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Prefeitura Municipal de Santos

ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Equipe Interdisciplinar
Módulo IV
Ciclos I e II
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos

Santos
2003
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APRESENTAÇÃO

“ A palavra progresso não terá


sentido enquanto houver
crianças infelizes”
Albert Einstein

Ensinar Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem por


meio das quais eles poderão construir conhecimentos sobre diferentes
fenômenos naturais. É também potencializar a capacidade dos alunos em
formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre fatos, conceitos e
procedimentos característicos desse campo do saber. Além disso, o ensino de
Ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre a Ciência e a
sociedade, e sua influência na produção e distribuição de diferentes tecnologias.
A construção de um repertório de conhecimentos acerca do universo
científico e tecnológico possibilita ao aluno desenvolver as competências que
lhe permitem realizar, com maior consciência, as tarefas de seu dia-a-dia,
ingressar no mundo do trabalho com maior autonomia, interpretar e avaliar as
informações veiculadas pela mídia, participar de decisões políticas relacionadas
aos problemas de sua comunidade e de seu país.
Não podemos perder de vista que nosso maior objetivo enquanto
educadores é o de ensinar a pensar com liberdade e criatividade, contribuir para
que os nossos alunos se desenvolvam como indivíduos livres, autônomos e, na
medida do possível, felizes.

Observação: Devido aos desvios ortográficos encontrados nos textos retirados


da Internet, os textos desta apostila foram corrigidos e adaptados pelo Deped, a
fim de favorecer a compreensão e garantir o padrão da língua convencional.

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Inversão Térmica
Nos primeiros 10 quilômetros da atmosfera, normalmente, o ar vai se resfriando à
medida que nos distanciamos da superfície da terra. Assim o ar mais próximo à superfície,
que é mais quente, portanto mais leve, pode ascender, favorecendo a dispersão dos poluentes
emitidos pelas fontes, conforme se verifica na figura 1.
A inversão térmica é uma condição meteorológica que ocorre quando uma camada de
ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar,
uma vez que, o ar abaixo dessa camada fica mais frio, portanto, mais pesado, fazendo com os
poluentes se mantenham próximos da superfície, como pode ser observado na figura 2.
As inversões térmicas são um fenômeno meteorológico que ocorre durante todo o ano,
sendo que, no inverno, elas são mais baixas, principalmente no período noturno.
Em um ambiente com um grande número de indústrias e de circulação de veículos,
como o das cidades, a inversão térmica pode levar a altas concentrações de poluentes,
podendo ocasionar problemas de saúde.

INVERSÃO TÉRMICA

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Poluição e saúde

--- Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração,
possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem-estar
público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da comunidade.
O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes
presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser encontradas na atmosfera é muito
grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação. Para facilitar esta
classificação, os poluentes são divididos em duas categorias:

Poluentes Primários Poluentes Secundários


aqueles aqueles formados na atmosfera por meio da
emitidos diretamente reação química entre poluentes primários e
pelas fontes componentes naturais da atmosfera.
de emissão.

Problemas decorrentes da baixa umidade do ar e da alta concentração de poluentes

--- No inverno, freqüentemente ocorrem dias com baixa umidade do ar e alta


concentração de poluentes. Nessas condições, é comum ocorrerem complicações respiratórias
devido ao ressecamento das mucosas, provocando sangramento pelo nariz, ressecamento da
pele e irritação dos olhos.
Quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, é melhor evitar exercícios
físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores,
toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação de jardins etc; sempre que possível
permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas.
Se a umidade estiver entre 20 e 12%, é recomendável suspender exercícios físicos e
trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas; evitar aglomerações em ambientes fechados; e seguir
as orientações anteriores.
Mas, se a umidade for menor do que 12% , é preciso interromper qualquer atividade ao
ar livre entre 10 e 16 horas; determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de
pessoas em recintos fechados; manter umidificados os ambientes internos, principalmente
quartos de crianças, hospitais etc.
Além dessas medidas, é recomendável usar colírio de soro fisiológico ou água
boricada para os olhos e narinas e beber muita água.

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Plano de emergência e ações preventivas

-- -A legislação ambiental estadual, regulamentada pelo Decreto 8468/76, instituiu o


Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar, visando coordenar as
medidas necessárias a serem adotadas pelo Estado, Municípios, entidades privadas e
comunidade para evitar riscos à saúde da população. Este conjunto de medidas é estabelecido
conforme o Estado declarado (Atenção, Alerta e Emergência) e o poluente que apresentar
maior nível de concentração.
Considera-se episódio crítico de poluição do ar a presença de altas concentrações de
poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições
meteorológicas desfavoráveis à sua dispersão. Cabe ao Secretário de Estado do Meio
Ambiente, declarar os níveis de Atenção e de Alerta e ao Governador o de Emergência.
Durante os episódios críticos, as fontes de poluição do ar estão sujeitas às seguintes
restrições:

Estado de Atenção

Quando o Estado de Atenção é declarado, devido a monóxido de carbono ou


oxidantes fotoquímicos, é solicitada a restrição voluntária do uso de veículos automotores
particulares.
No caso do material particulado ou dióxido de enxofre, as atividades industriais como
limpeza de caldeiras ou a operação de incineradores só podem ser realizadas em um período
determinado do dia, assim como deve ser adiado o início de novas operações de
processamentos industriais. Devem ser eliminadas imediatamente as emissões de fumaça
preta por fontes estacionárias que estiverem fora dos padrões legais, bem como a queima de
qualquer material ao ar livre.

