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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia

CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016


TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

SUMÁRIO
CAPÍTULO I – ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................6
1 OBJETIVO ...............................................................................................................................6
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ...............................................................................................6
3 DEFINIÇÕES ...........................................................................................................................6
4 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ............................................................7
4.1 Elaboração .................................................................................................................................................. 7
4.2 Critérios de Atendimento aos Consumidores ............................................................................................. 7
4.3 Escolha do Traçado .................................................................................................................................. 11
4.4 Parâmetros da Projeção TM para as Aplicações da RGE Sul em SIG .................................................... 12
4.5 Apresentação ............................................................................................................................................ 12
4.6 Memorial Técnico Descritivo ..................................................................................................................... 13
4.7 Planta Construtiva..................................................................................................................................... 14
4.8 Planta Chave ............................................................................................................................................ 15
4.9 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias ................................................................... 15
4.10 Cálculo Elétrico de Redes Primárias ........................................................................................................ 16
4.11 Elementos Necessários para a Análise .................................................................................................... 16
4.12 Afastamentos Mínimos ............................................................................................................................. 16
4.13 Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações .......................................................................... 18
5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS ........................................................................20
6 SECCIONAMENTO COM CHAVE FACA ..............................................................................21
7 PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO .................................................21
8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES...............................23
9 CRUZAMENTO ENTRE REDES ............................................................................................23
9.1 Convencional de MT ................................................................................................................................. 24
9.2 Compacta (RDC) e Convencional ............................................................................................................ 24
9.3 Multiplexada e Convencional de Baixa Tensão (BT)................................................................................ 25
10 ATERRAMENTO....................................................................................................................25
11 CONECTORES PARA REDE DE BAIXA TENSÃO ...............................................................25
12 SISTEMA DE PROTEÇÃO ....................................................................................................26
12.1 Proteção de Transformadores de Distribuição ......................................................................................... 26
12.2 Proteção de Redes de Média Tensão (MT) ............................................................................................. 26
12.3 Dos Transformadores Particulares ........................................................................................................... 26
13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR) ..............................................................................27

CAPÍTULO II - REDES URBANAS....................................................................................................29


1 OBJETIVO .............................................................................................................................29
2 PROJETO ELÉTRICO ...........................................................................................................29
2.1 Distribuição Primária ................................................................................................................................. 29
2.2 Distribuição Secundária ............................................................................................................................ 29
2.3 Determinação da Demanda ...................................................................................................................... 30
2.4 Transformadores....................................................................................................................................... 32
2.5 Cálculo Elétrico ......................................................................................................................................... 33
2.6 Condutores ............................................................................................................................................... 35
2.7 Condutores da Rede Troncal e Cabos do Barramento - Baixa Tensão ................................................... 36
2.8 Loteamentos ............................................................................................................................................. 37
2.9 Condomínio de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras ............................................................... 38
3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE ........................................................46
3.1 Cálculo Mecânico...................................................................................................................................... 46
3.2 Configuração da Rede .............................................................................................................................. 48

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CAPÍTULO III – REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL .......................................................................53


1 OBJETIVO .............................................................................................................................53
2 PROJETO ELÉTRICO ...........................................................................................................53
2.1 Distribuição Primária ................................................................................................................................. 53
2.2 Distribuição Secundária ............................................................................................................................ 53
2.3 Determinação da Demanda ...................................................................................................................... 53
2.4 Dimensionamento do Transformadores ................................................................................................... 56
2.5 Cálculo Elétrico ......................................................................................................................................... 58
2.6 Dimensionamento dos Condutores .......................................................................................................... 58
2.7 Aplicações de Aterramento de Cercas e Obstáculo ................................................................................. 60
3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE ........................................................61
3.1 Cálculo Mecânico...................................................................................................................................... 61
3.2 Compensação do Esforço Resultante sobre a Estrutura e Escolha de Estais......................................... 61
3.3 Configuração da rede ............................................................................................................................... 62

CAPÍTULO IV – REDES COMPACTAS ............................................................................................70


1 OBJETIVO .............................................................................................................................70
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................................70
3 CONDIÇÃO GERAL...............................................................................................................70
4 PROJETO ELÉTRICO ...........................................................................................................70
4.1 Proteção Contra Sobrecorrente ................................................................................................................ 70
4.2 Proteção Contra Sobretensão .................................................................................................................. 70
4.3 Localização dos Para-Raios ..................................................................................................................... 70
4.4 Seccionamento e Manobra ....................................................................................................................... 70
4.5 Aterramento do Mensageiro ..................................................................................................................... 71
4.6 Estribos para o Aterramento Temporário ................................................................................................. 71
4.7 Transformadores de Distribuição .............................................................................................................. 72
5 PROJETO MECÂNICO E ESTRUTURAL ..............................................................................72
5.1 Sustentação dos Condutores ................................................................................................................... 72
5.2 Postes ....................................................................................................................................................... 72
5.3 Cruzetas .................................................................................................................................................... 72
5.4 Espaçador Losangular .............................................................................................................................. 72
5.5 Travessias em Faixa de Domínio ............................................................................................................. 72
5.6 Circuito duplo ............................................................................................................................................ 72
5.7 Denominação das Estruturas ................................................................................................................... 73
5.8 Critérios de Escolha da Estrutura ............................................................................................................. 74
5.9 Transição de Rede Compacta a partir de Estrutura Convencional com Transformador ......................... 74

CAPÍTULO VI – ATENDIMENTO DO ART 47° DA RESOLUÇÃO N ORMATIVA 414 .......................75


1 OBJETIVO .............................................................................................................................75
2 CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES ....................................................75
3 PROJETO ..............................................................................................................................75

ANEXO A - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE SECUNDÁRIA ..........................................................80


ANEXO B - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE PRIMÁRIA ................................................................81
ANEXO C (1 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA ................................................82
ANEXO C (2 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA ................................................83
ANEXO D - POSICIONAMENTO DA POSTEAÇÃO EM FUNÇÃO DA ARBORIZAÇÃO .................84
ANEXO F - RELAÇÃO DE CONSUMIDORES ..................................................................................85

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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ANEXO G - FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE CARGA ..................................................86


ANEXO H – PLANILHA DE CÁLCULO DA POTÊNCIA DE TRANSFORMADORES .......................87
ANEXO J – FAIXA DE SERVIDÃO. ..................................................................................................89
ANEXO K - EXEMPLO DE PROJETO ..............................................................................................90
ANEXO M – CORRESPONDÊNCIA DE LIBERAÇÃO DE PROJETO ..............................................91
ANEXO N – RELAÇÃO DE TESTES EM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE MT ......................92

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Afastamentos dos Condutores de BT. ..............................................................................12
Tabela 2 – Entre Condutores de Circuitos Diferentes. .......................................................................16
Tabela 3 - Entre os condutores e o solo.............................................................................................17
Tabela 4 - Padrão de Redes de Distribuição. .....................................................................................22
Tabela 5- Capacidade de Corrente. ...................................................................................................23
Tabela 6 – Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha. ........................................28
Tabela 7 – Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal. .........................................28
Tabela 8 – Demanda Individual dos Lotes. ........................................................................................31
Tabela 9 – Potência de Transformadores em Reformas, Extensões e Novas Cargas. ......................32
Tabela 10 – Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos. ..................................32
Tabela 11 – Transformadores para Loteamento Residencial. ............................................................32
Tabela 12 - Potência de Transformadores de Loteamentos Industriais de BT. ..................................33
Tabela 13 - Potência de Transformadores de Condomínios Verticais com Rede Aérea.....................33
Tabela 14 – Coeficientes de Diversidade para Transformadores. ......................................................35
Tabela 15 – Condutores Padrões MT. ...............................................................................................35
Tabela 16 – Condutores no Padrão BT. .............................................................................................36
Tabela 17 – Condutor da Rede Troncal Secundária. .........................................................................36
Tabela 18 - Barramento de Ligação do TR a Rede de Distribuição Trifásica de Baixa Tensão. .........36
Tabela 19 – Condutor da Rede Troncal Secundária. .........................................................................37
Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT. ...............................................................37
Tabela 21 – Cálculo de Demanda dos Apartamentos em Função da Área. .......................................45
Tabela 22 – Fator de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos. .....................46
Tabela 23 – Estai de Poste a Poste (epp). .........................................................................................47
Tabela 24 – Estai de Cruzeta. ............................................................................................................47
Tabela 25 – Definição de Estruturas conforme Ângulo e Condutor (CA). ...........................................49
Tabela 26 – Demanda de Consumidores A, B e C. ............................................................................54
Tabela 27 – Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) .............................................................56
Tabela 28 - Potência de Transformadores Monofásicos. ...................................................................57
Tabela 29 - Demanda Diversificada. ..................................................................................................58
Tabela 30 – Condutores padrões MT. ................................................................................................59
Tabela 31 – Condutores Padrões BT (Tipo). ......................................................................................59
Tabela 32 – Condutores Padrões (Seção). ........................................................................................60
Tabela 33 – Condutores Tronco de Circuitos Secundários. ...............................................................60
Tabela 34 - Barramento de Ligação do TR a Rede Monofásica. ........................................................60
Tabela 35 – Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica. ............................................................60
Tabela 36 – Definição do Tipo de Estruturas conforme Ângulo. .........................................................62
Tabela 37 - Tabela com o Vão Padrão de Projeto..............................................................................65

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pública com a propriedade. .............................................8


Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor. .................8
Figura 3 - Ponto de entrega com derivação em área particular. ...........................................................8
Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT. ..................................................................................9
Figura 5 – Ponto de entrega com derivação em área particular. ..........................................................9
Figura 6 – Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor. ...............................10
Figura 7–Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações. .........................................18
Figura 8 - Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações.........................................19
Figura 9 - Afastamentos mínimos para casos especiais.....................................................................20
Figura 10–Configuração dos postes para cruzamento aéreo em terreno plano. ................................24
Figura 11 – Vista com a largura mínima das calçadas com poste e transformador. ...........................39
Figura 12 – Vista com o afastamento da fase do poste da via de transito de veículos. ......................40
Figura 13–Vista da estrutura (CE3B) com os estais. ..........................................................................40
Figura 14 – Chaves Fusíveis na Derivação. .......................................................................................43
Figura 15 – Chave Fusível junto ao Poste com o TR. ........................................................................43
Figura 16 – Diagrama da troncal da BT. ............................................................................................50
Figura 17 – Diagrama da troncal da rede de BT. ...............................................................................50
Figura 18 – Diagrama da troncal da rede BT. ....................................................................................51
Figura 19- Diagrama da troncal de BT. ..............................................................................................51
Figura 25- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (a). ......................................................66
Figura 26- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (b). ......................................................66
Figura 27 – Cabina de alvenaria e chave faca lado carga. .................................................................67
Figura 28 – Unifilar da cabina de alvenaria e chave faca lado carga. .................................................67
Figura 29 – Montagem do isolador pilar no topo do poste. .................................................................69
Figura 30 – Manta para reparo de cabos – ETD 001.006.006. ...........................................................71
Figura 31 - Ilustração dos estribos. ....................................................................................................71
Figura 32 – Projeto de extensão de rede compacta a partir da convencional com TR. ......................74

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CAPÍTULO I – ORIENTAÇÕES GERAIS

1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece as condições mínimas exigíveis para a elaboração e apresentação de
Projetos de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica em média tensão (13,8 – 23,1kV) e
baixa tensão (220/127 - 380/220V) e aplicáveis ao Sistema de Distribuição da RGE Sul.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Constituem complemento desta, as seguintes normas e documentos:
NBR 5437 Bucha para Transformadores sem Conservador de Óleo - Tensão Nominal 1,3 kV - 160 A, 400 A
800 A - Dimensões
NBR 5440 Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição - Padronização
NBR 5255 Materiais para Redes e Linhas Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica
NBR 15688 Rede de Distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
NBR 5460 Sistemas Elétricos de Potência
NBR 6231 Postes de Madeira – Resistência à Flexão
NBR 6232 Postes de Madeira – Preservativos
NBR 6547 Ferragens de Linhas Aéreas
NBR 7285 Cabos de Potência com isolação, extrudados, de polietileno
NBR 8112 Cabos de Potência Multiplexado
NBR 8182 Cabos Multiplexados
NBR 8451 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Especificação
NBR 8452 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Padronização
NBR 8456 Postes de Eucalipto Preservado – Especificação
NBR 8457 Postes de Eucalipto Preservado – Padronização
NBR 9024 Cabos de Potência Multiplexado
NBR 11873 Cabos Aéreos Cobertos para regiões arborizadas com tensões de 15 e 25kV
NBR 15992 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para
tensões até 36,2 kV
NR 10 Segurança em Instalação e Serviço em Eletricidade
NTD 04 Padronização de Materiais de Distribuição
NTD 002.001 Tabelas Auxiliares
NTD 002.003 Simbologia para Mapeamento, Projeto e Cadastramento de Linhas e Redes Aéreas de
NTD 002.006 Distribuição Relacionada com Materiais e Equipamentos Utilizados em Linhas e Redes Aéreas
Terminologia
NTD 002.005 Terminologia Usada em Operação e Manutenção de Linhas e Redes de Distribuição
NTD 002.008 Terminologia Usada em Projetos e Construção de Linhas e Redes de Distribuição
NTD 006 Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica
NTD 007 Compartilhamento de Infra-estruturas de Redes Aéreas
RIC - BT Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão
RIC - MT Regulamento de Instalações Consumidoras de Média Tensão
NTD 002.010 Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição
PRODIST Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional

3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desse documento aplica-se os termos e definições das normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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4 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS


4.1 Elaboração
Antes de iniciar o projeto, o projetista deve consultar a RGE Sul para estabelecer o ponto de
alimentação da futura rede, solicitando na oportunidade as demais informações necessárias para a
elaboração do projeto, como classe de tensão da rede e dos equipamentos.
Os Projetos que contemplam extensão de rede ou ligação de nova carga em média tensão
nos municípios de Campo Bom, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos e Novo Hamburgo, devem,
observar os seguintes critérios:
1. Prever redes bifásicas ou trifásicas, conforme a necessidade do projeto, sendo, vetada a
utilização de rede monofásica tipo MRT.
2. Prever no mínimo transformador monofásico do tipo duas buchas em MT. Sendo vetada, a
utilização de transformadores de distribuição monofásico do tipo Monobucha (1 terminal de
média tensão). A conexão destes equipamentos com a terra deve ser exclusivamente para a
função de aterramento e proteção.
3. Prever somente ligações bifásicas ou trifásicas em equipamentos de média tensão (regulador
de tensão, banco de capacitor, transformador de potencial – TP, gerador, etc.). A conexão
destes equipamentos com a terra deve ser exclusivamente para a função de aterramento e
proteção.
4. Prever para-raios de 27 kV.

Na elaboração de projetos devem ser utilizados os símbolos e convenções prescritos na NTD


002.003 – Projeto de Redes de Distribuição - Simbologia e da ABNT. Quaisquer outros símbolos e
convenções devem ser indicados nas respectivas plantas. Os desenhos devem ser apresentados
nos formatos especificados na ABNT.
O projeto deve ser georreferenciado, conforme NTD 002.011 – Projetos Georreferenciados.

4.2 Critérios de Atendimento aos Consumidores


1. Toda propriedade deve receber energia em um único ponto de alimentação, que deve situar-
se no limite da via pública com a propriedade. Para definição de fornecimento e tipo de
medição em BT ou MT, deve ser consultado o respectivo Regulamento das Instalações
Consumidoras (RIC).
2. No caso de medição em MT, a mesma deve ser prevista no poste mais próximo à via pública,
dentro da propriedade.
3. O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a instalação elétrica
da unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja
localizada a unidade consumidora, exceto quando:
i. A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão secundária de distribuição,
caso em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da
propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões da RGE Sul;
ii. A necessidade de projetar a rede de baixa tensão na propriedade do consumidor
ocorre nos casos em que o centro de carga encontra-se a uma distância superior a 40
metros da divisa da via pública com a propriedade.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Via Pública
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X
Propriedade
X Consumidor BT
X
Ponto de
X
Entrega
X
Local de
Consumo
X
X Máx.
40 m
X
X Obs.: Imagem Ilustrativa

Figura 1 - Ponto de entrega no limite da via pública com a propriedade.

X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X Propriedade
Consumidor BT
X
Ponto de
X Entrega
Galpão (PE)
X
Via Pública

X
Local de
X Consumo
X
Rede AES Sul
X
X
Galpão
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Obs.: Imagem Ilustrativa
X

Figura 2 - Ponto de entrega no local de consumo, dentro da propriedade do consumidor.

X X
X X
X X
X Propriedade B X Propriedade A
X Consumidor BT
X Ponto de
X X Entrega
X (PE)
X
X X
Local de
X X Consumo
X X
Rede AES Sul
X X
X X
X X
X X
X X
X Obs.: Imagem Ilustrativa X
X X

Figura 3 - Ponto de entrega com derivação em área particular.

iii. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição
e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede na


propriedade do consumidor.

X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Propriedade
X Consumidor MT
X Galpão
X Rede
AES Sul
X
Ponto de
X Entrega
(PE)
Via Pública

X
Local de
X Consumo
X
Rede Particular
X Máx.
15 m
X Galpão
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Obs.: Imagem Ilustrativa
X

Figura 4 - Ponto de entrega para cliente de MT.

iv. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição
e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade de terceiro não solicitante,
caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede
nessa propriedade.

X
Ponto de
X Entrega
(PE)
X
X
X
X Rede Particular
Rede
AES Sul X
X
X
X
X
Figura 5 – Ponto de entrega com derivação em área particular.

v. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição


e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do solicitante, caso em que
o ponto de entrega se situará na estrutura de derivação da rede nessa propriedade;

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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X X
X X
X X
Propriedade A
X Consumidor MT X
X X
X Ponto de X
Entrega
X (PE) X
X X
Local de
X Consumo X
Rede
X Rede Particular X
AES Sul
X X
X X
X X
X X
X X
Obs.: Imagem Ilustrativa
X X
X X

Figura 6 – Ponto de entrega em rede passante na propriedade do consumidor.

vi. Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de
propriedade da distribuidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da
via pública com o condomínio horizontal;
vii. Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade
da distribuidora (padrão de rede RGE Sul), caso em que o ponto de entrega se situará
no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade
consumidora;
viii. Tratar-se de ativos de iluminação pública, pertencentes ao Poder Público Municipal,
caso em que o ponto de entrega se situará na conexão da rede elétrica da
distribuidora com as instalações elétricas de iluminação pública;
ix. Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo
a partir do poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as
normas da distribuidora, o ponto de entrega se situará na conexão deste ramal com a
rede da distribuidora, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros
ou vias públicas, exceto calçadas;
x. Para os casos em que o consumidor tiver interesse em ser atendido com ramal de
entrada subterrâneo mas a rede da distribuidora estiver localizada no lado oposto da
pista de rolamento, deve ser projetada travessia de rede aérea. O ponto de entrega se
situará na conexão deste ramal subterrâneo com a extensão de rede da distribuidora.

