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Aula III
TOSI, Alberto Rodrigues. Sociologia da educao. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011, 6 edio. pp 9-10.
(...) nenhum processo educativo se d no vazio, mas entre pessoas, num determinado
contexto da vida social; por isso, tudo o que se refere educao e escola passa a ser do
interesse de todos e no apenas de alguns (os especialistas).
Antonio Gramsci afirmou que "deve-se destruir o preconceito, muito difundido, de que a
filosofia seja algo muito difcil pelo fato de ser a atividade intelectual prpria de uma determinada
categoria de cientistas especializados (...). Deve-se, portanto, demonstrar, preliminarmente, que
todos os homens so 'filsofos', definindo os limites e as caractersticas dessa 'filosofia espontnea'
peculiar a 'todo mundo'...". Poderamos substituir a palavra filosofia por educao e afirmar que, a
seu modo e de maneira difusa, todos so, em determinados momentos, educadores e educandos,
pois todas as pessoas ainda que de forma no-sistematizada pensam, refletem, conversam e
transmitem experincias e conhecimentos.
(...)
Assim, se a educao e a escola so realidades que encontramos nas mais diversas
formas, chegado o momento de comear a discutir esses temas em qualquer lugar e instante.
Cabe a todos aqueles que se interessam pela educao e escola, especialistas ou no, levar
adiante a discusso das teorias educacionais sistematizadas para alm dos gabinetes das
universidades e fundi-las s teorias educacionais no-sistematizadas que fazem parte do cotidiano
dos trabalhadores para poder um dia construir a vida de igualdade com liberdade.
PILETTI, Nelson & PRAXEDES, Walter. Sociologia da Educao. Do Positivismo aos estudos culturais. So
Paulo: tica, 2010. pp 9-11.