Estado de Alerta

No caso do Estado de Alerta ser declarado por monóxido de carbono ou oxidantes


fotoquímicos, fica impedida a circulação de veículos na área atingida, no período das 6 às 21
horas. Se os poluentes responsáveis pelo estado de Alerta forem o material particulado ou o
dióxido de enxofre, ficam proibidas as operações industriais de limpeza de caldeira, operação
de incineradores e circulação de veículos a óleo diesel fora dos padrões legais.

Estado de Emergência

Declarado o Estado de Emergência, no caso de CO, O3 e SO2, são totalmente


proibidos a circulação e o estacionamento de veículos na área atingida, assim como são
totalmente paralisadas as operações industriais, quando os poluentes forem o MP ou o SO2.

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Ações Preventivas

A CETESB desenvolve diversas ações para reduzir a emissão e controlar o volume da


poluição atmosférica. Entre os programas que têm como objetivo controlar a emissão de
poluentes estão:

Operação Fumaça Preta

Realizada o ano todo e intensificada no período do inverno nas estradas e nos


corredores de tráfego. Esta ação é exercida pelos fiscais da CETESB e tem como objetivo
autuar os ônibus, caminhões e veículos utilitários movidos a diesel que emitam fumaça acima
dos padrões aceitáveis, por estarem desregulados.

Programa de Melhoria da Manutenção dos Veículos a Diesel

Programa preventivo, desenvolvido em parceria com o Sindirepa - Sindicato da


Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo, para capacitar as
oficinas reparadoras de veículos diesel a realizar regulagem adequada, respeitando os
parâmetros ambientais.

Auto-fiscalização da frota

Programa para que as empresas realizem fiscalização preventiva nos veículos de suas
frotas, evitando que circulem emitindo fumaça acima dos padrões.

Operação Inverno

Programa desenvolvido junto às indústrias no período em que a dispersão da poluição


do ar é mais difícil (maio a setembro), quando são adotadas uma série de medidas preventivas,
entre as quais o uso de óleo combustível com baixo teor de enxofre e a interrupção ou
substituição de alguns processos produtivos a partir de determinados níveis de concentração
de poluentes, conforme determina a legislação.

Operação Mata-Fogo

Programa de prevenção e combate a incêndios nas unidades ambientais, reservas


florestais e nas matas em geral, coordenado pelo DEPRN - Departamento Estadual de
Proteção aos Recursos Naturais, unificando as ações da Polícia Florestal e do Corpo de
Bombeiros, além das brigadas de controle de incêndio locais.

Grupo de Trabalho do Ozônio

Este grupo de trabalho formado por técnicos de diversas áreas tem, entre suas
atribuições, a tarefa de propor o controle das emissões evaporativas em postos de
abastecimento de combustível e interpretar os dados ambientais para formular o planejamento
ambiental adequado para o estabelecimento de um programa de controle do ozônio.

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Flora típica (praia, mangue,Mata Atlântica)

Plantas do manguezal

Nos locais onde os rios se expandem formando grandes meandros de águas salobras,
pelo contato com o mar durante as marés cheias, encontramos largas depressões. Essa áreas,
em que se acumulam os sedimentos finos trazidos pelos rios, são inundadas duas vezes ao dia
pela marés.
Ali se desenvolve uma vegetação típica do litoral dos trópicos: os manguezais. Trata-
se de bosques de árvores retorcidas que crescem em terreno de solo negro e lamacento, de
odor fétido causado pela composição, sobre o qual é quase impossível caminhar sem atolar até
os joelhos. Predominam nesse meio três plantas muito características : o mangue (rizófora), a
avicênia e a lagunculária.
Na maré alta, o rio, represado e misturado com água do mar, inunda todo o manguezal,
cobrindo o solo e os troncos com uma lâmina de água de altura variável. Por causa disso – e
pela grande quantidade de microoranismos que decompõem a matéria orgânica do lodo, o
solo não contém oxigênio, motivo suficiente para impedir que qualquer outra planta viva
nesse meio.
Mas as plantas do manguezal possuem adaptações especiais que não só permitem a
sua vida como também lhes asseguram uma incrível atividade, utilizando a riqueza de
nutrientes ali encontrados. Isso faz desses bosques os maiores produtores de alimentos
orgânicos que se conhece em toda a terra.
Entre essas adaptações estão as raízes-escoras dos mangues e os pneumatófaros das
avicênias. As raízes-escoras partem quase do meio do tronco – perto dos galhos mais baixos-
e se enterram na lama fina, onde se ramificam intensamente. Já os pneumatóforos, ou “raízes
respiratórias”, emergem do lodo, erguendo-se vários centímetros acima do solo , há dezenas,
em torno de cada tronco das avicênias e lagunculárias.
Ambos os tipos de raiz, além de dar sustentação aos troncos naquele terreno mole e
movediço, procuram o ar ou a água, de onde retiram o oxigênio indispensável ao seu
desenvolvimento.
Existem outras adaptações das plantas a essas condições adversas. Uma das maiores
dificuldades para a povoação vegetal desses terrenos está na sua forma de reprodução.
Qualquer fruto ou semente seria logo arrastado para o mar pela maré vazante, ou enterrado no
lodo, morrendo por falta de oxigênio.
Nos limites manguezal, onde o terreno começa a ficar mais firme, observam-se outras
plantas típicas. São exemplos as árvores de mulungu, com suas belas e abundantes flores
vermelhas,e os perfumados lírios-do-
brejo, de grandes e delicadas flores
brancas.

