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JORGE ADOUM (MAGO JEFA)

RASGANDO VÉUS

ou

a Revelação do Apocalipse de São João


SINOPSE:

O Apocalipse é um livro do qual podemos extrair muito conhecimento através de seus símbolos e

princípios. Para o estudo esotérico é uma porta, uma soleira, a partir do qual são develados e/ou revelados

os diferentes passos para uma viagem iniciática, uma iniciação é uma jornada para a Iluminação.

Perdido em seu significado simbólico e em suas interpretações literais, o Apocalipse, é para o

neófito uma oportunidade para aplicar todos os seus conhecimentos esotéricos e espirituais.

“O Evangelho de São João é a primeira iniciação que explica como o espírito Divino desceu à

matéria “e o verbo se fez carne” ou como dizem outros: “Deus se fez homem”. O Apocalipse é a segunda

iniciação e demonstra como o homem se faz Deus.”

J. Adoum

Autor: ADOUM, DR. JORGE

Editorial: Kier
ISBN:950-17-0007-0
DEDICATÓRIA

Dedicamos nossos profundos respeitos e agradecimentos aos Irmãos Maiores iluminados, que

nos precederam junto à Divindade, deixando seus ensinamentos, subjetivos e objetivos, verbais e

escritos, como luz que nos ilumina no caminho da Iniciação.

E dedicamos este humilde esforço a nossos irmãos que nos acompanham, no Caminho, e aos

que virão depois, como um brilho de Luz, recebido do Sol Central, até que “desça do Céu a

Cidade Santa, que não tinha necessidade de Sol, nem de Lua, para que resplandeçam nela;

porque a claridade de Deus a iluminou, e o Cordeiro era seu lume”.


ELUCIDAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O LEITOR DO APOCALIPSE”, CHAMADO

GERALMENTE “A REVELAÇÃO DE SÃO JOÃO”

1. O Apocalipse ou Revelação de São João, para o profano e para o materialista, é uma

divagação de um homem louco que não tem nenhuma ilação entre as idéias, nem entre suas

visões. Para a religião esotérica, é um livro sagrado, que lança mão da Teologia para formular

certas interpretações literais e arbitrárias, porque a religião externa perdeu o significado oculto

da obra e assim ficou como um enigma indecifrável e a palavra Revelação, neste caso,

significa colocar um véu sobre outro véu.

2. Mas a Revelação, ou o Apocalipse, para o Gnóstico, o Iniciado, a religião esotérica, é uma

Revelação e uma verdadeira iniciação no mundo interno.

3. O Evangelho de São João é a Cosmogonia perfeita que interpreta claramente o

desenvolvimento da alma da Criação, enquanto que seu Apocalipse é o tratado da evolução

do homem nas idades futuras. No Evangelho e o Apocalipse de São João, o Gnóstico e o

Indiciado encontram todo o saber das idades passadas, presentes e futuras.

4. O Evangelho de São João é a primeira iniciação que explica como o Espírito Divino desceu à

matéria “e o verbo se fez carne”, ou como dizem outros: “Deus se fez homem”. O Apocalipse é

a segunda iniciação e demonstra como o homem se faz Deus. Desta maneira, as duas obras

foram entregues à custódia das Igrejas esotéricas. Estas não a compreenderam nem

aproveitaram; nem mais, nem menos como os camelos do deserto: morrem de sede, estando

carregados de água.

5. O mundo atual que perdeu a fé nestas religiões com suas respectivas teologias arbitrárias,

pede a água da vida em outras fontes que são a Gnose, ou a Ciência Esotérica e Espiritual, ou

o Cristianismo Místico, que em seu Espírito, é igual a todas as religiões esotéricas; encerra

todos os arcanos das idades.


6. As duas obras: Evangelho e Apocalipse, dão-nos a interpretação do “Cristo Místico”

representado pelo Jesus, Jeshua, o Logos Solar que nos assinala a verdade da vida e o único

caminho da vida eterna. Ele nos dá a chave da Gnose Divina que está oculta, encerrada e

enclausurada na mesmíssima Natureza do homem. Esta Ciência Sagrada e espiritual é

ignorada pelo homem; mas ele mesmo deve e pode desvendar seus arcanos para poder voltar

ao Éden de onde foi expulso por seus próprios feitos, e seus próprios desejos.

7. Mas para que o leitor possa decifrar estes arcanos, devemos desvendar ao homem, “devemos

conhecer-nos a nós mesmos”, espiritual e fisicamente, antes de desvendar o Apocalipse.

8. O mundo: o Macro e o Microcosmos: o Universo e o homem estão compostos de energias

atômicas inteligentes, diversas e infinitas.

9. O homem em seu corpo é a miniatura do Cosmos: Tudo o que está em cima é igual ao que

está embaixo ; e tudo o que está no Macrocosmo contém o Microcosmo: o homem.

10. O mundo das inteligências divinas, atômicas e diversas, é o mundo interno do homem e o

mundo interno do homem e o mundo interno da natureza.

11. O corpo é a emanação destas inteligências que residem em todos seus centros.

12. Não há inferno nem céu; não existe mal nem bem, a não ser no pensamento do homem.

13. Todo ser inspira e expira; mas o homem inspira, expira e pensa.

14. No pensamento está o verdadeiro e o falso, o bom e o mau; quando chega o homem a

distinguir entre os dois e a desintegrar aos dois para seguir a Lei Divina, converte-se em

Homem-Deus.
15. O átomo é uma inteligência viva que rodeia o pensamento, esperando a inspiração e a

expiração para penetrar nele.

16. Os átomos são anjos inteligentes e poderosos que têm, como o homem, suas hierarquias,

mas no homem obedecem a seus pensamentos e aspirações.

17. O homem que aspira e concentra, abre um caminho direto a seu objetivo.

18. A Iniciação significa ir dentro em busca do Cristo, impulso que é o iniciador de toda sabedoria;

mas os átomos anjos que residem no mundo interno do homem são como arquivos, donos

desta sabedoria.

19. O homem inspira e expira átomos afins a seus pensamentos: pensar e inspirar a beleza, é

adquirir beleza; inspirar, concentrar e expirar átomos de luz, é conduzir-nos à iluminação.

20. O objetivo da Iniciação do Apocalipse, em nossa nova idade, é liberar nossos sentidos da

escravidão de nossos átomos inferiores criados por nós, para obter a conquista de nós

mesmos, como o tem feito o “Cordeiro”.

21. O homem, segundo os sábios é um Reino completo e perfeito e segundo o Apocalipse é uma

Cidade: para compreender estas alegorias temos que as decifrar claramente, no físico e no

espiritual, por meio de comparações.

22. Começamos pelo Reino Físico: o homem como mundo pequeno, “Microcosmos”, é comparado

à cidade capital rodeada de uma forte e compacta muralha: a pele.

Tem fortes alicerces: O esqueleto, os ossos.

Elegantes edifícios: A carne e os músculos.

Ruas simétricas: As artérias.


Casas comerciais: Forças receptoras e emissoras.

Muitos habitantes: Átomos.

Caminhos traçados: Sistemas circulatórios.

Comércios abertos: Experiência.

Fábricas industriais: Força para o crescimento.

Tem um rei: A força pensadora no cérebro central.

Um correio: A imaginação na fronte.

Uns noticiários: Os cinco sentidos.

Uma caixa: A memória (o subconsciente).

Um tradutor: O Verbo, na língua.

Um anotador: A mão.

Na cidade há habitantes

Maus e bons: Os defeitos e as qualidades.

Os trabalhadores destas forças são 8: a atração, a afinidade, a retenção, a digestão, a repulsão, o

crescimento, a nutrição e a visualização.

23. Quando a razão é forte, todas as dependências da alma a obedecem.

24. Como não há igualdade nas Criaturas de Deus, as forças da alma têm hierarquias que

obedecem às superiores e regem ao inferior: a paixão é dominada pela cólera; a cólera tem

que obedecer à Razão e a Razão deve ser iluminada pela Luz da Grande Lei, para conservar

o equilíbrio e que não reine a confusão.

25. Assim como em toda cidade há gente má e boa, na alma humana há defeitos e qualidades. Os

defeitos e vícios são os instintos vis, as paixões, a ambição, os quais procuram o desequilíbrio

e vão contra a razão; enquanto que as virtudes são o domínio pessoal, o altruísmo e o amor

que procuram a paz e o equilíbrio. O Rei ou a Razão deve ignorar aos maus e atender aos

bons.
26. O ministro, o pensador, deve também ajudar ao rei em sua administração, eliminando os

desejos baixos e vis, para o bem da cidade, conquistando-os assim para obrar em prol do

Reino. Mas quando o pensador se encontra fraco ante seus inimigos, deve utilizar o poder da

vontade desenvolvida contra eles, chamando em sua ajuda às forças superiores para limpar

ao país das escórias, educar aos que podem ser educados e domar aos suscetíveis de ser

dominados, aprisioná-los e aos rebeldes eliminá-los segundo a razão. E desta maneira, se não

lhe for possível ao homem dominar suas próprias bestas, pode, entretanto, elevar sua alma

para não ser enlameada por suas imundícies, nem ser devorada por elas.

27. Os homens são três:

Um que não obedeceu, que foi ferido e apressado por seus vícios.

Outro que obedeceu e reinou sobre seu mundo.

E, outro, que às vezes obedece e outras desobedece: este feriu e foi ferido, venceu e foi

vencido e, segundo seus esforços, chegará à conquista ou à derrota.

28. No homem habitam três forças inimigas e contrárias: a imaginação, a cólera e o desejo. São

três inimigos necessários que lhe acompanham em sua viagem e sem eles não pode viajar. A

imaginação vai adiante como arauto, ou guia para dirigi-lo e defendê-lo; mas ela é tão

ignorante que muitas vezes mescla a mentira com a verdade e converte a injustiça em

eqüidade.

29. A cólera vai a sua mão direita para defender o homem, mas sempre ataca e mata e muitas

vezes os próprios amigos. Nem conselho, nem doçura podem aliviar e apagar seu fogo: é como

quem monta em cavalo sem rédeas, ou em veículo sem freio: mata os que atravessam o seu

caminho e ele está exposto a se despedaçar.

30. A paixão caminha a sua mão esquerda: é a que lhe proporciona o alimento e a bebida, mas é

mais suja que um porco, às vezes lhe serve mantimentos impuros e desapropriados. O

homem está obrigado a combinar e acompanhar aos três até chegar a uma terra Santa
iluminada pela luz, onde o lobo e a ovelha vivem juntos, em harmonia e paz.

Este é um pequeno resumo dos processos no Reino, Físico do homem. Agora vamos

descrever o Reino Interno do mesmo, ou melhor dizendo, interpretar o Microcosmo segundo a

Ciência Espiritual Gnóstica.

31. O homem “Microcosmo”, segundo a ciência espiritual é: Zero; Unidade; binário; trindade;

quaternário, quinário, senário; setenário, octonário, nonário, denário, etc.…. até o infinito. O

zero Princípio é a causa sem causa, é Deus, o Íntimo, a quem ninguém viu e ninguém pode

definir, nem ninguém pode conhecer, a não ser por suas manifestações. É o absoluto, o

Íntimo, o Todo que está em tudo. É Deus no Apocalipse.

32. A Unidade é a primeira manifestação do Absoluto; é o primeiro atributo da Divindade; é o

Poder, o Primeiro Logos, o Pai na Trindade Cristã.

33. Mas esse Poder ou Pai é uma manifestação abstrata, que para ser objetiva, necessita de uma

segunda manifestação. Então a linha reta ou Unidade dividiu o Círculo ou Zero em dois. O

ângulo de duas linhas distintas, que partem de um único ponto e se afastam, divergindo,

representa a Dualidade. Desta maneira, vemos que a Dualidade tem sua origem na Unidade.

34. O ponto central no qual se juntam as duas linhas é o mundo de Deus Íntimo, ou o sétimo ou

da Realidade; enquanto que as duas linhas atravessam os seis mundos inferiores à Realidade,

chamados mundos da manifestação, ou da aparência da Realidade: são a substância da

essência, a forma do ser, a matéria em contraposição ao Espírito.

35. Pela Dualidade se formam: céu e terra; o bem e o mal; a luz e a sombra; o espírito e a

matéria; o Pai e a Mãe; o sol e a lua; a expansão e a reunião; a necessidade e a liberdade;

Adão e Eva; cabeça e genitais; e no Apocalipse: o Conquistador e a Besta.


36. A Divindade Una tem duas condições como bases de sua manifestação: o Universo e o

Homem. A Unidade da Dualidade, do cérebro do homem, é o princípio da Criação: este é o

tema do Evangelho de São João; a Unidade e a Dualidade da base inferior da medula ou do

YOD cabalístico, é o retorno à Divindade: e este é o objeto da Iniciação do Apocalipse.

37. O Eu Sou emana da força vital em forma dual: positiva e passiva, por meio de dois tubos ou

cordões que descendem por ambos os lados da espinha dorsal: Ida e Pingala. Estas são as

chamadas “Duas Testemunhas”: vago e simpático.

38. Estas forças têm que unir-se para formar a Trindade que se manifesta em fogo: Este fogo é

chamado Kundalini ou Serpente Ígnea. O Apocalipse traduz este fato chamando-o pelo que

vence, o Vencedor, o Conquistador de si mesmo, o Deus entronizado; e o evangelho, pela

ascensão do Cristo para sentar-se à mão direita do Pai. Os três cordões manifestam os três

aspectos da DIVINDADE ou da Trindade.

39. O homem é Trindade: A união das duas linhas do ponto central nos conduz forçosamente ao

Ternário ou à Trindade ou Triunidade. O Íntimo Deus, cuja essência é Poder, Sabedoria e Ação,

reflete em seu interior infinidades de formas inertes, nas quais Ele não pode saber para atuar,

nem tem sobre elas, nem por meio delas. Ele conhece, mas elas não pensam; Ele quer, mas elas

não desejam; Sabe, mas elas não obram. Este conglomerado de formas denomina-se: matéria,

forma, corpo.

40. A fim de que o Íntimo possa ser o Conhecedor e o conhecido, o Eu e o Não-eu, foi necessário

estabelecer entre eles uma relação definida e dual, ou seja: a consciência de um Eu e o

reconhecimento de sua contraparte que é o Não-eu, e cuja presença em contraposição uma de

outra, é necessária para que devidamente resulte o conhecimento; desta maneira para conhecer a

Unidade do homem temos que admitir três divisões ou três entidades distintas e unidas. A

demonstração das manifestações na substância não quer dizer que o homem tem três Eu, mas

sim o único Eu Íntimo é quem conhece, quem quer e quem atua.


Assim como as cores emanam das três cores primárias, assim também o Íntimo se

manifesta no corpo de três modos em forma de pensamento, vontade e ação.

41. O interno reflexo do homem é o conhecimento, fonte do pensamento. A Interna concentração

é a vontade, raiz dos desejos.

A expressão no externo é a energia ou a ação.

42. Estes são os três aspectos de Deus ou as três pessoas em Deus: Pai, o poder; Filho, o saber;

e Espírito Santo, a ação.

43. Como todo reino, o reino interno do homem tem seus estados, hierarquias, governantes,

empregados, operários, etc.…

44. O rei interno é o Deus Íntimo de quem não podemos dizer uma palavra, porque está muito

além da concepção humana; mas temos o dever de acreditar Nele por suas manifestações.

45. Este rei se manifesta pela Dualidade: Espírito e Matéria. O ternário é o Amor da Dualidade ou

o filho dos dois: Pai, Mãe e Filho; Pai, Filho e Espírito Santo; cabeça, peito e ventre; Poder

Sabedoria e movimento; Ida, Pingala e Shushumna, ou os três tubos da medula espinhal; Vago,

Simpático e o Central.

46. Outros números são, dentro do Reino, partes complementares, como dirigentes, governantes,

Reis, empregados que residem cada qual em seu posto, obedecendo e obrando segundo a

vontade do Íntimo, que cria e dirige a sua criação segundo leis infalíveis, apoiadas em números,

pesos e medidas, cujo objeto é o retorno à Unidade consciente. Os aspectos, atributos ou

pessoas do Absoluto, são Deuses, mas não são o Absoluto.

47. As duas correntes que procedem do Eu Sou, do ponto central na cabeça, vitalizam, ao descer,
o sistema simpático e nervoso; mas quando estas duas correntes se unem em alguma parte

inferior da medula, formam o circuito da força, ou o terceiro aspecto, ou Pessoa que tem que

ascender novamente à cabeça. Este mistério está simbolizado pela ascensão do Cristo ao céu; é

o Fogo Criador que se transforma em Luz, para a iluminação do homem e é o Vencedor, do

Apocalipse, na Iniciação.

48. Mas em todos os centros magnéticos do homem fluem estas três energias: a energia

descendente pelo cordão direito é a eletricidade positiva, é a ação do Primeiro Princípio, o Pai,

cujo átomo reside entre os dois olhos chamado átomo Pai ou Primeira Divindade.

A Energia que desce pelo cordão esquerdo é o terceiro princípio, que como a primeira,

diferenciou-se de si mesmo e se manifestou em todos os planos como vida, vivificando as

diversas capas da matéria dos corpos astral e mental; de modo que na parte superior do corpo

de desejos ou astral se manifesta em forma de nobres emoções e na parte inferior é um

impulso de vida. Esta força emana de um “Átomo de Espírito Santo” na glândula Pineal e se

manifesta do corpo de desejos, por meio dos centros magnéticos, no corpo físico, onde se

expressa a terceira Energia chamada Fogo Serpentino, que é o resultado da união dos dois

Princípios.

A Terceira Energia cujo átomo do Filho reside na glândula Pituitária, é fogo e luz; é a

manifestação no plano físico; é o Cristo Crucificado na Matéria, e suas duas polaridades são os

dois ladrões: os três existem em todos os planos e em toda forma.

49. Estes três aspectos de energia estão regidos pelo desejo e a vontade, aos quais obedecem e

ambos são o aspecto inferior e superior de uma mesma potência.

50. A pureza nos três canais é tão necessária, que sem ela não haverá uma boa circulação, nem

evolução.

51. O Íntimo Inefável tem na cabeça três pontos, cada um dos quais é o assento de cada um dos

três aspectos.
52. O Pai tem seu fundamento num átomo chamado o Átomo do Pai, que se acha no impenetrável

ponto da Raiz do nariz ou entre os olhos e cujo reino está na cabeça, e é o céu no Apocalipse;

reflete sua energia no fígado, centro de emoção.

O Filho tem seu fundamento num átomo da Glândula Pituitária e seu reino está no

coração: Na Pituitária está o Filho de Deus; no coração tem um átomo chamado Nous que é

chamado o Filho do Homem, porque o coração é o regente do sangue e do pensamento que nutre

ao homem.

O Espírito Santo, cujo átomo está colocado na Glândula Pineal, domina sobre o cérebro

espinhal até as glândulas sexuais.

53. O Pai, na base do nariz, é o Poder Criador e Pensador. Tem a seu cargo os movimentos

voluntários.

O Espírito Santo, é o Poder Criador pelos movimentos involuntários, como a digestão,

assimilação, circulação, instintos, atração natural, etc.…

O Filho no Coração tem o Poder Criador pelo conhecimento e o amor.

54. Não há nem mal nem bem. Há lei. O mal é o abuso da lei: o bem é a obediência à lei. Agora

vamos ver como pode o Dragão que sobe do mar (a mente carnal da Natureza, segundo o

Apocalipse) abusar da lei e produzir o mal; a mente, como instrumento para a aquisição do

conhecimento, é inestimável quando obedece a lei do Íntimo para que ele governe por meio de

seus três aspectos; mas a mente está limitada pelos instintos, desejos, etc.…. Da Natureza

Física, e inundada na egoísta Natureza Interior (que é a Besta) dificultando que o Íntimo possa

governar o corpo.

55. Quando a mente recebe influência do mundo interno convida à quietude e à concentração;

mas o corpo mental está constituído e é influenciado pelo mundo externo: tende a expressar-se

por meio dos músculos criados pelo corpo de desejos, que formam um caminho até ela que está

pronta a aliar-se ao desejo. Isto é o que impede ao Íntimo manifestar-se por meio do movimento

voluntário do organismo. Então o Íntimo toma outro caminho para dominar o corpo e se vale do
átomo do Espírito Santo na Pineal, mas este que domina o sistema cerebral e o sistema nervoso

simpático, tem um grande contendor na base deste sistema: É o inimigo Secreto, entidade

formada por todos os abusos do mesmo homem, e domina a parte inferior do Sistema, defende-o

e faz dele um sistema involuntário, de maneira que os atos voluntários estão sob o domínio da

mente e os involuntários são regidos pelo instinto e a sensação.

Então não fica ao Íntimo mais que dominar o Átomo do Filho que rege o coração; este

órgão participa ao mesmo tempo dos atos voluntários da mente e dos involuntários do Sistema

Nervoso. Este é o único órgão no corpo que possui os dois movimentos e é o mais obediente ao

Íntimo.

56. A obra ativa do Íntimo está no sangue, seja para alimentar o organismo, ou o sistema nervoso

que dá vida a este, e assim o sangue se converte no veículo da memória subconsciente que

mobiliza toda a maquinaria humana.

O sangue comunica, ciclicamente, a vontade do Íntimo cada vez que passa pelo coração e

assim este órgão se converte em foco do Amor Altruísta e, ao mesmo tempo, órgão do Pensador.

Por isso se diz: “Tal como o homem pensa em seu coração, assim é ele”; “meu Filho, dá-me o seu

coração”; “e este povo me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de meu, etc..”

57. O objeto da Iniciação e do Apocalipse é reunir no coração o pensamento voluntário e o Amor;

assim o homem se inicia no reino interno, no Reino de Deus, conscientemente; seus impulsos

intuitivos o guiam até a união com o Íntimo. Desta maneira, o único objetivo de todas as

iniciações do mundo, inclusive o Apocalipse, é: Conquistar-se a si mesmo para que o filho do

homem se converta no Filho de Deus e em Deus.

58. Para que os três aspectos pudessem manifestar a Criação do Íntimo Absoluto, do interior ao

exterior e toda manifestação objetiva, foi necessário que a Trindade emanasse de si quatro

elementos ou divindades que compõem a estrutura material do mundo.

59. Estas quatro divindades emanadas da Trindade se chamam: Fogo, ar, água e terra. As
vibrações da Trindade nos quatro elementos ou divindades, chamados pela Bíblia Elohim, formam

ou constituem os elétrons; as combinações destes elétrons segundo número, pesos e medidas

formam a matéria.

60. Fogo, ar, água e terra não são divindades primárias, mas sim aspectos pelos quais se

manifesta a matéria. As Divindades-Princípios são três, mas seus aspectos ou manifestações na

matéria são quatro.

61. Deste modo, pode-se resumir as explicações anteriores nos seguintes termos:

1) Criação: Unidade Completa.

2) Nous, um duplo: Binário.

3) Uma Trindade ou Divindades.

4) Elementos- Princípios em uma manifestação.

1+2=3 são manifestações invisíveis; o 4, ou os quatro elementos, cristalizam a

manifestação invisível em visível.

62. O número 4 é a cruz (+) dos elementos sobre a qual o homem está colocado.

63. Os elementos do fogo fazem ao homem violento; os do ar fazem dele inteligente e reflexivo; os

da água, sensitivo e impressionável e os da terra, ativo. O objetivo da iniciação é outorgar ao

homem o equilíbrio. Os elementos correspondem às qualidades morais do homem e estão

representados pelos quatro animais da esfinge, os quatro animais do Apocalipse e a quadratura

do círculo dos sábios.

64. Pela iniciação, o fogo (Leão) outorga o discernimento espiritual, o poder da vontade. O espírito

da terra (o bezerro) dá a ação, ou a expressão da vontade. O terceiro, com rosto de homem, (a

água) dá o sentimento consciente do que faz; e o quarto, o do ar (águia) outorga o pensamento

inteligente e silencioso.

65. As seis asas de cada animal são os seis sentidos: cinco desenvolvidos, um em
desenvolvimento, e o sétimo em latência para a idade futura. O estar cheios de olhos é o estado

da percepção completa.

66. Já foi dito que os quatro elementos são os princípios pelos quais se manifesta a matéria. Mas

se o quaternário não se une ao quinto, que é a vida, toda materialização estaria morta, de modo

que é necessário unir uma quinta essência aos quatro elementos para lhes dar vida e movimento.

67. Esta quinta essência ou o quinário, representa a aspiração, o alento que mantém a vida no

criado; daqui nasce a idéia de que tudo o que animado se mantém por efeito do alento. De modo

que o alento ou respiração é o meio que une o Espírito Divino ao corpo material, assim como o

homem une a Deus com a Natureza.

68. O homem é quinário: quatro elementos e um Espírito que vivifica por seu alento aos quatro.

69. A respiração é dual: a direita é a lei e a esquerda é a liberdade.

70. O homem, como Microcosmo, por seu alento mede o Macrocosmo: a respiração do homem

tem quatro pulsações que correspondem às quatro estações do ano.

O homem, como o Universo, tem duas medidas dentro de seu corpo: 72 pulsações do

coração por minuto, e 18 respirações por minuto.

Em um dia de 24 horas há 1 440 minutos; e as respirações do homem em 1 440 minutos, à

razão de 18 respirações por minuto são 25 920 que é o dia Cósmico do Sol.

Se dividirmos o número 25 920 por 72 pulsações teremos 360 graus que necessitam 1 440

minutos. Um grau por conseguinte é igual a quatro minutos. Os valores de um grau estão em

proporção com os minutos como 1:4, como a proporção do pulso à respiração.

71. O alento é a origem da vida, mas o alento é também o princípio da pureza ou a impureza

interna e externa: o homem aspira os átomos afins com seus pensamentos. O Iniciado, por seu

alento, atrai a força Solar para si e obtém nova vida em sua corrente sangüínea que o ajuda a
abrir os centros de força internos e eliminar assim todas as impurezas, como será detalhado

durante a explicação do texto.

72. O homem é senário: os cinco sentidos são os cinco degraus que conduzem à União, por meio

da inteligência, com o Íntimo.

O primeiro degrau corresponde à terra, mundo dos instintos, em cujo seio se acha oculta a

Realidade das coisas, que se esconde na forma exterior e corresponde à reflexão perseverante.O

segundo é o ar que representa o mundo mental com seus enganos e correntes contrárias, onde o

iniciado deve permanecer firme em sua fé espiritual. O terceiro é a água, ou mundo dos desejos,

que é como o mar enfurecido pelas ondas das paixões no ventre e no fígado. Sempre o Iniciado

deve manter-se sereno na luta. O quarto é o fogo das aspirações. O quinto é o éter condutor das

vibrações do Verbo.

73. Com a Iniciação Interna o homem se torna uma estrela brilhante, verdadeiro filho de Deus,

porque dominou seus cinco sentidos e absorveu a Força Solar dos cinco ventos Tatwicos. A

Estrela de cinco pontas representa o poder soberano do Adepto ante o qual se inclinam os

elementos da Natureza.

74. Mas estes poderes devem ser dinamizados pela Força Criadora, para que o iniciado possa

criar por seus cinco sentidos. O Número 6, imagem do aro evolutivo, une o ponto superior

(Sentido da Essência Divina) com o círculo de sua manifestação.

75. O Iniciado por meio da vontade e o pensamento canaliza a Força Criadora Sexual para a

nutrição de seus cinco sentidos: da Força genital vem a palavra gênio, gênese, geração,

degeneração e regeneração.

O homem deve ser um gênio para aspirar, saber e poder processar o Fogo Criador de seu

sexo para seus sentidos com seus átomos construtores, porque este Fogo sagrado é o ponto de

união entre o homem e o Íntimo.

Dirigindo o Fogo até o tato, o homem chega a derramar de seu corpo o poder salutar
capaz de curar a dor física e moral.

Dirigido o Fogo à vontade, converte-se em árbitro da beleza e da harmonia; seu sopro

acalma a ansiedade e a dor; sua palavra será lei e harmonia.

Dirigido ao olfato, obtém-se por meio dos cinco ventos tátwicos uma aura luminosa que

cura e ilumina os que ficam dentro de sua área.

Canalizado para a visão, relaciona-se com o mundo divino, desenvolve nele a visão interna

e poderá ver o passado escrito na parte inferior de seu corpo, o presente em seu peito e o futuro

em sua cabeça, como o fez São João no Evangelho e no Apocalipse.

Dirigido ao ouvido, o homem ouvirá cada instante a voz do Íntimo, aquela voz silenciosa do

pensador que provém da parte mais elevada de nosso ser, que nos libera de toda escravidão

exterior.

