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1. Introdução
Para enfrentar esta nova realidade, é preciso estar atento para atender todos os tipos
de consumidores, oferecendo hortaliças in natura e minimamente processadas, as quais são
convenientes, pois apresentam qualidade e menor tempo de preparo.
1
Este trabalho foi originado de um projeto de elaboração de softwares realizado em convênio firmado
entre o Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) com
o Ministério do Desenvolvimento Agrário e contou com o apoio dos Engenheiros de Alimentos Joni
Chaves Jallad e Gabrielle Pimentel.
2
Os autores (1) a (5) são integrantes do Grupo de Processamento Mínimo de Vegetais do Departamento
de Fisiologia Vegetal (DFV) da UFV.
3
Os autores (3) e (7) são professores do DTA – UFV e os autores (4) e (5) dos Departamentos de
Microbiologia e Fisiologia Vegetal, respectivamente.
4
Os autores (1) e (2) são doutorandos no DFP - UFV e a autora (6) é doutoranda no DTA - UFV.
através dos quais se espera importante impacto econômico e social pela redução das perdas,
pela geração de renda ao produtor e, principalmente, de empregos, tanto diretos como
indiretos.
Esse perfil agroindustrial tem por objetivo fornecer informações a futuros investidores
sobre a produção e a implantação de uma unidade de processamento mínimo de hortaliças,
capaz de processar em torno de 800 kg de produtos por dia, distribuindo-os tanto no mercado a
varejo, como no institucional - hotéis, restaurantes, cozinhas industriais, etc. O projeto está
dimensionado para atender a agroindústria familiar e prevê o envolvimento de
aproximadamente 10 famílias na unidade de processamento.
Esse perfil visa atender aos empreendimentos voltados principalmente para o mercado
interno, tanto no varejo - supermercados, sacolões e quitandas -, quanto no institucional, como os
segmentos de cozinhas industriais e refeitórios, por exemplo. Deve-se considerar também a
possibilidade de se atingir o mercado externo, onde a aceitação de produtos minimamente
processados é alta e ainda pouco explorada pelos investidores nacionais.
Em 1999, o PIB brasileiro alcançou o valor de US$ 556 milhões, sendo o agronegócio
o que mais contribuiu para a produção, com 35% deste total, o equivalente a US$ 195 milhões.
Dentre os componentes desse setor, as frutas e hortaliças responderam por 9,4% da
movimentação financeira, com as hortaliças contribuindo com US$ 6,8 milhões ou 3,5% do PIB
– agronegócio.
Consideradas como mais lucrativas do que culturas como as de grãos, por exemplo,
as hortaliças apresentam uma realidade bem mais complexa e o sucesso do negócio depende
de muitos fatores. Em primeiro lugar, são culturas temporárias e, portanto, necessitam de um
elevado investimento inicial, que, dependendo da espécie, região e época de cultivo, pode
variar de US$ 1 mil a US$ 5 mil por hectare.
Quadro A. Local preferido para a aquisição de hortaliças pelos consumidores dos Estados de
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
Composto por cerca de 52 mil estabelecimentos distribuídos por todo o País, o setor
supermercadista é responsável por aproximadamente 85% do abastecimento nacional de
gêneros alimentícios, de higiene e limpeza. Esta posição possibilitou, em 1999, um faturamento
de R$ 56 bilhões, cerca de 6% do PIB brasileiro. A seção de frutas e hortaliças, especialmente
importante para o setor, representa aproximadamente 10% do seu faturamento anual,
correspondendo a cerca de R$ 5,6 bilhões (Ministério da Integração Nacional, 1999).
Mercado institucional
Mercado varejista
Pesquisa realizada pelo Ministério de Integração Nacional nos Estados de São Paulo, de
Minas Gerais e do Rio de Janeiro revela que nesses três principais centros consumidores do País o
hábito de comprar produtos hortícolas embalados ainda é muito pequeno: somente 12%. Relacionando-
se esse valor com os motivos de escolha (Quadro 3), nota-se que o conceito de qualidade dos
consumidores está associado à oportunidade de escolher os produtos nas gôndolas, pois 83% dos que
preferem comprar a granel o fazem pela qualidade dos hortícolas. “No Brasil, o hábito de escolher o
produto é muito grande, daí sua associação com qualidade” (Souza, 2001). Entre o público que prefere
comprar produtos embalados, 71,8% associa esta escolha à higiene e 19,2% à praticidade. Já no item
minimamente processados, pode-se ver que a escolha é motivada em sua maioria (66,3%) pela
praticidade (Quadro C).
Quadro C. Motivo de Escolha de Determinada Forma de Apresentação dos Hortícolas nos
Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (em porcentagem)
40%
Consumidores de MP (%)
30%
20%
32%
10%
13% 13%
0%
São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro
Essa tendência de aumento no consumo foi comprovada pelo percentual de 63% dos
supermercados que têm a intenção de ampliar a área atualmente destinada a esses produtos
(Ministério da Integração Nacional, 1999). Mesmo com essa crescente demanda, observa-se
um reduzido número de fornecedores de hortaliças minimamente processadas.
