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Leandro Moura1
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Mestrando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto. Contato: leandro_slm@hotmail.com
questões amplas, além de ser, não obstante, crucial para a definição de certos
parâmetros em uma determinada cultura. Autoria estaria, portanto, condicionada à
originalidade e autoexpressão em um texto único, associada ao conceito de erudição.
Pensando nesses conceitos, qual seria, então, o lugar ocupado pela autotradução? Como
ela se insere dentro dos Estudos de Tradução?
À guisa de conclusão, parece-nos que motivações diferentes levam o escritor a
optar por essa prática: contexto sócio-histórico, falta de confiança, por parte dos autores,
nos tradutores etc. É interessante observarmos que um dos objetivos dessas
autotraduções é compartilhado, ainda que as razões não sejam as mesmas: aumentar o
número de leitores de determinada obra em culturas estrangeiras. Deste modo, a
autotradução, assim como a tradução, é capaz de perpetuar uma obra, difundindo-a por
essas diversas culturas, nas quais os textos circulam.
Referências Bibliográficas
ANTUNES, M. A. G. Breve história da autotradução: os casos de André Brink e João Ubaldo
Ribeiro. In Tradução em Revista,1, 2010, 1-11.
SABLJO, M. S. Beckett’s bilingualism, self-transtion and the translation of his texts into the
Croatian language. (disponível em:
http://www.uab.ro/cercetare/ciel/jolie/JoLIE%202011/pdfs/12.sindicic_sabljo.pdf).