O documento descreve os procedimentos e normas para testar as propriedades físicas e mecânicas de painéis de compensado, aglomerado, OSB e MDF. Inclui detalhes sobre como medir a umidade, massa específica, absorção de água, resistência à flexão e outros atributos, citando as normas aplicáveis como ABNT, ASTM e CSA.
Original Description:
Propriedade de paineis de madeira
Original Title
Industrialização Florestal Aula 9 - Propriedades Dos Painéis
O documento descreve os procedimentos e normas para testar as propriedades físicas e mecânicas de painéis de compensado, aglomerado, OSB e MDF. Inclui detalhes sobre como medir a umidade, massa específica, absorção de água, resistência à flexão e outros atributos, citando as normas aplicáveis como ABNT, ASTM e CSA.
O documento descreve os procedimentos e normas para testar as propriedades físicas e mecânicas de painéis de compensado, aglomerado, OSB e MDF. Inclui detalhes sobre como medir a umidade, massa específica, absorção de água, resistência à flexão e outros atributos, citando as normas aplicáveis como ABNT, ASTM e CSA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL Propriedades dos Painis Compensado Compensado Aps a confeco dos painis, os mesmos devem ser acondicionados em cmara climtica temperatura de 20 1C e umidade relativa de 65 5%, at atingirem umidade de equilbrio higroscpico de 12%
Aps este perodo os painis so esquadrejados para a retirada dos corpos de prova para os diferentes ensaios fsicos e mecnicos
Compensado Umidade dos painis
Determina-se o teor de umidade dos corpos-de-prova de acordo com a norma ABNT NBR 9484/86, que corresponde ao teor de umidade de equilbrio dos painis O teor de umidade foi calculado com a seguinte frmula:
TU = Teor de umidade (%) Mu = Massa mida (g) Ms = Massa da amostra seca em estufa 1032C
Compensado Massa especfica aparente dos painis
A massa especfica aparente determinada de acordo com o mtodo descrito na norma ABNT NBR 9485/86 O volume aparente foi obtido atravs de aferio direta, com paqumetro digital
MEA = Massa Especfica Aparente (g/cm) m = massa do corpo de prova (g) c = comprimento (cm) l = largura do corpo de prova (cm) e = espessura do corpo de prova (cm)
Compensado Absoro em gua
Para a determinao da Absoro em gua (AA), procede-se conforme a norma ABNT NBR 9486/86
Os corpos-de-prova so pesados e a seguir so imersos em gua por 2 horas, sendo a seguir pesados novamente
Aps a pesagem, os corpos-de-prova so novamente imergidos em gua por 24 horas e procede-se nova pesagem Compensado Absoro em gua
Compensado Absoro em gua
A = Absoro de gua (%) Mf = Massa final do corpo-de-prova (g) Mi = Massa inicial do corpo-de-prova (g) Compensado Ensaio de Resistncia Flexo Esttica
A determinao da resistncia mxima flexo esttica dos painis compensados baseia-se na norma ABNT NBR 9533/86
Utiliza-se trs corpos-de-prova por painel sendo um corpo- de-prova com comprimento na direo paralela gr das lminas externas, e dois com comprimento na direo perpendicular gr das lminas externas
Os corpos de prova so retirados com largura de 50 mm e comprimento igual a 25 vezes a espessura, acrescido de 50 mm Compensado Ensaio de Resistncia Flexo Esttica
Este ensaio realizado mquina de ensaios universal O Mdulo de Ruptura (MOR) calculado atravs da leitura da carga mxima obtida na mquina de ensaio, pela seguinte frmula:
MOR = Mdulo de ruptura (kgf/cm) Fmx = Carga mxima (kgf) L = Comprimento do vo (cm) l = Largura real da amostra (cm) e = Espessura real da amostra (cm) Compensado Ensaio de Resistncia Flexo Esttica
Compensado Ensaio de cisalhamento na linha de cola
O ensaios de resistncia da linha de cola aos esforos de cisalhamento so realizados de acordo com a norma ABNT NBR 9434 Estes ensaios so realizados em mquina de ensaio universal
