1. Processos biossintéticos requerem energia para construir componentes químicos essenciais para a célula. Microrganismos precisam de diversos nutrientes para atender suas necessidades energéticas e capacidades biossintéticas.
2. A biossíntese de carboidratos, lipídios, fosfolipídios, ácidos nucleicos, peptideoglicano, aminoácidos, proteínas e compostos nitrogenados são descritas no documento, mostrando como os microrganismos constroem esses componentes a
1. Processos biossintéticos requerem energia para construir componentes químicos essenciais para a célula. Microrganismos precisam de diversos nutrientes para atender suas necessidades energéticas e capacidades biossintéticas.
2. A biossíntese de carboidratos, lipídios, fosfolipídios, ácidos nucleicos, peptideoglicano, aminoácidos, proteínas e compostos nitrogenados são descritas no documento, mostrando como os microrganismos constroem esses componentes a
1. Processos biossintéticos requerem energia para construir componentes químicos essenciais para a célula. Microrganismos precisam de diversos nutrientes para atender suas necessidades energéticas e capacidades biossintéticas.
2. A biossíntese de carboidratos, lipídios, fosfolipídios, ácidos nucleicos, peptideoglicano, aminoácidos, proteínas e compostos nitrogenados são descritas no documento, mostrando como os microrganismos constroem esses componentes a
Processos de sntese bitica so aes nas quais so construdos os
componentes qumicos essenciais para a existncia de uma clula. Nota-se que os microrganismos requerem uma grande diversidade de nutrientes para atender suas necessidades energticas. Isso reflete nas suas grandes capacitaes biossintticas. Como exemplo, muitos seres autotrficos sintetizam toda a sua maquinaria constitutiva partindo-se de molculas inorgnicas. Entretanto, alguns precisam de nutrientes de mais simples utilizao como carboidratos e vitaminas, um exemplo seria a Escherichia Coli. Tal bactria pode se desenvolver em um ambiente detentor somente de glicose e poucos compostos inorgnicos, incluindo uma fonte de sulfato de amnia. Deste ambiente tido como inspito, a bactria pode produzir: substncias nitrogenadas, como protenas e cidos nucleicos, polissacardeos complexos e fosfolipdios. A via para a produtividade dessas substancia podem ser resumidas em trs eventos episodicamente essenciais: 1- As vias se iniciam pela sntese de compostos catalizadores de reaes de sntese de compostos mais complexos. 2-Enzimas so ativadas pela energia do ATP. Essa energia medeia ligaes covalentes entre as unidades estruturais a serem formadas. 3As unidades estruturais so ligadas mutuamente de modo que haja formao de substancias mais complexas, como protenas e polissacardeos.
Biossntese de carboidratos. Os micrbios formam carboidratos por
intermdio de diversas dinmicas, como mostrado pela seguinte relao: Dixido de carbono Triose Pentose Nucleotdeos DNA E RNA
Polissacardeos Celulose amido
Certas espcies de microrganismos so autotrficas, ou seja, capazes de
produzir seu prprio alimento, para isso utilizam-se do dixido de carbono atmosfrico, convertendo-o em uma molcula biologicamente ativa. Processo denominado de fixao de CO2. O ATP requerido como moeda energtica nesse mtodo. Os fotoautotrficos obtm ATP atravs da energia cintica da luz solar exercida sobre as molculas. Os quimioautotrficos produzem ATP utilizando a energia liberada durante a oxidao de compostos orgnicos. Compostos oxidados por esses microrganismos incluem hidrognio gasoso, amnia, nitritos e compostos sulfurados reduzidos a exemplo do sulfeto de hidrognio e tiossulfato. O NADPH 2 tambm requerido expoente de eltrons quando da reduo do CO2, com subsequente produo em um composto orgnico. O ciclo de Calvin a metodologia conceituada para a fixao de
carbono pelos seres autotrficos. Na primeira etapa, o CO 2 ligado a um
acar de 5 carbonos chamado de ribulose difosfato. Essa reao gera duas molculas de cido fosfoglicrico. Logo em seguida o cido fosfoglicrico reduzido a gliceraldedo-3-fosfato pela atuao do NADPH 2. Geralmente, todos os compostos recrutados pela clula procaritica so sintetizados a partir do cido fosfoglicrico. Todavia, a ribulose difosfato demandada a cada CO 2 fixado, por isso a grande maioria da energia produzida pela triose-fosfato utilizada na reconstituio da ribulose difosfato. Uma molcula de glicose produzida a cada seis voltas no ciclo, a responder pela equao geral: 6CO 2 + 12NADH2 + 19ATP + 12H2O C6H12O6 + 12NAD +18ADP + 18 fosfato
Biossntese de Lipdios. A glicose presente no interior da clula entra no
ciclo da gliclise, desse modo gerando cido pirvico, esse cido acaba sendo cindido em acetil coenzima A e malonil coenzima A. O grupo da acetil coenzima A e da malonil trocado por uma grande protena que serve como ponto de ancoragem de molculas, assim permitindo a atuao de enzimas corretas para o composto. tomos de carbonos do grupo malonil so inseridos ao grupo acetil, produzindo um grupamento butiril. Quando da liberao da protena, o butiril poder ser transformado em cido butrico, famoso lipdio de seis regies carbnicas. Como isso no suficiente, outro complexo butiril ser adicionado formando seis tomos de carbono.