Notas
1) O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A é responsável pelas instalações
necessárias ao abaixamento da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas além do
ponto de entrega;
2) A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição deve ter no
ponto de entrega uma estrutura tipo N3 ou N4, conforme NTD 003.001 Estrutura de Rede Aérea;
3) Não é permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias públicas;
4) Para os efeitos desta Norma, entende-se por propriedade a extensão de terras contínua,
pertencente a um único dono ou a vários donos em condomínio.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

4.3 Escolha do Traçado


A escolha do traçado consiste na definição do posicionamento da rede, devendo ser
observados os seguintes aspectos:
1. O traçado deve estar localizado sempre que possível no mesmo lado da via e em alinhamento
com a redes elétricas existentes;
2. Prever o traçado da rede de BT em ambos lados de vias públicas com largura superior a 25
metros ou quando a Prefeitura Municipal o exigir.
3. Os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos;
4. Evitar a localização de postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de
combustíveis, sendo vetada a localização do poste em frente da entrada de garagens;
5. Os postes podem estar localizados no centro das vias públicas, somente quando houver
canteiros centrais, cujas dimensões permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1 metro
com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mínimo, 0,15 metro;
6. Os postes podem ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que
exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução dos
canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construção da rede
elétrica;
7. Só é permitido prever poste em centros de cruzamentos de ruas ou avenidas, se houver
canteiro central cujas dimensões permitam inscrever um círculo de no mínimo 1 metros de
raio a partir do centro do poste.
8. Quanto previsto rede mista ou BT, para definir o comprimento do vão deve ser observado se
não há restrição por parte da Prefeitura Municipal em função da iluminação pública
9. Os vãos da rede devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não
exceda o comprimento superior a 30 metros;
10. Em redes de BT, o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste é
quatro para cada lado da rua;
11. O último poste deve estar localizado, no mínimo, a 2 metros da esquina e a 1 metro do
alinhamento da testada da propriedade.
12. Evitar, sempre que possível, a instalação do transformador a menos de 15 metros da esquina;
13. A instalação do transformador não deve ser em estruturas localizadas em deflexões ou
derivações de ramais primários;
14. Posicionamento dos postes em áreas com arborização (ver item 3.2.7 do capítulo II);
15. Deve ser previsto, no projeto de redes urbanas convencionais, o uso de estruturas tipo M,
visando evitar futuros deslocamentos por questões de segurança. Exceto as estruturas do tipo
3 e 4, as quais devem ser preferencialmente do tipo “N3” e “N4”;
16. Atender aos afastamentos mínimos dos condutores das edificações;
17. O traçado, sempre que possível, deve ser de fácil acesso, visando maior facilidade de
construção, operação e manutenção; evitar, sempre que possível os traçados através de
matos, pântanos áreas de preservação ambiental e culturas em geral;
18. Utilizar, quando houver, as faixas de domínio de rodovias;
19. Evitar travessias desnecessárias sobre ferrovias e rodovias federais e estaduais;
20. Evitar cruzamentos com linha de transmissão, de distribuição e de telecomunicações;
21. Não é permitido o traçado sobre casas ou qualquer outra edificação.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

22. A escolha do traçado da rede de distribuição rural deve ser feita adotando-se exploração
locada ou locação em perfil, definindo com precisão a posição e os comprimentos dos postes,
os comprimentos dos vãos e os ângulos de deflexão, devendo ser observado o seguinte:
i. A locação dos postes no terreno deve ser feita por meio de piquetes devidamente
numerados, pintados, com dimensões mínimas de 4x4x20 centímetros;
ii. As deflexões podem ser medidas com trena, utilizando-se a tabela da NTD
002.001.008 – Deflexões ou com teodolito;
iii. Os comprimentos dos vãos podem ser determinados com GPS;
iv. Na locação dos postes devem ser procurados os vãos máximos permitidos pelo
terreno, levando-se em consideração os comprimentos recomendados dos postes, as
flechas dos condutores e as distâncias mínimas admissíveis entre o condutor mais
baixo e o solo. Também se deve priorizar a aplicação dos postes padronizados pela
distribuidora e as distâncias máximas permitidas do vão;
v. Os vãos de rede na área rural de MT devem ser conforme o expresso no Capítulo III
de rede rural deste documento. Os limites de aplicação das estruturas estão
estabelecidos na NTD 002.002 - Gráficos para Escolha de Estruturas Redes de
Distribuição Rural;
vi. Os afastamentos mínimos entre condutores de baixa tensão, em função do
comprimento dos vãos, devem estar de acordo com a Tabela 1;
Tabela 1 – Afastamentos dos Condutores de BT.
Vão (m) Afastamento (mm)
até 50 200
acima de 50 até 80 400

vii. O projeto da rede de distribuição com estrutura passante, deve possuir diferença
máxima de 1/3 no comprimento entre vãos adjacentes, salvo justificativa comprovada
e aceita pela RGE Sul;
viii. O projeto deve apresentar todas as interferências no traçado, como obstáculos
naturais e artificiais do terreno, bem como a posição de cada consumidor, com seu
número de ordem;
ix. Deve ser observado distância mínima de 5 metros do ponto de terrenos que sofreram
a retirada de terra por escavação e não está coberto por vegetação.

4.4 Parâmetros da Projeção TM para as Aplicações da RGE Sul em SIG


Os parâmetros adotados para a Projeção TM customizada encontram-se disponíveis na
norma NTD 002.011 – Padrão de Projetos Georreferenciados.

4.5 Apresentação
Todos os elementos componentes do projeto devem ser assinados por responsável técnico
habilitado, indicando o respectivo número de registro no CREA/CONFEA, bem como pelo(s)
proprietário(s) da obra. A anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deve ser anexada depois de
efetuado o pagamento da taxa.
O interessado deve apresentar o projeto global da eletrificação de loteamento, extensão ou
reforma de rede, de acordo com esta Norma, juntamente com a liberação dos órgãos oficiais (quando
aplicável) e em conformidade com a legislação vigente. Deve acompanhar requerimento solicitando
liberação do projeto e liberação da carga prevista em uma via, assinado pelo proprietário ou seu
representante legal, devendo constar do mesmo:
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
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1. O projeto deve ser entregue em 3 vias, obrigatoriamente em folhas “A3”, “A2” ou “A1”. Casos
especiais devem ser consultados junto a Supervisão de Projetos da RGE Sul;
2. O traçado deve ser feito de maneira a detalhar a área projetada, preferencialmente utilizando
as escalas (1:1000, 1:2000 ou 1:5000) contendo todos os dados urbanísticos, bem como os
demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e
de telecomunicações, árvores de grande porte existentes, outros obstáculos bem como
qualquer ponto notável;
3. A rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente;
4. Endereço para correspondência, com indicação do técnico que deverá tratar junto à RGE Sul
referente ao projeto;
5. Nos projetos de reformas parciais, poderão ser dispensados os seguintes elementos desta
Norma:
i. Planta chave;
ii. Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária;
iii. Critérios de proteção e aterramento.

Notas
1) A RGE Sul tem 30 dias para informar ao interessado sobre o resultado da análise do projeto.
2) A validade do projeto global é de 2 (dois) anos, a partir da data de sua liberação.

4.6 Memorial Técnico Descritivo


O Memorial Técnico Descritivo deve conter informações técnicas sobre o projeto,
descrevendo os seguintes tópicos:
1. Objetivo da obra, tipo de consumidores que serão atendidos, economia básica da região ou
zona;
2. Localização geográfica da obra, município, distritos abrangidos, local da tomada de energia,
coordenadas geográficas e pontos de referência, quando necessário;
3. Tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo de
condutores do alimentador existente e número de equipamento de referência;
4. Relação de consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kVA, indicando a
atividade;
5. Quando não se tratar de loteamentos, deverão ser indicados os critérios de demanda e os de
diversificação usados nos cálculos elétricos. Quando usados critérios diferentes, deverão ser
descritos e justificados;
6. Características das redes primária e secundária indicando tensões nominais de operação,
classe de isolação, tipos de condutores, número de fases, estruturas predominantes de MT,
BT, tipos e altura dos postes;
7. Características principais dos transformadores a serem usados, tais como indicação da classe
de tensão e características de chaves fusíveis e para-raios;
8. Critérios de proteção adotados: para aterramento, deverão ser seguidas as prescrições desta
NTD e Regulamento de Instalações Consumidoras;
9. Tipos e características dos materiais a serem empregados;
10. Indicação da extensão das redes de média tensão, baixa tensão e mista, quantidade de
transformadores previstos e soma das potências, em kVA;
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
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11. Previsão de cargas para iluminação pública (quando aplicável);


12. Indicação dos aterramentos dos equipamentos e cercas;
13. Deve constar no memorial técnico a seguinte informação: Todos os materiais a serem
aplicados na obra são novos e conforme a especificação técnica da RGE Sul.

Nota
1) Devem ser detalhadas neste item, informações adicionais de interesse para o perfeito
entendimento do projeto.

4.7 Planta Construtiva


Devem constar nas plantas construtivas os seguintes itens:
1. Título da obra;
2. Município e distrito;
3. Nome do proprietário;
4. Nome e número do CREA, título de habilitação e endereço do responsável técnico;
5. Acima do selo, deve haver espaço destinado à avaliação da RGE Sul, nas dimensões
mínimas de 17,5 x 15 cm (conforme ANEXO K);
6. Número de fases, seção, tipo dos condutores, altura dos postes e comprimento dos vãos;
7. Linhas de transmissão com as respectivas tensões nominais;
8. Telecomunicações e de TV dos cabos existentes;
9. Estruturas de MT e BT;
10. Ângulos de deflexão;
11. Estaiamentos de poste a poste e de cruzeta a poste;
12. Ramais de ligação;
13. Equipamentos de proteção e manobra da rede de média tensão;
14. Transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de fases e
potências;
15. Chaves, para-raios e aterramento;
16. Ponto de alimentação, constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede existente
para cada lado da derivação, tipo de estruturas e altura de postes, número de fases, seção e
tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de derivação;
quando solicitado, quadro resumo com o comprimento de redes, número de fases e tipos de
redes (MT, BT e MISTA);
17. Localização dos consumidores;
18. Numeração dos lotes e quadras (para loteamentos) ou indicação das ruas e números dos
prédios existentes;
19. Detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações;
20. Ferrovias, rodovias federais e estaduais, estradas municipais, caminhos particulares e
vegetação existente devidamente identificado;
21. Detalhe de situação com a localização de rede e indicação do norte geográfico;

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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22. Para disposição dos ramais de ligação aéreos, indicar os lotes que deverão ser ligados em
cada poste com numeração e limites de circuitos;
23. Simbologias padronizadas;
24. Identificação da tração mecânica reduzida conforme norma de simbologia;
25. Para zonas tipicamente rurais, deve conter os seguintes itens adicionais:
i. Aterramento de cercas e divisas de propriedades rurais;
ii. Numeração de ordem dos postes para projetos com exploração locada e indicação e
numeração de piquetes para projetos com locação em perfil;
iii. Acidentes geográficos, como rios, arroios, açudes, lagos, peraus, taludes, matos e
pântanos;
iv. Parreirais e outras culturas;
v. Indicação dos trechos de limpeza de faixa (roçada, desmatamento ou abate ou poda
de árvores isoladas);
vi. Para detalhes de arranjos de estruturas especiais não previstas nas padronizações
e/ou de elementos solicitados nas alíneas anteriores, quando a escala utilizada
dificultar sua compreensão;
vii. Mapa de localização.

Nota
1) O desenho poderá apresentar cortes, desde que seja indicada a orientação em relação ao norte
indicado na folha, para todos os trechos daquela folha.

4.8 Planta Chave


A planta chave deve ser apresentada, quando a planta construtiva apresentar mais de duas
folhas. Essa deve ser entregue em 1 via, obrigatoriamente em folhas “A2” ou “A1”. Casos especiais
devem ser consultados junto à Supervisão de Projetos da RGE Sul.
O traçado da rede primária na planta chave deve constar:
1. Chaves e transformadores convenientemente identificados;
2. Acidentes do terreno, naturais ou artificiais, linhas existentes de qualquer tipo;
3. Indicação do norte geográfico;
4. Indicação da parte abrangida por cada folha da planta construtiva.

4.9 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias


No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO A),
devem ser indicados as demandas diversificadas e cargas nos pontos. Essas cargas podem ser do
tipo distribuído no trecho ou no ponto. Quando marcamos um ponto em um cruzamento e não temos
carga, devemos indicar na planilha o valor 0 kVA.
Na planilha de cálculo da queda de tensão devemos incluir as cargas distribuídas e no ponto
conforme o diagrama unifilar do circuito em estudo. As cargas demandadas dos consumidores
devem ser expressas em kVA e os comprimentos dos trechos em metros.
O cálculo elétrico deve ser apresentado no formato da planilha do programa de cálculo de
queda de tensão disponível na página da RGE Sul com o respectivo diagrama unifilar. O diagrama
unifilar deve ser elaborado em outra folha.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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4.10 Cálculo Elétrico de Redes Primárias


No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO B),
devem ser indicados os transformadores com suas potências em kVA e os comprimentos dos
trechos em quilômetros.
O diagrama unifilar deve ser sempre apresentado, já o cálculo elétrico, quando solicitado.

4.11 Elementos Necessários para a Análise


1. Carta de apresentação (1 cópia);
2. ART de projeto e/ou execução (1 via);
3. Relação de consumidores (1 cópia), conforme ANEXO F;
4. Procuração (1 cópia);
5. Planilha de carga assinada pelo consumidor (3 cópias);
6. Memorial Técnico Descritivo (3 cópias);
7. Unifilar do percentual ponto a ponto da queda de tensão na planta. O cálculo da queda de
tensão é obtido através do programa disponível na página da RGE Sul;
8. Planilha para cálculo da potência do transformador (1 cópia), conforme ANEXO H;
9. Planta construtiva;
10. Planta chave (quando especificado);
11. Planta de situação (quando especificado);
12. Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede secundária (ANEXO A);
13. Diagrama unifilar e cálculo elétrico de rede primária deverão ser apresentados quando
solicitado pela distribuidora. (ANEXO B);
14. Autorização de passagem assinada pelos proprietários;
15. Informações sobre a necessidade de licença ou autorização ambiental;
16. Apresentação do projeto deverá ser em meio magnético georreferenciado, conforme NTD
002.011 – Padrão de Projetos Georreferenciados.

4.12 Afastamentos Mínimos


Os afastamentos mínimos que constam nas tabelas são relativos às partes energizadas e não
do ponto de fixação.
Tabela 2 – Entre Condutores de Circuitos Diferentes.
Afastamento mínimo - (mm)

Tensão U -
Tensão U - kV - Circuito superior
kV - circuito
inferior
u≤1 1 ≤ U ≤ 15 15 < U ≤ 36,2
comunicação 600 1400 1800
U≤1 600 800 1000
1 ≤ U ≤ 15 - 800 900
15 < U≤ 36,2 - - 900

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Tabela 3 - Entre os condutores e o solo.


Afastamento mínimo (mm)
Tensão - U - (kV)
Natureza do logradouro
Comunicação e cabos
U≤1 1 ≤ U ≤ 36,2
aterrados

Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3000 4500 5500

Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas 3000 3500 5500

Locais acessíveis ao trânsito de veículos em


4500 4500 6000
áreas rurais
Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e
equipamento agricolas em áreas rurais e 6000 6000 6000
estradas rurais
Ruas avenidas 5000 5500 6000
Entradas de prédios e demais locais de uso
4500 4500 6000
restrito a veículos
Rodovias federais 7000 7000 7000

Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição.


O projetista deve atentar para as distâncias mínimas em relação às edificações conforme
ilustra a Figura 7 e Figura 8.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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4.13 Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações

Figura 7–Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Figura 8 - Afastamentos mínimos entre condutores da rede e edificações.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Quando os afastamentos horizontais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas


for igual ou maior do que as dimensões apresentadas na Figura 7, não é necessário atender aos
afastamentos verticais das bordas da sacada, terraço ou janela.
Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual
ou maior do que as dimensões apresentadas na Figura 7, não são necessárias o atendimento aos
afastamentos horizontais da borda da sacada, terraço ou janela.
Se os afastamentos verticais entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for menor
que as dimensões apresentadas na Figura 7, devem-se atender aos afastamentos horizontais da
borda da sacada, terraço ou janela.
Os afastamentos horizontais entre os condutores das paredes e telhados das edificações da
Figura 8 devem ser atendidos.
Os afastamentos horizontais entre os condutores e placas das edificações da Figura 8 devem
ser atendidos. O afastamento mínimo para casos especiais sob as redes de distribuição está
destacado na Figura 9.
O afastamento mínimo para casos especiais sob as redes de distribuição está destacado na
Figura 9.

Figura 9 - Afastamentos mínimos para casos especiais.

Notas
1) Dimensões em milímetros.
2) O raio de 2500 mm se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicações e TV a
cabo.

5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS


Os postes com transformador devem ser instalados uma ou duas peças de afastadores para
rede secundária, conforme necessidade, sempre que houver previsão de ligações pelo lado da frente
do transformador.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Quando as ligações previstas forem atrás do poste, não há necessidade de instalar os


afastadores.

6 SECCIONAMENTO COM CHAVE FACA


A aplicação da rede a chave faca unipolar, na área urbana, deve ser de capacidade nominal
de 630 A para classe de tensão de 15 kV e 25 kV. Para a área rural a capacidade nominal é de 400
A. Ver especificação técnica na ETD 002.002.
Devem ser previsto os seguintes critérios de seccionamentos para projetos de extensão ou
construção de novas redes de MT em área urbana:
1. O alimentador deve possuir capacidade de seccionar trechos com 250 (+- 50) clientes,
independentemente da quantidade de TRs afetados.
2. A cada bloco de 250 clientes em trecho de alimentadores não radial deve haver o
seccionamento, ou a cada 2km de rede.
3. A cada bloco de 250 clientes em trecho radial, deve haver 1 ponto de seccionamento, anterior
a cada bloco de clientes.
Devem ser previsto os seguintes critérios de seccionamentos para projetos de extensão ou
construção de novas redes de MT em área rural:
1. O alimentador deve possuir capacidade de seccionar trechos com o número máximo de 250
(+- 50) clientes, independentemente da quantidade de TRs afetados.
2. A cada bloco de 250 clientes em trecho não radial deve haver o seccionamento, ou a cada
5km de rede.
3. A cada bloco de 250 clientes em trecho radial, deve haver 1 ponto de seccionamento, anterior
a cada bloco de clientes.

7 PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO


Rede Convencional (MT): Rede de distribuição com condutores nus (CA) ou (CAA),
suportados através de isolador pilar de porcelana, instalada em postes com cruzetas, conforme NTD
003.001 - Estrutura Rede Aérea.
Rede Compacta (MT): Rede de distribuição com condutores de alumínio (CA) protegidos com
cobertura XLPE, instalados com espaçadores horizontais ou losangulares e sustentados por cabo
mensageiro (cordoalha de aço), conforme NTD 003.002 - Estrutura Rede Compacta.
Rede pilar (MT): Rede de distribuição com condutores de alumio nus (CAA), com isoladores
de porcelana diretamente fixados aos postes, conforme NTD 003.004 - Estrutura Rede Pilar.
A Tabela 4 indica os tipos de redes existentes na área de concessão e sua aplicação.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Tabela 4 - Padrão de Redes de Distribuição.

TIPOS ÁREA URBANA (aplicação) ÁREA RURAL (aplicação)

Projeto da rede troco (alimentador),


projeto de recondutoramento da rede
tronco (alimentador), local
Existência de bosques, matas e
densamente arborizado,
Rede Compacta (MT) densidade de árvores junto ou no
condomínios, loteamentos, ramal
alinhamento da rede
para atendimento de hospitais, ramal
de centro comercial e ramal
existente com rede compacta.

Projeto de novas redes derivadas da


rede tronco, em projetos de
Padrão de rede
Rede Convencional (MT) manutenção, recondutoramento e
condutor (CAA) (*) (**)
complementação de rede nua
existente, condutor (CA).

Projeto com grande extensão de


Rede Pilar (MT) Não aplicável rede de MT “alimentadores
expressos” (**)

Rede Multiplexada (BT) Padrão de rede Rede para circuitos trifásicos

Padrão de rede monofásica,


Rede Convencional (BT) condutor
Não aplicável bifásica, complementação de fase e
(CAA)
manutenção

Rede Convencional (BT) condutor Manutenção emergencial e


Não aplicável
(CA) complementação de fase

(*) Salvo a aplicação do cabo 2 (CA) em derivação de rede de MT em TMR, apresentado no tópico
de TMR.
(**) A escolha da estrutura de rede convencional ou pilar a ser projetada na área rural recai nos
seguintes critérios:
1. A principal aplicação da rede pilar é para projeto de redes expressas de média tensão, com
poucas derivações da mesma para atendimento a consumidores. A rede pilar é ideal para
regiões de grande distância entre as propriedades;
2. Em regiões ou áreas com aves de grande porte, deve, obrigatoriamente, ser projetada
estrutura de rede convencional, com cruzeta rebaixada;
3. Em regiões com crescimento populacional na área rural deve ser projetada a rede
convencional;
4. Em circuitos com previsão de rede de baixa tensão deve ser projetada a rede convencional;
5. A rede pilar aplica-se para condutores de bitola até 1/0CAA;
6. Os equipamentos devem ser instalados em estrutura convencional;
7. As derivações com equipamentos devem ser projetadas com rede convencional;
8. No entorno da cidade, mesmo sendo uma área rural, deve ser projetada rede convencional;
9. A rede pilar somente deve ser projetada em estruturas exclusiva para rede de média tensão;
10. Tem a sua aplicação em terreno sem concentração de árvores ou mata no trajeto do traçado
da futura rede.

