40 Dicionário de Argumentos da Conscienciologia

ACHADOLOGIA
(ARGUMENTUM: FATUISTICOLÓGICO)

Introdução

Toupeirologia. Nas famílias com 17 pessoas, vale o esforço de ver quem

é a toupeira na turma. Aquele que afirma categoricamente: – O Cosmos é meu.
O cara dogmático, dentro da linha de conhecimento regressivo pode ser gênio,
mas surpreendentemente toupeira. Vive no buraco e o elege como sendo o Cos-
mos. Esta é a condição da Achadologia Paradoxal nas pesquisas da Palpitologia.

Premissa

Convivenciologia. Vale o esforço de refletir sobre os achados positivos

ou os findings. Na projeção consciencial, a pessoa desenvolve mais se pensar na
assistência aos outros, através das energias conscienciais (ECs). Bis dat, qui cito
dat (Dá duas vezes aquele que dá imediatamente; Publilius Syrus, Século
I a.e.c.). A conscin primeiro estuda muito no particular. Depois ela vai entender
mais os outros. Então, a convivência será mais produtiva, melhor e mais agra-
dável.

Argumentação

Evoluciologia. No decurso complexo da Evoluciologia Consciencial, tudo

o que tem gênese mais séria e duradoura começa no escuro. Tudo nasce na es-
curidão. Você saindo do útero escuro da sua mãe. A semente desabrochando no
escuro. Por isso, a parturiente dá à luz. Assim, aparece a iluminação, o fiat lux.
O cachorrinho demora a abrir os olhos, tem de esperar uns dias para depois des-
cerrar as pálpebras. A escuridão tem as suas vantagens: refletir, com profundida-
de, no escuro é melhor do que sob a claridade.

Conclusão

Tenebrologia. O autista insiste na escuridão igual ao deprimido que fica

dentro da casa, fecha as janelas e escurece o quarto onde está. Outra pessoa assim
é quem tem cefaleia forte. Às vezes, ela quer ficar no escuro. A luz incomoda
muita gente (fotofobia antievolutiva). Há consciências que se habituaram às tre-
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vas extrafísicas e vivem na condição de vítimas da síndrome de abstinência da

Baratrosfera (SAB).

Adendo

Isolamentologia. Esse isolamento pode ser sadio ou doentio. Porém para

chegar às grandes ideias há de se ter e viver no silêncio do período quieto,
fechado em si próprio, na introspecção, nos solilóquios da Intraconscienciologia.
Depois, sim, colocar os achados ou as neoverpons como presentes de renovação
abertamente para o público (fase distributiva). Daí nasce a Achadologia Cosmoé-
tica.