O Jundu

Nos terrenos secos formados


pelas dunas junto à praia, encontramos
a vegetação conhecida como jundu,
muito resistente à ação dos ventos e à
salinidade. São bosques de árvores de
pequeno porte, tronco retorcido e folhas
espessas e lustrosas, com muitos

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gravatás, cactos e capins.
O jundu é importante na fixação das dunas,além de possuir plantas frutíferas, como as
maçãzinhas-da-praia,e algumas herbáceas úteis, como a marcela, de cujas pequenas flores as
pessoas do local fazem travesseiros e almofadas.
Entretanto, nas partes das dunas voltadas para o mar e sujeitas à ação direta do vento e
dos respingos de água salgada, são poucas as plantas que se desenvolvem – como alguns
capins e cipós perfeitamente adaptados ao sal e às areias lançadas pelo vento. Entre estes,deve
ser citado,pelas suas interessantes adaptações, a Ipomoea pés-caprae, que poderíamos traduzir
por “batata pés-de-cabra”, à falta de um nome popular.
Essa planta – parente próxima da batata-doce — produz belas flores roxas e pequenas
“batatas” não –comestíveis. Desenvolve-se nas dunas como um longo cipó repleto de folhas
que têm o formato de pegadas de cabra.
Mata Atlântica
Na região da Serra do Mar, chove muito. Em algumas regiões, temos em média 14
dias de chuva por mês. No Verão, são cerca de 20 dias por mês e no inverno, mês de junho,
apenas 9 dias de chuva. A mata da serra é, pois, característica de regiões de alta pluviosidade.
Por isso, é denominada Mata Pluvial Atlântica, ou simplesmente Mata Atlântica, ou seja, mata
de encostas voltadas para o Oceano Atlântico e sujeita a chuvas quase contínuas.
Ao contrário dos terrenos da planície litorânea, os solos da serra são bem drenados.
Devido à declividade acentuada, as água escorrem pela superfície e pelo subsolo, e não se
acumulam em charcos e pântanos, apesar de chover muito.
Nas encostas da serra, crescem árvores de 20 a 25 metros de altura e há uma grande
variedade de arbustos. Muitos produzem flores. Na primavera e verão, a paisagem da serra se
transforma, oferecendo o belo espetáculo do florescimento: manacás-da-serra, com suas flores
brancas, rosadas e roxas, guapuruvus de enormes copas com folhas miúdas e flores amarelas,
ou ainda, arbustos de melastomáceas, por baixo das grandes árvores, com suas flores roxas.
Também são muito características as cecrópias (imbaúbas), de caule reto e
ramificações apenas no alto, com grandes folhas cujas cores vão do verde ao prateado.
O ambiente sombrio e úmido abriga uma grande variedade de samambaias. Algumas
são delicadas, não suportam a falta de água ou a incidência direta dos raios de sol e crescem
sobre os troncos das árvores, como as trepadeiras. Outras, como as grandes samambaiaçus,
são muito procuradas pelos cultivadores de plantas ornamentais. É que o caule da
samambaiaçu, revestido por uma infinidade de pequenas
raízes, forma o xaxim, um tronco esponjoso que
conserva a umidade por muito tempo.
A Mata Atlântica é também chamada de
latifoliada, por causa da grande quantidade de árvores e
arbustos de folhas largas. Ali, encontramos plantas que
vivem à sombra, como os bicos-de-papagaio, de vistosas
inflorescências vermelhas,e outras espécies aparentadas
com as bananeiras, além da grande variedade de
trepadeiras. Elas se enroscam em torno dos caules e
ramos das árvores mais altas, e também são procuradas
pelo seu valor como folhagens ornamentais.
Finalmente, por sobre os ramos das árvores há
inúmeras orquídeas, com suas flores vistosas, como as
lélias, catléias e estanopéias, ou menores e delicadas,
como as chuvas-de-ouro.
Transgênicos

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São plantas criadas em laboratório com técnicas da engenharia genética que permitem
"cortar e colar" genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e
manipulando sua estrutura natural, a fim de obter características específicas. Não há limite
para esta técnica; por exemplo, é possível criar combinações nunca imaginadas como animais
com plantas e bactérias.