76. O homem é Setenário em sua unidade, porque contém a trindade e o quaternário, e porque

representa assim o poder divino em toda sua plenitude. No setenário o Eu Sou obra ajudado

por todos os elementos. Quando o Iniciado chega a desenvolver seus sete centros magnéticos

e a obrar nos sete mundos, então o Querubim lhe entrega a espada flamejante para abrir a

porta do Éden ou do Céu e obterá assim o signo da vitória mencionada no Apocalipse.

77. Desenvolver um centro é avivar sua cor própria e fazer que vocalize uma letra da Palavra

Sagrada para responder à chamada do Íntimo. Com a pureza da aspiração e a concentração o

aspirante pode abrir o canal da coluna vertebral, convertendo-se em Iniciado e encontrando a

escada de sete degraus.

78. Escrever às sete Igrejas da Ásia, significa concentrar o pensamento nos sete centros da

coluna vertebral, que devem obedecer à vontade do Íntimo. Retirar seus selos é ascender o Fogo

Criador a eles.

79. A abertura sucessiva dos selos do livro apocalíptico é a abertura dos centros magnéticos do

corpo que se efetua por meio da Energia Criadora, a que ao pressionar do Sacro para cima, forma
o canal na coluna vertebral de nosso templo individual.

80. Quando começa a pressionar a Energia do Espírito Santo no homem, este irradia vários raios

que são atributos do Eu Sou.

Quando pressiona sobre o primeiro selo o Eu Sou nos envia as correntes de energia em

forma de calor, som e luz, enquanto que o inimigo secreto chamado Besta, com sua serpente e

dragão, trata de encher essas correntes de confusões, desarmonia e fumaça.

O “vapor” que se levanta do sêmen é o que abre os selos apocalípticos e dá ao homem o

poder da realização; mas se este vapor se dirige para a terra produz e causa as pragas desatadas

pelos sete anjos regentes dos selos.

81. Esta Energia ascendente infunde no homem os ideais da alma do mundo e abre nele os

canais da Divindade, limpando de seu mundo interno os átomos destruidores que moram em

seus sentidos inferiores, e assim poderá conhecer, ou melhor dizendo, sentir em seu Íntimo

Deus e converter-se em Cidade Santa descida do céu.

82. Aberto o primeiro selo do coração, ou a porta de entrada ao mundo interno, o iniciado obtém

um cérebro poderoso e sensível para captar os ensinamentos escritos no sistema simpático,

então já pode reconstruir seu passado e receber a atividade do Eu Sou para salvar seus átomos e

dos outros e “ser-lhe-á dada uma coroa, e sairá vitorioso, para que também vença”.

83. Aberto o segundo selo umbilical e aceso este candelabro acorda no iniciado a prudência; as

faculdades e o talento do homem descobrem os fenômenos da Natureza e obtém o domínio sobre

as ilusões que então “se matam umas às outras”.

84. A abertura do terceiro selo, o Esplênico, outorga a saúde, o crescimento e o equilíbrio no

sistema nervoso. Seus atributos são o conselho, a justiça e a caridade; por isso, tinha “um peso

em sua mão” que regula o processo vital e elabora na mente idéia sã, harmonia no corpo, alma e

espírito, etc.
85. A abertura do centro fundamental dá a fortaleza, vigoriza o ânimo, estimula o sistema nervoso,

revive o entusiasmo de todos aqueles átomos para varrer a quarta parte dos átomos que

incitavam à luxúria e reviver os que esperavam a abertura dos selos para levantar-se a conquista

e o domínio sobre os elementos da terra.

86. Quando se abre o selo Laríngeo, abre-se a porta da Liberação porque outorga o

entendimento, a esperança e a generosidade. Despertam-se oito faculdades latentes ou

adormecidas que são: 1º. O ódio ao ilógico; 2º. A resolução; 3º. A veracidade ao falar; 4º. O obrar

corretamente; 5º. A harmonia no viver; 6º. O esforço para a superação; 7º. O proveito da

experiência, e 8º. O poder de estudar a natureza interna ouvindo sempre a voz do silêncio.

87. O sexto selo aberto desperta a inteligência, o discernimento e seu atributo é a clarividência, “E

as estrelas do céu caíram sobre a terra”, ou as idéias do intelecto ante a clarividência, são dadas

por errôneas e falsas. A Energia Vital produz nele o respeito, a moderação e a abstinência; nele

reside o ser pensante; acordada idéias de dignidade, grandeza, veneração e sentimentos

delicados. Seu despertar outorga a evolução espiritual e o domínio do espírito sobre a matéria.

88. Antes de abrir o sétimo selo chamado “Lótus de mil Pétalas” o iniciado deve despertar “As

doze faculdades do espírito”, representadas pelas doze tribos de Israel e os doze discípulos de

Jesus que são as doze glândulas endócrinas. O despertar destas faculdades pertence também à

iniciação interna e consiste na pureza da aspiração, da inspiração e do pensamento.

89. Depois deste desenvolvimento procede-se à abertura do sétimo selo, que se encontra no topo

da cabeça. Nele se manifesta amplamente a Divindade do Homem-Deus e todos os esforços dos

vinte e quatro anciões, ou as 24 modalidades da Energia Criadora realizadas pelos Centros do

corpo, são postos aos pés do Deus Íntimo para que os empregue em sua Obra.

90. O número 7 inicia, organiza, produz, fecunda, triunfa e cria. O número 8 preserva, equilibra,

estabelece, conforta e consolida.


91. O 8 é o caduceu de Mercúrio que simboliza as duas serpentes que se movem ao longo do

canal medular; estas são as duas testemunhas ou as duas modalidades da Energia Una que

obtém as duas asas, e que representam o poder conferido pelo fogo ao elevar-se aos planos

superiores.

O Óctuplo é o número da realização equilibrada da Divindade no Homem Deus. Para esta

realização necessitamos de oito virtudes ou Centros Plenos de Deus e estes oito centros

correspondem aos oito Cabires, os Grandes, os Poderosos, simbolizados pelas oito Bem-

aventuranças de Jesus.

92. Os Vedas dizem: O Fogo é verdadeiramente todas as deidades.

No homem existem oito regiões habitadas pelos oito filhos do fogo Divino e são as seguintes:

1) Entre ambos hemisférios cerebrais.

2) Na glândula hipófise.

3) Na Tireóide.

4) Nas paratireóides.

5) No timo.

6) Nas supra-renais

7) No Pâncreas.

8) Nas glândulas sexuais.

Com a Iniciação interior, essas glândulas secretarão com equilíbrio.

93. Também o Reino do Céu tem oito graus, que correspondem aos oito esforços realizados pelo

Iniciado, para equilibrar a secreção das glândula internas, equilíbrio que a prepara para ser

cheias ou plenas de Deus.

94. Com o setenário o iniciado triunfa; com o octonário equilibra sua força; mas com o nonário

encontra a Luz do Íntimo e a Luz que ilumina “a cidade descendia do Céu sem necessidade do

Sol”.

95. Na Mitologia, os gregos consideravam que a plasmação do verbo se realizava com e pelas
nove musas, filhas de Zeus, o pai da vida, ao unir-se com a Mnemósina, a memória.

96. No homem como no Cosmos existem nove céus, e em cada um habita um coro de átomos

angélicos, chamados pelos cristãos os nove coros de anjos e som os seguintes:

1) Céu da Lua Astral: Anjos.

2) De Mercúrio: Mundo mental: Arcanjos.

3) De Vênus: Mundo espiritual: Principados.

4) O Sol: Mundo dos espíritos puros: Potestades.

5) De Marte: Mundo dos espíritos divinos: Virtudes.

6) De Júpiter: Mundo dos espíritos virginais: Dominações.

7) De Saturno: Vontade em expressão: Tronos.

8) De Urano: Manifestação dual: Querubins.

9) De Deus: Todas as manifestações: Serafins.

97. O denário no homem é o círculo e a linha é a perfeita representação dos 10 Sephiroth (zéfiro:

pausa, alento) do Eu.

98. O número 10 significa que depois de que o homem foi tentado pela Serpente (mente carnal)

entregou-se a satisfazer seus próprios desejos. Depois de comer o fruto da árvore do bem e o

mal que lhe causou a dor e a morte, teve que adquirir a experiência de evitar tudo o que pode

causar a desdita e retornar a seu interior por meio da iniciação, em busca do Pai, ou do Reino

do Céu.

99. O denário no homem é a completa consciência de sua própria Divindade.

No Malkut ou denário, conhece as leis do movimento contínuo e pode demonstrar a

quadratura do círculo.

No Nonário adquire a medicina universal.

No Octonário encontra a pedra filosofal, isto é, transmuta todos seus metais inferiores:

desejos, anseios, etc., em ouro espiritual.


No Setenário tem o segredo da ressurreição e a morte, e a chave da imortalidade.

No Senário triunfa sobre a razão do passado, do presente e do futuro.

No Quinário triunfa sobre toda desgraça e inimigo.

No Quaternário dispõe de sua saúde, de sua vida e pode dispor da de outros.

Na Ternária triunfa sobre toda desgraça e sobre os infernos.

No Binário está por cima de todas as aflições e de todos os temores.

E, na Unidade vá a Deus face a face, sem morrer, e rege sobre os sete Espíritos que

mandam sobre toda a tropa celeste.

(Para maiores ensinos e detalhes, consultar nossa obra: “As Chaves do Reino Interno”).

CAPITULO PRIMEIRO

1. A Revelação (Esotérica, gnóstica ou interna) de Jesus Cristo (Eu Sou, o Logos, O Cristo,

o Filho de Deus), que Deus (O Íntimo) deu-lhe para manifestar a seus servos (que logo

devem ser os Iniciados interiormente) as coisas que devem acontecer em breve (depois

da Iniciação) e a declarou (revelou) enviando-a por seu anjo (da compreensão do átomo

Nous) a João (Mente intuitiva do Iniciado) seu servo.

2. O qual (O Iniciado que passou por todas as provas na Iniciação da Vida) deu testemunho

da palavra (feito carne, manifestada) de Deus (O Íntimo) e de Jesus Cristo (Jeshoua, Eu

Sou), e de todas as coisas que viu.

3. Bem-aventurado o que lê (concentra e discerne) e os que ouvem (e compreendem) as

palavras (misteriosas e ocultas) desta profecia (que versa sobre a natureza interna e

sobre o caminho da pureza) e guardam as coisas nelas escritas (praticando as perfeições

que ela ensina, infalivelmente serão Bem-aventurados, porque alcançam, por meio da

concentração sobre o Eu Sou Interno, a consciência de sua própria Divindade) porque o

tempo está próximo.


4. João (O Iniciado no Reino Interno) às sete Igrejas (Os Sete plexos ou gânglios, que mais

tarde se transformam em Sete Pequenas lâmpadas ou castiçais e cada um é um sol e

doador de luz; depois são os sete Selos do Livro. Estes plexos estão latentes, obscuros e

selados no homem animalizado) na Ásia (corpo humano). A graça seja convosco e paz de

que é e que era e que tem que vir (ao Eterno que não teve princípio nem terá fim) e dos

sete Espíritos (as Sete divindades que regem os sete Centros magnéticos no corpo do

homem e representam os sete aspectos do Íntimo) e estão diante de seu trono (dentro do

homem e que só por meio da Iniciação Interna o homem pode chegar a senti-los e

converter-se em Homem Deus).

5. E de Jesus Cristo (Jeshoua, Eu Sou) a testemunha fiel (da obra do Íntimo antes do

nascimento) o primogênito dos mortos (o primeiro que morreu ao fazer-se carne ou ao

sepultar-se no corpo denso; mas por sua Iniciação ressuscitou o primeiro de entre os

mortos). E príncipe dos reis (entidades e elementos que dominam o mundo). O que nos

amou e lavou nossos pecados com seu sangue. (O sangue que é o veículo do Eu Sou, do

Cristo. Cada engano, cada pecado do homem; fica impregnado no sangue, veículo do

Cristo no homem; mas o Cristo que mora em e conosco até a consumação dos séculos,

lava esses pecados com o poder de seu fogo interno).

6. E nos fez reis (de toda a criação por meio da Iniciação e até que um dia, como diz São

Paulo, “Os homens julgarão os anjos) e sacerdote (não nascidos de carne nem ordenados

pelos humanos, mas à maneira de Melquisedec), para Deus e seu Pai, a ele seja glória e

império para todo sempre, amém.

7. Eis aqui que vem com as nuvens (na nebulosidade da Aura) e todo olho (o olho interno, a

glândula pineal) o verá, e os que traspassaram (Quando Eu Sou, Cristo, o Segundo Logos

desce na matéria, os cinco sentidos abrem no corpo as cinco feridas. É a primeira

crucificação e esta é a regeneração ou a conquista de “si mesmo” que for o objeto do

Apocalipse de São João); e todas as linhagens da terra (aqueles elementos conquistados


a sua causa) lamentarão-se sobre ele. Assim seja. Amém.

8. Eu sou o Alpha e a Omega. (A primeira letra das vogais e a última. Também são primeira

e a última letras do alfabeto grego. Segundo a Kabala, além disso, significa Poder Criador,

pronunciada com a máxima abertura da boca; enquanto que o O é o poder receptor que

conduz a fechar a boca. Om. Amém). Princípio e fim, diz o Senhor que é, que era e que

há de vir, o Todo-poderoso.

9. Eu, João, seu irmão, e partícipe na tribulação (Ao vir à vida para me crucificar nela e que

foi minha primeira Iniciação) e no reino (da segunda Iniciação) e na paciência serena e

contínua de Jesus Cristo (para alcançar o êxtase) estava na ilha, isolado de todas minhas

ilusões, (fechados os cinco sentidos externos, longe de toda confusão mental mediante a

Iniciação ou introspecção nesta ilha) que é chamada Patmos (o corpo relaxado) pela

palavra de Deus (e neste sagrado transe despertei à percepção do espírito que me deu a

sorte de observar meu mundo interno) e o testemunho de Jesus Cristo.

10. Eu fui em Espírito (em transe de êxtase) no dia do Senhor (durante a iluminação) e ouvi

detrás de mim uma grande voz (a voz do Silêncio ou do eu) como de trombeta.

11. Que dizia: Eu Sou o Alpha e Omega; o primeiro e último. Escreve em um livro (da

memória) o que vê e envia-o (como mensagem divina) às sete Igrejas que estão na Ásia

(aos sete plexos ou centros do corpo): a Éfeso e a Esmirna, a Pérgamo e a Tiatira, a

Sardes e a Filadélfia e a Laodicéia. (Aos centros Sacro, Prostático, Epigástrico, Cardíaco,

Laríngeo, Frontal e Coronário).

12. E me voltei para ver a voz (do Cristo, do segundo Logos) que falava comigo; e voltando vi

sete candelabros de ouro (sete centros magnéticos).

13. E em meio dos sete castiçais um, (uma aparição divina, um Iniciado que desenvolveu e
acendeu seus sete castiçais) semelhante ao Filho do Homem vestindo uma roupa (aura)

que chegava até os pés, e apertado no peito com uma cinta de ouro (seu Centro Cardíaco

brilha como o sol, signo do saber e o amor).

14. E sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, brancos como a neve; (O Centro

coronário emanava a luz do mundo) e seus olhos como chama de fogo: (o centro frontal

lançava Energia e domínio pelos olhos flamígeros)

15. E seus pés semelhantes a latão fino, ardentes como num forno (fluido brilhante e

condensado disposto à ação) e sua voz como ruído de muitas águas.

16. E tinha em sua mão direita sete estrelas (o iniciado que desenvolve seus sete centros

magnéticos, por meio de sua Energia Criadora, aviva sua luz e brilho, e então os sete

Montes planetários na mão começam a despender raios de luz como as estrelas) e de sua

boca (do Centro magnético laríngeo) saía uma espada aguda de dois fios (o poder do

Verbo) e seu rosto era como o sol quando resplandece em sua força. (Esta descrição do

iniciado adepto que triunfou sobre si mesmo, é muito semelhante a Transfiguração

relatada nos Evangelhos. O Iniciado com seu esplêndido equilíbrio e conquista de si

mesmo obteve o direito de converter-se em Deus).

17. E quando eu o vi, caí como morto a seus pés (adorando). E ele pôs sua mão direita sobre

mim dizendo: Não tema, Eu sou o primeiro (Deus feito homem, o primeiro Adão nascido

em forma psíquica viva) e o último (Adão, Homem feito Deus nascido no Grande Alento).

18. E eu que vivo e fui morto (durante minha descida na matéria) e eis aqui que vivo

(novamente por minha Iniciação, porque adquiri a consciência de minha Divindade) por

séculos e séculos, Amém. E tenho as chaves do Inferno e da morte (porque em minha

iniciação na vida interna, no Reino, desci ao inferno, que está na parte inferior do corpo,

para salvar os átomos encadeados nesta região e me apoderei das chaves do inferno e

da morte que é a porta de acesso ao mundo Invisível. Porque ante a Iniciação e para o

Iniciado já não existe a morte, e o inferior - inferno - volta-se superior).


19. Escreve as coisas que viu e as que são e as que têm que ser depois destas (ou o

processo evolutivo da iniciação).

20. O mistério das sete estrelas que viu em minha mão direita e os sete castiçais de ouro. As

sete estrelas são os anjos (atômicos, regentes dos sete centros magnéticos no corpo

psíquico do homem) das sete Igrejas e os sete castiçais que viu, são as sete Igrejas (sete

plexos ou Centros que sustentam ao corpo com sua energia, calor e luz, e os que devem

ser dinamizados).

CAPITULO SEGUNDO

1. Escreve (envia o pensamento e a concentração) ao anjo da igreja de Éfeso (ao anjo átomo

que rege o destino do plexo magnético no Sacro, Centro Criador do físico por meio do

instinto). que tem as sete estrelas (Nous conquistador da imortalidade e da iluminação) em

sua mão direita (poderosa), o qual anda em meio dos sete castiçais de ouro (e vive no

corpo físico dotado de sete centros magnéticos que irradiam suas luzes) diz estas coisas:

2. Eu (O Logos, Cristo) sei suas obras e seu trabalho e paciência (durante todas as

encarnações) e que você não pode sofrer os maus (lembranças e feitas que causam a

segunda morte e impedem a purificação completa da alma), e provaste aos (átomos

filiados ao inimigo secreto) que se dizem ser Apóstolos, (e prometem muito saber e poder

a seus seguidores) e que não o são e os achaste mentirosos; (porque são os agentes do

Inimigo interno.

3. E sofreste, e tiveste paciência (em sua luta) e trabalhaste por meu nome e não

desfaleceste (apesar de ter recebido o incansável trabalho de reter impressões que lhe

encadeiam ao passado, presente e ao futuro em sua Memória, porque nos átomos do sexo

se encontram todos os arquivos da Natureza, posto que eles são os que acompanharam
ao homem desde imemoriáveis idades.

4. Mas tenho contra ti que deixaste seu primeiro amor (Seu primeiro amor que era o universal

ou o amor superior do Centro Coronário, por seu pólo negativo o amor carnal ou

passional).

5. Recorda portanto de onde caiu (porque você estava no cérebro e é o reflexo invertido do

Centro Superior Coronário) e arrependa-se (da tergiversação da lei superior ao trocar o

amor divino em amor passional e inferior) e faz as primeiras obras; (voltar para cerebralizar

o sêmen, voltar para a pureza com aversão ao sensualismo que perverte a função criadora

do sexo); pois se não, virei logo e tirarei seu castiçal de seu lugar (porque em seu centro

converte-se em Deus Criador, mas deve criar, guiado pela caridade e o Amor divino; mas,

se não se corrigir e sua sensualidade, venho com a consciência da dor, das enfermidades

e das atribulações que são as conseqüências da luxúria e moverão o castiçal de seu lugar,

isto é, deixará de ser Criador nos três mundos: Espiritual, anímico e físico, e quando deixar

de ser Criador terá que sofrer as doenças e o castigo).

6. Mas tem isto (a seu favor) que aborrece os fatos dos Nicolaítas (aqueles feiticeiros e

átomos que praticam a magia sexual nas formas mais degradantes) os quais eu também

aborreço.

7. Aquele que tem ouvido (interno) ouça o que o Espírito diz (por meio da voz silente) às

Igrejas (Centros Magnéticos). Ao que vencer (nas provas de sua iniciação na vida, ao

conquistador de seu fogo interno para transformá-lo em luz no Centro fundamental ou

Sacro), darei a comer da árvore da Vida, o qual está no meio do paraíso de Deus (Aquela

árvore cujos frutos outorgam a eternidade ou a consciência de sentir-se Deus e se cumpre

nele o dito pelo Senhor Deus: Eis aqui ao homem, como se tem feito um de nós, sabendo

o bem e o mal. Vocalizar a Letra O acentuada com som laríngeo: este exercício se traduz

em vibrações de Firmeza no plexo sacro.


8. E escreve (dirige a concentração) ao anjo (atômico) da igreja na Esmirna (Centro esplênico

Criador) o primeiro e último, que foi morto (descendendo na matéria) e viveu, diz estas

coisas (Dirige esta mensagem ao Corpo anímico)

9. Eu sei suas obras (que é o condutor do éter que mantém a forma individual) e sua

atribulação (em manter, corretamente, na espécie o poder da propagação) e sua pobreza

(em raciocínio e razão) mas você é rico (e não necessita mais que se liberar das limitações

materiais e a blasfêmia dos (átomos do Inimigo oculto, exércitos do demônio) que se dizem

ser Judeus (átomos de luz) e não o são, mas são Sinagogas de Satanás (quem propaga

os falsos ensinos contra a razão, e se apoderam dos átomos de propagação no homem e

a mulher….)

10. Não tenha nenhum temor das coisas que tem que padecer. Eis aqui o diabo (Inimigo oculto

e interno que se encontra no sob ventre) tem que enviar alguns de vós (átomos de luz,

átomos de propagação) ao cárcere (a seu domínio que será o desejo libertino) para que

sejam provados e terão tribulação (ordália) de dez dias (um ciclo completo). Se fiel até a

morte e eu darei a coroa da vida (a imortalidade consciente).

11. Aquele que tem ouvido (interno, intuição ou compreensão) ouça o que o Espírito diz às

Igrejas. Aquele que vencer (obtém o conhecimento da mente espiritual como coroa da vida

eterna) não receberá dano da segunda morte (de seu corpo de desejos, depois do físico,

que é muito horrorosa para aqueles que procuraram só a satisfação do ato sexual).

(Cantar a vogal muito acentuada [III] da laringe, produz vibrações energéticas neste

centro).

12. E escreve (envia a força pensadora) ao anjo da igreja no Pérgamo (plexo solar no umbigo

e a boca do estômago, Criador do desejo). Aquele que tem a espada aguda de dois fios (O

poder do Verbo dinamizado com a Vontade) diz estas coisas:


13. Eu sei suas obras, e onde mora, onde está a cadeira de Satanás (O Reino de Satanás

consiste do umbigo para baixo. O átomo Satanás evoca todos os átomos maus captados

por nossos maus pensamentos, para formar com esse exército seu reino inferior “Inferno”

e dominar o mundo externo. A força anti-crística nunca pode penetrar mais acima do

umbigo, mas sim pode atrair pensamentos cheios de átomos destrutivos ao inferior, e

deste modo o plexo Solar que é o Centro do sistema nervoso Simpático, está ainda na

natureza inferior aonde está o Trono do Adversário ao Eu Sou, ou a cadeira de Satanás,

aonde os desejos ou paixões do homem estão “encadeados iguais a bestas selvagens”

como diz Platão. E retem meu nome e não negaste minha fé ainda nos dias em que foi

Antipas minha testemunha fiel (a Intuição, a segunda vista ou o conhecimento intuitivo) o

qual foi morto (pelos que perderam esta função ou esta faculdade que corresponde

unicamente ao plexo solar), onde Satanás mora (e aonde se livra a guerra entre os anjos

da luz e os das trevas).

14. Mas tenho umas poucas coisas contra porque você tem aí (os átomos vícios) os que têm a

doutrina de Balaão, o qual ensinava ao Balac a pôr escândalo diante dos filhos do Israel

(os átomos lutadores, os da luz), a comer coisas sacrificadas aos ídolos (aqueles

mantimentos excitantes e afrodisíacos que despertam os desejos para as práticas da

magia negra sexual) e a cometer fornicação.

15. Assim também você tem aos (átomos) que têm a doutrina dos Nicolaítas (os praticantes da

magia sexual com os mais desagradáveis fins) o qual eu aborreço.

16. Arrependa-se, porque de outra maneira virei disposto, e brigarei contra eles com a espada

de minha boca (e com meu verbo vibratório aniquilo aos átomos fornicadores).

17. Aquele que tem ouvido, ouça o que o Espírito (o alento) diz às Igrejas (plexos). Ao que

vencer, darei a comer do maná (mente superior) escondido, e lhe darei uma pedrinha
branca (uma vontade indomável que domina aos vícios inimigos em sua natureza) e na

pedrinha um nome novo escrito (na vontade, a Sabedoria Secreta) o qual nenhum conhece

a não ser aquele que o recebe (por seu esforço e larga preparação que é a Força

verdadeira, atributo do desenvolvimento deste plexo. A vogal deste centro é a AAA. Cantar

esta vogal e pensar no plexo solar, as vibrações do canto podem produzir efeitos de Força

neste Centro).

18. E escreve (envia o pensamento Criador) ao pensamento Criador) ao anjo (átomo dirigente)

da igreja da Tiatira (ao Plexo Cardíaco). O filho de Deus (Senhor da Razão e do

Pensamento divinos pela Iniciação) que tem seus olhos como chama de fogo, (como o sol,

despedem a luz pura e espiritual do pensamento) e seus pés semelhantes ao latão fino

(ardentes, dispostos a obrar e cumprir o mandato da Razão) diz estas coisas.

19. Eu conheci suas obras, sua Caridade, seu serviço, sua fé e sua paciência, (quando o fogo

serpentino e Criador vitaliza o Centro Cardíaco, o coração adquire estas quatro virtudes

enumeradas) e que suas obras últimas são mais que as primeiras, (porque o átomo Nous

que reside no coração, outorga ao iniciado a Super consciência para obrar sempre mais e

melhor).

20. Mas tenho umas poucas coisas contra: porque permite (tomas) aquela mulher Jezabel

“que se diz profetiza” (aquela entidade emocional cujo átomo reside na parte direita do

coração e que inventa por meio da falsa razão e sofismas, certas desculpas para aprovar e

justificar o desenvolvimento de algumas faculdades psíquicas para comunicar-se com os

elementos inferiores ou com os cascas de ovo astrais dos mortos. Esta Jezabel, alegoria

da feiticeira esposa do Ahab, que é o átomo da emoção que realiza às vezes certos

fenômenos psíquicos inferiores e se diz profetiza) para ensinar, e enganar a meus servos

(átomos seguidores), a fornicar (prostituir-se) e a comer coisa oferecidas aos ídolos (ou as

comidas e bebidas estimulantes que usam certos adeptos de magia negra para produzir os

fenômenos indicados).
21. E lhe dei tempo para que se arrependa da fornicação, e não se arrependeu.

22. Eis aqui, eu a jogo na cama (das dores) e aos que adulteraram com ela (a cognição direta)

em muito grande tribulação, se não se arrependeram de suas obras (porque a dor é o

melhor castigo corregedor dos enganos).

23. E matarei a seus filhos com morte (extinguindo todos seus frutos) e toda as Igrejas

(plexos) saberão que eu sou o que esquadrinhou os rins e os corações (e nada é oculto

para meu, porque estou em toda parte); e darei a cada um segundo suas obras.

24. Mas eu lhes digo a vós, e a outros (átomos construtores) que estão em Tiatira (o coração e

seu plexo), quaisquer que não têm esta doutrina (abominável) e que não conheceram as

profundidades (os que não obedeceram ao chamado do Inimigo Secreto descendendo até

a natureza inferior) de Satanás que (reside e reina sob o ventre) não enviarei sobre vocês

outra carga (de tribulação).

25. Porém guardarei a que têm (a correta) até que eu venha (a despertar com minha Energia

todos os centros e tirar-lhes os selos)

26. E ao que tiver vencido (em sua Iniciação e ordália) e tiver guardado minhas obras até o

fim, darei-lhe poder sobre as nações (sobre as faculdades inferiores e sobre os

elementares e elementais que dominam, até hoje, as nações).

27. E as regerá com varas de ferro (com a varinha mágica do Poder Iniciático que outorga o

Domínio, a Riqueza e a Graça) e serão (as faculdades inferiores e elementares)

quebrantadas como copo de oleiro, como também eu recebi que meu Pai (O Poder).

28. E lhe darei a estrela da manhã (a estrela chamada Vênus, símbolo do Amor Divino, que

anuncia a chegada do dia da iluminação e da perfeição).


