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SUMÁRIO
CAPÍTULO I – ORIENTAÇÕES GERAIS ............................................................................................6
1 OBJETIVO ...............................................................................................................................6
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ...............................................................................................6
3 DEFINIÇÕES ...........................................................................................................................6
4 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ............................................................7
4.1 Elaboração .................................................................................................................................................. 7
4.2 Critérios de Atendimento aos Consumidores ............................................................................................. 7
4.3 Escolha do Traçado .................................................................................................................................. 11
4.4 Parâmetros da Projeção TM para as Aplicações da RGE Sul em SIG .................................................... 12
4.5 Apresentação ............................................................................................................................................ 12
4.6 Memorial Técnico Descritivo ..................................................................................................................... 13
4.7 Planta Construtiva..................................................................................................................................... 14
4.8 Planta Chave ............................................................................................................................................ 15
4.9 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico de Redes Secundárias ................................................................... 15
4.10 Cálculo Elétrico de Redes Primárias ........................................................................................................ 16
4.11 Elementos Necessários para a Análise .................................................................................................... 16
4.12 Afastamentos Mínimos ............................................................................................................................. 16
4.13 Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações .......................................................................... 18
5 AFASTADOR PARA REDE SECUNDÁRIAS ........................................................................20
6 SECCIONAMENTO COM CHAVE FACA ..............................................................................21
7 PADRÕES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO .................................................21
8 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE DOS CONDUTORES...............................23
9 CRUZAMENTO ENTRE REDES ............................................................................................23
9.1 Convencional de MT ................................................................................................................................. 24
9.2 Compacta (RDC) e Convencional ............................................................................................................ 24
9.3 Multiplexada e Convencional de Baixa Tensão (BT)................................................................................ 25
10 ATERRAMENTO....................................................................................................................25
11 CONECTORES PARA REDE DE BAIXA TENSÃO ...............................................................25
12 SISTEMA DE PROTEÇÃO ....................................................................................................26
12.1 Proteção de Transformadores de Distribuição ......................................................................................... 26
12.2 Proteção de Redes de Média Tensão (MT) ............................................................................................. 26
12.3 Dos Transformadores Particulares ........................................................................................................... 26
13 TRAÇÃO MECÂNICA REDUZIDA (TMR) ..............................................................................27
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Afastamentos dos Condutores de BT. ..............................................................................12
Tabela 2 – Entre Condutores de Circuitos Diferentes. .......................................................................16
Tabela 3 - Entre os condutores e o solo.............................................................................................17
Tabela 4 - Padrão de Redes de Distribuição. .....................................................................................22
Tabela 5- Capacidade de Corrente. ...................................................................................................23
Tabela 6 – Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha. ........................................28
Tabela 7 – Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal. .........................................28
Tabela 8 – Demanda Individual dos Lotes. ........................................................................................31
Tabela 9 – Potência de Transformadores em Reformas, Extensões e Novas Cargas. ......................32
Tabela 10 – Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos. ..................................32
Tabela 11 – Transformadores para Loteamento Residencial. ............................................................32
Tabela 12 - Potência de Transformadores de Loteamentos Industriais de BT. ..................................33
Tabela 13 - Potência de Transformadores de Condomínios Verticais com Rede Aérea.....................33
Tabela 14 – Coeficientes de Diversidade para Transformadores. ......................................................35
Tabela 15 – Condutores Padrões MT. ...............................................................................................35
Tabela 16 – Condutores no Padrão BT. .............................................................................................36
Tabela 17 – Condutor da Rede Troncal Secundária. .........................................................................36
Tabela 18 - Barramento de Ligação do TR a Rede de Distribuição Trifásica de Baixa Tensão. .........36
Tabela 19 – Condutor da Rede Troncal Secundária. .........................................................................37
Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT. ...............................................................37
Tabela 21 – Cálculo de Demanda dos Apartamentos em Função da Área. .......................................45
Tabela 22 – Fator de Diversidade de Carga em Função do Número de Apartamentos. .....................46
Tabela 23 – Estai de Poste a Poste (epp). .........................................................................................47
Tabela 24 – Estai de Cruzeta. ............................................................................................................47
Tabela 25 – Definição de Estruturas conforme Ângulo e Condutor (CA). ...........................................49
Tabela 26 – Demanda de Consumidores A, B e C. ............................................................................54
Tabela 27 – Coeficientes de Diversidade (Consumidores D) .............................................................56
Tabela 28 - Potência de Transformadores Monofásicos. ...................................................................57
Tabela 29 - Demanda Diversificada. ..................................................................................................58
Tabela 30 – Condutores padrões MT. ................................................................................................59
Tabela 31 – Condutores Padrões BT (Tipo). ......................................................................................59
Tabela 32 – Condutores Padrões (Seção). ........................................................................................60
Tabela 33 – Condutores Tronco de Circuitos Secundários. ...............................................................60
Tabela 34 - Barramento de Ligação do TR a Rede Monofásica. ........................................................60
Tabela 35 – Barramento de Ligação do TR a Rede Trifásica. ............................................................60
Tabela 36 – Definição do Tipo de Estruturas conforme Ângulo. .........................................................62
Tabela 37 - Tabela com o Vão Padrão de Projeto..............................................................................65
ÍNDICE DE FIGURAS
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece as condições mínimas exigíveis para a elaboração e apresentação de
Projetos de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica em média tensão (13,8 – 23,1kV) e
baixa tensão (220/127 - 380/220V) e aplicáveis ao Sistema de Distribuição da RGE Sul.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Constituem complemento desta, as seguintes normas e documentos:
NBR 5437 Bucha para Transformadores sem Conservador de Óleo - Tensão Nominal 1,3 kV - 160 A, 400 A
800 A - Dimensões
NBR 5440 Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição - Padronização
NBR 5255 Materiais para Redes e Linhas Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica
NBR 15688 Rede de Distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
NBR 5460 Sistemas Elétricos de Potência
NBR 6231 Postes de Madeira – Resistência à Flexão
NBR 6232 Postes de Madeira – Preservativos
NBR 6547 Ferragens de Linhas Aéreas
NBR 7285 Cabos de Potência com isolação, extrudados, de polietileno
NBR 8112 Cabos de Potência Multiplexado
NBR 8182 Cabos Multiplexados
NBR 8451 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Especificação
NBR 8452 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica – Padronização
NBR 8456 Postes de Eucalipto Preservado – Especificação
NBR 8457 Postes de Eucalipto Preservado – Padronização
NBR 9024 Cabos de Potência Multiplexado
NBR 11873 Cabos Aéreos Cobertos para regiões arborizadas com tensões de 15 e 25kV
NBR 15992 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para
tensões até 36,2 kV
NR 10 Segurança em Instalação e Serviço em Eletricidade
NTD 04 Padronização de Materiais de Distribuição
NTD 002.001 Tabelas Auxiliares
NTD 002.003 Simbologia para Mapeamento, Projeto e Cadastramento de Linhas e Redes Aéreas de
NTD 002.006 Distribuição Relacionada com Materiais e Equipamentos Utilizados em Linhas e Redes Aéreas
Terminologia
NTD 002.005 Terminologia Usada em Operação e Manutenção de Linhas e Redes de Distribuição
NTD 002.008 Terminologia Usada em Projetos e Construção de Linhas e Redes de Distribuição
NTD 006 Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio por Redes de Distribuição de Energia Elétrica
NTD 007 Compartilhamento de Infra-estruturas de Redes Aéreas
RIC - BT Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão
RIC - MT Regulamento de Instalações Consumidoras de Média Tensão
NTD 002.010 Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição
PRODIST Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desse documento aplica-se os termos e definições das normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Via Pública
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição
X
Propriedade
X Consumidor BT
X
Ponto de
X
Entrega
X
Local de
Consumo
X
X Máx.