Você sabia que os transgênicos...


Podem aumentar a resistência a antibióticos?
Podem causar alergias?
Podem contaminar plantações vizinhas?
São ilegais no Brasil por não respeitarem a Leis de Biosegurança e o Código de Defesa do
Consumidor?

O que é a engenharia genética aplicada aos alimentos?

A engenharia genética permite que cientistas usem os organismos vivos como matéria-
prima para mudar as formas de vida já existentes e criar novas.
Um gene é um segmento de DNA que, combinado com outros genes, determina a
composição das células. Um gene possui uma composição química que vai determinar o seu
comportamento. Como isso é passado de geração em geração, a descendência herda estes
traços de seus pais. Desenvolvendo-se constantemente, os genes permitem que o organismo se
adapte ao ambiente. Este é o processo da evolução.
A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia e DNA em determinados
lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os
cientistas podem "cortar e colar" genes de um organismo para outro, mudando a forma do
organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por
exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas
contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o
desenvolvimento dos genes. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado
completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras
partes do organismo podem ser afetados.
O aumento da preocupação com a ética e os riscos envolvendo a engenharia genética
são muitos. Primeiro, porque os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam,
como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais.
Segundo, porque a engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza; fronteiras que
existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das
futuras gerações.
Quanto mais os genes são isolados de suas fontes naturais, maior é o controle dos
cientistas sobre a vida. Eles podem criar forma de vida próprios (animais, plantas, árvores e
alimentos), que jamais ocorreriam naturalmente. Na verdade, a indústria está tentando dirigir
o curso da evolução por si mesma.

O que a engenharia genética está fazendo?

A maioria dos alimentos mais importantes do mundo são o grande alvo da engenharia
genética. Muitas variedades já foram criadas em laboratório e outras estão em
desenvolvimento.
O cultivo irrestrito e o marketing de certas variedades de tomate , soja, algodão, milho,
canola e batata já foram permitidos nos EUA. O plantio comercial intensivo também é feito

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na Argentina, Canadá e China. Na Europa, a autorização para comercialização foi dada para
fumo, soja, canola, milho e chicória, mas apenas o milho é plantado em escala comercial (na
França, Espanha e Alemanha, em pequena escala, pela primeira vez, em 1998).
Molho de tomate transgênico já é vendido no Reino Unido e o milho e a soja
transgênica já são importados dos EUA para serem introduzidos em alimentos processados e
na alimentação animal. De fato, estima-se que aproximadamente 60% dos alimentos
processados contenham algum derivado de soja transgênica e que 50% tenham ingredientes
de milho transgênico. Porém , como a maioria destes produtos não estão rotulados, é
impossível saber o quanto de alimentos transgênicos está presente na nossa mesa. No Canadá
e nos EUA, não há qualquer tipo de rotulagem destes alimentos. Na Austrália e Japão, a
legislação ainda está sendo implementada. Em grande parte do mundo, os governos nem
sequer são notificados se o milho ou a soja que eles importam dos EUA são produtos de um
cultivo transgênico ou não.
Além dos transgênicos já comercializados, algumas variedades aguardam autorização:
- salmão, truta e arroz, que contém um gene humano introduzido;
- batatas com um gene de galinha;
- pepino e tomates com genes de vírus e bactérias.
Até o momento, há uma grande oposição à contaminação genética dos alimentos. São
consumidores, distribuidores e produtores de alimentos que exigem comida "de verdade", sem
ingredientes transgênicos. Apesar da preocupação, a introdução descontrolada de transgênicos
continua a crescer em níveis alarmantes. A menos que a oposição se sustente e ganhe força
nos próximos anos, um aumento drástico destes alimentos pode ocorrer, e a opção de evitá-los
poderá ficar cada vez mais difícil.

Quais são os impactos da engenharia genética?


Enquanto a engenharia genética continua a criar novas formas de vida que se
desenvolveriam naturalmente, ela se recusa a reconhecer a seriedade de seus riscos potenciais.

Riscos para a saúde


Os cientistas já introduziram genes de bactérias, escorpião e água-viva em alimentos
cultiváveis. Os testes de segurança sobre estes novos alimentos contendo genes estrangeiros -
e os regulamentos para sua introdução - até agora têm sido extremamente inadequados.
Os riscos são muito reais. Alguns exemplos:
• Os alimentos oriundos de cultivos transgênicos poderiam prejudicar seriamente o
tratamento de algumas doenças de homens e animais. Isto ocorre porque muitos
cultivos possuem genes de resistência antibiótica. Se o gene resistente atingir uma
bactéria nociva, pode conferir-lhe imunidade ao antibiótico, aumentando a lista, já
alarmante, de problemas médicos envolvendo doenças ligadas a bactérias imunes.
• Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são
alérgicas a determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há
evidências de que os cultivos transgênicos podem proporcionar um potencial aumento
de alergias em relação a cultivos convencionais . O laboratório de York, no Reino
Unido, constatou que as alergias à soja aumentaram 50% naquele país, depois da
comercialização da soja transgênica.
• Apesar destes riscos, alimentos transgênicos já estão à venda. No entanto, como os
cultivos transgênicos não são segregados dos tradicionais e como a regulação de

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rotulagem é inadequada, os consumidores estão sendo impedidos de exercer o seu
direito de escolha, uma vez que não há como identificá-los.

