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Lixão de Gamacho

Desde o fechamento do aterro sanitário de Gamacho, a vida dos moradores que vivem na região
piorou bastante, eles enfrentam dificuldades em relação a moradia, falta de saneamento básico,
falta de empregos, de água potável para consumo e falta de condições dignas de sobrevivência.
Estes catadores, de acordo com a lei, deveriam ter recebido capacitação e reconhecimento
profissional, além da inclusão social destes. Porém isto não ocorreu, estes catadores somente
receberam uma indenização de determinado valor, porém só este valor não foi o suficiente, eles
deviam ter sido inclusos na sociedades em conjunto com o fechamento deste aterro. Para eles é
de grande importância criar alguma sistema que substitua os empregos gerados pelos lixões. A
saúde é outro problema enfrentado, por não existe qualquer tipo de saneamento neste local, então
os moradores basicamente vivem em meio ao lixo e de doenças, sem ter muito o que fazerem
sobre tal situação.
Urbanização e racismo no Brasil
No final do século XIX a cidade do Rio de Janeiro começou a se modernizar, foram feitos altos
investimento em saneamento, iluminação elétrica, transporte por bondes, além de organizar a
cidade por área vocacionais. Isto fez com que os valores dos terrenos e dos impostos subirem, o
que motivou a ida das populações mais pobres para as favelas nos morros.
Em todas as intervenções urbanísticas que se procederam, o embelezamento e o escoamento do
trafego, os turistas e os investimentos tiveram prioridades em relação as condições de moradias
das pessoas mais pobres.
Racismo e trotes nas universidades
O racismo é algo que está presente de forma bastante intensa no nosso país, em parte por culpa
de nosso passado escravista, mas também por culpa dos governos que se procederam, onde não
havia projetos para dar condições iguais a todas as “raças”. Por estes motivos, ocorrem situações
como a do boneco de pano preto pendurada com uma corda no pescoço em uma universidade.
Ocorre porque grande parte da população não está preparada para aceitar os seus diferentes, em
um local que historicamente só aceitava a elite.
Dez anos de cotas nas universidades
No ano de 1997, apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros entre 18 e 24 anos cursavam ou haviam
concluído algum curso de graduação no Brasil. Este número mostrou que algo precisava ser feito
a respeito, por este motivo se implementou as cotas. Isto gerou uma grande polêmica na época e
ainda enfrente uma grande barreira para sua aceitação. Mas este projeto, acabou por mostrar
melhorias, pois aumentou de 2,2% para 11% o número de pardos e de 1,8% para 8,8% o número
de negros em universidades.
Um dos mitos que se criou por causa das cotas, é que os cotistas não iriam conseguir acompanhar
o ritmo da faculdade e acabariam por obter notas menores e desistir do curso. Porém, através de
uma pesquisa realizada, foi mostrado que isto não se concretizou. Pois, embora a nota de acesso
pelo vestibular seja bem menor do que a dos alunos não cotistas, os cotistas possuem médias
acadêmicas muito boas, chegando a superar em alguns cursos as médias dos não cotistas. Quanto
a abandonar a universidade, a pesquisa concluir que os não cotistas, em média, abandonam com
maior frequência o curso do que os cotistas.
O sudeste é a região que menos inclui cotistas no Brasil, isto se dá pelo fato de que algumas
universidades da região, não incluíram um sistema de cotas como no resto do país, optando por
um método diferente, que prejudica os cotistas, deste jeito privilegiando a elite branca e a
predominância destes nas universidades locais.
Medicina na UFRGS – Primeira Médica Indígena
A primeira indígena formada em medicina pela UFRGS conta as dificuldades que passou no
decorrer do curso. Ela que entrou na universidade no ano de 2008, através das cotas e fez parte
da primeira turma de indígenas selecionados por meio das reservas especial de vagas. Ela sofreu
resistência no começo dos curso por partes dos colegas, pois era a única estudante com cota racial,
sofrendo diversos protestos em redes sociais. Porém ela conseguiu superar estas dificuldades e se
concluir seu curso, agora possuindo uma vida profissional pela frente, com maior expectativa de
dar a ela uma melhor condição de vida.
Cotistas os desafios depois da formatura
Ainda existe muito preconceitos dentro da universidade para com os cotistas, e isto não só vindo
dos alunos, mas também dos professores, que acreditam que estes alunos não deveriam estar ali,
por estarem menos preparados que os não cotistas. Mas a entrada deste cotistas, também acaba
por acarretar certas mudanças na universidade. As comissões de graduação oferecem auxílio aos
alunos com dificuldades, bem como os cotistas com renda baixa de certos curso, recebem uma
bolsa auxilio para ajudar sua vida. Através do ingresso deste negros e destas mudanças, é que o a
faculdade se tornará um lugar para todos e não somente para o brancos.
Ilha das flores
Este curta, mesmo sendo produzido sem 1989, ainda retrata de forma muito atual a nossa
sociedade. Sociedade está que está cada vez mais capitalista, cada vez querendo consumir mais e
mais, mesmo sendo algo de que não precise, gerando assim desperdício e a desigualdade social,
que por fim acaba por interferir na liberdade do ser humano.
Diplomacia Britânica e a ditadura no Brasil
A diplomacia britânica estava muito interessada no que ocorria no Brasil durante a época da
ditadura, principalmente ao eventos políticos mais significativos que ocorriam no país. Se tem
conhecimento de que nessa época ocorria tortura no país, mesmo que a mesma não fosse
autorizada e nem aprovada. Também ocorreu muitos protestos contra a ditadura, como sequestros
de embaixadores por certas guerrilhas.
Como perpetuar uma ditadura
A ditadura brasileira teve e ainda tem uma grande influência na sociedade brasileira. Isto se deve
ao fato de que após o fim da ditadura, não ocorreu nenhuma lei para que fossem julgados os
crimes contra a humanidade que foram realizado na época, assim os responsáveis, acabaram por
ficarem livres qualquer tipo de punição, possibilitando assim que o legado da ditadura continue
vivo no país até os dias de hoje.
500 bebes da Ditadura
A ditadura argentina foi um período de grande autoritarismo neste país. Foi uma época em que
diversas pessoas desapareceram, foram mortas, sequestradas, torturas somente por serem contra
este tipo de regime. É famoso o caso em que 500 bebes foram sequestrados de suas famílias por
estas ditaduras, o que levou ao aparecimento da organização das avós da praça de maio, as quais
buscavam recuperar estas crianças de qualquer jeito. Elas buscavam qualquer tipo de informação
que pudessem ajudar elas nesta procura. A genética foi bastante importante neste contexto, pois
deste jeito era possível identificar se alguma criança era realmente uma que foi sequestrada
durante a ditadura. O fim da ditadura e a volta da democracia, também ajudou neste processo,
pois agora essa organização tinha total liberdade de procurar por estas crianças sem medo de
alguma coisa ocorrer com elas, o que possibilitou a descoberta de crianças de forma mais rápida.

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