O início deste século foi um período de grandes desafios para o gerenciamento de riscos corporativos nas grandes empresas. As dificuldades pelas quais passaram empresas como Enron (2001), WorldCom (2002), Arthur Andersen (2002), Tyco (2002), ImClone Systems (2002), Waste Management (2002) e Parmalat (2003), dentre outras, levaram a mudanças nos ambientes regulatórios, assim como nas melhores práticas internas para o gerenciamento de riscos corporativos. Como resposta aos escândalos e à manipulação de dados nos relatórios financeiros de empresas americanas e europeias, foi publicada em 2002 a Lei Sarbanes- Oxley (LSOx).
O início deste século foi um período de grandes desafios para o gerenciamento de riscos corporativos nas grandes empresas. As dificuldades pelas quais passaram empresas como Enron (2001), WorldCom (2002), Arthur Andersen (2002), Tyco (2002), ImClone Systems (2002), Waste Management (2002) e Parmalat (2003), dentre outras, levaram a mudanças nos ambientes regulatórios, assim como nas melhores práticas internas para o gerenciamento de riscos corporativos. Como resposta aos escândalos e à manipulação de dados nos relatórios financeiros de empresas americanas e europeias, foi publicada em 2002 a Lei Sarbanes- Oxley (LSOx).
O início deste século foi um período de grandes desafios para o gerenciamento de riscos corporativos nas grandes empresas. As dificuldades pelas quais passaram empresas como Enron (2001), WorldCom (2002), Arthur Andersen (2002), Tyco (2002), ImClone Systems (2002), Waste Management (2002) e Parmalat (2003), dentre outras, levaram a mudanças nos ambientes regulatórios, assim como nas melhores práticas internas para o gerenciamento de riscos corporativos. Como resposta aos escândalos e à manipulação de dados nos relatórios financeiros de empresas americanas e europeias, foi publicada em 2002 a Lei Sarbanes- Oxley (LSOx).
GERENCIAMENTO DE RISCOS - A LEI SARBANES-OXLEY (LSOX)
Por Alexandre Lyra PMP
alyra@prasys.com.br
Consultor em Gerenciamento de Projetos, Riscos e Construtibilidade.
A Lei Sarbanes-Oxley (LSOx)
O incio deste sculo foi um perodo de grandes desafios para o gerenciamento de riscos corporativos nas grandes empresas. As dificuldades pelas quais passaram empresas como Enron (2001), WorldCom (2002), Arthur Andersen (2002), Tyco (2002), ImClone Systems (2002), Waste Management (2002) e Parmalat (2003), dentre outras, levaram a mudanas nos ambientes regulatrios, assim como nas melhores prticas internas para o gerenciamento de riscos corporativos. Como resposta aos escndalos e manipulao de dados nos relatrios financeiros de empresas americanas e europeias, foi publicada em 2002 a Lei Sarbanes- Oxley (LSOx). A principal misso da LSOx restaurar a confiana dos investidores. Ela busca coibir procedimentos no ticos, ou em desacordo com as boas prticas de governana corporativa. Alm disso, aumenta a responsabilidade dos administradores, e fortalece o sistema de controle interno das empresas norte americanas que negociam aes na New York Stock Exchange (NYSE). Por isso, as empresas com aes na NYSE esto obrigadas a adequarem-se s exigncias da LSOx, as quais se referem responsabilidade dos administradores quanto : - Transparncia empresarial; - Governana corporativa; - Avaliao da eficincia dos controles internos. Os impactos da LSOx foram marcantes sobre o gerenciamento de riscos, transparncia, responsabilizao de executivos e governana corporativa de quase todas as grandes empresas do mundo. Esta Lei refora as normas de governana corporativa, instituindo, dentre outras providncias, a exigncia de um sistema de controles internos eficiente. Alm disso, ela tambm determina que os diretores geral e financeiro, devero realizar certificaes pblicas em relao avaliao dos controles internos e a veracidade das informaes prestadas nas demonstraes financeiras. importante ressaltar que a LSOx no pode ser entendida sem que seja considerada em conjunto com outros avanos regulatrios obrigatrios para bancos e seguradoras, como o Novo Acordo de Capital da Basilia (NACB) e Solvncia II. A LSOx atingiu todas as empresas com papis (aes, ADRs e/ou ttulos) listados nas bolsas de valores norte-americanas, fossem elas americanas ou estrangeiras. Dessa forma, as empresas brasileiras com aes nas bolsas americanas, como a Petrobras, CVRD, e outras, ficaram sujeitas LSOx. Sobre esta base, pode-se depreender que a governana corporativa dever amenizar os problemas resultantes de uma estrutura empresarial onde o proprietrio, conceituado como o principal na relao com os demais interessados, no atua diretamente como gestor, denominado agente. Existe um relacionamento direto entre os objetivos que uma organizao empenha-se em alcanar e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que representam aquilo que necessrio para o seu alcance. Esse relacionamento apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo. A LSOx no determina como os controles internos devem ser implantados e quais pontos devem ser protegidos. Por isso, para auxiliar a administrao na melhoria dos controles internos, a Securities and Exchange Commission (SEC) sugere a adoo dos fundamentos do Commitee of 1
GERENCIAMENTO DE RISCOS - A LEI SARBANES-OXLEY (LSOX)
Por Alexandre Lyra PMP alyra@prasys.com.br
Consultor em Gerenciamento de Projetos, Riscos e Construtibilidade.
Sponsoring Organization (COSO), que busca organizar, implantar e monitorar os controles
internos, a partir de uma metodologia de gerenciamento de riscos. A metodologia segmentada em oito componentes de risco (ambiente interno, estabelecimento de metas, identificao de problemas, avaliao de risco, resposta ao risco, atividade de controle, informao/ comunicao e monitoramento dos controles) e utiliza como base os objetivos da entidade e seus nveis hierrquicos. As rotinas de controle interno do COSO so consideradas referncia mundial e podem ser utilizadas por todas as organizaes, independente do seu tamanho ou ramo de atividade.