Quem ganha?
As multinacionais agroquímicas argumentam, por exemplo, que os cultivos
transgênicos aumentam a produtividade e que trarão benefícios, particularmente para
pequenos agricultores nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, porém , estas
mesmas companhias - muitas das quais são enormes corporações químicas - têm patenteado
genes usados na produção de novos organismos.
Uma vez as patentes protegidas, as sementes só estarão disponíveis por meio de do
pagamento de royalties anuais. Como resultado os produtores não poderão mais guardar as
melhores sementes para plantarem na estação seguinte, abandonando uma longa tradição.
Além disso, como já está ocorrendo nos EUA, contratos legais estão forçando agricultores a
usar a semente e o herbicida produzidos pela mesma empresa.

Por que o Brasil deve ratificar o Protocolo de Cartagena?


O Protocolo de Biossegurança foi assinado em 28 de janeiro de 2000 e é o único
tratado internacional que trata do movimento transfronteiriço de transgênicos. O Protocolo foi
uma grande vitória do movimento ambientalista e dos consumidores, pois estabelece um
marco legal e internacional amplo de proteção do meio ambiente e da saúde humana em
relação aos danos que possam advir dos transgênicos.
A assinatura do Protocolo significa reconhecer que a engenharia genética pode trazer
danos ao meio ambiente e à saúde humana e necessita, portanto, ser controlada.
O Protocolo exige que as partes adotem procedimentos que elas mesmas deveriam
querer adotar. O núcleo de provisão do Protocolo estabelece que o exportador (notificador)
forneça informações ao país importador em relação às características e à avaliação de risco do
organismo geneticamente modificado (OGM). É fundamental que o país importador saiba
quais são os OGMs que está comprando. Além disso, estes OGMs devem passar por uma
avaliação dos riscos e problemas que a sua introdução no país importador pode causar. De
acordo com o Protocolo, a avaliação destes riscos deve ser custeada e apresentada pelo
exportador, se a parte importadora assim o exigir. Para todos os produtos, nenhuma
importação é permitida até que a parte importadora a tenha aprovado.
Guia do consumidor - Lista de produtos com ou sem transgênicos
Para fazer este guia, o Greenpeace entrou em contato com todas as indústrias de
alimentos listadas. Por meio de uma carta, pedimos uma declaração da empresa garantindo
que não utiliza ingredientes derivados de soja ou milho transgênicos. Também solicitamos a
descrição das medidas de controle adotadas. Os produtos das empresas que ofereceram esta
garantia estão listados na coluna verde. As empresas que não responderam ou não puderam
garantir ao Greenpeace que estão livres de transgênicos tiveram seus produtos listados na
coluna vermelha. Este guia não pretende incluir todos os produtos com soja e milho
disponíveis no mercado. Ele é apenas uma referência para as pessoas que desejam evitar o
consumo de alimentos transgênicos. De modo geral, todos os produtos com ingredientes
derivados de milho e soja de uma empresa da lista vermelha, mesmo aqueles que não estão
listados neste guia, podem conter transgênicos. Consulte o guia no endereço
www.greenpeace.org.br/transgenicos/naoengula.asp.

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Osteoporose
A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que
se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou
ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver
osteoporose aumentado.
Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea, e por último, a
atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar,
vagarosamente, a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas.
Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o
cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes. Todos os dias, o nosso organismo
recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio por meio da urina.
Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter
o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis
que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as
atividades da pessoa. A osteoporose quase nunca dói e quando isso acontece é porque houve
fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a
osteoartrose, comuns na idade mais avançada.
Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se
torna mais frágil e, às vezes, diminui de tamanho. Por isso, algumas pessoas, quando se
tornam idosas, diminuem de tamanho.
A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As
mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo),
vértebras, costelas e, principalmente, as do colo do fêmur (osso único da coxa).
As fraturas acabam complicando a saúde do idoso. Metade das pessoas com fraturas
de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção. Cerca de 40%
dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias
e desencadeamento do diabetes, que podem resultar na morte.
A falta de prevenção da ostoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para
metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de
idade. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o
exercício físico, a correção do hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as
fraturas.

Os Fatores de Risco para a Osteoporose


Os fatores de risco são:
1. história familiar de fratura;
2. fumo;
3. mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;
4. baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;
5. sedentarismo;
6. idade avançada;

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7. uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvuldivantes,ou
metotrexate;
8. ingestão inadequada de cálcio;
9. ser da raça branca ou asiática.
10. quedas ( tapetes soltos e fios elétricos, elementos que podem provocar quedas)

Existem dois tipos de riscos para o desenvolvimento da osteoporose: o primeiro são


aqueles não possíveis de correção e atingem pessoas que têm predisposição genética, como de
baixo peso e estatura que têm a ossatura delicada; que pertencem à raça branca ou asiática; e
têm parentes próximos com o problema. A menopausa também é outro fator de risco não
possível de correção. Porém, existem casos em que se pode corrigir o problema e está
diretamente ligado ao estilo de vida, como o fumo e a bebida, a falta de exercício físico, a
alimentação que pode ser modificada e a terapia de reposição hormonal nas mulheres que têm
estrógeno em baixa.

