o Não são derivados da teoria, nem dirigidos por ela (p. 169). o Não são atrelados aos dados (eventualmente podem ser consistentes com os dados e podem ser sugeridos pelo fenômeno). São mais do que simplesmente uma classificação fenomênica construída como um jeito convincente para representar os dados. Tipicamente, envolvem afirmações substancialmente teóricas e conceituais (p. 169). o Podem substituir o sistema físico como objeto central de pesquisa científica (p. 169). “É justamente neste tipo de caso, quando o modelo ganha vida própria, que o seu verdadeiro papel como mediador se torna aparente. Em virtude de o centro da investigação estar nos modelos, mais do que na natureza, em si, seu papel representativo é aprimorado para o ponto onde o modelo funciona como fonte de conhecimento, mais do que simplesmente um mediador entre teorias de alto nível e o mundo” (p. 171).
Há uma pressuposição na noção de modelos como mediadores de que há três objetos
distintos: teorias, modelos e o mundo, em que a teoria é a extremidade mais abstrata, o mundo é a extremidade oposta e os modelos fazem a interface entre eles (p. 171).