O projetista deve contatar a área de projetos da distribuidora, quando tiver dúvida do padrão
de rede a ser projetado.
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
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8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES


Os condutores da rede primária devem, inicialmente, ser dimensionados para a capacidade
de condução da corrente até 60% em relação à nominal. Quanto aos condutores da rede secundária,
estes também devem ser dimensionados até 60% da capacidade nominal para ambos os lados do
transformador, respeitando sempre a bitola mínima do condutor tronco especificado por esse
documento.
A Tabela 7 apresenta a capacidade de corrente a ser projetada dos condutores existentes na rede.

Tabela 5- Capacidade de Corrente.


Corrente Nominal (A)
Área Urbana (CA) Área Rural (MT e BT)
Condutor de Alumínio nu
(MT) (BT) (CAA)
75°C 50°C 50°C
4AWG 114 101 113
2AWG 152 138 150
1/0 AWG 203 184 195
2/0AWG 235 215 220
3/0AWG 271 250 252
4/0 AWG 314 293 282
336,4 AWG 419 395 410
Área Urbana/ Rural (MT)
Condutor de Alumínio com
cobertura em XLPE Rede Compacta (90°C)

35 mm² 186
50 mm² 224
70 mm² 280
95 mm² 342
150 mm² 450
185 mm² 500
Condutor alumínio Multiplex Área Urbana/ Rural
com Cobertura em XLPE (BT) 90°C
3x1x35+35mm² 129
3x1x50+50mm² 171
3x1x70+70mm² 192
3x1x120+70mm² 262
Condutor de Cobre Nu Área Urbana/ Rural
6AWG 121
4AWG 163
2AWG 226
1/0 AWG 305
2/0AWG 354
3/0AWG 412
4/0 AWG 477

9 CRUZAMENTO ENTRE REDES


Quando houver necessidade de projetar cruzamento de rede de distribuição da área da RGE
Sul, devem ser seguidas as seguintes configurações: Cruzamento de rede tipo convencional MT,
cruzamento de rede tipo convencional e compacta MT, e cruzamento de rede tipo multiplexada e
convencional BT.
Em cruzamentos de redes de distribuição com linhas de transmissão devem ser obedecidos
os seguintes afastamentos mínimos:

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

1. 1,70 m: para linhas de transmissão de 44 e 69 kV;


2. 2,40 m: para linhas de transmissão de 138 kV;
3. 3,40 m: para linhas de transmissão de 230 kV.

Nota
1) Será avaliada possibilidade de derivação em ângulo para a rede de distribuição de média tensão
desde que observados os requisitos mínimos de afastamentos de edificações, de segurança e de
propriedade de terceiros.

9.1 Convencional de MT
O primeiro critério define que a posição da rede do circuito tronco sempre deve ficar no nível
superior. Esse critério é determinante. Também se aplica para rede de média tensão derivando para
um novo ramal projetado. A nova rede que deriva do ramal de média tensão deve ficar na posição
inferior.
O segundo critério determina que os condutores de maior seção (com conexão elétrica)
passam sobre os de menor seção;
A distância do cruzamento entre redes de média tensão convencional (cabos nus) não deve
ser inferior a 0,80 metros. Ver Figura 10 com os detalhes da altura dos postes no cruzamento.

REDE
DERIVAÇÃO

12
metros

12 REDE
metros TRONCAL
11
metros

Figura 10–Configuração dos postes para cruzamento aéreo em terreno plano.

9.2 Compacta (RDC) e Convencional


Em cruzamentos aéreos de RDC com a rede convencional, instalar a rede compacta em nível
superior, efetuando os jumpers com cabo de alumínio coberto e mantendo a distância mínima de
0,80 entre os cabos.
O cruzamento entre rede compacta e convencional está demonstrado na norma de estrutura
de rede compacta.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

9.3 Multiplexada e Convencional de Baixa Tensão (BT)


Quando o projeto prever o recondutoramento da troncal de rede nua por rede multiplexada, os
cruzamentos entre a rede troncal com as derivações devem ser previstos com rede multiplexada.
Quando o traçado de uma rede multiplexada prever o cruzamento por uma rede convencional
de cobre, deve-se projetar a substituição do cabo de cobre desse vão por cabo multiplexado.
Quando o traçado de uma rede multiplexada prever o cruzamento por uma rede convencional
de alumínio, pode-se projetar da seguinte forma:
Opção 1: Substituir o vão da rede nua por vão de rede multiplexada,
Opção 2: Projetar o vão do cruzamento com rede convencional e a partir desta, projetar a
extensão da rede nova multiplexada. A rede de BT existente do cruzamento deve estar
obrigatoriamente regulada.

10 ATERRAMENTO
Para os itens abaixo deve ser previsto aterramento:
1. Equipamentos de rede de distribuição
2. Neutro de circuitos de BT
3. Neutro do ramal de entrada de clientes atendidos em BT
4. Cada ponto junto à medição de consumidores atendidos em MT
5. Cordoalha de sustentação da rede compacta de MT
6. Cercas e Assemelhados
Os tipos e características dos materiais empregados para aterramento deve ser indicados no
projeto.
Os critérios para o correto dimensionamento dos sistema de aterramento estão previstos na
NTD 010.002 - Aterramento de Rede de Distribuição.

11 CONECTORES PARA REDE DE BAIXA TENSÃO


Devem ser utilizadas as seguintes conexões elétricas na rede multiplexada:
1. Conector de perfuração, com cabeça fusível, junta de estanqueidade, cobertura de material
polimérico resistente às intempéries e a raios ultravioletas, conforme NTDs 004.003 e
002.001.003 – Conexões.
2. Conector à pressão tipo cunha de liga de alumínio de alta resistência mecânica (ver NTD
004.003).
3. Maiores detalhes sobre estas conexões encontram-se na NTD 003.003 – Instalações para
Redes Multiplexadas.
4. As conexões dos cabos aos bornes de baixa tensão do transformador com terminal tipo
“Spade” devem ser realizadas com:
i. Terminal de compressão: utilizado para conexões com cabo de encordoamento classe
2 e classe 5 (cabo flexível). A especificação técnica do terminal encontra-se na ETD
001.003.017.
ii. Terminal de compressão tipo “CLOCK”: utilizado para conexões com cabo classe de
encordoamento 2. A especificação técnica do terminal encontra-se na ETD
001.003.016.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

O padrão de encordoamento para o condutor do ramal de entrada é a classe 2 conforme RIC


BT, excepcionalmente, desde que esteja instalado as devidas terminações ou conectores, será
aceito por parte da RGE Sul a utilização do cabo de encordoamento classe 5, para cabos igual e
superiores a 70 mm² de cobre.

12 SISTEMA DE PROTEÇÃO
12.1 Proteção de Transformadores de Distribuição
Os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de base C, corrente
nominal 300A, porta-fusíveis e elos fusíveis dimensionados; de acordo com a NTU – RGE – 005
Chaves Fusíveis, Porta-Fusíveis e Lâminas Desligadoras de Distribuição.

12.2 Proteção de Redes de Média Tensão (MT)

Deve ser prevista a instalação de chaves fusíveis nas seguintes situações:


1. Em todas as novas derivações de rede, independente da distância.
2. Em novas extensões - quando o seu comprimento total em relação à última chave do ramal
exceder a 400 metros em rede urbana ou 1000 metros em rede rural deve ser projetada
chave(s). A localização da(s) chave(s) pode ser no ponto de conexão da rede existente com a
nova rede, no próximo vão a jusante ou a montante da rede nova.
3. Ou mediante solicitação da RGE Sul.

Não há limite para número de chaves fusíveis instaladas em série, pois sempre que
necessário, será instalada lâmina desligadora em substituição à porta-fusível, conforme análise da
RGE Sul.
O projetista deve indicar a necessidade do conjunto de chave, enquanto a definição do elo
fusível será realizada pela RGE Sul. Havendo necessidade de reajuste de outras proteções a fim de
viabilizar a coordenação e seletividade do sistema de proteção, estas condições serão ressalvadas
no projeto elétrico, sendo de responsabilidade do executante as adequações em campo.
Nos ramais de média tensão, as chaves fusíveis devem ser instaladas o mais próximo
possível do poste de derivação da rede principal. Este critério também é válido para ramais de
alimentação de cabines particulares, de acordo com as figuras 1 e 2 do RIC-MT.
No caso de chaves de derivação localizadas em áreas rurais, onde seja tecnicamente viável,
a RGE Sul poderá solicitar a instalação de chave fusível religadora (chave repetidora), conforme
critérios abaixo:
1. Corrente máxima de curto circuito no local de até 1,4 kA;
2. Derivação conectada diretamente no tronco do alimentador ou religador;
3. Elo fusível indicado de 6K, 10K e 15K (dimensionado pela RGE Sul).

12.3 Dos Transformadores Particulares


Nos casos de transformadores particulares cuja potência nominal seja superior a 300 kVA,
além das chaves fusíveis, deve também ser prevista a utilização de disjuntor de MT, dotado de relé
secundário microprocessador, conforme prescreve o RIC de MT da RGE Sul.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

Os disjuntores e relés secundários devem, obrigatoriamente, ser comissionados após a


parametrização dos ajustes aprovados em projeto. Esse comissionamento é exigido para instalações
que tenham chaves facas ou lâminas desligadoras na tomada de energia.
O responsável pelo projeto deve encaminhar para a RGE Sul um relatório técnico de
comissionamento, contendo detalhes dos testes realizados, conforme anexo N.
A ligação da unidade consumidora fica condicionada a liberação dos testes de
comissionamento por parte da área de proteção da RGE Sul.

13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR)


Consiste na redução da tração de montagem dos condutores, através do aumento da flecha
de montagem dos condutores entre os dois postes. O valor da tração mecânica reduzida será:

Tr = (Fm/ Fr)*Tb
Onde,
Tr = tração mecânica reduzida – nova tração
Tb = tração de projeto
Fm = flecha de montagem do vão
Fr = flecha de redução a ser montada – nova flecha máxima

A nova flecha da rede deve respeitar os limites da luz mínima e distâncias de segurança
desta norma a temperatura máxima de trabalho do condutor.
No projeto deve constar o coeficiente que indica o valor do aumento da flecha de montagem e
no memorial técnico descritivo devem ser apresentados os cálculos, inclusive o valor da nova flecha
com a temperatura máxima de trabalho do condutor. Também deve constar um desenho com o perfil
da rede na condição de flecha máxima e suas cotas.
Para redes de distribuição compacta e redes com estrutura pilar não se aplicada à tração
mecânica reduzida nos condutores.
Não é necessário apresentar os cálculos da tração mecânica reduzida, quando o projetista
adotar os valores especificados a seguir. Esses valores foram elaborados com a premissa que o
terreno é plano e sem construções abaixo da rede, com poste de altura mínima de 11 metros.
O projeto da rede em tração mecânica reduzida deve constar o valor percentual da tração
mecânica reduzida e o incremento na flecha de montagem. A norma de simbologia que apresenta a
forma gráfica de representar no projeto é a NTD 002.003. O projetista sempre deve avaliar a luz
mínima entre a rede e o solo no projeto da rede. Seguem as definições:
1. Área urbana: A rede de média tensão com alimentador simples com cabo de alumínio sem
alma e vão básico de 35 metros, vão entre postes de 35 metros terá uma redução da tração
de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. A flecha de montagem deve ter esse
incremento na construção, quando consultada a tabela de flecha de montagem da rede. O
valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%.
2. Área rural: A rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) e vão
básico de 60 metros, vão entre postes de 60 metros, ancoragem em poste de 11 metros terá
a tração reduzida de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. O valor máximo
permitido para o incremento da flecha é de 40%.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

A Tabela 6 é referente à rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e
4/0) na qual aumentamos a flecha para diminuir a tração de ancoragem. A tabela 8 fornece o valor
percentual da redução da tração de projeto.
Tabela 6 – Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha.
Vão básico ou
Aumento
vão entre Percentual
da flecha
postes da tração de
de projeto
ancorados projeto (%)
(%)
(metros)
20 40 28
40 40 28
60 40 28

Por exemplo: O vão de ancoragem entre dois postes com cabo 1/0CAA terá uma redução da
tração de projeto de 28%, quando o aumento da flecha for 40%. O projeto deve atender as distâncias
da luz mínima para a condição real de campo com uma temperatura máxima do condutor de 75°C,
para rede de média tensão.
Em projetos com derivação da rede troncal (existente), para atendimento de consumidores
particulares com TMR, cabo 2CA, rede trifásica, temperatura da flecha máxima de projeto a 50°C,
poderá utilizar o valor da Tabela 7.
Tabela 7 – Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal.

Valor da Tração
Vão básico Fator de multiplicação
mecânica reduzida
(metros) da flecha - TMR
de projeto

15 2,5 180

Em projetos de derivação da rede troncal com a instalação de poste, a sua capacidade


mínima deve ser a indicada na NTD 002.10 - Utilização de Postes de Concreto na Rede de
Distribuição.
Devem ser previstas estruturas de ancoragem intermediárias, com estaiamento longitudinal
adequado, nos casos previstos na norma de Padronização de Linhas Aéreas de Distribuição, quando
os esforços resultantes dos cabos exigirem.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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de Distribuição

CAPÍTULO II - REDES URBANAS

1 OBJETIVO
Este capítulo fixa as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de
Redes Aéreas de Distribuição Urbana (RDU).

2 PROJETO ELÉTRICO
2.1 Distribuição Primária
A rede primária deve ser trifásica do tipo convencional ou compacta. As diretrizes da sua
aplicação constam na Tabela 4.
A tensão nominal de operação das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a
tensão existente na área do projeto. A classe de isolação é de 15 kV ou 25 kV, conforme a tensão
nominal de operação da rede.
No caso de estar prevista a conversão da tensão de 13,8kV para 23,1kV na área do projeto, a
classe de isolação projetada dos componentes da rede deverá ser de 25 kV.

2.2 Distribuição Secundária


Os circuitos secundários são do tipo radial. A tensão secundária nominal de operação pode
ser de 380/220V ou 220/127V, de acordo com a tensão existente na área do projeto.
A rede de distribuição de energia a ser projetada e rede de iluminação pública devem ser do
tipo trifásica (4 fios). Para todos os casos, os critérios de queda de tensão devem ser atendidos.
A rede troncal e as derivações do circuito devem ser projetadas com uma única seção do
condutor, quando a rede é em alinhamento.
O ponto de instalação de transformadores de distribuição deve ser previsto o mais próximo do
centro de carga e, caso existir, o mais próximo de cargas concentradas.
O limite da extensão entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos
transformadores pode ser de:
1. 250 metros para circuitos com tensão de 380/ 220V.
2. 150 metros para circuitos com tensão de 220/ 127V.
Os limites da extensão entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos
transformadores para circuitos exclusivos de iluminação pública sem a previsão de novos
consumidores pode ser de:
1. 340 metros para circuitos com tensão de 380/ 220V.
2. 250 metros para circuitos com tensão de 220/ 127V.

O projetista deve informar no memorial os motivos que levam a considerar o circuito exclusivo
de iluminação pública, como por exemplo: local de rodovias sem residências e trevos. As
justificativas serão avaliadas pela RGE Sul.
Nota

1) Serão avaliadas propostas de extensão de circuitos secundários superior aos valores informados
acima desde que observado os requisitos mínimos de queda de tensão, conforme item 2.5.1..

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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As redes multiplexadas são formadas por condutores isolados em XLPE (polietileno


reticulado) com mensageiro em cabo de alumínio ou em cabo alumínio-liga, conforme especificação
NTU RGE - 001 – 5 Condutores Elétricos Distr. Aérea.
A fixação do neutro da rede multiplexada na tangência e ângulos pequenos é com armações
secundárias de um estribo e isoladores tipo roldana de dois leitos. Em ângulos maiores, as
mudanças de seção, ancoragens e derivações são usadas nas ancoragens com olhal, sapatilha e
alça pré-formada específica para os cabos multiplexados.
Um condutor com comprimento de 300 mm deve ser fixado nas três fases e neutro a fim de
permitir da conexão do ramal de ligação com a rede multiplexada. O condutor com comprimento 300
mm é isolado, XLPE e seção mínima de 35 mm². A conexão do condutor de comprimento de 300 mm
ao condutor fase da rede é feito com o com conector tipo perfurante.
Preferencialmente devem ser adotadas as configurações constantes no ANEXO C na
elaboração do projeto da rede.

2.3 Determinação da Demanda


Os valores das demandas apresentadas são considerados mínimos. O projetista pode aplicar
valores maiores no cálculo da demanda, desde que justificado e aceito pela RGE Sul.

2.3.1 Projetos de Reformas


Nas reformas de rede existente a demanda é obtida através do consumo (kWh) dos dados do
faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possível, com a demanda
obtida através de medições de corrente e tensão junto ao transformador e aos principais
consumidores do circuito.
Os consumidores são classificados em quatro categorias:
1. Consumidores residenciais – com cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e
bomba d’água até 3/4 cv;
2. Consumidores não residenciais – são os consumidores comerciais, de prestação de serviços
e poderes públicos com cargas de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo,
3,5cv;
3. Consumidores de força motriz – com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de
3,5cv;
4. Consumidores especiais – consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na
rede tais como: aparelhos de raios-X, de solda, de galvanização e fornos elétricos.
A estimativa da demanda dos consumidores residenciais deve ser feita com base nos valores
individuais da demanda diversificada em função dos consumos mensal. O valor da demanda média
calculada do circuito deve ser aplicado para novos consumidores residenciais a serem ligados. O
valor a ser utilizado é aquele correspondente ao maior consumo mensal dos últimos 12 meses do
transformador que atende o circuito.
A estimativa da demanda dos consumidores não residenciais e de força deve ser calculada a
partir dos dados do faturamento, obtida no programa de cálculo de queda de tensão. Também, pode
ser estimada a demanda dos consumidores através do levantamento detalhado da carga instalada
conforme indicado no Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão (RIC BT).
Para avaliar os níveis de tensão no circuito, devem ser inseridos os valores dos
consumidores/ou demandas no programa de cálculo da queda de tensão. Ver programa na (página
da RGE Sul>Dados técnicos> Normas técnicas).

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

Para dimensionar o transformador deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze
meses do circuito com o valor da demanda dos consumidores residenciais novos e demais
consumidores, se houverem.

2.3.2 Projeto de Extensão de Rede com Aumento de Carga e Desdobramento


A demanda a serem utilizada para os atuais consumidores, lotes não edificados e novos
consumidores residenciais devem ser adotados conforme indicado na Tabela 8, em função do tipo de
instalação e característica da área (classe A, B ou C).
Já para as cargas não residenciais, o valor deve ser obtido a partir do RIC-BT para
consumidor novo e pedido de aumento de carga. Também deve ser calculada a demanda conforme
metodologia do RIC de baixa tensão para consumidores novos trifásicos residenciais com a previsão
de disjuntor superior a 40 amperes.
As extensões de rede para atendimento de no máximo dois consumidores monofásicos, não
há necessidade de solicitar o carregamento do transformador para a apresentação do projeto.
Para dimensionar o transformador, deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze
meses do circuito com o quantitativo de cargas novas a serem adicionadas. Deste modo, deve ser
solicitado através de e-mail para sul.projetos@rgesul.com.br o maior carregamento do transformador
dos últimos dozes meses. Neste e-mail, deve ser informada a matrícula do equipamento.

2.3.3 Loteamento Residencial Horizontal (casas)


Os loteamentos residenciais são classificados em três classes, para a determinação da
demanda:
1. Classe A - localizado em zonas com terrenos de alta valorização, área igual ou maior do que
300m².
2. Classe B - localizado em zonas com terrenos de média valorização, área igual ou superior a
300m².
3. Classe C - localizado em zonas com terrenos de baixa valorização, tendo área não superior a
300m².

Os valores mínimos da demanda a ser utilizada para os cálculos no projeto estão indicados
na Tabela 8.
Tabela 8 – Demanda Individual dos Lotes.
Demanda
Descrição do tipo de loteamento
(kVA)
Classe A 2,0
Classe B 1,5
Classe C 1,0

Notas:
1) Quando houver previsão de consumidores não residenciais, sua demanda deve ser estimada
conforme Regulamento de Instalações Consumidoras em Baixa Tensão (RIC BT);
2) Em todos os casos de loteamento, prever para iluminação pública com comando individual, uma
carga mínima de 170W por poste, quando esta carga não for definida pela Prefeitura Municipal,
conforme norma NTD 009 – Iluminação Pública.

