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Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene do

Trabalho

Avaliação e Controlo de
Riscos

Figueira da Foz, 28 de Janeiro, 3, 4 e 10 de Fevereiro de 2006


Formadora: Cecília Pereira
Conteúdo Programático

„ Conceitos e Terminologia relativos à Avaliação de Riscos

„ Metodologias e Técnicas de Identificação de Perigos

„ Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Técnicas Qualitativas e Quantitativas de Estimativa de Riscos

„ Técnicas de Análise Indutivas e Dedutivas

„ Critérios e Valores de Referência contemplados na Legislação /


Normalização

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Leis de Murphy

„ Se uma coisa pode vir a correr mal, aquela que vier a correr mal é aquela que pode
ser a mais catastrófica

„ Um defeito escondido tornar-se-á muito visível nas piores circunstâncias possíveis.

„ Um atalho para efectuar uma operação perigosa é o caminho mais rápido para
chegar a um desastre.

„ Qualquer tarefa que possa ser cumprida de maneira incorrecta – pouco importa que a
possibilidade seja fraca - será um dia cumprida dessa maneira.

„ Toda peça susceptível de ter uma deficiência, falhará no momento o mais inoportuno
e prejudicial.

„ Qualquer que seja a dificuldade para danificar um equipamento, encontrar-se-á um


meio para o fazer.

„ Um número infinito de pessoas aparecerá de um número infinito de lugares, num


intervalo infinitesimal, DEPOIS de um acidente, para dizer o que era necessário fazer
ANTES do acidente, para o evitar.

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Conceitos e Terminologia

„ O Risco é inerente às actividades diárias:

• Atravessar uma rua

• Conduzir

• Praticar desporto

• Cozinhar

• Fumar

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Conceitos e Terminologia

„ Perspectivas de Análise do Risco

• Análise Estatística (previsões estatísticas e probabilísticas, toxicologia,


epidemiologia);

• Análise Económica (atribuição de recursos, tomada de decisões, análise


custo-benefício);

• Análise Psicológica (percepção subjectiva de risco);

• Análise Sociológica (realidade com base nos significados sociais e


culturais);

• Análise Cultural (valores culturais que determinam a percepção e


interpretação dos riscos) .

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Conceitos e Terminologia

„ Perspectivas de Análise do Risco – Resumo:

• Possibilidade de lesão de pessoas;

• Possibilidade de perda da utilidade esperada numa situação determinada;

• Percepção individual subjectiva do risco;

• Percepção social das desigualdades e injustiças, a incompetência ou a falta


de legitimidade de quem toma decisões;

• Diferença entre o que é e o que não é o risco e o seu significado cultural.

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Conceitos e Terminologia
Risco para a Segurança
(Baixa probabilidade, elevado nível de exposição, consequências
elevadas, efeitos agudos, acidental)

Risco para a Saúde


(Elevada probabilidade, consequências baixas, exposição contínua,
efeitos crónicos)

Risco para o Bem Estar


Tipos de Análise de (percepções sobre o desempenho/ produto, preocupações estéticas,
Risco valorização do património e utilização de recursos)

Risco para o Ambiente


(Mudanças subtis, interacções complexas, latência prolongada,
macro impactes nos habitats /ecossistemas)

Risco para a Economia


(viabilidade do negócio, responsabilidade civil, seguros, retorno do
investimento)

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Conceitos e Terminologia

„ Perigo ou Factor de Risco:

• Propriedade ou capacidade intrínseca dos materiais,


equipamentos, métodos e práticas de trabalho,
potencialmente causadoras de danos.

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Conceitos e Terminologia

„ Risco Profissional:

• Possibilidade de um trabalhador sofrer um


determinado dano provocado pelo trabalho. A
qualificação depende do efeito conjugado da
probabilidade de ocorrência e da sua gravidade.

RISCO= PROBABILIDADE x GRAVIDADE

9
Para analisar…

„ Risco Profissional:

• O que pode correr mal e porquê?


• Qual será a probabilidade?
• Quais as consequências?
• O que podemos fazer?

10
Para analisar….

11
Para analisar….

12
Conceitos e Terminologia

„ Factores associados ao Risco Profissional:

• Natureza do Perigo

• Potencial de exposição

• Características da população exposta

• Probabilidade de ocorrência

• Magnitude das consequências

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Conceitos e Terminologia

„ Prevenção de Riscos Profissionais:

• Conjunto de medidas adoptadas ou previstas em todas as


fases da actividade da empresa, visando eliminar ou reduzir
os riscos emergentes do trabalho.

¾ Prevenção primária: medidas de eliminação do risco;

¾ Prevenção secundária: medidas de redução do risco;

¾ Prevenção terciária: medidas ao nível da saúde no trabalho ou ainda


como referência à reparação de acidentes ou doenças do trabalho;

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Conceitos e Terminologia

„ Etapas da Prevenção de Riscos Profissionais:

• Identificação do Perigo

• Avaliação do Risco
¾ Identificar o Risco - detectar a possibilidade de um trabalhador sofrer
dano provocado pelo trabalho

¾ Estimar o Risco - medir, o mais objectivamente possível, a sua


magnitude

¾ Valorar o Risco – comparar a magnitude com padrões de referência

• Controlo do Risco
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Conceitos e Terminologia

RISCO= PROBABILIDADE x GRAVIDADE


„ Avaliação de Risco:

• Processo de estimar a probabilidade de ocorrência de um


evento e da provável magnitude dos efeitos adversos para a
saúde, segurança, ambiente ou economia, num determinado
período de tempo (definição geral).

• Exame sistemático de todos os aspectos do trabalho, com o


objectivo de identificar o risco para a saúde e a segurança
dos trabalhadores decorrente das circunstâncias em que o
perigo ocorre no local de trabalho (definição associada à segurança e à
saúde).

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Conceitos e Terminologia

„ Avaliação de Risco: RISCO= PROBABILIDADE x GRAVIDADE

• Probabilidade de ocorrer o dano:


¾ Probabilidade alta: o dano ocorrerá sempre ou quase sempre

¾ Probabilidade média: o dano ocorrerá em algumas ocasiões

¾ Probabilidade baixa: o dano ocorrerá raras vezes

• Gravidade do dano:
¾ Grave: quando pode provocar a morte ou lesões graves

¾ Moderado: incapacidade temporária, sem lesões graves

¾ Leve: lesões ligeiras


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Conceitos e Terminologia

„ Nível de Risco RISCO= PROBABILIDADE x GRAVIDADE

Gravidade Grave Moderado Leve

Probabilidade
Alta Intolerável Alto Médio

Média Alto Médio Baixo

Baixa Médio Baixo Tolerável

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Conceitos e Terminologia

„ Nível de Risco RISCO= PROBABILIDADE x GRAVIDADE

Nível de Risco Acção e Temporização


Tolerável Não requer acção específica.
Actividade periódica de controlo, para confirmar a
Baixo
manutenção das condições.
Programação de medidas de prevenção para a redução
Médio
do risco.
Alto Eliminação ou redução do risco a curto prazo.
Eliminação imediata do risco, com suspensão da
Intolerável
laboração.

