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UNOESC - JOAÇABA
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Prof. Titular :
Eng. JÚLIO CÉSAR RIBEIRO LYRA
UNOESC – Joaçaba Prof. Júlio C. R. Lyra
CURSO : Engenharia
O material apostilado deste curso é para uso exclusivamente didático, sem intenção
comercial. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida, sob
qualquer forma – fotocópia, gravação – ou por qualquer meio – eletrônico, mecânico – sem
a permissão da UNOESC - Joaçaba e do autor do material.
Bibliografia
1. matemática financeira
2. análise de investimentos
cód.: 511-8
Curso : Engenharias . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 .
UNOESC – Joaçaba Prof. Júlio C. R. Lyra
SUMÁRIO
1. JUROS ............................................................................................................. 05
2. MODALIDADES DE JUROS ........................................................................... 08
3. TEMPO ............................................................................................................ 09
4. FLUXO DE CAIXA ........................................................................................... 10
5. EQUIVALÊNCIA .............................................................................................. 11
6. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PV E FV........................................... 13
7. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE FV E PV........................................... 15
8. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PMT (SEM ENTRADA) E FV........... 17
9. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE FV E PMT (SEM ENTRADA)........... 23
10. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PMT (SEM ENTRADA) E PV........... 25
11. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PV E PMT (SEM ENTRADA) .......... 27
12. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PV E PMT (COM ENTRADA).......... 29
13. RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE PMT (COM ENTRADA) E PV.......... 31
14. CÁLCULO DA TAXA DE JUROS..................................................................... 33
15. SÉRIES PERPÉTUAS (CÁLCULO DA APOSENTADORIA E RENDA INIFINITAS) 37
16. JUROS EFETIVOS E NOMINATIVOS ............................................................ 43
CONVERSÃO DE JUROS EFETIVOS PARA JUROS EFETIVOS......... 44
CONVERSÃO DE JUROS NOMINAIS EM EFETIVOS........................... 51
17. JUROS ANTECIPADOS .................................................................................. 53
DESCONTO DE DUPLICATAS ............................................................. 53
ANTECIPAÇÃO DE CHEQUES ............................................................ 55
18. DESCONTO SE PAGO À VISTA .................................................................... 57
19. JUROS EM OPERAÇÕES COM CARTÃO DE CRÉDITO .............................. 61
20. SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS ................................................ 64
SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (PRICE) .............................. 64
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) ............................. 70
SISTEMA MISTO .................................................................................... 76
SISTEMA AMERICANO DE AMORTIZAÇÃO ........................................ 79
SISTEMA DE PAGAMENTO ÚNICO ..................................................... 83
21 – INFLAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA DE SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 89
22 – EXERCÍCIOS DE REVISÃO............................................................................... 97
Curso : Engenharias . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 .
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Curso : Engenharias . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 .
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1. JUROS
JUROS: Custo do dinheiro aponta taxa anual de
19,06%. SÃO PAULO, 10 de outubro de 2001 - O
custo do dinheiro no interbancário abriu com
tomadores a 2,0770% e doadores a 2,0780%. Nas
primeiras transações do mercado aberto, a taxa
anual era de 19,06%. (Gazeta Mercantil, 2006).
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Figura 2: Exemplo ilustrativo da relações entre Segurança (Solidez), Liquidez e Rentabilidade. Fonte:
0
CARTA OURO. Publicação do Banco do Brasil. Março-Abril/2002. Ano V. N 6
Na vida quotidiana:
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Na administração de empresas:
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2. MODALIDADES DE JUROS
Solução:
Mês Total Devido a 5% a.m.
0 100,00
1 100,00 .(1+0,05.1) = 105,00
2 100,00 .(1+ 0,05.2) = 110,00
3 100,00.(1+0,05.3) = 115,00
4 100,00.(1+0,05.4) = 120,00
5 100,00.(1+0,05.5) = 125,00
Solução:
Juros Total Devido a 5% a.m.
0 100,00
1
1 100,00.(1 + 0,05) = 105,00
2 100,00.(1 + 0,05)2 = 110,25
3 100,00.(1 + 0,05)3 = 115,76
4 100,00.(1 + 0,05)4 = 121,55
5 100,00.(1 + 0,05)5 = 127,63
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3. TEMPO
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4. FLUXO DE CAIXA
Convenções
0 1 2 3 n
1 2 3 n
0 1 2 3 n
5. EQUIVALÊNCIA
Solução:
1
O plano I: corresponde, no sistema de amortização de dívidas, ao Sistema de Americano, que
será visto mais detalhadamente a frente.
2
O plano II: corresponde, no sistema de amortização de dívidas, ao Sistema de Amortização
Constante –SAC.
3
O plano III: corresponde, no sistema de amortização de dívidas, ao Sistema de Prestações
Constantes – PRICE.
4
O plano IV: corresponde, no sistema de amortização de dívidas, ao Sistema de Pagamento Único.
6.1 - Objetivo : determinar a relação de equivalência entre o valor presente (ou seja,
quanto eu tenho ou devo hoje) e o valor futuro (ou seja, quanto terei ou deverei ao
final de um determinado período).
n
6.3 - Fórmula: FV = PV ( 1+ i )
Solução:
a) Resolvendo utilizando fórmula
FV = montante devido
FV = 400(1 + 0,08)4 = R$ 544,20 daqui a 4 meses
Exercício 02: Aplico R$ 12.000,00, por 10 anos a uma taxa de juros de 12% a.a.
Quanto terei após os 10 anos? Resposta: R$ 37.270,18 daqui a 10 anos.
7.1 - Objetivo : determinar a relação de equivalência entre o valor futuro (ou seja,
quanto terei ou deverei ao final de um determinado período) e o valor presente (ou
seja, quanto eu tenho ou devo hoje).
FV
7.3 - Fórmula: PV =
(1 + i )n
Solução:
Exercício 02: Quer-se depositar uma quantia a 8% a.a. a fim de se obter, 13 anos
mais tarde, a quantia de R$5.000,00. Quanto se deverá depositar hoje?
Resposta: R$1.838,49 hoje.
Exercício 04: Fernanda tem uma dívida de R$1.000,00 a ser paga daqui a 4 meses,
a uma taxa de juros compostos de 4% a.m. No entanto, ela recebeu hoje uma
quantia de R$900,00. Ela conseguirá quitar a dívida hoje?
Resposta: Sim, poderá quitar a dívida.
PMT = Empréstimos
Tenho
0 1 n
Quero
FV = Saldo devedor
8.3 - Fórmula: FV =
[ ]
PMT .. ...(1 + i )..n − 1 ..
i
Solução:
a) Resolvendo utilizando a fórmula
FV = montante devido
FV =
(
250 (1 + 0,02 ) − 1 .
5
)
= R$ 1.301,01 daqui a 5 meses
0,02
Exercício 01: Marcos fez um crediário para a compra de algumas camisas cujas
prestações são no valor R$50,00 mensais. Faltam ainda pagar 3 (0+3) prestações.
A taxa de juros compostos do crediário é de 8% a.m.. Estando, no momento,
impossibilitado de pagar as prestações da dívida, Marcos foi à loja e perguntou se
poderia renegociar a dívida e pagar todas as prestações acumuladas daqui a três
meses (sem juros de mora). Qual é o valor da dívida acumulada destas três últimas
prestações? Resposta: R$162,32 daqui a 3 meses.
