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1. INTRODUÇÃO
1.2 Ergoespirometria
habitual no dia do teste e no dia anterior; não fumar por pelo menos quatro horas
antes do teste e alimentação leve até duas horas antes do início do teste.
(LEITE,1993)
Uma pessoa treinada pode realizar o preparo da pele, friccionando os
locais que receberão os eletrodos com uma mistura de álcool-éter, álcool-acetona
ou simplesmente álcool comum, de modo a formar um halo avermelhado,
cuidando para não lesionar a pele do paciente. Antes da aplicação, os eletrodos
devem receber uma fina camada de gel condutor para aumentar a superfície de
contato com a pele e facilitar a transmissão elétrica. Após a colocação dos
eletrodos no tórax do paciente, é colhido um registro de um eletrocardiogramas
condições de completo repouso e após 20 a 30 segundos de hiperventilação, aí
então é verificada a PA e FC. (VIVACQUA,1992)
O próximo passo é a escolha do protocolo a ser utilizado, sendo este passo
da mais alta importância, pois graças a aplicação correta do protocolo é que se
obtém um melhor rendimento no exame. Por esse motivo também é que a
anamnese se faz tão necessária, fornecendo dados relativos à situação física
atual do paciente. (LEITE,1993)
Os testes em esteira ergométrica, geralmente são contínuos e sempre que
possível máximos. Os principais protocolos para aplicação do teste ergométrico
em esteira ergométrica são:
- Protocolo de Balke - caracterizado por apresentar velocidade fixa e
elevação variável, permitindo pequenos incrementos d carga por estágio;
- Protocolo de Bruce - avança variando a velocidade e elevação a cada 03
minutos. Deve ser empregado com cautela em pacientes cardíacos ou
sedentários de baixa condição física, é o mais utilizado e difundido em
nosso meio;
- Protocolo de Ellestad - inclinação constante até o 4º estágio, sendo que a
intensidade varia com o aumento da intensidade. Indicado para pessoas
sedentárias jovens, adultos treinados e atletas, ou seja, as mesmas
indicações para o protocolo de Bruce;
- Protocolo de Kattus - caracterizado pela aplicação de pequenas cargas por
estágios de 03 min., o que o torna indicado para pessoas sedentárias
adultas, idosos de bom comportamento físico e pacientes cardíacos;
10
2. MATERIAL E MÉTODOS
12
3. RESULTADOS
VO2
35
30
valores de VO2
25
20
15
10
0
3
12
18
24
15
21
repouso
pré
minutos pós
40
VCO2
35
30
25
VCO2
20
15
10
5
0
3
21
12
15
18
24
repouso
pré
minutos pós
VE/VO2
35
30
25
VE/VO2
20
15
10
5
0
3
12
15
18
21
24
repouso
pré
minutos pós
VE/VCO2
40
30
20
10
0
3
12
15
18
21
24
repouso
pré
minutos pós
16
VE
80
70
60
50
40
30
20
10
0
repouso
12
15
18
21
24
3
pré
m inutos pós
RQ
1,5
1
0,5
12
15
18
24
21
repouso pré
minutos pós
PAS
250
200
150
100
50
3
18
21
24
12
15
repouso
pré
minutos pós
PAD
110
100
90
80
70
60
50
12
15
18
21
24
repouso
pré
minutos pós
FC
170
150
130
110
90
70
50
6
12
18
24
repouso
pré
minutos pós
Figura 10. Valores referentes a PAS no repouso na 1ª, 5ª, 15ª e 20ª sessão
FIGURA 11. Valores referentes a PAS no alongamento na 1ª, 5ª, 15ª e 20ª sessão
20
FIGURA 12. Valores referentes a PAS no alongamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão
FIGURA 13. Valores referentes a PAS no aeróbio 5´ na 1ª, 5ª, 15ª e 20ª sessão
21
FIGURA 14. Valores referentes a PAS no aeróbio 15’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão
FIGURA 15. Valores referentes a PAS no aeróbio 30’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão
22
FIGURA 16. Valores referentes a PAS no relaxamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
FIGURA 17. Valores referentes a PAD no repouso na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
23
FIGURA 18. Valores referentes a PAD no alongamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª
sessão.
FIGURA 19. Valores referentes a PAD no aeróbio 5’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
24
FIGURA 20. Valores referentes a PAD no aeróbio 15’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
FIGURA 21. Valores referentes a PAD no aeróbio 30’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
25
FIGURA 22. Valores referentes a PAD no relaxamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª
sessão.
FIGURA 23. Valores referentes a FC no repouso na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
26
FIGURA 24. Valores referentes a FC no alongamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
FIGURA 25. Valores referentes a FC no aeróbio 5’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
27
FIGURA 26. Valores referentes a FC no aeróbio 15’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
FIGURA 27. Valores referentes a FC no aeróbio 30’ na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
28
FIGURA 28. Valores referentes a FC no relaxamento na 1ª, 5ª, 10ª e 15ª sessão.
TABELA 2. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a PAS e PAD, na fase de repouso, t = Teste t de Student, * p ≤
0.05, NS = Não Significativo.