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Conceitos e Terminologia

A adopção de Medidas de Protecção reduz a


Gravidade do Dano

A adopção de Medidas de Prevenção reduz a


Probabilidade de Ocorrência

Identificar Medidas de Protecção / Prevenção de um Automóvel

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Conceitos e Terminologia

„ Objectivos da Avaliação de Risco:


• Identificar situações perigosas, visando o aumento dos níveis de
segurança;

• Identificar cenários de acidentes, para avaliar as consequências;

• Tomar medidas necessárias para aumentar a segurança dos operadores:

¾ Prevenir os riscos profissionais

¾ Formar e informar os trabalhadores

¾ Organizar e criar os meios para a aplicação das medidas necessárias

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Conceitos e Terminologia

„ Momentos da Avaliação de Risco:


• Na fase de projecto; • Na fase de laboração;

¾ Processo de licenciamento; ¾ Avaliação inicial / periódica /


ocasional
¾ Concepção inicial /
alterações do local de ¾ Reavaliação
trabalho e do lay-out
• No âmbito da gestão do pessoal
¾ Escolha de novos
equipamentos, materiais, ¾ Admissão / transferência de
produtos, processos e trabalhadores
métodos de trabalho;
¾ Regresso após período
¾ Novas formas de prolongado de ausência
organização do trabalho
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Metodologias de Avaliação de Riscos
– Classificação

Na Avaliação de Riscos combinam-se, em regra, Procedimentos,


Instrumentos de Avaliação e Valores de Referência.

„ Imposta por legislação específica (ex.: legislação industrial,


licenciamento industrial e comercial, incêndios, segurança de máquinas,
sinalização de segurança, agentes químicos e cancerígenos, ruído,
movimentação manual de cargas, construção, etc.)

„ Estabelecida por Normas (internacionais, europeias, nacionais ou guias e


organismos oficiais ou de outras entidades, ex. guias NIOSH)

„ Métodos Especializados (ex.: What if, Hazop, Árvore de Falhas, Método


Gretener, Índice Dow, etc.)

„ Avaliação geral (metodologoia geral de avaliação)

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Metodologias de Avaliação de Riscos
– Informação Necessária
„ Os perigos e os riscos já conhecidos e o modo como surgem;

„ Os materiais, os equipamentos e as tecnologias usadas;

„ A organização do trabalho, os processos de trabalho e a interacção


dos operadores com os materiais usados;

„ O tipo, a probabilidade, a frequência e a duração da exposição aos


perigos;

„ A relação entre a exposição aos perigos e os efeitos verificados;

„ As normas e as disposições legais relacionadas com os perigos


existentes.

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Metodologias de Avaliação de Riscos
– Recolha de Informação
„ Junto dos trabalhadores;
„ Dados relativos as acidentes / incidentes / saúde dos
trabalhadores;
„ Dados de inspecções / auditorias;
„ Fichas de Segurança de Produtos;
„ Manuais de Instruções de Equipamento;
„ Dados de empresas do mesmo sector;
„ Bibliografia, Revistas, publicações técnicas;
„ Requisitos legais / normativos / Códigos de boas práticas;
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Metodologias de Avaliação de Riscos
– Factores de Escolha

„ Objectivo „ Resultados
• Optimização de um projecto; • Qualitativos;

• Aumento / melhoria da segurança; • Quantitativos;

• Cumprimento de regras impostas; • Ferramenta de apoio à decisão

„ Oportunidade „ Tempo; Pessoal e


Informação
• Projecto
• Tempo e pessoal necessários
• Arranque
• Informação disponível
• Operação

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Metodologias de Avaliação de Riscos
- Etapas

„ Formar a equipa de avaliação;

„ Efectuar a abordagem por áreas homogéneas /


departamentos;

„ Elaborar a lista de actividades/tarefas;

„ Consultar o representante dos trabalhadores para a SHT;

„ Seleccionar o modelo mais ajustado a cada


departamento;

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Metodologias de Avaliação de Riscos
- Etapas
„ Identificar os factores de risco em cada área, relativos a:
• envolvente externa do local de trabalho;
• locais de trabalho;
• outros componentes
• condições ambientais de trabalho;
• factores psicossociais / ergonómicos;
„ Identificar situações de risco grave e iminente;

„ Estimar qualitativa/quantitativa os riscos;


28
Metodologias de Avaliação de Riscos
- Etapas
„ Valorizar o risco;

„ Efectuar o inventário de postos de trabalho;

„ Efectuar a relação nominal de trabalhadores com


idênticos postos de trabalho;

„ Considerar trabalhos a realizar por terceiros;

„ Considerar trabalhadores expostos a riscos particulares;

„ Registar a informação;
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Identificação de Factores de Risco
„ Considerar os seguintes factores:
• O tipo de local de trabalho - instalações fixas, móveis ou temporárias;

• O tipo de trabalho realizado - trabalho em espaços confinados, em contacto


com redes de alta tensão, de armazenagem de produtos químicos, etc.;

• Á complexidade técnica dos processos e funções - trabalhos simples, de


rotina, ou envolvendo carga intelectual significativa;

• O tipo de processo produtivo - processo com continuidade ou com alterações


frequentes, sazonais, etc.;

• O tipo de pessoas envolvidas – de outras áreas produtivas, aprendizes /


estagiários, externos, visitantes, jovens / idosos, mulheres grávidas / lactantes,
com doenças crónicas / deficiências;

• Condições ambientais existentes;

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Identificação de Factores de Risco

„ Envolvente externa do local de trabalho:

• Localização e implantação dos edifícios:


• Ambiente, relevo e hidrografia;
• Acessibilidades;
• Exposição solar e ventos dominantes;
• Localização e implantação de áreas diversas:
¾ Instalações sociais,
¾ Parqueamento;
¾ Depósito de resíduos;
31
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Locais de Trabalho:
• Estabilidade estrutural;

• Dimensionamento;

• Pavimentos;

• Paredes e tectos,

• Coberturas;

• Janelas;

• Portas e saídas de emergência;


32
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Locais de Trabalho:
• Vias de circulação horizontais e verticais;

• Espaços de trabalho

• Cais e rampas de carga;

• Oficina de manutenção eléctrica / mecânica

• Instalações eléctricas;

• Sinalização de segurança;

• Equipamentos de elevação e transporte;


33
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Locais de Trabalho:

• Armazenagem:
¾ materiais secos a granel;
¾ líquidos;
¾ gases;
¾ outros produtos;

34
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Locais de Trabalho:
• Locais técnicos:
¾ Compressores;
¾ Recipientes sob pressão,
¾ Fornos e estufas;
¾ Instalações frigoríficas;
¾ Locais de carga de baterias e acumuladores;
¾ Soldadura e corte;
¾ Pintura;
¾ Outros locais técnicos específicos;

35
Identificação de Factores de Risco (cont.)
„ Locais de Trabalho:
• Locais sociais:
¾ Instalações sanitárias e vestiários;
¾ Cozinhas e refeitórios;
¾ Locais de descanso;
¾ Abastecimento de água potável;
¾ Instalações dos serviços de SHST;

• Áreas administrativas;
¾ Escritórios;
¾ Atendimento ao público;
¾ Portarias;
36
Identificação de Factores de Risco (cont.)
„ Outro Componentes:
• Fontes de Energia