40 m
X
X Obs.: Imagem Ilustrativa
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X Propriedade
Consumidor BT
X
Ponto de
X Entrega
Galpão (PE)
X
Via Pública
X
Local de
X Consumo
X
Rede AES Sul
X
X
Galpão
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Obs.: Imagem Ilustrativa
X
X X
X X
X X
X Propriedade B X Propriedade A
X Consumidor BT
X Ponto de
X X Entrega
X (PE)
X
X X
Local de
X X Consumo
X X
Rede AES Sul
X X
X X
X X
X X
X X
X Obs.: Imagem Ilustrativa X
X X
iii. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição
e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Propriedade
X Consumidor MT
X Galpão
X Rede
AES Sul
X
Ponto de
X Entrega
(PE)
Via Pública
X
Local de
X Consumo
X
Rede Particular
X Máx.
15 m
X Galpão
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
Obs.: Imagem Ilustrativa
X
iv. A unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição
e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade de terceiro não solicitante,
caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede
nessa propriedade.
X
Ponto de
X Entrega
(PE)
X
X
X
X Rede Particular
Rede
AES Sul X
X
X
X
X
Figura 5 – Ponto de entrega com derivação em área particular.
vi. Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de
propriedade da distribuidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da
via pública com o condomínio horizontal;
vii. Tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de propriedade
da distribuidora (padrão de rede RGE Sul), caso em que o ponto de entrega se situará
no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade
consumidora;
viii. Tratar-se de ativos de iluminação pública, pertencentes ao Poder Público Municipal,
caso em que o ponto de entrega se situará na conexão da rede elétrica da
distribuidora com as instalações elétricas de iluminação pública;
ix. Havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo
a partir do poste de propriedade da distribuidora, observadas a viabilidade técnica e as
normas da distribuidora, o ponto de entrega se situará na conexão deste ramal com a
rede da distribuidora, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros
ou vias públicas, exceto calçadas;
x. Para os casos em que o consumidor tiver interesse em ser atendido com ramal de
entrada subterrâneo mas a rede da distribuidora estiver localizada no lado oposto da
pista de rolamento, deve ser projetada travessia de rede aérea. O ponto de entrega se
situará na conexão deste ramal subterrâneo com a extensão de rede da distribuidora.
Notas
1) O consumidor titular de unidade consumidora do grupo A é responsável pelas instalações
necessárias ao abaixamento da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas além do
ponto de entrega;
2) A unidade consumidora, em área rural, atendida em tensão primária de distribuição deve ter no
ponto de entrega uma estrutura tipo N3 ou N4, conforme NTD 003.001 Estrutura de Rede Aérea;
3) Não é permitido o cruzamento de ramais particulares sobre vias públicas;
4) Para os efeitos desta Norma, entende-se por propriedade a extensão de terras contínua,
pertencente a um único dono ou a vários donos em condomínio.
22. A escolha do traçado da rede de distribuição rural deve ser feita adotando-se exploração
locada ou locação em perfil, definindo com precisão a posição e os comprimentos dos postes,
os comprimentos dos vãos e os ângulos de deflexão, devendo ser observado o seguinte:
i. A locação dos postes no terreno deve ser feita por meio de piquetes devidamente
numerados, pintados, com dimensões mínimas de 4x4x20 centímetros;
ii. As deflexões podem ser medidas com trena, utilizando-se a tabela da NTD
002.001.008 – Deflexões ou com teodolito;
iii. Os comprimentos dos vãos podem ser determinados com GPS;
iv. Na locação dos postes devem ser procurados os vãos máximos permitidos pelo
terreno, levando-se em consideração os comprimentos recomendados dos postes, as
flechas dos condutores e as distâncias mínimas admissíveis entre o condutor mais
baixo e o solo. Também se deve priorizar a aplicação dos postes padronizados pela
distribuidora e as distâncias máximas permitidas do vão;
v. Os vãos de rede na área rural de MT devem ser conforme o expresso no Capítulo III
de rede rural deste documento. Os limites de aplicação das estruturas estão
estabelecidos na NTD 002.002 - Gráficos para Escolha de Estruturas Redes de
Distribuição Rural;
vi. Os afastamentos mínimos entre condutores de baixa tensão, em função do
comprimento dos vãos, devem estar de acordo com a Tabela 1;
Tabela 1 – Afastamentos dos Condutores de BT.
Vão (m) Afastamento (mm)
até 50 200
acima de 50 até 80 400
vii. O projeto da rede de distribuição com estrutura passante, deve possuir diferença
máxima de 1/3 no comprimento entre vãos adjacentes, salvo justificativa comprovada
e aceita pela RGE Sul;
viii. O projeto deve apresentar todas as interferências no traçado, como obstáculos
naturais e artificiais do terreno, bem como a posição de cada consumidor, com seu
número de ordem;
ix. Deve ser observado distância mínima de 5 metros do ponto de terrenos que sofreram
a retirada de terra por escavação e não está coberto por vegetação.
4.5 Apresentação
Todos os elementos componentes do projeto devem ser assinados por responsável técnico
habilitado, indicando o respectivo número de registro no CREA/CONFEA, bem como pelo(s)
proprietário(s) da obra. A anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deve ser anexada depois de
efetuado o pagamento da taxa.
O interessado deve apresentar o projeto global da eletrificação de loteamento, extensão ou
reforma de rede, de acordo com esta Norma, juntamente com a liberação dos órgãos oficiais (quando
aplicável) e em conformidade com a legislação vigente. Deve acompanhar requerimento solicitando
liberação do projeto e liberação da carga prevista em uma via, assinado pelo proprietário ou seu
representante legal, devendo constar do mesmo:
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
Bruchmann Spier Nascimento da Silva
Projetos Rede Aérea de Distribuição Página 12 de 92
NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição
1. O projeto deve ser entregue em 3 vias, obrigatoriamente em folhas “A3”, “A2” ou “A1”. Casos
especiais devem ser consultados junto a Supervisão de Projetos da RGE Sul;
2. O traçado deve ser feito de maneira a detalhar a área projetada, preferencialmente utilizando
as escalas (1:1000, 1:2000 ou 1:5000) contendo todos os dados urbanísticos, bem como os
demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e
de telecomunicações, árvores de grande porte existentes, outros obstáculos bem como
qualquer ponto notável;
3. A rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente;
4. Endereço para correspondência, com indicação do técnico que deverá tratar junto à RGE Sul
referente ao projeto;
5. Nos projetos de reformas parciais, poderão ser dispensados os seguintes elementos desta
Norma:
i. Planta chave;
ii. Diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária;
iii. Critérios de proteção e aterramento.
Notas
1) A RGE Sul tem 30 dias para informar ao interessado sobre o resultado da análise do projeto.
2) A validade do projeto global é de 2 (dois) anos, a partir da data de sua liberação.
Nota
1) Devem ser detalhadas neste item, informações adicionais de interesse para o perfeito
entendimento do projeto.
22. Para disposição dos ramais de ligação aéreos, indicar os lotes que deverão ser ligados em
cada poste com numeração e limites de circuitos;
23. Simbologias padronizadas;
24. Identificação da tração mecânica reduzida conforme norma de simbologia;
25. Para zonas tipicamente rurais, deve conter os seguintes itens adicionais:
i. Aterramento de cercas e divisas de propriedades rurais;
ii. Numeração de ordem dos postes para projetos com exploração locada e indicação e
numeração de piquetes para projetos com locação em perfil;
iii. Acidentes geográficos, como rios, arroios, açudes, lagos, peraus, taludes, matos e
pântanos;
iv. Parreirais e outras culturas;
v. Indicação dos trechos de limpeza de faixa (roçada, desmatamento ou abate ou poda
de árvores isoladas);
vi. Para detalhes de arranjos de estruturas especiais não previstas nas padronizações
e/ou de elementos solicitados nas alíneas anteriores, quando a escala utilizada
dificultar sua compreensão;
vii. Mapa de localização.
Nota
1) O desenho poderá apresentar cortes, desde que seja indicada a orientação em relação ao norte
indicado na folha, para todos os trechos daquela folha.
