You are on page 1of 6

Acção de Formação - “Práticas e Modelos de Auto-avaliação das BE”

Tarefa 2 - O Modelo de Auto-avaliação das BE – Preparação de um Workshop formativo

Workshop
Temática:
• O Modelo de auto-avaliação das BE e o envolvimento da Escola na sua
implementação

Título:
• A Biblioteca Escolar ao serviço da Escola – Avaliar para avançar

Público alvo:
• Membros do Conselho Pedagógico da Escola

Duração:
• 3 horas

Responsável:
• Professor bibliotecário

Objectivos:
• Consciencializar os membros do Conselho Pedagógico do papel fulcral da Biblioteca
Escolar;
• Alertar para a importância de avaliar o seu desempenho e o impacto deste na
aprendizagem dos alunos;
• Dar a conhecer o Modelo de Auto-avaliação das BE, proposto pela RBE;
• Motivar para o envolvimento dos diferentes Departamentos no processo de avaliação.

Recursos:
• Sala equipada com projector e diversos computadores.
• Folhetos RBE sobre a Missão da BE para todos os participantes
• Fotocópia do Modelo de Auto-avaliação para todos os elementos
Estrutura / Metodologia:

Estrutura Metodologia Conteúdos Recursos Tempo

1.ª Parte • Apresentação • Visão construtivista • Computador e 45’


Apresentação do temática com da educação e a projector
Modelo apoio de um missão da BE • PowerPoint
PowerPoint • Pertinência da • Folhetos RBE
• Diálogo com os avaliação do seu • Modelo de
participantes impacto da BE Auto-avaliação
• Conceitos
subjacentes ao
Modelo de Auto-
avaliação
• Organização do
Modelo

2.ª Parte • Trabalho em • Aplicação do Modelo • Um computador 60’


Análise do Modelo grupo à realidade da Escola: por grupo
oportunidades e • Esquema em
constrangimentos PowerPoint para
cada grupo
apontar as suas
conclusões

3.ª Parte • Plenário • Importância de uma • Computadores e 45’


Implementação • Listagem das implementação projector
participada acções a participada do modelo • PowerPoint de
implementar síntese
• Síntese do
trabalho

Avaliação:
• Prendimento de um pequeno inquérito.
Explicitação de conteúdos:
(A explicitação dos conteúdos vem acompanhada de citações de textos de onde foram
extraídos, no entanto, os textos em inglês não serão usados de forma sistemática no
Workshop, pois nem todos os membros de CP dominam o inglês e pretende-se uma
apresentação simplificada dos mesmos)

1.ª Parte
• Visão construtivista da Educação e a missão da BE
- Novos contextos e conceitos de aprendizagem em que o sujeito / aluno se apresenta como actor activo,
construtor do seu próprio conhecimento – visão construtivista da educação;
- Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no questionamento e inquirição
contínuas – Aprendizagem baseada no questionamento / Trabalho projecto;
- Aparecimento de novas literacias e da necessidade de uma aprendizagem ao longo da vida;
- Necessidade de mudança de paradigma que a escola enfrenta face a estas realidades;

The fusion of learning, information, and technology presents dynamic challenges for teachers,
school librarians, administrators, and students in 21st-century schools. Providing the best
opportunities for children to learn and achieve in today’s educational environment, and
knowing that they’ve done well, is at the heart of quality teaching and learning, and is the
driving force behind evidence-based practice1.

- A BE como um recurso da escola, no cumprimento dos seus objectivos de ensino/aprendizagem;

School libraries as schools’ information and knowledge centers are essential for addressing
curriculum standards, the complexities of learning, and quality teaching in information-
intensive 21st-century schools2.

- A BE como capaz de produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os objectivos da escola.

The mission statement from Information Power (ALA, 1998) sums it up perfectly: The library
media program ensures that students "are effective users of ideas and information." That
statement defines the school library program's vital role and the importance of teacher-librarians.
Refer to it as frequently as possible—in written, verbal, and electronic communication. Include it
in the prologue of any report or presentation you distribute, and use it for self-assessment so
other teachers understand what you're trying to achieve.

