O documento descreve a evolução histórica da educação e das leis de educação no Brasil desde o período colonial até a atual Constituição de 1988. Detalha as três Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs) de 1961, 1971 e 1996, que estabeleceram a estrutura educacional brasileira ao longo dos anos.
O documento descreve a evolução histórica da educação e das leis de educação no Brasil desde o período colonial até a atual Constituição de 1988. Detalha as três Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs) de 1961, 1971 e 1996, que estabeleceram a estrutura educacional brasileira ao longo dos anos.
O documento descreve a evolução histórica da educação e das leis de educação no Brasil desde o período colonial até a atual Constituição de 1988. Detalha as três Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs) de 1961, 1971 e 1996, que estabeleceram a estrutura educacional brasileira ao longo dos anos.
So Jos dos Campos 2014 3. A educao nas constituies brasileiras No Brasil, em pleno sculo XXI, a educao escolar ainda um produto social desigualmente distribudo. O acesso a um padro elevado de qualidade ainda depende de fatores como classe socioeconmica, sexo, etnia, local de residncia, etc. A partir de certo momento da histria (o advento da repblica), o discurso poltico que insistia sobre a funo homogeneizadora e igualitria da escola, que fabrica cidados iguais, foi- se esvaziando progressivamente de sua substncia. A partir do Descobrimento e at a Independncia, o Brasil foi uma colnia de Portugal. Desse modo, no dispunha de uma constituio prpria. Nesse perodo, dentre os principais fatos relacionados educao que ocorreram, destacam-se: 1549 chegadas dos jesutas ao Brasil 1759 expulses dos Jesutas pelo Marqus de Pombal - 1808 chegadas da Famlia Real ao Brasil - 1822 o pas se tornou independente - 1822 Independncia do Brasil 1824 promulgaes da Constituio do Imprio constituies brasileiras, exceto a de 1837- criaes do Colgio Pedro II - 1854 reforma Couto - 1878 reforma Lencio de Carvalho - 1889 - foi proclamada a repblica. Gradativamente a educao passou a crescer em importncia no cenrio poltico e social do pas. Os principais fatos ocorridos entre esse momento histrico e a promulgao da atual Constituio da Repblica Federativa do Brasil, em 1988, 1889 Proclamao da Repblica - 1891- promulgao da primeira Constituio da Repblica Brasileira - 1924 criaes da Associao Brasileira de Educao 1930 fim da chamada Repblica Velha 1931 criaes do Ministrio da Educao e Sade Pblica e do Conselho Nacional de Educao - 1932 Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova - 1934 Constituio outorgada por Vargas 1937- segunda Constituio outorgada por Vargas 1942 Reforma Gustavo Capanema 1946 promulgaes da Constituio Ps Ditadura Vargas - em 1945, aps a queda da Ditadura Vargas, retoma-se a orientao descentralista e liberal da Constituio de 1934 - 1961 promulgaes da Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB (Lei 4.024) 1964 implantaes da Ditadura Militar 1967 promulgao da Constituio 1968 promulgao da Lei n 5.540, que organizou e normatizou o ensino superior - 1969 promulgaes da Emenda Constitucional n 1 1971 promulgaes da Segunda LDB brasileira (Lei n 5692) - 1982- promulgaes da Lei 7.044 aboliu a obrigatoriedade da profissionalizao no ensino de segundo grau - 1983- promulgaes da Emenda Constitucional n 24 recuperou o dispositivo constitucional de 1946 que tratava da aplicao de recursos tributrios ao ensino - 1988- promulgaes da Constituio da Repblica atualmente em vigor 1996 promulgaes da atual LDB (Lei 9.394) apoiada na nova Constituio, uma lei completa.
4. As Leis de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDBs 4.1 Primeiras LDB Lei Federal n 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Esta primeira LDB foi considerada uma lei completa, pois estabelecia diretrizes e bases para toda a educao nacional, desde a pr-escola at o ensino superior. Ao Congresso Nacional em 1948 e somente aprovada 13 anos depois, aps vrias discusses entre os setores interessados da sociedade. Seus ttulos tratavam de questes educacionais amplas, como: Os fins da educao, o direito educao, a liberdade do ensino, os deveres do Estado para com a educao. Estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino: Primrio obrigatrio e gratuito nas escolas pblicas, com durao de quatro anos; Ginsio no obrigatrio e gratuito nas escolas pblicas, com durao de quatro anos. Em razo do nmero insuficiente de vagas, havia necessidade de realizao de exames de admisso; Colegial Subdividido em clssico e cientfico, no era obrigatrio, mas era gratuito nas escolas pblicas, com durao de trs anos; Superior no obrigatrio e gratuito nas escolas pblicas.