Tensão U -
Tensão U - kV - Circuito superior
kV - circuito
inferior
u≤1 1 ≤ U ≤ 15 15 < U ≤ 36,2
comunicação 600 1400 1800
U≤1 600 800 1000
1 ≤ U ≤ 15 - 800 900
15 < U≤ 36,2 - - 900
Notas
1) Dimensões em milímetros.
2) O raio de 2500 mm se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicações e TV a
cabo.
(*) Salvo a aplicação do cabo 2 (CA) em derivação de rede de MT em TMR, apresentado no tópico
de TMR.
(**) A escolha da estrutura de rede convencional ou pilar a ser projetada na área rural recai nos
seguintes critérios:
1. A principal aplicação da rede pilar é para projeto de redes expressas de média tensão, com
poucas derivações da mesma para atendimento a consumidores. A rede pilar é ideal para
regiões de grande distância entre as propriedades;
2. Em regiões ou áreas com aves de grande porte, deve, obrigatoriamente, ser projetada
estrutura de rede convencional, com cruzeta rebaixada;
3. Em regiões com crescimento populacional na área rural deve ser projetada a rede
convencional;
4. Em circuitos com previsão de rede de baixa tensão deve ser projetada a rede convencional;
5. A rede pilar aplica-se para condutores de bitola até 1/0CAA;
6. Os equipamentos devem ser instalados em estrutura convencional;
7. As derivações com equipamentos devem ser projetadas com rede convencional;
8. No entorno da cidade, mesmo sendo uma área rural, deve ser projetada rede convencional;
9. A rede pilar somente deve ser projetada em estruturas exclusiva para rede de média tensão;
10. Tem a sua aplicação em terreno sem concentração de árvores ou mata no trajeto do traçado
da futura rede.
O projetista deve contatar a área de projetos da distribuidora, quando tiver dúvida do padrão
de rede a ser projetado.
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
Bruchmann Spier Nascimento da Silva
Projetos Rede Aérea de Distribuição Página 22 de 92
NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição
35 mm² 186
50 mm² 224
70 mm² 280
95 mm² 342
150 mm² 450
185 mm² 500
Condutor alumínio Multiplex Área Urbana/ Rural
com Cobertura em XLPE (BT) 90°C
3x1x35+35mm² 129
3x1x50+50mm² 171
3x1x70+70mm² 192
3x1x120+70mm² 262
Condutor de Cobre Nu Área Urbana/ Rural
6AWG 121
4AWG 163
2AWG 226
1/0 AWG 305
2/0AWG 354
3/0AWG 412
4/0 AWG 477
Nota
1) Será avaliada possibilidade de derivação em ângulo para a rede de distribuição de média tensão
desde que observados os requisitos mínimos de afastamentos de edificações, de segurança e de
propriedade de terceiros.
9.1 Convencional de MT
O primeiro critério define que a posição da rede do circuito tronco sempre deve ficar no nível
superior. Esse critério é determinante. Também se aplica para rede de média tensão derivando para
um novo ramal projetado. A nova rede que deriva do ramal de média tensão deve ficar na posição
inferior.
O segundo critério determina que os condutores de maior seção (com conexão elétrica)
passam sobre os de menor seção;
A distância do cruzamento entre redes de média tensão convencional (cabos nus) não deve
ser inferior a 0,80 metros. Ver Figura 10 com os detalhes da altura dos postes no cruzamento.
REDE
DERIVAÇÃO
12
metros
12 REDE
metros TRONCAL
11
metros
10 ATERRAMENTO
Para os itens abaixo deve ser previsto aterramento:
1. Equipamentos de rede de distribuição
2. Neutro de circuitos de BT
3. Neutro do ramal de entrada de clientes atendidos em BT
4. Cada ponto junto à medição de consumidores atendidos em MT
5. Cordoalha de sustentação da rede compacta de MT
6. Cercas e Assemelhados
Os tipos e características dos materiais empregados para aterramento deve ser indicados no
projeto.
Os critérios para o correto dimensionamento dos sistema de aterramento estão previstos na
NTD 010.002 - Aterramento de Rede de Distribuição.
12 SISTEMA DE PROTEÇÃO
12.1 Proteção de Transformadores de Distribuição
Os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de base C, corrente
nominal 300A, porta-fusíveis e elos fusíveis dimensionados; de acordo com a NTU – RGE – 005
Chaves Fusíveis, Porta-Fusíveis e Lâminas Desligadoras de Distribuição.
Não há limite para número de chaves fusíveis instaladas em série, pois sempre que
necessário, será instalada lâmina desligadora em substituição à porta-fusível, conforme análise da
RGE Sul.
O projetista deve indicar a necessidade do conjunto de chave, enquanto a definição do elo
fusível será realizada pela RGE Sul. Havendo necessidade de reajuste de outras proteções a fim de
viabilizar a coordenação e seletividade do sistema de proteção, estas condições serão ressalvadas
no projeto elétrico, sendo de responsabilidade do executante as adequações em campo.
Nos ramais de média tensão, as chaves fusíveis devem ser instaladas o mais próximo
possível do poste de derivação da rede principal. Este critério também é válido para ramais de
alimentação de cabines particulares, de acordo com as figuras 1 e 2 do RIC-MT.
No caso de chaves de derivação localizadas em áreas rurais, onde seja tecnicamente viável,
a RGE Sul poderá solicitar a instalação de chave fusível religadora (chave repetidora), conforme
critérios abaixo:
1. Corrente máxima de curto circuito no local de até 1,4 kA;
2. Derivação conectada diretamente no tronco do alimentador ou religador;
3. Elo fusível indicado de 6K, 10K e 15K (dimensionado pela RGE Sul).
Tr = (Fm/ Fr)*Tb
Onde,
Tr = tração mecânica reduzida – nova tração
Tb = tração de projeto
Fm = flecha de montagem do vão
Fr = flecha de redução a ser montada – nova flecha máxima
A nova flecha da rede deve respeitar os limites da luz mínima e distâncias de segurança
desta norma a temperatura máxima de trabalho do condutor.
No projeto deve constar o coeficiente que indica o valor do aumento da flecha de montagem e
no memorial técnico descritivo devem ser apresentados os cálculos, inclusive o valor da nova flecha
com a temperatura máxima de trabalho do condutor. Também deve constar um desenho com o perfil
da rede na condição de flecha máxima e suas cotas.
Para redes de distribuição compacta e redes com estrutura pilar não se aplicada à tração
mecânica reduzida nos condutores.
Não é necessário apresentar os cálculos da tração mecânica reduzida, quando o projetista
adotar os valores especificados a seguir. Esses valores foram elaborados com a premissa que o
terreno é plano e sem construções abaixo da rede, com poste de altura mínima de 11 metros.
O projeto da rede em tração mecânica reduzida deve constar o valor percentual da tração
mecânica reduzida e o incremento na flecha de montagem. A norma de simbologia que apresenta a
forma gráfica de representar no projeto é a NTD 002.003. O projetista sempre deve avaliar a luz
mínima entre a rede e o solo no projeto da rede. Seguem as definições:
1. Área urbana: A rede de média tensão com alimentador simples com cabo de alumínio sem
alma e vão básico de 35 metros, vão entre postes de 35 metros terá uma redução da tração
de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. A flecha de montagem deve ter esse
incremento na construção, quando consultada a tabela de flecha de montagem da rede. O
valor máximo permitido para o incremento da flecha é de 40%.
2. Área rural: A rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e 4/0) e vão
básico de 60 metros, vão entre postes de 60 metros, ancoragem em poste de 11 metros terá
a tração reduzida de 28% com o aumento da flecha máxima de 40%. O valor máximo
permitido para o incremento da flecha é de 40%.
A Tabela 6 é referente à rede de média tensão com cabo de alumínio com alma (4, 2, 1/0 e
4/0) na qual aumentamos a flecha para diminuir a tração de ancoragem. A tabela 8 fornece o valor
percentual da redução da tração de projeto.