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2.4 Transformadores
Os transformadores padronizados são trifásicos e a especificação técnica ETD 002.001 –
Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV. Na NTD 002.001.005, consta os elos e as
características.
As potências dos transformadores são as seguintes:
1. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 380/220V;
2. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 220/127V.
O transformador de potência nominal de 300 KVA, com instalação em poste, tem aplicação de
uso exclusivo da RGE Sul, quando por questões técnicas requerer a sua instalação em circuito de
baixa tensão para atendimento de consumidores existentes.

Em reformas, extensões de rede e conexões de novas cargas, as potências dos


transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na Tabela 9.
Tabela 9 – Potência de Transformadores em Reformas, Extensões e Novas Cargas.
Demanda do Circuito Potência do
(kVA) transformador (kVA)
até 30 30
de 31 até 45 45
de 46 até 75 75
de 76 até 112,5 112,5

Os transformadores com potência nominal de 30 kVA, 45 kVA e 75 kVA tem aplicação nos
circuitos de baixa tensão em reformas, extensões e novas cargas.
O transformador com capacidade nominal de 112,5 kVA tem aplicação em circuito, quando a
nova carga tem a demanda projetada superior a 65% da potência nominal do transformador. A
conexão é diretamente nos bornes de baixa tensão.
Em projetos de desdobramento de circuito, as potências dos transformadores devem ser
fixadas conforme o estabelecido na Tabela 10.
Tabela 10 – Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos.
Demanda do Circuito Potência do Transformador
(kVA) (kVA)
Até 24 30
de 25 até 36 45
de 37 até 60 75

Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de loteamentos residenciais


estão na Tabela 11.
Tabela 11 – Transformadores para Loteamento Residencial.
Demanda do circuito (kVA) Potência do transformador (kVA)
Até 30 30
de 31 até 45 45
de 46 até 75 75

Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de loteamentos indústrias de


baixa tensão estão na Tabela 12.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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de Distribuição

Tabela 12 - Potência de Transformadores de Loteamentos Industriais de BT.

Demanda do circuito (kVA) Potência do transformador (kVA)


de 31 até 45 45
de 46 até a 75 75
de 75 até 112,5 112,5

Os transformadores padronizados para aplicação em projetos de condomínios verticais com


rede aérea constam na Tabela 13.
Tabela 13 - Potência de Transformadores de Condomínios Verticais com Rede Aérea.
Demanda do circuito (kVA) Potência do transformador (kVA)
de 31 até 45 45
de 46 até 75 75
de 76 até 112 112,5
de 113 até 150 150
de 151 até 225 225
Notas
1) O transformador de 112,5 kVA pode ser aplicado para atendimento de múltiplas unidades
consumidoras, por necessidade técnicas que não justifiquem o transformador de 150 kVA. Ver
item referente a condomínios de prédios de múltiplas unidades consumidoras.
2) A condição de utilização dos transformadores com potência igual ou superior a 150 kVA está
descrita no item referente a condomínio com redes aéreas.
3) Ver item que trata das diretrizes de condomínios atendidos com transformador na via pública.

Os terminais de baixa tensão de saída do transformador devem obedecer a ETD 002.001 –


Transformadores de Distribuição, salvo os casos específicos dos transformadores de condomínios
particulares. Ver item referente a condomínios.

2.5 Cálculo Elétrico


2.5.1 Rede de Baixa Tensão
O cálculo da queda de tensão no circuito de BT deve ser realizado através da planilha
eletrônica de cálculo disponibilizada na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas
técnicas). Essa planilha deve ser encaminhada com o projeto.
O diagrama unificar do circuito de baixa tensão para o cálculo e o modelo da planilha está no
ANEXO A.
O dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o
condutor que não ultrapasse simultaneamente as condições de máxima queda de tensão, o
percentual máximo permitido da corrente nominal na condição de projeto e o condutor mínimo
padronizado para o barramento do transformador.
O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito levando em consideração as demandas
individuais que entraram no cálculo da demanda máxima do circuito secundário, utilizando o fator de
potência:
1. 0,92 nos circuitos com carga residencial.
2. 0,8 para os demais consumidores.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Os projetos de novos circuitos de baixa tensão a queda de tensão máxima dos pontos mais
afastados do transformador, não pode ultrapassar 3,5%, considerando como base a tensão de 1p.u.
na média tensão (MT).
Os projetos de reformas, complementação de fase e extensão de rede em circuitos de baixa
tensão existentes, a queda de tensão máxima nos pontos de rede secundária mais afastados do
transformador, não pode ultrapassar 6,5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média
tensão (MT).
Os coeficientes de queda de tensão para a rede de baixa tensão estão indicados na NTD
002.001 – Tabelas Auxiliares.

2.5.2 Rede de Média Tensão


O projeto de alimentadores o condutor a ser aplicado deve levar em consideração os
parâmetros técnicos da área de planejamento do sistema.
O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão
e tomando por base o diagrama unifilar do ANEXO B.
A queda de tensão máxima em qualquer dos pontos da rede primária mais afastada do ponto
de alimentação não deve ultrapassar 7%, estando incluída neste valor a queda de tensão:
1. Existente no ponto de alimentação;
2. Devido à introdução de nova carga na rede existente;
3. No trecho projetado.

No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída
no cálculo elétrico.
Deve ser levado em conta o crescimento das cargas, aplicando-se o fator 1,40 às mesmas
(vida útil de 10 anos e taxa de crescimento de 5% a.a., a partir do terceiro ano).
As impedâncias para os condutores de média tensão estão indicados na NTD 002.001 –
Tabelas Auxiliares.
O cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências
dos transformadores, aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto de
transformadores, conforme a Tabela 14.
A queda de tensão existente no ponto de alimentação a ser considerado no cálculo, bem
como as características da rede existente, desde a subestação até o ponto de alimentação que
devem consultados junto a RGE Sul.
A capacidade de corrente do condutor deve respeitar o percentual máximo permitido da
corrente nominal na condição de projeto.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Tabela 14 – Coeficientes de Diversidade para Transformadores.

Nº de transformadores No de transformadores
Coeficiente (%) Coeficiente (%)
na rede na rede
1 100 15 63
2 93 16 a 19 62
3 88 20 a 24 59
4 84 25 a 29 57
5 80 30 a 34 55
6 77 35 a 39 54
7 75 40 a 44 53
8 73 45 a 49 52
9 71 50 a 54 51
10 69 55 a 74 50
11 68 75 a 99 48
12 66 100 a 149 47
13 65 150 a 199 46
14 64 Mais de 200 45

Nota
1) No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no
cálculo elétrico.

2.6 Condutores
Os condutores a serem utilizados devem atender ao tipo de rede conforme a Tabela 4.
Os projetos de extensão de rede de baixa tensão devem ser previsto a instalação do condutor
multiplexado.
A complementação de fase da rede monofásica ou bifásica deve seguir o padrão da rede
existente. Quando o tipo condutor existente não for o do padrão, deve ser utilizado o condutor
padronizado que atenda a necessidade técnica do projeto.
Os projetos de reforma ou divisão de circuitos de baixa tensão devem ser multiplexado.
O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender
os seguintes critérios:
1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser previsto a
instalação de espaçadores até o final do circuito da rede nua;
2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros;
3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada;
4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se
necessário.
Os condutores padronizados estão indicados nas Tabela 15 e Tabela 16.
Tabela 15 – Condutores Padrões MT.
Rede convencional Rede compacta
2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CA) 35, 50, 95, 150 mm2

O cabo de 35 mm² somente é permitido a sua utilização em:


1. Ramal de ligação de consumidores de média tensão.
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
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2. Projeto de condomínio particular. Neste a execução da obra é realizada pelo solicitante.


Tabela 16 – Condutores no Padrão BT.
Rede de Baixa Tensão
Seção nominal (mm²)
Cabos
nro x fase+neutro
2x1x35+35
Triplex
2x1x50+50
3x1x35+35
3x1x50+50
Quadruplex
3x1x70+70
3x1x120+70

2.7 Condutores da Rede Troncal e Cabos do Barramento - Baixa Tensão


O tipo do condutor da rede tronco do circuito com os ramais conectados a rede constam na
Tabela 17, mesmo que por questões técnicas de capacidade de corrente e por queda de tensão não
seja necessário. Os tipos de cabos de conexão ao transformador e a rede constam na Tabela 18.
Tabela 17 – Condutor da Rede Troncal Secundária.
220/127 V 380/220 V
Transformador Multiplex Multiplex
(KVA) CA/AWG (mm 2) CA/AWG (mm 2)
30 2 35 2 35
45 1/0 70 2 50
75 1/0 70 1/0 50
112,5 1/0 120 1/0 70

Tabela 18 - Barramento de Ligação do TR a Rede de Distribuição Trifásica de Baixa Tensão.


Transformador Cabo Isolado de Cobre 0,6/1 kV (mm²)
Trifásico (KVA) 380/220 V 220/127 V
Até 45 35 35
75 70 95
112,5 95 150
150 120 2x95
225 2x70 2X150
300 2x120 3x120

A Tabela 19 apresenta os condutores mínimos da rede de baixa tensão do circuito dos


prédios de múltiplas unidades consumidoras e condomínio e na Tabela 20 os cabos de conexão ao
transformador e a rede, nas seguintes condições:
1. Transformador projetado na via pública;
2. Os cabos do ramal de entrada do empreendimento conectados diretamente nos bornes de
baixa tensão do transformador.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Tabela 19 – Condutor da Rede Troncal Secundária.


220/127 V 380/220 V
Transformador Multiplex Multiplex
2 2
(KVA) CA/AWG (mm ) CA/AWG (mm )
112,5 2 50 2 50
150 1/0 70 1/0 50
225 1/0 70 1/0 50
300 1/0 70 1/0 50

Nota
1) O tronco do transformador de 300 kVA /127/220V com condutor 1/0CA e permitido para uma
demanda disponível ao circuito de baixa tensão de até 80kVA. Acima de 80 kVA o projeto deve
prever a instalação do cabo multiplexado de 70 mm².
Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT.
Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV
Transformador Trifásico
(mm²)
(kVA)
380/220 V 220/127 V
112,5 95 120
150 120 120
225 120 120
300 120 120

2.8 Loteamentos
Neste item, serão abordados aspectos específicos para elaboração e aprovação de projetos
para loteamentos particulares, não se aplicando a condomínios e programas habitacionais
específicos conveniados.

2.8.1 Prescrições para Eletrificação de Loteamentos


Além do estabelecido nos itens anteriores, devem ser adotadas as seguintes prescrições para
eletrificação de loteamentos.

2.8.2 Planta Urbanística e Iluminação Pública


As seguintes informações devem ser apresentadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal:
1. Identificação dos elementos urbanísticos: lotes, quadras, praças, árvores de maior porte,
prédios existentes, ruas, avenidas, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias e rios, bem
como marcos quilométrico, com suas coordenadas, sempre que existirem;
2. Dados relativos à iluminação pública (quando houver) em conformidade com NTD 009 –
Iluminação Pública.

Nota
1) Será aceito o carimbo de aprovação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva,
desde que esta contenha, além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação
pública.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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2.8.3 Loteamento Residencial Horizontal (casas)


O projeto da rede de MT e BT são aéreos.
A Tabela 8 apresenta as demandas dos lotes conforme a classe do loteamento.
Os transformadores padronizados são trifásicos com as potências fixadas conforme a Tabela
11.

2.8.4 Loteamento Industrial de Média Tensão


O projeto do loteamento deverá seguir os parâmetros de projeto de rede e os itens elencados
abaixo:
1. O projeto deve prever a rede de média tensão em frente a todos os lotes.
2. A potência nominal mínima do transformador trifásico deve ser de 30 kVA.
3. A extensão do circuito de baixa tensão deve seguir os parâmetros definidos neste documento
conforme a classe de tensão.
4. Deve ser encaminhada a planta urbanística aprovada na prefeitura
5. A demanda estimada de cada lote industrial a ser ligado na rede de baixa tensão na fase da
construção do empreendimento é definido pelo projetista.

2.8.5 Loteamento Industrial de Baixa Tensão


O projeto do loteamento deve seguir os parâmetros de projeto de rede e os itens elencados
abaixo:
6. Demanda dos lotes devem ser calculadas pelo RIC de BT;
7. O projetista deve apresentar memorial de cálculo da demanda dos lotes;
8. Projeto é para atendimento de consumidores exclusivamente de baixa tensão;
9. Os transformadores padronizados estão na Tabela 12.

2.9 Condomínio de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras


Neste item, são apresentados os requisitos para o projeto de redes de distribuição em
condomínios, com as seguintes configurações:
1. Condomínio com rede aérea de MT do tipo compacta;
2. Condomínio com mergulho subterrâneo na área do pórtico;
3. Prédios de múltiplas unidades consumidoras com transformador na via pública;
4. Condomínio atendido com subestação abrigada - ramal de entrada subterrâneo de MT.

2.9.1 Condomínios com Rede Aérea de MT


Os seguintes critérios devem ser atendidos nos projetos com rede na área interna do
condomínio:
1. Permitir o acesso dos caminhões de construção e manutenção de redes;
2. Os postes não devem estar localizados na área de trânsito de veículos;
3. A rede não deve localizar-se acima do estacionamento ou box dos veículos;

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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4. O arruamento deve ter largura suficiente para permitir a manobra de caminhão;


5. Condomínio residencial (casas) a potência dos transformadores padronizados são os
mesmos para loteamentos, conforme Tabela 11;
6. Na Tabela 13 constam os transformadores a serem projetados com instalação em postes
para atendimento a condomínios verticais (prédios, blocos de apartamentos);
7. A potência dos transformadores até 112,5 kVA a conexão elétrica pode ser na rede de baixa
tensão e para potências superiores deve ocorrer nos bornes de saída de baixa tensão do
transformador.
8. Para evitar a rede sobre o estacionamento dos veículos, deve ser observado os seguintes
pontos:
i. A cruzeta de ancoragem dos cabos deve ser metálica com o comprimento de 2,40
metros. Ver Figura 11 e Figura 12;
ii. O poste do final da rede com transformador deve ter as cruzetas estaiadas. A fixação
das cordoalhas do estaiamento ocorre no poste e nas extremidades das cruzetas,
conforme Figura 11;
iii. A largura do passeio da estrutura do transformador deve ser no mínimo de 2,80
metros. Ver Figura 12;
iv. A fase do poste deve estar a 0,15 metros da via de trânsito de veículos. Ver Figura 12;
v. O poste de ancoragem de fixação do estai deve ser de 11 metros;
vi. Os transformadores devem ser com conector do tipo “spade” (T3);
vii. A rede de baixa tensão deve ser subterrânea e a responsabilidade pela manutenção é
do condomínio;
viii. O condomínio com essa topologia de rede possui o ponto de entrega nos bornes do
transformador;
ix. Deve ser previsto braços “L” e o braços antibalanços na classe 25 kV, mesmo que a
classe de tensão da rede seja de 15 kV.

Figura 11 – Vista com a largura mínima das calçadas com poste e transformador.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Figura 12 – Vista com o afastamento da fase do poste da via de transito de veículos.

Figura 13–Vista da estrutura (CE3B) com os estais.

9. Devem constar na planta construtiva da rede os seguintes pontos:


i. O projeto deve apresentar desenho com a indicação da largura da calçada e via de
trânsito de veículos;
ii. O projeto deve apresentar a distância das edificações da rede em perfil. As distâncias
devem atender as exigências mínimas desta norma;
iii. O projeto deve apresentar o detalhe em perfil do acesso para o caminhão da
distribuidora com a indicação das medidas horizontais e verticais;
iv. As imagens das figuras Figura 11, Figura 12 e Figura 13 devem constar na planta do
projeto.

2.9.2 Condomínio com mergulho subterrâneo na área do pórtico


Por necessidade técnica, o projetista pode projetar o mergulho subterrâneo de MT na área do
pórtico de entrada do condomínio, observando os seguintes pontos:
1. O mergulho subterrâneo deve seguir o padrão do RIC de MT;
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2. O mergulho subterrâneo não pode ser projetado em ruas e avenidas localizadas na via
pública;
3. O início do mergulho na via pública deve ocorrer na calçada em frente do condomínio;
4. No lado externo (via pública) deve ser projetado o conjunto de chaves fusível e na parte
interna do condomínio o conjunto de chaves faca. Ambos os conjuntos devem ser instalados
nos postes do mergulho subterrâneo;
5. A extensão máxima do mergulho é de 35 metros;
6. O mergulho deve prever dois dutos, sendo um principal e o outro reserva;

2.9.3 Prédio de múltiplas unidades consumidoras atendidos com transformador na via


pública
O projeto elétrico deve atentar para os seguintes itens:
1. A potência nominal máxima do transformador projetado para instalação na via pública é até
225 kVA para edificações verticais de blocos de apartamentos, escritórios e lojas;
2. A potência nominal máxima do transformador projetado para instalação na via pública é até
75 kVA para edificações residências horizontais (casas);
3. A responsabilidade da manutenção do ramal de entrada de baixa tensão é do condomínio;
4. A carga instalada da unidade consumidora atendida em baixa tensão deve ser inferior ou
igual a 75 kW;
5. Para a escolha do transformador, a demanda do prédio de múltiplas unidades consumidoras
deve ser igual ou superior a 65% da potência nominal do transformador de 112,5 kVA, 150
kVA e 225 kVA;
6. Os transformadores com potência nominal de 150 kVA e 225 kVA o ramal de entrada deve
ser conectado nos bornes de saída de baixa tensão do transformador. O ramal de entrada é
subterrâneo;
7. Deve ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito
secundário até o centro de medição;
8. O atendimento através de entrada subterrânea dos bornes do transformador com circuito
único ou duplicado é limitado ao cabo de 240 mm² de cobre por fase;
9. Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o centro de
medição devem ter dispositivo para lacre;
10. Existir condições técnicas na rede de distribuição para instalação do transformador com o
atendimento em baixa tensão;
11. A queda de tensão no centro de medição não deve ser superior aos seguintes valores, em
relação à tensão nominal da instalação:
i. 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar na rede
secundária de distribuição;
ii. 2% calculados a partir do ponto de derivação, quando este se localizar nos terminais
secundários do transformador de distribuição.
12. Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer
alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos;
13. O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor é de no máximo de 35mm². Não são
permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor.

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Notas
1) Em casos de reforma, este item pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das
condições técnicas e/ou de segurança.
2) Não é permitido paralelismo de transformadores.
3) Os cabos do ramal de entrada devem ser conectados aos bornes de baixa tensão (terminal) do
transformador com potência nominal de 150 kVA e 225 kVA.

A abertura do novo circuito de baixa tensão na via pública deve ser de dois vãos no máximo
para o lado do transformador existente antes do desdobramento. O outro lado do circuito novo deve
estender até o seccionamento existente da rede de baixa tensão, do circuito antes do
desdobramento.
Os transformadores devem ser trifásicos e estar de acordo com as NTD 002.001.005 e NTD
004.008 – Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV.
Para definição dos postes para instalação de transformadores em alinhamento deve ser
seguida NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.
Os projetos com a previsão de instalação do transformador do lado da via pública sem rede
de distribuição de energia, para atendimento do condomínio, devem seguir as seguintes diretrizes
conforme a ilustração da Figura 14:
1. O poste da rede de derivação (convencional de média tensão) deve ser de 12 metros
(mínimo) conforme topologia da rede. Neste poste, deve ser projetar a chave fusível do
transformador. Se neste poste existe luminária da rede pública, esta deve ser indicada no
projeto para ser fixada entre o ramal de derivação e a rede existente. O braço de iluminação
não deve ser montado abaixo dos condutores do ramal aéreo;
2. O poste de derivação deve constar no projeto a seguinte frase: “O número da placa da chave
deve receber o mesmo número do TR”;
3. O poste do transformador deve constar a seguinte frase “instalar placa com o número do TR”;
4. O poste de instalação do transformador deve ser de 11 metros, quando o poste da derivação
for de 12 metros. Isto é válido para terrenos planos. Avaliar sempre a distância mínima do
condutor ao solo;
5. No poste do transformador, fica vetado projetar rede de baixa tensão aérea;
6. Pode ser utilizada a estrutura da rede compacta da NTD 003.002 – a CE3-TR.
O projeto com a estrutura CE3-TR deve observar:
7. A extensão da rede convencional com cabo protegido é de no máximo 12 metros para a
estrutura CE3-TR sem a cordoalha. Extensão superior deve ser projetada com rede
compacta;
8. O cabo protegido da travessia pode ser de 35mm²- XLPE.