The statement should also frame the library program's most important contributions, or tangible
outputs, to student education: information literacy instruction, reading advocacy, and information
management. School librarians teach meaningful information and technology skills that can be
fully integrated with the regular classroom curriculum. They advocate reading through guiding
and promoting it. And they manage information services, technologies, resources, and facilities.3

1
Todd (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”
2
Ibidem

3
Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [20/08/2008]
• Pertinência da avaliação do seu impacto da BE
- O que justifica a existência da BE é o impacto que esta tem nas aprendizagens, ou seja, no valor
acrescentado que trás aos utilizadores ao nível de conhecimentos, atitudes e competências;

[…] libraries have no inherent objective value. Value is (subjectively) assigned and is related to perception of
actual or potential benefit. Rather, libraries create value by leveraging intangible assets in such a way as to add
value and create benefits. They do not manage value. They manage processes and activities and they make
decisions that might lead to production of value to the users of the library and to the parent organizati
Cram (1999), em “SIX IMPOSSIBLE THINGS BEFORE BREAKFAST”,

- Daí advém a pertinência de avaliar o impacto da BE junto dos utilizadores, respondendo às questões:
Como trabalha a nossa BE? Que impacto tem a nossa BE no sucesso educativo dos alunos?;

Traditionally, school libraries have been evaluated primarily in terms of library management;
the impact they have on teaching and learning has rarely been a focus. For this reason, they
have often been omitted from whole school self-evaluation. Self-evaluation can help schools
to prepare for inspection, but more importantly to identify strengths and weaknesses and help
schools to improve their library provision through in-depth evaluation of specific areas4.

• Conceitos subjacentes ao Modelo de Auto-avaliação


- Apresentação do Modelo de Auto-avaliação da BE como instrumento pedagógico que permite às escolas
avaliar o funcionamento e impacto da sua BE e orientar a partir desse conhecimento o seu plano estratégico
de desenvolvimento e não como um fim em si mesma;
- O Modelo enquanto caminho, metodologia e orientação de operacionalização que visa a melhoria
continua da qualidade da BE e que faculta ao longo do processo informação de qualidade capaz de
sustentar a tomada de decisão por parte do seu coordenador e da própria escola;
- Conceitos subjacentes ao Modelo:
Conceito de valor – algo que não é intrínseco às coisas, mas que tem a ver com a experiência que se tira
delas – implica pois uma análise qualitativa;
Evidence-Based Pratice – que se traduz no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de
evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia que fornecem informações acerca de determinadas questões
chaves no desenvolvimento da missão da BE;É um processo que põe a ênfase nos outcomes, mais do que
nos processos, pelo que se centra na mais-valia que estes trazem à escola e à aprendizagem;

EBP “is an approach that systematically engages research-derived evidence, school librarian-
observed evidence, and user-reported evidence in the ongoing processes of decision making,
development, and continuous improvement to achieve the school’s mission and goals. These goals
typically center on student achievement and quality teaching and learning.”

Evidence-based practice recognizes multiple sources, types of evidence, and ways of gathering
evidence. The use of multiple sources facilitates triangulation—an approach to data analysis that
synthesizes data from multiple sources. By using and comparing data from a number of sources,
you can develop stronger claims about your practice’s impact and outcomes.

Different sources and types of evidence might include student interviews or portfolios, reflection
and process journals, formative and summative assessment tasks, standards-based scoring guides
and rubrics, surveys of students and teachers, pretest and post test measures, student-generated
products, statewide assessments, skills measurements, ongoing performance-based assessments,
general student data, and systematically recorded observations.