Exercício 03: Rosana e Marcos, preocupados com o futuro de seu filho, depositam
mensalmente uma quantia de R$500,00, em fundo de aplicações que rende 3,5%
a.m.. Quanto eles terão ao final de 48 (0+48) meses?
Resposta: R$60.194,13 daqui a 4 anos.
Exercício 04: Verificar se os valores anunciados no artigo “Não deixe seu dinheiro ir
por água abaixo”5 estão corretos.
Do tostão ao milhão
Para reunir R$ 1 milhão aos 60 anos, é preciso aplicar mensalmente...
Idade atual Taxa anual de 8% Taxa anual de 10% Taxa anual de 12%
5
“Não deixe eu dinheiro ir por água abaixo”. Revista Isto É. No1848. 13/03/2005. (uso para fins didáticos).
Ação 01: Converter a taxa de juros efetiva anual para efetiva mensal, pois os
depósitos são mensais. Para efetuar esta ação deve-se entrar em “Taxas” e Tipo:
“Efetiva” e período atual: “Anual” e Converter p/: “Mensal“. Após entrar com todos
os valores tecle F10.
6
Folder Publicitário da entidade financeira SANTADER. 2007 (uso somente para fins didáticos).
7
Folder Publicitário de uma certa entidade financeira 2006 (uso somente para fins didáticos).
Resolvendo um dos casos: suponha que a idade atual do cliente seja de 35 anos e
que sua idade de saída, do plano de contribuições, seja de 60 anos, pode-se
concluir que ele vai contribuir por 25 anos, ou seja, 300 meses. Também, suponha
que a taxa de juros seja de 12%a.a. equivale a 0,95%a.m., e a contribuição mensal
seja de R$ 73,10 (já descontado 8,62%).
Ação 01: Converter a taxa de juros efetiva anual para efetiva mensal, pois os
depósitos são mensais. Para efetuar esta ação deve-se entrar em “Taxas” e Tipo:
“Efetiva” e período atual: “Anual” e Converter p/: “Mensal“. Após entrar com todos
os valores tecle F10.
9.1 - Objetivo : determinar a relação de equivalência entre o valor futuro (ou seja,
quanto desejo ter) e o valor das prestações fixas, sem entrada (ou seja, quanto se
deve pagar mensalmente para quitar este montante)
FV = Montante
Tenho
0 1 n
Quero
PMT= Valor das
aplicações
FV ..i
9.3 - Fórmula: PMT =
[ ]
..(1 + i )..n − 1..
9.4 – Perguntas: quanto devo depositar por determinado período (por exemplo
mensalmente) para ter um certo montante (valor futuro) ? Qual é o valor das
prestações fixas a serem pagas por determinado período para ter certa quantia no
futuro?
Solução:
a) Resolvendo utilizando a fórmula
PMT = valor das prestações a serem pagas
4.000 * 0,04
PMT =
[ ]
..(1 + 0,04 )..5 − 1..
= R$ 738,51 por mês
Exercício 01: Verônica deseja fazer depósitos ao fim de cada mês, de modo a obter
um montante equivalente a R$5.000,00, para trocar seus móveis, daqui a 24 (0+24)
meses. Sabendo-se que ela vai depositar na caderneta de poupança que tem a
remuneração média esperada de 1%a.m., quanto ela deverá depositar mensalmente
para obter o valor desejado?
Resposta: R$185,37 por mês.
Exercício 02: Fábio deseja ter um montante igual a R$12.000,00 para financiar seus
estudos na universidade, daqui a 48 (0+48) meses. Quanto ele deve depositar
mensalmente em fundo de aplicações (por exemplo, FIX 30) para obter esta
quantia? O fundo de aplicações remunera a uma taxa de 3,5 % a.m.
Resposta: R$99,68 por mês.
Exercício 03: André tem uma dívida de R$1.200,00 a ser paga daqui a 18
(0+18)meses. No entanto, ele deseja depositar mensalmente uma certa quantia
para criar um fundo de reserva para quitar a dívida. Pergunta-se: quanto André
deverá depositar mensalmente em parcelas iguais, a cada fim de mês, para obter o
montante desejado? O fundo de aplicações remunera a uma taxa de 2,5% a.m.
Resposta: R$ 53,60 por mês.
10.3 - Fórmula: PV =
[ ]
PMT .. ..(1 + i )..n − 1..
i..(1 + i )..n
10.4 – Perguntas: quanto terei de pagar hoje referente a antecipação de uma dívida
que seria paga em parcelas fixas ? Quanto devo receber hoje referente a
antecipação de rendas fixas futuras ?
PV =
(
100 (1 + 0,07 ) − 1 .
5
) = R$ 410,02 hoje
0,07(1 + 0,07 )
5
Exercício 01: Fabíola fez um crediário para a compra de uma geladeira cujas
prestações são no valor de R$50,00 mensais. Faltam ainda pagar 6 (0+6)
prestações. A taxa de juros compostos do crediário é de 9% a.m.. No entanto,
Fabíola deseja pagar a dívida hoje. Qual é o valor devido hoje?
Resposta: R$224,30 hoje.
Exercício 02: Letícia deseja comprar uma blusa cujas prestações são no valor de
R$10,00 mensais, sendo 5 prestações iguais sem entrada (0+5), se for comprada
no crediário. A taxa de juros compostos do crediário é de 8% a.m.. No entanto,
Letícia deseja pagar à vista. Qual é o valor da blusa à vista?
Resposta: R$39,93 à vista.
Exercício 03: Marcela paga ao final de cada mês a importância de R$400,00 pela
compra de uma casa, pelo Sistema Financeiro Nacional de Habitação. Sabendo-se
que faltam ainda pagar 15 (0+15) prestações e que a taxa do financiamento é de 2%
a.m., qual é o valor total devido hoje, para que ela possa quitar a dívida?
Resposta: R$5.139,71 hoje.
[
PV .. ..i..(1 + i )..n..]
11.3 - Fórmula: PMT =
[
..(1 + i )..n − 1 ]
11.4 – Perguntas: quanto terei de pagar em parcelas fixas, sem entrada (1a Parcela
daqui a 30 dias) por determinado período referente ao aquisição de um bem hoje ?
Quanto poderei retirar em parcelas fixas por determinado período decorrente de uma
aplicação efetuada hoje ?
( ) = R$ 115, 44 mensais
400 (1 + 0,06 ) 0,06 .
4
PMT =
((1 + 0,06) − 1)
4
Exercício 02: Ivo deseja comprar um sapato em 4 prestações iguais mensais sem
entrada (0+4). A taxa de juros compostos do crediário é de 8% a.m.. Se o sapato
custa à vista R$120,00, qual é o valor das prestações ?
Resposta: R$36,23 mensais
0 1 2 3 n
1 2 3 n -1 n
Solução:
a ) Resolvendo utilizando fórmula
PMT = valor das prestações a serem pagas com entrada
(
400 (1 + 0,06 ) 0,06 .
3
) = R$ 108,90 mensais
PMT =
((1 + 0,06) − 1)
4
0 1 2 3 n
1 2 3 n -1 n
13.3 - Fórmula: PV =
[ ]
PMT .. ..(1 + i ).. n − 1..
i..(1 + i ).. n−1
Solução:
5 (1+4) prestações de R$ 100,00
a ) Resolvendo utilizando a fórmula Taxa de Juros: 7% a.m.