29. Aquele que tem ouvido (interno) ouça o que o espírito diz às Igrejas (ouça a mensagem do

Eu Sou, Cristo, aos plexos regentes do corpo). (A vocalização da letra EEE produz em

todo o corpo uma vibração estranha e abre uma porta no coração para receber os três

atributos indicados no versículo 27. Todos os exercícios de vocalização devem ser

executados com aspiração, respiração e concentração).

CAPITULO TERCEIRO

1. E escreve o anjo da igreja no Sardis (envia a concentração Criadora ao plexo Laríngeo, ao

Criador, por meio da palavra ou verbo). Aquele que tem os sete espíritos de Deus, (a seu

serviço) e as sete estrelas, diz estas coisas: Eu conheço suas obras, que tem nome, que

vive (que está obrando, que aparentemente é Criador) e está morto. (Porque seu verbo e

sua palavra já não têm o poder da vida; ao contrário som causadores do aniquilamento

pela mentira e o engano.

2. Sê vigilante (desperta da morte) e confirma as outras coisas que estão (a ponto) para

morrer, porque não falei que suas obras perfeitas diante de Deus.

3. Lembre-se pois do que recebeste (que é a porta da liberação e você deve dominar os

elementos do éter, quem abre a porta do Éden ao Iniciado) ouve, e guarda-o, (porque

foram confiados os mistérios e as ciências de um tempo imemorial, para que por meio

deles, dê o entendimento, a esperança e a generosidade) e arrependa-se (por seu

descuido e sua negligência em seus deveres). E se não velar (se não despertar da letargia

ou morte), virei como ladrão (com a voz silenciosa da consciência) e não saberá em que

hora virei até você.

4. Mas, tem umas poucas pessoas (átomos e qualidades puros e castos) no Sardis (a

garganta está relacionada com os centros sexuais. Exemplo desta afirmação o dá a

mudança de voz na puberdade e o que sofrem os eunucos) que não sujaram suas

vestimentas (auras) e andarão comigo em vestimentas brancas (puras) porque são dignos.
5. Aquele que vencer (quando ascende sua energia sexual criadora ao plexo laríngeo e o

acordada, à obra, de sua morte) será vestido de vestimentas brancas (as auras de seu

plexo e de seu corpo serão puras e limpas); e não apagarei seu nome do livro da vida (e

pela regeneração chegará à liberação e seu nome não se apagará da felicidade eterna, ou

do Livro da Eternidade) e confessarei seu nome (Farei chegar seu poder) diante de meu

Pai (O Deus Íntimo) e diante de seus anjos.

6. Aquele que tem ouvido, (interno e desperto ou desenvolvido) ouça o que o espírito diz a

Igrejas (plexos energéticos e criadores. A vocalização da “Eis”, a letra sagrada do alento

ou da Criação desenvolve, desencarde e outorga ao plexo laríngeo o poder do verbo).

7. E escreve (faz ascender a Energia Vital por meio da castidade e da concentração) ao anjo

(átomo regente) da igreja na Filadelfia (ao plexo frontal no sobrecenho). Estas coisas diz o

Santo, o Verdadeiro (O Íntimo) que tem a chave do David (a chave do Jerusalem, da

poesia, filosofia e profecia ou clarividência) que abre (a inteligência ao pensamento Divino)

e nenhum fecha, e fecha (essa consciência espiritual a tudo o que é grosseiro e denso) e

nenhum abre.

8. Eu conheço suas obras: eis aqui uma porta aberta (Consciência divina ou onisciência para

adquirir toda Sabedoria) diante de ti, a qual nenhum pode fechar, porque tem um pouco de

potência (ao desenvolver por meio da Iniciação interna, este plexo Criador) e guardaste

minha palavra (minha Lei) e não negaste meu nome (não manchaste meu ensino).

9. Eis que aqui, eu dou (entrego) da sinagoga de Satanás (do Inimigo Secreto), os que se

dizem ser judeus (iluminados) e não o são, mas mintam (embora tenham certas faculdades

de clarividência provocada) Eis aqui, eu os constrangerei a que venham e adorem diante

de seus pés, e saibam que eu o amei.


10. Porque guardaste a palavra de minha paciência (a Doutrina Oculta) eu também o

guardarei da tentação que tem que vir em todo mundo (não será enganado pelo intelecto)

para provar aos que moram na terra.

11.Eis que aqui, eu venho sem demora (depois da iniciação); reserva o que tem, (de claridade,

de luz) para que nenhum tome sua coroa (cuja luz e brilho irradia o calor do saber e do

amor impessoal).

12. Ao que vencer (conquistando-se a si mesmo) eu lhe farei uma coluna (um poder que

sustenta) no templo de meu Deus (no corpo solar Divino) e nunca mais sairá fora (a

reencarnar-se, porque já chegou à liberação); e escreverei sobre ele (enviarei sobre ele) o

nome de meu Deus (O Poder Divino) e o nome da cidade de meu Deus (o poder

verdadeiro do Homem Deus) que é a nova Jerusalem (cidade de paz), a qual descendeu

do céu de meu Deus e meu nome novo (o homem perfeito ao encarnar-se descende do

céu com seu Deus que jaz dentro dele e o Nome Novo será O Salvador do mundo, o

Cristo. A vogal deste centro é a (UU) que inca ou seja e à honra).

13. Aquele que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.

14. E escreve ao anjo (entidade atômica regente) da Igreja Laodicéia (centro Coronário): Eis

aqui diz o Amém (o Íntimo triuno A.M.N.) testemunha fiel e verdadeira, o princípio da

Criação (da emanação) de Deus.

15. Eu conheço suas obras que não é frio (porque não possui a segurança do Saber) nem

quente (por seu ardor devocional, nem por sua fé). Oxalá fosse frio ou quente.

16. Mas porque é morno (sem fé nem saber); nem frio nem quente o vomitarei de minha boca

(porque a mente espiritual não tolera que o Eu Superior seja, durante muitas vidas, latente,

nem frio, nem quente; isto é, sem manifestação).


17. Porque seu diz: eu sou rico (com meu intelecto) e estou enriquecendo (por meus

conhecimentos) e não tenho necessidade de nada; e não reconhece que é um coitado e

miserável (doente e carente) e pobre (do saber) cego (sem luz) e nu (sem roupa ou aura

limpa e pura).

18. Eu o aconselho que de mim compre ouro refinado (ouro alquímico, depurado) em fogo (ou

pelo misterioso fogo Criador) para que seja rico (em Sabedoria) e esteja vestido de

vestimentas brancas (de auras de pureza) para que não se descubra a vergonha de sua

nudez (de sua pobreza espiritual), e unge seus olhos (desenvolvendo a Glândula Pineal, o

olho interno) com colírio (com a inefável Luz) para que veja (obtendo assim a

clarividência).

19. Eu repreendo e castigo a todos os que amo: seja pois zeloso e arrepende-se (de sua

preguiça, de sua frouxidão).

20. Eis aqui, eu estou, à porta (de seu centro com minha Energia Criadora que entra cada mês

nele, quando a Lua passa pelo signo de seu nascimento) e chamo: (a todos os centros

para iluminá-los) se algum ouvir minha voz e abrir a porta (a meu fluxo e a minha luz)

entrarei nele, e jantarei com ele e ele comigo (e despertará comigo ao mundo da quarta

dimensão e estaremos sempre unidos conscientemente).

21. Ao que vencer (ao conquistador) eu lhe darei que se sente comigo em meu trono (no

Reino Interno) assim como eu venci e me sentei com meu Pai em seu trono (e sou um com

Ele, porque já não existe para mim a ilusão da separatividade). (A vibração ou som de

todas as vogais produz poder e autoridade; I E Ã O Ó U Ú).

22. que tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.

RESUMO

“Escrever ao anjo da igreja” significa ascender a Energia Criadora, pela concentração a um


plexo para lhe obrigar a vibrar e desenvolver toda sua potencialidade e deste modo lhe converter

em instrumento para manifestar ao Eu Sou.

Uma vez desenvolvidos os plexos por meio da Iniciação interna, então o Eu Sou revela e

desvela os mistérios internos à consciência e o homem obtém a Onisciência.

Os três capítulos precedentes têm o objeto de abrir o caminho ao intelecto, e abrir o olho

interno para compreender e ver o que acontece nos capítulos posteriores.

CAPITULO QUARTO

1. depois destas coisas (depois do desenvolvimento dos plexos, pela Energia Divina) olhei e

eis aqui uma porta aberta no céu. (Na cabeça por onde se deve contemplar a todos os

órgãos e faculdades internas); e a primeira voz (do Pai o primeiro Logos) que ouvi era

como trombeta que falava comigo, dizendo: Sobe para cá (porque o EU cuja energia abre

o tubo até o plexo coronário, já pode sair do Corpo, pelo topo da cabeça e retornar a ele),

e eu mostrarei as coisas (perfeições) que têm que ser (alcançadas) depois destas, (depois

da primeira Iniciação interna e depois do triunfo do Iniciado).

2. E logo eu fui em Espírito (em êxtase) e eis aqui, um trono que estava posto no céu, (o

assento do Pai na cabeça no ponto de união dos dois hemisférios do cérebro) e sobre o

trono estava (Deus) sentado.

3. E o (Deus) que estava sentado, era na aparência (com seu brilho e fulgor) semelhante a

uma pedra de jaspe e do sardônica (luz áuricas do espírito) e um arco celeste (íris com

todas as cores dos plexos desenvolvidos, com todas suas cores prismáticos). Havia ao

redor do trono, semelhantes no aspecto à esmeralda (ou água marinha, que é o aura geral

do conquistador de si mesmo).

4. E ao redor do trono havia vinte e quatro cadeiras (24 horas do dia, assentos das

hierarquias) e vi sobre a cadeiras vinte e quatro anciões (ou líderes que são: doze anjos ou

divindades que tiveram que abrir no corpo humano doze portas para poder obrar nele e
são obtenha representantes dos doze signos zodiacais. E os doze anjos que regem as

doze glândula endócrinas; estes anjos são os operários do Espírito dentro do homem.

Cada anjo preside uma função e trabalha por meio de agregados de células, centros

ganglionares ou glândulas. Todos os assentos ou cadeiras destes anciões ou líderes estão

no cérebro, e todos trabalham pelo crescimento físico e espiritual do homem. Todos estes

anciões ou líderes obedecem ao iniciado que aspira à perfeição) vestidos de roupas

brancas (auras luminosas) e tinham sobre suas cabeças, coroas de ouro (do esforço por

conquistar-se a si mesmo durante a Iniciação ou o brilho do Saber).

5. E do trono (assento do Logos na cabeça) saíam relâmpagos (luzes que despede a auréola

do iniciado) e trovões (sons) e vozes (vogais e (havia) sete abajures (sete Centros ou

plexos) de fogo (o aura dos plexos semelha as sete chamas dos abajures) estavam

ardendo diante do trono, os quais são os Sete Espíritos (fôlegos, anjos atômicos) de Deus

(no mesmo cérebro).

6. E diante do trono havia como muito vidro (o mar cristalino do éter no cérebro) semelhante

ao cristal; e no meio do trono e ao redor do trono (compenetradas nele se acham) quatro

animais (quatro elementos) cheios de olhos diante e detrás (como todas as coisas vistas

no mundo astral e na quarta dimensão. Estes quatro animais som os quatro anjos ou

Divindades dos quatro pontos cardeais).

7. E o primeiro animal (o espírito do Fogo que outorga o discernimento) era semelhante a um

leão; e o segundo animal (o Espírito da terra: a ação, a expressão da vontade) semelhante

a um bezerro; e o terceiro animal (o espírito da água: o sentimento consciente do que se

faz) tinha a cara como e homem; e o quarto animal (o espírito do ar: o pensamento

inteligente silenciosos) semelhante a uma águia voando (Os mesmos símbolos da Esfinge:

cabeça de homem, garras de Leão, asas de águia e corpo de boi que simbolizam os

elementos ou a cruz corpo sobre o qual o Eu Sou está colocado).


8. E os quatro animais (Divindades dos quatro pontos cardeais) tinham cada um por si seis

asas ao redor (seis condutos, sentidos ou glândulas e portas. Os quatro elementos

manifestados da Trindade são anjos regentes; dominam as quatro divisões da matéria.

Como cada elemento tem seis asas, os quatro representam 24 anciões que não têm

repouso de dia nem de noite) e dentro estavam cheios de olhos (eles obram na quarta

dimensão, por que a iniciação interna tem aberto neles a clara visão) e não tinham repouso

nem de dia nem de noite dizendo: Santo, santo, Santa o Senhor Deus Todo-poderoso que

era, que é e que tem que vir (que tem que manifestar-se em cada homem).

9. E quando aqueles Animais (deidades) davam glória, honra e louvor ao que estava sentado

no trono (no cérebro), ao que vive para sempre jamais.

10. Os vinte e quatro anciões (anjos atômicos das glândulas e portas) prostravam-se diante de

que estava sentado no trono (Pai no cérebro) e adoravam ao que vive para sempre jamais

e jogavam suas coroas (seus sacrifícios e esforços) diante do trono dizendo:

[Ver ”As Chaves do Reino Interno ou o Conhecimento de Si mesmo”].

11. Senhor digno é de receber glória e honra e virtude: porque seu criou todas as coisas e por

sua vontade têm ser e foram criadas.

“O conquistador do primeiro grau da Iniciação interna, durante a vida ou uma

encarnação iniciática, comerá da Árvore da Vida”.

QUINTO CAPÍTULO

1. E vi na mão direita de que estava sentado sobre o trono, um livro (que é o corpo humano)

escrito de dentro e de fora (na medula espinhal e em suas ramificações se encontram

todas as ciências do mundo desde o começo. Cada inteligência angélica que reside nestas

regiões é um arquivo de saber. O corpo do homem é o verdadeiro livro do saber, embora

não tenha folhas de papel, nem linhas escritas com as coisas passadas, presente e
futuras. Este livro de sete selos é o corpo, e é o iniciado quem deve abri-los na coluna

espinhal), selado com sete selos (com sete centros vitais de força e poder).

2. E vi um forte anjo (divindade atômica) pregando: Quem é digno de abrir o livro (e descobrir

seus segredos) e de desatar seus selos (conhecendo seus ocultos?).

3. E nenhum podia, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, abrir o livro (para poder

decifrar seus mistérios).

4. E eu chorava muito, porque não tinha sido achado (nenhum anjo, nenhuma deidade, nem

ser) nenhum digno de abrir o livro, nem de lê-lo, nem (até) de olhá-lo.

5. E um dos anciões (Líder do Leão) diz-me: Não chore: Eis aqui o Leão (Jeshoua: Logos

Solar, Cristo no coração) que é a tribo de Juda (cujo signo é o Leão no Centro Cardíaco

que é o EU SOU) a raiz do David (ou do homem rei reencarnado) que venceu (em sua

iniciação interna) para abrir o livro, e desatar seus sete selos.

6. E olhei; e Eis aqui no meio do trono e dos quatro (seres) animais, e em meio dos anciões

estava (na glândula pituitária, assento do Filho, do Cristo) um cordeiro (Áries e é idêntico

ao Leão da Tribo de Juda) como imolado (porque tinha sofrido a ordália iniciatória) que

tinha sete chifres (poderes) e sete olhos (abertos dos plexos ou centros), que são os sete

Espíritos de Deus enviados em toda a terra (no corpo físico do homem).

7. E ele veio, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono (da mão do

Pai e se empossou do corpo pela encarnação no corpo humano e assim converteu-se no

Terceiro Logos, ou o homem, tal como é na terra).

8. E quando pegou o livro (encarnando-se no corpo) os quatro (seres) animais e os vinte e

quatro anciões prostraram-se diante do Cordeiro (Cristo, Eu SOU), tendo cada um harpas

(gânglios nervosos) e taças de ouro (plexos que cintilam) cheios de perfumes (emanadas
das boas obras), que são as orações dos Santos.

9. E cantavam um novo cântico dizendo: (pondo em tensão todo o organismo até emanar

vibrações sonoras, coloridas e odoríferas que se traduzem em louvores): Digno é de tomar

o livro, e de abrir seus selos (porque rainhas em seus plexos – mundos); porque você foi

imolado, (durante várias encarnações), e nos redimiste com seu sangue (Veículo do Eu)

de toda linhagem, e língua e povo, já nação (nos liberando das múltiplas condições

inferiores de cada estado, conquistando os poderes dos centros vitais e assim converteu-

se em Rei poderoso do Destino).

10. E nos tem feito para nosso Deus reis e sacerdotes (fortificando nossa vontade, limpando

nossos corações para nos converter em reis e sacerdotes) e reinaremos sobre a terra

(porque o que se domina a si mesmo domina ao mundo).

11. E olhei, e ouvi voz de muitos anjos ao redor do Trono (de Deus na cabeça) e dos animais

(seres) e dos anciões (deuses atômicos) e a multidão deles era de milhões e milhões (de

energias atômicas inteligentes, diversas e infinitas cujo mundo é o interno).

12. Aquele que diziam em alta voz: O Cordeiro que foi imolado (o Eu Sou que foi reencarnado

muitas vezes) é digno de tomar (e ter os sete corpos que são:…) o poder, riquezas, a

sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e louvor.

13. E ouvi toda criatura que está no céu (as energias atômicas na cabeça) e sobre a terra (na

superfície do corpo) e debaixo da terra (no interior do corpo) e que está no mar (no aura) e

todas as coisas que neles estão, dizendo: Ao que está sentado no trono e ao cordeiro (Ao

Pai e ao Cristo) seja a bênção, e a honra, e a glória e o poder para sempre jamais.

14. E os quatro animais (elementos) diziam Amém. E os vinte e quatro anciões caíram sobre

seus rostos e adoraram ao que vive para sempre jamais. (E então o iniciado na vida que
alcançou a Consciência Divina, a maneira do Cristo e conforme praticavam os egípcios, já

deve penetrar em seu próprio corpo para descender ao inferno e salvar aos átomos

encadeados em seu mundo inferior. Deve converter-se em Salvador de outros, limpando

os enganos, carregando sobre si o pecado do mundo. Do capítulo seguinte começa o

atalho da Iniciação o mundo interno, mundo do Íntimo. A única via confiável para este

mundo é a via mental ou o pensamento).

(O Iniciado para voltar para a Unidade com o Deus Íntimo e para construir a cidade Santa,

ou como dizem os maçons, para lavrar a pedra bruta, que é o corpo, deve penetrar a seu

mundo interno, assim como em tempos antigos, o aspirante devia penetrar o interior da

Grande Pirâmide em busca da Grande Iniciação.

Uma vez que o Iniciado penetre por seu próprio coração começa a descobrir os mistérios e

os poderes do homem, os que foram empregados em pró ou contra si mesmo e de outros, mas

também principia a corrigir seus enganos para empregar seus poderes pela salvação do mundo.

O homem ao abandonar o estado Edênico tomou o caminho da medula espinhal e dali saiu ao

sistema nervoso, ao simpático, ao corpo de desejos, ao vital, até chegar ao físico; hoje para voltar

para Éden ou à unidade com o Íntimo, por meio da iniciação interna deve penetrar pelo coração e

chegar até o centro de4 a medula espinhal, de onde deve baixar aos mundos inferiores para

salvar a aqueles seres que serviram de degraus para sua ascensão e ir com eles ao Pai como

dizia Cristo).

¨Na segunda encarnação o conquistador do segundo grau da Iniciação não receberá dano da

Segunda Morte¨

CAPITULO SEXTO

1. E olhei (por meio da concentração, a visualização, imaginação e pensamento, e então vi

com o olho interno) quando o cordeiro (O Eu que alcançou a Consciência Divina) abriu um

dos selos (o plexo Cardíaco por onde começa a iniciação ou a entrada ao mundo interno,

porque o homem pensa em seu coração, é o mundo do pensamento e da natureza

intelectual; assim é que quando o Eu Sou dirige o poder Criador ao Centro Cardíaco abre
um dos selos, não o primeiro) e ouvi um dos quatro animais (a divindade dos elementos do

ar, ou o Deus atômico regente destes elementares os que, verdadeiramente, ante o olho

clarividente têm muita semelhança com os animais, assim como os têm os elementos da

Natureza) dizendo como com uma voz de trovão: vêem e vê (os elementais do ar ou anjos

do ar trabalharam a mente do homem ou seu corpo mental cuja alegoria é o cavalo branco,

aludido no parágrafo seguinte. Domina e é servido pelos anjos aquele ar ser que dedica

toda a força do pensamento ao mundo interno. Com uma concentração perfeita pode

chegar a montar o cavalo branco).

2. E olhei (e concentrei) eis aqui um cavalo branco (o corpo mental) e o que estava sentado

em cima dele tinha um arco (é o Deus regente do plexo cardíaco. É o Sol no homem ou o

pensamento divino que dirige seu arco ou sua mente para iluminar os átomos mentais

inferiores. É como Apolo ou o Sol, o arqueiro; dispara seu arco, pensamentos, raios a um

ideal elevadíssimo, à iluminação). E foi dada uma coroa (de luz por seu esforço e

resistência na iniciação interna) saiu vitorioso para que também vencesse (e fora dono e

senhor do mundo mental).

3. E quando ele (O Eu Sou) abriu (com a Energia Criadora) o segundo selo (o plexo solar)

ouvi o segundo animal (a divindade dos elementos do fogo que trabalharam o mundo das

emoções e instintos) que dizia vem e vê.

4. E saiu um cavalo vermelho: (vermelho ígneo ou o mundo passional) e ao que estava

sentado sobre ele (Deus atômico regente deste plexo, que dominou os instintos deste

mundo e pôde dominar a prova do fogo) foi dado o poder de tirar a paz da terra (como

disse Jesus: Não vim semear a paz, mas a guerra) e que se matem os uns aos outros (os

exércitos do inimigo Secreto ou paixões que dividem) e deram (ao anjo deste plexo) uma

grande espada.

5. E quando (o Logos) abriu (com o fogo sagrado) o terceiro selo (que é o Esplênico) ouvi o
terceiro animal (o espírito dos elementos da água, que trabalharam no corpo ou mundo

dos desejos ou astral) que dizia: Vem e vê.

E olhei e eis aqui um cavalo negro (o corpo dos baixos desejos e sentimentos

inferiores) e o (a Divindade) que estava em cima dele tinha um peso (uma balança) em sua

mão (por este plexo, o homem obtém a saúde e recebe o equilíbrio no sistema nervoso. A

divindade deste centro regula o processo vital. Os átomos inferiores do corpo dos desejos

não vivem a não ser para comer e fartar-se de mantimentos materiais, sem pensar nos

mantimentos espirituais que são representados pelo vinho e o azeite; por isso estão

sempre famintos de sabedoria).

6. E ouvi uma voz em meio dos quatro animais (ou seres) que dizia: Duas libras de trigo por

um denário e seis libras de cevada por um denário (comidas materiais se podem adquirir e

até com escassez) e não faça mal ao vinho nem ao azeite (o vinho como agente

espirituoso e o azeite como produtor de luz: Só o que domina o corpo de desejos tem a

faculdade de distinguir e alimentar-se com mantimentos espirituais e ver a luz dentro de si

mesmo).

7. E quando a Energia pressionou e abriu o quarto selo (o básico ou fundamental) ouvi a voz

do quarto animal (ser, o deus dos elementos da terra que trabalharam o corpo vital) que

dizia: vem e vê.

8. E olhei, e eis aqui um cavalo amarelo (o corpo vital dinamizado pela Energia reflete a cor

vermelha amarelo no iniciado e vermelho e azul púrpura no místico devoto), que estava

sentado sobre ele (Deus átomo) tinha por nomeie morte (porque a vida física é a morte do

Espírito, que, quando descende ao corpo físico se esquece de sua origem, de seu saber e

de seu poder) e o inferno (o mundo inferior que jaz no sob ventre aonde mora o inimigo

secreto, chamado Demônio com seus exércitos) seguia-lhe: e foi dado poder (ao iniciado

que domina o corpo vital) sobre a quarta parte da terra (sobre os átomos de trevas que

regem o mundo inferior do físico) para matar com espada, (flamígera) com fome (de
saber), com mortandade e com as bestas da terra (as paixões baixas que uma vez

excitadas se matam umas a outras e todo reino que se divide entre si se extingue).

9. E quando ele (o Iniciado) abriu o quinto selo (quando a energia Criadora tomou o caminho

da ascensão para o Pai e abre o plexo laríngeo) vi debaixo do altar (no fundo do plexo) as

almas (átomos que habitam nos oito raios inativos do mesmo centro. O plexo laríngeo

possui 16 pétalas ou raios, oito dos quais são ativos e os outros latentes) dos que tinham

sido mortos (sacrificados, atrofiados ou os que não estão ainda dinamizadas pela Energia

criadora mas sim estão reprimidos) pela palavra de Deus e pelo testemunho que eles

tinham (das coisas espirituais, porque o poder do Verbo Divino está latente neles).

10. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando Senhor, Santo e verdadeiro, não julga e

venha nosso sangue dos que moram na terra? (e dos elementos da vida carnal e

passional, quem decretou nosso atrofiar e morte durante o ciclo da reencarnação).

11. E deram-lhes caminhos roupas brancas (aura de luz) e foi dito que repousassem ainda um

pouco de tempo, até que completassem suas conservas e seus irmãos (de todos outros

centros e suas pétalas sejam energizados e entrem em ação, quando os vitalizar a Energia

Criadora) e que também tinham morrido como eles.

12. E olhei quando ele abriu o sexto selo (do frontal) e eis aqui foi feito um grande terremoto (e

a glândula pituitária, trono do filho, ao receber a força regenerativa se estremeceu) e o sol

(a mente) ficou negro como um saco de silício (obscura, sem poder pensar) e a lua ficou

toda como sangue (o intelecto se apagou)

13. E as estrelas do céu (os pensamentos do intelecto) caíram sobre a terra (descenderam

sobre o mundo inferior por errôneos e inexatos) como a figueira joga a seus figos quando é

movimento do grande vento).


14. E o céu se apartou (e todo o Cérebro se ofuscou) como um livro que é envolto; e toda

mente (plexo) e as ilhas (glândulas que funcionavam) foram movimentos de seus lugares

(deixavam de funcionar).

15. E os reis da terra (as forças regentes do mundo inferior) e os príncipes, e os ricos e os

capitães e os fortes e todo servo e tudo livre (e todas as forças e faculdades inferiores)

esconderam-se nas covas e as penhas dos Montes (e se ocultaram em todos os refúgios e

labirintos do mundo inferior do corpo).

16. E diziam aos Montes e às penhas: Caiam sobre nós e nos escondam da cara daquele que

está sobre o trono, e da ira (fogo) do Cordeiro (a quem sempre combatemos e retardamos

a realização de sua obra).

17. Porque o grande dia de sua ira (seu poder) é vindo; (o grande dia de seu triunfo) e quem

poderá estar firme? (ante o advento da Super conscientiza todo poder intelectual se

decresce e se elimina). Ler O Quaternário e a Unidade em “Las Chaves do Reino Interno”.

CAPITULO SÉTIMO

1. E depois destas coisas (estes processos) vi quatro anjos (divindades que modulam o

alento) que estavam sobre os quatro ângulos da terra, (corpo físico) detendo os quatro

ventos da terra, para que não soprasse o vento sobre a terra, (físico) nem sobre o mar

(astral) nem sobre nenhuma árvore (mental).

2. E vi outro anjo (o quinto alento) que subia do nascimento do sol (do átomo Nous do

coração, o alento da vida chamado pelos yoghis Prana, que se manifesta em cinco

Tatwas; cada um deles atua sobre uma parte do corpo humano ou como se há dito, sobre

os quatro ângulos da terra. Estas cinco divindades ou Tatwas são chamadas:

1º. Prithvi e se relaciona com o elemento Terra.


2º. Apas e se relaciona com o elemento Água.

3º. Tejas e se relaciona com o elemento Fogo.

4º. Vayú e se relaciona com o elemento Ire.

5º. Akash e se relaciona com o elemento Éter.

Estes cinco elementos se relacionam com os cinco sentidos:

1º. Prithvi terra olfato.

2º. Apas água gosto.

3º. Tejas fogo vista.

4º. Vayú ar tato.

5º. Akash éter ouvido.

Cada hora de respiração está integrada por cinco ciclos durante os quais exerce sua

influência um desses elementos.

A terra durante 20 minutos exerce sobre o homem sua influência e faz dele durante este

lapso, um ser egoísta.

A água, 16 minutos e nos faz dóceis (ternos).

O fogo durante 12 minutos e nos faz ardentes e fogosos: apaixonados.

O ar durante 8 minutos e nos faz inquietos: impetuosos.