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Figura 14 – Chaves Fusíveis na Derivação.

Quando não for possível a instalação do conjunto de chaves na estrutura de derivação, por
questões técnicas, o mesmo deve ser instalado no poste do outro lado da via pública. Isso ocorre,
por exemplo, em locais com calçadas estreitas e marquises de prédios com avanço sobre o passeio,
conforme ilustra a Figura 15.

Figura 15 – Chave Fusível junto ao Poste com o TR.

2.9.4 Condomínio Atendido com Subestação Abrigada - Ramal Entrada Subterrâneo de MT


O projeto elétrico deve atentar para os seguintes itens:
1. A subestação abrigada não pode ser parte integrante do prédio;
2. A potência nominal de cada transformador é no máximo de 300KVA;
3. Após análise técnica do projetista terceiro ou da distribuidora pode ser previsto espaço para
mais um (1) transformador;
4. A subestação deve ter acesso para a manutenção e substituição dos transformadores e
acessórios;
5. A subestação deve estar no máximo a 2 metros da via pública;
6. Atender ao padrão do RIC de média tensão;
7. A responsabilidade pela manutenção da RGE Sul é até os bornes de baixa tensão;
8. A queda de tensão no centro de medição não deve ser superior a 2%, em relação à tensão
nominal da instalação.
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Deve ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito
secundário até o centro de medição.
Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o centro de
medição devem ter dispositivo para lacre.
Não é permitido projetar centro de distribuição entre os bornes de saída do transformador e o
centro de medição.
Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer
alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos.
O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor é de no máximo de 35mm². Não são
permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor.

2.9.5 Método de Cálculo para Escolha do Transformador de Condomínios Verticais


O valor encontrado através do cálculo são valores mínimos de referência da demanda. O
projetista pode utilizar demanda superior a calculada para o dimensionamento do transformador,
desde que justificada, através da planilha de fatos relevantes do anexo 7, disponibilizado no site da
RGE Sul.
O método de cálculo para a escolha do transformador utiliza os valores das Tabela 21 e
Tabela 22. Seguem dois exemplos dos passos a ser seguido com a aplicação das tabelas.
Exemplo 01:
Dados do condomínio:
• Áreas dos apartamentos: 60 m²
• O número de blocos: 05
• Número de apartamentos por bloco: 20
Conforme a Tabela 21. A demanda por área do apartamento é de 1,76 kVA.
Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 100 apartamentos é 63,34.
Multiplicam-se os valores obtidos das tabelas 21 e 22.
1,76 X 63,34 = 111,48 kVA
O produto da multiplicação deve ser multiplicado por 1,20 (fator de crescimento vegetativo).
111,48 X 1,2 = 133,77k VA
A demanda do serviço é calculada conforme o RIC de BT. Este resultou em 15 KVA.
A demanda total é 133,77kVA + 15 kVA= 148,77 kVA

Exemplo 02:
Dados do condomínio:
• Áreas dos apartamentos: 60 m²
• O número de blocos: 2
• Número de apartamentos por bloco: 80
Conforme a Tabela 21.A demanda por área do apartamento é de 1,76 kVA.
Quando o número de apartamentos do circuito do transformador exceder a 150 unidades,
teremos mais de um fator de diversidade no cálculo da demanda do transformador. O número de

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apartamentos acima de 150 deve ser aplicado o fator de diversidade correspondente a essa
diferença, conforme a Tabela 22.
Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 150 apartamentos é 74,59.
Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 10 apartamentos é 9,64.
Multiplicam-se os valores obtidos das tabelas 21 e 22.
• Para 150 apartamentos = 1,76 X 74,59 = 131,28 kVA
• Para 50 apartamentos = 1,76 X 9,64 = 19,96 kVA

O produto da multiplicação deve ser multiplicado por 1,20 (fator de crescimento vegetativo).
a) Para 150 apartamentos = 131,28 X 1,20 = 157,54 kVA
b) Para 10 apartamentos = 19,96 X 1,20 = 20,35 kVA

A demanda do serviço é calculada conforme o RIC de BT. Este resultou em 25 KVA.


A demanda total = 157,54 kVA + 20,35 kVA + 25 kVA =202,89kVA
Tabela 21 – Cálculo de Demanda dos Apartamentos em Função da Área.
Área Útil Área Útil Área Útil
kVA kVA kVA
(m 2) (m 2) (m 2)
até 80 1,76 261 - 300 5,76 501 - 600 10,71
81 - 100 2,15 301 - 350 6,61 601 - 700 12,30
101 - 150 3,10 351 - 400 7,45 701 - 800 13,86
151 - 200 4,01 401 - 450 8,26 801 - 900 15,40
201 - 260 5,07 451 - 500 9,14 901 - 1000 16,93

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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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de Distribuição

Tabela 22 – Fator de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos.

Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD Nº Apto FD

1 1,00 31 24,08 61 41,50 91 58,30 121 68,59


2 1,96 32 24,69 62 42,06 92 58,86 122 68,84
3 2,92 33 25,29 63 42,62 93 59,42 123 69,09
4 3,88 34 25,90 64 43,18 94 59,98 124 69,34
5 4,84 35 26,50 65 43,74 95 60,54 125 69,59
6 5,80 36 27,10 66 44,30 96 61,10 126 69,79
7 6,76 37 27,71 67 44,86 97 61,66 127 69,99
8 7,72 38 28,31 68 45,42 98 62,22 128 70,19
9 8,68 39 28,92 69 45,98 99 62,78 129 70,39
10 9,64 40 29,52 70 46,54 100 63,34 130 70,59
11 10,42 41 30,12 71 47,10 101 63,59 131 70,79
12 11,20 42 30,73 72 47,66 102 63,84 132 70,99
13 11,98 43 31,33 73 48,22 103 64,09 133 71,19
14 12,76 44 31,94 74 48,78 104 64,34 134 71,39
15 13,54 45 32,54 75 49,34 105 64,59 135 71,59
16 14,32 46 33,10 76 49,90 106 64,84 136 71,79
17 15,10 47 33,66 77 50,46 107 65,09 137 71,99
18 15,88 48 34,22 78 51,02 108 65,34 138 72,19
19 16,66 49 34,78 79 51,58 109 65,59 139 72,39
20 17,44 50 35,34 80 52,14 110 65,84 140 72,59
21 18,04 51 35,90 81 52,70 111 66,09 141 72,79
22 18,65 52 36,46 82 53,26 112 66,34 142 72,99
23 19,25 53 37,02 83 53,82 113 66,59 143 73,19
24 19,86 54 37,58 84 54,38 114 66,84 144 73,39
25 20,46 55 38,14 85 54,94 115 67,09 145 73,59
26 21,06 56 38,70 86 55,50 116 67,34 146 73,79
27 21,67 57 39,26 87 56,06 117 67,59 147 73,99
28 22,27 58 39,82 88 56,62 118 67,84 148 74,19
29 22,88 59 40,38 89 57,18 119 68,09 149 74,39
30 23,48 60 40,94 90 57,74 120 68,34 150 74,59

3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE


3.1 Cálculo Mecânico
A NTD 002.010 – Utilização de Poste de Concreto na rede de Distribuição e a Planilha de
cálculo mecânico disponibilizadas na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas
técnicas) devem ser utilizadas para definição de postes e para o cálculo da resultante dos esforços
atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção
dos condutores.
Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por:
1. Poste com ou sem escora de subsolo ou base concretada;
2. Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária em estruturas do tipo 3, salvo nos
casos com cabo 2CA com cruzeta metálica;
3. Estai fixados entre cruzetas de postes distintos nas ancoragens de estruturas tipo 3;

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4. Estai de poste a poste (epp) – Tem aplicação em evitar o cruzamento entre estai e redes
secundárias ou para transferir esforços para outro poste. A Tabela 23 apresenta os esforços
suportados pelo estai do tipo “epp”;
Tabela 23 – Estai de Poste a Poste (epp).

Tipo Secção (mm) Esforço (daN)

epp1 6,35 1450

epp2 7,94 2420

epp3 9,63 3270

5. Escora de subsolo simples é aplicada para esforços até 200daN no topo do poste, desde que
o terreno seja favorável;
6. Escora de subsolo dupla é aplicada para esforço até 300daN no topo do poste, desde que o
terreno seja favorável;
7. Estai de cruzeta conforme a Tabela 24 apresenta os valores do esforço máximo dos estais do
tipo “V” e “Y” na ancoragem da rede de média tensão em estrutura do tipo N3.
Tabela 24 – Estai de Cruzeta.

Tipo Secção (mm) Esforço (daN)

V 6,35 2820

V 7,94 4840

Y 6,35 1400

8. A aplicação do estai do tipo “Y” é para ancoragem da rede com condutores de alumínio até
1/0CA.
9. Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores;
10. Estais dos tipos ea1, ea2 e ea3 não devem ser projetado na área urbana;
11. Engastamento dos postes. Ver NTD 002.004 – Engastamentos e estaiamentos;
12. As estruturas com transformador deve prever escora de subsolo;
13. A fim de evitar o estaiamento diretamente ao solo o esforço absorvido pelo estai deve ser
transferido para mais de um poste;
3.1.1 Tração Mecânica Reduzida
O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo de rede,
salvo para a rede compacta e pilar.
Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos. Por isso, no poste a partir do qual é montada a tração mecânica reduzida (TMR), a
fixação dos condutores deve ser com estrutura do tipo ancoragem, tanto para a rede primária como
secundária.

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3.2 Configuração da Rede


3.2.1 Tipos de Estruturas
Constam nas padronizações de instalações da NTD 003.001 – Estruturas e Equipamentos de
Rede de Distribuição Aérea e NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de
Distribuição.
1. Em projetos novos, de reforma, recondutoramento e manutenção RDU devem:
i. Utilizar estruturas do tipo M1 e M2 em alinhamento e ângulos de acordo com a Tabela
27;
ii. Utilizar preferencialmente estruturas dos tipos N3 e N4 em ancoragens da rede de
acordo com a tabela 22;
iii. Projetar estruturas do tipo B, em situação onde os condutores aproximam-se das
sacadas dos prédios ou janelas, comprometendo os espaçamentos mínimos;
iv. Prever postes de concreto;
v. Utilizados 2 (dois) afastadores de rede secundária para os postes com transformador,
conforme NTD 003.005 – Estruturas e Equipamentos de Distribuição;
vi. O padrão de cruzetas é formado por dois tipos: poliméricas e metálicas;
vii. As cruzetas poliméricas a serem instaladas na rede de distribuição de energia devem
ser de fornecedores homologados.
2. A cruzeta metálica e polimérica tem as seguintes aplicações:
i. As cruzetas poliméricas têm aplicação em estruturas do tipo N1, N2, M1, M2, B1 e B2;
ii. As cruzetas metálicas têm aplicação em estrutura de alteração do tipo de rede.
Mudança de convencional para compacta.
3. As estruturas do tipo N4 que define o vão do cantão devem ser projetada com:
i. Cruzetas poliméricas para condutores do tipo 2CA e 1/0CA;
ii. Cruzetas metálicas para os condutores do tipo 4/0CA e 336CA.
4. O vão do cantão é de 400 metros. Portanto, o projeto da rede deve projetar estruturas de
ancoragem para o vão do cantão.
5. Projeta-se a cruzeta metálica em estruturas de ancoragem (tipo 3) nas redes:
i. Com condutor do tipo 4/0CA e projetar o estaiamento da cruzeta, sempre que a
situação de campo permitir;
ii. Com condutor do tipo 336,4 CA com o estaiamento da cruzeta;
iii. Das saídas de subestações e travessias de rodovias.
6. Projeta-se a cruzeta polimérica em estruturas de ancoragem (tipo 3) nas redes:
i. Com condutores dos tipos 2CA e 1/0CA;
ii. Com condutor tipo 4/0CA, com o estaiamento da cruzeta.

Em poste com equipamentos não é permitida a instalação de caixas ou equipamentos das


empresas que usam a faixa de compartilhamento. Ver NTD 007 - Compartilhamento de Infraestrutura
da rede de distribuição.
As estruturas a serem projetadas em alinhamento ou em ângulo para rede com
características urbanas estão na Tabela 25.

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Tabela 25 – Definição de Estruturas conforme Ângulo e Condutor (CA).


Alumínio 4 2 1/0 4/0 336,4
M1 0 – 50º 0 – 50º 0 – 25º 0 – 15º 0 – 15º
M2 51 – 60º 51 – 60º 26 – 50º 16 – 30º 16 – 30º
N4 X X 51 – 60º 31 – 60º 31 – 60º
N3 - N3 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º 61 – 90º

Nota:
1) O padrão de isolador para as redes de distribuição de energia de MT é do tipo pilar.

3.2.2 Regra do 1/3 nos Projetos de Redes


O projeto da nova rede de distribuição sem o seccionamento do cabo, não é permitido vãos
adjacentes com diferença nos seus comprimentos superior a 1/3 (um terço) do vão adjacente maior.
Quando não for possível, deve ser consultar a área técnica de projetos.
Nos projetos de redes existentes, quando não for possível manter a regra de 1/3 deve ser
prevista estrutura N2, M2, B2 ou T2 com as seguintes observações:
1. Todas as fixações dos condutores aos isoladores devem ser com pré-formado, inclusive os
condutores das estruturas adjacentes;
2. As estruturas adjacentes devem ser com o isolador pilar;
3. O poste a ser instalado deve ser de concreto tronco cônico de 400 daN.

O uso do pré-formado na fixação dos condutores aos isoladores vem garantir a distribuição
dos esforços, evitarem o escorregamento e manter a flechas entre os vãos do projeto.

3.2.3 Postes
As novas tomadas de rede aérea em média tensão com poste de madeira instalado com
placa de identificação de fabricação inferior a cinco anos e em boas condições, verificada durante a
elaboração do projeto, a estrutura não terá necessidade de ser substituída por um poste de concreto.
A capacidade nominal do poste de concreto em alinhamento e estruturas com equipamentos
deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.
O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e
em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de
Concreto na Rede de Distribuição.
Os postes a serem projetados são os seguintes, desde que o terreno seja plano e atenda a
Luz mínima:
1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m;
2. Rede primária convencional: 11m;
3. Rede primária com equipamentos: 12m;
4. Circuito duplo de rede primária: 13 m;
5. Troncal de circuito primário convencional (alimentadores): 12m.

Notas
1) Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivação, cruzamentos ou travessias,
poderão ser empregados postes de comprimento superiores.
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2) Em redes com alimentadores duplos postes de 12 metros, a instalação de um novo


transformador o poste deve ser substituído por um de altura de no mínimo 13 metros.
3) Pode ser previsto postes de 11 metros com transformador, desde que:
a. O poste seja de concreto ou fibra;
b. Não houver rua ou avenida no vão a montante e nem a jusante do posto do TR;
c. Rebaixar em meio metro o compartilhante e a BT em relação ao padrão atual;
d. Elevar a cruzeta com as chaves fusíveis para mais próximo da MT (afastamento de
70cm).

3.2.4 Vão
O vão básico da rede de distribuição é de no máximo de 35 metros.

3.2.5 Ocupação ou Travessias de Faixas de Domínio e Cruzamentos


As ocupações de faixa de domínio de rodovias, ferrovias, viam de navegação e aeroportos
devem ser apresentados detalhes em separado, de acordo com a NTD 006 – Ocupação ou
Travessias de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica e NBR15688.

3.2.6 Definição da Troncal do Circuito de Baixa Tensão


Em projetos de reforma, desdobramento de circuito e loteamentos:
1. Até a estrutura de abertura com outro circuito, conforme ilustra a Figura 16;
2. Até a primeira estrutura após o cruzamento, conforme ilustra a Figura 17.

Troncal

3#70(50)BT

Obs.: Imagem Ilustrativa

Figura 16 – Diagrama da troncal da BT.

Troncal

3#70(50)BT 3#50(35)BT
3#50(35)BT

Obs.: Imagem Ilustrativa

Figura 17 – Diagrama da troncal da rede de BT.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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3. Na inexistência de cruzamentos ou abertura de circuito:


i. Considera-se o valor percentual de 50% da extensão da rede do transformador até o
final do circuito. A troncal, nestes casos, a considerar não deve ser inferior a 70
metros, conforme ilustra a Figura 18.
Troncal

3#50(35)BT 3#70(50)BT

50%

100%
Obs.: Imagem Ilustrativa

Figura 18 – Diagrama da troncal da rede BT.

4. Em projetos aumento de carga e extensão de rede:


i. Até a estrutura de abertura com outro circuito ou até a primeira estrutura que antecede
o cruzamento, conforme ilustra a
ii. Figura 19.
iii. Na inexistência de cruzamentos ou abertura de circuito: Considera-se o valor
percentual de 50% da extensão da rede do transformador até o final do circuito. A
troncal, nestes casos, a considerar não deve ser inferior a 70 metros, conforme ilustra
a Figura 18.
Troncal

3#70(50)BT 3#50(35)BT
3#50(35)BT

Obs.: Imagem Ilustrativa

Figura 19- Diagrama da troncal de BT.

3.2.7 Posicionamento dos Postes da Rede em Função da Arborização


O traçado a ser escolhido pela empresa projetista deve dar preferência aos locais sem
ocorrência de vegetação nativa arbustiva ou arbórea, desde que haja esta possibilidade. Também
deverá dentro do possível ser evitada a locação de redes em Áreas de Preservação Permanente –
APP (margens de cursos d’agua e encostas com declividade superior a 45°) e sobre espécies de
árvores imunes ao corte.
Em áreas urbanizadas, sempre que possível, instalar os postes do lado oeste na rua cujo eixo
esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre as frentes dos prédios e das calçadas.
Para ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado de instalação dos postes deve ser, sempre
que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte grande ou médio possam ser plantadas do
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lado Sul, fornecendo sombra sobre a calçada, conforme ANEXO D – Posicionamento da Posteação
em função da Arborização.
Quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre
que possível, a arborização existente deverá ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não
seja possível executar esta substituição, deve ser elaborado um projeto especial cuja orientação
deve ser feita pela RGE Sul.
Os padrões devem ser acertados com as respectivas Prefeituras Municipais.
Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos:
1. Pequeno porte: até 4m;
2. Médio porte: de 4m a 6m;
3. Grande porte: acima de 6m.

Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte.

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CAPÍTULO III – REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL

1 OBJETIVO
Este Capítulo estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de
projetos de redes aéreas de distribuição em zonas rurais, aplicáveis aos sistemas de distribuição da
RGE Sul, que não constam nos capítulos anteriores desta Norma.
Os locais afastados dos centros urbanos com baixa densidade demográfica, baixa demanda
de energia elétrica e predominância de propriedades rurais consideram-se como zonas rurais.

2 PROJETO ELÉTRICO
2.1 Distribuição Primária
A rede primária deve ser trifásica ou monofásica, de acordo com as características das cargas
e do resultado do cálculo elétrico. As diretrizes da sua aplicação constam na Tabela 4.

2.2 Distribuição Secundária


As diretrizes do tipo de rede a ser projetada constam na Tabela 4.
A tensão nominal de operação deve estar de acordo com a tensão existente na área do
projeto.
Os circuitos devem ser do tipo radial e de acordo com o tipo de transformador.
Os circuitos exclusivos de iluminação pública a rede projetada pode ser monofásica. Também
se aplica a circuitos elétricos de baixa tensão para atendimento de consumidores monofásicos mais
iluminação pública.
Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, à
seção dos condutores deve ser a mesma.
Toda vez que o cálculo elétrico requerer o uso de condutores de seções superiores à mínima
padronizada deve ser analisada técnica-economicamente a divisão do circuito ou reposicionar o
transformador.