• Máquinas e equipamentos:
¾ Prevenção integrada (segurança intrínseca);
¾ Dispositivos de protecção;
¾ Comandos;
¾ Dispositivos de captação e aspiração;
¾ Alimentação energética;
¾ Instruções de instalação, utilização e manutenção;
¾ Ferramentas Manuais / Portáteis
37
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Condições Ambientais de Trabalho:


• Radiações ionizantes / não ionizantes

• Ambiente térmico:
¾ Temperatura;
¾ Humidade;
¾ Velocidade do ar;

• Outros agentes nocivos eventuais;


¾ Agentes químicos;
¾ Agentes biológicos;
38
Identificação de Factores de Risco (cont.)
„ Condições Ambientais de Trabalho:

• Iluminação:
¾ Natural / artificial;

• Ruído/vibrações:
¾ Acústica do edifício;

¾ Fontes / transmissão do ruído;

¾ Transmissão das vibrações (ar, estruturas);

• Ventilação/qualidade do ar:
¾ Ventilação natural / artificial;
¾ Poeiras/fibras/fumos/gases/aerossóis;
39
Identificação de Factores de Risco (cont.)

„ Factores Psicossociais / Ergonómicos:


• Organização do trabalho
• Stress
• Ritmos de trabalho
• Carga mental / física
• Tarefas monótonas e repetitivas
• Equipamentos dotados de visor
• Movimentação manual de cargas

40
Exercício - Identificação de Factores de Risco

„ Efectuar a identificação de Perigos e a


respectiva classificação de Riscos existentes na
Sala de Aulas

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Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Dedutivas (reactivos)
• Parte-se do acontecimento principal não desejado
(ex.:libertação de gás, incêndio, etc), procurando as Porquê?
possíveis causas, de forma sucessiva, até chegar às
causas básicas.

„ Indutivas (pró-activos)
• Parte-se de uma possível falha de nível elementar O que se
(perigo), analisando as consequências da falha, de forma passará, se…?
sucessiva, até chegar ao possível acontecimento .

42
Metodologias de Avaliação de Riscos
„ Qualitativos
• Método e Avaliação Simplificado, INSHT
• Listas de Verificação
• PHA (APR) – Preliminary Hazard Analysis
• What if – O que aconteceria se?
• Método William T. Fine
• Job Safety Analysis (Análise de Segurança na Execução do
Trabalho)
• Carta de Riscos
• FMEA – Failure Mode Effects Analys
• Hazop – Hazard and Operability
43
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Quantitativos

• Métodos estatísticos (análise de acidentes / incidentes,


avarias, análise probabilística)

• Árvores de falhas

• Árvores de acontecimentos

• Árvores de causas

• Avaliação do ruído, vibrações, temperatura, etc.

• Etc,
44
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Avaliação Simplificado, INSHT – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el


Trabajo

NR=NPxNC=NDxNExNC

• Definição do risco a analisar (condições ambientais, equipamentos /


ferramentas, locais de trabalho, factores ergonómicos / psicossociais).

• Elaboração da lista de verificação sobre os factores que materializam o


risco.

• Atribuição do nível de relevância a cada um dos factores.

• Preenchimento do questionário no local de trabalho e estimação da


exposição e consequências esperadas em condições habituais.

• Determinação do nível de deficiência


45
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Avaliação Simplificado, INSHT – Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el


Trabajo

• Estimação do nível de probabilidade a partir do nível de deficiência e


do nível de exposição

• Comparação do nível de probabilidade, a partir de dados históricos


disponíveis.

• Estimação do nível de risco a partir do nível de consequências e do


nível de probabilidade

• Estabelecimento dos níveis de intervenção considerando os resultados


obtidos e a sua justificação socio-económica.

• Comparação dos resultados obtidos com os estimados, a partir de fontes


de informação precisas e da experiência.
46
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Listas de Verificação (Check List)

• Permite avaliar a maioria dos parâmetros de segurança,


permitindo uma eficaz recolha de dados;

• Deve ser tão adequada e exaustiva quanto possível;

• Existe vários modelos, dependendo das especificidades dos


locais, instalações, equipamentos;

• Baseia-se no cumprimento da legislação aplicável, normas


técnicas ou em códigos de boas práticas.

47
Metodologias de Avaliação de Riscos
„ PHA (APR) – Preliminary Hazard Analysis (Análise Preliminar de
Riscos)

• É uma técnica indutiva e qualitativa que consiste em identificar


eventos perigosos, causas e consequências e estabelecer medidas
de controlo;

• É designada de Preliminar, porque é um método utilizado como


primeira abordagem do objecto em estudo, utilizando-se também em
projecto e concepção das instalações;

• Reúne dados relativos à segurança dos produtos e dos processos a


utilizar e a desenvolver;

• Este método, apesar de preliminar pode ser relevante na redução de


custos e preocupações desnecessárias, no evitar de acidentes
graves ou, pelo menos, mitigar as suas consequências;
48
Metodologias de Avaliação de Riscos
„ PHA (APR) – Preliminary Hazard Analysis (Análise
Preliminar de Riscos)

• Este método deve dispor de dados históricos dos acidentes que


tenham acontecido em instalações semelhantes pelo que, entre
outras actividades, deve proceder-se à:
¾ Revisão de dados históricos de sistemas semelhantes;
¾ Identificação dos regulamentos e requisitos de segurança;
¾ Verificação dos perigos ambientais do local de trabalho;
¾ Verificação do equipamento de apoio das instalações principais do sistema;
¾ Avaliação do equipamento de segurança;
¾ Verificação dos perigos resultantes do processo;
¾ Verificação dos perigos dos produtos utilizados, sejam matérias primas,
produtos intermédios, acabados ou rejeitados;
49
Exemplo (PHA)

Sistema: Armazenagem de Recipientes sob Pressão


Factor de Causas Consequências Probabili- Gravidade Risco Medidas de Prevenção
dade
Risco

Formação Deficiência Explosão do Ocasional Crítica Médio Assegurar a qualidade da


de da válvula tanque: válvula de segurança
atmosfera de
• Lesão nos Protecção contra a corrosão /
explosiva segurança
trabalhadores isolar o tanque
Corrosão • Danos nos
no tanque Sistema de controlo da
equipamentos pressão e da temperatura
Pressão
elevada Sistema de combate a
incêndio

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Exercício (PHA)

Actividade: Pintura de uma Sala


Factor de Causas Consequências Probabili Gravidade Risco Medidas de Prevenção
-dade
Risco (1)

(1) – Associado aos produtos, processos, equipamentos, condições ambientais, etc

51
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ “O que aconteceria se…?” (What if…?)

• Técnica criativa dinamizada por uma equipa de especialistas;

• Técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em


detectar perigos utilizando um questionamento aberto promovido pela
pergunta “O que aconteceria se…?”;

• São dadas respostas a essas questões e elaboradas um conjunto de


recomendações;

• O objecto pode ser um sistema, processo, equipamento ou evento;

• O âmbito é "tudo o que poderá traduzir-se em erro ou falha”. Este âmbito


é mais amplo que o de outras técnicas porque o seu método é mais livre.

