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SEMINÁRIO DO GT DE SAÚDE INDÍGENA
REGIÃO NORTE – AMAZÔNIA LEGAL I
1. Apresentação
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Dia 24 de junho de 2009.
2. Abertura
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possível, gostaria que a FUNASA trocasse de lugar com os indígenas nas aldeias para
sentir o quanto é cruel ficar sem assistência.
Valdenir França (Etnia Baré) registrou na sua fala que: a autonomia dos DESEIs e a
criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena foi aprovada no Seminário Nacional
“Desafios da Saúde Indígena; Gestão e Controle Social”, realizado em Brasília nos dias
27 e 28 de novembro de 2008, assim como a realização de cinco seminários regionais,
que estão sendo feitos em parceria com a FUNAI, FUNASA e Ministério da Saúde; estão
sendo realizadas visitas às aldeias para conhecer in loco a realidade das populações
indígenas; é preciso acabar com transportes de pacientes em motor rabeta e com
combustível emprestado; há precarização no atendimento à saúde indígena; é necessário
a construção de um processo democrático, envolvendo gestores, trabalhadores e
indígenas; o foco do debate no Seminário deve ser autonomia dos DESEIs e a criação da
Secretaria Especial; haverá um momento específico para os indígenas debaterem e
encaminharem as suas propostas relacionadas aos problemas da Região Norte, como
será a autonomia dos DESEIs e a criação da Secretaria.
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Irânia Marques ressaltou em sua fala que: a iniciativa do Governo para resolver os
problemas de saúde indígena deve contar com o esforço de todos; a saúde indígena é
também de responsabilidade da FUNAI; a construção e o fortalecimento do Subsistema
Indígena representam grandes desafios que só serão superados se trabalhados em
conjunto com os gestores/prestadores, trabalhadores e usuários indígenas; o Subsistema
é uma luta especialmente dos indígenas na perspectiva de respeito a diversidade e
especificidade de cada povo; os estados e municípios devem contribuir para uma
assistência de qualidade aos povos indígenas; a autonomia dos DESEIs não pode ficar no
papel; é necessário identificar quais os fatores que dificultam a gestão das ações da
saúde indígena; a Amazônia é imensa assim como os desafios, que podem ser
superados com a responsabilidade de todos e, principalmente, do comprometimento do
governo Lula que defende políticas de inclusão.
Antônio Alves de Souza na sua intervenção deixou claro que: a sua responsabilidade
enquanto coordenador do GT de Saúde Indígena é muito grande, haja vista que deve
contemplar um processo de construção coletiva, com voz e sentimento dos povos
indígenas, além do conhecimento dessas populações; o Subsistema precisa refletir a
necessidade dos povos indígenas configuradas na sua lógica de saúde, que deve ser com
qualidade de vida; a autonomia dos DESEIs e a criação da Secretaria Especial de Saúde
Indígena é uma ação de governo, garantida nas conquistas da Constituição Federal de
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1988, na Lei Orgânica da Saúde (8.080 e 8.142), Lei Sérgio Arouca, que institui o
Subsistema de Saúde Indígena (34 DESEIs); a autonomia dos Distritos Sanitários
Especiais Indígenas é um processo que precisa ser construído com responsabilidade; o
controle social necessita ser efetivado e fortalecido nas suas representações; os
CONDISIs é uma conquista de cidadania, assim como os conselhos de saúde; a garantia
do sistema de saúde é complexa, e no caso da saúde indígena, muito mais, vez que
envolve a questão da terra, do transporte, da alimentação, dentre outras questões; o
governo precisa desenvolver ações intersetoriais e revisar para avançar, o que significa
enfrentar os desafios; a decisão é de construir com os indígenas e não para os indígenas,
aprendendo e incorporando suas logísticas a partir de cada realidade; reconhece as
dificuldades, mas entende que devam ser envidados esforços para superá-la; as leis
devem ser elaboradas para garantir a cidadania da população, principalmente, dos
indígenas; é importante que o Ministério Público, Contraladoria Geral da União, Tribunal
de Contas da União conheçam in loco a realidade do Vale do Javari, bem como outros
comunidades indígenas que sofrem com a falta de assistência; a autonomia dos DESEIs
foi instituída pelo Decreto 6.878 de 19 de junho de 2009, porém não é automática, deve
ser garantida a sua plena capacidade operacional até 31 de dezembro de 2010; a
autonomia representou um grande avanço e deve ser reconhecida como uma das
maiores demandas da população indígena, que foi atendida pelo atual governo; haverá
uma reunião do GT Saúde Indígena, antes do seminário de Belém, para discutir a
proposta de Recursos Humanos (servidores atuais da FUNASA, cedidos e novos,
educação permanente, especialização e política de incentivo) e a profissionalização da
gestão (chefia de acordo com o cargo, orçamento condizente, parcerias para formulação
de políticas complexas, atendimento de alta complexidade via Hospitais Universitários e
Campus de Extensão, debate democrático do serviço civil obrigatório, especialmente nas
áreas indígenas); garantia da gestão participativa e fortalecimento do controle social são
fatores fundamentais para a construção de uma política pública de saúde diferenciada
para as populações indígenas; nas iniciativas das ações de saúde voltadas às populações
indígenas, deve haver respeito e valorização dos conhecimentos dos pajés.
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3. Esclarecimentos sobre o processo de trabalho da Consultoria – Luciana
Benevides (Consultoria do Projeto VigiSUS II) e Apresentação do resultado da
consultoria contratada pelo Projeto VigiSUS II: Modelos de Atenção, Gestão,
Financiamento, Organização, Monitoramento e Avaliação.
Marco conceitual
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Marco conceitual Marco conceitual
III Promover a adequação ética e cultural das práticas sanitárias e a IV Direcionar as ações de educação em saúde no sentido de promover o
articulação com as medicinas tradicionais indígenas, reconhecendo envolvimento das pessoas nas decisões relacionadas à sua própria
seus especialistas como interlocutores legítimos saúde e naquelas relacionadas aos grupos sociais a que pertencem
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Diretrizes e Estratégias Diretrizes e Estratégias
V Promover a utilização da metodologia epidemiológica para o VI Implantar os programas estratégicos segundo as prioridades
monitoramento do quadro sanitário da população indígena e subsídio estabelecidas segundo o perfil epidemiológico das regiões distritais
para orientação das ações
Diretrizes e Estratégias
Análise da Situação:
Problemas
Simplificar a Estrutura
Objetivos
Estrutura organizacional que permita reverter : Organizar a multiplicidade de fluxos financeiros e
administrativos inter organizacionais
Duplicação e a dispersão de autoridade →
Concentrar a autoridade e simplificar estrutura Relativizar a rígida separação entre atividades
técnicas e administrativas intra organizacionais
Centralização e falta de autonomia → promover
capacidade de gestão e coordenação de pactos As estruturas do DESAI e dos DSEI passam a ser
mais flexíveis e horizontalizadas, contando com
equipes matriciais
Burocratização e fragilidades dos controles social
e por pares → fortalecer governança
A CORE deixa de atuar como nível intermediário
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Autonomia
Concentrar a autoridade Ampliar a capacidade de gestão dos subdistritos e Casais
habilitação profissional
Cultura de desempenho
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS Subsistema de Saúde Indígena SSI
Subsistema de Saúde Indígena SSI Instâncias de Deliberação e Decisão
Acordos de Gestão
diferentes atores colaboram para atenção integral Colegiado Nacional de Gestão da Saúde Indígena
Colegiado Distrital de Gestão da Saúde Indígena
MODELO DE FINANCIAMENTO
Diagnóstico - Execução Orçamentária
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MODELO DE FINANCIAMENTO MODELO DE FINANCIAMENTO
Diagnóstico - Gargalos Diagnóstico - Gargalos
Duplicidade de fontes de recursos para a Desigualdades de acesso aos recursos
atenção básica à saúde indígena; disponíveis dentro de um mesmo Distrito
Sanitário Especial Indígena;
Fragmentação da alocação de recursos
Pequena capacidade de gerenciamento
entre executores; sobre os recursos repassados aos
Heterogeneidade nos critérios utilizados hospitais na forma de extra-teto para
cuidado de pacientes indígenas;
para cálculo dos valores repassados;
Dissociação entre competência para
Situações diferenciadas dos distritos ordenar despesas (COREs) e a execução
frente às realidades de saúde dos de ações e serviços (DSEIs).
sistemas estaduais e municipais.