Para atender às tendências de aumento no consumo de hortaliças minimamente
processadas e suprir a escassez de produtos com qualidade, grande parte dos supermercados
(61%) está se capacitando para realizar algum tipo de preparo, embalando ou minimamente
processando os produtos que adquirem a granel. Segundo dados da Pesquisa do Ministério da
Integração, essa quantidade de hortaliças minimamente processadas corresponde a valores
próximos a US$1,8 milhões por mês, pagos pelos supermercados aos fornecedores.
Relacionado-se as quantidades hortaliças minimamente processadas comercializadas
mensalmente (Quadro D) e o valor pago aos fornecedores, verifica-se que esses conseguem
um preço médio de US$3,0 por quilograma.
Espera-se, contudo, que esses valores sejam menores no futuro, viabilizando ainda
mais o empreendimento. Outro aspecto a ser observado é a não inclusão das hortaliças
folhosas no Quadro E, embora sejam também comercializadas em grandes volumes na forma
minimamente processada. Dentre elas, pode-se destacar a alface, a couve, o agrião e a rúcula.
Na região da grande São Paulo, estimativas revelam que, mesmo após esse aumento,
o comércio de produtos minimamente processados é responsável por menos de 3% do volume
de hortaliças comercializadas na forma fresca nos diferentes segmentos varejistas. Pode-se
projetar, então, para o futuro, a expansão desse mercado não só para os grandes centros, como
também para os de médio porte, sendo este último altamente promissor.
Até 2005, o número de brasileiros será próximo de 175 milhões (IBGE, 2000). A
população economicamente ativa deverá crescer 25%, passando de 70 milhões para 90 milhões,
dos quais 60 milhões serão da classe média baixa (renda mensal de cinco salários mínimos) e 30
milhões pertencerão à classe média expandida, com renda média domiciliar de oito a dez salários
mínimos, mostrando, portanto, um mercado varejista em plena expansão. Deve-se ressaltar ainda
que as mulheres serão cerca de 50% da população economicamente ativa. Além disso, a renda per
capita deverá passar de US$ 6 mil para US$ 7,3 mil anuais. (ABIPEME – Associação Brasileira dos
Institutos de Pesquisa de Mercado). Assim, há estimativas de incremento no consumo de hortaliças,
devido ao aumento da renda e maior conscientização da população acerca de uma alimentação
saudável.
A couve é uma hortaliça arbustiva anual, que produz folhas consumidas na forma
cozida, mas as novas podem ser servidas como salada.
Cultivares
Existem várias: Chou Beurre, Georgia, Manteiga Ribeirão Pires IAC, Manteiga
Jundiaí, Pé alto, Portuguesa e as híbridas Hicrop e Hevi crop. No entanto, as cultivares
Manteiga são as mais consumidas.
Época de plantio
A couve pode ser plantada de março a junho, em localidades baixas e quentes; acima
de 800 m de altitude, o plantio pode ser realizado durante o ano todo. Todavia, a planta se
desenvolve melhor, com a qualidade das folhas superior, nos plantios de outono-inverno.
Espaçamento de plantio: 0,80 a 1,0 m x 0,50 m.
Tradicionalmente, a couve vem sendo propagada vegetativamente, utilizando-se
antigos clones bem aclimatados e preferidos pelo consumidor. A propagação é feita,
normalmente, pelo plantio de estacas - rebentos laterais retirados do caule da planta matriz.
Nas cultivares propagadas por sementes, como a Portuguesa, faz-se uma
sementeira, com posterior repicagem para viveiro. O gasto com sementes é de 100-150g para
produzir mudas suficientes para o plantio de um hectare.
Calagem e adubação
Pode-se também calcular a quantidade de calcário – de preferência, o dolomítico - pelo
"Método do Al e Ca + Mg trocáveis", mas sua aplicação destina-se a elevar a saturação de bases
a 80% e o teor de Magnésio (Mg) do solo a um mínimo de 8 mmol/dm 3. É recomendada a
utilização de esterco de curral ou de galinha, fazendo-se a sua mistura com o solo dos canteiros
e os adubos minerais pelo menos 15 dias antes do transplante das mudas. Deve-se aplicar no
plantio 40 kg/ha de Nitrogênio (N), 160 - 400 kg/ha de P 2O5, 80 - 200 kg/ha de K2O - conforme
análise do solo - e 2 kg/ha de Boro. Como adubação foliar, recomenda-se utilizar, 20 dias após o
transplante, 5 g de molibdato de sódio (ou molibdato de amônio) por 10 litros de água. Deve-se
repetir essa pulverização a cada 20 a 30 dias após a colheita das folhas mais desenvolvidas.
Irrigação
A couve é bem rústica. Por isso, quando necessária, a irrigação deve ser de
preferência por imersão ou mesmo por aspersão. Os canteiros devem ser preparados de
acordo com o sistema a ser utilizado.
