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ALIMENTOS que deixam momento ee near oe Pua el Rc le Pele seca Dicas e produtos para hidratar 0 corpo CONTAGEM REGRESSIVA Falta pouco para os analogos de Z : ‘ Harte Ue Melalse Eels aloe bs : se (eaperelnl inclet : : Pores 4 eee ae a Een CAFE DA MANHA “gener Rene eT oCe eer Ae ene) eigen ict kee hana) Se Suc FreeStyle Libre, uma tecnologia revolucionaria de monitoramento de glicose para pessoas com diabetes. Visite nosso site e saiba mais: www.freestylelibre.com.br ite pelo site www.freestylelibre.com.br ou no telefone 4007-2524 reeStyleBrasi| Diabetes ‘AbriUMaio 2017 | Ano t- Publisher: Rodrigo Cunha Editora-chofe: Leticia Martins (MTB 52306) leticiaamomentodiabetes.com br Jornalista: Bianca Fio ‘lancaamomentodiabetes com br Diretora de arte: Rosy MacQueen Designer: Pedro Basaglia ‘Conselheira editorial: Tarcla Ferro Revisora de texto: Marila Sala ‘Capa: Shutterstock com Publicidade/Novos Negécios 45511 3774-6967 Renato Cunha - renatoaracmiaia com br Rodhigo Sacomani -sacomaniaracmiaia com br Patricia Cesta - patriciaeracmidia.com br Nutrcionistas: ‘Ana Paula Martins Randi (CRN: 44042), Ticiane Gonealez Bovi (CRNS: 27290) ‘Conselho Consultive: (Cléudia Labate: oi aprimaira representantejovern do Brast no programa da Federacdo Internacional de Diabetes. Tem diabetes tipo 1. Debora Aligieri advogada miltante da srea da sadde Tem diabetes tipo 1 desde 1986, Denise Reis Franco: endocrinologista, educadora ‘em dlabetes e pesquisadora do Centro de Pesquisas (Clinicas (CPCUn, Emerson Bisa: treinador fico e ultramaratonist CConvive com diabetes tipo 1 desde 1095, Karla Malo: PhD ern endocrinologia e fundadora do Nicleo de Exceléncia ern Atencimento 20 Diabético do Hospital das Clinicas da FMUSP. Tem diabetes tipo 1. ‘Monica Lenzi farmacéutica, educadora em diabetes {autora da fanpage Diabates & Vocé, Ticiane Goncalez Bovi:nuticionista, educadora fem diabetes e Mestre em Clinica Médica pela FCM/Unicamp, ‘Assinaturas @ exemplares avulsos: www.momentodiabetes combr Aquantidade de ovos consumidos dependerd da necessidade de cada pessoa e dos objetivo do plano alimentar. Portanto, converse com seu nutricionista. > Enriquega com hortalicas, tomate, cebola, cheiro-verde, salsinha, queijo, inhaca ou chia, alimentos ricos em fibras, proteina, vitaminas e minerais. > Sempre que possivel, utilize temperos frescos para dar mais sabor 8 omelete ou ervas desidratadas. Evite os industrializados. > Nao hd necessidade de adicionar muito 6leo no preparo. Use uma frigideira com revestimento antiaderente. » Cozinhe a omelete em fogo baixo com tampa. Desta forma, ela ficard completamente cozida e nao qi Um café da manha de qualidade deve conter proteinas, carboidratos, boas fontes de gordura, vitaminas e minerais. Anutricionista clinica e voluntaria na Associago de Diabetes Infantil de Belo Horizonte, Camila Faria, elaborou uma op¢éo de café da manha para crianca e adolescente com diabetes: CHO = carboidrato ‘1 xicara (cha) de leite integral contém 10g CHO e120 Keal ‘I colher (sopa) de achocolatado diet -3 gCHO @16Keal 2 fatlas de pao deforma integral sem acuicar — 22.g CHO © 145 Kcal ‘I colher (sopa) de requeljao- 0g CHO e 37 Kcal 2 fatlas de blanquet de peru -0gCHO 26 Keal MEDIA TOTAL: 35 g CHO e 344 Kcal MOMENTO DIABETES + 12 —_— ©Alimentagao CARDAPIO DA SEMANA ‘SUGESTAO DA NUTRICIONISTA E EDUCADORA, ‘ ‘ EM DIABETES TICIANE GONCALEZ BOVI: e . PEC OEE R UUW UU UU NABRRR | » Lelte integral + cacau em pé ou achocolatado diet Sequida | > Queljo quente: pao Integral + queljo minas » 1 op¢éo de fruta (ex: banana nanica) + avela em flocos | |» Café com leite i i lea | » omelete felta com ovos e ervas naturals ' i | © 1 opcao de fruta (ex: mamao) + quinoa i i | » Smoothle de fruta e chla: beblda felta com logurte natural, gelo, | uaa ee ' ' | » Torrada integral + queljo minas ou requeljéo ou cottage ouricota. 1 | temperada com ervas naturals ou desidratadas | ' | » Panqueca felta com farinha de gréo-de-bico, farinha de trigo i i Q 5 | Integral e ovo + gelela diet i ' winla, | » Lelte com canela ' \ | © 1 opcao de fruta (ex: maga) i H |» logurte natural + 1 op¢do de fruta (ex: kiw!) + castanha-do-paré i — Sexta >a : i | » Pao de milho \ ' | » Suchd de erva cidretra, genglbre e limo: refresco preparadocom 5 SG | ché de erva cidretra, suco de limo e gengibre ralado ' ' dbade 0 de soja + pelto de peru-+ cream cheese ou ricota ou queljominas | 7 |» Salada de frutas I i 7; | » Vitamina de soja e fruta: felta com extrato de soja, 1 opcéodefruta i a | (@x:péra), avela em flocos e linhaca. { . | Domings- | » Omelete de queljo: felto com ovo, queljo minas, ricota ou 4 cottage, tomate e temperos naturals (cebolinha, salsinha etc.) Aquantidade de carboidratos do café da manhé pode variar conforme as necessidades nutricionals ¢ as metas glicémicas de cada pessoa. Consulte antes seu nutricionista. 32 + MOMENTO DIABETES COM O APOIO DOS PAIS, DIOGO, DE APENAS 8 ANOS, UTILIZA SEU CANAL NO YOUTUBE E NAS REDES SOCIAIS PARA INCENTIVAR OUTRAS CRIANCAS A TOMAR INSULINA SEM MEDO OLA! MEU NOME € VIVIANE BIANCONI, moro em Santos, li- toral paulista e sou mée do Dio- go, diagnosticado com diabetes a05 4 anos de idade. Na época, ele comecou a ir muitas vezes a0 banheiro para urinar, pedia gar- rafa de agua para beber & noite e mesmo assim acordava para to- mar mais. Um dia, fui no banhei- ro @ encontrei 0 vaso sanitério cheio de formigas em volta. Foi ai que meu marido e eu resolvernos pesquisar na internet e descobri- mos que tudo isso eram sintomas de diabetes. Tinhamos um apa- relho de medir glicernia, que era da avé do meu marido, e na ma- nha seguinte, em jejum, fizemos ‘© teste. No visor do glicosimetro apareceu a palavra high, que in- dica que a taxa de acticar no san- gue estd acima de 500 mg/dL. Nesse momento percebemos a gravidade da situaco e corremos para o hospital Diogo s6 nao entrou em ce- toacidose porque tudo foi per- cebido no inicio. A partir daque- le dia comegamos nossa saga e 0 tratamento, utilzando caneta de MEDTRONIC APRESENTA insulina, Além do medo de causar dor nele, tinhamos varias dividas: © que ele poderia comer? Como seria na escola? Como iriamos conciliar 0 trabalho fora de casa e 0 cuidados para controlar o dia- betes? Nao achei outra solucdo a no ser parar de trabalhar para me dedicar a ele. Na escola tive sor- te, pois todos abracaram a causa e juntos aprendemos alidar coma disfuncdo. Fiquei bastante tempo la ensinando tudo com muita pa- ciéncia para que as professoras se sentissem seguras para lidar com um aluno com diabetes. Muita coisa mudou para me- thor quando meu filho comegou a terapia com bomba de infuséo de insulina, ha 3 anos. A bomba deu a ele mais liberdade e qualida- de de vida, e a adaptago foi sti- ma. Como sou jornalista, sentia A bomba dewa de mais liberdade e wilidade de vide, 00 adaptacio for stuma. Deseo ee eur ene UWA SLs 1Ley ( programa Medtronic +Perto fol ciado pela Medtronic Diabetes no Brasil para falltaro relacionamento com pessoas Greer et Niece orn eure on Pouce at) grande necessidade de trocar ex- perigncias com mies de doci- hos que estivessem passando as mesmas dificuldades e dividas que eu. Foi ai que resolvi criar uma pagina_no Facebook (facebook. com/didediabetes) e um canal no Youtube (bit ly/di-de-diabetes), inos quais 0 préprio Diogo da dicas e conta sobre os medos, as vonta- des eas ligdes dele com o diabetes, sempre com muito bom humor. Para mim, meu filho é um guerreiro. Ele diz que fica muito feliz toda vez que encoraja algu- ma crianga que tem medo de co- locar bomba de insulina. Ajudar 0 outros por meio dos videos e das redes sociais faz muito bem a ele. Alémm de aprender mais sobre © diabetes, fizemos muitas ami- zades e ganhamos félego para enfrentarmos o dia a dia da doen- Ga e todos os altos e baixos que ela tem. Hoje sabemos que néo estamos sozinhos, e a cada dia aumenta nossa confianca de que, enquanto ndo ha cura para o dia- betes, o bom controle e os habi- tos saudaveis so 0 caminho cer- to para a vida do Diogo. Reet Capa iDy El eycsd Dormir pouco, mal ou nao dormir pode contribuir para © surgimento de diversas doengas, além de prejudicar. o.controle glicémico. Entenda por que isso acontece e ro fazer para ter um repouso de-qualidade re Tea CCU Renta re icra acta) anos de idade, provavelmen- Pence mre Ces POR a eee rhc ty Pee Tercera cat) Coto sete tron) pent ac Caer R Se nc ttre Rou oe cee ke erie cultivar boas noites de sono vio muito além de uma aparéncia fisica mais sau- Cr Peer ea eno ees Soe Se eeeteeetit rs) “44 + MOMENTO DIABETES pe roeNiae Cowes ree nc Meee races a psicdlogo da Clinica Ser Integral, locali- zada em Santos, no litoral paulista. Pero eames eet tee Cree ney acacia eet tes como diabetes tipo 2 ¢ obesidade, Isso porque durante o sono nosso organismo Poor cd enone eters Poterok ye newer esse Retroeticnce ktm rtrd Romie etrane ry etnies fore entre cocet nt tn re eke octet “Quem nao dorme bem, nao secreta esses horménios adequadamente e fica mais cansado fisicamente. Ocorre tam- bém uma diminuicao na taxa de meta- bolismo e o risco de ganho de peso au- menta’, alerta 0 endocrinologista Joao Eduardo Salles, vice-presidente da Socie- dade Brasileira de Endocrinologia e Me- tabologia (SBEM). Segundo ele, aqueles que dormem menos de 5 horas por dia correm 36% mais risco de engordar. ‘A média de sono recomendada pelos especialistas é de 8 horas por noite, po- rém esse niimero pode variar. Ha pessoas que se sentem bem dormindo 6 horas did- rias, enquanto outras, como os adolescen- tes, precisam de mais tempo. “Uma boa noite de sono envolve duracio adequada e sensacao de descanso no dia seguinte. Po- rém, alguns individuos podem ter mani- festagdes durante 0 repouso que apenas 0 Vy @ Ent da manha, ocorre 8 horas A média de sono endada m esse mero pode variar, companheiro percebe, como sono inquie- to, ronco alto, apneia, entre outros’, diz Pe- dro Genta, pneumologista e coordenador do Centro de Medicina do Sono do Hospi- tal do Coracao de Sao Paulo (HCor). Roberto Debski ressalta que apenas uma noite rim no causard grandes im- pactos na satide. O perigo reside na fre- ‘quéncia: privagao e apneia do sono devem ser investigadas e tratadas. Muitas vezes, diz ele, a pessoa nao percebe que seu des- canso € de baixa qualidade. “Certa vez, tratei um paciente que ti- nha 60 apneias por hora, ou seja, uma por minuto, e ele nao sentia nenhuma delas. Porém, acordava cansado, tinha obesida- de e nio rendia muito no trabalho’, con- ta 0 médico. O transtorno foi constatado quando ele fez. uma polissonografia e co- megou 0 tratamento, Agora, esse paciente tem somente uma apneia por hora, ema- greceu e melhoroua qualidade de vida. — © Capa "O sono de ma qualidade, no qual a pessoa desperta varias vezes, conscientemente ou no, afeta todo o metabolismo. Causa resisténcia a insulina, diminui