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MODELO DE FINANCIAMENTO MODELO DE FINANCIAMENTO
Fórmula para Alocação Inicial de Fórmula para Alocação Inicial de
Recursos Recursos
8 Fatores:
Rodadas de Ajuste: recursos não
F1 - Equipe Básica de profissionais de
comprovados serão revertidos ao saúde definida de acordo com critérios
Fundo de Ajuste, até o limite de 5% estabelecidos;
do valor inicial destinado ao Distrito. F2 - Equipe Complementar formada por
DSEIs que comprovarem despesas outros profissionais vinculados à
superiores à sua dotação inicial atenção e ao suporte
poderão receber, nos seis meses F3 – Encargos trabalhistas e
seguintes, parte dos recursos do previdenciários
Fundo de Ajuste. F4 – Despesas Correntes de Saúde -
materiais de consumo e insumos
MODELO DE FINANCIAMENTO
MODELO DE FINANCIAMENTO
Compras de serviços e formas de
Apropriação de Custos
pagamento
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MODELO DE FINANCIAMENTO
MODELO DE FINANCIAMENTO
Compras de serviços e formas de
Prestação de Contas
pagamento
Mudança da lógica de prestação de
Compras centralizadas e distribuição
contas: do monitoramento por meio do
descentralizadas pode ser alternativa controle de gastos financeiros para a
para alguns insumos. avaliação de metas e resultados.
Vinculação entre cumprimento de metas e
Capacitação e emponderamento de
transferência de recursos.
DSEIs como gestores das compras.
Etapas:
Gestão da saúde indígena: DSEIs Controle de gastos nas rodadas de ajuste;
Execução: direta, convênios, contratação Criação de sistema de apropriação de custos;
de func. públicos ou terceirizados. Monitoramento de repasses baseado em
metas.
MODELO DE FINANCIAMENTO
Plano de Ação - curto prazo
Eixo Metas Indicadores Ações
Prestaçãode contas Desenvolvimento de Relaçãode critérios aceitos na Constituir equipeparaelaborar
metodologiaparaprestação prestação decontas; ametodologia;
de contas nas Rodadas de Definição deprioridades aserem Estabelecer parâmetros para
Ajuste atendidas. guiar as rodadas;
Critérios paraacessoao Fundo de Definir critérios deacesso ao Subsistema de Saúde Indígena:
Ajuste. Fundo Análise de Situação e Opções para o Futuro
Capacitar equipes dos DSEIs
Fortalecimentodos DSEIs como Capacitação degestores Nº decursos paracapacitação Realizar cursos para
fundos financeiros e Distritais paraassumir gestão
paraordenar despesas, realizar capacitação degestores dos
orçamentários financeira licitações e contratos.
Incremento do nº e da
DSEIs
Contratação defuncionários
Apresentação das Diretrizes Gerais e
qualificação do quadro de
pessoal dos DSEIs
paradesempenhar funções
administrativas nos DSEIs.
Estratégias de Monitoramento e Avaliação
Contratação deprocedimentos Capacitar os DSEIS paraassumir Nº degestores deDSEIs
de médiae altacomplexidade o planejamentoe a capacitados paraincluir a
realizar os cursos mencionados;
Estudos paraidentificar o nº de
de Política, Programas e Ações de Saúde
pelos DSEIs contratação deprocedimentos contrataçãode procedimentos
de médiaealtacomplexidade. nos Planos Distritais epara
procedimentos para2010;
tornar possível eviável a Indígena
negociar ainclusãonos Planos participação dechefes de
Municipais e Estaduais junto às DSEIs nas CIBs Seminário Regional | 24 e 25 de junho de 2009 | Manaus - AM
CIBs;
Perfil demográfico
Segundo dados de 2007, vivem no Brasil 488.441 mil
Avaliação e Monitoramento índios (SIASI), distribuídos entre 225 povos
indígenas, que perfazem cerca de 0,25% da
população brasileira.
Monitoramento centrado na ferramenta Os aglomerados populacionais que caracterizam
SIASI esses povos são comumente de pequeno porte, 28%
são constituídos por até 200 pessoas, 40% tem entre
Deficiências na infraestrutura 200 e 1000 pessoas, e apenas 3 povos indígenas
informacional nas pontas do Sistema apresentam mais de 20 mil pessoas.
Grande demanda por qualificação dos Há estimativas de que existam entre 100 e 190 mil
envolvidos no Sistema índios vivendo fora das terras indígenas e 63
referências de grupos indígenas ainda não-
Necessidade de apropriação das contatados.
informações do SIASI na rotina
A taxa de crescimento anual estimada é de 3,5% ao
institucional ano. Este fenômeno demográfico tem sido definido
enquanto “recuperação demográfica”, ocorrendo
após um longo período de perdas populacionais.
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Mortalidade proporcional Avaliação e Monitoramento
Mortalidade proporcional por grupos de causa das populações indígena e total
do Brasil De 2002 a 2007 foram aprovados 63
CAUSAS Indígena (2007) Brasil (2005) projetos de pesquisa na área da Saúde
Doenças infecciosas e parasitárias
Neoplasias
10.41
11.22
5,17
16,34 dos Povos Indígenas, totalizando R$
Doenças do aparelho circulatório 9.93 31,46 3.528.229,14 investidos.
Doenças do aparelho respiratório 8.96 10,79
Afecções originadas no período perinatal 8.48 3,30 R$ 1.433.777,90 são recursos do DECIT.
Causas externas
Demais causas definidas
23.30
27.70
14,14
18,79
R$ 2.094.451,29 são do CNPq, das FAPs e as
TOTAL 100,00 (N=1.863) 100,00 (N=902.372) Secretarias de Saúde (PPSUS).
1. Somente foram considerados os óbitos com causas definidas; pressupõem‐se que os óbitos com
causa mal definida (capítulo XVIII da CID 10) estão distribuídos linearmente pelos demais grupos de
causas.
