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A implantação de uma política permanente de valorização dos salários pagos pela EMDUR depende
apenas de vontade política.
Desde 1985,ano de criação da EMDUR, nenhum administrador público se preocupou em aumentar
os ganhos dos trabalhadores da empresa,o que resultou nos baixos salários pagos hoje.
Uma política salarial séria,definida claramente,é condição fundamental para que os trabalhadores da empresa
obtenham significativos ganhos em seus defasados salários.
Sabemos que o poder aquisitivo de nossos trabalhadores tem sofrido constante corrosão durante as seguidas
administrações municipais,gerando intranqüilidade e conseqüente frustração.
Todos os anos a empresa tem meramente reproduzido,de forma mecânica,os índices inflacionários oficiais.Não
tem tido a ousadia administrativa de procurar,mesmo que minimamente,recompor o poder de compra dos salários
pagos.
Cremos que é chegada a hora de ousar,de inovar.E assim gerar satisfação aos trabalhadores,em especial
àqueles que ganham os mais baixos salários.
O SINTRAEP entende que a empresa precisa com extrema urgência implantar um programa de
recuperação salarial,possibilitando assim que a médio e longo prazos os salários sejam
recuperados em seu poder de compra.
A maioria dos trabalhadores da empresa ganha baixos salários, assim consideramos muito justo a empresa nos
conceder um percentual acima do INPC, como uma forma, mesmo que mínima, de valorizar nossos salários.
Se fizermos um comparativo com os sucessivos aumentos do salário mínimo regional teremos uma exata noção
de como os salários na empresa estão defasados.
Levando-se em consideração que os salários estão defasados e fora do padrão de outras empresas, e também
que o poder de compra da classe está sensivelmente diminuído, justamente pela defasagem salarial, pedimos um
ganho real de 5% (cinco por cento).
Não se trata de um percentual absurdo, apenas queremos recompor, mesmo que minimamente, o poder de
compra dos trabalhadores através de salários mais justos.
Tudo dentro de uma política de maior valorização dos salários pagos.
Sabemos que a grande maioria dos trabalhadores da empresa sequer concluiu o ensino fundamental, assim
acreditamos que tal estímulo seria um motivador para o retorno ao banco escolar.
Nossa sugestão é no sentido de que os portadores de certificados de conclusão dos ensinos ganhem um
adicional da seguinte forma:
Consideramos ser o mais justo e sensato, já que o setor administrativo da empresa não tem expediente aos
sábados.
É uma questão de isonomia, de justiça.
É uma reivindicação antiga dos trabalhadores, que desejam no sábado descansar, ou até mesmo resolver
questões pessoais que não conseguem durante a semana.Cursos de qualificação profissional também podem ser
feitos com um tempo livre a mais.
Acreditamos ser possível, sim, a realização de um acordo que permita a exclusão do trabalho aos sábados,
bastando que a carga horária de trabalho do setor operacional seja reduzida de 44 horas semanais para 40.
Outra opção que oferecemos é a compensação das quarenta e quatro horas semanais durante a semana,de
segunda a sexta-feira,assim os sábados ficariam livres. (Previsto no artigo 7º ,inciso XIII da Constituição Federal)
Havendo urgência em realização de trabalhos emergenciais aos sábados a empresa pagaria horas extras.
Basta que a direção da empresa tenha boa vontade em atender nossa solicitação, um acordo pode perfeitamente
legalizar qualquer situação conflitante.
Para a empresa
• Dedução das despesas de alimentação como custo operacional (independente do P.A.T.)
• Redução do Imposto de Renda a pagar através de deduções como Incentivo Fiscal
• Isenção de encargos sociais referentes a parte do benefício paga pela empresa. Em caso de fiscalização
ou rescisões contratuais, as refeições não amparadas pelo P.A.T. gerarão para o empregador encargos
trabalhistas como INSS, FGTS, 13º salário e férias
• Diminuição dos acidentes de trabalho, do absenteísmo, das doenças profissionais, da rotatividade do
pessoal e conseqüentemente maior produtividade de seus funcionários
• Melhoria do relacionamento entre os funcionários com maior valorização da empresa
Além dos motivos citados, é uma questão humanitária procurar minimizar as necessidades alimentares dos
trabalhadores, o olhar social de uma empresa precisa atentar para a boa alimentação de seus vários
trabalhadores. Entretanto, como sabemos que a empresa possui diversos setores, onde os trabalhadores estão
dispersos, entendemos ser difícil a entrega de alimentos para consumo direto (almoço, jantar... etc.), sugerimos
então a adoção de vale-mercados como uma forma de implementação do PAT, ou cartões magnéticos para
gastar nos mercados.
A nossa tabela de adicional de qualificação se encontra totalmente defasada quando comparada com a dos
servidores públicos municipais,já que a EMDUR hipoteticamente acrescentaria um adicional de 3,75% por uma
carga horária de 180 horas de curso,enquanto que os servidores recebem um adicional de 5,0% pelas mesmas
180 horas de curso.(Vide Artigo 11,inciso III,alínea a,do Plano de Cargos e Vencimentos)
A correção urgente da tabela de gratificação precisa ser feita,além disso reivindicamos que cursos de 30 e de
180 horas sejam acrescentados à tabela.
Sendo assim para que a tabela possa ser corrigida reivindicamos que ela fique assim definida:
Sendo assim solicitamos que o abono seja incorporado aos salários,corrigindo as distorções existentes
atualmente.