PV =
(
100 (1 + 0,07 ) − 1 .
5
) = R$ 438,72 hoje
0,07(1 + 0,07 )
4
Exercício 01: Luciana deseja comprar uma mesa cujas prestações são no valor
R$100,00 mensais, 6 prestações iguais com entrada (1+5), se for comprada no
crediário. A taxa de juros compostos do crediário é de 6% a.m.. No entanto,
Luciana deseja pagar à vista. Qual é o valor da mesa à vista?
Resposta: R$521,24 à vista.
Exercício 02: Andréa deseja comprar uma blusa, cujas prestações são no valor
R$10,00 mensais, 6 prestações iguais com entrada (1+5), se for comprada no
crediário. A taxa de juros compostos do crediário é de 8% a.m.. No entanto,
Andréa deseja pagar à vista. Qual é o valor da blusa à vista?
Resposta: R$49,93 à vista.
Exercício 03: Marcelo paga ao final de cada mês a importância de R$ 400,00 pela
compra de uma casa, através do Sistema Financeiro Nacional de Habitação.
Sabendo-se que faltam ainda pagar 10 prestações (sendo uma hoje e 09 a
posteriori) e que a taxa do financiamento é de 3% a.m., qual é o valor total devido
hoje, para que ela possa quitar a dívida?
Resposta: R$3.514,44 hoje.
14.2 – Fórmulas : PV =
[ ]
PMT .. ..(1 + i )..n − 1..
(para operações sem entrada)
i..(1 + i )..n
PV =
[ ]
PMT .. ..(1 + i ).. n − 1..
(para operações com entrada)
i..(1 + i ).. n−1
Exemplo 02: Luiz comprou uma geladeira em dez prestações constantes mensais,
no valor de R$140,47 cada, (1+9) com uma de entrada. Se tivesse pago à vista o
preço seria de R$1.000,00. Qual é o valor da taxa de juros embutida nesta compra a
prazo?
Resposta: 8,50% a.m.
Exemplo 03: Vera comprou uma moto em sete prestações constantes mensais, no
valor de R$591,48 cada, (1+6) com uma de entrada. Se tivesse pago à vista, o
preço seria de R$3.500,00. Qual é o valor da taxa de juros embutida nesta compra a
prazo?
Resposta: 6,00% a.m.
Respostas:
TV 29”: 1,61%a.m. considerando parcelas sem entrada
1,77%a.m. considerando parcelas com entrada
Motocicleta: 0,68%a.m. considerando parcelas sem entrada
0,70%a.m considerando parcelas com entrada
Gol, Celta e Palio: 0,57%a.m. considerando parcelas sem entrada
0,59%a.m. considerando parcelas com entrada
0 1 2 3 n
0 1 2 3 ∞
ou PMT = PV .(.i )
PMT
15.3 - Fórmula: PV =
i
Onde: PV = valor presente da dívida
PMT = série de pagamentos uniformes (mensalidades)
i = taxa referencial de juros
8
Uso para fins meramente didáticos.
Exercício 02: Luiz deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 150,00,
por um período de 30 anos, para um fundo de aposentadoria. Se a taxa de
remuneração é 0,68% a.m. + T.R. (taxa referencial), para este fundo de
aposentadoria, qual é o valor das retiradas mensais, após este prazo (30 anos),
para que não seja afetado o capital acumulado ? Observação: a primeira
contribuição ocorre no ato do contrato.
Resposta: R$ 1.581,14
Exercício 03: Você deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 250,00,
por um período de 20 anos, para um fundo de aposentadoria. Se a taxa de
remuneração é 0,65% a.m. + T.R. (taxa referencial), para este fundo de
aposentadoria, qual é o valor das retiradas mensais, após este prazo (20 anos) para
que não se afete o capital acumulado ? Observação: a primeira contribuição ocorre
no ato do contrato.
Resposta: R$ 939,78
Dividendo
Fórmula: .Valor ..da.. Ação =
Taxa..de.. Re ntabilidade
(C) R$6,00
(D) R$15,00
(E) R$30,00
Re ndas..Perpétua
Fórmula: .Valor ..da.. Aplicação =
Taxa..de.. Re ntabilidade
PMT
0 1 2 3 ∞
Lucro..Líquido
Fórmula: Taxa..de.. Re ntabilidade =
Patrimônio..Líquido
Formulários:
9
Fonte: http://app.exame.abril.com.br. (uso somente para fins didáticos).
iE = (1 + i) − 1 ,
n
Fórmula : iE = (1 + i) − 1
n
Figura 4: Ilustra existência de juros nominais em um contrato. (uso para fins didático)
Solução:
Como os juros foram cobrados antecipadamente Marcos leva somente R$
1.000,00 (R$1.000,00 – R$ 1.000,00x0,04) e paga 25 dias depois R$ 1.000,00. Isto
corresponde a juros efetivos de 5,02% a.m.
Exemplo: A loja Bom Preço tem os seguintes cheques para serem descontados:
Daqui a 1 mês R$ 500,00
Daqui a 2 meses R$ 700,00
Daqui a 3 meses R$ 1.800,00
Daqui a 4 meses R$ 1.210,00
Total R$ 4.210,00
Mas a loja poderá descontar estes cheques hoje, no banco, a uma taxa de
juros antecipado de 12%. Qual é a taxa de juros a ser paga pela loja se antecipar
estes cheques ?
Exercício 01: A loja Vende Bem tem os seguintes cheques para serem
descontados:
Daqui a 1 mês R$ 1.200,00
Daqui a 2 meses R$ 990,00
Daqui a 3 meses R$ 620,00
Daqui a 4 meses R$ 650,00
Daqui a 5 meses R$ 1.010,00
Total R$ 4.470,00
Mas a loja poderá descontar estes cheques hoje, no banco, a uma taxa de
juros antecipados de 12%. Qual é a taxa de juros a ser paga pela loja se antecipar
estes cheques ?
Resposta: 4,70% a.m.
Exercício 02: A loja Vende Bem tem os seguintes cheques para serem
descontados:
Mas a loja poderá descontar estes cheques hoje, no banco, a uma taxa de
juros antecipados de 8%. Qual é a taxa de juros a ser paga pela loja se antecipar
estes cheques ?
Resposta: 3,24% a.m.
Exercício 01: Uma loja vende rádios por R$ 300,00 em cinco pagamentos
sem acréscimo e sem entrada, no valor de R$ 60,00 por mês, ou à vista, dando
10% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira ?
Resposta: juros real 3,62% a.m.
Exercício 02: Uma loja vende blusas por R$ 50,00 em oito pagamentos sem
acréscimo e sem entrada, no valor de R$ 6,25 por mês, ou à vista, dando 19,25%
de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira?
Resposta: 5,01% a.m.
Exercício 03: Uma loja vende fogões por R$ 100,00 em dez pagamentos sem
acréscimo e sem entrada, no valor de R$ 10,00 por mês, ou à vista, dando 32,90%
de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira ?
Resposta: 8,00% a.m.
Exercício 04: Uma loja vende geladeiras por R$ 500,00 em oito pagamentos
sem acréscimo e sem entrada, no valor de R$ 62,50 por mês, ou à vista, dando
30,88% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação
financeira?
