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CURSO DE FORMAÇÃO DE
SARGENTOS
APOSTILA ATUALIZADA PELO EM 01MAR04, PELO CAP PM DUDAS, DO 9º BPM/M E CAP PM SOFFNER, DA DTO.
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ÍNDICE:
DESCRIÇÃO
PÁG.
1. Noções Históricas.
Como resultado da intensificação da urbanização ocorrida na virada do Século XIX para o Século
XX, os meios de transporte passaram a sofrer significativas mudanças nas principais cidades
brasileiras.
Para se ter uma idéia da rápida popularização do automóvel, havia, em 1912, na cidade de São
Paulo, 436 carros particulares, 414 carros de aluguel e 88 carros de carga. Em 1925, esses números
cresciam para 7396 automóveis particulares, 2.275 carros de aluguel e 2986 carros de carga. Dessa
forma, cidades foram remodeladas para recebê-los e implementou-se a industrialização regional.
Além do necessário calçamento das ruas, a presença dos automóveis modificou as arquiteturas das
casas, com os jardins sendo reduzidos ou eliminados para cederem lugar à garagem, uma
dependência indispensável.
2. Objetivos do CTB.
Como veremos a seguir, ao analisarmos o Capítulo primeiro do CTB, perceberemos que o Objetivo
do CTB, até mesmo em função da discussão para a aprovação do projeto, ao longo desses últimos
10 anos, é sem dúvida nenhuma:
• A preservação da vida, em especial a humana.
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O novo Código traz como filosofia a responsabilidade de todos na questão do trânsito, dos
usuários, dos munícipes, dos proprietários de lotes lindeiros, do Governo, dos proprietários e
condutores de veículos, dos segmentos da sociedade responsável pela educação, enfim, na
atualidade, todos detêm responsabilidades nesta matéria, direta ou indiretamente.
Dentro deste aspecto estudaremos agora, o Capítulo I do CTB:
"Art 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à
circulação, rege-se por este Código. "
Tal preceito, embora óbvio, decorre do princípio da legalidade, onde prevê a CF/88:
"Art 5º. .....
II. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. "
Outro aspecto importante é a especificidade da lei, que inegavelmente é aplicável, por ser
específica, mesmo que haja outra que trate de assunto correlato. Portanto, em matéria de crime, por
exemplo, não se aplica o Código Penal, ou a Lei de Contravenções Penais, desde que preenchidos
os requisitos da caracterização do crime de trânsito.
Logo, infrações administrativas em outras vias, que não a terrestre, aplicar-se-á outra legislação, e
não a de trânsito em vias terrestres.
Por exemplo, a falta de brevê para pilotar aeronaves, ou a falta de Arraes para embarcações, são
infrações administrativas previstas no Código aeronáutico ou da Marinha.
Continua o Artigo em seus parágrafos:
"§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em
grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga
ou descarga. "
Em suma, tudo está diretamente relacionado com as pessoas, físicas ou jurídicas, uma vez que, em
última análise é o homem o responsável pela circulação de riquezas em uma Nação. A questão dos
animais, traz à baila a responsabilidade civil, administrativa e penal de seus proprietários, perante a
lei viária.
Usuários, portanto, são as pessoas, os proprietários dos animais e os condutores dos veículos em
movimento, parado ou estacionado. Aqui convém ressaltar que o CTB, considera operação de carga
e descarga, agora como estacionamento conforme prevê o
"Art 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo
indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou
pertube o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga e descarga será regulamentada pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.
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Logo, a excusa do motorista, que a pretexto de justificar a infração de estacionamento, por estar
parado, defronte de uma placa R-6a – estacionamento proibido, (mas parada permitida) – por se
encontrar no interior da boleia de um caminhão, por exemplo, alegando que não está estacionado e
sim parado, mas onde seus ajudantes efetuam operação de carga ou descarga, não mais procede.
"§2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades
componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas
competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. "
O CTB estabelece no parágrafo acima que trânsito é um direito, conferindo a todos os cidadãos um
direito subjetivo oriundo de uma fonte formal. Nota-se a circunstância deste direito – em condições
seguras – e é responsabilidade de todos os órgãos do sistema para que este direito seja efetivamente
garantido. Mais a frente analisaremos quem são e quais as competências dos integrantes do SNT.
"Responsabilidade objetiva é aquela que não exige prova da culpa do agente. Ou porque ela é
presumida por lei, ou porque não é necessária. "
"Art 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as
passagens, as estradas e as rodovias que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à
circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades
autônomas"
O CTB trouxe uma definição jurídica do que são vias terrestres. É certo que, de fato, em não se
tratando de outro tipo, como marítima, fluvial, lacustre, ferroviária ou aérea, qualquer outra é
relativa a terra; entretanto, um caminho ou uma passagem só será considerado via terrestre, dentro
das circunstâncias elementares previstas pela legislação.
Logo, se um adolescente estiver dirigindo um veículo, no interior de uma fazenda particular, não
haverá o cometimento de infração, uma vez que as vias internas dessa propriedade particular não
são consideradas via terrestre. Nem, tão pouco, haverá crime de trânsito caso uma lesão for
provocada pelo adolescente, entretanto, a lei penal genérica será o instrumento legal a ser
empregado, se for um penalmente imputável ou o ECA, no caso em questão.
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Ao analisarmos o parágrafo único, deparamos com uma novidade: as vias internas pertencentes aos
condomínios constituídos por unidades autônomas.
Antes, porém, veremos o caso das praias abertas à circulação.
a) Praias abertas à circulação:
O que o legislador se refere, no caso das praias, são aquelas que têm acesso para automóveis. Nota-
se, que os municípios litorâneos, têm a obrigação de regulamentar tais acessos. A falta de
regulamentação do poder municipal não afasta a caracterização jurídica da respectiva praia como
via terrestre. Já aquela praia deserta, entretanto. que impossível é o acesso físico de veículos, não
pode ser considera como via terrestre, mesmo que, por hipótese, um helicóptero ou uma
embarcação, esporadicamente, conduza um veículo automotor sobre seu leito. Neste caso raciocínio
análogo deva ser empregado como no exemplo acima citado, no caso das vias de uma fazenda
particular.