a tolerancia a glicose, pode gerar uma situacdo. inflamatéria e desencadear ou agravar o diabetes tipo 2", afirma o médico Roberto Debski APNEIA DO SONO Ea diminuigao da passagem do ar ou parada respiratéria provocada pelo fe- chamento da faringe ao longo da noite. A falta de oxigénio, chamada de estresse oxidativo, faz a pessoa acordar varias ve- zes ~ muitas delas sem perceber - e com © coragio disparado. O diretor do Laboratério do Sono do Instituto do Coracio do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP, Geraldo Lorenzi Filho, afirma que a apneia do sono é extremamente co- mum na populacio em geral. “Na cida- de de Sao Paulo, por exemplo, estima-se que 30% dos adultos entre 20 e 80 anos tém algum grau de apneia. Entre aqueles que possuem diabetes tipo 2, essa preva- Iencia pode chegar a 50%”, conta. De leve a grave, a doenca comprome- te a satide se nao for tratada e interfe- re na vida social e profissional. “Quem dorme mal fica mais lento no dia a dia, tem problemas de meméria, nao se con- centra nas reunides de trabalho e esté mais suscetivel a sofrer um acidente de carro por cochilar ao volante’, relaciona © pneumologista Francisco Hora Fontes, coordenador do Laboratério do Sono do Hospital Portugués da Bahia. excesso de peso, sobretudo na re- gio abdominal e cervical, so os princi- pais causadores da apneia. A gordura no PY eM eneN ty uae ea uetee secre Neeser ei eka on old unio estima-se que 30% dos adultos entre 20 Bienes ibe erie etree ance pescoco bloqueia a saida do ar durante © sono. Além disso, no organismo da- queles que tém apneia, a producto dos horménios lepitina e grelina (que geram sensacio de saciedade) é reduzida. As- sim, o apneico fica com uma fomezinha que nao passa nunca e tende a petiscar toda hora. “Logo, a apneia do sono con- ‘ribui para a piora do diabetes’, arrema- ta o professor Lorenzi Filho. © ronco, que tanto incomoda quem dorme perto, acomete todos os portadores do distiirbio. Porém, isso nao significa que ‘o contrario seja verdadeiro. “Nem todas as pessoas que roncam tém ou vao desenvol- ver a apneia, mas é fundamental investi- {gar as causas, principalmente em indivi- duos acima dos 40 anos’, observa Fontes. ‘A sindrome é diagnosticada por meio de exame chamado de polissonografia. O ppaciente fica em observagio durante uma noite, ligado a sensores que medem quan- tas vezes por hora ele deixa de respirar. Simplesmente dizer para as pessoas que tém apneia que € necessirio comer menos e fazer exercicios fisicos ndo sur- te efeito, ja que elas se sentem constante- mente cansadas. Em primeiro lugar, é pre- ciso atacar a raiz do problema. Uy, | G ehcesso de plese, sebietudo Ne tessa tbdominals Selvied S50 Gs tineapals Galisaclores Ga-apnieia A Gorsura lo pescoce bioqiicia a SHe iG ar GUraate aSDt Segundo Lorenzi Filho, o tratamento considerado padrio ouro recebe o nome de CPAP, sigla em inglés para pressio positiva continua do ar, um aparelho que joga ar sobre pressdo na garganta do paciente para normalizar o fluxo respi- ratério, Livre do mal, a consequéncia é positiva. “O paciente adquire condigdes de perder peso, fica mais bem disposto tem pique para fazer atividade fisica’, resume. Outras medidas mais simples, como dormir de lado, em vez de barri- ga para cima, também ajuda. "Dormir o suficiente é necessdrio para reestabelecer 0 bem-estar do corpo e da mente. Do contrario, a pessoa tera LZ 12 noe sonoléncia diurna, irritabilidade, fadiga, dificuldade para se concentrar e estara mais suscetivel a sofrer acidentes de transito e trabalho”, alerta Pedro Genta, do HCor. MOMENTO DIABETES + 37 © Capa 48 + MOMENTO DIABETES IMPACTOS NAGLICEMIA Para quem tem diabetes, o sono de bai- xa qualidade é ainda mais prejudicial, pois interfere diretamente no controle da gli- cose. Os motivos podem ser diversos - ali- mentacao desequilibrada, estresse, ansie- dade, depressio, administragao errada da dose de insulina, entre outros. ‘A nutricionista Deise Santiago, de Sto Paulo, percebe alteracées na glicemia toda ‘vez que nao dorme direito. “Se eu nao des- canso 0 necessirio ou durmo mal, é certe- zaque minha glicemia estaré alta no dia se- guinte. Tenho diabetes desde os 9 anos de idade e sempre foi assim. O estresse contri- ‘ui muito para isso’, comenta ela, que des- cobriu a disfungio em 2010. “Também é fato que nio consigo pegar no sono quan- do estou com a taxa de glicose baixa, em Diariamente, ‘© corpo humano experimenta um processo chamado fenémeno do © figado a liberar glicose na Corrente sanguinea. 90 mgj/aL, por exemplo. Nesse caso, preciso comer algo antes de me recolher’, diz. Por isso, destaca 0 endocrinologista Joio Salles, é imprescindivel que cada pes- soa converse com seu médico para tentar descobrir a causa do problema e fazer os ajustes necessarios no tratamento. Fendémeno do amanhecer e efeito Somogyi Muitos pacientes com diabetes recla- mam que vio se deitar com a taxa de gli- cemia normal e acordam com hipergli- cemia. De acordo com Joao Salles, esse quadro, bastante comum principalmente em quem tem o tipo 1 da doenca, pode es- tar relacionado ao glucagon, um hormé- nio produzido pelo pancreas € que se con- trapde ao papel da insulina. Diariamente, o corpo humano experi- menta um processo chamado fendmeno do amanhecer. Entre 4 e 8 horas da ma- nha, o organismo libera horménios con- trarreguladores, entre eles 0 glucagon, que estimula o figado a liberar glicose na corrente sanguinea, a fim de garantir amanhecer. Enquanto a insulina reduz.a glicemia, o glucagon estimula Dormir bem protege o sistema imunolégico. Ficar sem sono reduz a produco de substancias protetoras do corpo (as citocinas) e de anticorpos e células que combatem infeccGes. Por isso, a maioria das pessoas que dorme mal desenvolve viroses, gripes e resfriados com mais facilidade. ‘energia para comegarmos bem o dia. Por isso, nes- se periodo, ocorre aumento da glicemia. “O fendmeno do amanhecer acontece em todas as pessoas, com ou sem diabetes. A diferenca é que © organismo de quem nao tem a doenga libera na- turalmente insulina com o objetivo de baixar a gli- cemia. O mesmo nao acontece com quem tem dis betes tipo 1, cujo pancreas nao produz o horménik aponta Salles. Por isso, a tendéncia é essas pesso- as acordarem com a taxa de agticar no sangue alta. ‘Um outro fenémeno que ocorre em quem tem diabetes, geralmente tipo 2, é o efeito Somogyi ou hiperglicemia de rebote. Ele também ocorre durante a madrugada, provocado pelo pico dos horménios contrarreguladores, como glucagon ea adrenalina. Para diagnosticar os dois fenémenos, 0 médico pode orientar o paciente a medir a glicemia em hord- ros diferentes na madrugada para, assim, fazer osajus- tes de insulina e/ou medicamentos orais necessirios. As vezes, os vilées de uma noite de descanso saudavel nao tém relacdo direta com 0 sono. Problemas gastrointestinais, refluxo, incontinéncia urindria, dificuldades para respirar e hipoglicemia podem interromper o sono e interferir na qualidade dele. E necessdrio investigar as causas. A queda de glicemia no sangue durante a noite é 0 verda- Cera semer et eter tem nee tao de criangas que tém a disfungo. Muitos deles acordam diver- Re cnc eee necr ie tae e ts es Pent ae eee eRe se ler aaerere nae oe ee eee Perr anti noemteey acceet rece ct jantar ou cear, praticar atividade fisica no perfodo vespertino Creo vik creme carat Brena eter eerie er nero Clee eeen en er menne ureters Ue iment aa ata reteete ts Deco ee ener tcomces scene Poi ee eae eon Mcee ter cccCe it oe te eet ee tery sure Taster tet) sono, é muito dificil identificé-los, principalmente se 0 pa-_ ciente é crianca. H, ainda, quem apresente sintomas dife- Ree tor iso eee nS no associa esses sinais & hipoglicemia. ee ee eterna eT Crea eet tn ate te econ si Poresirleteteken sets tesco oka ts oa Pet ee eer ey ae eh a CN rere e LONG h TPT ret fee Me ne ett eek te oar ie ae on once ennai aceeer cst Pe ee teen C nano mcs Mcria Corer e Oe CnC Cree i eC eet cet PRC! By eects nt Penne aaa cce TnL chses 2, a Pee ee eR CT eee septs dé agio mais longo, deve atender as necessidades da pessoa _ Isso é bastante comum e serve para derru- CO EC LC eC Mc Cr eee SL gy v q POEs ec) Breen) A MOMENTO DIABETES + 25 4 A v g ___ © Comportamento pais. Em outros casos, na tentativa de ex- plicar a doenga ao pequeno e facilitar a adeséo ao tratamento, alguns adultos fa- zem analogias sobre o diabetes que, se no administradas com cautela, acabam gerando um efeito indeseja- do. “Por exemplo, a crianga pode acreditar que é uma espécie de super-heréi por ter que aplicar in- jegdes de insulina va- rias vezes ao dia. Esta pode até ser uma ex- celente forma de su- avizar a condigio, mas, por outro lado, se nao for bem traba- Ihada pelos pais, 0 ir- mio pode se sentir infe- rior’, esclarece Rosana. ‘A psicéloga aponta que o ideal € lidar com o diagnéstico € © tratamento de uma forma natural, sem valorizar demais a doenga tampouco su- bestims-la. “E normal que em um primeiro momento 0 diagnéstico cause um impacto e abale a familia toda, porém isso ird passa. E importante que Os pais sempre incentivem os demais filhos a participarem do tratamento do irma&o que tem diabetes. gémeos Dorey e Vitor 26 » MOMENTO DIABETES qv Quanto mais tranquilos e informados os pais estiverem, melhor seré para todos’ observa. De acordo com Rosana, é fundamental que os pais insiram os irmaos, principalmente se forem criangas, no cotidiano do filo com diabetes. Agdes simples e corriqueiras, como ajudar a passar o dloool na pele do irmao an- tes da aplicacio da insulina, saber identificar quando ele estiver entrando em hipoglicemia € pegar o glicosimetro para que possa medir a glicose, so importantes para criar um am- biente acolhedor e de parceria. “Parecem ati- tudes pequenas, mas fazem uma grande di- ferenga e ajuda a familia toda a permanecer uunida, feliz e colaborativa, firma, Compartilhando 0 diagnéstico Mae de gémeos idénticos, a gestora de projetos de Porto Alegre (RS), Gabriela Feiden, soube, no ano passado, que um de seus filhos, 0 Douglas, tinha diabetes tipo 1. Assustada com a noticia e também com a possibilidade de o outro filho, Vitor, também ter a disfungao, Gabriela subme- teu-o a uma série de exames genéticos, que confirmaram que Vitor possui os an- ticorportos positivos para desenvolver a doenga em alguma etapa de sua vida. No entanto, Vitor age como se ji tivesse a ‘mesma disfungio que o irmio. “Quando va- ‘mosa uma festa, o Vitor logo fala que ele eo Douglas tém diabetes e que no podem co- mer doces’ conta Gabriela, que j explicou para o filho que ele no tem a doenga e que no precisa se preocupar com isso agora. De acordo com os especialistas, é co- mum que irméos muito préximos e ape- gados assumam uma doenga ou condi- gio que nao Ihes pertence. Trata-se de um exemplo de companheirismo e amor, mesmo que eles no tenham nogio das