Resposta: 9,03% a.m.
Exercício 05: Uma loja vende aparadores de grama por R$ 90,00, à vista. No
entanto, a loja oferece duas formas de pagamento:
(1) Três (0+3) pagamentos sem acréscimo, no valor de R$ 30,00 por mês; ou
(2) o preço à vista com desconto de 12,00%.
Qual é a taxa de juros mensal embutida nesta operação a prazo?
Resposta: 6,67% a.m.
Exemplo – Uma loja vende televisores com controle remoto por R$500,00 em
dez pagamentos sem acréscimo, com entrada, no valor de R$50,00 por mês, ou à
vista, oferecendo 23,4% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta
operação financeira?
Exercício 01: Uma loja vende blusas por R$ 50,00 em oito pagamentos sem
acréscimo, com entrada, no valor de R$ 6,25 por mês, ou à vista, oferecendo
17,75% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação
financeira?
Resposta: 6,01% a.m.
Exercício 02: Uma loja vende relógios de parede por R$ 100,00 em dez
pagamentos sem acréscimo, com entrada, no valor de R$ 10,00 por mês, ou à
vista, oferecendo 30,00% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta
operação financeira?
Resposta: 8,98% a.m.
30
1
19.3 – Fórmula: i = n −1
(1 − %.de.Desconto )
Exemplo: Uma loja vende carrinhos de controle remoto por R$ 500,00 e propõe
duas formas de pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista,
oferecendo 10,0% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta
operação financeira? João, que vai efetuar a compra, tem seu cartão com
vencimento para daqui a 20 dias.
Solução:
a) pela tabela: i = 17,12 % a.m.
30
1
b) pela fórmula: i = 20 − 1 = 17,12% a.m.
(1 − 0,1)
Exercício 01: Uma loja vende bicicletas por R$ 250,00 e propõe duas formas de
pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista, oferecendo 15,0% de
desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira? Maria,
que vai efetuar a compra, tem seu cartão com vencimento para daqui a 25 dias.
Resposta: 21,53% a.m.
Exercício 02: Uma loja vende fornos de microondas por R$ 300,00 e propõe duas
formas de pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista, oferecendo
8,0% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira?
Vera, que vai efetuar a compra, tem seu cartão com vencimento para daqui a 30
dias.
Resposta: 8,70% a.m.
Exercício 03: Uma loja vende freezeres por R$ 800,00 e propõe duas formas de
pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista, oferecendo 12,0% de
desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira? Lúcio,
que vai efetuar a compra, tem seu cartão com vencimento para daqui a 15 dias.
Resposta: 29,13% a.m.
Exercício 04: Uma loja vende mesas por R$ 150,00 e propõe duas formas de
pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista, oferecendo 5,0% de
desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação financeira? Luciano,
que vai efetuar a compra, tem seu cartão com vencimento para daqui a 25 dias.
Resposta: 6,35% a.m.
Exercício 05: Uma loja vende televisores de 20” por R$ 400,00 e propõe duas
formas de pagamento: no cartão de crédito sem desconto, ou à vista, oferecendo
10,0% de desconto. Qual é a taxa de juros real embutida nesta operação
financeira? João, que vai efetuar a compra, tem seu cartão com vencimento para
daqui a 30 dias.
Resposta: 11,11% a.m.
Figura 5: Ilustra a aplicação do sistema PRICE em um contrato. (uso para fins didático)
PK =
[
VF i (1+ i)
n
]
(1+ i) n
−1
Onde:
Pk = Valor da prestação no período K
VF = Valor Real Financiado
i = taxa de juros
n = número de prestações
k = período desejado de análise
SD =
[ ]
PMT (1 + i ) k − 1
i (1 + i ) k
Onde:
SD = Saldo Devedor
i = taxa de juros
k = número de prestações ainda a serem pagas
PMT = valor das prestações
Onde:
aK = Valor Amortizado
i = taxa de juros
n = número de prestações
k = período desejado de análise
j k = Prestação - Amortização
20.3.5 – Exemplo: Lúcio deseja comprar uma moto por um preço R$ 10.000,00. No
entanto, ele não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário pelo sistema
PRICE, a uma taxa de juros de 4% a.m., em 5 prestações iguais. Pergunta-se: (a)
qual é o valor das prestações? (b) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quarta prestação? (c) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quinta prestação?
Solução:
(a) qual é o valor das prestações?
Pk = R$ 2.246,27
(b) qual é o saldo devedor imediatamente após a quarta prestação?
SD 4= R$ 2.159,88
(c) qual é o saldo devedor imediatamente após a quinta prestação?
SD 5= R$ 00,00
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 10.000,00
1 2.246,27 1.846,27 400,00 8.153,73
2 2.246,27 1.920,12 326,15 6.233,61
3 2.246,27 1.996,93 249,34 4.236,68
4 2.246,27 2.076,80 169,47 2.159,88
5 2.246,27 2.159,88 86,40
Solução:
Ação 01 : Entre em “Amortização” e “Características” e “Sistema :” e “Francês”
Observação : o sistema PRICE é sinônimo de sistema Francês
Exercício 01: Márcia deseja comprar uma moto por um preço R$ 3.000,00.
No entanto, ela não dispõe de toda esta quantia (somente R$ 2.000,00) e deseja
fazer um financiamento no valor faltante, a uma taxa de juros de 8% a.m., em 10
prestações iguais. Pergunta-se: (a) qual é o valor das prestações?; (b) qual é o
saldo devedor imediatamente após a terceira prestação?; (c) qual é o saldo devedor
imediatamente após a quarta prestação?
Valor real financiado: R$ 1.000,00
Resposta: (a) R$ 149,03 (b) R$ 775,90 (c) R$ 688,95
Exercício 02: Lúcia deseja comprar uma geladeira por um preço R$ 900,00.
No entanto, ela não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário, a uma taxa de
juros de 5% a.m., em 6 prestações iguais. Pergunta-se: (a) qual é o valor das
prestações?; (b) qual é o saldo devedor imediatamente após a terceira prestação?;
(c) qual é o saldo devedor imediatamente após a quinta prestação?
Resposta: (a) R$ 177,32 (b) R$ 482,86 (c) R$ 168,84
Figura 6: Ilustra a aplicação do sistema SAC em um contrato. (uso para fins didático)
20.4.4 – Fórmulas
(a) Valor das prestações:
20.4.6 – Exemplo: Lúcio deseja comprar uma moto por um preço R$ 10.000,00. No
entanto, ele não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário pelo sistema SAC,
a uma taxa de juros de 4% a.m., em 5 prestações iguais. Pergunta-se: (a) qual é o
valor das prestações? (b) qual é o saldo devedor imediatamente após o pagamento
da quarta prestação? (c) qual é o saldo devedor imediatamente após o pagamento
da quinta prestação?