O éter, durante 4 minutos e nos faz emotivos: inspirados.

Cada hora a respiração flui por uma fossa nasal, formando 12 ciclos de duas horas (uma

positiva e outra negativa) que correspondem à passagem de cada signo do zodíaco pelo

meridiano que habitamos. Quando conhecemos o instante em que ocupa cada signo nosso

meridiano, podemos saber o elemento que rege nossa respiração e a parte do corpo que afeta.

Uma tabela de hora sideral e signo que ocupa o meridiano a qualquer hora, permite ao aspirante

fazer os exercícios respiratórios para ativar as funções que lhe interessam.

O sol, durante 12 horas ao dia atua positivamente na respiração, nos dando o positivo; a

lua durante as 12 horas da noite emana eflúvios negativos do signo em que está.

O Iniciado não é um ser desocupado e preguiçoso e não pode dedicar todos seus dias

estudando as pranchas dos signos e horas siderais para praticar seus exercícios. O Iniciado é um

ser que domina as estrela por meio de seus pensamentos positivos e absorve a vontade as
energia atômicas que necessita a cada instante e em qualquer lugar.

“Formou pois, o Senhor Deus, ao homem de barro da terra e soprou em seu nariz o sopro

da vida, e foi feito o homem em alma vivente”. O sopro da vida que animou ao Adão foi dado pelo

nariz, ou seja no ato de respirar. O homem aspira o sopro de deus.

O ar que respiramos está cheio de átomos negativos e positivos criados por nossos

pensamentos da formação do mundo, e ao ser desprovidos, pela qualidade de nossos

pensamentos, de uma classe deles, a outra chega a nossos pulmões com excesso de potencial

em uma das fases.

O excesso será positivo ou negativo segundo o pensamento e segundo a parte por onde

penetra. O sangue se impregna desse potencial e o distribui por todo o organismo, ocasionando

as seguintes reaja.

Cada respiração purifica 2 litros de sangue, ou 800 litro por hora e mais de 20,000 litro por

dia.

Segundo o pensamento esta caudalosa rega de sangue impregna as células, glândulas,

neurônios hormônios, centros psíquicos, etc., modelo nosso ser físico, mental e espiritual e nos

faz sentir, pensar e obrar segundo a vontade dos átomos atraídos pela classe dos pensamentos

concebidos durante a respiração.

A respiração simultânea é a que flui por ambas as fossas nasais de uma vez. No homem

normal, tem lugar nos períodos em que troca o fluxo, que abrange uns cinco minutos. Durante

este período trabalham os dois nervos e estão ativos simultaneamente a Pingala e a Ida (o

simpático e o vago) o que ocasiona o trabalho do shushumna do meio ou central).

Durante a respiração simultânea se equilibra o poder do homem, mas também tem lugar o

deslocamento do maior esforço. Assim os grandes feitos, etc., são executados durante a

respiração simultânea, mas imediatamente depois de ter estado ativa a fossa nasal direita. Pelo

contrário, os atos de rancor, o desenfreio, da inveja e das baixas paixões, também ocorrem

durante essa respiração, mas depois que tenha estado ativa a fossa nasal esquerda.

“Velem e orem para que não entrem em tentação”, disse Jesus. Em todos os casos o fluxo

simultâneo intensifica a emoção predominante e faz que a pessoa perca o domínio de suas

faculdades e sinta, pense e obre de maneira mais violenta que durante o fluxo de uma das fossas
nasais. Quando o homem vela e ora, mantém seus pensamentos sempre puros, regula a

distribuição da Prana ou alento de vida, nos órgãos da procriação física e intelectual, fazendo que

umas vezes descenda ao centro sexual e outras suba ao Plexo Solar e cérebro, de acordo com a

idéia que prepondera em cada instante.

Na respiração simultânea, a Serpente de Fogo vibra com major força e dirige seu poder na

direção aonde tem o pensamento sua concentração. Esta direção de energia pode determinar:

1º. A inspiração mental, se subir ao cérebro.

2º. A fúria sexual, se baixa aos órgãos sexuais.

3º. A potência física se se acumular no plexo solar.

Esta respiração e o homem ordinário, ocasiona o excesso que conduz a extremos

perigosos; mas no Iniciado no mundo interno, produz o equilíbrio da Lei.

O Iniciado sempre procura o equilíbrio, pelo amor impessoal, pelo sacrifício; respiração

simultânea para a maior eficácia e o melhor cumprimento da lei.

O alento origem da vida, se manifesta em cinco princípios elementares, conhecidos pela

filosofia yoguística, com o nome do Tatwas. Esses Tatwas são forças naturais, sutis, que

podemos considerá-los como modificações na vibração do éter.

Cada uma destas modificações atua em um dos cinco sentidos do homem. Assim o sol

corresponde ao Tatwas cobre, ou fogo, influi sobre os olhos e a visão; a lua influi no Apas a água,

que se aplica ao gosto e assim cada planeta tem sua influência em cada Tatwa. Prithvi terra rege

sobre o olfato; Akash éter, ao ouvido; Vayu ire ao tato e a linguagem.

Os Upanishads dizem “O Universo é originado pelos Tatwas, sustentado pelos Tatwas e se

dissolve nos Tatwas”. Nós podemos dizer que o homem é filho de seus sentidos: pelos sentidos

vive, pelos sentidos se sustenta e por eles morre.

Estes Tatwas são como princípios cósmicos energéticos e vitais; assim que produzem a

matéria, animam-na com suas energias.

Eles se refletem nos sentidos com as diferentes funcione orgânicas e regulam as

manifestações em todos seus aspectos. O tato pertence ao corpo físico, o gosto aos instintos, o

olfato ao corpo de desejos, o ouvido mental e a vista à vontade.

Os cinco sentidos são as expressões do quinário, como as cinco funções vegetativas:


respiração, digestão, circulação, excreção e reprodução. O quinário é o número que preside o

domínio de Eu Sou.

Os sentidos são a janelas do Templo – Corpo; eles conhecem a luz do mundo externo,

mas também o homem recebe a Luz Interna, e por meio deles pode atuar sobre o mundo externo.

O Iniciado transforma estas cinco cadeias, que o atam ao poder da ilusão, em úteis

instrumentos do Eu. Os cinco sentidos são os cinco talentos dos quais falei Jesus no capítulo 25

do Evangelho de São Mateus e no capítulo 19 de São Lucas.

Cada homem possui cinco sentidos e está obrigado a trabalhar e duplicá-los. Um sentido

bem educado dá um talento interno e desta maneira os cinco talentos se duplicam com o justo

uso, para dar conta ao Senhor a sua volta, na segunda vinda.

Já dissemos que o alento é o criador dos cinco sentidos. Uma de suas vibrações

desenvolve a vista.

A vista é o primeiro sentido ao qual se deve dar a maior importância. O Iniciado deve

praticar e aspirar a ver a Luz Interna da Verdade, emanada do EU SOU, para dirigir, segundo esta

Luz, todos os pensamentos e construções mentais e segundo este processo se modifica em

correspondência a vista interna.

Jesus diz: “O abajur do corpo é o olho (interno, a Glândula Pineal), assim, se seu olho

fosse sincero, todo seu corpo seria luminoso, mas, se seu olho for mau, todo seu corpo seria

tenebroso. Assim, se a luz que há são trevas. Quantas serão as mesmas trevas?”.

Esta é uma verdade. A visão interna é aquela faculdade imaginativa do homem, que é sua

fé que obra milagres.

O que vemos influi em nossa mente, e nossa imaginação contribui a nos fazer o que

somos. Tal como o homem pensa em seu coração, assim será ele.

A sua vez, o que somos, sentimos e pensamos, de nós mesmos, modifica nossa visão

interna e externa. Felicidade, desgraça, beleza, lealdade, etc., estão dentro de nosso sentir

interno; por esta razão, duas pessoas distintas ante as mesmas coisas ou circunstâncias, verão-

as de uma maneira distinta.

O Iniciado deve adquirir a visão perfeita, exterior e interiormente, em todos seus feitos. No

mundo exterior deve olhar e contemplar tudo o que pode elevar seu espírito aos mundos
superiores; motivos não faltam como por exemplo quadros pictóricos, pradarias, flores e tudo o

que nos oferece a mãe natureza de belo; no mundo interno deve visualizar todo o positivo, todo o

construtivo, para ter o olho interno sempre luminoso, para iluminar o caminho de si mesmo e de

outros.

Uma visualização baixa e densa obscurece o olho interno ou a glândula Pineal; nunca

devemos interpretar mal o que vemos no próximo.

Toda atividade externa é a expressão da visão interna. Toda realização foi revelada pela

íntima visão. As travas externas são para o homem na medida pelos enganos que possui das

coisas.

A visualização positiva é o centro do Poder em mãos do Iniciado; todo limite exterior

desaparece ante a visão perfeita que nos conduz ao progresso.

A visão interna positiva desenvolve-se pela aspiração ao belo, aquela aspiração que nos

dá o domínio absoluto das emoções que produz a vista das coisas estranhas e inesperadas. Esta

prática desenvolve de uma maneira surpreendente a vontade.

A vista positiva nos proporciona a ocasião para receber o primeiro talento da consciência

interna e perfeita das coisas.

Com ela o homem recebe um aumento de energias que lhe impulsionará a ser mais ativo e

lhe dará maior grau de força produtiva.

Esta força põe em jogo suas faculdades intelectuais e dá uma confiança absoluta em si

mesmo, e até os olhos físicos funcionarão melhor.

Esta é a ciência da contemplação, mas terá que contemplar sempre o belo até no feio, mas

nunca se deve contemplar o que é feio. Segundo a beleza interior de nossa mente podemos

encontrar o grau de beleza nas coisas. Uma mente maligna não pode achar nada bom, nem nas

coisas nem nos homens.

O segundo talento é o ouvido. O homem determina o que pensa e cria pelo que ouve . O

ouvido é a base da fé e confiança em todas suas manifestações.

Segundo o que o homem vê, sabe e segundo o que ouve, conhece; mas o melhor

conhecimento é o que nos vem da voz interior que sempre nos fala, e conforme escutamos, dirige

o curso de nossos pensamentos, determinações, palavras e obras. A voz interior, análoga à visão
interior, grita-nos a cada momento e para nos liberar da queda.

O anjo da espada, que se acha na porta do Éden, examina por meio do ouvido a qualidade

das vibrações da palavra que quer entrar em nossa consciência, e só admite as palavras positivas

e construtoras que vibram em harmonia com o Verbo Divino.

O Iniciado deve sempre tratar de ouvir o sublime, o belo de todas as artes, até chegar a

possuir o sentido estético no ser psicológico e no centro intelectual. Tudo fala com os sentidos

para formar e embelezar ao intelecto.

Nunca se deve ouvir a injúria, a calúnia, a vituperação, a crítica e tudo o que pode ferir a

naturaliza humana. Sempre terá que aspirar e concentrar na Voz Interna do Silêncio, chamada

assim porque silencia aos sentidos e nos comunica o saber do Íntimo, neste estado.

A vista nos dá a consciência da verdade que desenvolve nossa vontade; o ouvido nos

outorga a Fé; o tato nos revela o Amor. As mãos são os mensageiros da mente: devem ter um

tato refinado, tanto moral como material para não ferir.

Diz o refrão: terá que obrar com tato. Obrar com tato é coisa muito importante, pois de

nosso tato depende o êxito; porque o obrar com tato, é obrar com prudência, com talento e por

conseqüência com amor que é o terceiro talento dado pelo Íntimo ao homem.

Mas o amor deve ser impessoal, por isso disse Jesus: “que sua mão esquerda não saiba o

que tem feito a direita”; quer dizer, amor puro, desinteressado e sem esperança de recompensa.

O quarto talento, pertence ao paladar. O paladar é o guarda do templo ou o sentido que

representa o Anjo da Guarda.

Assim como o homem, por meio da inteligência, deve escolher os mantimentos sadios para

manter corpo são, assim o iniciado deve procurar o gosto espiritual da individualidade.

Um homem de gosto é um homem que transcendeu o vulgar para adquirir o

aprimoramento do superior, do elevado, para domar os instintos, que de não ser domados a

tempo serão um obstáculo aos esforços do aspirante. Não se deve esquecer que o gosto é o

unido sentido que tem relação direta com o centro instintivo.

O quinto talento é o Olfato que representa ao segundo anjo, porque tem muita relação com

o gosto; é o guardião exterior do templo corpo.

Sobre o olfato está apoiada a ciência da respiração, cuja influência está comprovada sobre
a parte mas sutil e delicada de nosso ser: sobre o sistema nervoso, simpático e inteligência.

O Iniciado deve purificar seu ambiente mental para poder respirar átomos puros que têm

relação íntima com o pensamento.

Desta maneira pode introduzir em seu corpo o ar mais puro dos Tatwas indicados

anteriormente.

O homem deve despedir o aroma da santidade. Esta frase não é alegórica nem poética, é

uma verdade, porque o homem santo emana realmente um aroma agradável, que embora não é

recebido pelo sentido do olfato físico, é muito penetrante no sentido psíquico.

Uma vez dominados os sentidos, segundo estas práticas, o homem pode devolver para

seu Íntimo os cinco talentos duplicados e o Íntimo Senhor e Dono lhe diz: “Bom servo, sobre

pouco foste fiel, sobre muito te porei, entra no gozo de teu Senhor”, isto é, “sê um comigo”).

Tendo o selo de Deus vivo: e clamou com grande voz aos quatro anjos, aos quais era

dado fazer mal à terra e ao mar (o quinto anjo que subia do nascimento do sol é o anjo do átomo

Nous, que emana do coração seu poder, enquanto que os quatro anjos que estavam sobre os

quatro ângulos da terra são os quatro poderes do Nous. O quinto anjo representante do Nous é o

representante do segundo atributo chamado filho do Absoluto. O átomo Filho se acha na glândula

pituitária e seu representante é o átomo Nous no coração e é essencial para a perfeita

manifestação da matéria. Nous é de uma vez Negativo e positivo. Seu anjo ordena aos quatro

anjos Tatwicos da terra e do mar, isto é do físico e do astral).

3. Dizendo: “Não façam mal à terra (físico) nem ao mar (astral ou mundo dos desejos) nem

às árvores (pensamento) até que assinalemos aos servos de nosso Deus em suas frontes

(porque o iniciado que se conquista a si mesmo deve iluminar a seus anjos atômicos e

selar aos mais elevados com o selo do Deus vivo; deve conquistar aos átomos inferiores,

por meio do alento tátwico e não como acreditam e ensinam alguns, que o homem deve

matar os desejos e os instintos para ganhar o céu).

4. E ouvi o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados (este é o

número da humanidade 1+4+4+000= 9 ou o que significa que o Iniciado sela com o selo de
Deus Vivo todos os átomos que elaboram nas doze glândulas endócrinas e que são como

tronos das doze faculdades do espírito) de todas as tribos dos filhos do Israel (quando o

Iniciado, exemplo Jesus, adquire a perfeição espiritual de fato, começa a desenvolver

poderes de maior amplitude, enviando seu pensamento, aspiração e respiração aos

centros ocultos de seu organismo, para despertá-los e saturar os de energia.

Também o número 144.000 representa aos deuses atômicos que estão concentrados

no cérebro, dependentes dos doze líderes que regem as doze faculdades do Espírito,

porque o líder maior tem sob suas ordens a doze líderes menores e cada um destes dirige

a mil átomos construtores, os que se diferenciam em incontáveis força menores que no

versículo 9 se acham com roupas brancas diante do trono.

Assim como a Mente Intelectual dispõe de cinco sentidos para suas investigações no

mundo físico, assim o espírito do homem, no reino do Inconsciente, que esse espírito preside,

dispõe de doze centros de ação como de outros instrumentos, com doze egos ou entidades que

presidem nestes centros.

Quando Jesus adquiriu um certo grau de perfeição espiritual chamou a si a seus doze

discípulos, querendo significar com isso que quando o homem evoluiu que sua consciência

pessoal à consciência cósmica ou infinita, de fato necessita e começa a desenvolver poderes de

maior amplitude e profundidade, enviando seu pensamento aos centros ocultos de seu organismo,

desenvolvendo-os e saturando-os de energia, de eletricidade e de vida por meio do Verbo, da

palavra, expressão externa do pensamento.

Estes centros ou poderes começam então, ao comando do pensamento e da palavra a

desenvolver-se, a expandir-se, a adquirir um poder novo que excede a individualidade e alcança à

Universalidade.

A segunda vinda de Cristo em sua linguagem simbólica, só quer dizer que ao princípio o

espírito humano, que as Escrituras chamam o CRISTO, percebe a verdade na mente consciente

ou alma, mas que chega um momento em que esta verdade penetra mais profundamente

(segunda vinda), acordada os doze centros do espírito ou Cristo, regenera a Inconsciente e a

converte em super conscientiza, que é a segunda vinda.

O mesmo processo que segue uma organização industrial, ocorre no homem, governado
por seu espírito. À medida que cresce a magnitude da organização industrial, cresce a

necessidade do sistema de delegar e de vigiar. Um só homem torna-se incapaz de levar a cabo

todo o trabalho, de modo que necessita um ajudante, logo dois, logo mais e mais, até que chegam

a ser uma legião. O trabalho se divide em departamentos, presididos pelos doze apóstolos, ou

seja as doze grandes faculdades do espírito humano.

Eis aqui por que ao chegar a um certo grau de desenvolvimento e de conhecimento

espiritual, é preciso começar a apreciar com que ajudantes se pode contar, como lhes comunicar

ordens, como lhes desenvolver e como lhes encarregar seus respectivos departamentos. Muitos

homens muito inteligentes e muito ilustrados, fracassam tristemente nesta vida, simplesmente por

falta de desenvolvimento de tal ou qual centro, enquanto que outros ignorantes e de curtos

alcances, triunfam simplesmente porque instintivamente contam com seus ajudantes respectivos,

aos que confiam parte de seu trabalho.

O Chefe de cada um destes departamentos preside uma certa função do espírito, trabalha

por intermédio de um agregado de células, que a Fisiologia chama “centro ganglionar”ou seja

glândulas endócrinas. O grande centro de tudo este sistema está no topo da cabeça, onde reside,

como uma verdadeira luz intensa o EU SOU, o Je-ho-vá de Moisés. A frenologia coloca neste

local a espiritualidade. Na linguagem alegórica da vida do Jesus, designa-se esse local com o

nome de LA MONTANHA aonde Jesus retira-se freqüentemente a orar.

Damos em seguida os nomes dos doze apóstolos, indicando o centro nervoso do sistema

do Grande Simpático que cada um deles preside e a faculdade que representam. Note-se que na

Bíblia sempre os menciona por pares:

1. Fé e Pedro Centro do Cérebro Pineal

2. Fortaleza André Região dos rins Supra-renais

3. Acerto e Tiago Boca do estômago Pâncreas

4. Amor João Exatamente atrás do coração Timo

5. Poder e Felipe Raiz da língua Tireóide

6. Imaginação Bartolomeu Glândula do sobrecenho Pituitária

7. Sabedoria Tomé Cérebro Frontal direito

8. Vontade Mateus Cérebro Frontal esquerdo


9. Ordem e Tiago, fº de Alfeu Umbigo Apêndice

10. Eliminação Tadeu Término da espinha Raiz ou Sacro

11. Zelo e Simão Cananeu Medula, parte posterior do

cérebro

12. Vida Judas Glândulas sexuais

A fé produz força e a força reage em Fé. O amor sem acerto é desastroso e ambos os

juntos produzem a aquisição de riqueza. A Imaginação cria e o Poder se expressa

imaginativamente; a Sabedoria e a Vontade partem sempre unidas. A ordem e o zelo

caminham com a Reprodução Humana e a Reprodução Humana e a Reprodução material

levam consigo o zelo.

Nem a colocação nem os nomes destas faculdades são arbitrários. Por sua vez, estas

faculdades se divide e se subdividem à medida que se desenvolvem. Assim o Poder, colocado na

raiz da língua, governa o gosto, controla a ação da laringe, e as vibrações da palavra controlam a

ação do homem. A Ordem se subdivide em Harmonia, Paz e Gozo. A Fé compreende a

Confiança, a Fortaleza. A Energia, a Imaginação e a Visualização se complementam. O acerto

significa também Justiça, justa apreciação dos fatos dos homens, justo julgamento. O Zelo leva

consigo o Entusiasmo e em seu extremo se volta fanatismo religioso ou Político. A Vida cobre a

Reprodução e a Saúde. A eliminação se refere às toxinas: a digestão e a purificação de todo

pensamento ou emotividade negativos.

Cada um destes Centros pode e deve desenvolver-se por meio de afirmações ou

negações ou (se se chegou a uma compreensão completa da Individualidade e a unidade

Cósmica) por meio da Comunhão com o Infinito. Quando o Batismo da palavra banha um Centro,

este desenvolve a Vontade, o Acerto, a Imaginação, a Saúde, a Prosperidade, o Poder, o Vigor, a

Harmonia, a Fé, a Paz. As células se eletrificam, vitalizam-se e se renovam se se concentra nelas

o pensamento, se se as fala, especialmente enquanto esteja em repouso absoluto a mente

consciente e o corpo.

A metade de nossas células está constantemente em atividade: acordada, vibrante,

eletrificada, e a outra metade dorme. Eis aqui o poder que pode despertar, fazer vibrar, comunicar
nova vida às células todas de nosso organismo. Os que ignoram estes métodos chamam milagres

a quão resultados obtêm.

Terá que manter o equilíbrio de todas nossas faculdades, desenvolvendo aquelas que

encontramos estacionadas, e moderando aquelas que tenham um excessivo e daninho

crescimento. Todas aquelas devem ser presididas harmonicamente pelo Centro Espiritual, o

Cristo, o EU SOU, o Ego, situado no topo da cabeça, de onde a personalidade do homem

comunga serena, confiada, tranqüilamente com o infinito.

5. Da tribo, (faculdade do Espírito) de Juda (glândula Pineal, assento da Fé) doze mil

assinalados. Da tribo do Ruben (Percepção, acerto: Pâncreas) doze mil assinalados.

6. Da tribo de Aser (Vontade: Cérebro Frontal esquerdo) doze mil assinalados.

Da tribo de Neftali (eliminação; egoísmo: Sacro) doze mil assinalados.

Da tribo de Manassés (Julgamento: Tireóide) doze mil assinalados.

7. Da tribo de Simeão (conhecimento: Centro Frontal Direito) doze mil assinalados.

Da tribo de Leví (Associação: apêndice) doze mil assinalados.

Da tribo de Issacar (Amor e ódio: Fraude) doze mil assinalados.

8. Da tribo de Zabulon (Fecundidade: glândulas sexuais) doze mil assinalados

Da tribo de José (Simpático, cérebro posterior) doze mil assinalados.

Da tribo de Benjamim (poder da aflição: Supra-renais) doze mil assinalados).

9. Depois destas coisas olhei, e Eis aqui uma grande companhia (os incontáveis átomos

luminosos que trabalham sob as ordens das hierarquias superiores) a qual nenhum podia

contar; de todas gente e linhagens e povos e línguas (que aconteceram os ciclos das

reencarnações) e que estavam diante do trono (no cérebro) e a presença do Cordeiro

(Cristo, Eu Sou) vestidos de roupas brancas (auras de Luz pura) e Palmas em suas mãos

(assinalam do Triunfo na iniciação ou Reencarnação).


10. E clamavam em alta voz, dizendo: Salvação a nosso Deus que está sentado sobre o trono

e o Cordeiro.

11. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciões, e os quatro animais (seres); e

prostraram-se sobre seus rostos diante do trono e adoraram a Deus (recebendo sua Luz e

Poder).

12. Dizendo: Amém: A bênção e a glória, e a sabedoria e a ação de obrigado e a honra e a

potência e a fortaleza (os sete atributos dos sete plexos desenvolvidos) sejam a nosso

Deus para todo sempre. Amém.

13. E respondeu um dos anciões, dizendo: Estes que estão vestidos de roupas brancas, quem

é e de onde vieram?

14. E eu lhe disse: Senhor você sabe. E ele me disse: estes são os que vieram que grande

tribulação (de seu encarceramento no corpo físico durante muitas vidas) e lavou suas

roupas (e limpo suas auras das baixas paixões) e as branquearam no Sangue do Cordeiro

(Eu Sou que foi crucificado sobre a matéria, utilizando seu sangue como veículo para a

liberação e a identificação com o Pai).

15. Por isso estão (estes átomos de luz no cérebro) diante do trono de Deus e lhe servem dia

e noite em seu templo; e o que está no trono terá seu pavilhão sobre eles.

16. Não terão mais fome (de saber), nem sede (de justiça) e o sol não cairá mais sobre eles

(por que eles já são identificados com o sol espiritual) nem outro nenhum calor (porque

eles serão o fogo divino).

17. Porque o Cordeiro (Eu Sou) que está no meio do trono os pastoreará e os guiará a fontes

vivas de águas: (perfeição) e Deus limpará toda lágrima dos olhos deles (porque depois de
seu triunfo na ordália estarão além das mudanças do tempo e do estado e será um com O.

“O triunfador na terceira vida ou encarnação merecerá receber o terceiro grau da Iniciação

e com ele, receberá uma pedrinha branca com um nome novo”.

OITAVO CAPÍTULO

1. E depois ele abriu o sétimo selo (o coronário aonde se produz o equilíbrio e onde reina a

mística meditação e silêncio) foi feito silêncio no céu por quase meia hora (o tempo

necessário para a perfeita meditação para que esse ponto eixo do sistema nervoso

comunique seu poder e suas vibrações a outros centros).

2. E vi os sete anjos (dos Centros) que estavam diante de Deus (no corpo) e lhes foram jogo

de dados sete trombetas (depois da iniciação e do desenvolvimento do sétimo selo que

radica na glândula pineal cada centro é despertado com seus sentidos internos e a

corrente Criadora produz um som vibrante nele como o som de trombeta).

3. E outro anjo veio, e se parou diante do altar, tendo um incensário de ouro (é o coração,

altar do Íntimo, altar de ouro aonde o Iniciado ou Sacerdote deve queimar o incenso do

serviço e do amor no lugar Santo, antes de poder penetrar ao Santo dos Santos) e foi dado

muito incenso (pelo próprio esforço no serviço) para que o acrescentasse às orações de

todos os Santos (que sofreram as mesmas ordálio) sobre o altar de ouro que estava diante

do trono (ou no coração).

4. E a fumaça do incenso (o aroma do serviço desinteressado) subiu da mão do anjo

(Divindade atômica no coração) diante de Deus, com as orações dos Santos.

5. E o anjo (Divindade) tomou o incensário (o pensamento) e encheu do fogo do altar (do

fogo do amor do coração) e lhe arremessou sobre a terra (no corpo) e foram feitos trovões
(nos sentidos psíquicos) e vozes e relâmpagos e terremotos (porque os mundos inferiores,

ao receber as energias dos sete anjos cerebrais, sentem uma forte sacudida comparada

aos terremotos. Sentem também os sons vibrantes no aura, isto é, as trombetas dos

anjos).

6. E os sete anjos (regentes dos plexos) que tinham as sete trombetas (as sete vogais da

Palavra Sagrada e perdida) aparelharam-se para tocar (para vocalizar o mantra sagrado

ou a Palavra Sagrada Perdida).

7. E o primeiro anjo tocou a trombeta (vocalizou o primeiro som depois de receber a corrente

divina e Criadora) e foi feito granizo e fogo misturado com sangue (as formas dos

pensamentos criados pelo intelecto e das paixões ardentes e do fluido áurico foram

condensados) e foram jogados na terra (ou à parte inferior do corpo físico) e a terceira

parte das árvores (dos pensamentos) foi queimada e queimo-se todas as ervas verdes (os

sentimentos que mantêm o desejo).

8. E o segundo anjo tocou a trombeta (vocalizou a segunda letra da palavra sagrada) e como

um grande monte ardendo com fogo (a ardorosa vibração) foi arrojado no mar (no corpo

dos desejos) e a terceira parte do mar (ou dos desejos carnais) torna-se em sangue.

9. E morreu a terceira parte das criaturas que estavam no mar (que são os desejos do corpo

astral inferior) as quais tinham vida (recebida do intelecto) e a terceira parte dos navios

pereceu (as causas e promotores que conduziam a estes desejos ao mundo externo).

10. E o terceiro anjo (do centro magnético) tocou a trombeta (vocalizou a terceira letra sagrada

da palavra perdida) e caiu do céu (cabeça) uma grande estrela, (a força luminosa da

Energia Criadora) ardendo como uma tocha e caiu na terceira parte dos rios (do sistema

simpático-nervoso) e nas fontes das águas (dos prazeres e desejos).


