ox Care Fae
Marco oni oes
Marcos Cena de Faia
Pear Goeeea
Valdemar quis
ioe Hengve Po
‘Aro ogel «Esther Maria de Magalies Arantes «Eva Fleios «
Irma Rizzi «Vicente de Paula Fallros
Aarte de governar criancas
Ahistoria das potiticas sociais, da legislacao
ado mma aga na ube) eda assisténcia a infancia no Brasit
(Cina Grastereco t,o oan
mln Edel eB Irene Rizzini + Francisco Pilotti (Orgs.)
|
"hoc en cng prs el
edigio
Inace practioner |
tt ae anitIntrodugao
(Odesafiocontido nest lv, debuscar ums retompectiva das vrias|
formas de atengio dispensadas a infinca no decorer dos séculos, tem
suas ranbes de ser. H muito tem sido a infincia alvo de interest sci,
scadémico e tcnico; de discusses ablizadase ligase preocupagto
sincera edejogodaselitese cetamentealvodeagio, com vgs filantpco
‘efundamentaga pot
Instituigbes foram erguidas para amparé-ta lel foram formuladas
ata protegéta; diagnésticos alarmantes demandaram novos métodos
para. sua educagio ou eeducago;experitncias de atendimento foram
‘mplementadas visindodebelaroabandonoe a criminalidade Oprable-
ma, no enlant,persise «hoje ainge milhSes de crangas.O desenroae
essa histria, ainda muito poucoconhecida em nosso pas precisavaser
esqusado,ordenado, ntepretado excoimado das impresses engano
‘535, que ugerem uma longa caminhada, quando, na verdade quase no
‘2 saiu do mesmo lugar de rigem. No decorrer do tempo, inca fot
tratadadediversismaneras.AsrelagGessocaiscomafamiia,come grea,
como Estado ecom outrosestamentosda sociedade perpetsaram valores
moras, rligiososeculturas, reproduzindo dominadoresesubjugados
cemseus pepsi
(0 foco principal dessa hisra a infincia pobre — criangas e ado
lescents que permansceram a margem da socedade. Aqueles quedo se
‘enquadraram,fomecendo&saciedade, “borens de bem” afinados com
a ica captalista do trabalho. Fm nossa histéia a eles se reservouapie-dade ea solidariedade de urea indiflerena, a hipoctsia ou a erueldade
deoutros
Reconhesemososincerosvelioroemperhodepersonagens—ihutres
‘uincsgnites-- quededicaremsuas vidas causa da infincia.Contudo,a
Netécia daspoliticasociais, dalegislaghoe da assstencia (pablicepriva-
‘da) sem sintseabistra das varias férmulasempregadas, nosentidode
‘manteras desigualdades socks asegrepacSodaclasses—pobres/servis
‘eprivlegiadas/dirigentes Instruments chave desasfrmulas,em que
;pesemas(boasintengtesfiantropicas,sempreforamoreclhimento/iso-
Tamento em instituigies fechadas,eaeducacio/reeducagio pelo eparao
twabalho com vista 3 explongio da mio-de-bra desqualifcada,porém
artis
‘Assim, "problema da infincia",claramente diagnosticado hi pelo
‘menos 100 anos como um "problema gravisimo”e,ivariavelmenteas-
socado pobreza! emmomentoalgum fotenfrentadocom uma proposta
striae polticamentevivel de distibuigie de renda,educacio esaide.
Difciimente, no pasado ou no presente a dindmica do sistema ca-
plait enejaria simultaneldedeentecrscimento, epartilo da rend
justiga social O que parecetambém verdadero para futuro, por mais
transformadoras que se prendam as novas elas do mundo atua.
‘A manutenclo das desigualdades sociais tem um fore émulo propulsor
paraosistems econémico capitalist, que, mantio, era inevitavelmnente
‘uma contraface sclalmenteinjusta. Aesséncia do problema estiem que,
{ntrnsecoaeste mecanismoca economia, ndoestiocontidosos aloresda
justiga eda ica, esimcategeriasbastante distin, deeficicl, efeénca,
pprodutvidade e resultados
[No que se refere ao caso specific das politica drgidas infin,
prevaleceu,no Brasilatéopresentea“necesidade” decontroleda popu
‘Sopsbre viet comn*porgner” Manton, pis. oahlemninfangntval
‘nize infncias privileiadas e menores marginalizados.Impuseram-se
reiteradamentepropostasasstercais, destinadasacompensaraausénca
sumer nas ®
-deumapottica social eftiva,capazdeproporcionarcondigdevequitativas
sd desenvolvimento para criangas e adolescentes de qualquer natreza
‘eiamosalgumas das miospelas qa
Crianca:responsabiidade de quem?
Emtodososxmposeemqualquerpartedo mundo existiramcriangas