* Fontes: SIASI (2007) e DATASUS (2008)
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Aumentar qualidade e
usabilidade das ferramentas na
construção do subsistema de
monitoramento
Conexão à Internet
Estrutura e fluxo do Articular a capacitação em gestão de
Sistema de M&A políticas com a de A&M
O foco do sistema de M&A indígena deve
ser nos indicadores de políticas,
programas e ações de saúde indígena
Revisão do SIASI para que alcance os
requisitos tecnológicos já alcançados
pelos sistemas de informação em saúde já
consolidados
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Abordagem Geral
do Plano de Implementação
Subsistema de Saúde Indígena:
Análise de Situação e Opções para o Futuro Orientar as propostas pela abordagem de aprendizado
“learning approach”;
Diretrizes Gerais e Plano de Ação para a
Implementação dos Modelos de Atenção, Propor uma Estratégia de Comunicação e Articulação
Gestão, Financiamento, Organização e
Monitoramento & Avaliação Identificar Condicionantes e Riscos importantes para a
do Subsistema de Saúde Indígena implementação dos Modelos
Seminário Regional | 24 e 25 de junho de 2009 | Manaus - AM
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Estratégia de Comunicação
Disponibilizar, via Internet, os relatórios das Oficinas Regionais e os
textos finais dos Produtos da Consultoria assim que estes tenham
sido aprovados pela FUNASA e pelo Banco Mundial;
Preparar versões acessíveis do conteúdo essencial dos Modelos, que
possam servir de insumo para o debate em reuniões de Chefes de
Distrito, CONDISIs, Fórum de Presidentes, eventuais Oficinas
Regionais, etc.;
Criar uma página de Internet para registro e disseminação de
experiências bem-sucedidas já desenvolvidas nos DSEIs, a partir do
material recolhido durante as Oficinas Regionais, com recursos de
troca entre os DSEIs (espaço blog/envio de perguntas e respostas
com cadastro prévio);
Disponibilizar para os técnicos dos DSEIs, via página de internet
associada à página acima proposta, uma biblioteca básica de textos
chave da saúde indígena; e
Criar uma plataforma eletrônica que poderá servir para a realização
de “seminários virtuais” de apresentação e discussão dos Modelos,
como alternativa mais barata à repetição dos ciclos de Oficinas
Regionais.
Apresentação do Dr. Armando Raggio, com intervenção do Dr. Marcos Pellegrini iniciou
apresentando o que se entende por modelo de atenção à saúde indígena, sobre o
profissional, formas de atendimento, equipamento, falou também das relações humanas
em si. Apresentou os modelo de atenção da Vigilância da Saúde, onde a população e as
equipes da saúde são o foco, não se leva em conta apenas à tecnologia médica, mas
também a comunicação, o planejamento, em conjunto com a população atendida. Em
relação aos povos indígenas, a principal tecnologia pra tratar da questão intercultural, é a
comunicação, é ouvir a população indígena, levar em consideração seus costumes, seus
saberes. A organização dos DSEIs devem levar em consideração os territórios onde as
populações estão situadas, não apenas levando em consideração a forma burocrática de
organização territorial. A educação permanente deve ser a principal ferramenta de
trabalho. Estratégias - a ação prioritária deve ser executada nas aldeias, priorizar a
formação do agente indígena de saúde, garantir os equipamentos e insumos, incluindo
comunicação, que garantirá interação com a equipe multidisciplinar, melhorando o
atendimento. Os DSEIs deveriam ter a formação dos agentes como prioritária, mas a
maioria deles não conseguiu avançar nessa formação.Inclusão da pedagogia e
antropologia na formação dos profissionais de saúde. O problema dos programas de
prevenção na maioria das vezes são os insumos. Material colhido no Javari, por exemplo,
sendo examinado em Manaus, ou até mesmo fora. Assistência farmacêutica não é só
comprar e enviar remédio, não se trata apenas de abastecimento, o ciclo completo deve
ser levado em consideração, necessidade, pessoal, entre outros. Lembrou que já passou
por diversos ciclos de saúde, que às vezes se repetem, pediu inclusive desculpa aos
indígenas por isso. Apresentou a equipe responsável pelo trabalho, IDS, Saúde sem
Limites, CEBRAP, que participaram de uma licitação e foram contratados para realizar
esse trabalho de consultoria de análise e propositura. A contribuição da equipe é de
lembrar que o SUS tem a obrigação legal de desenvolver a vigilância em saúde. Não é
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apenas com a sociedade indígena que se cometem falhas, que os não indígenas também
sofrem de influências dos colonizadores. Citou que não é que o hospital não seja
necessário, mas que na maioria das vezes quando tudo corre bem, como num parto, por
exemplo, é ótimo, mas quando a mãe está em risco na verdade ninguém quer atender. O
trabalho apresentado por ele foi realizado pela Dra. Vera, que possui grande experiência
no assunto. Uma vez que não estão sendo apresentadas novidades, o resultado do
trabalho é uma fotografia, e qual o valor da consultoria? O importante é que é no olhar de
terceiros, nem dos usuários nem prestadores, mas um olhar de quem está de fora, com
propostas, sem a preocupação de encontrarem culpados. O controle social é fraco,
quanto mais distante a população a ser atendida, mas difícil será ela de ser ouvida. Não é
necessário ter uma caixinha para cada atividade, mas pessoas que se comuniquem nas
suas especialidades e responsabilidades.A proposta não é que os chefes não respondam
por seus atos, mas que o façam ouvindo mais os demais atores e estando diretamente
ligados as autoridades nacionais. Não se está propondo que alterações sejam feitas sem
que os usuários sejam ouvidos. Propõe criação de um Consórcio Inter-Distrital, para
atendimento em conjunto das necessidades em comum. Sugeriu que quando for visitar
uma área deverá ser levada uma equipe multidisciplinar para suporte. Os conhecimentos
e práticas antigas não devem ser rejeitadas, mas reaproveitadas dentro da nova forma de
atendimento. Controle social não custa absurdamente caro, mas só pode se viabilizar
após recurso disponível, então se faz necessário o levantamento e garantia dos recursos.
O melhor atendimento de saúde indígena para pelo melhor atendimento no SUS. Se o
indígena não está bem atendido, pior o ribeirinho. O chefe do atendimento é responsável
não só pelo atendimento, mas pela população a ser atendida. Desenvolvimento da
Capacidade Gestora. Gestão se aprende executando gestão, mas deve-se considerar a
capacidade de gestão de cada um, ajudando aqueles que não tem condição de gerir pela
autoridade nacional. Lembrou da necessidade do reforço dos Conselhos no Subsistema.
Como acontece na Comissão Intergestora Tripartite, onde se pactua as ações do
subsistema, uma vez que os órgãos são autônomos entre si. O Bom seria que todas as
práticas de gestão fossem práticas de consenso, evitaria conflitos, existe cumplicidade
nas decisões. É impossível trocar de uma hora pra outra todos os profissionais que
trabalham no atendimento, mas aos poucos se pode iniciar, garantindo a permanência
dos profissionais, menor rotatividade, que haja formação, capacitação permanente,
humanização do atendimento. O Plano Atual na teoria é muito bom, mas variou muito
conforme o gestor da vez, talvez pela irregularidade dos recursos. Precisa da avaliação
não só política dos atos. Proposta de Criação do Manual de Orientação Básica, como no
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tempo de descentralização do SUS, as normas operacionais. Casos não previstos seriam
avaliados e decididos no colegiado. Gestão e financiamento dissociado - cortar o recurso
prejudica o usuário, não se pode deixar de garantir o básico. Os recursos seriam maiores
à medida que as metas fossem sendo atendidas. Citou o defeito do SUS como um todo, o
recurso é liberado e o usuário às vezes não é atendido, a forma de atendimento deveria
ser a liberação direcionada, alocada ao usuário. Em algumas vezes o recurso é gasto
corretamente, mas não se alcança o objetivo, em algumas vezes se alcança o objetivo,
mas não que gasta conforme o proposto. O cálculo e controle de custos é difícil de ser
executado, mas é muito necessário. Dados mostram que a mortalidade indígena é muito
maior por fatores parasitários e ligados ao período pré-natal do que na população não
indígena. O governo brasileiro tem obrigação estudar e avaliar melhor o atendimento a
saúde indígena. Os trabalhos da manhã foram encerrados.