Controle de pragas e doenças
As principais pragas são as lagartas e o afídeos (pulgões) e as doenças, a
antracnose, a ferrugem branca, a hérnia das crucíferas, oídio, manchas, murchas, podridões e
tombamentos. O mercado oferece vários defensivos agrícolas registrados para essa cultura,
mas a sua utilização deve ser a mais restrita possível.
Produtividade normal: 3 - 4 kg de folhas por planta, no período de 8 meses de colheita.
Rotação de cultura
Plantas de outras famílias e adubo verde.
O repolho é uma hortaliça anual formada por inúmeras folhas que se imbricam, dando
origem a uma "cabeça", que constitui a parte comestível da planta.
Cultivares
Os repolhos são classificados, comercialmente, segundo a forma e a cor da cabeça, em
redondo, chato, pontudo ou coração-de-boi, crespo ou de Milão, e em verde ou roxo (Quadro H).
As variedades mais adaptáveis ao processamento são aquelas que apresentam alta
compacidade da cabeça, pois oferecem maior resistência ao corte e, consequentemente, de
melhor qualidade. A estratégia recomendada é combinar variedades (ou híbridos) que
apresentem, concomitantemente, altas compacidade da cabeça e resistência às rachaduras.
Clima e época de plantio
Originalmente, o repolho era uma cultura de outono-inverno; posteriormente, surgiram
cultivares selecionadas para o verão ou adaptáveis a uma ampla faixa térmica.
Espaçamento de plantio:
precoce: 0,80 x 0,50 m.
meio precoce: 1,0 x 0,5 m.
Na maioria das regiões produtoras, o repolho é propagado através de sementes.
Todavia, em regiões tropicais, se houver indisponibilidade de sementes, a propagação por via
vegetativa pode ser viável. No primeiro caso, pode ser feita por semeadura direta ou plantio de
mudas. A semeadura direta apresenta a vantagem de maior precocidade na colheita e a
desvantagem do maior gasto com sementes, além da necessidade de desbaste. No Brasil, há
uma tendência para o método de propagação por mudas produzidas em sementeiras,
transplantadas para o sulco de plantio, não utilizando-se viveiro de repicagem.
Calagem e adubação
Recomenda-se aplicar calcário – de preferência, o dolomítico - para elevar a
saturação de bases a 80% e o teor de Magnésio (Mg) do solo a um mínimo de 8 mmol/dm 3;
podendo-se também calcular a quantidade de calcário pelo "Método do Al e Ca + Mg
trocáveis". Pode-se utilizar esterco de curral ou de galinha, fazendo-se a sua mistura com o
solo dos canteiros e os adubos minerais pelo menos 15 dias antes do plantio.
Quadro H: Características dos cultivares e híbridos de repolho mais cultivados
Cultivar1 Início da Coloração Compacidade Resistência ao Observações
Colheita das da Rachamento
(dias) Folhas Cabeça
Híb. Wakada* 90-100 verde claro alta alta alta precocidade
(AF-442) e uniformidade
Híbrido 80-90 verde claro média Média alta resistência ao
Savornach transporte
Híbrido Caribe** 100-110 verde cinza média Média Somente para
claro cultivo de verão
Híbrido Aoba* 100-110 verde claro alta alta alta firmeza da
(AF-457) cabeça
Híbrido Saiko** 100-110 verde claro alta alta ampla adaptação
excelente
qualidade
alta uniformidade
Híbrido 90-100 roxo2 alta boa ciclo precoce
Red Jewl*
1
Além desses híbridos, existem cultivares de repolho que apresentam coloração verde nas
folhas, sendo elas: Arixós, Brunswich, Chato de Quintal, Coração-de-boi, Early Jersey
Wakefield, Golden Acre, Benita, Esalq 84, Glória e outras.
2
Outras cultivares apresentam coloração roxa nas folhas, dentre as quais destacamos Cabeça
de Negro, Meteor, Red Mateos, Ruby Ball, Ruby Perfection e os híbridos Hookie, Regina e
Sunadim.
* Apresentam resistência à Podridão Negra das Crucíferas - Xanthomonas campestris (Pan)
Dawson.
** Apresentam tolerância à Podridão Negra das Crucíferas.
A adubação mineral no plantio deve ser de 60 kg/ha de N, 300 - 800 kg/ha de P 2O5,
150 - 300 kg/ha de K 2O, conforme análise do solo. Recomenda-se acrescentar de 3 a 4 kg/ha
de Boro e 30 a 60 kg/ha de Enxofre (S).
Em cobertura, deve-se aplicar de 150 a 200 kg/ha de N e de 60 a 120 kg/ha de K 2O,
parcelando em 4 vezes, aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante.
Em adubação foliar, recomenda-se pulverizar as folhas por 3 vezes, durante o ciclo,
utilizando 10 g de ácido bórico por 10 litros de água - acrescentar espalhante adesivo. Deve se
aplicar ainda, em pulverização, aos 15 e 30 dias após o transplante das mudas, 5 g de
molibdato de sódio (ou de amônio) por 10 litros de água - acrescentar também espalhante
adesivo.