52
Exemplo “O que aconteceria se…?”

Perigo / Medidas de Controlo de


Consequências Risco / Emergência
1.Falha de equipamentos,
materiais e instrumentos
O que ocorreria se uma peça do
equipamento deixasse de
funcionar?
O que se passaria se um tubo de
uma caldeira falhar?
2. Falhas de serviço

O que ocorreria se houver uma


falha de electricidade?
O que ocorreria se falhar a
água?
53
Exemplo “O que aconteceria se…?”

„ Planeamento – … se não existisses planos de manutenção e


inspecção periódica?

„ Funcionamento - … se falhasse o caudal de água de refrigeração?

„ Fenómenos Naturais - … se houvesse uma inundação nas


instalações?

„ Organização da Emergência - … se houvesse um incêndio no


armazém?

„ Componentes materiais de trabalho - … se ocorresse a corrosão


de uma conduta?
54
Exercício “O que aconteceria se…?”

„ Em Equipa pondere alguns perigos que


poderão ocorrer:

• Sala de aulas

• Casa

• Transporte público

• Trabalho

• Centro Comercial
55
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ O Método William T. Fine

• Permite calcular a gravidade e probabilidade relativas de


cada risco, por forma a orientar adequadamente as acções
correctivas;

• Por outro lado, permite encontrar a justificação económica


para as acções correctivas possíveis;

• Os valores numéricos utilizados estarão baseados na


experiência de quem utiliza o método.

56
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ O Método William T. Fine

• O Grau de Perigo devido a um risco reconhecido calcula-


se através da seguinte fórmula:

Grau de Perigosidade (GP)= Consequências (C) x Exposição (E) x Probabilidade (P)

Índice de Justificação (IJ)=


Grau de Perigosidade (GP) / [Factor de Custo (FC) x Grau de Correcção (GC)]

57
Exercício (Método William T. Fine )

„ Uma empresa, localizada na região da grande Lisboa, deseja


saber se o investimento que vai realizar em segurança, será bem
empregado e qual o seu grau de justificação. A situação é a
seguinte:

„ Tendo em vista a crise global, em Outubro de 2005, e necessitando


demitir cerca de 2.500 funcionários, a empresa tem receio que haja
tumulto no interior da fábrica. Se o tumulto ocorrer muitas máquinas
consideradas prioritárias poderão sofrer danos e causar prejuízos
acima de 250.000€. A empresa propõe como forma de evitar
prejuízos maiores a realização de palestras e a elaboração de um
programa de sensibilização, além da implantação de reforço no
esquema de segurança. A estimativa de investimento prevista é de
45.000 €.
58
Exercício (Método William T. Fine) (cont.)
„ Pelas tabelas pode-se verificar que:
• Consequência (C)= 25
• Exposição (E) = 1
• Probabilidade (P) = 6
• Factor de Custo (FC)= 10
• Grau de Correcção (GC)= 3

„ GP = 25 x 1 x 6 = 150 ⇒ o risco é Notável, exige correcção


urgente!

„ IJ =GP/FC*GC=150/10*3=5 ⇒ o nível de redução do risco, frente


ao investimento é de carácter duvidoso, devendo a empresa
repensar as medidas de segurança propostas e procurar outras
mais efectivas.
59
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Segurança na Execução do Trabalho (Job


Safety Analysis)
• Inventário de tarefas associadas a um posto de trabalho;
• Identificação das tarefas críticas (gravidade, frequência, probabilidade);
• Decomposição das tarefas em passos;
• Identificação de factores de risco e possíveis perdas;
• Verificação da eficiência das medidas existentes;
• Efectuar recomendações para eliminar ou reduzir o risco;
• Estabelecimento e implementação de procedimentos associados às tarefas;
• Actualização e manutenção de registos.

60
Metodologias de Avaliação de Riscos
„ Método de Segurança na Execução do Trabalho
Descrição da Tarefa Descrição do risco Prevenção do risco
Escolha do local de trabalho Intoxicação por vapores Escolha de local com boa ventilação natural

Transporte para o local dos Formação de misturas Controlo do sistema de fecho dos recipientes
materiais. inflamáveis

Preparação do trabalho Chão escorregadio e sujo por Utilizar um revestimento para protecção do
salpicos chão
Eliminação da pintura antiga Contacto com produtos Uso de EPI para os olhos e as mãos
corrosivos (mãos, olhos)
Polimento das cadeiras Lascas nas mãos Utilização de luvas

Primeira demão de pintura Risco de incêndio Não fumar, nem fazer chama

Segunda demão de pintura Risco de incêndio Não fumar, nem fazer chama

Limpeza dos pincéis e demais Produto de limpeza Reunir os desperdícios num recipiente
utensílios inflamável hermético, não produzir chama, nem fumar
Arrumação do material Perigo de vapores Fechar bem os recipientes e inspeccionar tudo

Operação de pintura de cadeira


61
Exercício (Método de Segurança na Execução do
Trabalho)

„ Elabore a avaliação de riscos, por este método, do


vosso próprio Posto de Trabalho / Função

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Metodologias de Avaliação de Riscos
„ Carta de Risco:
• A carta de risco é uma matriz em que se cruzam as várias
situações de potencial risco.
• São cinco factores que compõem a matriz:
¾ Equipamentos
¾ Materiais
¾ Riscos
¾ Prevenção (Princípios / Técnicas)
¾ Regulamentação técnica de prevenção
• Procedimento:
1. Identificar a operação que vai ser analisada.
2. Identificar os riscos associados aos equipamentos , aos materiais e às tarefas.
3. Identificar os princípios, as técnicas e a Legislação ou normas aplicadas
à situação em questão.
63
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Exemplo de uma Carta de Risco


Equipamentos Materiais Riscos Prevenção Regulamentos
Princípios Técnicas Técnicos
Guilhotina Chapa Corte de dedos / Protecção de Blindar a DL 50/2003
mãos máquinas máquina
Limitar o
acesso à
zona de corte
Quinadeira Golpes e EPI Usar luvas e DL 348/93
escoriações óculos
Lixadeira Ruído
Vibrações
Pistola de ar Tinta, diluente Dermatoses
comprimido Asfixia
Ruído
64
Exercício (Carta de Riscos)

„ Execute uma Carta de Riscos para uma


operação à sua escolha:
• Pintura de uma cadeira;
• Montagem de um móvel;
• Outras.

Equipamentos Materiais Riscos Prevenção Regulamentos


Princípios Técnicas Técnicos

65
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FMEA (AMFE) - Failure Modes and Effects Analysis


(Análise do Modo de Falha e Efeito)

• Quando o componente de um sistema executa


inadequadamente uma função ou deixa de executá-la, diz-se
que esse componente falha;

• O componente pode ser um homem ou um equipamento,


sendo estes, elementos activos dos sistemas;

• As falhas são factores do risco e na quase totalidade dos


casos, os acidentes ocorrem devido a algum tipo de falha;

66
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FMEA (AMFE) - Failure Modes and Effects Analysis


(Análise do Modo de Falha e Efeito)

• Grande parte da função controlo de riscos consiste em


identificar possibilidades de falhas e adoptar medidas para
eliminá-las, reduzir sua frequência ou neutralizar os efeitos;

• É uma técnica de análise de riscos que consiste em identificar


os modos de falha dos componentes de um sistema, os efeitos
dessas falhas para o sistema, para o meio ambiente e / ou
para o próprio componente;

• O FMEA deve ter formulário próprio.


