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ACÇÕES FUTURAS:

1. As bibliotecas devem deixar de fazer:

 Reuniões informais sem o registo da sua realização;


 Aceitar que funcionárias com formação em BE sejam sistematicamente
desviadas para outras funções.

O registo de todas as reuniões deve ser feito como forma de obter evidências do
trabalho realizado. Mesmo quando se trata de reuniões mais informais deve haver um
registo, ainda que não tão formal como a elaboração de uma acta, que contenha os
assuntos discutidos ou tratados na reunião.

A falta de funcionárias é um problema grave nas escolas que tem de ser resolvido com
a alteração do ratio por aluno em vigor. A constante solicitação da funcionária da BE
para outras funções é ainda mais grave, porque não está a reconhecer a qualificação
que foi adquirida com formação específica na área das BE. O professor bibliotecário
deve intervir junto dos órgãos de gestão e de outras estruturas como o Conselho Geral
ou o Conselho Pedagógico, no sentido de se encontrar uma solução para uma situação
que afecta em muito o funcionamento da BE.

2. As bibliotecas devem continuar a fazer:

 A dinamização de actividades que promovam o desenvolvimento das literacias;


 A formação de utilizadores.

O desenvolvimento de actividades, o dinamismo da equipa e o envolvimento da


comunidade educativa podem ser essenciais para a aquisição das literacias
fundamentais e para a progressão nas aprendizagens e para o sucesso escolar.

A formação de utilizadores é muito importante, não só por poder formar os alunos


para um uso correcto da BE, mas sobretudo por poder desenvolver os métodos de
estudo e ajudar os alunos a serem capazes de transformar a informação em
conhecimento, competência essencial na nova sociedade da informação.

3. As bibliotecas devem começar a fazer:

 A BE deve envolver mais as estruturas de coordenação educativa e supervisão


pedagógica e os docentes;
 Promover o uso das TIC e das ferramentas da Web 2.0 no processo de ensino
aprendizagem;
O envolvimento das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e
de todos os docentes só será conseguida criando espaços e tempos de reflexão
conjunta e partilha. O processo de auto-avaliação da BE pode ser um contributo
importante na implicação da comunidade educativa numa nova concepção da BE e do
seu papel crucial na escola do século XXI.

As TIC e as ferramentas da Web 2.0 na BE podem ser um estímulo à aprendizagem dos


alunos, mas tem de haver um acompanhamento e um apoio aos alunos no sentido da
correcta utilização desses recursos. O PTE vem trazer mais recursos para uma
modernização da BE mas é necessário que a BE saiba responder aos desafios que as
novas tecnologias lançam.

FORMANDA: Maria Cecília Nunes de Almeida

Agrupamento de Escolas da Charneca de Caparica

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