Solução:
(a) qual o valor das prestações? (veja os demais valores na tabela a seguir)
VF (k − 1).i.VF 10.000 (1 − 1).0,04.(10.000) = R$ 2.400,00
P1 = + i.VF − = + 0,04.(10.000) −
n n 5 5
VF (k − 1).i.VF 10.000 (2 − 1).0,04.(10.000) = R$ 2.320,00
P2 = + i.VF − = + 0,04.(10.000) −
n n 5 5
VF (k − 1).i.VF 10.000 (3 − 1).0,04.(10.000) = R$ 2.240,00
P3 = + i.VF − = + 0,04.(10.000) −
n n 5 5
Exercício 02: Vera deseja comprar uma loja por um preço R$ 20.000,00. No
entanto, ela não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário, pelo sistema
SAC, a uma taxa de juros de 5% a.m., em 6 prestações. Pergunta-se: (a) qual é o
valor da 5a prestação?; (b) qual é o saldo devedor imediatamente após a terceira
prestação?; (c) qual é o saldo devedor imediatamente após a quinta prestação?
Resposta: (a) R$ 3.666,67 (b) R$ 10.000,00 (c) R$ 3.333,33
Juros
Amortização
Tempo
20.5.2 – Fórmulas
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 ---------- ----------- ---------- 10.000,00
1 3.000,00 2.000,00 1.000,00 8.000,00
2 2.800,00 2.000,00 800,00 6.000,00
3 2.600,00 2.000,00 600,00 4.000,00
4 2.400,00 2.000,00 400,00 2.000,00
5 2.200,00 2.000,00 200,00 -------
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 --------- --------- --------- 10.000,00
1 2.637,97 1.637,97 1.000,00 8.362,03
2 2.637,97 1.801,77 836,20 6.560,25
3 2.637,97 1.981,95 656,03 4.578,30
4 2.637,97 2.180,14 457,83 2.398,16
5 2.637,97 2.398,16 239,82 ----------
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 ---------- ---------- --------- 10.000,00
1 2.818,99 1.818,99 1.000,00 8.181,02
2 2.718,99 1.900,89 818,10 6.280,13
3 2.618,99 1.990,98 628,02 4.289,15
4 2.518,99 2.090,07 428,92 2.199,08
5 2.418,99 2.199,08 219,91 -----------
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 ---------- ----------- --------
1
2
3
4
5 ----------
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 ----------- ------------- --------
1
2
3
4
5 ----------
Período (k) Prestação (Pk) Amortização (ak) Juros ( jk) Saldo Devedor (SDk)
0 ------------ ---------- -----------
1
2
3
4
5 -------------
PV + Juros
PV Juros
1 2 3 n-1 n
20.6.2 – Fórmulas
Onde:
VF = Valor Real Financiado
k = período desejado de análise
Onde:
VF = Valor Real Financiado
i = taxa de juros
n = número de prestações
20.6.3 – Exemplo : Lúcio deseja comprar uma moto por um preço R$ 10.000,00. No
entanto, ele não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário pelo sistema
PRICE, a uma taxa de juros de 4% a.m., em 5 prestações iguais. Pergunta-se: (a)
qual é o valor das prestações? (b) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quarta prestação? (c) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quinta prestação?
Solução:
(a) PK = VF * i = R$ 400,00 (Da 1a a 4a prestação)
PK = VF + VF * i = R$ 10.400,00 (Na 5a prestação)
(b) SD4 = R$ 10.000,00
(c) SD5 = R$ 00,00
PV + Juros
PV
1 2 3 n
20.7.3 – Fórmulas
20.7.4 – Exemplo: Lúcio deseja comprar uma moto por um preço R$ 10.000,00. No
entanto, ele não dispõe desta quantia e deseja fazer um crediário pelo sistema
PRICE, a uma taxa de juros de 4% a.m., em 5 prestações iguais. Pergunta-se: (a)
qual é o valor das prestações? (b) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quarta prestação? (c) qual é o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da quinta prestação?
Solução:
(a) P5 = VF (1+ i)5 = 10.000 (1,0,4)5 = R$ 12.166,53 (na 5a prestação)
Exemplo: Suponha que Marcos tenha R$ 1.650,00, hoje. Com esta quantia ele
pode adquirir a preços de hoje os seguintes produtos: geladeira por
R$ 800,00, máquina de lavar por R$ 600,00 e microondas por R$
250,00.
Após ter decorrido um ano, os preços destes produtos foram
reajustados para: geladeira por R$ 880,00, máquina de lavar por
R$ 660,00 e microondas por R$ 275,00. Se Marcos ainda possuí
seus R$ 1.650,00, ele só poderá adquirir: uma geladeira e uma
máquina de lavar, ou uma geladeira e um microondas, ou máquina
de lavar e um microondas. Ou seja, ele não poderá mais adquirir os
três produtos. Em suma, a esta perda de poder aquisitivo da
moeda é que chamamos de inflação.
10
Fonte: Título: “Todos querem o FGTS”. www.debentures.com.br/informacoesaomercado/noticias.asp. Acesso
em: 13/02/07
11
Fonte: www.economiabr.net/economia/4_inflacao.html. Acesso em: 12/02/07
B) Inflação de custos: tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços
na economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos
fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um
aumento dos preços de mercado.
12
Fonte: Diário Catarinense. Encarte Econômico, 15/03/08. Titulo: “Miguel Jorge vê exagero no BC”
Figura 7: Ilustra alguns dos indicadores de inflação e correção mais usuais. (uso para fins didático)
21.4 – Exemplo: Uma empresa deseja adquirir um equipamento, no valor de
R$ 10.000,00. No entanto, ele não dispõe desta quantia e deseja fazer um
financiamento pelo Sistema PRICE, a uma taxa de juros pós-fixada de 4,0%
13
Fonte: www.portalbrasil.net/igp.htm. 04/04/2006
14
Fonte: Informativo da NET Transcabo aos clientes. Março/2007
15
Fonte: Jornal Correio do Povo. 17/04/2008. Título: “BC aumenta juros após 3 anos”
16
Fonte: Jornal Correio do Povo. 31/03/08. Título: “Preços dos remédios sobem hoje”
Solução :
Ação 11 : Entre em “Valor das Parcelas” e forneça os valores dos saldos devedores
que devem ser corrigidos
Período CUB
Na data do R$ 840,00
empréstimo
De 0 até 1 R$ 842,10
De 1 até 2 R$ 850,50
De 2 até 3 R$ 851,30
De 3 até 4 R$ 853,20
De 4 até 5 R$ 836,40
(a) Pede-se valor da 3a prestação corrigida
(b) Pede-se valor da 5a prestação corrigida
(c) Pede-se valor do 1o saldo devedor corrigido
(d) Pede-se valor do 3o saldo devedor corrigido
Questão 01: Luiz deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 200,00,
para um fundo de aposentadoria, que cobra uma taxa de carregamento de 8% no
ato dos depósitos. Se a taxa de remuneração é 0,85% a.m. + T.R. (taxa
referencial), para este fundo de aposentadoria e a primeira contribuição ocorre
hoje, qual é o valor das retiradas mensais, para que não seja afetado o capital
acumulado? Se ele vai contribuir por 20 anos. Resposta: R$ 1.229,28/mês
Questão 02: Luiz deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 180,00,
para um fundo de aposentadoria, que cobra uma taxa de carregamento de 6% no
ato dos depósitos. Se a taxa de remuneração é 0,75% a.m. + T.R. (taxa
referencial), para este fundo de aposentadoria e a primeira contribuição ocorre