Tabela 6 – Tração Mecânica Reduzida (TMR) com o Aumento da Flecha.
Vão básico ou
Aumento
vão entre Percentual
da flecha
postes da tração de
de projeto
ancorados projeto (%)
(%)
(metros)
20 40 28
40 40 28
60 40 28
Por exemplo: O vão de ancoragem entre dois postes com cabo 1/0CAA terá uma redução da
tração de projeto de 28%, quando o aumento da flecha for 40%. O projeto deve atender as distâncias
da luz mínima para a condição real de campo com uma temperatura máxima do condutor de 75°C,
para rede de média tensão.
Em projetos com derivação da rede troncal (existente), para atendimento de consumidores
particulares com TMR, cabo 2CA, rede trifásica, temperatura da flecha máxima de projeto a 50°C,
poderá utilizar o valor da Tabela 7.
Tabela 7 – Tração Mecânica Reduzida com Derivação da Rede Troncal.
Valor da Tração
Vão básico Fator de multiplicação
mecânica reduzida
(metros) da flecha - TMR
de projeto
15 2,5 180
1 OBJETIVO
Este capítulo fixa as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de Projetos de
Redes Aéreas de Distribuição Urbana (RDU).
2 PROJETO ELÉTRICO
2.1 Distribuição Primária
A rede primária deve ser trifásica do tipo convencional ou compacta. As diretrizes da sua
aplicação constam na Tabela 4.
A tensão nominal de operação das redes deve ser de 13,8 ou 23,1kV, de acordo com a
tensão existente na área do projeto. A classe de isolação é de 15 kV ou 25 kV, conforme a tensão
nominal de operação da rede.
No caso de estar prevista a conversão da tensão de 13,8kV para 23,1kV na área do projeto, a
classe de isolação projetada dos componentes da rede deverá ser de 25 kV.
O projetista deve informar no memorial os motivos que levam a considerar o circuito exclusivo
de iluminação pública, como por exemplo: local de rodovias sem residências e trevos. As
justificativas serão avaliadas pela RGE Sul.
Nota
1) Serão avaliadas propostas de extensão de circuitos secundários superior aos valores informados
acima desde que observado os requisitos mínimos de queda de tensão, conforme item 2.5.1..
Para dimensionar o transformador deve-se somar a demanda máxima dos últimos doze
meses do circuito com o valor da demanda dos consumidores residenciais novos e demais
consumidores, se houverem.
Os valores mínimos da demanda a ser utilizada para os cálculos no projeto estão indicados
na Tabela 8.
Tabela 8 – Demanda Individual dos Lotes.
Demanda
Descrição do tipo de loteamento
(kVA)
Classe A 2,0
Classe B 1,5
Classe C 1,0
Notas:
1) Quando houver previsão de consumidores não residenciais, sua demanda deve ser estimada
conforme Regulamento de Instalações Consumidoras em Baixa Tensão (RIC BT);
2) Em todos os casos de loteamento, prever para iluminação pública com comando individual, uma
carga mínima de 170W por poste, quando esta carga não for definida pela Prefeitura Municipal,
conforme norma NTD 009 – Iluminação Pública.
2.4 Transformadores
Os transformadores padronizados são trifásicos e a especificação técnica ETD 002.001 –
Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV. Na NTD 002.001.005, consta os elos e as
características.
As potências dos transformadores são as seguintes:
1. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 380/220V;
2. 30, 45, 75, 112,5, 150, 225 e 300 kVA para tensão secundária 220/127V.
O transformador de potência nominal de 300 KVA, com instalação em poste, tem aplicação de
uso exclusivo da RGE Sul, quando por questões técnicas requerer a sua instalação em circuito de
baixa tensão para atendimento de consumidores existentes.
Os transformadores com potência nominal de 30 kVA, 45 kVA e 75 kVA tem aplicação nos
circuitos de baixa tensão em reformas, extensões e novas cargas.
O transformador com capacidade nominal de 112,5 kVA tem aplicação em circuito, quando a
nova carga tem a demanda projetada superior a 65% da potência nominal do transformador. A
conexão é diretamente nos bornes de baixa tensão.
Em projetos de desdobramento de circuito, as potências dos transformadores devem ser
fixadas conforme o estabelecido na Tabela 10.
Tabela 10 – Potência de Transformadores em Desdobramentos de Circuitos.
Demanda do Circuito Potência do Transformador
(kVA) (kVA)
Até 24 30
de 25 até 36 45
de 37 até 60 75
Os projetos de novos circuitos de baixa tensão a queda de tensão máxima dos pontos mais
afastados do transformador, não pode ultrapassar 3,5%, considerando como base a tensão de 1p.u.
na média tensão (MT).
Os projetos de reformas, complementação de fase e extensão de rede em circuitos de baixa
tensão existentes, a queda de tensão máxima nos pontos de rede secundária mais afastados do
transformador, não pode ultrapassar 6,5%, considerando como base a tensão de 1p.u. na média
tensão (MT).
Os coeficientes de queda de tensão para a rede de baixa tensão estão indicados na NTD
002.001 – Tabelas Auxiliares.
No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída
no cálculo elétrico.
Deve ser levado em conta o crescimento das cargas, aplicando-se o fator 1,40 às mesmas
(vida útil de 10 anos e taxa de crescimento de 5% a.a., a partir do terceiro ano).
As impedâncias para os condutores de média tensão estão indicados na NTD 002.001 –
Tabelas Auxiliares.
O cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências
dos transformadores, aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto de
transformadores, conforme a Tabela 14.
A queda de tensão existente no ponto de alimentação a ser considerado no cálculo, bem
como as características da rede existente, desde a subestação até o ponto de alimentação que
devem consultados junto a RGE Sul.
A capacidade de corrente do condutor deve respeitar o percentual máximo permitido da
corrente nominal na condição de projeto.
Nº de transformadores No de transformadores
Coeficiente (%) Coeficiente (%)
na rede na rede
1 100 15 63
2 93 16 a 19 62
3 88 20 a 24 59
4 84 25 a 29 57
5 80 30 a 34 55
6 77 35 a 39 54
7 75 40 a 44 53
8 73 45 a 49 52
9 71 50 a 54 51
10 69 55 a 74 50
11 68 75 a 99 48
12 66 100 a 149 47
13 65 150 a 199 46
14 64 Mais de 200 45
Nota
1) No caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no
cálculo elétrico.
2.6 Condutores
Os condutores a serem utilizados devem atender ao tipo de rede conforme a Tabela 4.
Os projetos de extensão de rede de baixa tensão devem ser previsto a instalação do condutor
multiplexado.
A complementação de fase da rede monofásica ou bifásica deve seguir o padrão da rede
existente. Quando o tipo condutor existente não for o do padrão, deve ser utilizado o condutor
padronizado que atenda a necessidade técnica do projeto.
Os projetos de reforma ou divisão de circuitos de baixa tensão devem ser multiplexado.
O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender
os seguintes critérios:
1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser previsto a
instalação de espaçadores até o final do circuito da rede nua;
2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros;
3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada;
4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se
necessário.
Os condutores padronizados estão indicados nas Tabela 15 e Tabela 16.
Tabela 15 – Condutores Padrões MT.
Rede convencional Rede compacta
2, 1/0, 4/0 e 336,4 Alumínio (CA) 35, 50, 95, 150 mm2
Nota
1) O tronco do transformador de 300 kVA /127/220V com condutor 1/0CA e permitido para uma
demanda disponível ao circuito de baixa tensão de até 80kVA. Acima de 80 kVA o projeto deve
prever a instalação do cabo multiplexado de 70 mm².
Tabela 20 - Barramento de Conexão do TR a Rede de BT.
Cabo Isolado de Cobre 0,6/1kV
Transformador Trifásico
(mm²)
(kVA)
380/220 V 220/127 V
112,5 95 120
150 120 120
225 120 120
300 120 120
2.8 Loteamentos
Neste item, serão abordados aspectos específicos para elaboração e aprovação de projetos
para loteamentos particulares, não se aplicando a condomínios e programas habitacionais
específicos conveniados.