A falta de regulamentação por parte do Balneário, afasta as infrações de competência do município,
como transitar em local e horário não permitido, mas não as do Estado, como transitar sem estar
devidamente habilitado ou por falta de licenciamento. Pode haver eventuais ocorrências de
eventuais crimes de trânsito, nestas situações, logo o Código será aplicado uma vez que a lei
especial derroga a lei geral, e por se tratar de um crime previsto agora nesta legislação específica, há
a caracterização do delito em questão. Interessante a jurisprudência do TACrimSP:
"Age com culpa o agente que, ao dirigir de forma imprudente e negligente, atropela e mata criança
que se encontrava na areia da praia, vez que cabe ao motorista que por esse local trafega, Ter a
inafastável obrigação de manter velocidade reduzida e atenção redobrada, já que freqüente e
esperada a presença de pessoas na praia. "
Caberá ainda, responsabilidade civil, dentro da ação competente, pelos motivos já expostos, assim
como a Administrativa, conforme infrações próprias cometidas conforme o Capítulo XV do CTB.
3) Dispõe o Art 3º
"As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários,
condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas
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É uma premissa legal, de abrangência do CTB a todo e qualquer veículo que esteja em circulação
nas vias terrestres de nosso país. Tantos aos condutores quanto aos proprietários é aplicável as
disposições do CTB, não importando se o veículo é nacional ou estrangeiro, definitivamente ou de
passagem pelo território nacional, neste último caso se aplica o parágrafo único do artigo 119, onde
veículos licenciados no exterior só poderão deixar o Brasil após a quitação de débitos de multa por
infração de trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem causado a bens do patrimônio público,
respeitando o princípio da reciprocidade.
É costume utilizarmos a expressão ordem jurídica em direito. Mas o que ela significa? Ordem
jurídica significa o conjunto de normas jurídicas, escritas ou não, em vigor em dado território, em
determinado momento. Costuma-se dizer também que essas normas em conjunto constituem um
sistema, em função de existirem de forma harmônica.
Assim, o Código de Trânsito Brasileiro se sobrepõe a qualquer norma estadual ou municipal não
porque é lei federal e por isso seria hierarquicamente superior, mas porque é a expressão da vontade
da esfera de governo que tem competência para regular a matéria, no caso, a União (ver Art. 22, inc.
XI, da CF).
A única norma que pode ser tida como superior às demais é a Constituição Federal, que ocupa o
topo da Ordem Jurídica de nosso país. Conseqüência disso, todas as demais leis devem obediência à
Constituição.
De outro lado, as normas infra legais, vale dizer, os atos administrativos de natureza normativa,
encontram-se em patamar inferior ao das leis e, via de conseqüência, ao da Constituição, pois, como
já firmado acima, os atos administrativos não podem contrariar a lei.
• Resoluções;
• Deliberações;
• Portarias;
• Comunicados, entre outros, de acordo com o SNT (Sistema Nacional de Trânsito).
• Não elenquei o Decreto, que é privativo do Chefe do Executivo, e que está no ápice destes
dispositivos, por existir em termos da normatização viária.
O Sistema Nacional de Trânsito (SNT) nada mais é que o conjunto de órgãos aos quais o Código de
Trânsito Brasileiro acometeu funções relacionadas à administração do trânsito, engenharia,
fiscalização e policiamento.
Nos termos do Código:
Art. 7.º, "O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de
planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos,
formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema
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viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de
penalidades".
Embora os órgãos integrantes do sistema mantenham alto grau de independência, na medida em que
continuam ligados à administração da esfera de governo do qual fazem parte (União, Estados e
Municípios), a idéia de estruturá-los todos num sistema decorre da necessidade de promover, entre
eles, o mínimo de integração e uniformidade no que toca ao desenvolvimento das tarefas que lhe
são deferidas.
Basicamente, o SNT possui uma primeira grande divisão, entre órgãos normativos e consultivos, de
um lado (CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, CETRAN – Conselhos Estaduais de
Trânsito e CONTRANDIFE – Conselho de Trânsito do Distrito Federal) e, de outro, órgãos e
entidades executivos (DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito e órgãos e entidades
rodoviários e executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios);
ao lado deles, situam-se os órgãos policiais (Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos
Estados e do Distrito Federal) e as JARI – Juntas Administrativas de Recursos de Infrações.
Em linhas gerais, o SNT poderia ser resumido no seguinte quadro sinótico:
1) Ministério da Justiça
O Ministério da Justiça foi designado, através do Decreto n.º 2.327/97, a integrar o Sistema
Nacional de Trânsito na condição de Coordenador Máximo. Além disso, foi designado, pelo
Decreto 2.351/97, órgão máximo executivo de trânsito, função que exerce por intermédio do
DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), que, aliás, pertence àquele Ministério.
O Ministro da Justiça é também membro e Presidente do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN).
Embora não seja citado na rol de órgãos integrantes do SNT, trazido pelo art. 7.º do CTB, o
Departamento Nacional de Trânsito integra o sistema por força do Decreto-lei n.º 237 e Decreto n.º
2.351, de 17 de outubro de 1997. Esse último diploma legal, aliás, estabeleceu, em seu art. 7.º, que
o DENATRAN é o órgão executivo de trânsito da União. Dessa forma, as competências do
DENATRAN são aquelas estabelecidas no art. 19 do CTB.
Basicamente, o DENATRAN atua na alta administração do Sistema Nacional de Trânsito, e suas
funções concentram-se em atividades que servem de base para o trabalho do CONTRAN, na
medida em que este é um órgão formado por Ministros e, como tal, necessita de apoio técnico para
o bom andamento de suas missões. Entre as várias atribuições a seu cargo, pode-se destacar
algumas mais importantes:
Expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, o Certificado de Registro de
Veículo e o de Licenciamento Anual, tudo por intermédio dos órgãos executivos de trânsito dos
Estados e do DF, mediante delegação (art. 19, inc. VII).
Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH (art. 19, inc. IX).
Organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM (art. 19, inc. X).
Elaborar proposta de alteração dos dispositivos e equipamentos obrigatórios, submetendo-os ao
CONTRAN (art. 19, inc. XVIII).
Estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao
Ministério da Justiça (art. 19, inc. XXVIII).
Prestar suportes técnicos, administrativos e financeiro ao CONTRAN (art. 19, inc. XXIX).
Nos termos do art. 16 do CTB, junto a cada órgão ou entidade executivo de trânsito deve existir
uma JARI, cuja função precípua é julgar os recursos interpostos pelos infratores.
O CTB não especificou qual deveria ser a denominação desses órgãos, apenas estabeleceu que, no
Sistema Nacional de Trânsito há a previsão da existência de órgãos executivos de trânsito
Estaduais. Os Estados têm entregado aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), já
existentes à época do Código Nacional de Trânsito (CNT), as atribuições previstas para os órgãos
Estaduais no art. 22.
Trata-se de órgão de grande importância, na medida em que é o único que possui competência para
a aplicação de todas as penalidades previstas no art. 256 do CTB. São funções a cargo desses
órgãos:
Realizar o processo de formação de condutores e expedir a Permissão para Dirigir e a Carteira
Nacional de habilitação, tudo por delegação do DENATRAN, como já anotado no item 3) (art.
22, inc. II).
Realizar o registro, emplacamento e licenciamento de veículos, expedindo o Certificado de
Registro e de Licenciamento Anual, também por delegação do DENATRAN (art. 22, inc. III).
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Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis pelas
infrações previstas no CTB, exceto as de circulação, parada, estacionamento, peso, dimensões e
lotação, que são de competência do órgão Municipal (art. 22, inc. V).
Aplicar as penalidades por infrações de sua competência (art. 22, inc. VI).
Em São Paulo, apresenta-se fragmentado em Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRANs),
órgãos que exercem, no território de um ou mais Municípios, parcela das atribuições dos
DETRANs, como licenciar veículos, expedir CNHs, sempre por delegação. Assim, ao diversamente
do que pensam muitos, as CIRETRANs são órgãos estaduais e não municipais.
As missões das Polícias Militares estavam previstas no art. 23 do CTB. O verbo no tempo passado
faz sentido, na medida em que dos sete incisos, seis foram vetados, restando apenas o inciso III, que
estabelece ser competência das Polícias Militares a execução da fiscalização de trânsito, "quando e
conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou
executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados". A redação do
citado dispositivo deu a entender, de início, que as Polícias Militares só poderiam agir na
fiscalização se fossem conveniadas.
No entanto, hoje prevalece, ao menos no âmbito da Corporação, o entendimento formulado pelo
ilustre jurista, Dr. Diógenes Gasparini, segundo o que a Polícia Militar persiste com a competência
para o exercício da fiscalização de trânsito, na medida em que a fiscalização é parcela inerente à
atividade de policiamento ostensivo de trânsito, a qual as PM exercem em decorrência de
mandamento constitucional (art. 144, § 5,º, da CF), complementado pelas normas infra
constitucionais complementares (Decreto-lei 667/69 e seu regulamento, Decreto 88.777/83 (R-
200)).
4) Jari.
Suas funções já foram comentadas no item 6). Funcionam junto ao órgão executivo de trânsito do
Estado, com a atribuição de julgar os recursos contra as penalidades por ele impostas.
Os Municípios não possuem órgãos normativos e consultivos. Isso não significa que o órgão
executivo de trânsito do Município não possa editar normas na área de trânsito. Ele poderá, sim, no
entanto suas normas só terão aplicabilidades internas, no que diz respeito à organização e execução
de suas funções. Não se deve confundir competência para editar normas de trânsito, que têm cunho
administrativo, com a competência para legislar em matéria de trânsito, ou seja, editar leis, que é da
União (art. 22, inc. XI, da CF).
Embora esteja prevista a sua existência, não há notícia da criação de órgão executivo rodoviário em
qualquer Município, ao menos de nosso Estado.
Quando existentes, se é que o serão, terão as mesmas atribuições dos órgãos executivos rodoviários
da União, dos Estados e do DF, de acordo com o art. 21, logicamente exercidas nas estradas e
rodovias Municipais.
• Vias;
• Veículos; e
• Condutores, ou usuários.
Daí o código, de maneira genérica ter feito referência nas disposições preliminares. Novamente,
volta à carga no capítulo III, quando fala das normas gerais de circulação e conduta. Nota-se que a
responsabilidade da segurança do trânsito e no trânsito é responsabilidade de todos.
Para todos os enunciados do Capítulo III, há uma respectiva sanção no Capítulo XV, que trata das
infrações, (assim como para as outras partes do CTB, - Da Habilitação -, p.e.). Conforme podemos
exemplificar:
Para quem não observa o previsto no Art 29 inc I, há infração correspondente no Art 186 inc II;
ou,
Para quem não observa o previsto no Art 48, há infração prevista no art 181 inc XV; ou ainda,
Quem não observa os Art 133, ou o 159 §1º (obrigatoriedade de se portar o Certificado de
Licenciamento Anual ou CNH, respectivamente), há infração prevista no art 232. Etc.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes
normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente
sinalizadas;
Trata-se do princípio da legalidade. É notório que no Brasil, os veículos transitam no lado direito da
via, mas há de existir a previsão legal, até mesmo para que haja a respectiva punição para aqueles
que andarem na contra mão, a não ser em locais devidamente sinalizados.
Mesmo aquele veículo importado da Inglaterra, por exemplo que tem a direção do lado direito, tem
que andar à direita da via.
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as
condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não
sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
Aqui o CTB trata de cruzamento em nível, de veículo automotores (sem ser os que se deslocam
sobre trilhos), em locais não sinalizados, onde haverá uma ordem de preferência de passagem.