Irrigação
No repolho, a irrigação deve ser preferencialmente por imersão ou, em último caso,
por aspersão, sendo os canteiros preparados de acordo com o sistema a ser adotado.
Controle de pragas e doenças
As principais pragas são as lagartas, afídeos (pulgões) e cigarrinhas e as doenças, a
podridão negra das crucíferas, hérnia das crucíferas, míldio, mofos e manchas, para as quais o
mercado oferece vários defensivos agrícolas. É importante ressaltar que não se deve fazer
pulverizações com defensivos agrícolas durante a formação das cabeças e que existem
cultivares resistentes ou tolerantes a essas doenças.
Produtividade normal: 30 - 60 t/ha de cabeças.
Rotação de cultura
Adubos verdes, cereais, feijão-vagem, quiabo e berinjela.
Variedades
Apresenta enorme variação, entre as inúmeras cultivares, quanto a tamanho, formato,
coloração dos frutos, sabor e características vegetativas (porte, hábito e ciclo). O mercado
dispõe, hoje, de quatro tipos de pepino: japonês, caipira, aodai (comum) e indústria (conserva).
Os tipos mais utilizados são o japonês e, em menor escala, o caipira. As cultivares do tipo
japonês, em sua maioria, têm frutos partenocárpicos, mais adaptáveis ao processamento. Além
de cultivadas durante todo o ano sob estufa, elas apresentam frutos mais finos, cujas rodelas
não se rompem após o processamento. As cultivares do tipo japonês mais indicadas para o
cultivo de verão são o Seriki n0 5 e os híbridos Hyuma, Ancor-8, Flecha, Hokuho, Hokushin.
Para o inverno, as mais redomendadas são Hokioku-2, Megani, Nankyoku, Nanshin, Nikkei,
Rensei, Summer Green B, Super Hokioku, Tenma, Tsubasa e Tsukuba.
Clima e época de plantio
O pepino prefere clima quente, não suportando temperaturas demasiadamente
baixas, nem geadas. Todavia, no período seco, quando as temperaturas noturnas não são
excessivamente baixas - tornando-se um fator limitante -, há maior estímulo à formação de
flores femininas, propiciando o maior número de frutos, com produtividade mais elevada.
Quando cultivado em campo aberto, o pepino deve ser plantado nas épocas em que
a temperatura se mantém entre 22 e 30ºC, inclusive no período noturno. Abaixo de 15ºC, não
se desenvolve adequadamente, podendo ter seu crescimento paralisado. Também não suporta
ventos frios, nem geada. Além do estresse que causam à planta, as temperaturas acima de
30ºC, quando conjugadas com dias longos, provocam a redução das flores femininas.
Como alternativa, o pepino tem sido bastante utilizado para o cultivo protegido
durante todo o ano, principalmente na entressafra, quando as chances de lucro são maiores.
Para essa cultura, as especificações agronômicas são baseadas no sistema de cultivo
protegido - estufas ou túneis.
Espaçamento de plantio:
No sistema protegido, o plantio é feito em canteiros medindo 0,80 m de largura,
espaçados entre si por 0,70 m. O espaçamento entre plantas é de 0,45 a 0,60 m, resultando
numa densidade de 1.100 a 1.480 plantas/1000 m2.
Sementes necessárias: 1,2 a 1,8 kg/ha
A família das favas ocupa lugar de destaque entre as culturas de maior importância econômica,
sendo o feijão comum um componente obrigatório na alimentação da maioria dos brasileiros. Nessa
família, incluem-se algumas hortaliças de grande aceitação popular, como o feijão-vagem.
Variedades
O feijão que fornece vagens imaturas é a principal hortaliça da família das fabáceas.
São alguns grupos de cultivares que produzem vagens verdes, lisas, tenras, com baixo teor de
fibras, polpa bem espessa e formato alongado. As de feijão-vagem dividem-se em dois grupos
distintos: trepadores e rasteiros. No grupo dos trepadores, a seção da vagem pode ser
tipicamente elíptica (Tipo Manteiga) ou circular (Tipo Macarrão). O segundo grupo é o de
cultivares de porte anão, para cultivo sem tutoramento, com vagens pendentes com seção
cilíndrica, o que permite a mecanização completa das práticas culturais, inclusive da colheita.
A vagem tipo macarrão, em alguns mercados do Centro-Sul, é a mais aceita pelo
consumidor, alcançando melhor cotação em relação às achatadas.
Embora todos os grupos sejam adaptáveis ao processamento, deve-se escolher o
tipo mais aceito pelo mercado local.