Nota
1) Será aceito o carimbo de aprovação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva,
desde que esta contenha, além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação
pública.
Figura 11 – Vista com a largura mínima das calçadas com poste e transformador.
2. O mergulho subterrâneo não pode ser projetado em ruas e avenidas localizadas na via
pública;
3. O início do mergulho na via pública deve ocorrer na calçada em frente do condomínio;
4. No lado externo (via pública) deve ser projetado o conjunto de chaves fusível e na parte
interna do condomínio o conjunto de chaves faca. Ambos os conjuntos devem ser instalados
nos postes do mergulho subterrâneo;
5. A extensão máxima do mergulho é de 35 metros;
6. O mergulho deve prever dois dutos, sendo um principal e o outro reserva;
Notas
1) Em casos de reforma, este item pode ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das
condições técnicas e/ou de segurança.
2) Não é permitido paralelismo de transformadores.
3) Os cabos do ramal de entrada devem ser conectados aos bornes de baixa tensão (terminal) do
transformador com potência nominal de 150 kVA e 225 kVA.
A abertura do novo circuito de baixa tensão na via pública deve ser de dois vãos no máximo
para o lado do transformador existente antes do desdobramento. O outro lado do circuito novo deve
estender até o seccionamento existente da rede de baixa tensão, do circuito antes do
desdobramento.
Os transformadores devem ser trifásicos e estar de acordo com as NTD 002.001.005 e NTD
004.008 – Transformadores de Distribuição Classe 15 e 25 kV.
Para definição dos postes para instalação de transformadores em alinhamento deve ser
seguida NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.
Os projetos com a previsão de instalação do transformador do lado da via pública sem rede
de distribuição de energia, para atendimento do condomínio, devem seguir as seguintes diretrizes
conforme a ilustração da Figura 14:
1. O poste da rede de derivação (convencional de média tensão) deve ser de 12 metros
(mínimo) conforme topologia da rede. Neste poste, deve ser projetar a chave fusível do
transformador. Se neste poste existe luminária da rede pública, esta deve ser indicada no
projeto para ser fixada entre o ramal de derivação e a rede existente. O braço de iluminação
não deve ser montado abaixo dos condutores do ramal aéreo;
2. O poste de derivação deve constar no projeto a seguinte frase: “O número da placa da chave
deve receber o mesmo número do TR”;
3. O poste do transformador deve constar a seguinte frase “instalar placa com o número do TR”;
4. O poste de instalação do transformador deve ser de 11 metros, quando o poste da derivação
for de 12 metros. Isto é válido para terrenos planos. Avaliar sempre a distância mínima do
condutor ao solo;
5. No poste do transformador, fica vetado projetar rede de baixa tensão aérea;
6. Pode ser utilizada a estrutura da rede compacta da NTD 003.002 – a CE3-TR.
O projeto com a estrutura CE3-TR deve observar:
7. A extensão da rede convencional com cabo protegido é de no máximo 12 metros para a
estrutura CE3-TR sem a cordoalha. Extensão superior deve ser projetada com rede
compacta;
8. O cabo protegido da travessia pode ser de 35mm²- XLPE.
Quando não for possível a instalação do conjunto de chaves na estrutura de derivação, por
questões técnicas, o mesmo deve ser instalado no poste do outro lado da via pública. Isso ocorre,
por exemplo, em locais com calçadas estreitas e marquises de prédios com avanço sobre o passeio,
conforme ilustra a Figura 15.
Deve ser apresentado junto com o projeto o cálculo da queda de tensão por circuito
secundário até o centro de medição.
Todas as caixas de passagem localizadas na área interna do condomínio até o centro de
medição devem ter dispositivo para lacre.
Não é permitido projetar centro de distribuição entre os bornes de saída do transformador e o
centro de medição.
Não é permitida a instalação de cabos diretamente enterrados no solo, emendas ou qualquer
alteração na isolação dos cabos dentro dos eletrodutos.
O cabo de cobre da saída dos bornes do medidor é de no máximo de 35mm². Não são
permitidos cabos superiores com adaptador para conexão aos bornes do medidor.
Exemplo 02:
Dados do condomínio:
• Áreas dos apartamentos: 60 m²
• O número de blocos: 2
• Número de apartamentos por bloco: 80
Conforme a Tabela 21.A demanda por área do apartamento é de 1,76 kVA.
Quando o número de apartamentos do circuito do transformador exceder a 150 unidades,
teremos mais de um fator de diversidade no cálculo da demanda do transformador. O número de
apartamentos acima de 150 deve ser aplicado o fator de diversidade correspondente a essa
diferença, conforme a Tabela 22.
Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 150 apartamentos é 74,59.
Conforme a Tabela 22. O fator de diversidade para 10 apartamentos é 9,64.
Multiplicam-se os valores obtidos das tabelas 21 e 22.
• Para 150 apartamentos = 1,76 X 74,59 = 131,28 kVA
• Para 50 apartamentos = 1,76 X 9,64 = 19,96 kVA
O produto da multiplicação deve ser multiplicado por 1,20 (fator de crescimento vegetativo).
a) Para 150 apartamentos = 131,28 X 1,20 = 157,54 kVA
b) Para 10 apartamentos = 19,96 X 1,20 = 20,35 kVA
4. Estai de poste a poste (epp) – Tem aplicação em evitar o cruzamento entre estai e redes
secundárias ou para transferir esforços para outro poste. A Tabela 23 apresenta os esforços
suportados pelo estai do tipo “epp”;
Tabela 23 – Estai de Poste a Poste (epp).
5. Escora de subsolo simples é aplicada para esforços até 200daN no topo do poste, desde que
o terreno seja favorável;
6. Escora de subsolo dupla é aplicada para esforço até 300daN no topo do poste, desde que o
terreno seja favorável;
7. Estai de cruzeta conforme a Tabela 24 apresenta os valores do esforço máximo dos estais do
tipo “V” e “Y” na ancoragem da rede de média tensão em estrutura do tipo N3.
Tabela 24 – Estai de Cruzeta.
V 6,35 2820
V 7,94 4840
Y 6,35 1400
8. A aplicação do estai do tipo “Y” é para ancoragem da rede com condutores de alumínio até
1/0CA.
9. Uma combinação de um ou mais elementos mencionados nas alíneas anteriores;
10. Estais dos tipos ea1, ea2 e ea3 não devem ser projetado na área urbana;
11. Engastamento dos postes. Ver NTD 002.004 – Engastamentos e estaiamentos;
12. As estruturas com transformador deve prever escora de subsolo;
13. A fim de evitar o estaiamento diretamente ao solo o esforço absorvido pelo estai deve ser
transferido para mais de um poste;
3.1.1 Tração Mecânica Reduzida
O método de redução de tração nos condutores pode ser adotado para qualquer tipo de rede,
salvo para a rede compacta e pilar.
Os vãos com trações diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos. Por isso, no poste a partir do qual é montada a tração mecânica reduzida (TMR), a
fixação dos condutores deve ser com estrutura do tipo ancoragem, tanto para a rede primária como
secundária.
Nota:
1) O padrão de isolador para as redes de distribuição de energia de MT é do tipo pilar.
O uso do pré-formado na fixação dos condutores aos isoladores vem garantir a distribuição
dos esforços, evitarem o escorregamento e manter a flechas entre os vãos do projeto.
3.2.3 Postes
As novas tomadas de rede aérea em média tensão com poste de madeira instalado com
placa de identificação de fabricação inferior a cinco anos e em boas condições, verificada durante a
elaboração do projeto, a estrutura não terá necessidade de ser substituída por um poste de concreto.
A capacidade nominal do poste de concreto em alinhamento e estruturas com equipamentos
deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de Distribuição.
O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e
em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de
Concreto na Rede de Distribuição.