2.3 Determinação da Demanda


2.3.1 Levantamento de Carga
O levantamento de carga deve ser feito paralelamente à escolha do traçado da rede,
utilizando-se o modelo de formulário constante no ANEXO G, apresentando-se sempre apenas a via
original dos mesmos.
O preenchimento do Formulário para Levantamento de Carga deve ser feito durante
entrevista com o futuro consumidor, na qual deverão ser obtidas informações sobre as cargas
pretendidas pelo mesmo, com possibilidade de serem ligadas em sua propriedade dentro de um
prazo de até cinco anos após a eletrificação da mesma.
Durante o contato com o futuro consumidor, devem ser preenchidos os campos destinados a:
1. Numeração da folha com indicação do número de ordem das folhas componentes do
levantamento de carga. O número total de folhas deverá ser colocado, após o preenchimento
da última folha, à direita deste, separados por uma barra, em todas as folhas;
2. Identificação do Consumidor com indicação do nome do mesmo, número de ordem atribuído
a ele na planta, município e distrito onde está localizado, nome da obra à qual deverá ser

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ligado e descrição da atividade principal desenvolvida na propriedade em relação ao uso de


energia elétrica;
3. Quantidade, descrição, número de fases, potência e regime de funcionamento. Devem ser
registrados os dados das cargas a ser ligada pelo consumidor, indicando-se o número de
aparelhos de um mesmo tipo, a descrição do tipo de aparelho, o número de fases necessárias
à ligação do(s) mesmo(s), a potência total do(s) mesmo(s) e o seu regime de funcionamento:
diurno, noturno ou diurno e noturno; para os aparelhos cuja potência for função de sua
produção horária, anotar qual a produção requerida pelo interessado, com a respectiva
unidade;
4. Observações ou quaisquer informações adicionais necessárias ao perfeito entendimento dos
dados colhidos, se necessário, pode ser utilizado o verso da folha;
5. Nome do responsável pelo levantamento, data e assinatura do consumidor ou responsável
pelas informações colhidas.

2.3.2 Demanda dos Consumidores em Projeto de um Novo Circuito


Os cálculos elétricos da rede secundária devem ser elaborados com base nas demandas
máximas individuais dos consumidores, determinadas através do preenchimento dos campos do
Formulário para Levantamento de Carga referidos no item 2.3.1 conforme descrito a seguir.

2.3.3 Determinação da Classe do Consumidor


Deve ser assinalada no local apropriado do formulário a classe do consumidor, de acordo
com o seguinte critério:
Consumidores com carga exclusivamente residencial serão classificados em classe A, B ou
C, sendo:
• Classe A: Possui previsão para instalação de iluminação e diversos eletrodomésticos,
inclusive chuveiro elétrico, bomba d'água até 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de
sua residência, um alto potencial de utilização futura da energia elétrica.
• Classe B: Possui previsão para instalação de alguns eletrodomésticos, inclusive chuveiro
elétrico e/ou bomba d'água de 3/4cv, denotando, pelo porte e aparência de sua residência,
um potencial médio de utilização futura da energia elétrica.
• Classe C: Possui previsão para instalação apenas de iluminação e tomadas, podendo-se
prever uma baixa utilização futura da energia elétrica.
• Classe D: Consumidores com carga não residencial.

2.3.4 Determinação da Demanda Individual conforme Classe do Consumidor


Para determinação das demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores
classes A, B e C, devem ser adotados os valores indicados na Tabela 26 abaixo, não sendo
necessário preencher os dados da coluna Demanda (kVA) do Formulário para Levantamento de
Carga.
Tabela 26 – Demanda de Consumidores A, B e C.
Nº de Consumidores de Demanda Máxima Diversificada individual (kVA)
Mesma Classe no Circuito (*) Classe A Classe B Classe C
1 3,1 2,3 1
2 2,5 1,5 0,9
3 ou mais 2 1,1 0,8

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No cálculo elétrico da rede secundária, considerar cada lado do transformador


separadamente e, para determinação da potência do transformador, considerar o número total de
consumidores do circuito secundário.
O projetista pode utilizar valores de demanda máxima diversificada superior ao da Tabela 26,
desde que justificado e aceito pela área técnica da RGE Sul.
Os valores obtidos devem ser considerados como demanda noturna. Para o cálculo diurno
considerar 20% de cada valor individual.

Para determinação das demandas máximas dos consumidores classes D, deve ser feita
através de cálculos efetuados no formulário para Levantamento de carga do consumidor
considerado, seguindo-se os seguintes passos:
1. Converter os valores de potência dos aparelhos em demanda através da aplicação dos
Fatores de Conversão apresentados em tabela existente no próprio formulário, lançando-se
os valores obtidos nas colunas intituladas Diurna ou Noturna, ou em ambas, conforme o
regime de funcionamento do(s) aparelho(s);
2. Efetuar os somatórios das colunas Diurnos e Noturnos, para as cargas de regime variável
(cargas V) e para as cargas de regime permanente (cargas P);
3. Aplicar os fatores de demanda (F.D.) adequados aos somatórios das cargas V, escolhendo-se
entre os valores de fator de demanda constantes na tabela Fatores de Demanda apresentada
no formulário, obtendo-se os valores das demandas máximas diurna e noturna para as cargas
V (DEM-V), não podendo ser, porém, os valores encontrados inferiores às demandas do
maior motor em funcionamento durante cada período considerado (diurno ou noturno);
4. As demandas máximas (diurna e noturna) do consumidor deverão ser obtidas somando-se os
valores de DEM-V obtidos, com os valores do DEM-P, lançando-se os totais na linha Totais
Cargas-P+V.

Para a determinação da carga total instalada qualquer classe de consumidor, a mesma deve
ser obtida como segue:
1. Efetuar os somatórios das potências P;
2. Obter as Cargas Totais–(P+V);
3. A carga total instalada do consumidor, em kW, será obtida somando-se os valores da coluna
Potência (kW) com os valores da coluna Potência (cv), multiplicados pelo fator de conversão
0,736kW/cv.

2.3.5 Demanda dos consumidores em projetos de reformas


Aplica-se a mesma metodologia da área urbana.

2.3.6 Demanda dos Consumidores de Projeto de Extensão de Rede e Aumento de Carga


A demanda a ser utilizada para os atuais consumidores e novos consumidores residenciais
deve ser aplicada os valores indicado na Tabela 26, em função do tipo de instalação e característica
da área (classe A, B e C).
Os consumidores novos trifásicos residenciais com previsão de disjuntor superior a 40
amperes a demanda é calculada conforme o RIC de baixa tensão.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Nas extensões de rede de um novo consumidor não residencial deve-se adotar o mesmo
método de cálculo efetuado pelo formulário para Levantamento de Carga do consumidor do “ANEXO
G”.
Nos pedidos de aumento de carga não residenciais o cálculo da demanda é conforme o RIC
de baixa tensão.

2.4 Dimensionamento do Transformadores


2.4.1 Cálculo da Potência dos Transformadores
A potência e o número de fases de cada transformador serão determinados pelo
preenchimento da Planilha para Cálculo da Potência dos Transformadores, conforme modelo do
ANEXO H.
Para o preenchimento da referida planilha deverá, primeiro, ser feita a respectiva identificação
através da indicação do número de ordem da folha (número de ordem/número total de folhas) e dos
nomes do município e da obra em questão, no topo da mesma. Os campos pertencentes às colunas
"a" a "x" deverão ser preenchidas como segue:
a) Coluna “ a ”:
Número de ordem do transformador, conforme identificação na planta;
b) Coluna “ b ”:
Número de consumidores classe A alimentados pelo transformador;
c) Coluna “ c ”:
Demanda diversificada dos consumidores classe A, obtida da tabela 1 do item 5.2.2
capitulo II;
d) Coluna “ d ”:
Demanda total dos consumidores classe A obtida pela multiplicação dos valores das
duas colunas anteriores;
e) Colunas “ e ”, “ f ” ,” g ”, ” h ”, “ i “ e “ j “:
Obtidas da tabela 1 do item 5.2.2 capitulo II;
f) Coluna “ l “:
Demanda total noturna dos consumidores A, B e C, obtida somando-se os dados das
colunas d, g e j;
g) Coluna “ m “:
Número de consumidores da classe D alimentados pelo transformador;
h) Coluna “ n “:
Coeficiente de diversidade obtido em função do número de consumidores (coluna m),
através da tabela abaixo:

Tabela 27 – Coeficientes de Diversidade (Consumidores D)


Número de consumidores Coeficiente de diversidade
1 1
2 0,8
3 0,7
4 0,6
5 0,5

i) Colunas “o” e “p”:

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Somatório das demandas individuais dos consumidores, diurnas e noturnas,


respectivamente, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos;
j) Colunas “q” e “r”:
Demandas totais, diurna e noturna, respectivamente, obtidas pela multiplicação do
coeficiente de diversidade (coluna n) pelos dados das colunas o e p;
k) Coluna “s”:
Somatório das demandas das cargas P dos consumidores alimentados pelo
transformador, obtidas dos Formulários para Levantamento de Carga respectivos;
l) Coluna “t”:
Demanda máxima diurna prevista para o transformador, escolhida como o maior entre o
dado da coluna s e o cálculo por:

0,36 ⋅ q 2 + ( 0,8 ⋅ q + 0, 2 ⋅ I ) 2 ,
Onde:
q e l são os dados das colunas designadas por essas letras;

m) Coluna “u”:
Demanda máxima noturna prevista para o transformador, escolhida como o maior valor
entre o dado da coluna s e o calculado por:

0 ,36 ⋅ r 2 + ( 0,8 ⋅ r + 0, 2 ⋅ I ) 2 ,
Onde:

onde “r” e “o” são os dados das colunas designadas por essas letras;

n) Coluna “v”:
Potência nominal escolhida para o transformador, adotando-se o valor padronizado igual
ou imediatamente superior ao maior valor entre os dados das colunas t e u;
o) Coluna “x”:
Número de fases do transformador determinado pelo número de fases das cargas a ele
ligadas, pela potência do transformador ou pelo número de fases determinado pelo
cálculo elétrico da rede secundária.

2.4.2 Seleção da Potência Nominal dos Transformadores


Deve ser prevista a utilização de transformadores conforme as potências fixadas na
Tabela 28.
Tabela 28 - Potência de Transformadores Monofásicos.
Demanda do circuito Potência do transformador
(kVA) (kVA)
Até 9 10
Até 13,5 15
Até 22,5 25

Para demandas superiores a 22,5 kVA, deve-se prever a utilização de sistemas trifásicos.
O projeto com transformadores trifásicos devem ser adotados os mesmos critérios
estabelecidos para rede urbana.

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2.5 Cálculo Elétrico


2.5.1 Rede de Baixa Tensão
Seguir os parâmetros do capítulo da rede urbana, salvo os elencados neste item.
O diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo elétrico de queda de tensão (ANEXO
A), devem ser identificadas as demandas máximas diversificadas individuais dos consumidores, bem
como comprimentos e designação de trechos de rede. Os valores de demanda diurna dos
consumidores classe D devem ser distinguidos pela colocação da letra D à esquerda dos mesmos.
O cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito para o período de funcionamento das
cargas (diurno e/ou noturno), quando aplicado à planilha do ‘ANEXO G”.
O fator de potência a ser adotado para o cálculo elétrico deve ser:
1. 0,8 quando houver consumidor classe D no circuito;
2. 0,92 quando estes não estiverem presentes.

2.5.2 Rede de Média Tensão


Seguir os parâmetros do capítulo da rede urbana.
O sistema monofilar com retorno por terra (MRT) deve atender conforme seguem os pontos
elencados:
1. A utilização do sistema MRT é exclusiva das redes primárias com demanda não superior aos
limites estabelecidos na Tabela 29;
Tabela 29 - Demanda Diversificada.
Condutor Tensão (kV) Demanda Máxima (kVA)
13,8/ 3 55
CAA
23,1 / 3 90

2. A corrente de curto-circuito fase-terra mínima (Icc) em qualquer final de rede com o sistema
MRT, deve ser igual ou superior a 40 amperes;
3. O emprego do sistema MRT deve ser projetado para ramais, devendo ser utilizados
condutores CAA;
4. Para determinação das extensões máximas possíveis com o sistema MRT/CAA, deve ser
calculada a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no final do circuito, devendo ser a
mesma superior a 40 amperes.
5. A rede deve ser traçada preferencialmente ao longo de vias de acesso com fácil acesso a
pedestres, com boa visibilidade, evitando locais de difícil topografia, como matos, pântanos,
áreas de preservação permanente, culturas em geral e acidentes geográficos;
6. Deve ser identificada no projeto a fase a qual será ligada a rede MRT;
7. Para todos os consumidores deve ser feito o levantamento de todas as cargas a serem
instaladas, conforme definições dos capítulos anteriores;
8. A demanda prevista para os transformadores projetados na região a ser atendida,
devidamente diversificada, deve ser somada a potência já ligada ao ramal, quando for o caso.

2.6 Dimensionamento dos Condutores


Os condutores da rede de MT padronizados a serem projetados são os seguintes:

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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1. Condutores com alma de aço (CAA) para redes trifásicas e monofásicas e monofilares com
retorno por terra (MRT);
2. O condutor de alumínio do tipo 2CA (sem alma) tem aplicação exclusiva em rede que derivam
da troncal. Os condutores do tipo 2CA podem ser projetados com tração mecânica reduzida
(TRM), a fim de termos um esforço resultante menor no poste da rede tronco. A sua aplicação
se restringe no máximo um vão. Ver item referente à TMR;
3. O condutor com cobertura em XLPE tem a sua aplicação na rede compacta em locais com
densa arborização composto por árvores de médio e grande porte;
4. Os condutores padronizados na rede de média tensão estão na Tabela 30.
Tabela 30 – Condutores padrões MT.

Rede convencional de Média Tensão


Condutor Tipo
4, 2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CAA)
2 Alumínio (CA)
Rede pilar trifásica e bifásica
4,2 e 1/0 Alumínio (CAA)
Rede compacta
50, 95 e 150 mm² XLPE

Os condutores da rede de baixa tensão podem ser do tipo com alma de aço de alumínio
(CAA) ou com cabo multiplexados, salvo o condutor 4CAA que não se aplica.
Os projetos das redes de baixa tensão em áreas com vegetação de pequeno porte o condutor
a ser utilizado e o multiplexado. Essa condição deve ser aplicada, quando não existe alternativa
viável para o projeto da rede.
O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender
os seguintes critérios:
1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser instalado
espaçadores até o final do circuito, quando a rede existente nua for trifásica;
2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros;
3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada;
4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se
necessário.

Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, a
seção dos condutores devem ser as mesmas, enquanto que nas redes supridas por transformadores
trifásicos e redes monofásicas a três fios (fase-fase-neutro), a seção do condutor neutro pode ser
imediatamente inferior à seção do condutor “fase”, a menos que a seção do condutor “fase” seja a
mínima padronizada. Também pode ser utilizada seção de mesma bitola caso necessário.
Os condutores padronizados para rede de baixa tensão estão nas Tabela 31 e Tabela 32.
Tabela 31 – Condutores Padrões BT (Tipo).
Rede de Baixa Tensão
Condutor Tipo
2 e 1/0 Alumínio (CAA)

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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Tabela 32 – Condutores Padrões (Seção).


Rede de Baixa Tensão
Seção nominal (mm²)
Cabos
nro x fase+neutro
3x1x35+35
3x1x50+50
Quadruplex
3x1x70+70
3x1x120+70

Os condutores mínimos padronizados para o tronco dos circuitos de baixa tensão estão na
Tabela 33.
Tabela 33 – Condutores Tronco de Circuitos Secundários.
220/127 V 380/220 V
Transformador
CAA/AW Multiplex CAA/AW Multiplex
(KVA)
G (mm2) G (mm2)
30 2 35 2 35
45 1/0 70 2 50
75 1/0 70 1/0 50
112,5 - 120 1/0 70

Os condutores mínimos do barramento de ligação do TR a rede de baixa tensão estão nas

Tabela 34 e Tabela 35.

Tabela 34 - Barramento de Ligação do TR a Rede Monofásica.


TRANSFORMADOR Cabo isolado de cobre 0,6/1kV Cabo de alumínio CAA
MONOFÁSICO Barramento de ligação (mm²) Barramento secundário (AWG)
(kVA) 220V 220V
Até 15 25 2
25 70 1/0

Tabela 35 – Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica.


Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV
Transformador Trifásico
(mm²)
(kVA)
380/220 V 220/127 V
Até 45 35 35
75 70 95
112,5 95 150
150 120 -

2.7 Aplicações de Aterramento de Cercas e Obstáculo


Para os seguintes casos, deve ser previsto o aterramento de cercas e obstáculos:
1. Para cercas posicionadas paralelamente à rede de distribuição, a uma distância igual ou
inferior a 30 metros do eixo desta.

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2. Para parreirais com um dos lados posicionado paralelamente à rede de distribuição, a uma
distância igual ou inferior a 30 metros do eixo desta.
3. Para cruzamentos entre redes de distribuição e cercas ou obstáculos metálicos.
NOTA 1: Os portões, porteiras, cancelas e mata-burros podem ser considerados pontos de
seccionamento da cerca, desde que haja descontinuidade nos fios.

3 PROJETO MECÂNICO E CONFIGURAÇÃO DA REDE


3.1 Cálculo Mecânico
A NTD 002.010 – Utilização de Poste de Concreto na rede de Distribuição e a Planilha de
cálculo mecânico disponibilizadas na internet (página da RGE Sul>Dados técnicos> Normas
técnicas) devem ser utilizadas para definição de postes e para o cálculo da resultante dos esforços
atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha, em deflexão e mudança de número ou seção
dos condutores.

O vão básico do cantão poderá ser calculado de maneira aproximada pela expressão:
2
V BAS = V MED + ⋅ (V MAX − V MED ) ,
3
Onde:

VBAS é o vão básico, em metros;


VMED é o vão médio do cantão, em metros;
VMAX é o maior vão do cantão, em metros.

Tp = tração de projeto de cada condutor (daN).

3.2 Compensação do Esforço Resultante sobre a Estrutura e Escolha de Estais


Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados por:
1. Estai de cruzeta (ECV) nas ancoragens da rede primária com estruturas do tipo 3;
2. Estai de cruzeta e cruzeta nas ancoragens de estruturas tipo 3;
3. Escora para esforços até 1.000 daN no topo, exclusivamente em deflexões e desde que
economicamente justificável;
4. Estai de âncora com cordoalha de 6,35mm de diâmetro, para esforços até 1.015 daN no topo;
5. Estai de âncora com cordoalha de 7,9mm de diâmetro, para esforços até 1.710 daN no topo;
6. Estai de âncora com cordoalha de 9,53mm de diâmetro, para esforços até 2.310 daN no topo;
7. Estai de cruzeta em "Y" ou poste a poste com cordoalha de 6,35mm de diâmetro, para
esforços até 1.400 daN no topo; Aplicação na ancoragem da rede com condutor de alumínio
até 2CAA;
8. Estai de cruzeta em "Y" ou poste a poste com cordoalha de 9,53mm de diâmetro, para
esforços até 2.310 daN no topo;
9. “Sapata de pântano”, em terrenos alagadiços, banhados ou areia molhada;
10. Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores;
11. Ver itens complementares no capitulo I – Rede Urbana para o cálculo mecânico;
12. A concretagem da base do poste somente é aplicável, quando por questões técnicas não for
possível à utilização do estai, com a devida concordância da RGE Sul.
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A aplicação de estais em postes de concreto deve atender os requisitos da NTD 002.004 –


Engastamentos e Estaiamento e NTD 002.010 – Utilização de poste de Concreto na Rede de
Distribuição.

3.3 Configuração da rede


3.3.1 Tipos de Estrutura
A NTD 002.002 – apresenta os gráficos para escolha do tipo de estruturas (U, T, N, HT e
Pilar) a ser projetada para as redes de distribuição Rural.
As estruturas do tipo T1 devem ser montadas com a cruzeta rebaixada, quando o terreno
permite. A distância da luz mínima ao solo deve ser seja cumprida, conforme segue:
1. Em vão com comprimento de no máximo de 80 metros, a cruzeta deve ser rebaixada de 85
centímetros do topo do poste de 11 metros. Estrutura do tipo “TE1”;
2. Em vão com comprimentos compreendidos entre 81 metros e 100 metros, a cruzeta deve ser
rebaixada de 45 centímetros do topo do poste de 11 metros.