11. E o nome da estrela se diz Absinto (a amargura que se saboreia depois de cada prazer

ilícito o que se converte em dor). E a terceira parte das águas (desejos baixos) foi volta em

absinto (os prazeres são transmutados em amarguras) e muitos homens morreram pelas

águas, (de suas paixões) porque foram feitas amargas.

12. E o quarto anjo (do centro magnético) tocou a trombeta (vocalizou a quarta letra) e foi

ferida a terceira parte do sol (a mente) e a terceira parte da lua (do intelecto), e a terceira

parte das estrelas (dos pensamentos produzidos pelas duas polaridades) de tal maneira

que se obscureceu a terceira parte deles (e se neutralizaram estas forças pelo equilíbrio

que eleva a consciência a um plano superior) e não iluminava a terceira parte do dia (do

conhecimento intelectual) e o mesmo a noite (do instinto).

13. E olhei e ouvi um anjo (águia: o Pensador iluminado) voar por meio do céu (cabeça)

dizendo em alta voz: “Ai! Ai! Ai! Dos que moram na terra (dos átomos do desejo

corrompido que moram no sob ventre e no sistema nervoso inferior) por razão de trombeta

dos três anjos (dos três centros restantes) que têm que tocar (porque a vocalização das

três letras restantes têm o poder de abrir as portas do inferno no homem, de onde

aparecerão todos os dores e torturas; porque os átomos sexuais luxuriosos se converterão

em instrumentos de dor e de fogo que aniquilam a individualidade e a faz padecer a

horrível “Segunda Morte”. O abuso desta função Criadora constitui o mais terrível dos

crimes, que é a blasfêmia contra o Espírito Santo e que é o pecado imperdoável. A Energia

sexual é uma arma tremenda em mãos do mago ou de que sabe com sua Força Criadora

pode o homem unir-se com seu Íntimo e mais facilmente com seu demônio. É o

pensamento o que atrai ao espinho dorsal o fluido sexual para depositá-lo em sua bolsa

respectiva; se o desejo for animal ou satânico que causa o derrame, milhões de átomos

demoníacos serão atraídos dos infernos pelo corpo de desejos, em compensação dos

derramados, mas se este fluido é contido por um pensamento de pureza, sua luz volta

para corpo de desejos e aparece mais astral ou brilhante).


(Ver as obras “As chaves do Reino Interno”, e “A Sarça de Círculo ou o Mistério da Serpente”).

CAPITULO NONO

1. E o quinto anjo (do Chakra) tocou a trombeta (vocalizou a quinta letra) e vi uma estrela (a

imaginação) que caiu do céu (cabeça) na terra (no sob ventre ou inferno); e foi dada a

chave do poço do abismo (a chave do inferno que é o pensamento).

2. E abriu o poço do abismo (do sob ventre pelo pensamento) e subiu fumaça (do fogo do

sexo) do poço como a fumaça de um grande forno; (e penetrou no sistema nervoso) e se

obscureceu o sol (o entendimento) e o ar (pensamento) pela fumaça do poço (ardor

libertino do sexo).

3. E da fumaça (libertino) saíram lagostas (entidades criadas pela libertinagem) sobre a terra

(o físico) e foi dado poder como têm o poder os escorpiões da terra (para aguilhoar,

envenenar e atormentar).

4. E foi mandado que não fizessem mal à erva da terra (à percepção), nem a nada verde (e

ao sentir que mantêm vivo o desejo do homem) mas somente aos homens que não têm o

sinal de Deus em suas frontes (aqueles que seminizaram seus cérebros convertendo-se

em instrumentos de suas baixas paixões).

5. E foi dado (a aquelas entidades criadas durante o ato luxurioso) que não os matassem,

mas sim os atormentassem cinco meses (cinco ciclos que se relacionam com os cinco

sentidos do homem. O ser que se entrega a suas baixas paixões será atormentado por

aquelas entidades que criou durante a satisfação de seu prazer. Estas criaturas

demoníacas castigam ao homem por meio de seus cinco sentidos astrais. O homem

durante o pensamento e o ato aspira átomos afins a seus pensamentos. O homem que

não leva o selo de Deus, que não forma pelo pensamento e a aspiração uma aura pura e

limpa, atrai a seu corpo de desejos aquelas entidades que lhe causam o suplício do
Tântalo. Os elementais baixos do éter lhe convertem em neurastênico e muito sensível à

dor. Os do fogo lhe comunicam o paixão e a fogosidade; as entidades do ar lhe fazem

inquieto, impetuoso. Os da água lhe comunicam a crueldade e os da terra lhe voltam

egoísta e ambicioso. Todos esses vícios lhe encadeiam no sob plano do mundo do desejo,

que é o verdadeiro inferno durante os cinco ciclos ou meses, até sofrer a horrível segunda

morte de seu segundo corpo de desejos) e sua tortura (das entidades) era como tortura de

escorpiões, quando ferem o homem.

6. E naqueles dias, procurarão os homens a morte (o aniquilamento para não sofrer o ardor

das paixões unido ao remorso) e desejariam morrer, a morte fugirá deles.

7. E o parecer das lagostas (entidades astrais ou formas do pensamento) era semelhante a

cavalos aparelhados para a guerra: e sobre suas cabeças tinham como coroas (anéis)

semelhantes ao ouro e suas caras de homens. (Estas formas do pensamento estão

visíveis ao olho do clarividente. Cada pensamento determina a cor. A natureza do

pensamento determina a precisão dos contornos. Todo pensamento emanado volta para

pensador para lhe recompensar ou lhe castigar segundo suas intenções).

8. E tinham cabelos (emanações áuricas) como cabelos de mulheres e seus dentes eram

como dentes de leões (prontos para cravá-los em sua vítima ou no ser que os criou ou

emanou).

9. E tinham couraças (bem precisas em seus contornos pela premeditação) como couraças

de ferro; e o estrondo de suas asas, como o ruído de carros que com muitos cavalos

correm à batalha.

10. E tinham caudas semelhantes às de escorpiões (para as cravar em seu próprio criador)

tinham em suas caudas aguilhões; e seu poder era de fazer mal aos homens cinco meses

(ou atormentar aos cinco sentidos sem aniquilá-los como nas lendas do Sísifo, do Tântalo
e de Prometeu).

11. E têm sobre si por rei ao anjo do abismo (o Inimigo Secreto ou demônio que é o conjunto

dos fatos maléficos e brutais do homem. Este inimigo reside na base do espinho dorsal e

rege a todos os átomos ou anjos da trevas) cujo nomeie em hebraico é Abadón (Ab: pai;

addon = destruição, ou matador dos sentidos profanados pelas paixões da carne) e em

grego, Apallyón.

12. O primeiro Ai! é passado (o primeiro tormento terminou): eis que vêm ainda dois ais,

depois destas coisas.

13. E o sexto anjo que (regente do Centro Vital) tocou a trombeta (respondeu à vocalização da

sexta vogal) e ouvi uma voz dos quatro chifres do altar (das quatro divindades ou quatro

poderes da Mente Superior) de ouro (do sol ou luz) que estava diante de Deus.

14. Dizendo o sexto anjo que tinha a trombeta: Desata os quatro anjos (divindades atômicas

que regem as quatro modalidades da vida) que estão atados no grande rio Eufrates (o

espinho dorsal ou cérebro espinhal).

15. E foram desatados os quatro anjos (divindades atômicas revestir) que estavam

aparelhados (no espinho dorsal ou o Rio Eufrates) para a hora, e dia e mês e ano para

matar a terceira parte dos homens (o primeiro Ai! queima e arbusto as sensações baixas, o

segundo Ai! aniquila o falso, o vil e as superstições da mente carnal que estão dominando

ao mundo mental inferior dos homens).

16. E o número do exército dos da cavalo (sob o comando das quatro divindades) era

duzentos milhões (das ilimitadas formas criadas pelo pensamento humano). E ouvi o

murmúrio deles.
17. E assim vi os cavalos em visão e os que sobre eles estavam sentados, os quais tinham

couraças de fogo de jacinto e enxofre (as entidades atômicas tinham os aspectos ou

caracteres asfixiantes e aniquiladores) e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de

leões (ferozes forma) e da boca deles saía fogo e fumaça e enxofre (para queimar os

poderes intelectuais e pensamentos forma inferiores).

18. Destas três pragas foi morta a terceira parte dos homens (dos pensamentos que os

criaram, porque o pensamento é o homem): do fogo (o ardor da ira) da fumaça (do

obscurantismo e a ignorância) e do enxofre (as superstições) que saíam da boca deles.

19. Porque seu poder está em sua boca (que emanava fogo, fumaça e enxofre) e em suas

caudas (que envenenavam): porque suas caudas eram semelhantes a serpentes e tinham

cabeças, e com elas danificam (aguilhoam com o remorso a aquele que as criou).

20. E os outros homens (de pensamentos tenazes) que não foram mortos com estas pragas,

ainda não se arrependeram das obras de seus ânus, (ou a criação de novas formas

daninhas de seus pensamentos) para que não adorassem aos demônios (entidades das

trevas) e às imagens de ouro e de prata, e de metal, e de pedra, e de madeira; as quais

não podem ver nem ouvir, nem andar, (porque estes pensamentos da mente carnal pedem

as posses materiais e não procuram o ouro do espírito que é a Sabedoria).

21. E não se arrependeram de seus homicídios, nem de suas feitiçarias, nem de sua

fornicação, nem de seus furtos.

DÉCIMO CAPÍTULO

1. E vi outro anjo forte descender do céu, cercado de uma nuvem (aura), e o arco celeste (as

sete cores da Palavra Sagrada); e seu rosto era como o sol (fonte e origem das cores) e

seus pés como colunas de fogo (esta Divindade é a figura do Iniciado que triunfou e se
identificou com o átomo Nous.

2. E tinha em sua mão um livrinho aberto (que é a sabedoria Divina no homem) e pôs seu pé

direito (sua energia positiva, porque o átomo Nous tem a energia Binária ou Dual) sobre o

mar (a mente) e o esquerdo (a negativa) sobre a terra (o mundo físico: e assim uniu o

mundo mental com o físico).

3. E clamou com grande voz (vocalizou o verbo Divino) como quando um leão ruge; e quando

teve clamado, sete trovões (vozes dos sete centros magnéticos) falaram suas vozes (seus

vogais).

4. E quando os sete trovões tiveram falado suas vozes (entoaram a Palavra Perdida e

Sagrada), eu ia escrever, e ouvi uma voz do céu (do Íntimo) que me dizia: Sela-a (cala não

pronuncie jamais) as coisas (as vogais) que os sete trovões (vozes dos centros) falaram, e

não as escribas.

5. E o anjo (Nous) que vi estar sobre o mar e sobre a terra (sobre o mundo Mental e o

Físico), levantou sua mão ao céu.

6. E jurou pelo que vive para sempre jamais, que criou o céu (O mundo do espírito) e as

coisas que estão nele, e a terra e as coisas que estão nela (o mundo físico ou corpo) e o

mar (mundo mental e anímico) e as coisas que estão n ele, que o tempo (para o vencedor

nas ordálio da Iniciação) não será mais.

7. Mas nos dias da voz do sétimo anjo (a vogal do sétimo centro energético) quando ele

começar a tocar (vocalizar) a trombeta, o mistério de Deus será consumado, como ele

anunciou a seus servos os profetas (porque então o Olho Interno estará restaurado a suas

funções espirituais e “profetizarão seus filhos e suas filhas” como anunciaram os profetas).
8. E a voz que ouvi do céu (do Íntimo) falava outra vez comigo e dizia: Vê e toma o livrinho

(saber) da mão do Anjo (do Nous) que está sobre o mar e sobre a terra.

9. E fui ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho (a Sabedoria Divina) e ele me disse:

Toma e come-o (e assimila esta sabedoria gnóstica com a prática) e ele (o saber) fará

amargurar seu ventre (sua natureza inferior porque priva de muitos prazeres e paixões)

mas em sua boca (em sua Natureza superior e Divina) será doce como o mel.

10. E tomei o livrinho (o saber que doa a Iniciação Interna) da ânus do anjo, e o devorei

(pratiquei) e era doce em minha boca (em meu espírito) como o mel; e quando o tive

devorado foi amargo meu ventre (minha natureza inferior que clamava pelos prazeres

mundanos).

11. E ele me diz: Necessário é que outra vez profetize (ensine, ilumine; porque o iniciado deve

iniciar) a muitos povos e gente e léguas e reis (porque estava escrito “os que mereceram

as promessas não quiseram as receber sem nós”, que somos ainda meninos e atrasados

no caminho da Espiritualidade; por outra parte, se o Iniciado não pode divulgar os mistérios

internos, porque recebeu a proibição de registrar ou pronunciar a Palavra Perdida e

Sagrada dos sete trovões; está obrigado a proclamar a filosofia espiritual em oposição aos

dogmas populares das religiões esotéricas, cheias de superstição e de blasfêmia).

CAPÍTULO DÉCIMO PRIMEIRO

1. E foi dada uma cana semelhante a uma vara (o espinho dorsal) e me disse: levante-se e

mede (penetra e estuda) o templo de Deus (o corpo humano) e o altar (o coração) e aos

que adoram nele (deuses atômicos).

2. E joga fora o pátio (o sob ventre) que está fora do templo, e não o meças, porque é dado

aos Gentis; (aos desejos inferiores e exército das paixões) e pisarão a cidade Santa (que é

o corpo físico) quarenta e dois meses (ou o que equivale a 3 e ½ anos; a metade do
período da Iniciação que se compõe de sete anos, idade do Mestre maçom. Os

adoradores são quarenta e nove forças, as quais são medidas e estabelecidas em

hierarquias com suas respectivas divisões e subdivisões).

3. E darei a minhas duas testemunhas (as duas correntes divinas: uma positiva, que passa o

cordão direito da medula espinhal e a outra negativa pelo cordão esquerdo da mesma

medula: IDA e PINGALA) e eles profetizarão por mil duzentos e sessenta dias (ou durante

a outra metade do período de Iniciação ou 3 e meio anos, porque durante a primeira

metade as forças inferiores seguem governando o corpo físico, enquanto que na segunda

metade, a Corrente Divina que descende da Unidade e se faz dual IDA e PINGALA, vago e

simpático, as duas testemunhas da Unidade, penetram e ascendem gradualmente pelo

SHUSHUMNA, o tubo central até chegar ao Pai de uma maneira imperceptível), vestidos

de sacos (tubos ou cordões).

4. Estas são as duas olivas e os dois candelabros que estão diante do Deus da Terra (Os

dois cordões do Energia Divina dual são IDA e PINGALA. À maneira da eletricidade, o Eu

sou desde o sétimo plano da Unidade ou cabeça, emana a força vital em forma dual:

positiva ou protetora e passiva ou receptora; masculino e feminino.

Mas se estes dois pólos não se encontram em alguma parte se perdem no espaço, e para

limitar ou utilizar suas forças terá que uni-los em circuito.

A união dos Pólos é o mistério da criação. Enquanto estão separados significam

emanações do Íntimo, mas emanações inúteis, porque se perdem no espaço infinito; mas, quando

se unem, desenvolvem uma criação que toma o caminho do retorno à Unidade Superior.

A Energia Vital ou Criadora deve descender até o físico. O Iniciado ou o Adepto tem por

objeto deter a na base da medula espinhal para retomar o sexto mundo e não derramá-la à terra,

porque se isto acontece não poderá seguir o atalho interno.

Ninguém deve supor que o Adepto deve ser celibatário e nunca deve ter uma mulher, por

companheira e esposa, não, o Adepto emprega a Força Criadora segundo as leis divinas que se

encerram nele: pode ser celibatário e utiliza as duas polaridades que descendem desde sua
cabeça, une-as na base de sua medula, aonde forma o circuito do fogo serpentino, e o sobe por

meio de sua aspiração, respiração e meditação à Unidade.

Então as duas maneiras, ou seja o matrimônio e o celibato, ambos têm por objeto unir as

duas polaridades que divergem da Unidade, para que com a União possa retornar à Unidade.

Quando a Energia Criadora descende, como positiva, pelo lado direito da medula espinhal, e

como passiva pelo lado esquerdo, ambas as polaridades têm que unir-se na base do espinho

dorsal e tomar o caminho de retorno para cima, até chegar ao sexto plano: este símbolo está

representado pelo Caduceu.

Se esta Energia se derramar, do ponto de união inferior, volta para a terra e arrasta ao

homem a animalidade.

A Força Vital irradia do EU SOU e é portanto divina em sua substância que se expressa

pelos distintos corpos do homem constituídos pelos átomos, nos diferentes planos; mas também a

natureza desta Força é muito distinta em cada plano, embora seja uma em toda sua

manifestação. Podemos tomar ao fogo, por exemplo, que é ao mesmo tempo, fumaça, calor e luz;

e assim é também o fogo divino ou a Força Vital: fumaça no sob ventre, isto é, instinto animal;

calor ou desejo no peito e luz no cérebro, de maneira que está acondicionada pela natureza do

plano no que opera.

Esta Força Vital é a Causa de tudo o que existe e preserva a toda forma vivente da

desintegração, até alcançar a evolução, e ao mesmo tempo cria. Na primeira fase é o Pai – mãe,

positivo e negativo; na segunda é o Filho: para a vida é uma, para a criação é dual.

No homem esta Energia descende, como positiva, pelo lado direito da medula e a passiva

pelo lado esquerdo; mas no externo, o homem representa o lado positivo, que se manifesta

derramando-se, e a mulher representa o lado passivo que espera o estímulo. No físico o homem

estimula à mulher, mas no anímico a mulher é quem estimula ao homem; porque se o homem tem

um corpo físico positivo, seu corpo de desejos é passivo, enquanto que a mulher é o contrário do

homem: seu físico é passivo, mas seu corpo de desejos é positivo.

“Quando os dois sejam um e não haverá mais masculino nem feminino, virá o Reino de

Deus dizem as Escrituras.”

O homem e a mulher como pessoas têm um sexo definido masculino ou feminino; mas
como deuses cada um tem em si ambas as fases. O Iniciado deve desenvolver, em seu corpo,

ambos os pólos para converter-se em Unidade ou deve unir-se a uma mulher para obter um

mesmo fim. Contudo existem certos seres que unem os dois métodos para chegar ao mesmo

objeto.

A humanidade pode determinar o sexo do indivíduo no mundo físico; mais, a Força Vital é

a que o determina nos mundos internos; por tal motivo vemos como efeminou e mulheres machos.

Já se há dito que o corpo tem sete plexos, que estão dispostos em diferentes lugares do corpo, e

que certo temperamentos são mais projetores que atrativos, enquanto que em outros ocorre à

inversa; mas o que tenha alcançado um equilíbrio completo será um Deus.

Estranho é o indivíduo que chega a semelhante estado, salvo alguns gênios, e, ainda isto,

só em um tempo determinado de sua existência.

O objeto da união das duas polaridades do corpo, é a divinização do homem e este é um

método que o seguem somente uns poucos lhes inicie; mas a união casta do homem à mulher

conduz ao mesmo fim.

A verdadeira União do homem e a mulher deve afetar aos sete plexos ou mundos; porque

efetivamente, cada plexo é um mundo em si mesmo, e se a união não se produz nos sete, é uma

imperfeita, porque é incompleta.

Vemos em primeiro lugar, que os plexos são condutores desta energia. Quando esta

chega a certo grau de abundância, produz uma pressão que traz consigo o movimento.

Cada plexo pertence a uma da duas polaridades magnéticas: uns são positivos protetores

e outros negativos, atrativos. Quando se unem dois seres, de diferentes sexos, o fluido projetor do

primeiro irá aos plexos atrativos do segundo e vice-versa.

Cada plexo pertence a uma das duas polaridades magnéticas: uns são positivos projetores

e outros negativos, atrativos. Quando se unem dois seres, de diferentes sexos, o fluido projetor do

primeiro irá aos plexos atrativos do segundo e vice-versa.

Quando os projetores realizam maior movimento, o ser, por meio do pensamento, pode

dominar do plano físico os outros seres que habitam em outros planos e servir-se deles. Quando o

fluido atrativo é major pode o homem receber a sabedoria do mas lá.

O Iniciado deve desenvolver em si ambas as polaridades para aprender a projetar seu


saber sobre outros.

Para alcançar a fortuna material (riqueza, glória, amores, etc.…) terá que desenvolver os

plexos atrativos que são o solar, o sacro, o coronário, mas se o homem não domina a natureza

inferior, o desenvolvimento destes plexos faz dele um neurótico banqueiro ou um estelionatário:

atrai a idéia mas nunca a projeta para outros.

Em troca se for um espiritualista verdadeiro, em vez de atrair dinheiro, recebe um poder

psíquico formidável e como os outros plexos, nele, estão desenvolvidos, projeta sentimentos e

pensamentos que são capazes de evoluir ao mundo.

Quando um homem desenvolve os plexos fica em relação com a atmosfera dos elementos.

Estes lhe ajudam e lhe ensinam seus mundos, fazem-lhe mais atrativo para o êxito material e ao

mesmo tempo projetor potente espiritual. Por meio deles leva a cabo as grandes obra; ensinam-

lhe os descobrimentos e os inventos destinados a maior felicidade da humanidade; mas os que

são somente atrativos e cujos fins são o proveito pessoal, está abandonados aos elementares

inferiores. Desenvolver um plexo é aumentar sua elasticidade. Os meios de aumentar esta

elasticidade já os indicamos: 1º. Aspiração, respiração e meditação, e 2º. A magia sexual. Ambos

os métodos produzem o equilíbrio, embora o segundo é mais violento e por conseqüência é mais

perigoso. Este é o mistério da serpente.

Já se há dito que o homem é uma Unidade completa, pela direita e a esquerda, porque

primitivamente era andrógino; mas da separação do sexo, teve que unir-se à mulher para voltar

para intermediário equilíbrio ou princípio de Harmonia.

O pai e a mãe engendraram ao filho; o enxofre e o sal produzem o mercúrio. O céu e a

terra engendram ao homem, a criatura mais perfeita que realiza a união do superior com o inferior.

Toda Trindade resulta de uma Dualidade.

Um triângulo dentro de um círculo é o símbolo mais adequado para representar a Trindade

dentro do Absoluto. Os princípios são deuses, mas não são o absoluto. Os três Princípios os

encontramos em todas as religiões e daqui se deduz que a Trindade é um Dogma Universal.

As duas correntes que procedem do EU SOU vitalizam, ao descender, o sistema simpático

e nervoso; mas quando estas dois correntes se unem em alguma parte inferior da medula, formam

o circuito da força, ou o Terceiro Elemento, que tem que ascender novamente à Cabeça. Este
mistério está simbolizado pela ascensão do Cristo do Céu.

O Eu Sou trata sempre de absorver todos nossos pensamentos e devolvê-los à fonte

primitiva.

Conforme vai unindo o fluxo desta energia dual, começa a operar no corpo a terceira e a

obrar a saúde e o bem-estar do organismo físico.

Em linguagem mística, estas três forças são denominadas: por eletricidade uma; outra, por

Fogo Serpentino e ainda outra pela Energia da Vida, totalmente distinta da vida.

Por todos os centros magnéticos do homem fluem estas três energias. A energia

descendente pela direita é a eletricidade positiva e forma parte da ação do Primeiro Princípio da

Divindade Interna.

A Energia que descende pela Esquerda é o segundo princípio, que como a primeira,

diferenciou-se de si mesmo e se manifestou em todos seus planos; como vida vivifica as diversas

capas da matéria dos corpos mental e astral, de modo que na parte inferior em um impulso de

vida. Esta força se manifesta do corpo físico, aonde se expressa a terceira Energia chamada Fogo

Serpentino, que é o resultado da união dos dois Princípios.

A terceira é fogo e luz; é a manifestação, no plano físico, das duas polaridades opostas. As

três existem em todos os planos e em toda forma.

A energia do fogo que se encontra no coração ou centro da terra tem muita relação

simpática com o fogo no corpo humano. Esta energia descende dos planos superiores à matéria e

quando chega o plano inferior sobe pelo mesmo caminho por onde descendeu.

A Energia Tri-una no sétimo mundo superior descende por várias ramificações ou condutos

e quando se junta, no primeiro inferior, ascende novamente; de modo que absorvemos a latente

Energia de Deus tanto por abaixo, da terra, como por acima do sétimo céu; mas quando

descende, o homem está inconsciente dela, mais, quando ascende, sente sua manifestação nele.

A terceira que procede da dualidade, é o fogo criador que desempenha, na vida do homem a

manifestação consciente; não só é inofensiva mas também benéfica e atua sempre levando a

cabo sua obra, embora o homem esteja inconsciente de sua presença.

Este fogo, ao descender manifesta sua energia em todos os seis planos, distintamente um

de outro. Desde o sexto plano para baixo começa sua criação até chegar ao último que é o físico;
aqui sua manifestação é mais perceptível que em outros superiores.

A Trindade se manifesta em cada plano por meio de um centro magnético no corpo. As

duas correntes polarizadas fluem pelo interior e em volto da coluna vertebral de todo ser humano,

como o bemol e o sustenido da nota “associação de Futebol” da natureza humana.

Estes três ares vitais estão regidos pela vontade. O desejo e a vontade são o aspecto

inferior e superior de uma mesma potência.

A pureza nos três condutos ou canais é tão necessária, que sem ela não haverá boa

circulação no conduto central de onde se distribui por todo o corpo.

Os canais positivo e negativo funcionam ao longo da curvatura do cordão central e põem

em ação a livre e espiritual corrente central. Têm distintos condutos para unir-se entre si, pois do

contrário suas radiações seriam inúteis, como os dois pólos da eletricidade quando se encontram

soltos.

5. O Deus da terra é o terceiro aspecto do Absoluto e radica na glândula Pineal e é chamado

pelos cristãos “O Espírito Santo”. Quando o fogo sacro impregna a glândula Pineal o “olho ímpar”

ou “olho do Profeta”, então o iniciado obtém o dom da profecia e demais faculdades espirituais).

6. E se algum (feiticeiro, mago, negro, impuro) quer-lhes danificar (usando este poder para o mal)

sai fogo (sagrado) da boca deles, e devora a seus inimigos (que empregaram este vil poder) e se

algum quiser fazer mal, é necessário que ele seja morto (pelo mesmo poder empregado para o

mal).

7. E quando eles tiverem acabado seu testemunho (quando a Iniciação toque a seu fim e o neófito

se torna em verdadeiro iniciado, provém a crucificação), a Besta (mente e natureza inferior) que

sobe do abismo (do sob ventre, morada do inimigo Secreto ou Satanás) fará guerra contra eles

(contra os átomos de Fogo-Luz e acordada a Serpente Ígnea que jaz enroscada no Sacro e lhe

obriga a subir até o cérebro aonde se converte em coroa de espinhos para o iniciado como

aconteceu com Cristo, porque este é o processo da verdadeira iniciação e é horrivelmente

doloroso) e os conquistará (seus domínios) e os matará (como morreu o Cristo na Cruz e como
morre diariamente na Cruz de nosso corpo físico).

8. E seus corpos (ou seus veículos) serão jogados nas praças (ruas) da grande cidade (nos

cordões, canais e gânglios espinhais do corpo físico, da Grande cidade), que espiritualmente é

chamada Sodoma e Egito onde também nosso Senhor foi crucificado (quando Jesus o Cristo, o

Filho de Deus, o verdadeiro Iniciado e exemplo de todos os iniciados, limpou seu corpo físico, de

desejos e mental e se uniu com seu Íntimo e um raio do Íntimo penetrou no corpo do Jesus. O

mundo de Desejos tinha que ser limpo para proporcionar ao iniciado um novo impulso. E essa é a

missão da Iniciação Interna. O mundo de Desejos tinha que ser limpo para proporcionar ao

iniciado um novo impulso. E essa é a missão da Iniciação Interna. O Iniciado deve apurar como

Jesus o cálice da dor e da amargura, mas essa amargura se transmuta em compaixão. Em tal

estado o olho interno se abre à completa realização de sua missão de Salvador. Como a Iniciação

implica a liberação do Real Homem, do Filho de Deus, de seu corpo do pecado e da morte, é

óbvio que ate de que este balanço, seja efetuada, o iniciado deve sofrer a dor intensa dos

estigmas que se produzem na mãos, pés e cabeça pelo efeito da separação do corpo físico de

seu veículo etéreo, cuja união é extremamente forte nos órgãos já nomeados. portanto, estes

estigmas e a coroa de espinho são a correntes espirituais geradas no corpo vital da pessoa que

as recebe e são tão capitalistas que o corpo da mesma pode dizer-se que é flagelado por elas,

especialmente na região da cabeça aonde produzem um efeito parecido ao da coroa de espinhos.

devido a isto obtém a pessoa a completa convicção de que o corpo físico é uma cruz que está

sobre levando, isto é, uma prisão e não o homem real. Isto lhe leva a passo seguinte de sua

iniciação, à crucificação, que é experimentada pelo desenvolvimento dos outros centros, com o

que o corpo vital fica separado do corpo denso. Sodoma é o corpo de desejo e Egito é o corpo

denso, aonde também nosso Senhor foi crucificado encarnando-se).