Abordagem Geral
do Plano de Implementação
Plano de Aç
Ação Orientar as propostas pela abordagem de
para a Implementação dos Modelos de aprendizado “learning approach”;
Atenção, Gestão, Financiamento, Organização
e Monitoramento & Avaliação do Subsistema de Propor uma Estratégia de Comunicação e
Articulação
Saúde Indígena
Identificar Condicionantes e Riscos importantes
Seminário do GT de Saúde Indígena | 24 e 25 de junho de 2009 | Manaus/AM
para a implementação dos Modelos
Fundação
Ministério
Nacional
da Saúde
de Saúde
Viabilizar a Autonomia incorporando os DSEIs como Identificar prioridades de investimento para serem
Unidades de Despesa no OGU já para 2010. incorporados no PPA 2011-2014.
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Ações Prioritárias de Curto Prazo Ações Prioritárias de Curto Prazo
6. Dúvidas e esclarecimentos
Carlos – os princípios estão claros, então se pergunta o que estamos aguardando pra
iniciar a implantação? Por que não se inicia em algum DSEI? Se define que será o
responsável, o gestor? Por que a FUNASA BSB continua a agir como se os DSEIs não
existissem?
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Gestão.Algumas medidas não podem ser tomadas de imediato, depende de
regulamentação, seria por meio de Portaria? De Decreto? Ainda não está definido.
Garante que a sua resposta, não contempla todas as suas perguntas.
Enfatizou que a consultoria não define se será criada uma Secretaria de Saúde Indígena,
menciona que é consultor, e cita o Órgão Gestor a garantia da criação dos Distritos. Essa
definição seria uma decisão de governo.
A proposta do Comitê Gestor Nacional seria formado pelos Chefes de Distrito e o Chefe
Nacional
Dr Armando Raggio: Acredita que nas Secretarias de Saúde tem status de nível
nacional, os DSEIs devem atuar com autonomia, alem desses Distritos podem ser criados
uma comissão onde devem discutir as ações de como devem agir. Ajudando em conflitos
políticos de estados e municípios. Onde deve ser representado pela comissão paritária.
Por causa do conjunto da saúde indígena exige essa forma. Nas internações hospitalares,
propõe que seja rede de hospital-escola e onde não estiver hospital publico que são
assistidos pelo SUS; é necessário de uma ouvidoria onde deve unir a comunicação entre
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os distritos, socialmente o atendimento de saúde aos indígenas e ribeirinhos não podem
ser diferenciado nem desrespeitados.
Antonio Apurinã = Perguntou aos “parentes” o que muda com a criação da Secretaria?
Muda apenas o nome ou muda para uma Secretaria com condições de atender realmente
os povos indígenas? Com status de Ministério? Com conhecimentos, recursos humanos,
hospitais humanizados para atender os povos indígenas? O indígena afirma que os
indígenas querem uma Secretaria com corpo técnico suficiente para atender a saúde
indígena, ligada diretamente à Presidência da República.
Dr Armando Raggio respondeu que como consultor não tem autoridade política para
responder a essa pergunta. E ainda como consultor sugeriu que essa questão seja
encaminhada para os agentes de governo presentes, como Dr. Antônio Alves de Souza.
José Evilásio dos Santos fez considerações sobre o DSEI Alto Rio Solimões, que
atende sete povos diferentes, em seis municípios. Enfatizou que é muito difícil o trabalho
dos conselheiros devido a grandes distancias e dificuldade logística. Perguntou se teria
como se criar um novo Pólo ou dividir o DSEI para melhor atendimento?
Dr Armando Raggio respondeu que teria como analisar a divisão do distrito ou criação
de um novo Pólo Base num pequeno espaço de tempo ou a longo prazo, podendo
demorar até três anos, dependendo dos recursos.
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não sejam realizados da forma convencional. Vai sugerir ao grupo de trabalho essa
recomendação. “quem tem poder para melhor definir as regras seria o doutor Antonio
Alves de Souza”.
Dr. Marcos Pellegrini, propõe que deveria ser analisado de DSEI por DSEI, com
informações vetoriais de acordo com a realidade local.
Dr Armando Raggio fez uma abordagem geral do Plano de Implementação, que como
todo modelo servirá como norteador, estando num processo de construção. Que a saúde
no Brasil ainda é colonial, entende-se saúde por hospital, mas saúde na verdade não é
isso, saúde é prevenção.
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de todas as reuniões mas é preciso garantir que o que é falado por eles seja registrado e
levado em consideração”.
Dr Armando Raggio reafirmou que não responderia perguntas de ordem política, por ser
consultor. Afirmou que não adiantava dar autonomia ao DSEI, sem que houvesse a
Secretaria Nacional, atuando com o acompanhamento efetivo dos Conselhos Locais, caso
contrário não haveria diferença da nova proposta para o atual modelo. De imediato há
necessidade imediata de capacitação dos Agentes de Saúde Indígena e a regularização
das contratações dos mesmos. Lembrou que os Gestores devem ser reconhecidos pelos
Conselhos, não podem ser indicados de qualquer forma, que devem ser profissionais
qualificados, com anuência dos CONDISI.
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7. Apresentação sobre Saneamento Básico – DENSP/Funasa
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
| Missão da FUNASA:
Como assegurar saneamento
para todos em sua Aldeia?
“ Realizar ações de saneamento ambiental em todos os
municípios brasileiros e de atenção integral à saúde indígena,
promovendo a saúde pública e a inclusão social, com
excelência de gestão, em consonância com o SUS e com as
metas de desenvolvimento do milênio.”
APRESENTAÇÃO
Qual é o tamanho do
Direito à Aldeia e
Políticas de
nosso desafio?
saneamento ambiental
METAS: PERÍ
PERÍODO 2007-
2007-2010
• Elevar a cobertura com abastecimento de água de 34 % para das 70 %
O que é
aldeias;
• Elevar a cobertura com abastecimento de água da população atual
residente em aldeias de 62 % para 90 %;
%
possível
• Elevar a cobertura com solução adequada de dejetos de 30 % para 50 %
das aldeias.
RECURSOS NECESSÁ
NECESSÁRIOS
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SANEAMENTO EM ÁREAS INDÍGENAS APRESENTAÇÃO
ALDEIAS BENEFICIADAS – 2007 a 2010
REGIÃO NORTE
Implantação de Sist. Abast. de Água – 756 REGIÃO NORDESTE
aldeias Implantação de Sist. Abast. de Água – 377
Melhorias e Ampliações – 307 aldeias
Destinação adequada de dejetos – 407 aldeias
aldeias
Melhorias e Ampliações – 172 aldeias
| Serviços de Saneamento em Áreas Indígenas:
Destinação adequada de dejetos – 247 aldeias
Resíduos Sólidos – 07 aldeias
“Objetivo de propiciar aos estados, municípios e Distrito Programa e executa as ações de saneamento
nas aldeias.
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
| Competências da COSAN:
| Competências da COSAN:
| DENSP/CGESA/COSAN – PRESIDÊNCIA
y 1 Auxiliar de Saneamento;
y 2 Apoio administrativo.