hoje, qual é o valor das retiradas mensais, para que não seja afetado o capital
acumulado? Se ele vai contribuir por 15 anos. Resposta: R$ 483,79/mês
Questão 03: Luiz deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 150,00,
para um fundo de aposentadoria, que cobra uma taxa de carregamento de 6% no
ato dos depósitos. Se a taxa de remuneração é 0,80% a.m. + T.R. (taxa
referencial), para este fundo de aposentadoria e a primeira contribuição ocorre
hoje, qual é o valor das retiradas mensais, para que não seja afetado o capital
acumulado? Se ele vai contribuir por 18 anos Resposta: R$ 652,48/mês
Questão 04: Luiz deseja contribuir mensalmente com uma quantia de R$ 150,00,
para um fundo de aposentadoria, que cobra uma taxa de carregamento de 5% no
ato dos depósitos. Se a taxa de remuneração é 0,95% a.m. + T.R. (taxa
referencial), para este fundo de aposentadoria e a primeira contribuição ocorre
hoje, qual é o valor das retiradas mensais, para que não seja afetado o capital
acumulado? Se ele vai contribuir por 20 anos Resposta: R$ 1.247,50/mês
Questão 05: Lúcia deseja compra uma máquina a prazo, cujo valor à vista é de R$
80.000,00. A taxa de juros compostos do financiamento é de 10,5 % a.a. com
capitalização trimestral. Pergunta-se, quanto Lúcia terá de pagar mensalmente,
se desejar parcelar a dívida em 60 vezes (1+59) ? Resposta: R$ 1.701,17/mês
Questão 06: Lúcia deseja compra uma máquina a prazo, cujo valor à vista é de R$
80.000,00. A taxa de juros compostos do financiamento é de 8 % a.s. com
capitalização trimestral. Pergunta-se, quanto Lúcia terá de pagar mensalmente,
se desejar parcelar a dívida em 60 vezes (1+59) ? Resposta: R$ 1.911,43/mês
Questão 07: Lúcia deseja compra uma máquina a prazo, cujo valor à vista é de R$
100.000,00. A taxa de juros compostos do financiamento é de 8 % a.s. com
capitalização mensal. Pergunta-se, quanto Lúcia terá de pagar mensalmente, se
desejar parcelar a dívida em 40 vezes (1+39) ? Resposta: R$ 3.199,23/mês
Questão 09: Antônio deseja ter um montante igual a R$ 21.000,00 para financiar a
troca de máquinas em sua empresa, daqui a 60 meses (0+60). Quanto ele deve
depositar mensalmente em fundo de aplicações, para obter esta quantia, se o
fundo de aplicações remunerar a uma taxa de 15% a.s. com capitalização mensal?
Resposta: R$ 154,42/mês
Questão 10: Antônio deseja ter um montante igual a R$ 21.000,00 para financiar a
troca de máquinas em sua empresa, daqui a 20 meses (1+19). Quanto ele deve
depositar mensalmente em fundo de aplicações, para obter esta quantia, se o
fundo de aplicações remunerar a uma taxa de 12% a.a. com capitalização
semestral? Resposta: R$ 946,72/mês
Questão 11: Antônio deseja ter um montante igual a R$ 21.000,00 para financiar a
troca de máquinas em sua empresa, daqui a 60 meses (0+60). Quanto ele deve
depositar mensalmente em fundo de aplicações, para obter esta quantia, se o
fundo de aplicações remunerar a uma taxa de 12% a.a. com capitalização mensal?
Resposta: R$ 257,13/mês
Questão 12: Antônio deseja ter um montante igual a R$ 21.000,00 para financiar a
troca de máquinas em sua empresa, daqui a 60 meses (1+59). Quanto ele deve
depositar mensalmente em fundo de aplicações, para obter esta quantia, se o
fundo de aplicações remunerar a uma taxa de 12% a.a. com capitalização
semestral? Resposta: R$ 256,63/mês
Questão 28: Uma empresa necessita adquirir matéria prima para seu processo
produtivo. O valor total da matéria-prima orçado junto aos fornecedores totaliza R$
13.500,00. Neste valor já está incluso o desconto oferecidos pelos fornecedores em
compras à vista. No entanto, a empresa não dispõe deste dinheiro em caixa.
Questão 29: Uma empresa necessita adquirir matéria prima para seu processo
produtivo. O valor total da matéria-prima orçado junto aos fornecedores totaliza R$
13.500,00. Neste valor já está incluso o desconto oferecidos pelos fornecedores em
compras à vista. No entanto, a empresa não dispõe deste dinheiro em caixa.
Questão 30: Uma empresa necessita adquirir matéria prima para seu processo
produtivo. O valor total da matéria-prima orçado junto aos fornecedores totaliza R$
13.500,00. Neste valor já está incluso o desconto oferecidos pelos fornecedores em
compras à vista. No entanto, a empresa não dispõe deste dinheiro em caixa.
Questão 31: Uma empresa necessita adquirir matéria prima para seu processo
produtivo. O valor total da matéria-prima orçado junto aos fornecedores totaliza R$
13.500,00. Neste valor já está incluso o desconto oferecidos pelos fornecedores em
compras à vista. No entanto, a empresa não dispõe deste dinheiro em caixa.
Área (m2) Valor Aluguel (R$) Preço de Venda (R$) Vacância (%) Despesas Operacionais (R$)
150 600 80000 3,00% 50
110 540 90000 2,00% 90
100 560 83500 2,50% 80
120 580 79000 3,00% 70
90 500 77000 3,50% 60
Resposta: R$84.906,18
Resposta: R$ 72.199,13
Resposta: R$ 72.219,34
Receitas ou Rendas
ou Lucro
0 1 2 3 n
Custos ou gastos
Investimento
Para análise dos resultados para os três métodos mais utilizados, podemos
chegar as seguintes conclusões :
(a) Se o problema informa receitas e/ou lucros:
- E Valor Presente (VP) e/ou Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE) forem
positivos, dizemos que o empreendimento é viável, ou seja, obtivemos
ganho acima do mínimo esperado;
- E Valor Presente (VP) e/ou Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE) forem
negativos, dizemos que o empreendimento é inviável, ou seja, obtivemos
ganho abaixo do mínimo esperado (não é prejuízo só estamos deixando de
ganhar o mínimo esperado, a uma dada taxa mínima de atratividade).
(b) Se o problema não informa receitas e/ou lucros:
Compra de um imóvel
para alugar
130.000
Valor VP = - 12.966,77
Presente (Valor que deixo de ganhar,
abaixo do ganho em Debêntures,
se aplicar no imóvel para alugar)
VP = 22.495,79
VP = 39.842,72 (Ganho acima do ganho
(Ganho acima do ganho da renda fixa se aplicar Retorno do
da poupança se aplicar no imóvel para alugar) investimento
no imóvel para alugar) (ganho total do
investimento na
compra de imóvel
para aluguel)
TMA = 0,6%a.m. TMA = 0,8%a.m. TMA = 1,3%a.m.
(ganho que teria se (ganho que teria se (ganho que teria se Taxa Interna de
aplicasse o dinheiro na aplicasse o dinheiro aplicasse o dinheiro Retorno = 1,1%a.m.
poupança) em Renda Fixa) em Debêntures)
17
Taxa de rentabilidade líquida representa o valor da taxa já descontado o imposto de renda.