préprias atitudes e sentimentos. Por isso, os profissionais afirmam que é saudavel que os pais sempre incentivem os demais filhos a participarem do tratamento do irmio. “Ir todos juntos as consultas mé- dicas, nos exames laboratoriais e participa- rem de grupos de familias de diabéticos nas associagdes & fundamental para que o ir- ‘mio, ou irmaos, de quem tem a condigio se sinta incluido nesse processo que envolve toda familia’, orienta Rosana Manchon. LINHA VEGANA LOS PROOUTOS CONTIN PROTENA DESOIA EGLUTEN. Sie ‘el el ta ted Presi de Sia Oxo Hansirges ‘009/9006 teS9a30067 Ko ——— © Hora doTreino NO RITMO 7 CERTO Nao importa 0 estilo, dangar faz muito bem para a satide do corpo e da mente e ajuda a manter a glicemia em ordem. ‘Bora la’, requebrar! FOR BIANCA FOR! lista de beneficios é tao extensa quanto a quantidade de pasos que se pode dar em uma hora de danga. A atividade ajuda a ema- ‘grecer, fortalece as articulagdes, melhora 0 condicionamento aerdbico e a capacidade cardiorrespiratéria, além de prevenir pro- blemas de postura e artrose. Dancar ainda aumenta a autoestima, combate o estresse e provoca alliberacio dos horménios adre- nalina, cortisol e endorfina, que dio sensa- cio de relaxamento e felicidade. E tem mais: um estudo realizado em 2009 por alunos do Centro Universiti- rio La Salle (Unilasalle), em Canoas (RS) mostrou que a danga também favorece 0 controle do nivel de acticar no sangue. O resultado da anilise, publicado em 2013 na revista de iniciagio cientifica CI- PPUS, revelou que esse exercicio aeré- bico contribui de maneira positiva tanto para o tratamento do diabetes mellitus (tipo 1 € 2) quanto de doengas correla- cionadas & condigio, tais como hiperten- so, neuropatia, nefropatia, entre outras. ‘A educadora fisica e especialista em satide coletiva, Keila Soares, que dé aulas de danga na Associacdo de Diabéticos de 28» MOMENTO DIABETES Itabuna (BA), concorda com as conclu- ses do estudo e acrescenta que mexer 0 corpo conforme a miisica é um verdadei- 10 remédio, principalmente para esse pit- blico. “E comum 0s alunos fugirem de al- ‘gumas atividades fisicas, mas as aulas de danga estio sempre cheias. Percebo que cles ficam mais animados e felizes quan- do dancam’, diz. Andréa Scholl, 36 anos, estudante de Psicologia e servidora piiblica em Niteréi (RJ), optou por nao ficar parada depois que descobriu 0 diagnéstico de diabetes tipo 1 em 2004 e comegou a dancar em 2008. “Fago aulas quatro vezes por semana, inter- calando zumba, ballet fit e o dance mix, um tipo de danga que envolve varios ritmos, ‘como funk, samba e rock. Sao exercicios ae- robicos acelerados, por isso tenho que estar sempre de olho na minha glicemia para no deixi-la cair demais”, conta a autora da pa- gina Fala Sério, Diabetes, no Facebook (fa- cebook.com/falaseriodiabetes). Ela tem raziio em ficar atenta, pois o ris- co de hipoglicemia au- menta quando a ativi- dade fisica - seja qual modalidade for ~ é fei- ta sem os devidos cui- P dados. Por isso, é fun- es damental monitorar a ye glicemia sempre antes € depois de se exercitar, ‘manter uma boa alimenta- fo e jamais dangar em je- jum. Quem aplica insu- lina também De acordo com o Colégio Americano de Medicina Pia csr Charen Peete eee oes intensidade moderada, como a danga, apresentam Bee ues a etc en) crt ee teenie ieee) Cease tule on Dangar fortalece 0 miisculos, aumenta a autoestima & combate o estresse. cs precisa discutir com o médico quaisajustes ‘ou cautelas so importantes, jé que o tem- po de absorgao do medicamento e os efei- tos dele no organismo variam conforme 0 tipo ea dose aplicados. Além disso, a inten- sidade, o tipo de atividade fisica, o ritmo de :miisica escolhido e a alimentacio também interferem na ago do horménio. Especialistas garantem que, se seguir corretamenteas orientagies sobre a redugio da dose de insulina, a reposicio de carboi- dratos ¢ 0 tipo de atividade que ser pratica- da, 0s episédios de hipoglicemia diminuem consideravelmente. Ou seja, osmotivos para cairna pista sfo muitos e mais vantajosos do «que ficar sem fazer nada. MOMENTO DIABETES + 29 © Hora do Treino 7 passos aU Ree er Naa | Saba bailar Biel Neb layokTa\I coe ),Gk} PRIMEIRO PASSO LITERALMENTE. EM SEGUIDA, VEM OS OUTROS: Boece et ak arte) etn sermene cena Pte cen roscoe exon eel Ctr eae iy A vontade para aprender. Cpr creme ie prc lemncacy porta eee nema t sr) ose etre On Ge ooitn Beee tat ete ea ee orca See ay ee eee marty ert head Reena Boerne comic) Papen ore rea acct persistir e se entregar & danga. Repel treme ise BS cee USE Re a ne pean rk “0 PONTO DE ENCONTRO DOS CORREDORES COM DIABETES DE SP” NOVA EQUIPE [eee asa) SE SS Ue AE SUN SEN See Liles) Sacer mtn Lope ede Aare CMa su et Www.novaequipe.com atural = so miiech le | natural @iecirice ' BIOBRAZILFAIR BIOFACH::" xe s\n ) \ | qa : Sah ] naturaltech.combr + biobrazilfaircombr aml , Freee OMAR SVB ausene Jansse BAO crits @ weirs porn HAnfarmag, 32» MOMENTO DIABETES que viram (Super) historias O bicho-papao de muitos pais é explicar para o filho pequeno que ele tem uma doenga crénica. Mas com jeitinho e confianga, é possivel cumprir essa tarefa e ainda criar um verdadeiro herdi dentro de casa ‘Era uma vex uma crianga linda, inte- ligente, feliz e doce. Ela era tao doce, mas tao doce, que seu corpinho nao ‘aguentou tanta docura e hoje ela pre- cisa tomar uma pogao mégica para contro- lar 0 excesso de agticar.” Nos livros infan- tis, as narrativas que comegam assim, com “era uma vez’, geralmente fazem os olhi- nhos das criangas brilharem e terminam com um final feliz. No jornalismo, con- tamos hist6rias de pessoas reais que tam- bém buscam por felicidade. Jornalista h mais de 15 anos, jé escrevi diversas reportagens que mexeram profun- damente comigo. Mas esta é especial, pois, além de ter diabetes, também sou mie de duas garotinhas, Valentina e Pietra, de 6 5 anos, e, inevitavelmente, me envolvi pro- fundamente com os relatos que ouvi en- quanto apurava esta matéria. Foram meus olhos que brilharam no final das contas. ‘Sempre penso o que aconteceria se uma das minhas filhas desenvolvesse diabetes. ‘Meu mundo acabaria? Seria mais facil en- carar 0 diagnéstico, ja que tenho a disfun- ao? Serd que elas iriam me culpar algum dia por isso? Por que Deus permite que uma POR BIANCA FIORI crianga tenha uma doenga incurdvel? Essas so apenas algumas das imimeras diividas ‘que passam pela cabega dos pais quando re- cebem a noticia de que o filho tem diabetes. Depois de todos os questionamentos, vem ‘um grande desafio: como vou dizer para ele, ‘to pequeno, que, a partir de agora, tera que tomar injegdes para sempre? A psicéloga e terapeuta familiar Katia Regina Martins destaca que, antes de con- tar para a crianga que ela tem uma doen- a, seja qual for, é importante que os pais estejam seguros em relagaio ao diagnéstico e bem munidos de informagio sobre o tra- tamento. Ajuda muito se tiverem sido aco- Ihidos por especialistas ou grupos de apoio. “Assim, os pais conseguirao passar para os filhos a seguranga ea tranquilidade que eles tanto precisam nesse momento’, afirma. Infelizmente, nao foi bem isso 0 que aconteceu com a coordenadora pedagégica Roberta Reiff Lourengo, de Sao Carlos, in- terior paulista, quando descobriu o diabetes da filha Clara, de 10 anos, em 2013. Como © pai de Roberta é médico, foi ele quem pe- ‘gou os exames de sangue da neta e reve- ou o diagnéstico para a familia. Naquele ImeginaShutertochcom = dnugeto momento, o mundo de Roberta desabou ela no conseguiu conter a emogio e as lé- ‘grimas. O pior de tudo é que Clara estava a0 seu lado e presenciou toda a cena. “Minha filha ndo entendia por que eu estava choran- do tanto e eu disse a ela que, a partir daque- Je momento, ela teria que tomar remédio to- dos os dias, pela vida inteira’, relembra. Depois de algum tempo e compreen- dendo melhor 0 assunto, Roberta pode responder com mais serenidade as per- guntas da filha. “Um dia, a Clarinha me erguntou por que o diabetes foi aconte- cer justo com ela. Respondi que ela era ¢ um doce de menina, mas to doce, que 0 pancreas dela nao aguentou tanta dogura” Outro caso que chama a atengio foi a histéria da Jilia, de 6 anos de idade, diag- nosticada quando tinha apenas 1 ano ¢ 9 meses. Como a filha era muito pequena e nao entenderia nada do que eles dissessem sobre a condigio de saiide, os pais decidi- ram tornar a rotina de tratamento um m¢ mento de brincadeira. “Toda vez precisé- ‘vamos furar o dedinho dela para medir a ¢glicose, eu perguntava para a Jilia de qual deles era a vez: do pai de todos, do fura -bolo, do mindinho, do seu vizinho ou do mata-piolho?’, recorda a pedagoga Débo- ra Zardi, 34 anos. Desta forma, a garoti- nha se distraia e evitava o trauma. as Sie "Disse a ela que toda heroina tem um ponto fraco e que o dela era o diabetes. Por isso, ela tinha que tomar uma vitamina especial, que daria forca para ela levantar, brincar e ir para a escola.” ‘Na hora de aplicar a insulina, Débora contava histérias infantis, colocando a fi- Iha no papel de personagem principal. “A Filia sempre amou super-herdis. Entio, peguei esse gancho e disse a ela que toda heroina tem um ponto fraco e que o dela era o diabetes. Por isso, ela tinha que to- mar uma vitamina especial, que daria for- sa para ela levantar, brincar e ir para a es- cola” Segundo Débora, a filha adorou a ‘comparagio e adotou isso para a vida. Escas estratégias bem-humoradas e lit- dicas de tratar 0 diabetes funcionam como ‘combustivel para os baixinhos, incentivan- do-os desde cedo a se cuidarem e a enca- rarem a condi¢ao de uma forma positiva, analisa a psicdloga Katia Regina. “Confian- tes no tratamento e entendendo que o dia- betes nio mata, mas deve ser controlado, os pais poderio tirar de letra a tarefa de contar a0 filho que tem diabetes e ajudi-los a con- viver com a doen’, reforga a especialista, MOMENTO DIABETES « 35 —__— © Kids Tusnee brcarilede CONHEGA ALGUNS BRINQUEDOS QUE INSPIRAM CUIDADOS COM O DIABETES. 