4.2 Segunda LDB, Lei Federal n 5.692, de 11 de Agosto de 1971. A primeira mudana introduzida, com relao anterior, dizia respeito unificao do ensino primrio com o ginsio, constituindo o primeiro grau, o que significou o prolongamento da escola nica, comum e contnua de oito sries. Essa lei no renovou toda a anterior, mas vrios de seus artigos, principalmente os que tratavam dos antigos ensinos primrio, ginasial e colegial. Revogou 86 artigos da lei anterior, sendo que 34 permaneceram em vigor. Essa lei no foi considerada completa, pois se limitou a estruturar apenas dois nveis de ensino, no tratando do ensino superior. Aprovou durante o regime militar, sem discusses ou sugestes por parte da sociedade e por decurso de prazo, 40 dias. A reforma do ensino foi concluda em dois eixos: adequao do sistema educacional poltica socioeconmica da poca, o chamado milagre econmico. Necessidade de atender a demanda da sociedade por mais escolaridade. Seu grande mrito foi unificar os antigos cursos primrio e ginasial, transformando-os no curso de 1 Grau, abolindo, as barreiras do exame de admisso. As questes especficas de 1 e 2 Grau eram: objetivos desses nveis de ensino; objetivos das matrias de ensino; mnimo de dias letivos e carga horria anual dos cursos, normas para o financiamento desses nveis de ensino; normas para a formao de docentes. Essa lei estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino: Ensino de 1 Grau obrigatrio e gratuito nas escolas pblicas, com durao de oito anos; Ensino de 2 Grau no obrigatrio, mas gratuito nas escolas pblicas, com durao de 3 a 4 anos e obrigatoriamente profissionalizante.
4.3- Terceira LDB, Lei Federal n 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional e norteia a estrutura e o funcionamento da educao no pas em todos os nveis da educao infantil ao ensino superior. A estrutura do ensino apresenta a seguinte configurao Educao Bsica, compreendendo: Educao Infantil gratuita na escola pblica, no obrigatria; Ensino Fundamental gratuito na escola pblica e obrigatrio; Ensino Mdio gratuito na escola pblico, no obrigatrio, mas com tendncia progressiva obrigatoriedade. Envolve o ensino profissionalizante, desvinculado do propedutico, sendo que a profissionalizao pode-se dar paralelamente ou aps o aluno ter concludo o Ensino Mdio - Ensino Superior elaborao dessa nova LDB surgiu da necessidade da educao atender e adequar-se realidade brasileira e s exigncias de um mundo cada vez mais globalizado.
4.3.1 - Breve Histrico do Encaminhamento e Tramitao. A atual LDB foi proposta no final de 1988, durante o Governo Sarney, aps a promulgao da atual Constituio da Repblica. O Projeto de Lei Otvio Elsio tramitou no Congresso Nacional e recebeu 1.263 emendas at sua primeira votao na Comisso de Educao do Congresso, cujo relator era o ento Deputado Federal Jorge Hage, em junho de 1990. O projeto de lei continuou a ser discutido durante todo o governo Collor / Itamar, agora com novo congresso que havia sido reformulado em 1.990. O Senador Darcy Ribeiro colocou em discusso o seu primeiro projeto sobre o assunto em maio de 1.992, o qual foi aprovado na Cmara dos Deputados em maio de 1.993, tendo como relatora da Comisso a Deputada Federal ngela Amin. No senado, foi alvo de um Parecer do Senador Cid Sabia em novembro de 1.994, postergando sua aprovao. No Governo FHC, em fevereiro de 1.996, o projeto de lei do Senador Darcy Ribeiro foi aprovado no Senado, tendo ele mesmo como relator, e na Cmara dos Deputados em dezembro de 1.996, tendo como relator o Deputado Federal Jorge Hage. O projeto recebeu a sano presidencial sem vetos e foi publicado no Dirio Oficial da Unio em 20 de dezembro de 1.996, passando a vigorar na forma de lei.