A letra a) se refere a veículos que se encontram em rodovias, situação em que estes terão
preferência de passagem, em relação àqueles provenientes de lotes lindeiros (que estão ao lado),
como um sítio, terreno, postos de rodovias etc
A letra b) fala a respeito da rotatória. É inovação. Quem está na rotatória tem preferência de
passagem sobre os demais. Vale dizer que isto é válido quando não houver nenhum tipo de
sinalização.
A letra c) se reporta à regra da mão direita, ou seja, quem vem à direita do condutor, tem
preferência de passagem, independentemente do tipo de cruzamento. Não podemos confundir tal
norma, com a da preferência psicológica, onde o condutor, em função do tipo da via que está, pensa
que está na preferencial, quando na realidade não está. Se não houver sinalização PARE (R-1), para
quem vem do sentido ortogonal, a preferência é para quem vem nessa via.
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Embora pareça absurdo o que se deve verificar é se o cruzamento, - que pode ser em “T”, em Cruz
ou ‘’Y’’, ou ainda um nó, - é ou não um ponto negro, ou seja, local muitos acidentes, se for, é
indicado um estudo para implantação de sinalização para inversão da preferência.
Mais uma vez volto a reiterar que na ausência de sinalização, o que se aplica são as normas de
circulação, e uma delas é a constante no Art 29 inc III, letra c), - como mostrada acima.
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são
as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não
houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao
deslocamento dos veículos de maior velocidade;
Aqui o CTB reserva a faixa mais à direita aos veículos mais lentos e de maior porte, caminhões por
exemplo. Pode ocorrer, às vezes, que há outra faixa, a critério do órgão com circunscrição sobre a
via, para tais veículos. Se isto não ocorrer os veículos lentos devem ficar à direita. É o que ocorre
nas marginais, p.e. A faixa da esquerda é destinada para ultrapassagem, ou no caso de todas
estiverem ocupadas para os veículos de maior velocidade. Se uma rodovia estiver sem tráfego
intenso, se só o seu veículos estiver trafegando, por ex., o correto é que você dirija na faixa da
direita, mesmo que na velocidade máxima permitida.
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que
se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
O trafego nos locais acima só é tolerado para aquelas circunstâncias, fora disso, há infração, que por
sinal é de competência do município.
Veja que a palavra utilizada é prioridade de passagem, e não precedência, portanto, os demais
veículos devem liberar o caminho para a passagem da comitiva. Por se tratar de um serviço prestado
pela Corporação através do 2º de Choque, é interessante lembrar que a infração prevista no Art 189
do CTB é de competência do Estado e do Município. Código de enquadramento 580-0.
É de suma importância o conhecimento deste dispositivo. São dois os requisitos básicos que se deve
satisfazer:
• Estar em efetiva prestação de serviço de emergência, e
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• Estar devidamente identificado por dispositivo regulamentar de alarme sonoro e luz vermelha
intermitente.
Portanto, a manutenção dos aparelhos elétricos é essencial para isenção de responsabilidade.
Mesmo com os aspectos acima observados, lembre-se, que a premissa legal não concede
preferência absoluta de passagem e que a prioridade de passagem não confere ao condutor de um
veículo de emergência direito a imprudência . É entendimento jurisprudencial que apesar da
preferência e prioridade concedida pela lei, o condutor poderá ser responsabilizado criminalmente
se ficar demonstrado que não agiu com as cautelas necessárias, mesmo com os dispositivos
acionados. O motorista da Vtr, nessas situações, só pode efetuar um cruzamento quando tiver
certeza que os condutores que trafegam pela transversal percebam que se trata de uma emergência e
tiveram condições de diminuir a marcha para a preferência à viatura.
Podemos observar que o CTB, classificou as vias urbanas e rurais definindo-as no anexo “I”
Art.60 As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I.Vias urbanas:
a.) Via de trânsito rápido;
b.) Via arterial;
c.) Via coletora;
d.) Via local;
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio
de sinalização, obedecendo suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 2º ...................................
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da velocidade máxima estabelecida,
respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
Vi
as
Estradas 60 km/h 30 km/h
R
Obs: O Órgão ou entidade de trânsito ou Rodoviário com circunscrição sobre a
via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidade superiores ou
inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
2. Sinalização
O conhecimento prático da sinalização, sua importância para que acidentes sejam evitados é de
fundamental para o futuro sargento. Independentemente de ser as infrações relacionadas com a
sinalização de competência do município, nas áreas urbanas, tem o Graduado a responsabilidade de
se interar com os demais segmentos da sociedade para a solução, ou encaminhamentos dos
problemas relacionados com a segurança pública.
Preve o CTB em seu capítulo VII:
" Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código
e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de
qualquer outra.
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e
legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme
normas e especificações do CONTRAN.
§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização
de sinalização não prevista neste Código.
Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições,
vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e
comprometer a segurança do trânsito.
Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos,
qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a
mensagem da sinalização.
Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbolos ao longo das vias
condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou
determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização
viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado.
Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via à
travessia de pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via.
Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estacionamentos ou garagens de uso
coletivo deverão ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regulamentada
pelo CONTRAN.
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao
trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente
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sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança
na circulação.
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e
adequada.
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização
quando esta for insuficiente ou incorreta.
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação
da sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à interpretação, colocação e
uso da sinalização. "
Embora uma leitura do onze artigos relacionados com a sinalização seja imperiosa, o importante a
frisar para o futuro Sargento, - fora os aspectos gerais que já foram dito, como comunicação de
deficiências de sinalizações existentes ao Cmt de Cia para notificação ao órgão responsáveis – são:
A determinação do PM tem de ser clara e dentro do previsto no CTB. A comunicação tem de ser
futura, ou seja, para 3 ou 4 veículos que estiverem por vir, e não para o veículo em movimento que
estiver na frente do PM, sob pena de se causar um acidente. A parada deve ser progressiva, faixa,
por faixa de rolamento, da de menor velocidade, para a de maior velocidade.
A primeira coisa que devemos ter em mente, antes de um exame detalhado na legislação é:
O que se quer dizer com isso é que não importa se o veículo x ou y está lotado, com excesso de
carga ou de passageiros; ou, até mesmo, está vazio, que a categoria de habilitação do condutor
variará, de C para D, ou de C para B, ou vice-versa.