1.Coco ‘Uma macaquinha com diabetes tipo 1 extremamente fofa, que vai para escola, pratica esportes, brinca, faz ligdio de casa, isto é, leva uma vida parecida com ade qualquer crianga, com a diferenga ‘que precisa aplicar insulina e medir a glicemia. A Coco foi desenvolvida pela farmacéutica Lilly em parceria com a Disney e suas histérias so contadas em um livro, que também serve de subsidio ppara profissionais de saide e familiares . ensinarem as criangas como lidar e controlar o diabetes. Nao est a venda. —s | a) Se 5 2. Danikita 4. Doces princesas e heréis Inspirada na Jilia, filha da A blogueira Marina Colago, que Inmpers Sater accome dents Débora, essa boneca de pano tem diabetes tipo 1 ha dez anos, vem com uma charmosa 8 _ ctiou personagens inspirados nas bomba de infusao de insulina, princesas da Disney, como a Melza, a feita de feltro, que pode ficar Ammel, a Caramela, a Bala, a Branca entie getters nah de Agicar ea Docinho, todas com eee ira cain. diabetes, ¢ clara. Herdis da Marvel bumbum, locais do corpo onde também ganharam nova verséo: ‘o cateter da bomba real pode __ Glicossauro Rex, o Buzzba de ser inserido. Sob encomenda. Insulina, 0 Toddy, o Homem Glicose Facebok con unibiteatetc €0 Incrivel Cookie sio alguns deles. diabeticatiporuim.com. br 3. American Girl ‘A pedido da menina Anja 5. Lenny Busse, 12 anos, que tem Esse simpatico leao, criado pela diabetes, essa loja americana 27 Medtronic, tem diabetes tipo 1, angou uma boneca que vem awd usa bomba de infusio de insulina ‘como kit bomba de infusio mostra em quais locais do corpo de insulina, glicosimetro, o cateter pode ser inserido. Ele lancetador, pastilhas de glicosee | 5 nio est a venda; é usado pelos didrio de anotagao de glicemia. _ 6 endocrinologistas para ensinar ‘Um verdadeiro charme, que est ccriancas e pais a forma correta de venda nos Estados Unidos. * instalar e cuidar da bomba. ‘americangirl.com lenny-diabetes.com 134 + MOMENTO DIABETES Diario de Bordo © —— META BEM DEFINIDA Esposa, mie, blogueira, estudante de Educacio Fisica e ultramaratonista, Carla Prisco corre atras do sonho de completar 42 maratonas antes dos 42 anos _porBIANcaFionl [ptazo e quatro maratonas ja esto contabilizadas no curriculo dessa joven que descobriu o diabetes tipo 1 hd 15 anos. A historia de Carla é pa- recida com a de tantas outras pessoas, com a disfungéo. Antes do diagnésti- co, ela emagreceu 8 kg repentinamen- te, tinha muita sede, urinava excessiva- mente, sentia fraqueza e cansago fora do comum, até que um dia teve uma crise aguda de caibras nas pemas. Foi entéo que sua mée decidiu procurar ajuda. No consultétio, 0 médico soli- citou um exame de sangue, que ficou pronto no dia seguinte e confirmava 0 diabetes mellitus tipo 1. Gatla_néo_precisou ficar intema- da por causa do diabetes, mas mesmo assim, toda a familia ficou em choque com a noticia. Minha mée ficou total- mente perdida, pois ndo sabia qua- se nada sobre diabetes. Comecamos a pprocurar médicos para entender aque- |e diagnéstico e como viver bem com ele. Cheguei a passar por cito endocr- nologistas. Se considerdssemos 0 que cada um deles falava, eu iia viver & base de agua somente, pois cada um deles restringia um grupo de alimen- tos das minhas tefeic6es', conta. Certo dia, Carla assistiu a uma pa- lestra sobre diabetes no Hospital Cruz ‘Azul, em Sao Paulo, e tomou conhe- cimento do trabalho da ADJ Diabetes Brasil, uma associagéo de apoio a Fi apenas 9 anos para ofim do pessoas com a doenca. "Passei a fre- ‘quentar a ADJ e descobri que eu po- dia ter uma vida normal mesmo tendo diabetes. Aprendi a fazer contagem de catboidratos, conheci_nutricionistas, médicos especialistas no assunto, par- ticipei de grupos de jovens com diabe- tes fui para acampamentos, fiz amigos ‘eme tomei parte desse mundo’ relata. Foi na ADJ também que ela co- nheceu a corrida de rua e se apaixo- nou. Comesou correndo 5 km em uma prova de revezamento. Hoje, & considerada ultramaratonista; jé en- ‘carou provas de 75 km e representou ‘© Brasilem uma maratonanos Estados Unidos, promovida pela Medtronic, o Global Heroes Twin Cities Marathon. Em 2014, veio a experiéncia da maternidade, que, de forma algu- ma a afastou do sonho de comple- tar 42 maratonas até 0s 42 anos. No blog Diabetes Sua Linda (diabetes- sualinda.com), a multifacetada es- portista mostra uma relagéo muito leve de convivéncia com o diabetes, conta sobre as corridas que parti pa e divide seus planos com 0s leito- res."Estou com 33 anos deidadee te- nho quatro maratonas no curriculo. ‘A meta agora é correr cinco por ano. Assim, daqui a nove anos, completo as 42 maratonas que prometi a mim, mesma. Sempre com a glicemia em cordem e muito feliz’ declara. Alguém duvida que ela v4 conseguir? MOMENTO DIABETES + 35 —_— © Em Pauta NOVIDADE NO SUS PARA DMi1 , Analogos de insulina serao disponibilizados na rede publica de saude para o tratamento de pessoas com diabetes tipo 1. Decisao aconteceu depois de anos de intensa mobilizagao social por teticiamarrins coucos dias logista Karl antes do carnaval, a endocrino- la Melo recebeu uma das noti- cias mais esperadas por ela € certamente por milhdes de pacientes nos iltimos tem- pos: a Secretaria de Ciéncia, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Satide finalmente ha- viaacatadoa recomendaciodaComissao Nacional de Incorporagio de Tecnologias (Conitec) e in- cluiu na lista do Sistema Unico de Satide (SUS) as insulinas andlogas de acdo rapida para tratamento do diabetes mellitus tipo 1 (DMI). “Foi uma verdadeira conquista, esperamos mui- to por isso’, declarou a médica, que tem diabetes ha 36» MOMENTO DIABETES \ A decisSo foi publicada no Diario Oficial da Unido do dia 22 de fevereiro. A contar desta data, o SUS tem 180 dias para proceder com os tramites de negociaglo de prego junto a industria farmacéutica e disponibilizar os analogos de insulina aos pacientes com DMI. cerca de 40 anos e atende pacientes de varias idades e condigbes sociais. “Durante quase metade da minha vida fui usudria das insulinas NPH ¢ Regular e sei o impacto delas no controle glicémico. As crises mais graves de hipoglicemia que tive ‘ocorreram nessa época. Quando os anélogos foram langados no Brasil, ppassei a fazer uso deles e meu con- ‘role melhorou. Mas nao acho jus- toque eu tenha acesso a este tipo de beneficio e os pacientes, principal- mente aqueles dependentes do SUS, nio tenham. Isso me motivou ainda maisa lutar pela causa’, diz. Os anélogos de insulina sio moléculas modificadas em labora- t6rio com o objetivo de se aproxi- mar o maximo possivel da ago da insulina produzida pelo pancre- as humano. O inicio de agao de- les acontece 10 minutos depois da aplicagéo. Assim, os pacientes po- dem medir a glicemia pouco antes da refeigdo e administrar a dose de insulina necesséria para a quanti- dade de carboidratos que sera i gerido naquele momento. Com isso, aumentam-se as chances de um maior controle pés-prandial (depois da refeicio). Atualmente, o SUS fornece duas insulinas: a NPH (ago intermedi- ria), cujo inicio de ago acontece duas horas apés a administragéo e seu efeito méximo se da entre qua- troa 10 horas, ¢ a Regular (agao ré- pida), que comeca a fazer efeito 30 minutos depois de inj com pico entre 2 e 3 horas. Hé pacientes ‘que conseguem ter um bom contro- lecoma NPH, mas a maioria, prin- cipalmente crian¢as e adolescentes, encontra dificuldades. Uma longa ‘Nao foi um caminho facil con- vencer as autoridades piblicas a incluir esse novo medicamento LIDERANCAS UNIDAS ALEM DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, OUTRAS S INSTITUIGOES APOIARAM A LUTA EM PROL DA INCLUSAO DOS ANALOGOS DE INSULINA NO SUS: + Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) + Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) + ADJ Diabetes Brasil + Federacdo Nacional de Assoclacao de Diabéticos (FENAD) + Assoclagao Nacional de Assisténcla ao Diabetes (ANAD) -_— Criangase adolescentes se beneficiam muito com os andlogos de insulina gragas 20 ajuste mais fino do controle glicémico na lista do SUS. Inicialmente, a Conitec apresentou argumentos contrérios & incorporagao dos ané- logos por no encontrar estudos que comprovassem a superiorida- de deles em relagio a insulina hu- mana regular. Foi ai que a mobili- zagio comegou forte. Em 2014, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), coma Dra. Karla a frente das atividades, convocou a populagio para assinar uma peti¢ao piiblica online solicitando insulinas melhores para criangas e adolescen- tes com diabetes do Brasil. A peti- fo angariou 23.547 assinaturas. Em paralelo, foram realizadas diversas reunides com a Conitec, congressos MOMENTO DIABETES + 37 © Em Pauta ‘A incorp ¢ audiéncias pablicas para discutir o tema, além de debates na internet e redes sociais. Entre setembro e outubro de 2016, Coniteclangou ‘uma consulta publica, que recebeu 1,092 contribuigdes, sendo 974 de pacientes, familiares, amigos e cuidadores de pacientes, profissionais de satide e pessoas interessa- das no tema e 118 de artigos técnico-cientficas. ‘Mais do que simples opiniio, os depoimentos imprimem experiéncias de quem sente na pele as consequéncias das variagdes glicémicas e as dificul- dades encontradas para atingir 0 controle. Os rela- tos, publicados em um relatério disponivel no site itec.gov.br (link direto bit.1y/conitec), tiveram um eso muito importante na decisio final da Conitec, _Confirano site da Momento Diabetes que mudard a vida de muitos brasileiros com diabe- entrevista com a médica Karla Melo tes. A dra. Karla, agora, jé pode prescrever os andlo- _contando mais sobre essa conquista: gos de insulina para os pacientes da rede piblica.© —_bitly/analogos-de-insulina Paes exevcicio Od raha} Cala Koen Dre ear ea eo A Ree ue ec ae ey eran teed eee seth eee ce ces Jejum sem drama Ele é recomendado em alguns procedimentos médicos e tradi¢cées religiosas. Mas ficar muito tempo sem comer pode levar a uma hipoglicemia grave. Saiba o que fazer nesses casos POR BIANCAFIORI 4 situagGes em que ficar sem co- mer é necessirio, como antes de determinadas cirurgias e exames laboratoriais. A médica Melanie Rodacki, especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Metabologia (SBEM), explica que no se deve comer ou beber nada antes de procedimentos cinirgicos para evi- tar vomitos durante ou apés 0 processo. “O aparecimento de vomitos no pacien- te anestesiado (inconsciente) pode ser extremamente perigoso, porque a pes- soa perde o reflexo da tosse ou deglu- tigdo e inala o proprio vomito’, esclare- ce a professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entretanto, para quem tem diabetes, fi car muito tempo sem comer prejudica 0 controle glicémico e pode levar a uma crise séria de hipoglicemia. Por isso, além de en tender para que serve o jejum, é fundamen tal jamais iniciar tal prética sem conversar com o seu médico sobre o tratamento, pois € possivel fazer ajustes na terapia para nio prejudicar a saiide do paciente. Para os exames de sangue, por exem- plo, nao é necessirio suspender 0 uso de medicamentos orais. Se os exames forem realizados pela manha, em jejum (0 que ocorre na maioria das vezes), 0 pacien- te pode tomar os remédios apés a coleta de sangue, antes da alimentacao. Aqueles que usam metformina, é recomendada a interrupcio do medicamento 48 horas Tira-teima© = MOMENTO DIABETES + 39 —_— OTira-teima antes do procedimento com retor- | no 48 horas apés a operaciio. ! Jaos pacientes com diabetes tipo 1 no devem permanecer em jejum por longos periodos sem utilizar i sulina para evitar cetoacidose dia- bética. Caso seja necessario manter © jejum, recomenda-se utilizar in- sulina em uma dose menor do que a habitual, monitorar a glicemia ca- pilar diversas vezes ao dia e admi- nistrar glicose endovenosa. A quan- tidade de insulina e glicose varia conformea pessoa ede acordocom © tempo de jejum, tipo de cirurgia, tipo de insulinaem uso eo controle glicémico do paciente. : ‘Nacrianga com diabetes, o ideal é manter desde o inicio um aporte de soro glicosado endovenoso, que pode ser aumentado ou diminuido conformea necessidade da crianga. Para quem tem diabetes, ficar muito tempo sem comer prejudica o controle glicémico e pode levar a.uma crise séria de hipoglicemia O PREPARO PARA EXAMES COMPLEXOS E CIRURGIAS, COM JEJUM PROLONGADO, DEVE SER REALIZADO EM AMBIENTE HOSPITALAR PARA TODOS OS PACIENTES COM DIABETES TIPO 1. Altima refeicao antes do inicio do jejum, nao apenas para quem tem diabetes, mas para todos individuos, de um modo geral, deve ser leve e saudavel. 