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Caminhos dos acordes

Olá, Vamos ver alguns caminhos possíveis que os acordes podem tomar em
uma música.
Estes caminhos são apenas alguns caminhos possíveis que poderemos
encontrar em uma música qualquer, uma vez que a combinação de caminhos
harmônicos é infindável, e não poderia ser diferente, pois novas composições
musicais podem trazer combinações harmônicas novas, que nunca foram pensadas.
O objetivo deste material, que já foi conversado na aula anterior, é facilitar no
futuro nossa absorção do conhecimento sobre os campos harmônicos e também
servirá para quando nós formos tirar músicas (simples) de ouvido, isto é, sem auxilio
de partituras, tablaturas e/ou cifras, utilizando somente nossa sensibilidade e
capacidade auditiva.

Vamos usar o tom de C como exemplo; sendo C a Primeira do Tom, partindo


dele pode-se ir para qualquer outro acorde da tonalidade, mas a chance maior é de
que ele vá para a terceira do Tom, nesse caso F. Também a probabilidade alta de ir
para os acordes de Am e Dm.
O acorde de C também é, na maior parte dos casos, o acorde no qual
terminamos um ciclo de acordes, ou seja, uma sequência de acordes, devido ao fato
de sonoramente ele ter uma função de relaxamento ou conclusão. Apesar disto,
existem músicas as quais não terminamos um ciclo com a primeira do Tom.

A Segunda do Tom que geralmente é um acorde com sétima (X7) neste caso G7.
De forma geral segue para a primeira do Tom porque este tipo de acordes (acordes
com sétima) tem função sonora de tensão, transmitem o sentimento de que falta
algo para completar o ciclo.
Dificilmente Encontraremos a segunda do Tom nos levando para outros
acordes da tonalidade, embora em alguns casos utilize-se a segunda do Tom sem a
sétima nos levando para o relativo da primeira ou para seu próprio relativo o ainda
para a terceira do Tom.
A Terceira do Tom tem função sonora de afastamento, por isso geralmente vem
logo após a primeira do Tom, embora isso não seja uma regra. Este acorde, neste
caso F, pode nos levar para o relativo da primeira (Am), o relativo da segunda (Em)
ou para seu próprio relativo (Dm), ou ainda em alguns casos para a primeira do
Tom.

O Relativo da primeira (Am) pode nos levar para a segunda do Tom (G7), para o
relativo da segunda (Em), a terceira do Tom (F) e para o relativo da terceira (Dm).

O Relativo da segunda (Em) pode nos levar para o relativo da primeira (Am), para a
terceira do Tom (F) e para o relativo da terceira (Em).

O Relativo da terceira (Dm) pode nos levar para o relativo da segunda (Em), para a
terceira do Tom (F) e para a segunda do Tom (G7).

Lembrando pessoas: ISSO NÃO É UMA REGRA, são apenas


POSSIBILIDADES, caminhos possíveis e nada impede que ao longo do nosso
percurso encontremos novas possibilidades, pois como já dito lá em cima existem
infinitas possibilidades de combinações de acordes, de sequências, de ciclos.

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