Não é o a quantidade – de carga ou pessoas – que se encontra em um veículo, que determina a
categoria, e sim a limitação imposta pela lei de trânsito como mais adiante veremos.
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1. Requisitos:
Os requisitos exigidos pela lei - de acordo com o capítulo específico do CTB que trata da matéria
que é o XIV e vai dos Art 140 ao 160 - para que uma pessoa obtenha CNH são três.
a. Penalmente imputável:
O novo código não trouxe a expressão – Maior de 18 anos – uma vez que na eventual mudança de
maioridade no País, com a reforma do CP, não haverá necessidade de se alterar o CTB, uma vez
que esta lei acompanha aquela. Portanto, amanhã, se mudar a maioridade no País, para 16 anos, p.e.,
o maior de 16 poderá se habilitar para condução de veículos.
Não basta o candidato ser alfabetizado, tem que saber ler e escrever, uma vez que à direção
veicular, muitas informação são trazidas na forma escrita. Se o PM suspeitar, sem ofensa à
dignidade da pessoa humana, perguntas deverão ser feitas, no ato da abordagem a fim de se
certificar para a eventual “venda” de CNH falsas, havendo aí a provável existência de crime de
Falsidade ideológica ou documental, que poderá ensejar prisão em flagrante pelo cometimento do(s)
crime(s), além da necessária investigação para se chegar à quadrilha fornecedora dos documentos.
Identidade, para que haja origem e checagem com o Estado que a expediu, além do credenciamento
do novo condutor no RENACH, em Brasília. A forma equivalente também é válida, como
documentos emitidos pelo CREA, OAB, CRM, Identidades funcionais, de órgãos reconhecido por
lei.
Logo, para a nova CNH, não se exige a exibição do RG, pois já consta no novo espelho de CNH.
Somente as antigas, que não contém foto, dever-se-á exigir o RG, até mesmo por normatização do
DETRAN-SP.
2. Categorias:
a. Disposições iniciais:
Para se falar das categorias necessário se faz o conhecimento de alguns conceitos, previstos na lei
em seu anexo I:
1) Lotação: Carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta,
expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de
passageiros.
2) Tara: Peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do
combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido
de arrefecimento, expresso em quilogramas.
3) PBT: Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara
mais a lotação.
As definições acima são necessárias em função da limitação para fixação das categorias de
habilitação para que um condutor dirija um determinado tipo de veículo.
Para que um policial saiba corretamente qual a CNH correta, deve, antes de mais nada checar o
CLA do veículo, é lá que estará consignado o limite de carga ou de pessoas que um veículo
transporta.
4) Para análise das categorias, em uma fiscalização, necessário se faz distinguir lotação, que
está expresso no CLA, em que se inclui o motorista; com a categoria de habilitação em que a lei
exclui o motorista.
De maneira prática:
b. Categoria “A”.
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Veículo de duas ou três rodas, não se aplica este dispositivo, para quadriciclo, pois o Art 3º da
Resolução 700/88 do CONTRAN, não foi recepcionado pela Lei. Logo um carro de três rodas – Cat
A, uma triciclo – Cat A, mas aqui há a exigência do capacete.
c. Categoria “B”.
Veículo acima de três rodas, quatro ou mais, na seguinte conformidade:
1) Veículos de passageiros: 9L no CLA (oito passageiros, excluído o motorista).
2) Veículos de carga ou misto: 3500kg no CLA (equivale a dizer, até 3500kg de carga,
inclusive) é óbvio que haverá necessidade de balança, pois estamos falando de habilitação e não de
excesso de carga.
d. Categoria “C”.
Veículo destinado a transporte de carga, em um único chassi, caminhões ou
caminhonetes {dentro do previsto no Art 96, inc II, letras b) e c).}. Virá no CLA uma capacidade de
carga acima dos 3500kg, p.e., 5000kg, ou 15000kg, etc.
e. Categoria “D”.
Veículo destinado a transporte de passageiros, em um único chassi, ônibus,
microônibus, vans, {dentro do previsto no Art 96, inc II, letras a).}. Virá no CLA um número de
lugares acima dos 9L, p.e., 10l, ou 17L, etc.
f. Categoria “E”.
Se for trailer: categoria E, de cara.
Se houver duas unidades acopladas, à unidade tratora: categoria E, de cara.
Agora, se houver apenas uma unidade acoplada à unidade tratora teremos de analisar:
• Se a, única, unidade acoplada tiver 6000Kg ou mais de PBT, ou
• Se a, única, unidade acoplada tiver capacidade para 9L, ou mais, escritos no CLA...
Ai sim, observados os dois aspectos acima o motorista terá que exibir a CNH com a
categoria E.
Agora, se a, única, unidade acoplada não se enquadrar nos dois aspectos acima –
equivale a dizer, menos que 6000Kg de PBT ou menos que 9L – a categoria exigida será o da
unidade tratora, podendo ser B, C ou D.
3. Casos especiais:
b. Tratores: {Art 96, inc II, letra e)}. Categorias “C, D ou E” Art 144.
Para obtenção de Cat D e E, observa-se o Art 145, portanto ser maior de 21 anos de idade. (Não
quer dizer emancipado).
Infração de trânsito, nos termos legais, é o que está previsto no Art 161 do CTB:
Logo, chegamos a conclusão que o descumprimento das normas deste código terá a
correspondente infração, neste capítulo XV do CTB. Sempre virá abaixo do artigo, ou dos incisos, o
tipo de infração, nos termos do Art 259 (Gravíssima, grave, média ou leve), a penalidade
correspondente e a medida administrativa a ser aplicada.
Há uma divisão de competência para a fiscalização e aplicação de penalidade, e
conseqüentemente o preenchimento do Auto de infração apropriado, vejamos:
. Rodovias Federais:
Competência para fiscalização: DPRF;
Tipos de infrações que fiscaliza: Todas.