Como Prevenir a Osteoporose


Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a
ovulação é interrompida. Com isso, a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de
cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração
do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres têm perda
de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno.
Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as
doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a
perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram
câncer de seio ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com
reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas.
O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de
densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de
risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é
importante para auxiliar o tratamento .
Para prevenir a osteoporose, é preciso fazer uma prevenção na adolescência
principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na
adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por
isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também
para atividades físicas regulares.
Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O
melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol,
voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas, o indicado é caminhar aproximadamente 40
minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho
do seu médico.
Outro fator que auxilia no tratamento e na prevenção é a ingestão de alimentos com
grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus
derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande
quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de
cálcio dos integrais. Veja abaixo alguns alimentos e suas quantidades de cálcio:

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Quantidade de cálcio
Alimento Porção
(mg / porção)
leite integral 1 xícara (200 ml) 246
leite desnatado 1 litro 1.230
queijo tipo minas 1 fatia grossa (30 g) 205
queijo tipo prato 1 fatia grossa (30 g) 252
queijo tipo parmesão 1 colher de sopa (15 g) 171
requeijão 1 colher de sopa (30 g) 169
iogurte 1 copo (200 g) 240
sardinha 1 unidade média (70 g) 281
ostra 1 porção (240 g) 235
couve cozida 3 colheres sopa (36 g) 73
brócolis cozido 3 colheres sopa (36 g) 37
folha de beterraba 3 colheres sopa (36 g) 33
repolho cozido 3 colheres sopa (66 g) 28
espinafre cozido 2 colheres sopa (60 g) 47
cenoura crua 1 unidade grande (90 g) 32
laranja 1 unidade média (150 g) 51
mexerica 1 unidade média (125 g) 37
orégano 10 g 23
feijão branco 20 g 94
tremoço 20 g 42
amendoim copo 50
castanha de caju copo 75
avelã 20g 56
amêndoas 20 g 100
semente de gergelim 20 g 82
semente de girassol 20 g 320

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Usinas hidrelétricas e termoelétricas

Nas hidrelétricas, o curso de um rio é represado, construindo-se uma barragem e


formando-se, assim, um lago artificial ou um reservatório. A água represada é conduzida por
canos desde as barragens até as turbinas, que ficam dezenas ou centenas de metros abaixo dos
reservatórios, que são constituídas de pás como as de um ventilador, só que muito maiores.
A força com que a água atinge turbinas faz as suas pás girarem. E esse movimento das
pás, por sua vez, aciona os geradores elétricos. Os geradores são dispositivos que possuem
grandes ímãs que, ao girar, geram eletricidade. Em resumo: a energia do movimento da água é
transformada em energia elétrica. E, assim, da água se faz luz!

No Brasil, a usina hidrelétrica é a forma de geração mais comum de eletricidade (cerca


de 90% da energia elétrica gerada vem desses tipos de usina), porque nosso país tem regiões
muito ricas em “água”, graças ao grande número de rios que possui. Mas também possui
usinas termoelétricas e nucleares, além de outras fontes geradoras, mas em quantidades bem
menores.
Nas usinas termoelétricas e nas nucleares ( ou termonucleares) , também há turbinas
que se movem acionando geradores do mesmo modo que nas hidrelétricas . A diferença entre
elas é que a fonte que coloca as turbinas em movimento é o calor ( daí o nome, termo =
calor).

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Tanto na usina termoelétrica como na nuclear, o que move as turbinas é o vapor que
sai com alta pressão da água aquecida, de modo semelhante ao que acontece em uma panela
de pressão.

Nas termoelétricas, em geral, usam-se combustíveis fósseis: carvão mineral, óleo ou


gás natural para aquecer a água. Por esse motivo, apresentam graves problemas no meio
ambiente, além de depender de fontes que vêm rapidamente se esgotando e que, no caso do
Brasil, boa parte ainda é importada.
As usinas hidrelétricas, apesar de não produzirem gases poluentes nem radiações e de
usarem uma fonte renovável de energia (a água) , também não estão isentas de problemas. As
grandes hidrelétricas necessitam alagar grandes áreas para seus reservatórios, tendo que
deslocar populações e plantações dessas áreas, além de gerar dificuldades nas navegações nos
rios e também danos à fauna e flora.

Tipo de Usina Fonte de Energia Principais Desvantagens


Hidrelétrica água Inundações que provocam deslocamento de
populações e inutilizam áreas férteis,
prejuízos da fauna e flora, risco de acidentes
em barragens.
Termoelétrica óleo combustível, carvão Uso de combustíveis fósseis ou renováveis;
mineral, gás natural poluição do ar ; intensificação do efeito
estufa; necessidade de importação de
combustíveis.

