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AUTOS N 0012345-6.2015.8.16.0014
CONTESTAO
Afirma ainda que, diante dos fatos alegados, seja a r citada para contestao, no
que esta o faz, ou ainda para que pague o montante supostamente no adimplido,
sob pena de decretao de falncia.
Feita a sntese da demanda, passa-se, pois, referida contestao.
DO DIREITO
I) DAS PRELIMINARES
certo que a autora revelou no ter a integrao necessria do Direito
Empresarial brasileiro.
Na petio que d ensejo ao, a autora aduz ttulos que, supostamente, seriam
exigveis e dariam ensejo falncia da r. No adentrando nos mtodos gravosos,
que minimamente levam em conta a funo social da empresa, no que ser
demonstrado mais adiante, fato se comprova que os documentos juntados pela
autora so insuficientes para execuo de falncia.
As duplicatas anexadas petio inicial foram protestadas por mera indicao. Tal
ttulo adequado a exigir falncia, no que no se discute, porm, se o protesto foi
efetuado de acordo com a lei de duplicatas. A autora, nesse ponto, erra
gravosamente.
A Lei 5474/68, vulgarmente conhecida como Lei da Duplicata, positiva, em seu
artigo 13, pargrafo I, que por falta de aceite, de devoluo ou de pagamento, o
protesto ser tirado, conforme o caso, mediante apresentao da duplicata, da
triplicata, ou, ainda, por simples indicaes do portador, na falta de devoluo do
ttulo. A autora julga-se estar consoante a lei, no entanto, na juntada de
documentos da petio inicial, no comprovou que as duplicatas originais foram
enviadas para aceite ou quitao da devedora, a r.
No comprovando a regular remessa r ou a falta de aceite das duplicatas
originais, invlido o protesto por indicao. Invlido sendo o protesto por
indicao, no podem as duplicatas protestadas dessa forma embasarem petio
inicial requerendo falncia da r.
Nesse sentido, entende o Superior Tribunal de Justia:
assim,
contestao
da
Nestes termos,
Espera deferimento.
Londrina, xx de xx de 2015.