. Rodovias Estaduais:
Competência para fiscalização: PM – CPRv. Convênio com a Secretaria
Estadual dos Negócios dos Transportes. – DER.
Tipos de infração que fiscaliza: Todas.
. Vias Urbanas:
Competência para fiscalização: PM e Órgão municipal de trânsito – na cidade
de SP a CET.
Tipos de infração que fiscaliza:
PM: Veículos e condutores.
CET: Infrações de circulação, parada e estacionamento (operação de carga e
descarga), além de excesso de peso, dimensão e lotação, esta última,
também de competência do Estado.
Para a análise da competência fiscalizativa, basta que seja efetiva uma consulta à
resolução 66/98 do CONTRAN, abaixo, onde está definida de que órgão executivo é a competência
para a aplicação da penalidade, logo de que órgão fiscalizador, embora haja algumas contradições.
P.ex. A falta de capacete do condutor é infração de competência do Estado, no entanto,
o garupa sem capacete é infração de competência do município.
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A PMESP estará apta a realizar todas as infrações nas vias urbanas, se houver convênio entre o
Município e o Estado, através da SSP/SP, ou lei Municipal delegando as funções do Art 24 à PM
local.
Os Policiais das unidades do CPC, - policiamento de área – estão, por enquanto,
proibidos de efetuarem, no talonário do DETRAN, infrações de competência do município, por
solicitação do município junto à PRODESP, se o fizerem, não serão processadas, além do PM ser
responsabilizado administrativamente, uma vez que há ofício da Div Fiscalização junto aos Btl. Não
há impedimento pelo CTB que isto ocorra, ou seja, confeccionar no talonário do DETRAN,
infrações do município, só há a obrigação do Estado de repassar a verba ‘’in totun’’ para o
município. Talvez em função da demora, a solicitação, uma vez que se, a infração for
confeccionada em talonário próprio do município a verba proveniente da arrecadação já estará em
cofres municipais.
De todas as infrações, por enquanto, em função da Deliberação 199 do CETRAN, a
única que enseja recolhimento da CNH é a infração do Art 162 inc V do CTB – exame médico
vencido por mais de trinta dias. Deve-se preencher o CR – Comprovante de recolhimento, e
posteriormente, se encaminhar a CNH à Div de Habilitação do DETRAN. Se for a PPD, permissão
para dirigir, não cabe recolhimento.
No caso da CNH apresentar-se dilacerada ou rasgada, deve ser recolhida, no entanto,
não há infração. Se houver suspeita quanto a sua veracidade, deve haver condução ao DP, uma vez
que os crimes de falsidade documental ou falsidade ideológica têm mais de um ano de detenção, o
que ensejará um possível flagrante.
Citaremos a seguir as principais infrações de competência do Estado, uma vez que,
independentemente de convênio são estas que estarão diretamente ligadas à atividade fim, e
corriqueiramente serão deparadas durante o turno de patrulhamento:
Permitir que pessoas, nas condições do artigo 162, tome posse do veículo e passe a
conduzi-lo na via – Art 164.
Observe que a conduto do 162 é dirigir, e dos seguintes verbos – entregar e permitir, o que deve ser
preliminarmente investigado pelo PM, no ato da abordagem, a fim de que se saiba quais as
circunstâncias da situação fática. Uma coisa é entregar, agiu com o proprietário do veículo, sem se
preocupar com as situações eventualmente lesivas com sua conduta de entrega das chaves, a outra, é
a omissão dolosa ou culposa, é a falta de zelo, a despreocupação. Ex, é o pai que deixa a chave do
carro em cima da mesa e vai-se dormir e o filho inabilitado pega a chave e sai as escondidas.
A limitação legal é de 6 dg de álcool por litro de sangue. Até este limite o condutor
não será autuado, mas será impedido de prosseguir viagem, nos termos do Art 276.
Tanto nos artigos anteriores, como neste, para a caracterização do crime de trânsito,
necessário se faz a existência do perigo de dano.
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A teoria adotada pelo CTB, em matéria de crime é a do perigo concreto e não a abstrata,
como a LCP adota. Portanto, no AI é bom que se conste no campo de observação: “Não gerava
perigo de dano”. Se tal fato se sucedeu o BOPM –TC, deverá ser confeccionado, e conduzido, o
condutor ao DP para a aplicação da lei 9099. Dentro em breve, este procedimento, não mais se
aplicará, uma vez que a própria PM encaminhará o infrator ao Poder Judiciário, em função de
provimento daquele Poder.
Confiar ou entregar a direção de veículo à pessoa alterada, mesmo que habilitada. – Art 166.
Trata de norma subsidiária, quando não houver enquadramento específico ( uma espécie
de letra B do 12 ), mas detalhe, há necessidade de detalhamento no campo de observação, e não
deve haver outro enquadramento.
Acarreta pátio para o veículo, além da multa. A caracterização do bloqueio, aqui previsto
pela legislação, não é somente aqueles em que se usa cones, cavaletes, viaturas na transversal da
via, armas pesadas, etc. Uma simples ordem de parada com finalidade fiscalizativa acarreta a
infração, entretanto, a ordem tem de ser clara, direcionada à alvo líquido e certo, além de taxativa.
ESTADO E
Art. 173 524 - 0 Disputar corrida por espírito de emulação.
MUNICÍPIO
537 - 1 Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível. MUNICÍPIO
especificação do CONTRAN.
Art. 189 577 - 0 Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de ESTADO E
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ESTADO E
Art 210 607 - 6 Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial.
MUNICÍPIO
Art. 229 654 - 8 Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que ESTADO
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Art. 230
657 - 2 Conduzir o veículo com dispositivo anti-radar. ESTADO
Inc III
Art. 230 Conduzir o veículo sem qualquer uma das placas de
658 - 0 identificação. ESTADO
Inc IV
Art. 230 Conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente
659 - 9 licenciado. ESTADO
Inc V
Art. 230 Conduzir o veículo com qualquer uma das placas de
660 - 2 identificação sem condições de legibilidade e visibilidade. ESTADO
Inc VI
Art. 230
661 - 0 Conduzir o veículo com a cor ou característica alterada. ESTADO
Inc VII
Art. 230 671 - 8 Conduzir o veículo com cortinas ou persianas fechadas, não ESTADO
Inc XVII
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Art. 232 691 - 2 Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório. ESTADO
apagados.