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RECURSOS HUMANOS PARA EXECUÇÃO AÇÕES DE GESTÃO
DAS AÇÕES:
| Atividades Desenvolvidas – Presidência e COREs:
| DIVISÃO DE ENGENHARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS –
COREs y Participação na construção dos Planos Distritais de Saúde dos Distritos
y 1 responsável pelo saneamento em áreas indígenas; Sanitários e planejamento das ações;
y Equipe formada por Auxiliares e Inspetores de Saneamento, Artífices, y Elaboração e acompanhamento dos processos administrativos para
Agentes de Saúde Pública, Guarda de Endemias, Cartógrafos, Agentes efetivação das ações;
Administrativos, Laboratoristas, Motoristas com média de 8 servidores y Elaboração implantação de estratégias para operação e manutenção dos
por CORE; investimentos implantados nas aldeias;
y Agente Indígena de Saneamento. y Elaboração e acompanhamento do processo de Licenciamento Ambiental
junto ao IBAMA;
y As equipes de saneamento em áreas indígenas da DIESP, atendendo y Coordenação de Saúde do Índio – COSAI, ligada ao Departamento
também outras demandas oriundas das ações e atividades de saneamento de Operações – DEOPE.
de responsabilidade da FUNASA.
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INVESTIMENTOS REALIZADOS INVESTIMENTOS REALIZADOS
| Recursos Aplicados entre 1995 a 1998:
| Recursos Aplicados entre 1995 a 1998:
Gráfico 01 - Recursos de Saneamento e Edificações de Saúde Pública aplicados em Áreas Indígena
- FUNASA Brasil 1995 a 1998 - Gráfico 03 - Percentual de Recursos aplicados em Saneamento em Área Indígena
- FUNASA Brasil 1995 a 1998 -
5.455,90
TOTAL R$: 14,6 Milhões
5.500,00
Abastecimento de Água
5.000,00 Melhorias Sanitárias
Recurso Aplicado (R$ 1.000,00)
1.500,00
R$ 848,20
1.058,40 79%
6% 824,00
738,10
1.000,00 514,60
245,70 282,50 325,70
500,00 87,90 99,30
Abastecimento de Água Melhorias Sanitárias
-
1995 1996 1997 1998
ANO
| Recursos de Investimentos – 1999 a 2008: Recursos de investimentos empenhado de Saneamento em Área Indígena
- FUNASA Brasil 1999 a 2008 -
5,00
0,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
ANO
600 80.976
466 100.000
POPULAÇÃO
100 20.000
0 0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
ANO ANO
36.000,00
456
33.000,00 500 467
413
QUANTIDADE DE OBRAS
347 373
30.000,00 357
347 357 377
Recurso Aplicado (R$ 1.000,00)
316 342
400 321
27.000,00 316 304
284
24.000,00
300
21.000,00
160 160
18.000,00
200
15.000,00
12.000,00 72
100
9.000,00
6.000,00 0
3.000,00
0,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
ANO
Obras Contratadas Obras concluídas
29
SITUAÇÃO ATUAL DO SANEAMENTO NAS
INVESTIMENTOS REALIZADOS ALDEIAS INDÍGENAS
TOTAIS DE OBRAS CONTRATADAS E CONCLUÍDAS ‐ 1999 A 2008
4000 | Total de Aldeias com Abastecimento de Água - 2009
3827
3800
3600
2.500
3400
2.000
3200
3063
3000 1.500
2800
1.000
2600
2400 500
2200
-
0 - 50 51 - 100 101 - 200 201 - 500 501 - 1000 1001 - 2000 2001 - 5000 Acima 5000
2000 ALDEIA 1.970 1.006 696 430 108 37 14 3
CONTRATADA CONCLUÍDA ALDEIAS COM ÁGUA 420 330 315 307 95 31 12 3
CONTRATADA CONCLUÍDA
140.000
120.000
100.000
DEPOIS DO PAC
80.000
60.000
40.000
20.000
-
0 - 50 51 - 100 101 - 201 - 501 - 1001 - 2001 - Acima
200 500 1000 2000 5000 5000
POP 46.747 69.178 93.236 122.983 72.847 31.224 25.491 17.593
POP COM ÁGUA 13.116 22.285 45.363 92.602 63.869 27.829 25.491 17.593
400
| Unidade Regional de Controle da Qualidade da Água (URCQA):
y estão distribuídas nas Coordenações Regionais dos Estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Ceará,
300 Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Rio
de Janeiro. São responsáveis pela realização das análises dos ensaios analíticos dos parâmetros
físico-químico, hidrobiológico e microbiológico preconizadas na Portaria MS 518/04; definição
200
junto ao DIESP/SENSP da forma de proteção de fontes e mananciais, do tipo de tratamento
mais adequado para os sistemas de abastecimento de água, além da aquisição dos equipamentos
100 e insumos necessários para as análises de controle da qualidade da água.
0
Desinfecção Monitoramento
Ação
30
QUALIDADE DA ÁGUA - PRINCIPAIS AVANÇOS
QUALIDADE DA ÁGUA - PRINCIPAIS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO
DO PROGRAMA DE APOIO E CONTROLE DA ÁGUA
| Ampliação da aquisição de Unidades Móveis para o Controle da Qualidade da
Água para os Estados PR, ES, GO, MA, MG, MT, BA, PR, PE e RJ. Estas | Agilizar os processos licitatórios de equipamentos e insumos nas Coordenações
Unidades Móveis reforçam a atuação da FUNASA no monitoramento da Regionais;
qualidade da água, pois possibilita a realização das análises da QA in loco. | Incrementar os recursos humanos face a demanda crescente da ação;
| Capacitação de 140 supervisores até o ano de 2006, para acompanhar e se | Melhorar a infra estrutura e logística para o desenvolvimento das atividades tais como
necessário realizar análises de rotina da qualidade da água, tais como cloro aquisição e manutenção de carros, barcos e motocicletas, para realização das coletas e
transporte das amostras;
residual, cor, pH, turbidez e bacteriológico.
| Conclusão dos laboratórios de qualidade da água de média complexidade nos Pólos-base
| Estruturação dos laboratórios de qualidade da água baixa complexidade nos para a realização das análises de ph, cor, bacteriológico das aldeias de abrangência do
Pólos-base, e Pólo.
| Estruturação de laboratórios de alta complexidade por meio de convênios com | Atualização do Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano em conjunto com a Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em
consórcios públicos.
Saúde (CGVAM/SVS) para atendimento da área indígena. Este sistema fornecerá
informações que permitem a avaliação da quantidade e qualidade da água essencial para
reduzir riscos que sua ausência ou fornecimento inadequado podem acarretar á saúde da
população indígena.