Os postes a serem projetados são os seguintes, desde que o terreno seja plano e atenda a
Luz mínima:
1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m;
2. Rede primária convencional: 11m;
3. Rede primária com equipamentos: 12m;
4. Circuito duplo de rede primária: 13 m;
5. Troncal de circuito primário convencional (alimentadores): 12m.
Notas
1) Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivação, cruzamentos ou travessias,
poderão ser empregados postes de comprimento superiores.
Elaborado: Erico Aprovado: Leandro
Revisado: Gilnei dos Santos
Bruchmann Spier Nascimento da Silva
Projetos Rede Aérea de Distribuição Página 49 de 92
NORMA TÉCNICA ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: NTD 002 DATA PUBLICAÇÃO: 08/08/2016
TÍTULO: Projeto de Rede Aérea
VERSÃO NORMA: 2.5
de Distribuição
3.2.4 Vão
O vão básico da rede de distribuição é de no máximo de 35 metros.
Troncal
3#70(50)BT
Troncal
3#70(50)BT 3#50(35)BT
3#50(35)BT
3#50(35)BT 3#70(50)BT
50%
100%
Obs.: Imagem Ilustrativa
3#70(50)BT 3#50(35)BT
3#50(35)BT
lado Sul, fornecendo sombra sobre a calçada, conforme ANEXO D – Posicionamento da Posteação
em função da Arborização.
Quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre
que possível, a arborização existente deverá ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não
seja possível executar esta substituição, deve ser elaborado um projeto especial cuja orientação
deve ser feita pela RGE Sul.
Os padrões devem ser acertados com as respectivas Prefeituras Municipais.
Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos:
1. Pequeno porte: até 4m;
2. Médio porte: de 4m a 6m;
3. Grande porte: acima de 6m.
Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte.
1 OBJETIVO
Este Capítulo estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de
projetos de redes aéreas de distribuição em zonas rurais, aplicáveis aos sistemas de distribuição da
RGE Sul, que não constam nos capítulos anteriores desta Norma.
Os locais afastados dos centros urbanos com baixa densidade demográfica, baixa demanda
de energia elétrica e predominância de propriedades rurais consideram-se como zonas rurais.
2 PROJETO ELÉTRICO
2.1 Distribuição Primária
A rede primária deve ser trifásica ou monofásica, de acordo com as características das cargas
e do resultado do cálculo elétrico. As diretrizes da sua aplicação constam na Tabela 4.
Para determinação das demandas máximas dos consumidores classes D, deve ser feita
através de cálculos efetuados no formulário para Levantamento de carga do consumidor
considerado, seguindo-se os seguintes passos:
1. Converter os valores de potência dos aparelhos em demanda através da aplicação dos
Fatores de Conversão apresentados em tabela existente no próprio formulário, lançando-se
os valores obtidos nas colunas intituladas Diurna ou Noturna, ou em ambas, conforme o
regime de funcionamento do(s) aparelho(s);
2. Efetuar os somatórios das colunas Diurnos e Noturnos, para as cargas de regime variável
(cargas V) e para as cargas de regime permanente (cargas P);
3. Aplicar os fatores de demanda (F.D.) adequados aos somatórios das cargas V, escolhendo-se
entre os valores de fator de demanda constantes na tabela Fatores de Demanda apresentada
no formulário, obtendo-se os valores das demandas máximas diurna e noturna para as cargas
V (DEM-V), não podendo ser, porém, os valores encontrados inferiores às demandas do
maior motor em funcionamento durante cada período considerado (diurno ou noturno);
4. As demandas máximas (diurna e noturna) do consumidor deverão ser obtidas somando-se os
valores de DEM-V obtidos, com os valores do DEM-P, lançando-se os totais na linha Totais
Cargas-P+V.
Para a determinação da carga total instalada qualquer classe de consumidor, a mesma deve
ser obtida como segue:
1. Efetuar os somatórios das potências P;
2. Obter as Cargas Totais–(P+V);
3. A carga total instalada do consumidor, em kW, será obtida somando-se os valores da coluna
Potência (kW) com os valores da coluna Potência (cv), multiplicados pelo fator de conversão
0,736kW/cv.
Nas extensões de rede de um novo consumidor não residencial deve-se adotar o mesmo
método de cálculo efetuado pelo formulário para Levantamento de Carga do consumidor do “ANEXO
G”.
Nos pedidos de aumento de carga não residenciais o cálculo da demanda é conforme o RIC
de baixa tensão.
0,36 ⋅ q 2 + ( 0,8 ⋅ q + 0, 2 ⋅ I ) 2 ,
Onde:
q e l são os dados das colunas designadas por essas letras;
m) Coluna “u”:
Demanda máxima noturna prevista para o transformador, escolhida como o maior valor
entre o dado da coluna s e o calculado por:
0 ,36 ⋅ r 2 + ( 0,8 ⋅ r + 0, 2 ⋅ I ) 2 ,
Onde:
onde “r” e “o” são os dados das colunas designadas por essas letras;
n) Coluna “v”:
Potência nominal escolhida para o transformador, adotando-se o valor padronizado igual
ou imediatamente superior ao maior valor entre os dados das colunas t e u;
o) Coluna “x”:
Número de fases do transformador determinado pelo número de fases das cargas a ele
ligadas, pela potência do transformador ou pelo número de fases determinado pelo
cálculo elétrico da rede secundária.
Para demandas superiores a 22,5 kVA, deve-se prever a utilização de sistemas trifásicos.
O projeto com transformadores trifásicos devem ser adotados os mesmos critérios
estabelecidos para rede urbana.
2. A corrente de curto-circuito fase-terra mínima (Icc) em qualquer final de rede com o sistema
MRT, deve ser igual ou superior a 40 amperes;
3. O emprego do sistema MRT deve ser projetado para ramais, devendo ser utilizados
condutores CAA;
4. Para determinação das extensões máximas possíveis com o sistema MRT/CAA, deve ser
calculada a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no final do circuito, devendo ser a
mesma superior a 40 amperes.
5. A rede deve ser traçada preferencialmente ao longo de vias de acesso com fácil acesso a
pedestres, com boa visibilidade, evitando locais de difícil topografia, como matos, pântanos,
áreas de preservação permanente, culturas em geral e acidentes geográficos;
6. Deve ser identificada no projeto a fase a qual será ligada a rede MRT;
7. Para todos os consumidores deve ser feito o levantamento de todas as cargas a serem
instaladas, conforme definições dos capítulos anteriores;
8. A demanda prevista para os transformadores projetados na região a ser atendida,
devidamente diversificada, deve ser somada a potência já ligada ao ramal, quando for o caso.
1. Condutores com alma de aço (CAA) para redes trifásicas e monofásicas e monofilares com
retorno por terra (MRT);
2. O condutor de alumínio do tipo 2CA (sem alma) tem aplicação exclusiva em rede que derivam
da troncal. Os condutores do tipo 2CA podem ser projetados com tração mecânica reduzida
(TRM), a fim de termos um esforço resultante menor no poste da rede tronco. A sua aplicação
se restringe no máximo um vão. Ver item referente à TMR;
3. O condutor com cobertura em XLPE tem a sua aplicação na rede compacta em locais com
densa arborização composto por árvores de médio e grande porte;
4. Os condutores padronizados na rede de média tensão estão na Tabela 30.
Tabela 30 – Condutores padrões MT.
Os condutores da rede de baixa tensão podem ser do tipo com alma de aço de alumínio
(CAA) ou com cabo multiplexados, salvo o condutor 4CAA que não se aplica.
Os projetos das redes de baixa tensão em áreas com vegetação de pequeno porte o condutor
a ser utilizado e o multiplexado. Essa condição deve ser aplicada, quando não existe alternativa
viável para o projeto da rede.