4.3.2 Ttulos Ttulo I Da Educao basicamente apresenta o conceito do termo educao com um sentido bastante amplo e, segundo alguns crticos, com certa ambiguidade terminolgica. Alm disto, define os limites da lei e registra que a educao escolar dever vincular-se ao mundo do trabalho e prtica social. Ao afirmar que a educao um somatrio de processos formativos, que ocorrem na sociedade, e se desenvolvem mediante a interao do educando com a vida familiar, a convivncia humana no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais, o artigo procura abranger todas as fontes de estmulo educativo, a que esto sujeitos os indivduos no seu processo formativo. No 1, o artigo destaca a abrangncia da LDB, que se refere exclusivamente educao escolar, uma vez que essa uma lei destinada a regulamentar a estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino. As instituies prprias a que se refere este pargrafo so as escolas regulares que integram tais sistemas. O 2, ao declarar que a educao escolar se deve vincular ao mundo do trabalho e prtica social, preconizou a formao concomitante do cidado trabalhador. Ttulo II Dos Princpios e Fins da Educao Nacional, define os seguintes princpios: igualdade de condies para acesso e permanncia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas; respeito liberdade e apreo tolerncia; coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais; valorizao do profissional da educao escolar; gesto democrtica do ensino pblico; garantia de padro de qualidade; valorizao da experincia extraescolar; a vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais. E as seguintes finalidades: pleno desenvolvimento do educando; preparao para o exerccio da cidadania; qualificao para o trabalho. I- Se o ensino fundamental obrigatrio e universal, h que se insistir nessa igualdade de acesso e permanncia, a fim de que eventuais diferenas de natureza socioeconmica no venham a privilegiar uns, em detrimento dos outros. II- A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, bem como de divulgar a cultura, o pensamento e o saber inerente ao sistema democrtico e no pode ser cerceada de forma alguma. III- O pluralismo de ideias e concepes outro princpio bsico da democracia, que deve ser livremente buscada e pesquisada pelo confronto de diferentes ideias e concepes. IV- O respeito liberdade e o apreo tolerncia consequncia do inciso anterior, pois sem o respeito a esse apreo, o pluralismo se tornaria invivel. V- A coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino traduz, na prtica, a objetivao do princpio da liberdade de ensinar. Abrir escolas direito de qualquer cidado atendido os requisitos legais. VI- A gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais, expressa a preocupao social da universalizao da oferta de oportunidades educacionais, apesar da limitao da capacidade de atendimento das escolas pblicas, devido escassez dos recursos oramentrios destinados educao. VII- A valorizao dos profissionais da educao se faz urgente na atualidade brasileira. VIII- A gesto democrtica, visa participao da comunidade escolar- professores, funcionrios, alunos, pais ou membros da comunidade- no governo da escola. IX- A garantia do padro de qualidade do ensino supe a formulao desse padro pelos sistemas de ensino. X- A valorizao da experincia extraescolar. Ttulo III Do Direito Educao e do Dever de Educar; Educao Infantil atendimento gratuito s crianas de zero a cinco anos (de acordo com a legislao correlativa mais atualizada); Ensino Fundamental obrigatrio e gratuito nas escolas pblicas (ou seja, caso no haja vagas o sistema obrigado a cri-las para prover o atendimento nessa faixa escolar, inclusive para os que a ele no tiveram acesso na idade prpria); Ensino Mdio progressiva extenso da obrigatoriedade e gratuidade; Educao especial atendimento especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Acrescenta-se, ainda, que a educao definida, dever da famlia, com matrcula a partir dos seis anos, alm da obrigatoriedade inscrita na Constituio, assume o nus de manter gratuitamente nas escolas de ensino fundamental, de modo a assegurar matrcula a todas as crianas em idade escolar, e quelas que no puderam estudar na idade prpria. O atendimento especializado aos educandos com necessidades especiais se far no s gratuitamente na escola comum. Somente nos casos extremos que se justificaria a oferta de vagas em escolas especiais. As creches e pr-escolas mantidas pelo Poder Pblico, atendero crianas de zero a cinco anos de idade, de modo inteiramente