0 consumo de bebidas alcéolicas deve ser evitado jé que interfere no resultado dos exames. A seguir, confira ao lado o tempo de jejum recomendado em alguns exames e cirurgias: -» Questao religiosa Quando o assunto é fé, 0 significado do jejum est ligado a peniténcia, ao perdao e & purificagao. Em algumas tradicées, ele é um exercicio de autodisciplina, de dizer nao aos impulsos humanos, como a gula, e também pode ser um ato de solidariedade, de sentir na pele o que passam os mais necessitados. Para os hindus e os budistas, por exemplo, é uma forma de melhorar a concentracao durante a meditacdo. Veja a seguir o que dizem trés religides que praticam o jejum de alimentos. 40 MOMENTO DIABETES wit Islamismo: A entidade Islam do Brasil afirma que 0 jejum & obrigatério aos mugulmanos durante 0s 30 dias do Ramads, més ‘em que foi revelado 0 Alcordo a ‘Maomé. Porém, aqueles que nao tém condig6es fisicas de cumprir a abstinéncia de alimentos ficam livres da obrigacéo, mas, como forma de compensacio (expiacao), devern alimentar pessoas necessitadas. Exames de sangue Lipidograma: avalia os lipideos no sangue, ou seja, onivel de colesterol e suas fragoes e de triglicerideos. Eo Gnico que requer abstinéncia total de alimentos 12 horas antes da realizacéo. Dosagem de glicose: 0 ideal é um jejum de, no minimo, 8 horas. Outros exames de sangue comuns, como TSH, T4 livre, TGO, TGP, ureia, creatinina, Acido trico, sédio, potassio, ferro, ferri VHS e célcio, por exemplo, recomenda-se ficar pelo menos 3 horas sem ingerir alimentos sélidos ou liquidos. Hemograma: apesar de nao sernecessério jejum para a sua realizago, muitos laboratorios pedem abstinéncia alimentar de 3 horas paraa coleta, quando néo se trata de exame de urgéncia. A.tiltima refeicao antes do inicio do jejum deve ser levee saudavel Soc De Te | a Judaismo: No Dia do Perdao, ‘0Yor Kipur, data mével no ‘calendétio judaico, os judeus ficam 25 horas sem beber e sem se alimentar, e se dedicam & oracéo, 8 reflexdo, ao arrependimento e a0 perdao. Segundo o rabino Michel Schlesinger, da Congregagio Israelita Paulista (IP), para pessoas ‘em condig6es especiais,o jejum & proibido por questées de satide, Exames de imagem Endoscopia: digestiva alta e colonoscopia necessitam de jejum de 8a 12 horas; Ultrassonografia: de abdome ou de préstata trans-uretral requer jejum de 6 horas; PET scan: paciente deve ficar sem comer 4 horas antes do exame; Ressonancla magnéticae tomografia computadorizad: 4 horas de jejum para a abdominal 2 horas para as demais. Cristianismo: Tanto catélicos quanto protestantes também orientam que as pessoas com doencas cronicas ‘ou em condic6es especiais, como as gestantes, ndo facam jejuns alimentares. A orientagao aqui é abrir mao de algum prazer da came para se conectar ao Espirito. Vale deixar de assistir a televiso ou de comer chocolate no periodo da quaresma, por exemplo. © Cirurgias Geralmente, qualquer cirurgia requer jejum, a néo ser que se trate de uma emergéncia médica. O tempo de jejum varia de acordo com o procedimento. Uma intervencdo ocular, por exemplo, necesita de jejum de apenas 4 horas, enquanto cirurgias abdominais precisam de um intervalo maior de até 12 horas. Para a administragdo de anestesias, o jejum_ também é recomendavel. Seja qual for a crenca, importante é nao colocar a prépria satide em isco. Assim, pessoas com doencas crénicas, como diabetes, gestantes, ctiancas, idosos ou quem esta no pés- -operatério, nao devem fazer jejum alimentar. MOMENTO DIABETES + 41 —_— © Bem Viver SECURA, Sal ora la! Alguns cuidados e cremes superbacanas ajudam a tratar apele seca, comum em quem tem diabetes — porsiancariori achaduras, aspereza, desca- #ficaadica masio e coceira sio alguns Soy giabética tipo 1 Varlelt: possul dos sintomas da pele reste- Goede 1o94e rheomo Hoe ae Natt from mitts: Geraimente, 08 Pé $- tendo a glicemia em ccatrzantesindcado para ordem, sofro coma ser usado dialamente, de ro,maso problema também acomete _secura dos meus pés. manha e& noite, R648 pernas, maos, bracos © cotovelos. por isso, uso todos Pessoas com diabetes precisam te- os dias cremes para dobrar 0s cuidados com 0 corpo. ‘A hidrata-los, A segult glicose é hidrofilica, o que significa compartilho com voces ue ela ‘rouba’ a agua do organismo. 13 produtos que Ja Logo, a hiperglicemia cronica, isto testel e achel eficazes. 6 0 diabetes, causa pele seca’ expli- alguns deles néo so ca a dermatologista Thais Sakuma, —_gx¢Iysivos para quem assessora do Departamento de tam diabetes, mas. Cosmiatria da Sociedade Brasileira 40 aquela sensacdo de Vemaiblore: de pele iisinha A profissional acrescenta que © fraravilhosa, ldrastar 93 diabetes descompensado é ainda dena a pele oleosa mais perigoso, pois 0 excesso de agti- Cuan car na corrente sanguinea faz 0 or- Promove tanto ganismo perder fluidos em excesso, desidratando a pele € provocando © aparecimento de fissuras, que sio porta de entrada de bactérias. “A principal medida para evitar o resse- camento cronico da derme é manter a glicemia controlada. Além disso, é importante evitar banhos quentes € demorados, nao usar sabonetes e bu- chas que removem o manto lipi co da pele, responsivel por impedir a perda excessiva de gua, e passar diariamente cremes especificos que ajudam na hidrataao’, orienta Thais. hidrastar necessirlo. P5490 4 ‘Amopé Pedl Perfect com cristals de b Sete dlamante: esse esfollador elétr facil Assim, quando passamos 0 hidratante, a sensagdo de ali bem maa 42 « MOMENTO DIABETES fermi readin Podos DB: creme para 0 culdado dlario dos pés de quem tem diabetes. contém urela, que hidrata intensamente e restaura a barrelra cutanea. B§ 60 Golcoechea Dlabet TK: 20 passar esse hdratante, logo sentimos a maciez volta pele ele oferece una sensagao de alivio Imediato e ajuda a eliminar a aspereza ea descamacao ausadas pelo ressecamento. R30 ‘Neutrogena Hldratante Corporat: formula a base de gicerina, tem alta eficéca e aida a mater a hldratagao natural da pele, proporcionando um efeto Imediato e duradouro, R§ 43,90 (200 mi) eR§ 73,0 (500 mi) selene mm Bae ‘Sebamed Extreme m ‘CREAM rf . mane tetra coaiatnipre as ene SaaS oe eyes es ae diabetes e pés ees ‘(usados pelo excessivo ressecamento muito secos, com miner de calcanhares e pés. 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R§ 47 MOMENTO DIABETES + 45 Patt Beats) } | specialista em nutrigéo clinica funcional, a nutricionista Martha ‘Amodio, de Sio Paulo (SP), nun- ca quis tratar pessoas com diabetes. ‘Como muitos, ela achava que a disfungio tornava a vida dos pacientes cheia de res- trigdes. Quando a filha Clara, hoje com 11 anos, apresentou os primeiros sinto- mas da condigio, Martha teve que repen- sar sua atitude, Buscou informacao sobre tratamento, cura, alimentagio, causa etc., e mesmo sendo profissional de satide, pas- sou pelas fases de negacio, revolta etriste- zaaté aceitar a condicio da filhota. Foi muito dificil para ela encarar a nova realidade, assim como é para qualquer mae que descobre que o filo tem uma doenca cronica. Mas a volta por cima veio de onde ‘Martha menos podia imaginar. “Dois anos apés o diagnéstico, estévamos na praia, € a Clarinha me disse: ‘mie, percebo que te- nho uma vida muito melhor que a de ou- tras criangas com diabetes e vocé sabe tanta coisa sobre 0 assunto, né? Por que nao cria- ‘mos um blog para ajudar os outros?” Nes- se momento ela me fez enxergar que tinha- ‘mos uma missio’, relembra. Hoje, além de atender a diversos pa- cientes e familias com diabetes na Clini- ca de Especialidades Integradas, na capital paulista, Martha criou com a amiga Fabia- na Couto, coach de saiide e bem-estar, um canal no YouTube com programas quin- zenais de entrevistas sobre diabetes. No Cozy Diabetes Mais Leve (bitly/cozydia- betes), os convidados contam sua histéria profissional e pessoal de envolvimento com a causa e, de quebra, ensinam a fazer uma receita deliciosa. “Cozy, em ingles, signifi- ca acolhimento e o objetivo do nosso pro- grama é promover a educacio em diabetes de forma inter e multidisciplinar, com foco no aspecto emocional e nutricional. remos educar com inspiragio e leveza diz. Conheca um pouco mais sobre a his- t6ria dessa mamie-pancreas, que apren- deu com a prépria filha a conviver com 0 diabetes de forma positiva. © Momento Diabetes: Como voce desco- briu o diabetes da sua filha? Martha Amodio: Percebi algumas mudan- as no comportamento da Clarinha, como acordar varias vezes & noite para fazer xixi e beber muita égua durante o dia, além do que era habitual. Ela também ficava bas- tante irritada quando contrariada, algo bem estranho considerando o jeito sempre meigo dela. Comentei com 0 meu mari- do que aqueles eram sintomas de diabetes, mas acabamos concluindo que eu estava sendo influenciada pela minha experién- cia profissional, Porém, um dia, atenden- do no consultério, fiquei muito preocu- pada e liguei para a pediatra da Clarinha, que pediu para irmos imediatamente a0 pronto atendimento. Assim que chegamos foi feito o teste de ponta de dedo ea gli- cemia da minha filha estava em 380 mg/ AL. Isso aconteceu no dia 28 de agosto de 2012. A Clarinha tinha 6 anos de idade. Nessa época, vocé jé atendia pacientes com diabetes no seu consultério? ‘Martha: Nao. Nunca gostei. Acho que pas- sei por um pequeno trauma na época da faculdade. Na primeira semana do meu estgio no Hospital Israelita Albert Eins- tein, em Sio Paulo, fiquei na pediatria e, ao ler 0s prontudrios dos pacientes, perce- i que quatro criancas estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva. Pergun- tei omotivo para a equipe responsével € re- cebi a seguinte resposta: “sio criangas com Martha criou com aamiga Fabiana Couto, coach um canal no YouTube com programas quinzenais de entrevi stas sobre diabetes MOMENTO DIABETES + 45 Ftc ee Martie unto —__— © Ping Pong AS ae ete Saeco eece ys eed ke ote sear teeter reir eerie diabetes e, na maioria dos casos, se descobre assim, quando entram em ‘coma’ Fiquei chocada. Esse epis6- dio e 0 fato de gostar muito de doce me afastaram do diabetes. Anos de- pois, me especializei em nutrigio