Clima e época de plantio
O feijão-vagem é uma cultura de ampla adaptação a climas quentes e amenos, com
temperatura variando de 10 a 27ºC, sendo ótima a faixa entre 18 e 24ºC. Acima de 35ºC, a
produtividade diminui significativamente, pois o pólen é prejudicado pelo calor, além de
aumentar a ocorrência de vagens deformadas. Temperaturas abaixo de 10ºC prejudicam a
germinação e retardam o desenvolvimento das plantas, pois é intolerante aos frios intensos e à
geada.
Em localidades quentes e de inverno ameno, é possível o plantio durante o ano todo,
permitindo a produção na entressafra, obtendo-se cotações elevadas, especialmente no
período de junho a agosto. Nas microrregiões frias, o plantio é feito no período de agosto a
março e, nas quentes, de abril a julho.
Espaçamento de plantio
O feijão-vagem é propagado unicamente por semeadura direta. É intolerante ao
transplantio e adapta-se bem ao sistema de semeadura mecânica.
As cultivares de porte alto, tanto do grupo Manteiga como do Macarrão, quando em
rotação com tomate tutorado, podem ser cultivadas no espaçamento de 1,0 a 1,2 x 0,5 a 0,7m.
É altamente recomendável semear feijão-vagem após uma cultura de tomate tutorada,
utilizando-se o mesmo espaçamento.
Nas cultivares trepadeiras, utiliza-se de 20 a 30 kg de sementes/ha, e nas rasteiras,
de 100 a 150 kg/ha.
Calagem e adubação
Recomenda-se aplicar calcário – de preferência, dolomítico - para elevar a saturação
de bases a 80% e o teor de Magnésio (Mg) do solo a um mínimo de 8 mmol/dm 3, podendo-se
também calcular a quantidade pelo "Método do Al e Ca + Mg trocáveis".
Para a adubação mineral, aplica-se de 8 a 10 dias antes do plantio, 50 kg/ha de N,
150 - 450 kg/ha de P2O5, 75 - 150 kg/ha de K 2O e 3 kg/ha de Zinco (Zn), conforme análise do
solo. Não é necessária, porém, se a cultura suceder outras bem adubadas, como o tomate.
Entretanto, deve ser mantida a adubação de cobertura e a foliar.
Em cobertura, deve-se aplicar de 100 a 150 kg/ha de N e 60 a 90 kg/ha de K 2O,
parcelando aos 30 e 60 dias após a germinação das plântulas.
Em adubação foliar, recomenda-se efetuar duas aplicações de molibdato de amônio
0,2 g/l, até a floração.
Irrigação
É uma cultura muito exigente de água, sendo mais crítica a irrigação no período entre
a semeadura e a floração.
Controle de pragas e doenças
O feijão-vagem é uma cultura muito susceptível ao ataque de pragas e doenças, que
podem ser controladas com diversos produtos registrados. Vale ressaltar que há cultivares resistentes
à ferrugem e à antracnose - duas das principais doenças - e esta última, além do crescimento
bacteriano, é favorecida por temperaturas elevadas e excesso de umidade.
Produtividade normal: 20 - 25 t/ha.
Rotação de cultura
Repolho, alface e cereais.
O brócolis é uma hortaliça anual de porte arbustivo e produz uma inflorescência com
botões florais de coloração verde, que constituem a sua parte comestível.
Cultivares
Os brócolis são classificados comercialmente, segundo a forma das brotações florais,
em ramoso e de cabeça compacta (Quadro I).
No processamento mínimo, as variedades que têm alta compacidade da cabeça são
as mais utilizadas, pois apresentam ótimo sabor e bom aspecto. Além disso, os botões florais
mantêm-se fechados por mais tempo em relação às outras cultivares do tipo ramoso, tanto em
geladeira como no ambiente.
Clima e época de plantio
Originalmente, o brócolis é uma cultura de outono-inverno, prosperando sob
temperaturas amenas, resistindo bem ao frio, inclusive a geadas leves. Em localidades baixas
(menos de 800 m), essas cultivares podem ser semeadas no período de março a maio, e em
localidades altas ( acima de 800 m), de fevereiro a junho.
Há cultivares selecionadas para o verão ou adaptáveis a uma determinada faixa
térmica, possibilitando a ampliação do período de plantio e de colheita. Em locais quentes e
úmidos, podem ser semeadas de setembro a janeiro, e em altitudes mais elevadas, de outubro
a dezembro.
Espaçamento de plantio: 1,0 a 1,2 x 0,4 a 0,5 m
Na maioria das regiões produtoras de brócolis, a propagação é feita por sementes,
com posterior transplante das mudas nos sistemas sementeira-campo ou sementeira-viveiro-
campo, sendo a repicagem benéfica e sem inconvenientes. Recomenda-se a produção das
mudas em local protegido. Seu transplante deve ser feito, manualmente, de 30 a 35 dias após
a semeadura. O plantio das mudas no campo deve ser feito em canteiros de 1,0 a 1,2 m de
largura, 0,20 a 0,30 m de altura e espaçados entre si por 0,40 a 0,50 m.
Com 150 a 200 g de sementes, obtêm-se mudas suficientes para o plantio de um
hectare.