18
Deixar de ganhar significa que tivemos um retorno menor do que outro investimento, ou seja, não é prejuízo.
Solução:
Exercício 02 (OLIVEIRA, 1974): uma empresa deseja comprar uma máquina. Sua
taxa mínima de atratividade é 12%. A máquina proporcionará uma renda líquida de
R$ 30.000,00 no 1o ano e depois diminuindo à base de R$ 1.500,00 por ano, por um
Exercício 03 (OLIVEIRA, 1974): uma firma pretende comprar uma máquina. A sua
taxa mínima de atratividade é de 7,5%. A proposta em vista é de uma máquina que
proporcionará uma renda líquida de R$ 18.000,00 no 10 ano, diminuindo em seguida
de R$ 800,00 por ano, durante os próximos 15 anos. O valor residual para revenda é
estipulado em R$ 6.000,00. Até quanto poderá pagar à vista para que o investimento
seja remunerado?
Resposta: até o valor de R$ 120.834,57
Exercício 07 (CASAROTTO, 1998): uma empresa Alfa conta com duas alternativas
de investimento em um tipo de equipamento industrial:
(a) Equipamento de Marca A: exige um investimento inicial de UM 14.000,00 e
proporciona um saldo líquido anual de UM 5.000,00 por 7 anos.
(b) Equipamento de Marca B: investimento inicial de UM 18.000,00 e saldo
líquido de UM 6.500,00 por 7 anos.
Calcule qual é a alternativa mais econômica, sabendo que a TMA é de 30% a.a.
Resposta: Melhor alternativa B. VPA = 10,56 VPB = 213,73
Exercício 10 (OLIVEIRA, 1974): uma empresa vem realizando sua produção com
mecanização I, com despesa anual de R$ 4.500,00 e acréscimos anuais de R$
200,00. Desejando modernizar sua produção, está estudando a possibilidade de
substituir por novas máquinas. Tem para isso dois projetos em vistas:
Mecanização II com 10 anos de vida útil que requer as seguintes despesas:
12.000 iniciais e 3.500 anuais; Mecanização III com 10 anos de vida útil, que
apresenta as despesas: 15.000 iniciais e 3.200 anuais.
Se a TMA para a empresa é 8% ao ano, por qual das alternativas deverá
optar (I ou II ou III)?
Resposta: Melhor alternativa I. VPI = - 35.390,73 VPII = - 35.485,28
VPIII = - 36.472,26
Alternativa A Alternativa B
Investimento inicial 40.000 50.000
Vida útil (Período) 8 anos 12 anos
Valor residual 12.000 10.000
Lucros líquidas anuais 7.000 9.000
Exercício 03 (CASAROTTO, 1998): uma pessoa para quem o dinheiro vale 7,5%
a.a., quer comprar uma residência para alugar (com repetição). Existem duas
possibilidades básicas descritas a seguir:
Casa Apartamento
Preço de compra mais encargos iniciais (Investimento) R$ 50.000,00 R$ 40.000,00
Valor líquido do aluguel anual (receita) R$ 4.500,00 R$ 4.000,00
Tempo em que o imóvel será mantido (Período) 10 anos 8 anos
Valor de revenda do imóvel após este tempo R$ 60.000,00 R$ 35.000,00
Qual a alternativa mais econômica ?
Resposta: Melhor alternativa Casa. VAUECasa = R$ 1.456,86
VAUEApart = R$521,36
Exercício 21: Certo material proposto para o revestimento de um edifício tem uma
vida estimada de dez anos e custará UM 3.000; O revestimento feito com um
material mais espesso custará UM 800 a mais, prolongando, contudo, a vida
estimada para 15 anos. Os custos de instalação para ambos os tipos de material
serão de UM 1.200. Comparar os custos anuais uniformes dos dois tipos de material,
usando uma taxa de retorno de 8% ao ano, para um período infinito de utilização.
Resposta: Melhor alternativa “Mais”. CAUEmenos = 625,92
CAUEmais = 584,15
Alternativa A Alternativa B
28.000
30.000
0 1 2 3
Ação 01: Entre em “Fluxo de Caixa” e “Valor das Parcelas” e Informe o valor das
parcelas por período.
Exercício 04: Uma empresa deseja alavancar recursos financeiros para um grande
investimento. Para isto ela conta com duas alternativas :
Alternativa A Financiamento direto a custo do capital de 2,5 % a.m.
Alternativa B Emissão de debêntures no valor de R$ 1.000.000,00
Taxa administrativa: 10% do valor dos títulos no ato
Juros pagos por ano : 18% a.a. sobre o saldo devedor
Bônus por ano : 2% a.a sobre o saldo devedor
Taxa administrativa de juros e resgates (pagos a financeira) :
R$ 20.000,00/ano
Os resgates ocorrerão de 3 em 3 anos, sendo que serão
resgatados 20% de cada vez.
Qual é a melhor alternativa do ponto de vista econômico?
Portanto, como a TIRA-B =9,11%a.a. > TMA = 8,00%a.a., não será possível
reaplicar a diferença financeira de B (R$50.000,00) a uma superior a TMA. Logo
a melhor alternativa é A, pois o ganho financeiro total será maior, apesar da
taxa ser menor.
19
Análise dos resultados em situações de reinvestimento: (a) Se TIR(A-B) = TMA, dizemos que os dois
empreendimentos analisados são iguais do ponto de vista financeiro; (b) Se TIR(A-B) < TMA, dizemos que o
empreendimento “B”é mais viável; (c) Se TIR(A-B) > TMA, dizemos que o empreendimento “A”é mais
viável;
Fórmula: VP = 0
Solução:
Solução:
Ação 02: Achar o valor presente do valor anual uniforme e do valor futuro
Ação 03: Achar o valor presente do valor anual uniforme que esta multiplicado pela
demanda (Q)
26.1. DEPRECIAÇÃO
Definição da depreciação: A depreciação é contabilmente definida como a
despesa equivalente à perda de valor de um determinado bem, seja por
deterioração ou obsolescência (Cassarotto, 1992). A legislação fiscal
brasileira adota certos parâmetros, são eles: depreciação linear de 25 anos
para prédios, 5 anos para equipamentos e 5 anos para veículos.
20
Consultar o site da Receita Federal para obter dados para casos específicos.
Site: www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/ant2001/1998/in16298ane1.htm
VCn = zero p/ n ≥N
Onde:
VCn = Valor Contábil do bem ao fim do período n
VB = Valor do Bem, no estado novo
n = período de análise
N = período de depreciação do bem
n
VRE T
VRn = VB. .
VB
Onde:
VRn = Valor Real do bem ao findo do período n
VB = Valor do Bem, no estado novo
VRE = Valor Residual do Bem, ou seja, seu valor como sucata.
n = Período de análise
T = Vida útil do Bem, ou seja, quando ele só tem valor de sucata.