dlinica e o tema da minha conclu- sto de curso envolvia pacientes com diabetes tipo 2. Passel, entdo, a ter um olhar diferenciado para a con- digdo, embora ainda no tivesse vontade de trabalhar com esse pit- blico. Como eu poderia falar para alguém nao comer tantas coisas que eu adoro? Impossivel, pois s6 con- seguimos clinicar de verdade quan- do acreditamos e praticamos aquilo que estamos falando. © Qual foi a parte mais dificil do diagnéstico? Martha: Enfrentar uma condico incurdvel. Passamos a vida toda estudando e acreditando que para tudo ha um jeito, mas quando fica- mos sabendo que o nosso filho tem uma doenga cuja cura ainda nao foi descoberta, nos falta o cho. Outro momento dificil: entender a causa da doenga. Eu queria saber 0 ma- ximo possivel sobre ela, mas todos os estudos que lia traziam a mes- ma conclusio: causa desconhecida. © Como superou essa fase dificil? Martha: Percebi que precisaria es- tar bem para cuidar da Clarinha e da minha familia, afinal tenho um 46» MOMENTO DIABETES marido e mais um filho. Fiquei um ano de luto e passei por todas as fases, mas percebo que nio esta- cionei em nenhuma delas. Rezei muito, contei com 0 apoio da mi- nha familia e tentei, dia apés dia, voltar & rotina que tinhamos antes do diagnéstico. A minha visio so- bre o diabetes mudou totalmente quando acabou a fase do luto e fiz © curso Educando Educadores no inicio de 2015. © Por que decidiu aproveitar sua experiéncia pessoal na pratica profissional? ‘Martha: Dois anos apés 0 diagnés- tico, estévamos na praia, e a Clari- nha me disse: “mae, percebo que te- nho uma vida muito melhor que a de outras criangas com diabetes € vocé sabe tanta coisa sobre o assun- to, né? Por que nao criamos um blog para ajudar os outros?” Nesse mo- mento ela me fez enxergar que ti- nhamos uma missio. Como sempre fui nutricionista de corpo e alma, nao queria fazer um blog, queria fa- zer outra coisa na qual pudesse ex- plorar esse meu melhor lado: a nu- trigo com base cientifica. Jé temos blogs maravilhosos sobre o tema, mas falta muita educagdo nutricio- nal, nio sé para quem tem diabetes, mas para todo mundo. Foi assim que surgiu 0 Cozy Diabetes Mais Leve, um canal no YouTube no qual eu e minha amiga Fabiana Couto conversamos com especialistas de diversas reas sobre diabetes, ali- mentagio, bem-estar e muito mais. Eo quemudouna pritica dinicat ‘Martha: Agora atendo a pessoas com diabetes suas familias. Pro- curo fazer um trabalho de educa- io em diabetes, focado no aspecto nutricional, emocional, com ins- piragio. Sempre mostrando que é possivel colocar em pratica varios habitos que ajudam muito no dia a dia. Faco muito encaminhamento para psicélogos, médicos, dentis- tas, especialistas em produtos etc., i } pois acredito muito no trabalho multi e interdisciplinar. O diabetes uma condigao crénica e comple- xa que nao deve ser tratada apenas por um profissional. © Como seu outro filho encara toda essa situacio? ‘Martha: O Joao tem 15 anos e sem- pre foi muito parceiro. Quando meu marido e eu viajamos, é ele quem ajuda a irma. Ele sabe aplicar insulina, medir a glicemia, trocar © cateter da bomba de infusio de insulina, entre outras coisas. Al&m disso, faz as filmagens e ajuda nas edigdes dos programas do Cozy. Percebo que, depois do diagnéstico da irma, ele se tornou um ser mui- to mais humano e sensivel. © 0 que é ser mie de uma adoles- cente com diabetes? ‘Martha: Mesmo que esteja comple- tamente sem forgas, mae de “di ho” esta sempre disposta a ir até fim do mundo na busca de qualquer fio de esperanga. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas é um privilégio. Minha filha me ensina diariamen- te que pode dar tudo errado, mas uma hora dé certo e tudo fica bem. A Clarinha é minha inspiragio. As vvezes, vejo pessoas reclamando tan- to das coisas ¢ ela, que tem motivos para reclamar, esta feliz, otimista. © Deixe uma mensagem para to- das as mamies-pancreas que estdo endo esta entrevista. Martha: Para as mes que estio descobrindo o diabetes do seu fi- Iho agora, eu diria: tenham forca f@, vivam 0 luto, mas no estacio- nem em nenhuma das fases, esse luto bem vivido iré fortalecé-las. ‘Nao tenham pena do seu filho, eles odeiam isso. Estabelecam rotinas € deixem claro desde o diagnésti- co que hé coisas que sio negoci- veis e outras nio, € que 0 obje- tivo de vocés é 0 mesmo: manter a condigao controlada para viver uma vida plena e feliz, sem com- plicagées nem restrigées. Para to- das as mulheres, um conselho: nao se culpem e nio se cobrem tanto pelo diabetes do seu filho. Fagam 0 seu melhor, procurem orientacio, criem uma equipe de apoio (mé- dico, nutricionista, psicélogo, en- fermeira, educador fisico, fami- lia, amigos, animais de estimago e Deus), e tenham sempre a certeza de que vamos errar, mesmo que- rendo acertar. Nao sabemos tudo e precisamos aprender cada dia. Para finalizar: ndo deixem seu ma- ido ou 0 pai do seu filho viver as margens da condigéo. Incluam-no no proceso desde o inicio. Se é ne- cessério uma equipe multidiscipli- nar de satide para tratar o diabetes, imagina apenas uma pessoa assu- mir toda essa responsabilidade em casa! No somos mulheres mara- vilhas, precisamos de ajuda profis- sional e emocional no dia a dia. now acabew © bate-papo continua na internet, Acesse o nosso canal no YouTube: bit.ly/ canal-momentodiabetes e confira a entrevista que a tepérter Bianca Fiori fez com a nutricionista Martha ea coach de satide e bem-estar Fabiana Couto, que tem diabetes tipo 1 hé mais de 20 anos e apresenta, 20, lado da Martha, © programa Cozy Diabetes Mais Leve. MOMENTO DIABETES « 47 es Luz, camerae ATENGAO © 122 episddio da série americana The Black List traz uma crianga com diabetes tipo 1, Nos didlogos, os personagens reforgam grandes tabus envolvendo a disfung3o. Vocé sabe quais so? POR BIANCA FioRl 48» MOMENTO DIABETES folta e meia o diabetes ganha destaque ou faz Vie ponta em filmes e novelas. Incluir a tema- ica na dramaturgia do cinema ou da TV ajuda a chamar a atenco para a importancia da prevencao e do controle da doenga, que atinge mais de 400 mi- IhGes de pessoas. Porém, muitas vezes, a abordagem & feita de forma etrada e cabe a quem est4 assistindo fa- zet uma interpretacao correta do assunto. No seriado americano The Black List (A Lista Negra, em portugués), o diabetes foi abordado em dois epi- S6dios da primeira temporada (2013). No episédio 12, chamado de O Alquimista, oviléo tem uma filha recém diagnosticada, que usa bomba de infusdo de insulina. ‘Na trama, ele sequestra a ex-mulher ea garota para fu- gir da policia. A detetive Elizabeth Keen diz a Raymond Redington, o protagonista da série, que a filha do procurado est doente, pois ela ¢ diabética e usa bom- ba de infusdo. Na hora, a detetive conclui que posst- vel descobrir a localizacao do contraventor rastreando 05 sinais do aparelho da menina. De fato, as bombas de infusdo de insulina e os sen- sores de glicemia possuem radiofrequéncia, porém elas se comunicam apenas quando esto muito préximas. Por isso, achar um sinal que passe a localizaco exata de onde o usudrio de bomba esta ¢ praticamente imposst- vel. Deixando de ladoa questo tecnolégica,o que intri- ga nesta cena é a forma como a garota é chamada. Ter diabetes ngo a toma uma “doente’, uma vez que & possivel viver com qualidade seguindo ottratamento médico corretamente. ‘Mas 0 etto mais grave aparece na cena em que o bandido mantém a ex-esposa ea filha reféns em uma loja de convenigncia. Em um determinado momento, ele pergunta paraa filha se ela quer um chocolate. A mae, inconformada, dé uma bronca no ex-marido dizendo:"Vocé est maluco? Ela ¢ diabética” Acreditar que quem tem diabetes nao pode comer doce é um dos maiores tabus que envolvem a disfuncao. Com um bom controle do diabetes, fazendo a contagem de carboidrato e aplicando as doses adequa- das de insulina, dé para saborear um doc nho de vez em quando. Como a garotinha do seriado usa bomba de infusdo, bastava a mae contar a quantidade de carboidratos do chocolate, calcular a dose de insulina neces- séria para corrigir a glicemia e colocar os va- lores no aparelho. J6 no episédio de 18, 0 viléo Milton Bob- bitresolve fazer justica com as proprias maos e planeja o assassinato de diversas pesso- a, incluindo seu endocrinologista. A deci so ocorre depois de ter sido cobaia em uma pesquisa para descobrir a cura do diabetes tipo 2, que no deu muito certo. No climax da cena, Bobbit encontra seu médico e comeca a explicar por que preten- de maté-lo. "Nao quero morrer. Fiz tudo que estava ao meu alcance para nao morter. Me- dicina ocidental, terapias alternativas, remé- dios, ervas. Mas acabei aceitando que vou morrer’, diz 0 personagem, inconformado com 0 diagnéstico de diabetes tipo 2. ‘A cena continua com Bobbit arrancan- do um pedaco do tosto, um efeito colate- ral do estudo clinico que participou. Tirando essa citima parte que é totalmente fantasiosa, a mensagem que Bobbit passa, de tentar de tudo para ser‘curado’ do diabetes, é muito co- mum entre 0s pacientes, que encontram re- sisténcia para aceitar a doenga e procuram tratamentos alternatives que, muitas vezes, até pioram o estado de satide. Até 0 momen- to, diabetes nao tem cura, mas tem controle e muitas pessoas conseguem viver bem adotan- doo tripé:alimentaco balanceada, pratica de atividade fisica e uso de medicamento. © MOMENTO DIABETES + 49 © AoTrabalho » yD J CAROLINE NAUMANN tam 29 anos, 15 dees onvivendo com dlabates. Criou 0 blog Ao Trabalho Para superar 0 dlagnéstico, e descobre, a cada dia um novo jetto dde encarar as colsas. Confira no site Momento Diabetes outros artigos dda Carol, 50» MOMENTO DIABETES Nao perca laatclisnenseale) por mim 40 importa quanto tempo passe: N uma mée sempre se sentiré responsé- vel pela satide do filho, principalmen- teseelettiver uma doenca crénica. Tenho dia- betes hd quase 15 anos até hoje minha mae se sente responsavel pela minha alimentacéo, pelo meu bem-estar, pelo controle da minha glicemia, por tudo, inclusive por aquilo que std absolutamente fora do alcance dela. Sei que no adianta dizer que cresci e que sei me cuidar. Talvez ela nunca aceite a ideia de que ja nao esta mais no coman- do e é bem provavel que ainda perca algu- ‘mas noites de sono se preocupando comigo. ‘Acho que eu até gosto disso, mas, mae, pre- ciso contar que me flagrei adulta. As respon- sabilidades no trabalho, o comeco da vida a dois, as contas para pagar séo algumas situ- agbes que indicam que estou em uma nova fase da vida. Mas posso dizer, também, que ‘me percebi adulta no dia em que passei mal, cortigia hipo e aguardei sozinha a normaliza- 40 da glicemia. No dia em que procurei urna nova médica e fui para a consulta sozinha. Lembra das intimeras vezes em que eu chamava"MAEEEEEEE”, daquele jeito que, de longe, voce sabia que era eu? Eu precisava do seu colo, do seu abraco e da sua