Calagem e adubação
Recomenda-se aplicar calcário – de preferência, o dolomítico - para elevar a
saturação de bases a 80% e o teor de Magnésio (Mg) do solo a um mínimo de 8 mmol/dm 3,
podendo-se também calcular a quantidade pelo "Método do Al e Ca + Mg trocáveis". Utiliza-se
o esterco de curral ou de galinha, misturando-o com o solo dos canteiros e os adubos minerais,
pelo menos 10 dias antes do transplantio.
A adubação mineral no plantio deve ser de 60 kg/ha de N, 300 a 800 kg/ha de P 2O5,
150 a 200 kg/ha de K2O, conforme a análise do solo. Deve-se acrescentar de 1 a 4 kg/ha de
Boro e 30 a 60 kg/ha de Enxofre (S).
Em cobertura, recomenda-se aplicar 150 a 200 kg/ha de N e 60 a 120 kg/ha de K 2O,
parcelando em 4 vezes, aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante.
Em adubação foliar, deve-se pulverizar as folhas por 3 vezes durante o ciclo,
utilizando 10 g de ácido bórico por 10 litros de água - acrescentar espalhante adesivo.
Recomenda-se aplicar ainda, em pulverização, aos 15 e 30 dias após o transplante das mudas,
5 g de molibdato de sódio (ou de amônio) por 10 litros de água, com espalhante adesivo.
Irrigação
É uma cultura muito exigente de água durante todo o ciclo, sendo necessárias
irrigações semanais, preferencialmente por infiltração.
Controle de pragas e doenças
As principais pragas são as lagartas, afídeos (pulgões), cigarrinhas e nematóides, e
as principais doenças, o acamamento, a podridão negra das crucíferas, hérnia das crucíferas,
míldio, mofo e manchas. Neste controle, deve ser utilizado o mínimo possível de defensivos
agrícolas.
Produtividade normal: 20 a 30 t/ha.
Rotação de cultura:
Hortaliças de outras famílias e adubos verdes.
A cenoura é uma hortaliça herbácea anual, cujo produto comestível é uma raiz
tuberosa, carnuda, lisa, reta e sem ramificações.
Variedades
As variedades se distinguem pelo formato da raiz (cilíndrico ou cônico); colorações
interna da raiz (cerne), externa e da ramagem, e época de plantio (Quadro J).
As cultivares ou híbridos de cenoura mais indicados para o processamento são
aqueles de raízes mais cilíndricas, pois reduzem as perdas durante o processo, porém, todos
apresentam características que os tornam adaptáveis.
Clima e época de plantio
O plantio da cenoura pode ser feito no inverno, primavera e verão, de acordo com as
exigências climáticas de cada cultivar.
A beterraba é uma hortaliça herbácea, cuja parte comestível é uma raiz constituída
internamente por faixas circulares de tecidos condutores, alternadas com faixas de tecidos de
reserva. As folhas da maioria das cultivares são comestíveis e ricas em vitaminas e sais minerais.
Variedades
As cultivares de beterraba se distinguem pelo formato da raiz (globular ou achatada);
colorações interna da raiz (intensidade de coloração vermelha), da ramagem e das nervuras, e
época de plantio (Quadro K).
Todas são adaptáveis ao processamento mínimo, mas, por questões estéticas,
preferem-se aquelas que não apresentam, internamente, anéis concêntricos de coloração mais
clara.
Clima e Época de plantio
A beterraba é típica de clima temperado, produzindo bem sob temperaturas amenas
ou frias, com melhor desenvolvimento entre 10 e 20ºC na parte aérea. Apresenta boa
resistência ao frio intenso, inclusive a geadas leves.
Em altitude inferior a 400 m, recomenda-se semear de abril a junho; de 400 a 800 m,
de fevereiro a junho. Em localidades serranas, acima de 800 m, pode ser feito o ano todo,
inclusive durante o verão com temperaturas amenas.
Na cultura de verão, as cotações são superiores, mas o risco é maior pela alta
incidência de doenças. Sob temperatura elevada, há formação de anéis claros na raiz e perda
da coloração vermelho intenso, depreciando o produto.
Espaçamento de plantio: 0,20 a 0,30 m x 0,10 a 0,15 m
A densidade deve ser de 233.000 a 350.000 plantas/ha.
A propagação da beterraba pode ser por semeadura direta ou por transplante de
mudas. A semente comercial é um glomérulo com 2 a 4 sementes verdadeiras, encontrando-se
também as "descortiçadas", obtidas da fragmentação mecânica dos glomérulos.
Cultiva-se a beterraba em canteiros de 1,0 a 1,2 m de largura, 0,20 a 0,30 m de altura
e separados por 0,40 a 0,50 m. A semeadura é feita na profundidade de 1 a 2 cm. A imersão
dos glomérulos em água por 12 horas, completando-se com uma lavagem em água corrente,
melhora a germinação das sementes e a emergência das plântulas. Nesse sistema, torna-se
indispensável o desbaste, pois o glomérulo contém duas ou mais sementes, originando,
portanto, duas ou mais plantas. O desbaste deve ser feito em plantas com 5 a 6 folhas,
deixando apenas uma por cova.