9. E os das linhagens, e dos povos e das línguas e dos gentis (os espíritos das raças e das

castas, cujos átomos moram atualmente no sangue do homem) verão os corpos deles (átomos

iniciadores e iniciados) por três dias e meio, (porque depois de transcorridos três dias e três noites

e parte do quarto, como se realizava a Iniciação no Egito se levantava o candidato que ainda
estava em estado de transe, do sarcófago em que tinha permanecido, e lhe levava a exterior a

receber o ar para que os primeiros raios do sol nascente caíssem sobre seu rosto e despertassem

de seu prolongado sonho, e se levantava de entre os mortos. O Eu Sou emprega três largas

rondas e parte da quarta em nossa cadeia planetária, inundando-se na matéria, e o iniciado

necessita três dias e parte do quarto para poder ascender e colocar-se à mão direita do Pai, na

cabeça “Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o

Filho do Homem estará três dias e três noites sepultado para ressuscitar de entre os mortos” e

não permitirão que seus corpos mortos (aparentemente) sejam postos em sepulcros.

10. E os moradores da terra (os átomos destruidores, os do exército do inimigo secreto) gozarão-

se sobre eles (porque não ouvirão mais, a acusadora voz da consciência falada por estas duas

testemunhas) e se alegrarão e se enviarão dons os uns aos outros (seus desejos e pensamentos

já não terão freios e gozarão a suas largas livremente) porque estes dois profetas (estas duas

testemunhas do Senhor) atormentaram aos que moram na terra (aos átomos da luxúria e a

ambição que jazem na natureza inferior no homem, com o remorso e a voz da consciência).

11. E depois de três dias e meio (tempo de transe da iniciação) o espírito de vida (o alento do

Íntimo) enviado de Deus entrou neles e se elevaram sobre seus pés (despertam da morte ou do

transe iniciático) e veio grande temor sobre os que os viram (sobre os átomos do Inimigo interno

na baixa natureza passional).

12. E ouviram uma voz do céu (do Pai na cabeça) que lhes dizia: Subam para cá. E subiram ao

céu em uma nuvem (áurica) e seus inimigos (átomos demoníacos) viram-nos.

13. E naquela hora (do triunfo) foi feito um grande tremor de terra (na natureza baixa) e a décima

parte da cidade (a décima parte dos desejos que atormentam e obstaculizam o adiantamento do

homem) caiu e foram mortos no tremor de terra um número sete mil homens (o sete multiplicado

pelo número indefinido, que é o sétimo plano inferior do mundo de desejos) e outros (de outros

planos) foram espantados e deram glória ao Deus do Céu.


14. O Segundo Ai! (ou o sofrimento) é passado: Eis aqui o terceiro Ai! virá disposto.

15. E o sétimo anjo (que é o regente do Centro Coronário) tocou a trombeta (vocalizou o sétimo

som ou letra final da Palavra) e foram feitas grandes vozes (de rápidas e poderosas vibrações no

cérebro) no céu que diziam: Os reino do mundo vieram a ser o Reino de Nosso Senhor e de seu

Cristo: e reinará para sempre jamais (porque o homem obteve o balanço e se identificou com seu

Íntimo).

16. E os vinte e quatro anciões (que regem as faculdades do Espírito e que trabalham na

formação do homem) que estavam sentados diante de Deus em suas cadeiras (no cérebro)

prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus.

17. Dizendo: Damo-lhe obrigado, Senhor, Deus Todo-poderoso, que é e que foi e que tem que vir,

porque tomaste seu grande potencializa e reinaste.

18. E se iraram as nações, e sua ira (seu Grande Furor) é vinda e o tempo dos mortos, para que

sejam julgados, e para que dê o galardão a seus servos os profetas (que se identificaram pela

Energia Criativa) e aos Santos, e aos que temem (têm) seu nome, aos pequenos e aos grandes e

para que destrua (elimine pelo nascimento de cima) os que destroem a terra (o funcionamento

normal do corpo).

19. E o templo de Deus (o corpo) foi aberto no céu (cabeça) e o arca de seu testamento (os dois

hemisférios cerebrais) foi vista em seu templo. E foram feitos relâmpagos (brilhos de luz no aura)

e vozes (vibrações sonoras) e trovões e terremotos e grande granizo (condensações de

pensamentos e altos desejos espirituais).

“Aqui termina a iniciação no quarto grau, durante a quarta vida, e o Conquistador de si

mesmo obtém poder sobre as nações”.


CAPITULO DÉCIMO SEGUNDO

1. E uma grande assinalo apareceu (depois do triunfo na Iniciação) no céu (a cabeça): Uma

mulher (o fogo ígneo do Kundalini, a luz do Logos, ou E. S. que é a força substância do

corpo solar que principia a nascer depois da primeira metade do período da Iniciação: três

e meio anos, aos 1,260 dias) vestida do sol (quando pelo tubo central chamado

Shushumna ascende o fogo ígneo até a cabeça, ali se transforma em Luz e fica como

auréola brilhante ao redor da cabeça do Iniciado) e a lua (poder passivo) debaixo de seus

pés e sobre sua cabeça uma coroa de doze estrelas (porque quando o fogo criador

dinamiza ao centro coronário e este vocaliza o som da sétima letra da Sagrada palavra,

despertam as doze faculdades do Espírito ou as doze glândulas internas e refletem sua luz

no cérebro do homem).

2. E estando prenhe, (da energia e poder) clamava com dores de parto (o nascimento desta

Luz é muito doloroso no sistema do Iniciado) e sofria torturas por parir (como a Virgem

Maria, Maia, a Energia Criadora parturiente da Natureza, a base da Vida Física, que

significa a criação. A dor do iniciado consiste em engendrar de sua natureza passional, ao

Cristo, Filho de Deus; porque se o Cristo, não nasce nele sua Iniciação é nula e inútil).

3. E foi vista outro sinal no céu (na cabeça) e eis aqui um grande dragão vermelho

(Vermelho, o desejo da mente carnal que radica no ventre, como instrumento do demônio

ou Satanás que pode por alguma paixão forte ou emoção destruir ao corpo solar do Cristo,

no mundo físico, e lhe relegar ao mundo do espírito quando a força ígnea do Kundalini

segue sem desenvolvimento, no homem; porque o desenvolvimento dos centros cerebrais

produz uma ação reflete sobre a natureza inferior, e a menos que o Iniciado seja forte e

conquistador de si mesmo por sua pureza, o Dragão, o demônio desejo, devorará ao

menino ou Luz de Logos antes de nascer. Este é o símbolo da tentação do Jesus no

deserto), que tinha sete cabeças (os sete desejos ou vícios dominantes que foram

dominados, mas surgem outra vez à vida pelo desejo consciente, cujo princípio é o fator da
reencarnação da alma: Pois este é o apego à vida carnal. O aspirante pode extirpar o

desejo e o desejo dos assuntos mais grosseiros do mundo material, mas seu desejo revive

quando entra em planos mais sutis da consciência e ao mesmo tempo percebe os reino

psíquicos da existência) e dez chifres (as cinco faculdades da mente inferior e os cinco

sentidos):

Percepção de imagens Visão

Fé Tato

Exploração Psíquica Audição

Opinião Olfato

Opinião e conhecimento ilusório Paladar

E em suas sete cabeças (vícios) sete diademas (emanações áuricas de

profanação.

4. E sua cauda (o poder da mente inferior, passional, criador de Satanás, que foi morta pela

iniciação, surge outra vá à vida) arrastada a terceira parte das estrelas do céu (porque a

mente inferior domina a terceira parte do cérebro como o dragão constelatório aparece

ocupando um terço do céu estrelado para o horizonte. Esse dragão ou desejo inferior no

homem, arrastou a terceira parte dos átomos pensadores) e as jogou em terra (para

despertar no homem seus desejos e converter-se em exército do Inimigo Interno. Tudo ser

que pede a liberação encontra diante de si muitos obstáculos, porque como diz Jesus: A

porta do céu ou o caminho da perfeição é muito estreito) E o dragão (o desejo carnal)

parou-se diante da mulher (a Luz inefável) que estava para parir ao Ser Perfeito, ao Cristo)

a fim de devorar a seu filho quando tivesse parido.

5. E ela pariu um filho varão (ao Cristo no coração) o qual havia e reger todas as nações

(átomos) com vara de ferro (de restrição) e seu filho foi arrebatado para Deus e a seu trono

(durante o segundo período da Iniciação ou gestação espiritual, o Filho de Deus, sobe ao


céu para sentar-se à mão direita do Pai.

6. E a mulher fugiu ao deserto (a Luz inefável se retirou a seu plano próprio interior deserto

de toda paixão e desejo), onde tem lugar aparelhado de Deus, para que ali mantenham

(desenvolvam-na) mil duzentos e sessenta dias (durante o segundo período da Iniciação

ou três e meio anos, quando o Iniciado principia a triunfar ao ascender a chama sagrada

pelo Cordão Central para a cabeça aonde jaz o Arca que encerra os mistérios mais

elevados da Iniciação).

7. E foi feita uma grande batalha no céu (a cabeça) Miguel (o átomo da Super Consciência ou

consciência Divina, despertada pelo fogo sagrado durante o último período da Iniciação) e

seus anjos (pensamentos puros) lutavam contra o dragão (o desejo inferior corrompido

pelos apetites sexuais) e lutava o dragão (o desejo) e seus anjos (pensamentos inferiores).

8. E não prevaleceram (foram derrotados) nem seu lugar foi mais achado no céu (porque

Miguel, a Super Consciência Divina lançou a Lúcifer, a mente luciférica, ou inferior do céu,

a cabeça, para o inferno ou a parte inferior do homem que é o sob ventre aonde reinam as

paixões e os vícios).

9. E foi arrojado fora aquele grande dragão (O Desejo carnal), a serpente (O inimigo secreto

e íntimo do homem) que se chama diabo e satanás (que corresponde ao princípio do

desejo, dos apetites do corpo, das paixões grosseiras e da luxúria que têm sua origem no

instinto de reprodução e na atração da vida gerada) que engana a todo mundo: foi arrojado

na terra (no ventre e sob ventre) e seus anjos (átomos que produzem os pensamentos

libertinos) com ele.

10. E ouvi uma grande voz no céu (da mente Superior) que dizia: Agora veio a salvação, a

virtude e o reino de Nosso Deus (Íntimo) e o poder de seu Cristo; porque o acusador de

nossos irmãos foi arrojado (do céu) o qual os acusava diante de nosso Deus, dia e noite
(porque o tentava e os fazia cair em suas redes; mas agora, por meio da Iniciação, o

desejo da mente inferior foi arrojado do homem, e por isso veio o reino de Deus).

11. E eles (os átomos construtores do novo ser, do neófito, que se engendra a si mesmo pela

iniciação) venceram-lhe (ao dragão ou desejo inferior) pelo sangue (corpo espiritual ou o

fogo Criador) do cordeiro; e pela palavra (verbo, som Criador) de seu testemunho; e não

amaram suas vidas (seu corpo psíquico ou anímico, seu corpo de desejo; porque o que

ama sua alma a perderá e o que aborrece sua alma neste mundo a preservará para a

eternidade: “San João Capítulo 12, versículo 25”): até a morte.

12. Pelo qual, lhes alegre céus (estado do espírito) e os que moram neles (átomos angélicos).

Ai dos moradores da terra (corpo físico) e do mar! (corpo de desejos) porque o diabo

(aquela entidade formada e criada por vós) descendeu a vós, tendo grande ira, sabendo

que tem pouco tempo, (de vida para obrar em vós).

13. E quando viu o dragão (o desejo inferior que abrange todos os vícios) que ele tinha sido

arrojado à terra (parte inferior do corpo) perseguiu à mulher (à luz inefável do fogo Criado)

que tinha parido ao filho varão (ao Cristo no homem).

14. E foram dadas à mulher (Shushumna a que executa o trabalho substancial do Kundalini)

duas asas (Ida e Pingala o cordão direito e o cordão esquerdo em ambos os lados do

espinho dorsal) de grande águia, para que da presença da serpente (daquela serpente

edênica ou dragão ou natureza inferior) voasse ao deserto (aonde não cresce nenhuma

paixão) a seu lugar, (destinado, em seu mundo para que o Inimigo Secreto ou Dragão

derrotado em seus intuitos, não possa deter o crescimento espiritual do neófito) onde é

mantida por um tempo, (um ano) e tempos (dois anos) e a metade de um tempo (a metade

de um ano: três e meio anos ou 1260 dias que abrange a segunda parte do período da

Iniciação).
15. E a serpente (a mente passional) cuspiu de sua boca atrás da mulher (à Luz que não pode

alcançar já no cérebro iluminado) água (desejos) do rio (para apagar aquela luminosidade

por meio do corpo dos desejos e deter o crescimento do Cristo no homem).

16. E a terra (o físico) ajudou à mulher (a Shushumna cordão ígneo central) e a terra abriu sua

boca, e sorveu o rio que tinha jogado o dragão de sua boca (o corpo físico absorveu todas

as correntes de desejos e nenhum deles pôde chegar ao mundo do espírito).

17. Então o dragão (o desejo inferior) foi irado contra a mulher (aquela luz inefável no iniciado)

e foi se fazer guerra contra os outros (centros, gânglios, átomos) da semente dela, os

quais guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho do Jesus Cristo. (Porque ao

sentir sua impotência, por meio de ilusões psíquicas fenomênicas, ante a inefável luz,

dedicou-se a combater as intuições da natureza intelectual).

CAPITULO DÉCIMO TERCEIRO

1. E eu parei sobre as areias do mar (sobre os pensamentos do mundo mental) e vi uma

besta subir do mar (outra besta, outro dragão o intelecto que é o criador dos planos

inferiores do pensamento, porque a anterior besta foi do mundo dos desejos) que tinha

sete cabeças (sete vícios dominantes do psíquico e do mental inferior) e dez chifres (os

cinco sentidos físicos e as cinco faculdades intelectuais); e sobre seus chifres (faculdades

e sentidos) dez diademas (de falso orgulho e de falsa percepção e sobre as cabeças dela

(dos sete desejos anímicos ou psíquicos) um nome de blasfêmia (nome de um vício).

2. E a besta que vi era semelhante a um leopardo (de matizadas manchas de cores formadas

pela variedade de idéias e desejos) e seus pés (garras) como de urso (animal sujo e feroz)

e sua boca como boca de leão (simulando a nobreza do rei dos animais: representando

desta maneira o mais alto desenvolvimento do intelecto humano, privado da razão

filosófica e a intuição espiritual e que é a admiração do mundo profano, quem acredita que

seus preceitos são os do átomo Nous ou da Sabedoria Divina) e o dragão (Desejo) deu-lhe
seu poder, e seu trono, e grandes poderio.

3. E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a chaga de sua morte foi curada

(porque sua cabeça que é o desejo de viver segundo os desejos dos sentidos físicos, foi

ferida pela razão filosófica; mas para sua satisfação de gozos carnais relega todo

conhecimento espiritual, como desconhecido e incompreensível e revive para satisfazer

seus sentidos no mundo Material) e se maravilhou toda a terra (todo o físico) em detrás da

besta (O intelecto).

4. E adoraram ao dragão (o Desejo) que tinha dado poder à besta dizendo: Quem é

semelhante à besta, (ao intelecto) e quem poderá lutar com ela?

5. E foi dada boca que falava grandes coisas e blasfêmias (como por exemplo: o fim justifica

o meio, ou a honra com sangue se lava, ou terá que ver para acreditar, etc.) e foi dada

potência de obrar quarenta e dois meses (3 e meio anos, o primeiro período da iniciação

durante o qual o neófito, ao passar pelos planos psíquicos, sofre sua influência tremenda e

se não lutar contra seu intelecto que pede ver para acreditar e que às vezes lhe diz: se me

adorasse darei o reino do mundo material, cairá em suas redes para converter-se em um

mago negro).

6. E abriu sua boca em blasfêmias contra Deus (negando sua existência, porque não tem

provas científicas; para blasfemar seu nome (seu verbo) e seu tabernáculo (profanar seu

corpo) e aos que moram no céu (as idéias que iluminam a mente).

7. E foi dado (ao intelecto) fazer guerra contra os Santos (sentimentos construtores do saber

espiritual) e vencê-los. Também foi dada potência sobre toda tribo e pois o e língua e

gente (porque o intelecto, a mente carnal tem poder sobre toda a humanidade, que não

acredita na Super Consciência e a sabedoria divina).


8. E todos os que moram na terra (átomos e homens, adoraram-lhe (cegamente quando a

besta projetou sobre a tela mental uma imagem de si mesmo, e assim adoraram seus

conceitos ilusórios, e desta maneira a mente carnal se converteu no Deus Antropomórfico

de todas as religiões esotéricas com todos seus seguidores) cujos nomes não estão

escritos no livro (da Sabedoria) da vida, do cordeiro, (do átomo Filho de Deus ou Nous) o

qual foi morto (sobre a cruz da matéria por suas reencarnações) desde o começo do

mundo (e a morte do Jesus Cristo na cruz não é mais que reminiscência ou repetição de

um fato de séculos imemoriais da mesma natureza.

9. Se algum tem ouvido (interno e que pode ouvir a voz silente do Íntimo Deus) ouça e

(entenda).

10. Aquele que leva a cativeiro, ao cativeiro irá (é a sábia lei do Carma e da causa e efeito

imposta pela justiça do Íntimo no homem): que a faca matar, é necessário que a faca seja

morta (com a mesma vara que medirá, serão medidos). Aqui está a paciência e a fé dos

Santos (que vivem pagando suas dívidas sem contrair outras; iniciam-se nos mistérios e

impessoalmente ajudam a outros sem pensar no proveito pessoal).

11. Depois vi outra besta que subia da terra (a força do sexo que sobe da região mais baixa do

corpo) e tinha dois chifres semelhantes aos do cordeiro, mas, falava como um dragão (este

pseudo cordeiro que é a força e o desejo sexual binária ou dual; amor espiritual e amor

sentimental. O amor sentimental que semelha ao cordeiro sempre engana com seu

parecido ao amor espiritual do cordeiro, mas obra como o dragão de cuja fonte provêm as

visões de êxtase religiosos e as manifestações mediúnicas de espiritismo inferior).

12. E exerce todo o poder da primeira besta, em presença dela; (por meio do exotismo sexual,

tem a potencialidade da Natureza inferior, nas sessões de magia proveitosa ou negra,

quando os elementos inferiores vão ao chamado do magnetismo universal, provocando vil

energia sexual pervertida) e façam à terra e aos moradores dela, adorar à primeira besta
(a natureza inferior passional) cuja chaga de morte (causada pela sabedoria divina) foi

curada.

13. E faz sinais, de tal maneira que até faz descender fogo do céu à terra diante dos homens

(porque este inimigo Secreto por meio de seu poder mágico tenebroso atrai o fogo Criador

da cabeça, seminizando o cérebro para a satisfação das paixões carnais do homem).

14. E engana aos moradores da terra por meio de seu ardor erótico) pelos sinais que lhe foi

dado fazer em presença da besta (aqueles pseudo-milagres que obtêm os magos negros

ao empregar o magnetismo sexual; prodígios que são produzidos pelo erotismo, a

credulidade cega e a imaginação presa ao serviço da feitiçaria fálica. Todos estes

fenômenos convencem ao intelecto de ter recebido “Revelações”, criando assim a imagem

da besta ou intelecto) mandado aos moradores da terra que façam a imagem da besta (o

intelecto) que tem a ferida de espada (da espada flamígera) e viveu.

15. E foi dado que desse alento (vida a suas imagens, a suas idéias, desejos e pensamentos

criando formas ou entidades das mesmas) à imagem da besta, para que a da besta fale

(para que o pensamento da mente inferior obre no homem lhe convencendo com os

fenômenos realizados) e fará que quaisquer que não adorar a imagem da besta sejam

mortos (porque na verdade, os homens cujas mãos e rostos não estão manchados pela

magia negra e cujos corações cheios pela luz e a sabedoria gnóstica e divina, estão

exposto à perseguição dos homens como ensinou Jesus no Evangelho).

16. E fazia que a todos, os pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, ficasse uma

marca (estigma nefasto) em sua mão direita (pelo ato e o obrar) ou em suas testas (pelo

pensar).

17. E que nenhum pudesse comprar ou vender, (dar e receber ensinos) a não ser o que

tivesse o sinal (autoridade mundana e religiosa) ou o nome da besta (a mente ou intelecto)


ou o número de seu nome.

18. Aqui há sabedoria. que tem entendimento conta o número da besta (mente carnal) porque

é o número de homem (o único ser de quão vivos possui o intelecto): e o número dela

seiscentos e sessenta e seis (666 na Cabala, reduzido desta maneira 6 + 6 + 6 = 18; é o

décimo oitavo oculto, o descida completo do homem na matéria. É a mente inferior

completamente materializada; é o intelecto ao serviço dos desejos baixos e paixões

carnais; é o abuso mais criminoso que possa fazer-se das ciências mágicas. É o pacto da

mente com o Inimigo Secreto: 666 é o resumo da magia negra e supersticiosa a que se

entregam a maioria dos homens consciente ou inconscientemente. A Mente Inferior no

homem que é a Besta, no grego se intitula: He Phren: estas letras reduzidas a números

somam 666).

CAPITULO DÉCIMO QUARTO

1. E olhei e eis aqui, o Cordeiro (quarto animal símbolo, o Agnus Dei, o Cristo, o Eu Sou e por

fim, o Nous) estava sobre o monte Sião (pela exaltação, ou ascensão ao Pai, na cabeça) e

com ele cento e quarenta e quatro mil (todos os poderes hierárquicos atômicos que regem

os Centros Magnéticos do homem, conquistados à Luz do Pai: a toda a humanidade, pelo

Filho Cristo) que tinham o nome de seu Pai escrito em suas testas. (O átomo do Pai no

sobrecenho, rege o céu ou a cabeça; o do filho, na Pituitária domina no coração e o do E.

S. na Pineal governa o sexo).

2. E ouvi uma voz do céu (do Pai) como ruído de muitas águas e como som de um grande

trovão; ouvi uma voz de tocadores de harpas que tangiam suas harpas (a Verdadeira

Harmonia Celestial e Superior que é o Verbo).

3. E cantavam como um cântico novo (mas não é cântico a não ser sons harmônicos,

semelhantes à música das esferas e era como novo) diante do trono, e diante dos quatro
animais (espíritos dos elementos) e os anciões (faculdades do Espírito) e nenhum podia

aprender (dos átomos inferiores) o cântico (o som vibratório das esferas) a não ser aqueles

cento e quarenta e quatro mil (iluminados, isto é, toda a humanidade), os quais foram

comprados de entre os da terra (aos Centros Energéticos do corpo).

4. Estes são os que com mulheres não foram poluídos (aqueles seres e átomos de pureza

perfeita que não seguiram o caminho da prostituição) porque eles são virgens (filhos da

pura Luz Inefável no homem). Estes, os que seguem ao cordeiro por onde quer que for

(que foram a emanação do Íntimo, aqueles poderes virginais que nunca podem descender

até a animalidade e que sempre seguem o Eu Sou, Nous, para salvar outros átomos dos

infernos). Estes foram comprados de entre os homens por primícias (porque elas foram as

primeiras e mais próximas emanações do Íntimo) para Deus e o Cordeiro (e seu lugar é

sempre o mundo do Espírito Divino e que estão por cima de envolver-se em matéria

mental).

5. E em suas bocas não foi achado engano, porque são sem mácula diante do trono de

Deus.

6. E vi outro anjo (Divindade atômica) voar por no meio do céu (no mundo do espírito ou

cabeça) que tinha o Evangelho Eterno (do saber) para pregá-lo aos que moram na terra e

a toda nação e tribo e língua e povo (porque o Eu Sou encarnou sucessivamente em todas

as raças e povo aonde se desenvolveu o céu de evolução humana).

7. Dizendo em alta voz: Temam a Deus, e lhe dêem honra; porque a hora de seu julgamento

é vinda (já terminou o tempo) e adorem a aquele que tem feito o céu (o mundo do espírito)

e a terra (o físico) e o mar (o do desejo) e as fontes das águas (o ânimo psíquico).

8. E outro anjo (Divindade atômica) seguiu-lhe dizendo: tem cansado, tem cansado Babilônia

(a Natureza física com sua luxúria e apegos) aquela grande cidade (porque o conquistador
de si mesmo se livrou de suas limitações), porque ela (anteriormente) deu a beber a todas

as nações do vinho do furor de suas fornicações.

9. E o terceiro anjo (divindade) seguiu-os dizendo em alta voz: Se algum adorar à besta e a

sua imagem (se adorar à luxúria da natureza inferior e toma o sinal (de seus feitos) em sua

testa, ou em sua mão.

10. Este também beberá do vinho da ira de Deus (que é a miséria da vida corporal rodeada de

enfermidades e naufraga), o qual está jogado puro no cálice de sua ira; e será

atormentado com fogo e enxofre (com o fogo insuportável de suas paixões no mundo do

desejo, até desintegrar ao corpo de desejos e sofrer a segunda morte) diante dos Santos

anjos (átomos de luz no homem) e diante do Cordeiro (o Cristo, o Eu Sou que mora no

mundo do Espírito)

11. E a fumaça de tortura deles (do fogo das paixões e desejos) sobe para sempre jamais (até

a completa purificação). E os que adoram à besta e a sua imagem (à Natureza inferior e

seu intelecto) não têm repouso dia nem noite, nem qualquer que tomar o sinal de sua noite

(a ignorância).

12. Aqui está a paciência dos Santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e

a fé do Jesus. (Aqueles átomos e seres da consciência da verdade que suportam a vida e

seus atrativos com paciência e fé na Justiça Divina).

13. E ouvi uma voz do céu que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos (em vida ou as

almas encarnadas) que daqui em diante morrem (desencarnam para identificar-se) no

Senhor. Se, diz o Espírito que descansarão (de seus trabalhos de suas lutas para a

liberação; porque suas obras com eles seguem.

14. E olhei, e Eis aqui uma nuvem branca (aura pura) e sobre a nuvem um (o átomo Nous ou o
homem perfeito) sentado semelhante ao Filho do Homem, que tinha em sua cabeça uma

coroa de ouro (auréola) e em sua mão uma foice aguda (colhedora, recolhedora).

15. E outro anjo (divindade, primeiro Logos) saiu do templo (do sobrecenho), clamando em

alta voz ao que estava sentado sobre a nuvem: coloca sua foice e ceifa (a natureza

anímica), porque a hora de segar é vinda, porque a colheita (as obras da Iniciação) da

terra (corpo físico) está amadurecida.

16. E o que estava sentado sobre a nuvem (Nous, imagem do homem perfeito) jogou sua foice

sobre a terra e a terra foi segada (e todas as almas foram acolhidas em seu seio).

17. E saiu outro anjo (o segundo Logos) do templo (da glândula pituitária na cabeça) que está

no céu, tendo também uma foice aguda.

18. E outro anjo saiu do altar (terceiro Logos da pineal) o qual tinha poder sobre o fogo

(Criador) e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda dizendo: Coloca sua foice

aguda (no espinho dorsal aonde moram os átomos de fogo-luz) e colheita de uvas os

cachos da terra (os cinco ventos de vida que correm por este atalho para o adiantamento

espiritual); porque estão amadurecidas suas uvas (porque pela iniciação interna o homem

chegou à iluminação, e pela força de sua vontade mágica terá que suprimir definitivamente

todas as perturbações da carne e despertar outros centros).

19. E o anjo (divindade Nous) jogou sua foice aguda (sua energia fogo) na terra (no cordão

espinhal, tubo da Kundalini ou serpente de fogo) e vindimou a vinha da terra (aquele

cordão central, que comunica o espírito à matéria), e jogou a uva (seus ventos de vida,

seus cinco pranas, que foram necessárias durante a vida física) no grande lagar da ira de

Deus (no mundo dos desejos chamado por outros, inferno e purgatório aonde as paixões

do homem ardem com furor e lhe atormentam cruelmente, porque já não tem corpo físico

para satisfazê-los. Este ardor seguirá até consumir o último átomo da paixão sentida e
concebida pelo homem, que, ficará puro e limpo depois desse purgatório).