Em áreas com lavoura que possuem aves de grande porte a cruzeta deve ser rebaixada de
85 centímetros.
As normas NTD 003.001, NTD 003.005 e NTD 002.004 contêm respectivamente as estruturas
e equipamentos da rede distribuição com suas distâncias de montagem para redes de estrutura
convencional e pilar. A rede de distribuição pilar tem aplicação exclusiva para suspensão de
condutores em estruturas sem equipamentos.
As cruzetas padronizadas são metálicas e poliméricas.
As cruzetas metálicas têm aplicação nas estruturas:
1. De ancoragem do tipo N3, N3/N3 para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA;
2. De saídas subestações e travessias de rodovias para todos os cabos;
3. Do tipo 4 para definir o vão do cantão para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA com o estaiamento;
4. Do tipo 4 em ângulo para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA;
5. Do tipo 4 nos casos de mudança de bitola do condutor com o estaiamento. Para os cabos
1/0CAA e 4CAA.
As cruzetas poliméricas têm aplicação em:
1. Estrutura que não são padronizadas o uso da cruzeta metálica;
2. Estruturas de derivação projetadas com TMR (tração mecânica reduzida).

O estaiamento da cruzeta é obrigatório para redes trifásicas e bifásicas de MT, projetadas


com os condutores do tipo 2CAA, 1/0CAA e 4/0CAA. Na impossibilidade do estaiamento da cruzeta,
motivado por obstáculos em campo, o projetista deve entrar em contato com a área técnica da RGE
Sul. Obrigatoriamente, a cruzeta deve ser metálica, quando não for projetado o estaiamento da
mesma. A rede com o cabo 4CAA pode ser projetada com o estaiamentodo tipo “EPP”.
A estrutura U é utilizada em redes monofásicas de MT com condutor 4CAA, conforme Tabela
36.
Tabela 36 – Definição do Tipo de Estruturas conforme Ângulo.

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ALUMÍNIO 4CAA

U1 0 - 50°

U2 _

U4 51° - 60°

U3 >60°

U3 90°

A NTD 003.002 - Estrutura de Rede Compacta apresenta as estruturas padrões.

3.3.2 Regra do 1/3 nos Projetos de Redes


Em redes trifásicas, bifásicas e monofásicas não é permitido vãos adjacentes com diferenças
nos seus comprimentos superiores a 1/3 (um terço) do comprimento do vão adjacente mais extenso.

3.3.3 Postes
Nos projetos de RDR devem ser previstos postes de concreto, exceto em locais de difícil
acesso, nestes o projetista tem a opção de projetar com o poste de fibra de vidro. Os postes
padronizados de fibra de vidro são os com capacidade nominal de 300 daN, 400 daN e 600 daN.
A norma NTD 002.010 – Utilização de postes de concreto na rede de distribuição - deve ser
consultada para determinar a capacidade mínima e tipo dos postes de concreto para a aplicação em
alinhamento, ângulo e ancoragem.
O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e
em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de
Concreto na Rede de Distribuição.
Os comprimentos padronizados dos postes para a rede convencional, desde que atendam a
condição de luz mínima do condutor ao solo, são:
1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m;
2. Rede primária: 11m;
3. Equipamentos: 12m;
4. Circuito duplo de rede primária: 13m;
5. Troncal de circuitos primários (alimentadores): 12m.

Notas
1) A instalação de chave fusível em poste de 11 metros existente, para atendimento a rede
particular, pode ser utilizada, desde que não tenha rede de baixa tensão ou previsão do poste da
estrutura, na área rural;
2) Para casos especiais, como arranjos que envolvem derivações, cruzamentos ou travessias, bem
como quando necessário assegurar os afastamentos mínimos entre condutores e solo e evitar
arrancamento (enforcamento de estruturas), poderão ser empregados postes de comprimentos
superiores;
3) A rede com alimentadores duplos o poste do transformador deve ser de 13 metros.

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Os projetos com rede pilar no alinhamento (terreno plano) o poste poderá ter altura de 12
metros, no mínimo. Em ângulo, o poste deverá ser de 12 metros, no mínimo. O projetista deve
avaliar sempre a luz mínima do condutor ao solo. A rede pilar não é aplicada em travessias de
rodovias estaduais e federais. Na condição de mudança de configuração de rede pilar para
convencional e vice versa, o poste deve ter uma altura mínima de 12 metros.

3.3.4 Vão
A tabela de aplicação do vão de projeto tem por finalidade informar o padrão do vão básico da
rede de distribuição de energia.
A coluna referente aos “tipos de condutores” define quais são aplicados para o vão em
estudo. Nos casos em que a definição é “todos do padrão” fazem referencia aos condutores da área
rural padronizados.
Seguem exemplos de aplicação da planilha:

Exemplo 01:
• Tipo da rede do projeto: baixa tensão multiplexada;
• Tipo de condutor: 50mm²;
• Localizar na planilha: o “x” marcado;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.

Exemplo 2:
• Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão ambos trifásicos;
• Tipo de condutor: 2CAA;
• Localizar na planilha: na mesma linha o “x” marcado em dois pontos;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.

Exemplo 3:
• Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão;
• Tipo de condutor: média tensão 4CAA;
• Localizar na planilha: na mesma linha o “x” marcado em dois pontos;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.

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Tabela 37 - Tabela com o Vão Padrão de Projeto.


Rede de distribuição convencional
Média tensão Baixa Tensão
Vão básico
Trifásica Trifásica Tipos de condutores
Circuito Duplo Monofásica Multiplexada monofásica padrão
Bifásica Bifásica
x x x x 50 todos do padrão
x x 50 todos do padrão
x 60 todos do padrão
x 60 todos do padrão
x 50 todos do padrão
x 80 1/0CAA, 4/0CAA
x 100 4CAA, 2CAA
x 120 4CAA, 2CAA
x x x 35 4CAA, 2CAA,1/0CAA
x x x 30 4/0CAA, 1/0CAA
x 60 2/0CAA, 1/0CAA
x 50 1/0CAA, 4/0CAA
Rede de distribuição pilar
x 80 4CAA, 2CAA, 1/0CAA
Rede de distribuição compacta
x 35 50, 95 e 150mm²

O projetista deve avaliar a luz mínima para determinar o vão máximo permitido pelo terreno,
observando os obstáculos e as características, quanto ao transito de pessoas, veículos e máquinas
agrícolas no local da construção da rede.
A liberação do projeto com vãos superiores aos recomendados do condutor com alma de aço
(CAA) fica a critério da área de projetos, após a análise técnica.
Os projetos com vão básicos compreendidos na faixa entre 121 metros e 139 metros devem
ser adequados conforme padrão do vão básico do cabo 4CAA.
As locações das estruturas do projeto da rede no sistema MRT devem ser adequadas à futura
complementação de fase, quando existir essa necessidade.
O projeto da rede pilar está limitado a vão máximo de 80 metros.

3.3.5 Vão do Cantão para a Estabilidade da Rede


O vão do cantão deve ser projetado com as estruturas de ancoragens, normalmente dos tipos
“N4” ou “U4”, a fim de manter a estabilidade da rede e facilitar a montagem. Portanto o vão do cantão
deve ser em torno de:
1. 1.400 metros para a rede com cabo 4CAA;
2. 1.200 metros para rede com cabo 2CAA;
3. 1.000 metros para rede com cabo 1/0CAA e 4/0CAA.
Também têm a sua aplicação em travessia de obstáculos como rodovias Estaduais, Federais,
ferrovias, vias navegáveis.
A rede de distribuição de energia junto ou próximo à quebra – vento (pinos e eucaliptos) deve
ficar entre vão ancorados. A Figura 20 ilustra a estrutura de ancoragem, com poste com
engastamento em 1 metro em relação ao padrão e instalação de escoras de subsolo de ambos os
lados do poste no alinhamento.
As áreas em que o espaço físico permita à utilização de estai em sentido perpendicular à rede
devem ser aplicadas em substituição às escoras de subsolo da Figura 22. Os estai não devem ficar
localizar em área particular. A Figura 21 ilustra.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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As estruturas de ancoragem devem ser projetadas, quando tiver árvores de grande porte
junto à rede, conforme as Figura 20 e Figura 21.

Figura 20- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (a).

Figura 21- Estruturas de ancoragens em locais com árvores (b).

3.3.6 Critério de Atendimento para Ramais Particulares


A fim de levar em conta as responsabilidades sobre a manutenção e a operação das redes
rurais a serem projetadas, devem ser observados os critérios de atendimento descritos a seguir:
Nos ramais particulares, onde não há possibilidade de atendimento através da via pública, e
havendo necessidade de projetar a rede em propriedades de terceiros (não requerente), deve ser
obtida autorização dos mesmos através da assinatura de um "termo de permissão de passagem"
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
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(modelo RGE Sul), a ser obtido pelo interessado e cuja cópia deve ser anexada ao pedido de
ligação.
Os ramais particulares existentes que se destinam a atender a outras propriedades através de
novas extensões serão incorporados pela a RGE Sul.
O projeto de entrada de serviço da figura5(b) do RIC de MT, com cabina de alvenaria para
medição em média tensão, deve ser previsto conjunto de chaves fusíveis com lâmina desligado ano
poste posterior a cabina de medição (lado carga).
O poste do lado carga deve estar a uma distância de 2 metros no mínimo da cabina.
As chaves com a lâmina desligadora deve ser montada inclinada. Ver Figura 22.
O unifilar do circuito da Figura 22 está ilustrado na Figura 23.

Figura 22 – Cabina de alvenaria e chave faca lado carga.

Figura 23 – Unifilar da cabina de alvenaria e chave faca lado carga.

3.3.7 Amortecedor de Vibração – Rede de MT


A vibração eólica na rede aérea tem alta frequência e pequena amplitude, ocasionado pelos
ventos no sentido horizontal, que correm na direção transversal em relação aos condutores. Esse
tipo de vento gera uma pressão alternada que provoca um desbalanceamento de pressão no cabo
condutor, induzindo, desta forma, um movimento para cima e para baixo em um plano perpendicular

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à direção dos ventos. A fim de minimizar os efeitos da vibração eólica na rede, aplicam-se os
amortecedores de vibração.
Os amortecedores de vibração devem constar nos projetos de redes novas, em obras de
troca de condutores e manutenção, para área rural. A aplicação se restringe as redes do tronco dos
alimentadores e ramais com condutor do tipo 1/0CAA ou de diâmetros equivalente e superior.
Seguem os municípios a serem atendidos:
• Santana de Livramento;
• Alegrete;
• Itaqui;
• Uruguaiana;
• Barra do Quarai;
• Rosário do sul;
• São Borja;
• São Gabriel.

3.3.8 Protetor para Isolador – Rede MT


O protetor de isolador é um dispositivo instalado nas cruzetas de madeira e de fibra de vidro
das estruturas, localizadas na área rural.
Tem aplicação em todos os projetos de redes novas e de recondutoramento.
A especificação técnica do material encontra-se na ETD 001.008.004.
Segue o exemplo do quantitativo de peças instalado por estruturas dos seguintes tipos:
1. N4: 6 (seis) peças;
2. T1: 2(duas) peças;
3. T2: 4 (quatro) peças.

Em todas as estruturas dos projetos novos e de recondutoramento, a regra da instalação dos


protetores para isoladores são:
1. Duas peças por isolador, localizados na faixa central da cruzeta.
2. Nos isoladores posicionados nas extremidades da cruzeta, deve ser instalada uma peça na
lateral do isolador do lado oposto a extremidade da cruzeta.

3.3.9 Montagem do Isolador Pilar em Estrutura tipo “T” e “U”


O suporte “L” para a fixação do isolador pilar deve ser montado conforme a ilustração da
Figura 24 em regiões com incidência de ninhos de pássaros no topo do poste.

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Figura 24 – Montagem do isolador pilar no topo do poste.

O projetista deve indicar no projeto essa montagem.


O técnico da base pode alterar o projeto para essa configuração de instalação, se o projetista
não sinalizar, em locais com incidência de ninhos de pássaros no topo do poste.

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CAPÍTULO IV – REDES COMPACTAS

1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de Projetos de Redes de distribuição aérea
trifásica com cabo coberto fixados em espaçadores poliméricos sustentados por uma cordoalha de
fios de aço zincado (mensageiro), em configuração compacta.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a projetos de Redes de Distribuição nos sistemas 13,8 kV e 23,1kV, conforme os
critérios que contam na Tabela 4 referente ao padrão de redes para áreas urbanas e rurais.

3 CONDIÇÃO GERAL
O projeto para Rede Compacta dever obedecer a todos os critérios e procedimentos
constantes dos capítulos anteriores desta Norma. As exceções e particularidades serão tratadas
neste Capítulo.

4 PROJETO ELÉTRICO
4.1 Proteção Contra Sobrecorrente
Nos circuitos primários com cabos cobertos, serão protegidos contra sobrecorrentes pelos
mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção, adotados nas redes convencionais.

4.2 Proteção Contra Sobretensão


A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos cobertos deve ser feita através de
para-raios, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor.

4.3 Localização dos Para-Raios


Devem ser previsto a instalação de para-raios nas seguintes situações:
1. Estruturas de transição.
2. Estruturas com transformadores de distribuição.
3. Em todo final de linha.
4. Equipamentos especiais.
5. Equipamentos de manobra normalmente abertos nos terminais fonte carga.

Notas
1) É permitida a instalação de para-raios na primeira estrutura a montante ou a jusante da estrutura
de transição.
2) Quando houver para-raios instalados a uma distância de até dois vãos (em equipamentos) é
dispensada a utilização de para-raios da estrutura de transição

4.4 Seccionamento e Manobra


Os tipos de equipamentos de seccionamento e manobra a serem utilizados nas redes aéreas
com cabos cobertos são:

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1. Chave fusível;
2. Seccionadora de faca unipolar;
3. Chave tripolar operação sob carga.

4.5 Aterramento do Mensageiro


A cordoalha de sustentação (mensageiro) deve ser aterrada nos pontos onde haja malha de
aterramento de equipamentos, e aterramento do neutro da BT.
Nos trechos onde não houver rede de BT, o mensageiro deve ser aterrado através de um
eletrodo de aterramento em intervalos menores ou iguais a 300m.

4.6 Estribos para o Aterramento Temporário


O projeto deve prever a instalação de estribos para fixação dos grampos do conjunto de
aterramento temporários. Sobre a parte de contato do estribo com o condutor, deve ser aplicada a
manta utilizada para reparo de cabo coberto (Figura 25). Quando apresentar risco de galhos de
árvores tocarem na rede, os estribos devem ser protegidos com capa isolante removível.

Figura 25 – Manta para reparo de cabos – ETD 001.006.006.

Os estribos para a fixação do aterramento temporário devem ser previstos no projeto em


intervalos de aproximadamente a cada 300 metros.
O projeto deve constar o total de cinco estribos para o aterramento temporário. Os estribos
são conectados aos cabos da rede compacta da seguinte forma: duas fases cada uma com um
estribo e a outra fase com três estribos, conforme ilustra a Figura 26. A distância entre os estribos,
quando a rede está próximo dos agalhos de árvores é de 40 centímetros (A = 40 cm) e nos demais
casos é de 20cm (A = 20cm), conforme ilustra a Figura 26.

Figura 26 - Ilustração dos estribos.


Na estrutura do transformador, devem ser incluídos mais dois estribos, a fim de permitir a
instalação do aterramento temporário.

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4.7 Transformadores de Distribuição


Devem ser observados os critérios de dimensionamento de transformadores estabelecidos no
Capítulo II desta Norma.

5 PROJETO MECÂNICO E ESTRUTURAL


5.1 Sustentação dos Condutores
A sustentação dos condutores deve ser realizada por cordoalhas de fios de aço zincado tipo
AR ou HS de alta resistência com o diâmetro de 6,35 mm para o cabo de 35 mm² e 9,53mm para os
cabos de 50mm², 95mm² e 150mm².

5.2 Postes
Para o cálculo do esforço resultante a que o poste é submetido deve-se utilizar a planilha de
cálculo de tração da RGE Sul.
O tipo de poste padrão da rede compacta é o tronco cônico.
A escolha da capacidade nominal do poste em alinhamento, ancoragem e na instalação de
equipamentos deve-se consultar a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de
Distribuição.
O comprimento padronizado dos postes, desde que o terreno seja plano e atenda a Luz
mínima, são:
1. Redes compactas: 11 m;
2. Redes compactas com transformador: 12 m;
3. Estrutura de derivação da rede compacta com compacta: 12 m;
4. Estrutura convencional do tipo 1 passante com derivação em rede compacta: 12 m. Projetar
com a estrutura N1-CE3 CF conforme o desenho na norma de estrutura da rede compacta.

5.3 Cruzetas
As cruzetas a serem projetadas devem seguir conforme Capítulo II item 4.1.8 desta Norma e
nas NTD 004.005.006 – Cruzeta Metálica.

5.4 Espaçador Losangular


Para quantificar os espaçadores, losangulares nas estruturas da rede compacta consultar a
NTD 003.002 – Estruturas Redes Compactas.

5.5 Travessias em Faixa de Domínio


Para projetar travessias de rede em faixa de domínio deve-se observar o que determina a
NTD 006 – Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia
Elétrica.

5.6 Circuito duplo


As montagens dos circuitos duplos podem ser projetadas em lados opostos do poste ou em
níveis. Em áreas com acentuado incidência de vegetação recomenda-se a disposição em níveis,
porque a área de poda torna-se menor.

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Nas montagens de ancoragem, recomenda-se que sejam projetadas em estruturas


alternadas.
O projeto com mais de dois circuitos de MT na mesma estrutura (poste) deve ser evitado.
Quando não for possível atender a essa diretriz, o projetista deve solicitação à autorização para a
execução do projeto com mais de dois circuitos de MT, por poste.

5.7 Denominação das Estruturas


A nomenclatura das estruturas “CE” deriva da designação “Compacta em Espaçadores”,
seguindo de forma análoga os índices das estruturas das redes convencionais.
Na identificação das estruturas básicas deve acrescentar na sigla CE (compacta em
espaçadores) a numeração 1(com estribo para espaçador), 2 (com isolador polimérico tipo pino), 3
(uma ancoragem de rede) ou 4 (duas ancoragens de rede). Para identificar as variações das
estruturas básicas devem-se utilizar as letras: “A” (para braço antibalanço), C (braço tipo “C”) e L
(braço tipo “L”).
Seguem as estruturas básicas e suas variações:
1. CE1 - Passante com braço tipo “L” e espaçador losangular;
2. CE1A - Passante com braço tipo “L”, espaçador losangular e braço antibalanço;
3. CE2 - Passante com braço horizontal e isolador polimérico tipo pino;
4. CE2L - Passante com braço horizontal, braço tipo “L” e isolador polimérico tipo pino;
5. CE2C - Passante com braço tipo “C” e isolador polimérico tipo pino;
6. CE2CL - Passante com braço tipo “C”, braço tipo “L” e isolador polimérico tipo pino;
7. CE3 - Com uma ancoragem em perfil “U”;
8. CE4 - Com duas ancoragens de rede em perfil “U”;
9. CE4C - Com duas ancoragens de rede em braço tipo “C”.

Equipamentos:
1. CF - Chave fusível;
2. SU - Seccionador unipolar (Chave Faca);
3. TR – Transformador;
4. PR – Para-raios.

As configurações das estruturas a serem projetadas devem utilizar as seguintes codificações:


1. Estruturas montadas em níveis diferentes: indicar as montagens das estruturas separadas por
traço, na seguinte ordem, 1º nível-2º nível. Exemplo: CE2-N2.
2. Estruturas montadas no mesmo nível e do mesmo lado: indicar somente a primeira
montagem com a sigla CE e separá-las com um ponto. Exemplo: CE2.3.
3. Estruturas montadas no mesmo nível e em lados opostos: indicar as duas montagens com a
sigla CE e separá-las com um ponto. Exemplo CE2.CE3.
4. Estruturas com equipamentos indicar após a montagem a sigla do equipamento separada por
um espaço. Exemplo: CE3 TR.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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5.8 Critérios de Escolha da Estrutura


Os padrões básicos de estruturas bem como arranjos e as suas respectivas denominações e
aplicações estão ilustradas na NTD 003.002 Estrutura de Rede Compacta. Outros arranjos podem
ser obtidos a partir da combinação de estruturas básicas entre si (como, por exemplo, estruturas para
redes duplas, triplas ou quádruplas) ou ainda em conjunto com estruturas de rede convencional.
Para propostas de arranjos que não os apresentados na NTD 003.002, deve-se obedecer ao
que estabelecem os afastamentos mínimos entre circuitos e equipamentos conforme tabela 1 e
tabela 2 e as figuras apresentadas da referida Norma, bem como apresentar no projeto figuras
detalhadas com os respectivos afastamentos e o caminho a ser percorrido pelo condutor.
Nota
1) Fica a critério da distribuidora, após análise, a aceitação da proposta de estrutura.