67
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FMEA (AMFE) - Failure Modes and Effects Analysis


(Análise do Modo de Falha e Efeito)

• É indutiva;

• Aplica-se a equipamentos e a sistemas de trabalho;

• Aplica-se antes da realização da:

¾ Concepção/Projecto;

¾ Desenvolvimento/Modificação/Nova aplicação.

68
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ O Método FMEA:
1. Levantamento dos modos de falhas existentes, ou possíveis modos de falhas,
dos componentes do produto ou do processo.
2. Identificação dos efeitos correspondentes a cada modo de falha.
3. Identificação das causas fundamentais de cada modo de falha.
4. Verificação do controlo efectuado sobre os modos de falhas identificados.
5. Determinação do Índice de Ocorrência (O) de cada modo de falha.
6. Determinação do Índice de Gravidade (G) de cada modo de falha.
7. Determinação do Índice de Detecção (D) de cada modo de falha.
8. Determinação do Número de Prioridade de Risco (NPR) de cada modo de falha.
9. Identificação e priorização das acções correctivas
10.Elaboração de planos de acção (medidas correctivas) para cada modo de falha.
69
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ O Método FMEA (Fases / Exemplo)


1. Seleccionar um sistema (por exemplo, sistema eléctrico de um chuveiro);

2. Dividir o sistema em componentes (fios, disjuntor, fusível, resistência);

3. Descrever as funções dos componentes (conduzir corrente, interromper circuito,


aquecer água);

4. Aplicar a lista de modos de falha aos componentes, verificando as falhas


possíveis (ex: falha temporal do disjuntor não interrompendo a tempo o circuito);

5. Verificar os efeitos das falhas para o sistema, o ambiente e para o componente;

6. Estabelecer medidas de controlo de risco e de emergências.

70
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ O Método FMEA:

Componente Função do Modo Efeito / Causas Gravidade Ocorrência Detecção Nivel de Medidas de
/ Operação Componente de Consequências (Efeito) Risco Controlo
/ Operação Falhas (Causa)

As principais normas que definem o Método FMEA, são: SAE J1739, AIAG FMEA-3 e MIL-STD-1629A

71
EXEMPLO (FMEA)

72
Exercício (FMEA)

„ Execute um FMEA para:

• Viagem de Férias

• Passeio de bicicleta

• Ir trabalhar / formação

• Montagem de um Armário

• Mudar um pneu

• Cortar a relva
73
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ HAZOP - Hazard and Operability Analysis

• A palavra Hazop é derivada de Hazard (perigo) + Operability


(operacionalidade).

• Hazop é a técnica de identificação de perigos e


operacionalidade que consiste em detectar desvios de variáveis
de processo em relação a valores estabelecidos como normais.

• O objecto do Hazop são os sistemas e o âmbito os desvios das


variáveis de processo

• Caracteriza-se pela forma sistemática como identifica os perigos


e problemas de operação. 74
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ HAZOP - Hazard and Operability Analysis

• É utilizada maioritariamente para identificar problemas de


segurança e de operacionalidade de processos contínuos,
especialmente sistemas de fluídos e sistemas térmicos.

• Determina as relações entre as causas e as consequências


com base nos desvios de parâmetros do processo em
relação à condição normal.

• Pode ser usada tanto em fase de projecto como em situações


existentes.

• É geralmente utilizada em conjunto a técnica What-if


75
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ HAZOP - Hazard and Operability Analysis –


Terminologia

• Nós-de-estudo (Study Nodes): são os pontos do processo,


localizados através dos fluxogramas do sistema, que serão
analisados nos casos em que ocorram desvios;

• Intenção de operação: a intenção de operação define os


parâmetros de funcionamento normal do sistema;

• Desvios: os desvios são afastamentos das intenções de


operação, que são evidenciados pela aplicação sistemática
das palavras-guia (p. ex., mais pressão), ou seja, são
distúrbios provocados no equilíbrio do sistema.
76
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ HAZOP - Hazard and Operability Analysis –


Terminologia (cont.)

• Causas: são os motivos pelos quais os desvios ocorrem. Uma


vez identificado um desvio que tenha uma causa concebível ou
realística, este deverá ser tratado como significativo. As causas
dos desvios podem advir de falhas do sistema, erro humano, um
estado de operação não previsto (ex.: mudança de composição
de um gás), distúrbios externos (ex.: perda de potência devido à
queda de energia eléctrica), etc.

• Consequências: são os resultados decorrentes de um desvio,


(ex.: liberação de material tóxico para o ambiente de trabalho).
77
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ HAZOP - Hazard and Operability Analysis –


Terminologia (cont.)

• Parâmetros de processo: são os factores ou componentes da


intenção de operação, ou seja, são as variáveis físicas do
processo (ex.: caudal, pressão, temperatura) e os
procedimentos operacionais (ex.: operação, transferência).

• Palavras-guia (Guide Words): são palavras simples utilizadas


para qualificar os desvios da intenção de operação e para guiar
e estimular o grupo de estudo ao brainstorming. São aplicadas
aos parâmetros de processo que permanecem dentro dos
padrões estabelecidos pela intenção de operação.
78
Metodologias de Avaliação de Riscos - HAZOP
PALAVRAS GUIA SIGNIFICADO PARÂMETROS
NÃO ou NENHUM Não se conseguem as intenções previstas Não existe CAUDAL, PRESSÃO
no projecto
MAIS ou Aumento quantitativo de uma propriedade Mais TEMPERATURA, PRESSÃO,
(AUMENTO DE) física relevante VISCOSIDADE.
MENOS ou Diminuição quantitativa de uma propriedade Menos TEMPERATURA,
(DIMINUIÇÃO DE) física relevante PRESSÃO, VISCOSIDADE
ALÉM DE Aumento qualitativo. Conseguem-se as Maior concentração de
intenções do projecto, mas acontece algo IMPUREZAS, PRODUTOS DE
mais CORROSÃO.
PARTE DE Diminuição qualitativa. Apenas parte das Alteração na relação da
intenções do projecto, variação sobre a COMPOSIÇÃO. Falta de algum
composição componente
INVERSÃO Acontece o oposto das intenções previstas FLUXO inverso, REACÇÃO
no projecto QUÍMICA oposta à prevista
OUTRO ou Substituição completa. Qualquer variação da ACTIVIDADE diversa. Ex.:
(EM VEZ DE) operação normal vibrações, falhas eléctricas,
paragens, roturas, etc.