PERSPECTIVAS PERSPECTIVAS
PERSPECTIVAS
| PERSPECTIVA DE COBERTURA ATÉ 2010 – METAS DO PAC – CONTINUIDADE DAS
AÇÕES
y Reforço do quadro de recursos humanos, compreendendo composição das equipes técnicas das sedes das
Coordenações Regionais (exceto Rio Grande do Norte e Piauí) com pelo menos 2 engenheiros, 1 geólogo
(quando necessário) e 10 técnicos de saneamento, em média, com capacitação contínua para atuar em terras
indígenas.
y Recursos de custeios específicos no Orçamento Geral da União para operação e manutenção dos sistemas
implantados e elaboração de estudos e projetos de novos, considerando que as obras implantadas requerem
manutenção ininterrupta. Este orçamento deve ser específico, como em anos anteriores.
y Realizar parcerias inter setoriais para reforçar a capacidade operativa de implantação e gestão das ações. Departamento de Engenharia de Saú
Saúde Pú
Pública
Coordenaç
Coordenação-
ão-Geral de Engenharia Sanitá
Sanitária
Coordenaç
Coordenação de Assistência Té
Técnica a Gestão em Saneamento
www.funasa.gov.br
31
Pedro Villar informou que no Grupo de Trabalho inicial não estavam inseridas as Ações
de Saneamento, mas identificou-se a necessidade em incluir. Esclareceu que os
investimentos realizados são de acordo com os Planos Distritais. Citou a importância do
Agente Indígena de Saneamento nas aldeias, que deveria ser melhor discutido com os
próprios indígenas. Enfatizou que é necessário garantir o funcionamento das obras
realizadas. Não adiantaria pensar em obras e ações que não tenham continuidade,
utilidade. Informou que a questão de melhorias sanitárias foram muito questionadas na
implantação de fossas secas, sanitários, mas a idéia foi de apresentar melhorias para a
população, que deve ela mesma decidir se deseja usar, mas que tenha a opção da
escolha. Apresentou o dado que aponta que 10% de aumento no sistema de saneamento
representa 2,7% de queda nas taxas de mortalidade infantil e esse número é bastante alto
para que se considere saneamento como desassociado da saúde.
GT SAÚDE INDÍGENA
• O Grupo de Trabalho foi instituído pela
Portaria 3034/GAB/MS e nomeado pela
Portaria 3035/GAB/MS, ambas de 17 de
dezembro de 2008.
32
• 6. Dever-se-á, obrigatoriamente, levar em • 8. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
consideração a realidade local e as tem como base os Distritos Sanitários
especificidades da cultura dos povos indígenas Especiais Indígenas – DSEI;
para o modelo a ser adotado para a atenção à
saúde indígena, que se deve pautar por uma
• 9. O SUS serve de retaguarda e referência ao
abordagem diferenciada e global,
contemplando os aspectos de assistência à Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,
saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, devendo, para isso, ocorrer adaptações na
meio ambiente, demarcação de terras, estrutura e organização do SUS nas regiões
educação sanitária e integração institucional; onde residem as populações indígenas, para
propiciar essa integração e o atendimento
• 7. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena necessários em todos os níveis, sem
deverá ser, como o SUS, descentralizado, discriminações;
hierarquizado e regionalizado;
33
• Encaminhar, imediatamente, a realização de
concurso público para contratação de 802
• Assegurar a autonomia dos DSEI servidores temporários, já devidamente
vinculados diretamente à Secretaria negociado e autorizado pelo Ministério do
Especial de Saúde Indígena quando a Planejamento, com previsão orçamentária
Secretaria for criada; assegurada no orçamento da Funasa para
2009 ;
34
• V - VIGISUS:
• Elaborar o VIGISUS III para dar
• Utilizar o trabalho final da Consultoria continuidade à implementação do
contratada pela FUNASA por meio do Subsistema de Saúde Indígena.
VIGISUS II para subsidiar a
implementação do Subsistema de Saúde
Indígena/realização dos seminários
regionais.
• VI - FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO
E DO CONTROLE SOCIAL: • Realizar Seminários Regionais para
submeter aos povos indígenas os
• Fortalecer os Conselhos Distritais de Saúde resultados do trabalho do GT e colher
Indígena (CONDISI) incluindo-os no sugestões para a implementação do
Programa de Inclusão Digital – PID do Subsistema de Saúde Indígena.
CNS/SGEP/MS
35
• VII – ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS • VIII – SANEAMENTO AMBIENTAL:
INDÍGENAS:
• 19- Assegurar o desenvolvimento das
• Assegurar, por parte da FUNASA, a ações de saneamento ambiental pelos
continuidade das ações de saúde DSEIs, nas respectivas áreas de
indígena, sem prejuízo aos povos jurisdição dos Distritos Sanitários
indígenas enquanto permanecer como Especiais Indígenas.
sua a responsabilidade por essas ações;
• Ampliar parcerias com outras instituições; "A mudança é a lei da vida. E aqueles que
apenas olham para o passado ou para o
• Atuação participativa dos AISANs e
presente irão, com certeza, perder o
comunidades;
futuro." [ John F. Kennedy ]
• Desenvolver modelos de gestão;
• Estratégias para agilização dos processos;
• Aperfeiçoar os Sistemas de Gestão
Sanitária;
• Aperfeiçoar os indicadores de
monitoramento.
36
Em continuidade Dr. Antônio Alves, apresentou o Decreto nº 6878, de 18 de junho de
2009, que altera e acresce artigo ao Anexo I do decreto nº 4727, de 09 de junho de 2003,
que aprova o Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das
Funções Gratificadas da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
o
Altera e acresce artigo ao Anexo I do Decreto n 4.727, de 9 de
junho de 2003, que aprova o Estatuto e o Quadro Demonstrativo
dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da
Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da
o
Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003,
DECRETA:
o o o
Art. 1 O inciso IV do art 5 do Anexo I ao Decreto n 4.727, de 9 de junho de 2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:
a) Coordenações Regionais; e
o o
Art. 2 O Anexo I ao Decreto n 4.727, de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo:
“Art. 13-A. Aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas compete coordenar, supervisionar e executar as atividades do
o
Subsistema de Saúde Indígena do SUS criado pela Lei n 9.836, de 23 de setembro de 1999, nas suas respectivas áreas de
atuação.” (NR)
o
Art. 3 O Ministério da Saúde, juntamente com a Fundação Nacional de Saúde, deverá adotar providências no sentido
de que as funções das unidades gestoras encontrem-se em plena capacidade operacional até 31 de dezembro de 2010.
Parágrafo único. As Coordenações Regionais darão suporte administrativo aos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas até que estes tenham unidades próprias instaladas.
o
Art. 4 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 18 de junho de 2009; 188 da Independência e 121 da República.
37
9. Apresentação da Proposta de Estrutura Organizacional mínima para os DSEIs
autônomos
FUNASA
MS
Proposta de Estrutura
para o DSEI Autônomo Apoio
Município
Suporte
Técnico
Técnico
CORE
Sede Sede
Marly Cunha Terrell do DSEI do DSEI
38
DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS
DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS
AUTÔNOMOS
AUTÔNOMOS
• O número de Cargos necessários para compor • Duas Divisões com Chefes DAS 101.2
a estrutura mínima foi estabelecido a partir da – Apoio à Gestão;
descrição das competências previstas para o – Atenção à Saúde.
Distrito autônomo diretamente subordinados à
Autoridade Federal.
DISTRITO SANITÁRIO
ÓRGÃO COLEGIADO
ESPECIAL ÍNDIGENA
DSEI
Conselho Distrital de
Saúde Indígena
PROPOSTA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MÍNIMA
DAS 101.4 (34)
DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS
Assessor Técnico
DAS 102.3 (34) AUTÔNOMOS
Comissão de
Licitação
Polos-base:
DIVISÃO DE DIVISÃO DE • A cada um dos 337 Polos-base corresponderá
APOIO À GESTÃO
DAS 101.2 (34)
ATENÇÃO À SAÚDE
DAS-101.2 (34) uma Função Gratificada (FG-1).