Tr = Tenso de ruptura (kgf/cm) Fmx = carga de ruptura (kgf) a = distncia entre os sulcos do corpo-de-prova (cm) b = largura do corpo-de-prova (cm) Compensado Ensaio de cisalhamento na linha de cola
Aglomerado Aglomerado
Aps a prensagem, os painis so acondicionados a condies ambientais para climatizao, aps o perodo de 3 dias os painis sero levados para retirada dos corpos de prova
So retirados os corpos de prova para ensaios fsicos e mecnicos, que so realizados com base nos procedimentos descritos na norma da ABNT, NBR 14810-3 (2002)
As amostras devem ser climatizados temperatura de 20C (2) e umidade relativa de 65% (3) at estabilizao
Aglomerado Aglomerado Massa especfica
Segundo a norma NBR 14810-3 (2002), o limite inferior igual a 550 kg/m e o limite superior 750 kg/m
Umidade
Segundo a norma NBR 14810-3 (2002) o teor mdio de umidade deve estar entre 5 e 11%
Aglomerado Absoro de gua
No consta na norma brasileira, baseia na norma DIN 68m 761 (1) 1961
Valores devem estar abaixo de 10% para imerso de 2 horas
Valores devem estar abaixo de 15% para imerso de 24 horas Aglomerado Inchamento em espessura
Realiza-se a medio da espessura do painel climatizado
As amostras so submersas em gua por 2 horas, em seguida, mede-se novamente a espessura
Retorna as amostras para a gua durante 24 horas e realiza- se nova medio de espessura Aglomerado Inchamento em espessura
Aglomerado Inchamento em espessura
IE(%) = Ef Ei Ei
Segundo a norma ABNT NBR 14810-2:2002, o inchamento em espessura deve ser inferior a 8% para 2 horas
Segundo a norma ABNT NBR 14810-2:2002, o inchamento em espessura deve ser inferior a 15% para 24 horas
Aglomerado Expanso Linear
Fixa-se dois pontos na amostra e mede-se a distncia entre eles
A amostra levada para cmara climtica temperatura de 20C (2) e umidade relativa de 90% (5)
Aps a estabilizao, realizada uma medio da distncia
Aglomerado Expanso Linear
Aglomerado Expanso Linear
EL(%) = Mf Mi Mi
Segundo a norma ANSI/A-208.1.1999, a expanso linear deve ser de no mximo 0,35%
Aglomerado Resistncia a Trao Perpendicular
Realizada em mquina de ensaio universal
Aglomerado Resistncia a Trao Perpendicular
Para valores de trao perpendicular a norma ABNT NBR 14810-2:2002, adota mnimo de 0,35 Mpa
A norma ANSI A 208.1. 1993 adota mnimo de 0,41 MPa
Aglomerado Resistncia flexo esttica MOR e MOE
Realizada em mquina de ensaio universal
Aglomerado Resistncia flexo esttica MOR e MOE
O valor mnimo de MOR estabelecido pelas normas ABNT NBR 14810-2:2002 de 16 MPa e para a norma ANSI A 208.1. 1993 de 11 Mpa
Para MOE a norma ANSI A 208.1 (1993) estabelece um valor mnimo de 1725 MPa
Aglomerado Dureza Janka
Realizada em mquina de ensaio universal
Aglomerado Dureza Janka
O valor mnimo de dureza Janka requerido pela norma ABNT NBR 14810-2:2002 de 1 Mpa
Seria uma propriedade importante quando utilizado como piso salto de sapato
Aglomerado Resistncia ao Arrancamento de parafuso
Realizada em mquina universal de ensaio
O mnimo estabelecido pela norma ANSI A 208.1. 1993 de 1100 N NBR 14810:2006
Aglomerado Resistncia ao Arrancamento de parafuso
OSB OSB Aps a produo de painis OSB, estes so mantidos durante alguns para acondicionamento s condies ambientais
Os corpos de prova so retirados e climatizados at o equilbrio a umidade relativa de 65 (5%) e temperatura de 20 (3C) conforme as normas ASTM-D 1037 (1991) e ABNT NBR 14810-2 (2002)
Os ensaios so realizados conforme a norma ABNT NBR 14810-3 (2220) e os valores obtidos comparados com a norma ANSI A 208.1 (1993) e a norma canadense CSA O437-93
MDF MDF Para os ensaios de determinao da densidade, teor de umidade, absoro de agua e inchamento em espessura aps 2 e 24h de imerso em gua, resistncia a trao perpendicular, flexo esttica (mdulo de elasticidade e mdulo de ruptura) utiliza-se a norma ASTM D 1037 (1999)
Para determinao da resistncia ao arrancamento de parafuso de superfcie e topo emprega-se a norma da ABNT NBR 15316 (2006)