79
Exemplo (HAZOP)

„ Beber Chá

Palavra Desvio Possíveis Consequências Gravidade Recomendações


Guia Causas
MAIS Temperatura Distracção Queimaduras Estar atento
Chama Utilizar um
demasiado forte termómetro
MENOS

80
Exemplo (HAZOP)

„ Produção de Fosfato
de Amónia
Fosfato de Amónia
Nó 1
Palavra Desvio Possíveis Causas Consequências Gravidade Recomendações
Guia
NENHUM Fluxo Válvula A não abre. Excesso de amónia Fecho automático da
no reactor e válvula B na redução
Falta de ácido fosfórico libertação para a do fluxo de ácido
Entupimento ou ruptura da área de trabalho fosfórico.
conduta de ácido fosfórico
OUTRO Outro Fornecedor entrega Depende o produto Procedimento para
QUE NÃO material, produto errado. substituído controlo do material
que não antes de carregá-lo no
ácido Contaminação da conduta tanque
fosfórico com outro produto

81
Exercício (HAZOP)

„ Cozer um bolo no forno


„ Tomar banho

82
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Mapa de Representação de Riscos


• Caracterização do local (unidade funcional, departamento ou
toda a empresa);
• Desenho da planta e do processo produtivo (equipamentos,
fases do processo);
• Localização dos riscos (seleccionar um modelo de lista de
verificação adequado);
• Valorização dos riscos (baixo, médio ou alto);
• Símbolos de valorização dos riscos (vários modelos: tamanhos
diferentes, partes do circulo);
83
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Mapa de Representação de Riscos

84
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Mapa de Representação de Riscos:

Mapa de Risco simplificado de uma Instalação Industrial

85
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Mapa de Representação de Riscos :

Cores usadas no Mapa de Riscos

86
Metodologias de Avaliação de Riscos
TIPO DE
Químico Físico Biológico Ergonômico Mecânico
RISCO

COR Vermelho Azul Marrom Amarelo Verde


„ Mapa Má postura do
Equipamentos
Fumos Microorganismos corpo
Representação metálicos
e vapores
Ruído e ou som
muito alto
(Vírus, bactérias,
protozoários)
em relação ao
posto
inadequados,
defeituosos ou

de Risco: de trabalho
inexistentes

Gases Máquinas e
Oscilações e Lixo hospitalar, Trabalho
asfixiantes equipamento
vibrações doméstico e de estafante
H, He, N sem Proteção e
mecânicas animais e ou excessivo
eCO2 ou manutenção

Risco de queda
Pinturas e Falta de de nível,
Ar rarefeito Esgoto, sujeira,
névoas em Orientação lesões por
e ou vácuo dejetos
geral e treinamento impacto de
objetos

Solventes Jornada dupla Mau


(em Pressões Objetos e ou planejamento
Agentes especial os elevadas contaminados trabalho sem do lay-out e ou
Causadores voláteis) pausas do espaço físico

Ácidos,
bases, Cargas e
Contágio pelo ar Movimentos
sais, Frio e ou calor transportes
e ou insetos repetitivos
álcoois, em geral
éters, etc

Risco de fogo,
Picadas de animais Equipamentos
detonação de
Reações (cães, insetos, inadequadoe e
Radiação explosivos,
químicas repteis, roedores, não
quedas de
aracnídeos, etc) ergonômicos
objetos
Tabela descritiva
Fatores
dos Riscos Ingestão de
Aerodispersóides Alergias,
psicologicos
Risco de
no ambiente intoxicações e choque elétrico
produtos (não gosta do
(poeiras de quiemaduras (correte
durante trabalho,
vegetais
87 e causadas por contínua e
pipetagem pressão do
minerais) vegetais alternada)
chefe, etc)
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FTA - Fault Tree Analysis (Árvore de Falhas)

• Técnica que parte de um Evento Topo escolhido para estudo e


estabelece combinações de falhas e condições que poderiam
causar a ocorrência desse evento;

• Permite revelar falhas críticas (técnicas, humanas ou de


informação), embora frequentemente ocultas no sistema;

• Pode aplicar-se na fase de projecto ou de operação duma


instalação, identificando previamente o acidente que se quer
evitar (evento de topo);

88
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FTA - Fault Tree Analysis (Árvore de Falhas)

• A técnica é dedutiva e pode ser qualitativa ou


quantitativa;

• O âmbito da FTA são os sistemas;


• Geralmente é representada graficamente utilizando a
estrutura lógica das portas E ou OU;

89
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ FTA - Fault Tree Analysis (Árvore de Falhas)

Acontecimento Indesejável Associado qualquer falha a vários níveis

Acontecimento Básico Representa uma falha que não requer


mais análise

Porta E O acontecimento de saída ocorre se todos


os acontecimento de entrada ocorrerem
em simultâneo
Porta OU O acontecimento de saída ocorre se qualquer
acontecimento de entrada ocorrer
Acontecimento Inconsequente Acontecimento inconsequente ou com dados
ou com dados insuficientes insuficientes, para desenvolvimento posterior
90
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Exemplo de uma Árvore de Falhas


Falha de Luz

Avaria da
lâmpada Falha de corrente

Corte
Dispositivo interno
geral de
de corte
corrente
91
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Exemplo de uma Árvore de Falhas

92
Exercício (Árvore de Falhas)
„ Um carpinteiro cortou a mão numa serra
• Porque a serra estava em funcionamento
• E porque a máquina não estava protegida
¾ Porque protecção foi retirada
… Pelo operador
… E autorizado pela chefia directa
¾ Ou porque a tarefa não permite a protecção
¾ Ou porque não existe protecção
… Por desconhecimento
… E por inexistência de regras
• E porque a mão encontrava-se na linha de corte
¾ Porque o operador estava desatento
¾ Ou porque estava desinteressado / falta de empenho
93
Exercício (Árvore de Falhas)

„ Automóvel falha no arranque

„ Falha do despertador

„ Queda de 9m de altura
• Um Homem estava a montar uma mesa de cofragem na lage
do 3º piso. Ao retirar o garfo da grua, esta deu um solavanco e
o homem veio parar ao chão.
94
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ ETA - Event Tree Analysis (Análise de Árvore de


Eventos ou Acontecimentos)

• É processo de análise indutiva, que utiliza a construção gráfica em


forma de árvore de eventos, na qual se mostra a sequência lógica da
ocorrência de eventos num sistema, ou em estados do mesmo, a
partir de um evento iniciador.

• Permite ilustrar as consequências intermédias e finais susceptíveis


de ocorrer após o surgimento de um acontecimento inicialmente
seleccionado. Estuda a possibilidade de ocorrência de um acidente
como resultado de um evento iniciador

• O número de resultados finais possíveis depende das várias opções


que são aplicáveis na sequência do evento iniciador.
95
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ ETA - Event Tree Analysis (Análise de Árvore de


Eventos ou Acontecimentos)

• O evento inicial da árvore de eventos é, em geral, a falha de um componente


ou subsistema, sendo os eventos subsequentes determinados pelas
características do sistema.

• É particularmente adequada para a análise de sistemas que integrem


diversas componentes/dispositivos de segurança.

• A árvore de eventos é também muitas vezes utilizada em análises de riscos


após acidente.

• O método permite calcular a probabilidade de ocorrência de sequências de


eventos, podendo assim ser aplicado no âmbito das análises semi-
quantitativas e quantitativas.
96
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ ETA - Event Tree Analysis (Análise de Árvore de


Eventos ou Acontecimentos)

• Os passos para a elaboração da árvore de eventos são:


¾ Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;

¾ Definir os sistemas de segurança que podem amortecer o efeito do evento


inicial;

¾ Combinar numa árvore lógica de decisões, as várias sequências de


acontecimentos que podem surgir a partir do evento inicial;

¾ Uma vez construída a árvore de eventos, calcular as probabilidades


associadas a cada ramo do sistema que conduz a alguma falha (acidente).