Assistente Técnico Assistente Técnico
DAS 102.1 (34) DAS 102.1 (34)
• devido à complexidade das ações
SERVIÇO DE RECURSOS
LOGÍSTICOS
ESCRITÓRIO LOCAL (5)
DAS-101.1 (5)
POLO-BASE
DAS-101.1 (85)
desenvolvidas, alguns Polos também contarão
DAS-101.1 (34)
FG-1 (34)
FG-1 (20) FG-1 (337)
com cargos de Chefe de Serviço (DAS 101.1), a
serem destinados a pessoas que, além das
atividades de gerência local, também atuam
SERVIÇO DE CASA DE SAÚDE DO
ORÇAMENTO ÍNDIO – CASAI
39
PROPOSTA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MÍNIMA PROPOSTA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MÍNIMA
DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS
AUTÔNOMOS AUTÔNOMOS
Sub-total 491
TOTAL 1106
Sabá pontuou a questão do saneamento, que deveria ser de responsabilidade dos DSEIs,
mas ponderou sobre os recursos transferidos, burocracia do SUS, terceirização dos
serviços. Observou que os agentes de saúde não aparecem na proposta de autonomia
dos DSEIs. E considerou a importância da participação dos indígenas nas CIBS dos
povos indígenas.
José Evilásio, presidente do Alto Solimões, enfatizou a nossa legislação deve buscar a
identidade indígena. Questionou ao GT sobre o prazo determinado para realização do
senso da população indígena.
Luciana questionou sobre o momento em que será criada a secretaria, visto que o Distrito
Yanomami foi criado em 1991, e estavam angustiados com a autonomia, visto a
preocupação de não se efetivar a autonomia, considerando que o poder decisão ainda
está concentrado no coordenador geral.
41
Encerradas as inscrições.
Retorno da mesa:
Antônio Alves de Souza - esclareceu que: processo de transição traz inquietações mas,
o objetivo é evitar prejuízos; o cartão SUS ou outro modelo similar, se aceito, pode ser
implantado nos DESEIs; o SUS é o sistema que complementa as ações do subsistema de
saúde indígena no que diz respeito a média e alta complexidade; é importante que o GT
de Saúde Indígena faça uma proposta de estrutura mínima para a Secretaria Especial de
Saúde Indígena a ser encaminhada ao Ministro da Saúde, que vai encaminhar ao Ministro
do Planejamento, que negociará com o Ministro da Fazenda, e depois para Casa Civil; até
meados de julho, provavelmente a Medida Provisória seja encaminhada ao Congresso
Nacional; admissão no serviço público ocorre por concurso ou por convênio/contratação,
no caso do subsistema Indígena deverá ser misto;o conselho tem que ter estrutura e
condições para participar das ações de controle social;os polos-base representam
realidades diferentes; no processo de transição será evitado o máximo de prejuízo aos
trabalhadores de saúde; o fluxo do SUS já está definido na lei, e sendo assim o
subsistema tem que articular com o SUS via DESEIs e CONDISIs; reforma, ampliação e
construção dos polos-base não são atividades previstas para debates no GT Saúde
Indígena; visitou polo-base de Dourados que marca consultas, exames no Sistema Único
de Saúde, exemplo que pode ser estendido aos demais DESEIs; o processo de
transferência é para avançar e não para mudar de endereço.
42
Dia 25 de junho de 2009
GT SAÚDE INDÍGENA
• O Grupo de Trabalho foi instituído pela
Portaria 3034/GAB/MS e nomeado pela
Portaria 3035/GAB/MS, ambas de 17 de
dezembro de 2008.
43
• 10. As populações indígenas têm acesso garantido ao Organização do GT: criação de 7
SUS, em âmbito local, regional e de centros
especializados, de acordo com suas necessidades, subgrupos de trabalho
compreendendo a atenção primária, secundária e
terciária à saúde;
• 1. Subgrupo para elaborar proposta de
• 11. As populações indígenas têm o direito de transferência das ações do DESAI para o
participar dos organismos colegiados de formulação, MS – infra-estrutura (espaço físico,
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde,
tais como os Conselhos Distritais de Saúde Indígena
mobiliário, vigilância, limpeza, coperagem,
(CONDISI), Conselho Nacional de Saúde e Conselhos
telefonia/internet, transporte, informática) –,
Estaduais e Municipais de Saúde; redistribuição de recursos humanos,
elaboração de exposição de motivos e
minuta de dispositivo legal, orçamento,
• 12. O Ministério da Saúde viabilizará a autonomia dos convênios e contratos.
DSEIs (Decreto 6.878/2009),efetivando a criação da
Secretaria Especial Indígena no prazo de 90 dias.
44
• III – CRIAÇÃO DA SECRETARIA
ESPECIAL DE SAÚDE INDÍGENA –
• II – INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE SESAI:
INFORMAÇÃO: Encaminhar Projeto ao Congresso
Nacional (PL ou Medida Provisória)
• Iniciar, de imediato, a integração do atual criando a Secretaria Especial da Saúde
sistema de informação de saúde indígena Indígena no âmbito do Ministério da
da FUNASA com os sistemas de Saúde com a responsabilidade de
informação administrados pelo DATASUS; coordenar o Subsistema de Saúde
Indígena criado pela Lei nº 9.836/99 .
• IV – COMISSÕES INTERGESTORES:
• Articular com Ministério do
Planejamento para garantir a criação • Incluir e garantir a representação indígena
de planos de cargos e carreiras nas Comissões: Comissão Intergestores
específicos para trabalhadores Tripartite - CIT, Comissão Intergestores
Bipartites – CIB e Grupo Técnico específico e
indígenas e não indígenas na saúde
permanente de Saúde Indígena.
indígena.
45
• V - VIGISUS:
• A Secretaria e os DESEIs Elaborarão e
• Utilizar o trabalho final da Consultoria implementarão o VIGISUS III para dar
contratada pela FUNASA por meio do continuidade ao Subsistema de Saúde
VIGISUS II para subsidiar a Indígena, assegurando a ampliação,
implementação do Subsistema de Saúde construção, reforma dos Polos-base,
Indígena/realização dos seminários CASAIs e compras de equipamentos
regionais. permanentes.
46
FUNASA MS
SESAI
MS
Proposta de Estrutura
Suporte
Técnico
Apoio
Município
Técnico
para o DSEI Autônomo CORE
Sede Sede
do DSEI do DSEI
Marly Cunha Terrell
Secretaria Executiva / Ministério da Saúde
47
Proposta de Organograma para o Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI
DISTRITO SANITÁRIO
ÓRGÃO COLEGIADO
ESPECIAL ÍNDIGENA
Conselho Distrital de
DSEI
Saúde Indígena
DAS 101.4 (34)
PROPOSTA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MÍNIMA
Assessor Técnico
DAS 102.3 (34) DISTRITOS SANITÁRIOS ESPECIAIS INDÍGENAS
Comissão de
Licitação AUTÔNOMOS
Polos-base:
DIVISÃO DE DIVISÃO DE
APOIO À GESTÃO
DAS 101.2 (34)
ATENÇÃO À SAÚDE
DAS-101.2 (34)
• A cada um dos 337 Polos-base corresponderá
uma Função Gratificada (FG-1).
Assistente Técnico Assistente Técnico
DAS 102.1 (34) DAS 102.1 (34)
SERVIÇO DE RECURSOS
ESCRITÓRIO LOCAL (5) POLO-BASE
• devido à complexidade das ações
LOGÍSTICOS
DAS-101.1 (34)
DAS-101.1 (5)
FG-1 (20)
DAS-101.1 (85)
FG-1 (337)
desenvolvidas, alguns Polos também contarão
FG-1 (34)
com cargos de Chefe de Serviço (DAS 101.1), a
SERVIÇO DE CASA DE SAÚDE DO
serem destinados a pessoas que, além das
ORÇAMENTO
E FINANÇAS
ÍNDIO – CASAI
DAS-101.1 (61)
atividades de gerência local, também atuam
DAS-101.1 (34)
FG-1 (34)
FG-1 (122) como suporte para outros polos de uma
determinada região.