20. E o lagar foi achado fora da cidade; (Este corpo de desejos sofrerá o ardor depois de

morto o corpo físico) e do Lagar saiu sangue, a cidade (do corpo) e do Lagar saiu sangue

(emanações passionais do corpo de desejos) até os freios dos cavalos (ou quatro centros

magnéticos inferiores para polui-los) por mil e seiscentos estádios (que chegam até o

corpo luminoso ou solar. A videira ou a vinha é o cordão das correntes do sistema nervoso

cérebro espinhal, que produz as emoções e a sensibilidade e produz também no aura, que

está fora do corpo, a cor do sangue ou cor das excitações carnais que trata de poluir

novamente os quatro centros inferiores; enquanto que o corpo solar está em estado fetal e

que, algum dia, será o traje de bodas segundo o Evangelho, quando se desposa a alma

com o Espírito ou quando chega o homem à união o seu Íntimo, esforço da quinta vida, por

meio da transmutação do amor afetivo no Amor Divino).

“No quinto grau, e durante o esforço da quinta vida, o conquistador será vestido de

vestimentas brancas e não se apagará seu nome do livro da vida”.

DÉCIMO QUINTO CAPÍTULO

1. E vi outro sinal no céu (cérebro) grande e admirável, que era sete anjos (sete divindades

para cumprir com o trabalho da regeneração humana) que tinham as sete pragas últimas

(ou das sete ordálio finais); porque neles é consumada a ira (ardor) de Deus. (Estas sete

divindades regem os sete centros astrais que dirigem a força regenerativa espiritual).

2. E vi assim como muito vidro misturado com fogo (o éter celestial); e os que tinham

alcançado a vitória da besta (os átomos ou anjos de luz que triunfaram em sua luta com a

Natureza inferior) e de sua imagem (o intelecto) e de seu sinal (de sua marca e estigma) e

do número de seu nome (que equivale a impureza), estar sobre o mar de vidro (o éter

luminoso) tendo as harpas de Deus (as cordas do sistema nervoso).


3. E cantam o cântico do Moisés, servo de Deus (depois do cruzamento do mar Vermelho, ou

o que representa o canto triunfal quando o homem atravessa o mundo passional que jaz

no fígado) e o cântico do Cordeiro (ou do Cristo que ressuscitou de entre os mortos, da

limitação na matéria densa) dizendo: Grandes e maravilhosas som suas obras, Senhor

Deus Todo-poderoso; Justos e verdadeiros som seus caminhos, Rei dos Santos.

4. Quem não temerá, OH senhor e engrandecerá seu nome? Porque só você é santo, pelo

qual todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque seus julgamentos são

manifestados.

5. E depois destas coisas olhei e eis aqui o templo (o arca do cérebro) do tabernáculo do

testemunho foi aberto no céu (a cabeça e vinho a iluminação).

6. E saíram do templo (do cérebro) sete anjos (deidades atômicas) que tinham sete pragas

(ordálio para precipitar a regeneração) vestidos de um linho limpo (éter resplandecente) e

branco (incolor porque sua origem está no pensamento de Deus), e rodeados ao redor dos

peitos com bandas de ouro (e estas divindades são andróginos: aparecem em figuras

masculinas com seios femininos que brilham com a luz dourada).

7. E um dos quatro animais (ou Reis dos quatro elementos) deu aos sete anjos, sete taças de

ouro (sete recipientes da força criativa e primitiva chamada éter) cheios da ira (ardor, fogo)

de Deus, que vive para sempre jamais.

8. E foi o templo cheio de fumaça (ardor) pela majestade de Deus, e por sua potência; e

nenhum podia entrar no templo, até que fossem consumadas as sete pragas dos sete

anjos (até experimentar as ordálio dos sete graus da iniciação interna, que consiste em

desprender-se de todos os apetites, ambições e vícios que formam parte do corpo de

desejos e radicam nos centros energéticos).


CAPITULO DÉCIMO SEXTO

1. E ouvi uma grande voz (do Íntimo) que dizia aos sete anjos (regentes dos Centros. Vão e

derramem as sete taças (sobre os centros energéticos astrais) da ira (fogo depurador) de

Deus sobre a terra.

2. E foi o primeiro, e derramou sua taça (cheia do fogo sagrado) sobre a terra (mente inferior,

besta, dragão, falso profeta, criadores dos pensamentos que criaram a sua vez, entidades

inferiores nos centros magnéticos do homem: o fogo ou a ira é a sabedoria Divina que

extirpa todas as concepções errôneas das religiões e das leis humanas) e veio uma praga

má e danosa (extirpadora) sobre os homens que tinham o sinal da besta (da mente

inferior) e sobre os que adoravam sua imagem (suas formas de pensamentos e esta

extirpação era como praga sobre seus enganos e enganos).

3. E o segundo anjo derramou sua taça sobre o mar (mundo dos desejos) e se converteu em

sangue como de um morto e toda alma vivente (desejo persistente) foi morta no mar (dos

desejos ou consumada e afogada em seu próprio desejo ou sangue).

4. E o terceiro anjo derramou sua taça (do fogo sagrado) sobre os rios e sobre as fontes das

águas (sobre o sistema nervoso e suas ramificações que formam o mundo psíquico) e se

converteram em sangue.

5. E ouvi o anjo das águas (do corpo de desejos) que dizia: Justo é você, OH Senhor, que é e

que foi, o Santo, porque julgaste estas coisas.

6. Porque eles (desejos e paixões) derramaram o sangue dos Santos (os ensinos e os

esforços dos verdadeiros instrutores) e dos profetas (dos iluminados superiores) também

você lhes deste a beber sangue (que são seus próprios enganos que os atormentam) pois

o merecem.
7. E ouvi outro do altar (anjo, divindade), que dizia: Certamente, Senhor Deus Todo-

poderoso, seus julgamentos são verdadeiros e justos.

8. E o quarto anjo (divindade regente) derramou sua taça (sua energia) sobre o sol (no

coração) e foi dado (uma tensão mental intensa com seu ardor) queimar aos homens com

fogo (queimar com o fogo do próprio desejo).

9. E os homens se queimaram com o próprio calor (de seus desejos até a aniquilação destes)

e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas, e não se

arrependeram para lhe dar glorifica (a Deus).

10. E o quinto anjo (divindade atômica) derramou sua taça (de fogo) sobre a cadeira da besta

(o plexo epigástrico dominado pelo dragão e cessaram suas funções involuntárias); e seu

reino se fez tenebroso (pelo mesmo fogo e fumaça) e se mordiam suas línguas de dor

(porque seus átomos não quiseram converter-se em exército da luz).

11. E blasfemaram do Deus do céu por suas dores, e por suas pragas não se arrependeram

de suas obras (nem se corrigiram de seus trabalhos).

12. E o sexto anjo derramou sua taça sobre o grande Rio Eufrates (o Sistema Espinhal foi

banhado com a energia Criadora pura que é Fogo e Luz); e a água (a energia nervosa)

dele se secou, para que fosse preparado (no mesmo sistema) o caminho e os reis do

oriente (o caminho das forças revestir e assim encherão aquele sistema com os átomos de

Luz).

13. E vi sair da boca do dragão (do desejo inferior), e da boca da besta (da Natureza passional

vil) e da boca do falso profeta (do intelecto) três espíritos imundos (três entidades criadas

por eles) a maneira de rãs.


14. Porque são espíritos de demônio (criados pelos três planos inferiores) que fazem sinais

(combate) para ir aos reis da terra e de todo o mundo (inferior com todas suas hostes

tenebrosas), para congrega-los para a batalha daquele grande dia do Deus Todo-poderoso

(porque ao secar o Sistema Nervoso espinhal de sua energia e ser cheio da Luz Inefável,

os três centros inferiores descarregam suas três potências para apagar a Luz Divina no

Iniciado. A luta é tremenda, porque o neófito que pisa o caminho da iniciação tem que lutar

com estas entidades criadas por ele durante várias vidas. As três entidades com seus

espíritos impuros se congregam e formam uma entidade psíquica chamada “O Terror da

Soleira”, que sai ao encontro do Iniciado para aterrá-lo e lhe impedir que siga seu caminho.

Também depois da morte e antes de que a alma entre em um período de felicidade, o

mesmo espectro a persegue e a atormenta, até que pela dor e o fogo de seus desejos,

desintegra aquele espectro que personifica todas as forças perniciosas dos elementos

psíquicos inferiores. Este espectro é chamado também o corpo astral inferior, muito

semelhante à pessoa desaparecida; este espectro não é mais que a aglomeração dos

maus e impuros desejos e paixões. A “segunda morte” deste corpo astral é o mais horrível

dos torturas; porque a alma se sente queimar-se com seus próprios desejos e o inferno

pintado pelas religiões não significa nada comparando-o com este tortura).

15. Eis aqui, eu venho (Eu Sou com o Reino de Deus) como ladrão (secreta e quietamente).

Bem-aventurado o que via (contra seus desejos) e guarda suas vestimentas (auras e

corpos de desejo e psíquico) para que não ande nu (daquela luz pura) e vejam sua

vergonha.

16. E os congregou. (O, Eu Sou, aos espíritos impuros) em um lugar que em hebreu se chama

Armagedon (na alma bruta do mundo inferior, porque estes desejos concupiscentes

nascem deste plano inferior cujo magnetismo é puramente animal).

17. E o sétimo anjo derramou sua taça pelo ar (a sétima divindade dos centros magnéticos

astrais derramou sua taça de ardor ou de fogo no mundo mental) e saiu uma grande voz
do templo do céu, do trono (que é a voz do Primeiro Logos, ou o Pai anunciando de cima)

dizendo: Feito é (O nasceu, o Cristo, o Conquistador de si mesmo).

18. Então foram feitos (no mundo mental) relâmpagos, (luzes) vozes (vibrações) e trovões

(porque os pensamentos são luz e vibração sonora) e houve um grande tremor de terra,

(no mundo físico ou corpo material) um terremoto tão grande, qual não foi jamais desde

que os homens estiveram sobre a terra (igual à alegoria descrita pelos evangelhos no

momento de entregar o Cristo seu espírito ao Pai. Porque neste momento da suprema

iniciação têm que limpar as forças perniciosas dos elementos de sua natureza psíquica e

desaparece a personalidade do iniciado; mas ao desintegrar se produz nela como

terremoto, relâmpagos e trovões; porque o Inimigo secreto com suas hostes lutam e se

defendem para não ser destruídos).

19. E a cidade grande (o corpo físico) foi partida em três partes (resulta agora ternário, porque

o Iniciado triunfador, já tem conhecimento pleno de suas três divisões inferiores: físico,

astral ou desejo mental inferior), e as cidades das nações (ou centros pró criativos das

ilusões inferiores) caíram (foram extirpados) e a grande Babilônia (o corpo) veio em

memória (foi atraído pelo pensamento) diante de Deus (O Íntimo) para lhe dar o cálice de

vinho do furor de sua ira (e para consumi-la com seu fogo sagrado e purificador).

20. E toda ilha (glândula de poder receptor) fugiu (desapareceu) e os Montes (os plexos

emissores energéticos) não foram achados (e todos os elementos do Eu Inferior do

homem, foram expulsos).

21. E caiu do céu (do pensamento) sobre os homens um grande chuva de pedra (todos

aqueles pensamentos condensados, que tiveram suas formas pela substância mental e

astral) como do peso de um talento (como projéteis lançados por uma arma poderosa) e os

homens blasfemaram de Deus pela praga do granizo (dos pensamentos condensados que

voltaram a seus projetores para castiga-los) porque sua praga (ou castigo) foi muito

grande.
CAPITULO DÉCIMO SÉTIMO

1. E vi um dos sete anjos que tinham as sete taças (do fogo sagrado) e falou comigo me

dizendo: Vêm para cá, e mostrarei a condenação da grande meretriz (a Natureza Física), a

qual está sentada sobre muitas águas (sobre o éter do mundo dos desejos e do mundo

psíquico ou a vida afetiva).

2. Com a qual (a natureza física) fornicaram (prostituído) os reis da terra (os sentidos físicos)

e os que moram na terra (os instintos criadores das sensações terrestres) embriagaram-se

com o vinho de sua fornicação (da tergiversação da Lei Natural e Divina).

3. E me levou o Espírito ao deserto (ao lugar isento dos desejos, ao mundo do Espírito de

onde pude ver); e vi uma mulher (o alma no corpo físico) sentada sobre uma besta

vermelha (ou Natureza física inferior, cuja cor semelha o sangue) cheia de nome de

blasfêmia (de vícios e instintos de baixeza) e que tinha sete cabeças e dez chifres (que é o

mesmo dragão com os sete desejos ou vícios do psíquico dominante no homem. Os sete

desejos cardeais que se manifestam através dos Chácaras. Os dez chifres se traduzem

nos cinco pranas ou ares vitais que são às vezes negativos ou outros positivos e desta

maneira são 10 chifres).

4. E a mulher estava vestida de púrpura. (A Natureza inferior está vestida das três cores da

natureza passional) e de escarlate, e dourada de ouro, e adornada de pedras preciosas e

de pérolas (de pensamentos e idéias materializadas no corpo, porque cada pensamento

sustentado-se manifesta no homem) tendo um cálice de ouro em sua mão cheio de

abominações (de impuras emanações ou impulsos viciosos inerentes ao organismo físico;

esta virgem é a alma bruta saturada de sensualidade. A taça é o símbolo da repetição do

ato ou o vício até formar a natureza sensual) e da sujeira de sua fornicação.

5. E em sua fronte um nome escrito: MISTÉRIO, BABILÔNIA A GRANDE, A MÃE DAS


FORNICAÇÕES DA TERRA (o corpo físico em sua forma externa é na verdade Babilônia,

uma cidade grande, que encerra o Grande Mistério, em sua composição. Este templo ou

corpo físico, composto de átomos, células, tecidos e em conjunto de órgãos, é ao mesmo

tempo o Templo do Criador. Este corpo composto de duas naturezas: uma inferior e outra

superior é a maravilha da Criação; é ao mesmo tempo a Virgem do Céu vestida de Sol que

concebe ao homem-menino ou ao Cristo Triunfante, e é a mulher impudica que concebe a

todo o abominável. Desta maneira resulta um mistério, divino ao mesmo tempo que

infernal).

6. E vi a mulher (Natureza física) embriagada do sangue dos Santos (matando os ensinos,

esforços, práticas, doutrinas dos bons desejos), e do sangue dos mártires do Jesus (e da

doutrina secreta ou a Doutrina evangélica): e quando a vi fiquei maravilhado de grande

admiração (porque, como iniciado, vi-me de acima e me maravilhei ao contemplar que

dentro de minha mente inferior e dentro de meu organismo, encontram-se os átomos mais

sábios que arrastei comigo durante muitas encarnações, e que apesar de que todo o saber

arcaico de todas as idades se acha dentro de minha natureza, deixava-me conduzir por

meus instintos que se embriagavam com os prazeres baixos que obrigavam a minha alma

a continuar encarnada).

7. E o anjo me disse: por que te maravilha? Eu te direi o mistério da mulher (a Natureza do

físico) e da besta que a traz (da mente carnal) a qual tem sete cabeças e dez chifres.

8. A besta (a Natureza física) que viu, foi criada e destruída, (é ilusão que vem e se vai,

transformando-se de um estado a outro) e não é (não tem existência por si mesmo no

mundo do Numeno ou do Espírito); e tem que subir do abismo (do inferior do instinto), e

tem que ir à perdição (para perder aos homens e perder-se a si mesmo de uma vez): e os

moradores da terra (os homens e átomos inferiores), cujos nomes não estão escritos no

livro da vida, (os não iniciados) da fundação do mundo (físico ou corpo) maravilharão-se

vendo a besta (o físico) que era (encarnou-se antes) e não é (não tem existência por si)
embora seja (atualmente existe).

9. E aqui há mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete Montes (são os sete

desejos dos 7 centros magnéticos em suas fases negativas) sobre os quais se assenta a

mulher (a besta ou Natureza física).

10. E são sete reis (os sete sentidos), cinco caíram (e no corpo físico estão manifestados); um

é; (o sexto sentido, que está nos começos da manifestação na glândula Pineal, chamado o

olho interno do Profeta); o outro incluso não veio (é a Super Consciência ou a Consciência

Divina, que sabe sem pensar nem raciocinar) e quando vier, é necessário que dure breve

tempo (porque a iniciação interna se estende através dos sete sentidos; cinco deles têm

cansado já sob o domínio do Iniciado ou passou por cinco, e está agora passando pelo

sexto; mas quando chega ao sétimo, durará breve tempo para alcançar a liberação final).

11. E a besta que era (a mente carnal que foi criada), e não é (eterna nem tem existência por

si mesmo) é também (entretanto a criação dos sete sentidos e forma com eles) o oitavo, e

é dos sete (filho, e é o eu inferior) e vai a perdição (porque o fantasma da soleira para o

neófito e o espectro astral para o desencarnado, não é mais que filho desta mente e

ambos vão à desintegração).

12. E os dez chifres que viu (os cinco ventos de vida; cada um deles é qual e tem duas

polaridades: Positiva e Negativa), são dez reis (que atuam sobre o mundo físico), que

incluso no receberam reino (sobre os plexos magnéticos, porque eles são, somente, forças

de vida até o momento; mas tomarão (depois) potência (no espinhal) por uma hora como

reis com a besta.

13. Estes têm um conselho (todos estão no momento unidos obrando na vida física) e darão

uma potência e autoridade à besta (aspirando átomos malignos que obram hoje sob o

estandarte do Inimigo Secreto para lutar contra o iniciado que aspira à liberação).
14. Eles brigarão contra o cordeiro (o átomo Nous, o Cristo no homem) e o Cordeiro (o Cristo)

vencerá-os (conquistando-os), porque é o senhor dos senhores; e o Rei dos reis (o Rei dos

centros regentes do mundo físico) e os que estão com ele são chamados e escolhidos, e

fiéis.

15. E ele me diz: as águas que viu onde a meretriz (a natureza) senta-se, são povos e

multidão e nações e línguas (é toda a humanidade durante seu vasto ciclo de evolução

material e psíquica com todos os períodos e rondas).

16. E os dez chifres (forças vitais) que viu na besta (a Natureza) estes aborrecerão à meretriz

(quando serão conquistados pelo Cristo) e a farão desolada e nua (de tudo poder) e

comerão sua carne (absorverão suas energias) e a queimarão com fogo (com todos seus

refugos).

17. Porque Deus pôs em seus corações o executar de seus desígnios (e têm o impulso do

Deus Íntimo) e o ficar de acordo (com as leis superiores) e dar seu reino à besta (natureza)

até que sejam cumpridas as palavras de Deus (e até que sejam cumpridos os ciclos da

Evolução).

18. E a mulher que viu, é a grande cidade (a alma no corpo físico) que tem reino (domínio)

sobre os reis da terra (os sentidos).

DÉCIMO OITAVO CAPÍTULO

1. E depois destas coisas (instruções) vi outro anjo (divindade) descender do céu, tendo

grande poder; e a terra foi iluminada de glória. (Quando o iniciado sai triunfante na ordália

se converte em Um com o Íntimo e mora entre os Deuses Imortais, e assim presencia a

queda do mundo dos desejos e dos instintos da carne).


2. E clamou com fortaleça em alta voz dizendo: Queda é, queda é a grande Babilônia (a

matéria, a luxúria da carne e triunfou a glória do Espírito) e é feita (a matéria) habitação de

demônios (causadores das enfermidades e de tristezas) e guarita de todo espírito imundo,

e albergue de todas as aves sujas e aborrecíveis (que são as formas do pensamento e

entidades criadas pela mente luxuriosa e depravada).

3. Porque todas as nações (suas habitações) beberam que vinho do favor de sua fornicação;

e os reis da terra (todos os sentidos físicos) fornicaram com ela (foram seduzidos por suas

adulações) e os mercados (os traficantes com as idéias e a intelectualidade da terra),

enriqueceram-se da potência de seus deleites (enganando ao mundo, vestindo-se de

cordeiros e eles são lobos da humanidade).

4. E ouvi outra voz do céu (do cérebro dinamizado já despertado com seus centros) que

dizia: Saiam dela (da carne), meu povo, porque não sejam participantes de seus pecados

(Elevem os pensamentos para mim, o Primeiro Logos ou o Pai) e que não recebam suas

pragas (que lhes obrigam a reencarnar e sofrer o castigo de suas obras).

5. Porque seus pecados (enganos e feitos) chegaram até o céu, (por suas abominações) e

Deus se acordou de suas maldades.

6. lhe tornem a dar como ela lhes deu, e lhe paguem o dobro segundo suas obras; no cálice

que ela lhes deu a beber, lhe dêem a beber dobrado (e como ela lhes tem feito sofrer ao

aceitar suas adulações e prazeres, agora lhe dêem o sofrimento da privação e da

abstenção).

7. Quanto ela se glorificou (dominando ao espírito) e esteve em deleites (impuros) tanto lhe

dêem de tortura e pranto (ao privar a de seus deleites) porque diz em seu coração: Eu

estou sentada reina (dos mundos) e não sou viúva (abandonada do corpo que me

obedece) e não verei pranto (porque obtenho todos meus prazeres e desejos).
8. Pelo qual em um dia virão suas pragas, (por seu abuso virão as enfermidades) morte (da

alma), pranto (de remorso) e fome (de prazeres insatisfeitos) e será queimada com fogo

(do desejo irrealizável que é mil vezes pior que o ardor do inferno); porque o Senhor Deus

é forte (e a carne é débil) que a julgará.

9. E chorarão e se lamentarão sobre ela (sobre aquela carne que foi o instrumento do prazer)

os reis da terra (os ventos da vida que regem os sentidos), os quais fornicaram com ela e

viveram em deleites (compartilhando seus prazeres), quando eles viram a fumaça de seu

incêndio (o ardor e fogo de suas paixões insatisfeitas que a aniquilavam).

10. Estando longe (as lembranças) pelo temor de sua tortura, dizendo: Ai, ai daquela grande

cidade de Babilônia (do corpo físico), aquela forte cidade; porque em uma hora veio seu

julgamento.

11. E os mercados da terra (que traficavam com seus prazeres) choram sobre ela, porque

nenhum compra mais suas mercadorias (posto que no mundo do espírito e da superação

não há mercado para os prazeres mundanos).

12. Mercadoria de ouro, e de prata, e de pedras preciosas e de margaridas, e de linho fino, e

de escarlate, e de seda, e de grão, e de toda madeira cheirosa e de todo copo de marfim,

de todo copo de madeira preciosa, e de cobre e de ferro e de mármore (e de tudo o que

pode deleitar aos cinco sentidos sejam estes em um homem rico ou em um homem pobre.

Estes sentidos que traficam e traficarão com as almas de homens e mulheres, terão algum

dia que sofrer quando a humanidade tenha dominado os prazeres da carne e ame as

glórias do Espírito).

13. E canela, e aromas de ungüentos e de incenso, e de vinho e de azeite; e flor de farinha e

trigo, e de bestas, e de ovelhas e de cavalos e de carros e de servos e de almas de

homens (e de tudo o que proporciona deleite e comodidade às almas ambiciosas, que


sacrificam a outros para sua própria tranqüilidade).

14. E os frutos do desejo de sua alma se separaram de ti (já não pode satisfazê-los e

causarão seu próprio inferno) e todas as coisas grosas e excelentes (para seus sentidos)

que faltaram e nunca mais as achará.

15. Os mercados (sentidos) destas coisas, que se enriqueceram, ficarão longe delas (do corpo

físico que já está morto, mas as sensações, seguem no corpo astral pedindo mais gozos)

mas não se atrevem a aproximar (ao corpo decomposto) pelo temor de sua tortura,

chorando e lamentando (como quando acontece no corpo de desejos de um homem

apegado à vida, segue voando e batendo as asas ao redor do cadáver para lhe infundir

vida e para satisfazer seus prazeres. Este corpo astral segue sofrendo com desespero até

a extinção de sua esperança, então começa a pensar em trocar o rumo de seus desejos).

16. E dizendo: ai, ai, aquela grande cidade (minha forma física) que estava vestida de linho

fino (de pele branca) e de escarlate (de carne) e de grão (de sangue) e estava dourada

com ouro (com aura que rodeava o corpo) e adornada de pedras preciosas (pensamentos)

e de pérolas (de sentimentos).

17. Porque em uma hora foram desoladas tantas riquezas (pela iniciação ou pela morte). E de

todo piloto (mente diretora) e todos os que viajam de naves (átomos que circulam no

sangue) e marinheiro (átomos construtores da vitalidade) e todos os que trabalham no mar

(do éter que rodeia à forma) que estiveram longe.

18. E vendo a fumaça de seu incêndio, deram vozes dizendo: Que cidade era semelhante a

esta grande cidade (nosso corpo)?

19. E jogaram pó sobre suas cabeças (de tristeza) e deram vozes chorando e lamentando,

dizendo: Ai, ai, daquela grande cidade, na qual todos os que tinham navios no mar (éter)
enriqueceram-se de suas riquezas (gozos) que em uma hora foi desolada! (abandonada a

sua putrefação).

20. Alegre sobre ela, céus (estados do Espírito) e vós Santos apóstolos e profetas (anjos de

luz, faculdades do Espírito e iniciados na vida eterna) porque Deus (o Íntimo) vingou sua

causa nisso (obteve o desenvolvimento da alma em sua encarnação no corpo material).

21. E um anjo forte tomou uma pedra como uma grande pedra de moinho (a lembrança) e a

jogou no mar (do éter da vida física que mantém a unidade da alma ao corpo), dizendo:

com tal ímpeto será derrubada Babilônia, aquela grande cidade, e nunca mais será achada

(porque volta com sua decomposição à terra de onde foi tomada).

22. E voz de tocadores de harpas (as vibrações dos nervos) e de músicos (de inspirações de

desejos) e de tocadores de flautas (de vibrações dos centros magnéticos que são os

plexos) não será mais ouvida em ti; e todo artífice (todo átomo construtor) de qualquer

ofício não será mais achado em ti: e o som de molar (que tritura os mantimentos) não será

mais em ti ouvido.

23. E luz de tocha (de razão) não iluminará mais em ti e voz de marido nem esposa (não

haverá mais sexo) não será mais em ti ouvida; porque seus mercados eram os magnatas

da terra; porque em suas feitiçarias todas as nações erraram (seguindo seu caminho de

perdição).

24. E nela foi achada o sangue dos profetas e de todos os Santos, e todos os que foram

mortos na terra (aqueles que nela foram encarnados).


DÉCIMO NONO CAPÍTULO

1. Depois destas coisas ouvi uma grande voz de grande companhia (o Conquistador de si

mesmo com o coro de seres divinos que lhe acompanharam no caminho da iniciação) no

céu (no novo estado do Espírito) que dizia: Aleluia: Salvação e honra e glória e potência ao

Senhor nosso Deus (é o canto da vitória pelo renascimento espiritual).

2. Porque seus julgamentos são verdadeiros e justos; porque ele julgou a grande meretriz

(atração carnal), que corrompeu a terra com sua fornicação, e vingou o sangue de seus

servos da mão dela (todo este coro de vitória é cantado por todos os poderes do homem

ou do Universo Microcósmico, por haver-se liberado das cadeias da atração carnal).

3. E outra vez disseram: Aleluia. Já sua fumaça subiu (desvaneceu-se) para sempre jamais.

4. E os vinte e quatro anciões (os vinte e quatro líderes que trabalharam pela formação da

cidade corpo) e os quatro animais (quatro deidades dos elementos da Natureza)

prostraram-se em terra e adoraram a Deus que estava sobre o trono (ao Íntimo) dizendo:

Amém (assim seja) Aleluia.

5. Já saiu uma voz do trono, que dizia: Louvem a nosso Deus todos seus servos (esta voz foi

do homem Cristo) e os que lhe temem, assim pequenos como grandes.

6. E ouvi como a voz de uma grande companhia (todo o Coro no Microcosmos) e como o

ruído de muitas águas, e como a voz de grandes trovões (todos os seres mentais e

psíquicos) que dizia: Aleluia: porque reinou o Senhor nosso Deus Todo-poderoso.

7. nos gozemos e nos alegremos e lhe demos glorifica (por nossa liberação); porque são

vindas as bodas do Cordeiro (do homem que conquistou o triunfo, e que dominou a sua

matéria) e sua esposa se aparelhou (sua união com sua alma e corpo solar: O homem se
une conscientemente com seu Íntimo e todo seu ser vibra ao uníssono da Divindade).

8. E foi dado que se vista de linho fino, (de aura branca e muito puro) limpo e brilhante;

porque o linho fino (o aura imaculada) são as justificações dos Santos (posto que os

Santos não despedem de sua aura mais que luzes brilhantes e puras).