Biossntese de fosfolipdios. Necessita de cido graxo, oriundo da
sntese de cadeias longas de lipdios para se complexar com uma diidroxiacetona fosfato. Nessa reao, duas molculas de cidos graxos juntam-se a uma molcula de glicerol fosfato, formando uma molcula de cido fosfatdico.
Biossntese de cidos Nucleicos. Molculas previamente sintetizadas
formulam a criao dos cidos graxos. A sequncia proteica do DNA transcrita com demasiado esmero. Ademais, a formao de RNA dependente da correta existncia. BIOSSNTESE de Peptideoglicano. A formao de um polissacardeo bacteriano demonstrada pela biossntese do peptideoglicano, a composio qumica que outorga resistncia e rigidez a parede celular bacteriana. Se bem que o peptideoglicano esteja localizado na parede celular, a energia qumica responsvel pela sua sntese demandada do interior celular. Seguem os eventos necessrios para a sntese da unidade morfolgica: 1- A energia do ATP e demais compostos de permutao energtica so requisitados para a converso da glicose em glicosamida-UDP por intermdio de uma sequencia de reaes mediadas por enzimas. 2- O cido N-acetilmurmico-UDP, consiste na segunda unidade funcional ativada, sendo produzida partindo-se de
molculas de glicosamida-UDP. 3- Um conjunto de cinco molculas
aminoacilicas somado a cada molcula NAM-UDP, com isso, forma-se a cadeia pentapeptdica, uma cadeia de cinco aminocidos. O ATP utilizado como combustvel energtico para cada adio de aminocido. 4- O grupamento UDP cindido do complexo NAM-pentapeptdeo-UDP sendo trocado por uma grande molcula de lpidio carreador. 5- Uma molcula de NAG-UDP adicionada ao NAM-pentapeptdeo-lipdeo carreador formando uma singularidade estrutural de peptideoglicano. 6- Com o subsidio do lipdeo carreador, a unidade ativada levada ao longo da membrana citoplasmtica para sua integrao a estrutura da parede celular. Biossntese de Aminocidos e Protenas. O cido glutmico o aminocido, segundo pesquisadores, mais importante para a produtividade de um organismo. A Escherichia Coli pode obter o cido glutmico atravs de uma reao de combinao da amnia, oriunda do sulfato de amnia de um meio de cultura, e o cido -cetoglutrico, advindo do ciclo do cido ctrico, a observar na seguinte reao: cido -cetoglutrico + NADPH2 + NH3
Acido glutmico + NADP + H2O
A reao descrita acima tida como animao redutiva, imprescindvel uma
vez que o grupo amino do cido glutmico poder ser permutado por um tomo de oxignio de vrios cidos orgnicos para transforma-los em aminocidos. O cido glutmico poder ter sua conformao estrutural alterada deste modo gerando outro aminocido. Um exemplo na produtividade do aminocido aliftico prolina. Mais uma vez tm-se a necessidade de uso do ATP. Biossntese de Compostos Nitrogenados. Uma grande diversidade de materiais recrutada pelos microrganismos para sntese de compostos aminos, como exemplo o nitrognio atmosfrico utilizado para configurao final de diversas protenas, purinas e pirimidinas (composies bsicas das cadeias nitrogenadas dos cidos nuclicos). O N 2, presente na atmosfera catalisado por algumas bactrias, como Azobacter, que o utilizam para formao de amnia. O processo denominado de fixao ode nitrognio, sendo conciliado pelo gasto do ATP. A amnia formada combinada com uma substncia contendo ligaes carbnicas, deste modo forma-se uma protena. A Escherichia Coli pode utilizar o sulfato de amnia, para produo de aminocidos. Aps a formao de aminocidos, a bactria orienta a criao de protenas pela juno dos aminocidos. Muitas das protenas so enzimas catalizadoras de reaes qumicas.
Transporte de nutrientes.
A membrana plasmtica por englobar o
protoplasma da clula, constitui uma barreira mecanoqumica contra a passagem da maioria dos nutrientes. Diante disso, os nutrientes utilizam as protenas transmembranosas como objeto para a entrada no citoplasma. Devese notar que a gua e compostos apolares conseguem atravessar a membrana
sem necessitar dessas protenas, movimentando-se ao longo da camada
lipdica por mera difuso simples. Esse transporte regido exclusivamente por diferenas de concentrao. No entanto, a maioria das molculas necessita de protenas carreadoras como mediadoras da sua entrada na clula. Caracterizam-se dois tipos de transporte peptdeos dependentes: Difuso facilitada e Transporte Ativo. Difuso facilitada: Assemelha-se a difuso simples em dois aspectos: no requerer energia metablica e mover molculas exclusivamente a favor de seu gradiente de concentrao. Transporte Ativo: Caracteriza-se por mover molculas de uma baixa para uma alta concentrao, para isso utiliza-se da energia oriunda das ligaes de alta energia do ATP, sendo o tipo de transporte mais utilizado pela clula na captao de nutrientes.