97
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ ETA - Event Tree Analysis (Análise de Árvore de


Eventos ou Acontecimentos)

• Os passos para a elaboração da árvore de eventos são:


¾ A árvore de eventos deve ser lida da esquerda para a direita. Na esquerda
começa-se com o evento inicial e segue-se com os demais eventos
sequenciais.

¾ A linha superior é NÃO e significa que o evento não ocorre, a linha inferior é
SIM e significa que o evento ocorre realmente.

98
Exemplo (ETA)

99
Metodologias de Avaliação de Riscos
A probabilidade de falha para um sistema em paralelo é representada por:
Q = (1 - P) = = [(1 – P(A))*(1 – P(B))]

A probabilidade de falha para um sistema em série é representada por:


Q = (1- P) = (1 - ) = 1 – [P(A)*P(B)*P(C)]

100
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ MCA - Maximum Credible Accident Analysis

• Calculam-se os danos máximos na sequência de


qualquer acidente;

• Podem criar-se cenários de acidentes, através de


modelação matemática, considerando o caso mais
desfavorável que pode acontecer;

• Avalia se o perigo potencial de uma actividade é, ou não,


relevante

101
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Avaliação do Risco Químico


(proposta de metodologia…)

RISCO= F x Q x T

• F= Característica física da substância

• Q= Quantidade da substância

• T= Característica da tarefa / operação

102
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Avaliação do Risco Químico


Características Físicas (F) Quantidade de Características da Tarefa (T)
Substância (Q)
Sólido denso 1 < 1g 1 Sistema fechado 1

Líquido não volátil 1 1 a 10 g 10 Curta duração e/ ou 1


(p.e.>100ºC) raramente efectuada
Baixa probabilidade de 1
exposição
Sólido pulvurento 10 > 100 g 100 Sistema parcialmente aberto 10

Líquido volátil (p.e. 50 a 10 Duração moderada 10


100ºC)
Sólido liofilizado 10 Média probabilidade de 10
exposição

103
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Método de Avaliação do Risco Químico (cont.)


Características Físicas (F) Quantidade de Características da Tarefa (T)
Substância (Q)
Gases 100 < 100 ml 1 Sistema aberto 100

Líquido muito voláteis 100 100 a 1000 ml 10 Longa duração e/ ou 100


(p.e.<50ºC) frequente

Aerossóis 100 > 1000 ml 100 Elevada probabilidade de 100


exposição

RISCO= F x Q x T
R<100 ⇒ Nível de Risco 1 – Risco Baixo
100<R<1000 ⇒ Nível de Risco 1 – Risco Médio
R>1000 ⇒ Nível de Risco 3 – Risco Elevado

104
Metodologias de Avaliação de Riscos

„ Management Oversight and Risk Tree (MORT)

• O método conhecido como MORT é uma técnica que usa um raciocínio


semelhante ao da FTA, desenvolvendo uma árvore lógica, só que com a
particularidade de ser aplicado à estrutura organizacional e de gestão da
empresa, ilustrando erros ou acções inadequadas de administração.

• O método pode ser também usado para esquematizar acções


administrativas que possam ter contribuído para um acidente, o qual já
tenha ocorrido.

• Nesta árvore cada evento é uma acção do operador ou administrador,


sendo que as falhas de equipamentos ou condições ambientais não são
consideradas.

105
Exemplo (MORT)

Programa de Segurança
inadequado

Definição de Descrição e Controlo e Programa e


Equipa
padrões métodos auditorias serviços
inadequada
Inadequados inadequados inadequados inadequados

Organograma e Método
Organização inadequada
de trabalho inadequado

Comissão de Critérios de
Âmbito Integração Não
segurança Incompleto cumprimento
Inadequada inadequada actualizado
inadequada inadequados

106
Metodologias Específicas de Âmbito mais Restrito
e de Aplicação mais Concreta
„ 10 P Cálculo e apreciação do risco de incêndio em dez pontos (1960)

„ ACHOFF Meios de protecção em função do risco

„ ANÁLISE DE ERROS DE ACTUAÇÃO Destina-se a identificar as etapas que são susceptíveis de


erro humano e em estimar as consequências desses erros

„ ANÁLISE DOS DESVIOS Consiste em analisar a instalação para identificar possíveis desvios de
funcionamento, que possam constituir perigos

„ CEA Modelo europeu de avaliação de riscos industriais e comerciais

„ DIN 18230 Cálculo do grau de protecção (Alemanha, desde 1964)

„ DOW Análise de riscos aplicado à indústria química (desde 1964, revisto 5 vezes 1981)

„ ERIC Cálculo e apreciação do risco de incêndio (França, desde 1977, aplicado a bens e pessoas,
edifício e indústria - tratamento informativo)

„ GRETENER Método de cálculo e de avaliação do risco de incêndio (Suíça, desde 1965,


aplicado a bens em edifícios e indústria)

„ GUSTAV PURT Método de cálculo e de avaliação do risco de incêndio, simplificado do método de


Gretener (Seminário Internacional de Detecção Automática de Incêndios de IENT, 1971)
107
Metodologias Específicas de âmbito mais restrito e
de aplicação mais concreta
„ IFAL Análise de riscos aplicado à indústria química (GB, desde 1979, desenvolvido pela Insurance
Technical Bureau)

„ MOND Análise de riscos aplicado à indústria química

„ NBS A system for fire safety evaluation of health care facility (EUA, desde 1976, aplicado a bens e
pessoas e hospitais)

„ POU Análise de riscos aplicada a quartéis de bombeiros

„ PROBIT

„ PURT The evaluation of fire risk as for planning of automatical fire protection (Europa, desde 1971,
aplicado a bens em edifícios e indústria, orientado para a escolha dos meios de protecção)

„ SAFEM Método indicativo da segurança em edifícios. (EUA - General Services Agency)

„ SBF Análise de risco de incêndio (Suécia, desde 1978, aplicado a bens e pessoas, edifício e indústria)

„ STADLER Análise de riscos aplicada a quartéis de bombeiros

„ THERP Técnica de previsão da taxa de erros humanos - (Technique for Human Error Rate Prediction)

„ TRABAUD Análise de riscos aplicada a incêndios florestais (França, desde 1973, desenvolvido pela
CEPE e CNRS 108
Critérios e Valores de Referência
„ Agentes Químicos
• DL 273/89, DE 21-08 – Cloreto de Vinilo Monómero
• DL 274/89, DE 21-08 – Chumbo
• DL 301/2000, DE 18-11 – Agentes cancerígenos
• DL 290/2001, DE 16-11 – Agentes químicos
• NP EN 1796:2004 – Segurança e saúde no trabalho – Valores limite de exposição
profissional a agentes químicos
• NP EN 1540:2004 – Atmosferas dos Locais de Trabalho - Terminologia
• NP EN 481:2004 - Atmosferas dos Locais de Trabalho – Definição do tamanho das fracções
para medição das partículas em suspensão no ar
• NP EN 482:2004 - Atmosferas dos Locais de Trabalho – Requisitos gerais do desempenho
dos procedimentos de medição de agentes químicos
• NP 2266; NP 2199 – Higiene e Segurança no Trabalho –Técnicas de análise de particulas,
gases e vapores