5.9 Transição de Rede Compacta a partir de Estrutura Convencional com


Transformador
A partir da estrutura convencional com transformador, deve se prever no projeto da rede
compacta:
1. Prever o primeiro vão com rede convencional;
2. Na estrutura do transformador prever a conversão de estrutura de ancoragem para estrutura
passante.

Figura 27 – Projeto de extensão de rede compacta a partir da convencional com TR.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
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CAPÍTULO VI – ATENDIMENTO DO ART 47° DA RESOLUÇÃO N ORMATIVA 414

1 OBJETIVO
Estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de projetos de redes
aéreas de distribuição para atendimento do art 47° da Resolução Normativa 414 para
empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social e regularização fundiária de interesse
social.

2 CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES


Os critérios para atendimento dos consumidores encontram-se na Resolução Normativa 414,
art 47°. A fim de complementar a Resolução 414, qua nto ao tema, tem uma cartilha disponível no
link:
http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Manual_Procedimentos_Operacionais_MCMV.pdf

3 PROJETO
O valor da demanda a ser aplicada no cálculo elétrico é de 0,8kVA. Essa demanda, se aplica
a lotes considerados de baixa valorização com área não superior a 48m².
Os projetos de edificação vertical com vários prédios a instalação do transformador pode ser
na área interna do condomínio e instalado em poste. A rede de distribuição primária deve ser
compacta e a secundária do tipo multiplexada. A aplicação desta condição se restringe para
apartamentos com área útil de até 40m².
O arruamento deve permitir a manobra de caminhões da distribuidora para realização de
serviços de manutenção na rede de distribuição.
Todos os parâmetros de cálculos mecânicos e elétricos não elencados neste capítulo devem
seguir os critérios de projeto da rede urbana. Também o regulamento de instalações consumidoras
(RIC-BT) da distribuidora.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
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VIGÊNCIA DA VERSÃO 2.1


A versão da norma 2.1 substitui a versão 2.0, na data de 06/09/2013.

ALTERAÇÕES REALIZADAS NA VERSÃO 2.0


Capítulo I – Condições gerais
Descrição Data da vigência
Item 4.13: referente aos afastamentos mínimos da distância em locais 16/09/2013
acessíveis ao Trânsito de máquinas e equipamentos agrícolas em áreas
rurais (alteração) e locais acessíveis ao transito de veículos em áreas
urbanas (inclusão).
Item 11: inclusão de texto referente aos tipos de conexões nos bornes de 16/09/2013
baixa tensão do transformador para os cabos da classe 2 e 5.
Item 12: alteração quanto aos critérios de proteção e inclusão de tópico 16/01/2014
referente ao comissionamento do disjuntor.

Capítulo II – Rede de distribuição urbana


Descrição Data da vigência
Item 2.2: inclusão de texto referente à extensão máxima do circuito da rede 16/09/2013
de BT, quando exclusivo de iluminação pública.
Item 2.4: Inclusão de texto referente a transformador de 300 kVA em poste 16/09/2013
e exclusão da tabela 11 o transformador de 300kVA.
Item 2.6: exclusão do padrão o cabo de 185 mm² e inclusão do cabo 150 16/09/2013
mm². Inclusão do cabo de 35 mm² para obras de condomínios.
Item 2.9.1: alteração referente ao comprimento dos postes do condomínio. 16/09/2013
Item 2.9.3: inclusão do modo de montagem do braço de iluminação pública 16/09/2013
no ramal aéreo do transformador.
Item 2.9.3: inclusão da fig. 16 referência à localização das chaves junto ao 16/09/2013
TR
Item 2.9.3: inclusão referente a projetar com rede compacta distâncias 16/09/2013
superiores a 12 metros
Item 2.9.3: excluído item referente ao quantitativo de blocos de 16/09/2013
condomínios atendidos por transformador instalado na via pública. Inclusão
de texto para atendimento
Item 2.9.4: excluído item referente ao quantitativo de blocos de
condomínios atendidos por subestação abrigada. Inclusão de texto para
atendimento. Alteração da capacidade nominal do transformador em
subestação abrigada para 300 kVA.
Item 3.1: inclusão dos valores do esforço do cabo de aço em estai do tipo 16/09/2013
“epp”
Item 3.21: inclusão de texto referente ao vão do cantão. Exclusão da 16/09/2013
aplicação da por auto travante.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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Capítulo III – Rede de distribuição rural


Descrição Data da vigência
Item 3.3.3: inclusão dos postes padrão de fibra de vidro 16/09/2013
Item 3.3.5: inclusão do vão do cantão e estrutura para estabilidade da rede 16/09/2013
Item 3.3.6: inclusão do projeto de entrada de serviço da figura 5(b) do RIC 16/09/2013
de MT.
Item 3.3.8: ajustado o número de protetores para isolador conforme a 16/09/2013
estrutura da rede.
Item 3.3.9: inclusão de montagem do suporte para a fixação do isolador 16/09/2013
tipo pilar em estrutura do tipo “T” e “U”.
Item 3.3. 4 e tabela 32: excluído o condutor do tipo 1N5. 16/09/2013

Capítulo IV – Rede compacta


Descrição Data da vigência
Item 2 – alteração da aplicação de projeto de rede compacta 16/09/2013
Item 5.1 – inclusão do condutor de 35 mm² e exclusão do condutor de 16/09/2013
70 mm².
Item 4.6: inclusão do quantitativo de estribo para aterramento e da manta de 16/11/2013
isolação.
Item 5.2: inclusão de informação referente à estrutura “N1-CE3 CF”. 16/09/2013
Item 5.9: inclusão de imagem ilustrativa do projeto da rede compacta a partir 16/09/2013
de estrutura com transformador.

Capítulo V – Rede protegida em estrutura convencional


Descrição Data da Vigência

Excluído do padrão de projeto a rede de MT com cabo XLPE em estrutura 06/09/2013


convencional.

Capítulo V I – Atendimento do Art 47° da resolução normativa 414


Descrição Data da Vigência

Ajuste no texto do padrão de atendimento empreendimentos habitacional de 06/09/2013


interesse social

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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VIGÊNCIA DA VERSÃO 2.2


A versão da norma 2.2 substitui a versão 2.1, na data de 23/09/2013.

ALTERAÇÕES REALIZADAS NA VERSÃO 2.1

Capítulo II – Rede de distribuição urbana


Descrição Data da vigência
Item 2.2: inclusão de parágrafo com maior detalhamento referente à
extensão máxima do circuito da rede de BT, quando exclusivo de 27/09/2013
iluminação pública.
Item 2.4: Ajuste na tabela 11 e inclusão de paragrafo com detalhamento da
aplicação da tabela 11 (potência do transformador em reformas, extensões 27/09/2013
e novas cargas).

VIGÊNCIA DA VERSÃO 2.3


A versão da norma 2.3 substitui a versão 2.2, na data de 22/08/2014.

ALTERAÇÕES REALIZADAS NA VERSÃO 2.2

Capítulo I
Descrição Data da vigência
Item 4.2: atualizada a Tabela 2 com a lista de municípios onde há 22/08/2014
interferência da operação do Neutro Ressonante.
Item 9: Inserido a Nota 1 informando a possibilidade de derivação em 22/08/2014
ângulo.

Capítulo II - REDES URBANAS


Descrição Data da vigência
Item 2.2: Inserido a Nota 1 informando a possibilidade de extensão de rede 22/08/2014
superior aos valores informados.
Item 2.5.1: alterado o valor de queda máxima de tensão para redes MT de 22/08/2014
5% para 6,5% para projetos de reforma de rede.

VIGÊNCIA DA VERSÃO 2.4


A versão da norma 2.4 substitui a versão 2.3, na data de 17/08/2015.

ALTERAÇÕES REALIZADAS NA VERSÃO 2.3


Capítulo I – Orientações Gerais
Descrição Data da vigência
Item 2: Revisão das referências normativas 17/08/2015
Item 7: Em redes compactas, retirado o texto cabo mensageiro (CAA) e 17/08/2015
inserido o texto cabo mensageiro (cordoalha de aço).

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

Capítulo II – Rede de distribuição urbana


Descrição Data da vigência
Alteração do comprimento do condutor de 150mm para o comprimento de
300 mm. Esse condutor deve ser fixado nas três fases e neutro a fim de 17/08/2015
permitir da conexão do ramal de ligação com a rede multiplexada.
Inserido a orientação para definição de ponto de instalação de
17/08/2015
transformadores de distribuição.

Capítulo III – Rede de distribuição rural


Descrição Data da vigência
Tabela 35: Alterado os condutores multiplexado do tronco de circuitos
secundários do transformador de 45 kVA, alterado de 50 mm2 para 70 mm2 17/08/2015
para a tensão de 220/127V e de 35 mm2 para 50 mm2 para a tensão de
380/220V.

VIGÊNCIA DA VERSÃO 2.5


A versão da norma 2.5 substitui a versão 2.4, na data de 08/08/2016.

ALTERAÇÕES REALIZADAS NA VERSÃO 2.4


Capítulo I – Orientações Gerais
Descrição Data da vigência
Item 4: Ajustes no texto para melhor entendimento 08/08/2016

Item 6: Inserido os critérios de seccionamento de redes novas. 08/08/2016


Item 10: Ajustados os itens com previsão de aterramento e direcionamento 08/08/2016
para norma NTD 010.002 de Aterramento.
Item 12.2: Inserido os critérios de utilização de chave repetidora. 08/08/2016

Capítulo II – Redes Urbanas


Descrição Data da vigência
Item 2.8.4: Inserido os critérios de loteamento industrial. 08/08/2016
Item 3.2.3: Inserido os critérios para previsão de postes de 11 metros com 08/08/2016
transformadores.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

ANEXO A - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE SECUNDÁRIA

Planilha para determinação da queda de tensão em circuitos de baixa tensão


Carregamento no ponto do transformador: kVA kWh
Trecho Comp. Distribuída Residêncial Comercial Industrial Dados Condutor Queda Tensão
Anterior Ponto (m) kVA kWh kVA kWh kVA kWh kWh N° F. Fase Neu tro Comp. Trecho Total %
Trafo 1

Trafo 1

% de carregamento do Transformador: Maior % de Queda apresentada:

No cruzamento das redes no ponto “1”, não tem cargas conectadas. Portanto na planilha do
cálculo de queda de tensão na coluna do “kVA” vai o valor zero. Mas a coluna do comprimento do
vão deve ser completada na unidade em metros.
O indicador referente ao carregamento do transformador tem aplicação exclusiva para
projetos de loteamentos. Para projetos de reforma, aumento de carga e desdobramento de circuito
deve ser dimensionado conforme o item da norma que trata o assunto para áreas urbanas e rurais.
A planilha acima é ilustrativa. A versão completa está disponível na página da RGE Sul,
intitulada como programa de cálculo de queda de tensão para rede de baixa tensão.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

ANEXO B - CÁLCULO ELÉTRICO DA REDE PRIMÁRIA

Observação: Trecho B-C = travessia de estrada


Queda de tensão no poste de tomada de energia – 5,2%

Referência Desenho No Proc./EI n°:


TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO
Distribuída Acumulada Condutores
Designação Comprimento no trecho no fim do Total Unitária No trecho Total
trecho
A B C D (C/2+D) B=E F G ExG=H I
Primária km MVA MVA MVA x km
Secundária 100m kVA kVA kVA x 100m AWG % % %
CONEXÃO 5,200 -
A B 0,141 0,575 0,081 3#2 CA 0,604 0,049 5,249
B C 0,104 0,575 0,060 3#2 CAA 0,664 0,040 5,289
C D 0,195 0,575 0,112 3#2 CA 0,604 0,068 5,357
D E 0,162 0,525 0,085 “ “ 0,051 5,408
E F 0,203 0,450 0,090 “ “ 0,054 5,462
F G 0,183 0,300 0,055 “ “ 0,033 5,495
G H 0,120 0,225 0,027 “ “ 0,016 5,511
H I 0,212 0,150 0,032 “ “ 0,020 5,531
I J 0,122 0,075 0,009 “ “ 0,006 5,537
I L 0,225 0,075 0,017 “ “ 0,010 5,547
G M 0,028 0,075 0,002 “ “ 0,001 5,548
F O 0,275 0,075 0,021 “ “ 0,012 5,560
F N 0,027 0,075 0,002 “ “ 0,001 5,561
Demanda Noturna: Demanda Diurna:
Preparado por: Data:
Visto Data:

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
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ANEXO C (1 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

ANEXO C (2 DE 2) - CONFIGURAÇÕES DA REDE SECUNDÁRIA

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
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ANEXO D - POSICIONAMENTO DA POSTEAÇÃO EM FUNÇÃO DA ARBORIZAÇÃO

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição

ANEXO F - RELAÇÃO DE CONSUMIDORES

RELAÇÃO DE CONSUMIDORES
fl _____ / _____

Município: Obra:

Carga
NOME: Suprimento
Instalada Atividade

Principal
No
ENDEREÇO: (kW) MT BT
Fases

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
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VERSÃO NORMA: 2.5
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ANEXO G - FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE CARGA


NOME: CONSUMIDOR N°:
MUNICÍPIO: DISTRITO:
OBRA: ENDEREÇO:
ATIVIDADE PRINCIPAL DA PROPRIEDADE:

REGIME DE
POTÊNCIA DEMANDA (kVA)
FUNCIONAM
DESCRIÇÃO N.º FASES
CARAC

QUANT
TIPOS

DV D IU RN A NOTURNA
CV kW D N
RESIDENCIAL

VARIÁVEL (V)

TOTAIS CARGAS-V M. DEM.


NÃO RESIDENCIAL

F.D.

DEM - V
PERMANENTE-P

TOTAIS CARGAS - P DEM-P


TOTAIS CARGAS - PIV
CARGA TOTAL INSTALADA (kW)

CLASSE DO CONSUMIDOR: ( )A ( )B ( )C ( )D
FATORES DE CONVERSÃO FATORES DE DEMANDA (F.d.)

MOTORES: POT NOMINAL P/kVA P/kW OUTRAS CARGAS TAMBO 0,60


ALAMBIQUE 0,60
ENGEN
HO
ATÉ 5 CV 1,25 ARMAZEM 0,50
ESCOLAS 0,65
≥ 5 ATÉ 50 CV 1,00
MOINHO 0,80 IGREJAS 0,56
> 50 CV 0,90 0,736 kVA = kW
SERRA
RARIA
OLARIAS 0,70
ATIVID. AGRÍC. 0,50
OBS: ADOTAR PARA DEM-V O MAIOR VALOR ENTRE (M DEM. x F.D) E (DEMANDA DO MAIOR MOTOR)
PARA CARGAS PERMANENTES O FATOR DE DEMANDA É IGUAL A 1
OBSERVAÇÕES:

LEVANTADO POR:
NOME DATA: ASSINATURA DO CONSUMIDOR OU
RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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ANEXO H – PLANILHA DE CÁLCULO DA POTÊNCIA DE TRANSFORMADORES

PLANILHA PARA CÁLCULO DA POTÊNCIA DOS TRANSFORMADORES


MUNICÍPIO: OBRA:
DEMANDA
DEMANDA
TOTAL
MÁXIMA TRANSF.
CLASSE - A CLASSE - B CLASSE - C CLASSE - D CARGAS – P
(kVA) ESCOLHIDO
(kVA)
DEM. INDIVID.
N.° D DEMANDA
I TOTAL
DE
V ABC
DEM. DEM. DEM. DEM.
ORDEM DEM. E DEM. DEM. NOTURNA COEF. DEM. DEM. POT. N.º DE
INDIVID. INDIVID. TOTAL TOTAL
N.º TOTAL N.º R TOTAL N.º TOTAL N.º DIVERS. DIURNA NOTURNA DIURNA NOTURNA (kVA) FASES
DIVERSIF. DIVERSIF. DIURNA NOTURNA
S
I
F
.

a b c d=bxc e f g=exf h i j=hxi l=d+g+j m n o p q=nxo r=nxp s t u v x

- c, f, e i: valores extraídos do item 3.2.2tabela 1 - u: o maior valor entre (s) e ( 0 , 36 ⋅ r 2 + ( 0 , 8 ⋅ r + 0 , 2 ⋅ I ) 2 )

- t: o maior valor entre (s) e ( 0 , 36 ⋅ q 2


+ ( 0 ,8 ⋅ q + 0 , 2 ⋅ I ) 2 ) - x: potência padronizada igual ou imediatamente superior ao maior valor entre t e u

Preenchido por:
NTAES 02 – Projetos de Redes Aéreas – ANEXOS L – R 88
Em ____ /____ /_____
nome

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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ANEXO J – FAIXA DE SERVIDÃO.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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ANEXO K - EXEMPLO DE PROJETO

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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ANEXO M – CORRESPONDÊNCIA DE LIBERAÇÃO DE PROJETO


Data:
Número de Protocolo:
Expediente Interno:
Interessado:
Município: /RS

Análise de Projeto Elétrico:


Informamos que após análise, o projeto encontra-se disponível para execução pelo prazo de
02 (anos), sendo que este deve estar de acordo com as normas e legislações vigentes. As eventuais
ressalvas devem ser observadas e conter a anuência do responsável técnico.

Análise de Carga:
( ) Informamos que não foi realizada a análise de carga. Nos casos de projetos de
quadros de medidores a solicitação do pedido de fornecimento definitivo deve ocorrer num prazo
mínimo de 150 dias antes da provável data de conclusão da obra do prédio.

( ) Informamos que foi realizado estudo de viabilidade de fornecimento e o pedido de


fornecimento/aumento de carga de _____ kVA/kW, __ foi liberado neste momento e para seu
atendimento dentro dos níveis de qualidade exigidos pela legislação __ fazem-se necessárias
adequações do sistema elétrico existente. Para projetos de quadro de medidores onde se faz
necessária a adequação da rede elétrica, foi criada a solicitação de projeto S_______________.

Execução da Obra:
Para execução de obra em via pública, deve-se encaminhar a carta de início de obra
conforme modelo contido na NTD 005 – “Construção de Rede Aérea de Distribuição” dentro do prazo
de validade da análise do projeto.
Qualquer informação não apresentada no projeto, que interfira na liberação da obra após a
fiscalização, quer sejam por motivos de padrão técnico ou de segurança, serão de responsabilidade
do profissional responsável pelo projeto.

Sendo o que se fazia oportuno, permanecemos a disposição em caso de qualquer esclarecimento


que porventura seja necessário.

Atenciosamente,

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


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VERSÃO NORMA: 2.5
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ANEXO N – RELAÇÃO DE TESTES EM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DE MT

A realização dos testes deve ser feita de acordo com as recomendações descritas nos
manuais dos fabricantes.
O laudo Técnico de Comissionamento e da ART específica do serviço, deve ser fornecido o
manual do disjuntor, relé microprocessado e TCs de proteção.

Teste no disjuntor
Teste de abertura e de fechamento local;
Testes de abertura e de fechamento remoto (se houver);
Teste do contador de operações;
Testes dos dispositivos de sinalização;
Testes do bloqueio de fechamento;
Testes do tempo de abertura;
Testes da resistência ôhmica dos contatos.

Teste no relé
Testes das funções de sobrecorrentes temporizada 51F e 51N (cinco multiplicadores da curva);
Testes das funções de sobrecorrentes instantânea 50F e 50N;
Testes dos contatos auxiliares;
Verificação das conexões de aterramento de relé;
Oscilografia dos testes realizados.

Testes nos transformadores de corrente


Testes de ensaios da curva de saturação (traçar a curva de saturação);
Testes da resistência de isolação;
Testes da relação de transformação;

Testes no serviço de alimentação auxiliar


Informar as características do TP de alimentação do relé;
Verificar se o nobreak está conectado no lado fonte do disjuntor geral;
Testar a autonomia das baterias (descarga);
Verificar o circuito de alimentação dos serviços auxiliares;
Conferir a fiação do serviço de alimentação auxiliar.

Elaborado: Erico Aprovado: Leandro


Revisado: Gilnei dos Santos
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