O projeto com a instalação do condutor multiplexado intercalado com a rede nua deve atender
os seguintes critérios:
1. O circuito de BT a jusante da rede multiplexada com mais de um vão deve ser instalado
espaçadores até o final do circuito, quando a rede existente nua for trifásica;
2. Os espaçadores devem ser instalados a cada 15 metros;
3. A instalação dos espaçadores deve ocorrer com a rede regulada;
4. O projetista deve indicar no projeto a instalação dos espaçadores e a regulagem da rede, se
necessário.
Nas redes monofásicas a dois fios (fase-neutro) supridas por transformadores monofásicos, a
seção dos condutores devem ser as mesmas, enquanto que nas redes supridas por transformadores
trifásicos e redes monofásicas a três fios (fase-fase-neutro), a seção do condutor neutro pode ser
imediatamente inferior à seção do condutor “fase”, a menos que a seção do condutor “fase” seja a
mínima padronizada. Também pode ser utilizada seção de mesma bitola caso necessário.
Os condutores padronizados para rede de baixa tensão estão nas Tabela 31 e Tabela 32.
Tabela 31 – Condutores Padrões BT (Tipo).
Rede de Baixa Tensão
Condutor Tipo
2 e 1/0 Alumínio (CAA)
Os condutores mínimos padronizados para o tronco dos circuitos de baixa tensão estão na
Tabela 33.
Tabela 33 – Condutores Tronco de Circuitos Secundários.
220/127 V 380/220 V
Transformador
CAA/AW Multiplex CAA/AW Multiplex
(KVA)
G (mm2) G (mm2)
30 2 35 2 35
45 1/0 70 2 50
75 1/0 70 1/0 50
112,5 - 120 1/0 70
2. Para parreirais com um dos lados posicionado paralelamente à rede de distribuição, a uma
distância igual ou inferior a 30 metros do eixo desta.
3. Para cruzamentos entre redes de distribuição e cercas ou obstáculos metálicos.
NOTA 1: Os portões, porteiras, cancelas e mata-burros podem ser considerados pontos de
seccionamento da cerca, desde que haja descontinuidade nos fios.
O vão básico do cantão poderá ser calculado de maneira aproximada pela expressão:
2
V BAS = V MED + ⋅ (V MAX − V MED ) ,
3
Onde:
Em áreas com lavoura que possuem aves de grande porte a cruzeta deve ser rebaixada de
85 centímetros.
As normas NTD 003.001, NTD 003.005 e NTD 002.004 contêm respectivamente as estruturas
e equipamentos da rede distribuição com suas distâncias de montagem para redes de estrutura
convencional e pilar. A rede de distribuição pilar tem aplicação exclusiva para suspensão de
condutores em estruturas sem equipamentos.
As cruzetas padronizadas são metálicas e poliméricas.
As cruzetas metálicas têm aplicação nas estruturas:
1. De ancoragem do tipo N3, N3/N3 para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA;
2. De saídas subestações e travessias de rodovias para todos os cabos;
3. Do tipo 4 para definir o vão do cantão para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA com o estaiamento;
4. Do tipo 4 em ângulo para os cabos 1/0CAA e 4/0CAA;
5. Do tipo 4 nos casos de mudança de bitola do condutor com o estaiamento. Para os cabos
1/0CAA e 4CAA.
As cruzetas poliméricas têm aplicação em:
1. Estrutura que não são padronizadas o uso da cruzeta metálica;
2. Estruturas de derivação projetadas com TMR (tração mecânica reduzida).
ALUMÍNIO 4CAA
U1 0 - 50°
U2 _
U4 51° - 60°
U3 >60°
U3 90°
3.3.3 Postes
Nos projetos de RDR devem ser previstos postes de concreto, exceto em locais de difícil
acesso, nestes o projetista tem a opção de projetar com o poste de fibra de vidro. Os postes
padronizados de fibra de vidro são os com capacidade nominal de 300 daN, 400 daN e 600 daN.
A norma NTD 002.010 – Utilização de postes de concreto na rede de distribuição - deve ser
consultada para determinar a capacidade mínima e tipo dos postes de concreto para a aplicação em
alinhamento, ângulo e ancoragem.
O tipo de poste de concreto duplo T ou cônico a ser projetado em alinhamento, em ângulos e
em estruturas de ancoragens deve ser consultada a NTD 002.010 – Utilização de Postes de
Concreto na Rede de Distribuição.
Os comprimentos padronizados dos postes para a rede convencional, desde que atendam a
condição de luz mínima do condutor ao solo, são:
1. Rede secundária + iluminação pública + telecomunicações: 9m;
2. Rede primária: 11m;
3. Equipamentos: 12m;
4. Circuito duplo de rede primária: 13m;
5. Troncal de circuitos primários (alimentadores): 12m.
Notas
1) A instalação de chave fusível em poste de 11 metros existente, para atendimento a rede
particular, pode ser utilizada, desde que não tenha rede de baixa tensão ou previsão do poste da
estrutura, na área rural;
2) Para casos especiais, como arranjos que envolvem derivações, cruzamentos ou travessias, bem
como quando necessário assegurar os afastamentos mínimos entre condutores e solo e evitar
arrancamento (enforcamento de estruturas), poderão ser empregados postes de comprimentos
superiores;
3) A rede com alimentadores duplos o poste do transformador deve ser de 13 metros.
Os projetos com rede pilar no alinhamento (terreno plano) o poste poderá ter altura de 12
metros, no mínimo. Em ângulo, o poste deverá ser de 12 metros, no mínimo. O projetista deve
avaliar sempre a luz mínima do condutor ao solo. A rede pilar não é aplicada em travessias de
rodovias estaduais e federais. Na condição de mudança de configuração de rede pilar para
convencional e vice versa, o poste deve ter uma altura mínima de 12 metros.
3.3.4 Vão
A tabela de aplicação do vão de projeto tem por finalidade informar o padrão do vão básico da
rede de distribuição de energia.
A coluna referente aos “tipos de condutores” define quais são aplicados para o vão em
estudo. Nos casos em que a definição é “todos do padrão” fazem referencia aos condutores da área
rural padronizados.
Seguem exemplos de aplicação da planilha:
Exemplo 01:
• Tipo da rede do projeto: baixa tensão multiplexada;
• Tipo de condutor: 50mm²;
• Localizar na planilha: o “x” marcado;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.
Exemplo 2:
• Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão ambos trifásicos;
• Tipo de condutor: 2CAA;
• Localizar na planilha: na mesma linha o “x” marcado em dois pontos;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.
Exemplo 3:
• Tipo da rede do projeto: média tensão e baixa tensão;
• Tipo de condutor: média tensão 4CAA;
• Localizar na planilha: na mesma linha o “x” marcado em dois pontos;
• Resultado do vão básico de projeto: 50 metros.
O projetista deve avaliar a luz mínima para determinar o vão máximo permitido pelo terreno,
observando os obstáculos e as características, quanto ao transito de pessoas, veículos e máquinas
agrícolas no local da construção da rede.
A liberação do projeto com vãos superiores aos recomendados do condutor com alma de aço
(CAA) fica a critério da área de projetos, após a análise técnica.
Os projetos com vão básicos compreendidos na faixa entre 121 metros e 139 metros devem
ser adequados conforme padrão do vão básico do cabo 4CAA.
As locações das estruturas do projeto da rede no sistema MRT devem ser adequadas à futura
complementação de fase, quando existir essa necessidade.
O projeto da rede pilar está limitado a vão máximo de 80 metros.
As estruturas de ancoragem devem ser projetadas, quando tiver árvores de grande porte
junto à rede, conforme as Figura 20 e Figura 21.
(modelo RGE Sul), a ser obtido pelo interessado e cuja cópia deve ser anexada ao pedido de
ligação.
Os ramais particulares existentes que se destinam a atender a outras propriedades através de
novas extensões serão incorporados pela a RGE Sul.
O projeto de entrada de serviço da figura5(b) do RIC de MT, com cabina de alvenaria para
medição em média tensão, deve ser previsto conjunto de chaves fusíveis com lâmina desligado ano
poste posterior a cabina de medição (lado carga).