Onde:
IRn = Imposto de Renda a ser pago no findo do período n
RC = Receita gerada durante o exercício do período n
CF = Custo Fixo gerado durante o exercício do período n
CV = Custo Variável gerado durante o exercício do período n
D = Depreciação de equipamentos, veículos e prédios no período n
Onde:
IRn = Imposto de Renda a ser pago no findo do período n
RC = Receita gerada durante o exercício do período n
CF = Custo Fixo gerado durante o exercício do período n
CV = Custo Variável gerado durante o exercício do período n
D = Depreciação de equipamentos, veículos e prédios no período n
Juros empréstimo = Juros do empréstimo
Exercício 04: Uma empresa possui veículos para locação cujas receitas são
no valor de R$ 10.000,00/ano. O veículo novo custa R$ 30.000,00 e
apresenta custos de manutenção nos seguintes valores: R$ 1.000,00 (1 ano),
R$ 2.200,00 (2 ano), R$ 2.800,00 (3 ano), R$ 3.100,00 (4 ano), R$ 3.500,00
(5 ano). O valor de revenda após 5 anos de uso é estimado em R$
10.000,00. A taxa de imposto de renda é 27,5%. O empreendimento é viável
considerando uma TMA de 16%a.a.?
Resposta: TIR = 11,96%a.a. não é viável
CAUEterceiro= 10.000/ano
CAUEPróprio= 6.935/ano
27.1 – Objetivo
Determinar o momento mais econômico que deve ser substituído um
equipamento, uma vez que os custos operacionais e de manutenção tendem a aumentar
significativamente ao longo dos anos.
Objetivo: determinar quando deve ser dado baixa (vendido ou sucateado) determinado
equipamento, ou seja, permanecer enquanto estiver dando lucro acima da TMA.
Características: para identificar se deve ser utilizado este método, devemos estar
atento ao fato que o equipamento já esta em uso e que não será substituído por outro.
Objetivo: determinar quando deve ser substituído determinado equipamento por outro
idêntico, ou seja, determinar sua vida econômica.
Características: o equipamento que substituirá o que esta em uso tem as mesmas
características de investimento inicial, receita, custos e valor de revenda.
Método de análise: calcular os valores anuais uniformes equivalentes de todos os
anos.
Situação 1: Trocar todo ano por um
modelo novo. Montar fluxo de caixa
(vide representação) e calcular seu
valor anual uniforme equivalente.
Com todos valores calculados escolher o período com maior VAUE - Valor
Anual Uniforme Equivalente (caso o problema tenha fornecido as receitas) ou o
período com menor CAUE - Custo Anual Uniforme Equivalente (caso o problema
não tenha informado as receitas ou lucros). Estes período é denominado vida
VAUE3= 2.671,96
VAUE4= 2.520,11
Como o valor do VAUE3 é o maior, podemos dizer que o equipamento deve ser
substituído a cada 3 anos por um novo.
VAUE3= 4.227,19
VAUE4= 2.915,5
Como o valor do VAUE3 é o maior, podemos dizer que o equipamento deve ser
substituído a cada 3 anos por um novo.
VAUE3= 2.993,47
Solução:
Montar os fluxos de caixas e calcular o Valor Anual Uniforme Equivalente
VAUE3=214,16
Troca de 4 em
4 anos por um
novo
VAUE4=282,01
Troca de 5 em
5 anos por um
novo
VAUE5=60,88
VAUE3= 6.126,28
700
VAUE1 = VAUE2=4.666.67
4.000
VAUE3= 5.160,12
2.000
VAUE5= 5.432,64
22
Adaptado do livro Análise de Investimento. Casarotto (1998)
Cursos de Engenharia . . . . . . . . . . . . . . .163. . . .
UNOESC - Campus de Joaçaba . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
Resposta: Equipamento desafiante e trocar de 4 em 4 anos
Para o equipamento em uso: VAUE1= -300 VAUE2= -152 VAUE3= 126
VAUE4=88
Para o equipamento desafiante: VAUE1= -1.000 VAUE2= -333 VAUE3= 160
VAUE4=556 VAUE5=515
Objetivo: determinar quando deve ser substituído determinado equipamento por outro
mais avançado tecnologicamente, ou seja, determinar sua vida econômica
considerando o custo da inferioridade.
Características: o equipamento que substituirá o que esta em uso tem as mesmas
características de investimento e valor de revenda, mas possuem custos operacionais
e/ou receitas distintos. Supõem-se neste caso que o equipamento de tecnologia mais
avançada provenham custos menores e/ou provenham receitas maiores.
Custo da Inferioridade: é o custo adicional gerado por estarmos com um
equipamento com tecnologia mais antiga. Este custo pode ser calculado pela diferença
entre o “Custo do equipamento Antigo” e o “Custo do equipamento Novo” e/ou a
diferença entre a “Receita do equipamento Antigo”e a “Receita do equipamento
Novo”.
Método de análise: calcular os custos anuais uniformes equivalentes de todos os anos
Situação 1: Trocar todo ano por
um modelo novo com avanço
tecnológico. Montar fluxo de
caixa (vide representação) e
calcular seu custo anual uniforme
equivalente.
Situação 2: Trocar de 2 em 2
VR2
anos por um modelo novo com
avanço tecnológico. Montar RAntigo - RNovo RAntigo - RNovo
fluxo de caixa (vide
0 1 2
representação) e calcular seu Invest. CAntigo – CNovo CAntigo – CNovo
custo anual uniforme equivalente.
Situação n: Trocar de n em n
anos por um modelo novo com
avanço tecnológico. Montar
fluxo de caixa (vide
representação) e calcular seu
custo anual uniforme equivalente.
CAUE4= 308,04
CAUE5= 324,08
23
Adaptado do livro Análise de Investimento. Casarotto (1998)
Cursos de Engenharia . . . . . . . . . . . . . . .167. . . .
UNOESC - Campus de Joaçaba . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
Troca de 6 em 6 anos
por um novo
CAUE6= 341,05
Troca de 7 em 7
anos por um
novo
CAUE7= 365,29
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
DE FRANCISCO, Walter. Matemática financeira: 7 ed. São Paulo, SP: Atlas, 1994.
POMPEO, José N. & HAZZAN, Samoel. Matemática Financeira. São Paulo, SP:
Saraiva, 1999.
Mostrando que FV = PV (1 + i) n
Suponha uma série de prestações iguais de valor de “PMT”, sem entrada, por
“n” períodos, a uma taxa de juros “i” e determinemos seu valor futuro “FV”.
Para determinar o valor futuro desta série, levaremos todos os valores
isoladamente de PMT para o futuro aplicando a fórmula: FV=PV(1+i)n
Portanto,
FV = PMT.(1+1)0 + PMT.(1+1)1 +…+ PMT.(1+i)n-3+ PMT.(1+i)n-2 + PMT.(1+i)n-1
Colocando PMT em evidência temos:
FV = PMT.[(1+1)0 + (1+1)1 +…+ (1+i)n-3+ (1+i)n-2 +(1+i)n-1]
Como se pode perceber foi obtida uma progressão geométrica de razão “q =
(1+i)” e com “n” termos. Utilizando-se da fórmula de somatório de uma progressão
qn −1 [(1 + i ) n − 1]
geométrica Somatório = , temos que: FV = PMT
q −1 (1 + i ) − 1
[(1 + i ) n − 1]
Ou seja, FV = PMT
i
0 qn −1
1 2 3
Observação: Temos de uma Progressão Geométrica que o Somatório = q + q + q + q +...=
q −1
0 1 2 3
Exemplo: Somatório = 2 +2 +2 +2 =15
Aplicando a fórmula, sendo q = 2 (razão geométrica) e n = 4 (número de termos) obtemos:
4
2 −1 16 − 1
Somatório = = = 15
2 −1 1