Todos os anos os trabalhadores da empresa enfrentam o mesmo drama de não saber se os pontos facultativos
concedidos pela Prefeitura serão concedidos na EMDUR,precisamos resolver essa questão.
Solicitamos que seja introduzida cláusula que garanta que os pontos que o prefeito conceder na Prefeitura sejam
automaticamente concedidos na empresa,isso garantirá a satisfação e a segurança dos trabalhadores.
Solicitamos que a empresa forneça ao sindicato a relação de novos contratados e dos desligados da empresa,em
no máximo dez dias após a concretização dos mesmos.
18.Multa convencional
Entendemos que a cláusula 34 do atual acordo coletivo traz uma punição irrisória para a parte que descumprir as
cláusulas ajustadas.Para correção sugerimos novo texto para a mesma cláusula,com novos valores.Sugerimos o
seguinte texto:
“Estipula-se a cláusula penal no valor de 5% (cinco por cento) do salário mensal,em favor de cada empregado,por
cláusula descumprida deste Acordo Coletivo de Trabalho,que consignem obrigação de fazer.”
A licença maternidade de 180 dias (seis meses) já é uma realidade no Brasil,por isso consideramos justo que a
EMDUR adote tal prática,possibilitando assim que a trabalhadora possa cuidar de seus filhos com toda
segurança.
20.Cláusula que permita o aumento do abono salarial assim que o mesmo ocorra na
Prefeitura e Câmara Municipal
O SINTRAEP entende que as licitações envolvendo o fornecimento dos uniformes precisam ser feitas com a
devida antecedência,já prevendo possíveis entraves burocráticos e técnicos.
Exemplo: o processo licitatório nº 012/2008 foi aberto no dia 25/07/2008,sendo que o fornecimento aos
trabalhadores deveria ter ocorrido até final de agosto.
E o resultado foi que o processo se tornou deserto,e ainda se estende até 2009.
Frisamos aqui que a empresa está em débito com a cláusula 04 do acordo coletivo 2008/2009,ou seja: os
uniformes que deveriam ter sido fornecidos até final de agosto de 2008 somente serão fornecidos em 2009.
Logo entendemos que além do fornecimento destes uniformes,que são dívidas da empresa do acordo 2008/2009,
necessitamos no mínimo de mais dois fornecimentos de uniformes em 2009,como parte do acordo 2009/2010.
Não vemos motivo para o desconto da mensalidade ser recolhida até o dia 10 de cada mês,sendo que os
trabalhadores recebem até o 5º dia útil de cada mês.
Logo o justo é que a mensalidade sindical seja recolhida até o 5º dia útil de cada mês.
Entendemos ser uma necessidade,dentro da política de maior valorização dos trabalhadores da empresa,a
criação,nos moldes do que hoje existe na Prefeitura e Câmara Municipal,de uma licença especial,como um
prêmio por assiduidade.
Seção VII
Da Licença Especial
(Seção acrescida pela Lei nº 1.940, de 22 de dezembro de 2006)
Art. 98-A – Após cada triênio de efetivo serviço prestado ao Município de Toledo, a partir da
vigência desta Lei, o servidor estável fará jus a trinta dias de licença, a título de prêmio por assiduidade,
com a remuneração do cargo.
§ 1º – A contagem do período aquisitivo de três anos referido no caput deste artigo terá
início somente após o servidor ter concluído o estágio probatório.
§ 2º – Os servidores ativos, em exercício de cargo em comissão ou de função gratificada,
farão jus à licença especial, tomando-se por base o padrão em que estiverem posicionados no respectivo
cargo de carreira.
Art. 98-B – A licença especial poderá ser convertida pelo servidor em pecúnia, até a razão
de quinze dias, com base na remuneração percebida na data do pagamento, desde que assim o desejar
expressamente.
Art. 98-C – A licença especial poderá ser desfrutada pelo servidor em uma só vez ou
parceladamente, em períodos fixos de quinze dias.
§ 1º – Na hipótese do servidor converter parte de sua licença especial em pecúnia, os
residuais inferiores ou excedentes aos períodos fixados no caput deste artigo deverão ser desfrutados de
uma só vez.
§ 2º - Diante da impossibilidade do servidor usufruir a licença especial, o Município deverá,
antes de completado o novo triênio, pagar-lhe integralmente a licença especial vencida.
Como é de pleno conhecimento desta direção a EMDUR jamais ofereceu um plano de saúde para seus
trabalhadores,acumulando uma dívida de mais de 20 anos neste aspecto.
Entendemos que o mais justo é a EMDUR ser incluída na CAST,que oferece assistência aos servidores públicos
municipais de Toledo.
É de se frisar que a CAST tem entre seus beneficiários até mesmo os ocupantes de cargo em comissão,portanto
nada mais justo e adequado do que os trabalhadores da empresa serem beneficiados pelos serviços prestados
pela CAST.
25. Fornecimento de filtro solar nos locais de serviço onde for necessário
Durante a discussão do acordo coletivo 2008/2009 ficou decidido que a EMDUR forneceria aos trabalhadores que
estão expostos constantemente ao sol o filtro solar,como uma forma de prevenção à futuras doenças de pele.
Entretanto temos conhecimento de que a empresa não está fornecendo o produto.
Solicitamos que o fornecimento do mesmo seja feito,assim como sua obrigatoriedade seja incluída no documento
do acordo coletivo 2009/2010.