FC– Sessões t
5a 82 ± 11 NS
1 a
10 a
82 ± 12 NS
95 15a 86 ± 6 NS
± 20a 79 ± 10 NS
11
Tabela 4. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e 20a
com relação a PAS e PAD, na fase de alongamento, t = Teste t de Student, * p ≤
0.05, NS = Não Significativo
TABELA 5. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a FC, na fase de alongamento, t = Teste t de Student, * p ≤ 0.05,
NS = Não Significativo
FC– Sessões t
5a 82 ± 11 NS
a
1 10a 82 ± 12 NS
95 15a 86 ± 6 NS
±
20a 79 ± 10 NS
11
TABELA 6. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a PAS e PAD, na fase aeróbio 5’, t = Teste t de Student, * p ≤
0.05, NS = Não Significativo
30
TABELA 7. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a FC, na fase aeróbio 5’, t = Teste t de Student, * p ≤ 0.05, NS =
Não Significativo
FC– Sessões t
5 a
93 ± 10 NS
a
1 10a 94 ± 11 NS
102 15a 101 ± 5 NS
±
20a 93 ± 5 *
7
TABELA 8. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a PAS e PAD, na fase aeróbio 15’, t = Teste t de Student, * p ≤
0.05, NS = Não Significativo
TABELA 9. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a FC, na fase aeróbio 15’, t = Teste t de Student, * p ≤ 0.05, NS =
Não Significativo
31
FC– Sessões t
5 a
97 ± 8 NS
a
1 10a 96 ± 9 NS
101 15a 104 ± 8 NS
±
20a 97 ± 4 NS
8
TABELA 10. (Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a PAS e PAD, na fase aeróbio 30’, t = Teste t de Student, * p ≤
0.05, NS = Não Significativo).
TABELA 11. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a FC, na fase aeróbio 30’, t = Teste t de Student, * p ≤ 0.05, NS =
Não Significativo.
FC– Sessões t
5a 95 ± 7 *
a
1 10a 94 ± 11 NS
104 15a 104 ± 5 NS
±
20a 96 ± 30 NS
81
TABELA 12. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a PAS e PAD, na fase de relaxamento, t = Teste t de Student, * p
≤ 0.05, NS = Não Significativo.
5a 128 ± 11 NS 5a 78 ± 4 NS
1a 10a 122 ± 7 * 1a 10a 80 ± 0 NS
15a 118 ± 4 * 15a 78 ± 4 NS
146 88
± ± 20a 74 ± 5 NS
20a 118 ± 11 *
15 16
TABELA 13. Valores em média e desvio padrão da 1a sessão com a 5a, 10a, 15a e
20a com relação a FC, na fase de relaxamento, t = Teste t de Student, * p ≤ 0.05,
NS = Não Significativo
FC– Sessões t
5a 87 ± 12 NS
a
1 10a 82 ± 13 NS
93 15a 88 ± 7 NS
±
20a 83 ± 3 NS
8
4. DISCUSSÃO
Segundo Lima et al. (1996) existe uma diferença entre diminuição ou queda da
PA durante o exercício progressivo e o declínio da PAS e PAD, que ocorre no pós
esforço em hipertensos. Uma resposta normal pós esforço tem sido definida como
redução na PAS e ou PAD abaixo dos níveis controle após cessar o exercício
Durante a progressão da atividade física foi observado uma elevação da FC,
porém em valores menores conforme o passar das sessões.
A FC em repouso diminui com o treinamento aeróbio e isso parece ocorrer por
maior predominância vagal, por aumento da atividade parassimpática e redução
da atividade simpática com redução do ritmo de descarga do nódulo sinoatrial
(GORAYEB, 1999).
A FC é mediada primariamente pela atividade direta do sistema nervoso
autônomo (SNA) através dos ramos simpático e parassimpático sobre a auto-
ritmicidade do nódulo sinusal, com predominância da atividade vagal
(parassimpática) em repouso e simpática durante o exercício (ALMEIDA,2003).
Existem evidências de que a taquicardia do exercício ocorre por um
mecanismo bifásico, sendo uma fase rápida, de cerca de 10 segundos, por
diminuição da influência vagal e da influência simpática (GORAYEB, 1999).
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENNETT T., WILCOX R.G., MACDONALD I.A., Post exercise eduction of blood
pressure in hypertensive men is not due to acute impairment of baroreflex
function, Clin. Sci, v.67, p.97-103, 1984.
CAMPOS Jr. R., COLOMBARI E., CRAVO S., LOPES O. U., Hipertensão arterial:
o que tem a dizer o sistema nervoso. Rev. Brás. Hipertens., v.8, n.1, p.41-54,
2001.
CLÉROUX J., KOUAME N., NADEAU A., COULOMBE D., LACOURCIERE Y.,
After efferents of exercises on regional and systemic hemodynamics in
hypertension. Hypertension, v.19, p.183-191, 1992.
HAGBERG JM, PARK JJ, BROWN MD. The role of exercise training in the
treatment of hypertension: an update. Sports Med, v. 30, p. 193–206, 2000.
SEALS DR, SILVERMAN HG, REILING MJ et al. Effect of regular aerobic exercise
on elevated blood pressure in postmenopausal women. Am J Cardiol, v. 80, p.
49–55, 1997.