veneza - Tel. +39 041 5207022

Restaurante Antico Martini


Apesar de situada no Veneto, uma região recheada de produtos de
referência para os gourmets mundiais, a cidade de Veneza não é
um santuário da gastronomia italiana. A qualidade média dos res-
taurantes é bastante boa, mas sente-se que o excesso de turismo
moldou as ementas, tornando-as conservadoras e com pouca imagi-
nação. No único restaurante com estrela Michelin, a Osteria Da
Fiore, percebe-se que o serviço é mais premiado do que a comida.
Mas dentro da tradição, o restaurante Antico Martini excede as
expectativas: vistas para a ópera La Fenice, serviço atencioso,
Campo San Fantin, San Marco 1983
30124 Venezia
comida perfeita (gnochi com ricota e pato com trufa negra); e no fim
+ 39 041 5237027 um magnífico Torcolato (vinho branco doce) a acompanhar um
www.anticomartini.com tiramisu e uma pannacotta. Viva la bella Italia.
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Humidificação descartável
The Aficionado Collection A Humidpack iniciou a sua actividade, em colaboração com os
grandes fabricantes de charutos, criando primeiro uma bolsa de
Ao completar 150 anos desde a sua
transporte que mantinha a humidade e, posteriormente, as bolsas
fundação, em 1858, a empresa suíça
que acompanham as caixas de charutos dos grandes fabricantes.
de chocolates The House of Grauer,
A marca pioneira na sua utilização, para preservação no transporte
criou para os apreciadores de charutos
desde a sua fábrica, foi a Arturo Fuente.
uma caixa que contém quatro grandes
Partindo da preservação de charutos, a actividade desta empresa
linhas de sabores, cada uma com doze
desenvolveu-se noutras áreas, com produtos para a preservação
“sticks de chocolat”.
de humidade nas madeiras de instrumentos musicais, assim como,
Estes chocolates foram criados para
para a indústria alimentar, permitindo o envio dos alimentos em
serem degustados antes ou depois de
condições de humidade constante, entre 13 e 75% de humidade.
apreciarmos um charuto. São com-
postos por dois semi-cilindros de Respondendo às necessidades de
mistura de chocolate e cacau de mercado foi criado um novo produto para
Maracaibo, na Venezuela, cheios de os humidificadores pessoais sob a marca
recheios diferentes, com a cor e a – Bóveda.
forma semelhante a um verdadeiro Trata-se de pequenas embalagens com
charuto. Neles se recriam muitos dos água pura e sal natural, com uma mem-
sabores da degustação. Para além dos brana permeável, funcionando por osmose Boveda 72% PVP €5,90

já mencionados, cacau e chocolate, inversa. Dentro do humidificador a humidade é mantida, libertando


juntam-se a canela do Sri Lanka, o ou absorvendo a humidade em excesso através da membrana. A
anis da Turquia, as amoras silvestres duração média de cada embalagem é de três meses, sendo o grau
francesas e lima italiana. de humidificação de 72%, mais ao gosto dos apreciadores
Uma caixa pensada ao mais pequeno portugueses.
detalhe para proporcionar uma expe- Para humidificadores de menores dimensões, e dependendo das
riência epicurista. madeiras de construção do humidificador, com uma ou duas embala-
gens, pode prevenir a ansiedade, mantendo nos seus charutos a
humidade constante.

Higrómetro automático
A Xikar introduziu no mercado os seus novos higrómetros com
calibração automática. Segundo o seu fabricante, o erro máximo do
higrómetro digital Xikar é de 2% para a humidade e de um grau
Celsius para a temperatura. Para garan-
tirem a precisão dos dados, os seus utili-
zadores têm de pressionar no topo um
www.grauerchocolates.com botão por cinco segundos, e o higrómetro
385 gramas- 48 sticks - PVP €90,00
calibra-se automaticamente. O higrómetro
está disponível em versão circular. PVP €19,90
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Montecristo Open
Open é a designação da nova linha de charutos da marca Montecristo. O
nome foi escolhido como tributo a todos aqueles que gozam o prazer do
seu charuto ao ar livre. Apresentada no XI Festival del Habano no início do
ano, o primeiro evento criado para divulgação da marca foi o torneio de Golf
– Montecristo Cup – que se realizou em Cuba, no campo de Golf de Varadero.
A marca Montecristo remonta ao ano de 1935 e foi criada pelo hispânico
Alonso Menendez que mais tarde, após a revolução cubana, reaparece
com uma marca com o seu nome em São Salvador, no Brasil. A marca do
logo inconfundível, com seis espadas em posição triangular tendo como
centro a Flor de Lis e que apenas tinha sido alvo de um redesign da cinta
no início do século, continua a ser a marca cubana mais vendida em todo
o mundo, com mais de vinte por cento de toda a produção.
A nova linha Montecristo Open, que será lançada no mercado durante
este ano, caracteriza-se pela qualidade e maturação dos seus charutos,
todos elaborados exclusivamente com folhas da melhor zona de tabaco
Cubana – Vuelta Abajo – , e a aposição de uma segunda cinta nas cores
verde, dourado e nome da vitola em letras brancas.
As quatro vitolas da nova linha contemplam uma pequena corona - o
Júnior (Ring 38 x 110 mm), o belicoso Regata (Ring 46 x 135 mm), o robusto
Master (Ring 50 x 124 mm) e o grand robusto Eagle (Ring 54 x 150 mm).
Os formatos de galera, ou seja, a de-
signação com que são conhecidos na fá-
brica, mas muitas das vezes diferentes
do nome comercial são respectivamente
– Trabucos, Fórum, Robusto e Geniales.

Montecristo Open Júnior PVP €5,00


Montecristo Open Master PVP €9,50
Montecristo Open Eagle PVP €12,50
(Preços por unidade, disponíveis em caixas de 20)

CigarWorld
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Depósito Legal 256 891/07 . Nº de Registo na E.R.C 125204
Editorial: “Prazer em tempos de crise”
Obama: novo imposto sobre charutos
NUB Habanos: pequenos charutos para qualquer ocasião
Visita a Miami: novidades do mundo “tabaquero”
Guiness: 250 anos de magia negra
Oliva: top mundial chega a Portugal
Top charutos: cubanos em caixas de 25
Blog 2006: vinho com espírito irreverente
Hotel Bauer Palace: renascimento em Veneza
The Aficionado Collection: chocolates suíços
Humidpack: humidificação descartável
Montecristo Open: novos havanos de excelência

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