Nuclear combustível Fonte não-renovável, elevado custo de


construção e operação; riscos de acidentes
com vazamento de substâncias radioativas;
produção de resíduo (lixo) atômico.

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Conteúdo 1ª série: Nosso ambiente e o Sol

• Dia e noite
• Mudanças do tempo durante o dia e a noite
• Fonte de energia e calor
• Nascente e poente
• Sol e as sombras
• Passagem do tempo

Recomendações: Durante o desenvolvimento das atividades I e II, explorar os conteúdos


acima descritos.
Explicar os movimentos da Terra sem, contudo, nomeá-los.

I – Os movimentos da Terra

Você já viu um pião rodando?


O pião gira em torno de si mesmo.
A Terra está sempre girando no espaço, num movimento parecido como o do pião.
A Terra faz vários movimentos. Os mais conhecidos são o movimento de rotação e o
movimento de translação.

O movimento de rotação
Para entender melhor o movimento de rotação, faça
o seguinte: lâmpada representa o Sol. Passe um
palito pelo centro da maçã. Com fita adesiva, prenda
algumas figuras na maçã.
Encoste uma das pontas do palito na mesa, incline
um pouquinho e vá girando. O lado da maçã que
passa em frente à luz da lâmpada fica mais
iluminado que o outro. O mesmo fato acontece com
a Terra.

Para dar uma volta completa em torno de si


mesma, a Terra leva 24 horas; ou seja, o
movimento de rotação da Terra dura 24 horas. É
ele que dá origem ao dia e à noite.

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II- Hora da Experiência

Material: vareta, pedaço de giz e um relógio.


Como fazer : espete uma vareta no chão do pátio de sua escola. De 15 em 15 minutos,
marque a sombra da vareta com um giz.
Obs: Calcular o tempo para os alunos, caso eles ainda não saibam ler as horas. É importante
alertá-los sempre sobre a relação da sombra com a posição do Sol.

Após a terceira marca, responda;

O que você verificou com a experiência?

Possível resposta: Verifiquei que as sombras mudaram de posição, conforme o tempo passou.
Obs: Aproveitar os intervalos de tempo da experiência acima para que os alunos observem a sombra de si
mesmo e de outros objetos presentes.

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Conteúdo 2ª série: Os animais e o homem
• Animais que podem transmitir doenças
• Verminose

Recomendações: Antes de iniciar as atividades, comentar a respeito das principais doenças


transmitidas por vermes.

Corrida: Vença os inimigos de sua Saúde (adaptado “Verminoses – Tão fácil pegar, tão
simples de tratar” – apoio Pantelmin)

Conheça os inimigos com os quais você vai lutar, neste jogo:

Ascaris lumbricoides ou lombriga


Ingerimos os seus ovos microscópicos que ficam depositados nas unhas e
nos alimentos mal lavados. Na barriga, nascem as lombrigas.

Trichuris trichura
Seus ovos ficam na terra e os inimigos na água ou nos alimentos. Esses
seres crescem em nossa barriga.

Enterobius vermicularis
A história é a mesma: seres que ingerimos devido às mãos e unhas sujas e
alimentos mal lavados. Instalados na barriga, crescem, desenvolvem-se e
vão para o “bumbum” e provocam coceiras.

O que fazer para evitar os ataques desses inimigos de nossa saúde?

1. Mantenha as mãos sempre limpas. Lave-as sempre antes e depois das refeições e
quando usar o banheiro;
2. Lave bem os alimentos antes de prepará-los e servi-los (especialmente os que
comemos crus);
3. Beba somente água filtrada ou fervida.

Regras do jogo:

• Cada jogador na sua vez joga o dado. Máximo de 4 jogadores.


• Quem tirar o número maior, inicia o jogo.
• Durante o jogo, o número que sair no dado representa quantas casas o jogador deve
avançar.
• Cuidado com os inimigos de sua saúde! Não deixe que eles o ataquem.
• O primeiro que chegar ao final da corrida será o vencedor.
Boa sorte!

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Instruções:
Durante o jogo, quando cair na casa vermelha (escura), consulte a tabela abaixo.
3 – Você lava as mãos com água e sabão antes das refeições e após ir ao banheiro. Você
protege sua saúde. Ótimo! Avance 5 casas.
7 – Volte 5 casas. Comendo alimentos mal lavados?! Estas unhas sujas são uma boa festa
para a Dona Lombriga, que adora ver as crianças fracas e pálidas. Ela provoca dor na barriga.
12 – Leia o nome deste monstro “Trichuris”. Seus ovos contaminam água e alimentos. Se ele
pegar você, será dor de barriga, na certa. Fique uma vez sem jogar.
18 – Você é uma criança cuidadosa. Só bebe água filtrada ou fervida. Pode jogar duas vezes.
21 – Não dá nem para dormir de tanta coceira no “bumbum”. Fuja! É o capitão “Enterobius”.
Esse bichinho se esconde nas bebidas e alimentos e adora unhas sujas. Volte 5 casas.
24 – Ótimo! Você lava verduras e frutas antes de comer. Avance 5 casas.
32 – Mais dor na barriga?! Olhe a Dona Lombriga outra vez! Volte 10 casas.
Chegada: Parabéns! Você conseguiu enfrentar esses inimigos da sua saúde!