gratuito, embora no se trate de nvel obrigatrio. O ensino noturno dever ser ofertado pelo Poder Pblicos e sua estrutura e funcionamento devem sempre levar em conta as condies do aluno. Ttulo IV Da organizao da educao nacional - Unio - Sistema Federal que compreende as escolas federais, escolas particulares de educao superior rgos Federais de Educao. Incumbncias: Elaborao do Plano Nacional de Educao em colaborao com os Estados, Distrito Federal e Municpios; prestar assistncia tcnica e financeira aos estados, Distrito Federal e Municpios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritrio escolaridade obrigatria; estabelecer competncias e diretrizes curriculares para assegurar a formao bsica comum; autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituies de educao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. Estados - Sistema estadual que compreende: escolas estaduais; escolas municipais de educao superior; escolas particulares de ensino fundamental e mdio; rgos estaduais de educao. Incumbncias: assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino mdio; assegurar a formao dos profissionais da educao; autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das instituies de educao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino; Municpios - Sistema municipal, que compreende: escolas municipais de educao bsica; escolas particulares de educao infantil; rgos municipais de educao. Incumbncias: oferecer educao infantil em creches e pr-escolas e, com prioridade, o ensino fundamental; autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino. Ttulo V Dos Nveis e das Modalidades de Educao e Ensino, a educao escolar se divide em: Educao Superior envolvem cursos sequenciais por campo do saber, de graduao, extenso e ps-graduao; Educao Bsica, subdividida em: Educao em: creches para crianas de at trs anos; pr-escola para crianas de 4 a 5 anos. Ensino Fundamental como segunda etapa da educao bsica, com durao de nove anos, obrigatrio e gratuito na escola pblica iniciando-se aos seis anos de idade, tem como objetivo a formao bsica do cidado, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, pelo domnio da leitura, da escrita e do clculo; a compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores; o fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social. O Ensino Fundamental ministrado em lngua portuguesa, assegurada s comunidades indgenas a utilizao de suas lnguas maternas e processos prprios de aprendizagem. O ensino religioso, de matrcula facultativa, parte integrante da formao bsica do cidado e constitui disciplina dos horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental, assegurado o respeito diversidade cultural religiosa. Ensino Mdio como etapa final da educao bsica, com durao mnima de trs anos. Consolidao e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos; preparao bsica para o trabalho e para a cidadania, para continuar aprendendo; aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico; compreenso dos fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica, no ensino de cada disciplina. O currculo do Ensino Mdio observar as seguintes diretrizes: destacar a educao tecnolgica bsica, a compreenso do significado da cincia, das letras e das artes; o processo histrico de transformao da sociedade e da cultura; a lngua portuguesa como instrumento de comunicao, acesso ao conhecimento e exerccio da cidadania; adotar metodologias de ensino e de avaliao que estimulem a iniciativa dos estudantes; ser includa uma lngua estrangeira moderna, como disciplina obrigatria, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em carter optativo, dentro das disponibilidades da instituio; sero includas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatrias em todas as sries do ensino mdio. Essa concepo est expressa em alguns documentos oficiais sobre as competncias e habilidades especficas esperadas do aluno deste nvel de ensino. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, institudas pela Resoluo n 3, de 26 de junho de 1998, a base nacional comum dos currculos do ensino mdio ser organizada em reas de conhecimento, a saber: a) linguagens, cdigos e suas tecnologias; b) cincias da natureza, matemtica e suas tecnologias; c) cincias humanas e suas tecnologias. Os princpios pedaggicos que estruturam os currculos do Ensino Mdio so: Diversidade e autonomia: referem-se diversificao de programas e tipos de estudos disponveis, estimulando alternativas de acordo com as caractersticas, podendo ser interdisciplinar e contextualizado. A Educao Profissional e Tecnolgica integra-se aos diferentes nveis e modalidades de educao e s dimenses do trabalho da cincia e da tecnologia; formao inicial e continuada ou qualificao profissional; de educao profissional tcnica de nvel mdio; de educao profissional tecnolgica de graduao e ps- graduao. A educao profissional ser desenvolvida em articulao com o ensino regular ou por diferentes estratgias de educao continuada, em instituies especializadas ou no ambiente de trabalho. Essa modalidade visa conduzir o aluno ao permanente desenvolvimento de aptides para a vida produtiva. Divide-se em trs nveis: Bsico visam qualificao, atualizao e profissionalizao. Tcnico visa habilitao profissional. Tecnolgicas reas especializadas voltadas a alunos formados em ensino. Ttulo VI Profissionais da Educao, docentes para a educao bsica; docentes para o ensino superior; educadores ligados a: administrao, planejamento, inspeo, superviso e orientao. A formao de docentes para atuar na Educao Bsica ser feita em nvel superior, em curso de licenciatura. A formao de profissionais de educao para administrao, planejamento, inspeo, superviso e orientao educacional para a educao bsica ser feita em cursos de graduao em pedagogia ou em nvel de ps- graduao, a critrio da instituio de ensino. Ttulo VII - Dos Recursos Financeiros, so definidos os percentuais constitucionais de recursos para a educao em geral, as despesas para manuteno e desenvolvimento do ensino, o padro mnimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental e o custo mnimo por aluno, de modo a se atingir um mnimo de qualidade no ensino. Os recursos pblicos destinados educao so originados das receitas: de impostos prprios da Unio, dos Estados e do Distrito. Ttulo VIII - Das Disposies Gerais, estabelecimento de programas intensivos de ensino e pesquisa para oferta de educao escolar bilngue e intercultural aos povos indgenas; incentivo ao desenvolvimento e a veiculao de programas de ensino a distncia em todos os nveis e modalidades de ensino, e de educao continuada; permisso de organizao de cursos ou instituies de ensino experimentais; aproveitamento dos discentes da educao superior em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituies, exercendo funes de monitoria, de acordo com o seu rendimento e seu plano de estudos. Ttulo IX Das Disposies Transitrias, instituda a dcada da educao entre dezembro de 1.996 e dezembro de 2.006. Neste perodo, por exemplo, as instituies escolares devem aproveitar o perodo de transio estabelecido para adequarem-se s novas regras estabelecidas na Lei 9394/96.
5. O Sistema Escolar Brasileiro A atual estrutura do sistema educacional compreende a educao bsica formada pela educao infantil, ensino fundamental, ensino mdio e a educao superior. De acordo com a legislao vigente cabe aos muncipios atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educao infantil, e aos Estados e o Distrito Federal no ensino fundamental e mdio. Alm disso, cabe ao governo federal organizar o sistema de educao superior.
Legislao BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil. D.O.U. Braslia, cinco de outubro de 1988. BRASIL. Lei 9394/96 Diretrizes e Bases da Educao Nacional, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Lei 11.114, de 16 de maio de 2005 altera os arts 6, 30, 32 e 87 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 - obrigatoriedade do ensino fundamental aos seis anos de idade.
Concluso Este trabalho foi feito objetivando conhecer um pouco mais sobre o nosso sistema escolar, desde a chegada dos jesutas, passando pelo imprio, at chegar aos dias atuais. Falamos sobre as LDBs e sobre o sistema de educao atual. Pudemos ver o quanto o sistema educacional foi se transformando durante o tempo, se adequando a mudana, para uma maior qualidade de vida para a sociedade. A nova LDB surgiu da necessidade da educao em atender e adequar-se realidade brasileira e s exigncias de um mundo cada vez mais globalizado.
Bibliografia Bsica: BRZEZINSK, I. (org.) LDB interpretada: Diversos olhares que se entrecruzam. 10. Ed. So Paulo: Cortez, 2008.
LIBNEO, J. C. Educao escolar: Polticas, estrutura e organizao. 6. Ed. So Paulo: Cortez, 2008.
OLIVEIRA, R. P., ADRIO, T. (orgs.) Organizao do ensino no Brasil: nveis e modalidades na Constituio Federal e na LDB. 2. Ed. So Paulo: Xam, 2008.
GHIRALDELLI, P. Histria da educao brasileira. So Paulo: Cortez, 2006.
SOUZA, P.N.P., SILVA, E.B. Como entender e aplicar nova LDB. So Paulo: Pioneira, 1997.