109
Critérios e Valores de Referência
„ Agentes Químicos

• Métodos NIOSH

• Listagem de Substâncias Químicas:

¾ ≤ 1981: EINECS
¾ >1981: ELINCS
¾ Programa REACH

• Bases de Dados de características fisico-químicas, toxicológicas, e ecotoxicológicas:

¾ RTECS – NIOSH
¾ IPCS – OIT, OMS, UNEP
¾ ATSDR – EU
¾ COSH (Canadá)
¾ Toxnet
¾ MySQL
110
Critérios e Valores de Referência
„ Regulamento Geral da Indústria

• Portaria 53/71, de 03-02 - Regulamento Geral de SHST nos estabelecimentos industriais:

„ Regulamento Geral do Comércio; Escritório e Serviços

• Decreto-Lei 243/86, de 20-08 - Regulamento Geral de SHST nos estabelecimentos


comerciais, de escritórios e serviços.

„ Locais de Trabalho

• Decreto-Lei 347/93, de 01-10 - Regime Geral.

• Portaria 987/93, de 06-10- Normas Técnicas.

„ Equipamentos de Trabalho

• Decreto Lei 50/2005, de 25-02 - equipamentos de trabalho.

111
Critérios e Valores de Referência
„ Equipamentos dotados de Visor

• Decreto-Lei 349/93, de 01-10 - Regime Geral.


• Portaria 989/93, de 18-11 - Normas Técnicas.

„ Sinalização de Segurança

• Decreto-Lei 141/95, de 14-06 - Regime Geral.


• Portaria 1456-A/95, de 11-12 - Normas Técnicas.

„ Estatística de Acidentes

• Decreto Lei 362/93, de 15-10 - Estatística de acidentes de trabalho e doenças


profissionais.
• Portaria 137/94, de 08-03 - Modelos de comunicação.
• Deliberação 131/97, de 23-05 - Regras relativas à informação estatística

112
Critérios e Valores de Referência
„ Agentes Biológicos
• Decreto-Lei 84/97, de 16-04 - Regime Geral
• Portaria 405/98, de 11-07 e Portaria 1036/98, de 15-12
„ Movimentação Manual de Cargas

• Decreto-Lei 330/93 de 25-09

„ Stress Térmico

• ISO 7243:1989 - Avaliação do Stress Térmico em ambiente quente (Índice WBGT)

„ Iluminância

• ISO 8995:2002 - Avaliação das condições de iluminância nos locais de trabalho

„ Ergonomia
• Guias de NIOSH - Realização de estudos ergonómicos de postos de trabalho
• ISO 8996:1990 – Metabolismo

113
Critérios e Valores de Referência

„ Ruído
• Decreto-Lei 72/92, de 28-04 - Regime Geral
• Decreto Regulamentar 9/92, de 28-04 - Normas Técnicas.
„ Riscos Eléctrico
• Decreto-Lei 740/74, de 26-12 - Regulamento de segurança de utilização de energia
eléctrica.
„ Radiações
• Decreto Regulamentar Nº 9/90, de 19-04 - protecção contra as radiações ionizantes
• Decreto Regulamentar Nº 29/97, de 29-07 - protecção dos trabalhadores de empresas
externas que intervêm em zonas sujeitas a regulamentação com vista à protecção contra
radiações ionizantes
• Decreto-Lei Nº 167/2002, de 18-07 - licenciamento e ao funcionamento das entidades que
desenvolvem actividades nas áreas de protecção radiológica e transpõe para a
ordem jurídica interna disposições relativas às matérias de dosimetria e formação
• Decreto-Lei Nº 174/2002, de 25-07 - intervenção em caso de emergência radiológica,

114
Critérios e Valores de Referência
„ Vibrações

• 2002/44/CE, de 25-06 – Prescrições mínimas de protecção dos trabalhadores contra os riscos de


exposição a vibrações (Sistemas corpo inteiro e braço-mão)

• ISO 2631 (1978): Especificações Gerais

• ISO 2631-1 (1985): Avaliação de exposição humana a vibrações globais do corpo

• ISO 2631-2 (1985): Vibrações contínuas induzidas por choques e edifícios (1 a 80Hz)

• ISO 2631-1 (1997): Avaliação de exposição humana a vibrações globais do corpo

• ISO 5349-1(2001): Vibrações mecânicas, guia para a medição e avaliação da exposição humana
às vibrações transmitidas pela mão

• NP 1673 ( ): Vibrações mecânicas. Avaliação da reacção à excitação global do corpo por


vibrações

• NP 2041 ( ): Acústica. Higiene e Segurança no Trabalho. Limites de exposição do sistema braço-


mão às vibrações.

115
Reflexão…

Qualquer metodologia de Avaliação de


Riscos contém um número acentuado de
incertezas e inseguranças, mas pelo menos
tem a vantagem de os explicitar!....

116
Fontes de Informação
„ Bibliografia:
• Luís Conceição Freitas, “Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho”, Edições
Universitárias Lusófonas, 2003, Vol. I e II
• Vários, “Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho”,
Edições Verlag Dashöfer, Vol. I, II e III
• Manuel M. Roxo, “Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e Controlo de
Riscos”, Livraria Almedina, 2003
• Abel Pinto, “Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho”, 1ª Edição,
Edições Sílabo, 2005
• Matt Seaver e Liam O`Mahony, “Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho, ISA 2000”, 1ª Edição, Edições Monitor, 2003
• Alberto Sérgio S. R. Miguel, “Manual de Higiene e Segurança do Trabalho”,
7ª Edição, Porto Editora, 2003
• Comissão Europeia, “Guia para a Avaliação de Riscos no Local de Trabalho”,
Serviço de Publicações das Comunidades Europeias, 1997
117
Fontes de Informação

„ Revistas:

• José C. Mendes, “Metodologia de Avaliação Simplificada dos Riscos Químicos”, Revista


Segurança, nº 168, Set/Out 2005, pp. 47-51

„ Internet:

• Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (http://osha.eu.int/OSHA)

• Centers For Disease Control and Prevention (http://www.cdc.gov/)

• Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Ministério do


Trabalho São Paulo, Brasil (http://www.fundacentro.gov.br/)

• Institut National de Recherche et de Sécurité (http://www.inrs.fr/)

• Risk-based Decision-making Guidelines (www.uscg.mil/.../RBDM/ html/vol3/08/v3-08-03.htm )

118
Fontes de Informação
„ Internet:
• Software FMEA (http://www.reliasoft.com.br/xfmea/features.htm)

• Site de SHST (http://www.shstonline.com)

• Projecto Lei regulamentação do Ruído


(http://www.dgeep.mtss.gov.pt/edicoes/bte/separatas/sep306.pdf)

• Portal profissional em espanhol dirigido á comunidade técnica (http://www.prevention-


world.com/)

• Confederação europeia que publica vários estudos técnicos (http://hesa.etui-


rehs.org/uk/default.asp)

• National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH),Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) (http://www.cdc.gov/niosh/homepage.html)

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