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EXTINÇÕES EM MASSA

O que é?

São as mesmas que as de fundo?

Mudanças no nível do mar


Causas terrestres

Únicos processos plausíveis Clima

Vulcanismo
Extinção Pleistoceno
Extinção K/T

Extinção Triássico Superior


Extinção Permo/Triássica

Extinção Frasniano/Fameniano

Extinção Ordoviciano Superior

Extinção Vendiano
MUDANÇAS NO NÍVEL DO MAR
(Regressões)

Aumento do estresse ambiental pela diminuição da área de


mares epicontinentais

Queda drástica do nível do mar em 5 ocasiões (Newell, 1967)

A do meio do Oligoceno, maior do terciário, não possui extinção


(trangressões rápidas posteriores, organismos euritópicos?)

Organismos terrestres? Clima


CLIMA

Sub-produto da mudança do nível do mar

Pode ser independente da eustasia

Limite Eoceno-Oligoceno- apesar de não ser súbito no registro

Períodos Prévios- difíceis de serem analisadas


Permiana ligada à glacioeustasia
VULCANISMO
K/T como provável extinção sob esta ação

Explosões vulcânicas liberam irídio (100.000 anos)

Cinturão da Índia
Fissuras basálticas liberando sulfetos

Chuvas ácidas
Vulcanismo massivo
Redução Ph da superfície oceânica

Diminuição camada de ozônio

Resfriamento global (cinzas vulcânicas)


CAUSAS EXTRATERRESTRES

Sinais geoquímicos e sedimentares corroboram suposição

Aumento temperatura solar

Maior influxo de raios cósmicos


Mecanismos (supernova)

Colisões com cometas e asteróides


(bólidos)
CAUSAS EXTRATERRESTRES
Escuridão pela nuvem global de partículas
de 2 a 11 meses interrompendo fotossíntese

Frio acompanhando escuridão


Efeitos de Bólidos
de 10 Km Efeito estufa seguindo escuridão
(Alvarez, 1986, 1987) (alguns anos ou milhares de anos)

Chuva ácida

Alguns paleontólogos crêem que são efeitos muito severos por


se tratarem de extrapolações não observacionais
EVIDÊNCIAS FÍSICAS
(Geoquímicas)
Camadas de Irídio (abundante em meteoros e escasso na crosta)
Desde 1979, anomalia descrita em 75 localidades
Mar profundo, mar raso e paleoambientes terrestres
Camadas argilosas que coincidem ao evento de extinção

Isótopos de O2 e C
Sugerem baixa produtividade neste período
Oscilações de temperatura excepcionais

Principal concorrente: EXTINÇÃO K/T


ARGILAS
e
IRÍDIO
EVIDÊNCIAS FÍSICAS
(Sedimentológicos)

Microtectitos (pedaços de vidro formado por impactos de bólidos)


(três horizontes próximo ao limite Eoceno/Oligoceno)

Origem extraterrestre similar para samidina (Potássio/Feldspato),


glauconita, goethita e magnetita achados mundialmente no limite
K/T (muito mais provável origem autigênica)

Fuligem (partículas)- aumento de C causado por impacto,


grandes queimadas que procederam florestas mortas por frio
EVIDÊNCIAS FÍSICAS
(Crateras)
26 crateras bem datadas com diâmetro maior de 5 Km
(1/3 cometas, 2/3 asteróides)

Única bem datada no K/T esta na Rússia

Tamanho e densidade dos grão de quartzo sugerem como


local a América do Norte
Erupções basálticas
calmas (irídio aerosol)
Contra argumentos ao vulcanismo
Necessidade de violentas
explosões silicosas
Cratera Wolf Creek, Australia, 1Km, 300Ma

Cratera Aorounga, Chad, 17 Km, 200Ma

Cratera Barringer, Arizona, 2Km, 50.000a


Tunguska, Rússia, 1908
Cratera Chicxulub, Golfo do México, 200Km, 65Ma
Extinção Permo/Triássica
EXTINÇÃO PERMIANO/TRIÁSSICO
Cerca de 250Ma com 54% de todas as famílias marinhas
extintas (83% de todos os gêneros)

90 a 96% de invertebrados marinhos esqueletizados extintos

A maior extinção do Fanerozóico


(extinguiu 2X mais que a do Ordoviciano)

Eliminação das comunidades de sésseis de água rasa (braquiópodes,


briozoários, equinodermatas) que dominavam o Paleozóico)

Permitiu a expansão das comunidades de moluscos de infauna móveis

No continente é menos clara mas há diminuição em plantas e vertebrados


EXTINÇÃO PERMIANO/TRIÁSSICO

Extinção continental
81% das famílias de anfíbios desaparecem no Leonardiano
(muitas que apareceram no final da glaciação)
Captorinomofos, Pelycossauros, Therapsidas e Arcossauros
Em répteis, entretanto, há surgimento de muitas famílias sendo
considerado mais uma mudança de fauna

Diversidade de vasculares cai 50%

A diversidade de vertebrados pode estar associado diretamente a


mudanças climáticas ou indiretamente pela mudança de flora
EXTINÇÃO PERMIANO/TRIÁSSICO
REGRESSÃO
Formação Pangéia- diminuição das províncias faunísticas marinhas
(consequencia e não causa)

Perda de Habitats

Mudanças climáticas

Destruição de Estuários (fonte primária de nutrientes)

Instabilidade climática tectono-induzida e regressão marinha


que aumentou instabilidade trófica
Extinção K/T
EXTINÇÃO K/T
MICROPLANCTON
Parece ser mais gradual para foraminíferos
(começa de 25 a 7 cm abaixo da camada de irídio

Formas complexas, grandes e ornadas dão lugar a formas


menores e menos ornadas

Talvez múltiplas causas (mudança climática, aumento salinidade,


regressão marinha)

Os bentônicos muito menos afetados que planctônicos


(20% extintos)
EXTINÇÃO K/T
INVERTEBRADOS MARINHOS
Inoceramídeos e Rudistas somem no final do
Maastrichtiano (mas já era gradual seu desaparecimento)

Calcíticos para Aragoníticos em bivalves

Braquiópodes também sofrem danos pela eliminação de


habitat de vida deste grupo
falta de produtividade calcária (crise e extinção de
microfósseis calcários)
deposição de argilas
possível baixa oxigenação

Amonitas- aparente sumiço inicial em áreas tropicais


EXTINÇÃO K/T
VERTEBRADOS MARINHOS
Mesossauros

Plesiossauros

Tartarugas Gigantes

Clichês de “ fatores interativos” , “origem multicausal” e “ crise geral”

Difíceis de serem testadas


EXTINÇÃO K/T
CONTINENTE
Extinção dos Dinossauros

Plantas- grande concentração de esporos de pteridófitas


(relacionado à grandes queimadas pois são pioneiras)

Mamíferos- troca de fauna mas sem sinal de ruptura brusca

Répteis
Dinossauros!!!
Registro de 7 gêneros de dinos no terciário (junto à mamíferos)
(MAS EM DEPÓSITOS DE CANAL)
Aparentemente, 12 espécies no limite K/T
Pássaro Dodo, 1691 Moa, 1776

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