9. E ele me diz: Escreve (aprende a insígnia): Bem-aventurados os que são chamados

(átomos anjos puros) ao jantar do Cordeiro (porque serão alimentados do saber, do poder

e do amor do Iniciado, em cujo coração jaz o Cristo e se converte em um com O). E me

disse: Estas palavras de Deus (O Íntimo) são verdadeiras (promessas, estas são as

doutrinas ocultas de Deus).

10. E eu joguei a seus pés a lhe adorar (acreditando que era o Íntimo Deus em mim). E ele me

disse: Olhe que não o faça. Eu sou conservo teu (o Eu espiritual contigo) e com seus

irmãos que têm o testemunho do Jesus (Jeshua o Logos Solar, o Segundo atributo ou

aspecto da Trindade) adora (somente) a Deus (O Um); pelo testemunho do Jesus é

(somente o Paráclito, o Espírito Santo, o Fogo Divino que descende sobre) o espírito da

profecia.

11. E vi o céu (de razão) aberto, e eis aqui um cavalo branco (veículo de Luz), e o que estava

sentado sobre ele, era chamado Fiel e Verdadeiro (Era o segundo Logos ou o Eu

encarnado, que é atualmente convertido no Conquistador de si mesmo) que com justiça

julga e briga (avança para a batalha final contra o eu elementar que é a personalidade).

12. E seus olhos eram como chamas de fogo (despedem o fogo do poder e do saber), e havia

em sua Cabeça muitos diademas (de virtudes conquistadas) e tinha um nome escrito (em

sua fronte, selo ou a marca da Divindade) que nenhum entendia a não ser ele mesmo.

13. E estava vestido de uma roupa (aura) tinta em sangue (de auto sacrifício para salvar a
outros) e seu nome é chamado o Verbo de Deus (porque depois de seu auto sacrifício por

outros se converte em Cristo, Salvador do mundo e então ele é chamado a Palavra, o

Verbo, o Filho de Deus).

14. E os exércitos (todo o coro de anjos celestial dos mundos Divinos) que estão no céu lhe

seguiam em cavalos brancos (éter luminoso) vestidos de linho muito fino, branco e puro

(de aura luminosa sem mancha).

15. E de sua boca sai uma espada aguda (o Verbo, a Palavra do Poder) para ferir com ela as

nações (os elementos de desejos e das paixões, criados na natureza inferior): e ele as

regerá (dominasse-as) com vara de ferro (com vontade inquebrável) e ele pisa (com

firmeza) o lagar do vinho do furor e da ira de Deus Todo-poderoso (pisa no lagar das

forças sexuais, que ardem no corpo com o furor das paixões e dos vis prazeres).

16. E em sua vestimenta (aura) e em sua coxa (eufemismo para falo) tem escrito este nome:

Rei de Reis e Senhor de Senhores como o é o Cristo).

17. E vi um anjo que estava de pé no sol (ao Miguel o átomo Mestre do homem que se acha

no aura mental que brilha no iniciado como o Sol. Miguel é a entidade que reúne todo o

bom, feito pelo homem, é luz e rainha sobre os anjos da Luz e está sempre em presença

do Íntimo e reside na parte superior do espinho dorsal) e clamou com grande voz, dizendo

a todas as aves que voavam por meio do céu (a todos os átomos anjos da Luz). Venham e

lhes congregue ao jantar do Grande Deus (à união com ele).

18. Para que comam carne de reis (para devorar com o fogo sacro os átomos impuros das

forças da vida), e dos capitães (dos desejos) e carne de fortes, e carne de cavalos, e dos

que estão sentados sobre eles (de todas as forças dos elementos psíquicos e materiais e

de tudo o que foi mau em cada encarnação); e carne de todos, livres e servos, de

pequenos e de grandes (porque o Iniciado com seu fogo sagrado e devorador deve
aniquilar tudo o que pode constituir uma trava em seu adiantamento).

19. E vi a besta (a natureza e Eu inferior) e os reis da terra (sentidos, desejos) e seus exércitos

(criações) congregados para fazer guerra (a guerra decisiva) contra o que estava sentado

(O Eu superior) sobre o cavalo (éter) e contra seu exército (de luz).

20. E a besta (o Eu inferior) foi presa (na matéria) e com ela o falso profeta (o intelecto) que

tinha feito os sinais (prodigiosas) diante dela com as quais (com os prodígios fantasmas

das idéias) tinha enganado aos que tomaram o sinal da besta (e aos que acreditaram em

suas atrações) e tinham adorado sua imagem (a ilusão dos sentidos). Estas dois (a

natureza inferior e o intelecto) foram lançados vivos (conscientes de seus enganos e

dores) dentro de um lago de fogo (dentro do ardor do desejo insatisfeito) ardendo em

enxofre (em instintos e desejos).

21. E os outros foram mortos com a espada (o Verbo que saía da boca, a palavra Criadora) de

que estava sentado sobre o cavalo (o Eu Superior) e todas as aves foram fartas das

carnes deles.

“O conquistado, depois da sexta vida descrita, recebe o sexto grau e será um pilar no

Templo de Deus e nunca mais sairá fora. Não se reencarna mais, inconscientemente. Os

três últimos capítulos descrevem a sétima e última Iniciação, quando o homem será um

com Deus, e se converterá na Cidade Santa descendia do Céu”.


VIGÉSIMO CAPÍTULO

1. E vi um anjo (uma Divindade) descender do céu (do Espírito) que tinha a chave do abismo

em sua mão. (Esta divindade é o mesmo Iniciado triunfante no ciclo da Iniciação; agora se

acha em sexto grau dos sete que constituem o ciclo ou na sexta encarnação; pois ainda

deve sofrer mais, porque a mente carnal não está completamente destruída).

2. E prendeu ao dragão (mente inferior) aquela serpente antiga que é o Diabo e Satanás (a

entidade criada e formada por todos os maus pensamentos e atos do homem, e que reside

na parte inferior do espinho dorsal. Esta entidade é chamada o Rei do mal ou o Rei do

Inferno) e lhe atou por mil anos (durante um período comprido. Mil anos é o término médio

entre duas reencarnações do homem e durante este tempo se esforça para destruir

completamente esta mente, para reencarnar-se novamente e completar sua iniciação ou

sua elevação para a Unidade).

3. E jogou no abismo (ao crisol da Natureza, à parte inferior do corpo ou reino elementar para

que com sua ajuda proporcione ao homem uma vida racional e parca) e lhe encerrou e

selou sobre ele; porque não enganasse mais às nações até que mil anos sejam cumpridos:

depois disto é necessário que seja desatado um pouco de tempo (e acompanhar ao

homem durante sua sétima encarnação ou grau último para o triunfo final em suas

conquistas de si mesmo).

4. E vi tronos e se sentaram sobre eles, (todas as entidades superiores, criadas pelo homem

durante a série de encarnações que pedem contas dos fatos e enganos que foram

cometidos nos planos do pensamento, emoção e ação do eu inferior e de suas entidades)

foi dado julgamento (ou poder de julgar todas as atividades durante a passada vida); e vi

as almas dos degolados (dos pensamentos nobres e puros, sentimentos e aspirações)

pelo testemunho do Jesus (a Verdade) e pela palavra de Deus e que não tinham adorado

a besta (a Natureza baixa) e que não receberam o sinal em suas frontes (do vil
pensamento) nem em suas mãos (das más obras) e viveram, e reinaram com Cristo mil

anos (durante a estadia da alma no mundo supra físico, depois da morte física).

5. Mais, os outros mortos (átomos dos pensamentos e emoções da natureza carnal) não

voltaram a viver (não puderam influenciar sobre a alma) até que sejam feitos mil anos (nos

mundos astral e mental; porque todos estes elementos inferiores permanecem

adormecidos no Reino Astral inferior e no mundo mental, sofrendo “A Segunda Morte”ou a

vida quando a alma descende novamente às esferas da geração). Esta é a primeira

ressurreição (este é o ressurgimento à vida dos mais nobres elementos do homem depois

de sua morte iniciática).

6. Bem-aventurado e santo o que tem parte na primeira ressurreição, (a que se efetua pelo

domínio completo das vis paixões e emoções carnais durante a vida física, durante a

residência mundana, levando esta vida de pureza) a segunda morte não tem poder nestes

(porque leva consigo ao além da vida física seu corpo astral depurado de todo desejo e de

todo átomo passional; então para ele não haverá inferno ou ardor e sofrimentos do desejo

insatisfeito e não sofrerá assim a terrível segunda morte) antes serão sacerdotes de Deus

(executores da vontade do Íntimo) e de Cristo (Eu sou) e reinarão com ele mil anos

(durante o tempo que medeia entre a morte iniciática e a ressurreição ou volta à vida

mundana).

7. E quando os mil anos forem cumpridos (depois da última morte física do Iniciado) Satanás

será solto de sua prisão (quando novamente o Iniciado volte a reencarnar, para liberar a

última batalha com aquela entidade que ele mesmo criou durante idades passadas e se

converteu em seu próprio inimigo Secreto chamado Satanás).

8. E sairá (Satanás) para enganar (novamente) às nações (os elementares), que estão sobre

os quatro ângulos da terra (os que regem os quatro elementos da matéria: ar, fogo, água,

e terra, que proporcionam a vida ao corpo do Iniciado em sua encarnação), ao Gog e ao


Magog (ao Gog, Rei do Magog, da Terra ou planos inferiores) a fim de congrega-los para a

batalha; o número dos quais (dos átomos de desejos, paixões, desejos que tinha criado o

homem durante as muitas encarnações anteriores, não podem ser dominados a não ser

durante a vida física; porque o tortura no plano astral, depois da morte física, pode infundir

na alma o horror ao mal, mas não pode infundir na alma o horror ao mal, mas não pode

apagar o Carma. O Carma ou Lei de Causa e efeito deve ser paga e apagada por meio

das boas obras durante a vida física; porque por onde se peca, paga-se. Estas entidades

criadas, realmente, são sem número) como a areia do mar.

9. E subiram (estes átomos desejos) sobre a largura da terra (do corpo e de todos os órgãos

sensitivos) e circundaram o campo (aura) dos Santos, e a cidade amada (o corpo físico) e

Deus descendeu fogo (sacro consumado) do céu (da cabeça) e os devorou.

10. E o diabo (o Inimigo Secreto) que os enganava (com suas atrações carnais) foi arrojado

em um lago de fogo de enxofre (para ser extinto por seu próprio desejo ardente) onde está

a besta (o Eu inferior) e o falso profeta (a mente carnal) e para sempre jamais (até ser

completamente eliminados da vida do homem)

11. E vi um grande trono branco e ao que estava sentado sobre ele (O iniciado que dominou

em si a vida inferior pelo auto sacrifício) de diante do qual fugiu a terra e o céu, e não foi

achado o lugar deles. (Porque o iniciado procurou a perfeição não pelo proveito material

nem pela recompensa depois da morte, e vive como Deus em Espírito renunciando à fama

e à recompensa).

12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de deus (para o julgamento) e os

livros (os sistemas simpáticos) foram abertos (revisados); e outro livro foi aberto, o qual é

da vida (da vida do Iniciado, ou o resumo de todos os fatos escritos na memória da

Natureza, chamado anais Akashicos, que é o registro final do Eu Encarnado); e foram

julgados os mortos pelas coisas que estavam escritas (pelos fatos estampados ou
gravados) nos livros, segundo suas obras (todas as forças e átomos que trabalharam no

homem foram julgados).

13. E o mar (da vida sensitiva) deu os mortos que estavam nele (todos os fatos levados a cabo

durante a vida física) e a morte (a força lhe desintegrem) e o inferno (o mundo inferior no

corpo) deram os mortos que estavam neles (as entidades que moravam em seus planos) e

foi feito julgamento de cada um segundo suas obras.

14. E o inferno (o mundo inferior) e a morte (a desintegração) foram lançados no lago de fogo

(aonde ardem com o fogo de suas paixões). Esta é a segunda morte (e feliz é o Iniciado

que se acha separado desta vida inferior, porque não sofrerá aquele tortura da segunda

morte).

15. E o que não foi achado escrito no livro da vida (iniciática e pura) foi arrojado no lago de

fogo (do plano inferior, do mundo dos desejos ardentes e insatisfeitos).

VIGÉSIMO PRIMEIRO CAPÍTULO

1. E vi um céu novo (Super Consciência do Eu Sou) e uma terra nova (um corpo perfeito e

puro); porque o primeiro céu (a consciência emotiva) e a primeira terra (o plano físico

inferior com suas atrações) foram-se, e o mar (o mundo dos desejos) já não é.

2. E eu João (Consciência do iniciado nestes mistérios) vi a Santa cidade (o corpo perfeito do

Iniciado com todos seus veículos depurados e seus plexos e átomos dinamizados)

Jerusalem (cidade de paz) nova, que descendia do céu de deus, disposta como uma

esposa embelezada para seu marido (a natureza do corpo preparada para receber ao Eu

sou e unir-se com ele).

3. E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus (o corpo puro na

sétima encarnação) com os homens e morará com eles; e eles serão seu povo, e o mesmo
Deus será seu Deus com eles (porque o homem já é um Novo Universo e Novo Céu pela

evolução espiritual).

4. E limpará Deus toda lágrima dos olhos deles (porque já não há dor causada pelo engano)

e a morte não será mais (porque o Iniciado domina a Lei da reencarnação) e não haverá

mais pranto, nem clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas (os primeiros

sofrimentos da vida inferior estão eliminados).

5. E o que estava sentado no trono (o Pai Triunfante no homem) disse: Eis aqui, e faço novas

todas as coisas (eu rejo e domino a matéria física). E me disse: Escreve, (Reserva em sua

memória) porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6. E disse-me : Feito é (já nasceu no homem). Eu Sou o alfa e Omega (a fonte da vida e sua

meta) ao que tiver sede (de justiça e bondade) eu lhe darei da fonte da água de vida

gratuitamente (perfeitamente).

7. que vencer (na iniciação interna, em sua evolução para chegar à união comigo) possuirá

todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

8. Mas aos temerosos e incrédulos, aos abomináveis e homicidas, aos fornicadores e

feiticeiros e aos idólatras, e a todos os mentirosos (a todos os homens e átomos vis) sua

parte será no lago ardente com fogo e enxofre que é a segunda morte (e assim se

decomporá o corpo de desejos em seu fogo original e se separará do homem a mente

carnal ou consciência pessoal).

9. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas (a

divindade do plexo Coronário) e falou comigo dizendo: vêem para cá, e mostrarei a esposa

(a forma corpo) mulher do Cordeiro (que deve desposar e unir-se ao Cristo).


10. E levou-me em Espírito (em transe) a um grande e alto monte (à cabeça) e me mostrou a

grande cidade Santa de Jerusalem (o corpo puro), que descendia do céu de Deus.

11. Tendo a claridade de Deus: (a Luz inefável do Onipotente) e sua luz era semelhante a uma

muito precioso, como pedra jaspe, resplandecente como cristal (Isto é que sua aura de

Glória emana brilhos de luz, como os raios emanados do jaspe ou qualquer diamante, cuja

aura é branca, embora com brilhos das sete cores do sol).

12. E tinha um muro grande e alto (que é o aura da cidade corpo) com doze portas (doze

orifícios do corpo que são dois olhos, duas orelhas, dois guichês do nariz, uma boca, duas

mamárias, um umbigo um órgão sexual e um ânus) e nas doze portas, doze anjos e

nomes escritos (os doze anjos são as doze grandes hierarquias criadoras, relacionadas

com os doze signos zodiacais que trabalham até hoje, por meio dos doze anjos, nas doze

portas do corpo humano. São eles os que ativaram o trabalho da evolução de todos os

períodos passados. Cada um deles tem sua influência sobre uma porta do corpo físico)

que são os das doze tribos (divisões) dos filhos do Israel (do lutador que, sobre o plano

das forças, obtém a conquista do Universo e finalmente representam as doze horas

astrais, doze signos zodiacais e doze meses do ano com as doze missões que cumprem

no corpo).

13. Ao oriente três portas; ao norte três portas; ao meio-dia, três portas; e ao poente três

portas; (estas doze forças cósmicas dinamizadas por à Energia Criadora do sexo,

despertam no cérebro seus centros respectivos, divididos em quatro tríadas; três pela

frente, três pelo cérebro frontal esquerdo, três pelo frontal direito e três pela parte posterior

do cérebro).

14. E o muro da cidade (ou o aura psíquica do corpo) tinha doze fundamentos (doze

faculdades ou forças cósmicas do Espírito) e neles os doze nomes dos doze apóstolos do

Cordeiro (que são os seguintes, incluídos os doze filhos do Israel e os doze signos do
Zodíaco:

SIGNOS ZODIACAIS FILHOS de Israel FACULDADES CÓSMICAS

Áries Benjamim Poder da aflição

Touro Isschar Amor

Gêmeos Leví Associação

Câncer Zabelon Fecundidade

Leão Judá Fé

Virgem Asker Vontade

Libra Dan Julgamento

Escorpião Gad Memória

Sagitário José Simpatia

Capricórnio Simeão Conhecimento

Aquário Neftali Altruísmo

Peixes Ruben Percepção

DISCÍPULOS DO GLÂNDULAS Ou FACULDADES CÓSMICAS

CORDEIRO LÓBULOS DO ESPÍRITO

Pedro Pineal Fé

André Supra-renais Fortaleza

Tiago Pâncreas Acerto

João Timo Amor

Felipe Tireóide Poder

Bartolomeu Pituitária Imaginação

Tomé Centro Frontal Direito Sabedoria

Mateus Centro Frontal Esquerdo Vontade

Simão Cananeu Apêndice Ordem

Tiago Posterior do Cérebro Zelo

Judas Tadeu Sacro Eliminação

Judas Iscariote Glândulas sexuais Vida


O grande centro de todo este sistema está na cabeça aonde se manifesta e reina o Eu

Sou. É a montanha de todos os profetas, aonde foram adorar, em retiro, para chegar à união

com Deus Íntimo. De maneira que os doze apóstolos simbolizam as doze hierarquias que

governam os doze centros do Sistema Simpático, para a manifestação do Cristo na segunda

vinda, que simboliza a Iniciação Interna).

15. E o que falava comigo (a divindade) tinha uma medida de cana (O Sistema Nervoso) de

ouro (aura solar) para medir a cidade (o corpo) e suas portas e seu muro.

16. E a cidade (corpo) está situada e posta em quadro (em cruz, que simboliza a forma

humana) e seu comprimento é tanta como sua largura (o corpo com os braços em forma

de cruz mede igual tanto de comprimento como de largura): e ele mediu a cidade com a

cana, doze mil estádios (isto é, quando as doze faculdades cósmicas se dinamizam e se

desenvolvem no homem, eles mesmos serão os que medem e aquilatam o valor espiritual

do ser humano): o comprimento e a altura e a largura dela são iguais (porque o aura

espiritual será uniforme em todas suas dimensões).

17. E mediu seu muro (aura) cento e quarenta e quatro cotovelos (1 + 4 + 4 = 9 a medida do

homem perfeito) de medida de homem (o Não. 9 é o número da humanidade ou do

Homem-Deus a qual é do anjo.

18. E o material de seu muro era de jaspe (a cor de sua auréola era branco que refletia as sete

cores): mas a cidade era de ouro puro (cor transparente de forças revestidas que

corresponde ao positivo) semelhante ao vidro limpo.

19. E os fundamentos (forças ou faculdades do espírito, desenvolvidas e limpas) do muro (do

aura) da cidade (corpo) estavam adornados de toda pedra preciosa (toda faculdade

desenvolvida, emanava uma cor limpa que semelhava ao brilho de uma das pedras

preciosas). O primeiro fundamento (ou força cósmica) era jaspe (força magnética, simpatia
e atração) o segundo, safira (Paz da alma: devoção); o terceiro, Calcedonia (Superação); o

quarto, esmeralda (castidade e clarividência).

20. O quinto, sardônica (altruísmo); o sexto, sardio (eqüidade); o sétimo, crisolito (alegria e

saúde); o oitavo, berilo (engenho); o nono, topázio (lógica e profecia); o décimo, crisopraso

(harmonia e concordância); o décimo primeiro, jacinto (bondade e bom humor); o décimo

segundo, ametista (caráter pudico. Cada virtude das doze forças espirituais emana uma

radiação colorida e sua qualidade determina a cor; estas cores no aura formam a escala

de todas as faculdades do Espírito, que envolve ou circunda o TRONO DE DEUS).

21. E as doze portas eram doze pérolas (símbolos da pureza e da virtude, porque segundo a

tradição a concha encerra dentro de si mesmo, no rocio celeste, o primeiro raio do sol e o

último da transparente lua e as pálidas estrelas. A essas forças celestes se deve a pérola,

e também se tomou a esta em sua concha como emblema da Imaculada Concepção) em

cada uma, cada porta era de uma pérola (concebida pelas forças Cósmicas). E a praça da

cidade (rua principal da cidade, o cordão espinhal) era de ouro puro (de forças revestidas

ou de onde nasce o Sol espiritual) como vidro transparente.

22. E não vi nela o templo; porque o Senhor Deus Todo-poderoso é o templo dela, e o

Cordeiro. (Todo o corpo tão puro se converte em sua totalidade, em templo do Íntimo).

23. E a cidade não tinha necessidade de sol (físico ou intelecto) nem de lua, para que

resplandeçam nela: porque a claridade de Deus (a Sabedoria Divina) iluminou-a, e o

Cordeiro (Cristo) era seu fogaréu.

24. E as nações que tiveram sido salvas (os átomos de luz redimidos) andarão na luz dela: E

os reis da terra (as forças nervosas do Sistema Simpático) trarão sua glória e honra a ela.

25. E suas portas (lóbulos, glândulas) nunca serão fechadas de dia, porque lá não haverá
noite (a ignorância).

26. E levarão a glória, e a honra das nações a ela.

27. Não entrará nela nada suja (porque está defendida por sua aura de luz Divina) ou que faz

abominação e mentira (porque o Inimigo Secreto está já encerrado e devorado por seu

próprio fogo consumador e não entrará nela); mas somente os que estão escritos no livro

da Vida do Cordeiro (os átomos de luz que acompanharam ao Cristo em sua Crucificação

sobre a matéria corpo).

CAPITULO VIGÉSIMO SEGUNDO

1. Depois me mostrou um rio limpo de água de vida (a medula espinhal cheia do Grande

alento de Vida) resplandecente como cristal (pura e luminosa) que saía do trono de Deus

(cérebro) e do Cordeiro (Cristo no homem).

2. No meio da praça dela (no cordão Central da Medula) e a uma e da outra parte (do cordão

esquerdo e do direito) do rio (da medula) estava a árvore da vida (o poder Criador no

homem, a força do sexo puro e casto) que leva doze frutos (doze forças Cósmicas que

trabalham para a perfeição do homem), dando cada mês seu fruto (porque quando o sol

físico percorre seus signos zodiacais emana a vibração benéfica de cada signo; e assim,

quando o Cristo, o Sol interno visita seus discípulos ou glândulas, estas adquirem as

forças Crísticas e dão seus frutos no homem) e as folhas da árvore (ramificações do

sistema espinhal) eram para a sanidade das nações (a saúde de todos os órgãos).

3. E não haverá mas maldição (dentro da cidade corpo, porque o sexo se converte em

divindade Criadora e sua função será regida pela pureza divina do pensamento Criador)

mas sim o trono de Deus e do Cordeiro está nela, e seus servos (os átomos) servirão-lhe.
4. E verão sua cara (seu resplendor e poder) e seu nome (sua glória) estará em suas frontes.

5. E ali não haverá mais noite (ignorância); e não têm necessidade de luz de tocha (de

intelecto ou mente objetiva), nem de luz de sol (sentidos físicos intelectuais): porque o

Senhor Deus os iluminará (com sua sabedoria) e reinarão (na luz) para sempre jamais.

6. E me disse (o Cordeiro): Estas palavras são fiéis e verdadeiras. E o Senhor Deus dos

Santos profetas enviou seu anjo (iluminação) para mostrar a seus servos as coisas que é

necessário que sejam feitas (estas perfeições).

7. E eis aqui (Eu Cristo) venho disposto (nasço no homem). Bem-aventurado o que guarda as

palavras (verdades eternas) da profecia deste livro.

8. Eu João sou (o iniciado) que ouviu e viu (em transe profético) estas coisas. E depois que

tive ouvido e visto, prostrei-me para adorar diante dos pés do anjo (Nous) que me

mostrava estas coisas.

9. E ele me disse: Olhe que não o faça: porque eu sou servo contigo (ambos servimos ao

Íntimo) e com suas irmãs os profetas, e com os que guardam as palavras deste livro (e de

todos outros átomos que retem estas palavras). Adoram a Deus (somente)

10. E me disse: Não sele as palavras da profecia deste livro (de direto conhecimento da

Verdade) porque o tempo (da Iniciação) está perto.

11. que é injusto, seja injusto ainda; e o que é sujo, suje-se ainda; e o que é justo, seja ainda

justificado: e o santo seja santificado ainda.

12. E eis aqui eu venho disposto (com a sabedoria verdadeira e divina) e meu galardão

comigo (a Árvore da Vida, a iluminação será dada aos que estão suficientemente limpos, e
por meio desta iluminação entrarão na Cidade Santa ou neste corpo perfeito. De outra

maneira ficarão sujeitos ao corpo imperfeito, adoentado e regidos pelo intelecto, até que

tiverem LAVADO SUAS ROUPAS ou suas auras e assim obterão o alento dos profetas

para poder compreender as profecias deste livro “oculto” cuja finalidade é desenvolver a

faculdade intuitiva do leitor. Este é o galardão que levo comigo) para recompensasse a

cada um conforme for sua obra.

13. Eu sou Alpha e Omega, princípio e fim, o primeiro (Adão) e o último (Adão. O Cristo: o Eu

sou e o Eu Encarnado).

14. Bem-aventurados os que guardam seus mandamentos, para que sua potência (Criadora)

seja (completa) na árvore da vida (nos órgãos criadores) e que entram (por meio desta

energia pura) e pelas portas na cidade (pelas glândulas e plexos no corpo).

15. Mas os cães (os que não merecem comer o pão dos filhos) estarão de fora e os feiticeiros

que empregam o sexo para a Magia Negra) e os dissolutos, e os homicidas (os que

aniquilam suas energias) e os idólatras (do sexo) e qualquer que ama (de uma maneira

dissoluta, pretextando o amor impessoal) e faz mentira (contra este amor com a satisfação

de seus desejos).

16. Eu Jesus (Jeshua, o Segundo Logos) enviei meu anjo (Nous) para lhes dar testemunho

destas coisas (porque já passei por elas) nas Igrejas (em meus plexos do corpo sobre o

qual fui crucificado). Eu sou a raiz (o primeiro que encarnou) e a linhagem do David (da

humanidade, Eu, o Cristo, que era com Deus. Sou Deus e por minha descida à matéria

tudo o que foi feito por mim foi feito, Eu Sou) a estrela resplandecente, e da manhã.

17. E o Espírito e a Esposa (o espírito e a sabedoria da alma pura) dizem: vêem. E o que

ouça, diga: Vêem. E o que tem sede; venha (às águas vivas) e o que queira, tire da água

da vida de balde (aqui termina o grau máximo da Iniciação).


18. Porque eu protesto a qualquer que qualquer que ouça as palavras da profecia deste livro:

se algum acrescentasse a estas coisas; Deus porá sobre ele as pragas que estão escritas

neste livro (porque o processo da Iniciação é completo e perfeito e nada lhe pode

acrescentar).

19. E se algum tirar as palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida

(não será possuidor da Sabedoria) e da Santa cidade, e das coisas que estão escritas

(para o neófito, o Menino que deseja iniciar-se. A Luz do Logos sempre diz ao homem, ao

filho: vêem beber das águas da Vida).

20. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho breve (como ente)

(Espiritual, Super Consciência) Amém, assim seja, Vêem, Senhor Jesus (você como Mente

Divina Espiritual pode dar testemunho destas coisas).

21. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo (Homem Deus) seja com todos vós. Amém.

Bibliografia

Jorge ADOUM:

As Chaves do Reino Interno.

A Sarça do Horeb ou o Mistério da Serpente.

ANNIE BESANT:

O Poder do Pensamento.

BESANT E C. W. LEADBEATER:

Formas do Pensamento.

Os Chakras

ELIPHAS LEVI:

Dogma e Ritual de Alta Magia.

M.:

Deuses Atômicos.
J. PRYSE:

O Apocalipse Desvelado.

MAGISTER:

Manual do aprendiz.

Manual do Companheiro.

Manual do Mestre.

Max HEINDEL:

Conceito Rosacruz do Cosmos.

PAPUS:

Magia Prática.

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