ajuda. Hoje, porém, nao preciso tanto, porque voce ‘me ensinou a andar olhando para a frente, a limpar as légrimas sempre que houver dor, a firde mim mesma. Me ensinou a medir a glicemia sozinha, a interpretar os resultados e saber o que fazer com os ntimeros no vi- sor. Me incentivou a falar sobre minha cond 0, a me cuidar e seguir meu caminho. Mais do que ensinar, voce foi exemplo. Estudou 0 diabetes como ninguém, passou dias bus- cando altemativas e tratamentos melhores. Moveu mundos e fundos para que eu tivesse ‘uma vida normal e saudavel. Por isso, esta noite, mae, quero que voce deite a cabeca no travesseiro sabendo que esta tudo bem. Que mesmo no descontro- le, vocé néo precisa ficar com os olhos arre- galados, olhando para o teto em busca de uma saida, Agora é comigo. Vocé criou uma pessoa com o que havia de melhor em voce. Deu o que tinha e o que néo tinha para me fazer feliz, saudével e sélida. A tecnologia evoluiu e consegue evitar grande parte dos fantasmas que nos tiram 0 sono. Na medi- da do possivel, estou aproveitando o que ela pode me oferecer e aplicando o que apren- di com voc8. Mae, deixa hoje ser eu quem te abracae diz baixinho: est tudo bem. Para todas as mées que ja perderam 0 sono preocupadas com a satide dos filhos. Tenham certeza que 0 cuidado e o carinho de vooés nos fazem pessoas mais fortes e saudéveis, prontas para encarar o mundo a cada amanhecer. Uma vida nova NA COLOMBIA A paixdo levou a carioca Suellen de Oliveira a fixar residéncia no pais vizinho, onde descobriu belezas naturais e o diabetes tipo 1 PorLETIcIAMARTINS m janeiro de 2015, Suellen FE Monique Freire de Oliveira re- solveu trocar as belas praias do Rio de Janeiro pelas paisagens ma- ravilhosas da Colombia. A decisio de morar em Bucaramanga foi mo- vida a paixio: em uma viagem de fé- rias em 2013 ela conheceu o marido Juan Diego Villamizar Escobar, um colombiano que estava estudando mestrado na Argentina. Mudar de pais e de estado civil no foram as tinicas novidades na- quele ano na vida dessa professo- ra de 31 anos, que leciona Lingua e Cultura Brasileira para estrangeiros. “Descobri o diabetes depois de oito meses vivendo na Colombia. No inicio, fui diagnosticada com dia- betes tipo 2 e tomava comprimidos de metformina em vez de usar insu- lina, Passei a ser tratada como dia- betes tipo 1 somente depois de me consultar com um endocrinologis- ta particular e fazer todos os exames necessirios’, relata Suellen. Segundo ela, o atendimento mé- dico colombiano é bem diferente do Brasil. “Nao é um Sistema Unico de Saiide (SUS), mas sio varios sis- temas. Quando vocé consegue um emprego, escolhe um deles para se afiliar. A empresa paga uma por- centagem ¢, cada vez que tiver uma consulta ou exame, vocé paga outra parte’ conta a professora, que expli- ca, ainda, que o valor depende do salério. “Quem nio trabalha recebe atendimento gratuito, mas a quali- dade ¢ horrivel”, opina. Com receita médica da EPS (Entidade Promotora de Satide) é possivel retirar insulina e insumos, exceto caneta de aplicagio, nas far- micias. Porém, Suellen compra os proprios medicamentos, tiras rea- gentes, lancetas e demais acessérios. A alimentagio também tem suas peculiaridades. Os colombianos ado- ram, por exemplo, colocar abacate na comida ~ influéncia da culinéria mexicana. O feijio nao é preto como no Rio de Janeiro, mas vermelho, sem caldo e agridoce, e nao faz par- teda refeigdo diaria. “Gosto de comer “Em Santander, Estado onde vivo, tem um lugar chamado Cafion de Chicamocha, com um teleférico fantastico. As praias e as muralhas de Cartagena de Indias, na costa do Caribe, também sdo espetaculares’, afirma Suellen. a bandeja paisa, um prato tipico de ‘Medellin, que leva ovo fit, abacate, patacén (bananas verdes fritas), feijéo vermelho ¢ banana d'igua, além de ajiaco, uma sopa de frango com bata- ta, e sancocho, um cozido com fran- go, batata e aipim (mandioca)’, diz. “J os doces aqui na Colémbia nao sio tio bons quanto os do Brasil. Sao agridoces e nem de lon- ge se comparam ao nosso brigadei- ro! No gosto de quase nenhum, so- mente 0 bocadillo, que é parecido com goiabada, o arequipe (doce de Ikite) € 0 Cocosette, um biscoito da Nestlé, completa Suellen, sentindo saudade da culinaria brasileira na ponta da Lingua. Perey betes pelo Mundo © —__ ossos avis jé diziam que ndo hé farmécia mais saudavel que a na- tureza. Nela, encontramos remé- dios para tratar diversos tipos de dores e prevenir outras tantas. Embora até ‘omomento nenhum alimento seja capaz de reverter ou curar o diabetes (se voc® ouviu falar dealgum, desconfie!), muitos delesaju- dam a manter a glicemia nos eixos. Nao es- tamos falando de milagre e sim de aprovei- tar melhor os nutrientes que eles oferecem ppara controlar taxa de agiicar no sangue. “Os alimentos ricos em fibras, por ‘exemplo, sio aliados poderosos de quem tem diabetes, porque deixam a digestio mais lenta, dificultam a absorgao da gli- cose na corrente sanguinea, evitando, DERTVADOS DA BANANA VERDE assim, os picos de glicemia’, diz Ana Paula Martins Randis, nutricionista supervisora de Merenda Escolar das Escolas Estaduais do Vale do Paraiba Paulista. As fibras estéo presentes em hortali- «25, frutas e cereais integrais, como aveia, chia e linhaga, que, sempre que possivel, devem ser consumidos com cascas, baga- 0s ou na versio integral (nao refinados). E vale frisar: ndo é porque esses alimen- tos regulam a glicemia que fica autoriza- do suspender o uso de medicamentos ou de insulina por conta prépria. Somente 0 médico pode ajustar a sua terapia. A seguir, apresentamos outros alimen- tos que podem ser incluidos no cardapio de quem tem diabetes. > Tanto a farinha quanto a polpa ea massa da banana verde (biomassa) sao ricas em fibra amido resistente, um tipo de carboidrato ‘ido digerido pelo organismo. Semelhante & fibra, esse amido contribui para a regulagao intestinal, retardando o esvaziamento gistricoe, consequentemente, melhorando o.controle da glicemia. Otima para quem tem diabetes, pois deixa a digestéo lenta, controla a liberacéo de glicose e aumenta 0 tempo de saciedade. re BATATA YACON Ela jé ganhou fama de batata dos diabéticos devido aoatto teor de fibras soluveis de frutooligossacarideos (FOS) e inulina, carboidratos resistentes as enzimas do estomago que tornam a absorcao da glicose mais lenta. Origindria da regido dos Andes, seu aspecto assemelha-se ao da batata-doce. Possui textura macia e sabor levemente adocicado, que lembra o gosto da péra. Por isso mesmo, a melhor maneira de consumi-la ¢ crua, como se fosse uma fruta, Pode-se cortar uma fatia de cerca de 70 gramas da yacon, sem casca, ¢ ‘comer 10 minutos antes das refeig6es. Outra vantagem do tubérculo é 0 baixo valor calérico. MOMENTO DIABETES + 55 © NaFeira LEGUMINOSAS Feijéo, lentilha, grdo-de-bico e ervilha esto na lista de aliadas do bom controle e fontes de fibras e de proteinas. Procure ingerir até duas porgées de leguminosas por dia. Assim como as outrasberries" frutas vermelhas), 0 mmirtilo, também chamado de blueberry, fornece boas ‘quantidades de fibras, vitaminas e minerais, e possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatorias gracas a presenca de polifendis (favonoides), cuja ingestéo. estaria ligada & diminuicéo da obesidade, do excesso de triglicérides e colesterol e a menor resistncia a insulina. para tratan Ve natwrora. wrenerwv sutra, Peixes de aguas frias e profundas, comoo salm&o, a sardinha, o atum, a cavalinha, entre outros, sdo ricos em dmega 3, nutriente que ‘std associado & menor incidéncia de diabetes tipo 2 e a reducao da concentracao de glicose. QLEAGINOSAS Pequenas no tamanho, mas grandes nos beneficios, as, nozes, améndoas, castanhas, pistache, macadamia e avela apresentam alto teor de gorduras insaturadas (aquelas que so boas para a satide}, além de vitaminas e uma gama de antioxidantes, como selénio e zinco, que agem como protetor cardiovascular e diminuem os niveis de colesterol. Esse time ‘também pode ser consumido por quem tem diabetes, pois as _gorduras insaturadas evitam 0 pico de glicemia e conferem uma sensagio de saciedade prolongada. Atencdo redobrada com a quantidade, ja que as oleaginosas sao muito cal6ricas. © 54» MOMENTO DIABETES Sanches 56 Bolinho dearroze espinafre ao forno 56 Tortademandioquinha e cenoura 57 Trangadeatum 58. Paozinho recheado de peito de peru 59 Bacalhau ao forno 59 Rosbife pratico 60 Salada de outono 61 Parafuso de berinjela e shitake Sebvemesas 61 Pudim de abacaxi 62 Mousse de péssego 62 Taga de banana 63 Torta gelada de morango = ____ © Momento Delicia | Lanches @tinheteneye RENDIMENTO: 8 PORCOES. Ingredientes Bolinho * 2x{caras (cha) de arroz bem cozido * 2claras * 2fatias de pao de avela light esfarelado sema casca * 2 colheres (sopa) de queljo parmesao light ralado « Salsa picada a gosto Recheio © 1 dente de alho amassado © 1 colher (cha) de azeite de oliva * 1 xicara (cha) de espinafre cozido, espremido e picado * 1 colher (café) de sal Para pincelar © 1 colher (sopa) de azeite de oliva Preparo Bolinho: Em uma tigela, coloque 0 arroz, as claras, 0 io esfarelado, o queijo ralado ea salsa e amasse bem. Rechelo: Doure o alho no azeite e adicione o espina- fre eo sal. Montagem: Com as maos untadas com azei- te, pegue porgdes de massa, abra e coloque um pouco do recheio. Feche bem e coloque em uma assadeira an- tiaderente untada. Pincele com o 6leo e leve ao forno quente (250°C) preaquecido por cerca de 20 minutos. INFORMACOES NUTRICIONAIS 1 PORCAO = 1 BOLINHO = 50G Calorias 85 Carboidratos 10 g Proteinas 45 Fibras 14 9 Gorduras totals 3g RENDIMENTO: 8 PORCOES Ingredientes * 500g demandioquinha * 2 colheres (sopa) de margarina light * 2ovos © 150g de mucarela light ralada * 150g dericota amassada * 3 colheres (sopa) de chetro-verde picado * 2 colheres (sopa) de quetjo parmesio light ralado © 1 cenoura ralada * 1 cebolaralada * 2colheres (sopa) de farinha derosca Preparo Cozinhe as mandioquinhas e passe-as, ainda quente, pelo espremedor. Junte o restante dos ingredientes, ex- ceto a farinha de rosca, até obter uma mistura homogé- nea. Em uma forma de bolo inglés untada, polvilhe me- tade da farinha de rosca. Despeje a mistura e salpique 0 restante da farinha de rosca. Leve ao forno preaquecido (180°C) até dourar. B INFoRmacoes NuTRIcIONAIs A PORGAO = 1 FATIA MEDIA = 150 G Calorias 217 | Carboidratos 22 g Proteinas 12.9 Fibras 2.5 g Gorduras totais 9 g Trang de aur RENDIMENTO: 8 PORCOES Ingredientes preparo Massa Massa: Bata ligeiramenteo ovoe reserve 2 colheres * lovo a para pincelar. Misture o restante doovocom * 1 xfcara (cha) de leite desnatado * 2colheres (sopa) de margarinall fe, a margarina e o fermento em a © 1 colher (sopa) firme que solte das maos. Dei = © 2-xicaras (cha) de far Recheio: Misture todos os ing} tes. Recheio 4 ‘Montagem: Abra a massa em formato retangular e © Tata de atum em agua coloque o