O poste do lado carga deve estar a uma distância de 2 metros no mínimo da cabina.
As chaves com a lâmina desligadora deve ser montada inclinada. Ver Figura 22.
O unifilar do circuito da Figura 22 está ilustrado na Figura 23.
à direção dos ventos. A fim de minimizar os efeitos da vibração eólica na rede, aplicam-se os
amortecedores de vibração.
Os amortecedores de vibração devem constar nos projetos de redes novas, em obras de
troca de condutores e manutenção, para área rural. A aplicação se restringe as redes do tronco dos
alimentadores e ramais com condutor do tipo 1/0CAA ou de diâmetros equivalente e superior.
Seguem os municípios a serem atendidos:
• Santana de Livramento;
• Alegrete;
• Itaqui;
• Uruguaiana;
• Barra do Quarai;
• Rosário do sul;
• São Borja;
• São Gabriel.
1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de Projetos de Redes de distribuição aérea
trifásica com cabo coberto fixados em espaçadores poliméricos sustentados por uma cordoalha de
fios de aço zincado (mensageiro), em configuração compacta.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a projetos de Redes de Distribuição nos sistemas 13,8 kV e 23,1kV, conforme os
critérios que contam na Tabela 4 referente ao padrão de redes para áreas urbanas e rurais.
3 CONDIÇÃO GERAL
O projeto para Rede Compacta dever obedecer a todos os critérios e procedimentos
constantes dos capítulos anteriores desta Norma. As exceções e particularidades serão tratadas
neste Capítulo.
4 PROJETO ELÉTRICO
4.1 Proteção Contra Sobrecorrente
Nos circuitos primários com cabos cobertos, serão protegidos contra sobrecorrentes pelos
mesmos tipos de dispositivos ou equipamentos de proteção, adotados nas redes convencionais.
Notas
1) É permitida a instalação de para-raios na primeira estrutura a montante ou a jusante da estrutura
de transição.
2) Quando houver para-raios instalados a uma distância de até dois vãos (em equipamentos) é
dispensada a utilização de para-raios da estrutura de transição
1. Chave fusível;
2. Seccionadora de faca unipolar;
3. Chave tripolar operação sob carga.
5.2 Postes
Para o cálculo do esforço resultante a que o poste é submetido deve-se utilizar a planilha de
cálculo de tração da RGE Sul.
O tipo de poste padrão da rede compacta é o tronco cônico.
A escolha da capacidade nominal do poste em alinhamento, ancoragem e na instalação de
equipamentos deve-se consultar a NTD 002.010 – Utilização de Postes de Concreto na Rede de
Distribuição.
O comprimento padronizado dos postes, desde que o terreno seja plano e atenda a Luz
mínima, são:
1. Redes compactas: 11 m;
2. Redes compactas com transformador: 12 m;
3. Estrutura de derivação da rede compacta com compacta: 12 m;
4. Estrutura convencional do tipo 1 passante com derivação em rede compacta: 12 m. Projetar
com a estrutura N1-CE3 CF conforme o desenho na norma de estrutura da rede compacta.
5.3 Cruzetas
As cruzetas a serem projetadas devem seguir conforme Capítulo II item 4.1.8 desta Norma e
nas NTD 004.005.006 – Cruzeta Metálica.
Equipamentos:
1. CF - Chave fusível;
2. SU - Seccionador unipolar (Chave Faca);
3. TR – Transformador;
4. PR – Para-raios.
1 OBJETIVO
Estabelece as condições exigíveis para a elaboração e apresentação de projetos de redes
aéreas de distribuição para atendimento do art 47° da Resolução Normativa 414 para
empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social e regularização fundiária de interesse
social.
3 PROJETO
O valor da demanda a ser aplicada no cálculo elétrico é de 0,8kVA. Essa demanda, se aplica
a lotes considerados de baixa valorização com área não superior a 48m².
Os projetos de edificação vertical com vários prédios a instalação do transformador pode ser
na área interna do condomínio e instalado em poste. A rede de distribuição primária deve ser
compacta e a secundária do tipo multiplexada. A aplicação desta condição se restringe para
apartamentos com área útil de até 40m².
O arruamento deve permitir a manobra de caminhões da distribuidora para realização de
serviços de manutenção na rede de distribuição.
Todos os parâmetros de cálculos mecânicos e elétricos não elencados neste capítulo devem
seguir os critérios de projeto da rede urbana. Também o regulamento de instalações consumidoras
(RIC-BT) da distribuidora.
Capítulo I
Descrição Data da vigência
Item 4.2: atualizada a Tabela 2 com a lista de municípios onde há 22/08/2014
interferência da operação do Neutro Ressonante.
Item 9: Inserido a Nota 1 informando a possibilidade de derivação em 22/08/2014
ângulo.
Trafo 1
No cruzamento das redes no ponto “1”, não tem cargas conectadas. Portanto na planilha do
cálculo de queda de tensão na coluna do “kVA” vai o valor zero. Mas a coluna do comprimento do
vão deve ser completada na unidade em metros.
O indicador referente ao carregamento do transformador tem aplicação exclusiva para
projetos de loteamentos. Para projetos de reforma, aumento de carga e desdobramento de circuito
deve ser dimensionado conforme o item da norma que trata o assunto para áreas urbanas e rurais.
A planilha acima é ilustrativa. A versão completa está disponível na página da RGE Sul,
intitulada como programa de cálculo de queda de tensão para rede de baixa tensão.
RELAÇÃO DE CONSUMIDORES
fl _____ / _____
Município: Obra:
Carga
NOME: Suprimento
Instalada Atividade
Nº
Principal
No
ENDEREÇO: (kW) MT BT
Fases
REGIME DE
POTÊNCIA DEMANDA (kVA)
FUNCIONAM
DESCRIÇÃO N.º FASES
CARAC
QUANT
TIPOS
DV D IU RN A NOTURNA
CV kW D N
RESIDENCIAL
VARIÁVEL (V)
F.D.
DEM - V
PERMANENTE-P
CLASSE DO CONSUMIDOR: ( )A ( )B ( )C ( )D
FATORES DE CONVERSÃO FATORES DE DEMANDA (F.d.)
LEVANTADO POR:
NOME DATA: ASSINATURA DO CONSUMIDOR OU
RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
Preenchido por:
NTAES 02 – Projetos de Redes Aéreas – ANEXOS L – R 88
Em ____ /____ /_____
nome
Análise de Carga:
( ) Informamos que não foi realizada a análise de carga. Nos casos de projetos de
quadros de medidores a solicitação do pedido de fornecimento definitivo deve ocorrer num prazo
mínimo de 150 dias antes da provável data de conclusão da obra do prédio.
Execução da Obra:
Para execução de obra em via pública, deve-se encaminhar a carta de início de obra
conforme modelo contido na NTD 005 – “Construção de Rede Aérea de Distribuição” dentro do prazo
de validade da análise do projeto.
Qualquer informação não apresentada no projeto, que interfira na liberação da obra após a
fiscalização, quer sejam por motivos de padrão técnico ou de segurança, serão de responsabilidade
do profissional responsável pelo projeto.
Atenciosamente,
A realização dos testes deve ser feita de acordo com as recomendações descritas nos
manuais dos fabricantes.
O laudo Técnico de Comissionamento e da ART específica do serviço, deve ser fornecido o
manual do disjuntor, relé microprocessado e TCs de proteção.
Teste no disjuntor
Teste de abertura e de fechamento local;
Testes de abertura e de fechamento remoto (se houver);
Teste do contador de operações;
Testes dos dispositivos de sinalização;
Testes do bloqueio de fechamento;
Testes do tempo de abertura;
Testes da resistência ôhmica dos contatos.
Teste no relé
Testes das funções de sobrecorrentes temporizada 51F e 51N (cinco multiplicadores da curva);
Testes das funções de sobrecorrentes instantânea 50F e 50N;
Testes dos contatos auxiliares;
Verificação das conexões de aterramento de relé;
Oscilografia dos testes realizados.