No sistema de plantio por mudas, estas são transplantadas de 20 a 30 dias após a
semeadura, quando apresentam 5 a 6 folhas e 15 cm de altura.
Para cultivar um hectare, são necessários 10 kg de sementes para a semeadura
direta, e 4 kg, no sistema de transplante de mudas.
Calagem e adubação
Recomenda-se aplicar calcário - de preferência, o dolomítico - para elevar a
saturação de bases a 80% e o teor de Magnésio (Mg) do solo a um mínimo de 8 mmol/dm 3, ,
podendo-se também calcular a quantidade pelo "Método do Al e Ca + Mg trocáveis". Utiliza-se
o esterco de curral ou de galinha, misturando-o com o solo dos canteiros e os adubos minerais
pelo menos 15 dias antes do plantio - semeadura direta ou transplante das mudas.
Na adubação mineral do plantio, deve-se aplicar 20 kg/ha de N, 180 a 360 kg/ha de
P2O5, 90 a 180 kg/ha de K 2O, conforme análise do solo. Recomenda-se acrescentar de 2 a 4
kg/ha de Boro, sendo as maiores doses em áreas deficientes em B ou pobres em matéria
orgânica. Em solos deficientes de Zinco, deve-se aplicar 3 kg/ha de Zn.
Em cobertura, utiliza-se de 60 a 120 kg/ha de N e 30 a 60 kg/ha de K 2O, parcelando
em três aplicações, aos 15, 30 e 50 dias após a emergência das plântulas. Deve-se aplicar em
pulverização, aos 15 e 30 dias após a emergência (ou transplante das mudas), 5 g de
molibdato de sódio (ou amônio) em 10 litros de água.
Irrigação
É indispensável, pois a falta de água torna as raízes lenhosas e diminui a
produtividade. Na beterraba, as irrigações leves e freqüentes são preferíveis àquelas
espaçadas, com volumosa aplicação por vez.
Amontoa
Trata-se da prática que consiste em chegar terra à planta, a fim de evitar exposição
da parte superior da raiz tuberosa ao sol - se atingida pelos raios solares, torna-se lenhosa -,
diminuindo o valor do produto.
Controle de pragas e doenças
Pragas: Lagartas, vaquinhas e pulgões, sendo a principal o nematóide de galhas
(Meloidogyne);
Doenças: Mancha-de-cercospora, podridão da raiz (Phytium e Rhizoctonia), mancha
da raiz (sarna), ferrugem e míldio.
O mercado oferece para essa cultura vários defensivos agrícolas registrados tanto
para o controle de pragas, como o de doenças.
Produtividade normal: 15 a 30 t/ha de raízes tuberosas limpas.
Rotação de cultura
Repolho, alface, cenoura, berinjela, feijão-vagem, adubos verdes e cereais.
4. Manuseio pós-colheita
hortaliças
Recepção
Pré-seleção e classificação 1
Lavagem
Resfriamento rápido
Enxague 1 e sanitização
Enxague 2
Centrifugação
Seleção e classificação 2
Pesagem e embalagem
Etiquetagem
Armazenamento
Distribuição
Figura 2: Fluxograma geral para a produção de hortaliças minimamente processadas
90 pacotes de
1kg
148 kg
Raízes em
37%
INDÚSTRIA DE
400 pedaços
HORTALIÇAS kg 200 pacotes de
300 g
MINIMAMENTE
PROCESSADAS 50%
16 kg 30 pacotes de
Sopão 500g
4%
20 pacotes de
1 kg
400 kg de 36 kg
Inflorescências
Resíduo 9%
50% 60 pacotes de
300 g
16 kg Yakisoba 30 pacotes de
4% 500g
40 pacotes de
1kg
68 kg
17% Saladas mistas
120 pacotes de
250 g
O corte de certos produtos, principalmente raízes e tubérculos, deve ser precedido pela
retirada das cascas. Esse processo é realizado, preferencialmente, com o auxílio de descascadores
manuais previamente sanitizados com solução à base de cloro. O processo de descascamento por
abrasão em máquinas especiais pode ser utilizado para batata e cenoura. O tipo de corte ou
fatiamento depende do vegetal a ser processado e do mercado.
A alface pode ser processada de modo a apresentar dois produtos distintos: em
folhas intactas e fatiadas manualmente, com corte de 1 a 3 mm de espessura. A vagem deve
ser picada manualmente ou em cubeadores manuais, em pedaços de 20 mm, e os floretes do
brócolis e da couve-flor separados manualmente. Todo o processo de corte manual deve ser
realizado com facas afiadas e sanitizadas com solução à base de cloro.