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Conteúdo 3ª série: A matéria, a energia e sua transformação
• Formas de manifestações de energia na natureza.
• Diferentes formas de energia.
• Aproveitamento da energia pelo homem.

Brincando e aprendendo com o uso da eletricidade


Material:
• Um pedaço de papelão de, aproximadamente, 40 cm de comprimento por 30 cm de
largura;
• Papel (algumas folhas de sulfite);
• Tesoura sem ponta;
• Prendedores de papel (de latão);
• Fios elétricos;
• Uma pilha;
• Uma lâmpada com suporte (ou bocal);
• Fita adesiva;
• Cola.

Como se faz

1. No lado esquerdo do papelão, cole pedaços de papel


contendo perguntas. No lado direito, cole as respostas.
Tome cuidado para que cada pergunta não fique
posicionada na mesma direção que a sua resposta.
Observe atentamente a ilustração A do item 7.

2. Coloque um prendedor de papel ao lado de cada


uma das perguntas.

3. Pelo lado de trás, ligue, com um fio elétrico, cada


pergunta a sua resposta. Observe a ilustração B no
item 7.

4. Use outro fio para ligar a pilha ao suporte da


lâmpada. Veja a ilustração ao lado.

5. Na outra extremidade da pilha, ligue um fio,


deixando uma das pontas solta.

6. Ligue um outro fio ao outro lado do suporte e deixe uma das pontas solta.

7. Peça a um colega que encoste a ponta de um dos fios em um prendedor próximo a uma
pergunta e a ponta do outro na resposta que ele achar correta.
Se a resposta for realmente aquela, a lâmpada vai acender. Observe o esquema abaixo. Monte
seu cartão eletrônico e aprenda brincando. As questões podem tratar de assuntos diversos.

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Variações para essa experiência: As perguntas e respostas confeccionadas como modelo
abordam a disciplina de Matemática. Para variar, crie perguntas e respostas de outras
disciplinas como ,por
exemplo, Ciências, Português, Estudos Sociais. Você também pode ampliar o número de
perguntas e fazer novas ligações.

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Conteúdo 4ª série: Reprodução humana

• Função
• Principais órgãos
• Fecundação gravidez, parto e amamentação

Recomendação: A partir do texto, explorar os conteúdos acima citados.

De onde eu venho?

Não se compra um bebê numa loja (como se compra um


gatinho, um canário, um peixinho vermelho).
Um bebê não brota de uma rosa no jardim.
Um bebê também não vem voando no bico de uma
cegonha.
Afinal, como é que o bebê vai parar na barriga da mãe?
Seu pai e sua mãe se amam e sentem prazer em se amar.
Seu pai é um homem, sua mãe, uma mulher e você sabe muito
bem que eles são diferentes. Eles não têm o mesmo sexo.
Toda menina será mais tarde mocinha, depois será mulher
e pode até ser mãe se ela quiser.
Os órgãos genitais femininos, quer dizer, o sexo das
meninas, estão bem escondidos em seu ventre.
É aí, nesse abrigo bem quentinho, que o bebê irá se
desenvolver.
Todo menino será, mais tarde, rapaz, depois homem adulto
e, se ele quiser, pode até ser pai. Mas ele jamais carregará um bebê
em seu ventre.

Texto extraído do livro De onde venho? , de Bernard This e


Claude Morand, Scipione.

Sugestões para interpretação do texto.

1. Qual sistema do corpo humano está relacionado com o texto?

2. Qual órgão é responsável em alojar o bebê durante a gravidez?


Quais as funções desse órgão?

3. O que é necessário para que ocorra a fecundação?

4. Gravidez na sua idade é aconselhável? Dê a sua opinião.

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Bibliografia

Inversão Térmica e Poluição e saúde


www.cetesb.com.br

Transgênico
www.greenpeace.org.br/transgenicos/home.asp

Usina termoelétrica
MURRIE, Zuleika de Felice, Ciências livro do estudante : ensino fundamental. Brasília: Mec,
2002.

Osteoporose
http://www.nib.unicamp.br/svol/osteo

Flora típica (praia, mangue,mata Atlântica)

BRANCO,Samuel Murgel, A Serra do Mar e a baixada. São Paulo:Moderna, 1992.

Reprodução humana
Nosso ambiente e o Sol
MARSICO, Tereza Maria e outros Marcha Criança. São Paulo: Scipione, 2000.

A matéria, a energia e sua transformação


LEMBO, Antonio; Costa, Isabel. Terra Viva. São Paulo: Moderna, 2000.

Os animais e o homem
SANTANA, Margarida Carvalho. Aprendendo Ciências. São Paulo: Brasil, 2001.

A matéria, a energia e sua transformação


MENEGHELLO, Marinez. De olho no futuro. São Paulo, Quinteto Editorial, 1996.

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