techeio ‘Corte tiras de massa a * 1 cebola picada ais até o recheio, Em seguida, entre- 1 colher (cha) de azelte de oliva tas pelas pontas, formando tran- * 2tomates picados i © rechelo, Transfira para uma assadeira * 1/2xicara (cha) de queljo-de-minas em cubinhos sderent incele com 0 ovo reservado. Leve . * 1 colher (sopa) de cebolinha-verde picada 20 forno médio (180 °C) por cerca'de 30 » Retire, espere amornar e corte em fatias. i. B INFORMACOES NUTRICIONAIS 1 PORCAO = 1 FATIA = 60 G Colors 218 7 Proteins 10 9 ; Gordues totals 6 - Carboidratos 319° & we Fibras 15 9 = _____ © Momento Delicia | Lanches RENDIMENTO: 8 PORGOES, «ze Ingredientes Massa 1 tablete de fermento para pio Yextcara (cha) de lette desnatado 4 colheres (sopa) de dleo 2.xiearas (cha) de farinhadetrigo Recheio 150 gdemucarela light picada 200 gdepeito de peru picado 1 colher (sopa) de orégano 2tomates picados 1 cebola pleada Be ett ee, 9 Preparo : Gorduras totais 5 q Massa: Dissolva o fermento no leite. idratos 10 g Actescente o dleo e a farinha, aos poucos. Fibras 13 g Misture até obter uma massa homogénea. Sove-a bem e forme uma bola. Unte-a com leo e cubra, Deixe crescer por 20 minutos. Rechelo: Misture todos os ingredientes. Montagem: Abra amassa em um retangu- logrande e espalhe 0 recheio. Enrole como um rocambole. Corte fatias de 4 cm de lar- ura. Coloque-as de pé, em uma assadeira antiaderente, uma ao lado da outra. Leve ‘20 forno preaquecido (200°C) até dourar. RENDIMENTO: 6 PORCOES Ingredientes * 500 g de bacalhau seco + 4 batatas cozidas e cortadas em rodelas (500 g) * 1/2 x{cara (cha) de requeljao light * 1 cebola grande em rodelas * 1 pimentao vermelho em rodelas * 2colheres (sopa) de azeite de oliva + 1 maco de brécolis cozido Preparo Deixe 0 bacalhau de molho em bastante agua por 24 horas, sob refrigeracéo, em recipiente tampado, trocan- do a agua pelo menos 6 vezes. Retire, escorra e corte ‘em lascas. Em um refratério médio, distribua a batata e ‘o bacalhau e cubra como requeijéo. Refogue a cebolae ‘pimentiono azeite por cerca de 10 minutos. Adicione ‘05 buqués de brécolis, mexa e retire. Coloque sobre 0 requeijao e leve ao forno quente (250 °C), por cerca de 10 minutos para esquentar bem. Sirva em seguida. BB INFORMACOES NUTRICIONAIS AL PORCAO = 1 ESCUMADEIRA = 1506 Calorias 261 Carboidratos 23 g Broteinas 29g Fibras 0.9 g Gorduras totals 55 g Momento Delicia | Refeigées © RENDIMENTO: 10 PORGOES Ingredientes © kg de filé mignon em uma s6 peca * 2 colheres (sopa) de molho de soja light * 1/2 xicara (cha) de vinho tinto * 2dentes de alho amassados * 2 colheres (sopa) de gengibre fresco ralado * 1 colher (cha) de suco de limao * 3 colheres (sopa) de cebolinha verde picada Preparo ‘Amarre a carne com uma linha para manter o formato. Coloque em uma panela o molho de soja, o vinho tinto, 15 alhos, o gengibre e leve ao fogo até ferver. Coloque ‘ofilé mignon e cozinhe por cerca de 15 minutos, viran- do regularmente. Retire do molho e deixe descansar por ‘5S minutos. Acrescente o suco de limao e a cebolinha pi- cada, Fatie a came, arrume em uma travessa e regue ‘com um pouco do moth. INFORMACOES NUTRICIONAIS LPORGAO = 1 FATIA= 906, Calorias 203 + Carboidratos 1.g Proteinas 28 g Fibras 0g. Gorduras totais 8 g MOMENTO DIABETES + 59 Ingredientes * Txfcara (cha) de repotho branco cortado bem fino 1 xfcara (cha) de repolho roxo cortado bem fino * 1 peto de frango cozido com temperos * 100g de peito de peru cortado em cubinhos * 100g de quetjo tipo minas frescal cortado em cubinhos * 50g de azettonas verdes sem caroco e picadas * 50g deazettonas pretas sem caroco e picadas * 50g de uva-passa branca * Ye xicara (cha) de pimentao vermelho cortado em cubinhos * Yaxfeara (cha) de pimentao verde cortado em cubinhos Motho 1 colher (sopa) de matonese light 4 colheres (sopa) de azeite 1 colher (cha) de sal 1 colher (sopa) de salsinha picada Preparo Em panelas separadas, afervente rapidamente © repolho branco e o roxo. Escorra e deixe es- friar. Coloque em uma saladeira e acrescente os demais ingredientes da salada. Molho: Em um recipiente, coloque a maione- se, 0 azeite, 0 sal ea salsinha, Misture a salada esirvaa seguir. Bp INFORMACOES NUTRICIONAIS L PORGAO = 1 PRATO DE SOBREMESA = 100 G Calorias 215 Proteinas 19 g Gorduras totals 11.g Carboidratos 10g Fibras 18 g RENDIMENTO: 12 PORCOES Ingredientes * Tpacote de massa (500 g) tipo parafuso * 4 colheres (sopa) de azelte * 2 colheres (sopa) de cebola cortada em cubinhos * 70 g de cogumelo shitake * 1 berinjela média cortada em cubinhos * 1/2 pimentao vermelho cortado em cubinhos * 1/2 pimentao amarelo cortado em cubinhos * 1 colher (cha) de orégano * 2 colheres (sopa) de salsinha picada Preparo Cozinhe o macarréo em agua e sal até ficaral dente’ Molho: Em uma panela, aqueca o azeite, refogue a cebo- la e 05 cogumelos por 2 minutos. Adicione a berinjela e deixe no fogo por mais 3 minutos. Acrescente os pimen- t6es e cozinhe por cerca de 2 minutos. Polvilhe 0 oréga- noe a salsinha, Escorra o macarrao emisture ao refogado. BB INFORMACOES NUTRICIONAIS A PORGAO = 1 ESCUMADEIRA GRANDE = 80 Calorias 137 Carboidratos 22,59 Proteinas 4g Fibras 259 Gorduras totais 4 g Momento Delicia | Sobremesas © —___ Pudi de abacayi RENDIMENTO: 12 PORGOES. Ingredientes © 1/2 Iitro de suco de abacaxi concentrado * 1 xicara (cha) de adogante em po, proprio para forno e fogao » 1/2 xIcara (cha) de agua * 5 colheres (sopa) de amido de milho © 1 colher (sopa) de margarina light Calda © 1/2 x{cara (cha) de suco de abacax! concentrado * 1 colher (sopa) de amido demilho + 2colheres (sopa) de adocante em po, proprio para forno e fogao * 200 g de abacaxi picado Preparo Em uma panela, misture o suco de abacaxi, o adocante, ‘a Agua, 0 amido de milho ea margarina. Leve ao fogo, mexendo até engrossar. Coloque em 2 formas redon- das, de furo central, com 10 cm de diametro, molhadas. Deixe esfriar e leve a geladeira até firmar. Calda: Misture os ingredientes da calda e leve ao fogo até levantarfervura. Deixe esfriar e coloque na geladeira para gelar. Desenforme o creme e sirva com a calda ge- lada. Decore com folhinhas de hortels. BB INFORMACOES NUTRICIONAIS A PORGAO = 1 FATIA PEQUENA = 45 G Calorias 116 Carboidratos 27 g Proteinas 1g Fibras 0.5 g Gordura total0.5 g ae: = - _____ © Momento Delicia | Sobremesas WMeusse de pesseqos: RENDIMENTO: 6 PORCOES Ingredientes * 1 lata (400 g) de pessegos em calda diet plcado (reserve 2 metades para decorar) * Tenvelope de gelatina incolor sem sabor » 250 gde creme delette light 4 claras em neve * 3 colheres (sopa) de adogante em 6, proprio para forno e fogéo Preparo Hidrate a gelatina em 5 colheres (sopa) de gua. Leve ao micro-ondas por 30 segundos ou ao fogo’ em banho-maria até dissolver. Misture a gelati coma calda do péssego e coma fruta picada. FN geladeira por 15 minutos. Retire e misture o creme de leite, as claras em neve e o adogante. Coloque a mousse em tacas, decore com o péssego reservado eleve a geladeira até firmar. BB INFORMACOEs NUTRICIONAIS |: PORCKO = 1TAGA= 806 35 136 | Carboidratos 11g Proteinas 5 g | Fibras 0g Gorduratotal8g Para coloque pedacos de casca de liméo. (TO DIABETES ete ™,;, cenfeitar < Taxa de banana RENDIMENTO: 8 PORCOES Ingredientes * 120g debiscotto diet Recheio * 5 bananas nanicas médias maduras * 3 colheres (sopa) de adocante em 6, proprio para forno e fogéo © Tcolher (cha) de canela em po * 2colheres (sopa) de suco de liméo 100ml de agua Creme * 500ml delette desnatado * 3 colheres (sopa) de adocante em 6 proprio para forno e fogao * 2gemas © 1 colher (cha) de esséncia de baunitha 4 colhetes (sopa) de amido de milho Preparo Rechelo: Corte as bananas em rodelas. Leve-as a0 fogo em uma panela com o adocante, a canela, 0 suco de li- mo e a Agua. Cozinhe por 10 minutos. Creme: Misture todos os ingredientes e leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Montagem: Coloque no fundo de tacinhas uma cama- da de biscoitos diet. Cubra com o creme e disponha as bananas cozidas sobre ele. Repita as camadas termina- do comas bananas. Leve & geladeira por 4 horas, no mi- rnimo. Retire e sirva em sequida, BB INFORMACOES NUTRICIONAIS A PORGAO =1 TACA= 100 G Calorias 229 Carboidratos 28 g Proteinas 45 g Fibras 13 g Gordura total lt g | Torta golada de meranges -RENDIMENTO: 14 PORCOES Tngredientes Massa 100 gde cream-crackertriturado 3 colheres (sopa) de margarina light amolecida 2 colheres (sopa) de adogante em PO, proprio para forno e fogao 2.x{caras (cha) de morangos batidos no liquidificador 1 cara de gelatina diet sabor morango 1 xicara (cha) de agua fervente 150 de cream cheese light 250 gde creme deleite light 1/2 x{cara (cha) de adocante em po, préprio para forno e fogao r6prio para forno e fogéo 250 gde creme delette light 1 colher (sopa) de gelatina em po sem sabor 3 colheres (sopa) de agua Decoracao - rs 10 morangos Preparo Massa: Misture os biscoitos com a margarina e 0 adocante até obter uma farofa. Forre 0 fundo de ‘uma forma de ato removivel de 22 cm de diametro, pressionando com 0 auxilio de uma colher. Leve & geladeira enquanto prepara o recheio. Rechelo: Bata no liquidificador os morangos, a ge- latina dissolvida na agua fervente, o cream-cheese, creme de leite e o adocante. Retire a forma da ge- ladeira e despeje o recheio. Leve novamente a ge- ladeira por 1 hora. Cobertura: Bata a clara em neve, actescente 0 ado- ante e bata mais um pouco. Misture o creme de lei- teea gelatina hidratada e dissolvida. Distribua a co- bertura sobre a torta e volte para a geladeira por ‘mais 1 hora. Retire da geladeira, desenforme e deco- te com 0s morangos. BB INFORMACOES NUTRICIONAIS APORCAO =1FATIA= 606 Calorias 135 Carboidratos 15 9 Proteinas 3g | Fibras 07g G tal 7g MOMENTO DIABETES + 65 Humer POR BRUNO PEREIRA Diagnosticado com diabetes tipo 14 10 anos, Bruno vive contando historias bem-humoradas sobre a disfuncdo. Com a namorada portuguesa Julia Silveira, que também tem diabetes, ele langou recentemente a pagina Casal T1 (facebook com/CasalT1). Bruno é, ainda, autor do livro autoblografico “Aventuras a 90 de glicernia’ e da fanpage Memes Diabetes. 64 « MOMENTO DIABETES VINDOS 3 é nossa nova plataforma Entre e fique a vontade Agoravocetambempodecompral palo cater on tablet. Produtos naturais, integrais, organicos, light, diet, frutas secas, castanhas, Desenvolvemos uma nova plataforma mais moderna, mais completa e muito especiarias, azeites e muito mais. Tudo | _ : mais segura. Faca uma visita e confira. isso com nosso selo de qualidade! CASADE www loj acasadesaron com br SARQN mrinemereesme A vida vai bem quando vocé tem o controle. E pode ficar ainda mais facil com o Portal Accu-Chek Connect on-line. Gerenciamento remoto do Diabetes. Visualizaggo de resultados glicémicos completos, atualizados e on-line Compartilhamento dos dados com familiares e cuidadores. 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