4
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296.
(Disponível na plataforma de formação)
EBP combines professional wisdom, reflective experience, and understanding of students’ needs
with the judicious use of research-derived evidence to make decisions about how the school library
can best meet the instructional goals of the school.
In order to accomplish this, school libraries need to systematically collect evidence that shows how
their practices impact student achievement; the development of deep knowledge and
understanding; and the competencies and skills for thinking, living, and working.
[…] holistic approach to evidence-based practice in school libraries involves three dimensions:
evidence for practice, evidence in practice, and evidence of practice5.
- Explicitação do conceito de evidence-based pratice usando a antinomia presentada por Ross Todd: action,
not position, i tis about, evidence, not advocacy, and at the jeart of this is inquiry-based learning for
knowledge construction;

Pesquisa/Acção – práticas que estabelecem relação entre os processos e o seu impacto ou o valor que
originam, segundo Markless, Sreffield (2006). Este processo implica a identificação de um problema, a
recolha de evidências, a avaliação e interpretação dessas evidências para daí tirar ilações relativas à acção
futura.

• Organização do Modelo
- Domínios críticos apontados em diferentes estudos e que se consideram cruciais ao desenvolvimento e
qualidade das Bibliotecas;

 Os níveis de colaboração entre o professor bibliotecário e os restantes professores na identificação de


recursos e no desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno: literacia da
informação, promoção da leitura.
 O programa formativo desenvolvido pela BE.
 A acessibilidade dos serviços prestados pela BE (horário, flexibilidade no acesso; bases de dados e
catálogos online, etc.) e a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos.
 A formação dos recursos humanos que suportam o funcionamento da BE6.

- A estrutura em domínios, subdomínios e indicadores organiza a informação relacionando-a de forma eficaz


com as áreas de funcionamento da BE e com as ligações da BE com o exterior;
- A existência de indicadores, factores críticos, evidências e acções, permite orientar a avaliação e identificar
os pontos fortes e fracos da BE em cada domínio, apontando desde logo as acções de melhoria susceptíveis
de ser adoptadas;
- A indicação de instrumentos de recolha de evidências orienta a planificação atempada dessa tarefa que
deve ser sistemática e contínua;
- Apresentação dos perfis de desempenho que permitem a cada BE e a cada escola ter consciência do lugar
em que se encontra e do caminho que lhe falta percorrer, podendo a partir deste processo de auto-avaliação
desencadear alterações estratégicas de gestão;
- Explicitação do ciclo de avaliação ao longo de 4 anos;

2.ª Parte
• Aplicação do Modelo à realidade da Escola.
- Trabalho inicial, em pequenos grupos, sobre as vantagens e constrangimentos da aplicação ao modelo na
escola;
- Ligação à avaliação interna externa da escola;
- Apresentação de conclusões.

- Trabalho em grupo sobre como em cada um dos domínios os departamentos podem colaborar na recolha de
evidências;
- Apresentação de conclusões.

5
Todd (2008), “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”
6
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação. Documentação actualizada
3.ª Parte
• Importância de uma implementação participada do modelo
- Reforço da importância da auto-avaliação na escola e do facto de esta ser um processo participado por
toda a comunidade educativa;
- Reforço da ideia de que a avaliação da BE permite ao mesmo tempo prestar contas à escola do impacto
dos seus serviços e direccionar o seu plano estratégico.

The school that knows and understands itself is well on its way to solving any problems it has …
self-evaluation is the key to improvement. (Ofsted, 1999)

[…] it is essential that evaluation is seen as a participative process.

The importance of self-evaluation in schools is widely recognized. However, the evaluation of


library provision is an area of the school which is often neglected. Where evaluation of the library
does occur, it is usually undertaken with respect to the management of resources rather than the
impact of provision on teaching and learning. It is vital that library evaluation is closely linked to
the evaluation of other aspects of the school and related to the overall aims of the
school, in particular support for effective teaching and learning.
Self-evaluation should be a regular part of normal school life which involves everyone: staff,
pupils, parents, governors, inspectors and the wider community. It should be a constant process
in a cycle which includes identifying priorities for improvement; monitoring provision; and
evaluating outcomes7.

Fátima Rocha – Agrupamento de JI e Escolas Galopim de Carvalho

7
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296.
(Disponível na plataforma da formação)

You might also like