Como já foi dito a respeito das medidas administrativas e penalidades, observamos que
abaixo de uma infração, ou em conjunto de infrações, aparece o trio de informações: INFRAÇÃO
– PENALIDADE – MEDIDA ADMINISTRATIVA. Em algumas não consta MEDIDA
ADMINISTRATIVA, como é o caso do Art 162 inc I.
Toda vez que aparecer a PENALIDADE de apreensão, isolada ou concomitante com
outra(s), e necessariamente, a MEDIDA ADMINISTRATIVA de remoção, isolada ou concomitante
com outra(s), representa, ou equivale a dizer PÁTIO, ou seja, que o veículo deve ser conduzido ao
pátio de apreensão de veículos. Verifica-se que não é o caso do Art 162, inc I (Dirigir sem estar
devidamente habilitado), uma vez que não há a medida administrativa de remoção, mas recolhe-se o
CLA, em função do que diz o Art 262 § 1º
Nos casos onde constar, na infração, a medida administrativa de retenção, para que a
irregularidade seja sanada e por um ou outro motivo haver impedimento fático de solução, no local,
da irregularidade, também se recolherá o CLA, nos termos dos §§ 1º e 2º do Art 270:
Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios
relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em condições de funcionamento,
conforme resolução Nº 14/98 – Contran.
1) pára-choque traseiro;
2) protetores das rodas traseiras;
3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para veículos com
capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997;
5) lanternas de freio, de cor vermelha;
6) iluminação de placa traseira;
7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha;
8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem.
V) para os quadricíclos:
Parágrafo único: Quando a visibilidade interna não permitir, utilizar-se-ão os espelhos retrovisores
laterais.
I) lavador de pára-brisa:
a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de janeiro de 1974;
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e microônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999;
lanterna de marcha à ré e retrorefletores, nos veículos fabricados antes de 1º de janeiro de 1990;
Para os veículos relacionados nas alíneas “b”, “c”, e “d”, do inciso V, será reconhecida
a excepcionalidade, somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais,
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empresas ou organizações que possuam equipes próprias, especializadas em troca de pneus ou aros
danificados.
II - registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para os veículos de carga, com peso
bruto total superior a 4536 kg;
III - encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos assentos centrais;
IV - cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos dos automóveis. Nos
assentos centrais, o cinto poderá ser do tipo sub-abdominal;
Medidas administrativas.
A retenção do veículo;
A remoção do veículo;
Recolhimento do CLA;
Recolhimento do CRV;
Recolhimento da CNH;
Recolhimento da PPD;
Transbordo do excesso de carga;
A realização de teste de dosagem de alcoolemia, perícia de substância entorpecente ou que
determine dependência física ou psíquica
Recolhimento de animais soltos
a. Retenção
A retenção está prevista no art. 270 do CTB e é aplicada, regra geral, para casos
em que a infração relaciona-se a uma irregularidade qualquer encontrada no veículo, de maneira a
permitir, quando possível, que tal irregularidade seja sanada e, assim, que o veículo seja liberado o
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mais rápido possível, ainda no local da infração, apenas com a adoção de medidas relativas à
lavratura do auto de infração, nos termos do § 1.º do citado artigo.
Quando, porém, a irregularidade não puder ser sanada no local, ainda assim o
veículo poderá (leia-se, deverá) ser liberado no local, a um condutor habilitado (que, obviamente,
poderá ser aquele mesmo que o conduzia quando do cometimento da infração), procedendo-se,
neste caso, além da lavratura do auto de infração, ao recolhimento do CLA (Certificado de
Licenciamento Anual), mediante CRR (Certificado de Recolhimento e Remoção, antigo CR),tudo
de acordo com os §§ 2.º e 3.º.
Atente-se para o fato que essa medida não se confunde com a penalidade de
remoção, sendo incorreto realizar remoção de veículo ao depósito, como intuito de aplicação de
penalidade de apreensão do veículo, em situações nas quais só esteja prevista a possibilidade de
aplicação da medida administrativa de retenção.
O único caso em que essa medida “transforma-se”, por assim dizer, em penalidade
de apreensão, foi previsto no § 4.º do art. 270,vale dizer, quando não comparecer ao local condutor
habilitado para a retirada do veículo. Por se tratar de medida que importa em restrição de direitos, é
incabível aplicar-se a esse dispositivo uma interpretação elástica, seja por analogia ou mesmo por
extensão, de maneira a estendê-la a outras situações, mesmo quando isso se mostre lógico e
adequado. Não se deve esquecer que o administrador, em todos os seus atos, submete-se a um
princípio inafastável, que é o princípio da legalidade.
Infelizmente, essa circunstância conduz a dificuldades intransponíveis, como no
caso em que se constate o não portar CLA, caso em que, de acordo como art. 232, haveria de se
aplicar a medida administrativa de retenção; pense-se, porém, no caso de não ser possível
providenciar-se o saneamento da irregularidade, ou seja, a apresentação do CLA. De acordo com o
art. 270, o veículo deverá ser retirado por um condutor habilitado, recolhendo-se o CLA. Ora, como
fazê-lo, se a medida está sendo adotada exatamente porque falta o CLA? Nesse caso o condutor
acabará sendo liberado sem que se recolha o CLA, pois qualquer outra medida, em especial a
remoção do veículo ao depósito fixado pela Autoridade para apreensão, violaria o princípio da
legalidade.
b. remoção do veículo
c. recolhimento do cla
Previsto no art. 274, o recolhimento do CLA é medida que, no mais das vezes,
associa-se, na condição de ato preparatório, à penalidade de apreensão do veículo, ou como medida
complementar à retenção do veículo (vide item 1.1.1 acima).