SERVIÇO DE RECURSOS SERVIÇO DE
HUMANOS E APOIO SANEAMENTO
ADMINISTRATIVO DAS-101.1 (34)
DAS-101.1 (34) FG-1 (34)
FG-1 (34)
DAS 101.4 Coordenador Geral 1 por DSEI 34 CARGO DENOMINAÇÃO MEMÓRIA DE CÁLCULO Nº
DAS 102.3 Assessor Técnico 1 por DSEI - para funções de Planejamento 34 DAS 101.4 Coordenador Geral 1 por DSEI 34
2 por DSEI – Divisão de Apoio à Gestão e de
DAS 101.2 Chefe (Divisão) 68 DAS 102.3 Assessor Técnico 1 por DSEI - para funções de Planejamento 34
Atenção à Saúde
2 por DSEI – Divisão de Apoio à Gestão e de
3 p/ Divisão de Apoio à Gestão (102) + 5 p/ DAS 101.2 Chefe (Divisão) 68
Atenção à Saúde
DAS 101.1 Chefe (serviço) Escritórios Locais + 85 p/ Polo-base + 61 p/ 287
3 p/ Divisão de Apoio à Gestão (102) + 5 p/
CASAI + 34 p/ Serviço de Saneamento
DAS 101.1 Chefe (serviço) Escritórios Locais + 85 p/ Polo-base + 61 p/ 287
CASAI + 34 p/ Serviço de Saneamento
FCTs Assessoria Técnica 2 por Distrito 68
Sub-total 559
FCTs Assessoria técnica 2 por distrito 68
1 para cada Serviço da Divisão de Apoio à Sub-total 491
Gestão do DSEI (3x34=102) + 4 por
FG-1 Função Gratificada Escritório Local (4x5=20) + 2 por CASAI 615
1 para cada Serviço da Divisão de Apoio à
(2x61=122) + 1 por Polo-Base (337) + 1 por
Gestão do DSEI (3x34=102) + 4 por
Serviço de Saneamento (34) FG-1 Função Gratificada Escritório Local (4x5=20) + 2 por CASAI 615
(2x61=122) + 1 por Polo-Base (337) + 1 por
TOTAL 1.174 Serviço de Saneamento (34)
48
Por sua vez o grupo Arara apresentou:
Assessor Técnico
DAS 102.3 (34)
Comissão de
Licitação
DIVISÃO DE
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA
ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE
DAS 101.2 (34) DAS-101.2 (34)
24 e 25-06-2009 SERVIÇO DE
ORÇAMENTO
CASA DE SAÚDE DO
ÍNDIO – CASA I
E FINANÇAS DAS-101.1 (61)
DAS-101.1 (34) FG-1 (122)
FG-1 (34)
PROPOSTAS:
PROPOSTAS:
CRITERIOS PARA CRIACAO PARA INDICACAO DO
COORDENADOR DO DSEI
Critérios para distribuição de DAS por Pólo Base:
1) Mínimo de 3 anos de experiência em saúde indígena;
2) Aval dos CONDISI; 1) Geográfico e populacional;
3) Servidor público das três esferas; 2) Acessibilidade às aldeias;
4) 3 anos de experiência em Administração Pública; 3) Antropologia
5) Obrigatoriedade ter Nível superior
PROPOSTAS:
PROPOSTAS: PARA SERVIDORES E TRABALHADORES
49
EQUIPE ARARA:
COORDENADORES DO GRUPO
Antonio Costa
Jorge Araújo
RELATORES DO GRUPO
Ana Beatriz
Manoel Itamar
Francisco Oliveira
Lissandra Keyla Cattebeke
Silvio sugere sobre os critérios para indicação de coordenador, que seja flexibilizado,
tendo em vista a dificuldade em demais localidades em formação superior.
Sabá complementa a colocação do Silvio, sugerindo que não seja obrigatoriamente nível
superior, sendo assim: preferencialmente nível superior. E que no item “aval do Condisi,
acrescente “e das organizações indígenas”.
Irânia Marques esclareceu que esse momento o GT Saúde Indígena está levando aos
seminários regionais a proposta elaborada, constante do documento preliminar, e
recebendo contribuições para análise posterior no GT Saúde Indígena.
Francisco questiona se toda pessoa que se inscrever e falar, irá ser acrescido na
apresentação.
Sabá ainda nos critérios para criação para indicação do coordenador do DSEI: item 3.
servidor público, acrescer “e líderes indígenas”.
50
Proposta da Plenária:
PROPOSTAS PLENÁRIA:
CRITERIOS PARA CRIACAO PARA INDICACAO DO
COORDENADOR DO DSEI
Faustino Lins agradecendo a presença de todos, considera ser mais uma etapa vencida,
sente ainda, algum descontentamento, mas a democracia faz com isso ocorra. Considera
que uma minoria de indígenas não contribui com a melhoria do subsistema, tendo em
vista o descontentamento de certa população. Deseja que esse processo iniciado no
Ministério da Saúde seja bem sucedido, se colocando disponível para contribuir.
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alimentação, transporte... Nessa perspectiva, defendeu, inclusive, a realização de um
evento, onde pudessem participar todos os sujeitos sociais envolvidos com a questão
indígena para aprenderem como tratar as especificidades e dessa população. Para que
isso ocorra, disse que é necessário executar, avaliar, monitorar, acertar muito, errar o
mínimo, dialogar, ser rigoroso sem nunca perder a ternura com os indígenas. No que diz
respeito ao processo de transferência, disse que: o Decreto sobre a autonomia dos DSEIs
já fora publicado e a operacionalização completa desse processo está previsto ocorrer até
31 de dezembro de 2010; a proposta de estruturação da Secretaria Especial de Saúde
Indígena, que será criada por decreto ou medida provisória, precisava ser proposta pelo
Gt de Saúde Indígena e, depois, encaminhada para a Casa Civil; a Funasa e o Ministério
da Saúde darão todas as condições para que a transferência seja o menos traumática
possível; enquanto a transferência não se processar a Funasa deverá garantir a
continuidade das ações e serviços de saúde aos indígenas; a Funasa não vai acabar
com a transferência, ao contrário, continuará responsável pelo saneamento básico, que é
uma ação de grande relevância, especialmente, para as populações de baixa renda; a
transferência é um grande desafio, mas com coragem e responsabilidade de todos as
dificuldades serão enfrentadas; ficou muito satisfeito com o Seminário da Região
Amazonas; reconhece que há muitas frentes que precisam ser trabalhadas, como, por
exemplo, as cotas indígenas nas universidades para que possam estar preparados, no
caso de virem assumir cargos na nova secretaria; os resultados dos Seminários serão
considerados nos encaminhamentos do Gt Saúde Indígenas; visitou Dourados e São
Gabriel da Cachoeira, quando teve a oportunidade de conhecer de perto as diferentes
realidade dos povos indígenas. Para finalizar, reafirmou agradecimentos a todos com a
esperança de que a construção coletiva atingirá os objetivos.
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14. Conclusão
As propostas apresentadas foram bem recebidas, com consenso de todos foi elaborada
uma proposta da própria plenária, que participou ativamente nos debates. Ao final do
Seminário, houveram manifestações de apoio e incentivo ao trabalho desenvolvido pelo
coordenador do GT de Saúde Indígena.
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15. Relatoria:
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