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Por seu turno, o Governo – que agiu sem a devida eficiência e responsabilidade
administrativa no passado ao tornar quase indiscerníveis as funções de fiscal e auditor –
no presente, lenientemente – e usando as armas políticas do jogo – sem querer
desagradar gregos e troianos – inclusive por saber da força avassaladora do
SINDIFISCO – espera que a decisão política – decisão de executivo, ressalte-se! – seja
dada, como de fato o foi, pelo Poder Judiciário. Esse é o interesse latente do Governo. O
manifesto é dizer que “se vai respeitar a decisão do TJSE”. Ora, e esta foi a melhor
decisão? Havia outra possibilidade de decisão? Quais os interesses manifestos e latentes
das instituições que participaram do processo da ADIN? Por exemplo, a Procuradoria
Geral de Justiça deu parecer – levantando uma questão meramente formal – no sentido
de não se conhecer, isto é, nem ir a julgamento a Ação Direta de Inconstitucionalidade?
Por que isso? Há argumentação suficiente para essa preliminar ou a idéia foi ficar “em
cima do muro” e querer que o Poder Judiciário deixasse o Executivo resolver os seus
problemas? Analisaremos todas essas questões na próxima semana, apontando, também,
os interesses da sociedade que estão envolvidos em tudo isso.