O pepino deve ser cortado em rodelas finas de 1mm de espessura. A couve, a acelga
e o repolho são fatiados com corte de 1 a 3 mm de espessura. A cenoura e a beterraba devem
ser cortadas em fatias de 1 ou 3 mm de espessura, cubos com 10 mm 2 ou raladas. Para todos,
utiliza-se um processador de vegetais capaz de produzir cortes em formas diferenciadas
apenas com a troca de lâminas ou discos. A cenoura e a beterraba podem ser apresentadas de
diferentes formas no mercado - raladas, cubos, rodelas ou palito.
Todo o processamento, incluindo o descascamento e o corte, deve ser realizado
dentro de uma área apropriada, construída de acordo com normas técnicas específicas e
preferencialmente equipada com sistemas de refrigeração que mantenham a temperatura
interna de 12 a 16oC. Nas condições desse perfil, essa temperatura será alcançada com a
instalação de aparelhos condicionadores de ar, em quantidade e potência que dependem do
tamanho da fábrica e de sua localização.
O retorno para a agroindústria no processamento desses produtos é muito alto, pois
apresentam uma grande capacidade de agregar valores.
5.6. Centrifugação
5.9. Etiquetagem
5.10. Armazenamento
6.1. Compostagem
7. Controle de qualidade
Cultivo
Colheita
Embalagem
Armazenamento
9. Equipamentos
Tanques de alvenaria
E1 Tanques construídos em alvenaria
Dimensões 0.70 x 1.000 x 0.7mm de largura, comprimento e altura,
respectivamente
Mesas de apoio ao processamento
Totalmente construída em aço inoxidável, com bordas. São necessárias duas
E2A mesas.
Dimensões: 2.000 x 1.000 x 800 mm de comprimento, largura e altura,
respectivamente
Mesas de seleção e classificação
Construída em aço inox AISI 304, com bordas. São necessárias quatro
E2B mesas.
Dimensões: 2.800 x 900 x 800 mm de comprimento, largura e altura,
respectivamente e bordas e 100 mm
E3 Lavatórios
Lavabos com cubas construídas em aço inox, dotados de depósitos para
detergente líquido e álcool com glicerina para higienização das mãos.
Processador de alimentos
Capacidade para processar até 250 kg/h de matéria-prima;
Dimensões: 360 mm de largura; 300 mm de profundidade; 590 mm de altura;
E4 largura do alimentador: 178 mm; profundidade do alimentador 83 mm;
alimentador cilíndrico diâmetro de 58 mm; Acompanha kit de lâminas
variadas.
Características: peso 15 kg; velocidade 450 rpm; potência 0,68 HP / 1000 W;
1HP, 220V, 60Hz;
Tanque de higienização
Construído em chapa de aço inoxidável, padrão AISI 304, liga 18.8. Bitola 18.
Trabalhos de soldagem realizados em atmosfera inerte de gás argônio, com
acabamento tipo invisível. Polimento do tipo pré-polido. Estrutura de reforço
E5 confeccionada em cantoneiras de aço carbono 1/1/4'' , com espessura de 1/8''.
Pés tubulares em aço inox de 1.1/4'' com sapatas de nivelamento. Cuba
dotada de aço inox de dimensões: 500 x 500 x 300 mm de comprimento,
largura e altura, respectivamente.
Dimensões totais: 1.000 x 700 x 850 mm de comprimento, largura e altura,
respectivamente.
Tanque para sanitização e enxágüe
Construído em chapa de aço inoxidável, padrão AISI 304, liga 18.8. Bitola 18.
Trabalhos de soldagem realizados em atmosfera inerte de gás argônio com
E6 acabamento tipo invisível. Polimento do tipo pré-polido. Estrutura de reforço
confeccionada em cantoneiras de aço carbono 1/1/4'' , com espessura de 1/8''.
Pés tubulares em aço inox de 1.1/4'' com sapatas de nivelamento.
Cuba dotada de aço inox de dimensões: 500 x 500 x 300 mm de comprimento,
largura e altura, respectivamente.
Dimensões: 1.000 x 700 x 850 mm de comprimento, largura e altura,
respectivamente.
Centrífugas industriais
Totalmente construída em aço inoxidável com capacidade mínima de 1,5 kg e
E7 máxima de 10 kg. Com cesto perfurado, display digital e timer para
programação do tempo, com ciclo de duração de 0 a 20 minutos.
Velocidade de rotação de 900 g. Voltagem 110/220 volts.
Dimensões: 420 x 600 x 900 mm; peso: 42 kg.
Seladora a vácuo
Sistema de selagem à vácuo com possibilidade de injeção de gases.
E8 Construída totalmente em aço inoxidável.
Dimensões: 250 mm de altura; 580 mm de largura; 460 mm de profundidade;
Características: 4 a 6 ciclos por minuto; mordente de 450 mm; alimentação
220 Volts; consumo 850 watts; peso 26 kg.
Seladora para bandejas
E9 Totalmente construída em aço inoxidável, com suporte para rolo de filmes
plásticos.
11. Bibliografia
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