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Nos dois casos o CLA recolhido (e não apreendido, ressalte-se), deverá ser
encaminhado à Divisão de Fiscalização do DETRAN, para as demais providências legais.
Essa medida foi imaginada pelo legislador como ato preparatório e assecuratório
da aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir, estando a essa associada na quase
totalidade dos casos em que sua aplicação é prevista.
No entanto, em função inicialmente da Deliberação n.º 4/98, do CETRAN, depois
substituída pela de n.º 199/00, tal medida encontra-se com sua aplicação suspensa, uma vez que a
sua aplicação imediata, pelo Policial Militar, no momento mesmo em que detecta o cometimento da
infração, traria como conseqüência a impossibilidade de que o condutor possa exercer o direito de
dirigir um veículo, qualquer que seja. Esse efeito é em tudo idêntico ao da penalidade de suspensão
do direito de dirigir, cuja aplicação, nos termos do art. 265, dependem de que se possibilite, ao
infrator, o exercício do contraditório e da ampla defesa. Ora, diante disso não seria, de fato, lógico
aplicar o recolhimento da CNH ou da PPD sem possibilitar ao infrator o exercício dos direitos à
ampla defesa e ao contraditório.
As únicas exceções dão-se no caso de suspeita de autenticidade do documento que,
aliás, por envolver a prática, in tese, de um delito, exigirá o registro dos fatos no DP, ocasião em
que, geralmente, procede-se à apreensão por ato do Delegado, com base no art. 6.º do CPP, e
também no caso de exame médico vencido há mais de trinta dias, pois, nesse caso, o direito de
dirigir pereceu juntamente com o termo final do exame médico, não havendo, assim, qualquer
direito que possa ser objeto de restrição via recolhimento da CNH ou PPD.
e. recolhimento do crv
Prevista no art. 273, essa medida é de difícil aplicação, antes de qualquer coisa
porque o CRV não é documento de porte obrigatório. Ainda que seja portado inadvertidamente pelo
proprietário ou condutor, o recolhimento quase nunca se dará, uma vez que o primeiro caso
(suspeita quanto à autenticidade) enseja medidas de registro de polícia judiciária, ocasião em que a
lógica indica a realização de apreensão do CRV pelo Delegado, para a realização do exame
documentoscópico; por outro lado, nos demais casos, tratam-se de infrações de difícil constatação
pelo PM (arts. 233 cc 273, II; 240; e, 243).
Trata-se de medida disciplinada no art. 275, cuja aplicabilidade fica restrita aos
acasos dos inc. V e X do art. 231 do CTB, vale dizer, aos casos de transporte de carga com peso
excessivo e excedendo a capacidade máxima de tração.
Penalidades.
Veja-se que, pelas razões acima enunciadas, a advertência que, aliás, só existe na
forma escrita, é penalidade e, como tal, só poderá ser aplicada pela Autoridade de Trânsito, sendo
inconsistente, do ponto de vista legal, o argumento do PM de que não autuou este ou aquele veículo
porque preferiu advertir o condutor. Embora seja procedimento que tenha na pessoa do eminente
Des. Geraldo de Faria Lemos Pinheiro um seu defensor, não há previsão legal, donde decorre que o
PM não poderá deixar de autuar sob pretexto de que advertiu o condutor.
b. multa
É pena pecuniária que se impõe ao condutor ou ao proprietário, de acordo com as
regras do art. 257 do CTB, de maneira que o PM não multa ninguém, e sim autua alguém. Seus
valores são fixados em correspondência à gravidade da infração, segundo as regras estabelecidas no
art. 258 (gravíssima = 180 UFIRs, Grave = 120 UFIRs, Média = 80 UFIRs e Leve = 50 UFIRs)
sendo certo que, em alguns casos, esses valores podem ser multiplicados por três ou por cinco (vg.
Arts. 165, 193, 218, inc. I, “b)” etc.).
c. apreensão do veículo
Os limites para aplicação dessa penalidade, bem como seu processo, estão
previstos na Resolução do CONTRAN n.º 54/98.
Surpreender alguém que esteja conduzindo veículo enquanto em vigor essa penalidade implica
cometimento da infração do art. 162, inc. II, do CTB e crime do art. 307 do CTB (Obs.: para parte
da doutrina, só haveria o crime quando a suspensão tivesse sido determinada pela Autoridade
Judicial, com base no art. 292 do CTB) podendo haver concurso com o art. 309 do ctb, caso haja
perigo de dano.
Consiste na perda do direito de dirigir, por um prazo de dois anos, após os quais o
infrator poderá requerer sua reabilitação, nos termos do art. 263.
Suas regras estão no art. 268 do CTB e na Resolução do CONTRAN n.º 58/98.
Os documentos de Porte obrigatório elencados nos artigos do CTB descritos abaixo, sendo
importante ater-se as deliberações do CETRAN e resoluções do CONTRAN que complementam ou
alteram as interpretações vigentes.
Obs: Para os casos onde o condutor não estiver portanto o CLA, CNH/PPD aplicar autuação
prevista no Art. 232 e no caso da falta de autorização de veículo escolar aplicar o previsto no Art.
230 – XX do CTB.
I – Tipificação da Infração;
II – Local, Data e Hora do Cometimento da Infração;
III – Caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e
outros elementos julgados necessários á sua identificação.
IV – O prontuário do condutor sempre onde possível;
V – Identificação do Órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprovar a infração;
VI – Assinatura do infrator, sempre onde possível, valendo está como notificação
do cometimento da infração.
A infração deverá ser comprovada pelo agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico
ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente
disponível previamente regulamentado pelo CONTRAN. Não sendo possível a autuação em
53
flagrante, o agente de trânsito relatará o fato á autoridade no próprio auto de infração, informando
os dados a respeito do veículo, alem dos constantes nos incisos I, II e III, para a autoridade de
Trânsito conforme sua competência estabelecida no ART. 281 CTB.
CAPITULO IX – Atendimento dos acidentes de Trânsito com vítima ou sem vítima (com ou sem
violação do local)
3º Sgt PM SILLOS
Prontidão Amarela
PB Vila Mariana - SP.